Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ALEXANDER COLLES
MATIAS BIANCHINI
RIBEIRÃO PRETO
2014
ALEXANDER COLLES
MATIAS BIANCHINI
RIBEIRÃO PRETO
2014
RESUMO
O projeto visa contribuir para o estudo e aplicação de drones aéreos, com controle
automatizado de estabilidade para filmagens, tornando-se uma tecnologia utilizada
no cenário nacional. Com os testes do protótipo é possível avaliar características
primordiais, como: autonomia, estabilidade e resolução de imagem. O drone
pertence ao grupo octo-x, modelo que possui oito motores. O controle será feito a
partir de módulos PID, correlacionando conceito e aplicação para obter estabilidade,
utilizando o acelerômetro, magnetômetro e barômetro da placa controladora de voo
Crius AIO Pro. No protótipo, serão usados motores brushless, a base é feita de
polímero PSAI, entre outras peças comumente usadas nesse tipo de
aeromodelismo.
The project aims to contribute to the study and application of aerial drones, with
automatic stability control for filming, becoming a technology used on the national
scene. With prototype testing can assess primordial characteristics such as
autonomy, stability and resolution. The drone belongs to the group octo-x model that
has eight engines. The control is done from PID modules, correlating concept and
application for stability using the accelerometer, magnetometer and barometer of the
controller board flight Crius AIO Pro. In the prototype, brushless motors are used, the
base is made of HIPS polymer, among other pieces commonly used in this type of
model airplanes.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 9
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 10
3. OBJETIVO ................................................................................................................ 12
4. METODOLOGIA ....................................................................................................... 13
4.1. Hardware ................................................................................................................. 13
4.1.1 FRAME OCTO-X ........................................................................................................ 14
4.1.2 MOTORES BRUSHLESS OUTRUNNER .......................................................................... 15
4.1.3 CONTROLADORES ESC ........................................................................................... 17
4.1.4 HÉLICES ................................................................................................................ 18
4.1.5 CONJUNTO DE BATERIAS LI-PO ................................................................................. 22
4.1.6 TRANSMISSOR TURNIGY 9X V2 .................................................................................. 23
4.1.7 MÓDULO GPS NEO-6M ........................................................................................... 25
4.1.8 CONTROLADOR DE VOO CRIUS AIO PRO .................................................................... 25
4.2 . SOFTWARE ................................................................................................................ 26
4.2.1 MISSION PLANNER ................................................................................................... 26
4.2.2 SOLIDW ORKS .......................................................................................................... 27
4.3 DIAGRAMA ................................................................................................................. 27
4.4 ESQUEMA ELETRÔNICO ............................................................................................... 28
4.5 MODELAGEM E CONTROLE .......................................................................................... 28
4.5.1 DINÂMICA ROTACIONAL............................................................................................. 30
4.5.2 DINÂMICA TRANSLACIONAL ....................................................................................... 33
4.5.3 CONTROLE PID ........................................................................................................ 33
4.6 DEMONSTRATIVO FINANCEIRO ..................................................................................... 35
5. CRONOGRAMA ....................................................................................................... 37
6. RESULTADOS .......................................................................................................... 38
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 40
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.............................................................................. 42
6
1. INTRODUÇÃO
militares ligadas à aviação, sendo muitos desses avanços usados hoje no campo de
voo comercial (Fonte: Brasilescola). Um exemplo disto é a navegação aérea
autônoma, algo que surgiu com o voo automático de mísseis de longo alcance e de
aeronaves de espionagem que, de fato, contribuiu para o desenvolvimento da
automatização do transporte aéreo contemporâneo e influenciou diretamente no
surgimento dos drones.
A guerra do Iraque ocasionou um avanço significativo na área tecnológica dos
drones, uma vez que os E.U.A. investiram em pesquisas, tendo seu projeto mais
difundido e conhecido, o Predator, a primeira nave não tripulada capaz de realizar
ataques a ser usada em combates, usado pela Força Aérea dos Estados Unidos
(USAF) e pela CIA (Reportagem de Julia Carvalho e Tatiana Gianini publicada na
edição impressa de VEJA de 02 de novembro de 2011). No entanto, os drones são
bem mais utilizados para missões de reconhecimento do que em missões de ataque.
Dessa forma, algumas das principais aplicações deles acabam sendo associadas à
espionagem em regiões hostis e de difícil acesso. Esta robótica aérea é segmento
constante não somente no contexto de engenharia espacial, essa classe de robôs é
produto de multidisciplinaridade: física, matemática, eletrônica, computação e até
mesmo biologia. Todas estas ciências estão vinculadas ao desenvolvimento de um
drone, seu planejamento e à sua função, com isso, é lógico que se tenha uma ampla
variedade de tarefas que são possíveis de se fazer com tais drones, e tal
versatilidade desperta a atenção de setores industriais, tecnológicos e
governamentais, os quais têm investido no desenvolvimento de tecnologias não
apenas com o intuito de ampliar e viabilizar o uso de tais máquinas, mas também
para torná-las ainda mais práticas para as mais variadas funções que podem
oferecer. Porém, no momento, grande parte de pesquisas e avanços tecnológicos na
área ainda vêm de universidades e de seus centros de pesquisa. Mesmo assim, os
drones já podem ser encontrados em várias funções do dia-a-dia e se torna cada
vez mais comum a presença deles no espaço contemporâneo. Isto mostra como
eles podem ser bem utilizados e como isto pode facilitar na vida cotidiana de todos.
No cenário nacional, existe também a capacidade de programar o regime de
drones nos vastos campos de colheita e/ou gado, dificultando o mapeamento e
vigilância de tais. Dito isto, há ainda outro campo de trabalho que em breve poderá
usar os drones em larga escala como importantes recursos para os veículos de
informação, como por exemplo, no setor de filmagens para noticiários ao vivo, onde
8
1.1 Justificativa
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3. OBJETIVO
4. METODOLOGIA
4.1 Hardware
que acarreta na carga útil do projeto. Assim, os componentes escolhidos são ideais
para tal.
Este motor foi escolhido para o projeto devido a uma boa relação custo-
benefício, boa avaliação de consumidores que fizeram sua compra, menor peso e a
potência adequada, melhor eficiência energética, ruído reduzido, confiabilidade e
vida útil mais longa, que é uma característica do motor brushless de ímãs
permanentes que são colados no rotor, com quatro deles em torno de seu perímetro,
posicionados com seus polos magnéticos alternados formando um ângulo de 90º
entre si.
Já que o rotor desse tipo tem somente os ímãs permanentes, o motor não
precisa de alimentação, assim não é necessária nenhuma ligação para o rotor,
porém, tem a desvantagem de precisarem de um circuito integrado mais complexo,
logo sendo mais caros.
Ainda em relação ao seu funcionamento, a posição do rotor é importante para
determinar em que polo se encontra. Para tal, são utilizados codificadores rotativos
(Rotary encoders), mas normalmente é usado um ou dois sensores Hall, que são
posicionados adequadamente com intuito de identificar qual polo está a sua frente,
então transmitir o sinal para o controlador do motor. Logo, o controlador vai ligar ou
desligar as bobinas apropriadas, para igualar os campos magnéticos que ira gerar
uma repulsão e fornecer o torque necessário.
17
Motores brushless possuem três fios que formam as boninas e podem ser
ligadas como demonstrado na Figura 5.
Quando são ligadas em estrela, elas possuem um consumo menor, no
entanto quando ligadas em delta, possuem uma força maior, já que quando ligada
em delta a corrente é igual para as três bobinas, que são ativadas a cada pulso
emitido pelo ESC, fato que não ocorre na ligação estrela. Nestes tipos de motores
quem gira é a parte externa do motor, e não seu núcleo como feito em outros tipos
de motores, pois as bobinas são fixadas na estrutura do motor. As três pontas das
saídas são ligadas a um auxiliador (ESC’s), e este auxiliar tem uma função
importante para o motor, pois é ele que irá ditar o seu ritmo de funcionamento,
acionando sequencialmente as bobinas de acordo com a largura do pulso emitido
pela microcontroladora Crius, este fato permitirá controlar a velocidade de giro do
motor.
pelo PWM, que vem do inglês Pulse-width modulation, é um sinal que varia entre
dois pontos de tensão, alta e baixa, o que difere um sinal do outro é o chamado
“duty cycle”, que é o tempo que cada pulso permanece em alta. O ESC basicamente
controla a velocidade do motor a partir do duty cycle fornecido pelo sinal de entrada,
da forma que quanto maior o duty cycle maior é a tensão fornecida para o motor e
assim maior a sua rotação.
Assim como nos motores, também existem ESCs brushless ou brushed, e
temos que acompanhar o modelo do motor, logo, os brushless serão utilizados.
Estes atuam de um modo muito simples, mandando sequências de sinal para
rotação, tendo assim as variações.
ESCs modernos possuem funções BEC, Brake e Opto-Isolation. BEC é a
sigla para Battery Elimination Circuit, ou Circuito de Eliminação da Bateria. Utilizando
um regulador de tensão de 5V já integrado no ESC, o que faz com que a placa
microcontroladora e os motores alimentem-se da bateria principal, tornando-se
desnecessário um segundo pack de células. Brake, assim como o próprio nome já
implica, tem como finalidade reduzir a rotação do motor/hélice. Opto-Isolation se
traduz por isolação-opto, e como o nome diz, isola eletricamente o sinal do ESC.
Isso pode diminuir significativamente o nível de interferência de rádio. Porém, não se
pode ter o OPTO e o BEC atuando ao mesmo tempo.
No projeto, foi preciso escolher um controlador cuja amperagem seja igual ou
maior que 25% da amperagem do respectivo motor. Logo, foi necessário ter um
controlador com capacidade de 22,5A, contudo, não é viável a compra de um ESC
de 25ª, devido ao fator de segurança, foi escolhido um de 30A, consequentemente
minimizando o fator de aquecimento.
4.1.8 Controlador de voo Crius AIO Pro com FTDI (ATmega 2560) V2.0
4.2 Software
Atualmente, não é possível realizar testes nem finalizar projetos sem a ajuda
de alguns softwares específicos, sejam eles simuladores, firmwares, programadores,
controladores, gravadores, entre outros. Nesta seção, serão listados os softwares
usados no projeto do drone Octo-x.
4.2.2 SolidWorks
4.3 Diagrama
geralmente a estação rádio base que controla o Drone. Define-se como {o} o
referencial inercial fixo na terra, formado pelos vetores X, Y, Z e cuja origem é o
ponto O.
Figura 18 – Referências utilizadas nesse projeto, {o} é o referencial inercial,
enquanto que {q} é o referencial fixo do robô.
Define-se também um referencial fixo do robô, {q}, com origem no ponto {Q}
posicionado no centro de massa do veículo aéreo. Tal referencial é formado pelos
vetores Xq, Yq, Zq mas dessa vez adota-se o padrão NED (North-East-Down), onde
o eixo X aponta inicialmente para o norte, Y para o leste e Z para baixo. Os angulos
de guinada (yaw – Ψ), arfagem (pitch – θ) e rolamento (roll – Φ), são usados para
descrever os ângulos formados em torno dos eixos móveis Xq, Yq, Zq nessa
ordem.
A origem de Q expressa em relação ao referencial O, inercial e de eixos fixos é
dado por:
(6.1)
(6.2)
30
Logo:
(6.3)
(6.4)
Onde:
(6.5)
(6.6)
(6.7)
(6.8)
(6.9)
(6.10)
(6.11)
(6.12)
(6.13)
(6.14)
33
(6.15)
(6.16)
(6.17)
2 2
Força de empuxo - Fi( t) = ρCT AR ( wi( t) ), onde ρ é a densidade do ar, A é
a área do disco que a hélice forma no movimento, CT é o coeficiente de
empuxo, R é o raio da hélice e wi é a velocidade angular;
5. CRONOGRAMA
201 201 201 201 201 201 201 201 201 201 201 201
Período 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Escolha do tema
Revisão
bibliográfica
Elaboração do
projeto
Testes do projeto
Entrega e
apresentação do
projeto
Aplicações dos
instrumentos
Elaboração da
monografia
Correção de texto
Analise dos
resultados
Entrega da
monografia
Defesa da
monografia
38
6. RESULTADOS
7. CONCLUSÃO
capaz de levantar voo, realizar manobras e ter o controle automático dos distúrbios,
defendendo a tese do projeto.
42
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
BOUADI, H.; BOUCHOUCHA, M.; TADJINE, M., Modelling and Stabilizing Control
Laws Design Based on Sliding Mode for an UAV Type-Quadrotor, Artigo, 2007.