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Diagrama de blocos
O primeiro e mais simples de todos trata-se do diagrama de blocos (BFD), que pode
ser usado para se ter uma ideia aproximada da estrutura do processo. Essa é a forma mais
simples dos diagramas de fluxo. Cada bloco pode representar um único equipamento ou
uma etapa completa do processo.
Esse método é útil para representar um processo de uma forma simplificada em
relatórios e apresentações, mas seu uso é limitado quando aplicado para processos
complexos.
A imagem abaixo representa o processo de reforma a vapor por meio de um
diagrama BFD. Esse processo é muito empregado em refinarias petroquímicas
para produção de hidrogênio (H2) a partir do metano (CH4).
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Nome do fluxo, uma breve descrição de uma ou duas palavras da natureza do fluxo,
por exemplo
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Esquema de controle do reator de tanque agitado com controle em cascata de
temperatura pelo fluxo de líquido refrigerante e controle de fluxo dos reagentes
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Lucia, A., Chemical Engineering Design Principles, Practice, and Economics of Plant and
Process Design By G. Towler and R. Sinnott. AIChE J., 54: 3034-3035, 2008
Fonte: https://escalab.com.br/guia-definitivo-dos-fluxogramas-de-processos/
ISA5.1 Finalidade
O objetivo desta norma é estabelecer um meio uniforme de designar instrumentos e
sistemas de instrumentação usados para medição e controle. Para tal, é apresentado um
sistema de designação que inclui símbolos e um código de identificação.
As diferentes necessidades processuais estabelecidas de várias organizações são
reconhecidas, quando não inconsistentes com os objetivos da norma, fornecendo métodos
alternativos de simbolismo. Várias opções são fornecidas para adicionar informações ou
simplificar o simbolismo, se desejado.
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Essa norma, especificamente, não trata de simbologia de equipamentos de processo
(a ANSI/ISA 5.5-1985 – Graphic Symbols for Process Display é que trata desse assunto).
Essa norma é adequada para uso, sempre que qualquer referência a um instrumento
ou função de um sistema de controle for necessária para identificação e simbolização.
Podemos aplicá-la em projetos de instrumentação, exemplos didáticos, fluxograma
de processo, diagramas de fluxo de engenharia, simbologia de controle, em diagramas de
instalação e diagramas de malhas entre outras aplicações.
Sua finalidade é fornecer informações suficientes para permitir que qualquer pessoa
envolvida, e que possua pelo menos um pouco de conhecimento, possa entender as
maneiras de medir e controlar o processo, não sendo necessariamente um especialista em
instrumentação.
Identificação básica número de TAG
O TAG de identificação é o código alfanumérico que identifica de maneira biunívoca
(relaciona cada elemento de um conjunto com apenas um elemento do outro conjunto) um
instrumento ou função.
Agora pensa em um complexo industrial lotado de equipamentos, e vamos supor que
você trabalha na manutenção, alguém te chama e fala que um instrumento de temperatura
de determinado equipamento está medindo incorretamente, você vai até o local e chegando
lá esse equipamento possui 10 temperaturas, em qual você deve atuar?
Se tiver o TAG tudo fica mais fácil, mais rápido, daí a importância de saber como
identificar um instrumento pelo TAG.
Um número de TAG típico, dado de exemplo na própria norma como figura 1, é o seguinte:
Número de TAG Típico
TIC 103 Número do TAG ou identificação do instrumento
T 103 Identificação da malha
103 Número da malha
TIC Identificação funcional
T Primeira letra (variável)
IC Letras sucessivas (funções)
10-PAH-5A Número de TAG
10 Prefixo opcional
A Sufixo opcional
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Exemplo.
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Símbolos gerais de instrumentos ou de funções
*O
tamanho do símbolo pode variar de acordo com a necessidade do usuário e do tipo do
documento. Sugerimos acima um tamanho de quadrado e círculo para diagramas grandes.
Recomenda-se coerência.
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**As abreviaturas da escolha do usuário, tal como IP1 (painel do instrumento n°1), IC2
(console do instrumento n°2). CC3 (console do computador n°3) etc... podem ser usados
quando for necessário especificar a localização do instrumento ou da função.
***Normalmente, os dispositivos de funções inacessíveis ou que se encontram na parte
traseira do painel podem ser demonstrados através dos mesmos símbolos, porém, com
linhas horizontais usando-se os pontilhados.
Exemplo:
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Tabela 1- Definição dos instrumentos
Instrumento Definição
Dispositivo que converte uma variável física (pressão, vazão, temperatura) em uma
quantidade analógica, geralmente mecânica (deslocamento) ou elétrica (tesão ou
resistência elétrica). O sensor em si não é um instrumento, mas é componente de um,
Sensor podendo ser de um indicador, registrador, transmissor etc. Geralmente o sensor está
em contato com o processo para detectar a variável. Outros nomes comuns são:
Elemento sensor, elemento primário, probe (em tradução livre, sonda), a entrada e
saída do sensor são ambos não padronizados.
Instrumento que tem a função de converter os sinais do sensor em outra forma de
energia padronizada, para ser enviada a distância. Os sinais analógicos padronizados
normalmente tem a relação 5:1 (divide-se o maior valor pelo menor, o resultado é essa
Transmissor relação 5:1), 4 a 20 mA, 1 a 5 V, 0,2 a 1 bar, 20 a 100 kPa, 3 a 15 PSI, entre outras,
também temos a transmissão digital utilizando protocolos de comunicação
como: HART, FIELDBUS, PROFIBUS, AS-I entre outras. A entrada de sinal é não
padronizada e a saída é sempre padronizada.
Instrumento que tem como função indicar a variável de processo, podendo ser
Indicador
analógico, digital ou ambos. Só é possível indicar o valor instantâneo da variável.
Instrumento que registra graficamente os valores instantâneos medidos ao longo do
tempo, podendo ser o registro físico ou digital. O nome dado ao elemento que executa
Registrador
o registro é chamado de “pena”, esse nome surgiu no registrador físico e continua nos
registradores digitais.
Instrumento que converte uma energia elétrica em outra como conversores A/D ou D/A
é chamado de conversor. Transdutor, para instrumentação, é o instrumento que
Transdutor
converte um sinal padrão de uma natureza em um sinal padrão de outra natureza, por
exemplo, transforma corrente em pressão (I/P) ou pressão em corrente (P/I) termos.
Instrumento que indica o valor integrado (acumulo dos valores instantâneos) medidos
Integrador em função do tempo. Na operação de integração o sinal analógico é convertido em
pulsos e esses pulsos são contados por um contador, também chamado de acumulador.
Instrumento que opera automaticamente com a finalidade de regular uma variável
controlada. O controlador mais comum é o de realimentação negativa que compara o
Controlador
valor medido (entrada do controlador) com o desejado (set point) e gera um sinal de
correção (saída do controlador) que é uma função matemática da diferença dos valores
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medido e desejado. Os controladores podem ter algoritmos poderosíssimos de controle,
ou mesmo estratégias de controle mais elaboradas que o da realimentação negativa.
Elemento que a função é modificar o valor de uma variável (manipulada) para levar o
Elemento final
processo (variável de controle) a um valor desejado, sendo que seu comando de
de controle
atuação é enviado pela saída do controlador.
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Vantagens
Pode gerar grandes forças e assim acionar equipamentos de grande peso e
dimensões;
Resposta rápida.
Desvantagens
Necessita de tubulações de óleo para transmissão;
Necessita de inspeção periódica do nível de óleo bem como sua troca;
Necessita de equipamentos auxiliares, tais como reservatórios, filtros, bombas, etc..
Elétrico
Esse tipo de transmissão é feito utilizando sinais de corrente ou tensão.
Hoje é o tipo de sinal mais utilizado, devido tecnologia disponível e ampla fabricação
de instrumentos eletrônicos microprocessados. O valor de corrente ou tensão também tem
correlação com a variável desejada, estando padronizado linearmente nas faixas de limite
inferior e limite superior. Como padrão de sinais a longa distância são utilizados sinais de
corrente contínua variando de 4 a 20 mA e para distâncias pequenas, até 15 metros
aproximadamente, também se utiliza sinais de tensão contínua de 1 a 5 V.
Vantagens
Permite transmissão a longas distâncias sem perdas;
A alimentação pode ser feita pelos próprios fios que conduzem o sinal de transmissão
(instrumentos de baixa potência);
Permite fácil conexão aos computadores;
Fácil instalação;
Facilidade em operações matemáticas.
O sinal (4 a 20 mA) pode ser lido por mais de um instrumento ligado em série,
existindo um limite quanto a soma das resistências internas dos instrumentos, que
não deve ultrapassar um valor que prejudique o sinal, estipulado pelos fabricantes.
Desvantagens
Necessita de técnico especializado para instalação e manutenção;
Necessita de instrumentos especiais para instalações localizadas em áreas
classificadas;
Exige cuidados especiais na escolha do encaminhamento de cabos ou fios de sinais;
Os cabos devem ser protegidos contra ruídos elétricos.
Digital
Nesse tipo, pacotes de informações sobre a variável medida são enviados para uma
estação receptora, através de sinais digitais modulados e padronizados. Para que a
comunicação entre o elemento transmissor e receptor de informação seja realizado com
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êxito é utilizado o protocolo de comunicação, sendo que existem diversos protocolos
padronizados.
Vantagens
Não necessita de ligação pontual de instrumento;
Pode utilizar par trançado ou fibra óptica para transmissão dos dados;
Imune a ruídos externos;
Permite configuração, diagnóstico de falha e ajuste em qualquer ponto da malha, em
rede;
Menor custo final.
Desvantagens
Existem vários protocolos no mercado, o que dificulta a comunicação entre
equipamentos de marcas diferentes;
Caso ocorra rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a informação ou
controle de várias malhas.
Via rádio
Neste tipo, o sinal ou pacote de sinais medidos são enviados à sua estação receptora
via ondas de rádios em uma faixa de frequência específica.
Vantagens
Não necessita de cabos;
Pode enviar sinais de medição e controle de máquinas em movimento.
Desvantagens
Alto custo inicial;
Precisa de profissionais altamente qualificados e especializados.
Via modem
A transmissão dos sinais é feita através de utilização de linhas telefônicas pela
modulação do sinal em frequência, fase ou amplitude.
Vantagens
Baixo custo de instalação;
Podem-se transmitir dados a longas distâncias.
Desvantagens
Precisa de profissionais altamente qualificados e especializados.
Baixa velocidade na transmissão de dados;
Sujeito a interferências externas, inclusive violação de informações.
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Exemplos.
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Exercício
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