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ÍNDICE

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O que são drones?
Os drones são aeronaves não tripuladas de diversos tamanhos que inicialmente possuíam usos militares,
mas que hoje em dia possuem uma variedade bem grande de utilizações, desde captação de imagens
para eventos, transmissões de imagens para atividades jornalísticas, entrega de objetos para lojas e claro,
diversão. No Brasil, os drones também podem ser chamados de VANTs, veículos aéreos não tripulados.

Inicialmente, os drones tinham como objetivo proteger vidas de soldados, pois era menos arriscado
enviar unidades não tripuladas em missões militares do que colocar a vida de soldados em risco.

O uso militar dos drones começou a ser mais notado a partir dos anos 80, quando foram utilizados pela
força aérea israelense contra a força aérea síria em 1982.

Hoje os dispositivos controlados remotamente não são mais exclusividade do meio militar e chegaram a
cenários mais populares, sendo bem comuns em jogos como Call of Duty e Battlefield, além de filmes e
seriados.

Conforme a tecnologia se popularizou e os preços dos dispositivos foram barateados, os drones


acabaram se tornando mais populares e número de utilizações aumentou consideravelmente.

Em alguns casos equipes de jornalismo que substituem seus helicópteros, por drones para gravação de
imagens aéreas. O mesmo recurso também é utilizado por companhias que fazem transmissões de
eventos esportivos e shows que utilizam drones para conseguirem imagens aéreas para compor
transmissões mais dinâmicas.

A indústria do entretenimento como a estúdios de TV e cinema também começaram a utilizar muitos


drones, como uma alternativa mais simples e barata para produzir imagens aéreas.

O uso de drones precisa seguir um conjunto de regras, pois sobrevoar áreas onde existe uma grande
concentração de pessoas pode ser perigoso, já que mesmo um drone pequeno pode ferir uma pessoa
gravemente em caso de acidente.

Outro fator importante é a definição do espaço aéreo que drones utilizam, pois, esses aparelhos podem
causar interferências em equipamentos de aeronaves, além disso, um drone deve respeitar os limites de
altitude para voar, para não invadir rotas aéreas.

TIPOS DE DRONES

VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado, por outro lado, é a terminologia considerada obsoleta pelos
órgãos reguladores brasileiros do transporte aéreo para definir este escopo de atividade.

RPA- Sigla originada do inglês (Remotely Piloted Aircraft) Aeronave Remotamente Pilotada.

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É uma categoria de aeronaves não tripuladas, pilotadas a partir de uma Estação de Pilotagem Remota e
utilizadas para qualquer outro fim que não seja o recreativo e que sejam capazes de interagir com o
Controle de Tráfego Aéreo e outras aeronaves em tempo real.

RPAS – Sigla originada do inglês (Remotely Piloted Aircrafts System) Sistema de Aeronave
Remotamente Pilotada (RPA), sua(s) Estação(s) de Pilotagem Remota, o enlace de pilotagem e qualquer
outro componente associado à sua operação.

UA- É a sigla originada do inglês (Unmanned Aircraft) em português, Aeronaves não tripulada.

UAS - É a sigla originada do inglês (Unmanned Aircraft System) em português, Sistema de Aeronave
não tripulada.

AEROMODELO- Aeronave não Tripulada para fins exclusivamente recreativos.

ALGUNS MODELOS E APLICAÇÕES


F-550 – Drone montado hobby

Drone Race - Competição e FPV

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Phantom 3 – Hobby e Trabalho

Phantom 4 Pro- Trabalho

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Mavic 2 Pro – Hobby e trabalho

Agras T16 – Trabalho em Agricultura

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Matrice 210 – Inspeções

Inspire 2 – Trabalho Cinematográfico

Regulamentação de drones no Brasil


Embora a regulamentação dos drones no Brasil seja algo recente, tendo em vista que se iniciou em
2017, foi algo necessário para definir padrões, leis e regras que envolvam o uso desses aparelhos, seja
para atividades profissionais ou lazer.

No Brasil a regulamentação dos drones é feita em conjunto através de três órgãos: ANAC, ANATEL e
DECEA. Cada órgão é responsável por área que envolve a operação dos drones.

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ANAC — Agência Nacional de Aviação Civil
A Agência Nacional de Aviação Civil definiu regras básicas para que a operação de drones possua mais
segurança para pessoas e a proteção de bens.

Uma das providências tomadas pela ANAC, foi dividir as aeronaves remotamente pilotadas para fins
experimentais, comerciais ou institucionais em três categorias, baseadas no peso dos aparelhos. Por isso,
se seu drone se enquadra em algumas das categorias abaixo, será necessário fazer um cadastro no
SISANT (Sistema de aeronaves não tripuladas).

Regras básicas para operação de drones classe 3


 Ser maior de 18 anos;
 Equipamentos com peso máximo de decolagem acima de 250g precisam ser cadastrados no
SISANT;
 É obrigatória a contratação de seguro de responsabilidade civil, chamado de Seguro RETA;
 Altura máxima de voo é de 400 pés ou 120 m de altura. Acima desta altitude é necessário ter
uma certificação de pilotagem específica;
 Distância mínima horizontal de 30 metros em relação a pessoas, casas, prédios, veículos e
animais.
 *** Estar afastado pelo menos 5 km de distância de aeródromos;

ANATEL — Agência Nacional de Telecomunicações


A Agência Nacional de Telecomunicações iniciou o cadastro de equipamentos em 2017, ao solicitar que
todos os usuários de drones realizassem a homologação dos aparelhos, pois tanto aeronave, quanto o
controle utilizam frequências de rádio e podem causar interferência em outros dispositivos de aeronaves.

Existem algumas etapas no processo de homologar um drone, mas elas estão informadas no site
referente à homologação de produtos de telecomunicações na ANATEL

DECEA — Departamento de Controle do Espaço Aéreo


O Departamento de Controle do Espaço Aéreo tem como objetivo principal regulamentar o espaço
aéreo.

Para realizar uma operação de voo é necessário solicitar uma autorização de voo junto ao DECEA,
através do sistema Sarpas.

Na solicitação o operador deve informar dados relacionados ao local do voo, aeronave utilizada,
período, altura e outros dados básicos que o departamento utilizará para avaliar se é possível conceder a
liberação do voo, de acordo com as regras vigentes.

Documentos necessários para operar um drone com fins profissionais

 Selo de homologação da Anatel, no rádio e no drone;


 Manual de voo do Drone;
 Documento de avaliação de Risco;
 Documento com a liberação de voo do DECEA;
 Apólice de seguro RETA;
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Embora pilotar um drone pareça simples e divertido, é necessário cumprir uma série de exigências feitas
pelos órgãos competentes, para que atividade seja feita de forma segura por todos os envolvidos.

CRIMES PREVISTOS COM USO DE DRONES SEM A


DEVIDA AUTORIZAÇÃO E CONFORMIDADE COM
REGULAMENTAÇÕES VIGENTES EM NOSSO PAÍS É
CRIME

Decreto Lei 3.688/1941 – Lei das Contravenções Penais


Art.33 – Pilotar aeronave sem estar devidamente licenciado.
Art.35- Entregar-se na prática da aviação, a acrobacias ou a voos baixos, fora da zona em que a lei o
permite, ou fazer descer a aeronave fora dos lugares destinados a esse fim.
LEI 10.406/2002 – Código Civil
Art.186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
LEI 7.565 – Código Brasileiro de Aeronáutica – CBA
Art.289 – Na infração aos preceitos deste Código ou da legislação complementar, a autoridade
aeronáutica poderá tomar as seguintes providencias administrativas:
I – Multa
Art.291 – Toda vez que se verifique a ocorrência de infração prevista neste Código ou na Legislação
complementar, a autoridade aeronáutica lavrará o respectivo auto, remetendo-o à autoridade ou ao órgão
competente para a apuração, julgamento ou providencia administrativa cabível.
 Quando a infração constituir crime, a autoridade levará imediatamente, ao fato ao conhecimento
da autoridade policial ou judicial competente.

DECRETO LEI 2.848/1940 – Código Penal


Art.132- Expor a vida oou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.
Art.261- Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a
impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.
PARA UTILIZAÇÃO DE DRONES NO BRASIL, É NECESSÁRIO QUE ELES POSSUAM
REGISTRO NA ANAC, HOMOLOGAÇÃO DA AERONAVE E RÁDIO CONTROLE NA ANATEL E
CADASTRO DO PILOTO E AERONAVE JUNTO AO DECEA.

CLASSIFICAÇÃO DE AERONAVES REMOTAMENTE


PILOTADAS

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Existe hoje no sistema da ANAC, três classes de aeronaves remotamente pilotadas e estas estão
classificadas pelo seu PMD (Peso Máximo de Decolagem) e são elas:

 Classe 1: RPAs com peso máximo de decolagem maior que 150 kg;
 Classe 2: RPAs com peso máximo de decolagem maior que 25 kg e menor ou igual a 150 kg;
 Classe 3: RPAs com peso máximo de decolagem maior que 250 g e menor do que 25 kg;

Vale lembrar que drones ou RPAs com peso abaixo de 250 g, não precisam de cadastro junto à ANAC.

Existe um conjunto de regras específicas para pilotar drones, citarei algumas aqui referentes aos drones
de classe 3, que são os mais comuns, mas o conjunto completo está no site da ANAC.

A ANAC também tipifica a finalidade de utilização das aeronaves, e cabe ao proprietário escolher no ato
do cadastro no SISANT (Sistema de Aeronaves Não Tripuladas), qual será seu perfil de uso.
Para Aeronaves Remotamente Pilotadas cujo a finalidade NÃO É RECREATIVA, deverá ser cadastrada
como PP (Pilotagem Profissional).
Para Aeronaves Remotamente Pilotadas cujo a finalidade é RECREATIVA, deverá ser cadastrada como
PR (Pilotagem Recreativa)

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ICA 100-40
Instrução do Comando da Aeronáutica
AERONAVES NÃO TRIPULADAS E O ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO
A presente Instrução tem por finalidade regulamentar os procedimentos e responsabilidades necessários
para o acesso seguro ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas.
É de competência do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Órgão Central do Sistema
de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), legislar acerca dos procedimentos para o acesso ao
Espaço Aéreo Brasileiro, cabendo aos demais Órgãos Reguladores o trato do assunto das respectivas
áreas de atuação.
A presente Instrução é de observância obrigatória e se aplica a todos os envolvidos com a operação das
aeronaves não tripuladas (exploradores, operadores e equipes dos UAS) que utilizem o espaço aéreo sob
jurisdição do Brasil, bem como aos órgãos do SISCEAB.
ALGUNS TERMOS EMPREGADOS NA ICA 100-40
ENLACE C2
Enlace entre a Aeronave Não Tripulada e a Estação de Pilotagem Remota com o propósito de gerenciar o voo.
Este enlace, além de possibilitar a pilotagem da aeronave, poderá incluir a telemetria necessária para prover a
situação do voo ao Piloto Remoto.
NOTA: O enlace de pilotagem difere dos enlaces relacionados à carga útil (como sensores).

CARGA ÚTIL (PAYLOAD)


Todos os elementos da aeronave não necessários para o voo e pilotagem, mas que são carregados com o
propósito de cumprir objetivos específicos.
AERÓDROMO
Área delimitada em terra ou na água destinada, no todo ou em parte, para pouso, decolagem e movimentação em
superfície de aeronaves; inclui quaisquer edificações, instalações e equipamentos de apoio e de controle das
operações aéreas, se existirem. Quando destinado exclusivamente a helicópteros, recebe denominação de
heliponto.
AEROLEVANTAMENTO
Conjunto de Operações aéreas e/ou espaciais de medição, computação e registro de dados do terreno com o
emprego de sensores e/ou equipamentos adequados, bem como a interpretação dos dados levantados ou sua
tradução sob qualquer forma.
ESTAÇÃO DE PILOTAGEM REMOTA
Componente do sistema de Aeronaves Não Tripuladas que contém o equipamento utilizado para pilotar a
aeronave.
FALHA DE ENLACE C2
Falha de enlace entre a Aeronave Não Tripulada e a Estação de Pilotagem Remota (RPS) que impossibilite,
mesmo que momentaneamente, a sua pilotagem.
NOTA: A Falha de Enlace de Pilotagem é também conhecida como Falha de “Enlace C2”.
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OBSERVADOR DE AERONAVE NÃO TRIPULADA
Integrante da equipe UAS designado pelo Explorador/Operador que, por meio da observação visual de uma
Aeronave, auxilia o Piloto Remoto na condução segura do voo.
NOTA: A observação visual, aos moldes do estabelecido para operação VLOS, deverá ser
estabelecida sem o auxílio de outros equipamentos ou lentes, excetuando-se as
corretivas.

OPERAÇÃO AUTOMATIZADA
Operação em que a aeronave não tripulada cumpre automaticamente o planejamento de voo programado e
durante a qual, em condições normais de funcionamento dos componentes UAS, é possível ao Piloto Remoto
intervir na condução da operação em todas as suas fases.
NOTA: Em condições normais, o Piloto Remoto deve estar apto para interferir no voo da
aeronave não tripulada, cuja pilotagem está sob sua responsabilidade e supervisão.
OPERAÇÃO AEROAGRÍCOLA
Operação com a finalidade de proteger ou fomentar o desenvolvimento da agricultura em qualquer de seus
aspectos, mediante a aplicação em voo de fertilizantes, sementes, inseticidas, herbicidas e outros defensivos,
povoamento de águas e combate a incêndios em campos e florestas, combate a insetos, a vetores de doenças ou
outros empregos correlatos.

OPERAÇÃO AUTOMATIZADA
Operação em que a aeronave não tripulada cumpre automaticamente o planejamento de voo programado e
durante a qual, em condições normais de funcionamento dos componentes UAS, é possível ao Piloto Remoto
intervir na condução da operação em todas
as suas fases.
NOTA: Em condições normais, o Piloto Remoto deve estar apto para interferir no voo da aeronave não tripulada,
cuja pilotagem está sob sua responsabilidade e supervisão.
OPERAÇÃO ALÉM DA LINHA DE VISADA RÁDIO
Refere-se a qualquer outra situação em que o enlace de pilotagem não seja direto (ponto a ponto) entre a Estação
de Pilotagem Remota e a Aeronave Não Tripulada. Nesse contexto, o enlace eletrônico é estabelecido de forma
indireta, por meio de outros equipamentos (como antenas repetidoras de sinal, outras UA ou satélites)
OPERAÇÃO ALÉM DA LINHA DE VISADA VISUAL
Operação em que o Piloto Remoto não consiga manter a Aeronave Não Tripulada dentro do seu alcance visual.

OPERAÇÃO ATÍPICA
Operação que apresenta características que impossibilitam o cumprimento de critérios estabelecidos nesta
Instrução.

OPERAÇÃO DE AEROLEVANTAMENTO
Operação com a finalidade de realizar medição, computação e registro de dados do terreno com o emprego de
sensores e/ou equipamentos adequados.

OPERAÇÃO EM ÁREA CONFINADA


Operação realizada na fachada interna de prédios e construções, mesmo que parcialmente, incluindo ginásios,
estádios e arenas a céu aberto até o limite vertical da sua estrutura lateral.

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OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA RÁDIO
Refere-se à situação em que o enlace de pilotagem é caracterizado pela ligação direta (ponto a ponto) entre a
Estação de Pilotagem Remota e a aeronave.

OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL


Operação na qual o piloto ou Observador de UA mantém o contato visual direto com a aeronave não tripulada
(sem auxílio de lentes ou outros equipamentos, exceto as lentes corretivas), de modo a conduzir o voo com as
responsabilidades de manter o afastamento de outras aeronaves, bem como evitar colisões com obstáculos.

OPERAÇÃO EM LINHA DE VISADA VISUAL ESTENDIDA


Refere-se à situação na qual o Piloto Remoto, sem auxílio de lentes ou outros equipamentos, não é capaz de
manter o contato visual direto com a Aeronave Não Tripulada, necessitando, dessa forma, do auxílio de
Observadores de UA para conduzir o voo com as responsabilidades de manter a segurança da navegação, bem
como evitar colisões com obstáculos, seguindo as mesmas regras de uma operação VLOS.

OPERAÇÃO NO ENTORNO DE ESTRUTURA


Operação realizada em torno de qualquer estrutura ou obstáculo, quer seja artificial ou natural, limitada
verticalmente a 5 m (cinco metros) acima da altura da estrutura ou do obstáculo e afastada
horizontalmente até 30 m (trinta metros) deste.
OPERAÇÃO PADRÃO
Operação realizada conforme condicionantes previstas nesta Instrução diversa
de aeroagrícola, Aerolevantamento, Atípica e No Entorno de Estrutura.
PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM
É o máximo peso que uma aeronave não tripulada (incluído seu combustível, cargas e equipamentos
transportados) pode ter para ser capaz de decolar e realizar um voo com segurança.

NOTA: O PMD independe de a aeronave estar equipada ou não com seus acessórios. Por exemplo, se uma
aeronave é capaz de decolar e realizar um voo seguro, estando equipada com um protetor de hélices e o uso desse
acessório deixa a aeronave com um peso de 255g, o PMD da aeronave é de, no mínimo, 255g independentemente
de estar voando com ou sem o acessório do exemplo.
PESSOA ANUENTE
Pessoa cuja presença não é indispensável para que ocorra uma operação de aeronave não tripulada bem-sucedida,
mas que por vontade própria e por sua conta e risco concorde que uma aeronave não tripulada opere perto de sua
própria pessoa ou de seus tutelados legais, sem observar os critérios das áreas distantes de terceiros.
ZONA DE APROXIMAÇÃO OU DE DECOLAGEM (ZAD)
Área no setor de pouso e decolagem do aeródromo. Formada por uma linha perpendicular ao eixo longitudinal da
pista, posicionada nas extremidades das cabeceiras com 150 m de comprimento para cada lado, tendo em cada
uma de suas extremidades uma reta com abertura de vinte graus cujo centro está posicionado no encontro das
duas retas e possui arcos com distância variável em relação à cabeceira e em função da altura do voo.
ZONA DE ENTORNO DE AERÓDROMO

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Área no entorno do aeródromo, excluindo-se as áreas pertencentes à ZAD. Tem como origem o eixo da pista e
possui limite variável, em função da altura do voo.
ZONA DE ENTORNO DE HELIPONTO
Área no entorno do heliponto. Tem como origem o Ponto de Referência de Aeródromo (ARP) e possui valor de
raio variável, em função da altura do voo.
ZONA DE RESTRIÇÃO DE VOO
Área específica na qual o acesso de Aeronave Não Tripulada (UA) requer autorização mediante análise ATM do
Órgão Regional, considerando as restrições previstas em função das alturas e distâncias de aeródromos e
helipontos ou das áreas de segurança.
NOTA: A Zona de Aproximação ou de Decolagem (ZAD), a Zona de Entorno de Aeródromo (ZEA), a Zona de
Entorno de Heliponto (ZEH) e as Áreas de Segurança são consideradas Zona de Restrição de Voo (FRZ).
ZONA PROIBIDA AO VOO
Área específica na qual o voo normalmente não é permitido. A origem da NFZ é Técnica, geralmente criada pelo
fabricante do equipamento.

ESTRUTURA DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

O DECEA tem por missão planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas ao controle do
espaço aéreo, à proteção ao voo, ao serviço de busca e salvamento e às telecomunicações do Comando
da Aeronáutica.

Como órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, compete ao DECEA prover os
meios necessários para o gerenciamento e controle do espaço aéreo e o serviço de navegação aérea, de
modo seguro e eficiente, conforme estabelecido nas normas nacionais e nos acordos e tratados
internacionais de que o Brasil seja parte.

O DECEA possui, na sua estrutura, Órgãos Regionais que desenvolvem atividades na Circulação Aérea
Geral (CAG) e na Circulação Operacional Militar (COM), coordenando ações de gerenciamento e
controle do espaço aéreo e de navegação aérea nas suas áreas de jurisdição.
Sendo a UA uma aeronave, o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro estará sujeito às
regulamentações do DECEA e a autorizações emitidas pelos Órgãos Regionais.

PREMISSAS
Uma aeronave é qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações
do ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.
Inicialmente, o seu desenvolvimento foi incentivado para aplicações militares, sendo
amplamente empregado em conflitos recentes. Porém, imediatamente, foi percebida uma gama
de oportunidades de aplicação também na esfera civil.

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As características do UAS, principalmente no que se refere ao fato de não haver piloto a
bordo, apontam para importantes questões técnicas e operacionais que precisam ser levadas em
consideração no processo de integração desta nova tecnologia no ambiente ATM.
Sem o piloto a bordo, a consciência situacional para manter a separação de outros tráfegos
e impedir colisões é bastante prejudicada quando comparada a uma aeronave tripulada. Além
de ver, perceber e detectar tráfegos conflitantes e obstáculos, é igualmente importante que seja
visto, percebido e evitado por outras aeronaves (detectabilidade). Esse ponto remete ao Piloto
em Comando como o último recurso para evitar uma colisão. Ademais, o fator humano deverá
ser considerado, pois, como não está a bordo, os requisitos para pilotos poderão ser diferentes
dos tradicionais.
Cabe ao DECEA a análise de acesso ao espaço aéreo brasileiro por Aeronaves Não
Tripuladas.
Cabe ao Explorador/Operador da aeronave a observância das normas estabelecidas pelas
demais autoridades competentes, entre outras: ANAC, ANATEL, MAPA e MD.
Todo o sistema deverá ser considerado. O UAS consiste na UA, na RPS, no Enlace C2 e
nos componentes associados, como sistemas de lançamento e recolhimento, equipamentos de
comunicação com órgãos ATS e de vigilância, equipamentos de navegação, de gerenciamento
do voo, piloto automático, sistemas de emergência e de terminação de voo, dentre outros
possíveis.
As aeronaves autônomas não serão objeto de regulamentação e seu voo não será
autorizado. Sendo assim, somente as aeronaves pilotadas remotamente estarão sujeitas à
autorização de utilização do espaço aéreo brasileiro, com a devida atribuição de
responsabilidades do Piloto Remoto em Comando.

A segurança operacional é primordial. A operação de um UAS deverá priorizar a segurança,


minimizando o risco para os demais usuários do espaço aéreo, pessoas e propriedades no solo.
O acesso ao espaço aéreo brasileiro por UA não poderá gerar impactos negativos de
segurança e de capacidade para o SISCEAB.
Cabe ao Piloto Remoto a responsabilidade final pela fiel observância e cumprimento de
todos os parâmetros previstos nesta Instrução.

DOCUMENTAÇÃO ESPECÍFICA

DA AERONAVE
Seguindo a premissa de que uma Aeronave Não Tripulada é uma aeronave e, portanto, deve seguir a
regulamentação existente na aviação, um dos requisitos para se voar no Espaço Aéreo Brasileiro é
possuir a documentação específica, conforme critérios estabelecidos pelos Órgãos Reguladores e em
consonância com a categoria da aeronave e seu propósito de uso.
A Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica) prevê que:
a) Artigo 114
“Nenhuma aeronave poderá ser autorizada para o voo sem a prévia expedição do correspondente
certificado de aeronavegabilidade que só será válido durante o prazo estipulado e enquanto observadas
as condições obrigatórias nele mencionadas (artigos 20 e 68, § 2°).”
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b) Artigo 20
“Salvo permissão especial, nenhuma aeronave poderá voar no espaço aéreo
brasileiro, aterrissar no território subjacente ou dele decolar, a não ser que tenha:
I - marcas de nacionalidade e matrícula, e esteja munida dos respectivos
certificados de matrícula e aeronavegabilidade (artigos 109 a 114).”

De acordo com a Lei nº 11.182/2005, compete à ANAC administrar o Registro Aeronáutico Brasileiro
(RAB) com as funções de efetuar o registro de aeronaves, bem como de emitir Certificados de Matrícula
(C.M.) e de Aeronavegabilidade (C.A.) de aeronaves civis sujeitas à legislação brasileira.
Para a emissão de documentação específica de Registro de UA ou equivalente, quando aplicável,
deverão ser seguidas as orientações estabelecidas pela ANAC para as UA civis e pelos respectivos
Comandos para UA militares (orgânicas das Forças Armadas).

DO PILOTO
A Lei nº 11.182/2005, em seu artigo 8º, item XVII, estabelece que é de competência da ANAC
“proceder à homologação e emitir certificados, atestados, aprovações e autorizações relativos às
atividades de competência do sistema de segurança de voo da aviação civil, bem como licenças de
tripulantes e certificados de habilitação técnica e de capacidade física e mental, observados os padrões e
normas por ela estabelecidos”.
Para a emissão de documentação específica de Licença, quer seja de Piloto Remoto ou de Piloto Remoto
em Comando, quando aplicável, deverão ser seguidas as orientações estabelecidas pela ANAC.
Outra habilitação que pode ser requerida é a de Observador UA, com função de auxiliar o Piloto
Remoto na condução segura do voo, mantendo contato visual direto com a UA.
NOTA 1: O exercício da função de Observador de UA, com suas respectivas responsabilidades,
somente poderá ser realizado conforme exigências da ANAC.
Para o caso em que não seja necessária a emissão de Licença, seja para Piloto Remoto, Piloto em
Comando ou Observador de UA, este deverá possuir uma habilitação equivalente, reconhecida pela
ANAC, com vistas à utilização do espaço aéreo brasileiro.
A emissão de documentação específica à qualificação de pilotos e observadores de UA, pertencentes ao
efetivo das Forças Armadas, ficará a cargo das respectivas Forças.

REGRAS PARA ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR UA


Uma Aeronave Não Tripulada somente poderá acessar o Espaço Aéreo Brasileiro após a emissão de Autorização
por parte do Órgão Regional responsável pelo espaço aéreo onde ocorrerá o voo, em consonância com o artigo 8º
da Convenção de Chicago. Essa autorização poderá ser emitida:
automaticamente, quando os parâmetros da operação solicitada cumprirem as condicionantes operacionais
previstas nesta Instrução; ou
b) após análise ATM do Órgão Regional, quando os parâmetros da operação solicitada exigirem o
estabelecimento de condicionantes específicas para a garantia da segurança da navegação aérea.

NOTA: O fato de receber uma Autorização não exime o Explorador/Operador de cumprir também as
regras estabelecidas por outras autoridades competentes, entre outras: ANAC, ANATEL, MAPA e MD.

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NOTA: As Aeronaves Não Tripuladas com PMD até 25 kg, operando VLOS e até 400 ft AGL
(aproximadamente 120 metros de altura), independentemente da classe do espaço aéreo sobrevoado,
salvo determinação contrária, estarão dispensadas do uso do transponder.
NOTA: As Aeronaves Não Tripuladas com PMD até 25 kg, operando VLOS e até 400 ft AGL
(aproximadamente 120 metros de altura), independentemente da classe do espaço aéreo sobrevoado,
salvo determinação contrária, estarão dispensadas do uso do transponder.
NOTA: Ao ser solicitada uma operação ao DECEA, será analisado o acesso ao espaço aéreo brasileiro.
É de total responsabilidade do Piloto Remoto em Comando observar a necessidade de autorização a ser
emitida por outros órgãos reguladores.

ATENÇÃO:
Mesmo que tenha sido autorizada, toda e qualquer operação de Aeronave Não
Tripulada deve ser imediatamente encerrada ao ser verificada a aproximação de
aeronaves tripuladas ou de operação de UA dos Órgãos de Segurança Pública.

OPERAÇÕES EM ALTURAS MUITO BAIXAS


Para efeito de análise de tráfego aéreo, serão consideradas operações em alturas muito
baixas aquelas realizadas até 400 ft (aproximadamente 120 metros) de altura.

O acesso ao espaço aéreo brasileiro para operações em alturas muito baixas, envolvendo aeronaves com PMD até
25 kg, poderá ser autorizado, se satisfeitas as condicionantes operacionais gerais e específicas estabelecidas.

Condicionantes operacionais gerais para operações em alturas muito baixas:


a) Terem os Sistemas atendido às necessidades legais dos demais Órgãos Reguladores;
b) Conhecer o meio de contato da Posição Operacional Tático SARPAS;
c) Não operar sob condições meteorológicas (precipitação, vento, nevoeiro) ou qualquer condição que coloque
em risco a operação VLOS e/ou o controle da aeronave em voo;
d) Realizar operação VLOS a uma distância horizontal que permita a manutenção da visualização da aeronave,
com ou sem auxílio de um ou mais observadores;
e) A menos que autorizado pelos proprietários, estar sua projeção vertical no solo afastada, pelo menos, 30 m
(trinta metros) de edificações, estruturas, patrimônios e animais;
f) Não voar sobre terceiros, exceto aqueles anuentes e/ou envolvidos na operação, conforme requisitos
estabelecidos pela ANAC; e
g) Encerrar imediatamente o voo quando for verificada uma Operação
Tripulada.

Condicionantes operacionais específicas:


a) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada seja de até 100 ft, inclusive (aproximadamente 30 metros), e
velocidade igual ou inferior a 30 Kt (aproximadamente 60 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 3550 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno; e
- Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de helipontos cadastrados.
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b) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 100 ft, exclusive, e 200 ft, inclusive
(aproximadamente 30 a 60 metros), e velocidade igual ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 4480 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
- Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de helipontos cadastrados.
c) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 200 ft, exclusive, e 300 ft, inclusive
(aproximadamente 60 a 90 metros), e velocidade igual ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 5400 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno;
- Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de helipontos cadastrados.
d) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 300 ft, exclusive,
e 400 ft, inclusive (aproximadamente 90 a 120 metros), e velocidade igual ou inferior a 60 Kt (aproximadamente
120 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 6320 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 3570 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno;
- Manter-se afastado, no mínimo, 3570 metros de helipontos cadastrados.
NOTA 1: As Operações realizadas com base nessas condicionantes deverão ser solicitadas pelo
Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com antecedência mínima de 30 min (trinta
minutos) em relação ao início da operação pretendida.
NOTA 2: As operações que não cumpram essas condicionantes serão analisadas pelo Órgão Regional e
deverão ser solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com antecedência
mínima de quatro dias corridos em relação ao início da operação pretendida, podendo ser exigido doze dias
corridos em relação ao início da operação pretendida, quando envolver divulgação por meio de Produto AIS,
conforme item 6.1.20. Nesse caso, o Operador da UA deverá apresentar o Termo de Coordenação no momento de
solicitação no SARPAS.
Quando houver interferência na operação dos demais usuários, o Operador de aeródromo e do Órgão ATS, se
houver, ou o Órgão Regional responsável pela Área poderão estabelecer a necessidade de documentos
complementares.
NOTA 3: Em Aeródromos desprovidos de Órgão ATS, o Termo de Coordenação poderá ser substituído pela
emissão de NOTAM, em situações específicas, quando a Análise ATM indicar ser pertinente.
NOTA 4: Operações VLOS que utilizarem UA com PMD até 250g, realizadas até 200 ft e fora de FRZ, estão
dispensadas de serem solicitadas no SARPAS. Contudo, são obrigadas a seguir as regras e procedimentos
previstos nesta Instrução, bem como os requisitos estipulados por outras agências ou órgãos pertinentes.
NOTA 5: O SARPAS e os Órgãos Regionais utilizarão os parâmetros inseridos durante a solicitação de voo,
sendo o Explorador/Operador da aeronave o responsável pelos dados que tenha fornecido por meio da
solicitação.
NOTA 6: Conforme descrito no item 6.1.21, mesmo que tenha sido autorizada, toda e qualquer operação de
Aeronave Não Tripulada deve ser imediatamente encerrada ao ser verificada a aproximação de aeronaves
tripuladas ou de operação de UA dos Órgãos de Segurança Pública.

19
20
OPERAÇÃO NO ENTORNO DE ESTRUTURA

Conforme citado nas definições, a porção de espaço aéreo em torno de uma estrutura ou obstáculo, quer seja
artificial ou natural, limitada verticalmente a 5 m (cinco metros) acima e afastado horizontalmente até 30 m
(trinta metros) deste, é conhecida como operação No Entorno de Estrutura.

b) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 100 ft, exclusive, e 200 ft, inclusive
(aproximadamente 30 a 60 metros), e velocidade igual ou inferior a 60 Kt ( Condicionantes operacionais
para operações No Entorno de Estrutura.
Operações próximas aos aeródromos/helipontos homologados para Operação IFR e
outros de interesse estratégico definido pelo DECEA:
a) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja até 100 ft, inclusive (aproximadamente 30 metros), e
velocidade igual ou inferior a 30 Kt (aproximadamente 60 km/h):
- Manter-se afastado, no mínimo, 1700 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
- Manter-se afastado, no mínimo, 1130 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno; e
- Manter-se afastado, no mínimo, 1130 metros de helipontos cadastrados.
aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2630 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno; e
21
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 1740 metros de helipontos cadastrados.
c) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 200 ft, exclusive, e 300 ft, inclusive
(aproximadamente 60 a 90 metros), e velocidade igual ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120 km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 3550 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados, quando
operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno; e ˗
Manter-se afastado, no mínimo, 2350 metros de helipontos cadastrados.
d) Para operações cuja Altura de Voo Solicitada esteja entre 300 ft, exclusive, e 400 ft, inclusive
(aproximadamente 90 a 120 metros), e velocidade igual ou inferior a 60 Kt (aproximadamente 120
km/h):
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 4480 metros das cabeceiras da(s) pista(s) de aeródromos cadastrados,
quando operando na ZAD;
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de aeródromos cadastrados,
quando operando no entorno; e
˗ Manter-se afastado, no mínimo, 2960 metros de helipontos cadastrados.

Operações próximas aos aeródromos/helipontos homologados para Operação VFR:


a) Manter-se afastado, no mínimo, 500 metros de aeródromos cadastrados, quando operando no entorno;
e
b) Manter-se afastado, no mínimo, 200 metros de estruturas que possuem helipontos.
NOTA 1: As Operações realizadas com base nessas condicionantes deverão ser solicitadas
pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com antecedência mínima de 30 min
(trinta minutos) em relação ao início da operação pretendida.
NOTA 2: As operações que não cumpram essas condicionantes serão analisadas pelo Órgão Regional e
deverão ser solicitadas pelo Explorador/Operador da aeronave, diretamente no SARPAS, com
antecedência mínima de quatro dias corridos em relação ao início da operação pretendida.
NOTA 3: Quando a operação ocorrer até 500 metros de aeródromos cadastrados ou a até 200 metros de
estruturas que possuam heliponto, o Operador da UA deverá apresentar o Termo de Coordenação no
momento da solicitação no SARPAS.
Quando houver interferência na operação dos demais usuários, o Operador de aeródromo e do Órgão
ATS, se houver, ou o Órgão Regional responsável pela Área, poderão estabelecer a necessidade de
documentos complementares
NOTA 4: O SARPAS e os Órgãos Regionais utilizarão os parâmetros inseridos durante a solicitação de
voo, sendo o Explorador/Operador da aeronave o responsável pelos dados que tenha fornecido por meio
da solicitação.
NOTA 5: Conforme descrito no item 6.1.21, mesmo que tenha sido autorizada, toda e qualquer operação
de Aeronave Não Tripulada deve ser imediatamente encerrada ao ser verificada a aproximação de
aeronaves tripuladas ou de operação de UA dos Órgãos de Segurança Pública.

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Área para Operação de UA No Entorno de Estruturas próxima a helipontos (VFR)
As operações No Entorno de Estrutura deverão ser autorizadas pelos proprietários ou locatários
responsáveis pelas estruturas utilizadas, os quais também serão responsáveis pelo voo.
Especial atenção deve ser dada às características diferenciadas de aeronaves tripuladas de asas rotativas
dos Órgãos de Segurança Pública, principalmente.
O fato de operar próximo de estruturas não exime o Operador/Explorador de observar as legislações dos

23
Órgãos reguladores, ANAC, ANATEL, MAPA e MD, entre outros, bem como das responsabilidades
civis em vigor.

PROCESSO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO


AUTORIZAÇÃO
Segundo a Convenção de Chicago, no seu artigo 8º, toda operação de Aeronave não Tripulada estará
sujeita à emissão de uma Autorização.
A operação das Aeronaves Não Tripuladas dentro das fronteiras do seu Estado de Registro será
conforme definida por sua autoridade competente. No caso do Brasil, após as deliberações de outras
organizações, entre outras, ANAC, ANATEL, MAPA e MD, o acesso ao Espaço Aéreo deverá seguir o
previsto neste Capítulo e respectivos Anexos.

SOLICITAÇÃO DE CADASTRO NO SARPAS


Para que seja possível a utilização do SARPAS, o usuário deverá utilizar o Login Único do Governo
Federal (gov.br), cadastrado no site https://acesso.gov.br/.
NOTA: O perfil Pessoa Jurídica deverá ser criado por meio de um Perfil Pessoa Física, que será o
Administrador SARPAS.
No primeiro acesso ao SARPAS, será gerado o ID Operacional do usuário, e as UA com SISANT serão
disponibilizadas no SARPAS, mediante sincronização com a ANAC.
NOTA: As Aeronaves Militares (orgânicas das Forças Armadas) não serão cadastradas no SISANT,
devendo ser cadastradas pelo Administrador SARPAS diretamente no
Sistema SARPAS do DECEA.

SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO


A solicitação para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro deverá ser feita no SARPAS pelo
explorador/Operador da aeronave ao Órgão Regional (CINDACTA I, II, III e IV e CRCEASE)
responsável pela área na qual a operação pretendida ocorrerá, por meio do link disponível na página do
DECEA (www.decea.mil.br).
NOTA: As Operações VLOS, em alturas muito baixas, que utilizarem UA com PMD até 250g,
realizadas até 200 ft e fora de FRZ, estão dispensadas de serem solicitadas no SARPAS. Contudo, são
obrigadas a seguir as regras e procedimentos previstos nesta Instrução, bem como os requisitos
estipulados por outras agências ou órgãos pertinentes.
As informações fornecidas no SARPAS durante a solicitação do voo são de total responsabilidade do
Explorador/Operador da aeronave.
A solicitação realizada por meio do SARPAS será direcionada ao Órgão Regional responsável pelo
espaço aéreo requerido, com base no ponto de decolagem inserido no sistema.
Durante a operação, o Piloto Remoto em Comando deverá ater-se à Altura de Voo Solicitada sem, no
entanto, extrapolar a Altitude Limite de Voo decorrente daquela. É importante salientar que a operação
deve ser realizada no volume de espaço aéreo solicitado, sendo imputadas todas as responsabilidades ao
Operador, no caso de descumprimento do previsto e autorizado.

O Explorador/Operador deverá solicitar a autorização de acesso ao espaço aéreo, conforme as


condicionantes exigidas para a operação, com a antecedência mínima prevista no Capítulo 6 e com a
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antecedência máxima limitada a noventa dias corridos em relação ao início da operação pretendida, com
a finalidade de permitir análise automática ou do Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM).
NOTA: O Explorador/Operador receberá o resultado da análise de utilização do espaço aéreo
realizada pelo Órgão Regional.
Ressalta-se que o responsável pelo cumprimento das condicionantes previstas e pela segurança da
operação do UAS é o Explorador/Operador da aeronave.
As solicitações que não contenham todas as informações necessárias ou com informações impertinentes
não serão enviadas ou serão indeferidas, sendo comunicado ao Explorador/ Operador somente o motivo
do indeferimento por intermédio do SARPAS.

SEGURANÇA OPERACIONAL
PLANEJAMENTO DO VOO
Antes de iniciar um voo, o operador do Sistema deve ter ciência de todas as informações necessárias ao
planejamento do voo, bem como conhecimento do manual de operação do equipamento.
As informações necessárias ao voo deverão incluir, pelo menos, uma avaliação criteriosa dos seguintes
aspectos:
a) Condições meteorológicas (informes e previsões meteorológicas atualizadas) dos aeródromos
envolvidos, das áreas e da rota a ser voada;
b) Cálculo adequado de combustível ou autonomia de bateria, previsto para o voo;
c) Planejamento alternativo para o caso de não ser possível completar o voo; e
d) Condições pertinentes ao voo previstas nos produtos AIS disponíveis no site da AISWEB.
NOTA: As condições citadas em “d” anterior referem-se, por exemplo, às restrições operacionais dos
aeródromos envolvidos, às condições relativas ao funcionamento dos auxílios à navegação da rota,
aproximação e decolagem, à infraestrutura aeroportuária necessária para a operação proposta, ao horário
de funcionamento dos aeródromos, aos órgãos ATS afetos ao voo etc.
Os órgãos ATS, por ocasião da emissão do Termo de Coordenação, e os Órgãos Regionais, por ocasião
do recebimento da solicitação de utilização do Espaço Aéreo, considerarão que as condições verificadas
pelo Piloto Remoto em Comando atendem às exigências da regulamentação em vigor para o tipo de voo
a ser realizado.

INFRAÇÕES E QUESTÕES LEGAIS

TRANSGRESSÕES
O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) – Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – orienta a
apuração e a aplicação das sanções administrativas mediante várias penalidades previstas em seu artigo
289, inclusive MULTA, quando o Piloto Remoto infringir quaisquer orientações citadas neste
regulamento ou qualquer ação, cumulativa ou não, que configure descumprimento às legislações em
vigor.
Essas infrações são apuradas por meio de um processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal – Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 –, instituído por autoridade competente para
25
fazê-lo, em consonância com o CBA e demais legislações em vigor.

A Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAer), prevista no Decreto nº 7.245, de 28 de julho de 2010,


tem por finalidade apurar e aplicar as penalidades e providências administrativas previstas no CBA e na
legislação complementar, por condutas que configurem Infrações de Tráfego Aéreo e descumprimento
das normas que regulam o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

O artigo 302 do CBA traz todos os enquadramentos aplicáveis para a constituição do processo
administrativo.
O Regulamento da Junta de Julgamento da Aeronáutica estabelece as particularidades, os valores de
multa e as orientações inerentes ao processo administrativo supracitado.

A apuração das infrações e aplicação das sanções administrativas, aqui descritas e previstas à operação
UAS, não eximem seus responsáveis daqueles atos que constituam infração ou crime nas demais esferas
do Direito Cível, Criminal e de todas as demais aplicáveis.

Para efeito de infração de tráfego aéreo, serão consideradas, dentre outras, as seguintes situações:
a) Acessar o espaço aéreo brasileiro sem autorização para tal;
b) Interferir em frequências do Serviço Móvel Aeronáutico (SMA) ou do Serviço Fixo Aeronáutico
(SFA);
c) Utilizar informações falsas para a obtenção de autorização de acesso ao espaço aéreo brasileiro;
d) Voar sobre terceiros, exceto aqueles anuentes e/ou envolvidos na operação, conforme requisitos
estabelecidos pela ANAC;
e) Deixar de cumprir as demais Normas e Instruções emitidas pelo DECEA; e
f) Descumprir as demais normas constantes do Código Brasileiro de Aeronáutica e da legislação
complementar.

NOTA 1: Independentemente do resultado da análise do processo administrativo realizado pela Junta de


Julgamento da Aeronáutica (JJAer), o Explorador/Operador da aeronave que descumprir o previsto
nesta Instrução estará sujeito à suspensão de sua inscrição no SARPAS por um período de até seis
meses, quando medida necessária à segurança da navegação aérea.

NOTA 2: Cabe ao DECEA, quando julgar necessário como medida de manutenção da segurança das
operações, suspender qualquer operação, prevista ou em andamento, devendo comunicar a suspensão ao
seu Explorador/Operador.
NOTA 3: Atenção especial deve ser dada à PROIBIÇÃO do sobrevoo de áreas de segurança, sem a
expressa autorização para tal.

SANÇÕES
Constatada qualquer irregularidade ou infração ao CBA ou à legislação complementar acerca do acesso
ao espaço aéreo brasileiro por UAS, serão aplicadas, após resultado da análise do processo
administrativo realizado pela Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAer), as penalidades ou
providências administrativas previstas na normatização vigente, salvo as referentes à advertência e à
suspensão de sua operação, de ofício, quando medida necessária à segurança da navegação aérea, que
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poderão ser aplicadas diretamente pelo DECEA.
As Organizações Regionais do DECEA poderão aplicar advertência, de ofício
No artigo 15 da Lei Federal nº 7.565 (CBA) está estabelecido que:
“Por questão de segurança da navegação aérea ou por interesse público, é facultado fixar zonas em que
se proíbe ou restringe o tráfego aéreo, estabelecer rotas de entrada ou saída, suspender total ou
parcialmente o tráfego, assim como o uso de determinada aeronave, ou a realização de certos serviços
aéreos.
§ 1º A prática de esportes aéreos, tais como balonismo, volovelismo, asas voadoras e similares, assim
como os voos de treinamento, far-se-ão em áreas delimitadas pela autoridade aeronáutica.”
De acordo com o artigo 289, inciso II, da Lei Federal nº 7.565 (CBA), à Autoridade Aeronáutica é
facultada a suspensão de certificados, licenças e/ou autorizações. Nos casos de atitudes que venham a
ferir a Segurança de Voo ou atrapalhar a rotina operacional do Regional, tais medidas serão tomadas,
sendo prevista, inclusive no mesmo artigo do CBA, a cassação das licenças e cadastros, caso julgado
necessário pela autoridade competente.
A aplicação das sanções previstas no CBA e na presente Instrução não prejudicará nem impedirá a
imposição, por outras autoridades, de penalidades cabíveis.
O Explorador/Operador da aeronave deverá observar, ainda, o previsto nas demais legislações nacionais,
estando sujeito a sanções civis e/ou penais, cabendo destacar, dentre outras:
a) Artigo 33 do Decreto-Lei nº 3.688 (Lei das Contravenções Penais)
– Dirigir aeronave sem estar devidamente licenciado;
b) Artigo 35 do Decreto-Lei nº 3.688 (Lei das Contravenções Penais)
– Entregar-se na prática da aviação fora da zona em que a lei o permite, ou fazer descer a aeronave fora
dos lugares destinados a esse fim;
c) Artigo 132 do Decreto-Lei nº 2.848 (Código Penal)
– Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente;
d) Artigo 261 do Decreto-Lei nº 2.848 (Código Penal)
– Expor a perigo aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar a
navegação aérea; e
e) Artigo 147 do Decreto-Lei nº 1.001 (Código Penal Militar)
– Fazer desenho ou levantar plano ou planta de fortificação, quartel, fábrica, arsenal, hangar ou
aeródromo, ou de navio, aeronave ou engenho de guerra motomecanizado, utilizados ou em construção
sob administração ou fiscalização militar, ou fotografá-los ou filmá-los.

IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
A responsabilidade da operação de Aeronaves Não Tripuladas será imputada ao Explorador/Operador da aeronave
e estará limitada conforme o previsto no CBA e demais legislações vigentes.
NOTA: Para fins de entendimento do item supracitado, são enquadrados como Explorador/Operador o Piloto
Remoto em Comando, o Piloto Remoto e a Pessoa Física e/ou Jurídica contratante dos serviços prestados com o
uso do UAS.
As operações em desacordo com os critérios estabelecidos expõem riscos à própria aeronave e aos demais
usuários do espaço aéreo brasileiro e podem impedir ou dificultar a navegação aérea, afetando, inclusive, a
segurança de voo. Ainda, nos casos de sobrevoo de regiões habitadas, também poderá expor a integridade física
de pessoas no solo e propriedades a perigo direto.
NOTA: A operação de UA próxima a aeródromos e auxílios à navegação aérea, sem a devida autorização do
Órgão competente, é considerado Ato de Interferência Ilícita contra a Aviação Civil, de acordo com o previsto no

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Programa Nacional de Segurança AVSEC para o SISCEAB.

Ao Piloto Remoto é imputada a responsabilidade pelo manuseio dos comandos de voo e


as consequências que dele advêm, seja operando no modo manual ou automático.

RESPEITO AOS DIREITOS INDIVIDUAIS

As autorizações previstas nesta Instrução referem-se ao acesso ao espaço aéreo brasileiro e não isentam o
Explorador/Operador da aeronave e o Piloto Remoto de observar e respeitar direitos individuais de terceiros,
como privacidade e imagem das pessoas, ficando sujeito às leis vigentes.
TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS
Salvo aqueles autorizados, conforme preconizado pela ANAC, fica proibido o transporte
de artigos perigosos por uma Aeronave Não Tripulada. Portanto, as autorizações previstas nesta
Instrução não isentam os Exploradores/Operadores da responsabilidade de observar as
restrições contidas nos regulamentos de outros Órgãos Reguladores.

SEGURO E AVALIAÇÃO DE RISCO OPERACIONAL


Os Exploradores/Operadores de Aeronaves Não Tripuladas deverão garantir a sua operação mediante a
contratação de seguro e a realização da Avaliação de Risco Operacional, conforme exigências previstas nos
regulamentos da ANAC.

ALGUMAS APLICAÇÕES COM USO DE DRONES

Dia após dia, o uso de Drones tem se tornado mais frequentes em diversos segmentos, visto a
praticidade, economicidade, segurança e baixo custo comparado com outras modalidades, como
exemplo o uso de helicóptero.
Mais o motivo maior em que empresas públicas e privadas tem investido no setor, é a rapidez no qual é
realizada a mitigação de problemas.

Segue abaixo algumas aplicações:

AGRICULTURA
Os Drones voltados para esse segmento, tem realizado serviços de mapeamento e monitoramento da
saúde do plantio através de sensores IR e multiespectrais, bem como desenvolve serviços de
Pulverização de produtos químicos para controle e combate de pragas em larga escala. Existem diversos
tipos de equipamentos para atender a este setor aquecido e gigantesco.

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SEGURANÇA PÚBLICA
No Brasil e em todo o Mundo, tem sido frequente o uso de drones para auxiliar as forças de segurança
pública, através de tecnologias cada vez mais refinadas e recursos de ponta, tem gerado muitos
resultados positivos, onde é otimizado o risco direto, pois o Agente Operador de Drone, não se expõe a
riscos dados a situações em acontecimento.
Com Câmeras com ultra resoluções, facilitando a investigação com seu monitoramento preciso, onde
pode ser captadas imagens e transmitidas em tempo real sem expor o policial e sua equipe.

DEFESA CIVIL
Drones são utilizados por Bombeiros em serviços de Busca e Resgates de pessoas desaparecidas em
mata, tem auxiliado em resgate de afogados, e vitimas em catástrofes, como é o caso de Petrópolis,
Brumadinho e Outros. Não menos importante, tem sido utilizado em grandes incêndios, drones com
sensores termais, ajudando na localização de vítimas e focos de incêndios.

INDÚSTRIA

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Drones vem gerando grandes resultados e economia em inspeções ambientais on/offshore, siderúrgicas
metalúrgicas, parque eólicos, hidrelétricas, usinas de energia solar, empresas de distribuição de energia,
nucleares, entre outras.
Outro setor bastante utilizado é no setor imobiliário, audiovisual, órgãos ambientais, construção civil,
segurança patrimonial privada e outros.

COMPOSIÇÃO DA AERONAVE

É de extrema importância o Piloto conhecer um pouco sobre os componentes que fazem parte de sua
aeronave, sendo assim, ele estará apto a identificar se sua aeronave está em plena condição de voo.
Os Drones são constituídos de peças, hardware e software, e possuem uma alta taxa de processamento,
contando com sistemas inteligentes que interagem entre si.

Segue abaixo alguns itens:

FRAME: Parte estrutural aonde comporta todas as peças componentes do drone.


SHELL: Conjunto estrutural composto por partes de encaixe que protegem as peças do drone.
CONTROLADORA DE VOO: Hardware responsável pelo processamento de informações recebidas.
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IMU: Unidade de Medida de Inércia responsável pelos movimentos e estabilidade do drone.
MÓDULO DE GPS: Sistema de Navegação e posicionamento do Drone. Sem ele, o drone não teria
referência.
COMPASS: Bússola. Ela é responsável pela orientação do Drone e interage com o módulo de Gps.
ESC: Controlador Eletrônico de velocidade. Ele é responsável pela energia primária recebida da bateria
e controlar a velocidade dos motores.
MOTORES: São responsáveis pela indução das hélices em rotação.
GIMBAL: É responsável pela estabilização da câmera através de eixos que exercem movimentos
proporcionalmente contrários aos do drone.
CAMERA: Ela é responsável pela captação de imagens utilizando recursos de acordo com sua
especificação e finalidade.
SENSORES ANTICOLISÃO: São câmeras com finalidade de identificar obstáculos e evitar acidentes.
Funcionam somente no período do dia.
VPS e ULTRASSOM: São sensores de posicionamento auxiliar quando o Drone não é capaz de
identificar satélites.
BATERIA: Responsável pela alimentação elétrica do Drone. Ela possui processamento próprio capaz
de gerenciar informações da controladora do Drone.
TREM DE POUSO: Parte de contato com o solo, geralmente são usados como compartilhamento das
antenas RF.
HÉLICES: São responsáveis pela propulsão e deslocamento gerados por rotação dos motores.

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CALIBRAÇÕES

COMPASS: É a bússola do Drone, responsável pelo senso de direção e orientação da aeronave. Deve
ser calibrada, sempre que o aplicativo solicitar, e quando o equipamento não estiver em uma área
condutora de eletromagnetismo.
O Compass é constituído por um circuito eletrônico, e é bastante sensível, podendo ser magnetizado
com facilidade e caso ele sofra forte interferência magnética, poderá ocorrer danos funcionais como
perda de controle e reações inesperadas produzidas pela a aeronave.

IMU: UNIDADE DE MEDIDA DE INÉRCIA – Esta parte do drone, produz o efeito do seu nome, ou
seja, faz a medição de inércia da aeronave. Ela é composta por sensores muito importantes, como o
ACELERÔMETRO, GIROSCÓPIO entre outros sensores.
A IMU deverá ser calibrada, sempre que o aplicativo solicitar. A IMU é uma parte que interage
diretamente com a controladora de voo e passa as referências de medições corretas para que o voo seja
estável e auxilia na estabilização da câmera através do controle do GIMBAL.

SENSORES ANTI-COLISÃO

Estes sensores, desempenham uma função muito importante para a segurança do voo quando a aeronave
está próxima de obstáculos ou quando o piloto ainda não possui habilidade suficiente para controlar a
aeronave em locais mais confinados.
Eles devem ser calibrados sempre que solicitados pelo aplicativo, pois desta forma, estarão com sua
aferição de distância bem ajustada.
É importante ressaltar que para um bom funcionamento destes, é necessário que a iluminação seja
suficiente para a capitação de luz na câmera destes sensores. Durante a noite e em locais com pouca
iluminação, estes sensores não funcionarão e não deverão ser confiáveis, pois o próprio fabricante cita
essas informações no manual do equipamento.

VPS- VISION POSITION SYSTEM


Estes sensores, estão localizados na parte inferior da aeronave, e são responsáveis pelo posicionamento
auxiliar do drone quando este está fora do alcance dos satélites, impossibilitando assim seu travamento
georreferenciado.
Ele atua registrando fotos e fazendo comparações entre elas e quando nota que a textura fotografada
mudou, ele entende que o drone está em deslocamento. Quando o stick direcionador não está acionado,
o VPS mantém o drone parado no local aonde foi determinado. Agregado ao VPS, estão também os
sensores ultrassônicos, que emitem sinais e calculam o tempo de resposta para que por triangulação,
para que consigam medir a altura da aeronave em relação ao solo. Estes sensores também ativam o
barômetro para que haja precisão nas medições.
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MODOS DE VOO
PRINCIPAIS MODOS DE VOO

MODO GPS: É o mais comum entre eles, pois utiliza parâmetros de segurança, posicionamento e
estabilidade.
Para que o Drone esteja neste modo de voo, é necessário que ele obtenha uma quantidade mínima de
satélites de acordo com seu modelo e se mantenha em área aberta, livre de sobreposição física.

MODO ATTI: Este modo de voo, requer uma atenção maior pois o Drone não se mantém sob
posicionamento, e fica á deriva se o piloto não mantém seu controle constante sobre os Sticks. É um
modo de pilotagem que possui maior precisão, mas contém seus riscos. Quando um drone perde o sinal
mínimo quantitativo com os satélites, ele entra automaticamente no modo ATTI.

MODO SPORT: Este modo de voo, é considerado avançado e perigoso quando o piloto ainda não
possui habilidades e conhecimento suficientes para utilizá-lo.
O drone se mantém em modo GPS, mantendo posicionamento por satélites, porém o Drone fica mais
rápido e arisco, e os sensores anticolisão são desligados para compensar o consumo de bateria,
aumentado por conta do aumento de velocidade.

MODO TRIPOD: É bastante utilizado em áreas mais confinadas e que geram maior risco de colisão.
Para este modo de voo, é necessário que o Drone possua sensores em todas as direções horizontais. O
drone fica bastante lento, evitando acidentes, porém, vale ressaltar que os sensores precisam de
condições adequadas de iluminação para funcionarem.

MODO DE POSICIONAMENTO AUXILIAR: Basicamente, é quando o Drone está em um local


coberto, fora do alcance dos satélites, e por isso, utilizam seus sensores inferiores para referência de
altura e posicionamento.
Seu sonar, emite e recebe sinais ultrassônicos calculando o tempo de resposta para saber a que altura o
Drone está do solo. Ele faz o papel do barômetro (Sensor de medição de altura).
Os sensores óticos inferiores, cumprem o papel de fotografar constantemente o solo para comparar essas
fotos, sabendo se o Drone está parado ou em movimento, realizando o posicionamento do Drone como
se ele estivesse travado pelos satélites no Modo GPS.

MODOS DE VOOS AUTOMATIZADOS: Este estilo de voo, permite o piloto selecionar o modo de
aplicação automatizada, aonde o Drone cumpre sua missão estipulada e pode a qualquer momento ser
pausado ou cancelado.
O drone realiza diversos tipos de voos como, seguir um objeto selecionado, podendo ser um carro,
bicicleta, pessoas e outros.
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Realiza voos orbitando sobre um ponto de interesse. Executa uma missão pré-definida, criando um
polígono de operação bem como um mapeamento aéreo (aerofotogrametria).

SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
O sistema de navegação, conhecido como modo GPS, é responsável por toda a parte de informações
durante o voo. Ele é composto por sensores importantes para gerar resultados como altura, velocidade,
distância e posicionamento do drone que nada mais é do que mantê-lo parado aonde foi determinado e
isso acontece por conta dos satélites que desempenham essa função georreferenciada.
Esse sistema, permite também que seja gravado o local exato de onde o drone fez o take off bem como
todo o trajeto que ele percorre durante o voo, podendo retornar sozinho e sem auxilio do operador
quando identificar que o drone está com deficiência de carga para continuar a se afastar do ponto de
partida.
O Módulo de GPS que é a parte de hardware que controla todo o sistema de navegação, interage
diretamente com a Controladora de Voo, para gerar informações em tempo real, com o Compass para se
referenciar e também para que seja controlado e medido seu grau de inclinação evitando assim, que a
aeronave vire de ponta cabeça.

UTILIZAÇÃO CORRETA DAS BATERIAS


A bateria é o acessório mais importante de um drone. Ela não faz parte do equipamento, mas sem ela, a
aeronave não possui finalidade alguma, e para um bom funcionamento da bateria, alguns cuidados
devem ser adotados, tanto para que sua vida útil seja postergada, quanto para evitar defeitos e até
acidentes.
Principais cuidados e medidas a serem adotadas:
Armazenamento: Sempre em local arejado, sem umidade e NUNCA exposta ao calor.
Se for ficar sem usar a bateria por um longo período, mantenha a mesma com carga entre 40% e 60% ou
programe para auto descarga.
Sempre carregar a bateria até 100% quando for utilizar, pois desta forma, além de contar com sua
totalidade, as células serão balanceadas no final do processo de carga.
Evite realizar substituição imediata das baterias, pois o Slot da bateria no drone, estará quente.

Nunca utilize a bateria se notar que a mesma está apresentando inchaços.

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RÁDIO CONTROLE

Os drones estão cada vez mais disseminados no mercado e não basta ter tecnologia de ponta inseridas
apenas nas aeronaves, essa tecnologia tem que se estender ao conjunto. Pensando nisso as fabricantes
vem lançando novos modelos de rádio controle e aprimorando cada vez mais a tecnologia de
comunicação.

Qual a tecnologia atual do rádio controle?

Primeiramente a

 Frequência: Atualmente os rádios controles possuem duas frequências sendo elas, 2.4GHz e
5.8GHz, trazendo alternância automática entre as frequências proporcionando maior capacidade
de “penetração”, ou seja, um alcance superior com menor interferência de comunicação e
consequentemente maior alcance com menor perda de sinal.
 Visor: Alguns dispositivos já acompanham um visor, que pode apresentar informações de
telemetria como: Altura, distância, velocidade e muito mais. Outros já contam com um sistema
mais robusto de informações e softwares integrados, com telas altamente brilhosas que não
sofrem com a interferência de luz solar, gerando aquele efeito “espelho”.
 E por último a Bateria: O tempo de autonomia da bateria do rádio controle varia de acordo com
vários aspectos como por exemplo: Capacidade de carga da bateria, Frequência utilizada pelo
equipamento, Visor integrado, bateria adicional a parte que pode ser trocada durante a operação
conforme a necessidade. Em média a autonomia varia entre 5 e 15 voos, algo entre 2h e 8h.

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Hoje é possível encontrar rádios com sistema integrado que permitem uma transmissão de imagem e
frequência de até 15 km de distância em FULL HD e digital, com troca automática em tempo real entre
2,4 GHz e 5,8 GHz - permitindo um voo mais confiável perto de ambientes de alta interferência e
contando com a criptografia AES-256 para uma transmissão de dados segura, muito útil em aplicações
onde a segurança dos dados é primordial, como segurança pública e privada e alguns tipos de inspeções.

Esse tipo de tecnologia embarcada nos rádios, melhoram e agilizam alguns tipos de aplicações onde não
pode haver falha de comunicação entre o piloto, ou seja, o rádio controle e o drone, mesmo em
distâncias pequenas, para que não aconteça nenhum acidente.

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INTERFACE DO APLICATIVO
Iremos abranger as várias configurações e funções do aplicativo DJI GO 4 para operação de drone, que
pode ser usado como um controle remoto independente para Spark e Mavic Pro ou em conjunto com um
controle remoto para o Phantom 4 Series, Inspire 2, Spark e Mavic Pro. No geral, o aplicativo é a porta
de entrada para as configurações do seu drone, por isso é importante entender como as configurações
funcionam e o que elas fazem. Observe que este manual do DJI GO 4 é focado no Phantom 4 Pro,
Mavic, Spark e Inspire 2. Devido às diferentes funções da aeronave, algumas das capturas de tela do DJI
GO 4 mostram configurações que estão disponíveis apenas para drones específicos. Para facilidade de
uso, todas as configurações dependentes da aeronave são marcadas com o nome da aeronave.

Visão da câmera:

Você passará a maior parte do tempo aqui ao pilotar seu drone, pois esta é a visão do drone da área à sua
frente. Os ícones na lateral da tela o levarão a diferentes configurações quando tocados.

1. Status do sistema: Este ícone indica o status do voo da aeronave e exibe várias mensagens de
aviso.
2. Status de Detecção de Obstáculos: Barras vermelhas são exibidas quando um obstáculo está
próximo da aeronave. Barras laranja são mostradas quando os obstáculos estão no alcance de
detecção.
3. Indicador de nível de bateria: O indicador de nível de bateria fornece uma exibição dinâmica
do nível da bateria. As zonas coloridas no indicador de nível de bateria representam os níveis de
energia necessários para realizar diferentes funções.
4. Modo de voo: O texto ao lado deste ícone indica o modo de voo atual. Toque para definir as
configurações do controlador principal. Essas configurações permitem que você modifique os
limites de voo e defina os valores de ganho
5. Intensidade do sinal GPS: mostra o número atual de satélites GPS conectados. A barra branca
indica sinal de GPS adequado.
6. Status do sistema de detecção 3D: toque neste ícone para ativar ou desativar os recursos
fornecidos pelo sistema de detecção 3D
7. Configurações de Wi-Fi: Toque para entrar nas configurações de Wi-Fi.

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8. Nível da bateria: Este ícone mostra o nível atual da bateria. Toque para visualizar o menu de
informações da bateria, definir os vários limites de avisos da bateria e visualizar o histórico de
avisos da bateria
9. Configurações gerais: toque para entrar no menu de configurações gerais para configurações,
métricas, habilitação de transmissão ao vivo e exibição de rotas de voo e assim por diante
10. Gimbal Slide: Exibe a inclinação do gimbal
11. Alternância de foto/vídeo: toque para alternar entre os modos de gravação de foto e vídeo.
12. Botão Tirar/Gravar: Toque para começar a tirar fotos ou gravar vídeos.
13. Configurações da câmera: toque para entrar no menu de configurações da câmera
14. Reprodução: Toque para entrar na página Reprodução e visualizar as fotos e vídeos assim que
forem capturados.
15. Telemetria de voo:  esta área exibe informações de voo, como velocidade de voo
16. Joystick virtual:  toque aqui para exibir os joysticks virtuais para controlar a aeronave por meio
da tela sensível ao toque do seu dispositivo móvel
17. Modo de voo inteligente: toque para selecionar o modo de voo inteligente
18. Smart RTH : Inicia o procedimento RTH. Toque para que a aeronave retorne ao último ponto
inicial registrado
19. Decolagem/Aterrissagem Automática: Toque para iniciar a decolagem ou aterrissagem
automática
20. Voltar: Toque neste ícone para retornar ao menu principal.

Status do sistema:

Quando você entra no modo câmera, esta barra terá uma das três cores: vermelho, amarelo ou verde. Se
a barra estiver verde, significa que você tem uma conexão GPS forte e é seguro voar. Se estiver amarelo,
significa voar com cautela, pois o drone pode estar no modo ATTI, o que significa que não possui sinal
de GPS suficiente para manter uma posição estável. Por fim, se a barra estiver vermelha, significa que o
drone não pode voar e solicitará que você tome medidas para corrigir essa situação.

Se você tocar na barra de status, verá uma visão geral dos sistemas da aeronave da seguinte forma:

Bússola: Isso permite que o drone saiba onde está e às vezes precisa ser recalibrado quando você voa de
um novo local. Preste atenção a isso, pois a bússola pode ser facilmente interrompida por interferência
eletromagnética.

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IMU (Unidade de Medição de Inércia): Basicamente é um barômetro e um giroscópio usados pelo
drone para ver sua atitude e ângulo ao voar. Se o DJI GO 4 solicitar que você o recalibre, siga as
instruções na tela.

Status do ESC (Controle Eletrônico de Velocidade): Informará se há algum problema com seus
motores. Se você vir um aviso, tente redefinir seu drone, se o aviso não desaparecer, você precisará
enviar seu drone para reparo.

Sensores de visão: são os sensores que verificam se há obstáculos quando você está voando. É
altamente recomendável mantê-los ativados o tempo todo.

Status de Detecção de Obstáculos: Este é um aviso visual que aparece na tela quando o drone detecta
que está perto de um obstáculo.

Indicador de nível de bateria:

Isso mostra quanta energia resta na bateria. A linha fica mais curta à medida que a carga da bateria se
esgota. O primeiro ponto à esquerda é quando o drone pousará automaticamente devido à baixa
potência. O segundo ponto é quando o aplicativo tentará ativar o RTH, a menos que você o interrompa.
O H amarelo representa seu ponto inicial e se move ao longo da linha para mostrar quanta energia você
precisará para levar seu drone de volta para casa.

Modo de voo:

Existem três modos de voo que podem ser exibidos no aplicativo DJI GO 4:

Modo de posicionamento (modo P ): O modo P é quando todos os sensores do drone estão ativos,
então o drone deve estar sempre estável. Este é o modo mais seguro para pilotar o drone, pois se você
tirar as mãos dos manípulos de controle, o drone freará automaticamente e pairará na posição.

Atitude ou modo ATTI (modo A): A aeronave mudará para o modo ATTI se não houver sinal de GPS
ou se estiver fraco e estiver muito escuro para os sistemas de visão funcionarem. A aeronave apenas
manterá sua altitude, mas irá derivar.

Modo esportivo (modo S) : No modo esportivo, seu drone pode voar a toda velocidade enquanto usa o
GPS para posicionamento. No entanto, os sistemas de visão frontal e descendente serão desativados,
para que as aeronaves não consigam detectar e evitar obstáculos. Por último, mas não menos importante,
as funções Ground Station e Intelligent Flight não estão disponíveis.

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DJI GO 4 Configurações gerais:

Aqui é onde você pode ajustar as configurações gerais.

Unidades de medição: Aqui você pode escolher como seus parâmetros são exibidos no DJI GO 4 e
pode escolher entre m/s, km/h ou unidades imperiais.

Ação de Pressão Longa: Isso pode ser definido como Controle do Gimbal ou Foco . Se definido
como Gimbal Control , quando você pressionar a tela por um longo tempo, poderá mover o gimbal
para cima e para baixo arrastando o dedo. Se definido como Foco , quando você pressiona a tela por um
longo tempo, uma caixa verde aparece mostrando o foco da composição.

Transmissão ao vivo: aqui você pode habilitar a transmissão ao vivo para o Facebook ou outras
plataformas populares de mídia social. Para ativá-lo, tudo o que você precisa fazer é escolher sua
plataforma preferida, fazer login em sua conta e seguir as instruções na tela.

Mapa:

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Nas configurações do mapa, você ativa e desativa Mostrar rota de voo e armazenar o mapa em
segundo plano , o que significa que o DJI GO 4 armazenará o mapa local, para que não seja necessário
baixá-lo todas as vezes. Mantenha a  opção Calibrar coordenadas do mapa (para a China
continental) desativada, a menos que você more na China continental.

Cache de vídeo :

Se estiver ativado, o DJI GO 4 salvará os vídeos no seu telefone e também no cartão Micro SD. Se
ativado, você pode definir a quantidade máxima de espaço que deseja usar para o cache de vídeo, bem
como configurá-lo para liberar espaço automaticamente assim que uma certa quantidade de espaço em
disco for usada. A última configuração é Gravar áudio com o cache de vídeo . Se ativado, significa
que seu dispositivo móvel gravará o áudio ao seu redor quando você gravar um vídeo.

Configurações principais do controlador:

Configurações do ponto inicial: Aqui você pode definir a posição atual da aeronave ou a posição do
controlador como o ponto inicial.

RTH Altitude: Aqui você define a altitude para a qual a aeronave irá quando o RTH for acionado. Para
saber mais sobre o RTH, confira o artigo ' Como usar o RTH com segurança '.
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Modo Iniciante: Este é o modo padrão em que os drones entram. Nesse modo, o drone só decolará se
tiver um bom sinal de GPS e sua distância de voo, altura e velocidade serão limitadas. O modo iniciante
permite que usuários iniciantes se familiarizem com os controles com segurança. Depois de se sentir
confortável em pilotar o drone, você pode desativá-lo.

Configurações avançadas do controlador:

DJI GO 4 Configurações manuais do controlador principal

Essas configurações controlam a rapidez com que as entradas do stick são traduzidas em movimento
pelo drone. Quanto maior o valor, mais responsivo o drone será para manter os movimentos.

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EXP (Curva Exponencial):

Os valores de EXP refletem a relação lógica entre os movimentos do manche que você faz e o feedback
da aeronave. O eixo X representa o quanto o manche está sendo empurrado e o eixo Y representa a
quantidade que a aeronave responde com base no valor EXP ajustado.

Observe que o EXP não está disponível no Spark.

Sensibilidade:

Você pode ajustar a sensibilidade de seus controles nesta parte do aplicativo:


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Atitude: a rapidez com que seu drone reagirá e nivelará

Freio: Isso controla a velocidade com que seu drone freará no modo GPS. Quanto maior o valor, mais
abrupta é a frenagem.

Fim do ponto de guinada: controla a velocidade da guinada. Quanto maior o valor, mais rápido sua
aeronave irá guinar.

Ganho:

Essas configurações controlam a rapidez com que a aeronave reage a forças externas, como o vento.
Recomenda-se não alterá- los, a menos que você seja um piloto experiente. Alterar essas configurações
mudará a maneira como sua aeronave voa e, se você configurá-las incorretamente, poderá resultar na
instabilidade do drone durante o vôo. O EXP altera o feedback de controle ajustando a curva do controle
remoto. A sensibilidade implementa isso ajustando a velocidade de reação da nave durante o vôo.

Configurações de navegação visual:

É aqui que você pode controlar quais sensores estão ligados. Recomenda-se manter todos os sensores
sempre ligados.

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Ativar prevenção de obstáculos: Com esta configuração ativada, sua aeronave detectará obstáculos à
sua frente e limitará a velocidade máxima a 10 m/s, para que a aeronave tenha tempo de quebrar quando
detectar algo. A prevenção de obstáculos pode não funcionar em situações de pouca luz (300 lux ou
menos) e será difícil detectar obstáculos finos, como fios.

Desvio de obstáculos horizontal ativado no Tapfly: Se ativado, sua aeronave contornará os obstáculos
no modo TapFly.

Ativar voo para trás: Se estiver ativado, o drone voará para trás quando um objeto que se aproxima
estiver sendo rastreado. Observe que os drones DJI, com exceção do Phantom 4 Pro, não possuem
nenhum sensor de obstáculo traseiro para que possam colidir com qualquer coisa atrás dele.

Ativar prevenção de obstáculos no Active Track: Se ativado, a aeronave evitará obstáculos no


ActiveTrack. Se desativado, a aeronave simplesmente parará.

Exibir gráfico de radar : se ativado, o aplicativo exibirá um pequeno gráfico de radar na parte
inferior esquerda da visualização do voo, que mostra sua orientação ao voar.

Configurações avançadas do sensor:

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Posicionamento de visão ativado: Se alternado, os sensores para baixo serão ativados, o que ajudará a
manter a aeronave em uma posição fixa ao pairar. Quando desligado, sua aeronave irá derivar quando
pairar se o sinal de GPS estiver muito fraco.

Proteção de pouso : quando ativado, a aeronave verificará se sua área de pouso é adequada antes de
tocar o solo.

Pouso de precisão: Se estiver ativado, a aeronave tentará pousar no local exato de onde decolou quando
o RTH for acionado.

RTH Obstacle Check: Se ativado, a aeronave subirá automaticamente para evitar qualquer obstáculo se
detectar um obstáculo durante o RTH. Para o Spark, se a distância for superior a 100 metros, a aeronave
não evitará um obstáculo, pois estará viajando muito rápido.

Configurações do controle remoto:

Aqui você pode definir as configurações do seu controle remoto.

Calibração do controle remoto: aqui você pode calibrar os sticks e as rodas de alternância do controle
remoto. Você só pode calibrar o RC quando a aeronave estiver desligada. Para calibrar basta seguir as
instruções na tela.

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Stick Mode: Aqui é onde você pode escolher o modo stick para pilotar sua aeronave. O modo 2 é o
padrão para o controle remoto e os joysticks virtuais. 

Definir para modo de asa fixa: Aqui você pode ativar e desativar o modo de asa fixa. Neste modo, o
drone voará para a frente automaticamente a uma certa velocidade após entrar no modo de asa fixa.
Empurre o manípulo esquerdo para cima para subir e para baixo para descer. Empurre o stick para a
esquerda ou para a direita para girar a aeronave.

Tela LCD do controle remoto Introdução : Esta tela fornecerá uma breve visão geral do que você está
vendo quando olha para a tela dos controles remotos Atualmente, está disponível apenas para o Mavic
Pro.

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Personalização do botão: você pode definir o que os botões C1 e C2 fazem quando pressionados. Você
tem a opção de

ligar/des
ligar os LEDs frontais que ligam ou desligam os LEDs frontais da aeronave, para que você possa evitar
reflexos ao tirar fotos.

A Medição ponderada ao centro diz à câmera para avaliar a luz no meio do quadro.

AF Lock/Unlock bloqueia ou desbloqueia o foco automático.

Configurações avançadas da câmera  para acesso rápido às configurações ISO, Obturador e EV.

Câmera para frente/para baixo  mudará a direção da câmera de frente para 90° para baixo.

Gimbal follow/modo FPV . O modo de acompanhamento (somente série Phantom 3) é aquele que
costumamos usar para gravação de vídeo, que suporta estabilização de 3 eixos. O modo FPV bloqueia a
estabilização do eixo de rolagem, para que o piloto possa ver a inclinação horizontal da câmera ao virar
ou ir de lado.

Alternar mapa/  exibição ao vivo traz o mapa para a tela cheia.

A função Limpar rota de voo  limpa a linha de rota anterior em um mapa.

As informações da bateria  mostram a tensão e a capacidade restante na bateria.

A reprodução mostra suas fotos ou vídeos.

O foco automático central faz com que a câmera foque no centro do quadro

O controle de ISO/obturador do botão direito alterna o que o botão direito controla.

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Personalização do botão 5D:

Ao pilotar o Mavic Pro, isso permite que você controle o que o botão do joystick 5D faz, que

são: 

Câmera para frente/para baixo mudará a direção da câmera de frente para 90° para baixo.

Mais zoom faz com que a câmera aumente o zoom.

Zoom Out reduz o zoom da câmera.

O Modo Retrato faz com que a câmera gire para uma posição vertical.

Focagem/Medição alterna entre foco e medição quando em foco manual.

O bloqueio AE bloqueia os valores de foco e exposição ao tirar uma foto.

Outros ajustes:

Tipo de controlador remoto: Aqui você pode definir um controlador como mestre ou escravo se
estiver usando controladores remotos duplos.

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Linking Remote Controller: Para vincular o controle remoto à aeronave.Configurações de transmissão

de imagem :

Isso controla o sinal entre a aeronave e o controle remoto. O sinal pode ser definido como Auto ou
Manual. Você também pode escolher o modo de transmissão para transmitir para o seu dispositivo
móvel.

Você pode escolher suas configurações de transmissão de imagem, o que afeta a qualidade da imagem
que você vê na visualização da câmera. Você tem as seguintes opções:

Modo suave: 720p 60fps; Modo normal: 720p 30 fps; HD: 1080p 30 fps

Observe que usar o modo Smooth e o modo HD aumentará a largura de banda necessária para enviar o
fluxo de transmissão, reduzindo assim o alcance sem fio. Além disso, você não pode gravar em 4K ao
usar o modo HD e não pode gravar em 4K ou 2,7K no modo Suave. Isso se aplica ao Mavic Pro, Inspire
2 e Phantom 4 Series.

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Nível de bateria:

Mostra a saúde da sua bateria. Você pode ajustar as porcentagens de avisos de bateria fraca e de aviso de
bateria fraca aqui, e isso mudará quando o aplicativo enviar um aviso sobre o nível da bateria. Leia este
artigo para saber mais sobre sua bateria inteligente e como cuidar dela.

Configurações de wifi:

A tela de configurações de Wi-Fi mostrará a intensidade do sinal Wi-Fi e, se houver alguma


interferência, você também poderá usá-la para alterná-lo de 2,4 GHz para 5,8 GHz. Você também pode
redefinir as configurações de Wi-Fi e alterar o nome de usuário e a senha. (Mavic, faísca)

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Interruptor de joystick virtual:

É aqui que você pode escolher o modo stick para pilotar sua aeronave; o modo padrão do joystick é 2
para o controle remoto e os joysticks virtuais. No momento, apenas o Mavic e o Spark suportam
joysticks virtuais.

Configurações do Gimbal:

Aqui você pode ajustar como seu gimbal se move.

Modo Gimbal:

Existem duas opções Seguir e Visão em primeira pessoa (FPV).

Siga: Neste modo, a câmera permanecerá estável e manterá o horizonte

FPV: Este orienta o gimbal com o movimento do drone. Portanto, quando você altera a orientação do
drone, a visão da câmera se move com ele.

Centralização da câmera: Se você tocar aqui, a câmera se moverá para o centro horizontalmente ou
diretamente para baixo.
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Adjust Gimbal Roll:  Você pode usar isso para ajustar a inclinação do gimbal se estiver desalinhado.
Você pode fazer isso ao voar, em vez de ter que trazer seu drone de volta para consertá-lo.

Calibração Automática do Gimbal: O drone tentará automaticamente centralizar o gimbal, isso deve
ser feito quando o drone estiver em uma superfície nivelada.Configurações avançadas:

Aqui você pode definir as funções do gimbal.

Gimbal Pitch Speed: Isso controla a velocidade na qual o gimbal se inclina. Um valor mais alto
significa um gimbal de movimento mais rápido e um valor mais baixo significa um gimbal mais lento.

Ativar o limite de inclinação do Gimbal para cima em 30 graus: desativar isso permitirá que a
câmera se incline além de 30, mas você poderá ver as hélices em todas as fotos que tirar. A menos que
você esteja voando para trás.

Gimbal Pitch Smoothness: Isso controla a rapidez com que o gimbal parará completamente depois de
movê-lo. Um valor mais baixo significa uma parada rápida e um valor mais alto significa uma parada
mais lenta.

Enable Synchronized Gimbal Pan Follow: Habilitar isso faz com que a câmera se mova com o
manípulo de guinada. Isso ajuda os vídeos a ficarem mais suaves quando você move o controle de
guinada.

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Configurações da câmera:

É aqui que você pode ajustar as seguintes configurações da câmera:

Automático: a câmera decide quais são as configurações ideais para sua foto ou vídeo.

Abertura (A) Isso controla quanta luz passa quando você tira uma foto. Isso é medido em 'f-stops'. Um
número f-stop menor significa uma abertura maior e, portanto, mais luz entra, e um número f-stop maior
significa uma abertura menor, portanto, menos luz entra. No modo A, você pode definir a abertura, mas
outras configurações ainda serão definidas automaticamente para corresponder à exposição.

Obturador (S)  O Obturador controla por quanto tempo a luz é permitida nas lentes. Para simplificar o
obturador, uma velocidade baixa do obturador permite a entrada de mais luz e é boa para tirar fotos com
pouca luz, enquanto uma velocidade alta do obturador permite a entrada de mais luz e é boa para tirar
fotos nítidas de objetos ou pessoas em movimento. No modo S, você pode definir a velocidade do
obturador, mas outras configurações serão definidas automaticamente para corresponder à exposição

Manual (M) – Você pode definir a Abertura e o Obturador manualmente para controle máximo.

EV (Valor de Compensação de Exposição): Este mostrador mostra a que distância você está das
configurações recomendadas antes de tirar uma foto com configurações manuais. Idealmente, você
deseja que o EV leia 0 como se fosse +2, então seus brancos ficarão muito claros e se for -2, sua
imagem ficará muito escura. Existem algumas situações em que você pode querer um EV alto ou baixo,
por exemplo, se estiver tentando tirar uma foto em um ambiente escuro com uma velocidade de
obturador lenta, então você vai querer uma configuração de EV mais alta. Para saber mais sobre
abertura, persianas e EV, confira  as configurações da câmera do drone: tudo o que você precisa saber.

Configurações da foto:

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Aqui você pode ajustar a maneira como sua câmera tira fotos.

Foto:

Aqui você pode selecionar o modo como as fotos são tiradas.

Single
Shot: O modo padrão, tira 1 foto toda vez que você toca no botão de disparo.

Foto HDR (alta faixa dinâmica): Se esta opção for selecionada, a câmera tirará três imagens da mesma
cena. Uma será subexposta, outra superexposta e a última será devidamente exposta, então combinará as
três imagens para criar um JPEG mais dinâmico.

Múltiplo : Com este modo, a câmera tirará várias fotos quando você pressionar o botão de disparo. Você
pode querer usar este modo se estiver tentando tirar uma foto de um assunto em movimento.

AEB (Bracketing de exposição automática): pode ser definido para 3 ou 5 fotos e funciona de
maneira semelhante às fotos HDR, tirando fotos superexpostas, subexpostas e com exposição adequada.
No entanto, no AEB as imagens são em RAW e não combinadas, pois cabe ao usuário combiná-las com
um software de edição de imagens. (Não faísca)

Disparo cronometrado : Isso permite que você defina uma contagem regressiva antes de tirar a foto, é
útil para tirar selfies.
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Pano: capture uma imagem panorâmica rapidamente. Leia este artigo para obter mais detalhes sobre o
modo Pano.  O Pano tem outro modo associado a ele, chamado modo Esfera; é aqui que o drone tira
várias fotos e as une para criar uma imagem em forma de esfera. Para mais detalhes, confira este artigo.

ShallowFocus: Este modo permite criar um efeito de profundidade de campo em sua foto.

Tamanho da imagem:

Você pode escolher o tamanho da sua imagem 4:3, este é o antigo tamanho padrão de 35 mm que
costumava ser comum durante a era SD das TVs. 16:9 este é o tamanho comum para dispositivos
compatíveis com HD e 3:2 é o tamanho tradicional para fotos impressas (3:2 P4P).

Formato de imagem :

Nesta área, você pode escolher entre tirar fotos em RAW, JPEG e RAW + JPEG. (OBSERVAÇÃO O
Spark só pode tirar fotos em JPEG) Leia este artigo para uma visão mais aprofundada de RAW x JPEG.

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Equilíbrio de branco:

Este é o processo de remoção de projeções de cores irrealistas para que os objetos que parecem 
brancos  pessoalmente sejam renderizados  em branco  em sua foto. É medido em Kelvins. Se você
tiver Auto selecionado, a câmera decidirá qual é a melhor configuração. Você também pode escolher
entre uma seleção de perfis ou definir você mesmo.

Temperatura da cor Fonte de luz


1000 – 2000 K luz de velas
2500 – 3500 K lâmpada de tungstênio
3000 – 4000 K Nascer/Pôr do Sol (céu claro)
4000 – 5000 K Lâmpadas fluorescentes
5000 – 5500 K Flash eletrônico
5000 – 6500 K Luz do dia com céu claro
6500 – 8000 K Céu moderadamente nublado
9000 – 10000 K Sombra ou céu muito nublado

Estilo:

É aqui que você pode configurar a nitidez, contraste e saturação das imagens ou vídeos que a câmera do
seu drone faz. (Triângulo) Nitidez digital torna a imagem mais nítida. (Círculo) O contraste controla a
intensidade das luzes e das sombras na imagem. (Retângulo) Saturação das cores A baixa saturação faz
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com que as fotos pareçam opacas e a alta saturação faz com que as cores se destaquem. Estes podem ser
definidos em um intervalo de -3 a +3.

Cor:

Aqui você pode definir o perfil de cores da câmera. Essas configurações afetam as cores da sua foto.  D
– Cinelike e D –Log são projetados para tirar fotos que serão pós-processadas posteriormente. O
restante dos perfis de cores está pronto para uso, sem a necessidade de pós-processamento.

Outras opções de câmera:

Aqui você pode ativar e desativar uma variedade de configurações. As opções disponíveis dependem do
drone. As capturas de tela usadas nesta seção são do Mavic Pro.

Histograma: ativar isso fará com que uma pequena caixa de histograma apareça na tela. Esta caixa
mostrará a exposição da foto que você vai tirar. O lado esquerdo do gráfico representa os pretos ou
sombras, o lado direito representa os realces ou as áreas brilhantes e a seção do meio são os tons
médios. Para uma visão mais aprofundada deste histograma, clique aqui.

Desligamento automático dos LEDs frontais: Se essa opção for alternada, significa que os LEDs
frontais serão desligados quando você iniciar a gravação.

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Bloquear gimbal ao capturar: se estiver ativado, o gimbal tentará manter a câmera apontada na
mesma direção quando você tirar uma foto. Se estiver desligado, o gimbal seguirá o movimento da
aeronave.

Modo AFC ativado: AFC significa 'Foco automático contínuo' e, se estiver ativado, a câmera focará
automaticamente quando você iniciar a gravação.

MF Focus Assistant (P4P): Se for alternado, ajuda a focar ao fotografar no modo de câmera manual.

Obturador Mecânico (P4P + Inspire 2): Se estiver ativado, impedirá a obtenção de imagens
"gelatinas" ao tirar uma foto de um assunto de filme rápido.

Captura de retrato (Mavic): habilitar isso gira o gimbal no modo retrato.

Aviso de superexposição: se você ativar isso, o aplicativo informará quando sua foto estiver
superexposta. (MAVIC/Phantom 4/Inspire 2)

Sincronização automática de fotos HD: Se esta configuração estiver ativada, a aeronave transmitirá
fotos de resolução total tiradas do drone para o dispositivo móvel durante voo.

Pré-visualização de longa exposição: Se esta opção estiver ativada, uma pré-visualização de uma foto
de longa exposição aparecerá antes de você tirar a foto.

Legenda de vídeo: Se esta opção estiver ativada, quando você gravar um vídeo, o aplicativo criará um
arquivo de legenda baseado em texto (SRT) que contém informações sobre altitudes, GPS, ISO,
obturador, barômetro, coordenadas GPS do ponto inicial, etc.

Grade: Girar este abrirá uma grade de diretrizes para ajudá-lo a enquadrar melhor suas fotos seguindo a
regra dos terços. Você também pode ativar as diagonais para ajudar a encontrar suas linhas principais.

Pontos centrais: Aqui você pode escolher o estilo visual do seu ponto central na exibição ao vivo.

Anti-Flicker: Evita o flicker durante a gravação e possui duas opções de 50 Hz e 60 Hz. Essas opções
são baseadas na região, sendo a Europa 50 Hz e os EUA 60 Hz.

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Modo de índice de arquivo: controla os números de arquivo atribuídos a vídeos e fotos que você faz
com seu drone. Se você definir como contínuo, o número continuará aumentando a cada foto ou vídeo
que você fizer. Se for redefinido, o número começará novamente em 001.

Limiar de foco de pico: adiciona linhas vermelhas ao redor das bordas para indicar o foco. Você pode
alternar entre off/low/normal/high esses controles de configuração quando o efeito é ativado.

Formatar cartão SD: Isso apaga as informações do seu cartão SD.

Redefinir configurações da câmera: isso redefinirá as configurações da câmera para o padrão, se


ativado.

Configurações de vídeo:

Aqui você pode configurar como o drone grava vídeos.

Tamanho do vídeo:

Aqui você pode escolher entre uma variedade de resoluções e quadros por segundo. As opções que você
verá aqui dependerão de qual drone você está pilotando ou de qual câmera você conectou ao seu Inspire
2.

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Formato de vídeo:

Aqui você pode escolher em que tipo de arquivo seu vídeo está. Novamente, as opções que você verá
aqui dependem de qual drone você está pilotando ou qual câmera você anexou ao seu Inspire 2.

NTSC/PAL:

Estes são formatos usados para exibir vídeos. Para resumir, se você estiver nas Américas, deverá definir
como NTSC e o resto do mundo usará PAL.

Modos de voo inteligentes:

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Esses modos ajudam você a criar sem esforço fotos aéreas profissionais que exigiriam prática e
treinamento com a ajuda deles para obter a mesma foto.

TapFly : Com o recurso TapFly, você pode tocar na tela do seu dispositivo móvel para voar na direção
designada sem usar o controle remoto. A aeronave evitará automaticamente os obstáculos que vir ou
freará e pairará, desde que a luz seja suficiente. Certifique-se de que a aeronave esteja a pelo menos 6
pés (2 m) acima do solo e, em seguida, no DJI GO 4, selecione TapFly, leia as instruções e toque uma
vez na direção desejada e aguarde o ícone (GO) aparecer. Toque novamente para confirmar a seleção e a
aeronave voará nessa direção.

ActiveTrack: Este modo permite marcar e rastrear um objeto em movimento na tela do seu dispositivo
móvel. A aeronave evitará automaticamente os obstáculos em sua trajetória de voo. Certifique-se de que
a aeronave esteja pelo menos 6 pés (2 m) acima do solo e, em DJI GO 4, selecione ActiveTrack e toque
uma vez no assunto que deseja rastrear e toque em Confirmar. Se o assunto não for reconhecido
automaticamente, arraste uma caixa ao redor dele. A caixa ficará verde quando o rastreamento estiver
em andamento. Se a caixa ficar vermelha, o objeto não pôde ser identificado e você deve tentar
novamente.

Modo Cinematic: No DJI GO 4, selecione CinematicMode. No modo Cinematic, a distância de


frenagem da aeronave é estendida. A aeronave desacelera suavemente até parar, mantendo a filmagem
suave e estável, mesmo se as entradas de controle estiverem instáveis.

QuickShot: são modos de voo do piloto automático que gravam um vídeo de 10 segundos de um
assunto que pode ser visualizado, editado ou compartilhado nas mídias sociais a partir do menu de
reprodução. (Faísca + Mavic)

Dronie:   Voe para trás e para cima, com a câmera travada no objeto. Como usar Drone .

Helix: Voe para cima, espiralando em torno de seu assunto. Como usar Helix .

Foguete: Suba com a câmera apontando para baixo. Como usar o foguete.

Círculo: Circule em torno de seu assunto. Como usar o Círculo .

 Para usar o Quickshot, seu drone precisa estar pelo menos 1,5 m acima do solo, então selecione
QuickShot e siga as instruções. Selecione o assunto alvo na visualização da câmera e escolha um modo

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de disparo. Toque em IR para começar a gravar. A aeronave voará de volta à sua posição original após o
término do disparo.

Gesto: Se ativado, você pode usar certos gestos para controlar sua aeronave. Por favor, consulte o
manual da sua aeronave para mais detalhes.

Modo Tripé: No Modo Tripé, a velocidade máxima de voo é limitada a 3,6 km/h (2,2 mph). A
capacidade de resposta aos movimentos do stick também é reduzida para movimentos mais suaves e
controlados. Este modo só pode ser usado quando as condições de iluminação são boas e o drone possui
um forte sinal de GPS.

Waypoints:  grave uma trajetória de voo, então a aeronave voará ao longo da mesma trajetória
repetidamente enquanto você controla a câmera e a orientação. A trajetória de voo pode ser salva e
reutilizada no futuro. (Não faísca)

Siga-me: Uma corda virtual é criada entre a aeronave e o dispositivo móvel para que a aeronave possa
rastrear seu movimento enquanto você se move. Observe que o desempenho do Siga-me está sujeito à
precisão do GPS no dispositivo móvel. (Não faísca)

Home Lock : Se estiver ativado, quando você puxar o pitch stick para trás, a aeronave se moverá em
direção ao Home Point registrado. (Não faísca)

Bloqueio de curso:  Se estiver ativado, bloqueará a direção atual do nariz como a direção de avanço da
aeronave. A aeronave se moverá na direção bloqueada independentemente de sua orientação (ângulo de
guinada). (Não faísca)

Desenhar: Neste modo, a aeronave voará ao longo de uma trajetória de voo desenhada na tela. À
medida que voa, ele freia automaticamente e paira quando vê obstáculos, desde que a iluminação seja
adequada - não mais escura do que 300 lux nem mais clara do que 10.000 lux. Para usar este modo,
certifique-se de que a aeronave esteja a pelo menos 2 m (6 pés) acima do solo, selecione o modo e, em
seguida, desenhe uma linha na tela para criar um caminho. Por fim, toque em GO e a aeronave voará ao
longo do caminho. (Phantom 4 Pro/A + Inspire 2)

Modo Terrain Follow: Neste modo, a aeronave usa seu sistema de visão descendente para manter a
altura acima do solo entre 1 e 10 metros. Este modo é projetado para uso em pastagens com inclinação
não superior a 20°. Quando este modo está ativado, a aeronave registra sua altura atual e a mantém à
medida que sobe as encostas. NOTA: a aeronave não descerá em declives.
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Para usar este modo, toque em (Intelligent Flight Icon) (Phantom 4 Pro/A + Mavic + Inspire 2 )

Spotlight Pro : neste modo, permite que um único piloto capture imagens complexas e dramáticas. O
gimbal se ajustará automaticamente para manter a câmera apontada para o assunto.

Modo rápido : use o dedo para desenhar um quadrado ao redor do objeto para começar a rastrear

Modo de composição: Use o dedo para desenhar um quadrado. Quando o sujeito entrar no quadrado,
pressione o botão C2 para iniciar o rastreamento. Pressione o botão C2 novamente para parar o
rastreamento.

No modo livre: você pode controlar o rumo da aeronave independentemente da câmera.

No modo follow: o rumo da aeronave será igual ao da câmera.  (Inspirar 2)

Diversos:

Editor: Um editor inteligente está embutido no DJI Go 4. Depois de gravar vários videoclipes e baixá-
los para o seu dispositivo móvel, vá para a tela do editor em sua tela inicial. Você pode então selecionar
um modelo e um número especificado de clipes que são combinados automaticamente para criar um
curta-metragem que pode ser compartilhado imediatamente.

SkyPixel: visualize e compartilhe fotos e vídeos no site SkyPixel da DJI , a maior plataforma da web
para compartilhamento de mídia por drones.

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PILARES DA FOTOGRAFIA
CÂMERA

A imagem é registrada por meio da luz e sua formação, começa pela lente, que permite a entrada das
variações de luz ambiente e em seguida, um sensor eletrônico as converterá em dados, e estes serão
gravados no cartão de memória inserido na câmera.

SELEÇÃO MODOS DE CÂMERA

MODO AUTOMÁTICO
É uma função ideal para quem está começando na fotografia e ainda está descobrindo conceitos,
técnicas e o próprio equipamento. No modo automático, a própria câmera vai determinar a velocidade
do OBTURADOR, a abertura do DIAFRAGMA e qual a melhor ISSO para aquela cena, o plano a ser
explorado e o que será focado ou não. Ou seja, ela fará todo o trabalho pesado pra você. Porém, muitas
vezes o modo automático não atenderá ao tipo de registro que você precisará obter.

MODO MANUAL
Ao contrário do modo automático, a versão manual, permite que o fotógrafo configure todos os
elementos da câmera, definindo o que ele julga melhor para determinado registro. Assim, fica sob sua
responsabilidade controlar o DIAFRAGMA, ISO, OBTURADOR, PONTO FOCAL e outros aspectos
importantes.

TRÊS GRANDEZAS DA FOTOGRAFIA


São elas o ISO, DIAFRAGMA e OBTURADOR, influenciam diretamente no resultado final da
fotografia.

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DIAFRAGMA: Responsável pela abertura ao qual irá expor o sensor da câmera e profundidade de
campo e desfoque na imagem. Quanto maior a abertura do diafragma, mais focado ficará o fundo da
imagem. Quanto menor a abertura, mais focado ficará a imagem num todo.

OBTURADOR: É necessário para regular o tempo em que acontece o movimento de abrir e fechar do
diafragma, ou seja, o tempo em que o sensor ficará exposto à luz. Quanto menor a velocidade, maior o
tempo de exposição. Porém os movimentos ficam mais lentos, se a velocidade for maior, o tempo de
exposição reduz, e os movimentos ficam maiores.

ISO: Permite que a câmera encontre uma boa qualidade de imagem, fazendo com que a quantidade
certa de luz chegue no sensor de imagem. Em condições de iluminação mais claras, é melhor usar ISO.
Diferentemente em locais com pouca iluminação o ISO é aumentado, porém acontece o que chamamos
de ruídos de imagens.

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CONTROLANDO A EXPOSIÇÃO ATRAVÉS DO
HISTOGRAMA

O histograma é um gráfico apresentado pela câmera fotográfica, que vai determinar como está a
exposição de cada fotografia. Ela pode estar superexposta, sub-exposta ou com uma exposição
balanceada, dependendo de como o gráfico se comporta.

COMPENSAÇÃO DE EXPOSIÇÃO

Quando utilizado a câmera em alguns modos automáticos, como Programa, ou um dos modos semi-
manuais, como Prioridade de abertura ou Prioridade de Velocidade do Obturador, ainda assim é possível
controlar a exposição usando a compensação de exposição.

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BALANÇO DE BRANCO / WHITE BALANCE
Basicamente, fazer balanço é informar para a câmera qual a fonte de iluminação predominantemente em
uma cena, deste modo a câmera aplicará um filtro, de acordo com a tonalidade da luz, para obter
imagens com as cores o mais próximas da realidade.
Sua câmera já existe vários modos de balanço de branco pré-determinados, como: luz do dia, dias
nublados, sombras, luz incandescente, luz florescente, flash e outros. Estes valores suprem quase todas
as situações, porém, pode ser criado um balanço personalizado, fazendo ajustes da temperatura direto na
câmera.

FILTROS ND
São filtros de DENSIDADE NEUTRA. Se trata de um filtro, que é acoplado à lente da câmera, e sua
função principal é diminuir a entrada de luz pelas lentes. Sua atuação é semelhante a dos óculos escuros,
é uma camada opaca mais escura, que protege os olhos da câmera da luz.
Os filtros ND são utilizados quando se quer tirar fotos de longa exposição, mais a quantidade de luz é
muito grande para isso.
Situações no qual precisa trabalhar com grandes aberturas de diafragma e com obturador lento para
chegar na imagem que você tem em mente, mas a luz ambiente não é favorável por ser muito clara.
Os Filtros ND em drones possibilitam capturar imagens cinematográficas, mesmo nos dias mais claros.
Pela redução da claridade captada pela câmera, esse filtro possibilitará, por exemplo, captar o azul do
céu perfeitamente nos dias mais ensolarados.

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5 filtros fotográficos fundamentais que todo fotógrafo deve conhecer

O uso de filtros fotográficos, ainda continuam fundamentais para fotógrafos perfeccionistas que optam
por fazer uma captura perfeita no momento do clique. Selecionamos os 5 filtros fotográficos mais
importantes, principalmente, para a fotografia da natureza, embora eles possam ser usados também para
fotografia externa em geral para ensaios de noivas, casais, gestantes, fotografia de rua e esporte. A
vantagem de usar os filtros fotográficos é ver os resultados no momento da captura e não perder tempo
na pós-produção no computador. Vamos a lista:

1. Filtro Polarizador Circular

Se você pudesse ter apenas um filtro, com certeza, seria um filtro polarizador. O efeito de um filtro de
polarização não pode ser criado perfeitamente ou simulado na pós-produção no computador. Os
polarizadores reduzem o brilho reflexivo e saturam as cores naturalmente. Eles são excelentes para criar
céus azuis vibrantes e remover reflexos agressivos de água, folhas, rochas e muito mais. A quantidade
de polarização pode ser ajustada girando o equipamento circular no filtro. Muitos fotógrafos confiam
em um polarizador e nunca o removem. Uma coisa a ter em mente é que a polarização não tem
absolutamente nenhum efeito se você estiver atirando diretamente para o sol.

2. Filtro de densidade neutra

Um filtro de densidade neutra (filtro ND) diminui a quantidade de luz que atinge o sensor da
câmera. Adicionar o filtro às lentes é parecido a colocar óculos de sol. Muitos fotógrafos usam filtros de
densidade neutra para obter velocidades mais lentas do obturador, o que pode ser particularmente útil
para cenas de água e nuvens em movimento rápido. 
Os filtros ND são ótimos para capturar paisagens marinhas e cenas costeiras. Achamos que as
velocidades do obturador de 1/4 a 1/6 de segundo são ideais para detalhes de água. Essas velocidades do
obturador (e velocidades mais lentas) podem ser inatingíveis dependendo da luz, a menos que você
tenha um filtro ND em sua bolsa.
Os filtros ND também permitem que você faça exposições muito longas após o nascer do sol ou antes
do pôr do sol, o que pode resultar em alguns efeitos muito interessantes com o céu. Então, qual é
o   filtro de densidade neutra certo ? Bem, você pode comprar filtros de densidade neutra de 1 ponto até

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filtros de densidade neutra de 10 pontos. Recomendamos comprar um filtro ND de 3 a 6 pontos ou um
filtro ND de 10 pontos.

3. Filtro de densidade neutra graduada


Os filtros de densidade neutra graduada (ND) operam da mesma maneira que um filtro de densidade
neutra padrão, diminuindo a quantidade de luz disponível para o seu sensor. No entanto, eles são
graduados para que o efeito seja aplicado apenas à metade do filtro. Isso os torna ótimos para lidar com
situações de alta faixa dinâmica, como quando você se pega atirando no sol. Deve-se notar que um
resultado semelhante pode ser alcançado durante o pós-processamento. Mas, se você não quiser
processar suas fotos ou passar muito tempo na câmara escura digital, um filtro ND graduado é um filtro
essencial para a bolsa da câmera.

4. Filtro UV

Na época do cinema, era óbvio ter um filtro UV montado em sua lente. As exposições do filme foram
muito afetadas pela luz ultravioleta, mas ainda hoje, possuir um filtro ultravioleta é uma boa
ideia. Embora os sensores digitais sejam muito melhores para lidar com a luz ultravioleta, um filtro
ultravioleta tem alguns outros benefícios que o fazem valer a pena. O primeiro é a proteção. Um filtro
UV de qualidade não prejudica a qualidade de sua imagem e oferece uma linha de proteção para sua
lente. Não só ajudará a proteger seu elemento frontal se você deixar cair sua câmera, mas também
ajudará a proteger sua lente contra manchas e arranhões. Os filtros UV também ajudam a eliminar a
névoa atmosférica e ajudam a melhorar a qualidade da imagem em condições de neblina ou neblina.
5. Filtro de aquecimento

Filtros de aquecimento são outro conjunto de filtros a serem examinados. Eles fazem exatamente o que
podem sugerir, eles adicionam e amplificam os tons quentes em sua imagem. Se você fotografar em
RAW, poderá fazer isso facilmente ajustando de forma criativa o equilíbrio de branco durante o pós-
processamento. Mas, como mencionamos anteriormente, se você não gosta de pós-processamento ou
deseja obter sua chance em campo, experimente estes. Os filtros de aquecimento funcionam muito bem
durante a hora dourada e podem ajudar a realçar as cores incríveis que você pode sentir ao nascer ou pôr
do sol.

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CONFIGURAÇÕES DE VIDEOS

De nada adianta altas tecnologias, Drones com os mais atuais sistemas de capturas de imagens, se o
operador não souber as regras básicas de configuração de câmera para que o vídeo tenha fluidez sem
ocorrer travamentos.
Ao selecionar a resolução da câmera e a quantidade de FPS (Frames por segundo), é importante que a
velocidade do SHUTTER/OBTURADOR esteja com o dobro da quantidade de FPS selecionado.
Ex. 4K 30FPS = SHUTTER 1/60 / 1080P 120FPS = SHUTTER 1/240 e por ai vai...
Para isso é extremamente necessário a utilização de Filtros ND, reduzindo a exposição do sensor da
câmera à Luz.

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SISTEMAS DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS
Criado com o objetivo de viabilizar as operações com aeronaves não tripuladas e remotamente
pilotadas, para que estas façam voos seguros e dentro das normas.
O Sistema SARPAS do DECEA não é capaz de detectar operações com Drones e por isso, é
extremamente importante que os pilotos façam sempre sua comunicação/informação de voo para
atividades recreativas e solicitação para atividades não recreativas.
Qualquer operação realizada sem a devida comunicação/informação ou solicitação ao SARPAS, estará
em atividade criminal conforme a Legislação aplicável vigente e poderá o piloto e explorador sofrer
sanções previstas em Lei.

Etapas do Sistema SARPAS


Ao solicitar ou comunicar uma operação de voo no sistema SARPAS, será necessário um preenchimento
cujo através dele, será autorizado ou recusada a operação.
São 3 etapas que envolvem a solicitação/comunicação e sem o devido preenchimento, o sistema não
finalizará o processo de autorização ou objeção.

CADA OPERAÇÃO ESTARÁ VINCULADA A UM TIPO E REGRA DE VOO.

Operação VLOS: Voo em Linha de Visada do Operador/Piloto.


Operação EVLOS: Voo em Linha de Visada Estendida. Necessita de um observador no local da
operação.
Operação BVLOS: Operação em que o piloto remoto e seu observador não consigam manter a
aeronave dentro do seu alcance visual.

Observações:
Em operações VLOS, a distância máxima em área urbana permitida pelo sistema, é de 200 metros em
raio do ponto de decolagem, já sua altura máxima, é de 131 pés, aproximadamente 40 metros.
Em operações VLOS em áreas rurais, a distância máxima permitida pelo sistema, é de 500 metros em
raio do ponto de decolagem, já sua altura é de até 160 pés, aproximadamente 50 metros.

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PERFIS DE OPERÇÕES DE VOOS DO SISTEMA SARPAS

Durante a comunicação ou solicitação de voo, obrigatoriamente será escolhido um perfil de voo


vinculado a cada operação.

PERFIL DE OPERAÇÃO

RECREATIVO URBANO:
Tipo VLOS: Voo em linha de visada do piloto com altura máxima de até 131 pés e distância máxima
em raio de 200 metros do ponto de decolagem.

RECREATIVO RURAL:
Tipo VLOS: Operação de voo em linha de visada do piloto com altura máxima de 160 pés e distância
máxima em raio de 500 metros do ponto de decolagem.

PADRÃO:
Tipo VLOS/EVLOS ou BVLOS: A operação de voo será analisada por e tratar de atividade não
recreativa e ocasionalmente inferior no sistema de tráfego aéreo local.

PRINCÍPIO DA SOMBRA******** VER NOVA PUBLICAÇÂO

AEROLEVANTAMENTO:
Tipo VLOS/EVLOS/BVLOS: Operação de voo com finalidade de levantamento topográfico, todavia,
é necessário autorização do Ministério da Defesa para execução desta atividade.

ACESSO AO SISTEMA SARPAS


A utilização do Sistema é bastante fácil e didática.
Obrigatoriamente, o usuário seguirá o passo a passo para prosseguir com a comunicação ou solicitação,
e havendo qualquer não conformidade, o processo não seguirá adiante.
Para acessar ao Sistema, o usuário deverá possuir conta de acesso ao sistema GOV.BR compartilhada.
Obviamente, o usuário deverá possuir cadastro no Sarpas e aeronave cadastrada como própria ou
compartilhada.
Para acessar ao sistema, basta entrar no endereço do SARPAS e seguir o passo a passo acima.
https://sarpas.decea.mil.br/login/
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Para entrar no sistema sarpas ng, hoje é necessário realizar o cadastro caso não tenha, no sistema
gov.br.

Aqui é a tela de login, onde dados do piloto são inseridos para acessar ao sistema sarpas.
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Aqui no painel principal do sistema sarpas, é onde encontramos nossas aeronaves cadastradas,
onde ficam registrados os nossos voos, e cadastro de novas aeronaves.

Hoje tem a facilidade de automaticamente ser atualizada a aeronave, pois tem a opção de
sincronizar o cadastro sisant.

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Nesse guia aeronaves, você detalhes das aeronaves cadastradas.

Nessa guia, encontramos dados sobre os voos solicitados, podendo marcar o tipo de informação a
ser apresentada. Entre elas, status do voo, tipo de voo, piloto, aeronaves, perfil de operação, etc.

na guia de solicitação de voo, são preenchidas informações do piloto, tipo de operação, entre
outros...

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Nessa guia encontramos um mapa, onde marcaremos o ponto de decolagem, horário de inicio e
término da operação.

Nessa janela de operação, encontramos os dados da operação e um link para envio de


documentação, caso seja necessário.

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O recebimento da autorização da operação podemos acompanhar pelo próprio sistema sarpas, e
ainda recebemos uma confirmação do status no e-mail cadastrado.
Geralmente é de forma automática, mas pode levar até 30 minutos para autorização para
operações consideradas padrão. Outros tipos de operações, pode levar até 15 dias para sua
autorização.

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OPERAÇÕES DE VOO

PLANEJAMENTO DE VOO COM SEGURANÇA


Após a devida comunicação ao SARPAS
O primeiro passo, é realizar uma avaliação de riscos, mesmo que não seja uma operação profissional
(não recreativa).
Para isso, é importante estar atento(a) aos seguintes pontos fundamentais:
 O local aonde acontecerá o voo é seguro?
 Existe riscos associados estáticos ou dinâmicos como pássaros, pipas, arvores de grande porte,
estruturas, pessoas não anuentes, outros?
 Em uma operação de Perfil VLOS, será possível manter sempre a aeronave em linha de visada?
 O local do TAKE-OFF e LANDING é seguro e afastado de pessoas não anuentes?
 Foi realizado um check list pré voo para assegurar a segurança bem como o sucesso da
operação?
 O piloto tem o devido conhecimento para realizar a operação de voo?
 Foi conferido o status da solicitação dde voo junto ao SARPAS e a mesma está aprovada?

PILOTAGEM COM ORIENTAÇÃO VISUAL


PONTOS DE ATENÇÃO

Toda aeronave possui lados, e segue os comandos com referências nestes.


Quando o piloto está fazendo uma operação de voo com orientação visual, ele precisa estar atento a
alguns detalhes que farão total diferença na segurança do voo.
Sempre que a aeronave estiver com a parte traseira virada para o piloto, ambos estarão com o mesmo
senso de referência, ou seja, o lado esquerdo da aeronave, será igual ao mesmo lado do piloto.
Quando a aeronave estiver com a parte frontal virada para o piloto, p senso de direção do piloto estará
invertido, assim como um espelho inverte a imagem. Sendo assim, os comandos também estarão
invertidos.
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CUIDADOS DURANTE UM TAKE-OFF E LANDING
Um dos momentos que mais exige cuidado em uma operação de voo remotamente pilotado, é durante
sua decolagem e seu pouso.
O local aonde acontecerá, os obstáculos ao redor, a interferência eletromagnética assim como outras
situações que podem contribuir para um eventual incidente ou até mesmo um acidente.
Escolha sempre um local aberto longe de condutores magnéticos.
Quando o voo ocorrer em uma praia, evite decolar ou pousar na areia, para isso faça uso do landing pad
ou até mesmo a partir de suas mãos, de um observador experiente ou do próprio piloto, desde que
resguardados os cuidados necessários e entre eles, sempre segurar o Drone acima da cabeça e com os
braços esticados caso o equipamento possua landig gear (trem de pouso) estendido como é o caso dos
phantoms.
Os Drones que não oferecem essa possibilidade de segurar pelo trem de pouso, pode-se fazer a
decolagem ou pouso com a palma da mão estendida ou até mesmo segurá-lo pela parte inferior.
Equipamentos que possuem o recurso de landing protection, deverão ser segurados pela parte inferior
traseira para que o sensor não perceba a aproximação e o drone suba para evitar o contato.

CUIDADOS EM VOOS INDOOR


Outro tipo de operação que exige muito cuidado, conhecimento e atenção, é o voo indoor.
Este deve ser evitado caso o piloto não tenha conhecimento técnico necessário em ambientes
confinados, com proximidade ao campo magnético gerado pelos equipamentos elétricos e até mesmo
pela estrutura que possui calhas de ferro em sua composição, poderá causar uma interferência no senso
de direção da bússola e a aeronave ocasionar um acidente.
Voos indoor, utilizam o sistema de posicionamento visual (VPS) e dependem de boa iluminação para
que os sensores funcionem corretamente e posicionem a aeronave com suas referencias e coordenadas
de maneira precisa.
Para os menos experientes, é recomendado os protetores de hélices que facilmente podem ser
conectados nas aeronaves e certamente trarão maior segurança na operação.

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Drones que possuam o TRIPOD MODE, são mais seguros para esse tipo de operação, por contar com
sensores em todas as direções horizontais e ficam mais lentos em seus movimentos. Lembrando, que o
ambiente precisa de iluminação adequada para funcionamento pleno dos sensores.

CUIDADOS COM A PERDA DO LINK


Um dos pontos que requer uma atenção rigorosa na segurança operacional, é a escolha da ação que a
aeronave deve tomar em caso de perda de enlace com a estação de pilotagem.
Os drones possuem 3 configurações caso isso ocorra, e a escolha correta para cada operação, definirá o
sucesso ou fracasso da mesma.
Um dos principais motivos para essa quebra de conexão, é a distancia da aeronave em relação ao radio
controle, bem como as interferências de frequência durante o voo.
Evite selecionar a operação RTH caso sua operação ocorra em área coberta, como embaixo de pontes,
galpões, entre outros.
Nessa situação, escolha o MODO HOVER, a aeronave se manterá no posicionamento aonde perdeu o
link com a estação de pilotagem.
O RTH, é indicado caso a operação de voo não esteja sob cobertura e nessa situação será sempre a
opção mais recomendada.
Outra operação, é a opção LANDING, aonde a aeronave pousará onde estiver após identificar perda de
link com a estação de pilotagem. Está é uma das opções menos recomendadas caso o voo esteja sobre
águas ou em local desconhecido.

SUPER DICAS:
Sempre fique atento a qualidade de sinal de vídeo, pois este é o primeiro a falhar por conta da distancia
ou interferência. Logo em seguida, o enlace entre o drone e a estação de pilotagem será interrompido.
Ao notar a falha de sinal, retorne a aeronave até que a qualidade de sinal seja reestabelecida, e com isso
a segurança da operação não será comprometida.
Caso perca o sinal de vídeo, oriente-se pelo mapa da seguinte forma:
Direcione a frente do drone para o local do home point e retorne com ele mantendo uma altura de
segurança e logo o sinal de vídeo retornará.
Outra opção é o acionamento do RTH.

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RETURN TO HOME (RTH)
Essa operação de voo automático é bastante importante, tanto por questões de facilidade, quanto por
segurança operacional em casos de perda de enlace entre a aeronave e a estação de pilotagem.
Essa função só é possível, porque o módulo GPS responsável pelo sistema de navegação da aeronave
salva todas as coordenadas, inclusive o local onde foi realizado o take-off. Não pode descuidar com
relação ao salvamento do home point após alcançar todos os satélites necessários para isso.
O RTH deve ser configurado todas as vezes que for realizada uma nova operação, pois as características
do voo anterior, pode não se aplicar aos próximos.
A altura do RTH deverá ser sempre abaixo do limite de altura configurada na aeronave.
Ele pode ser cancelado a qualquer momento, e por isso não é considerado uma operação de voo
autônoma que é proibida no Brasil.
Sempre que aeronave entra no modo RTH ou acionado pelo piloto ou por segurança, a aeronave gira sua
parte frontal para o local que realizou o take-off, sobe até a altura configurada e retorna em linha reta até
o local onde fará o landing (pouso).
Caso ele esteja acima da altura configurada, ela apenas retornará sem precisar subir e descerá quando
estiver acima do local para landing.

QUANDO E COMO USAR?


Ele poderá ser acionado todas as vezes que o piloto quiser retornar com a aeronave sem precisar fazer de
maneira manual.

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Poderá também acioná-lo caso perca o sinal de vídeo por conta de interferências ou da distancia entre o
drone e a estação de pilotagem.
O RTH também está disponível como opção de configuração em caso de perda de enlace entre a
aeronave e a estação de pilotagem (rádio controle), mas sempre deve ser avaliado o tipo de operação e
de maneira nenhuma configurá-lo como ação em caso de voos abaixo de coberturas.
A aeronave por segurança, realiza o RTH quando a carga da bateria chega na configuração estipulada
pelo piloto, e quando a aeronave identifica que não poderá afastar-se mais por conta da carga restante
que possui a bateria.

COMUNICAÇÃO COM OBSERVADOR


Toda operação de voo que se faz necessário um observador da aeronave, é importante que este saiba
informar de maneira clara e segura, os parâmetros operacionais para o piloto.
Para isso, é importante estabelecer uma comunicação visual ou a partir de dispositivos de comunicação
sonora e através destes reportar de maneira concisa as informações oriundas da operação em seu campo
de visão.
O observador da aeronave, deve ser capaz de identificar riscos e auxiliar o piloto remoto com
procedimentos de segurança operacional em campo.
É importante que ambos possuam uma linguagem clara e de fácil comunicação.
Em voos do tipo FPV (first person view), o observador detém todas as informações em seu campo de
visão e os riscos associados a operação aérea já que o piloto remoto somente é capaz de enxergar o que
o ângulo da câmera consegue lhe passar.
Em voos de FPV, obrigatoriamente se faz necessário um observador. Em voos do perfil EVLOS, o
observador também é uma figura indispensável para a manutenção da segurança operacional.

ANUÊNCIA
A ANAC determina que é imprescindível que toda operação de voo ocorra com afastamento mínimo de
30 metros horizontais de pessoas não anuentes, e essa regra é sobreposta em caso de anuência expressa
das pessoas dentro desta zona operacional.
A comunicação de anuência, pode ser feita até de forma verbal, mas deverá ocorrer sempre.
Qualquer operação cuja a falta de anuência seja identificada, o piloto remoto sofrerá sansões previstas.
A segurança operacional está sempre em primeiro lugar e não deve ser negociada de maneira alguma.

FIND MY DRONE
O conhecimento operacional, nos ajuda a mitigar riscos e evitar acidentes. Em alguns casos de fator
externo ou até mesmo por conta de falhas que aeronave pode apresentar, é necessário conhecer um
recurso muito importante quando a aeronave se envolver em um sinistro ou até mesmo quando ela fizer
um pouso forçado de segurança. O recurso em questão é o FIND MY DRONE.
Ele serve para localizar o ultimo ponto coordenado da aeronave antes de desligar.
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Isso é possível, graças ao sistema de navegação da aeronave, que envia a todo o momento o
posicionamento da mesma durante o período que ela permanece ligada.
Esse recurso viabiliza a possibilidade de encontrar a aeronave no local do seu pouso ou queda.

UAV FORECAST
Planejamento de voo com previsão climática

Para realizar operações de voo em segurança e evitar acidentes, é muito importante a utilização de
Aplicativos que ofereçam informações de previsão climática, e entre outras informações, não podem
faltar as correlacionadas a Velocidade do vento, incluindo rajadas, quantidade de satélites bloqueados no
dia, índice KP, probabilidade de chuvas e visibilidade.
Todas essas informações, colaboram para um bom planejamento de voo e mitigam riscos operacionais.
Um dos aplicativos mais utilizados no mundo, que disponibiliza todas essas informações é o UAV
FORECAST. Ele possui uma versão gratuita com limitações de previsão para 24h, já na sua versão
paga, contém uma previsão de até 7 dias a frente para auxiliar no planejamento de voo.

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MODO SPORT COMO RECURSO DE SEGURANÇA
O modo sport, além de ser um modo de voo que aumenta consideravelmente a velocidade da aeronave,
ele também é um recurso muito importante para conseguir retornar com a aeronave quando a mesma
está distante do home point e contra o vento.

MODO CRÍTICO DE BATERIA


As aeronaves possuem duas configurações de alerta de carga de bateria.
A primeira, é para informar ao piloto que a aeronave precisa retornar para o ponto de decolagem (home
point) e, pode o piloto ignorar o aviso e continuar o voo, porém ao reduzir a carga da bateria até o modo
crítico, que é um modo de segurança para a aeronave não ficar sem carga no ar e desligar, a aeronave
começa perder gradativamente a altitude para chegar em segurança ao solo.
Para não correr o risco de não conseguir retornar com a aeronave quando a mesma estiver distante do
home point e pousar no meio do caminho, quando já estiver em modo critico, recomendamos ganhar
altitude ao começar a retornar com a aeronave, quando a mesma chegar a 30% de carga de bateria.

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Dessa forma, se garantir um pouco mais de aproximação com o piloto antes de pousar ou conseguir
chegar ao home point em segurança.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Qualquer equipamento que sofra desgastes por conta de uso, os Drones não são diferentes.
Eles possuem alguns cuidados que devem ser observados que devem ser observados antes e após cada
operação de voo.
Um deles, é se a parte estrutural (shell e frame) possui alguma anomalia tipo tricas, amassados ou partes
quebradas.
Outra observação, é relativo a evidencia de corrosão nas partes metálicas nos motores, rotores e
parafusos.
Também é importante sempre checar os pinos de contato do Drone com a Bateria, para identificar
possível derretimento na placa de energia, que em muitos casos, ficam junto ao ESC.
Para ressaltar, que cuidados como a limpeza da aeronave após o termino das operações, é de grande
importância bem como a verificação dos motores, verificando se existe algum corpo estranho como grão
de areia ou outro qualquer que possa interferir em seu trabalho.
Nunca deixe o equipamento exposto ao calor, bem como ao frio, para que a durabilidade ABS da
Shell/Frame seja mantida.
Aeronaves de uso recreativo, é preconizada Manutenção Preventiva anual com empresa especializada.
Aeronaves de uso Não Recreativo, o período de Manutenção Preventiva irá variar de acordo com as
atividades em que a empresa realiza, mas pode-se dizer que será no mínimo realizada a cada 6 meses
por conta do uso e seus riscos peculiares.

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NO FLY ZONE
Toda área destinada a aeródromos, possui um cadastro no sistema dos fabricantes, e estes bloqueiam o
acesso a essas áreas e somente através de solicitação de desbloqueio, e seguindo diversos parâmetros de
segurança impostos pela fabricante e pelo sistema de tráfego aéreo local, será possível a viabilização da
operação.
Nenhum voo recreativo poderá operar nestas áreas e nem conseguirão o desbloqueio a essas áreas
condicionadas.
É possível identificar os parâmetros operacionais para voos próximos a aeródromos. A ZAD ( Zona de
Aproximação de Decolagem), é o ponto mais crítico em aeródromos e manter a distância, determinada
assim como a altura condicionada, é obrigatório e não poderá ser violada a sua restrição.

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CHECK LIST PRÉ VOO

Muito importante ressaltar e enfatizar, que antes de qualquer operação de voo, é necessário proceder
com um check list para evitar que problemas durante a operação ocorram.
Existem diferentes tipos de check list e são de acordo com cada finalidade do voo,
+ Verificar as condições climáticas.
+ Verificar se as baterias estão carregadas (tanto as do Drone, quanto a do rádio controle).
+ Verificar se as hélices estão bem conectadas ou se possuem algum tipo de trinco, amassado, outros.
+ Verificar se foi removido a trava do GIMBAL.
+ Verificar se o cartão de memória está inserido ou se possui espaço para utilização.
+ Realizar uma inspeção visual na aeronave e seus acessórios.

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COMANDOS BÁSICOS DE PILOTAGEM

CARTILHAS DO DECEA

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REFERÊNCIAS

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RBAC nº 175. Brasília, 2009.
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Regras Gerais para Operação de Aeronaves Civis. RBHA
nº 91. Brasília, 2011.
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Federal, 1988.
BRASIL. Lei nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.
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BRASIL. Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005. Cria a Agência Nacional de Aviação Civil –
ANAC, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Poder Executivo, Brasília, DF, n.
187, p. 1-8, 28 set. 2005.
BRASIL. Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
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Funções Gratificadas do Comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa, e dá outras providências.
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ttps://piloto.defesa.gov.br/eventos.../estrategia.
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2021. Dispõe sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Diário Oficial [da] República
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CANADA. International Civil Aviation Organization. Manual on Remotely Piloted Aircraft Systems
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