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Polícia Militar do Estado de São Paulo

Instrução Policial Militar

INSTRUÇÕES PARA TRANSPORTES MOTORIZADOS DA POLÍCIA MILITAR

Setor Gráfico do CSM/M Int

6ª Edição

Impresso em fevereiro de 2006

Tiragem: 231 exemplares

(Com as alterações dos Bol G PM 040/07; 028/09; 085/09; 233/09 e 083/13)

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO GERAL

São Paulo, 31 de janeiro de 2006.

DESPACHO PM1-7/02/06

1. O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, usando das atribuições que
lhe conferem os artigos 16 e 43 das Instruções para as Publicações da Polícia Militar (I-1-PM),
aprova, manda pôr em execução e autoriza a impressão da 6ª Edição das Instruções para
Transportes Motorizados da Polícia Militar (I-15-PM).

2. Autorizo que a presente Instrução seja publicada em apêndice ao Boletim Geral PM, e
divulgada na Intranet PM.

3. Estas Instruções entram em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as


disposições em contrário, em especial as Instruções para Transportes Motorizados da Polícia
Militar (I-15-PM), 5ª Edição, aprovado pelo Despacho DSIST-6/222/04, de 17JUN04 e
publicado no Bol G PM 124/04; e suas alterações posteriores, publicadas no Bol G PM 157/05;
e, item 07 do Bol G PM 012/93 e item 01 do Bol G PM 060/04.

ELIZEU ECLAIR TEIXEIRA BORGES

Cel PM Comandante Geral


DISTRIBUIÇÃO

1. Órgãos de Direção:
a.Geral
Cmt Geral 1
Subcmt PM 1
Subch do EM/PM 1
Gab Cmt G 1
Seções do EM/PM (cada) 1
Corregedoria PM 1
b. Setorial:
Diretorias (cada) 1
2. Órgãos de Apoio:
a. Logístico:
CSM/AM, CSM/M Int, CSM/M Subs, CSM/MM, CSM/MOpB e CSM/O (cada) 1
b. Ensino:
CAES, APMBB, CFAP, CCFO, CEIB e CFSd (cada) 1
c. Pessoal:
PMRG, CASJ e CDP (cada) 1
d. Saúde:
C Med, C Farm e C Odont (cada) 1
e. Sistemas:
CSM/M Tel e CPD (cada) 1
f. Especiais:
C Mus e DSA/CG (cada) 1
3. Órgãos de Execução:
a. Grandes Comandos:
CPC, CPM, CPI (1 ao 8) e CCB (cada) 1
b. CPA/M (cada) 1
c. Unidades de Policiamento (cada) 1
d. CBM e Unidades Operacionais de Bombeiros (cada) 1
4. Órgãos Especiais de Execução:
a. CPChq, CPAmb, CPRv e GRPAe (cada) 1
b. Unidades de Policiamento (cada) 1
5. Outros:
Assessorias, CJ/PM e C Mil (cada) 1
6. Reserva:
a. Dtel 2
b. EM/PM:
1ª Seção 2
7. Para venda:
CSM/M Int 20

Obs: os exemplares serão distribuídos às Unidades pelo CSM/M Int e controlados por
meio de recibo conforme o prescrito no artigo 57 das I-1-PM.

ÍNDICE GERAL

TÍTULO I
Da Estrutura do Sistema de Administração de Transportes
Internos Motorizados na Polícia Militar 6
CAPÍTULO I Da Finalidade e Objetivos 6
CAPÍTULO II Da Organização 6
CAPÍTULO III Das Atribuições 7
SEÇÃO I Do Dirigente da Frota 7
SEÇÃO II Do Órgão de Direção Geral 7
SEÇÃO III Do Órgão Setorial 8
SEÇÃO IV Dos Órgãos Subsetoriais 10
SEÇÃO V Dos Órgãos Detentores 12
SEÇÃO VI Dos Órgãos Subdetentores 13
SEÇÃO VII Dos Usuários 14
SEÇÃO VIII Dos Condutores de Veículos 14
TÍTULO II Dos Critérios para Fixação e Completamento da Frota 15
SEÇÃO I Bases e fatores de dimensionamento da frota 15
SEÇÃO II Fixação e distribuição das viaturas da frota operacional 16
SEÇÃO III Fixação e distribuição das viaturas da frota de apoio administrativo 18
SEÇÃO IV Do completamento da Frota 19
TÍTULO III Dos Veículos 21
CAPÍTULO I Da Classificação 21
CAPÍTULO II Da Destinação dos Veículos 22
CAPÍTULO III Da Identificação e da Guarda dos Veículos 23
CAPÍTULO IV Da Locação e dos Convênios 24
CAPÍTULO V Da Doação de Veículos 24
TÍTULO IV Da Utilização e Obrigações 25
CAPÍTULO I Da Utilização 25
CAPÍTULO II Das Obrigações 28
SEÇÃO I Da Documentação 28
SEÇÃO II Do Emplacamento e das Multas 28
SEÇÃO III Do Tráfego 29
SEÇÃO IV Dos Acidentes com Veículos Oficiais 30
SEÇÃO V Da Exclusão de Patrimônio de Veículos Oficiais 33
SEÇÃO VI Do Remanejamento de Veículos 35
SEÇÃO VII Da Manutenção 35
SEÇÃO VIII Dos Combustíveis 35
TÍTULO V Das Disposições Finais 36
ÍNDICE REMISSIVO 37
ANEXO I Normas para a Classificação de Veículos 39
ANEXO II Normas para o Cadastramento de Veículos 41
ANEXO III Normas para Manutenção e Controle de Custos 44
ANEXO IV Normas para o Controle de Combustíveis 48
ANEXO V Tabelas de Indicadores para Distribuição ou
Completamento da Frota 52
ANEXO VI Normas para a Pintura e Grafismo dos
Veículos da Polícia Militar 56
ANEXO VII Normas para a Pintura e Grafismo dos
Veículos do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar 64
BIBLIOGRAFIA 68
ELABORAÇÃO E OPM DESENVOLVEDORA 70
TÍTULO I

Da Estrutura do Sistema de Administração de Transportes Internos Motorizados na


Polícia Militar

CAPÍTULO I

Da Finalidade e Objetivos

Artigo 1º - As presentes instruções têm por finalidade estabelecer normas e procedimentos


reguladores do Sistema de Administração de Transportes Internos Motorizados - SATIM - para
aplicação na frota da Polícia Militar.

Artigo 2º - O objetivo destas instruções é proporcionar orientações gerais aos integrantes da


Polícia Militar do Estado de São Paulo, relativamente à administração dos veículos
empregados na atividade de polícia ostensiva, estabelecendo as competências dos órgãos que
compõem o Sistema de Administração de Transportes no âmbito da Corporação, classificando
e disciplinando o emprego adequado dos veículos da Frota.

CAPÍTULO II

Da Organização

Artigo 3º - O sistema de administração de transportes internos na Polícia Militar subordina-se


ao Comandante Geral (Dirigente da Frota) e integra o Sistema de Logística de Material,
compreendendo:

I - o Órgão de Direção Geral;

II - o Órgão Setorial de Transportes;

III - os Órgãos Subsetoriais de Transportes;

IV - os Órgãos Detentores;

V - os Órgãos Subdetentores.

§ 1º - Os Órgãos Subsetoriais serão os definidos em portaria baixada pelo Comandante Geral,


em conformidade com a legislação vigente.

§ 2º - Para os fins do Sistema, há subordinação administrativa entre os órgãos, nos termos da


legislação vigente.

CAPÍTULO III

Das Atribuições

SEÇÃO I

Do Dirigente da Frota

Artigo 4º - O dirigente da frota da Polícia Militar é o Comandante Geral.

Artigo 5º - Ao Comandante Geral, nos termos da legislação vigente, compete:

I - propor ao Secretário da Segurança Pública:


1) a fixação, as alterações e o programa anual de renovação e ampliação da frota;

2) a criação, extinção, instalação e fusão de postos e oficinas;

3) a celebração de convênios com as prefeituras, para aquisição de combustíveis, execução de


serviços de manutenção, conservação e reparos de viaturas policiais-militares, nos termos da
legislação em vigor.

II - encaminhar ao órgão responsável pelos Transportes Internos do Estado, dentro dos prazos
e requisitos estabelecidos em legislação:

1) pedidos para aquisição de veículos;

2) correspondência pertinente;

3) pedido de registro de veículo locado para prestação de serviço policial-militar;

4) uma via da ficha cadastro de veículo em convênio e as variações ocorridas no grupo;

5) quadro demonstrativo da Frota (QDF);

6) dados e características dos veículos adquiridos;

7) demonstrativo mensal de consumo e estoque de combustíveis;

8) processos referentes à doação de veículos.

III - fixar, mediante portaria, os Quadros de Fixação da Frota (QFF);

IV - decidir sobre a conveniência de compra de veículos e locação em caráter não eventual;

V - decidir sobre a conveniência de seguro geral.

SEÇÃO II

Do Órgão de Direção Geral

Artigo 6º - O Estado-Maior da Polícia Militar, nos assuntos referentes a transportes


motorizados, será representado pela 4ª EM/PM, à qual incumbe:

I - assessorar o Comando Geral nas políticas de aquisição, distribuição, administração e


manutenção dos transportes motomecanizados da Corporação;

II - estabelecer critérios de dotação de material motomecanizado e sua classificação interna;

III - estabelecer critérios e estudar propostas de fixação, ampliação ou redução das


quantidades fixadas para a Frota e Subfrotas;

IV - planejar a fixação, distribuição, remanejamento e completamento da frota por município e


organização policial-militar (OPM), ouvindo a 3ª EM/PM quando as viaturas estiverem
vinculadas a programas de policiamento;

V - elaborar e analisar programas de complementação, renovação e readequação da Frota;


VI - planejar e indicar ao Órgão Setorial a quantidade de viaturas a serem adquiridas dentro da
disponibilidade orçamentária do exercício financeiro;

VII - manter registro sobre a quantidade de viaturas fixadas e existentes na frota e seu controle
quantitativo por grupo PM;

VIII - elaborar critérios para a determinação das características do material motomecanizado na


Polícia Militar, segundo os serviços a que se destinam;

IX - estudar propostas e estabelecer critérios para os prefixos e caracterização das viaturas,


ouvindo a 5ª EM/PM;

X - emitir parecer sobre a locação de veículos para emprego na Corporação;

XI - preparar mapa anual de veículos para remessa ao Comando de Operações Terrestres


(COTER), e os Quadros de Fixação da Frota, semestralmente, nos meses de janeiro e julho;

XII - notificar o Órgão Setorial quanto à distribuição, remanejamento e mudanças de Grupo PM


de viaturas autorizadas pelo Subcomandante PM.

Parágrafo único - A distribuição, remanejamento de viaturas entre OPM e/ou município, bem
como mudança de Grupo PM e/ou programa de policiamento, será submetida à 4ª EM/PM e
decidida pelo Subcomandante PM.

SEÇÃO III

Do Órgão Setorial

Artigo 7º - O dirigente do Órgão Setorial é o chefe do órgão diretor de logística da Corporação.

Artigo 8º - Ao Órgão Setorial incumbe o exercício das atividades inerentes à administração e


manutenção dos transportes internos motorizados, bem como fiscalizar e controlar o emprego
dos veículos no âmbito da Corporação, competindo-lhe:

I - adquirir veículos de acordo com a programação orçamentária e financeira;

II - concluída a aquisição de veículos, informá-la, de imediato, ao Subcomandante PM, via 4ª


EM/PM, especificando quantidade, valores de aquisição e fonte dos recursos, visando a
distribuição;

III - providenciar a inclusão dos veículos adquiridos no patrimônio da Corporação;

IV - proceder a inspeções diretas e indiretas nas Subfrotas;

V - elaborar as especificações técnicas dos veículos, equipamentos e acessórios automotivos a


serem adquiridos, em conformidade com as orientações do Comando Geral;

VI - manter o controle e a fiscalização da quantidade de veículos existentes e eventuais


defasagens na Frota por meio de banco de dados, disponibilizando-o, permanentemente, para
a 4ª EM/PM;

VII - normatizar a manutenção dos veículos, tomando por base a adequada utilização, guarda e
conservação dos mesmos;

VIII - entregar os veículos novos ou remanejados, às Subfrotas, devidamente vistoriados, em


conformidade com as ordens do Comando Geral;
IX - recolher os veículos das Subfrotas para fins de vistoria e/ou exclusão;

X - elaborar estudos e propor ao Comando Geral a criação, extinção, instalação, ampliação ou


fusão de postos de serviços e oficinas;

XI - examinar e emitir parecer nos processos de doação de veículos à Polícia Militar;

XII - receber das indústrias automobilísticas veículos para testes, obedecendo-se os prazos e
critérios estabelecidos pelo órgão responsável pelos Transportes Internos do Estado;

XIII - incluir os veículos na classificação interna da PM, observando o planejamento da 4ª


EM/PM;

XIV - preparar anualmente o Quadro Demonstrativo da Frota, para remessa, via 4ª EM/PM, ao
órgão responsável pelos Transportes Internos do Estado;

XV - preparar o relatório de custos com manutenção, por grupo DETIN, e encaminhá-lo ao


órgão responsável pelos Transportes Internos do Estado;

XVI - preparar o demonstrativo mensal de consumo de combustível, por grupo DETIN, e


encaminhá-lo ao órgão responsável pelos Transportes Internos no âmbito do Estado;

XVII - fiscalizar a padronização da frota;

XVIII - controlar os gastos com manutenção dos veículos da Frota;

XIX - analisar os pedidos de suplementação de cota de combustível aos veículos da Frota PM,
respeitada a legislação e as ordens em vigor;

XX - supervisionar as atividades de transportes internos;

XXI - promover auditorias nos transportes internos;

XXII - elaborar quadro trimestral relativo ao Custo de Manutenção de Viaturas, por OPM,
classificando-o por Grupo PM, encaminhando-o ao Comando Geral, via 4ª EM/PM;

XXIII - elaborar quadro trimestral relativo ao Consumo de Combustível, por OPM, classificando-
o por Grupo PM e programa de policiamento, encaminhando-o ao Comando Geral, via 4ª
EM/PM;

XXIV - constituir bancas e estabelecer os critérios a serem observados para a autorização de


condução de veículo oficial no âmbito da Corporação.

XXV – manter controle centralizado do numerador de exclusão de veículos considerados


inservíveis, via aplicativo corporativo, disponibilizado na “intranet”, de modo a manter o Sistema
de Administração de Frota atualizado para subsidiar o planejamento de aquisição e distribuição
de viaturas e completamento da frota. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 040/07).

XXVI – encaminhar ao Comandante Geral, por intermédio da 4ª EM/PM, relação mensal dos
veículos arrolados para descarga, para fins de controle e planejamento para reposição. (NR)
(Texto inserido pelo Bol G PM 040/07)

SEÇÃO IV

Dos Órgãos Subsetoriais


Artigo 9º - O Dirigente do Órgão Subsetorial (Subfrota) é o dirigente da unidade gestora, para
a qual a Subfrota foi fixada e lhe incumbe a administração e controle da manutenção dos
veículos a ela destinados.

Artigo 10 - Ao Órgão Subsetorial (Subfrota) incumbe:

I - definir os órgãos detentores;

II - distribuir os veículos novos, conforme as ordens do Comando Geral, e propor o


remanejamento, dos veículos usados no âmbito da Subfrota, à 4ª EM/PM, que o comunicará ao
Órgão Setorial, para fins de controle;

III - manter cadastro atualizado, dos veículos (próprios ou não) em uso na Subfrota, por meio
de banco de dados disponibilizando-o, permanentemente, para a 4ª EM/PM;

IV - inspecionar, periodicamente, os veículos da Subfrota;

V - providenciar a guarda dos veículos arrolados para exclusão até o encaminhamento ao pátio
indicado para leilão;

VI - coibir a retirada de peças e acessórios dos veículos já arrolados, evitando divergências


entre o termo de arrolamento e a situação do veículo por ocasião do leilão;

VII - manter cadastro atualizado dos Oficiais e Auxiliares Regimentais de manutenção de


veículos, no âmbito da Subfrota;

VIII - instruir processo de doação de veículo à Corporação, encaminhando-o à Diretoria de


Apoio Logístico;

IX - baixar normas complementares no âmbito da Subfrota;

X - propor, à 4ª EM/PM, a distribuição, substituição e alterações das quantidades fixadas em


sua Subfrota;

XI - manter cadastro atualizado de motoristas, contendo todos os seus dados;

XII - manter controle das infrações de trânsito cometidas pelos motoristas da Subfrota e a
respectiva pontuação, bem como adotar providências relativas aos recursos, quando cabíveis;

XIII - decidir sobre os planos e escalas de manutenção, revisão geral, inspeções periódicas e
reparos a que serão submetidos os veículos da respectiva Subfrota;

XIV - instruir e encaminhar, ao CSM/MM, o processo de exclusão dos veículos considerados


inservíveis;

XIV – solicitar ao Órgão Setorial vistoria das viaturas consideradas inservíveis, antes de iniciar
a instrução do processo de exclusão, que deverá, assim que for concluído, ser encaminhados
ao CSM/MM. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)

XV - adquirir placas para reposição, através da respectiva UGE;

XVI - fornecer cópias de documentos de veículos, quando requisitadas;

XVII - promover o reemplacamento dos veículos, quando necessário;

XVIII - atribuir cadastro operacional aos veículos, informando de imediato ao Órgão Setorial;
XIX - encaminhar, mensalmente, ao Órgão Setorial, quadro demonstrativo dos gastos
realizados com manutenção de veículos, classificados por OPM, segundo a codificação de
despesa estabelecida pela Diretoria de Finanças, bem como classificado conforme
estabelecido pelo Órgão de Transportes Internos do Estado;

XX - encaminhar, mensalmente, ao Órgão Setorial, quadro demonstrativo de consumo de


combustível, classificado por OPM e por Grupo PM, bem como classificado conforme
estabelecido pelo Órgão de Transportes Internos do Estado;

XXI - adquirir combustíveis, lubrificantes (exceto as Subfrotas da Capital) além de peças de


reposição;

XXII - instruir e encaminhar ao Subcomandante PM, via Diretoria de Logística, propostas de


celebração de convênios entre a Secretaria da Segurança Pública e as Prefeituras, para
aquisição de combustíveis e manutenção de veículos observando o disposto nas I-27-PM
(Instruções Policiais-Militares para Convênios);

XXIII - nomear Comissão de Exclusão de Veículos Oficiais;

XXIV - efetuar nas oficinas:

1) o correto lançamento de peças e serviços no RIV (Registro Individual de Viatura) dos


respectivos veículos;

2) a manutenção de veículos próprios e, se for o caso, de veículos em convênio, sendo vedado


reparo de veículos particulares;

3) o rigoroso controle dos serviços prestados por terceiros.

XXV - elaborar, imprimir e distribuir, mensalmente, às OPM detentoras subordinadas, as Fichas


de Controle de Combustíveis e Óleos Lubrificantes (FCC/O);

XXV - elaborar, imprimir e distribuir, mensalmente, às OPM detentoras subordinadas, as Fichas


de Controle de Combustíveis e Óleos Lubrificantes (FCC/O), e recolhê-las, imediatamente,
assim que for iniciado o processo de exclusão de viatura ou quando determinado pelo Órgão
Setorial. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)

XXVI - por meio das Bancas Examinadoras, devidamente habilitadas pelo CSM/MM, realizar
exames com a finalidade de autorizar policiais a conduzirem veículos oficiais.

XXVII – solicitar numeração do processo de exclusão de viaturas consideradas inservíveis ao


Órgão Setorial. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 040/07)

Parágrafo único - Ao CSM/MM, além das atribuições específicas, comuns às Subfrotas,


incumbe:

I - receber e providenciar o patrimoniamento, o emplacamento e a documentação dos veículos


novos a serem integrados à frota, inclusive os provenientes de doação;

I - receber e providenciar o patrimoniamento, o emplacamento e a documentação dos veículos


novos a serem integrados à frota, inclusive os provenientes de doação, salvo nos casos de
aquisições de veículos novos, em que tais encargos forem atribuídos à empresa
contratada;(NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 083/13).
II - recolher, vistoriar e entregar veículos às Subfrotas, mediante determinação do Diretor de
Logística, em conformidade com as ordens do Comando Geral;

III – atender às solicitações de vistoria dos veículos indicados para exclusão, efetuadas pelos
Órgaos Subsetoriais, antes do início da instrução do processo. (NR) (Inc. inserido pelo Bol G PM
040/07).

IV - analisar os processos de exclusão de veículos oficiais e encaminhá-los ao Órgão


responsável pelos Transportes Internos do Estado, via Órgão Setorial;

V - catalogar os veículos acidentados, sobretudo os descarregados, segundo o motivo da


exclusão, com vistas ao controle de acidentes envolvendo viaturas, bem como os gastos
resultantes do acidente;

VI - dar a devida destinação aos veículos arrolados para exclusão que estejam sob sua
responsabilidade, bem como a devida orientação às demais Subfrotas sobre o assunto;

VII - manter em arquivo próprio cópia dos processos de exclusão, pelo prazo mínimo de cinco
anos;

VIII - habilitar motoristas e manter banca examinadora destinada a autorizar a condução de


veículos oficiais;

IX - Inspecionar e orientar auto-escolas e bancas examinadoras, conforme os critérios


estabelecidos pelo Órgão Setorial, visando a padronização dos procedimentos adotados no
âmbito da Corporação;

X - adquirir combustível e lubrificantes para as Subfrotas da Capital;

XI - elaborar, imprimir e distribuir, mensalmente, as Fichas de Controle de Combustíveis e


Óleos Lubrificantes (FCC/O), para as OPM que fizer a aquisição de combustíveis;

XII - providenciar, anualmente, o licenciamento dos veículos da Frota;

XIII - emitir laudo técnico por solicitação dos Dirigentes de Subfrota, bem como de Presidentes
de Procedimento Administrativo ou de Polícia Judiciária Militar, que conterá, além dos detalhes
técnicos a serem apontados, o seguinte:

1) número da Portaria do Procedimento Processual ou Administrativo de origem;

2) natureza do delito;

3) local, data e horário do fato;

4) nome do indiciado, sindicado ou averiguado;

5) breve histórico do fato;

6) se houve, ou não, concurso do Instituto de Criminalística.

XIV - providenciar o pagamento inicial e anual do seguro obrigatório dos veículos adquiridos ou
recebidos em doação;

XIV - providenciar o pagamento inicial e anual do seguro obrigatório dos veículos adquiridos ou
recebidos em doação, salvo no caso de aquisição de veículos novos, em que tal encargo for
atribuído à empresa contratada;(NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 083/13).
XV - manter controle sobre as multas.

SEÇÃO V

Dos Órgãos Detentores

Artigo 11 - O dirigente do Órgão Detentor é aquele em função de Comando de Unidade ou


equivalente, designado como depositário do veículo.

Artigo 12 - Aos Órgãos Detentores, com relação aos veículos que lhes foram distribuídos,
incumbe:

I - providenciar a guarda e abrigo dos veículos;

II - executar ou requisitar os serviços de transportes internos;

III - manter controle patrimonial dos veículos oficiais vinculados a sua OPM;

IV - fornecer dados estatísticos ao respectivo Órgão Subsetorial;

V - elaborar o mapa mensal de combustíveis consumidos e quilometragem (km) percorridos por


veículo;

VI - manter controle de pneus, acessórios, sobressalentes e ferramentas dos veículos;

VII - controlar e dirigir a expedição, preenchimento e recolhimento do Impresso de Controle de


Tráfego (ICT), relativamente à utilização das viaturas de apoio administrativo, bem como
manter controle dos condutores das viaturas operacionais, obtendo os dados a partir do
preenchimento do Relatório de Serviço Operacional (RSO);

VIII - realizar o controle de uso e das condições do veículo, por intermédio de:

1) registro de ocorrências atendidas;

2) registro de saída e entrada de veículos nas OPM;

3) registro de quilometragem percorrida e combustível consumido;

4) preenchimento de impressos e fichas de controle;

5) elaboração de relatório e quadro estatístico.

IX - propor ao Órgão Subsetorial sobre a aquisição de combustíveis e lubrificantes, material de


limpeza, acessórios e peças para reparos necessários;

X - zelar pelo cumprimento das normas gerais e internas, bem como fiscalizar a utilização
adequada dos veículos próprios, conveniados e locados;

XI - determinar a apuração de irregularidades, mediante procedimento administrativo;

XII - designar e publicar em Boletim Interno da OPM o nome do Oficial Regimental e do Auxiliar
de Manutenção de Veículos;
XIII - proceder a inspeções administrativas e determinar inspeções técnicas periódicas nos
veículos da OPM;

XIV - encaminhar à respectiva Subfrota documentação pertinente à área de administração dos


veículos oficiais;

XV - elaborar mapa mensal de gastos com manutenção de veículos, segundo a codificação de


despesa estabelecida pela Diretoria de Finanças;

XVI - providenciar, sempre que receber viaturas novas, a devida instrução em conformidade
com o respectivo manual técnico, possibilitando ao policial militar condições de manusear
adequadamente os equipamentos do novo veículo;

XVII - equalizar internamente, sempre que receber viaturas novas, a idade da frota, respeitada
a distribuição por OPM/município.

SEÇÃO VI

Dos Órgãos Subdetentores

Artigo 13 - O dirigente do Órgão Subdetentor é o Cmt de Subunidade ou equivalente.

Artigo 14 - Aos Órgãos Subdetentores, incumbe:

I - distribuir os veículos aos usuários, designando condutores;

II - cumprir e fazer cumprir as normas que regulam o uso de viaturas na Polícia Militar;

III - elaborar escala de distribuição dos veículos aos condutores;

IV - verificar, diariamente, o estado de conservação dos veículos e sua boa apresentação;

V - providenciar a guarda e abrigo dos veículos;

VI - providenciar e controlar escalas de revisão geral;

VII - cuidar para que cada veículo seja inspecionado, durante e após o serviço;

VIII - requisitar manutenção periódica ou eventual de segundo escalão ao órgão detentor;

IX - providenciar para que a manutenção de primeiro escalão seja rigorosamente executada;

X - orientar devidamente os motoristas sobre as regras de trânsito e as conseqüências do


cometimento de infrações às regras de circulação, sobretudo quanto às penalidades,
pontuação e valor pecuniário, além das decorrências de caráter disciplinar.

SEÇÃO VII

Dos Usuários

Artigo 15 - Ao usuário, incumbe:

I - fiscalizar:

1) a exatidão do itinerário percorrido;


2) a correção de atitudes e habilidades do condutor;

3) a fiel observância às disposições contidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB);

4) o estado de conservação do veículo.

II - obedecer às normas que regulam o uso do veículo oficial.

§ 1º - A responsabilidade do usuário, definida neste artigo, limita-se ao período em que o


veículo ficar à sua disposição.

§ 2º - Aos usuários, quando fora da sede do órgão subdetentor, caberá providenciar a guarda
dos veículos, observando as normas existentes.

SEÇÃO VIII

Dos Condutores de Veículos

Artigo 16 - O condutor de veículo da Frota da Polícia Militar ou nela em uso será o policial
militar, preferencialmente Cb ou Sd PM, legalmente habilitado, aprovado em teste aplicado por
Banca Examinadora constituída pelo Órgão Setorial.

Artigo 17 - Aos condutores, incumbe:

I - inspecionar os veículos antes da partida e durante o percurso, cumprindo fielmente as


normas de manutenção de primeiro escalão;

II - zelar pelo veículo, inclusive cuidando das ferramentas, acessórios, documentos e


impressos;

III - preencher o impresso de controle de tráfego (ICT) para as viaturas de apoio administrativo
ou o Relatório de Serviço Operacional, no caso de viaturas operacionais, e outros relativos a
defeitos mecânicos do veículo, inclusive acidente;

IV - dirigir corretamente o veículo, obedecendo às disposições do Código de Trânsito Brasileiro


e às normas e regulamentos internos e locais;

V - efetuar reparos de emergência durante o percurso.

§ 1º - A manutenção a cargo do condutor limita-se ao uso das ferramentas e dos equipamentos


do próprio veículo.

§ 2º - A responsabilidade do condutor pelo veículo inicia-se no instante em que receber as


chaves, encerrando-se a partir do momento em que as devolver ao responsável por sua
guarda.

§ 3º - Os condutores deverão dirigir veículos da Polícia Militar, devidamente fardados, exceto


no caso de veículos de serviços reservados/velados ou em situações especiais devidamente
autorizados.

TÍTULO II

Dos Critérios para Fixação e Completamento da Frota

SEÇÃO I
Bases e fatores de dimensionamento da frota

Artigo 18 - As instruções contidas neste título têm por finalidade estabelecer critérios e
respectivos cálculos para a fixação e completamento da frota policial-militar no Estado,
considerando:

I - a necessidade de fundamentar, tecnicamente, a distribuição da frota, minimizando-se


aspectos políticos;

II - o dimensionamento preciso das quantidades e tipos de viaturas (vtr) por Organização


Policial Militar (OPM), necessário ao planejamento prévio para os cálculos na aquisição da frota
de reposição;

III - a importância de se corrigir as distorções existentes na distribuição da frota,


estabelecendo-se proporções corretas em face do efetivo de cada OPM;

IV - a intenção permanente da Instituição em manter sua eficiência operacional mediante a


equalização constante dos meios, evitando grandes oscilações nas dotações por município e
OPM.

Artigo 19 - A fixação da frota por Organização Policial Militar (OPM) obedece à distribuição do
efetivo conforme prevê o artigo 20, das I-28-PM (Instruções para Distribuição e o
Completamento do Efetivo Policial-Militar), e será consolidada nos Quadros de Fixação da
Frota, observado o disposto nos artigos 5º e 6º destas Instruções.

Artigo 20 - O dimensionamento da frota, principalmente, em função do efetivo planejado, deve-


se ao fato de que este já foi tratado segundo critérios técnicos de população, criminalidade e
peculiaridade local, constituindo-se, portanto, no referencial mais preciso.

Artigo 21 - Além do fator principal que é o efetivo, também influenciam na fixação da frota os
seguintes fatores:

I - as atividades policiais-militares exercidas pela OPM;

II - a dotação legal da frota policial-militar e sua divisão por grupos;

III - a necessidade de reposição em face da durabilidade limitada dos veículos;

IV - os turnos de serviço nos municípios com até 15.000 habitantes, conforme definição no
plano de viatura;

V - divisão de setores e subsetores da área da OPM.

Artigo 22 - A frota será fixada por município.

Artigo 23 - Os cálculos de fixação da frota serão feitos a partir de bases reais, ou seja, a
dotação legal da Polícia Militar estabelecida pelo órgão responsável pelos Transportes Internos
do Estado.

Artigo 24 - Cada grupo de viatura terá cálculo de distribuição específico, atendendo às suas
finalidades.

Artigo 25 - O somatório das viaturas distribuídas pelos diversos grupos definirá a frota por
município/OPM, cuja composição inicia-se pelos grupos operacionais de maior dotação,
concluindo com os administrativos.
Artigo 26 - Para aplicação dos cálculos de fixação da frota, os municípios serão agrupados em
faixas, segundo seu efetivo, conforme definir cada Plano de Viatura.

Parágrafo único - A faixa mínima, atendendo ao previsto no artigo 21, inciso IV, terá dotação
de, pelo menos, 2 (duas) viaturas de 4 (quatro) rodas, ambas operacionais.

SEÇÃO II

Fixação e distribuição das viaturas da frota operacional

Artigo 27 - Consideram-se viaturas operacionais, as integrantes dos grupos 2, 4, 8, 9, 10, 11,


14, 16, 17, 20, 21, 23, 24 e 25, nas quantidades previstas na tabela quantitativa de viaturas por
grupo, constante do anexo 1.

Artigo 28 - O grupo 21, destinado ao policiamento territorial, é composto por viaturas de quatro
rodas, voltadas às atividades de radiopatrulha, policiamento integrado, ronda escolar, apoio à
base comunitária de segurança e apoio à base comunitária de segurança distrital, entre outras,
reunindo a maior quantidade de viaturas.

Parágrafo único - As viaturas de apoio à base comunitária de segurança e de apoio à base


comunitária de segurança distrital integram o Programa de Policiamento Comunitário.

Artigo 29 - A previsão da quantidade total e a distribuição das viaturas do grupo 21, por
município, está vinculada, principalmente, aos efetivos calculados pelos critérios de população
residente e de população pendular.

Artigo 30 - As viaturas de Ronda Escolar não ultrapassarão o limite de 20% do total do grupo
21 e serão distribuídas mediante planejamento específico denominado Plano de Viaturas para
o Programa de Policiamento Escolar.

Artigo 31 - O grupo 20, destinado às atividades de Força Tática (FT), é composto por viaturas
de quatro rodas, de tamanho e potência com essas compatíveis.

Artigo 32 - A previsão da quantidade total e a distribuição das viaturas do grupo 20, por
município, está vinculada, principalmente, aos efetivos calculados pelos critérios de índice de
criminalidade e peculiaridade local.

Artigo 33 - A distribuição das viaturas do grupo 20 será feita mediante planejamento específico
denominado Plano de Viaturas para as Forças Táticas, que considerará o previsto no artigo 51,
V, VI e VII e artigo 62, das I-28-PM.

Artigo 34 - Os municípios que tiverem no mínimo 8 (oito) policiais militares distribuídos pelo
critério de índice de criminalidade poderão ter viatura do grupo 20, observado o disposto no
artigo anterior.

Artigo 35 - O grupo 11, destinado ao policiamento com motocicletas (Programa ROCAM), não
onera a dotação legal da frota da Polícia Militar e será distribuído mediante planejamento
específico denominado Plano de Viaturas para o Policiamento com Motocicletas.

Artigo 36 - O Plano mencionado no artigo anterior observará as diretrizes e ordens próprias


para o policiamento com motocicletas, especialmente a constituição das patrulhas de
motociclistas pelas OPM, que deverão ser notificadas à 4ª EM/PM.

Artigo 37 - A dotação principal de motos é voltada para as cidades mais populosas, que
apresentam congestionamento de trânsito; secundariamente, poderá ser destinada motocicleta
para emprego nas demais cidades, especialmente se tiverem efetivos distribuídos pelo critério
de índice de criminalidade.
Artigo 38 - As viaturas dos grupos 2 e 4, Base Comunitária Móvel e Trailer, respectivamente,
serão distribuídas nos municípios mais populosos, prioritariamente ou de acordo com a
quantidade de subunidade (Cia PM) no município, mediante apresentação de projetos de
emprego dessas viaturas pelas OPM, os quais serão consolidados no Plano de Viaturas para
Bases Comunitárias Móveis e Trailers, após serem aprovados pelo órgão de controle das
atividades de polícia comunitária.

Artigo 39 - As viaturas do grupo PM 23, utilizadas no policiamento rural, serão distribuídas


mediante planejamento específico denominado Plano de Viaturas para o Policiamento Rural.

Artigo 40 - As viaturas dos grupos 8, 9, 15 e 25, cor de fábrica, utilizadas pelo Sistema de
Informações da Polícia Militar - SIPOM, Policiamento Velado e Serviços Especiais,
respectivamente, ficam limitadas no somatório, a 8% do total fixado para a frota PM, sendo que
a fixação e a distribuição de viaturas às agências de informações obedecerão às normas
preparadas pela 2ª EM/PM e aprovadas pelo Subcomandante PM, consolidadas no Plano para
Viaturas Reservadas, que será classificado.

Artigo 40 - As viaturas dos grupos 8, 9, 15 e 25, cor de fábrica, utilizadas pelo Sistema de
Informações da Polícia Militar - SIPOM, Policiamento Velado, Serviços Especiais e
Corregedoria PM, ficam limitadas no somatório a 8% do total fixado para a frota PM.(NR) (Texto
alterado pelo Bol G PM 028/09);

Artigo 40 - As viaturas dos grupos 8, 9, e 15, cor de fábrica, utilizadas pelo Sistema de
Informações da Polícia Militar - SIPOM, Policiamento Velado, Serviços Especiais e
Corregedoria PM, ficam limitadas no somatório a 8% do total fixado para a frota PM, conforme
previsão do Órgão responsável pelos Transportes Internos do Estado. (NR) (Texto alterado pelo
Bol G PM 085/09)

Parágrafo único - A solicitação para mudança dos Grupo PM, estabelecidos no caput, deverá
ser encaminhada à 2ª EM/PM que, após análise, remeterá à 4ª EM/PM para decisão do
Subcomandante PM, nos termos do parágrafo único do artigo 6º. .(NR) (Texto alterado como §3º
pelo Bol G PM 028/09);

§ 1º - A fixação e a distribuição das viaturas dos grupos 8,9, e 25 obedecerão às normas preparadas pela 2ª
EM/PM, no caso do SIPOM, e pela Correg PM, aprovadas pelo Subcomandante PM, consolidadas no Plano
para Viaturas Reservadas, que será sigiloso;

§ 2º - A fixação e a distribuição das viaturas do grupo 15 ficará a cargo do Subcomandante PM;

§ 3º - A solicitação para mudança dos grupos PM, estabelecidos no caput, deverá ser encaminhada ao
Subcomandante PM, via 4ª EM/PM, para deliberação, conforme disposto no parágrafo único do artigo 6º.

Artigo 41 - A distribuição de viaturas dos grupos 10, 14, 16 e 17 que se destinam a atividades
operacionais especiais, inclusive de choque, será feita por escalão de OPM, mediante
planejamento específico, consolidado no Plano para Viaturas Operacionais Especiais.

Artigo 42 - As bicicletas, patinetes e congêneres, bem como as embarcações e aeronaves são


consideradas materiais permanentes e serão controlados em apartado.

SEÇÃO III

Fixação e distribuição das viaturas da frota de apoio administrativo

Artigo 43 - A distribuição de viaturas dos grupos 1, 3, 5, 6, 7, 12, 13, 18, 19 e 22, que se
destinam ao Apoio Administrativo em suas várias modalidades, será feita por escalão de OPM
mediante planejamento específico, consolidado no Plano para Viaturas de Apoio
Administrativo.
Artigo 44 - Para a definição da frota de apoio administrativo de cada escalão de OPM, será
observada a respectiva Matriz Organizacional.

Artigo 45 - Além do disposto nos artigos anteriores, a distribuição de viaturas de apoio


administrativo considerará o seguinte:

I - o transporte, a serviço, relacionado com as atividades administrativas da OPM;

II - a existência de P/4 para a dotação de Kombi e Caminhão;

II - a existência de P/4 para a dotação de viaturas de transporte misto;(NR) (Texto alterado pelo
Bol G PM 040/07)

III - a existência de UIS para a dotação de ambulância;

IV - a existência de Escola e Banda Regimental para a dotação de ônibus e microônibus.

IV – a capacidade para transportar o efetivo de Força Tática da área, previsto nos Quadros
Particulares de Organização (QPO) das Unidades Territoriais, para dotação de ônibus e
microonibus. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)

§ 1º - A manutenção das viaturas dos grupos 6, 7, 12 e 13, quando fixadas nas sedes dos Comandos de
Policiamento, ficará a cargo do Dirigente da respectiva Subfrota.

§ 2º - Caberá ao Dirigente da respectiva Subfrota controlar a utilização das viaturas citadas no parágrafo
anterior, podendo, nos termos do parágrafo único do artigo 66, autorizar a guarda do veículo em uma das OPM
subordinadas. (NR) (§ 1º e 2º inseridos pelo Bol G PM 040/07)

SEÇÃO IV

Do completamento da Frota

Artigo 46 - O completamento da frota consiste na remessa de veículos novos ou remanejados


por município/OPM e pode ser feito de forma linear ou proporcional, preferencialmente, e tem
como objetivo manter os níveis de operacionalidade dos programas de policiamento.

Artigo 47 - O completamento linear remete a mesma quantidade de veículos para os


municípios/OPM, desconsiderando as dimensões da frota; enquanto o completamento
proporcional remete quantidades diferenciadas de veículos para cada local, considerando a
frota fixada e a existente, de maneira a equilibrar defasagens.

Artigo 48 - A frota da OPM é dimensionada para atender ao efetivo planejado.

§ 1º - Entende-se como viatura operando aquela que apresenta as condições necessárias de


funcionamento;

§ 2º - Entende-se como viatura baixada aquela que, temporariamente, não apresenta


condições de operação;

§ 3º - Entende-se como viatura reserva da OPM aquela que, mesmo apresentando condições
de operação, não pode operar em virtude das normas estabelecidas para o programa a qual
pertence ou pela falta de efetivo.

§ 4º - Entende-se como viatura em processo de exclusão aquela nas condições descritas no


artigo 104 destas instruções;
§ 5º - A 4ª EM/PM formará, constantemente, a reserva do comando para atender o
completamento da frota;

§ 6º - Entende-se como reserva do Comando as viaturas novas que não foram distribuídas e as
usadas, recolhidas no CSM/MM para vistoria e, após revisadas, colocadas em condições de
entrega (VTR/ECE).

Artigo 49 - Para distribuição e completamento da frota serão feitos diagnósticos gerais ou


regionais baseados nos seguintes indicadores objetivos:

I - proporção entre frota fixada e frota existente (tabela 1);

II - percentual de veículos na reserva da OPM em relação à frota existente (tabela 2);

III - percentual de veículos baixados e em processo de exclusão em relação à frota existente


(tabela 3 e 4, respectivamente);

IV - proporção entre a frota existente na OPM e a quantidade de setores (tabela 5);

V - idade média da frota (tabela 6).

Parágrafo único - As tabelas mencionadas neste artigo compõem o anexo V destas


Instruções.

Artigo 50 - Os indicadores destinam-se, principalmente, à frota operacional das Unidades de


polícia territorial e serão totalizados por Batalhão, estabelecendo-se classificação da mais para
a menos favorável, a saber:

I - do menor para o maior resultado da proporção entre frota fixada e frota existente;

II - do maior para o menor percentual de veículos na reserva da OPM;

III - do menor para o maior percentual de veículos baixados e em processo de descarga;

IV - da maior para a menor quantidade de setores guarnecidos;

V - da menor para a maior média da idade da frota.

Artigo 51 - Caberá à 4ª EM/PM planejar o completamento da frota de acordo com o QFF.

§ 1º - trimestralmente, nos meses de março, junho, setembro e dezembro, em reunião com a


Diretoria de Logística, CSM/MM, Oficiais subfrota e de motomecanização das OPM, a 4ª
EM/PM fará o ajuste da frota, considerando o disposto nos artigos 49 e 54 e a quantidade da
reserva do comando;

§ 2º - o completamento da frota adotará como base de cálculo o QFF vigente com as


alterações processadas até a data da reunião, alterações estas compatibilizadas com as dos
QPO;

§ 3º - as viaturas que sofreram acidentes graves (grande monta) terão prioridade na reposição.

Artigo 52 - No caso de distribuição ou completamento da frota que envolvam OPM especiais


de execução considerar-se-ão suas peculiaridades.

Artigo 53 - A classificação da OPM será feita da seguinte forma:


I - a ordem de colocação no "ranking" (Tabela 7) obedecerá à seqüência estabelecida nos
incisos I à V, do artigo 49, repetindo-se o número de classificação enquanto perdurar empate;

II - encerrados os números coincidentes, que resultaram no empate, a classificação será


retomada, atribuindo-se ao valor subseqüente a colocação relativa à posição seqüencial, sem
considerar empates anteriores, ou seja, se os 5 (cinco) primeiros valores forem coincidentes
(empatados), o próximo valor não obterá a segunda colocação, mas a sexta e assim
sucessivamente, até a última OPM a ser comparada;

III - a fórmula de classificação geral por Batalhão consiste no somatório das suas posições, por
indicador, resultando no índice geral da Corporação;

IV - o índice regional deve refletir a situação da OPM comparativamente com as demais OPM
do respectivo Grande Comando.

Artigo 54 - Além dos indicadores objetivos, são aspectos a serem considerados no


completamento da frota:

I - tipo (grupo) e quantidade de veículo a distribuir;

II - tipo (grupo) e quantidade de veículo existente na área e seu estado de conservação;

III - estratégias operacionais a implementar;

IV - necessidades específicas da OPM;

V - remanejamento de veículos usados;

VI - solicitações internas e externas;

VII - desempenho de cada Agência de Informações, no caso das viaturas descaracterizadas.

Artigo 55 - Os planos serão compostos de, no mínimo:

I - justificativas e critérios estabelecidos;

II - normas existentes relativas às atividades em que serão empregadas as viaturas;

III - relação indexada por ordem alfabética de município;

IV - relação indexada por OPM a partir dos Grandes Comandos;

V - mapas georefenciados em mídia eletrônica e impressos.

TÍTULO III

Dos Veículos

CAPÍTULO I

Da Classificação

Artigo 56 - Os veículos da Polícia Militar são classificados segundo os critérios estabelecidos


pelo Órgão responsável pelos Transportes Internos no âmbito do Estado e pela Polícia Militar
do Estado de São Paulo (PMESP), conforme anexo 1.
Parágrafo único - A classificação adotada pelo Órgão de Transportes Internos é
complementada pela classificação interna da Polícia Militar, mediante critérios peculiares às
atividades policiais-militares.

Artigo 57 - A forma de cadastramento, para identificação visual, dos veículos da Polícia Militar
será individualizada por intermédio de conjunto alfanumérico, compondo o Cadastro
Convencional ou o Cadastro Operacional, conforme normas definidas no anexo 2.

Artigo 58 - Ficam vedadas as transformações de veículos de um para outro grupo PM, bem
como a colocação ou a retirada de acessórios que impliquem em mudança das características
originais do veículo, abaixo relacionadas, sem prévia autorização do Subcomandante PM.

I - alteração das características mecânicas e/ou estéticas;

II - substituição de rodas e/ou rodagem original;

III - colocação de dísticos, emblemas ou logotipos;

IV - complementação de equipamentos de iluminação e/ou sinalização;

V - alteração de pintura;

VI - colocação de rádio AM/FM, toca-fitas e/ou similares;

VII - colocação de películas não refletivas (insulfilm);

VIII - alteração da cor das rodas.

IX – colocação ou retirada do compartimento de preso (monocela);

X – adaptação de veículos para transporte de semoventes.(NR) (Inc.IX e X inseridos pelo Bol G PM


028/09).

Artigo 59 - A caracterização das viaturas da Polícia Militar, composta pela pintura e grafismo,
terá seus princípios e parâmetros fixados no anexo 6 desta instrução.

§ 1° - a 4ª EM/PM disponibilizará via intranet PM, modelos de caracterização para cada tipo de
viatura, aprovados pelo Dirigente da Frota, que se constituem em normas obrigatórias;

§ 2° - as propostas de alteração na caracterização das viaturas serão examinadas pela 4ª


EM/PM e submetidas ao Dirigente da Frota.

Artigo 60 - Toda documentação que necessite identificar viatura policial-militar deverá conter a
marca/modelo, número patrimonial, cadastro convencional e operacional, se houver, placa e a
OPM detentora.

CAPÍTULO II

Da Destinação dos Veículos

Artigo 61 - Os veículos da Polícia Militar são destinados:

I - às OPM, para desempenho dos serviços próprios e de atendimento ao público,

II - aos usuários funcionais.


Artigo 62 - As viaturas destinadas aos Usuários Funcionais serão aquelas classificadas no
Grupo PM 01.

§ 1º - Ao Comandante Geral será destinado um veículo do Grupo B;

§ 2º - Utilizar-se-ão das viaturas de que trata o caput deste artigo, os Oficiais no exercício de
funções, previstas no QPO, como sendo privativas de Cel PM;

§ 3º - As viaturas de que trata este artigo deverão ser destinadas ao substituto legal quando o
usuário:

§ 3º - Durante os afastamentos regulamentares dos Coronéis PM, por prazo inferior a 30 (trinta)
dias, as viaturas permanecerão sob os cuidados da respectiva Subfrota, sendo vedada a
utilização por outro usuário funcional. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)

1) entrar em gozo de férias ou licença-prêmio;

2) afastar-se da função por prazo superior a 10 dias.

§ 4º - O substituto legal, quando não possuir carga pessoal de viatura, utilizar-se-á de uma viatura administrativa
da OPM do substituído. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 040/07)

§ 5º - Os Comandantes do CPAmb e CPRv poderão utilizar-se de viaturas da PMESP nos termos deste artigo.
Os demais comandos de OPM especializadas que receberem viaturas por força de convênio utilizar-se-ão
somente das viaturas cedidas pelos respectivos órgãos. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 040/07)

Artigo 63 - As viaturas destinadas aos usuários funcionais serão distribuídas como carga
pessoal, podendo ser movimentadas por ocasião de classificação ou transferência de seus
detentores.

§ 1º - A viatura destinada ao usuário funcional será recolhida ao CSM/MM, que imediatamente


comunicará à Diretoria de Logística, quando o usuário:

1) passar para a inatividade;

2) agregar ou não estiver no exercício de cargo ou função prevista nos QPO;

3) for designado para o exercício de funções estranhas à Polícia Militar.

4) afastar-se por prazo superior a 30 (trinta) dias;

5) for designado para a função de natureza ou de interesse policial militar, em locais onde há
veículos específicos para o cargo. (NR) (Itens 4 e 5 inseridos pelo Bol G PM 040/07)

§ 2º - nos casos previstos no parágrafo anterior o substituto interino poderá solicitar ao Órgão
Setorial uma viatura para uso funcional, até o efetivo preenchimento do cargo;

§ 3º - para fins de recolhimento da viatura, deverá ser observado o prazo de 3 dias úteis, a
contar da ocorrência de uma das situações previstas no § 1º deste artigo.

CAPÍTULO III

Da Identificação e da Guarda dos Veículos

Artigo 64 - A identificação dos veículos na Polícia Militar far-se-á:


I - pela ficha Cadastro de Veículo Oficial, para os veículos descaracterizados;

II - pela plaqueta, contendo o número de controle patrimonial;

III - pelo Cadastro Convencional, composto de grupo e número seqüencial (anexo 2);

IV - pelo Cadastro Operacional, composto pelo código alfanumérico, identificador da área de


atuação ou modalidade de policiamento, OPM e número seqüencial (anexo 2);

V - pelas placas dianteira e traseira, de acordo com a legislação em vigor;

VI - pela caracterização do veículo, consoante normas específicas;

VII - pela logomarca da PMESP.

§ 1º - A plaqueta de identificação patrimonial será fixada na coluna da porta dianteira direita


nos ônibus, porta dianteira esquerda nos demais veículos e no quadro do chassis nas
motocicletas.

§ 2º - Nos veículos de emprego reservado a plaqueta será fixada em local apropriado.

Artigo 65 - É vedada a alteração nas formas de identificação dos veículos, sem prévia
autorização da 4ª EM/PM ou do Órgão Setorial, conforme o caso, exceto o inciso IV do artigo
anterior, cuja competência é do Órgão Subsetorial, que deverá comunicar, imediatamente, a
alteração ao Órgão Setorial.

Artigo 66 - Os veículos serão guardados nas garagens de seus órgãos detentores.

Parágrafo único - Nos casos excepcionais, os Dirigentes dos Órgãos, até o nível subsetorial,
poderão autorizar a guarda do veículo em outras garagens, desde que estes estejam sob
responsabilidade de Organização Policial Militar.

CAPÍTULO IV

Da Locação e dos Convênios

Artigo 67 - A locação e os convênios serão realizados de acordo com a legislação vigente.

CAPÍTULO V

Da Doação de Veículos

Artigo 68 - As Subfrotas que tomarem conhecimento, por intermédio de documentos, de que


pessoas físicas ou jurídicas manifestam interesse em doar veículos à Corporação, deverão
remeter, ao Órgão Setorial, ofício circunstanciado, mencionando:

I - características e finalidade do veículo;

II - se o veículo está em perfeitas condições de uso e se está enquadrado dentro dos tipos
padronizados, já existentes na respectiva Subfrota;

III - se o veículo será doado com acessórios e equipamento sinalizador acústico-visual;

IV - futuro Órgão Detentor e Subdetentor;

V - origem da doação e razões;


VI - opinião sobre a conveniência ou não da aceitação;

VII - que o veículo será doado sem encargos.

Parágrafo único - Quanto à finalidade, deverá constar se o veículo será utilizado no serviço de
Policiamento ou no Apoio Administrativo.

Artigo 69 - A Subfrota deverá anexar os seguintes documentos ao ofício:

I - lei municipal que autorizou a doação, no caso da liberalidade partir de Executivo Municipal;

II - termo de doação devidamente registrado em Cartório de Registro, no caso de doação por


particular;

III - duas vias da nota fiscal da indústria ou revendedor que alienou o veículo ou Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo hábil para transferência;

IV - no caso de veículo usado, juntar:

1) bilhete de seguro obrigatório quitado;

2) certidão negativa de multas;

3) termo de vistoria elaborado pelo Oficial Regimental de manutenção, atestando as condições


de uso do veículo.

Artigo 70 - De posse da documentação acima mencionada, o Órgão Setorial providenciará


expediente ao Dirigente da Frota, via 4ª EM/PM, para que esta oficie ao órgão responsável
pelos transportes internos do Estado, que, após análise do processo, se encaminhe ao
Secretário da Segurança Pública, a quem compete autorizar o recebimento de veículos em
doação.

Parágrafo único - Oficializada a doação, o Órgão Setorial elaborará o termo de recebimento


do veículo, incluindo-o no patrimônio da Polícia Militar, notificando a 4ª EM/PM.

Artigo 71 - Oficializada a doação, o veículo só poderá operar mediante autorização do Órgão


Setorial, após a regularização de sua situação junto à frota da Corporação.

Artigo 72 - Os procedimentos do presente capítulo referem-se às doações sem encargo. Caso


contrário, haverá necessidade de Lei Estadual, autorizando o recebimento da doação com
encargos ao Estado.

Artigo 73 - Os processos referentes às doações tratadas nestas Instruções deverão tramitar


em caráter de urgência, de modo a obter solução no menor prazo possível.

Artigo 74 - Não serão aceitos pela Corporação veículos a título de comodato ou de


empréstimo, ressalvados os casos relativos a teste de novos modelos.

TÍTULO IV

Da Utilização e Obrigações

CAPÍTULO I

Da Utilização
Artigo 75 - Os veículos integrantes da frota da Polícia Militar devem ser empregados segundo
a classificação estabelecida por estas Instruções, bem como ao disposto nas diretrizes
baixadas pelo Comando Geral e que tratam das modalidades de policiamento ostensivo,
velado ou de investigação.

Artigo 76 - Os veículos da Polícia Militar somente poderão transportar seus integrantes quando
em serviço policial-militar ou em razão deste.

Parágrafo único - O disposto no presente artigo não se aplica aos casos de urgência,
devidamente justificados.

Artigo 77 - É vedado o transporte de pessoas estranhas à Polícia Militar em seus veículos,


exceto em razão das necessidades do serviço policial-militar.

Artigo 78 - A circulação de veículo, fora da área de jurisdição do órgão detentor, somente


poderá ser feita na seguinte conformidade:

I - os deslocamentos de viaturas que ultrapassem os limites territoriais dos Comandos de


Policiamento de Área ou Interior dependerão de autorização do Dirigente da respectiva
Subfrota.

1) no caso de deslocamentos de viaturas que ultrapassem os limites territoriais dos Batalhões


de Polícia Rodoviária ou Ambiental, a autorização deverá ser obtida junto ao Comandante de
Policiamento Rodoviário ou Ambiental;

II - com autorização do Subcomandante PM, quando fora do Estado de São Paulo.

Parágrafo único - Nos casos excepcionais e emergenciais plenamente justificáveis, a


circulação fora da área de Jurisdição e dentro do Estado poderá ser realizada, com ciência
posterior ao dirigente do Órgão Subsetorial.

Artigo 79 - É, terminantemente proibido:

I - utilizar veículos operacionais em atividades administrativas das OPM;

II - utilizar veículos operacionais para a condução dos detentores de viaturas da categoria


usuário funcional, exceto quando no comando de missões operacionais;

III - a circulação de veículos operacionais fora da jurisdição do Órgão Subsetorial, exceto nos
casos emergenciais, plenamente justificáveis;

IV - a condução e utilização de veículos caracterizados por policiais militares em trajes civis;

V - a utilização dos veículos de prestação de serviços, no transporte da residência para o


serviço e vice-versa, sob pena de responsabilidade do usuário e de quem haja autorizado esse
transporte, com exceção dos casos de emergência devidamente justificados e mediante prévia
e expressa autorização do Órgão Subsetorial;

VI - a utilização de veículo da Corporação em atividade diversa para a qual foi destinado.

Artigo 80 - Aos veículos descaracterizados, aplica-se, quanto ao uso e à guarda, as normas da


2ª EM/PM e da Corregedoria da PMESP, além do disposto neste capítulo, naquilo que for
cabível.

Artigo 81 - As requisições de veículos serão dirigidas ao CSM/MM ou ao Órgão Setorial,


depois de esgotados todos os meios ao alcance da OPM e do Órgão Subsetorial, e conterão os
dados necessários à avaliação da prioridade, que são:
I - local em que o veículo deverá ser apresentado;

II - destino;

III - dia e hora da apresentação;

IV - natureza e peso aproximado da carga;

V - serviço a ser executado pelo veículo;

VI - quando se tratar de transporte de pessoas, o número aproximado;

VII - horário provável de liberação.

Artigo 82 - As requisições deverão ser encaminhadas:

I - diretamente ao CSM/MM nos casos de transportes relacionados com a atividade


desenvolvida pela OPM solicitante;

II - ao Órgão Setorial, nos casos de serviços de natureza estranha às atividades desenvolvidas


pela OPM solicitante e deslocamentos fora dos limites do Estado.

Parágrafo único - As requisições deverão dar entrada nos órgãos relacionados no presente
artigo com, no mínimo, 03 (três) dias úteis de antecedência.

Artigo 83 - Quando, por qualquer razão, não mais houver necessidade do veículo requisitado,
a OPM requisitante deverá comunicar-se, em tempo hábil, diretamente com o órgão
responsável pelo fornecimento, cancelando a requisição.

Artigo 84 - Quando, por indisponibilidade de veículos, não houver condições de atender a


requisição, o órgão responsável pelo fornecimento da viatura deverá comunicar-se
antecipadamente com a OPM requisitante, dando-lhe ciência do impedimento.

Artigo 85 - O tipo de veículo a ser fornecido será definido pelo órgão responsável, conforme a
disponibilidade e a natureza do serviço a ser executado.

Artigo 86 - O atendimento às requisições de transporte obedecerá a seguinte ordem de


prioridade:

I - os transportes diretamente relacionados com a atividade-fim da Polícia Militar;

II - os transportes diretamente relacionados com o apoio logístico à tropa empenhada em


missão policial-militar;

III - os transportes relacionados com a instrução tática da tropa;

IV - os transportes relacionados com a atividade-meio da Polícia Militar;

V - os transportes relacionados com campanha comunitária de interesse público;

VI - os transportes de tropa de representação;

VII - outros tipos de transportes.

Parágrafo único - Compete ao Órgão Setorial a alteração da ordem de prioridade, em face de


situações especiais que determinem tal providência.
CAPÍTULO II

Das Obrigações

SEÇÃO I

Da Documentação

Artigo 87 - As Subfrotas providenciarão para cada um de seus veículos uma pasta plástica,
que conterá, obrigatoriamente:

I - Mapa carga do veículo, relacionando acessórios, equipamentos, ferramentas etc;

II - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) com seguro obrigatório


atualizado;

III - Ficha de Controle de Abastecimento;

§ 1º - A referida pasta é de responsabilidade do condutor.

§ 2º - Em caso de baixa às oficinas para reparos, a pasta deverá acompanhar o veículo, de


modo que este esteja em condições de operar tão logo seja liberado.

§ 3º - O RIV impresso não elide o RIV eletrônico, devendo, ambos, conterem os mesmos dados
e atualizações simultâneas.

SEÇÃO II

Do Emplacamento e das Multas

Artigo 88 - Cabe ao CSM/MM promover o primeiro emplacamento dos veículos.

Artigo 88 - Cabe ao CSM/MM promover o primeiro emplacamento, salvo no caso de aquisição


de veículos novos, em que tal encargo for atribuído à empresa contratada. (NR) (Texto alterado
pelo Bol G PM 083/13)

Artigo 89 - Os veículos da Polícia Militar usarão placas regulamentares nos termos


preconizados pelo CTB.

Parágrafo único - O dirigente da frota solicitará ao Secretário da Segurança Pública placas


reservadas para os veículos descaracterizados da PMESP, fornecendo-as à 2ª EM/PM, a quem
incumbirá o efetivo controle.

Artigo 90 - A responsabilidade por infrações às regras de trânsito, aplicadas aos veículos da


Polícia Militar, caberá:

I - ao condutor, se a infração ocorrer quando este estiver só, ou se acompanhado no veículo,


agir por vontade própria no cometimento da mesma;

II - ao usuário, se a infração se der por sua ordem, ou consentimento, devendo neste caso ser
lançada no Impresso de Controle de Tráfego ou Relatório de Serviço Operacional.

Parágrafo único - As informações que permitam determinar essas responsabilidades serão


prestadas pelas OPM detentoras aos respectivos Órgãos Subsetoriais.
Artigo 91 - Os Órgãos Subsetoriais deverão encaminhar no prazo e forma estabelecidos pelo
órgão de trânsito, a identificação do policial militar que cometeu a infração e recorrer das
multas aplicadas, quando as infrações ocorrerem:

I - por irregularidades circunstanciais decorrentes de falhas técnicas do veículo ou outras


imprevisíveis e independentes da vontade do condutor;

II - por motivo de força maior imposta pelo serviço policial-militar ou quando o condutor estiver
agindo por motivo relevante ou em estado de necessidade;

III - por decorrência de eventuais falhas técnicas do respectivo órgão de trânsito.

Parágrafo único - Na hipótese da não identificação do condutor do veículo policial-militar, o


Órgão Subsetorial deverá efetuar o pagamento da multa imposta, bem como adotar
providências visando a apuração disciplinar da irregularidade e a adoção de medidas
administrativas, para o conseqüente ressarcimento ao Erário por parte do responsável.

Artigo 92 - Os Órgãos Subsetoriais adotarão providências para pagamento das multas, por
parte dos responsáveis, nos casos que não se enquadrem nos incisos I, II e III do artigo
anterior ou por indeferimento do recurso.

Artigo 93 - Os Órgãos Subsetoriais informarão ao CSM/MM sobre as providências adotadas


relativamente às multas.

SEÇÃO III

Do Tráfego

Artigo 94 - É proibida a circulação de veículos da Polícia Militar que não atendam aos
requisitos de segurança e que não estejam em perfeito estado de funcionamento e
conservação, bem como sem a documentação devidamente atualizada, nos termos da
legislação vigente.

§ 1º - o acionamento dos dispositivos de sinalização acústico-visual ensejam prioridade de


trânsito, livre circulação e estacionamento, quando em serviço de urgência, todavia tais
equipamentos identificadores do veículo policial-militar, ainda que acionados, não permitem
ultrapassar os limites da precedência de trânsito, não afastando a obrigatoriedade de que o
trajeto seja percorrido, cercado de toda a cautela própria do profissional de segurança pública,
o que não obsta, portanto, a responsabilização do motorista oficial causador de acidente de
trânsito.

§ 2º - Os equipamentos de sinalização acústico-visual deverão ser empregados conforme


normas específicas em vigor.

§ 3º - Todos os deslocamentos com viaturas devem ser realizados com as luzes baixas
acionadas, independentemente do tipo de viatura, local e horário. Nos casos de deslocamentos
de emergência, pode-se acionar as luzes altas.

§ 4º - É proibido, no período das 22 às 06 h, o uso de sirene e/ou buzina para fins de teste ou,
ainda, outros ruídos desnecessários que se tornem incômodos à população.

Artigo 95 - Os veículos da Polícia Militar portarão obrigatoriamente, além do previsto no artigo


89 destas Instruções, o Impresso de Controle de Tráfego ou o Relatório de Serviço
Operacional, que visa os seguintes objetivos:

I - obter o controle e uso do veículo, da quilometragem percorrida e consumo de combustível e


lubrificantes;
II - facilitar a fiscalização pelos Cmt de OPM, Dirigentes de Subfrotas e do Órgão Setorial.

Artigo 96 - Ao receber as chaves do veículo, o condutor receberá também o Impresso de


Controle de Tráfego ou Relatório de Serviço Operacional, quando, então, deverá conferir os
dados e inspecioná-lo, comunicando eventuais irregularidades.

Parágrafo único - Ao encerrar-se o serviço, o condutor deverá devolver as chaves do veículo e


o Impresso de Controle de Tráfego ou Relatório de Serviço Operacional devidamente
preenchido e assinado ao expedidor na OPM.

SEÇÃO IV

Dos Acidentes com Veículos Oficiais

Artigo 97 - As apurações dos casos de acidente ou surgimento de danos em veículo oficial


pertencente à Polícia Militar, ou nela em uso, serão feitas de acordo com as Instruções do
Processo Administrativo da Polícia Militar (I-16-PM) vigentes na Corporação à época do
ocorrido, juntando-se ao capeado, além dos depoimentos das partes e testemunhas:

I - BO/PM-TC;

II - BO/PC, se houver;

III- desfecho do Inquérito Policial-Militar ou Comum, se houver;

IV - noticiar eventual existência de ação penal derivada;

V - cópia dos documentos dos veículos envolvidos;

VI - cópia dos documentos do policial militar condutor do veículo oficial;

VII - laudo da perícia, quando houver alegação de defeito mecânico por uma das partes ou
testemunhas do acidente;

VIII - orçamento do Setor de Manutenção, se os reparos forem executados pela Corporação;

IX - 03 (três) orçamentos de empresas particulares especializadas, datadas e devidamente


assinadas pelos responsáveis, quando o reparo for terceirizado;

X - nota fiscal dos serviços realizados e peças adquiridas;

XI - juntar cópia do procedimento licitatório, se houver, relativo aos reparos, individualizando-se


custos do veículo em questão;

XII - cópia da apólice de seguro e da nota fiscal relativa à franquia, no caso de acidente que
envolva veículo assegurado;

XIII - na hipótese de perda total, juntar, ainda, comparação de:

1) valor de mercado, fixado por perícia direta ou indireta, ou, ainda, por revistas e jornais
especializados que fixem o valor do veículo (com seus dados específicos) na data do sinistro
ou do descarregamento;

2) avaliação da sucata, através de orçamentos, na mesma época da fixação do valor de


mercado do veículo, mesmo para os casos de doação de sucata.
Artigo 98 - Após a elaboração do Boletim de Ocorrência e demais providências de ordem
policial, o veículo deverá ser encaminhado ao Oficial Regimental de Manutenção de Veículos
do Órgão Detentor, através de memorando assinado por oficial do Órgão Subdetentor, onde
constará:

I - posto ou graduação, RE, nome, Unidade e Subunidade do condutor do veículo no momento


do acidente;

II - número patrimonial, placas e cadastros do veículo;

III - data, hora e local do acidente;

IV - mencionar circunstanciadamente os motivos concorrentes ou preponderantes para a


ocorrência do acidente, alegados pelo condutor;

V - mencionar a necessidade ou não de perícia técnica, conforme estabelece a legislação


vigente.

Artigo 99 - O Oficial Regimental de Manutenção de Veículos de posse do documento citado no


artigo anterior, providenciará:

I - documento de origem, solicitando nomeação de comissão para o exame pericial no veículo,


se for o caso;

II - orçamento dos reparos a serem realizados no veículo;

III - Termo de Avaliação de Danos (TAD), relativo ao acidente, que conterá:

1) dados referentes ao veículo acidentado (marca, modelo, ano de fabricação, número do


chassi, identificação das placas, número do patrimônio, cadastro operacional e convencional);

2) dados decorrentes do acidente;

3) pontos atingidos;

4) avarias mecânicas provenientes do acidente;

5) custo estimado dos reparos;

6) dados relativos ao procedimento apuratório (cópia da portaria instauradora)

Parágrafo único - O Termo de Avaliação de Danos deverá ser elaborado em quatro vias,
sendo:

1) a primeira, remetida ao Oficial Encarregado do procedimento administrativo;

2) a segunda, remetida ao Oficial do Órgão Detentor;

3) a terceira disponibilizada ao condutor do veículo acidentado;

4) a quarta, mantida em arquivo para futuras consultas.

Artigo 100 - Com base nos orçamentos e no Termo de Liberação de Veículo Oficial, a ser
expedido pelo Oficial encarregado do procedimento administrativo, instaurado para apuração
do acidente, ou pelo Dirigente da Subfrota, o Oficial Regimental de Manutenção de Veículos
providenciará os reparos necessários, obedecido o limite de gasto estabelecido em legislação
própria.

§ 1º - Caso os custos do reparo excedam ao limite de gastos, o Oficial Regimental de


Manutenção de Veículos indicará o veículo para exclusão do patrimônio da Corporação à
comissão de exclusão da respectiva Subfrota, que ficará responsável pela guarda do veículo
sinistrado, até a data de encaminhamento ao pátio indicado para o leilão.

§ 2º - O veículo acidentado e indicado para exclusão deverá permanecer inalterado até a


conclusão do procedimento apuratório de responsabilidade pelo acidente, quando poderá ser
arrolado para o processo de exclusão.

§ 3º - No caso de perda total, o veículo só poderá ser arrolado, para exclusão depois de
esgotados todos os recursos jurídicos.

Artigo 101 - Nos casos em que o terceiro responsável pelo acidente possua seguro geral, o
veículo oficial, após as providências de ordem policial e elaboração do Termo de Avaliação de
Danos, poderá ser encaminhado à oficina autorizada indicada pela Cia Seguradora, para
reparos, devidamente acompanhado pelo Oficial Regimental de Manutenção de Veículos do
Órgão Detentor, sem prejuízo das demais providências de ordem administrativa.

Artigo 102 - Nos casos em que o terceiro envolvido no acidente não possua seguro, porém
declare-se responsável, o veículo oficial, após as providências de ordem policial e assinatura
de Termo de Responsabilidade, juntamente com testemunhas, será encaminhado para
elaboração do Termo de Avaliação de Danos, após, encaminhado à oficina para os devidos
reparos, sem prejuízo das demais providências de ordem administrativa.

Artigo 103 - Nos casos de acidente com veículo oficial em que haja vítima, o órgão detentor
deverá oficiar à companhia seguradora responsável pelo seguro obrigatório do veículo,
comunicando o fato.

§ 1º - No ofício deverá constar data, hora e local do acidente, número patrimonial e cadastro do
veículo, placas, número do chassi, número do bilhete do seguro ou Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo, além das qualificações dos envolvidos.

§ 2º - Aos parentes da(s) vítima(s), serão fornecidos número e data do ofício, para as
providências decorrentes.

SEÇÃO V

Da Exclusão de Patrimônio de Veículos Oficiais

Artigo 104 - Serão arrolados para processo de exclusão os veículos cuja reforma ou conserto
mostrem inviável por exceder o limite de gastos permitido para o exercício, conforme legislação
em vigor.

Parágrafo único - Para ratificar o excedente do limite de gastos, são necessários 03 (três)
orçamentos comerciais ou 01 (um) orçamento efetuado em oficina da PMESP, comprovando a
inviabilidade do reparo, cujos orçamentos devem ser aprovados pelo Oficial Regimental de
Manutenção, do Órgão Detentor, que os encaminhará à Comissão de Exclusão de Veículos do
Órgão Subsetorial.

Artigo 105 - A comissão de exclusão de veículos será composta por 03 (três) oficiais
nomeados pelo Dirigente da Subfrota e publicada em Boletim Interno, cujo presidente será o de
maior posto, nunca de posto inferior a Cap PM.
Parágrafo único - a comissão seguirá rigorosamente as normas em vigor, de modo a evitar
excluir veículos que possuam condições de constituir a frota reserva do Comando, conforme
estabelece o § 6º do artigo 48 destas instruções.

Artigo 106 - A Comissão de Exclusão de Veículos providenciará o Termo de Avaliação de


Exclusão (TAE), baseando-se nos dados dos orçamentos; de outra forma, caso discorde dos
orçamentos apresentados, deverá retornar, motivando expediente ao Dirigente do Órgão
Subsetorial para juntada de novo orçamento, a ser elaborado por oficina indicada.

Artigo 107 - A Comissão de Exclusão de Veículos providenciará o arrolamento, através de


formulário próprio e o encaminhará ao Órgão Setorial, via CSM/MM, juntamente com o TAE e
respectivos orçamentos.

Artigo 108 - O arrolamento de veículos que tiveram perda total em razão de acidentes,
somente poderá ser efetivado, uma vez esgotados todos os procedimentos administrativos e
jurídicos cabíveis ao caso e deverá ser instruído com o Termo de Liberação de Veículo Oficial,
assinado pelo Presidente da Sindicância ou pelo Dirigente do Órgão Subsetorial.

Artigo 109 - O veículo que oferecer condições de recuperação e retorno ao serviço policial,
cessados eventuais motivos impeditivos, de ordem legal, deve ser liberado o mais rapidamente
possível pelo Oficial Presidente do respectivo Procedimento Administrativo, mediante Termo de
Liberação para Reparo de Veículo Oficial.

Artigo 110 - Os veículos arrolados deverão ser guardados inalterados até sua destinação final,
sob responsabilidade do dirigente do Órgão Subsetorial.

Artigo 111 - Os veículos deverão portar todas as peças e acessórios constantes da Ficha de
Arrolamento, inclusive plaquetas identificadoras do fabricante e do cadastro patrimonial, sob
pena de responsabilidade.

Artigo 112 - Após publicação em Diário Oficial, concretizando o processo de exclusão, ocasião
em que se efetiva a baixa da carga da Corporação, os veículos serão despojados da
identificação externa (cadastro convencional e/ou operacional), de distintivos, dísticos ou
emblemas oficiais, e de pintura característica, bem como das placas regulamentares e
plaquetas de patrimônio, que deverão ser encaminhadas ao Órgão Setorial, via CSM/MM, para
a regularização junto ao órgão de trânsito.

Artigo 112 – Os veículos inservíveis, arrolados para fins de exclusão, antes de serem
recolhidos nos pátios onde serão efetivamente leiloados, deverão ser completamente
despojados da identificação externa (pintura e adesivo), bem como das plaquetas de
patrimônio e das placas oficiais, as quais deverão ser recolhidas pelas respectivas subfrotas
junto ao Órgão de Trânsito competente, mediante recibo. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM
028/09)

Artigo 113 - Uma vez encaminhada documentação de arrolamento ao CSM/MM, este a


analisará e providenciará remessa ao órgão responsável pelos transportes internos do Estado,
via Órgão Setorial.

Artigo 114 - Por ocasião da exclusão do veículo oficial, o Dirigente da Subfrota cuidará para
que seja providenciada a retirada do equipamento de radiocomunicação com respectivos
acessórios e do equipamento de sinalização acústico-visual e os entregará, mediante recibo,
respectivamente, ao CSM/M Tel e ao CSM/MM.

Artigo 115 - O CSM/MM deverá certificar-se de que os Processos de Exclusão contenham


cópia dos recibos de entrega dos mencionados equipamentos.

Artigo 116 - O equipamento de radiocomunicação e seus acessórios devem ser retirados, na


Capital, por equipe do CSM/M Tel, mediante contato prévio da OPM interessada e, no interior e
Região da Grande São Paulo, por técnicos habilitados em comunicações, do próprio Comando
de Área.

Artigo 117 - Ambos os Órgãos de Apoio procederão às devidas avaliações nos equipamentos,
mantendo em estoque os que apresentarem condições de reutilização.

Artigo 118 - O Órgão Setorial valer-se-á desse estoque por ocasião de novos certames
licitatórios, visando o reaproveitamento dos equipamentos estocados.

Artigo 119 - Relativamente à reutilização dos equipamentos de comunicação, o Órgão de


Direção Setorial consultará o CSM/M Tel sobre as disponibilidades, bem como a 4ª EM/PM,
considerando quantidades e planos de remanejamento.

Artigo 120 - Os procedimentos relativos à exclusão (Processo de Exclusão) de viaturas


consideradas inservíveis serão iniciados na Subfrota, nos dias 10 e 25 de cada mês,
comunicando-se, nessas datas, o Órgão Setorial, objetivando a atualização imediata do
cadastro da frota, cuja medida evitará inconsistências no Mapa-Força e no planejamento de
aquisição e distribuição, transmitido pelas OPM nos dias 1º e 15 de cada mês.

SEÇÃO VI

Do Remanejamento de Veículos

Artigo 121 - O remanejamento de veículos da frota da Polícia Militar deve acercar-se de efetivo
controle, e somente será autorizado pelo Subcomandante PM, após análise da 4ª EM/PM.

Artigo 122 - O Órgão Setorial, ao encaminhar proposta de remanejamento ao EM/PM, juntará


ao expediente, relatório expedido pelo CSM/MM, no caso de viaturas de OPM sediada na
Capital, ou da Subfrota, para viaturas de OPM do Interior ou Região Metropolitana, onde
constará sobre a necessidade ou não de exclusão do veículo, ou custo da manutenção,
visando a efetivação do remanejamento, com o aval da OPM receptora nos casos de
necessidade de reparos.

Artigo 123 - A viatura remanejada deve ser apresentada com a documentação pertinente, ou
seja, Memorando próprio, documento do veículo expedido pelo Órgão de Trânsito, RIV e
FCC/O atualizada.

Artigo 124 - Finalizadas as providências junto ao Órgão Setorial, a viatura será encaminhada
ao CSM/M Tel para os devidos ajustes no equipamento de comunicação.

SEÇÃO VII

Da Manutenção

Artigo 125 - A manutenção dos veículos na Polícia Militar far-se-á conforme Anexo 3, destas
Instruções.

SEÇÃO VIII

Dos Combustíveis

Artigo 126 - O recebimento, armazenamento, abastecimento e controle dos combustíveis far-


se-á conforme Anexo 4, destas Instruções.

TÍTULO V
Das Disposições Finais

Artigo 127 - Os veículos recebidos a título de convênios e outros acordos estão submetidos a
estas Instruções, devendo a 4ª EM/PM e o Órgão Setorial manter registros específicos para o
controle.

Parágrafo único – As viaturas deverão ser identificadas com grafismo específico, conforme
descrito no anexo VI da presente Instrução. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 028/09).

Artigo 128 - Os veículos pertencentes à frota do Corpo de Bombeiros, inclusive os recebidos a


título de convênio e outros acordos, estão submetidos a estas instruções, naquilo que lhes
couber.

Parágrafo único - A caracterização das viaturas do Corpo de Bombeiros, composta pela


pintura e grafismo, terá seus princípios e parâmetros fixados no anexo 7 desta instrução.

Artigo 129 - As presentes Instruções entrarão em vigor na data de sua publicação em Boletim
Geral PM, revogando-se as disposições em contrário.

ÍNDICE REMISSIVO

Acidentes com veículos oficiais, Art. 97 30


Apoio administrativo, Art. 43 18
Base comunitária móvel e trailer, Art. 38 17
Cálculo de fixação da frota, Art. 18, 23, 24 e 51 15,16 e 20
Circulação de veículo, Art. 78,79 e 94 26 e 29
Classificação da OPM, Art. 53 20
Combustíveis, Art. 10 e 126 11 e 35
Competência do Cmt G, Art. 5º 7
Completamento da frota, Art. 6º e 46 08 e 18
Condutor de veículo, Art. 16 e 17 14
Corpo de Bombeiros, Art. 128 36
Destinação dos veículos, Art. 61 22
Dimensionamento da frota, Art. 20 15
Dirigente da frota, Art. 4º 7
Dirigente do órgão detentor, Art. 11 12
Dirigente do órgão setorial, Art. 7º 8
Dirigente do órgão subdetentor, Art. 13 13
Dirigente do órgão subsetorial, Art. 9º 10
Doação de veículos, Art. 68 24
Documentação de veículos, Art. 87 28
Emplacamento dos veículos, Art. 88 28
Exclusão de patrimônio de veículos oficias, Art. 104 33
Finalidade, Art. 1º 6
Fixação da frota, Art. 6º, 19,21 e 22 07,15 e 16
Força tática, Art. 31 e 33 17
Identificação dos veículos, Art. 64 23
Incumbência do órgão detentor, Art. 12 12
Incumbência do órgão setorial, Art. 8º 8
Incumbência do órgão subdetentor, Art. 14 13
Incumbência do órgão subsetorial, Art. 10 10
Incumbência do usuário, Art. 15 14
Incumbência dos condutores, Art. 17 14
Manutenção, Art. 125 35
Objetivo, Art. 2º 6
Organização, Art. 3º 6
Policiamento com motocicleta, Art. 35 17
Policiamento territorial, Art. 28 26
Remanejamento de veículos, Art. 121 35
Representação do Estado Maior, Art. 6º 7
Ronda escolar, Art. 30 27
Trafego, Art. 94 29
Transporte de pessoas, Art. 76 25
Usuários funcionais, Art. 62 22
Veículos descaracterizados, Art. 80 26
Viaturas operacionais, Art. 27 16

ANEXO I

Normas para Classificação de Veículos da PMESP

1. Classificação adotada pelo Órgão de Transportes Internos do Estado

1.1. VEÍCULOS DE REPRESENTAÇÃO

1.1.1. Grupo "Especial" serão, preferencialmente, de fabricação nacional e terão as seguintes


características: tipo Sedan, quatro portas, cor escura, preferencialmente preta, versão mais
luxuosa da linha e capacidade para cinco ou mais pessoas.

1.1.2. Grupo "A" - serão, preferencialmente, de fabricação nacional e terão as seguintes


características: tipo Sedan, quatro portas, cor escura, preferencialmente preta, versão
intermediária de luxo da linha e capacidade para cinco ou mais pessoas.

1.1.3. Grupo "B" - serão, preferencialmente, de fabricação nacional e terão as seguintes


características: tipo Sedan, quatro portas, cor escura, preferencialmente preta, versão básica
da linha e capacidade para cinco ou mais pessoas.

1.2. VEÍCULOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

1.2.1. Grupo "S-1" - serão, preferencialmente, de fabricação nacional e terão as seguintes


características: tipo Sedan ou "hatchback", 2, 3, 4 ou 5 portas, versão básica da linha e
capacidade para quatro ou mais pessoas, destinados ao transporte exclusivo de passageiros.

1.2.2. Grupo "S-2" - serão, preferencialmente, de fabricação nacional, versão básica da linha, e
adequados ao transporte misto de cargas leves e de passageiros. Compõem o grupo as
peruas, vans, semivans, camionetas e utilitários.

1.2.3. Grupo "S-3" - serão, preferencialmente, de fabricação nacional, carroceria aberta e


adequados ao transporte de carga média e pesada acima de 2 (duas) toneladas.

1.2.4. Grupo "S-4" - serão, preferencialmente, de fabricação nacional, oriundos ou não dos
grupos "B", "S-1", "S-2" ou "S-3", devidamente caracterizados mediante adaptação ou
transformação e compreendem as viaturas de policiamento com equipamento externo de som
e luz intermitente, motocicletas, motonetas e afins, jeeps em geral, ambulâncias, furgões,
ônibus e microônibus, guinchos e os veículos com características especiais, destinados à
prestação de serviços específicos.

2. Classificação adotada pela PMESP (GrupoPM).


ANEXO II

Normas Para o Cadastramento De Veículos

1. Do Cadastro

1.1. Cadastro Operacional

1.1.1. constituído de conjunto alfanumérico, sendo os dois primeiros números da esquerda para
a direita o indicador da OPM detentora, o terceiro, o indicador da OPM subdetentora (Cia PM) e
os seguintes, a numeração seqüencial do veículo, sendo todo o conjunto precedido das letras
"M" (Capital e Região Metropolitana), "I" (Interior), "R"(Rodoviário) "A" (Ambiental) e traço
separador.

EXEMPLOS:

M-01204 - viatura nº 04, da 2ª Cia, do 1º BPM/M (CPC);

M-06204 - veículo nº 04, da 2ª Cia, do 06º BPM/M (CPM);

I-01404 - veículo nº 04, da 4ª Cia, do 01º BPM/I (CPI-1);

R-03114 - veículo nº 14, da 1ª Cia, do 3º BPRv (CPRv);

A-01202 - veículo nº 22, da 2ª Cia, do 1º BPAmb (CPAmb).

A-01202 - veículo nº 02, da 2ª Cia, do 1º BPAmb (CPAmb).(NR) (Texto alterado pelo Bol G PM
040/07)

1.1.2. nos casos de viaturas do Grupo PM 20 - Apoio Tático, que integram a Cia Força Tática
das OPM ou Pel Força Tática subordinado diretamente ao Batalhão, será empregado dígito
"zero" como identificador da respectiva Subunidade, iniciando-se a numeração sequencial do
veículo a partir do dígito "10".

1.1.2.1. nos casos de viaturas do Grupo PM 20 - Apoio Tático - fixadas nos municípios que não
possuem Cia PM de Força Tática (Cia FT), serão identificadas pelos dígitos da Cia Territorial a
que pertençam, com a expressão "Força Tática", em conformidade com o disposto no item 9.5
do Anexo VI da presente instruções.

EXEMPLOS:

M-01017 - viatura de nº 17, da Cia FT, do 1º BPM/M (CPC);

M-06015 - veículo nº 15, da Cia FT, do 06º BPM/M (CPM);

I-01019 - veículo nº 19, da Cia FT, do 01º BPM/I (CPI-1).

I-02401, viatura nº 1 do Pelotão de Força Tática (Birigui) da 4ª Cia PM (Birigui) do 2º BPM/I


(Araçatuba);

I-16101, VIATURA DE Nº 1 do Grupo de Força Tática (Fernandópolis) da 1ª Cia PM


(Fernandópolis do 16º BPM/I (Fernandópolis); (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)

1.1.3. nos casos de viaturas do Grupo PM 11 - Policiamento com Motocicletas (Programa


ROCAM), serão empregados os dígitos "11" no final do conjunto alfanumérico, o que permitirá
identificar a OPM de origem da viatura, sem confundir com os prefixos das demais viaturas
operacionais.

EXEMPLOS:

M-01112-11, motocicleta de nº 12, da 1ª Cia, do 1º BPM/M (CPC);

M-06213-11, motocicleta nº 13, da 2ª Cia, do 06º BPM/M (CPM);

I-01314-11, motocicleta nº 14, da 3ª Cia, do 01º BPM/I (CPI-1);

R-02315-11, motocicleta nº 15, da 3ª Cia, do 02º BPRv (CPRv);

A-01220-11, motocicleta nº 20, da 2ª Cia, do 01º BPAmb (CPAmb).

1.1.3.1. as motocicletas do grupo PM 11 (ROCAM), quando vinculadas à Força Tática,


seguirão as mesmas normas de cadastramento das viaturas do grupo PM 20 (Subitens 1.1.2.
e 1.1.2.1), acrescentando os dígitos “11” no final do conjunto alfanumérico. (NR) (Texto inserido
pelo Bol G PM 040/07)

EXEMPLOS:

M-05010-11, motocicleta de nº 10 da Cia Força Tática do 5º BPM/M;

M-26303-11, motocicleta de nº 3 do Gp FT da 3ª Cia PM do 26º BPM/M; (NR) (Textos inseridos


pelo Bol G PM 040/07)

1.1.4. as viaturas operacionais, quando utilizadas pelos Comandantes do Policiamento da


Capital, Metropolitano, do Interior, de Choque, Ambiental ou Rodoviário serão identificadas por
cadastro operacional a ser constituído pelo conjunto alfanumérico designativo da OPM, seguido
dos dígitos "001".

1.1.4. as viaturas operacionais, quando utilizadas pelos Comandantes de Choque, Ambiental


ou Rodoviário serão identificadas por cadastro operacional a ser constituído pelo conjunto
alfanumérico designativo da OPM, seguido dos dígitos "001". (NR) (Textos alterado pelo Bol G PM
040/07)

EXEMPLOS:

CPC-001, viatura do Cmt Pol Cap;

CPM-001, viatura do Cmt Pol Metropol;

CPI2-001, viatura do Cmt CPI-2; (NR) (Textos excluídos pelo Bol G PM 040/07)

CPChq-001, viatura do Cmt CPChq;

CPAmb-001, viatura do Cmt do CPAmb;

CPRv-001, viatura do Cmt do CPRv.


1.1.5. aos Comandantes de Unidades Operacionais caberá uma viatura do Grupo PM 21, cujo
cadastro operacional será constituído pelo número designativo da OPM, seguido dos dígitos
"000".

EXEMPLOS:

M-01000, viatura do Comandante do 1º BPM/M (CPC);

M-06000, viatura do Comandante do 06º BPM/M (CPM);

I-01000, viatura do Comandante do 01º BPM/I (CPI-1);

R-03000, viatura do Comandante do 03º BPRv (CPRv);

A-01000, viatura do Comandante do 01º BPAmb (CPAmb).

1.1.6. ao Supervisor de Programa de Policiamento (SPP) caberá uma viatura do Grupo PM 21,
cujo cadastro operacional será constituído pelo número designativo da OPM, seguido dos
dígitos "001".

1.1.7. ao Comando de Força Patrulha (CFP) caberá uma viatura do Grupo PM 21, cujo
cadastro operacional será constituído pelo número designativo da OPM, seguido,
sequencialmente, dos dígitos "002" até "009", conforme quantidade de CFP que a OPM
possuir.

1.1.7. aos Coordenadores Operacionais das OPM territoriais, caberá uma viatura do Grupo PM
21, cujo cadastro operacional será constituído pelo número designativo da OPM, seguidos dos
dígitos “001”. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09)

EXEMPLO:

M-12001 – veículo destinado ao Coordenador Operacional do 12º BPM/M.

1.1.8. as viaturas destinadas à escolta de presos, classificadas no Grupo PM 17, quando


integrantes de frota de OPM territorial e do CPChq, serão distingüidas, incluindo-se o digito 9
(nove) em lugar do dígito identificador da Cia.

1.1.8. aos Comandantes de Companhias PM das OPM territoriais, caberá uma viatura do
Grupo PM 21, cujo cadastro operacional será constituído pelo número designativo da OPM,
seguido do indicador da OPM subdetentora (Cia PM) e “00” (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM
028/09)

EXEMPLO:

M-26200 – veículo destinado ao Cmt da 2ª Cia do 26º BPM/M.

I-05910, viatura número 10, da Cia PM responsável pela atividade de Escolta, do 5º BPM/I;

93910, viatura número 10, da Cia responsável pela atividade de Escolta, do 3º BPChq. (NR)
(Texto alterado pelo Bol G PM 028/09)

1.1.8.1. as viaturas destinadas à escolta de presos, classificadas no Grupo PM 17, em


operação no Presídio Militar Romão Gomes, serão identificadas pelo cadastro convencional.

1.1.8.1. as demais viaturas destinadas à escolta de presos, classificadas no grupo PM 17,


serão identificadas pelo cadastro convencional. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)
1.1.9. as viaturas destinadas ao Canil, classificadas no Grupo PM 16, quando integrantes da
frota de OPM Territorial, serão distingüidas, incluindo-se o dígito 8 (oito) em lugar do dígito
identificador da Cia.

(1.1.9)* 1.1.11. ao Comado de Força Patrulha (CFP) caberá uma viatura do Grupo PM 21, cujo
cadastro operacional será constituído pelo número designativo da OPM, seguido,
sequencialmente, dos dígitos “002” até “008”, conforme quantidade de CFP que a OPM
possuir. (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

* (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

EXEMPLO:

I-01002 – veículo destinado ao Oficial CFP do 1º BPM/I

1.1.10. aos Comandantes de Unidades subordinadas ao CPChq caberá uma viatura


operacional, cujo cadastro será constituído do dígito "9", seguido do número designativo da
Unidade e dos dígitos "000".

(1.1.10) * 1.1.11.1. ao Supervisor de Programa de Policiamento (SPP) caberá uma viatura do


Grupo PM 21, cujo cadastro Operacional será constituído pelo número designativo da OPM,
seguido dos dígitos “009” (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

* (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

EXEMPLOS:

I-38009 – veículo destinado ao Oficial SPP do 38º BPM/I.

91000, viatura do Comando do 01º BPChq;

94000, viatura do Comando do RPMon.

1.1.11. as viaturas operacionais integrantes das frotas dos Órgãos de Apoio de Ensino serão
cadastradas na seguinte conformidade:

(1.1.11)*. 1.1.12. as viaturas do grupo PM 10 (Controle de Tumultos), integrantes da Subfrota


do CPChq, obedecerão ao cadastramento operacional da respectiva OPM. (NR) (Textos alterado
pelo Bol G PM 040/07)

* (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

(1.1.12)* 1.1.13. as viaturas operacionais integrantes das frotas dos Órgãos de Apoio de
Ensino serão cadastradas na seguinte conformidade: (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 040/07)

* (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

EXEMPLO:

94000, viatura do Comando do 04º BPChq;

9500, viatura do Comando do RPMon. (NR) (Exemplos inseridos pelo Bol G PM 028/09).

(1.1.12.1)* 1.1.14. na APMBB, pelo número seqüencial da viatura precedido das letras BA
(Batalhão Acadêmico) e traço.

* (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).


EXEMPLO:

BA-001 (Viatura nº 1 do Batalhão Acadêmico da APMBB);

(1.1.12.2)* 1.1.15. no CFAP e CFSd, pelo número seqüencial da viatura precedido pela
abreviatura da OPM e traço:

* (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09).

EXEMPLOS:

CFAP-001, viatura nº 1, empregada no radiopatrulhamento desenvolvido pelo CFAP;

CFSd-002, viatura nº 2, empregada no radiopatrulhamento desenvolvido pelo CFSd.

1.1.15.3. As viaturas do Grupo PM 20, pertencentes à frota do Corpo Musical terão seus
prefixos iniciados pelos dígitos “96”. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 028/09).

1.2. Cadastro Convencional

1.2.1. É atribuído para todos os veículos da Corporação e constituído de duas seqüências


numéricas separadas por traço, sendo a primeira, da esquerda para direita, correspondente ao
Grupo PM a que pertencer (anexo 1), e a segunda indica a numeração seqüencial do veículo
dentro do grupo.

EXEMPLOS:

1-20; viatura nº 20, integrante do Grupo PM 01 (transporte funcional);

13-34; viatura nº 34, integrante do Grupo PM 13 (Auto-Guincho);

22-13; viatura nº 13, integrante do Grupo PM 22 (Transporte de Pessoal).

1.2.2. As viaturas que, em razão do emprego, não possuírem o cadastro operacional deverão
obrigatoriamente ter o cadastro convencional estampado na carroçaria, à exceção das viaturas
do serviço de informações ou de investigação.

1.2.2.1. Os veículos dos Grupos PM 3 e 22 deverão possuir a abreviatura da OPM detentora


estampada logo abaixo do cadastro convencional, em dimensões pequenas, conforme
previstas no subitem 2.1. do Anexo II destas Instruções. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 085/09)

2. Das Dimensões e Cores dos Caracteres Identificadores

2.1. Caracteres pequenos: 01 cm espessura, 08 cm altura e 04 cm largura;

2.2. Caracteres médios: 02 cm espessura, 12 cm altura e 06 cm de largura;

2.3. Caracteres grandes: 03 cm espessura, 25 cm altura e 12 cm largura;

2.4. Traço separador

2.4.1 para caracteres pequenos: quadrado de 01 cm de lado;


2.4.2. para caracteres médios: quadrado de 02 cm de lado;

2.4.3. para caracteres grandes: quadrado de 03 cm de lado.

2.5. Cores dos caracteres: preto, aplicado em fundo claro, ou branco, a ser aplicado em fundo
escuro, de forma a buscar o contraste e facilitar a visualização.

3. Da Localização do Cadastro

3.1. Os veículos deverão ter pintados ou colados seus respectivos cadastros em caracteres
médios, de forma longitudinal em suas laterais esquerda e direita, no terço traseiro e na tampa
traseira, podendo, neste último, ser utilizado os caracteres pequenos, quando o médio não
couber.

3.2. No teto, os cadastros operacionais ou convencionais, deverão ser pintados ou colados,


completos, em caracteres grandes de forma transversal na quarta parte traseira do veículo.

ANEXO III

Normas para Manutenção e Controle de Custos

1. Das Finalidades

1.1. Estas normas têm por finalidade estabelecer sistemática para procedimento na
manutenção de veículos da Frota PMESP, bem como controlar seus custos.

2. Escalões de Manutenção

2.1. A manutenção dos veículos da Polícia Militar divide-se em cinco escalões, e será
executada por condutores, pessoal de manutenção das OPM e por terceiros.

2.1.2. Primeiro Escalão

2.1.2.1. Responsabilidade: do comandante da subunidade ou equivalente nos veículos dos


quais é detentor, realizando inspeções sistemáticas ou periódicas para verificar se a
manutenção do escalão está sendo convenientemente executada.

2.1.2.2 Execução: pelos condutores auxiliados pela guarnição, sendo realizada diariamente
antes, durante e após a utilização do veículo, com as ferramentas e equipamentos do mesmo.

2.1.2.3. A manutenção de primeiro escalão compreende:

2.1.2.3.1. limpeza do veículo;

2.1.2.3.2. reabastecimento;

2.1.2.3.3. verificação do nível do óleo lubrificante e, se necessário o recompletamento;

2.1.2.3.4. verificação do nível de óleo do freio e, se necessário o recompletamento;

2.1.2.3.5. verificação do nível da solução de bateria e, se necessário o recompletamento;

2.1.2.3.6. controle da lubrificação;

2.1.2.3.7. verificação dos pneus e calibragem;


2.1.2.3.8. verificação e reaperto nos parafusos da carroceria, suspensão e rodas;

2.1.2.3.9. verificação do nível de água no radiador e recompletamento;

2.1.2.3.10. verificação e regulagem na tensão da correia do ventilador;

2.1.2.3.11. execução de pequenos reparos.

2.1.2.4. Segundo Escalão

2.1.2.4.1 Responsabilidades:

2.1.2.4.1.1. do dirigente do Órgão Detentor - supervisionar e inspecionar a execução dos


planos e atividades de manutenção;

2.1.2.4.1.2. do Oficial Regimental de Manutenção de Veículos - supervisionar reparos e


substituições de peças dos veículos;

2.1.2.4.1.3. do auxiliar de manutenção - assessorar o Oficial Regimental de Manutenção de


Veículos na fiscalização e inspeção dos serviços executados.

2.1.2.3.2. Execução: pelos mecânicos das OPM com ferramental apropriado.

2.1.2.4.3. A manutenção de segundo escalão compreende:

2.1.2.4.3.1. troca de óleo do veículo;

2.1.2.4.3.2. troca, limpeza e instalação de velas;

2.1.2.4.3.3. cobertura com fita isolante dos cabos elétricos avariados;

2.1.2.4.3.4. substituição da correia do ventilador;

2.1.2.4.3.5. substituição de lâmpadas e fusíveis queimados;

2.1.2.4.3.6. substituição do obturador da válvula da câmara de ar;

2.1.2.4.3.7. drenagem e limpeza dos resíduos acumulados no filtro ou na bomba de


combustível;

2.1.2.4.3.8. realização de rodízio dos pneumáticos;

2.1.2.4.3.9. lubrificação dos veículos de acordo com especificações próprias de cada um;

2.1.2.4.3.10. fiscalização do estado dos pneus dos veículos e requisição das substituições
necessárias; e

2.1.2.4.3.1. reparação de câmaras e pneus.

2.1.2.5. Terceiro e Quarto Escalões

2.1.2.5.1. Responsabilidades:

2.1.2.5.1.1. do dirigente da Subfrota - coordenar e supervisionar a execução dos serviços,


dentro de cada nível conforme plano de manutenção;
2.1.2.5.1.2. do Oficial Regimental de Manutenção de Veículos - supervisionar a execução dos
serviços dentro de cada nível, conforme plano de manutenção;

2.1.2.5.1.3. do auxiliar de manutenção - assessorar o Oficial Regimental de Manutenção de


Veículos na supervisão da execução dos serviços.

2.1.2.5.2. Execução: por pessoal especializado da OPM e terceiros, dentro de cada nível.

2.1.2.5.3. A manutenção de terceiro escalão compreende:

2.1.2.5.3.1. reparação de peças mecânicas;

2.1.2.5.3.2. reparação de conjuntos mecânicos;

2.1.2.5.3.3. substituição de conjuntos;

2.1.2.5.3.4. substituição dos pneus;

2.1.2.5.3.5. balanceamento de rodas e alinhamento de direção;

2.1.2.5.3.6. substituição de peças;

2.1.2.5.3.7. reparos de funilaria e pintura.

2.1.2.5.4. A manutenção de quarto escalão compreende:

2.1.2.5.4.1. reconstituição de veículos;

2.1.2.5.4.2. recuperação de peças, subconjuntos, conjuntos, lataria e tapeçaria;

2.1.2.5.4.3. recauchutagem de pneus;

2.1.2.5.4.4. reaproveitamento de peças, subconjuntos, conjuntos e lataria.

2.1.2.6. Quinto Escalão

2.1.2.6.1. Responsabilidade: do dirigente do Órgão de Apoio Logístico e compreende:


promover e coordenar as atividades de quinto escalão.

2.1.2.6.2. Execução: pelo Órgão de Apoio Logístico e fábricas do parque industrial brasileiro.

2.1.2.6.3. A manutenção de quinto escalão compreende:

2.1.2.6.3.1. recuperação, modificação e/ou transformação de veículo;

2.1.2.6.3.2. fabricação de peças, subconjuntos e conjuntos.

3. Do Suprimento

3.1. O fornecimento de material para a execução dos serviços será da responsabilidade dos
Órgãos Subsetoriais.

4. Dos Procedimentos para Manutenção

4.1. Da Baixa do Veículo


4.1.1. O veículo, ao ser encaminhado para reparos, deverá estar acompanhado de documento
que conterá, se possível, impressões dos usuários/condutores ou pessoal técnico, para a
agilização da respectiva manutenção, além do Registro Individual de Veículo (RIV).

4.1.2. O veículo será vistoriado por ocasião da baixa, cabendo ao vistoriador assinar o
documento que o encaminhou, ratificando ou não os defeitos relacionados e acrescendo outros
constatados.

4.2. Da Ordem de Serviço

4.2.1. A Ordem de Serviço será o documento hábil para o controle de gastos do veículo,
cabendo ao Oficial Regimental de Manutenção de Veículos a fiscalização quanto ao seu
correto preenchimento e veracidade dos dados.

4.2.2. Após a vistoria, será aberta a Ordem de Serviço, que deverá ser aprovada pelo Oficial
Regimental de Manutenção de Veículos, para que as oficinas e postos de manutenção da frota
PMESP e terceiros possam iniciar a execução dos reparos, devendo nela conter, além dos
dados identificatórios, outros que permitam o controle de custos.

4.3. Da Necessidade de Termo de Avaliação de Danos.

4.3.1. Em caso de acidente ou danos, será elaborado Termo de Avaliação de Danos pelo
Oficial Regimental de Manutenção de Veículos, para realização do serviço, o qual deverá ser
assinado por comissão composta de três oficiais, sendo que o mais antigo será o presidente e
os demais, membros técnicos. O Oficial Regimental de Manutenção de Veículos comporá a
comissão.

4.3.2. Em caso de arrolamento do veículo, será elaborado Termo de Avaliação de Exclusão.

4.3.3. Todos os Termos de Avaliação serão encaminhados à Seção de Administração da


Subfrota, à qual competirá providências no sentido de se apurar responsabilidades.

4.4. Da Escrituração da Manutenção

4.4.1. Todos os serviços executados e peças substituídas, inclusive os custeados por outras
fontes, que não o Tesouro do Estado, deverão ser escriturados no RIV, de maneira resumida,
para acompanhamento e fiscalização por parte dos Oficiais de Manutenção e Dirigentes das
respectivas Subfrotas.

4.4.2. Os preços das peças substituídas deverão ser lançados na Ordem de Serviço.

4.4.3. A despesa anual relativa à reforma ou consertos de veículos da Frota PMESP deverá
obedecer ao limite estabelecido pela legislação vigente.

4.4.4. A manutenção, através da contratação de serviços de terceiros, deverá ocorrer em


oficinas devidamente capacitadas para tal e credenciadas pelas Subfrotas.

4.4.5. Os custos com manutenção de veículo em oficinas particulares deverão constar na


Ordem de Serviço de baixa da mesma, para fins de controle dos gastos.

4.4.6. O veículo consertado em oficina particular deverá, após concluídos os serviços, ser
submetido à vistoria, onde o Oficial Regimental de Manutenção de Veículos emitirá "Termo de
Vistoria", para que possa voltar a operar, da mesma forma o veículo envolvido em acidente que
tenha sido encaminhado à oficina indicada por Companhia Seguradora.

5. Dos Procedimentos para Controle de Custos


5.1. O controle de custo de manutenção de veículos da frota PMESP será efetuado veículo por
veículo, através dos dados a serem colhidos da Ordem de Serviço da baixa.

5.2. O Oficial Regimental de Manutenção de Veículos fornecerá subsídios, com os


lançamentos dos custos devidamente concluídos aos Órgãos Subsetoriais, visando o efetivo
controle de gastos que subsidiará a elaboração do "Mapa Trimestral de Custos de Manutenção
de Veículos Oficiais" a ser enviado ao Órgão Setorial, ao qual competirá a conferência, análise
e providências posteriores.

5.3. O controle de custos de manutenção é de inteira responsabilidade do Órgão Subsetorial,


ao qual compete criar estrutura de fiscalização para fiel cumprimento das presentes normas.

6. Das Disposições Finais

6.1. Os Dirigentes dos Órgãos Subsetoriais baixarão normas internas, de acordo com suas
necessidades, para a estrutura de controle e fiscalização de serviços de manutenção,
obedecendo à legislação específica.

6.2. Os casos omissos serão solucionados pelo dirigente do Órgão Setorial.

6.3. O Órgão Setorial orientará estudos, visando à padronização do sistema de controle de


custos com a manutenção de veículos oficiais.

6.4. O Controle de Custo com Manutenção deverá ser elaborado de modo a atender ao Órgão
de Transportes Internos do Estado, bem como com base na codificação de despesas
estabelecida pela Diretoria de Finanças. Cópia de ambos deve ser encaminhada ao Dirigente
da Frota, via 4ª EM/PM.

ANEXO IV

Normas para o Controle de Combustíveis

1. Do Recebimento

1.1. O recebimento de combustíveis em postos da Polícia Militar deve ser precedido das
seguintes providências, por parte da pessoa previamente incumbida desta missão:

1.1.1. suspensão do abastecimento durante a operação de recebimento;

1.1.2. verificação da documentação (nota fiscal), e se aquele produto realmente se destina


àquele posto;

1.1.3. confrontar a placa do caminhão-tanque com a que consta na nota fiscal;

1.1.4.confrontar a quantidade do produto mencionado na nota fiscal com a capacidade do


caminhão-tanque;

1.1.5.. examinar se o nível da carga está na seta;

1.1.6. verificar a qualidade do produto, com os seguintes procedimentos:

1.1.6.1. retirar através da boca de visita do caminhão-tanque, um litro do produto, com um


recipiente de alumínio, despejando em seguida o produto em um cilindro graduado de vidro,
tipo proveta, e colocá-lo sobre uma superfície plana e horizontal;
1.1.6.2. observar visualmente a cor e limpidez do produto, certificando-se da ausência de
resíduos grosseiros ou acidentais;

1.1.6.3. verificar a densidade do produto, mergulhando lentamente, na amostra colhida um


densímetro apropriado, aguardando sua estabilização e esperar que as bolhas de ar atinjam a
superfície;

1.1.6.4. fazer a leitura cuja aproximação deverá ser a do risco mais próximo; e

1.1.6.5. somente serão recebidos os combustíveis cuja densidade estiver entre:

- 0,74 e 0,77 inclusive, para a gasolina;

- 0,84 e 0,87 inclusive, para o óleo diesel;

- 0,78 e 0,81 inclusive, para o álcool.

1.1.7. verificar o tanque correto para descarregar o produto, evitando mistura de produtos
diferentes, e utilizando-se da régua graduada e apropriada para o tanque, confirmar se este
comporta a descarga do produto;

1.1.8. manter na área de descarregamento:

1.18.1. placa com os dizeres "NÃO FUME" e zelar pelo cumprimento da proibição;

1.1.8.2. extintor de incêndio apropriado;

1.1.8.3. ligar cabo-terra à câmara de calçada e outro ao caminhão-tanque para evitar faíscas.

1.1.9. garantir o escoamento total do produto, elevando a frente do caminhão-tanque (rampa);

1.1.10. juntamente com o motorista do caminhão-tanque, acompanhar toda a operação;

1.1.11. constatar se o reservatório do caminhão-tanque foi totalmente esvaziado, medindo


novamente o depósito e comparando com a medida anterior, e olhar o interior do reservatório
do caminhão;

1.1.12. datar, assinar e destacar o canhoto da primeira via da nota fiscal, e entregá-lo ao
motorista do caminhão;

1.1.13. comunicar imediatamente, ao superior responsável pelo posto, qualquer irregularidade


no descarregamento, para outras providências.

2. Do Armazenamento e Abastecimento

2.1. O armazenamento de combustíveis só poderá ocorrer em tanques próprios e devidamente


instalados conforme legislação vigente.

2.2. O controle de estoque deverá ser efetuado de forma contábil e física a saber:

2.2.1. Contábil - o controle contábil deverá ser realizado diariamente em livro próprio, onde
deve constar o saldo ao início do dia, a entrada do produto, o consumo conforme registro do
hodômetro, e o saldo que encerrou o dia;

2.2.2. Físico - o controle físico deve ser feito efetuando-se a medição do tanque com régua
graduada adequada, ao início de cada dia, e cujo resultado deve ser comparado com o
estoque contábil, o que permitirá um acompanhamento das operações, de modo que qualquer
irregularidade possa ser percebida e corrigida em tempo hábil.

2.3. O acerto de estoque no posto deverá ser feito periodicamente, considerando para os
cálculos os seguintes procedimentos:

2.3.1. definido o período, toma-se os seguintes dados:

2.3.1.1. o saldo no início do período (SI);

2.3.1.2. a aquisição no período (AQ);

2.3.1.3. o consumo no período (CO);

2.3.1.4. o saldo contábil no final do período (SCF);

2.3.1.5. o saldo físico no final do período (SFF) (medição da régua).

2.3.2. com esses dados efetuam-se os seguintes cálculos:

SI+AQ-CO=SCF (em litros)

SCF-SFF=Dif (em litros)

AQ——100% AQ 100% Dif .100

Dif—— x% —— = ——— x = ——————

Dif x % AQ

2.3.3. O resultado deverá ser menor ou igual a 0,72%.

2.3.4. Este procedimento deverá ser efetuado pelo oficial responsável pelo posto de
abastecimento, o que será apresentado ao dirigente da respectiva Subfrota para a aprovação
quanto ao acerto, ou outras providências que julgar necessárias.

2.4. O abastecimento de veículos da PM, será efetuado na rede de postos/PM ou em postos da


rede particular.

2.5. No caso de ser autorizado o abastecimento em rede particular, deverá ser criado um
sistema que atenda às necessidades da respectiva Subfrota.

2.6. O reabastecimento, seja em posto da PM ou em postos particulares, constará,


obrigatoriamente, da FCC/O.

2.7. O abastecimento de veículos deverá obedecer aos seguintes procedimentos:

2.7.1. verificar se o veículo possui a FCC/O original, e comparar os dados constantes desta
com os do veículo, bem como o tipo de combustível;

2.7.2. completar o tanque de combustível do veículo, salvo nos casos em que a cota do veículo
não comportar, fazendo os lançamentos de controle no relatório de abastecimento e respectiva
FCC/O, sem a qual o veículo não deverá ser abastecido.

2.8. Fica terminantemente proibido o fornecimento e transporte em veículo oficial, de


combustíveis em recipientes inadequados e em desacordo com a legislação vigente.
2.9. Deve-se evitar encaminhar aos postos para reabastecimento, veículos que ainda não
tenham consumido no mínimo ¼ do tanque, evitando-se deslocamento e consumos
desnecessários.

2.10. Em caso de operações especiais em que haja a necessidade dos veículos serem
abastecidos no local, deverá ser deslocado caminhão-tanque da PM ou equipamento
específico para esse fim, com o produto necessário e bomba com contador de litros para os
abastecimentos.

3. Do Controle

3.1. As cotas de combustível dos veículos da corporação serão fixadas pelo Dirigente da Frota,
mediante proposta apresentada pelo Órgão Setorial.

3.2. Todo veículo da Frota PMESP possuirá uma Ficha Controle de Combustível/Óleo (FCC/O),
em modelo padrão definido pelo Órgão Setorial, sem a qual não poderá ser abastecido, e os
veículos do serviço reservado, além dela, a ficha de identificação fornecida pelo órgão máximo
de informações.

3.3. O preenchimento da FCC/O deverá ser feito obrigatoriamente, sempre que ocorrer
abastecimento, troca ou recompletamento de óleo lubrificante.

3.4. Fica terminantemente proibido o uso de qualquer FCC/O que não a original.

3.5. O Órgão Setorial poderá excepcionalmente, suplementar cotas mensais de combustíveis


dos veículos da Corporação, mediante solicitação fundamentada, acompanhada dos
respectivos "Impresso Controle de Tráfego", do mês em curso e FCC/O.

3.6. O total das suplementações concedidas não poderá ultrapassar o limite de 0,2% da cota
anual da PMESP, estipulada pelo Órgão de Transportes Internos do Estado.

3.7. Quando ocorrer o extravio da FCC/O de veículo operacional, a solicitação da segunda via
deverá ser dirigida ao Órgão Subsetorial, que adotará as providências cabíveis.

3.8. Nenhum veículo da Corporação poderá ser abastecido sem a respectiva ficha de controle,
e sem que o hodômetro do veículo esteja em perfeito estado de funcionamento.

3.9. O veículo da Corporação que tiver sua ficha de controle extraviada, deverá ter requisitada
a segunda via, mediante documento ao Órgão Subsetorial esclarecendo:

3.9.1. quilometragem do veículo, na data do extravio;

3.9.1. cota mensal de combustível do veículo;

3.9.1. saldo restante na data do extravio.

3.10. A OPM detentora do veículo para a qual foi solicitada a segunda via da ficha de
abastecimento, deverá tomar providências quanto à responsabilidade pelo extravio.

3.11. Ficam adotados os seguintes critérios para fornecimento da segunda via da FCC/O, caso
a OPM não tenha condições de informar o dia exato do extravio:

3.11.1. se o extravio se deu do 1º ao 6º dia do mês, cota integral;

3.11.2.se o extravio se deu do 7º ao 16º dia do mês, metade da cota;


3.11.3.se o extravio se deu 17º ao 25º dia do mês, 1/4 da cota;

3.11.4.se o extravio se deu do 26º ao 31º dia do mês, 1/8 da cota.

3.12. Compete ao Órgão Subsetorial zelar pelo correto preenchimento das FCC/O, e pela
exatidão dos dados escriturados.

3.13. As FCC/O deverão, após o uso e coleta dos dados necessários pelo Órgão Detentor, ser
encaminhadas ao Órgão Subsetorial ao qual caberá processar os dados e enviar ao Órgão
Setorial relatório de consumo de combustíveis da Subfrota onde conste:

3.13.1. patrimônio, cadastro convencional, marca e tipo do veículo;

3.13.2. tipo de combustível;

3.13.3. cota mensal;

3.13.4. consumo;

3.13.5. hodômetro inicial e final (o hodômetro inicial deverá ser o constante do último
abastecimento da ficha do mês anterior, e o final o constante do último abastecimento do mês
corrente).

3.14. Cabe aos Órgãos Subsetoriais a responsabilidade pelo controle dos postos de
abastecimento de combustíveis, cujas instalações estejam na sua área de ação.

3.15. O controle dos postos compreende:

3.15.1. compra de combustíveis com recursos da UGE;

3.15.2. recebimento de combustíveis, inclusive através de convênios, obedecendo às normas


vigentes;

3.15.3. controle dos estoques, físicos e contábeis;

3.15.4. providências quanto à manutenção dos equipamentos;

3.15.5. fornecimento de combustíveis aos veículos devidamente autorizados a abastecer,


conforme regulamentação vigente;

3.15.6. enviar ao Órgão Setorial os mapas mensais de controle de combustíveis conforme


legislação vigente.

3.16. Mediante acordo, a Polícia Militar poderá abastecer veículos de outros órgãos públicos,
os quais se submeterão às regras e controles de abastecimento fixados nestas instruções e
outras que forem baixadas.

3.17. Fica vedado o abastecimento de veículos que não atendam às exigências acima.

ANEXO V

Tabelas de Indicadores para Distribuição ou Completamento da Frota

O conjunto de tabelas que compõem o presente anexo tem por finalidade apontar o conjunto
de dados que permitem um diagnóstico da frota empregada no policiamento territorial da
Unidade, do Comando de Área ou do Grande Comando, a saber:
Tabela 1 - Relação entre frota fixada e frota existente;

Tabela 2 - Percentual de viaturas operacionais na reserva da OPM em relação à frota


existente;

Tabela 3 - Percentual de viaturas baixadas em relação à frota existente;

Tabela 4 - Percentual de viaturas em processo de exclusão em relação à frota existente;

Tabela 5 - Relação entre frota existente e número de setores;

Tabela 6 - Percentual da Idade da frota existente em relação à frota fixada;

Tabela 7 - Indicadores de distribuição e completamento da frota.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 1 - RELAÇÃO ENTRE FROTA FIXADA E FROTA EXISTENTE

BPMM Frota Existente Frota Fixada Existente/Fixado

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 2 - PERCENTUAL DE VIATURAS OPERACIONAIS NA RESERVA DA OPM EM


RELAÇÃO À FROTA EXISTENTE

Veículos na Reserva da Veículos na Reserva da


BPMM Frota Existente
OPM OPM/Frota Existente
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 3 - PERCENTUAL DE VIATURAS BAIXADAS EM RELAÇÃO À FROTA EXISTENTE

Veículos baixados/Frota
BPMM Veículos baixados Frota existente
existente

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 4 - PERCENTUAL DE VIATURAS EM PROCESSO DE EXCLUSÃO EM RELAÇÃO À


FROTA EXISTENTE

Veículos em
Veículos em processo de
BPMM Frota existente exclusão/Frota
exclusão
existente

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 5 - RELAÇÃO ENTRE FROTA EXISTENTE E NÚMERO DE SETORES


Quantidade de
BPMM Quantidade de setores Frota existente
setores/Frota existente

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 6 - PERCENTUAL DA IDADE DA FROTA EXISTENTE EM RELAÇÃO À FROTA


FIXADA

Btl QFF Fix 2005 2004 2003 2002 2001 2000 <1999 Total

Percentual

Percentual

Percentual

Percentual

Percentual

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO MAIOR - QUARTA SEÇÃO

Tabela 7 - INDICADORES DE DISTRIBUIÇÃO E COMPLETAMENTO DA FROTA

Frot Nº de
a Frota Frota Frota Setor
Ex Ex Ex Ex es Idade
Veícul Veícul da
Frot Reser os os em Frota/Fr Soma
BPM a Ranki va da Ranki Baixad Ranki exclus Ranki Frota Ranki ota Ranki Ranki Classifica
M FIX ng OPM ng os ng ão ng Ex ng Fixada ng ng ção OPM
ANEXO VI

Normas para a Pintura e Grafismo dos Veículos da Polícia Militar

1. Introdução

1.1. Considerando que:

1.1.1. as marcas de uma Instituição são traduzidas em símbolos;

1.1.2. os símbolos são reconhecíveis de imediato, transformando-se em referenciais e,


portanto, devem ser duradouros para permanecer na memória da população;

1.1.3. constantes variações no padrão visual diluem a imagem da Instituição e prejudicam a


padronização;

1.1.4. quanto maior a quantidade de símbolos e variação em sua apresentação mais difícil será
firmá-los como referenciais;

1.1.5. a alteração no padrão visual, quando imprescindível, deve ocorrer de forma a permitir
que a população não perca os referenciais da marca que identifica a Instituição;

1.1.6. quanto menor a quantidade de símbolos e quanto maior a sua padronização e uso, mais
fácil serão reconhecidos pela população;

1.1.7. o grafismo nos veículos é um símbolo, e a população ao vê-lo o identifica e o reconhece


como sendo a marca da Instituição;

1.2. todos os veículos da Instituição receberão o grafismo de acordo com os parâmetros


estabelecidos nas presentes normas.

1.3. quando da aquisição de veículos, adotar-se-á os parâmetros estabelecidos nestas normas.

2. Pintura

2.1. Os veículos, motocicletas, aeronaves, embarcações, quadriciclos, bicicletas e trailers da


Polícia Militar terão, como regra geral, o branco como cor predominante, ao qual será aplicado
o grafismo correspondente à atividade ou especialidade.

2.1.1. as viaturas do Comando de Policiamento de Choque terão o cinza, inclusive nos pára-
choques, como cor predominante, ao qual será aplicado o grafismo correspondente. Exceção
às motocicletas do 2º BPChq, destinadas à ROCAM, que seguirão a regra geral;

2.1.1.1. as viaturas de Controle de Tumultos terão cinza, inclusive nos pára-choques, como cor
predominante, aplicando-se a camuflagem peculiar e o grafismo correspondente;

2.1.1.2. as viaturas de Operações Especiais terão o verde, inclusive nos pára-choques, como
cor predominante, aplicando-se a camuflagem peculiar e o grafismo correspondente.
2.1.2. as motocicletas destinadas à escolta de autoridades terão o vermelho montana e o
branco no terço inferior das laterais esquerda e direita como cores predominantes, sobre as
quais aplicar-se-ão o grafismo correspondente;

2.1.3. os veículos do policiamento velado e do serviço de informações/investigações serão


descaracterizados e utilizados com a cor de fábrica;

2.1.4. os veículos conveniados e doados usarão as cores características do segmento ou


atividade a que for destinado e os grafismos correspondentes;

2.1.5. os veículos utilizados nos serviços de auto-escola usarão as cores características e


demais grafismos do segmento de serviço a que pertence, bem como as inscrições
determinadas pela legislação pertinente;

2.1.6. as rodas das viaturas terão pintura, ressalvados o disposto no item 10.2, na cor "prata
escuna" ou similar, conforme o disposto na especificação técnica quando da aquisição;

3. Grafismo

3.1. o grafismo, por se tratar do conjunto de características, destinado à identificação visual dos
veículos próprios, conveniados e/ou doados, integrantes da frota da Polícia Militar,
consideradas as cores adotadas como padrão da Instituição para as atividades operacionais ou
administrativas, será composto da seguinte forma:

3.1.1. a primeira regra para colocação do grafismo é que o capô dianteiro e as portas dianteiras
receberão os emblemas da Instituição (Polícia Militar) enquanto as portas traseiras e o capô
traseiro receberão os emblemas do Órgão, OPM, Programa de Policiamento e atividade;

3.1.1.1. nas viaturas do Grupo PM-20 do 1º BPChq “Tobias de Aguiar” o capô dianteiro e as
portas traseiras receberão os emblemas da Instituição (Pplícia Militar) enquanto as portas
dianteiras e o capô traseiro receberão o emblema da OPM. (NR) (Texto Inserido pelo Bol G PM
233/09).

3.1.2. mapas estilizados: são 03 mapas estilizados justapostos simetricamente, nas cores
vermelho cadiz sobreposto ao cinza lobo que, por sua vez, estará sobreposto ao preto,
distribuídos sempre no sentido da dianteira para a traseira da viatura;

3.1.3. faixas diagonais: são 03 (três) faixas diagonais, nas cores vermelho cadiz, cinza lobo e
preto, em ângulo de 45º, justapostas simétrica e paralelamente, sempre no sentido da
esquerda para a direita, de quem olha a viatura;

3.1.4. as faixas diagonais, bem como os mapas estilizados para os veículos do CPRv terão,
respectivamente, as cores cinza lobo, amarelo trigo e cinza lobo, e para os do CPAmb, cinza
lobo, verde ilhéus e cinza lobo;

3.1.4. as faixas diagonais, bem como os mapas estilizados para os veículos do CPRv terão,
respectivamente, as cores cinza, amarelo trigoe cinza, e para os do CPAmb, cinza lobo, verde
ilhéus e cinza lobo; (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 040/07)

3.1.5. nas viaturas, do grupo 20, do 1º Batalhão de Polícia de Choque "Tobias de Aguiar" será
aplicada faixa longitudinal, nas cores branca, preta e vermelha;

3.1.6. logomarca de Polícia Militar: é composta por um círculo ou esfera, frisado em branco,
que significa a pureza e a paz; em campo de blau (azul), a cor da constância, justiça, zelo e
lealdade, carregada de estrelas de cinco pontas em branco, representando o Distrito Federal e
os Estados; no centro, sobre um campo de goles (vermelho), a primeira cor da natureza, que
significa a audácia, o valor e a nobreza conspícua de domínio, uma estrela de cinco pontas
repartida em dez triângulos de ouro, a cor significativa da força, poder e constância,
representando o Estado de São Paulo. O conjunto está sobreposto a um mapa estilizado do
Estado de São Paulo, tendo o seu campo burelado de doze peças de sable (preto), símbolo da
prudência, honestidade, firmeza e dor, e dez peças de prata, simbolizando pureza,
temperança, verdade e integridade. Em chefe (na parte superior) as palavras "POLÍCIA
MILITAR" e em contrachefe (na parte inferior) as palavras "SÃO PAULO", tudo dentro de um
escudo português estilizado;

3.1.7. palavra "Polícia": será sempre aplicada, com a inicial em maiúscula, na cor preta, exceto
se o fundo for na mesma cor, quando então será grafada na cor branca;

3.1.7. palavra “Polícia” será sempre aplicada, com a inicial em maiúscula, na cor branca,
exceto se o fundo for da mesma cor, quando então será grafada na cor preta. (NR) (Texto
alterado pelo Bol G PM 028/09).

3.1.7.1. nas viaturas do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), os caracteres serão


grafados na cor branca, exceto quando o fundo for da mesma cor, quando então serão
grafados na cor preta; (NR) (Texto suprimido pelo Bol G PM 040/07)

3.1.8. cadastro operacional ou convencional: utilizar-se-á os caracteres médios, contudo, caso


o local não comporte, poderão ser utilizados caracteres pequenos, sempre na cor preta, exceto
se o fundo for escuro, quando então será escrito na cor branca;

3.1.8. cadastro operacional ou convencional: utilizar-se-á os caracteres médios, contudo, caso


o local não comporte, poderão ser utilizados caracteres pequenos, sempre na cor preta, exceto
se o fundo for da mesma cor, quando então será escrito na cor branca; (NR) (Texto alterado pelo
Bol G PM 040/07)

3.1.9. número "190": correspondente ao telefone de emergência da Polícia Militar,


acompanhado do símbolo indicador de telefone, e serão aplicados sempre em preto, exceto se
o fundo for escuro, quando então poderão ser na cor branca;

3.1.9. número "190": correspondente ao telefone de emergência da Polícia Militar,


acompanhado do símbolo indicador de telefone, e serão aplicados sempre em preto, exceto se
o fundo for da mesma cor, quando então poderão ser na cor branca; (NR) (Texto alterado pelo Bol
G PM 040/07)

3.1.10. endereço eletrônico da Secretaria de Segurança Pública "www.ssp.sp.gov.br": será


afixado sempre na cor branca;

3.1.11. designação de atividade específica;


3.1.12. faixa longitudinal: trata-se de faixa que deverá contornar o veículo, a ser aplicada nas
viaturas do grupo 20 pertencentes ao 1º Batalhão de Polícia de Choque "Tobias de Aguiar";

3.2. nas viaturas do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), todos os caracteres serão
grafados na cor branca exceto quando o fundo for da mesma cor, quando então serão grafados
na cor preta. (NR) (Texto inserido pelo Bol G PM 040/07)

3.3. os transportes recebidos a título de convênio e outros acordos (artigo 127) poderão receber, mediante
prévia avaliação da 4ª EM/PM e do Órgão Setorial, inscrição que identifique o convênio. (NR) (Texto inserido
pelo Bol G PM 028/09).

4. Grafismo dos veículos

4.1. os veículos, exceção aos da subfrota do Comando de Policiamento de Choque, terão o


grafismo, obedecendo as cores características do segmento ou atividade de serviço, composto,
como regra geral, da seguinte forma:

4.1.1. as faixas diagonais serão afixadas na dianteira e na traseira, cobrindo toda a extensão
do capô e da tampa do porta-malas, ou equivalente para os veículos que não possuem essas
peças;

4.1.1.1. nos caminhões (tipo baú, auto-guinchos, tanque, etc), essas faixas deverão ser
aplicadas também no terço médio da carroceria, em ambos os lados;

4.1.2. os mapas estilizados serão aplicados nas laterais esquerda e direita, cobrindo a área
abaixo da linha das janelas até o limite correspondente à linha do estribo do veículo.

4.2. a logomarca deverá ser aplicada na parte frontal do veículo, sobrepondo a pintura de
faixas diagonais e nas laterais esquerda e direita, no centro das portas dianteiras, sobrepondo
a pintura dos mapas estilizados.

4.2.1. nas Bases Comunitárias Móveis (van ou trailer), nas ambulâncias, nos caminhões tipo
baú, nos ônibus, nas viaturas de controle de tumultos, nos microônibus, e viaturas de apoio
tático (força tática), a logomarca deverá constar também no lado esquerdo da parte traseira do
veículo, abaixo da inscrição "Polícia".

4.3. a palavra "Polícia" deverá ser inscrita:

4.3.1. na parte frontal: abaixo da logomarca;

4.3.2. nas laterais: no terço inferior dos mapas estilizados;

4.3.3. na traseira: no canto superior esquerdo, abaixo da linha do vidro traseiro, no mesmo
plano da placa de identificação;

4.3.4. os veículos que, por suas características, não comportem a afixação da logomarca na
sua parte frontal, conterão apenas a inscrição da palavra "Polícia", centralizadamente, na
lataria, logo acima da linha do pára-choque.

4.4. o cadastro convencional e/ou operacional será aplicado na parte traseira das laterais
esquerda e direita, no último quarto, em caracteres médios, abaixo da linha das janelas e
acima da linha das rodas traseiras do veículo, bem como no canto superior direito, abaixo da
linha do vidro traseiro, no mesmo plano da placa de identificação;
4.4. o cadastro convencional e/ou operacional será aplicado na parte traseira das laterais
esquerda e direita, no último terço, em caracteres médios, abaixo da linha das janelas e acima
da linha das rodas traseiras do veículo, bem como no canto superior direito, abaixo da linha do
vidro traseiro, no mesmo plano da placa de identificação; (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM
040/07)

4.4.1. no teto dos veículos, será aplicado na quarta parte traseira, de forma transversal, em
caracteres grandes;

4.5. o número "190" e o respectivo símbolo indicador de telefone serão aplicados nos pára-
lamas dianteiros (esquerdo e direito), no canto superior próximo à linha das portas;

4.5.1. nos veículos, cujas características não permitam aplicação de adesivo nessa
conformidade (ambulância, kombi, caminhão, ônibus, micro-ônibus, auto-guincho, etc.), a
fixação ocorrerá nos pára-lamas dianteiros, logo acima da linha dos pára-choques.

4.6. as viaturas da frota da Polícia Militar terão afixado no vidro traseiro, centralizado na parte
superior, abaixo da linha do teto, o endereço eletrônico www.ssp.sp.gov.br, na cor branca;

4.7. aos trailers aplicam-se as mesmas regras estabelecidas para o grafismo de viaturas;

4.8. nos veículos do Comando de Policiamento de Choque não serão aplicados os mapas
estilizados e as faixas diagonais, observando-se, contudo, as demais regras do grafismo de
viaturas;

4.8.1. nas viaturas, do grupo 20, do 1º Batalhão de Polícia de Choque "Tobias de Aguiar" serão
aplicadas faixa longitudinal, com 15 cm de largura, na extensão lateral e traseira do veículo, na
cor preta com contorno em branco, iniciando na linha lateral do capô do motor, no limite da
linha inferior da porta dianteira, subindo em diagonal pela porta traseira até meia altura e
seguindo até o final da lateral, onde conterá detalhes diagonais nas cores vermelho e branco;
na parte traseira, a linha preta conterá os detalhes diagonais, nas cores vermelho e branco, no
canto direito;

4.8.2. nas viaturas destinadas às atividades de Controle de Tumultos e de Operações


Especiais, o grafismo será aplicado sobre a respectiva camuflagem peculiar.

5. Grafismo das motocicletas e dos quadriciclos:

5.1. as motocicletas, inclusive as destinadas à ROCAM, terão as faixas diagonais e os mapas


estilizados aplicados com as cores características do segmento ou atividade de serviço, da
seguinte forma:

5.1.1. as faixas diagonais do "bauleto" serão afixadas dos dois lados, de forma que a cor
vermelha abrangerá a borda superior traseira da caixa do "bauleto", seguindo-se das cores
cinza e preta;

5.1.2. as faixas diagonais, nas cores vermelho, cinza e preto, serão afixadas nas laterais da
carenagem, abaixo do assento do condutor, da dianteira para a traseira;

5.1.3. os mapas estilizados, nas laterais esquerda e direita do tanque de combustível.

5.2. a logomarca será aplicada no centro da carenagem frontal ou na metade inferior do pára-
brisa, sendo que nas motocicletas destinadas à escolta de autoridades, além desses locais,
será aplicada também na carenagem lateral, abaixo do assento do condutor.

5.3. a inscrição "Polícia" será aplicada na frente, abaixo da logomarca e, com exceção às
motocicletas destinadas à escolta de autoridades, nas laterais esquerda e direita, junto ao
tanque de combustível, abaixo dos mapas estilizados, bem como no centro das laterais da
faixa diagonal que circunda a borda do "bauleto".

5.4. o cadastro operacional será aplicado, na cor branca, nas laterais do "bauleto", e, na cor
preta, nas carenagens laterais, acompanhando a borda inferior.

5.5. nas motocicletas destinadas à escolta de autoridades, o cadastro operacional será


aplicado nas laterais dos bagageiros, acima da inscrição "POLÍCIA MILITAR".

5.6. o número do telefone de emergência e o respectivo símbolo indicador de telefone serão


aplicados na parte traseira do "bauleto", em ambos os lados, sobre a cor vermelha da faixa
diagonal.

5.7. aplica-se aos quadriciclos as mesmas regras estabelecidas para o grafismo das
motocicletas.

6. Grafismo dos helicópteros

6.1 os mapas estilizados serão aplicados nas laterais, esquerda e direita, e na parte inferior,
até o início do cone de cauda.

6.2. a empenagem vertical terá a cor vermelho cadiz e a aplicação, em ambos os lados, na cor
branca, do prefixo operacional .

6.3. o esqui e a carenagem dos eixos de transmissão terão a cor cinza lobo.

6.4. o cone de cauda terá a cor branca, com a ponta em vermelho cadiz.

6.5. a parte dianteira da aeronave, abaixo da linha inferior do pára-brisa, conterá, em preto, a
palavra "Polícia" e abaixo desta, em branco, o prefixo da aeronave.

6.6. a parte inferior da aeronave conterá, tomando-se por base o centro das duas paralelas do
ESQUI, inscrita no terço médio a palavra "Polícia", no terço dianteiro, a matricula do Registro
Aeronáutico Brasileiro, e no último terço o prefixo operacional, tudo na cor branca.

6.7. os dois lados da carenagem traseira do motor conterão em preto, na parte superior, a
palavra "ÁGUIA" acompanhada do prefixo da aeronave, ambos seguidos da inscrição relativa
ao modelo da aeronave, aplicando-se abaixo, na parte traseira da carenagem, o desenho da
águia estilizada.

6.8. a inscrição "Polícia Militar" será grafada, na cor preta, em ambos os lados da extensão do
cone de cauda.

6.9. a logomarca será afixada nas laterais esquerda e direita, abaixo da linha das janelas, no
corresponde ao espaço das portas traseiras, sobrepondo a pintura dos mapas estilizados do
Estado.

7. Grafismo das embarcações

7.1. os mapas estilizados serão aplicados com as cores características do segmento ou


atividade de serviço, no terço médio das laterais esquerda e direita.

7.2. a palavra "Polícia" e a logomarca serão aplicadas, nessa ordem, no terço dianteiro das
laterais esquerda e direita, no sentido da proa para a popa da embarcação, bem como no canto
esquerdo superior traseiro.
7.3. as embarcações serão identificadas pelo número patrimonial estabelecido pelo Órgão
Setorial de Logística e pelo prefixo estabelecido pela Capitania dos Portos.

7.4. o número de telefone de emergência e o respectivo símbolo indicativo serão aplicados nas
laterais esquerda e direita na altura da proa.

8. Grafismo das bicicletas

8.1. os mapas estilizados serão aplicados no cano superior do quadro, guardadas as devidas
proporções.

8.2. o selim da bicicleta terá a cor preta.

8.3. a logomarca será aplicada na porção dianteira do quadro, logo abaixo da mesa de fixação
do guidão.

8.4. a palavra "Polícia" será aplicada no cano inferior do quadro das bicicletas, em ambos os
lados.

8.5. o número de telefone de emergência "190" e o símbolo indicativo de telefone serão


aplicados no terço médio do cano de fixação do canote do selim das bicicletas, em ambos os
lados.

8.6. as bicicletas serão identificadas pelo número patrimonial estabelecido pelo Órgão Setorial
de Logística.

9. Designação de atividade ou especialidade e emblema de OPM

9.1. as OPM especializadas e suas subordinadas (Choque, Rodoviária, Ambiental), a APMBB e


a Corregedoria PM, em relação aos veículos destinados ao Patrulhamento Disciplinar, deverão
aplicar o emblema característico da OPM ou atividade em tamanho inferior ao da logomarca da
Polícia Militar, afixado nas laterais esquerda e direita, nas portas traseiras, parte inferior, abaixo
da designação da especialidade (RODOVIÁRIA, AMBIENTAL, CHOQUE, CORREGEDORIA)
ou atividade (RPMon, ROTA, GATE, ROCAM, COE, CANIL, ESCOLA DE OFICIAIS E TOR).

9.1. as OPM especializadas e suas subordinadas (Choque, Rodoviária, Ambiental), a APMBB e


a Corregedoria PM, em relação aos veículos operacionais caracterizados (destinados ao
Patrulhamento Disciplinar), deverão aplicar o emblema característico da OPM ou atividade em
tamanho inferior ao da logomarca da Polícia Militar, afixado nas laterais esquerda e direita, nas
portas traseiras, parte inferior, abaixo da designação da especialidade (RODOVIÁRIA,
AMBIENTAL, CHOQUE, CORREGEDORIA) ou atividade (RPMon, ROTA, GATE, ROCAM,
COE, CANIL, ESCOLA DE OFICIAIS E TOR). (NR) (Texto alterado pelo Bol G PM 028/09)

9.1.1. nas viaturas do RPMon – 9 de Julho, além do descrito no item anterior, será aplicada a
inscrição “9 de Julho”, abaixo do emblema característico da OPM. (NR) (Texto inserido pelo Bol G
PM 040/07)

9.2. conforme o formato e comprimento do veículo (a exemplo dos caminhões), o emblema da


OPM ou atividade deverá ser colocado na lateral, na segunda metade da carroceria, visto da
dianteira para a traseira, sempre abaixo da designação da especialidade ou atividade, vez que
nas portas dianteiras deverão estar aplicadas a logomarca e a palavra "Polícia".

9.3. a designação da especialidade e/ou atividade será grafada com caracteres maiúsculos,
porém em dimensões inferiores aos da palavra "Polícia".
9.3. a designação da especialidade e/ou atividade será grafada com caracteres maiúsculos,
porém em dimensões inferiores aos da palavra "Polícia", sempre na cor branca. (NR) (Texto
alterado pelo Bol G PM 040/07)

9.4. na parte traseira inferior do veículo, deverá constar a designação da especialidade,


centralizado, e a designação da atividade, no lado direito, na altura da especialidade, e, na
impossibilidade, em caracteres pequenos, abaixo do cadastro operacional ou convencional.

9.5. as viaturas do grupo 20, destinadas às atividades de força tática, as viaturas da APMBB
destinadas às atividades escolares e as viaturas do TOR, terão inscritas nas portas laterais
traseiras, na altura correspondente à logomarca, em duas linhas, a expressão "FORÇA
TÁTICA", "ESCOLA DE OFICIAIS" e em uma linha a expressão "TOR", respectivamente, em
caracteres maiúsculos, porém em dimensões inferiores aos da palavra "Polícia".

9.6. nos veículos destinados a transporte de enfermos, a designação "AMBULÂNCIA", em


maiúscula, deverá ser aplicada nas laterais esquerda e direita, na parte superior do último terço
da carroceria, em preto.

9.7. as viaturas do grupo PM 21, destinadas aos programas de policiamento de ronda escolar,
integrado, apoio à Base Comunitária de Segurança (BCS) e apoio à Base Comunitária de
Segurança Distrital (BCSD), terão afixadas as designações das atividades na seguinte
conformidade:

9.7.1. nas viaturas destinadas à atividade de ronda escolar, a designação "RONDA


ESCOLAR", em maiúscula, deverá ser aplicada:

9.7.1.1. nos vidros dianteiro e traseiro do veículo, centralizadamente, por extenso e na cor
branca; no vidro dianteiro será afixada na parte superior, abaixo da linha do teto; no vidro
traseiro, será afixada na parte inferior, acima da linha do capô do porta-malas;

9.7.1.2. nas portas traseiras, abaixo dos vidros, em duas linhas, no alinhamento da logomarca.

9.7.2. nas viaturas destinadas à atividade de policiamento integrado, a designação


"INTEGRADO", em maiúscula, deverá ser aplicada nas portas traseiras, abaixo dos vidros
laterais, em uma única linha, no alinhamento da logomarca.

9.7.3. nas viaturas destinadas à atividade de apoio à Base Comunitária de Segurança (BCS) e
apoio à Base Comunitária de Segurança Distrital (BCSD), a designação "BASE COMUNITÁRIA
- APOIO", em maiúscula, deverá ser aplicada nas portas traseiras, abaixo dos vidros laterais,
em duas linhas, no alinhamento da logomarca.

9.8. é proibido afixar a designação das atividades desenvolvidas pelas viaturas do grupo PM 17
(escolta) e grupo PM 21 (radiopatrulha).

10. Disposições gerais

10.1. a especificação técnica dos materiais necessários para implementar o grafismo


estabelecido nestas normas será definida pelo Órgão Setorial de Logística, que deverá manter
amostras dos grafismos para eventuais consultas.

10.2. o Dirigente de Órgão Setorial deverá adotar medidas para regularizar a pintura e o
grafismo das viaturas, adequando as especificações relativas à aquisição de novos materiais.
Diante do ônus resultante do ajuste da pintura e grafismo das viaturas já integradas à frota da
Polícia Militar, as correções somente deverão ocorrer em caso de necessidade de pintura geral
ou reparos por conseqüência de acidente de grande monta.
10.3. a mudança das cores padrão e a colocação ou retirada de acessórios, dísticos,
emblemas, logotipos ou inscrições, que impliquem na mudança das características do grafismo
dos veículos da Polícia Militar dependem de prévia autorização do Chefe do EM/PM.

ANEXO VII

Normas para a Pintura e Grafismo dos Veículos do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar

1. Introdução

1.1. Considerando que:

1.1.1. o Corpo de Bombeiros, como integrante da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
exerce suas atividades dentro do contexto da preservação da ordem pública;

1.1.2. tradicionalmente possui suas cores e símbolos;

1.1.3. é fundamental a padronização para que a população reconheça, de imediato, a presença


e atuação do CB;

1.1.4. constantes variações no padrão visual diluem a imagem do CB e prejudicam a


padronização;

1.2. todos os veículos do CB receberão o grafismo de acordo com os parâmetros estabelecidos


nas presentes normas.

1.3. quando da aquisição de veículos, adotar-se-á os parâmetros estabelecidos nestas normas.

2. Pintura

2.1. os veículos, embarcações, similares e outros não especificados, do Corpo de Bombeiros


(CB), terão como regra geral, a cor vermelho bonanza 02 ou "candy apple red" como cor
predominante, à qual será aplicado o grafismo correspondente à atividade;

2.2. nas motocicletas o tanque de combustível e a carenagem frontal serão na cor branca e as
demais partes, inclusive o bauleto, nas cores especificadas no item anterior;

2.3. os veículos conveniados e doados usarão as cores características da atividade a que for
destinado e os grafismos correspondentes;

3. Grafismo

3.1. o grafismo, por se tratar do conjunto de características, destinado à identificação visual dos
veículos próprios, conveniados e/ou doados, integrantes da frota do CB, considerada a cor
adotada como padrão, será composto da seguinte forma:

3.1.1. as viaturas utilizarão faixas longitudinais na cor branca, instaladas na altura de até 1,20m
a partir do solo e em toda sua extensão lateral;

3.1.2. os prefixos serão grafados na cor branca, em caracteres médios, e aplicados de forma
longitudinal no terço traseiro das laterais esquerda e direita, e à direita na tampa traseira; no
teto serão aplicados na quarta parte traseira, de forma transversal, em caracteres grandes;

3.1.3. a logomarca da Polícia Militar será fixada no centro do terço posterior das laterais direita
e esquerda dos veículos, sobre as faixas brancas;
3.1.4. o símbolo do CB será aplicado, centralizado, nas portas laterais dianteiras dos veículos,
nunca em tamanho superior à logomarca da Polícia Militar, tendo na parte superior a inscrição
"CORPO DE BOMBEIROS" e na inferior "POLÍCIA MILITAR", tudo em caracteres maiúsculos,
na cor branca quando o fundo for vermelho e vermelho quando o fundo for branco,
acompanhando a curvatura do desenho;

3.1.5. o número "193" e o respectivo símbolo indicador de telefone serão aplicados, na cor
vermelha, nos pára-lamas dianteiros (esquerdo e direito), sobre as faixas brancas, próximo à
linha das portas; na traseira dos veículos, serão aplicados na cor branca, à esquerda,
alinhados com o prefixo;

3.1.6. a palavra "BOMBEIROS" será aplicada em caracteres maiúsculos, na parte frontal, de


forma longitudinal, na cor branca, de maneira invertida;

3.1.7. as viaturas empregadas no serviço operacional de incêndio e salvamento utilizarão a


palavra "EMERGÊNCIA" em caracteres maiúsculos, aplicada, centralizadamente, na parte
superior das laterais, na cor branca, nunca em tamanho superior à da palavra "BOMBEIROS";

3.2. as viaturas empregadas no serviço de atendimento pré-hospitalar (resgate), considerando


a sua especificidade, terão o grafismo na seguinte conformidade:

3.2.1. utilizarão faixas nas cores amarelo limão (superior), amarelo trigo (intermediária) e
amarelo ouro (inferior), ladeadas e paralelas, longitudinalmente, da frente do veículo até a
metade da carroceria, continuando em diagonal (ângulo de 120º) até alcançar a linha do teto;

3.2.2. a palavra "RESGATE" será aplicada em caracteres maiúsculos, nas partes frontal e
traseira, de forma longitudinal, na cor amarela;

3.2.2.1. na parte frontal será grafada no pára-brisa, de maneira invertida e na parte traseira,
centralizada na parte superior;

3.2.3. o símbolo do resgate será aplicado na tampa traseira, à direita, sobre o prefixo;
3.2.4. o símbolo "Cruz de Santo André" será aplicado nas laterais direita e esquerda, no último
terço, em sua parte superior, alinhado com a palavra "EMERGÊNCIA";

3.2.5. excetuando-se o disposto no subitem 3.1.1, as demais características das viaturas do


resgate atenderão o contido no item 3.1, ressalvando apenas que os caracteres serão
amarelos quando o fundo for vermelho, e vermelho quando o fundo for amarelo;

4. Grafismo das motocicletas:

4.1. as motocicletas utilizarão faixas longitudinais na cor branca, afixadas nos dois lados,
iniciando na carenagem dianteira, passando abaixo do assento do condutor, terminando nas
carenagens laterais;

4.2. os prefixos serão grafados na cor branca, em caracteres pequenos, aplicados nas
carenagens laterais, acima das faixas longitudinais;

4.3. a logomarca da Polícia Militar será fixada na carenagem dianteira, abaixo das faixas
longitudinais e na parte traseira direita do bauleto;

4.4. o símbolo do CB será aplicado nas laterais do tanque de combustível, nunca em tamanho
superior à logomarca da Polícia Militar, tendo na parte superior a inscrição "CORPO DE
BOMBEIROS" e na inferior "POLÍCIA MILITAR", tudo em caracteres maiúsculos, na cor
vermelha e acompanhando a curvatura do desenho;

4.4.1. o símbolo do CB será aplicado na carenagem frontal centralizado e na parte traseira


esquerda do bauleto;

4.5. o número "193" e o respectivo símbolo indicador de telefone serão aplicados, na cor
branca, nas laterais do bauleto;

4.6. a palavra "BOMBEIROS" será aplicada em caracteres maiúsculos, acima do símbolo do


CB, na carenagem frontal, de forma longitudinal, na cor vermelha, de maneira invertida;

5. nos veículos, cujas características não permitam a aplicação do grafismo estabelecido no


presente anexo, o Comando do Corpo de Bombeiros deverá enviar proposta para deliberação
do Chefe do EM/PM;

6. Disposições gerais

6.1. a especificação técnica dos materiais necessários para implementar o grafismo


estabelecido neste anexo será definida pelo Departamento de Finanças e Patrimônio do
Comando do Corpo de Bombeiros, que deverá manter amostras dos grafismos para eventuais
consultas.

6.2. o Departamento de Finanças e Patrimônio deverá adotar medidas para regularizar a


pintura e o grafismo das viaturas, adequando as especificações relativas à aquisição de novos
materiais. Diante do ônus resultante do ajuste da pintura e grafismo das viaturas já integradas
à frota do Corpo de Bombeiros, as correções somente deverão ocorrer em caso de
necessidade de pintura geral ou reparos por conseqüência de acidente de grande monta.

6.3. a mudança das cores padrão e a colocação ou retirada de acessórios, dísticos, emblemas,
logotipos ou inscrições, que impliquem na mudança das características do grafismo dos
veículos do Corpo de Bombeiros dependem de prévia autorização do Chefe do EM/PM.

BIBLIOGRAFIA

1. LEGISLAÇÃO BÁSICA DE REFERÊNCIA

1.1. Lei nº 705 de 07OUT75, estabelece que o uso de veículos oficiais somente será permitido
para os fins que indica;

1.2. Lei nº 761 de 14NOV75, dispõe sobre a utilização, no serviço público, de veículos de
propriedade de servidores e dá providências correlatas;

1.3. Lei nº 4.708 de 24SET85, revoga exigência contida no inciso IV do artigo 5º da Lei nº 761,
de 14 de novembro de 1975;

1.4. Dec Lei nº 208 de 25MAR70, dispõe sobre as frotas e veículos da administração;

1.5. Dec nº 9543 de 01MAR77, reestrutura o Sistema de Administração dos Transportes


Internos Motorizados da Administração Pública;

1.6. Dec nº 11.614 de 23MAI78, incluindo o Capítulo VII - Dos Veículos em Demonstração, no
Decreto nº 9.543, de 01MAR77;

1.7. Dec nº 11.615 de 23MAI78, institui impresso - Cadastro de Veículo Oficial - e dá


providências correlatas;

1.8. Dec nº 14.251 de 20NOV79, dá nova Redação a Dispositivo do Dec nº 9.543, de 01Mar77,
acrescentados pelo Dec nº 11614, de 23MAI78;

1.9. Dec nº 21.410 de 22SET83, padroniza a pintura externa dos veículos da PMESP e dá
providências correlatas;

1.10. Dec nº 21.813 de 27DEZ83, restabelece a Delegação aos Dirigentes de Frotas para
autorizar o uso de veículos, em períodos especiais;

1.11. Dec nº 21.919 de 31JAN84, delega Competências e define normas para o controle do
consumo de combustíveis e dá providências correlatas;

1.12. Dec nº 24.303 de 14NOV85, dá nova redação aos parágrafos 4º do artigo 25, do Dec nº
9.543, de 01MAR77;

1.13. Dec nº 24.543 de 27DEZ85, delega competência aos Secretários de Estado para o
recebimento de veículos em doação inclusive motocicletas, motonetas e afins;
1.14. Dec nº 24.801 de 28FEV86, dá nova redação ao artigo 1º do Decreto nº 23.718, de
29JUL85;

1.15. Dec nº 25.644 de 07 AGO86, delega competência ao Secretário da Segurança Pública


para o recebimento de bens móveis em doação;

1.16. Dec nº 26.455 de 15DEZ86, nova redação ao Artigo 62, do Dec nº 9.543, de 01MAR77,
que reestruturou o Sistema da Administração de Transportes;

1.17. Dec nº 26.538 de 24DEZ86, nova redação ao Regulamento da Lei nº 761, de 14NOV75,
sobre utilização no serviço público, de veículos de propriedade de servidores;

1.18. Dec nº 33.181 de 11ABR91, dispõe sobre o uso de veículos oficiais e dá outras
providências;

1.19. Dec nº 36.763 de 12MAI93, autoriza a Secretaria da Segurança Pública a celebrar


convênios com Municípios do Estado, para os fins que especifica;

1.20. Dec nº 39.942 de 02FEV95, determina providências para a Redução das Frotas, dispõe
sobre o uso de Veículos Oficiais e dá providências correlatas;

1.21. Dec nº 40.104 de 25MAI95, dispõe sobre a intensificação da fiscalização do uso, tráfego,
identificação e guarda dos veículos oficiais;

1.22. Dec nº 40.252 de 01AGO95, fixa as frotas de veículos das unidades orçamentárias da
Secretaria da Segurança Pública e da autarquia a ela vinculada;

1.23. Dec nº 40.638 de 19JAN96, dispõe sobre veículos de representação do grupo A,


excedentes por força do Dec nº 39.942, de 02FEV95 e Dec nº 40.102, de 24MAI95;

1.24. Dec nº 41.108 de 22AGO96, altera a redação de dispositivos do Dec nº 9.543, que
reestrutura o Sistema de Administração dos transportes Internos Motorizados;

1.25. Dec nº 41.213 de 22 AGO96, prorroga o prazo estabelecido pelo artigo 17 do Dec nº
39.942, de 02FEV95 e dá providências correlatas;

1.26. Dec nº 43.027 de 08ABR98, dispõe sobre a Administração dos Transportes Internos
Motorizados no âmbito da Administração Indireta e Fundacional do Estado;

1.27. Dec nº 44.316 de 06OUT99, dá nova redação a dispositivos que especifica do Decreto nº
9.543, de 1º de março de 1977, alterado pelo Decreto nº 41.108 , de 22 de agosto de 1996;

1.28. Dec nº 49.530 de 11ABR05, dispõe sobre transferência de veículos oficiais pertencentes
à Adm Direta e Autarquias, declarados inservíveis ao FUSSESP;

1.29. Resoluções da SSP e SG;

1.30. Portarias e Comunicados do DETIN;

1.31. Portarias do Dirigente da Frota.

ELABORAÇÃO

PM-4 - 4ª Seção do EM/PM

Praça Cel. Fernando Prestes nº 115 - 2º andar


Luz - São Paulo - SP

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(NOTA PM1-9/02/06).

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