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Faça o corpo do artigo abordando: O começo da aviação e os avanços tecnológicos; O

começo da IA e os seus avanços; As Forças Armadas que utilizam a IA na aviação


apresentando exemplos; Finalizando com as perspectivas de uso no futuro e as melhorias
previstas. Faça isso usando algumas dessas situações: A década de 1960 inaugura a era
industrial da aplicação das teorias e dos experimentos desenvolvidos nos anos anteriores.
Em 1961, a General Motors começa a utilizar o primeiro robô industrial – o Unimate – em
suas linhas de montagem na fábrica de Ewing Township, em Nova Jersey. O vídeo que
consta na Figura 2.7 mostra o funcionamento do braço robótico.A questão da singularidade
e as reflexões sobre a criação de máquinas ultrainteligentes voltam à tona em meados da
década de 1960 (64/65), quando o matemático britânico Irvin John Good publica o paper
Speculations Concerning the First Ultraintelligent Machine13 (apesar de nunca ter usado o
termo singularidade, ele aborda o conceito). Good acreditava que “A sobrevivência do
homem depende da construção de uma máquina superinteligente”. Essa declaração, na
abertura do paper, mostra que ele sentia que os seres humanos estavam se envolvendo em
tantos problemas complexos (corrida nuclear, poluição, guerra etc.) que só poderíamos ser
salvos por um pensamento melhor, que viria das máquinas superinteligentes. Ainda,
segundo o seu raciocínio, a primeira máquina ultrainteligente seria a última invenção feita
pelo homem: Vamos definir uma máquina ultrainteligente como aquela que consegue
ultrapassar em muito todas as atividades intelectuais de qualquer homem, por mais
inteligente que ele seja. Considerando que o design de máquinas é uma dessas atividades
intelectuais, uma máquina ultrainteligente poderia projetar máquinas ainda melhores;
existiria uma inquestionável “explosão de inteligência”, e a inteligência humana ficaria para
trás. Assim, a primeira máquina ultrainteligente é a última invenção que o homem faria,
desde que essa máquina fosse suficientemente dócil para nos dizer como mantê-la sob
controle. (GOOD, 1965, grifo nosso.)
No início dos anos 1980, a cabine de pilotagem de aeronaves comerciais era composta
essencialmente por instrumentos analógicos, mas em algumas aeronaves os cálculos e
interpretações dos instrumentos eram complicados e sobrecarregados, portanto, além dos
dois pilotos, era necessária uma terceira função a bordo. Posição essa ocupada por um
engenheiro de voo está virtualmente extinta, pois seu trabalho foi substituído por
computadores modernos (KLOTZEL, 2015). O uso da sofisticação e automação melhora a
segurança, reduz a carga de trabalho do piloto, aumenta a capacidade e o tempo para que
os pilotos tomem decisões e "gerencia" melhor os sistemas e a tripulação da aeronave.
Atentemos, a título de exemplo, para o modelo clássico DC-3. A operação era muito tediosa
devido à grande quantidade de equipamentos para monitorar e gerenciar. Os instrumentos
analógicos tomaram conta da cabine, mas o piloto sentiu a alegria de que o avião estava
realmente "voando". Ao contrário do que você vê no Airbus A350 atualmente, pois foi
reduzido toda a carga de trabalho executado neste avião e substituído por computadores
que ocupam uma variedade de posições funcionais, desde a partida do motor até o pouso.
Como exemplo, sempre que solicitado pelo piloto, a aterragem poderá ser em modo
automatizado, similarmente denominado de pouso automático (terminologia em inglês:
Autoland).
Esses computadores recebem e absorvem todas as informações que comandam e
respondem instantaneamente por meio de um sinal que pode ser aferido pelos pilotos
através de uma tela na cabine de comando, denominado glass cockpit. Quando se trata de
movimento da superfície de voo, existe um sistema fly- by-wire e o famoso piloto
automático. Esses sistemas trabalham juntos para aumentar a segurança.
Outro uso potencial da IA para gerenciamento é cobrir o tráfego de informações. Um
exemplo é um chatbot. Essa é uma tecnologia comumente disponível em determinados
sites para fornecer soluções, como interagir com os usuários em uma linguagem de
conversação natural e responder às perguntas dos clientes. Sem essa tecnologia, as
empresas provavelmente precisam de serviços humanos profissionais em alta demanda. O
outro é baseado em regras simples e restritas que não têm a capacidade de entender a
intenção da operação do usuário. Silva (2020) exemplifica citando a Gol que desenvolveu
um chatbot chamado Gal para melhorar a experiência do cliente. Um assistente virtual com
inteligência artificial, atribuído ao seu site, você pode realizar uma variedade de tarefas,
como fornecer informações aos seus clientes e esclarecer dúvidas sobre voos. A Gol
realizou um assistente virtual e criou um robô físico. O robô também leva o nome de Gal e
pode interagir com o público em geral por meio de voz, proporcionando aos usuários uma
solução mais rápida.
Outra inovação que pode demonstrar como a IA pode melhorar o desenvolvimento da
aviação é o Garmin Autoland, quando implementado na aeronave, permite a qualquer
passageiro pousar com segurança a aeronave sozinho, mesmo que o piloto esteja
incapacitado. Por esse motivo, os passageiros devem ser instruídos a ativar determinados
botões embarcados no cockpit. Quando ativado, todo o sistema de voo será gerenciado
pela IA. Portanto, a inteligência artificial se comunica automaticamente com o órgão de
tráfego aéreo responsável e, por meio das informações contidas no banco de dados, o
sistema usa parâmetros como distância relativa a um aeródromo, capacidade autônoma
embarcado na aeronave em funcionamento, análise de dimensões da pista e outras
variáveis (GARMIN, 2020).

O uso da inteligência artificial (IA) na aviação até agora tem sido terrestre, usando a
aprendizagem de máquinas para ver tendências e anomalias especiais em vastas
quantidades de dados downlinked de aeronaves e motores. Mas a implantação da
tecnologia está rapidamente acelerando em todas as áreas, desde a visão de máquinas
para sistemas autônomos de detecção e evitar os sinais do aeroporto durante a taxiamento
automatizado para o reconhecimento de fala para o controle digital de tráfego aéreo e até
mesmo algoritmos para automatizar manobras de dogfight. Na vanguarda da aviação civil,
empresas como Daedalean AG, uma startup suíça, que desenvolvem software de controle
de voo agnóstico a aeronómico, autônomo que depende de várias formas de IA, incluindo
visão de computador, aprendizagem de máquinas e redes neurais. (PADILHA, 2021, s/n)

Pode-se dizer que o recente incidente com o Airbus A320neo da Azul em setembro de 2020
ocorreu na ocasião em que a aeronave na tentativa da aterrissagem no Aeroporto Santos
Dumont, no Rio de Janeiro. Naquele momento a aeronave estava efetivando uma
aproximação para pousar na pista vinte da esquerda (20L), todavia no momento em que o
sistema de computador da aeronave emitiu um alerta de que não haveria pista suficiente
para aterragem com segurança. A tripulação não descartou o alerta e decidiu fazer uma
reaproximação para pouso na pista citada trazendo a aeronave em uma altitude inferior,
porém a aeronave emitiu o mesmo alerta novamente de que a pista específica não estava
recomendada para o pouso em segurança (pista curta). A tripulação então se
responsabilizou pela tomada de decisão da situação e requisitou ao controle de tráfego
aéreo que se fizesse uma nova tentativa de pouso, todavia no Aeroporto Internacional do
Galeão, no Rio de Janeiro, onde a aproximação e o pouso foram bem-sucedidos. Essa
situação pode ser estudada como uma forma completa de interligação ser humano e
máquina, uma vez que a inteligência artificial do computador da aeronave não foi declinada,
porém foi respeitada pela tripulação para permitir ao comandante exercer total autonomia. O
melhor julgamento foi executado e a máquina para isso foi apenas um instrumento de
auxilio (VIANA, 2020).

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