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INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
Sumário
1. Apresentação..........................................................................08
2. Conceitos Gerais de Onda..................................................... 09
3. Ondas Eletromagnéticas (OEM).............................................13
4. Polarização, Transmissão e Atenuação das OEM................. 20
5. Sistemas Radiantes................................................................29
6. Antenas.................................................................................. 37
7. Resumo.................................................................................. 48
8. Apresentação ........................................................................ 49
9. Tipos de Antena..................................................................... 50
10. Antenas de Micro-ondas........................................................ 55
11. Meios Guiados........................................................................60
12. Modulação.............................................................................. 68
13. Sistemas Multiplex..................................................................76
14. Resumo..................................................................................85
15. Apresentação ........................................................................86
16. Sistemas por Espalhamento Espectral..................................87
17. Enlace de Rádio Digital..........................................................98
18. Comunicações via Satélite....................................................105
19. Projeto de um Enlace de Micro-ondas Terrestre...................123
20. Projeto Rádio Enlace Digital Via Satélite..............................133
21. Resumo 3..............................................................................143
22. GLOSSÁRIO.........................................................................144
23. BIBLIOGRAFIA.....................................................................153
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Palavras do Tutor
Caros alunos, é com muita alegria que a ESAB chega até você
através deste material de estudo preparado e pensado
exclusivamente sobre as telecomunicações, isto é, as comunicações
à distância, via enlaces de rádio terrestres e via satélite. Com o
único propósito de entender o funcionamento básico destes
complexos sistema de comunicações atuais.
No mundo atual, basicamente tudo está interconectado, seja por
cabos ou por enlaces de rádio frequência, uma simples rede
doméstica do tipo Wi-Fi já envolve toda uma infraestrutura de
telecomunicações via rádio enlace, desde os pontos quentes (Hot
Spots) até o computador. Da mesma forma em enlaces terrestres
via antenas de rádio frequência e micro-ondas fazem o mesmo
papel que um Hot Spot dentro de casa, só que com distâncias
muito maiores! Já um satélite é basicamente uma antena de rádio
situada a grande altitude, com o único objetivo de dar uma maior
cobertura e atingir lugares, cidades, centros mais distantes, mas o
papel do satélite é exatamente o mesmo que a de uma antena
repetidora de rádio frequência terrestre.
Portanto, a presente apostila, e consequentemente o módulo
completo, tem como único objetivo de servir como um apoio
presencial para a disciplina de SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO
POR RÁDIO E SATÉLITE e seu conteúdo foi pensado de forma
que possa ser útil para seu aprendizado fácil e didático ao longo
do curso. Para que você possa fazer um bom uso desta apostila é
de fundamental importância a leitura, resolução das atividades e
acesso às referências extras apresentadas no final da mesma.
Não esqueça de ler constantemente este material, e tirar suas
dúvidas ou observações com o tutor, acompanhar regularmente a
disciplina em seu ambiente de aprendizagem, além de interagir
com o suporte acadêmico, professores, tutores e colegas.
Desejamos assim um excelente aprendizado e que você possa
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utilizar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos neste
módulo.
Lembre-se, o seu sucesso depende de seu esforço e dedicação.
Um grande abraço e bons estudos!
Prof./Tutor Aníbal D. A. Miranda
Apresentação
Objetivos
Temos três (3) objetivos muito bem definidos nesta apostila, cada
objetivo cobre cinco (5) unidades consecutivas, vejamos.
• 1º objetivo (Unidades 1 até 5): Ter uma ideia clara sobre os
conceitos de ondas de vários tipos, porem com muito mais ênfase
nas ondas eletromagnéticas, por exemplo conhecer os conceitos
de polarização, de transmissão e o fenômeno de atenuação delas.
Assim também conhecer os sistemas radiantes que permitem o
envio e a recepção destas ondas eletromagnéticas, basicamente
conhecer muito bem o funcionamento e as características das
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antenas como elementos últimos e inicias de um sistema de
telecomunicações por rádio enlace ou via satélite.
• 2º objetivo (Unidades 6 até 10): Aqui teremos uma visão
ampla, geral e relativamente completa sobre os tipos de antenas
utilizadas nos diversos sistemas de telecomunicações, dando uma
cobertura maior às antenas de micro-ondas que são as principais
responsáveis dos enlaces de rádio terrestres e via satélite.
Finalmente estudaremos os métodos mais utilizados de modulação,
assim como os sistemas multiplex que canalizam várias fontes
dentro de um único meio de comunicação.
• 3º objetivo (Unidades 11 até 15): O nosso último objetivo
abrange praticamente vários sistemas de telecomunicações, por
exemplo, começamos com os sistemas de espalhamento espectral
muito úteis sobre todo nas redes de telefonia celular CDMA, logo
estudamos um sistema de rádio enlace digital terrestre para depois
analisar um sistema de comunicação via satélite. Finalmente,
temos dois projetos simples porem completos sobre um enlace de
micro-ondas terrestre e um rádio enlace digital via satélite.
Acreditamos que o aluno terá uma boa base sobre estes tópicos
na conclusão deste módulo.
Ementa
Neste módulo apresentamos os conceitos básicos, gerais e
completos sobre as comunicações de rádio enlace tanto via
terrestre como via satélite. Evidentemente estes tópicos não são
fáceis de serem expostos ao público, desta maneira tentou-se
fazer um compilado completo sobre estes tópicos para o aluno ter
uma boa base nestes assuntos da área puramente de
telecomunicações, que nada mais é a parte física do modelo de
referência OSI. Também são vistos tópicos como conceitos de
ondas, sobre todo conceitos de polarização, transmissão e
atenuação das ondas eletromagnéticas, sistemas radiantes,
antenas, tipos de antena, antenas de micro-ondas, conceitos de
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modulação e sistemas multiplex. Finalmente são vistos os sistemas
de espalhamento espectral, sistemas de rádio enlace digital
terrestre e via satélite e dois projetos simples, porém completos,
de um enlace terrestre de micro-ondas e via satélite.
Sobre o Autor
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Conceitos de Ondas e Sistemas Radiantes
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Introdução
No dia a dia, estamos rodeados por ondas de todo tipo, por
exemplo, estas podem ser mecânicas, sonoras, luminosas, de
rádio frequência, enfim, as ondas nos rodeiam diariamente. Mas,
é graças a elas que existem muitas maravilhas do mundo moderno,
como a televisão, o rádio, telecomunicações via satélite, o radar,
o forno de micro-ondas, imagens eletrônicas e as mais recentes
aplicações bélicas do sistema GPS, Raio X, telecomunicações,
etc. Os seguintes conceitos são importantes,
• Pulso: É a perturbação produzida em um ponto de um meio.
• Onda: É o movimento provocado pela perturbação que se
propaga em um meio.
Por exemplo, quando uma pedra cai na superfície de um lago, ela
desloca certo volume de água. Neste caso, ocorrem,
simultaneamente dois tipos de movimento, um deslocamento
lateral e um deslocamento vertical. A porção de água que se
projeta acima do nível normal do lago tende a descer; mas, quando
atinge a posição de equilíbrio, ultrapassa-a, devido a inércia,
deslocando, lateral e verticalmente, uma nova porção de água ao
seu redor. Assim, a oscilação mecânica vai se propagando pela
superfície do lago.
O fenômeno descrito é um exemplo de propagação ondulatória. A
perturbação que se propaga recebe o nome de onda. É importante
observar que a água do lago, como um todo, não se moveu, isto
é, uma boia em sua superfície oscilaria em torno de uma posição,
sem ser arrastada pela onda. Essa é a principal característica da
propagação ondulatória de uma onda. As ondas transportam
energia, sem envolver transporte de matéria.
Portanto ondas são perturbações periódicas ou oscilações de
partículas, por meio das quais, muitas formas de energia podem
ser propagadas a partir de suas fontes. Todos os movimentos
ondulatórios em um meio resultam de oscilações de partículas
individuais em torno de suas posições de equilíbrio. Isso significa
que uma onda progressiva é o movimento provocado por uma
perturbação qualquer e não um deslocamento do meio em si
mesmo. As ondas propagam somente energia, que é transferida
através de átomos e moléculas da matéria. De um modo geral, as
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ondas necessitam de um meio material para se propagarem,
exceto as ondas eletromagnéticas que se propagam no vácuo.
Uma onda possui uma frequência e um comprimento. A frequência
corresponde ao número de vezes que uma onda passa por um
ponto do espaço num intervalo de tempo, ou seja, ao número de
oscilações da onda por unidade de tempo em relação a um ponto.
A frequência é geralmente expressa em ciclos por segundo ou
Hertz. O comprimento de onda indica a distância entre dois pontos
semelhantes de onda, dado em metros.
Classificação das Ondas
Podemos classificar as propagações ondulatórias de acordo com
três critérios: A direção da vibração, a natureza da vibração e o
grau de liberdade para a propagação das ondas.
Direção da Vibração
Ocorre uma propagação transversal quando a direção da vibração
é perpendicular a direção em que se propaga a onda, por exemplo,
um diapasão. A propagação longitudinal e aquela em que a direção
da vibração é a mesma na qual se efetua a propagação da onda,
por exemplo, no caso de uma mola. Nas propagações mistas,
ambas as condições ocorrem simultaneamente. É o caso das
perturbações que se propagam pela superfície dos líquidos.
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• Propagação bidimensional: As ondas são produzidas
sobre uma superfície, por exemplo, as ondas produzidas na
superfície dos líquidos.
• Propagação tridimensional: As ondas se propagam em
todas as direções, por todo o espaço, por exemplo, a
propagação de uma onda sonora no ar.
•
Ondas Periódica
Uma onda periódica resulta da sucessão de pulsos iguais, estes
pulsos produzem uma onda periódica. Entre as ondas em geral,
as periódicas, apresentam especial interesse, tanto pela facilidade
de descrição, quanto pela aplicação prática. Analisaremos as
ondas periódicas unidimensionais conforme visto na seguinte
figura,
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denominado por 1 Hertz (1 Hz), medida de frequência.
• Frequência angular (): É uma medida escalar da velocidade
de rotação é medida em radianos por segundo. A relação
entre a frequência angular e a frequência normal , é dada
por, . Como , então a frequência angular pode ser escrita em
função do período como sendo, .
• Constante de fase (): É o ângulo da inflexão em um ponto
específico no tempo, medido em graus. Depende da posição
e da velocidade do vetor no instante .
• Elongação (): É o valor algébrico da ordenada do ponto
oscilante da onda.
• Concordância de fase: Quando dois pontos têm sempre o
mesmo sentido de movimento. (São pontos da onda que
tem a mesma elongação exemplo e , ou e ). São todos os
pontos de uma onda separados por uma distância , , , , ,,
sendo um número inteiro.
• Oposição de fase: Quando tem sentidos de movimentos
opostos. Exemplo, quando começa a descer começa a
subir assim como e . Ao longo de uma onda podemos
encontrar muitos pontos que oscilam em oposição de fase,
e e assim sucessivamente.
• Velocidade de fase: É a velocidade de propagação de uma
onda, ou seja, a velocidade das cristas, dos vales, assim
como todas as outras fases, ou seja, é a velocidade que um
ponto qualquer da onda se desloca.
• Cristas ( e ): São os picos de energia máximos de uma onda
(picos positivos).
• Vales ( e ): São os picos de energia mínimos de uma onda
(picos negativos).
• Comprimento de Onda (): É a menor distância entre dois
pontos que vibram em concordância de fase, em particular é
a distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos.
Onde,
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Nesta apostila centraremos o nosso estudo nas ondas
eletromagnéticas (OEM) que são as que possibilitam o envio e
recepção de informação. Portanto, uma OEM é uma onda de rádio
frequência (RF). Basicamente, para gerar uma onda de RF,
correntes alternadas de alta frequência devem passar pelos cabos
condutores e na antena transmissora, estas correntes são
convertidas em ondas eletromagnéticas e irradiadas pelo ar, a
antena receptora capta essa OEM e a transforma em sinais
elétricos, para ser compreendido pelos rádios na informação útil
transmitida, fazendo o processo inverso do transmissor (TELECO,
2014).
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mas para fins práticos esta velocidade é referida com o valor de
[km/s] (SEYBOLD, 2005). A compreensão dos fenômenos básicos
da propagação se dá pelo conhecimento de nosso planeta, em
especial das características da atmosfera e da importância do Sol
nos fenômenos da propagação das ondas de rádio.
A propagação de ondas de rádio depende da estação do ano, do
ciclo solar, do horário desejado e de mais alguns outros fatores a
serem discutidos com mais detalhes. Conforme as definições das
ondas eletromagnéticas e em especial das ondas curtas, o
espectro das Altas Frequências (High Frequencies), está
organizado em bandas, que são padronizadas internacionalmente,
girando em torno da frequência central correspondente ao seu
comprimento de onda. A padronização das faixas e suas utilizações
são efetuadas pelo ITU (International Telecomunications Union).
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Espectro de Frequências Eletromagnéticas
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Por exemplo, as faixas das redes Wireless LAN (WLAN) estão
em UHF e SHF de 300MHz ~ 3GHz e 3GHz ~ 30GHz
respectivamente. Pois são nestas faixas que operam os
roteadores Wireless, isto é, de 2.4GHz e 5.8GHZ.
Largura de Banda
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largura maior sua capacidade. Igualmente, quanto maior a
frequência da largura de banda, mais dados ela pode carregar.
Por exemplo, um canal de TV comercial tem uma largura de banda
de 6MHz, um canal de TV ocupa uma faixa maior de frequência
porque ele carrega áudio, vídeo, sincronismo entre outros sinais.
A conexão transmissor/receptor se dá por diversos tipos de onda:
As terrestres ou de superfície, que seguem a superfície da terra,
em geral exploram baixas frequências, apresentam longos
comprimentos de onda (ao redor dos 10km), e não estão sujeitas
às variações topográficas.
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Propagação das OEM segundo a sua frequência de transmissão
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podem ter alcance mundial, dependendo da potência
transmitida.
• Radiodifusão FM: Em VHF, tem alcance limitado,
aproximadamente 80 – 100 Km, pois não há reflexão
ionosférica.
• Televisão VHF e UHF: Tem alcance limitado,
aproximadamente 80 – 100 Km, pois não há reflexão
ionosférica.
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Introdução
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Vetores de campos elétrico (E) e magnético (B) e velocidade de
propagação V de uma OEM
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Sistema de Transmissão e Recepção
Rádio Visibilidade
Difração Atmosférica
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não haja linha de visada entre o transmissor e o receptor. Isso
pode explicar como em ambientes fechados mesmo que um
usuário não veja o outro eles mesmo assim podem se comunicar.
Refração Atmosférica
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Temos que,
• Para, , a onda de RF segue a curvatura da Terra.
• Para, , a onda RF segue uma trajetória retilínea e perfura a
atmosfera.
São generalizados dois casos em torno de :
• Para, , temos o Sub Padrão: Aqui as ondas RF se curvam
para o alto.
• Para , temos o Super Padrão: Neste caso, os raios se curvam
para baixo, podendo haver grande alcance na comunicação.
Ondas Diretas
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O físico inglês James Clerck Maxwell em 1857 propôs a teoria da
irradiação eletromagnética e concluiu em 1873 a sua explicação
com provas matemáticas sobre o comportamento das OEM. O
canal no sistema de rádio comunicações é o espaço físico existente
entre as antenas transmissora e receptora no enlace. Espaço livre
é o espaço que não interfere com a irradiação normal e com a
propagação das ondas de rádio. Conhece-se como Frente de
Onda ao plano de união de todos os pontos com a mesma fase e
de mesma intensidade. A uma distância “” do transmissor será
dada pela expressão abaixo:
P = PT / 4π d^2 [W/m2 ]
Tipos de Atenuação
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o nível de recepção será muito menor que o de transmissão e a
relação entre os mesmos caracterizará a atenuação em espaço
livre (ANTENADO, 2016).
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Como foi estudado, em um enlace via satélite, existem diversos
fatores que provocam diferentes tipos de atenuação tanto para o
enlace de subida (Uplink) como para o enlace de descida
(Downlink). Alguns desses devem ser analisados, principalmente
por profissionais especializados, para o projeto e realização de
uma boa instalação entre a estação terrena e o enlace com o
satélite.
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Introdução
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Lei de Gauss da eletricidade
Lei de Faraday
Lei de Ampere-Maxwell
→ →
Para os meios dielétricos (lineares) se cumpre que,D = εE ,
sendo ε a permitividade elétrica relativa, D a densidade de fluxo
→
(ou deslocamento) elétrico e E o campo eléctrico. Vale mencionar
→ →
que D e E representam (praticamente) o mesmo fenômeno. O
campo D está relacionado com as densidades de carga associadas
→
a esta interação. E o campo E se relaciona com as forças e
diferenças de potencial involucradas.
A permitividade elétrica absoluta é denotada por ε0, utilizado
quando se trabalha no vácuo, é o fator de escala que relaciona os
→ →
valores de D e E nesse meio. Com, ε=1/4πk=8,8541878176…
x10-12 [F/m] (Farads por metro). E para os materiais paramagnéticos
→ →
e diamagnéticos temos a seguinte relação que, B = μ0 H com μ0
a permeabilidade magnética no vácuo cujo valor é dado por,
μ0 = 4π x 10-7 [Tm/A] (Tesla-metro por Ampere). Para materiais
ferromagnéticos, o campo dependerá do material e do
processo de magnetização. Portanto, está relacionado com a
corrente que o produz e depende tanto da corrente quanto da
magnetização do meio.
Assim como a lei da gravitação universal e as três leis de Newton
são fundamentais para a mecânica clássica, as equações de
Maxwell são fundamentais para o eletromagnetismo, elas unificam
as leis de Gauss, para a eletricidade e para o magnetismo, a lei de
Ampère generalizada e a lei de Faraday para a indução
eletromagnética.
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Uma consequência importante das equações de Maxwell é o
fenômeno relacionado à propagação de OEMs. Estes fenômenos
eletromagnéticos, explicados muito bem por essas equações,
podem ser estudados e observados claramente entre um par de
antenas de um sistema qualquer de telecomunicações, quando
uma transmite e a outra recebe a informação.
→ →
Tem-se que a relação entre campo elétrico E e H campo
→ →
magnético na zona distante de radiação é dada por, IE I / IH I =
Z1, onde, Z1 é a impedância característica do meio de propagação,
por exemplo, no vácuo verifica-se que, Z1 = Z0 = 120π.
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Vetor de Poynting
Potência Radiada
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densidade de radiação Wrad=ârWr=ârA0sin(θ)/r2[W/m2], considerando
uma superfície esférica de raio r no centro da qual está a antena,
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→ → → →
componente EH para compor o vetor Pv =E
H
XH , (SMIT, 1991),
→
Onde ZC é a impedância do meio condutor. As unidades de E são
→
dadas em [V/m] (Volts por metro), as unidades de H em [A/m]
→
(Amperes por metro) e as unidades de P são dadas em [W/m2]
(Webers por metro ao quadrado).
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Potência Radiada por um Radiador Isotrópico
Intensidade de Radiação
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Visto que � não depende de r, então temos que,
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Introdução
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(circuitos e cabos do sistema de radiação) e a propagação
não-guiada (percurso no espaço livre) das OEMs.
Ganho de Antena
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Radiação de antena isotrópica e parabólica
Diretividade
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matematicamente o ganho como sendo, G(θ,φ) = D(θ,φ) , onde,
ε é o fator de eficiência.
Polarização
Alimentador de uma antena: (a) Polarização vertical, o campo elétrico está perpendicular
ao eixo da Terra e (b) Polarização horizontal, o campo elétrico paralelo ao eixo da Terra
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Discriminação da Polarização Cruzada (XPD)
Diagrama de Radiação
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Cabe ressaltar que o diagrama de radiação é idêntico para
transmissão e recepção, devido à reciprocidade. A radiação de
uma antena é tridimensional, mas para estudos e visualização são
utilizados os diagramas bidirecionais chamados de Diagrama
Horizontal e Diagrama Vertical. No caso das antenas parabólicas
os diagramas são idênticos, devido à sua simetria circular.
Nos diagramas de radiação de antenas que utilizam polarização
linear (horizontal e/ou vertical), são mostradas quatro curvas
correspondentes às combinações entre as duas polarizações,
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O diagrama de radiação mostra a amplitude do campo elétrico ou
da potência radiada (geralmente normalizados em relação ao seu
valor máximo) em função dos ângulos e na região de campo
distante. Os planos de corte principais são o plano vertical ou de
elevação (geralmente temos que ou ) e o horizontal ou azimutal
(onde, ). Para antenas com polarização linear estes planos
geralmente correspondem a planos que contêm o vetor campo
elétrico (plano ) e o vetor campo magnético (plano ). As OEMs
propagam-se em ondas esféricas.
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Relação Frente-Costa
Rendimento da Antena
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A carga total da antena na torre é calculada em função do seu
peso mais o peso das ferragens de fixação, além de considerar
sua área de exposição ao vento. Esse valor é utilizado para o
dimensionamento de torres novas e para verificação da
possibilidade de utilização de torres existentes e eventuais reforços
necessários. Existem antenas próprias para utilização em ambiente
quimicamente agressivos, tais como: indústrias químicas,
petrolíferas, regiões litorâneas, etc.
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Saiba mais
Dica
Estudo Complementar
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Foram apresentados de forma clara e concisa os conceitos de
ondas eletromagnéticas, os tipos de polarização utilizados para a
transmissão das mesmas, foi visto o fenômeno de atenuação que
sofrem as ondas quando enviadas de um ponto geográfico a outro.
Todos estes fenômenos são possíveis aos sistemas radiantes,
que são os responsáveis do envio das ondas eletromagnéticas
pelo espaço livre (ou vácuo).
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Neste 2º eixo temático, temos o objetivo de apresentar ao aluno
os tópicos de antenas utilizados nos sistemas de telecomunicações,
com especial atenção nas antenas de micro-ondas muito utilizadas
em enlaces de rádio terrestre e via satélite. Também fazemos uma
apresentação completa dos meios guiados, que são basicamente
os cabos coaxiais e guias de ondas que conectam os equipamentos
de rádio frequência com os sistemas radiantes (antenas), também
serão vistos os métodos básicos de modulação e os sistemas
multiplex que canalizam vários canais em um único meio de
transmissão.
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Introdução
Antenas Isotrópicas
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Diagrams de radiação de uma antena isotrópica
Antenas Omnidirecionais
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Antenas Diretivas
Antena Yagi
LARGURA DE BANDA
DE MEIA POTÊNCIA
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Antena constituida por varios elementos paralelos y coplanarios,
directores, activos y reflectores.
• Utilizada ampliamente en la recepción de señales televisivas,
comúnmente en frecuencias de 30Mhz y 3Ghz, (canal 2 al
canal 6 de 50MHz a 86 MHz).
• Ganancia elevada: 8 – 15 dBi.
• Para el servicio 802.11 pueden tener ganancias entre el 12
y 18 dBi, manejan una impedancia de 50 a 75 Ω.
• Desventajas: Direccionarlas en la posición correcta no son
tan difícil como una antena parabólica, pero aun así puede
llegar a ser difícil.
Antena Log-Periódica
Antena Helicoidal
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características são a polarização circular (direita ou esquerda) e a
largura de faixa de operação, mantendo o ganho no valor máximo
e a impedância praticamente constante em toda a banda.
Antena helicoidal
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Introdução
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Refletores
Alimentadores
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Alimentadores: (a) Antena transmissora e (b) Antena receptora
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tanto recebidas como emitidas.
b. E uma capa de proteção pré-tensionada que evita
ninhos de pássaros, acúmulos de água e deterioração
do absorsor.
2) Molded: Serve para impedir o acúmulo de neve na antena.
Fabricado em fibra de vidro, proporciona grande proteção
para ambientes severos (regiões onde ocorrem ventos de
alta intensidade).
Antenas de Abertura
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Tipos de antena de apertura
Diagrama de radiação
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Introdução
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O VSWR é matematicamente definido como,
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problema no meio entre o transmissor/receptor e as antenas,
como por exemplo uma dobra ou infiltração de água, o meio acaba
com descasamento de impedância. E aí, parte do sinal que
idealmente deveria sair pela antena, acaba retornando (refletido)
para o amplificador de RF. Falando em termos de casamento das
impedâncias, se o valor de , e (veja a seguinte figura) forem
iguais, temos que o sistema está muito bem acoplado com um
mínimo de perda por reflexão, neste caso podemos considerar
uma linha de transmissão ideal, com o VSWR dando um valor de
1:1, ou seja, toda a potência do amplificador de RF chegaria à
antena de forma limpa, com nenhuma reflexão (nada perdido).
Agora se algum desses valores de impedâncias não estiver bem
acoplado, existirá uma perda por reflexão e neste caso teríamos
um VSWR elevado, ou seja, toda a potência seria refletida (perdida)
existiria um retorno do sinal para a fonte.
Acoplamento de impedâncias
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• Evitar dobrar os cabos ao máximo, ou seja, tentar fazer
sempre curvas o mais suave possível, e apertar bem os
conectores, isolando o sistema para que não sofra problemas
como infiltração de água ou poeira.
• Além disso, os conectores e cabos devem ser feitos por
espertos, e com o isso de equipamentos profissionais. Não
adianta nada apertar um conector mal feito.
• Usar sempre componentes da melhor qualidade possível:
nenhum equipamento é perfeito, e até mesmo nos processos
de produção surgem pequenas falhas. A qualidade do
material, e do processo de produção dos elementos é
primordial para que se consiga uma melhor qualidade de
sinal.
• Verificar que todos os elementos do sistema tenham a
mesmaimpedância.
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Caraterísticas
Conectores e Flanges
Conectores
Existem diversos tipos de conectores no mercado. Na especificação
do cabo ou guia de onda, também estão contidos os tipos de
conector aplicáveis.
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Flanges
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Introdução
Qualquer tipo de comunicação ocorre quando a informação é
transmitida (ou enviada) entre uma fonte de informação e o usuário
que requisitou essa informação. Para que a informação seja
transferida de um ponto a outro, deve existir um meio ou canal de
transmissão entre a fonte e o receptor. As três partes, transmissor,
canal e receptor representam assim o sistema de informação
completo. Se o receptor está muito afastado do transmissor, então
deve ser necessário o processo de modulação para o envio da
informação. O processo de modulação consiste em modificar o
formato original da informação elétrica visando transmiti-la com
maior viabilidade. O efeito mais importante do processo de
modulação em um sistema de telecomunicações é o deslocamento
ou mudança da posição original da faixa de frequência original da
informação enviada (SMIT, 1991).
Tipos de Modulação
Existem vários tipos de modulação em sistemas de comunicações,
dependerá muito do tipo de sistema utilizado, se este for um
sistema de telecomunicações analógico ou um sistema de
telecomunicações digital (NASCIMENTO, 2000).
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onda portadora. Estes métodos de modulação permitem que a
informação que queremos enviar seja transportada já seja
nos parâmetros de amplitude, frequência ou fase da onda
portadora. A continuação apresentamos os três casos (ou tipos)
de modulação analógica.
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Modulação por Frequência (FM)
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Sistemas de Telecomunicações Digital
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presente caso a presença ou ausência de um pulso), enquanto
que, nos sistemas contínuos há um número infinitamente grande
de mensagens cujas formas de onda correspondentes não são
todas conhecidas. No caso específico do sinal modulador ser um
sinal digital, essas técnicas de modulação analógica, vistas
anteriormente, tomam as seguintes denominações.
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A amplitude da onda portadora modulada é mantida constante
durante todo o processo da modulação; quando ocorrer a presença
de um nível lógico “1” no sinal digital, a frequência da portadora é
modificada para uma frequência f1, e para um valor 0 a frequência
da portadora muda para um valor f2 estas mudanças de frequências
podem ser depois compreendidas no processo de demodulação
(NASCIMENTO, 2000).
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Resumo dos Tipos de Modulação
Demodulação
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conhecida. O problema se resume a determinar se o pulso está
presente ou ausente, portanto, o ruído do canal não tem influência
nesse sentido.
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Introdução
Um sistema multiplex, mux ou multiplexador é um sistema que
codifica as informações de duas ou mais fontes de dados num
único canal. São utilizados em situações onde o custo de
implementação de canais separados para cada fonte de dados é
maior que o custo e a inconveniência de utilizar as funções de
multiplexação/demultiplexação. Numa analogia física,
consideremos o comportamento de viajantes que atravessam uma
ponte com largura pequena, para atravessarem, os veículos
executarão curvas para que todos passem em fila pela ponte. Ao
atingir o fim da ponte eles separaram-se em rotas distintas rumo a
seus destinos (NASCIMENTO, 2000).
Multiplexação
Um dos maiores problemas na implementação de uma rede de
comunicação de dados é o alto custo das linhas de comunicação.
Por isso há a necessidade de otimizar estas linhas. Por exemplo,
se cada estação de trabalho possuir uma linha direta ao servidor,
a atividade média nesta linha será excessivamente baixa, devido
a períodos inativos longos com nenhum ou pouquíssimo fluxo de
dados. Se existem períodos ativos entre as várias linhas que
nunca coincidem, é possível comutar uma única linha para atender
os vários terminais.
Mas existe a possibilidade de mais de um terminal estar ativo em
determinado instante, e se não existem regras para as estações
ligadas ao comutador surgirá um conflito na linha gerando um
grave problema. Este problema pode ser resolvido fazendo com
que a linha que sai do comutador seja maior do que qualquer linha
de entrada, sendo assim a linha de saída é maior que a soma das
linhas de entrada eliminando o problema.
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Com isso o comutador executa a função de multiplexador. O
multiplexador (MUX) é um dispositivo cuja função é permitir que
múltiplas estações de trabalho possam compartilhar uma linha de
comunicação. Do lado oposto encontra-se o demultiplexador
(DEMUX) que faz o processo contrário distribuindo os sinais desde
o canal principal para os respectivos canais secundários. Portanto,
em um sistema unidirecional, existe um MUX na transmissão e um
DEMUX na recepção. Dois sistemas são necessários para uma
comunicação bidirecional, cada um com seu próprio canal principal
de comunicações. Em um sistema bidirecional, existe um MUX/
DEMUX em cada terminação, sendo a comunicação realizada por
um único par de cabos (para trançado, coaxial, fibras). É
fundamental nestes dispositivos minimizar o efeito “Cross-Talk” e
maximizar a separação de canais.
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FDM (Frequency Division Multiplexing)
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uma janela de tempo própria e para cada uma é definida o uso da
banda para transmissão.
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Multiplexação estatística
FDM x TDM
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FDM TDM
Para separar as frequências alocadas com a tecnologia FDM
utiliza-se de guardas-de-banda. Na tecnologia TDM a separação
das fatias de tempo é obtida com espaços de tempo entre quadros
sucessivos de amostras completas de todos os canais. No caso
da tecnologia TDM tem-se a TDM síncrona e a TDM assíncrona,
que veremos mais adiante (NASCIMENTO, 2000).
Sincronização
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Agora, se os terminais estiverem fisicamente distantes, o uso de
um canal dedicado se torna inviável e neste caso e necessário um
sinal de sincronização que esteja incorporado no sinal transmitido,
no modo código com auto sincronismo (Self-clocking Code). Os
melhores códigos para relógio são aqueles que alteram o estado
da linha com relativa frequência, permitindo que o receptor possa
continuamente se ajustar ao sinal enviado. Estes códigos são
muito utilizados nas transmissões de dados utilizando redes WAN.
Sincronização
Modos de Comunicação
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se caracteriza por ter uma elevada vazão e utilização
contínua de dados, diminuindo o tempo de resposta.
Saiba mais
Dica
Estudo Complementar
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Um resumo completo sobre os tipos e antenas, com ênfase nas
antenas de micro-ondas, uma visão geral e completa dos meios
guiados, tais como cabos coaxiais e guias de onda. Para finalmente
termos os métodos de modulação da onda portadora pela
informação desejada e os sistemas multiplexores, elementos
básicos de todo sistema de comunicação de rádio enlace terrestre
ou via satélite.
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Protocolos e Meios de Transmissão
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Introdução
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Entre os principais sistemas básicos de SS temos os seguintes,
1) Sistema de Sequencia Direta (Direct Sequence SS
System): Neste tipo de sistemas o espalhamento espectral
é obtido multiplicando a fonte por um sinal pseudoaleatório,
este sinal é também conhecido como ruído pseudoaleatório.
2) Sistemas de Saltos em Frequência (Frequency Hopping
SS Systems): Neste caso, o espalhamento espectral é
obtido fazendo saltitar a frequência do sinal de portadora de
forma pseudoaleatória entre vários valores de um conjunto
grande de frequências.
3) O sistema de Saltos no Tempo (Time Hopping SS
System): Aqui o espalhamento se logra da seguinte maneira.
Blocos de bits são transmitidos intermitentemente em um ou
mais intervalos de tempo (Time Slots) dentro de uma trama
com um número elevado de intervalos. A escolha dos
intervalos de tempo usados em cada trama é pseudoaleatória.
Também podem existir sistemas híbridos, ou seja, juntando dois
ou mais dos métodos básicos explicados anteriormente.
Sequência Direta
www.esab.edu.br 89
A segunda modulação imposta ao sinal a ser transmitido é chamada
de modulação de espalhamento, sendo os dois tipos mais utilizados
a BPSK (Binary Phase Shift Keying) e a QPSK (Quadrature Phase
Shift Keying). Após esta modulação, cada bit de informação, seja
0 ou 1, aparecerá como uma sequência de bits codificados pela
sequência pseudoaleatória. O zero será representado, por
exemplo, por uma sequência de 32 bits, e o um por outra sequência
diferente de 32 bits. Na detecção, o receptor de posse do mesmo
gerador de código, e consequentemente, da mesma sequência de
bits que caracteriza o código utilizado no espalhamento, e utilizando
o critério da máxima correlação deste código com as sequências
recebidas, obtém então os zeros e uns do sinal original a partir da
sequência codificada (TURMA AGUIA, 2017).
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Codificando o sinal desejado com uma sequência PN
www.esab.edu.br 92
resultado é realimentado na entrada do primeiro flip-flop. A
sequência pseudoaleatória gerada na saída é uma sequência
periódica que depende de M, da lógica combinacional e do estado
inicial de cada flip-flop. O esquema para a geração de sequências
pseudoaleatórias apresenta as seguintes propriedades:
• Se a lógica combinacional consistir somente de somadores
módulo 2 (portas ou exclusivo) o registrador é chamado de
linear.
• Neste caso o estado nulo, em que todos os flip-flops estão
no estado zero, não é permitido.
• O número M de flip-flops determina o tamanho (N ) da
c
sequência de saída é tal que, Nc ≤ 2 -1
M
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tipicamente com geradores de código cuja taxa é menor ou igual
a 100 Mbps, implicando numa banda de espalhamento de
frequências limitadas a algumas dezenas de MHz (DIXON, 1994).
Salto em Frequência
www.esab.edu.br 94
durante um bit de informação e um salto em frequência lento ou
SFH (Slow Frequency Hopping) quando são transmitidos vários
bits de informação em cada salto. A tecnologia atual permite
bandas de salto em frequência da ordem de vários GHz, que é um
valor maior do que aqueles possíveis de serem obtidos para
bandas de espalhamento por sequência direta. Com relação à
taxa de salto, já encontramos hoje sistemas capazes de realizar
centenas de Ksaltos/seg, e outros, em desenvolvimento, já
realizam testes com taxas de salto maiores do que 1 Msalto/seg.
Cabe aqui ressaltar a distinção entre os termos salto em frequência
(Frequency Hopping) utilizado nos sistemas de espalhamento
espectral que trabalham na faixa de comunicações (VHF/UHF) e
agilidade em frequência (Frequency Agility), comumente utilizado
nos sistemas de radar que utilizam técnicas de medidas de
proteção eletrônicas. Embora o resultado final obtido seja o
mesmo, ou seja, a cada instante o sinal de interesse é transmitido
por uma portadora diferente cuja frequência varia no tempo
segundo a sequência de espalhamento, nas altas frequências
torna-se crítico o projeto de sintetizadores que cubram uma larga
faixa de frequências, e neste caso, os saltos (agilidade em
frequências) são realizados em um número reduzido de frequências
pré-selecionadas e escolhidas por um algoritmo próprio por
ocasião da transmissão. Portanto, quanto maior o número de
frequências utilizadas na agilidade, mais complexo e caro torna-
se o sistema de espalhamento de espectro em altas frequências.
Uma outra limitação na banda de espalhamento em sistemas
radar é devida ao fato de que, o espalhamento em um número
maior de frequências imporia ao sistema um maior tempo de
retardo necessário para o sincronismo inicial, retardo este
indesejável nos sistemas radar, que se caracterizam pela detecção
de pulsos rápidos e estreitos.
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Salto no Tempo
Técnicas Híbridas
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pontos críticos no desenvolvimento de sistemas de espalhamento
espectral, dentre os quais podem-se citar:
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• GPS (Global Positioning System)
• Redes celulares móveis de 2ª geração (IS-95, EUA)
• Redes celulares móveis de 3ª geração (IMT-2000)
• Redes de satélites para comunicações pessoais (Por
exemplo, Globalstar)
• Wireless LANs (ex.: IEEE802.11 (EUA) e BRAN (Europa))
• Sistemas de alarmes em edifícios
O principal interesse atual dirige-se às aplicações que
envolvem acesso múltiplo (CDMA):
• Em DS/SS: Todos os usuários partilham a mesma banda de
frequências e transmitem os sinais simultaneamente; no
receptor o sinal pseudoaleatório “desespalha” e extrai o sinal
desejado; pelo contrário, os sinais indesejados são
espalhados visto não terem sofrido previamente a operação
de espalhamento no emissor.
• Em FH/SS e TH/SS: Cada usuário usa um código PN
diferente, de tal modo que não há dois emissores a usar a
mesma frequência ou o mesmo “Time Slot” ao mesmo
tempo.
Os emissores evitam a colisão uns com os outros.
Finalmente apresentamos um diagrama em blocos de um sistema
de telecomunicações utilizando a técnica de espalhamento
espectral (HAYKIN, 2001).
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Introdução
www.esab.edu.br 99
do tipo PDH (Plesiochronous Digital Hierarchy) ou SDH
(Sinchronous Digital Hierarchy). Ainda antes dos anos 1960,
objetivando o atendimento exclusivo de serviços de voz, foi
desenvolvida essa tecnologia de hierarquia digital para canais de
comunicação onde ocorre multiplexação sucessiva usando-se
TDM (Time Division Mulplexing). Neste método de comunicação
TDM, bytes são transmitidos em ciclos pelo canal, medindo-se a
taxa de transmissão em bits por segundo (bps), quilobits por
segundo (kbps) ou Mega bits por segundo (Mbps).
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devido à impossibilidade de identificação de canais individuais
dentro dos fluxos de bits de hierarquias superiores. Vem sendo
substituída por sistemas SDH (NASCIMENTO, 2000).
Sistema de Rádio Enlace Digital
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Digital 2. A finalidade desta codificação (codificação de canal) é
melhorar a confiabilidade com que a informação é transmitida,
permitindo que erros na transmissão sejam detectados e corrigidos.
Podem ser utilizados dois tipos de códigos:
• Códigos de linha: São os códigos referentes ao formato do
sinal digital. Eles são utilizados na transmissão de um sinal
digital de modo a eliminar uma longa sequência de 0s ou 1s
reduzindo a probabilidade de erro na transmissão. Exemplos:
AMI, HDB-3 e CMI.
• Códigos para detecção e correção de erro: Neste caso
podemos exemplificar o famoso algoritmo FEC (Foward
Error Correction).
O Sinal Digital 2 é então modulado sendo gerado desta forma um
sinal analógico que pode ser transmitido na frequência de operação
do rádio. A principal função da modulação é permitir que estes
sinais de banda básica sejam transmitidos em frequências mais
altas possibilitando a ocupação do espectro eletromagnético.
Como vistos anteriormente, os principais tipos de modulação são
o ASK (Amplitude Shift Keying), FSK (Frequency Shift Keying),
PSK (Phase Shift Keying) e a QAM (Quadrature Amplitude
Modulation).
Os enlaces de rádio digital estão utilizando modulações cada vez
mais eficientes nas quais um símbolo representa mais de 1 bit.
Estes esquemas de modulação permitem aumentar a taxa de bits
transmitida em uma banda de frequências, mas tornam a
transmissão mais sensível a ruídos e interferência exigindo uma
melhor codificação de canais além de outros cuidados no projeto
e implantação do enlace (HAYKIN, 2001).
O sinal modulado é amplificado e transmitido sendo recebido na
outra ponta onde é demodulado e o sinal digital original é
recuperado. Ao se propagar entre transmissor e receptor o sinal é
atenuado e está sujeito a ruído e interferências como apresentado
a seguir.
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O Enlace Digital
Perdas de Propagação
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Onde é a distância em quilômetros (km) e a frequência em MHz.
Desvanecimento
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com as capacidades permitidas e regulamentação aplicável
(TELECO, 2017).
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Basicamente um satélite de telecomunicações artificial nada mais
é como uma torre de rádio enlace só que muito alta, colocada em
uma altura elevada, mas o funcionamento é praticamente o
mesmo, ou seja, o satélite é um repetidor de ondas de rádio no
espaço, é o se conhece com o nome de Transponder (Transmiter/
Responder). Nesse sentido, a comunicação via satélite tornou-se,
desde a sua criação, a maior evolução do homem no quesito
comunicação. Através da comunicação via satélite foram possíveis
vários progressos, dentre eles e com destaque a área das
geociências, as telecomunicações e o transporte aéreo. Isto
melhorou substancialmente a segurança e o desenvolvimento
mundial.
Com o avanço das tecnologias em eletrônica e microinformática,
o satélite passou a ser também o mais importante meio de
transmissão de dados, podendo interligar qualquer parte do mundo
em tempo quase real. Um dos recursos mais empregados nas
telecomunicações são os satélites artificiais, que podem ser
geoestacionários ou não geoestacionários. A comunicação via
satélite apresenta grandes vantagens em relação aos meios
tradicionais, principalmente no que diz respeito à grande
largura de banda disponível.
Em termos simples, o satélite é como um grande comutador,
recebendo sinais, por exemplo, de um terminal de muito pequena
abertura ou VSAT (Very Small Aperture Terminal) e repetindo esse
sinal de forma direta para o ponto máster. Dessa forma, sua rede
tem um ponto no espaço que facilita a transposição de grandes
distâncias. Por se tratar de um meio que dispensa a utilização de
cabo e grandes investimentos em infraestrutura, pode atender
diversas localidades isoladas como pequenas cidades afastadas,
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cetros mineiros, barcos em alta mar, etc.
Um Pouco de História
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como a Lua.
Atualmente estão em órbita, para além dos satélites do Sistema
de Posicionamento Global ou GPS (pelas suas siglas em inglês
Global Positioning System), satélite de comunicações do tipo
Intelsat, satélites científicos, satélites militares e uma grande
quantidade de lixo espacial, ou seja, não se deve se referir à
satélites apenas como um meio de transporte de dados ou apenas
um meio de mapear ou espionar o sistema terrestre.
Transponder
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procedimento ocorre no misturador de frequência. O sinal de saída
do conversor subtrativo é filtrado pelo filtro passa-faixa, sendo
este com a finalidade de eliminar os sinais dos outros canais de
transponders de frequência próxima.
Em seguida, o sinal de saída do filtro passa-faixa é aplicado ao
amplificador de ganho variável, onde a saída é constantemente
monitorada pelo circuito de Controle Automático de Nível (CAN),
que regula a quantidade de amplificação proporcionada em função
do nível do sinal monitorado. Caso o sinal esteja abaixo do valor
de referência, é aumentada a amplificação e, caso contrário, ela é
reduzida.
Amplificador de
Amplificador
BPF Baixo Ruído Misturador BPF
TWT
(LNA)
Oscilador de deslocamento
Para a estação
Da estação terrena de 2 GHz
terrena
(6 a 14 GHz)
Frequências de Operação
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mesma Banda C) em 3,625,0 a 4,2 GHz. E na Banda Ku no enlace
de subida (Uplink) opera em 14,0 a 14,5 GHz e no enlace de
descida (Downlink) que vai do satélite para a estação terrena,
opera nas frequências de 11,7 a 12,2 GHz.
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4200MHz para transmitir do satélite para a Terra. Essas frequências
são divididas em 12 faixas, cada um pertencendo a um transponder.
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Múltiplo Acesso
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Terra. A estação terrena a que se destina o sinal seleciona a
partição correspondente ao transponder desejado e extrai o sinal
FDMA, recuperando sinal original, esse processo e ilustrado na
seguinte figura que mostra a estrutura de acesso FDMA (HAYKIN,
2001).
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Diagramas espectrais de alguns pontos do transmissor FDMA
SCPC
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diretamente a o satélite de comunicação. Para isto basta que
instale os equipamentos e as antenas necessários, além de
contratar os serviços com a operadora do satélite, quando será
feita a configuração do acesso. O processo descrito acima está
ilustrado na seguinte figura (HAYKIN, 2001).
TDMA
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Estrutura de sinais do acesso para o TDMA
Tipos de Satélites
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existem especulações de satélites secretos com maior poder de
aproximação).
O Espaço é o local ideal para a realização de observações
astronómicas já que a luz emitida pelas estrelas não é perturbada
pela atmosfera terrestre. Por este motivo é que os cientistas
optaram por colocar o telescópio Hubble em órbita junto à outros
que utilizam ondas de radar para fazer o mapeamento do espaço.
O espaço é também o local ideal para se realizarem experiências
em condições de micro gravidade. Estas experiências são
realizadas a bordo do módulo orbital do Vaivém Espacial e a bordo
da Estação Espacial Internacional.
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• Estações espaciais: São estruturas fabricadas pelo homem
e projetadas para permitir que seres humanos possam viver
no espaço exterior. Uma estação espacial difere de uma
espaçonave. Ao contrário das espaçonaves, as estações
espaciais não possuem capacidade de propulsão nem de
aterrissagem. Por outro lado, as estações espaciais são
projetadas para permitir a permanência humana por médios
períodos de tempo, que variam de semanas até alguns anos.
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• Armas antissatélites: Por vezes chamados de satélites
assassinos, são satélites projetados para destruir satélites
“inimigos” e outros tipos de alvos em órbita. Tanto os Estados
Unidos quanto a antiga URSS têm esses tipos de satélites.
Órbitas Típicas
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Algumas órbitas típicas de satélites artificiais
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O segmento Espacial e terrestre de um sistema de
telecomunicações via satélite
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Existem diversos fornecedores de equipamentos para montagem
de uma rede de transmissão via satélite, como Hughes, Vitacom,
Tridom, Scientific Atlanta, NEC e G&E. O Segmento Espacial, no
entanto, é provido apenas pela Embratel, no Brasil. Os serviços
de provimento de facilidades via satélite chamam-se Serviços
DataSat:
• DataSat Plus: Serviço SCPC/MCPC para transmissão em
alta velocidade ponto-aponto ou multiponto. Velocidades de
64 Kbps a 2 Mbps.
• DataSat Uni: Serviço de difusão de mensagem, unidirecional,
para estações tipo VSAT.
• DataSat Bi: Serviço bidirecional para estações tipo VSAT.
Se as estações terrenas forem da Embratel, chama-se
Compartilhado. Se as estações terrenas forem do cliente,
chama-se Exclusivo.
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possibilitando assim o uso de antenas de menor tamanho. Mas tal
vantagem é contrabalanceada por uma característica relevante
não muito favorável, a banda Ku sofre maior atenuação de sinal
(pela chuva, por exemplo) em relação à banda C (NASCIMENTO,
2000).
Conclusões
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Introdução
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de enlace para todo o projeto. Com base nessa avaliação prévia,
os cálculos deveriam fornecer uma boa estimativa e bastante
precisa do desempenho de cada enlace (WI2BE, 2015). De acordo
com, as seguintes variáveis,
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O valor exato de FM (Fading Margin) depende dos seguintes
parâmetros,
• Meio eletromagnético específico
• Meio ambiente físico
• Comprimento da rota (enlace)
Para comunicação em curta distância, o deve ser de pelo menos
10 dBm. À medida que a distância se torna maior, o valor será
maior. Para comunicações em longas distâncias, o valor da deve
ser de aproximadamente 35 dBm.
Resposta
Polarização
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projetista (ou responsável) não consegue evitar e não pode obter
uma isolação adequada, então a distância pode ser calculada
usando-se outros tipos de antena, ou outras frequências de
operação (WI2BE, 2015).
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• Fn= Raio na enésima zona de Fresnel em metros
• F0 = Raio mínimo da zona de Fresnel em metros
Fⁿ=F1 √n
F0=1/√3 F1
F1=17,3√((d1 d2)/(DLinkf))
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Substituindo valores numéricos,
F1=17,3 metros
F1=550√((d_1 d_2)/(DLinkf))
F1=84,34 metros
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Todos os valores dessa fórmula estão explicados no seguinte
exemplo para o cálculo da desobstrução.
F1=14,12 metros
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Agora, fazemos o cálculo da obstrução,
∆h=500-0,8(100)-16/12,74-395
∆h=500-80-1,25-395
Logo,
∆h=23,75 metros
P[dB]=10 log(150)=21,76 dB
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Agora, vamos a somar as potências de transmissão do rádio
enlace e da antena:
PTotal=PTx+PAntena=21,76+9=30,76 dB
Azimute
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Ângulos de elevação e azimute de uma antena parabólica
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Introdução
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Para o enlace de descida (Downlink)
BW=(R/log2(M) )(1+ α )
BW=(2×106/log2(4) )(1+0,25)
Logo,
BW=1,25 MHz
(C/N)Up=EIRP–Ae+(G/T)Sat–10 log(KB)
Sendo,
EIRP = PTx+GTx
Com,
PTx= 10 log(150)
⟹ PTx= 21,76 [dBW]
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E,
GTx=10 log[η(nd/λ)² ]
Logo,
GTx=41,94 [dB]
Portanto,
EIRP = 21,76 + 41,94
⟹EIRP = 63,7 [dB]
Agora calculamos,
Ae=32,44+20 log(37240)+20 log(6425)
Ae=200 [dB]
Obtendo assim,
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Com estes dados temos,
(C/N)Down = 34 - 196,32 + 12 - 10 log[(1,38×10-23) )
(1,25×10⁶ )]
Exemplo 2
BW=((2,048×106)/log2(4) )(1+0,25)
Logo,
BW=1,28 [MHz]
(C/N)=(Eb/N0 )(R/BW)
(C/N)=(101,7)(2,048/1,28)
Este valor de (C/N) = 9,04 [dB] será adotado apenas para poder
www.esab.edu.br 138
visualizar a máxima quantidade de canais que podem vir a ocupar
o transponder, considerando uma condição limite.
Com,
EIRP=PTX GTX
EIRPsat= ysat IN (4πd2)
ψ=[(PTX GTX) / (4πd2 )
Logo,
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EIRP= ψ(4πd2 )
EIRP=ψ(4π(37500000)2 )
EIRP=17,67 × 1015 ψ
Temos que,
BOout = BOIN-1,4
BOIN = ψsat IN - ψ
BOIN = -70 [dBW/m2 ]-ψ
EIRPsat = 107,4 + ψ
Logo,
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Então,
Com,
ψ=-89,25 [dBW/m2 ]
ψ-ψsat= 20 log(n)
89,25 - 70 = 20 log(n)
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Portanto, teremos estações por banda, mas, prevalece o número
de estações limitado por potência, ou seja, 9 estações.
Saiba mais
Explicar qual foi o objetivo principal das comunicações por
espalhamento espectral.
Dica
www.esab.edu.br 142
por 100 chips, na frequência ele apresentará um espectro muito
amplo, em outras palavras, o espectro do sinal sofrerá um
espalhamento espectral!
Estudo Complementar
www.esab.edu.br 143
Neste último eixo temático foram estudados vários sistemas de
telecomunicações, por exemplo os sistemas de espalhamento
espectral e outros sistemas básicos muito utilizados nas
telecomunicações atuais. Foram vistos de forma completa sistemas
de enlace de rádio digital terrestre e via satélite. Para finalmente
termos dois projetos simples (porém completos) de um enlace de
micro-ondas terrestre dando ênfase ao cálculo da zona de Fresnel
e como poder contornar algum obstáculo entre as antenas de
transmissão e recepção e o último projeto de rádio enlace digital
via satélite, certamente deram ao aluno uma base bastante sólida
sobre os sistemas de telecomunicações atuais.
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Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é uma
autarquia brasileira, administrativamente independente,
financeiramente autônoma, não subordinada hierarquicamente a
nenhum órgão de governo brasileiro. Por ser uma Autarquia, é
uma entidade auxiliar da administração pública descentralizada,
tutelada pelo estado Brasileiro, e fiscalizada pela população. R
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quanto à gama de frequências; em regra geral, estes estudos não
versam sobre questões de ordem econômica, mas quando
envolvem comparações entre várias soluções técnicas, os fatores
econômicos também podem ser levados em consideração. R
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Decibel – é uma unidade logarítmica que indica a proporção de
uma quantidade física (geralmente energia ou intensidade) em
relação a um nível de referência especificado ou implícito. Uma
relação em decibéis é igual a dez vezes o logaritmo de base 10 da
razão entre duas quantidades de energia. R
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contudo, distinguir as quantidades adimensionais de diferentes
naturezas, daí que na prática o símbolo “sr” seja usado sempre
que apropriado, em vez da unidade derivada “1”. Por exemplo, a
intensidade de radiação pode ser medida em watts por estéreo
radiano (W/sr). Trata-se do equivalente tridimensional do radiano,
sendo definido como “o ângulo sólido subentendido no centro da
esfera de raio por uma porção de superfície de área . Dado que a
área da superfície da esfera é , a definição implica que a esfera
meça estéreo radianos. No Brasil é usualmente designado por
esferorradiano.R
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variação do atraso entre os pacotes sucessivos de dados. R
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OEM – Sigla para onda eletromagnética, é uma forma de energia
da Natureza formada pela combinação de um o campo elétrico (E)
e um campo magnético (B) variando no tempo e no espaço. R
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selecionadas de acordo com sua direção de vibração, após
passarem por um material que serve como filtro, denominado de
polarizador. Esse é um fenômeno exclusivo das ondas transversais,
tipo de ondas que possui a propagação perpendicular à vibração.
Ondas longitudinais, que possuem direção de propagação paralela
à direção de vibração, não podem ser polarizadas. O som é um
tipo de onda longitudinal e, por isso, não pode ser polarizado. R
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Sinal Modulante – O sinal modulante é o próprio sinal que se
deseja transmitir, mas, que devido a suas caraterísticas de baixa
frequência, deve ser superposto a uma onda portadora de
frequência mais alta de tal forma que possa se propagar através
dos meios físicos de transmissão. R
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Zona de Fresnel – Em óptica e comunicações de rádio (na
verdade, em qualquer situação que envolva a radiação de ondas,
que inclui eletrodinâmica, acústica, radiação gravitacional e
sismologia), uma zona de Fresnel, nomeado a partir do físico
Augustin-Jean Fresnel, é um dos (teoricamente infinitos) elipsoides
concêntricos que define os volumes do padrão de radiação
(geralmente) de abertura circular. As zonas de Fresnel resultam
de difração por uma abertura circular. A seção transversal da
primeira zona de Fresnel (mais interna) é circular. As zonas de
Fresnel subsequentes são coroas circulares em seção transversal,
e concêntricas com o primeiro. R
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