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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

TFG 1 - BANCA FINAL

MOBILIDADE AÉREA URBANA


eVTOLS E SUA INFRAESTRUTURA
EM GRANDES CENTROS URBANOS

RAFAEL SOARES CERQUEIRA JUNIOR

RIO DE JANEIRO
2022.2
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

MOBILIDADE AÉREA URBANA


eVTOLS E SUA INFRAESTRUTURA
EM GRANDES CENTROS URBANOS

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E

URBANISMO

RAFAEL SOARES CERQUEIRA JUNIOR

ORIENTADOR: TÚLIO GALVÃO

RIO DE JANEIRO
2022.2
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer a todos os meus professores, sem os
Por fim, e não menos importante, eu gostaria de me

quais eu não poderia chegar até esta fase da minha vida


agradecer. Foram tempos árduos, repletos de desafios,

acadêmica. sacrifícios e perdas pelo caminho. Durante três anos e meio

Também gostaria de agradecer imensamente a professora


vivi os encantos e desencantos da arquitetura e urbanismo,

Flávia Filho, teu incentivo num momento difícil e peculiar do


aproveitando cada oportunidade que surgiu e enfrentando

curso foi crucial para que eu seguisse nesta graduação. todos os desafios que me foram propostos. A arquitetura e

Agradeço também ao coordenador do curso, Carlos


urbanismo não é só desenhar casinhas, é arquitetar

Murdoch, por fomentar a ciência, cultura e política que nos


qualidade de vida através dos cheios e vazios dos espaços.
cabe como profissionais e cidadãos. Obrigado por gerir tão

bem o curso, mesmo com tamanhas dificuldades. Obrigado

também por incentivar e estimular nossas qualidades e

criatividade.
Obrigado também ao meu orientador, Túlio Galvão, que

aceitou o desafio de ser um pioneiro junto comigo ao

abordar o tema dos eVTOLS na comunidade acadêmica. Fico

grato por me deixar livre para alçar voos mais longos e

independentes.
RESUMO | ABSTRACT
Este trabalho visa analisar o tecido
This work aims to analyze the urban

urbano da cidade do Rio de Janeiro de


fabric of the city of Rio de Janeiro in

forma a implantar vertiportos,


order to implement vertiports,

vertipontos e vertihubs modulares para


vertipoints and modular vertihubs to

possibilitar a operação futura de


enable the future operation of eVTOLS,
eVTOLS, implantando-os em vazios
implanting them in urban voids and in

urbanos e em edificações já existentes,


existing buildings, complementing the

complementando os modais de
existing modes of transport.
transporte já existentes.
Keywords: Drone; eVTOL; Vertihub;

Palavras-chave: Drone; eVTOL; Vertihub;


Vertiport; Vertipoint; Urban air mobility;

Vertiporto; Vertiponto; Mobilidade aérea


Sustainability; 15 minutes city; Cities of

urbana; Sustentabilidade; Cidade de 15


the Future.
minutos; Cidades do Futuro.
SUMÁRIO
RESUMO | ABSTRACT CAPÍTULO 4 - NORMATIVAS
4.1 - Normas para a construção de vertiportos (FAA e EASA)........35
ACRÔNIMOS................................................................................................06 4.1.1 - Programa de necessidades..................................................35

GLOSSÁRIO..................................................................................................07 CAPÍTULO 5 - PROPOSTA


5.1 - O terreno escolhido........................................................................36
INTRODUÇÃO..............................................................................................08 5.2 - O Terminal Rodoviário Procópio Ferreira...................................37
5.3 - Entorno Imediato............................................................................38
CAPÍTULO 1 - CONTEXTUALIZAÇÃO 5.4 - Potencialidades e desafios...........................................................41
5.6 - Programa de Necessidades..........................................................42
1.1 - UAM (URBAN AIR MOBILITY)...................................................09 5.7 - Partido arquitetônico.....................................................................43
1.2 - Ecossistema UAM: ATM / UAM / UTM.....................................12
1.3 - eVTOL............................................................................................13 QUADRO DE IMAGENS..............................................................................44
1.4 - eVTOL = Helicóptero elétrico?.................................................14
1.5 - Vertiporto, Vertihub e Vertipoint............................................14 REFERÊNCIAS.............................................................................................45
1.6 - Congestionamentos...................................................................18
1.7 - Cidade de 15 minutos................................................................19
1.8 - Potencialidades e desafios......................................................20

CAPÍTULO 2 - ESTUDO DE CASOS

2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido.........................................22


2.2 - CONOPS RJ.......................................................................................28

CAPÍTULO 3 - DESAFIOS

3.1 - Certificações....................................................................................32
3.2 - Tecido Urbano do Rio de Janeiro................................................33
ACRÔNIMOS
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil Brazilian Civil Aviation Agency
ANSP Provedor de Serviços de Navegação Aérea Air Navigation Services Provider
ATC Controle de Tráfego Aéreo Air Traffic Control
ATM Gerenciamento de Tráfego Aéreo Air Traffic Management
CONOPS Conceito de Operações Concept of Operations
DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brazilian Airspace Control Department
(Provedor de Serviços de Navegação Aérea) (Air Navigation Services Provider)
EASA Agência da União Europeia de Segurança da Aviação European Union Aviation Safety Agency
eVTOL Veículo Elétrico de Decolagem e Pouso Vertical Electric Vertical Take-off and Landing Vehicle
FAA Administração Federal de Aviação (USA) Federal Aviation Administration
FATO Área Final de Aproximação e Decolagem Final Approach and Take-Off Area
GIG Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Rio de Janeiro International Airport
(Tom Jobim/ Galeão) (Tom Jobim/ Galeão)
CEMHS Centro Empresarial Mario Henrique Simonsen Centro Empresarial Mario Henrique Simonsen
RJ Rio de Janeiro - Rio de Janeiro Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
NASA Administração Nacional de Aeronautica e Espaço (USA) National Aeronautics and Space Administration
UAM Mobilidade Aérea Urbana Urban Air Mobility
UATM Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano Urban Air Traffic Management
UML Níveis de Maturidade UAM UAM Maturity Levels
UASP Provedor de Serviços de Navegação Aérea Urban Airspace Services Provider

06
GLOSSÁRIO
eVTOL Aeronave elétrica de zero emissão de carbono, projetada para voar pequenas

distâncias.

Provedor de Serviço de Navegação Aérea


O UASP é uma organização que disponibiliza o serviço de navegação aérea, trocando

Urbana(UASP) dados com as empresas de UAM, planejando e autorizando voos, gerenciando o fluxo

do tráfego do ecossistema UAM, monitorando as conformidades dos planos de voos e

monitorando dinamicamente as operações no espaço aéreo UAM. Pode ser pública ou

privada de acordo com o DECEA.

Mobilidade Aérea Urbana (UAM) O uso de aeronaves para viajar através de uma larga área urbana. Historicamente o UAM era

utilizado por helicópteros mas os eVTOLs agora irão dividir este mesmo espaço aéreo.

Gerenciamento de Tráfego Urbano (UATM) O UATM é o conjunto de sistemas e serviços que fornece suporte para as operações UAM e

maximiza a performance do espaço aéreo UAM de baixa altitude. Em breve o uso de

Inteligência Artificial irá optimizar ainda mais essa gestão.

Tempo Tempo é a representação da densidade, frequência e complexidade das operações UAM,

abordando desde uma pequena quantidade de operações de baixa complexidade até alta

densidade e taxa de operações complexas.

Vertiporto O Vertiporto é uma infraestrutura que permite aos eVTOLs pousar e decolar. Pode ter

uma ou mais áreas de aproximação final e pouso e decolagem.

Zona de Embarque UAM Um vertiporto localizado em um aeroporto onde passageiros podem fazer check-in em

voos. A Zona de Embarque UAM está conectada ao espaço aéreo e espaço terrestre do

aeroporto a fim de simplificar o acesso de passageiros aos terminais do aeroporto.

07
INTRODUÇÃO
A chegada de novas tecnologias ao setor de

aviação civil mundial culminou em novas

demandas ao planejamento urbano das

cidades. Com a implementação de um novo

veículo aéreo que vai ao encontro das

cidades sustentáveis e da net-zero,

precisamos adaptar estruturas e

comportamentos existentes para esta nova

realidade no transporte urbano local.

Com a exponencial demanda por estruturas

que viabilizem a operação dos eVTOLS e

drones dentro do tecido urbano,

precisamos agir em conjunto com a nova

legislação para que erros do passado não

retornem para nos assombrar futuramente,

além de manter o espaço aéreo seguro e

eficiente.

Imagem 1: Pág. 73 Urban Air Traffic Management -

Concept of Operations Version 1 Fonte: EmbraerX

Editado

Imagem 2: Pág. 56 Urban Air Traffic Management -

Concept of Operations Version 1 Fonte: EmbraerX

Editado

08
CAPÍTULO 1
1.1 UAM (URBAN AIR MOBILITY)

O termo Urban Air Mobility (UAM) é usado

para se referir ao novo potencial que os

veículos aéreos podem trazer à mobilidade

urbana em grandes centros urbanos e

subúrbios. É um sistema novo, eficiente,

seguro e mais sustentável para passageiros

e transportes de cargas, além de ser mais

acessível para a classe média e média alta.

Este sistema utiliza o Low Air Space (espaço

aéreo baixo) para aeronavegabilidade das

aeronaves, operando em conjunto com os

helicópteros e acima dos drones de cargas,

monitoramento e militar, além de

possivelmente drones de passageiros de

menor estatura.

Imagem 3: Pág. 31 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
CENTRO EMPRESARIAL MARIO HENRIQUE SIMONSEN (CEMHS)

09
CAPÍTULO 1
1.1 UAM (URBAN AIR MOBILITY)

Tais operações aéreas se dão em áreas

habitadas, independente das aeronaves em


uso, o que promoverá a intermodalidade de

transportes, que não se limita à área

urbana, mas também aos perímetros das

cidades e até mesmo áreas rurais.

O UAM tem como ponto chave a promoção

de integração eficiente entre essas

operações com outros meios de transportes

existentes, embora de um ponto de vista

regulatório, há a necessidade de coordenar

e integrar o UAM com as operações de

controle de tráfego aéreo já existentes.

Embora já tenhamos uma tecnologia


AEROPORTO INTERNACIONAL DO GALEÃO - RIO DE JANEIRO
avançada ao ponto de ter estudos e

simulações lançadas em várias cidades do

mundo, há dificuldades ainda na aceitação

do público, por este motivo teremos num

primeiro momento a presença de um piloto,

o que diferencia o eVTOL de um Drone, algo

que será abordado a seguir.

Imagem 4: Pág. 30 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado

10
CAPÍTULO 1
1.1 UAM (URBAN AIR MOBILITY)

Tais operações aéreas se dão em áreas

habitadas, independente das aeronaves em


uso, o que promoverá a intermodalidade de

transportes, que não se limita à área

urbana, mas também aos perímetros das

cidades e até mesmo áreas rurais.

O UAM tem como ponto chave a promoção

de integração eficiente entre essas

operações com outros meios de transportes

existentes, embora de um ponto de vista

regulatório, há a necessidade de coordenar

e integrar o UAM com as operações de

controle de tráfego aéreo já existentes.

Embora já tenhamos uma tecnologia


AEROPORTO INTERNACIONAL DO GALEÃO - RIO DE JANEIRO
avançada ao ponto de ter estudos e

simulações lançadas em várias cidades do

mundo, há dificuldades ainda na aceitação

do público, por este motivo teremos num

primeiro momento a presença de um piloto,

o que diferencia o eVTOL de um Drone, algo

que será abordado a seguir.

Imagem 4: Pág. 30 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado

11
CAPÍTULO 1
1.2 Ecossistema UAM: ATM / UAM / UTM)

O ecossistema de mobilidade aérea urbana

consiste em três faixas de operações que

estão sendo desenvolvidas em conjunto

pelos orgãos reguladores ao redor do

mundo, como a ANAC, EASA e FAA.

Basicamente, nas faixas de maior

altitude(ATM) irão operar as aeronaves de

grande porte. Nas faixas de Low Airspace

(espaço aéreo baixo), irão operar em duas

camadas, a UAM, que contará com

helicópteros e eVTOLs operando nesta

altitude, ne na faixa mais baixa os drones de

cargas e passageiros de menor porte.

FAIXA DE OPERALÇÕES DO ECOSSISTEMA ATM


Imagem 5: Pág. 15 - FLIGHT PLAN 2030
Fonte: EmbraerX Editado

12
CAPÍTULO 1
1.3 eVTOL

O eVTOL é um veículo de transporte aéreo

urbano de baixa capacidade, pensado para

ter 4 lugares mais piloto numa configuração

de entrada, chegando a ter 6 passageiros

sem tripulação com o funcionamento

totalmente autônomo, que conforme Flávia

Maffei em fala para o webinar 2022 da

Cultural OAB, Diretora de Conformidade e

Conselheira geral da EVE Holding INC. , com

o avanço da regulamentação estes veículos

possuirão funcionamento totalmente

autônomo previsto para 2030.

É uma aeronave com pouso e decolagem

vertical, o que facilita a operação em áreas

urbanas já que não necessita de pistas e de

grandes espaços para operação, bastando

apenas um vertiporto, um heliporto ou

algum local apropriado para pousos e

decolagens.

Segundo Maffei, pesquisas realizadas pela


Imagem 6: Pág. 16 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Embraer/EVE indicam até 90% menos ruído


Editado
em decolagem e 95% em pousos em

comparação com helicópteros (Bell 430),

ainda de acordo com Maffei o modelo da

EVE INC. tem distância máxima de 100 Km

possuindo maior eficiência energética e

menor custo operacional por ser elétrico .


13
CAPÍTULO 1
1.4 eVTOL = Helicóptero elétrico?
O eVTOL não é um helicóptero elétrico, os Os eVTOLs foram desenhados visando

dois possuem propostas totalmente


viagens curtas, com distâncias de até 100

diferentes, ainda que possam ser usados


Km a uma velocidade de 250 Km/h.
para as mesmas finalidades.
Por possuir motores elétricos, os voos serão

Os eVTOLs são novas aeronaves e possuem


mais baratos que os de helicópteros e

características bem diferentes dos


tendem a ser ainda mais barato quando

helicópteros. Tem ruído operacional


começar a operação autônoma,

consideravelmente mais baixo, chegando


economizando assim os salários dos pilotos

até 95% de menor intensidade em alguns


e repassado aos passageiros.
casos comparado com o helicóptero Bell

430.

Zero emissão de carbono por serem

abastecidos com eletricidade, hidrogênio

ou motores hibridos, necessitando apenas

de tempo de recarga ou troca de baterias

entre os voos.

Limitação do tempo de voo é um dos

principais diferenciais dos eVTOLs, por

terem sido desenhados para área urbana e

com funcionamento a baterias, seu tempo

operacional é significativamente mais

reduzido do que helicópteros a combustão.

Imagem 7: Pág. 53 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
14
CAPÍTULO 1
1.5 - Vertiporto, Vertihub e Vertipoint
O vertistop ou vertipoint é o ponto mais

básico para pousos e decolagens que

temos, sendo um local exlusivo para

embarque e desembarque de cargas e

passageiros.

Imagem 8: Vertiponto Fonte: NASA


Editado
15
CAPÍTULO 1
1.5 - Vertiporto, Vertihub e Vertipoint
O vertiporto reúne todas as características

técnicas do vertpoint, mas sua principal

diferença é que assim como nos aeroportos,

os vertiportos possuem área de

abastecimento, manutenção e

mantenimento dos eVTOLs.

Imagem 9: Vertiporto Fonte: NASA


Editado
16
CAPÍTULO 1
1.5 - Vertiporto, Vertihub e Vertipoint
O vertihub se diferencia dos demais por

englobar vertiportos e vertistops em sua

configuração, além de ser um ponto crucial

para o passageiro na mudança de modal de

transporte, como biciclétas elétricas,

metrô, VLT, trem, ônibus, BRT, carros

privados e por demanda de aplicativos,

taxis e outros.

Imagem 10: Vertihub Fonte: NASA


Editado
17
CAPÍTULO 1
1.6 - Congestionamentos
Congestionamentos e mudanças no

De acordo com o TomTom Traffic Index, o

microclima local do Rio de Janeiro são dois

Rio de Janeiro é a cidade mais

grandes desafios para as próximas décadas.

congestionada do país e a 39ª mais

Com o crescimento da população no Rio e

congestionada do mundo, a pressão no

nas cidades urbanizadas, a pressão na

sistema de estradas da capital fluminense

infraestrutura urbana só tende a crescer.

só cresce, pois o indice de novos

Além disso, o Rio de Janeiro ainda enfrenta

proprietários de veículos continua a

a disparidade econômica entre as classes

aumentar.
sociais, lidando com políticas de redução da

pobreza e criando mais oportunidades para

a comunidade carioca. A pressão internacional pela

descarbonização das atividades continua

Segundo matéria publicada na revista


aumentando. No Rio de Janeiro cerce de

Forbes, o maior engarrafamento da cidade


55% das emissões de CO² vem do

durou 199 horas em 2018. transporte, mesmo com esforços do Estado

para controlar as emissões, como a

Em 2019, o Brasil teve um custo de R$267 Bi


Transcarioca e o compartilhamento de

aos motoristas, e em média foram gastos 32


bicicletas BiciRio.
dias em congestionamentos.

Além disso, o Brasil é o quinto país com


A geografia do Rio de Janeiro em si já é um

maior número de acidentes de transito,


desafio para a mobilidade na capital por

registrando uma morte a cada 24 segundos. possui montanhas, lagoas, rios e

comunidades, fazendo que o acesso a

bairros vizinhos se torne um desafio,

ocasionando atrasos e congestionamentos.

Fonte: https://www.tomtom.com/traffic-index/rio-de-janeiro-traffic/

18
CAPÍTULO 1
1.7 - Cidade de 15 minutos
A cidade de 15 minutos é parcialmente

inspirada no trabalho de Jane Jacobs, que

via os bairros como conectores sociais.

O conceito foi desenvolvido pelo professor

da Sorbonne Carlos Moreno visando

melhorar a qualidade de vida em grandes

centros urbanos. Trazendo o conceito de

''hiper proximidade'', aproximando o local

de moradia com serviços como hospitais,

escolas, trabalho, transportes e toda

infraestrutura básica, fazendo com que seus

moradores tenham acesso a estes serviços

com um pequeno trajeto a pé ou a bicicleta.

Este conceito cria comunidades mais fortes

e o senso de pertencimento dos seus

integrantes com os serviços e comércios

locais.

Imagem 11: Cidade de 15 minutos Fonte:

https://parkindigo.com.br/blog/cidade-15-minutos/

19
CAPÍTULO 1
1.8 - Potencialidades e desafios
problemas existentes como a demora do

Como toda nova tecnologia disponibilizada


serviço de atendimento móvel de
no mercado,o acesso primário será
urgência, o SAMU, dentre outros.
destinado a classe média e acima.
Usuários que desejam se locomover pela
As principais potencialidades para esta

cidade sem enfrentar os problemas de


nova tecnologia é a ligação entre grandes

trânsito e segurança pública existentes há


cidades conurbadas, voos panoramicos pela
décadas, bem como a demora em vencer
cidade e transporte para aeroportos.
grandes distâncias por conta da geografia

montanhosa do Rio de Janeiro por um valor

relativamente acessível se comparado com

helicópteros.

Alguns desafios e potencialidades

destacam-se por inovar e solucionar

problemas recorrentes em alguns setores,

como o MEDEVAC, com o transporte de

passageiros acamados e vitimados por


acidentes.

Por ser um modal de transporte ainda em

desenvolvimento, a implantação deste num

ambiente urbanizado precisa da análise de

diversos fatores que possibilite o seu uso

sem interferir a malha aérea existente, nem

conflitar com outras aeronaves, também


eletricamente motorizadas, de menor porte,

que fará entregas de encomendas e

dividirão pousos e decolagens nos

chamados Vertiportos, bem como a


Imagem 12: Pág. 64 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
20 utilização da gestão pública para sanar
CAPÍTULO 1
1.8 - Potencialidades e desafios
Dentre as potencialidades estão a redução

Um dos principais desafios ainda consiste


das mortes causadas no tráfego terrestre, o

na aceitação social. Por se tratar de uma


alívio nos congestionamentos, redução das

nova tecnologia, o mercado consumidor


emissões de carbono, desenvolvimento

ainda precisa maturar a ideia de voar com


econômico da região de operação e a

aeronaves automatizadas e sem tripulação.


democratização das viagens aéreas.
Por este motivo há a previsão de que os

eVTOLs operem com um piloto até 2030,

quando a legislação para operações

autônomas de aeronaves de passageiros

estiver completa e em vigor.

Outra fonte de desafios é a falta de

legislação específica que regulamente a

operação dos eVTOLs tanto em escala

macro, com reguladores de aviação civil,

como por parte de leis municipais.

Ainda nos desafios, estão a segurança e


treinamento dos pilotos, a facilidade do uso

comercial e técnico das aeronaves e

soluções de baixa complexidade, além do

planejamento dos eVTOLs como parte

integrante e permanente do sistema de

mobilidade aérea urbana.

21
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido
FICHA TÉCNICA

AUTOR DO PROJETO: URBAN AIR-PORT


ANO DE EXECUÇÃO: 2022
ANO DE FINALIZAÇÃO: 2022
TEMPO DE EXECUÇÃO: 11 SEMANAS
ÁREA: 1580m²
LOCALIZAÇÃO: COVENTRY - INGLATERRA

Imagem 13: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
22 Fonte: Youtube
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido
Em fevereiro de 2021 o mundo ficou

surpreso com a notícia de que o primeiro

vertiporto para eVTOLS começaria a ser

construído em Coventry, no Reino Unido.

Depois de 15 meses desde sua concepção

até a inauguração em 2022. A construção foi

elaborada num programa de 11 semanas e

sua execução foi entre fevereiro e abril de

2022.

Segundo Wayne Harrop, Gerente de

emergências e desastres globais da Urban-

Air Port, futuramente esse tempo cairá para

6 semanas numa realidade pós-covid.

Imagem 14: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
23 Fonte: Youtube
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido
Por sua estrutura ser de fácil montagem

(steelframe e lona tensionada), o vertiporto

pode ser desmontado durante o rigoroso

inverno da região e remontado em um novo

local.

Segundo o CEO da Urban-Air Port, Ricky

Sandhu, está previsto que nos próximos 5

anos a empresa construa outros 200

vertiportos como o de coventry ao redor do

mundo, possibilitando não só o embarque e

desembarque de passageiros, mas também

a prestação de serviços para estas

aeronaves e para drones também, assim

como ser bases de distribuição e

processamento de cargas.

Sandhu também conta com modelos de

vertiportos flutuantes para áreas de lagos e

mares.

Imagem 15: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
Fonte: Youtube

Imagem 16: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
Fonte: Youtube

24
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido
Sandhu ainda ressalta que o ponto chave

dos vertiportos é a ter uma estrutura ultra

compacta de aviação em áreas densamente

urbanizadas como Downtown Coventry,

ainda ressalta que a mobilidade aérea

urbana provida pelos eVTOLS não substitui

nenhuma das formas de mobilidade

existentes, mas atua como um novo layer

dentro da mobilidade das grandes cidades,

um importante layes para o

desenvolvimento das cidades.

O vertiporto de Coventry conta com toda

infraestrutura necessária para operar

drones e eVTOLS seguindo as prerrogativas

que a EASA, agência de segurança de

aviação europeia, com área de carga e

descarga e seu devido processamento,

assim como espaço para embarque e

desembarque, área de segurança, controle

de tráfego aéreo, entre outros.

Imagem 17: The World's FIRST Vertical Airport for Flying

Cars!
Fonte: Youtube

Imagem 18: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
Fonte: Youtube

25
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido
O Vertport Air-One, como ficou batizado, é

um aeroporto destinado a eVTOLS e drones

autônomos de entrega, com tecnologia

patenteada de uma base elevatória onde

uma base eleva o veículo para que ele possa

pousar ou decolar do topo da edificação, já

no nível do solo, os veículos podem fazer as

demais operações, como check in,

alimentação, recepção, sala de espera,

segurança e raio-x, centro de comando e

controle (controle de tráfego aéreo,

controle de elevação das plataformas, sala

de monitoramento de câmeras, sala de

cibersegurança e serviços de emergência),

centro de distribuição logística(carga,

descarga e processamento), embarque e

desembarque, manutenção, reparos e ter

suas baterias recarregadas.

Imagem 19: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
Fonte: Youtube

Imagem 20: The World's FIRST Vertical Airport for

Flying Cars!
Fonte: Youtube

26
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.1 - Vertiporto de Coventry - Reino Unido

Imagem 21: PRODUZIDA PELO AUTOR


*VALORES ESTIMADOS, MEDIDAS REAIS PODEM DIVERGIR.

27
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.2 CONOPS RJ
FICHA TÉCNICA

AUTOR DO PROJETO: EVE INC.|EmbraerX


ANO DE EXECUÇÃO: 2021
ANO DE FINALIZAÇÃO: 2021
TEMPO DE EXECUÇÃO: 4 SEMANAS
LOCALIZAÇÃO: RIO DE JANEIRO - RJ

Imagem 22: Pág. 21 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
28
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.2 CONOPS RJ
Em agosto de 2021, a EVE, uma spinoff da

Embraer, liderou um CONOPS(concept of

operation) com alguns parceiros

estratégicos para definir e simular como a

operação do novo tipo de aeronave se

integraria com os modais e a infraestrutura

já existente na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo Flávia Maffei Pavie, General

Counsel & Chief Compliance Officer da EVE ,

em webinar ministrado pela OAB São Paulo,

o objetivo do CONOPS/RJ foi colher dados

para analisar a aceitação do público com o

novo modal de transporte ofertado e como

estes early adopters aderiram ao valor

praticado por trecho, bem como toda a

operação de solo/ar necessárias para

desenvolvimento deste ecossistema de

mobilidade aérea urbana nos pontos de

embarque e desembarque do estudo, neste

caso o Centro Empresarial Mario Henrique

Simonsen e o aeroporto internacional do

Galeão, que serviu de midpoint neste

estudo.

Imagem 23: Pág. 21- EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
29
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.2 CONOPS RJ
A simulação contou com apoio das

empresas RioGaleão, Helisul Aviação,

Flapper, Centro Empresarial Mario Henrique

Simonsen, ANAC e DECEA. Foi proposto

após análise prévia três opções de destino:


ÁREA DE IMPACTO NA BARRA
Barra da Tijuca, Copacabana e Centro,
População: 380,000+
sendo que o escolhido foi o trecho Barra da
Economia de tempo : 30 – 75 min
Tijuca - Galeão em função dos dados
Primeiros Usuários: Alto
Curto Prazo: Alto
econômicos e sociais levantados na

pesquisa de público alvo de modo a estudar

a elasticidade do preço praticado.

ÁREA DE IMPACTO EM COPACABANA


População: 168,000+
Economia de tempo : 25 – 50 min
Primeiros Usuários: Médio
Curto Prazo: Médio

ÁREA DE IMPACTO NO CENTRO


População: 136,000+
Economia de tempo : 16 – 40 min
Primeiros Usuários: Médio
Curto Prazo: Médio

Imagem 24: Pág. 22 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
30
CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS
2.2 CONOPS RJ
Durante este trajeto, que por terra tem

extensão de 35Km e leva em torno de 90

minutos e por eVTOL 25Km e leva 7 minutos,

o usuário pode contemplar todos os

trâmites que envolvem não só o embarque

em um eVTOL mas também o embarque e

desembarque em um aeroporto

internacional, desde o translado entre o

pouso do EVE até o raio-x(separado do

raio-x comum, check-in e embarque em uma

aeronave com maior distância operacional.

Toda essa operação faz parte do

ecossistema que está sendo desenvolvido

para otimizar a experiência do usuário e a

infraestrutura existente do aeroporto.

Imagem 25: Pág. 29- EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

31
CAPÍTULO 3 - DESAFIOS
3.1 CERTIFICAÇÕES
Para as primeiras operações com eVTOLs,

serão assumidas as mesmas regulações

operacionais para aviões e helicópteros

(RBAC 91, 119 e 135), ainda espera-se que

não haja mudanças drásticas mas estas

regulamentações em vigor sofrerão

adaptações para poder permitir a entrada

dos eVTOLs no espaço aéreo de forma

segura.

Operação de piloto único - Prevê-se que os

pilotos ainda estarão embarcados em uma

configuração de tripulação única de acordo

com a regulamentação em vigor. A operação

monopiloto já é uma realidade, permitida

para aeronaves certificadas com até 9

passageiros, operando sob os regulamentos

da ANAC (RBAC 135.99 - Tripulação Mínima

VFR e 135.105 - Tripulação Mínima IFR).

Ainda em conformidade com a ANAC, com o

RBAC 23 na ementa 64, a evolução da

legislação e a meta para a legislação ficar

concluída é em 2026.

Imagem 26: Pág. 48- EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX

Editado
32
CAPÍTULO 3 - DESAFIOS
3.2 Tecido Urbano do Rio de Janeiro
Considerando as operações iniciais no Rio

de Janeiro, é importante ressaltar que os

principais pontos chaves desafiadores

remetem a área metropolitana da cidade.

Diante deste cenário, os principais aspectos

que afetam o ambiente operacional são os

seguintes:

Existência de corredores de helicópteros de

baixa altitude, sendo 85% deles operados

por VHF para ajustes de separação lateral e

horizontal.

Toda operação aérea deve ser submetida as

operações dos 5 aeroportos operantes na

região, priorizando sempre a aviação

comercial.

Atividade militar inesperada.

Operação de parapentes nas proximidades

das rotas.

Frequências VHF frequentemente

congestionadas.

Imagem 27: Pág. 50 Eve CONOPS RJ Fonte: EmbraerX


Editado
33
CAPÍTULO 4 - NORMATIVAS
4.1 - Normas para a construção de vertiportos (FAA e EASA)
Nos últimos anos, a FAA e a EASA vem

desenvolvendo em parceria com a NASA,

Embraer e outros stakeholders diretrizes

para a concepção dos vertiportos, sendo as

principais preocupações listadas abaixo:

Geometria e layout da área de pouso e

decolagem.

As trajetórias de aproximação e decolagem

de aeronaves

A capacidade de suporte das

infraestruturas físicas existentes e em

construção.

Estações de propulsão elétrica e

carregamento.

Requisitos de segurança para baterias e

outros materiais perigosos.

Requisitos de ruído aeronáutico nas

imediações da operação.

34
CAPÍTULO 4 - NORMATIVAS
4.1.1 - Programa de necessidades
Os seguintes itens devem ser considerados

no planejamento de uma infraestrutura

vertiporto:

• Instalações para passageiros, como


• Verificações anti-sabotagem,

banheiros e serviços de alimentação. antiterrorismo e segurança cibernética.


• Serviços de check-in e Bilheteira
• Serviços de catering .
Vertiporto. • Supervisão de segurança das instalações

• Lounges de passageiros, manuseio e


de alimentação, preparação e transporte.
serviços de recepção. • Descarte de resíduos e profissional de

• Assistência a passageiros com mobilidade


higienização.
reduzida.
• Apoio de embarque e desembarque.
• Instalações de achados e perdidos.
• Triagem, identificação, entrega e

transporte de bagagem.
• Serviços de administração e serviços de

gerenciamento eVTOL, incluindo

transferências e interrupções.
• Limpeza interior e exterior de aeronaves.
• Serviço de visto, serviços de Trade &

Corporate.
• Proteção de aeronaves.
• Carga: estrutura de manuseio,

armazenamento, triagem e exame físico.


• Triagem e controle de passageiros e
funcionários.
• Varreduras de segurança de aeronaves e

patrulhas de segurança.
35
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.1 - O terreno escolhido
O terreno escolhido fica na zona central da

cidade, atualmente abriga o Terminal

Rodoviário Procópio Ferreira.

Imagem 28: PRODUZIDA PELO AUTOR

36
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.2 - O Terminal Rodoviário Procópio Ferreira

Imagem 29: Google Maps streetview

37
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.3 - Entorno Imediato
Por estar localizado numa região central da

cidade, o Terminal Rodoviário Procópio

Ferreira é um importante ponto de

implantação para ligar o Centro aos outros

vertiportos espalhados pelo Rio. Nesta

localidade há fácil acesso ao metrô, trem,

VLT, ônibus, bikes Itaú e BiciRio, Barcas,

taxis, entre outros.

Imagem 30: PRODUZIDA PELO AUTOR

38
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.3 - Entorno Imediato
Seguindo o conceito de cidade de 15

minutos, temos no mapa ao lado fácil

acesso tanto por caminhada, por bicicleta

ou por carros.

Imagem 31: Isócronas de 15 minutos Fonte: Autor

39
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.3 - Entorno Imediato
A região ainda conta com diversos helipads

espalhados pela região mais densa do

Centro, sendo que na região do Porto

Maravilha não há quase nenhum helipad,

verificando-se assim a necessidade de

implantação de um ou mais vertiportos na

região.

Imagem 32: Mapa de transportes aéreos Fonte: Autor

40
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.4 - Potencialidades e desafios
A IDÉIA É REAPROVEITAR O POTENCIAL

CONSTRUTIVO DO TERRENO,

SUBSTITUINDO A ESTRUTURA TRELIÇADA

DO TELHADO PARA COMPORTAR UM

VERTIPORTO, AUMENTANDO ASSIM O

POTENCIAL DE CONEXÃO ENTRE MODAIS

NESTE IMPORTANTE PONTO DA CIDADE.

DESTA FORMA ESTIMA-SE QUE A NOVA

ESTRUTURA SUPORTE PARTE DAS

OPERAÇÕES NA REGIÃO, LIGANDO O

CENTRO DO RIO ATÉ O MEIO DA BARRA DA

TIJUCA EM APENAS 6 MINUTOS.

Imagem 33: Raio de 100 Km a partir do terminal

Procópio Ferreira
41 Fonte: Autor
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.6 - Programa de Necessidades

ÁREAS COMUNS CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO CENTRO DE COMANDO


≅75% DA ÁREA E LOGÍSTICA E CONTROLE
≅ 14% DA ÁREA ≅ 11% DA ÁREA
Área de check-in
Praça de alimentação Área de carga e descarga Controle de tráfego aéreo
Recepção Área de processamento Controle de pista/base elevatória
Sala de espera Sala de monitoramento cctv
Segurança e Raio-x Sala de cibersegurança
Banheiros e fraldários Sala de serviços de emergência
e desastres
Pads de pouso e decolagem
Área de manutenção e reparos
Área de recarga de baterias

42
CAPÍTULO 5 - PROPOSTA
5.7 - Partido arquitetônico
O partido adotado foi utilizar a potencialidade

do terminal e acrescentar uma nova cobertura

em concreto para que esta suporte a operação

de pouso e decolagens de eVTOLs. Como a

legislação urbanística vigente permite o

gabarito para a área de até 11 metros de altura,

o terminal de passageiros ficaria num nivel

intermediário entre o terminal de onibus e a

plataforma de pousos e decolagens na

cobertura do terminal.

Imagem 34: Google streetview

43
QUADRO DE IMAGENS
Imagem 1: Pág. 73 Urban Air Traffic Management -
Imagem 12: Pág. 64 - EVE CONOPS RJ Fonte:
Imagem 22: Pág. 21 - EVE CONOPS RJ Fonte:

Concept of Operations Version 1 Fonte: EmbraerX


EmbraerX Editado EmbraerX Editado
Editado ................................................................................................. .................................................................................................
................................................................................................. Imagem 13: The World's FIRST Vertical Airport for
Imagem 23: Pág. 21- EVE CONOPS RJ Fonte:

Imagem 2: Pág. 56 Urban Air Traffic Management -


Flying Cars! EmbraerX Editado
Concept of Operations Version 1 Fonte: EmbraerX
Fonte: Youtube .................................................................................................
Editado ................................................................................................. Imagem 24: Pág. 22 - EVE CONOPS RJ Fonte:

................................................................................................. Imagem 14: The World's FIRST Vertical Airport for


EmbraerX Editado
Imagem 3: Pág. 16 - EVE CONOPS RJ Fonte:EmbraerX
Flying Cars! .................................................................................................
Editado Fonte: Youtube Imagem 25: Pág. 29- EVE CONOPS RJ Fonte:

................................................................................................. ................................................................................................. EmbraerX


Imagem 4: Pág. 30 - EVE CONOPS RJ Fonte:EmbraerX
Imagem 15: The World's FIRST Vertical Airport for
.................................................................................................
Editado Flying Cars! Imagem 26: Pág. 48- EVE CONOPS RJ Fonte:

................................................................................................. Fonte: Youtube EmbraerX Editado


Imagem 5: Pág. 15 - FLIGHT PLAN 2030 ................................................................................................. .................................................................................................
Fonte: EmbraerX Editado Imagem 16: The World's FIRST Vertical Airport for
Imagem 27: Pág. 50 Eve CONOPS RJ Fonte: EmbraerX
................................................................................................. Flying Cars! Editado
Imagem 6: Pág. 16 - EVE CONOPS RJ Fonte:
Fonte: Youtube .................................................................................................
EmbraerX Editado ................................................................................................. Imagem 28: PRODUZIDA PELO AUTOR
................................................................................................. Imagem 17: The World's FIRST Vertical Airport for
.................................................................................................
Imagem 7: Pág. 53 - EVE CONOPS RJ Fonte: EmbraerX
Flying Cars! Imagem 29: Google Maps streetview
Editado Fonte: Youtube .................................................................................................
................................................................................................. ................................................................................................. Imagem 30: PRODUZIDA PELO AUTOR
Imagem 8: Vertiponto Fonte: NASA Imagem 18: The World's FIRST Vertical Airport for
.................................................................................................
Editado Flying Cars! Imagem 31: Isócronas de 15 minutos Fonte: Autor
................................................................................................. Fonte: Youtube .................................................................................................
Imagem 9: Vertiporto Fonte: NASA ................................................................................................. Imagem 32: Mapa de transportes aéreos Fonte: Autor
Editado Imagem 19: The World's FIRST Vertical Airport for
.................................................................................................
................................................................................................. Flying Cars! Imagem 33: Raio de 100 Km a partir do terminal

Imagem 10: Vertihub Fonte: NASA Fonte: Youtube Procópio Ferreira


Editado ................................................................................................. Fonte: Autor
................................................................................................. Imagem 20: The World's FIRST Vertical Airport for
.................................................................................................
Imagem 11: Cidade de 15 minutos Fonte:
Flying Cars! Imagem 34: Google streetview
https://parkindigo.com.br/blog/cidade-15-minutos/ Fonte: Youtube .................................................................................................
.................................................................................................
Imagem 21: PRODUZIDA PELO AUTOR

44
REFERÊNCIAS
EmbraerX. (2020). SCALING UAM IN Rio de Janeiro.
The World's FIRST Vertical Airport for Flying Cars!
RESULTS FROM INTERVIEWS WITH Rio de Janeiro AIR

TRAFFIC CONTROLLERS - Version 1.0. https://www.youtube.com/watch?v=MIyK7Px1TF8


Embraer X. São José do Campos, Brazil: Atech.
.................................................................................................
Acessado em 27/11/2022
EmbraerX and Air Services Australia. (2020). Urban
.................................................................................................
Air Traffic Management - Concept of Operations -
Coventry University plays key role in world-first

Version 1. Sydney, Australia: Air Services Australia


urban airport that could host flying taxis
And Embraer Innovation Center.
................................................................................................. https://www.youtube.com/watch?v=VviHlxvi9jU
Porsche Consulting. (2019). The Future of Vertical

Mobility - Sizing the market for passengers. Stuttgart,


Acessado em 27/11/2022
Germany: Porsche Consulting. .................................................................................................
................................................................................................. Cidades com os maiores engarrafamentos do

NASA. 2020. UAM Vision Concept of Operations


mundo
(ConOps) UAM Maturity Level (UML) 4 - Version 1.0
Prepared by Deloitte Consulting LLP https://forbes.com.br/listas/2019/02/15-cidades-

................................................................................................. com-os-maiores-engarrafamentos-do-

EmbraerX. (2020). FLIGHT PLAN 2030 mundo/#foto13


Embraer X. São José do Campos, Brazil: Atech.
Acessado em 26/10/2022
................................................................................................. .................................................................................................
EASA. 2022. Vertiports Uma utopia para pedestres: a "cidades de 15

Prototype Technical Specifications for the Design of


minutos"
VFR Vertiports for Operation with Manned VTOL-

Capable Aircraft Certified in the Enhanced Category https://www.archdaily.com.br/br/955271/uma-

(PTS-VPT-DSN) utopia-para-pedestres-a-cidades-de-15-minutos
.................................................................................................
Acessado em 24/10/2022
............................................................................................
eVTOLSs e Vertiportos - Direito, Aviação e

Mobilidade Urbana

https://www.youtube.com/watch?v=aSdR1fPcOQE&

list=LL&index=70&t=2088s

Acessado em 24/09/2022
45

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