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Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix da S.

Fo

CEFET-RJ

Disciplina: Princípios de Comunicações

Objetivo
Capacitar os participantes a conhecer e compreender os
fundamentos das técnicas de Modulação utilizadas nos
Sistemas de Comunicações.
Ferramenta de modelagem matemática (inicialmente)
utilizada: Série de Fourier e Transformada de Fourier.

Prof. Paulo Felix da Silva Filho


PROFELIXFILHO@YAHOO.COM.BR
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 Esta disciplina apresenta um alto grau de dificuldade.


 Requer um estudo e dedicação com alto grau de intensidade”.
RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA O SUCESSO NA DISCIPLINA.

a) O estudo da matéria deve ser iniciado impreterivelmente na 1a


semana de aula. Faça uma programação e siga-a “à risca”;

b) Você deve acompanhar a disciplina semanalmente, fazendo os


exercícios, de forma individual ou em grupo. As provas serão retiradas
ou confeccionadas com base nos exercícios recomendados;
c) Você deve dispor o mais cedo que puder do livro texto ou de um dos
livros recomendados e, se possível, do resumo de aula do professor. Para
se desenvolver na disciplina, você deve se aprofundar nas pesquisas se
utilizando de mais de uma fonte de consulta;
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•Utilize o Professor. Argumente, Pergunte, CEFET-RJ

apresente suas Dúvidas, peça Exemplos.

Conceitos Básicos.
• A disciplina Princípios de Comunicações abrange as áreas de
Engenharia de Telecomunicações, Computação, Eletrônica e Controle .
• O principal modelo matemático a ser utilizada será a Transformada de
Fourier (Unidade III), fundamental para o estudo do sinal no domínio da
frequência.
• REVISÕES NECESSÁRIAS:
Série de Fourier (ver Unid. II) – muito importante,
Disciplinas: Circuitos I e II e Eletrônica I e II.
Números Complexos e Senóides (consultar o site da UNIVAS)
http://www.univasf.edu.br/˜edmar.nascimento. (Prof. Edmar Nascimento)
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O objetivo principal da disciplina é o assunto “Modulação” (Unidade IV), o


qual deverá mostrar, por meios de modelos matemáticos, como modular ou
preparar um sinal de informação, inserindo-o em um meio físico qualquer.

Aqui não se estuda a propagação de ondas e sim, como um sinal (ou uma
função) f(t), representado por sua equação matemática, é preparado para
trafegar num meio de alta freqüência e assim, transferir a informação numa
rede ponto a ponto ou multiponto.

Das Provas
Serão realizadas 02 provas: P1 e P2. Quem faltar a uma delas poderá fazer uma 3a
prova, a P3, que abrangerá toda a matéria dada até ali.
Em todas as provas será cobrada a Transformada de Fourier, pois sem ela você não
entenderá a fenomenologia da MODULAÇÃO
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Bibliografia
a) Livro texto: “Sistemas de Comunicações Analógicos e Digitais Modernos”,
por B. P. Lathi, LTC.
b) Livros de Apoio:
• “Sinais e Sistemas Lineares”. B. P. Lathi, Bookman Cia Editora.
• “Telecomunicações Transmissão e Recepção AM/FM” – por Alcides Tadeu
Gomes, Editora Érica.
• Haykin, S. “Introdução aos Sistemas de Comunicação”, 2ª edição, Editora
Bookman.
c) Livros de consulta: “Você e as Telecomunicações” - por Ovídio Barradas,
Editora Interciência.

d) Notas de aula do Prof. Paulo Felix.


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UNIDADE I - INTRODUÇÃO

TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO ENTRE


COMUNICAÇÃO DOIS PONTOS, POR MEIO DE UMA
SUCESSÃO DE PROCESSOS.
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OBJETIVO DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÕES

FONTE
DESTINATÁRIOS

As telecomunicações no Brasil tem mais de 150 anos de história .


Podemos dividi-la em três Períodos:
10 - Império e suas concessões (Meados do séc. XIX aos do séc. XX);
20 - Estatização e nacionalização (Dos meados ao final do séc. XX);
30 - Privatização e Globalização (final do séc. XX até os dias atuais)
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A sociedade atual se caracteriza pelo enorme volume das comunicações trocadas,
trazendo informações de todos os tipos oriundas de enorme variedade de fontes.
A lógica está na tese em que a circulação da informação é proporcional a
complexidade da comunidade envolvida, influenciando de forma decisiva a
própria estruturação da sociedade humana.
A construção de uma infraestrutura que faça frente a essa grande onda é uma
tarefa não só da engenharia, mas de todas as ciências.

Exemplos de funções relacionadas à área de telecomunicações:

 Desenvolvimento e operação de sistemas de comunicações;


 Atuação em empresas ou área de telemática;
 Atuação em empresas de telefonia fixa, móvel (celular) e de satélites;
 Implantação de sistemas de cabeamento e redes em geral;
 Atuação em empresas de radiodifusão e TV;
 Atuação na área de Defesa;
 Desenvolver pesquisas em áreas diversas de telecomunicações;
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“Tele”,significa “à distância”, portanto


“Telecomunicações”, significa Comunicações à distância.

Comunicações :
Transmissão de qualquer tipo de informação, por qualquer via ou processo
Eletromagnético ou não, desde os mais rudimentares aos mais complexos.
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Comunicações quando entendida como Transmissão, emissão ou recepção
de informações de qualquer natureza usando a eletricidade, meios óticos ou
qualquer processo eletromagnético é chamada de Telecomunicações.

Telefonia - Ramo das telecomunicações que estuda os sucessivos processos de


transformação e transporte das informações fidedignas contidas na voz.
Hoje, entretanto, ela opera com multimídia.

TRANSDUTOR TRANSMISSOR CANAL

INFORMAÇÃO
RECEPTOR TRANSDUTOR

DISPOSITIVO I
DE N
COMUTAÇÃO DISPOSITIVO F
DE O
SINALIZAÇÃO R
Dispositivos que caracterizam um sistema
M
de Telefonia, diferenciando-o dos A
tradicionais sistemas de comunicações ÇÃO
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Modos de Comunicação
 “Broadcasting” - Utilização de um único transmissor e vários receptores.
A informação flui em um único sentido.
 Comunicação ponto a ponto - A comunicação acontece entre um único emissor
e um único receptor. Normalmente o fluxo das comunicações é bidirecional
 Comunicação em Rede – Cada ponto (nó) da rede é um transceptor, e a
comunicação acontece entre os respectivos emissores e receptores. O fluxo das
comunicações é bidirecional.

Recursos principais dos sistemas de comunicação


A) Largura de faixa do canal
Banda de frequências alocadas para a transmissão do sinal desejado;

B) Potência Transmitida
Potência média utilizada para se transmitir o sinal.

Procura-se utilizar estes dois recursos o mais eficiente possível.


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Classificação dos canais de comunicação em função


da disponibilidade de recursos

 Limitados em Potência (Power Limited)


Sistemas cuja limitação é a potência do sinal transmitido.
Ex.: canal de satélite.

 Limitados em Banda (Band Limited)


Sistemas cuja limitação é a faixa de freqüência alocada.
Ex.: circuitos de telefonia.
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SISTEMA BÁSICO DE TELECOMUNICAÇÕES
CANAL
D
M
TRX RCX E
O MEIO M
D

FONTE DE RUIDO
INFORMAÇÃO DESTINATÁRIO
DISTORÇÃO

Conjunto de equipamentos e canais, físicos ou não, que tem a finalidade de


processar informações.

FONTE - é a geradora da informação ou de sinais de mensagem: voz,


Música, imagens ou informações de computadores;
DESCRIÇÃO do sinal de mensagem com precisão adequada, através de um
conjunto de símbolos: elétricos, auditivos ou visuais;
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 MODULADOR – Prepara os sinais para que possa ser possível a sua


transmissão através de um meio físico de interesse;
 TRX – Transmissor- Gera a energia capaz de enviar o sinal que
contém a informação pelo meio até o lado da recepção

 Meio de Transmissão.

 RCX – Receptor – é o captador da energia do lado do destinatário.

 DEMODULADOR – Decodifica ou Prepara os sinais para que possa ser


possível a sua reprodução opu apresentação ao destinatário;

 RECRIAÇÃO DA MENSAGEM ORIGINAL, com um nível de degradação


aceitável, degradação esta, devido às imperfeições do sistema.
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SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DIGITAL
10 Mbps
CANAL DE TRANSMISSÃO

CODIFICADORES MOD TRX RCX DEM DEC


MEIO DECRPT

CRIPT D /A
RUIDO
A/D DISTORÇÃO

PCM Sinal DESTINATÁRIO


TDM multiplexado

CODIFICADORES:
COD. CANAL COD. LINHA
COD. FONTE
FONTE REDUÇÃO DE
CONTROLE E Formatação de pulso
DETEÇÃO DE ERROS
REDUNDÂNCIA Codificação AMI, HDB3
RETRANSMISSÃO

Um sistema pode ser definido como um conjunto de entidades funcionando de modo


integrado, objetivando uma realização não alcançada isoladamente.
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Componentes Básicos de um Sistema de Comunicações Digitais CEFET-RJ


( continuação)
Codificador de Fonte

Tem como função, reduzir ao máximo a redundância do sinal


quantizado de forma que seja utilizado um menor número de bits possível
para sua representação sem, no entanto, perder informação significativa.
Pode-se dizer que o codificador de fonte realiza uma compressão de dados.

● Codificador de Canal
O codificador de canal introduz de forma controlada uma quantidade
padronizada de informação redundante de tal forma que, no receptor, esta
informação adicional possa ser utilizada para detectar e corrigir erros
decorrentes de ruídos e distorções no canal de comunicações.

● Modulador
A função do modulador digital é mapear a sequência binária proveniente do
codificador de canal em um conjunto de M valores distintos de parâmetros do
sinal elétrico como fase, frequência e amplitude.
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Componentes Básicos de um Sistema de Comunicações Digitais CEFET-RJ


( continuação)

● Demodulador digital - processa o sinal corrompido pelo canal e reduz o sinal a uma
sequência numérica que representa as estimativas dos símbolos de dados transmitidos.
Estes símbolos podem ser binários (0 e 1) ou M-ários (M símbolos).
A sequência numérica é enviada ao decodificador de canal, o qual tenta reconstruir a
sequência de informação original baseado no conhecimento do código utilizado pelo codificador
de canal e na redundância controlada contida na informação recebida.

Fontes de Informação:

Música, Sinais de Voz, Imagens,


Sinais de Computadores, Pulsos
de comando, Sinais de sensores
radar, sensores sonar.....
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Fontes de Informação

 Música – Origina-se de instrumentos musicais. Possui estrutura


melódica (sequência de sons) e harmônica (sons simultâneos). A
diferença entre a música e a fala é que a última ocupa uma largura de
faixa muito maior, podendo se estender acima de 15 KHz.

Sinal de VOZ – O espectro de freqüência é formatado pela seletividade em


freqüência do trato vocal.

Espectro de Freqüência
de um sinal MODULANTE
(informação)

largura de faixa de
300 Hz a 3100 Hz.
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 Imagens – Podem ser dinâmicas (vídeo) ou estáticas (fotografias).


A fim de serem transmitidas, devem ser convertidas em sinais elétricos..

 Sinais de Computadores – Textos transmitidos, utilizan-do o ASCII


(American Standard Code for Information Interchange). 27 = 128
caracteres

Representação do envio de um bit através do padrão RS-232


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Ao associar o conceito de sinal à matemática, temos que um


sinal corresponde a um modelo matemático para representação
de uma informação ao longo do tempo.

UM SINAL PODE SER DEFINIDO COMO UMA FUNÇÃO MATEMÁTICA NO


DOMÍNIO DO TEMPO.

Obtenção do Modelo Matemático


Antes de tudo deve-se obter os modelos matemáticos para os sinais.
O procedimento é dividido em três etapas:
(a) Medição da informação ao longo do tempo;
(b) Análise do comportamento da informação ao longo do tempo, e;
(c) Obtenção de modelo matemático para a informação.
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Limitações fundamentais no projeto de sistemas

Filtros - “Circuito Elétricos”, James W. Nilsson e Susan A. Riedel, LTC


- “Telecomunicações”, Juarez do nascimento; McGraw Hill
- “Telecomunicações, Transmissão e Recepção”, Alcides Tadeu Gomes
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Níveis de Potência
Da analogia entre rendimento ou eficiência, onde , podemos depreender o rendimento
de Potência em escala logarítmica, nas formas: [Bel] e [dB]
n (N) = 0,1151 n (db) , onde n(N) é o número de Neper, sendo:
(Pot. Saida)
P2
Neper = ln (Pot. Entrada)
P1 PS
PE
QUADRIPOLO DE AMPLIFICAÇÃO

A unidade de medida logarítmica utilizada em telecomunicações é


o decibel (dB) .
O dB é definido como o logaritmo de uma razão de potências, na
forma: PS
G (dB) 10 log G = Ganho ou amplificação do quadripolo.
PE (considerar Ps > Pe).

Se Ps < Pe, diz-se que o sistema provocou uma perda ou atenuação . Neste caso a
relação logarítmica e o dB será negativa ► G será negativo e geralmente represen-
tado pela letra “ I ”
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Observações:
• É importantíssimo esclarecer que a unidade dB se refere sempre a uma
comparação entre duas potências, tensões ou corrente, , isto é, valor relativo
não exprimindo nenhum valor absoluto.
• Ambas as potencias (entrada e saída) devem estar na mesma unidade;

• Cada aumento de 3 dB equivale a aumentar 2 vezes a potencia.


Se a potencia cai pela metade tem-se uma atenuação de 3 dB

Calcule o
ganho do P1 = 10 mW G P2 = 40 mW
quadripolo:

Se P1 = 1 mW e P2 = 10 mW  G = 10 dB
Se P1 = 10 W e P2 = 1 mW  G = - 40 dB NESTE CASO UMA ATENUAÇÃO DE 40 dB
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Graficamente...
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Valores lineares...
400 4.000
1 10 100 1.000 10.000

Na base 10... 102,6 103,6


100 101 102 103 104

Utilizando somente a base (Bel)... 2,6 3,6


0 1 2 3 4

Em dB... 26 36
0 10 20 30 40
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dBm - Uma potencia arbitrária P pode ser expressa em relação a um a


valor de referencia fixo, definida de acordo com o propósito a que se
destina.
Em telecomunicações para referencia em potencia se usa o
miliwatt (mW) . Logo se P = 1 mW  P = 0 dBm

B dBm   10 log
P (mW )
1 mW
Exemplo se P = 8 mW
P 8 mW
B (dBm) 10 log  10 log  10 log 23  3.10 log 2  30 x 0,3  9 dBm
1 mW 1 mW

Importante: Para a medida em dBm, a potencia medida deve estar em


mW e a potencia de referencia é igual a 1 mW.
A subtração de dois níveis dados, ambos em dBm, nos indica em quantos
dB’s ( e não quantos dBm’s) um nível está acima ou abaixo do outro.
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X dBm CEFET-RJ

dBm é potência
X dB acima de 1 mW dB é relação de potências.

Interpretação do dBm
200 mW

23 dBm X 2 (dobrar)
+ 3 dB
100 mW
20 dBm
20 dB

0 dBm 0 dBm

Soma de dBm com dB


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Atenção nas unidades CEFET-RJ

 Potência : dBW  Watt


dBm  mW (miliWatt ou 10-3 W)

1.000 W = 1.000.000 mW ► 30 dBW = 60 dBm


0,000001 W = 0,001 mW ► -60 dBW = -30 dBm

500 KW = 27 dBKW
3 dB = 2 vezes ► para se obter o dobro 1.000 KW = 30 dBKW
(linear) deve-se somar 3 dB.
2.000 KW = 33 dBKW
- 20db = 10 log x
 2 = log x
Conversão:
x = 10-2
x = 0,01
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OPERAÇÕES EM dB CEFET-RJ

 dB + dB => dB => produto de 2 nos


 dB - dB => dB => comparação de 2 nos
 dBm - dBm => dB => compara 2 potências
 dBm + dB => dBm => amplificação
 dBm - dB => dBm => atenuação
 dBm + dBm => sem significado

10 dBm + 10 dBm => 10mW . 10mW (não tem significado físico), porém,
10 dBm – (- 10dBm) significa a razão entre 10mW e 0,1 mW:

Esta razão significa somente que uma potência (10 dBm) é cem
vezes maior que a outra (-10 dBm).
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Um equipamento (a) detecta - 40 dBW, outro (b) detecta - 50 dBW.


Qual é mais sensível?
Resposta:
Significa que (a) consegue detectar:
- 40 / 10 = - 4  10-4 = 1/104  Sensibilidade de (a) = 0,0001 W

(b) detecta - 50 dBW, portanto:

- 50 / 10 = -5  10-5 = 1/105  sensibilidade de (b) = 0,00001 W

(a) = 0,0001 W e (b) = 0,00001 W

Logo (b) é mais sensível


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Onde:
2 B = beleza
A D F
B A = teor alcoólico
IV D = distância
F = quantidade de fumaça no ambiente
I = iluminação ambiente
V = acuidade visual
Fonte: Manchester University

A fórmula da beleza em dB...


1 
B( dB)  2 A( dB)  D( dB)  F( dB)   I ( dB)  V( dB) 
2 
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2 dBm 22 dBm 18 dBm 48 dBm


A B C
1 3 4
2
onde: A - amplificador de linha de transmissão com Ganho de 20 dB
B - modulador. Atenua o sinal em 4 dB
C - amplificador de potência, com Ganho de 30 dB

Os padrões de tensão e corrente mais usuais são:

P0 = 1 mw ; R0 = 600 ; V0 = 0,775; I0 = 1,29 mA

G dB  
V2 PS
P (P = potencia, V= tensão e Z = impedância) Pe
Z
2
2
V Ze  Vs  Ze Vs Ze
G 10 log s
 10 log    10log  20 log  10log
Z s Ve2  Ve  Zs Ve Zs
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2=
Fazendo: V0 P0 R0
Adotando agora uma referencia de 600  (valor padronizado para a
impedância característica dos circuitos de voz) e mantendo a potencia de 1mW,
podemos fixar a tensão e acorrente com valores de referencia.

V0 = 0,001 W x 600  = 0,775 volts I=


P0
 0, 001
V0 0, 775 = 1,29 mA

Considerando os padrões de tensão, impedância e corrente, temos que:

n dBm   20 Log
V 600
n dBm   20 Log
I R
 10 Log  10 Log
o,775 R 1,29 600

Vs
dBu ou dBv = 20 log
0, 775
Ze
O termo 10 log é chamado de dBk quando Z0 é a referencia com valor
Zs
De 600  para telefonia, 75  para TV, 50  equipamentos de medida....
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Ganhos e Potências Logartítmicos


• Potência em dBm

A potência de um sinal na Qual é a perda na fibra? Após percorrer 30 km,


entrada de uma fibra óptica Qual a atenuação em dB/km? de fibra, a potência do
é -3 dBm sinal é 0.125 mW

Fibra Óptica

Solução: PSaída= 0.125 mW = 1/8 mW= -9 dBm


Perda = -3 dBm – (-9 dBm)= 6 dB
At. dB/km= 6 dB/ 30 km= 0,2 dB/km
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Em Telecomunicações, o nível de
potência em dBm, num determinado
ponto de um circuito, é geralmente
medido de maneira indireta da seguinte
forma: termina-se o ponto em questão
por uma resistência, cujo valor é igual
à impedância nominal do ponto,
medindo-se a tensão desenvolvida
através da mesma por intermédio de
um voltímetro,

A escala desse voltímetro é calibrada conforme a Figura (Voltímetro


Eletrônico Seletivo)isto é, ela é calibrada para medir dBu
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– Outras unidades logarítmicas
VU : unidade de medida de tensão, usada em estúdios de radio :
0 (zero) VU = +4 dBm = 1,228 V em 600 ohms.

dBμ : unidade de medida de tensão onde 0 (zero) dbμ = 1 micro volt,


usada para medir tensões muito pequenas como por ex. sensibilidade de
receptores. Zero dbμ em 50 ohms equivale a uma potência de -107 dBm.

dBi : usado para expressar o ganho de uma antena em relação a antena


ISOTRÓPICA. A antena isotrópica tem um diagrama de irradiação esférico, ou
seja , irradia igualmente em todas as direções.
O dBi é muito usado em cálculos de enlaces de telecomunicações. A
antena isotrópica é uma referencia teórica, não prática.

dBd : usado para expressar o ganho de uma antena em relação ao DIPOLO de


meia onda. O dipolo de meia onda é a antena ressonante mais simples e fácil
de ser construída e por isso é muito usada como referencia.
Em espaço livre, o ganho do dipolo de meia onda é de 0 dBd = 2,15 dBi
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BANDA PASSANTE

A Largura de faixa está relacionada com a velocidade de


transmissão da informação  Critério da Densidade Espectral de
Potência
Os Sinais que variam rapidamente apresentam Espectro de
Frequências que se estende sobre uma "largura de faixa" maior.
A largura de faixa, a grosso modo, é a diferença entre as
frequências máxima e mínima do sinal.
Exemplos:
• Telefonia 3100 Hz (faixa de 300 Hz a 3400 Hz)
• Áudio em rádio AM - 5 kHz
• Áudio em rádio FM - 15 kHz
• Vídeo em TV - 4,2 MHz (padrão M)
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BANDA PASSANTE (Bw) CEFET-RJ

1a. Largura de banda (“BW” ou simplesmente “W”) é definida generi-


camente como a máxima frequência do sinal, onde  98 % da
energia está contida

(BW) (BW)
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BANDA PASSANTE (Bw)

2a. A largura de banda de um sistema é definida como a faixa de fre-


quência onde a amplitude do sinal de entrada cai 3 dB ou 1/ 2 do seu
valor no meio da faixa

(BW)
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BANDA PASSANTE (Bw)

A energia armazenada na operação dos sistemas elétricos não


pode ser mudada instantaneamente, o que significa limitação
na velocidade de variação do sinal, ou seja limitação da largura
de faixa (Bw).
A Conseqüência da largura de faixa (Bw) ser menor que a do
sinal é a distorção (na forma de onda) do sinal, que é tanto
maior quanto menor for largura de faixa disponível.

Ruído
O Ruído é inevitável a qualquer temperatura acima do zero
absoluto. São geradas correntes (ou tensões) conhecidas como
ruído térmico, presente em todos os sistemas elétricos.
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Ruído
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 São ondas eletromagnéticas (energia indesejável) que


tendem a perturbar a transmissão e o processamento de
sinais de um sistema de comunicação.
 As fontes de ruído podem ser internas ou externas ao
sistema.

 È o principal fator de limitação da sensibilidade do Receptor


(MENOR SINAL DISCERNÍVEL PELO RECEPTOR

Tipos mais comuns de Ruído em sistemas eletrônicos:


- Ruído Térmico (Thermal Noise): Resistores
- Ruído Balístico (Shot Noise) : Semi-condutores
- Ruído Flicker ou 1/f (Flicker Noise) : MOSFET
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Ruído Branco Ideal:


Processo aleatório cujo
espectro possui densidade de
energia média constante em
toda faixa de frequências.

Ruído Colorido:
Ruído branco limitado em freqüência.

 A potência do Ruído ( PN ou N ) é a máxima potência transfe-


rida a um sistema por uma fonte de ruído:
N = K.T.Δf , onde K = 1,38 . 10-23 J/ 0K ; T = 300 0K
Δf = faixa de freqüência considerada
K.T = 4.10-23 mW = -174 dBm/Hz
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Uma Medida quantitativa do ruído é a Relação entre as


Potências do Sinal e do Ruído ou SNR (Signal Noise Ratio:

É também uma medida prática da potência relativa do sinal e do


ruído

A SNR quantiza a quantidade de ruído existente em um sinal.

Exemplo: Uma S/N de 1.000 (30 dB) é "boa" para recepção


de rádio AM mas para um CD de áudio esta relação deve ser
maior que 100.000 (50 dB).
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Fn (Figura de Ruído) é interpretado como uma medida de


degradação da SNR com o sinal passando pelo Receptor.

Si (SINAL MÍNIMO DETETÁVEL À DISTÂNCIA R )

Ni = RUIDO NA ENTRADA DO RECEPTOR = K.T.Bn


K.T = -174 dBm/Hz
Si
N0 N0 Ni
Fn   
N i Ga N S 0 S 0 N0 = RUÍDO TOTAL NO RECEPTOR, é
i
Si N0 medido sobre uma parte linear da
característica de entrada/saída do
S0  Sinal de Saida  Rec., normalmente na saída do
Ga   
Si  Sinal de Entrada  filtro de FI, antes do 20 detector
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RESTRIÇÕES DE PROJETO PARA UM SISTEMA EFICIENTE E


CONFIÁVEL :
• Potencia de Transmissão permissível;
• Largura de Banda de canal disponível;
• Custo viável de construção do sistema

No caso de um sistema digital, a confiabilidade é expressa em termos


de Taxa de Erro de Bits (BER) ou de Probabilidade de Erro de Bits
medida na saída do receptor.

Teorema da Capacidade de Canal ou de Informação = Taxa máxima


ideal (C ) em que a informação pode ser transmitida sem erros através do
canal.
C é medido em bits/segundo
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Considerando os limites em largura de faixa e SNR, Shannon (1948)


estabeleceu um limite superior para a transmissão de informação
(Capacidade de canal) como sendo:
[bits/seg.]; B é a Largura de Faixa (Hz)
S
C  B log 2 (1  ) "Lei de Hartley-Shannon"
N
Ex. de um Canal Telfônico com SNR de 30 dB na linha do assinante.
C = 3100 log2 (1 + 1000) = 30 876 bits/seg

Interpretação: A Faixa BW não permite a passagem de 30.876 bits/seg, ele


permite sim, a transmissão de um sinal com variações de amplitudes tais que
correspondem a uma variabilidade ou velocidade do sinal de 30.876 bits/seg
Dado uma fonte com M símbolos ao longo do tempo T com variedade
v = log2 M ( total de configurações possíveis assumdas pelo símbolo)
A variabilidade é dada por RB =Vs = (M.v) / T
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Sinais
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A fim de se realizar uma operação de transformação,


deve-se inicialmente modelar matematicamente o sinal.
Classificação:

1. Real ou complexo: Os Sinais podem ser representados


funções ou valores reais ou complexos.

Seja um sinal senoidal Real: f(t) = A cos θ(t)


Que pode ser escrito na forma: f (t )  A cos(ot   )

e j  cos( )  j sen ( ) Wo  2  f o t

Sinal Complexo: f (t )  A e jW0 t  A cos Wo t  j A sen Wo t


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Sinais - Classificação:

2. Periódico e Aperiódico:
a. Periódico: Um sinal f(t) é periódico se f(t) = f (t+nTo),
onde n é um inteiro qualquer.

Figura 2 periódicos
- Sinal periódico típico Tempo (seg)
Sinais
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Sinais - Classificação:

b. Aperiódico: Sinais aperiódicos são que não possuem T0


que satisfaça a condição de periodicidade.

Um sinal é aperiódico
quando não é possível
determinar padrões de
repetição, isto é, quando
não é possível determinar
um período.
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Sinais - Classificação:
3. Analógicos, discretos e digitais:
3.1. Analógicos: Podem assumir qualquer valor em amplitude no
tempo. (contínuos) : x(t) onde t pode assumir qualquer valor real.

Comprimento de onda
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Sinais - Classificação:

3.2. Discretos: São sinais definidos a intervalos regulares de tempo e


representados por sequências de números

Em pontilhado sinal vê-se o sinal contínuo


São definidos apenas em instantes distintos do tempo, podem ser representados por uma
variável independente discreta;
São matematicamente representados como sequências de números
• x[n] onde n ∈ {...-3,-2,-1,0,1,2,3...};
– Normalmente são derivados de sinais em tempo contínuo através do processo de
amostragem.
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Sinais - Classificação:
3.3. Digitais: São sinais discretos no tempo e em amplitude

Sinal digital
codificado
numericamente
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RESUMO COMPARATIVO
Tempo-Contínuo x Tempo-Discreto = O termo discreto significa quantização no
tempo
Analógico x Digital = Digital significa quantização na amplitude
Um processador de sinais digitais (DSP) é um sistema digital em tempo discreto
– Um DSP é adequado para implementação de filtros digitais LTI
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DIFERENÇA ENTRE SINAL ANALÓGICO E DIGITAL


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SINAIS - CLASSIFICAÇÃO

4. Determinísticos e aleatórios
Aleatórios: É aquele em que existe um certo grau de
incerteza na determinação
de seu valor em
qualquer de tempo.
Este tipo de sinal é caracte-
rizado através de
médias estatísticas.

Determinístico - Um sinal é determinístico quando é possível


determinar seu valor em qualquer instante de tempo.
Tais sinais podem ser representados no tempo através de fórmulas
matemáticas. Ex.: f (t )  A cos(2 f t ) 0
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Sinais - Classificação

5. Energia e Potência
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Sinais - Classificação CEFET-RJ

Diz-se que um sinal f(t) é limitado no tempo se sua amplitude tende zero ao se
fazer t .
A Energia destes sinais tem valor finito, portanto a potência média é nula, e são
também conhecido como um sinal de energia (0 <E < ) T

E  lim  f ( t )dt
2

T 
T


2
Sinal com lim f ( t ) dt  Wf
energia finita T 
T

Wf é o valor finito
da energia do sinal,

1 Wf
Pm  lim  f (t ) dt  lim 0
2

Sinal com Potencia finita T  T T  T


T
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o valor médio quadrático de f(t), dentro do


intervalo T, não retrata fielmente a potência T
1
média do sinal. No entanto, fazendo T , a
potência média (valor médio quadrático) se
P  lim
T  T
T

x 2 (t )dt
aproxima do valor real.
x(t) tensão ou corrente sobre um Res. normalizado de 1
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Exercício 1.1 (pág. 77) do livro “Sinais e Sistemas Lineares”. B.P. Lathi:
Usando a forma mais adequada determine, a dimensão dos sinais representados
na Figura abaixo.
Solução:
Para o sinal exponencial, a amplitude tende a
zero quando t → ∞.
Neste caso, a energia é a melhor medida de
dimensão do sinal.

O sinal é do tipo “dente de serra”,


que é periódico, logo, a potência
média é a melhor medida de sua
dimensão.
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A potência média nula indica que este tipo de sinal deve ser medido
pela sua energia Wf e não pela sua potência média. Por isso este tipo de sinal é
conhecido como sinal de Energia.

Em resumo:
Os sinais limitados no tempo (determinísticos aperiódicos ) são
considerados sinais de energia e sua potência média é nula.
Os sinais não limitados no tempo (sinais periódicos e os aleatórios)
são chamados de sinais de potência. Têm um valor numérico finito para
potência média Pm e sua energia é infinita.

Sinais Causais x Sinais Não Causais


Sinais Causais  Definidos apenas para t >0
Sinais Não-Causais  Definidos para t>0 e t<0
Sinais Anti-Causais  Definidos apenas para valores de t<0
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Exemplo de Notação.
Considerar um sinal f(t):

f (t )  A e j (W0 t  )  A cos(Wo t   )  j A sen (Wo t  )


Deduz-se então que: v(t )  A cos(ot   )  Re f (t )

 Podemos expressar o cosenoinal por um fasor:

Wo  2  f o t
jb
A= (a2 + b2)1/2

a
jo t    jo t   
A cos(o t  )  Re( A.e )  A Re(e )
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Espectro de Amplitudes e Espectro de Fases

Alternativamente, pode-se representar o sinal senoidal pelos seus


espectros de amplitude e de fase.

Espectro de linha ou Raias Espectrais


a) De Amplitude b) de Fase
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Exemplo
►Dado o sinal:
s (t )  7  10 cos(40 t  60 )  4sen(120 t )

► Cuja forma de onda é

Pede-se determinar o seu espectro de freqüência


(amplitude e fase)
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Solução

 O sinal pode ser reescrito como:

f(t) = 7 cos(2 0 t) +10 cos (2 20 t + 1200) + 4 cos (2 20 t - 900)

 Assim, o seu espectro de frequências será:


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ESPECTROS DE FREQUÊNCIA DISCRETOS

A expansão de uma função periódica em Série de Fourier


equivale a decomposição da função em termos de suas
componentes de várias frequências
O espectro de frequência não é contínuo. Ele existe apenas em
alguns valores discretos de “w”:
Por isso é chamado de espectro discreto ou de Linha

Observa-se então que f(t) possui um ESPECTRO DE FREQUENCIA,


perfeitamente determinado.
Ao contrário, se o espectro for conhecido, pode-se também se
encontrar a função f(t)
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Análise de Fourier

Aplicações
 A análise da largura de faixa de um sinal permitirá o
dimensionamento do sistema e o equacionamento de um
projeto;
 A determinação da distribuição espectral de um sinal de
microondas e do ângulo de chegada, através de uma
transformada de Fourier espacial;
 Dimensionamento de moduladores nos sistemas rádio;
 A fim de se realizar uma operação de transformação,
deve-se inicialmente modelar matematicamente o sinal.
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Na Unidade II faremos a decom-
posição do sinal segundo a aná-
lise de Fourier, apresentado o
seu” Espectro de Frequencia”

Amplitude

Frequência

Domínio da Frequencia

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