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CEFET-RJ
Objetivo
Capacitar os participantes a conhecer e compreender os
fundamentos das técnicas de Modulação utilizadas nos
Sistemas de Comunicações.
Ferramenta de modelagem matemática (inicialmente)
utilizada: Série de Fourier e Transformada de Fourier.
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Conceitos Básicos.
• A disciplina Princípios de Comunicações abrange as áreas de
Engenharia de Telecomunicações, Computação, Eletrônica e Controle .
• O principal modelo matemático a ser utilizada será a Transformada de
Fourier (Unidade III), fundamental para o estudo do sinal no domínio da
frequência.
• REVISÕES NECESSÁRIAS:
Série de Fourier (ver Unid. II) – muito importante,
Disciplinas: Circuitos I e II e Eletrônica I e II.
Números Complexos e Senóides (consultar o site da UNIVAS)
http://www.univasf.edu.br/˜edmar.nascimento. (Prof. Edmar Nascimento)
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Aqui não se estuda a propagação de ondas e sim, como um sinal (ou uma
função) f(t), representado por sua equação matemática, é preparado para
trafegar num meio de alta freqüência e assim, transferir a informação numa
rede ponto a ponto ou multiponto.
Das Provas
Serão realizadas 02 provas: P1 e P2. Quem faltar a uma delas poderá fazer uma 3a
prova, a P3, que abrangerá toda a matéria dada até ali.
Em todas as provas será cobrada a Transformada de Fourier, pois sem ela você não
entenderá a fenomenologia da MODULAÇÃO
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Bibliografia
a) Livro texto: “Sistemas de Comunicações Analógicos e Digitais Modernos”,
por B. P. Lathi, LTC.
b) Livros de Apoio:
• “Sinais e Sistemas Lineares”. B. P. Lathi, Bookman Cia Editora.
• “Telecomunicações Transmissão e Recepção AM/FM” – por Alcides Tadeu
Gomes, Editora Érica.
• Haykin, S. “Introdução aos Sistemas de Comunicação”, 2ª edição, Editora
Bookman.
c) Livros de consulta: “Você e as Telecomunicações” - por Ovídio Barradas,
Editora Interciência.
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UNIDADE I - INTRODUÇÃO
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OBJETIVO DE UM SISTEMA DE COMUNICAÇÕES
FONTE
DESTINATÁRIOS
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A sociedade atual se caracteriza pelo enorme volume das comunicações trocadas,
trazendo informações de todos os tipos oriundas de enorme variedade de fontes.
A lógica está na tese em que a circulação da informação é proporcional a
complexidade da comunidade envolvida, influenciando de forma decisiva a
própria estruturação da sociedade humana.
A construção de uma infraestrutura que faça frente a essa grande onda é uma
tarefa não só da engenharia, mas de todas as ciências.
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Comunicações :
Transmissão de qualquer tipo de informação, por qualquer via ou processo
Eletromagnético ou não, desde os mais rudimentares aos mais complexos.
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Comunicações quando entendida como Transmissão, emissão ou recepção
de informações de qualquer natureza usando a eletricidade, meios óticos ou
qualquer processo eletromagnético é chamada de Telecomunicações.
INFORMAÇÃO
RECEPTOR TRANSDUTOR
DISPOSITIVO I
DE N
COMUTAÇÃO DISPOSITIVO F
DE O
SINALIZAÇÃO R
Dispositivos que caracterizam um sistema
M
de Telefonia, diferenciando-o dos A
tradicionais sistemas de comunicações ÇÃO
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Modos de Comunicação
“Broadcasting” - Utilização de um único transmissor e vários receptores.
A informação flui em um único sentido.
Comunicação ponto a ponto - A comunicação acontece entre um único emissor
e um único receptor. Normalmente o fluxo das comunicações é bidirecional
Comunicação em Rede – Cada ponto (nó) da rede é um transceptor, e a
comunicação acontece entre os respectivos emissores e receptores. O fluxo das
comunicações é bidirecional.
B) Potência Transmitida
Potência média utilizada para se transmitir o sinal.
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SISTEMA BÁSICO DE TELECOMUNICAÇÕES
CANAL
D
M
TRX RCX E
O MEIO M
D
FONTE DE RUIDO
INFORMAÇÃO DESTINATÁRIO
DISTORÇÃO
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Meio de Transmissão.
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SISTEMA DE COMUNICAÇÕES DIGITAL
10 Mbps
CANAL DE TRANSMISSÃO
CRIPT D /A
RUIDO
A/D DISTORÇÃO
CODIFICADORES:
COD. CANAL COD. LINHA
COD. FONTE
FONTE REDUÇÃO DE
CONTROLE E Formatação de pulso
DETEÇÃO DE ERROS
REDUNDÂNCIA Codificação AMI, HDB3
RETRANSMISSÃO
● Codificador de Canal
O codificador de canal introduz de forma controlada uma quantidade
padronizada de informação redundante de tal forma que, no receptor, esta
informação adicional possa ser utilizada para detectar e corrigir erros
decorrentes de ruídos e distorções no canal de comunicações.
● Modulador
A função do modulador digital é mapear a sequência binária proveniente do
codificador de canal em um conjunto de M valores distintos de parâmetros do
sinal elétrico como fase, frequência e amplitude.
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● Demodulador digital - processa o sinal corrompido pelo canal e reduz o sinal a uma
sequência numérica que representa as estimativas dos símbolos de dados transmitidos.
Estes símbolos podem ser binários (0 e 1) ou M-ários (M símbolos).
A sequência numérica é enviada ao decodificador de canal, o qual tenta reconstruir a
sequência de informação original baseado no conhecimento do código utilizado pelo codificador
de canal e na redundância controlada contida na informação recebida.
Fontes de Informação:
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Fontes de Informação
Espectro de Freqüência
de um sinal MODULANTE
(informação)
largura de faixa de
300 Hz a 3100 Hz.
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Níveis de Potência
Da analogia entre rendimento ou eficiência, onde , podemos depreender o rendimento
de Potência em escala logarítmica, nas formas: [Bel] e [dB]
n (N) = 0,1151 n (db) , onde n(N) é o número de Neper, sendo:
(Pot. Saida)
P2
Neper = ln (Pot. Entrada)
P1 PS
PE
QUADRIPOLO DE AMPLIFICAÇÃO
Se Ps < Pe, diz-se que o sistema provocou uma perda ou atenuação . Neste caso a
relação logarítmica e o dB será negativa ► G será negativo e geralmente represen-
tado pela letra “ I ”
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Observações:
• É importantíssimo esclarecer que a unidade dB se refere sempre a uma
comparação entre duas potências, tensões ou corrente, , isto é, valor relativo
não exprimindo nenhum valor absoluto.
• Ambas as potencias (entrada e saída) devem estar na mesma unidade;
Calcule o
ganho do P1 = 10 mW G P2 = 40 mW
quadripolo:
Se P1 = 1 mW e P2 = 10 mW G = 10 dB
Se P1 = 10 W e P2 = 1 mW G = - 40 dB NESTE CASO UMA ATENUAÇÃO DE 40 dB
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Graficamente...
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Valores lineares...
400 4.000
1 10 100 1.000 10.000
Em dB... 26 36
0 10 20 30 40
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B dBm 10 log
P (mW )
1 mW
Exemplo se P = 8 mW
P 8 mW
B (dBm) 10 log 10 log 10 log 23 3.10 log 2 30 x 0,3 9 dBm
1 mW 1 mW
X dBm CEFET-RJ
dBm é potência
X dB acima de 1 mW dB é relação de potências.
Interpretação do dBm
200 mW
23 dBm X 2 (dobrar)
+ 3 dB
100 mW
20 dBm
20 dB
0 dBm 0 dBm
500 KW = 27 dBKW
3 dB = 2 vezes ► para se obter o dobro 1.000 KW = 30 dBKW
(linear) deve-se somar 3 dB.
2.000 KW = 33 dBKW
- 20db = 10 log x
2 = log x
Conversão:
x = 10-2
x = 0,01
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OPERAÇÕES EM dB CEFET-RJ
10 dBm + 10 dBm => 10mW . 10mW (não tem significado físico), porém,
10 dBm – (- 10dBm) significa a razão entre 10mW e 0,1 mW:
Esta razão significa somente que uma potência (10 dBm) é cem
vezes maior que a outra (-10 dBm).
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Onde:
2 B = beleza
A D F
B A = teor alcoólico
IV D = distância
F = quantidade de fumaça no ambiente
I = iluminação ambiente
V = acuidade visual
Fonte: Manchester University
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G dB
V2 PS
P (P = potencia, V= tensão e Z = impedância) Pe
Z
2
2
V Ze Vs Ze Vs Ze
G 10 log s
10 log 10log 20 log 10log
Z s Ve2 Ve Zs Ve Zs
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2=
Fazendo: V0 P0 R0
Adotando agora uma referencia de 600 (valor padronizado para a
impedância característica dos circuitos de voz) e mantendo a potencia de 1mW,
podemos fixar a tensão e acorrente com valores de referencia.
n dBm 20 Log
V 600
n dBm 20 Log
I R
10 Log 10 Log
o,775 R 1,29 600
Vs
dBu ou dBv = 20 log
0, 775
Ze
O termo 10 log é chamado de dBk quando Z0 é a referencia com valor
Zs
De 600 para telefonia, 75 para TV, 50 equipamentos de medida....
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Fibra Óptica
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Em Telecomunicações, o nível de
potência em dBm, num determinado
ponto de um circuito, é geralmente
medido de maneira indireta da seguinte
forma: termina-se o ponto em questão
por uma resistência, cujo valor é igual
à impedância nominal do ponto,
medindo-se a tensão desenvolvida
através da mesma por intermédio de
um voltímetro,
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– Outras unidades logarítmicas
VU : unidade de medida de tensão, usada em estúdios de radio :
0 (zero) VU = +4 dBm = 1,228 V em 600 ohms.
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BANDA PASSANTE
(BW) (BW)
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BANDA PASSANTE (Bw)
(BW)
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Ruído
O Ruído é inevitável a qualquer temperatura acima do zero
absoluto. São geradas correntes (ou tensões) conhecidas como
ruído térmico, presente em todos os sistemas elétricos.
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Ruído
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Ruído Colorido:
Ruído branco limitado em freqüência.
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Sinais
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e j cos( ) j sen ( ) Wo 2 f o t
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Sinais - Classificação:
2. Periódico e Aperiódico:
a. Periódico: Um sinal f(t) é periódico se f(t) = f (t+nTo),
onde n é um inteiro qualquer.
Figura 2 periódicos
- Sinal periódico típico Tempo (seg)
Sinais
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Sinais - Classificação:
Um sinal é aperiódico
quando não é possível
determinar padrões de
repetição, isto é, quando
não é possível determinar
um período.
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Sinais - Classificação:
3. Analógicos, discretos e digitais:
3.1. Analógicos: Podem assumir qualquer valor em amplitude no
tempo. (contínuos) : x(t) onde t pode assumir qualquer valor real.
Comprimento de onda
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Sinais - Classificação:
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Sinais - Classificação:
3.3. Digitais: São sinais discretos no tempo e em amplitude
Sinal digital
codificado
numericamente
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RESUMO COMPARATIVO
Tempo-Contínuo x Tempo-Discreto = O termo discreto significa quantização no
tempo
Analógico x Digital = Digital significa quantização na amplitude
Um processador de sinais digitais (DSP) é um sistema digital em tempo discreto
– Um DSP é adequado para implementação de filtros digitais LTI
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SINAIS - CLASSIFICAÇÃO
4. Determinísticos e aleatórios
Aleatórios: É aquele em que existe um certo grau de
incerteza na determinação
de seu valor em
qualquer de tempo.
Este tipo de sinal é caracte-
rizado através de
médias estatísticas.
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Sinais - Classificação
5. Energia e Potência
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Diz-se que um sinal f(t) é limitado no tempo se sua amplitude tende zero ao se
fazer t .
A Energia destes sinais tem valor finito, portanto a potência média é nula, e são
também conhecido como um sinal de energia (0 <E < ) T
E lim f ( t )dt
2
T
T
2
Sinal com lim f ( t ) dt Wf
energia finita T
T
Wf é o valor finito
da energia do sinal,
1 Wf
Pm lim f (t ) dt lim 0
2
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Exercício 1.1 (pág. 77) do livro “Sinais e Sistemas Lineares”. B.P. Lathi:
Usando a forma mais adequada determine, a dimensão dos sinais representados
na Figura abaixo.
Solução:
Para o sinal exponencial, a amplitude tende a
zero quando t → ∞.
Neste caso, a energia é a melhor medida de
dimensão do sinal.
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A potência média nula indica que este tipo de sinal deve ser medido
pela sua energia Wf e não pela sua potência média. Por isso este tipo de sinal é
conhecido como sinal de Energia.
Em resumo:
Os sinais limitados no tempo (determinísticos aperiódicos ) são
considerados sinais de energia e sua potência média é nula.
Os sinais não limitados no tempo (sinais periódicos e os aleatórios)
são chamados de sinais de potência. Têm um valor numérico finito para
potência média Pm e sua energia é infinita.
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Exemplo de Notação.
Considerar um sinal f(t):
Wo 2 f o t
jb
A= (a2 + b2)1/2
a
jo t jo t
A cos(o t ) Re( A.e ) A Re(e )
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Exemplo
►Dado o sinal:
s (t ) 7 10 cos(40 t 60 ) 4sen(120 t )
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Solução
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Análise de Fourier
Aplicações
A análise da largura de faixa de um sinal permitirá o
dimensionamento do sistema e o equacionamento de um
projeto;
A determinação da distribuição espectral de um sinal de
microondas e do ângulo de chegada, através de uma
transformada de Fourier espacial;
Dimensionamento de moduladores nos sistemas rádio;
A fim de se realizar uma operação de transformação,
deve-se inicialmente modelar matematicamente o sinal.
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Na Unidade II faremos a decom-
posição do sinal segundo a aná-
lise de Fourier, apresentado o
seu” Espectro de Frequencia”
Amplitude
Frequência
Domínio da Frequencia