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Cultura Documentos
Editorial ------------------------------------------------------------ p. 05
Felipe Diógenes ---------------------------------------------------- p. 10
Nuno Gonçalves --------------------------------------------------- p. 12
Juliana Cavalheiro ----------------------------------------------- p. 22
Gabriella Araújo -------------------------------------------------- p. 24
Daniel Rodas ------------------------------------------------------- p. 29
Luciano Lanzillotti ----------------------------------------------- p. 39
Marcos Antonio Leite Junior ---------------------------------- p. 43
Mateus Ântoni Rúbia -------------------------------------------- p. 46
Ariel Von Ocker -------------------------------------------------- p. 51
Daniel Mazza ------------------------------------------------------ p. 54
Rodrigo Naranjo -------------------------------------------------- p. 57
Giovani Miguez --------------------------------------------------- p. 61
Rafael Rankzz ----------------------------------------------------- p. 64
Eduardo Wilker -------------------------------------------------- p. 69
Gabriele Rosa ----------------------------------------------------- p. 73
Beatriz Chaves ---------------------------------------------------- p. 76
David Marques de Ramos -------------------------------------- p. 79
Agradecimentos e Contatos ------------------------------------ p. 84
Editorial
Livro de stória é gente
[o rito de Abril]
Abril.
O final do quarto mês do ano onde o prenúncio surge nas asas do.
Bacurau? Catatau? Zé Mingal?
Abril.
O pobre que manga do rico que pensa que o pobre não manga do rico que manga do
pobre ao pensar que o pobre não pensa.
Não!
Mas nessa dança de pensar e sentir e sentir e sentar e dançar-se-acabar ninguém sabe
quem é o rico quem é o pobre quem é o rico quem é o pobre quem é o.
Rico de quê?
Pobre de quê?
Semente da ilusão do não. Queremos a verdade cabocla. O sim à Vida. Ao som da vida.
Ao céu da ida.
Onde? Agora.
O quê? Lutar.
Pro crânio não rachar. Pra caravela afundar. Pra memória rugir. Pra o fogo do olhar.
SUCURU!
Equipe Sucuru
*
* *
O Bicho
Ó vai lá não não não. Só tem baque-baque laque-laque. Já viu o vidro em forma de
bicho? Lá só tem bicho manso, desses que arrancam a carne com a falta do dente.
Amanhã você ainda acorda vivo. A cama no lugar, mas é só mover. De repente o
cobertor coberto de medo irrompe uma árvore no estado de folha caída. Você foi por
motivos diversos: o ônibus nem leva lá. Pega a moto, esquece o capacete. Pega o
capacete, esquece a moto. Pega alguma coisa e esquece o mote. Se fizer do começo algo
tenso dizem que é bom. Quem diz é o folhetim. Diz no presente mesmo pra aumentar o
aspecto. Dura até quando não der. Ó amanhã pega um ônibus e erra o lugar de descer.
Desce na rua da árvore. Se tiverem cortado a árvore é por motivo de oxigenação. À
procura de algo na cidade é bom achar tanto o fauno quanto o sátiro, melhor ainda achar
uma fauna e uma sátira. Aí é só cobrir o vidro com o medo do cobertor coberto e
descobrir na boca uma farsa.
Felipe Diógenes é autor do livro O Esquecimento das Coisas (Ed. Patuá, 2020).
Mineiro de Belo Horizonte, graduou-se em Letras pela Universidade Federal de Minas
Gerais (FALE/UFMG). No Coletivo Meticulosa, explora textos e mídias diversos.
Participou das edições Nº10 e Nº12 da Revista Sucuru (Revista de Literatura e Arte
Contemporânea).
Lírios brancos
ao contrário de Suassuna
Acorrentados à paz.
Nada além das linhas com as quais a máquina de costura nos costurara.
Talvez.
Antropologia II
Nuno Gonçalves Pereira. Nasci em Recife, mas sou cearense. Publiquei os livros de
poesia: Cacos de Cristo, O sol e a maldição, Cartas de navegação e Calabouço de
reticências ou a aridez do oceano. De prosa: O rio das onças. Recebi o Prêmio Ideal de
Literatura com o conto O caminho da novena e com o poema O canto do anjo
vermelho. Graduado em história pela UECE, mestre – na mesma disciplina – pela UFC
& doutor em Estudios Latinoamericanos pela UNAM. Sou professor de história da
América na UFRB, mas o que importa mesmo é que sou pai de Marialice. Escrevo no
blog http://insensatanau.blogspot.com/
Poema
_um corpo_
o tempo
tem razão e é
todo tempo
o tempo
tem a nós, ou será nós
que temos tempo?
o tempo:
do homem planta trópicos no quintal
das estrelas, ideias pelo céu
mas o tempo
tem razão, e é
todo tempo
o tempo
tem a nós, ou será o mundo
do tempo que nos tem?
o tempo
tem estradas próprias
multiplexo
: e em algum lugar
enquanto um seio se encabula
cinco amantes têm um filho
Por ela sou escudada quando batalhas perdidas ricocheteiam meu alento
Bata na porta, mas aqui não tem segurança para você, a vida que queres não encontrarás
nesse lar. No horário da saída você vai descobrir que ninguém vai te buscar na escola
hoje, o carro foi vendido e o ônibus já passou, quando chegar em casa espere ser
surpreendida, tem pão no forninho da mamãe, você não está sozinha, mas sente solidão.
Vamos ter que comprar pouca comida, menos que antes, mas mais que muitos. Você
está sozinha em casa, todos fugiram, se refugiaram no mato, a verdade é lógica: eles não
sabem ser juntos sem se sentirem separados.
Não espere visita, ao seu lado não tem descanso nem trégua, sempre tão descoberta,
sempre com frio, cuidado com o primo que mostra mais do que deveria, aprenda na
marra á ter garra, pela noite desempoeire seus livros e se encontre em um novo cenário
de recesso do real. Você risca um caminho de alívio na parte interna da coxa, onde a
vista não capta o vermelho, sempre á espera de um porto seguro em um mar de
incertezas, não acredita ainda que sua casa foi construída em cima de uma gangorra, sua
casa te segue onde você vá e agora está no fim da linha mais uma vez.
Aguarde até eu estar alimentada para essa conversa pesada sobre realidade e
dificuldade, não consigo me concentrar nas fatalidades com meu estomago troando.
Tenho me desfeito de prazeres, trocado de prioridades, me desmanchado para me
refazer mais adaptável para esse meio espinhoso que cobra por cada piscar.
UMA TIA
A garota que a Tia pincelava ontem cresceu sob orientação de suas pegadas
A garota já foi vestida pelas roupas da Tia, é aquecida por seu calor maternal até mesmo
agora
Do quebra cabeça que me tornei você junta os pares que não encaixam
Luminoso e vital,
como o sol.
Íntegro e complexo,
como mamífero.
Arranquei.
Indiferente levei sua rosa.
A mais bonita e viva.
Marcos Antonio Leite Junior. Mora em Primavera, estado de São Paulo, é estudante
de História e desenvolve pesquisas na área de literatura. Usa a fotografia como parte do
processo criativo, e seus principais temas de escrita são: desigualdade social, racismo,
corpos introspectivos, emancipação de si e solidão. Instagram: @marcos_ljr
A TARTARUGA BOIA
Cristal líquido
Flútuo casco aéreo
Elãs serenos.
TÁRTAROS RUGOSOS
Piscina quieta
Vaivéns de nadadeiras
Ciclos imortais.
***
Daniel Mazza.
Sacrificium (Itabuna – BA: Mondrongo, 2021)
Daniel Mazza (Fortaleza, CE, 1975). Médico e escritor. Teve a sua obra literária
analisada e louvada pelos renomados críticos literários e poetas Alexei Bueno,
Anderson Braga Horta, Fernando Py, Gerson Valle, Hildeberto Barbosa Filho, Jessé de
Almeida Primo, Washington Benavides e Marcos Pasche, entre outros. É também autor
de mais três livros de poesia: ‗Fim de Tarde‘ (2004), ‗A Cruz e a Forca‘ (2007; Prêmio
Gerardo Melo Mourão de Poesia) e ‗A sinfonia do tempo ˗ primeiro livro de filosofia‘
(2014).
À marronzinha
carregada de vitórias
Amamos-te
Todos os dias, pela manhã, ele sentava-se no último banco do último vagão do trem e
punha-se a escrever. Ele precisava escrever. Ele escrevia sobre tudo, desde os sonhos
que tivera na noite passada até as cenas que testemunhava no trajeto entre a sua casa e o
trabalho e, no fim do dia, entre o trabalho e a sua casa. Escrevia também sobre aqueles
pensamentos teimosos que chegavam e que, anotados, iam embora. Não se apegava a
nada depois que registrava naquele caderninho que sempre tinha em mãos. Ninguém,
entretanto, tinha acesso ao pequeno diário daquele escritor persistente.
Ao chegar em casa, depois de tomar banho, jantar e ver um pouco de televisão, lia, relia,
corrigia, reescrevia. Ele precisava passar por aquela alquimia textual tanto quanto
escrever. Era tão meticuloso tanto com a letra quanto com as ideias que fazia colapsar
naquelas páginas. Não era um escritor, dizia quando questionado. Era apenas um
vivente angustiado, tentando relacionar-se com seu mundo através das palavras que
chegavam confusas, mas se aquietavam quando pousadas nas páginas do pequeno
caderno.
Foram semanas, meses, anos. Uma vida inteira anotada com o único intuito de aquietar
a sua mente. Nunca soube de ninguém que tivesse lido alguma linha sequer daqueles
diários. Sim, diários. Eram muitos, dezenas, talvez centenas. Vai saber... Afinal, era um
hábito que ele cultivou solitariamente por toda uma vida. Não tinha filhos, esposa e nem
família. Vivia um silêncio quase monástico entre a casa e o trabalho. No trabalho,
dizem, falava bem pouco, o estritamente necessário. Era almoxarife de uma grande
companhia estatal, seu primeiro e único emprego até a aposentadoria.
Um dia, meses depois de aposentar-se, foi encontrado morto no seu modesto quarto e
sala. Causas naturais, disseram. O seu semblante era sereno. Semblante de quem viveu a
vida possível, sem expectativas e modesta. ―E os cadernos?‖ Em um canto da sala, uma
grande lata de lixo metálica com todas aquelas anotações... queimadas! Uma vida inteira
tornou-se cinzas de uma existência agora inexistente. Ao lado, um bilhete dizia: ―Finda
a finda, tudo deve virar pó, até as palavras. Um homem só deve ser lembrado pelo que
foi; e eu fui.‖
Escrever foi seu ato de desapego. Quando morreu, levou com ele suas memórias, tudo
que ele tinha de mais precioso. Seu testamento foi o pó de suas palavras. Seus
pensamentos, como ele, tornaram-se silêncio.
Giovani Miguez é poeta. Autor de oito livros, entre eles, ―Na escuridão da travessia,
poesia‖ (2 vols.), pela Selin Trovar, 2022.
Inverno
O gelo do inverno
A nossa relação
Um frio interno
Tenho dúvidas
Previu meu futuro…
Não errou em nada.
Ainda penso
se ela é bruxa
Será a pessoa
mais informada?
As coisas mudam
As coisas acabam
As coisas vem
As coisas somem
Portas quebram
Janelas queimam
Pessoas machucam
Pessoas amam
Impossível acordar
Quem não quer enxergar
Deixe se frustrar
A perda é para ensinar
Mentiras em folhetos
Natural de Uberaba, Eduardo Wilker é um escritor mineiro que apresenta o dom desde
muito novo com oito anos de idade. Compõe seus textos e crônicas desde a infância e,
apesar de algumas propostas para publicação, não tem a obra publicada ainda. Trabalha
no serviço público, além de ministrar aulas e desenvolver softwares
dois goles de memória, cinco tragos de aflição e um corpo em
conta gotas – uma resenha do livro Para os que ficam, de Alex
Andrade
por Gabriele Rosa
“E pensar que meu pai está sentado esperando por mim e pelo almoço, ou esperando
pelo almoço, ou esperando. Não sei o que dizer, não sei. Escuto o som da sua voz, ele
diz algo, ele espera que eu faça algo. Ana, Ana, Ana. Meu pai me vigia, me persegue e
me desorienta.”
entre margens, beiras e bordas, nos percebemos dependurados nas lascas pontiagudas
que restam do corpo de uma mulher em conta gotas. ao longo da narrativa temos um
feminino de comportamento maquínico e autodestrutivo, inundada por traumas, vícios,
violências e um humor debochado, intimamente perfurante.
Para os que ficam é uma inquietante vivência literária. recomendo a leitura. mergulhe
com os olhos abertos e o peito inflado com fôlego duplo. ―A água lava e leva tudo.” o
afogamento é quase certo. e ainda assim, não é um destino.
convido-xs à leitura.
Gabriele Rosa (Rio de Janeiro – RJ, 1988) é autora de Lavínia é mais Rosa que
Espinho (Libertinagem, 2022) e de Fendas extraordinárias (Patuá, 2019). Artesã da
palavra e da cena, atua como dramaturga de processo e dramaturgista. Atualmente
pesquisa os espaços heterotópicos entre a construção literária e a criação dramatúrgica
na peça Memórias de uma Manicure, em produção pela Bonecas Quebradas Teatro.
Tem contos e prosas curtas publicados em revistas literárias virtuais e antologias, entre
as quais se destaca a coletânea Prêmio Off Flip de Literatura 2021: conto (Selo Off
Flip, 2021).
POR TRÁS DOS OLHOS
Bia Chaves
Existe uma infinidade de coisas que um par de olhos fechados pode conter.
Pensamentos que se fragmentam em milhares de linhas emaranhadas e novelos de lã e
sonhos. De olhos fechados, gênios e poetas imaginaram e deram vida às mais
maravilhosas invenções, às mais magníficas obras de artes. Arrisco dizer que, ao fechar
os olhos, podem-se fazer coisas muito mais maravilhosas e até inimagináveis do que
quando se está com eles abertos.
Naquele sorriso de canto de boca, que você exibiu em dado momento, vi o sonho doce
de nosso primeiro encontro, naquela padaria de esquina meio escondida do resto da
cidade, em que saboreamos pão de queijo e sonho — estes físicos, não metafóricos — e
falamos sobre tudo e nada, futuro e passado, e, talvez não coincidentemente, nunca
sobre o presente.
Naquela tremida de ombro, em que você soprou um leve suspiro e se ajeitou mais no
travesseiro, vi nossa primeira noite juntos. Uma confusão de peles e suor e dentes e
lábios e risos e gemidos e suspiros por debaixo de respirações ofegantes. Meu coração
bateu um pouquinho mais acelerado; temi que você o escutasse e despertasse.
Por fim, no seu profundo exalar de inspiração, vi esta noite. Esta última noite. E,
decidindo que já bastava, me levantei, vesti as roupas e saí em silêncio, encostando a
porta. De leve, preservando seu sono. E os sonhos e pensamentos que seus olhos
fechados guardaram, ao me sentir partir, eu nunca soube.
Beatriz Chaves Messias, ou simplesmente Bia Chaves, nasceu em 1999 em Campinas-
SP, mas foi criada em Belém-PA, e ai de quem insinue que ela não é paraense!
Apaixonada desde cedo por palavras, decidiu seguir o caminho destas no curso de
Letras da Universidade Federal do Pará. Entre publicações de livros, contos e crônicas,
segue percorrendo esse caminho, e pretende continuá-lo pela vida toda.
o sonho da térmita
Sentou-se na cama e lhe passou pela cabeça telefonar para Saulo. Cogitou
convidá-lo para uma viagem breve que duraria apenas um final de semana, antes do
marido chegar de São Paulo. Ah!, como seria bom passar um tempo vivendo realmente.
Não queria desperdiçar a vida encarando paredes e contemplando a banalidade das vidas
alheias. Queria sentir o sangue nas veias; rindo com as amigas, se despindo para o
amante, aproveitando os luxos que o dinheiro proporciona, sentindo aquela sensação
substancial de estar fazendo algo valer a pena. Mas não. Estava conformada em negar a
inconformidade.
Com o corpo exausto, escorou-se na sacada. Diante daquelas ruas tão cheias,
preenchidas por altas moradias de concreto, sentiu-se vazia. Tão indiferente quanto uma
térmita perante um elefante. Sua vida seria essa? Iria despertar aborrecida e acomodar-
se na sacada pelos próximos sessenta anos? Morreria assim?
Ora, mas não havia razão para se queixar. Afinal, era vista como uma mulher
feliz, considerada uma dama. E preferia acreditar que os olhares alheios faziam dela o
que ela era: uma boa esposa.
Uma jovem, no centro do tablado, performava com movimentos tão delicados que
a música parecia emergir de seu corpo. Os cabelos acerejados, os olhos mortos, os
membros flutuantes, tudo fazia daquele momento uma cena que merecia ser vista. Era
um anjo movimentando-se conforme a harpa de alguma divindade. E tinha uma beleza
pecaminosa. A compleição física de um fruto proibido e o eflúvio de uma figura
angelical.
Ela esperou. E se aproximando de seus lábios, tão rubros quanto seus cabelos,
Ivana mordeu a maçã. Sentiu o frescor de um fruto coibido, bebeu o sumo da natureza
límpida, sentiu a vida retornar ao corpo. O vigor que emergia daqueles olhos mortos.
Quando a última gota de seiva foi ingerida, ela se viu diante da mesma sacada. Da
mesma rua. Da mesma selva de pedra. Porque, para quem não existe, bastam os sonhos.
conforto
Ele foi embora antes da festa acabar, com um copo de Bombay Sapphire pela
metade e seu lindo cabelo claro, no melhor estilo James Dean, sendo despenteado pelo
vento.
Naquele momento, não estava claro para mim que não nos encontraríamos mais.
O álcool inebriara todo o hemisfério racional do cérebro. E no fundo, eu preferia
acreditar que não existiria adeus. É assim que se foge dos embargos da vida: fingindo
que eles não existem.
Bebi ainda mais, joguei conversa fora com estranhos e fui embora, vazio.
No dia seguinte, não haviam rastros. Eu deixei ele ir. E perdi toda a vida que
poderia ter tido ao seu lado. Só tenho as vagas lembranças, mas não tenho as memórias
do que poderia ter sido o futuro. Me conforta saber que ele está confortável onde está.
David Marques de Ramos é natural de Rosário do Sul e tem 18 anos. Foi através da
leitura e do contato com o teatro que se apaixonou pela Literatura. Atualmente vive
em Caxias do Sul, onde foi um dos ganhadores do 1° Concurso Municipal Literário
promovido pela Academia Caxiense de Letras.
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Agradecemos:
A Eva Wilma Rodas Ramalho e Fernando Antônio Ramalho de Amorim – pelo apoio de
sempre;
Contatos
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Envie seu texto em formato word (letra Times 12) para o nosso e-mail:
revistasucuru@gmail.com. Responderemos o mais breve possível.
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VIVA A SUCURU!
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