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e Comunicações
AGOSTO – 2021
essdmaterialdidatico@policiamilitar.sp.gov.br
1º CICLO DE ENSINO
Sumário
7. Transceptores ............................................................................................................................. 10
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Fonte: Internet
Aula 3 e 4 - Código ―Q‖ utilizado pela PMESP (código Q, alfabeto fonético, gírias utilizadas); A
Importância da Radiocomunicação na PM.
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Casos especiais:
NIHIL – nada do latim).
RPT - RePeaTer.
TKS - ThanKS (obrigado).
O alfabeto fonético internacional é um sistema de notação fonética baseado no alfabeto
latino, criado pela Organização de Aviação Civil Internacional e também adotado pela
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como uma forma de representação
padronizada dos sons do idioma falado.
É o método de soletração mais utilizado no mundo. Ele define palavras-chave para letras
do alfabeto inglês por meio de um princípio acrofônico (Alfa para A, Bravo para B, etc.)
para que palavras e números possam ser pronunciadas e entendidas por aqueles que
transmitem e recebem mensagens de voz por rádio ou telefone, independentemente de
seu idioma nativo, especialmente quando a segurança de navegação ou de indivíduos é
essencial.
Da mesma maneira os números têm uma forma padronizada de comunicação.
Anteriormente se utilizava a forma ordinal, ou seja: primeiro, segundo, terceiro e assim
por diante, e negativo para 0 (ZERO).
Entretanto, desde 2005 a PMESP adotou a forma de numeração cardinal, ou seja, um,
dois, três, etc.
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Existem ainda algumas gírias usadas com frequência por policiais militares, entretanto
estas não têm caráter oficial:
Termo usado Significado
Baixa frequência, via Falcão Contato por telefone
36 Pausa para comer
Fox (PF) Policial feminina
Mike (PM) Policial masculino
Copiar Escutar
Ca Ge (caráter geral) Veículo produto de roubo/furto
Com uma certa Ocorrência de gravidade/prioridade
Comando CFP
Subárea Cmt Cia
QSA Estado de saúde
4. A IMPORTÂNCIA DA RADIOCOMUNICAÇÃO NA PM
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Sem sombra de dúvidas, a tecnologia da informação e comunicação está cada vez mais
presente em nosso cotidiano, fato perceptível nas redes sociais, transações bancárias,
comércio eletrônico, internet, convergência de mídias na telefonia celular, entre outros.
A tecnologia é fator essencial ao desempenho das atividades de segurança pública, desde o
atendimento do telefone de emergência policial até o encerramento da ocorrência no Distrito
Policial.
A informação rápida e correta ajuda os comandantes, gerentes ou tomadores de decisões a
atingirem suas metas.
Concluindo, a importância da comunicação no serviço policial tem como objetivos:
Apoio;
Preservação da VIDA;
Inteligência, rapidez e clareza das informações;
Sucesso das operações.
5. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
Muitas vezes obstáculos, existentes no ambiente, dificultam ou impedem a comunicação.
Outras vezes, como em um restaurante, temos que elevar o volume da voz, apesar de estarmos
bem próximos da pessoa com quem conversamos, devido ao ―barulho‖ do ambiente. E as
outras pessoas também sentem que tem que fazer a mesma coisa, elevar o volume de voz.
Comparando com as conversas entre pessoas, temos a potência é a energia, a atenuação é o
enfraquecimento da voz e o ruído ou interferência é o barulho.
Quando nos afastamos de uma pessoa, com quem estamos conversando, temos, muitas vezes,
que elevar o volume da voz para sermos entendidos, ou seja, colocar mais energia ou usar
outros recursos, como levar as mãos à boca, na forma de uma corneta, para concentrar a
energia sonora em uma direção e, com isso, ampliar o alcance. Ou seja, com a distância
aumentando a voz chega mais fraca ao receptor.
Quaisquer que sejam os métodos de envio utilizados necessitamos além da informação que
queremos enviar, de um sistema de comunicação, que se utilizam basicamente um
transmissor, um meio de comunicação (canal) e um receptor.
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Um sistema de radiocomunicação simples é chamado de enlace de rádio. Os componentes
básicos de um enlace de rádio são: Antena; Ambiente; Transmissor, Receptor; e Cabos de
conexão.
Frequentemente estão presentes, na região entre as antenas, obstáculos que podem interromper
parcial ou totalmente a passagem do sinal.
A posição e/ou a natureza desses obstáculos podem interferir de formas diversas no
desempenho desejado do enlace. Os obstáculos mais comuns são: paredes de alvenaria, de
metais, de madeira, de plástico, árvores, água, etc.
Podem produzir efeitos diretos de reduzir ou impedir a passagem da radiação, como provocar
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reflexões do sinal, que podem atingir a antena receptora em intensidade e condições diferentes,
o que pode diminuir ou, até mesmo, anular o sinal recebido. Algumas vezes pode ser
necessário efetuar testes para se ter certeza da viabilidade do enlace.
7. TRANSCEPTORES
Basicamente um transceptor (equipamento que transmite e recebe ao mesmo tempo) é
composto de:
Microfone: Elemento eletromecânico, que quando sofre diferenças de pressão provocadas
pela voz humana, converte-as em ondas eletromagnéticas com uma frequência possível de ser
ouvida pelo ser humano (sinal de frequência de áudio).
Transmissor: Ou emissor de sinal, processa o sinal de entrada a fim de adaptá-lo ao canal de
comunicação desejado ou disponível. Normalmente envolve um processo de modulação e
eventualmente codificação (principalmente nos casos de comunicação digital).
Antena: Dispositivo condutor que emite para o espaço as ondas eletromagnéticas geradas no
emissor ou que recebe do espaço essas ondas destinadas ao receptor. A forma geométrica que
uma antena pode apresentar depende, essencialmente, do comprimento de onda das ondas que
ela emite ou recebe.
Receptor - Processa o sinal recebido para entrega ao transdutor de saída tendo como funções
básicas: a ampliação do sinal (para compensar as perdas no canal), a demodulação e a
decodificação (processos que revertem os de modulação e codificação no transmissor) e a
filtragem (para reduzir efeitos de ruído e interferência – em frequências diferentes da do sinal
eventualmente, de distorções - através de filtros equalizadores - na faixa de frequências do
sinal).
Alto falante - É um dispositivo que transforma as ondas eletromagnéticas em vibrações que
provocam diferentes pressões no ar que se encontra à sua volta, reproduzindo assim o sinal
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original contendo a informação. Essas diferenças de pressão são interpretadas pelos nossos
ouvidos como sendo o som que ouvimos.
Basicamente os transceptores fixos e móveis utilizados pela PMESP possuem os seguintes
controles: Botão Liga-desliga; Botão de Volume (em alguns modelos liga-desliga/volume);
Chave seletora de canais; Tecla de Emergência.
Muito parecidos são os controles dos transceptores portáteis (HT) utilizados pela PMESP:
Botão Liga-desliga-volume; Chave seletora de canais; Tecla de Emergência.
8. TIPOS DE TRANSCEPTORES
Portátil - É um transceptor de uso pessoal que, devido ao porte e peso pode ser transportado
e usado em qualquer lugar, não dependendo de um lugar específico para ser usado.
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Estação Rádio Base (ERB) ou Repetidora - Utilizada para ampliar a cobertura do sistema
irradiante, recebendo os sinais e retransmitindo automaticamente, mantendo uma
comunicação clara e eficaz. Deve ser instalada preferencialmente no ponto mais alto da região,
dependendo da topografia, para um melhor rendimento de equipamento. É composta
basicamente por um rádio transmissor e outro receptor, acoplados a um gabinete com fonte de
alimentação e ligados a um duplexador e a uma antena fixa instalada em uma torre.
9. Sistemas de Radiocomunicação
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ERB = Estação Rádio Base (Site) 14
Sistema de Radiocomunicação Analógico (SRA)
No Sistema de Radiocomunicação Analógico (SRA) é mais comum à presença de
interferência, intermodulação, falta de redundância, dificuldade de expansão, diminuição da
sensibilidade do receptor entre outras falhas que não são encontradas nos sistemas digitais.
O que caracteriza a transmissão analógica é que a forma de onda possui a informação que
deve ser reproduzida no destino, ou seja, não há o emprego de técnicas de codificação para a
mensagem. Sendo uma comunicação susceptível a ruído, distorções e interferências.
A relação sinal/ruído é responsável pela inteligibilidade na recepção, determinando a
qualidade do sistema de telecomunicação.
A DTIC, por meio do DCI, atua para que não exista mais esse tipo de sistema na PM.
Sistema de Radiocomunicação Digital (SRD)
No Sistema de Radiocomunicação Digital (SRD) a transmissão digital apresenta melhor
desempenho frente ao ruído devido ao uso de repetidores regeneradores na transmissão de
sinais pulsados permitindo a recuperação de pulsos de formato perfeito, totalmente isento de
ruído. Pode, entretanto, ocorrer um erro na interpretação do pulso, mas isto só ocorre
eventualmente, e é possível durante a fase de projeto reduzir a níveis considerados
satisfatórios. De um modo geral, o desempenho global do sistema digital é bem superior ao
analógico.
As principais características do sistema digital são: correção de erro, repetidoras de alto
tráfego, computação embarcada, geolocalização, uso mais eficiente do espectro, etc.
A principal desvantagem desse sistema é que se torna mais sensíveis ao desvanecimento
seletivo, que são as alterações de amplitude e de percurso sofridas pelo sinal ao atravessar o
meio de transmissão, as quais são percebidas por atenuações, reforços e distorções ocorridas
no espectro.
SRD Convencional e Troncalizado
O sistema de radiocomunicação convencional caracteriza-se pela fixação de um canal de
radiofrequência por estação repetidora para um determinado número de terminais de rádios,
fixos, móveis e portáteis. Assim, os terminais de rádio sempre estarão atrelados a um
determinado canal de RF ou estação repetidora.
Dessa forma, podem-se construir diversas redes de radiocomunicação, porém uma
determinada quantidade de rádios transceptores sempre estará atrelado a um determinado
canal de RF, correspondendo a uma estação repetidora em particular. São simples quanto à
montagem e configuração da rede e de custos relativamente baixos quanto à implantação, ao
funcionamento, à operação e à manutenção, mas não são robustas do ponto de vista de
interferências nem adequadas a elevados tráfego de comunicações. 15
O tráfego gerado em um sistema convencional de radiocomunicação móvel é um fator
limitante para a quantidade de redes em função do número de terminais de rádio. Por exemplo:
suponha-se um sistema convencional hipotético, composto de 05 (cinco) canais de RF, com
uma distribuição média de 30 terminais de rádio por canal. Em um dado momento, o sistema
poderá ter todos os seus canais ociosos; em outro momento, canais ociosos e desocupados ao
mesmo tempo. O segundo momento é o mais crítico, pois gerará fila de espera e poderá
comprometer a eficiência operacional, podendo trazer graves prejuízos à operação e à imagem
da instituição.
A solução para esse tipo de problema foi o emprego da técnica de troncalização de canais, de
forma que os terminais de rádios podem utilizar qualquer um dos canais de RF do sistema,
mediante controle eletrônico de distribuição dos canais.
Essa distribuição é realizada mediante o ―canal de controle‖, que tem por função gerenciar o
tráfego e distribuir, de forma equilibrada, o canal a um determinado usuário da rede rádio.
Dessa forma, diferentemente do sistema convencional, que fixa rádios por canal, o sistema
troncalizado atrela rádios por grupo de conversação, independente do canal de RF.
As principais técnicas empregadas para o acesso à radiocomunicação móvel, serviço móvel
privado (SMP), são o FDMA e o TDMA. O Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência
(FDMA) permite que vários usuários ocupem o sistema ao mesmo tempo, em função do
número e da largura de cada canal disponível, mas cada um em uma determinada faixa de
frequência. Já o Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA) permite que múltiplas
conversações sejam transmitidas em uma mesma frequência portadora do sinal, sem
interferências entre si, em intervalos de tempo diferentes.
Rede Convencional
Na rede convencional os diferentes grupos de
usuários operam em diferentes frequências, ou
seja, em uma rede com frequências dedicadas.
Normalmente o número de grupos de usuários que
utilizam o sistema é maior que o número de canais
que o sistema proporciona. Em consequência
vários grupos de usuários compartilham um canal
individual.
Nesse tipo de rede o operador deve aguardar que o
canal seja liberado para só então comunicar. Há
ainda a possibilidade de ser bloqueado por outros
usuários com um sinal mais forte. Mesmo que haja
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canais disponíveis no sistema o usuário fica restrito aquele destinado a ele.
Uma rede convencional pode ser analógica ou digital, mantendo sempre as características de
uma rede dedicada.
Rede Troncalizada
A técnica da troncalização (trunking) teve início com a
telefonia baseada em centrais de comutação. Num
sistema telefônico diversos usuários (assinantes) estão
conectados às centrais de comutação, havendo uma
conexão física de cada estação de usuário a uma central
de comutação. Entre as centrais existe uma quantidade
limitada de linhas tronco, que permitem que os usuários
de centrais diferentes se comuniquem.
O dimensionamento da troncalização se baseia no
comportamento estatístico das conexões, a partir da
duração média de uma conexão e da demanda de
conexões. De forma que, um número determinado de canais pode acomodar uma grande
quantidade de usuários.
Ao considerarmos a frota de viaturas da Polícia Militar que necessite se comunicar com o
COPOM via rádio, uma solução possível seria subdividir o tráfego de comunicação em
diversos canais, utilizando diversas frequências de rádio, alocadas a grupos de viaturas,
Companhias, Batalhões, porém, dependendo da quantidade de tráfego e da localização das
viaturas e outros fatores, alguns canais poderiam estar mais congestionados do que outros,
Nesse caso, alguns canais estariam muito ocupados, dificultando a comunicação, enquanto
outros estariam ociosos.
Visando aumentar a capacidade de tráfego de comunicação em uma rede de rádio foi criado o
sistema de radio trunking, no qual todas as frequências estão disponíveis e vão sendo alocadas
de acordo com demanda, à medida que cada usuário requer acesso ao sistema.
Os usuários são alocados em grupos lógicos de conversação para compartilhar seus dados, de
maneira mais eficiente que num canal em radiofrequência dedicada, são os chamados talk
group.
Quando um usuário quer falar com um grupo, o transceptor envia um pacote de dados a uma
central controladora, que emite um sinal digital a todos os rádios que monitoram esse grupo,
instruindo os rádios para mudar automaticamente para a frequência indicada pelo sistema a
fim de que possam monitorar essa transmissão.
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Depois que o usuário terminou de se comunicar, os rádios dos usuários retornam a monitorar
os canais de controle para transmissões adicionais. Este arranjo permite que os vários grupos
de usuários compartilhem de um conjunto restrito de frequências (canais) reais sem ouvir
outras conversações.
Os sistemas de Rádio Trunking diferem dos sistemas de rádio convencionais, que utilizam um
canal exclusivo (frequência) para cada grupo de usuários, enquanto que os sistemas de rádio
do trunking usa uma associação de canais que estão disponíveis para um determinado grupo
de usuários.
Um sistema de rádio troncalizado utiliza-se de protocolos de comunicação tanto para garantir
a segurança quanto para interagir com outros sistemas.
Quando um usuário regressa à área de cobertura, liga o seu rádio depois de um período de
inatividade ou finaliza uma chamada privativa, a unidade de rádio se incorpora
automaticamente ao grupo ao qual pertence.
Privacidade, os usuários ouvem apenas a conversa destinada ao seu grupo, pois naquele
momento possuem uso exclusivo do canal alocado. Em qualquer outro momento seus rádios
estão silenciados. Levando em consideração que a comunicação em um sistema troncalizado
é realizada em um canal, selecionado pelo controlador, torna-se muito difícil escutar a
comunicação de um grupo especifico de usuários. Esta privacidade é ainda maior quando
temos criptografia no sistema.
Quando uma repetidora convencional apresenta falha ou sofre interferência, os usuários
alocados neste canal determinado perdem a capacidade de comunicação. Com o sistema
trunking caso uma repetidora falhe o controlador detecta o problema e não aloca está
repetidora como canal de conversação, até que a mesma seja recuperada ou que a possível
interferência desapareça.
É possível realizar o gerenciamento de todas as comunicações efetuadas, permitindo a
identificação do rádio, grupo de conversação, canal utilizado e tempo de duração de todas as
chamadas.
Em uma comunicação caso não haja canal de voz disponível neste momento, o Controlador
avisa o usuário por meio de um tom audível de ocupado e o coloca em uma fila de espera
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organizada do tipo FIFO (First in, First out), obedecendo aos níveis de prioridade. As
chamadas de emergência possuem o maior nível de prioridade.
Este processo ocorre através do canal de controle sem haver necessidade de ocupar um canal
de voz. Desta forma o sistema otimiza a utilização dos canais de voz durante períodos de alto
tráfego. No instante em que um canal de voz se torna livre, o sistema, através do canal de
controle, designará automaticamente o próximo canal disponível ao primeiro usuário na fila
de espera.
O Controlador do Sistema identifica quais usuários estão envolvidos em uma conversação, a
hora em que a conversação se realizou, a duração da chamada, que canal foi utilizado, etc.
Estes dados permitem levantar estatísticas de utilização e permitem um controle preciso sobre
a utilização e a eficiência do sistema.
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Aula 9 e 10 - Status de viatura e códigos de ocorrências; Técnicas de utilização e exploração da rede
rádio (Informações essenciais a serem transmitidas via rede de rádio e sequência de ações).
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I - Estabelecer quais os aspectos das intervenções operacionais da Polícia Militar
devem ser objeto de registro, atribuindo-lhes denominação específica e códigos próprios;
II - Organizar as informações a serem registradas e seus respectivos códigos em tabelas,
conforme suas natureza e espécie;
III - Explicitar as regras de articulação das tabelas entre si, permitindo a construção de
registros precisos e detalhados. Seus objetivos são:
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TABELA DE CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS
CONTRA A PESSOA E A DESTRUIÇ/SUBTRAÇÃO/OCULT ENVENENAMENTO DE ÁGUA
C08 J02
VIDA DE CADÁVER POTÁVEL
HOMICÍDIO
A01 C09 VILIPÊNDIO A CADÁVER J03 DETENÇÃO DE SUSPEITO
CULPOSO
PERICLITAÇÃO DE
A07 D04 ESCRITO OU OBJETO OBSCENO J09 ARMA DE FOGO
VIDA
OCORRÊNCIA DE
A08 ABANDONO D06 CORRUPÇÃO DE MENORES J10
FALSIFICAÇÃO
OMISSÃO DE
A09 D08 EXPLORAÇÃO DO LENOCÍNIO
SOCORRO FORMAÇÃO DE
J11
BANDO/QUADRILHA
A10 AMEAÇA D09 JOGO DE AZAR
SEQUESTRO E
A11 D10 VADIAGEM DE TRÂNSITO
CÁRCERE PRIVADO
MAUS TRATOS A
A13 CONTRA A ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA L04 CONGESTIONAMENTO
PESSOA
INFRAÇÃO E CRIMES DE
A14 RIXA E01 PECULATO L05
TRÂNSITO
TENTATIVA DE
A23 E10 CONTRABANDO/DESCAMINHO M01 OCORRÊNCIA COM PESSOA
SUICÍDIO
AFOGAMENTO EM
A24 E11 ABUSO DE AUTORIDADE M04 INSETO AGRESSIVO
CURSO
INGESTÃO/INJEÇÃO/INALAÇÃO
A25 TORTURA E13 RESISTÊNCIA M06
DE SUBST.
ABANDONO
A26 E14 NUMEC M10 DESMORONAMENTO
MATERIAL
ABANDONO
A27 E99 POLICIAL EM PERIGO (APP) M11 AUXÍLIO À GESTANTE
INTELECTUAL
ENTREGA FILHO
OUTRA OCORRÊENCIA
A28 MENOR A PES COM ENTORPECENTES M18
CONTRA PATRIMÔNIO
INIDÔNIA
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MORTE DE PESSOA COM PRESO/CONTRA A ADM DA
A31 DE INCÊNDIO E SALVAMENTO
OU TENTATIVA JUSTIÇA
CONDUTAS
A32 G01 OCORRÊNCIA COM PRESO N01 INCÊNDIO
DISCRIMINATÓRIAS
RISCO IMINENTE DE
B04 ROUBO H02 PIQUETE N22
EXPLOSÃO
ALARME
B12 CONTRA O MEIO AMBIENTE Z03 EM IMÓVEL PÚBLICO
DISPARADO
CONTRA A
TRANQUILIDADE E OS I02 OCR AMBIENTAL GCM Z05 NO MEIO AMBIENTE
MORTOS
RELACIONADO A POPULAÇÃO
C03 EMBRIAGUEZ I05 VISTORIA AMBIENTAL Z08
DE RUA
RELACIONADO A EVENTOS
C04 DESINTELIGÊNCIA I99 OUTRA OCR AMBIENTAIS GCM Z09
NÃO AUTORIZADOS
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TABELA DE CÓDIGOS DE ENCERRAMENTO DE OCORRÊNCIAS:
Entre o acionar da tecla ―PTT‖ e o desligar do circuito de recepção/ ligar circuito de transmissão
há um pequeno lapso de tempo (quase um segundo), por isso o operador não deve apertar a tecla
PTT e falar imediatamente para que o início da frase não seja suprimida;
A fim de evitar interferência na transmissão de outras estações, o operador deve ouvir a rede de
rádio por algum tempo, antes de iniciar uma transmissão, isto é, certificar-se de que a frequência ou
canal está livre e desocupado;
Deve-se tomar todo o cuidado para não manter pressionada, acidentalmente, a tecla ―PTT‖
(pela colocação de objetos sobre o microfone), pois caso ocorra, o transmissor ficará acionado,
transmitindo para a rede tudo o que for falado no interior da viatura, além de interromper toda
operação da rede. Lembrando que pode haver apenas uma comunicação de cada vez;
Fazer as transmissões tão breve quanto possíveis, com o máximo de abreviações, fazendo uso das
codificações (código Q, alfabeto fonético, etc.), de forma a ocupar a frequência ou canal pelo menor
tempo possível;
Manter o microfone distante cerca de 5 centímetros da boca durante as comunicações para que o
áudio seja inteligível;
Transmitir em cadência tal que, mesmo o operador menos experiente da rede, possa compreender
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a mensagem;
Somente usar a rede de rádio para assuntos de serviço;
Responder sempre prontamente a qualquer chamado que exija resposta imediata;
Não manusear o rádio portátil pela antena, a fim de se evitar o desgaste prematuro do
componente;
Sempre verifique no display (visor do rádio) se o canal que está selecionado no rádio é o seu
canal de comunicação correto;
Mantenha o volume do rádio de modo que seja possível ouvir claramente, evitando que este
permaneça muito alto, para o abordado não ouvir a informação, além da discrição e para não gerar
incomodar;
Evite quedas, exposição excessiva ao calor e umidade.
Aula 15 e 16 - Exercícios práticos de comunicação via rádio, com simulação de atendimento de ocorrências.
26 de
Aula 19 e 20 - Com a exploração das funcionalidades do equipamento, adequada à respectiva modalidade
policiamento.
Aula 21 e 22 - Estudo de caso de ocorrências de vulto e corriqueiras, Abertura e encerramento de ocorrências.
14. TELEFONIA
O princípio da telefonia é a transformação da energia acústica (especialmente a voz humana) em
elétrica e vice-versa.
Atualmente é o meio de comunicação mais comum, podendo ser por meio discado (fixo) ou Linha
discada (linha comum), na qual se pode trafegar sinalização por pulso ou decádica (analógica) e por
tom ou multifrequencial (digital).
O Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) é o serviço de telecomunicações que, por meio de
transmissão de voz e de outros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixos determinados,
utilizando processos de telefonia. São modalidades do Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado
ao uso do público em geral o serviço local, o serviço de longa distância nacional e o serviço de longa
distância internacional. De interesse coletivo, o STFC é prestado em regime público e em regime
privado e admite as seguintes modalidades:
Longa
destinada à comunicação entre um ponto fixo situado
Distância
no território nacional e outro ponto no exterior.
Internacional
Telefone de Uso Público (TUP) – é aquele que permite o acesso de qualquer pessoa, dentro de
condições normais de utilização, independentemente de assinatura de inscrição junto à prestadora de
serviço, e;
0800 - que corresponde a uma chamada franqueada do Serviço Telefônico Público, completada
sem interceptação, destinada ao assinante do Serviço Telefônico Público responsável pelo seu
pagamento, conforme contrato específico.
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Contudo, no âmbito da PMESP temos dois tipos de Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, a
saber:
O Operacional, que dá suporte ao atendimento emergencial 190 e 193 (COPOMs e COBOMs).
Os serviços de emergência 190 para acionamento à Polícia Militar e 193 para acionamento ao Corpo
de Bombeiros são classificados como Serviços de Utilidade Pública, modalidade Serviço Público de
Emergência.
O Novo Plano Geral de Metas para a Universalização 2011 a 2015 estabelece a obrigação das concessionárias
e direito dos usuários, entre as metas mantidas no Novo PGMU está o acesso gratuito aos serviços públicos de
emergência, a saber:
Serviços Públicos de Emergência
100 Secretaria dos Direitos Humanos
128 Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul
180 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
181 Disque Denúncia
190 Polícia Militar
191 Polícia Rodoviária Federal
192 Serviço Público de Remoção de Doentes (ambulância)
193 Corpo de Bombeiros
194 Polícia Federal
197 Polícia Civil
198 Polícia Rodoviária Estadual
199 Defesa Civil
Nas ligações entre o Complexo Administrativo ―Cel PM Helio Guaycuru de Carvalho‖ (CAdm) e o
Quartel do Comando Geral (QCG), o usuário só precisa teclar os quatro últimos números, não sendo
necessário discar o prefixo do código de área.
As OPM que não integram o sistema de Rede Interna continuam utilizando os prefixos e sufixos
cadastrados pela Rede de Telefonia Pública (Indicador Telefônico), listado nas páginas das OPMs na
Intranet PM.
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TIPOS DE LINHAS TELEFÔNICAS
As linhas Telefônicas ou Troncos Telefônicos são o meio de transporte do sinal de voz e podem ser
analógicas ou digitais, e compõem a malha da Rede Pública de Telefonia Comutada.
Troncos analógicos
Os troncos analógicos, também conhecidos como linhas analógicas, são os dois fios de cobre (par
metálico) que são entregues pelas operadoras de telefonia convencional aos usuários residenciais ou
comerciais. Esta linha telefônica quando entregue ao usuário residencial normalmente é ligada a um
aparelho de telefone e quando entregue a um usuário comercial pode ser conectada a um PABX e
neste caso o PABX deve conter uma placa de tronco analógico para receber esta linha.
Troncos digitais E1
Os troncos digitais E1 mais utilizados no Brasil são os que possuem a sinalização R2 MFC seguidos
pelos troncos ISDN1, estes troncos tem como características principais:
- Fornecem até 30 linhas;
- Encaminham a identificação do assinante chamador por padrão;
- Encaminham um DID2 (Direct Inward Dialing) utilizado normalmente para uso como DDR
(Discagem Direta a Ramal).
O novo serviço, Serviço Móvel Pessoal (SMP) é definido como o serviço de telecomunicações móvel
terrestre de interesse coletivo que possibilita a comunicação entre Estações Móveis e de Estações
Móveis para outras estações. O SMP é caracterizado por limitar a sua comunicação entre estações de
uma mesma Área de Registro do SMP. Caso as estações se encontrem em diferentes Áreas de Registro,
a comunicação far-se-á mediante acesso a redes de telecomunicações de interesse coletivo.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo mantém contrato com a empresa Telefônica/VIVO visando
a prestação de serviços de SMP para 1500 linhas para Oficiais que atuam primordialmente na área
operacional.
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Uso de aparelho celular pessoal:
Apesar de utilização frequente por policiais militares durante o serviço, existem a seguintes
regulamentações vigentes:
Sobre proibição de divulgação de imagens de ocorrências policiais:
Sobre uso de celular durante o serviço:
Boletim Geral PM Nº 163 de 22/08/96
DETERMINAÇÕES E ORDENS
17 - APARELHOS INTERCOMUNICADORES - USO - REGULAMENTAÇÃO
Considerando que:
O uso de serviços de telefonia celular está consubstanciado no Decreto nº. 39.994/95:
O RDPM não prevê o porte de equipamento intercomunicador em nenhum uniforme;
Tais equipamentos cada vez mais se encontram ao alcance das pessoas, face às
facilidades de aquisição; e,
O uso dos aparelhos pode trazer embaraços ao serviço em determinadas situações
operacionais, especialmente quando em atividade de policiamento ostensivo, podendo
desviar a atenção do policial militar no patrulhamento, bem como interromper o
atendimento às partes de uma ocorrência, dentre outras.
Determino:
Os aparelhos intercomunicadores ("bips", telefone celular, "pager", etc) somente
poderão ser portados quando sobrepostos aos uniformes B-3, B-4 e equivalentes ou aos
uniformes operacionais em geral, na seguinte conformidade:
Com cinturão, deverão ser presos do lado oposto ao porta-revólver, ou peça
equivalente;
Sem cinturão, deverão ser presos ao cinto de lona, em posição à direita do usuário;
Será proibido o porte:
Durante a realização de quaisquer reuniões (de serviço, de atos sociais, de instrução,
em salas de aula, formaturas de tropa, etc.);
Durante a execução de serviço operacional, salvo motivo de força maior, plenamente
comprovado e justificado, e em situações excepcionais, expressamente autorizadas pelo
respectivo Grande Comando.
(NOTA Nº PM4-007/2.1/96). (NOTA Nº DSIST-002/340/96).
Inward Dialing – DID ou a sigla em português Discagem Direta a Ramal – DDR, trata-se da discagem
2 Direct
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15. REGRAS DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO
A padronização de atendimento telefônico na Policia Militar 190 visa o melhor aproveitamento da
utilização das centrais telefônicas e bem servir o público externo e a corporação.
Para tal devem ser constantemente observadas as seguintes regras:
No serviço de emergência, atender a chamada telefônica utilizando a verbalização padrão:
―POLÍCIA MILITAR, EMERGÊNCIA‖;
Ser cordial, atencioso e educado;
Demonstrar interesse na solução do problema, sem se envolver;
Mostrar empatia, repetindo expressões: ‗certo‖, ―entendo‖; ―compreendo senhor‖
Falar de maneira clara e objetiva, com tom de voz adequado e velocidade média, zelando
pela compreensão e mantendo atitude comunicativa positiva;
Não utilizar termos técnicos, informando ao usuário o procedimento que será realizado;
Registrar todos os dados possíveis, interpretando e compreendendo a importância de cada
detalhe, a fim de garantir a segurança do policial que irá atender a ocorrência e do usuário;
Durante o cadastro da ocorrência, dizer sempre: ―Aguarde, por favor‖;
Após atendimento, encerrar a ligação dizendo: ―SENHOR, A SUA SOLICITAÇÃO JÁ
FOI REGISTRADA. (GRADUAÇÃO E NOME) AO SEU DISPOR‖ ou ―SENHOR, A
SUA SOLICITAÇÃO JÁ FOI REGISTRADA. ASSIM QUE POSSÍVEL UMA
VIATURA IRÁ ATENDÊ-LO. (GRADUAÇÃO E NOME) AO SEU DISPOR‖.
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Aula 25 e 26 – COPOM (estrutura e regionalização): tecnologias e operacionalidade. Atendimento 190 e
despacho de viaturas. SIOPM Corp, SIOPM Web e COPOM Online.
16. COPOM
COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) é o órgão de atendimento ao público, por meio
do telefone de emergência 190 e de despacho de ocorrências de uma determinada região, planejado
e organizado de acordo com as normas, critérios técnicos e de demandas da localidade abrangida.
por meio da Resolução nº 357/04 (referência ―1.5.‖), que obrigou as empresas concessionárias de
serviços de telefonia a realizarem o roteamento intermunicipal das ligações ao telefone 190, sem
ônus para o Estado e o solicitante, enquanto o despacho depende de outras providências estruturais
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da Polícia Militar para a cobertura perfeita das áreas abrangidas na centralização.
Assim o COPOM, quando regionalizado, deve seguir determinados padrões de organização e
funcionamento, de forma a poder oferecer serviços de qualidade para o atendimento das chamadas
de emergência pelo telefone 190, bem como para o despacho das viaturas do policiamento
ostensivo.
Em 2008 teve início à regionalização dos Centros de Atendimento e Despacho (CAD), os quais
eram situados nas cidades sede de Cia e Pel PM, onde havia um efetivo designado para o
atendimento e despacho das ocorrências.
Já as cidades em nível de Gp PM são utilizados equipamentos chamados Auto Patch, que são
dispositivos de telefone móvel para o atendimento do 190, acoplado em viatura e com instalação
na sede de OPM localizada em municípios com faixa populacional mínima, onde não há cobertura
de rádio adequada.
O princípio de funcionamento é bem simples, quando um solicitante liga para o telefone 190 o
dispositivo de telefone móvel instalado na sede da OPM, localizada em municípios de faixa
populacional mínima, que redireciona essa chamada para o rádio da viatura onde o policial atende
a ligação. O único inconveniente é que o telefone é um sistema full-duplex e o rádio é half-duplex,
ou seja, o solicitante deve aguardar a o policial soltar o PTT, para só então, poder falar.
Atualmente o interior é atendido pelos COPOM-Regionais, os quais atendem as chamadas 190 e
despacham as ocorrências para todas as cidades de abrangência do Grande Comando.
Basicamente um COPOM, tanto da Capital como regional, em sua Divisão Operacional, é estruturado
da seguinte maneira:
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Em 2016, o DCI reestruturou todos os COPOMs da Região Metropolitana (CPA/M-6,
CPA/M-7, CPA/M-8 e CPA/M-12) para o COPOM SP.
Total de COPOM: 11
COPOM SÃO PAULO = CPC/CPM
COPOM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS = CPI-1
COPOM CAMPINAS = CPI-2
COPOM RIBEIRÃO PRETO = CPI-3
COPOM BAURU = CPI-4
COPOM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO = CPI-5
COPOM SANTOS = CPI-6
COPOM SOROCABA = CPI-7
COPOM PRESIDENTE PRUDENTE = CPI-8
COPOM PIRACICABA = CPI-9
COPOM ARAÇATUBA = CPI-10
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SIOPM Corp
O SIOPM (Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar) teve início em 1988, com a
primeira versão em COBOL, passando pela Linguagem C em 1997, abrangendo COPOM e
COBOM/CPC, COPOM/CPI-2 e COBOM Campinas, CPA/M-6 (ABC).
O SIOPM é utilizado no registro de informações sobre as ocorrências atendidas pela Polícia
Militar, contendo a base de dados de logradouros, cuja referência é o mapa oficial do Município.
Permite a supervisão, em tempo real, de ocorrências geradas e dispõe de recursos de acesso aos
bancos de dados de armas, veículos e pessoas. (PRODESP, INFOSEG, etc).
É importante saber que as informações obtidas por meio de consultas às bases de dados da
PRODESP, INFOSEG, SIOPM-Corp e outras, são de uso exclusivo para o serviço Policial Militar
e de caráter RESERVADO.
O SIOPM Corp apresenta algumas vantagens sobre as versões anteriores, dentre elas: minimiza as
dificuldades de suporte técnico aos diversos CAD existentes, evitando-se a instalação de vários
servidores com alto custo de manutenção e suporte;
permite aos COPOM / CAD (Capital e Interior) compartilhar entre si as informações de pessoas,
armas e veículos;arquitetura Metaframe da Citrix, instalado em diversos servidores centralizados
no DAS (antigo CPD) permitindo balanceamento de carga entre eles, o que possibilita que os
usuários remotos processem suas informações centralizadas no DAS.
Os principais objetivos do SIOPM são:
Agilizar, otimizar e gerenciar os serviços de Segurança Pública prestados pela PMESP.
Proporcionar o controle do atendimento de uma ocorrência desde o recebimento da chamada
telefônica até sua finalização.
Controlar as patrulhas em serviço, inclusive a necessidade de viaturas.
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Está subdividido em 03 (três) módulos:
Módulo Atendimento onde são classificadas as chamadas ou geradas as ocorrências oriundas do
telefone 190. Módulo Despacho que gerencia as ocorrências proporcionando o despacho das
viaturas, controla os horários das Unidades de Serviço (US), cadastra envolvidos, armas, veículos,
ações PM, resultados, etc. Além de subsidiar ao bancos de dados para consultas.
Módulo Supervisão, proporciona o gerenciamento e suporte aos atendentes e despachadores,
além de consultar e controlar ocorrências pendentes e complexas e dar suporte ao serviço
operacional, etc.
SIOPM Web
Toda a infraestrutura operacional está interligada ao SIOPM Web que proporciona a composição
de Unidade de Serviço (US) conhecido como Composição de Mapa Força, adequa também a
geração de relatórios operacionais e gerenciais, incluindo a confecção de Boletim de Ocorrência,
bem como o encerramento de ocorrências via web.
Essencial a composição de patrulhas (US) para que sejam utilizadas as funcionalidades do terminal
móvel de dados.
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COPOM ON LINE
O COPOM ON LINE é o sistema desenvolvido para apoiar os comandantes na tomada de decisão,
pois permite em tempo real monitorar as ocorrências em atendimento e pendentes e supervisionar
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Aula 27 e 28 - Computação Embarcada; Geolocalização; Funcionalidades do TMD Tela Inicial do Login.
Foi substituído por equipamentos mais sofisticados à época, o i-MXT (tablet). O tablet i-MXT
fabricado pela empresa mineira Maxtrack, foi projetado para o segmento industrial e automotivo
aparelho é robusto e leve, utiliza o Android, sistema operacional que funciona sobre a plataforma
Linux.
Esta ferramenta de combate ao crime fica dentro da viatura, presa no vidro dianteiro, sobre o
painel. É ligado diretamente à bateria da viatura e proporciona a gestão do policiamento.
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Terminal Móvel de dados (TMD)
Consiste num tipo de computação embarcada, atualmente utilizado pelas viaturas operacionais,
para que se possa agilizar a consulta de dados, como pesquisas veicular, criminal e IMEI.
Seu funcionamento está vinculado à composição da patrulha através do SIOPM Web, para que
todas as funcionalidades possam ser disponibilizadas.
Em uma tela de sete polegadas, os policiais militares podem acessar os bancos de dados com
informações policiais, fazer uma análise preventiva do local, usar o Sistema de Posicionamento
Global (GPS, do inglês Global Positioning System), e confeccionar o Relatório de Averiguação de
Incidentes Administrativos (RAIA).
A principal finalidade do tablet é a de reduzir o uso da rede de rádio e proporcionar um
gerenciamento mais efetivo do policiamento da área por meio de informações como, quanto tempo
à viatura levou para chegar à ocorrência e quais policiais estão dentro da viatura. Tudo monitorado
pela intranet.
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18. GEOLOCALIZAÇÃO
A geolocalização permite identificar a origem geográfica de uma pessoa a partir de um
computador ou celular conectado à internet por meio do rastreamento do IP e de outros métodos
de identificação utilizando sistemas de satélites e servidores.
A geolocalização também se baseia em dados gerados por endereço MAC, RFID (identificação de
radiofrequência), conexão wi-fi (sem fio) e GPS. Celulares e smartphones utilizam o GPS
integrado para envio de informações de localização física geográfica. As maiorias dos
equipamentos pedem a autorização prévia do usuário.
O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um sistema de
navegação por satélite a partir de um dispositivo móvel, que envia informações sobre a posição
de algo em qualquer horário e em qualquer condição climática.
Originalmente, o GPS foi criado em 1973 para facilitar os sistemas de navegação. Atualmente,
existem dois tipos de sistemas de navegação por satélite: o GPS americano, que inicialmente era
apenas de uso militar (e hoje os cidadãos já tem acesso) e o GLONASS russo.
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atender uma ligação, a pessoa é localizada por meio do equipamento que usa uma tecnologia
similar a emissão de um radar.
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Aula 29 e 30 - Funcionalidades dos TMD: mapas e locais; ocorrência de caráter geral; RAIA;
consulta de veículos, pessoas, celulares e CPP; sistema radar/detecta.
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CARÁTER GERAL
RAIA
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CONSULTA DE PESSOAS-VEÍCULO-CELULAR- BICICLETA
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PROJETO RADAR
20. INTRANET PM
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As instruções para utilização da INTRANET da Polícia Militar, I-30-PM observa quanto
às regras de utilização:
CAPÍTULO II
DOS ACESSOS À REDE INTERNET E INTRANET
Seção I - Das permissões de acesso às páginas eletrônicas na
O Lotus Notes é usado principalmente como um cliente de e-mail, mas também age como
cliente de comunicador instantâneo (no caso para o Lotus Sametime), Navegador, Caderno
eletrônico, calendários e outros recursos, bem como uma plataforma para interagir com as
aplicações colaborativas.
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O Notes foi o primeiro aplicativo (software) a adotar usar a Criptografia de chave
pública para a autenticação do usuário e para a criptografia dos dados, e permaneceu sendo
o produto com a maior base instalada de usuários CCP (Criptografia de chave pública),
CAPÍTULO IV
DA SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DOS CORREIOS
ELETRÔNICOS
Seção I
Da Criptografia
Artigo 9º - Para a transmissão de documentos por meio do correio
eletrônico e, conforme o grau de sigilo, o Centro de Processamento de Dados (CPD)
proverá forma de criptografia específica e homologada para toda PMESP, garantido a
segurança das mensagens.
Seção II
Da Assinatura digital
Artigo 10 - O CPD proverá a assinatura digital nas ferramentas de
correio eletrônico da Instituição, garantido a integridade das mensagens.
Seção III
Da Conta do usuário, senha e segurança
Artigo 11 - Será conferido ao usuário somente uma conta com
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senha, pessoal e intransferível, para acesso aos serviços de correio eletrônico.
Artigo 12 - O usuário, ao receber sua conta de correio, deverá
imediata e obrigatoriamente alterar sua senha padrão, obedecendo aos critérios
alfanuméricos de cada Sistema, em relação à quantidade mínima de caracteres.
Artigo 13 - O usuário é inteiramente responsável pela
confidencialidade de sua conta e senha, bem como de qualquer atividade que ocorra na
utilização da sua conta.
Artigo 14 - O usuário deverá notificar imediatamente o Oficial de
Telemática de sua OPM, para que este adote as providências necessárias junto ao CPD
referente a qualquer uso não autorizado de sua conta ou qualquer violação de segurança
que seja ou não de seu conhecimento.
§ 1º - As contas de correio eletrônico da PMESP são para uso
exclusivo e em função do trabalho realizado.
§ 2º - Caso seja recebida alguma mensagem de caráter
pornográfico, ofensiva ou discriminatória o usuário deverá informar de imediato seu
Cmt/Ch/Dir para que sejam adotadas as devidas providências, sendo terminantemente
proibida a sua propagação.
Seção IV
Da Obrigação do usuário
Artigo 29 - São obrigações do usuário:
I - não utilizar tais serviços para fins ilegais, imorais ou que
maculem a Instituição;
II - não transmitir e/ou divulgar material ilegal, difamatório,
abusivo, ameaçador, prejudicial, vulgar, obsceno, injurioso, que viole a privacidade ou
quaisquer direitos de terceiros ou que de qualquer outra forma seja censurável;
III - não transmitir e/ou divulgar qualquer material que viole
direitos de terceiro, incluindo os de propriedade intelectual;
IV - não transmitir e/ou divulgar qualquer material que tenha
natureza ou caráter comercial e/ou político;
V - não enviar mensagens não solicitadas, reconhecidas como
―spam‖, correntes de correspondência e outras do gênero;
VI - não abusar de sua condição para obter acesso não autorizado
aos serviços de tecnologia da PMESP;
VII - ser responsável pelo conteúdo de correio eletrônico que vier
a transmitir;
VIII - não interferir ou interromper os serviços ou os servidores
ou redes conectadas ao serviço;
IX - cumprir todos os requerimentos, procedimentos, políticas e
regulamentos de redes conectadas ao serviço;
Parágrafo único - As obrigações descritas no presente artigo são
de caráter exemplificativo, não esgotando o rol a ser observado dentro dos critérios de
conveniência e oportunidade.
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21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962. Institui o Código Brasileiro de
Telecomunicações. Diário Oficial da União, de 5 out. 1962. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4117.htm> . Acesso em 9 maio 2017.
FERRARI, Antonio Martins. Telecomunicações: evolução e revolução. São Paulo: Érica, 1998.
MIYOSHI, Edson Mitsugo; SANCHES, Carlos Alberto. Projeto de sistemas de rádio. São
Paulo: Érica, 2002.
NETO, Vicente S.; LUCILIO, Petrucci A.; TEIXEIRA, Paulo S., de A. Sistemas de propagação
e rádio enlace. São Paulo: Érica, 2002
SÃO PAULO (Estado). Decreto Estadual nº 33.395, de 18 de junho de 1991. Dispõe sobre o
Sistema Integrado de Telecomunicações Oficiais do Estado, define a estrutura e a organização do
Conselho Estadual de Telecomunicações (Coetel) e dá outras providências. Diário Oficial do
Estado. São Paulo, SP, de 20 jun. 1991. Disponível
em:<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-33395-
18.06.1991.html>. Acesso em: 9 maio 2017.
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Manual de Codificação de Ocorrências da Polícia Militar (M-16-PM). 2. ed. Disponível em:
<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/1empm/1empm_v3/Publicacoes/Ma
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nuais/Manuais%201%C2%AAEM/M-16-PM.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2017
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Militar (M-14 PM). 2. Ed. Disponível em:
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Manual de Codificação de Ocorrências da Polícia Militar (M-16-PM). 2. Ed. Disponível em:
<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/1empm/1empm_v3/Publicacoes/Ma
nuais/Manuais%201%C2%AAEM/M-16-PM.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2017
SANTOS, Eduardo Carlos Farias dos. Telefonia Corporativa: Solução De Telefonia Administrativa
Para A Polícia Militar Do Estado De São Paulo. Monografia do Mestrado Profissional em Ciências
Policiais de Segurança e Ordem Pública Centro de Altos Estudos de Segurança ―Cel PM Nelson Freire
Terra‖. Polícia Militar do Estado de São Paulo, 2015.
SANTOS, Ari Bezerra dos. Diretrizes da tecnologia para radiocomunicação digital para missões
críticas da PMESP. Monografia do Curso Superior de Polícia — Centro de Altos Estudos de Segurança
―Cel PM Nelson Freire Terra‖, Polícia Militar do Estado de São Paulo, 2010.
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. Portaria n°PM1-002/04/14. ―I-30-PM‖ – Instruções para utilização da rede mundial de
computadores (Internet) e rede interna (intranet) pela PMESP. 4ª edição, 2014. São Paulo: 1ª EM/PM,
2014.
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