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COMANDO-GERAL

RESOLUÇÃO Nº 692, DE 20 DE SETEMBRO DE 2016.

Aprova o Manual de Gerenciamento da


Frota do Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas
pelo §1º do art. 12 da Lei Complementar nº 54, de 13/12/1999,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de


Bombeiros Militar de Minas Gerais, ano 2016, contido no anexo desta
Resolução.

Art. 2º - Ficam revogadas as Resoluções nº 008 de 18 de fevereiro de


2000, nº 144 de 26 de outubro de 2004, nº 272 de 28 de novembro de 2007 e a
Resolução nº 481 de 04 de outubro de 2012.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA

BELO HORIZONTE - MG
2016

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COMANDANTE-GERAL

Coronel BM Luiz Henrique Gualberto Moreira

CHEFE DO ESTADO-MAIOR

Coronel BM Hélder Ângelo e Silva

DIRETOR DE APOIO LOGÍSTICO

Coronel BM Luiz Antônio Alves de Matos

COMISSÃO TÉCNICA

Tenente-Coronel BM Gerard Lopes La Falce Júnior

Capitão BM Bruno Goulart Magalhães

1º Tenente BM Diogo Braga Chelini Pereira

1º Tenente BM Otávio Rebuitti dos Santos

2º Tenente BM Wilsa Maira do Nascimento Rosa

2º Tenente BM Neliana Chaves Soares

Subtenente BM Adalton José de Paula

3º Sargento BM Adriane de Freitas Rocha

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“A tomada de decisões é a
atividade específica do gerente. A
tomada de decisões eficazes
envolve um processo disciplinado,
e decisões eficazes possuem
características específicas.”

Peter Drucker

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABS Auto Bomba Salvamento

ABSR Auto Bomba Salvamento Resgate

ABT Auto Bomba Tanque

ABTF Auto Bomba Tanque Florestal

ABTS Auto Bomba Tanque Salvamento

ACA Auto Comando de Área

ACE Auto Caçamba Elevatória

AE Autoescola

AEM Auto Escada Mecânica

AGE Advocacia-Geral do Estado

AJ Auto Jamanta

AMA Ambulância Administrativa

AR Auto Reboque

APE Auto Plataforma Escada

APF Auto Prevenção e Fiscalização

APV Auto Prevenção e Vistoria

APP Auto Produtos Perigosos

ASF Auto Salvamento Florestal

ASL Auto Salvamento Leve

ASM Auto Salvamento Médio

ASP Auto Salvamento Pesado

“Alterada pela Resolução nº 793 de 15 de junho de 2018.”


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ATB Auto Tanque Bomba

BI Boletim Interno

BGBM Boletim Geral do Corpo de Bombeiros Militar

BO Boletim de Ocorrência

CBMMG Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

CBO Classificação Brasileira de Ocupações

CBU Comandante de Bombeiro da Unidade

Cia Ind Companhia Independente

CNH Carteira Nacional de Habilitação

COB Comando Operacional de Bombeiros

COBOM Centro de Operações de Bombeiros Militar

CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito

CPARM Comissão Permanente de Recebimento de Materiais

CRLV Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos

CRV Certificado de Registro de Veículo

CSM Centro de Suprimento e Manutenção

CTB Código de Trânsito Brasileiro

DAE Documento de Arrecadação Estadual

DAL Diretoria de Apoio Logístico

DCAL Diretoria Central de Administração Logística

DER Departamento de Estradas de Rodagem

DETRAN Departamento Estadual de Trânsito


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DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DRH Diretoria de Recursos Humanos

DSP Diligência de Serviço Público

EMBM Estado-Maior Bombeiro Militar

GCG Gabinete do Comando-Geral

GPM Galões Por Minuto

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

IPM Inquérito Policial Militar

IPVA Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor

MAPPA Manual de Processos e Procedimentos Administrativos

MB Motocicleta de Bombeiro

MO Motocicleta Operacional

NBR Norma Brasileira

PBT Peso Bruto Total

PCMG Polícia Civil de Minas Gerais

PIV Procedimento de Inclusão de Viatura

PMMG Polícia Militar de Minas Gerais

RAV Relatório de Acidente de Viatura

REDS Registro de Evento de Defesa Social

RIP Relatório de Investigação Preliminar

RMBH Região Metropolitana de Belo Horizonte

SAD Sindicância Administrativa Disciplinar

SEPLAG Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

SIAD Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços


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SIB Sistema de Inteligência de Bombeiro

SICORBOM Sistema de Inteligência do Corpo de Bombeiros

SOFI Subseção de Orçamento e Finanças

SSMNT Subseção de Manutenção e Transportes

TAN Transporte de Animais

TC Transporte de Carga

TCA Transporte de Combustível de Aviação

TCE Transporte de Coordenação Estratégica

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação

TLA Taxa de Licenciamento Anual

TLP Transporte Leve de Pessoal

TPP Transporte Pesado de Pessoal

TR Transporte de Representação

UE Unidade(s) Executora(s)

UR Unidade de Resgate

VA Viaturas de Apoio

VOB Viaturas Operacionais de Bombeiros

VRM Veículo de Rota de Manutenção

VTP Viaturas de Transporte de Pessoal

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CAPÍTULO I
DA FINALIDADE

Art. 1º - O Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de Bombeiros Militar


de Minas Gerais (CBMMG) tem como finalidade:
I - orientar e padronizar procedimentos reguladores da frota do CBMMG, em
conformidade com as legislações vigentes.
II - apresentar aos Diretores, Comandantes e Chefes, as informações
necessárias ao correto gerenciamento da frota do CBMMG.
III - assegurar mecanismos de controle do gerenciamento da frota e das
medidas que possibilitem o correto emprego das viaturas.

CAPÍTULO II
DAS VIATURAS
Seção I
Da Definição, Classificação e Cadastramento
Subseção I
Da Definição

Art. 2º - A Frota do CBMMG é composta por todas as viaturas terrestres,


motorizadas, de dois ou mais eixos, da categoria de veículos oficiais do Estado de
Minas Gerais, sendo dividida da seguinte forma:
I - viatura de representação será aquela distribuída ao Comandante-Geral, em
função do cargo representativo de governo, na cor preta, conforme normas estaduais
vigentes;
II - viatura de serviço será aquela destinada ao emprego nos diversos serviços
do CBMMG, abrangendo:
a) execução da atividade bombeiro militar, destinada ao emprego em unidades
de bombeiro militar e de inteligência;
b) execução das atividades administrativas, destinadas ao emprego pelo
Gabinete do Comando-Geral (GCG), Estado-Maior Bombeiro Militar (EMBM),
Ajudância-Geral, Diretorias, Centros e Unidades de apoio administrativo.

Parágrafo único - Não são consideradas viaturas do CBMMG os reboques e


semirreboques, por não serem veículos oficiais do Estado, conforme legislação vigente.
Entretanto, serão aplicadas a eles as disposições deste Manual no que couber, uma
vez que são classificados, pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como veículos não
motorizados.

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Subseção II
Da Classificação

Art. 3º - Quanto à classe, as viaturas do CBMMG classificam-se em:


I - Viaturas de Transporte de Pessoal (VTP): classe de viatura que se destina a
congregar os veículos utilizados no transporte exclusivo de pessoas, tanto na atividade
fim quanto na administrativa;
II - Viaturas de Apoio (VA): classe de viatura que utiliza veículos adaptados ou
de série, para a realização de serviços específicos ou diversos, tanto das atividades
operacionais quanto das administrativas;
III - Viaturas Operacionais de Bombeiro (VOB): classe de viatura que utiliza
veículos adaptados ou customizados, para o atendimento às ocorrências típicas de
bombeiros.

Art. 4º - As classes definidas no art. 3º conterão as seguintes subclasses:


I - VTP:
a) Transporte Leve de Pessoal (TLP): veículo convencional, preferencialmente
de quatro portas, categoria “B” (Peso Bruto Total (PBT) até 3500 kg e lotação até oito
passageiros excluindo o motorista), para condução de pessoal administrativo em
diligências de serviço público (DSP), viagens, representações, participação em
eventos, congressos e feiras e apoio a atividades operacionais na condução de reforço;
b) Transporte Pesado de Pessoal (TPP): veículo convencional tipo van, micro-
ônibus e ônibus, categoria “D” (lotação acima de oito passageiros, excluindo o
motorista), para condução de pessoal em viagens ou diligência de serviço público
(DSP), para a realização de serviço de caráter operacional ou administrativo;
c) Transporte de Representação (TR): veículo convencional de quatro portas,
na cor preta, devendo possuir condições de conforto para os passageiros
independentemente do tempo e temperatura externos, sistema de sirene e alerta para
deslocamentos em emergências. Este veículo é destinado ao transporte exclusivo do
Comandante-Geral;
II - VA:
a) Ambulância Administrativa (AMA): veículo adaptado ou customizado
especificamente para serviços de transportes de doentes, caracterizado como
ambulância tipo simples remoção. Restringe-se ao atendimento a militares estaduais
da ativa, inativos e seus dependentes que estejam impossibilitados de locomoverem-se
em veículos convencionais. O deslocamento pode ocorrer em situações de transporte

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de doentes hospitalizados, de um hospital para outro, de um hospital para casa ou de
casa para um hospital;
b) Autoescola (AE): veículos adaptados para os serviços de autoescola. Os
veículos desta subclasse deverão ser os mesmos em uso no CBMMG, com as
adaptações previstas para instrução/aprendizado de motoristas, reciclagem e formação
de condutores e operadores de veículos do Corpo de Bombeiros, conforme legislação
específica;
c) Auto Reboque (AR): veículo adaptado especificamente para serviços de
reboque. Poderá ser do tipo prancha ou asa delta. Visa promover a remoção de
veículos orgânicos que se encontrem impossibilitados de locomoverem-se;
d) Motocicleta de Bombeiro (MB): motocicleta convencional, podendo conter
adaptações de baús e bolsas para emprego administrativo;
e) Sistema de Inteligência de Bombeiro (SIB): veículo convencional, sem
nenhuma caracterização, empregado exclusivamente na área de inteligência, para
levantamento de informações. São preferencialmente carros básicos, sem nenhum
atrativo de luxo, acessórios ou equipamentos que possam chamar a atenção. Poderá
possuir somente rádio de comunicação com todas as frequências em uso no CBMMG;
f) Transporte de Carga (TC): todo e qualquer veículo convencional de carga,
podendo ser caminhão com carroceria aberta, caminhão baú, caminhão basculante,
caminhonete com caçamba aberta, furgão, etc. Destina-se ao transporte de materiais
diversos para o apoio operacional e administrativo;
g) Transporte de Combustível de Aviação (TCA): veículo tanque adaptado
especificamente para condução de combustível de aviação, para prestar serviços de
abastecimento das aeronaves fora da base;
h) Transporte de Coordenação Estratégica (TCE): veículo adaptado
especificamente para servir de posto de comando, com instalação para computadores,
equipamentos de multimídia, sistema de som e televisão, mesa de reuniões,
impressoras e demais equipamentos que viabilizem o comando das operações. Sua
finalidade se restringe à coordenação estratégica das operações de bombeiro, sendo
empregado sempre que houver atuação conjunta de várias instituições
simultaneamente, o emprego de mais de uma Unidade do CBMMG e nas ocorrências
de alta complexidade.
i) Veículo de Rota de Manutenção (VRM): veículo adaptado especificamente
para serviços de manutenção de viaturas, equipamentos e serviços de comunicações.
Tem por finalidade efetuar reparos de veículos, equipamentos de tecnologia da
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informação e comunicação (TIC), bomba de incêndio e equipamentos
motomecanizados em qualquer lugar onde se fizer necessário o seu reparo para
retorno às operações e/ou deslocamento a uma oficina de maior capacidade;
III - VOB:
a) Auto Comando de Área (ACA): veículo adaptado ou customizado, cabine
dupla, com materiais e equipamentos suficientes para a primeira resposta e agilidade
no deslocamento, devendo ser montado em caminhonete 4X4 e possuir engate para
reboque. Sua função específica restringe-se à coordenação e controle do serviço
operacional desenvolvido pelos comandantes de unidades operacionais até o nível de
Companhia Independente (Cia Ind.), bem como coordenação e controle do serviço
operacional realizado pelo Comandante de Bombeiros da Unidade (CBU);
b) Auto Plataforma Escada (APE): veículo customizado, fabricado
especificamente para serviços de resgate de vítimas em altura, podendo ser
empregado em apoio ao combate a incêndio urbano. Constituído por um chassi
motorizado, cabine de condução, snorkel hidráulico, cesto de trabalho, escada
acoplada ao snorkel, podendo possuir bomba de incêndio e pequena reserva d’água.
Trata-se de um veículo exclusivamente urbano, não devendo ser empregado em
estradas de terra ou na zona rural;
c) Auto Escada Mecânica (AEM): veículo adaptado para serviços de
salvamento em altura, podendo ser empregado em apoio ao combate a incêndio
urbano. Constituído por chassi motorizado, cabine de condução e escada metálica.
Trata-se de um veículo exclusivamente urbano, não devendo ser empregado em
estradas de terra ou na zona rural;
d) Auto Caçamba Elevatória (ACE): veículo adaptado para serviços de corte de
árvore ou outras atividades que se adequarem às características técnicas da viatura.
Constituído por um chassi motorizado, cabine simples, cesto aéreo de acionamento
hidráulico com giro infinito com altura vertical mínima de treze metros, alcance
horizontal mínimo de quatro metros e guincho elétrico;
e) Auto Bomba Tanque (ABT): veículo especial, chassi dezessete toneladas,
customizado ou adaptado, que possui uma bomba de no mínimo 750 GPM instalada
sobre o chassi. Deverá possuir cabine dupla para o mínimo de cinco ocupantes.
Conduz mangueiras, mangotes, divisores e esguichos, além de materiais apropriados
ao combate a incêndio. O tanque d’água deve ter capacidade mínima de 4000 litros e
máxima de 6000 litros. Destina-se a atuação em ocorrências de prevenção e combate
a incêndios quando o principal meio de extinção é a água. Veículo desenvolvido para
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combate a incêndio urbano, mas que pode ser empregado em incêndios florestais,
próximo a rodovias, em área rural, incêndio em lotes vagos e outros em que a situação
exigir seu emprego, desde que exista acesso por estradas que permitam a circulação
de caminhões carregados;
f) Auto Bomba Tanque Salvamento (ABTS): veículo especial, chassi dezessete
toneladas, customizado ou adaptado, cabine dupla, provido de carroceria própria para
transporte de equipamentos de combate a incêndio, de salvamento e apoio. Possui um
reservatório d’água com capacidade de 4.000 a 6.000 litros e bomba de incêndio de no
mínimo 750 GPM. Destina-se a atuação em ocorrências de prevenção, combate a
incêndios e salvamento. Veículo desenvolvido para combate a incêndio e salvamento
em áreas urbanas, mas que pode ser empregado em incêndios florestais e ocorrências
de salvamento próximo a rodovias, em área rural, incêndio em lotes vagos e outros em
que a situação exigir seu emprego, desde que exista acesso por estradas que
permitam a circulação de caminhões carregados;
g) Auto Bomba Salvamento (ABS): veículo especial, chassi nove a dez
toneladas, customizado ou adaptado, cabine dupla, provido de carroceria própria para
transporte de equipamentos de salvamento, combate a incêndio e apoio. Possui um
reservatório d’água com capacidade de 1.500 litros e uma bomba de incêndio de no
mínimo 250 GPM, acionada por tomada de força. Empregada em operações de busca
e salvamento e combate a princípios de incêndio (não sendo adequada para operações
de combate à incêndio com uso ininterrupto do corpo de bomba por mais de duas
horas). Veículo desenvolvido para combate a incêndio e salvamento em áreas urbanas,
mas que pode ser empregado em incêndios florestais e ocorrências de salvamento
próximo a rodovias, em área rural, incêndio em lotes vagos e outros em que a situação
exigir seu emprego, desde que exista acesso por estradas que permitam a circulação
de caminhões carregados;
h) Auto Bomba Salvamento Resgate (ABSR): veículo especial, chassi nove a
dez toneladas, customizado ou adaptado, provido de carroceria própria para transporte
de equipamentos de salvamento, combate a incêndio e compartimento de atendimento
pré-hospitalar. Possui um reservatório d’água com capacidade de 1.000 litros e uma
bomba de incêndio veicular, centrífuga, com acionamento central. Empregado em
operações de atendimento pré-hospitalar, busca e salvamento e combate a princípios
de incêndio. Veículo desenvolvido para operação em áreas urbanas, mas que pode ser
empregado em área rural, desde que exista acesso por estradas que permitam a
circulação de caminhões carregados;
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i) Auto Tanque Bomba (ATB): veículo especial, customizado ou adaptado,
chassi com PBT mínimo de dezessete toneladas, cabine simples, deverá possuir
bomba de incêndio com capacidade de vazão mínima de 500 GPM, a qual será
utilizada para transbordo da carga ou autoabastecimento. Conduz apenas o material
básico de abastecimento d’água. O tanque d’água deverá ter capacidade mínima de
7.000 litros. Construído, prioritariamente, para abastecer as ABT ou ABTS no teatro de
operações;
j) Auto Salvamento Leve (ASL): veículo adaptado ou customizado, devendo ser
montado em caminhonete 4X4, cabine dupla, possui engate para reboque, capota
reforçada e plataforma deslizante para acondicionamento de materiais. Destina-se ao
atendimento dos diversos tipos de ocorrências de bombeiros que necessitam do
emprego de pessoal especializado e materiais específicos para as atividades de
salvamento terrestre, salvamento em altura, salvamento aquático, mergulho e incêndio
florestal. Devido à restrição de capacidade de carga e espaço, seu layout deve ser
adaptável, permitindo que ela seja equipada com os equipamentos adequados para
cada tipo de ocorrência. Pode ser empregada em áreas urbana e rurais;
k) Auto Salvamento Médio (ASM): veículo adaptado ou customizado, chassi
com PBT entre cinco a sete toneladas, cabine dupla, provido de carroceria própria para
transporte de equipamentos de salvamento e possui engate para reboque. Destina-se
ao atendimento dos diversos tipos de ocorrências de bombeiros que necessitam do
emprego de pessoal especializado e materiais específicos para as atividades
terrestres, em alturas ou aquáticas. Pode ser empregado em áreas urbanas e rurais;
l) Auto Salvamento Pesado (ASP): veículo adaptado ou customizado, chassi
com PBT entre dez a dezessete toneladas, cabine dupla, provido de carroceria própria
para transporte de equipamentos utilizados nos serviços de salvamento e possui
engate para reboque. Destina-se ao atendimento dos diversos tipos de ocorrências de
bombeiros que necessitam do emprego de pessoal especializado e materiais
específicos para as atividades de salvamento terrestre, em alturas ou aquático;
m) Auto Jamanta (AJ): conjunto cavalo mecânico e semirreboque, customizado
ou adaptado, que possui bomba de incêndio de funcionamento independente utilizada
para transbordo da carga ou autoabastecimento. Conduz apenas o material básico de
abastecimento d’água. O tanque d’água deverá ter capacidade mínima de 20.000 litros.
Construído para transportar água, para fins de abastecer as ABT ou ABTS no teatro de
operações;

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n) Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF): veículo especial, customizado ou
adaptado, montado em chassi de tração 4X4 ou 6X4, PBT mínimo de dezessete
toneladas, dotado de bomba de incêndio, compartimento para transporte de
equipamentos e reservatório d’água com capacidade de 4.000 a 8.000 litros.
Empregado nos serviços de combate a incêndio florestal e urbano;
o) Auto Salvamento Florestal (ASF): veículo adaptado ou customizado,
montado em caminhonete 4X4, PBT até seis toneladas, cabine dupla ou simples,
possui engate para reboque, pode levar água ou outro sistema de combate a incêndio
adequado para incêndio florestal. Destina-se ao atendimento de ocorrências de
combate a incêndio florestal;
p) Auto Prevenção e Fiscalização (APF) “Auto Prevenção e Vistoria (APV)” :
veículo convencional de passeio, preferencialmente de quatro portas, podendo ser 4X4
para o deslocamento em locais de difícil acesso e em estradas não pavimentadas,
levando-se em consideração a localidade em que o veículo será empregado. É
utilizado especificamente para serviços de prevenção e proteção da atividade Defesa
Civil, tais como vistoria de orientação em áreas de risco, levantamento/mapeamento,
blitz educativas diversas, fiscalização em áreas de risco relativas aos incêndios
urbanos, edificações a serem liberadas para utilização e realização de eventos,
fiscalizações rotineiras de edificações já liberadas ou em uso e outras atividades
operacionais que se adequarem às características técnicas do veículo;
“Alterada pela Resolução nº 793 de 15 de junho de 2018.”
q) Auto Produtos Perigosos (APP): veículo adaptado ou customizado que serve
para atendimento a ocorrências envolvendo produtos perigosos. Chassi nove a
dezessete toneladas, cabine simples ou dupla. Pode possuir pequeno reservatório de
água. Destina-se especificamente a serviços de neutralização, transbordo e contenção
de agentes químicos e biológicos agressivos;
r) Motocicleta Operacional (MO): motocicleta convencional com adaptações, de
baús, bolsas, sinalizador sonoro e visual de alerta e emergência para emprego nas
atividades de bombeiros. Deverá conduzir um extintor ABC de 2,5 kg e material de
resgate básico. Será empregada operacionalmente como moto da patrulha de
fiscalização, moto de primeiro atendimento pré-hospitalar ou em princípio de incêndio;
s) Unidade de Resgate (UR): veículo adaptado ou customizado, fabricado
especificamente para transporte de pessoas acidentadas. Possui em seu interior
equipamentos básicos de suporte de vida e atendimento pré-hospitalar. Destina-se ao
atendimento a vítimas e ao transporte de acidentados;
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t) Transporte de Animais (TAN): veículo adaptado ou customizado, montado
preferencialmente em caminhonete 4x4, cabine dupla, possui engate para reboque e
fabricado para transporte de animais pertencentes à carga da Corporação.

Subseção III
Do Cadastramento

Art. 5º - As viaturas do Corpo de Bombeiros serão cadastradas pela Diretoria


de Apoio Logístico (DAL), no módulo Frota do Sistema Integrado de Administração de
Materiais e Serviços (Frota/SIAD) conforme os seguintes critérios:
I - quantidade geral existente;
II - ano de fabricação;
III - marca;
IV - modelo;
V - classe;
VI - subclasse.

Parágrafo único - Outros critérios poderão complementar o cadastro,


conforme orientação/determinação emitida pela Secretaria de Estado de Planejamento
e Gestão (SEPLAG).

Art. 6º - O fornecimento de número geral de ordem para cadastramento,


denominado registro geral (ou prefixo), será gerado pela DAL, através de lançamento
no módulo Frota do SIAD, de forma sequencial, composto pela sigla CBMG e por até
cinco dígitos.

Art. 7º - A alteração na classificação das viaturas será de competência da DAL.

Parágrafo único - Os pedidos para alteração de classificação de viatura


deverão ser encaminhados à DAL, devidamente justificados.

Seção II
Da Identificação e Registro da Frota
Subseção I
Da Identificação

Art. 8º - As viaturas do CBMMG terão a cor vermelho “monte carlo PU”.

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Art. 9º - As viaturas destinadas ao Sistema de Inteligência do Corpo de
Bombeiros (SICORBOM) terão a cor de produção e usarão placas particulares (de
segurança), conforme as normas vigentes da Administração Estadual.

Art. 10 - As viaturas do CBMMG deverão conter, nas laterais e no teto, o


número do prefixo para sua identificação pelo público externo, público interno e pilotos
de aeronaves, da seguinte forma: 1234.

§ 1º - As inscrições nas viaturas destinadas às funções de bombeiro serão


amarelas.

§ 2º - Apenas as viaturas longas (AJ, ônibus e micro-ônibus) conterão nas


laterais a inscrição “BOMBEIROS”.

Art. 11 - As viaturas de duas rodas, tipo motocicleta e similares, serão


identificadas pela placa, logomarcas no tanque e logomarcas na parte traseira do baú.

Art. 12 - Os reboques e semirreboques serão identificados pela placa traseira.

Parágrafo único - Quando se tratar de trailer, serão afixadas também as


logomarcas centralizadas nas laterais e na traseira.

Art. 13 - As viaturas de representação e do SICORBOM não conterão


nenhuma inscrição, sendo identificadas pelas placas.

Art. 14 - As viaturas cedidas ou doadas em parceria poderão conter inscrições


que identifiquem o parceiro, desde que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho
da logomarca do CBMMG e seja aposta em local diferente daqueles usados para a
caracterização da viatura bombeiro militar, mediante prévia autorização da DAL.

Art. 15 - A inscrição de quaisquer outros dizeres, em viaturas do CBMMG, que


não esteja de acordo com as orientações deste Manual, dependerá de prévia
autorização do Chefe do EMBM, com parecer técnico da Diretoria de Apoio Logístico.

Art. 16 - Os tamanhos, as proporções, bem como a colocação dos dizeres e


emblemas, obedecerão às orientações contidas no Anexo "A" deste Manual.

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Subseção II
Do Registro da Frota

Art. 17 - As viaturas do CBMMG receberão Certificado de Registro e


Licenciamento de Veículos (CRLV) emitido pelo Departamento Estadual de Trânsito
(DETRAN), por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), e
serão, obrigatoriamente, emplacadas segundo as normas do CTB.

Art. 18 - Qualquer alteração de característica ou regravação do número de


chassi de viaturas do CBMMG dependerá de prévia autorização da Diretoria de Apoio
Logístico e suceder-se-á às medidas de regularização perante o registro no DETRAN.

Art. 19 - Nos casos em que a viatura sofrer alteração ou regravação de chassi,


conversão de motor para outro tipo de combustível, alteração de cor, substituição
completa ou parcial do motor ou de qualquer outra característica, a Unidade
responsável pela viatura deverá levá-la para vistoria no DETRAN e encaminhar o laudo
de vistoria para a DAL em até trinta dias corridos após a execução do serviço.

§1º - Para conversão de motor para outro tipo de combustível, a Unidade


deverá, também, contratar empresa certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para emitir laudo informando a mudança, que será
encaminhado, juntamente com o veículo, para vistoria no DETRAN.

§2º - As alterações a que se refere o caput serão precedidas de autorização da


DAL, sob pena de responsabilização do diretor, comandante ou chefe.

§3º - A DAL providenciará, junto à SEPLAG, a emissão de CRLV atualizado,


bem como o necessário acerto no sistema informatizado.

CAPÍTULO III
DA DISTRIBUIÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO DE VIATURAS
Seção I
Da Distribuição

Art. 20 - Distribuição é a primeira movimentação do veículo recém-incluído na


carga patrimonial do CBMMG.

Art. 21 - A distribuição de viaturas será objeto de ato publicado em Boletim


Geral do Corpo de Bombeiros Militar (BGBM), de competência do Comandante-Geral,

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fazendo constar, além dos dados normais de identificação do veículo, o seu registro
geral (prefixo) e número patrimonial.

Parágrafo único - A distribuição será feita diretamente à unidade/fração a que


se destinar o emprego da viatura.

Seção II
Da Redistribuição

Art. 22 - A redistribuição de viaturas no CBMMG será objeto de ato publicado


em BGBM ou Boletim Interno (BI) de competência:
I - do Chefe do EMBM, quando envolver diferentes Comandos, Diretorias ou
Unidades;
II - do respectivo Comando Operacional de Bombeiro ou Diretor, quando
envolver Unidades diferentes, mas subordinadas ao seu comando;
III - do Comandante de Batalhão ou Cia Ind., no âmbito da Unidade e frações
subordinadas.

Parágrafo único - A redistribuição de viaturas somente ocorrerá após um ano


da distribuição ou, antes disso, mediante autorização do Chefe do EMBM.

Art. 23 - Para a redistribuição de viaturas, será observada a existência ou não


de cláusulas restritivas quanto à movimentação constantes em convênios, termos de
comodato, de cessão de uso ou de doações.

Art. 24 - Após a publicação do Ato de Redistribuição, a Unidade detentora do


patrimônio disponibilizará a viatura para a nova Unidade/Fração em no máximo cinco
dias úteis.

Parágrafo único - A guia de transferência será emitida no sistema SIAD e a


Unidade de destino confirmará a guia (aceite) e receberá a viatura com toda a
documentação e os equipamentos obrigatórios em até dois dias úteis.

Art. 25 - A viatura redistribuída será disponibilizada juntamente com todos os


equipamentos originalmente adquiridos com ela, tais como: macas, cilindros de
oxigênio, mangotes, escadas, cones de sinalização, calços, rádios transceptores, caixa
de ferramentas, etc.

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Art. 26 - Quando a viatura possuir impedimentos como pendência no sistema
de abastecimento, pendência de lançamentos de acidentes, pendências junto aos
órgãos de fiscalização (DETRAN, DER, DNIT, e outros), sua redistribuição somente
poderá ser concretizada após serem sanadas todas as irregularidades pela Unidade
detentora do patrimônio.

Parágrafo único - A unidade de origem informará as pendências à autoridade


responsável pelo ato de distribuição/redistribuição no prazo máximo de dois dias úteis
após a publicação.

Art. 27 - Quando ocorrer redistribuição de viaturas descaracterizadas para


utilização em funções distintas do SICORBOM, a Unidade de destino deverá
caracterizá-la, retirar a placa de segurança (se houver) e providenciar junto ao
DETRAN de seu município a vistoria para a regularização do documento.

Art. 28 - No ato de redistribuição das viaturas destinadas ao sistema de


Inteligência não poderá ser publicada a placa de segurança, preservando assim sua
operacionalidade.

CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS DE USO, CONDUÇÃO E CIRCULAÇÃO DAS VIATURAS
Seção I
Das Condições para Uso

Art. 29 - Nenhuma viatura do Corpo de Bombeiros transitará em via pública


sem que apresente perfeitas condições de funcionamento, segurança e com a devida
identidade visual da Corporação.

Parágrafo único - O eventual prejuízo decorrente da utilização de viatura que


não atenda às exigências do caput será imputado à autoridade que a autorizar.

Art. 30 - Quanto à utilização, as viaturas do CBMMG poderão encontrar-se nas


seguintes situações:
I - disponível: quando estiver em perfeito estado de funcionamento e de
segurança, podendo ser empregada na atividade a que se destinar no CBMMG;
II - indisponível:
a) quando a viatura estiver baixada a oficinas para manutenção ou reparos,
podendo encontrar-se nas seguintes situações:
1. baixa para manutenção preventiva;
19
2. baixa para reparo, sempre que a viatura apresentar defeitos ou deficiência
no funcionamento, para que se evitem desgastes e atenda as condições ideais de
segurança de tráfego;
3. quando a viatura sofrer danos em acidente, para os reparos necessários;
b) quando a viatura estiver em processo de descarga: a partir do momento em
que for feita a solicitação de descarga, por motivo de inutilidade ou extravio, a situação
da viatura será alterada até a efetiva descarga, que será autorizada pela Diretoria de
Apoio Logístico.

Parágrafo único - As alterações da situação da viatura serão realizadas pelas


respectivas unidades detentoras das viaturas, para todos os casos de disponibilidade e
indisponibilidade.

Art. 31 - O emprego das viaturas do CBMMG será realizado de forma


planejada e racional, priorizando a manutenção preventiva, para se evitar prejuízos à
conservação dos veículos.

Art. 32 - O veículo oficial será, preferencialmente, guardado em garagem de


propriedade do Estado.

Parágrafo único - Na localidade em que o órgão ou entidade não possuir


garagem, o responsável pelo veículo oficial deverá guardá-lo em local apropriado e
seguro.

Art. 33 - As viaturas do CBMMG, em qualquer situação, não poderão ser


emprestadas ou cedidas para atender a interesses particulares, sob pena de
responsabilidade a quem o autorizar.

Art. 34 - Nas unidades do CBMMG, nos locais destinados ao estacionamento


de viaturas, não será admitida a ocupação das vagas por veículos particulares.

Art. 35 - Veículos particulares, em hipótese alguma, poderão ser reformados,


reparados ou abastecidos utilizando-se recursos materiais e humanos do Corpo de
Bombeiros Militar.

Art. 36 - Os veículos particulares não poderão ser higienizados (lavados) em


estacionamentos ou áreas destinadas às viaturas, bem como é vedada a utilização de

20
recursos humanos e materiais (água, energia elétrica, equipamentos, produtos de
limpeza etc.) da Corporação.

Seção II
Da Condução e Circulação das Viaturas
Subseção I
Da Condução

Art. 37 - A condução de viaturas militares está listada na Classificação


Brasileira de Ocupações (CBO) como atribuição inerente à profissão Policial/Bombeiro
militar.

§1º - Poderão conduzir viaturas do CBMMG os militares credenciados e os


funcionários civis contratados para esse fim, que deverão estar habilitados na forma da
lei.

§2º O funcionário civil, contratado como motorista, somente será empenhado


na condução de viatura descaracterizada.

Art. 38 - Para a condução e operação de viatura de bombeiro, o militar deverá


preencher os requisitos legais, conforme o CTB e seu regulamento.

Art. 39 - O militar, quando na direção de viatura do CBMMG, deverá estar


devidamente fardado, exceto os que estiverem executando atividades de inteligência
ou na condução de viatura descaracterizada, a critério do Comandante.

Parágrafo único - Aos demais ocupantes de viatura caracterizada, em


situações especiais ou extraordinárias, será admitido traje civil, desde que em ato de
serviço e em atendimento ao interesse institucional, devidamente autorizado pelo
Comandante.

Art. 40 - A direção da viatura, sob responsabilidade direta de motorista


credenciado, não será cedida a terceiros, ainda que habilitados.

Parágrafo único - Em caso extraordinário, a condução por outro motorista será


admitida na hipótese de acometimento de doença ou vitimação em acidente, momento
em que deverá ser observada, ainda, a condição de habilitação do eventual substituto.

21
Art. 41 - O uso do cinto de segurança pelos ocupantes da viatura é obrigatório,
bem como o cumprimento de todas as normas previstas no CTB e sua
regulamentação.

Art. 42 - O condutor de viatura do CBMMG é responsável pelas infrações


previstas no CTB e em seu regulamento decorrentes de atos praticados na direção do
veículo.

Art. 43 - A DAL expedirá instruções complementares sobre os procedimentos a


serem adotados em relação às autuações e multas imputadas a condutor de viatura do
CBMMG.

Subseção II
Da Circulação

Art. 44 - As viaturas do CBMMG não serão empenhadas sem os equipamentos


obrigatórios e sem observação das condições gerais de segurança previstas pelo
Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 45 - Nenhuma viatura do CBMMG circulará sem:


I - os documentos originais da viatura (CRLV) atualizados;
II - o devido lançamento do atendimento da viatura no módulo Frota/SIAD;
III - os faróis baixos acesos durante o dia, inclusive no perímetro urbano.

§1º - A viatura só poderá ser conduzida pelo(s) motorista(s) credenciado(s)


devidamente lançado(s) no atendimento da viatura no módulo Frota/SIAD.

§2º - Caso a direção da viatura seja cedida, durante o atendimento, a condutor


credenciado que não esteja lançado no atendimento da viatura no módulo Frota/SIAD,
esse deverá ser encerrado e novo atendimento deverá ser aberto.

Art. 46 - Os sinais luminosos e sonoros de que dispõem as viaturas da


Corporação são apenas dispositivos de “Solicitação de Prioridade”.

Art. 47 - O lançamento de saída de viatura no módulo de atendimento do


Frota/SIAD destina-se a controlar e a registrar o empenho e o desempenho da viatura,
bem como a responsabilidade pelo seu uso.

Parágrafo único - A placa do reboque/semirreboque deverá ser lançada no


campo “Observações”, quando houver deslocamento juntamente com a viatura.
22
Art. 48 - Todas as Unidades deverão regulamentar os procedimentos e os
responsáveis pelos lançamentos de solicitação e atendimento de viaturas no
Frota/SIAD, para os casos de deslocamentos operacionais e administrativos.

Art. 49 - O lançamento de saída das viaturas no módulo de atendimento do


Frota/SIAD será realizado antes do efetivo deslocamento da viatura.

Parágrafo único - Somente será permitido o lançamento posterior nos casos


de problemas com conexão de internet ou falha no SIAD, situação em que o
lançamento será realizado no máximo em vinte e quatro horas após a normalização da
situação.

Art. 50 - Os casos de pendências no sistema de abastecimento que impeçam o


lançamento de novos atendimentos serão informados à DAL.

Art. 51 - O condutor estará impedido de conduzir viatura do CBMMG, ou seja,


o lançamento do atendimento não será aceito pelo Frota/SIAD, nos casos em que este:
I - estiver de férias no sistema de pessoal;
II - estiver com a CNH vencida ou suspensa.

CAPÍTULO V
FORMAS DE ENTRADA DE VIATURAS NA CARGA PATRIMONIAL
Seção I
Do Controle Patrimonial

Art. 52 - O controle patrimonial visa regular a entrada e baixa de veículos pelo


CBMMG.
Art. 53 - Consideram-se modalidades de entrada de viaturas, no CBMMG:
I - adjudicação;
II - cessão de uso;
III - compra;
IV - dação em pagamento;
V - doação;
VI - empréstimo por comodato;
VII - incorporação (situações excepcionais);
VIII - locação;
IX - recuperação de veículo extraviado;
X - restituição por meio de seguradora;
23
XI - transferências entre órgãos.

Art. 54 - A entrada de viaturas na carga patrimonial do CBMMG prevista no


artigo anterior será precedida da montagem de um Procedimento de Inclusão de
Viatura (PIV), confeccionado pelas Unidades, contendo os documentos abaixo:
I - autorização da DAL para iniciar o PIV;
II - relatório contendo as características, finalidade, proposta para a distribuição
da viatura (a Unidade e o Município), origem da cessão, doação ou transferência direta
e suas razões e, no mínimo quatro fotografias (frontal, laterais e traseira) do veículo. As
fotografias são dispensadas para veículos novos;
III - cópia da lei que autorizou a doação ou termo de convênio, no caso de ser
feita pela União ou por Prefeitura Municipal;
IV - uma via do Termo de Comodato, de Cessão de Uso ou de Doação
preenchido e assinado por, no mínimo, duas testemunhas, podendo conter cláusula
definindo a lotação da viatura, sem restringir o seu eventual deslocamento para
atendimento de ocorrências fora da localidade onde estará lotada;
V - uma via da nota fiscal do veículo e decalque do chassi, quando se tratar de
veículo novo;
VI - Laudo de Vistoria emitido pelo DETRAN/MG no caso de transferência de
propriedade para o CBMMG;
VII - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos, com o devido
imposto quitado ou isenção e Certidão do "Nada Consta" atualizado, extraído no site do
Órgão de Trânsito, no caso de veículo usado;
VIII - Certificado de Registro de Veículo (CRV), em caso de doação,
devidamente preenchido e com reconhecimento de firma do doador. No caso de
doação por pessoa jurídica, deverá ser apresentada cópia do contrato social;
IX - no caso de veículos novos, destinados à cessão temporária por comodato
ou cessão de uso, será necessária a fotocópia do CRLV em nome do comodante ou
cedente;
X - Termo de Recebimento da viatura, assinado pelo Almoxarife da Unidade,
conforme modelo constante do Anexo “B” a este manual para inclusão patrimonial no
CBMMG;
XI - Termo de Avaliação da Comissão Permanente de Recebimento de
Materiais (CPARM), conforme modelo constante do Anexo “G” a este manual. O

24
presente termo somente poderá ser dispensado nos casos de inclusão de veículos
novos.

§1º - O disposto no caput não se aplica para as modalidades de compra e


locação.

§2º - Oficializada a cessão temporária ou a doação, serão adotadas as


medidas quanto à regularização patrimonial pela Unidade beneficiária.

§3º - A aquisição de veículos para a carga do CBMMG ou o recebimento por


qualquer modalidade, inclusive locação, será preferencialmente realizada para veículos
com motorização diesel ou flex (gasolina/álcool).

§4º - Tratando-se de veículo emprestado por comodato, competirá ao


proprietário do veículo providenciar junto à Secretaria de Estado da Fazenda a isenção
do pagamento do Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), sendo
possível o pedido de isenção pelo CBMMG, por meio de procuração.

§5º - Competirá à DAL diligenciar junto ao DETRAN para a isenção da taxa de


licenciamento anual, na forma da lei.

§6º - A viatura que for incluída na carga do CBMMG só poderá ser utilizada no
serviço depois de estar completamente regularizada junto ao sistema de controle
patrimonial (Frota/SIAD) e controle operacional da frota.

§7º - Fica vedada a utilização de veículos para qualquer finalidade de serviço


quando não incluídos na carga patrimonial do CBMMG.

§8º - Em qualquer dos casos, se for necessário o estabelecimento de Convênio


para permitir a entrega da viatura, será elaborado o termo, conforme modelo constante
do Anexo “C”.

§9º - A inclusão de veículo em carga por qualquer modalidade, exceto compra,


será precedida de autorização do Diretor de Apoio Logístico, provocada por solicitação
escrita do Comandante da Unidade, na qual detalhará todos os pormenores da
inclusão.

§10º - Para inclusão em carga de veículos usados, a autorização da DAL será


homologada pelo Chefe do Estado-Maior.

25
§11º - Para a autorização, a DAL analisará a inclusão com base na idade,
estado de conservação e conveniência de emprego do veículo, obedecidas as normas
pertinentes do Estado.

§12º - Para os casos em que se configurar apenas o empréstimo da viatura,


por comodato (empréstimo por particular) ou cessão de uso (empréstimo por ente da
Administração Pública), serão lavrados os respectivos termos, conforme os modelos
constantes dos Anexos “D” e “E” a este Manual.

Seção II
Da Inclusão em Carga por Adjudicação

Art. 55 - A adjudicação consiste na entrada de veículo na carga patrimonial do


Estado através de decisão judicial ou administrativa, desde que atenda aos interesses
da Instituição, mediante autorização do Comandante-Geral.

Parágrafo único - De posse da sentença judicial ou decisão administrativa,


competirá à DAL, com a participação da SEPLAG/MG, providenciar a expedição do
CRLV em nome do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

Seção III
Da Inclusão em Carga por Cessão de Uso

Art. 56 - Ocorrendo a cessão de uso entre Órgãos da Administração Pública


Estadual Direta e Indireta, será feita a transferência no Frota/SIAD, via rotina própria e
demais formalidades.

§1º - Ocorrendo a cessão de uso por Órgãos da Administração Pública Federal


e Municipal, será feita a inclusão no SIAD na modalidade “Cessão de Uso”.

§2º - Nos casos de cessão de uso, não serão admitidas cláusulas que
obriguem o Corpo de Bombeiros Militar a devolver a viatura em perfeito estado de
conservação, tendo em vista a natural ocorrência de desgastes decorrentes do uso
normal e que inviabilizarão o cumprimento dessa condição, se imposta.

§3º - O CBMMG não se responsabilizará por infrações cometidas antes ou


após o término da cessão. No caso de infrações cometidas durante o contrato com o
cedente, o CBMMG realizará apuração, visando identificar o condutor responsável.

26
§4º - O cedente deverá ser informado de que a viatura será utilizada
preferencialmente na área indicada no Termo de Cessão de Uso, vedando-se a
exclusividade em seu emprego, quer seja em relação a local, horário ou pessoas
beneficiadas, pois a sua utilização atenderá a comunidade de forma geral.

§5º - Em todos os casos de cessão de uso de viatura ao Corpo de Bombeiros


Militar, o Comandante de Unidade será o responsável pelo respectivo ato e será o seu
recebedor direto.

Seção IV
Da Inclusão em Carga por Compra

Art. 57 - A inclusão de viatura adquirida por compra será assim procedida:


I - recebimento da viatura pelo Centro de Suprimento e Manutenção (CSM) ou
outra Unidade indicada pela DAL, para entrega às Unidades;
II - registro patrimonial no SIAD;
III - emplacamento da viatura, com envolvimento da SEPLAG;
IV - confecção do ato de distribuição e publicação em BGBM pelo Comando-
Geral.

Art. 58 - São documentos necessários à regularização da propriedade de


viatura adquirida por compra:
I - nota fiscal relativa à aquisição e decalque do chassi;
II - recebimento pela CPARM.

§1º - Com base nestes documentos, será providenciado pela DAL, por meio da
SEPLAG, o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículos, emitido pelo
DETRAN/MG, seu emplacamento, registro patrimonial e prefixo.

§2º - Viaturas do SICORBOM poderão receber o emplacamento no município


de seu emprego, mediante autorização do EMBM/2.

Seção V
Da Inclusão em Carga por Dação em Pagamento

Art. 59 - A inclusão em carga por dação em pagamento ocorrerá quando


houver a transferência definitiva de veículos pelo devedor ao Erário para o pagamento
de débito financeiro, mediante anuência da DAL.

27
§1º - Toda a documentação do veículo a ser dado em pagamento ao
Estado/CBMMG deve ser enviada à DAL, com parecer do assessor jurídico da Unidade
e avaliação da CPARM, contendo manifestação do Comando da Unidade sobre a
conveniência de recebimento do veículo oferecido, no ofício de remessa da
documentação.

§2º - Somente serão aceitos como pagamento veículos novos, mediante


autorização da DAL e que tenha características semelhantes aos utilizados pelo
CBMMG, devendo estar em perfeitas condições de funcionamento.

§3º - O veículo a ser dado em pagamento ao Estado não poderá ser de valor
inferior ao da dívida do responsável pela dação.

Art. 60 - A DAL formalizará consulta quanto à situação do veículo, junto a


Advocacia-Geral do Estado (AGE), em todos os casos de dação em pagamento
decorrente de acidente ou dano em viatura.

Seção VI
Da Inclusão em Carga por Doação

Art. 61 - A doação é a transferência voluntária da propriedade de veículo ao


CBMMG.

§1º - Para recebimento de veículo doado, a Unidade deverá obedecer aos


critérios previstos neste capítulo, no que for pertinente.

§2º - O veículo doado passará a fazer parte do patrimônio do CBMMG para os


fins de controle e demonstração de regularidade administrativa e será registrado no
SIAD, pelo tipo de entrada correspondente no sistema no ato da autorização para o
recebimento e inclusão em carga.

§3º - Em todos os casos de doação de viatura ao Corpo de Bombeiros Militar, o


Ordenador de Despesas responsável pelo respectivo ato será o seu recebedor direto.

§4º - O veículo deverá estar com a sua documentação regularizada, com o


pagamento dos impostos em dia e ter emitida a certidão de “nada consta” junto ao
DETRAN e Receita Estadual, além de estar livre de qualquer embaraço judicial.

§5º - Para os casos de doação, será lavrado o Termo de Doação, conforme


modelo constante do Anexo “F” a este Manual.

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§6º - Em todos os casos de doação, a Unidade responsável realizará a
transferência de propriedade no DETRAN.

Seção VII
Da Inclusão em Carga por Comodato

Art. 62 - O CBMMG poderá utilizar, através de Termo de Comodato, veículo


que pertença a particular, devendo ao término do contrato diligenciar para sua
renovação, se houver o interesse das partes, ou devolver o bem ao seu proprietário.

Art. 63 - Considera-se comodato o empréstimo de coisas não fungíveis, ou


seja, os bens móveis que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie,
qualidade, quantidade.

§1º - O comodato será realizado quando um particular ou ente privado colocar


veículo à disposição do CBMMG, devendo este bem, ao final do empréstimo, ser
devolvido ao proprietário.

§2º - Nos casos de comodato, não serão admitidas cláusulas que obriguem ao
Corpo de Bombeiros Militar a devolver a viatura em perfeito estado de conservação,
tendo em vista a natural ocorrência de desgastes decorrentes do uso normal e que
inviabilizarão o cumprimento dessa condição, se imposta.

§3º - O CBMMG se responsabilizará por infrações cometidas no período em


que estiver de posse do veículo.

§4º - No caso de infrações cometidas durante a posse do veículo pelo


CBMMG, será procedida a apuração, visando identificar o condutor responsável.

§5º - O comodante deverá ser informado que a viatura será utilizada


preferencialmente na área indicada no Termo de Comodato, vedando-se a
exclusividade em seu uso, quer seja em relação ao local, horário ou pessoas
beneficiadas, pois o seu emprego atenderá a comunidade de forma geral, sendo o
Comandante de Unidade o responsável pelo respectivo ato de Comodato.

§6º - As viaturas de comodato não poderão ser usadas no SICORBOM, exceto


com a autorização da DAL e EMBM/2, haja vista a impossibilidade de gerar a placa de
segurança.

29
Seção VIII
Da Inclusão em Carga por Incorporação

Art. 64 - A incorporação é a inclusão e identificação de veículo no acervo


patrimonial do CBMMG.

§1º - Ocorrerá em casos excepcionais, para corrigir alguma inclusão efetuada,


incorretamente, em casos semelhantes aos de abandono decorrentes de apreensão
por medida administrativa aplicada pelos órgãos de fiscalização fazendários ou por
medida judicial, quando deixado em poder do CBMMG e não encontrado o proprietário.

§2º - Esta modalidade de inclusão será realizada atribuindo um valor para o


bem incorporado, de acordo com a legislação vigente.

Seção IX
Da Inclusão em Carga por Locação

Art. 65 - A locação de veículos fica condicionada a autorização da DAL


mediante solicitação da Unidade interessada.

§1º - Recebida a solicitação da Unidade interessada, a DAL solicitará junto à


Diretoria Central de Administração Logística (DCAL) da SEPLAG parecer técnico para
contratação do serviço.

§2º - Deve ser realizado o cadastro dos veículos locados por meio de um tipo
de documento (contrato) próprio para fins de gerenciamento da frota.

§3º - No caso de infrações cometidas durante a posse do veículo pelo


CBMMG, será procedida a apuração, visando identificar o condutor responsável.

Seção X
Da Inclusão em Carga por Recuperação de Veículo Extraviado

Art. 66 - Ocorrerá quando uma viatura for furtada, roubada ou extraviada e,


após sua descarga, for encontrada.

§1º - A viatura será novamente incluída em carga pela Unidade que tinha sua
posse quando do extravio, após autorização da DAL.

§2º - Deverá ser encaminhado à DAL o procedimento contendo o processo que


autorizou a descarga da viatura, instruído com o Boletim de Ocorrência/Registro de
Evento de Defesa Social (BO/REDS) de localização do veículo, bem como solicitação
para reinclusão, através de novo número patrimonial.
30
§3º - Antes da reinclusão em carga, o veículo encontrado será avaliado pela
CPARM para fins de verificação do seu aproveitamento, juntando a documentação da
recuperação do veículo (Boletim de Ocorrência/REDS, procedimentos apuratórios,
etc.).

Seção XI
Da Inclusão em Carga por Transferência entre Órgãos

Art. 67 - A transferência direta de viaturas entre órgãos da Administração


Direta do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais ocorrerá por meio de guia de
transferência, via SIAD, pela Unidade responsável pelo patrimônio.

§1º - Após autorização da DAL, a guia de movimentação será assinada no


CBMMG pelo Almoxarife da Unidade e, no órgão envolvido, pelo detentor da carga.

§2º - O recebimento de viatura no SIAD, por meio de senha pessoal e


intransferível, substitui a assinatura em guia impressa e a torna dispensável.

§3º - A movimentação de veículos entre órgãos do Estado será precedida de


autorização da SEPLAG e será realizada por meio do SIAD.

§4º - Em todos os casos de transferência entre Órgãos, a Unidade responsável


realizará a transferência de propriedade no DETRAN.

CAPÍTULO VI
DA DESCARGA DE VIATURAS
Art. 68 - A descarga de viaturas no CBMMG dar-se-á pelos seguintes motivos:
I - transferência para outros órgãos da Administração Direta;
II - devolução a comodante/cedente;
III - extravio de qualquer natureza;
IV - alienação.

Art. 69 - A descarga de viatura do CBMMG, por qualquer motivo, será


formalizada pela CPARM da Unidade através do Processo de Descarga de Viatura,
conforme rotina abaixo:
I - a solicitação de autorização para a descarga à DAL conterá o arrazoado de
motivação como justificativa do procedimento, conforme modelo constante no Anexo
“F” a este Manual;
II - elaboração do Termo de Exame e Avaliação da Viatura, conforme Anexo
“G”, fazendo o registro de observações sobre o estado geral da viatura, principalmente
31
se é susceptível de recuperação, as causas prováveis dos estragos, danos, inutilização
e apontando, ainda, o prejuízo causado ao Estado;
III - juntar dois orçamentos que demostrem os custos para a recuperação da
viatura, sendo que pelo menos um deles será elaborado por firma particular;
IV - juntar e encaminhar por e-mail, para a DAL, fotos que demonstrem o
estado geral de conservação e os principais problemas que ocasionaram a descarga;
V - nos casos em que o motivo for acidente, serão juntadas cópias da solução
e do relatório da Sindicância e/ou Inquérito Policial Militar (IPM), só podendo a viatura
ser recolhida à SEPLAG após solução do processo pela autoridade delegante;
VI - o prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão é de 10 (dez) dias
úteis, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período, pela autoridade que a
designou, mediante solicitação justificada do respectivo presidente;
VII - no caso de comprovada necessidade de descarga decorrente de acidente,
em Sindicância ou IPM, os trabalhos da comissão serão iniciados após a conclusão do
respectivo processo;
VIII - o Agente de Coordenação e Controle ou equivalente deverá conferir todos
os atos realizados pelo Almoxarife, Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes
(SSMNT) e CPARM, antes do envio do processo de descarga para a DAL. A
conferência será atestada através da homologação do processo pelo Agente de
Coordenação e Controle ou equivalente;
IX - o Processo de Descarga de Viatura será confeccionado em duas vias,
sendo uma destinada à DAL e a outra ao Processo de Prestação de Contas Patrimonial
da Unidade, após ato homologatório do Comandante;
X - após a autorização da DAL, todos os atos de formalização da descarga de
viatura serão atribuições do Almoxarife, que cuidará da emissão do parecer ou da guia
no SIAD, conforme for o caso;
XI - os documentos produzidos relativamente à descarga de viatura integrarão
o Processo de Prestação de Contas Patrimonial respectivo;
XII - o ato de descarga será publicado em BI, contendo, sempre, os seguintes
dados: Registro Geral (prefixo), n.º patrimonial, n.º do chassi da viatura e a localidade
onde ela se encontra.

Art. 70 - Após a análise do Processo de Descarga de Viatura, se a DAL


verificar viabilidade técnica de recuperação, recomendará o recolhimento ao CSM para

32
a realização dos serviços e posterior redistribuição, conforme exigir a prioridade de
atendimento a outras Unidades.

Art. 71 - Em todos os casos de descarga, a DAL verificará a exatidão dos


dados cadastrais da viatura, para evitar erros procedimentais.

Art. 72 - A Unidade, antes de entregar a viatura para descarga, providenciará a


descaracterização dos sinais, marcas e logotipos que a distinguem como veículo do
CBMMG.

Art. 73 - São documentos necessários para a descarga de viatura e que


comporão o respectivo Processo de Prestação de Contas Patrimonial da Unidade,
conforme os seguintes casos:
I - transferência para outros órgãos da Administração Direta:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) guia de movimentação no SIAD;
II - devolução a comodante/cedente:
a) Processo de Descarga de Viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) cópia do Temo de Comodato ou de Cessão de Uso, conforme for o caso;
d) Termo de Restituição ao Comodante ou Cedente;
e) Parecer de Descarga e Termo de Devolução em Convênio (informatizados);
III - extravio de qualquer natureza:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) cópias do Relatório e da Homologação (ou avocação) do IPM;
d) parecer de descarga (neste caso, não se fará o Termo de Destruição do
patrimônio, tendo-se em vista possibilidade de sua recuperação no futuro);
IV - leilão:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) guia de movimentação no SIAD para a Unidade de leilão da SEPLAG;
d) parecer de descarga e Termo de Entrega ao Estado (informatizados);
V - doação:
a) processo de descarga de viatura;
33
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) parecer de descarga e Termo de Entrega ao Estado (informatizados).

Seção I
Da transferência para outros órgãos da Administração Direta

Art. 74 - A transferência para outros órgãos ocorrerá entre o CBMMG e outros


órgãos da Administração Direta e será feita com autorização da DAL e anuência da
SEPLAG, por meio de guia de transferência no SIAD.

Art. 75 - A DAL analisará os aspectos de conveniência técnica e legal relativos


à transferência do bem.

Art. 76 - Decidindo-se pela transferência do bem ao órgão, a DAL autorizará a


sua movimentação no SIAD e emitirá as orientações necessárias à regularização da
propriedade do veículo no DETRAN.

Seção II
Devolução a Comodante/Cedente

Art. 77 - A devolução a Comodante/Cedente ocorrerá nos seguintes casos:


I - vencimento do prazo;
II - inutilidade;
III - solicitação do Comodante/Cedente;
IV - por conveniência da Administração.

Parágrafo único - Em todos os casos, serão observadas as disposições


específicas do Termo de Cessão de Uso/Comodato.

Seção III
Extravio de qualquer natureza

Art. 78 - Verificado extravio de viatura, de qualquer natureza, será instaurado


Inquérito e adotados os procedimentos para imputação de responsabilidade e
recomposição ao Erário, nos termos da legislação processual penal vigente.

Art. 79 - A DAL analisará as circunstâncias do extravio, a partir de cópias do


Relatório e Ato Homologatório do Inquérito e, consideradas satisfeitas as exigências de
mérito e conteúdo da imputação, autorizará a elaboração do Processo de Descarga de
viatura, recomendando-se a publicação da descarga em Boletim Interno da Unidade.

34
Art. 80 - Não satisfeitas as exigências de mérito e conteúdo da imputação, a
DAL provocará a complementação das diligências necessárias, para depois autorizar a
elaboração do Processo de Descarga de Viatura, nos moldes do artigo anterior.
Art. 81 - Comprovado o extravio, a Unidade elaborará o Processo de Descarga
de Viatura e o encaminhará à DAL. Caso esta venha a ser recuperada, será reincluída
no SIAD com novo número patrimonial.

Seção IV
Da Alienação

Art. 82 - A alienação é a transferência de direito de propriedade da viatura para


pessoa física ou jurídica, precedida de avaliação pela DAL, e subordina-se sempre a
existência de interesse público, devidamente justificado, sendo realizado através de
doação ou leilão.

Art. 83 - A viatura será alienada somente se for considerada inutilizável


(inservível, antieconômica ou irrecuperável):
I - a viatura inservível é aquela que não pode mais ser utilizada para o fim a
que se destina em virtude da perda de suas características ou de sua obsolescência
devido à modernização tecnológica;
II - a viatura antieconômica é aquela que possui manutenção onerosa ou
rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou
obsolescência;
III - a viatura irrecuperável é aquela que apresenta defeito e que não pode ser
utilizada para o fim a que se destina em razão da inviabilidade econômica de sua
recuperação. Será considerada desta forma quando a sua recuperação implicar
despesa superior a 40% (quarenta por cento) do valor de sua cotação no mercado,
incluindo o valor relativo ao encarroçamento, sendo vedada a recuperação com
recursos do Estado:
a) para o cálculo do valor de 40% (quarenta por cento) serão consideradas
todas as manutenções realizadas nos últimos doze meses;
b) a recuperação poderá ultrapassar o limite de 40% (quarenta por cento),
mediante aprovação pela DAL e anuência da SEPLAG.

35
Subseção I
Do Leilão

Art. 84 - Para alienação de viaturas através de leilão, a DAL analisará as


circunstâncias e condições da inutilidade apontadas pela Unidade, com base no
Processo de Descarga de Viatura e, verificada a definitiva inviabilidade de recuperação
da viatura, autorizará a sua descarga, recomendando-se a publicação do ato em
Boletim Interno.

Art. 85 - Nos casos de descarga de viatura pertencente ao patrimônio do


Estado, por inutilidade, o Diretor de Apoio Logístico poderá recomendar o prévio
recolhimento ao CSM para o aproveitamento de peças, subconjuntos ou conjunto
delas, se a análise técnica assim o exigir e mediante registros para controle de retirada
e destinação do material, em fichas próprias, devendo, no entanto, obter a prévia
autorização do setor próprio da SEPLAG.

Parágrafo único - No caso de peças numeradas, como motor, a troca será


precedida de autorização da DAL e anuência da SEPLAG, devendo, após a troca, ser
realizada a vistoria no DETRAN para regularização.

Art. 86 - A viatura será vendida através de leilão realizado pela SEPLAG, que
fará o recolhimento do valor apurado à conta do Tesouro Estadual.

Art. 87 - No caso de leilão realizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte


(RMBH), a viatura será recolhida ao pátio da SEPLAG, com a devida movimentação no
SIAD, a guarda provisória e a gestão do veículo, sem efetuar a transferência de
propriedade no DETRAN, até sua alienação.

Art. 88 - No caso de leilão realizado no interior, a viatura será avaliada por


comissão e movimentada para Unidade designada no SIAD, sem, necessariamente,
ocorrer a transferência física da viatura e sem efetuar a transferência de propriedade,
até sua alienação.

§1º - A viatura será avaliada por comissão de avaliação específica designada


na Unidade ou no CSM.

§2º - Os procedimentos de avaliação dos veículos e preparo da documentação


para inclusão da viatura no leilão descentralizado devem obedecer ao disposto em
manual próprio da SEPLAG.
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§3º - A comissão fará registro fotográfico dos veículos (pelo menos frente com
capô aberto e lateral) e preencher os Anexos “I” (para carros) e “J” (para motos), além
do Anexo “K” (lista preliminar de lotes), sendo necessário preencher todos os campos,
inclusive Decalque do Motor e do chassi.

§4º - A comissão providenciará o laudo de vistoria do DETRAN para fins de


leilão das viaturas que participarão do certame.

Subseção II
Doação

Art. 89 - A DAL analisará os aspectos de conveniência técnica e legal relativos


à doação do bem.

Art. 90 - Decidindo-se pela doação do bem ao órgão, autorizará a sua


descarga patrimonial e emitirá as orientações necessárias à regularização da situação
perante o controle central da SEPLAG, juntamente com as orientações necessárias à
regularização da propriedade do veículo no DETRAN.

Art. 91 - A doação para autarquias e fundações será feita com autorização da


DAL e anuência da SEPLAG, por meio de guia de transferência no SIAD, devendo ser
confeccionado, também, o termo de doação.

CAPÍTULO VII
DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO

Art. 92 - A manutenção de viaturas do CBMMG será regida por este Manual e


obedecerá classificação quanto à sua natureza e quanto ao escalão.

Art. 93 - A responsabilidade pela conservação das viaturas será de todos os


envolvidos na condução, utilização, emprego, fiscalização e controle, em qualquer
nível.

Art. 94 - Os Diretores, Comandantes e Chefes das Unidades são responsáveis


pela gerência, utilização, fiscalização e conservação da frota sob sua administração:
I - até o nível de Posto Avançado de Bombeiros, quando a Unidade/Fração não
dispuser de Chefe da SSMNT, será designado um militar responsável pelas atribuições
relativas às viaturas;

37
II - todos os militares designados para assumir a chefia da Subseção de
Manutenção e Transportes ou equivalente, nas Unidades até o nível de Companhia
Independente, realizarão treinamento na DAL/CSM antes de assumir a função;
III - o oficial designado como Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes
permanecerá no mínimo dezoito meses na função, por tratar-se de função
eminentemente técnica e estratégica para a Corporação, ressalvados eventuais atos de
transferência de oficial emanados pelo Comando-Geral. Nos demais casos, a
substituição deste oficial antes do citado período será autorizada pela DAL.

Art. 95 - O descumprimento das disposições deste Manual quanto ao correto


emprego, manutenção e conservação das viaturas pode gerar responsabilização
administrativa, civil e penal.

Art. 96 - É competência da DAL o gerenciamento, a coordenação, a


fiscalização e o controle da manutenção realizada nas viaturas do CBMMG.

Parágrafo único - Cabe à DAL definir os sistemas de controle e


gerenciamento das manutenções realizadas nas viaturas da Corporação.

Art. 97 - É dever das Subseções de Manutenção e Transporte ou equivalente


lançar, conforme definição da DAL, os dados relativos a todas as manutenções
realizadas na frota sob sua responsabilidade.

Seção I
Da natureza e dos escalões de manutenção

Art. 98 - Quanto à natureza, a manutenção será preventiva ou corretiva.

§1º - Manutenção preventiva é o método de manutenção utilizado de forma a


reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho dos equipamentos, obedecendo a
um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de tempo.

§ 2º - Manutenção corretiva é o método de manutenção utilizado após a


ocorrência da falha ou quando há um desempenho do equipamento menor do que o
esperado. É dividida em corretiva planejada (correção do desempenho menor do que o
esperado) e corretiva não planejada (correção da falha após a sua ocorrência).

Art. 99 - Quanto aos escalões, será observada a seguinte classificação:


I - majoritariamente preventiva - primeiro escalão;

38
II - preventiva ou corretiva - segundo e terceiro escalões;
III - corretiva - quarto e quinto escalões.

Art. 100 - A manutenção de primeiro escalão ou manutenção de operação é a


manutenção primária que tem por objetivo proporcionar o bom desempenho da viatura,
sendo obrigatória e de responsabilidade do motorista. Compreende manutenção de
primeiro escalão:
I - a condução cuidadosa da viatura;
II - conhecimento do manual de uso, manutenção do veículo e do implemento;
III - a verificação constante dos instrumentos e indicadores da viatura;
IV - a verificação dos níveis de óleo, líquido de arrefecimento, fluido da direção
hidráulica, fluido de freio e outros conforme o manual do veículo, completando-os se
necessário;
V - a calibragem de pneus;
VI - a limpeza da viatura;
VII - parar e estacionar a viatura em local seguro e adequado;
VIII - reapertos gerais que não impliquem em regulagens;
IX - reabastecimento da viatura;
X - procedimentos diários previstos no manual da viatura, no plano de
manutenção preventiva e nos checklists de condução e operação;
XI - a inspeção constante da viatura, recorrendo à oficina quando qualquer
irregularidade for constatada;
XII - outros procedimentos, conforme determinação da DAL/CSM.

§1º - A manutenção preventiva de primeiro escalão será feita de acordo com os


itens constantes nos incisos, antes, durante e depois do emprego da viatura.

§2º - Caberá ao motorista relatar por escrito, ao chefe direto ou ao comando da


fração, toda e qualquer anormalidade verificada durante a condução e/ou manutenção
de primeiro escalão.

Art. 101 - Entende-se por manutenção de segundo escalão a manutenção de


caráter preventivo e/ou corretivo, realizada por pessoal qualificado, sem o emprego de
ferramental especializado, consistindo em pequenos reparos, ajustes, substituições de
peças isoladas e pequenos conjuntos.

39
Art. 102 - Considera-se manutenção de segundo escalão:
I - reparos e regulagens no sistema de freios;
II - reparos no sistema de embreagem;
III - reparos no sistema de ignição;
IV - reparos no sistema de alimentação;
V - substituição de peças isoladas ou pequenos conjuntos;
VI - regulagens diversas;
VII - lubrificação;
VIII - reparos no sistema elétrico.

Parágrafo único - Serviços como regulagem de freio, lubrificação, entre


outros, poderão ser realizados por condutor, desde que possua qualificação técnica
suficiente e seja autorizado pela SSMNT ou equivalente.

Art. 103 - Entende-se por manutenção de terceiro escalão a manutenção de


caráter preventivo e/ou corretivo, cuja execução dependa de pessoal e ferramental
especializado.

Art. 104 - Considera-se manutenção de terceiro escalão:


I - alinhamento e balanceamento;
II - lanternagem;
III - pintura;
IV - serviços elétricos;
V - serviços de suspensão.

Art. 105 - Entende-se por manutenção de quarto escalão a manutenção de alto


grau de especialização, que exija para sua execução ferramental com elevado índice
de precisão e treinamento específico, tais como:
I - troca de conjuntos ou subconjuntos;
II - abertura de motores, caixas de engrenagens e bombas injetoras;
III - manutenções em sistema de injeção eletrônica e regulagens de bombas
injetoras;
IV - manutenção em sistemas hidráulicos de escadas, plataformas e cestos
aéreos.

Art. 106 - Manutenção de quinto escalão é a manutenção que requer alto grau
de especialização, normalmente executada por firmas especializadas, tais como:
40
I - retífica de motores;
II - alinhamento de chassis, desempeno de carroçarias e monoblocos;
III - recuperação de caixa de marcha;
IV - serviços especializados em escadas, plataformas e cestos aéreos.

Art. 107- Todas as manutenções realizadas em viaturas do CBMMG deverão


compreender, obrigatoriamente, as seguintes etapas:
I - delineamento do serviço, por intermédio de inspeção preliminar;
II - execução;
III - inspeção final.

§1º - Essas etapas serão executadas, preferencialmente, por equipes distintas


e de acordo com a sequência estabelecida nas rotinas de manutenção e orientações
contidas no manual do fabricante do veículo/implemento.

§2º - As etapas previstas nos Incisos I e III serão realizadas pela SSMNT ou
equivalente, mesmo no caso de manutenção realizada através de serviços
terceirizados.

§3º - As manutenções constantes nos planos de manutenção preventiva,


manuais do fabricante e implementador são obrigatórias para todas as viaturas em uso
no CBMMG, independentemente de sua situação ou estado de conservação.

§4º - Os planos de manutenção preventiva obedecerão à seguinte hierarquia,


seguindo do mais específico para o mais genérico:
I - plano de manutenção elaborado pela SSMNT;
II - plano de manutenção elaborado pela DAL/CSM;
III - manual do fabricante/implementador.

§5º - As manutenções preventivas obedecerão às tolerâncias previstas nos


planos de manutenção, quanto à quilometragem e tempo.

Art. 108 - Deverá sempre ser priorizada a realização de manutenção


preventiva, deixando para realizar a manutenção corretiva somente nos casos em que
as ações preventivas não existam, sejam muito caras ou não seja possível prever a
falha.

Art. 109 - Cabe à DAL/CSM definir rotinas de manutenção preventiva para


servirem de referência às Unidades do CBMMG.
41
Art. 110 - Todas as viaturas da frota do CBMMG devem passar por uma
inspeção rigorosa, pelo menos uma vez a cada semestre, a cargo da SSMNT ou do
CSM, para verificação minuciosa de estado geral de conservação e segurança.

Parágrafo único - Deverá ser elaborado um relatório referente à inspeção do


caput, que será arquivado na pasta da viatura, e todas as manutenções constatadas
nessa inspeção serão realizadas.

Seção II
Da execução da manutenção

Art. 111 - A manutenção de viaturas será executada:


I - nas Unidades, até terceiro escalão, segundo a capacidade técnica;
II - no CSM, todos os escalões.

§1º - As viaturas distribuídas às Unidades/Frações interiorizadas farão


manutenção no CSM, SSMNT ou em oficinas terceirizadas.

§2º - A SSMNT é responsável pela gerência e execução da manutenção dos


reboques, semirreboques e implementos, podendo os serviços serem realizados por
meio de oficinas terceirizadas.

Art. 112 - Qualquer Unidade poderá executar manutenção de viaturas por


contratação de serviços de terceiros, desde que exista disponibilidade orçamentária e
autorização da DAL.

Parágrafo único - A condução de viatura por motorista de empresa prestadora


de serviço de manutenção é permitida exclusivamente para realização de testes, desde
que seja colocada a placa de experiência (placa verde), e seja afixada nas portas
faixas magnéticas com a inscrição “EM MANUTENÇÃO”.

Art. 113 - Quando for viável, a aquisição de peças e acessórios será feita de
forma centralizada pelo CSM e a distribuição obedecerá a plano elaborado pela DAL.

Art. 114 - As Unidades estão autorizadas a manter pequeno estoque de peças


de grande rotatividade para atender as suas necessidades de reposição imediata,
rigorosamente organizado e controlado pelo SIAD, sob orientações do Almoxarife.

42
Art. 115 - A manutenção de viatura pertencente à determinada Unidade poderá
ser executada em qualquer oficina do CBMMG ou por serviços de terceiros, de acordo
com a disponibilidade de crédito para a contratação.

CAPÍTULO VIII
SUPRIMENTOS DE MOTOMECANIZAÇÃO

Art.116 - Compete à DAL o gerenciamento, a fiscalização e o controle da


contratação dos serviços de transportes, dos combustíveis, dos lubrificantes, dos
fluidos e dos pneus.

Art. 117 - O Estado-Maior somente será acionado para providências em


suprimento de transportes depois de esgotada a capacidade orgânica da Unidade
interessada e da DAL.

Art. 118 - As Unidades prestarão anúncios periódicos de pneus, lubrificantes e


combustíveis na forma estabelecida pela DAL.

Art. 119 - As solicitações de crédito orçamentário, visando o suprimento em


transportes, serão encaminhadas à DAL, que analisará os aspectos de conveniência e
de viabilidade para a descentralização.

Art. 120 - O Chefe da SSMNT ou equivalente é o responsável pelo


cumprimento dos prazos previstos neste capítulo.

Seção I
Da contratação de serviço de transporte

Art. 121 - A contratação de serviços de transportes, bem como locação de


veículos, fica condicionada a autorização da DAL, mediante solicitação da Unidade
interessada.

Art. 122 - Recebida a solicitação da Unidade interessada, a DAL solicitará,


junto à DCAL/SEPLAG, parecer técnico para contratação do serviço.

Seção II
Dos combustíveis

Art. 123 - A DAL fixará anualmente as cotas de combustíveis para as


Unidades.

43
Art. 124 - As Unidades poderão aceitar doação de combustíveis, feitas por
terceiros, para uso nas viaturas como suplementação de cota ou para emprego em
viatura específica, que atender a situação especial.

Art. 125 - Todo combustível doado, bem como todo abastecimento realizado
fora da rede de postos orgânicos do Estado, será lançado no módulo Frota/SIAD
através da placa da viatura, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

Art. 126 - O abastecimento de veículos oficiais do CBMMG será feito na rede


de postos próprios (CBMMG, Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Civil de
Minas Gerais (PCMG) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER)), nos
municípios em que houver. Nos demais municípios e nos casos de viaturas em
diligências, o abastecimento poderá ocorrer em postos particulares contratados pelo
CBMMG, por meio de convênio com as prefeituras ou por meio de cartão de
abastecimento.

Art. 127 - A Unidade que dispuser de posto orgânico que não esteja integrado
ao sistema de gestão informatizado prestará anúncio do quantitativo físico em estoque
ao CSM e à DAL, às segundas e quintas-feiras, ou no primeiro dia útil subsequente.

Art. 128 - Os equipamentos (motosserra, gerador de energia, cortador de


grama, etc.) que utilizam combustíveis para funcionamento não poderão ser
abastecidos nos postos orgânicos, por se enquadrarem em combustíveis para
equipamentos e não em combustíveis para veículos automotores.

Art. 129 - O almoxarifado de cada Unidade será o responsável pela aquisição


do combustível para equipamento.

Art. 130 - Somente os veículos cadastrados no SIAD realizarão abastecimento


na rede de postos orgânicos.

Art. 131 - Para realizar o abastecimento de viaturas, na rede orgânica, serão


observados os seguintes critérios:
I - veículos “em uso” no módulo Frota/SIAD;
II - condutor ativo e com senha cadastrada no módulo Frota/SIAD;
III - veículo com atendimento aberto no módulo Frota/SIAD (movimentação de
viatura).

44
Parágrafo único - A DAL poderá estabelecer outros critérios atinentes ao
sistema de abastecimento em uso na Corporação.

Seção III
Lubrificantes, fluidos e pneus

Art. 132 - A aquisição de pneus e fluidos para utilização em toda a frota do


CBMMG ocorrerá de forma centralizada no CSM ou por meio de registro de preço
conforme programação da DAL.

Art. 133 - A DAL poderá autorizar a aquisição de pneus e lubrificantes para


atendimento a demandas específicas ou excepcionais.

Art. 134 - As Unidades manterão rígido controle de pneus e fluidos no Sistema


Integrado de Administração de Materiais e Serviços, observando as normas atinentes
em vigor.

Parágrafo único - A DAL poderá estabelecer outros critérios atinentes ao


suprimento de lubrificantes e pneus.

CAPÍTULO IX
DOS ACIDENTES E DAS AVARIAS
Seção I
Dos acidentes
Art. 135 - Acidente de trânsito é “todo evento não premeditado de que resulte
dano em veículo ou na sua carga e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que pelo
menos uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao
público. Pode originar-se, terminar ou envolver veículo parcialmente na via pública”
(NBR 10697,1989).

Art. 136 - Tipos de acidentes, conforme NBR 10697,1999:


I - atropelamento: acidente em que o(s) pedestre(s) ou animal(s) sofre(m) o
impacto de um veículo, estando pelo menos uma das partes em movimento;
II - capotamento: acidente em que o veículo gira sobre si, em qualquer sentido,
chegando a ficar com as rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição;
III - choque: acidente em há impacto de um veículo contra qualquer objeto fixo
ou móvel, mas sem movimento;
IV - colisão: acidente em que um veículo em movimento sofre o impacto de
outro veículo, também em movimento;
45
V - colisão frontal: colisão que ocorre frente a frente, quando os veículos
transitam na mesma direção, no mesmo sentido ou em sentidos opostos;
VI - colisão lateral: colisão que ocorre lateralmente, quando os veículos
transitam na mesma direção, podendo ser no mesmo sentido ou em sentidos opostos;
VII - colisão transversal: ocorre transversalmente, quando os veículos transitam
em direções que se cruzam, ortogonal ou obliquamente;
VIII - colisão traseira: ocorre frente contra traseira ou traseira contra traseira,
quando os veículos transitam no mesmo sentido ou em sentidos contrários, podendo
pelo menos um deles estar em marcha-a-ré;
IX - engavetamento: acidente em que há impacto entre três ou mais veículos,
em um mesmo sentido de circulação;
X - queda: acidente em que há impacto em razão de queda livre do veículo, ou
queda de pessoas ou cargas por ele transportadas;
XI - tombamento: acidente em que o veículo sai de sua posição normal,
imobilizando-se sobre uma de suas laterais, sua frente ou sua traseira;
XII - outros acidentes de trânsito: qualquer acidente que não se enquadre nas
definições do inciso I ao XI.

Subseção I
Das providências em caso de acidente de trânsito
Art. 137 - Em caso de acidente envolvendo viatura do Corpo de Bombeiros
Militar, as seguintes medidas administrativas serão adotadas:
I - pelo chefe da guarnição, ou na impossibilidade desse, pelo militar mais
antigo da guarnição, motorista ou outro militar designado pela Unidade:
a) prestar socorro à(s) vítima(s), se for o caso;
b) sinalizar e preservar o local do acidente, inclusive com demarcação da
posição final dos veículos, na medida do possível;
c) providenciar o registro fotográfico do acidente;
d) comunicar, imediatamente, o acidente ocorrido à Unidade a qual pertence,
solicitando o comparecimento do oficial de serviço ou correspondente;
e) preencher o Relatório de Acidente de Viatura (RAV), constante do Anexo “L”
deste Manual;
f) arrolar envolvidos e testemunhas presenciais, de preferência não envolvidas
diretamente com o acidente;

46
g) acionar via Centro de Operações de Bombeiros (COBOM) ou Sala de
Operações da Fração, uma guarnição policial para registro do sinistro - BO/REDS - e
adoção das demais providências legais;
h) abster-se de assinar qualquer acordo, limitando-se a fazer constar no
boletim o ocorrido;
II - pelo Oficial de serviço ou correspondente:
a) comparecer ao local do acidente e responsabilizar-se pela orientação de
todas as providências necessárias à correta condução da ocorrência;
b) garantir a preservação do local do acidente, providenciando o registro
fotográfico, se ainda não tiver sido providenciado;
c) acionar reboque para viatura acidentada, se necessário;
d) acionar a Polícia para a lavratura do BO/REDS, se ainda não tiver sido
acionado;
e) solicitar, junto à Polícia Civil, o comparecimento da perícia técnica ao local
do acidente quando houver vítima(s);
f) acompanhar os trabalhos da perícia técnica no local do acidente;
g) realizar o preenchimento do RAV ou designar outro militar para fazê-lo,
quando o condutor da viatura estiver impossibilitado de executar essa atribuição;
h) elaborar, nos casos de acordo no local, o Termo de Compromisso, conforme
modelo constante no Anexo "M" deste Manual, colhendo as assinaturas das partes e
testemunhas;
i) providenciar, de imediato, as medidas necessárias à recuperação da viatura
no caso de ser manifesto, pelas partes envolvidas, o interesse em consertá-la;
j) elaborar relatório circunstanciado sobre o acidente ao Subcomandante, logo
após o encerramento da ocorrência, anexando todos os documentos produzidos a
respeito;
k) impedir acordos formais com proprietários, nos casos de envolvimento de
veículo particular com seguro total, uma vez que o representante da seguradora deve
estar presente;
III - pelo Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes:
a) comparecer, sempre que possível, ao local do acidente ocorrido nas
localidades sedes das Unidades, para avaliação dos danos de forma a assessorar o
Oficial de serviço ou correspondente sobre a adoção das medidas previstas;
b) providenciar todas as medidas que permitam acelerar a recuperação da
viatura, já a partir da notícia do acidente;
47
c) lançar nos sistemas informatizados estabelecidos pela DAL, até o primeiro
dia útil após o acidente, os dados disponíveis sobre os fatos e a viatura envolvida,
completando, oportunamente, o lançamento dos demais dados;
d) providenciar orçamentos para a recuperação da viatura acidentada em duas
oficinas particulares, de capacidade técnica reconhecida;
e) arquivar na pasta da viatura na SSMNT fotocópia da portaria, relatório e
solução das apurações, bem como dos comprovantes de gastos realizados com o
reparo;
f) não permitir o aproveitamento ou retirada de peças dos veículos que estejam
acidentados e aguardando a definição de responsabilidade pelos danos.

Art. 138 - Nas Frações, o Comandante comparecerá ao local do acidente para


adoção das providências decorrentes. Em caso de impossibilidade, designará outro
militar.

Art. 139 - Somente haverá acordo quando o(s) motorista(s), patrão(ões) ou


outro(s) interessado(s) se dispuser(em) a ressarcir os danos ocorridos na viatura do
CBMMG.

Art. 140 - A critério do CBU ou correspondente, nos acidentes em que não


resultar(em) vítima(s), havendo impossibilidade de comparecimento da Polícia no local
do sinistro para registro da ocorrência, os veículos envolvidos serão conduzidos, no
mesmo dia, para uma unidade policial responsável pela região ou para o Departamento
da Polícia Civil mais próximo.

Parágrafo único - O deslocamento para registro de ocorrência só poderá ser


efetuado após colhidos todos os dados de identificação do(s) veículo(s) envolvido(s),
de seu(s) condutor(es), da(s) testemunha(s), se houver, seus respectivos endereços e
registro fotográfico.

Seção II
Das avarias
Art. 141 - Consideram-se avarias os danos não decorrentes de acidentes de
trânsito provocados nas viaturas.

Art. 142 - Na hipótese da viatura sofrer avarias por dolo, imperícia, negligência
ou imprudência do condutor ou de terceiro identificado ou não, será providenciado o

48
registro do fato por meio do Relatório de Acidente de Viatura, observando-se as
seguintes diretrizes:
a) o condutor deixará o veículo da mesma maneira que o encontrou e solicitará
o comparecimento do Oficial de Serviço ou correspondente;
b) o condutor ou comandante da viatura providenciará o registro fotográfico do
local e das avarias provocadas na viatura;
c) o Oficial de Serviço ou correspondente fará relatório circunstanciado,
constando o nome do motorista anterior e daquele que tenha localizado a avaria, se for
o caso, se há indícios de crime militar, possíveis testemunhas e demais informações
pertinentes;
d) se houver suspeita de que as avarias foram provocadas dolosamente por
civis, será confeccionado o BO/REDS, sendo este encaminhado ao Delegado de
Polícia competente;
e) caso não ocorra a reparação das avarias pelo responsável, será aberto
procedimento administrativo.

Art. 143 - Nos casos de avarias em que o autor seja desconhecido, será
instaurado um RIP.

Seção III
Da apuração de responsabilidade

Art. 144 - Acidentes com viaturas, em quaisquer circunstâncias, importam na


necessidade de se verificar a responsabilidade cível, visando ao ressarcimento dos
danos materiais, bem como a existência de infrações administrativas ou atos de
improbidade.

Art. 145 - O Comandante da Unidade, de posse da documentação (RAV,


BO/REDS, etc...) sobre acidente envolvendo viatura da Unidade, adotará as medidas
disciplinares cabíveis, previstas no Manual de Processos e Procedimentos
Administrativos (MAPPA).

§1º - Caso a documentação não ofereça subsídios necessários (autoria e


materialidade) para a instauração de Sindicância Administrativa Disciplinar (SAD) ou
fique caracterizada a responsabilidade exclusiva de terceiros, será instaurado
preliminarmente o RIP.

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§2º - Havendo vítimas em decorrência do acidente (militares e/ou civis), o fato
será apurado também por meio de IPM.

§3º - Não será necessária a instauração de IPM quando somente o condutor da


viatura lesionar-se. Nesse caso, será instaurada uma SAD para apurar a
responsabilidade civil e disciplinar pelos danos causados à viatura.

§4º - A critério do Comandante da Unidade, a instauração de procedimento


apuratório poderá ser dispensada, por meio de Despacho Administrativo, conforme
modelo do Anexo “N”, mediante o compromisso formal de ressarcimento ao Erário por
civil ou militar, desde que não haja, por parte do último, indícios de cometimento de
transgressão disciplinar e os danos causados à viatura sejam denominados como de
pequena monta, conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN)
que estabelece a classificação de danos decorrentes de acidentes.

§5º - No caso de dispensa de procedimento apuratório, todos os documentos


produzidos serão anexados ao Despacho Administrativo, ficando a documentação
original arquivada no Almoxarifado e cópia do Despacho Administrativo arquivado na
pasta do militar, após a devida publicação em BI.

§6º - A qualquer momento, havendo empecilho para o cumprimento do


compromisso formal de ressarcimento ao Erário pelo responsável, será instaurado
procedimento apuratório.

Art. 146 - Quando, no local da ocorrência, houver indícios de crime comum


praticado pelo civil causador do acidente ou de danos provocados dolosamente à
viatura, será lavrado BO/REDS dirigido à autoridade de polícia judiciária, condição a
ser formalmente indicada nos autos do procedimento apuratório.

Art. 147 - Comprovando-se que a culpa pelo acidente do qual resultou dano à
viatura do CBMMG recaiu sobre a outra parte ou se houver acordo formalizado
admitindo-se esta culpabilidade, o Comandante da Unidade envidará todos os esforços
necessários para a indenização dos prejuízos ao Erário.

Art. 148 - Quando restar indícios da prática de crime comum ou militar, os


autos serão remetidos ao Ministério Público ou à Justiça Militar, respectivamente.

Parágrafo único - Em ambos os casos, havendo necessidade de


ressarcimento ao Erário, cópia dos autos será remetida à DAL.
50
Art. 149 - No relatório do procedimento apuratório e na solução, estará
expresso o nome de quem deve ser responsabilizado pelos danos causados nos
veículos e o valor a ser indenizado, objetivando instruir ações e contestações do
Estado em demandas civis provenientes do acidente.

Art. 150 - Na conclusão do relatório, além de constar as hipóteses de


arquivamento ou de instauração de processo/procedimento regular, será esclarecido
quanto ao ressarcimento ou não do prejuízo causado ao bem público ou sobre o
soerguimento do veículo/reparação do dano, por exemplo, acordo firmado, conserto
realizado e demais informações pertinentes.

Art. 151 - Cópias dos procedimentos apuratórios e relatórios de inquéritos, bem


como as respectivas soluções e homologações, serão arquivadas no Almoxarifado.

Parágrafo único - A regra definida no caput refere-se aos casos relativos a


acidentes com possibilidade de acionamento judicial do Estado, ou seja, que resultem
danos em viatura imputados ao condutor ou a terceiros que não os tenham assumido,
bem como os casos que envolvam veículos com seguros totais ou parciais e acidentes
com danos em veículo particular.

Art. 152 - Para os danos em viatura imputados ao condutor ou a terceiros, que


não os tenham assumido e cujo reparo venha a ser feito às expensas do Estado, serão
remetidos à DAL todos os documentos comprobatórios dos gastos realizados, a
exemplo de nota fiscal, fatura, nota de empenho, recibo e outros, bem como as
respectivas cópias autenticadas arquivadas no Almoxarifado.

Art. 153 - Nos casos de danos em viatura que resultem descarga, uma via do
Termo de Exame e Avaliação de Viatura de que trata o inciso II, do art. 67 será,
necessariamente, juntada aos autos de apuração do acidente e outra via arquivada no
Almoxarifado.

Art. 154 - Na solução do procedimento apuratório e na homologação de


inquérito, deverá ser expresso se a viatura acidentada será recuperada ou se será
objeto de descarga por inservibilidade e, se for recuperada, quem assumiu os
respectivos custos.

51
Art. 155 - Quando o militar ou servidor civil for considerado responsável pelos
danos causados em viatura, sua responsabilidade civil será acionada na forma da lei,
não podendo ser isentado da responsabilização na esfera administrativa.

Art. 156 - No caso de danos imputados ao condutor ou a terceiros que não os


tenham assumido e cujo reparo venha a ser feito à custa do Estado, o procedimento
apuratório estará instruído com os documentos que comprovem os gastos, tais como
notas fiscais, notas de empenho, liquidação, ordem de pagamento, recibos, entre
outros.

Art. 157 - Ao término da apuração, o encarregado do procedimento constará


no relatório quais comprovantes de despesa foram juntados aos autos.

Parágrafo único - Caso a apuração seja finalizada e a viatura ainda não esteja
soerguida, competirá ao Agente de Coordenação e Controle da Unidade ou
correspondente determinar que se juntem aos autos tais comprovantes.

Art. 158 - Nas situações de falecimento de pessoa responsável por indenizar


os danos na viatura, o encarregado juntará aos autos o Atestado de Óbito.

Seção IV
Da indenização
Art. 159 - A indenização de danos causados em viatura do CBMMG, por
motivo de acidente, será feita por uma das seguintes formas:
I - com o reparo da viatura, realizado em oficina particular de capacidade
técnica reconhecida, sob a supervisão do Chefe da Subseção de Manutenção e
Transportes ou militar designado pelo comandante da Unidade, observando-se os
parâmetros sequentes:
a) terminados os reparos, a viatura será vistoriada pela Subseção de
Manutenção e Transportes da Unidade ou pelo CSM, que atestará formalmente a
regularidade e satisfatoriedade do serviço executado, para os fins de aceitação da
recuperação como indenização, conforme modelo do Anexo “O”, deste Manual;
b) após atestar que os reparos foram executados de forma satisfatória e caso
tenha sido instaurado algum processo para a apuração do acidente, serão juntados aos
autos os documentos que demonstram a completa indenização dos danos;

52
II - recolhimento aos cofres do Estado do valor referente ao reparo da viatura,
devendo ser apresentado o comprovante original do pagamento do Documento de
Arrecadação Estadual (DAE);
III - com a entrega das peças necessárias na Unidade a que pertença a viatura
danificada, juntamente com a nota fiscal respectiva, para a realização do reparo e
mediante avaliação prévia da CPARM que atestará a qualidade das peças, e sendo
ainda obrigatório o recolhimento, aos cofres públicos, do valor correspondente à mão-
de-obra, por meio de procedimento idêntico ao previsto no item II, quando os reparos
forem realizados em oficina orgânica.

Art. 160 - Para o reparo executado em oficina do CBMMG, o valor da hora


trabalhada será igual à média dos valores praticados pelas oficinas autorizadas da
localidade.

Art. 161 - Nos casos previstos nos itens I e III do art. 159, para aquisição de
peça, a negociação com o fornecedor do serviço ou material será feita diretamente pela
parte responsabilizada, ficando o Corpo de Bombeiros Militar apenas como beneficiário
e fiscalizador do serviço e material, não se envolvendo com garantias, cobranças ou
qualquer outro expediente.

Art. 162 - Nas situações mencionadas nos incisos II e III do art. 159, se tiver
sido instaurado processo administrativo para apurar o acidente, será juntado aos autos
o comprovante de pagamento do Documento de Arrecadação Estadual, a nota fiscal ou
correspondente e o documento de entrega das peças na Unidade.

Art. 163 - Caso seja inviável a recuperação da viatura, o valor da indenização


será determinado pelo preço de cotação do veículo no mercado, incluído o implemento,
se houver, deduzindo-se o valor apurado em leilão.

Art. 164 - O militar ou servidor civil responsável pela indenização poderá


autorizar o desconto em folha de vencimentos/proventos, conforme normas em vigor,
regulamentadas pela Diretoria de Recursos Humanos (DRH).

Art. 165 - A manifestação do desejo de realizar a indenização, por quaisquer


das formas mencionadas anteriormente, será formalizada em Termo de Compromisso,
conforme modelo constante do Anexo “M” deste Manual.

53
Art. 166 - O acordo poderá, ainda, ser formalizado a qualquer tempo, mesmo
após instauração e conclusão do procedimento apuratório, desde que os autos não
tenham sido encaminhados aos setores ou órgãos competentes para acionamento
judicial da parte que deu causa ao acidente.

Art. 167 - O recolhimento de valores aos cofres públicos decorrentes de


emissão de DAE deve ser supervisionado pelo Chefe da Subseção de Orçamento e
Finanças (SOFI) ou correspondente da Unidade envolvida, com vistas a identificar,
individualmente, a origem dos recursos que financiaram a aquisição dos veículos.

Parágrafo único - Fotocópia da solução do procedimento administrativo será


encaminhada à SOFI da Unidade para realização das cobranças devidas.

Art. 168 - Apurado o valor dos danos a serem ressarcidos pelo militar ou
servidor civil, o Comandante da Unidade fará publicar, em Boletim Interno, o montante
pecuniário que lhe foi imputado, procedendo da seguinte forma:
I - encerrado o inquérito ou procedimento apuratório, será providenciada, pelo
Chefe da SOFI ou correspondente, declaração do militar ou servidor civil, para que se
manifeste formalmente sobre a sua disposição de realizar o ressarcimento na esfera
administrativa, conforme disposto no art. 159;
II - caso o militar concorde com o desconto em seus vencimentos/proventos, o
valor mensal e a quantidade de parcelas serão calculados conforme normas
estabelecidas pela DRH, que constarão na declaração autorizativa do desconto;
III - a declaração autorizativa do desconto será assinada pelo responsável pelo
dano e duas testemunhas, sendo uma via juntada aos autos da apuração e outra
arquivada em pasta própria na SOFI;
IV - caso o militar ou servidor civil não concorde em realizar indenização na
esfera administrativa, serão tomadas suas declarações, cujo termo também será
assinado por duas testemunhas, sendo uma via juntada aos autos e outra arquivada no
Almoxarifado;
V - a determinação de desconto nos vencimentos/proventos do militar ou
servidor civil somente será efetivada se houver consentimento formal. Na hipótese
contrária, tratando-se de procedimento apuratório, os autos serão encaminhados à
DAL, que remeterá aos setores ou órgãos competentes para fins de ressarcimento ao
Erário;

54
VI - na apuração realizada por inquérito, caberá ao juízo competente a
manifestação quanto à indenização de danos ao Erário, isso não ocorrendo, cópia da
sentença será encaminhada, pela DAL, para análise dos setores ou órgãos
competentes;
VII - as importâncias descontadas nos termos do inciso II serão consideradas
como receitas e recolhidas ao caixa único do Estado, sob a responsabilidade da
Unidade que operacionalizar o desconto.

Art. 169 - Não havendo acordo entre as partes e esgotadas as negociações


para a indenização do dano, os autos do procedimento apuratório serão encaminhados
à DAL, para análise e remessa aos setores e órgãos competentes para fins de
ressarcimento ao Erário.

§1º - O processo a ser encaminhado pela DAL será instruído pelo RAV,
previsto no Anexo “L” deste Manual, e pelos seguintes documentos:
I - autorização para Saída de Veículo gerada pelo módulo Frota/SIAD ou
documento equivalente;
II - dois orçamentos emitidos por empresas ou oficinas especializadas, para
avaliação dos danos, cabendo tal providência ao responsável pelo setor de transportes;
III - ocorrência policial;
IV - laudo pericial, se houver;
V - nota de liquidação da despesa com a recuperação do veículo acidentado,
se for o caso;
VI - notas fiscais referentes ao conserto do veículo, se for o caso;
VII - cópia da Carteira Nacional de Habilitação do condutor (CNH) e do CRLV.

§2º - Os autos a serem encaminhados pela DAL não poderão conter quaisquer
pendências que possam dificultar o acionamento do responsável pelo prejuízo ao
Erário.

Art. 170 - No caso de acidente de trânsito em que ficar constatada a culpa


concorrente ou recíproca, os prejuízos poderão ser atribuídos proporcionalmente a
cada parte.

55
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 171 - Deverá existir nas SSMNT pasta para cada viatura contendo todas
as informações relativas a ela, como fichas de baixa, orçamentos, cópias das notas
fiscais, checklist, controle de abastecimentos, informações de alterações e outros que
sejam atinentes ao histórico da viatura.

Art. 172 - Compete à DAL adotar os mecanismos necessários para controle e


gestão da frota do CBMMG, quando for o caso.

Art. 173 - Cabe à DAL definir regras complementares às disposições deste


manual.

Art. 174 - O registro de danos em viaturas, decorrentes ou não de acidentes de


trânsito, será feito em Relatório de Acidente de Viatura Informatizado, por meio do
ambiente virtual do sistema BO/REDS.

Parágrafo único - A DAL expedirá Instrução Logística com orientações sobre o


preenchimento dessa nova rotina, tão logo o ambiente virtual do sistema BO/REDS
esteja disponível.

LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL

56
ANEXO “A” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
INSTRUÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DA FROTA

1. As Motocicletas terão a logomarca inscrita apenas nas laterais do tanque e na parte


traseira do baú.

2. Os Reboques e semirreboques serão pintados na cor vermelha, serão identificados


pela placa e terão o para-choque traseiro “zebrado”.

3. Os ônibus, micro-ônibus e similares terão a logomarca inscrita nas laterais, nos


locais correspondentes às portas frontais, em ambos os lados, e a inscrição
“BOMBEIROS” nas laterais.

4. As viaturas de Auto Escola (AE) terão, ainda, faixas amarelas pintadas nas laterais,
abaixo das faixas reflexivas, e, sempre que possível, também na parte traseira, sobre
as quais serão pintados, na cor preta, os dizeres "AUTO ESCOLA".

5. As inscrições na parte traseira das viaturas poderão ser feitas na tampa ou no painel
traseiro, de acordo com o modelo da viatura.

6. O tamanho, a forma e a disposição dos dizeres nas viaturas obedecerão às


orientações e modelos determinados em legislação própria, sob a responsabilidade de
assessoria e criação da BM5.

57
ANEXO "B" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE TERMO DE RECEBIMENTO DE VIATURA

TERMO DE RECEBIMENTO DE VIATURA

Aos_______________________dias do mês de _____________________ do ano de


___________________________________, na cidade de _____________________,
Eu __________________________________________________, Almoxarife do(a)
____________________________, RECEBI o veículo marca
____________________________, modelo ______________, ano de fabricação
_________________, movido a ____________________ (combustível), chassi nº
_________________________________, no valor de R$ _____________________
(________________________________________________), que foi entregue pelo
Sr(a) _______________________________________________________,
(doador/comodante/cedente/etc), a título de ____________________________ ao
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, do que, para constar, lavro este Termo,
em 4 (quatro) vias de igual teor e para um só efeito, que assino juntamente com as
testemunhas abaixo nomeadas.

_______________________________________
ALMOXARIFE

TESTEMUNHAS:
Nome:
_________________________________________________________________
CPF: _____________________________ RG: _____________________
Assinatura: _________________________________________________

Nome:
_________________________________________________________________
CPF: _____________________________ RG: _____________________
Assinatura: _________________________________________________

58
ANEXO "C" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE TERMO DE CONVÊNIO

TERMO DE CONVÊNIO Nº ___________

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O CORPO


DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS,
ATRAVÉS DO(A) _____________________________)
E A(O) _________________________.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através do (a)____________________


(unidade), neste ato representado (a) pelo seu
Comandante,_________________________________________, CPF nº
________________, CI nº_______________________, e matrícula n°
____________________, nos termos da Resolução nº______, de
__________________, com amparo do Decreto nº ________, de _________,
doravante denominado (a) CBMMG e o(a) ________________________________,
neste ato representado pelo Sr(a).
_____________________________________________, CPF
nº___________________ e CI
nº_________________,______________(função/cargo), nos termos
______________________________ (normas vigentes), doravante denominado
_____________________________________resolvem, de comum acordo, celebrar o
presente convênio, mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA
Do Objeto

O presente convênio tem por objeto o estabelecimento de condições de cooperação


mútua entre os convenentes, visando à execução do serviço de bombeiros ostensivo
para a tranquilidade pública no___________________________________.

CLÁUSULA SEGUNDA
Das Obrigações

2.1 São obrigações do CBMMG:


2.1.1 planejar, supervisionar, coordenar, fiscalizar e executar o serviço de bombeiros,
de acordo com a legislação vigente;
2.1.2 discutir e implementar soluções para os problemas relativos à segurança pública,
apresentados pelo interveniente;
2.1.3 elaborar e submeter à apreciação do interveniente, para o exercício seguinte, as
necessidades operacionais do serviço;
2.1.4 aplicar os recursos materiais recebidos exclusivamente em prol dos serviços de
segurança pública na área destinada;
2.1.5 apurar a responsabilidade por dano, extravio, má conservação ou aplicações
inadequadas dos recursos materiais ou serviços entregues à respectiva Unidade do
CBMMG, através do presente instrumento de convênio;
2.1.6 providenciar a publicação deste convênio no órgão oficial do Estado de Minas
Gerais.
59
2.2 São obrigações do
_________________________________________(convenente):
2.2.1 consignar, anualmente, em seu orçamento, dotações para cobertura das
despesas decorrentes deste convênio;
2.2.2 estabelecer os contatos necessários à execução ou rescisão deste instrumento,
através do preposto do CBMMG, Comandante do (a)
______________________________;
2.2.3 doar (ou ceder em regime de Cessão de Uso) o veículo
marca________________, modelo _____________________, ano de fabricação
__________, movido à _______________(combustível), chassi nº
____________________________de propriedade
do_________________________(ou que será adquirido para esta finalidade), ao
CBMMG, em perfeitas condições de uso, para ser caracterizado com as cores,
logotipos, inscrições e equipamentos próprios (ou em condições de) para utilização no
serviço de bombeiros.

CLÁUSULA TERCEIRA
Da Dotação Orçamentária

As despesas decorrentes deste convênio serão custeadas através das seguintes


dotações orçamentárias:
3.1 CONVENENTE:_______________________________________________
3.2 CBMMG: ____________________________________________________

CLÁUSULA QUARTA
Do Valor

O valor estimado deste convênio é de R$ _________________________(calcular pelo


valor estimado dos gastos do Convenente + despesas do CBMMG).

CLÁUSULA QUINTA
Do Prazo

Este convênio terá vigência de ________________________________ anos a partir da


data de sua assinatura, podendo ser aditado de comum acordo entre os partícipes.

CLÁUSULA SEXTA
Da Denúncia

Este convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, por qualquer dos partícipes,
mediante comunicação escrita com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA SÉTIMA
Do Regime

O presente Contrato de Comodato será regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 junho
de 1993, e posteriores modificações, e, no que couber a legislação Estadual pertinente.

CLÁUSULA OITAVA
Do Foro

60
Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir questões oriundas deste
ajuste, renunciando-se a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Os partícipes, por estarem assim ajustados, assinam o presente instrumento em 2
(duas) vias de igual teor e forma, para um só efeito, juntamente com as testemunhas
abaixo identificadas.

Belo Horizonte, ____ de _________________________ de __________.

______________________________________________
COMANDANTE DO(A) ______________

______________________________________________
CONVENENTE

TESTEMUNHAS:
Nome: _________________________________________________________
CPF: ______________________________ RG: ________________________
Assinatura: _____________________________________________________

Nome: _________________________________________________________
CPF: ______________________________ RG: ________________________
Assinatura: _____________________________________________________

61
ANEXO "D" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE TERMO DE COMODATO

TERMO DE COMODATO Nº ___________

CONTRATO DE COMODATO, QUE ENTRE SI


CELEBRAM O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE
MINAS GERAIS, ATRAVÉS DO(A)
_________________________________ E A
____________________________________________
.
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através do(a)
___________________________________________________________, neste ato
representada pelo seu Comandante,
________________________________________, nos termos do Manual de
Gerenciamento da Frota aprovado pela ______________________, com o amparo do
Decreto Estadual nº _______, de _________, doravante denominada COMODATÁRIA
e o(a) ______________________________________________, neste ato
representado pelo(a) Sr(a)
____________________________________________________,
______________(função/cargo)_____________ doravante denominado
COMODANTE, ajustam entre si o presente Comodato, mediante as seguintes
cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA
Do Objeto

O presente Contrato de Comodato tem por objeto o empréstimo gratuito do veículo


marca ___________________, modelo ______________________, ano _________,
movido a___________________(combustível), chassis nº
_______________________, no valor de R$_____________________
(________________________________________________),
de propriedade da COMODANTE, ao uso da CESSIONÁRIA NO SERVIÇO DE
BOMBEIROS da cidade de _________________________. (ou outra localidade ou
lugar)
CLÁUSULA SEGUNDA
Do Prazo
O prazo de vigência do presente comodato é de ______________ meses, com termo
inicial de vigência a partir de sua assinatura, podendo ser prorrogado, mediante
aditamento, por acordo entre as partes.

CLÁUSULA TERCEIRA
Da Rescisão
Este comodato poderá ser rescindido ou alterado, a qualquer tempo, por qualquer das
partes, mediante comunicação escrita com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA QUARTA
Do Valor
Para a completa execução deste Termo é atribuído o valor de R$
_____________________
(_____________________________________________).

CLÁUSULA QUINTA
62
Da Dotação Orçamentária

As despesas decorrentes do presente comodato serão custeadas através da


seguinte dotação orçamentária da COMODATÁRIA:
______________________________.

CLÁUSULA SEXTA
Das Obrigações

6.1 Obrigações da COMODANTE: (listar conforme for pactuado):


6.1.1 Aceitação, pelo doador, comodante ou cedente, das restrições contidas nas
normas do Corpo de Bombeiros Militar;
6.1.2 Entregar o veículo ao CBMMG com o IPVA, Seguro Obrigatório e Taxa de
Licenciamento anual quitados;
6.1.3 Solicitar a isenção do IPVA junto a Secretaria de Estado da Fazenda anualmente;
6.1.4 (...)
6.1.5 (...)
6.2 Obrigações da COMODATÁRIA: (listar conforme for pactuado)
6.2.1 Fazer gestão junto ao DETRAN para obter a isenção da Taxa de Licenciamento
de Veículo;
6.2.2 (...)
6.2.3 (...)
CLÁUSULA SÉTIMA
Do Regime

O presente Contrato de Comodato será regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 junho
de 1993, e posteriores modificações, e, no que couber a legislação Estadual pertinente.

CLÁUSULA OITAVA
Do Foro

Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir questões oriundas deste
ajuste, renunciando-se a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. As partes, por
estarem assim ajustadas, assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual
teor e forma, para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo identificadas.

Belo Horizonte, _____ de ________________________ de ________.

_______________________________________
COMODANTE

_______________________________________
COMODATÁRIO

TESTEMUNHAS:
Nome: _______________________________________________________
CPF: _______________________________ RG: _____________________
Assinatura: _____________________________________

Nome: _______________________________________________________
CPF: _______________________________ RG: _____________________
Assinatura: _____________________________________
63
ANEXO "E" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE TERMO DE CESSÃO DE USO

TERMO DE CESSÃO DE USO Nº ____________

CONTRATO DE CESSÃO DE USO, QUE ENTRE SI


CELEBRAM O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE
MINAS GERAIS, ATRAVÉS DO(A)
____________________ _________E A
___________________________________ .

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através do(a)


_______________________________________________, neste ato representada
pelo seu Comandante, __________________________________________, nos
termos do Manual de Gerenciamento da Frota, aprovado pela Resolução
______________________, com o amparo do Decreto nº __________, de ______ de
__________, doravante denominada CESSIONÁRIA e o
____________________________________, neste ato representado pelo Sr(a).
_____________________________________________, doravante denominado
CEDENTE, ajustam entre si a presente Cessão de Uso, mediante as seguintes
cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA
Do Objeto

O objeto do presente instrumento é a cessão do veículo marca_________________,


tipo _______________, ano ________________, movido a_____________________,
chassi nº _______________________________, Valor: R$
____________________________
(_________________________________________), de propriedade da CEDENTE, ao
uso da CESSIONÁRIA NO SERVIÇO DE BOMBEIROS da cidade de
_____________________.
CLÁUSULA SEGUNDA
Do Prazo

O prazo de vigência da presente Cessão de Uso é de ___________ meses, com termo


inicial de vigência a partir de sua assinatura, podendo ser prorrogado, mediante Termo
Aditivo.
CLÁUSULA TERCEIRA
Da Rescisão

O presente Termo poderá ser rescindido ou alterado, a qualquer tempo, por qualquer
das partes, mediante comunicação escrita, com antecedência mínima de 90 (noventa)
dias.
CLÁUSULA QUARTA
Do Valor

Para a completa execução deste Termo é atribuído o valor de R$


_____________________ (_____________________________________________).

CLÁUSULA QUINTA
Da Dotação Orçamentária

64
As despesas decorrentes da presente Cessão de Uso serão custeadas através da
seguinte dotação orçamentária:
5.1 CEDENTE: ________________________________________________
5.2 CESSIONÁRIA: _____________________________________________

CLÁUSULA SEXTA
Das Obrigações

6.1 Obrigações da CEDENTE: (listar conforme for pactuado)


6.1.1 Aceitação, pelo cedente, das restrições contidas nas normas do Corpo de
Bombeiros Militar;
6.1.2 Entregar o veículo ao CBMMG licenciado;
6.1.3 Solicitar a isenção do IPVA junto a Secretaria de Estado da Fazenda anualmente;
6.1.4 (...)
6.1.5 (…)

6.2 Obrigações da CESSIONÁRIA: (listar conforme for pactuado)


6.2.1 Fazer gestão junto ao DETRAN para obter a isenção da Taxa de Licenciamento
de Veículo;
6.2.2 (...)
6.2.3 (...)
CLÁUSULA SÉTIMA
Do Regime

O presente Contrato de Comodato será regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 junho
de 1993, e posteriores modificações, e, no que couber a legislação Estadual pertinente.

CLÁUSULA OITAVA
Do Foro

Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir questões oriundas deste
ajuste, renunciando-se a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. As partes, por
estarem assim ajustadas, assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual
teor e forma, para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo identificadas.

Belo Horizonte, _____ de _____________ de _____.

___________________________________________
CEDENTE
___________________________________________
CESSIONÁRIO

TESTEMUNHAS:
Nome: ___________________________________________________
CPF: __________________________ RG: ______________________
Assinatura: _________________________________

Nome: ___________________________________________________
CPF: __________________________ RG: ______________________
Assinatura: _________________________________

65
ANEXO "F" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELOS DE TERMO DE DOAÇÃO

TERMO DE DOAÇÃO DE VIATURA


(por Entidade Pública)

Aos _____________ dias do mês de _______________ do ano de__________, nesta


cidade de _____________________________________________, eu,
______________________________________________, (dirigente do
órgão/entidade),
__________________________________________ (nome do órgão/entidade), com
amparo ___________________________ (normas vigentes), faço a entrega, a título de
DOAÇÃO, do veículo abaixo especificado, de propriedade da doadora (ou adquirido
para esta finalidade) ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, neste ato
representada pelo
_________________________________________________________, Comandante
do(a) __________________________________, do que, para constar, lavro este
Termo de Doação, em 2 (duas) vias de igual teor e para um só efeito, que assino
juntamente com as testemunhas abaixo nomeadas.

Veículo marca: ______________________________________________;


Modelo: ______________________________ Ano __________________;
Movido a: ___________________(combustível);
Chassi nº __________________________ Placa ___________________;
Valor: R$ _______________ (___________________________________).

_______________________________________
DOADOR

TESTEMUNHAS:
Nome: ___________________________________________________
CPF: ____________________________ RG: ____________________
Assinatura: ____________________________________

Nome: ___________________________________________________
CPF: ____________________________ RG: ____________________
Assinatura: ____________________________________

66
TERMO DE DOAÇÃO DE VIATURA
(por particular)

Aos ___________________________ dias do mês de _______________ do ano de


_______________________, nesta cidade de ______________________________,
eu,____________________________________________________, portador da
Cédula de identidade nº_______________________ e CPF nº
___________________________, representando a Empresa
__________________________________________, com CNPJ nº
_________________________, faço a entrega, a título de DOAÇÃO, do veículo abaixo
especificado, de propriedade da mesma Empresa (ou adquirido para esta finalidade) ao
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, neste ato representado pelo(a)
Posto/Graduação ______________, Nome
______________________________________,
nº ____________________, do que, para constar, lavro este Termo de Doação, em 2
(duas) vias de igual teor e para um só efeito, que assino juntamente com as
testemunhas abaixo nomeadas.

Veículo marca: ______________________________________________;


Modelo: ____________________________ Ano __________________;
Movido a: ___________________(combustível);
Chassis nº ______________________ Placa ___________________;
Valor: R$ _________ (_______________________________________).

_______________________________________
DOADOR

TESTEMUNHAS:
Nome: _____________________________________________
CPF: __________________________ RG: _______________
Assinatura: _______________________________

Nome: _____________________________________________
CPF: __________________________ RG: _______________
Assinatura: _______________________________

67
ANEXO "G" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE TERMO DE AVALIAÇÃO DE VIATURA

TERMO DE AVALIAÇÃO DE VIATURA

1 UNIDADE:
_______________________________________________________________
2 COMISSÃO
2.1 Presidente:
Nome __________________________________________ Função: _______________
2.1 Membros:
Nome __________________________________________ Função: _______________
Nome __________________________________________ Função: _______________
3 MOTIVO DO EXAME:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
4 DADOS DA VIATURA:
Marca: ______________________, Modelo: _______________, Ano de
Fabricação/Modelo: ______/______, Tipo: ______________, Número Patrimônio:
________________________, Prefixo:__________, Placa: _______________, Classe:
__________, Subclasse: ________, Chassi: ________________________,
Comb: ______________, Odômetro: ____________.
Valor Estimado: R$ __________________
(______________________________________).
5 EXAME
5.1 Estado geral:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5.2 Defeitos encontrados:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6 AVALIAÇÃO
6.1 Possibilidades de recuperação ou aproveitamento em outra finalidade:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2 Custos estimados com a recuperação:
6.2.1 R$ ______________________
(___________________________________________)
Motivo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
68
6.2.2 R$ ______________________
(___________________________________________)
Motivo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.3 R$ ______________________
(___________________________________________)
Motivo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.4 R$ ______________________
(___________________________________________)
Motivo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.5 R$ ______________________
(___________________________________________)
Motivo:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.3 Escalão de Manutenção para recuperação:
___________________________________.
6.4 Causas aparentes dos danos:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.5 Materiais ou componentes aproveitáveis:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.6 Informações complementares:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
7 CONCLUSÃO E PARECER
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
69
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

__________________, ____ de ______________ de ________.

________________________________________
PRESIDENTE

________________________________________
1º MEMBRO

________________________________________
2º MEMBRO

70
ANEXO “H” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE DESCARGA DE VIATURA

(Unidade)

Ofício n.º _________/______

________________, de ___________ de 20__.

Ao Senhor Coronel BM Diretor de Apoio Logístico


Assunto: Descarga de viatura.
Anexos: ________________________________
Referências: ____________________________

De acordo com o CAPÍTULO VI do Manual de Gerenciamento da Frota


do CBMMG, solicitamos autorização para efetivar a descarga da viatura abaixo
discriminada, pelas razões expostas abaixo:

1 motivo:
( ) transferência para outro órgão da Administração Direta;
( ) devolução a Comodante/Cedente;
( ) extravio;
( ) leilão (inservível, antieconômica ou irrecuperável).
( ) doação;

2 Dados da viatura:
2.1 prefixo: CBMMG - ____________;
2.2 n.º patrimonial: _____________________________;
2.3 classe: ________________ subclasse: _________________;
2.4 marca: __________________, tipo: ________________, ano de fabricação:
_________;
2.5 chassi: ______________________, combustível : ___________, odômetro:
_____________.
71
2.6 distribuição atual: fração: ___________________, Município:
_____________________.

3 . Justificativas do Comandante/Chefe:

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

___________________________________
COMANDANTE

72
ANEXO “I” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE FORMULÁRIO PARA LEILÃO DE CARROS

73
ANEXO “J” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE FORMULÁRIO PARA LEILÃO DE MOTOS

74
ANEXO “K” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
MODELO DE LISTA PRELIMINAR DE LOTES DO LEILÃO

LOTE PLACA MARCA/MODELO COR ANO FAB ANO MOD CHASSI MOTOR EST CONSERV LANCE INICIAL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70

75
ANEXO “L” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
RELATÓRIO DE ACIDENTE DE VIATURA – (RAV)

1. ORIENTAÇÕES AO CHEFE DA GUARNIÇÃO / MILITAR MAIS ANTIGO /


MOTORISTA / MILITAR DESIGNADO
1.1 Sinalizar e preservar o local do acidente, inclusive com demarcação da posição
final dos veículos, na medida do possível;
1.2 prestar socorro à(s) vítima(s), se for o caso;
1.3 providenciar o registro fotográfico do acidente;
1.4 comunicar, imediatamente, o acidente ocorrido à Unidade a qual pertence,
solicitando o comparecimento do oficial de serviço ou correspondente;
1.5 preencher o presente Relatório de Acidente de Viatura;
1.6 anotar envolvidos e testemunhas presenciais, de preferência, não envolvidas
diretamente com o acidente;
1.7 acionar, via COBOM ou Sala de Operações da Fração, uma guarnição policial
militar para registro do sinistro (BO/REDS), e adoção das demais providências legais.

2. ORIENTAÇÕES AO CBU OU CORRESPONDENTE


2.1 Comparecer ao local do acidente e responsabilizar-se pela orientação de todas as
providências necessárias à correta condução da ocorrência;
2.2 garantir a preservação do local do acidente, quando possível, providenciando o
registro fotográfico;
2.3 acionar reboque para viatura acidentada, se necessário;
2.4 acionar a PM para a lavratura do BO/REDS, se ainda não tiver sido acionado;
2.5 solicitar, junto à PC, o comparecimento da perícia técnica ao local do acidente,
quando houver vítima(s);
2.6 acompanhar os trabalhos da perícia técnica no local do acidente;
2.7 realizar o preenchimento do presente Relatório de Acidente de Viatura ou designar
outro militar, quando o condutor da viatura estiver impossibilitado de fazê-lo;
2.8 elaborar o Termo de Compromisso, nos casos de acordo, no local, colhendo as
assinaturas das partes e testemunhas - somente haverá acordo quando o(s)
motorista(s), patrão(ões) ou outro(s) interessado(s) se dispuser(em) a ressarcir(em) os
danos havidos na viatura do CBMMG;
2.9 agilizar, de imediato, as medidas necessárias à recuperação da viatura, no caso de
ser manifesto o interesse, pelas partes envolvidas, em fazê-lo;

76
2.10 elaborar relatório circunstanciado sobre o acidente ao Subcomandante, logo após
o encerramento da ocorrência, anexando todos os documentos produzidos a respeito;
2.11 impedir acordos formais com proprietários, nos casos de envolvimento de veículo
particular com seguro total, uma vez que o representante da seguradora deve estar
presente.

3. DADOS SOBRE OS VEÍCULOS ENVOLVIDOS E SEUS CONDUTORES


3.1 Do condutor e da primeira viatura BM envolvida:

Condutor: Nº BM:
RG CPF Posto/Grad.:
Unidade/Fração:
CNH: Categoria: Data da habilitação:
___/___/___
Nº credenciamento: Nº BI: Data: ___/___/___
Prefixo da vtr: Marca/Modelo:
Tipo: Ano: Placa: Odômetro:

3.2 Do condutor e da segunda viatura BM envolvida:

Condutor: Nº BM:
RG CPF Posto/Grad.:
Unidade/Fração:
CNH: Categoria: Data da habilitação:
___/___/___
Nº credenciamento: Nº BI: Data: ___/___/___
Prefixo da vtr: Marca/Modelo:
Tipo: Ano: Placa: Odômetro:

3.3 Do condutor e do primeiro veículo particular envolvido:

Condutor: CNH:
Categoria: RG: CPF:
Endereço (Rua/Av./etc.):
Nº Bairro: Fone(s):
Cidade: UF: CEP:
Marca/Modelo: Tipo:

77
Ano de fabricação: Placa:
Proprietário do veículo:
Seguradora:
Contato da seguradora:

3.4 Do condutor e do segundo veículo particular envolvido:

Condutor: CNH:
Categoria: RG: CPF:
Endereço (Rua/Av./etc.):
Nº Bairro: Fone(s):
Cidade: UF: CEP:
Marca/Modelo: Tipo:
Ano de fabricação: Placa:
Proprietário do veículo:
Seguradora:
Contato da seguradora:

4. ORIENTAÇÕES GERAIS

Foi preenchida a autorização Se NÃO, por quê?


__sim
de saída de veículo no
__não
SIAD?
Houve vítimas no acidente? __sim
__não
Foi prestado socorro as __sim Se NÃO, por quê?
vítimas? __não
Foi acionado o Oficial de Se NÃO, por quê?
__sim
serviço ou correspondente,
__não
no local?
Foi acionada a Perícia __sim Se NÃO, por quê?
Técnica? __não
A viatura foi recolhida à Se NÃO, por quê?
__sim
Unidade, após a sua
__não
liberação no local?
Foi confeccionado o relatório __sim Se NÃO, por quê?

78
complementar de serviço à __não
Seção de Manutenção e
Transportes ou equivalente?
Foram retiradas fotografias Se NÃO, por quê?
__sim
do local?
__não

Foi acionado reboque para a __sim Se NÃO, por quê?


viatura? __não
O acidente ocorreu em Registrar/ Providenciar REDS/BO
garagem ou estacionamento
__sim
por negligência, imprudência
__não
ou imperícia do condutor ou
terceiro identificado ou não?
Foi acionada VTR Policial Se NÃO, por quê?
__sim
para registro do REDS/BO?
__não

A viatura Policial Se NÃO, por quê? Registrar em qual Unidade da


__sim
compareceu ao local para Polícia Militar, Polícia Federal ou PC a ocorrência
__não
registro do REDS/BO? foi registrada.
Foi realizado acordo no __sim Se NÃO, por quê?
local? __não
Foi preenchido o Termo de __sim Se NÃO, por quê?
Compromisso? __não
Foram juntadas cópias das __sim Se NÃO, por quê?
CNH dos envolvidos? __não
O acidente envolve animais __sim
Se SIM, procurar identificar o proprietário.
na via? __não
(Outras informações
pertinentes):

79
5. DADOS GERAIS SOBRE O ACIDENTE

5.1 Número do BO/REDS:


______________________________________________________________________

5.2 Tipo

( ) Abalroamento ( ) Colisão ( ) Choque ( ) Tombamento ( ) Atropelamento


( ) Capotamento ( ) Outro
_____________________________________________________________________

5.3 Histórico do fato:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

5.4 Local:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Data: ___/___/___ Hora: ____h____min

80
5.5 Vítimas
__sim Lesão a terceiros? __sim __não
Autolesão?
__não
Instaurado o __sim Se NÃO, por quê?
IPM? __não
5.5.1 Primeira vítima
Nome: RG: Data
Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

5.5.2 Segunda vítima


Nome: RG: Data
Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

5.5.3 Terceira vítima


Nome: RG: Data
Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

5.5.4 Quarta vítima


Nome: RG: Data
Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

81
6. DADOS COMPLEMENTARES (Anexar fotos, filmagens)
6.1 Danos estimados na(s) viatura(s) militar(es):
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2 Danos estimados no(s) veículo(s) particular(es)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

7. CROQUI DO ACIDENTE
Desenhe no espaço abaixo a(s) posição(ões) do(s) veículo(s) após o acidente,
indicando ruas, avenidas, cruzamentos sinais, etc.

8. PERITO DE TRÂNSITO

Nome: Viatura:
Código: Masp:

__________________, _____ de ______________ de 20____.

_________________________________________
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO

82
Sr Subcomandante,
Recebi a presente ficha em ____/____/____
( ) Foram feitos os lançamentos no sistema informatizado (SIAD FROTA), referentes à
comunicação.
( ) Foi acionada a Seguradora (quando houver vítima, que não o motorista).
( ) Foram anexados cópias dos orçamentos para reparo dos danos.
( ) Foram juntadas cópias do(s) Boletim(ns) de publicação do(s) credenciado(s).
( ) Número de empenho do SIAD_____________________________.

VALOR DOS ORÇAMENTOS

Nome Empresa: CNPJ:


Endereço: Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF: Valor:

Nome Empresa: CNPJ:


Endereço: Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF: Valor:

Nome Empresa: CNPJ:


Endereço: Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF: Valor:

Parecer:
Em ___/___/20__

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_________________________________
Chefe SSMNT

83
Em _______/_______/_______

( ) Junte-se aos autos de ________________________________________ (procedimento


apuratório ou Inquérito)
( ) Junte-se aos documentos em arquivo na ____________________________________
( ) _____________________________________________________________________

_________________________________
SUBCOMANDANTE

84
ANEXO “M” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
TERMO DE COMPROMISSO DE RESSARCIMENTO PELOS DANOS
TERMO DE COMPROMISSO

Pelo presente instrumento particular de acordo amigável, eu (nome)


________________________________________________, (nacionalidade)
____________, (estado civil) _________________, nascido aos ____/____/_______,
portador da Cédula de identidade n.º __________________, expedida por
_____________, em ____/____/______, e CPF n.º
____________________________________, residente e domiciliado à rua
_____________________________________________, Bairro:
______________________ na Cidade de _____________________________, Estado
___________, comprometo-me, de livre e espontânea vontade, em fazer o
ressarcimento, em dinheiro, em material ou serviços contratados, dos danos causados
à viatura de prefixo n.º __________, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais,
decorrentes do acidente automobilístico ocorrido no dia ____/____/______, na cidade
de ______________________________________________ Estado ___________,
envolvendo o veículo particular, marca ________________________, tipo
____________, ano ________, placa ___________, chassi _____________________,
de propriedade de
__________________________________________________________, residente à
rua ______________________________________ n.º ________, Bairro
__________________ na Cidade de ________________________, Estado
_____________, telefone: ______________________.

Fica estabelecido que o valor ou peças e/ou serviços a serem entregues será
definido pelo orçamento de menor valor, dentre dois elaborados por oficinas de
capacidade técnica reconhecida.
Assim ajustados, assinam este termo em duas vias de igual teor e para o mesmo
efeito, juntamente com as testemunhas abaixo identificadas.

_________________________, ____ de _____________ de 20___.

__________________________________________
COMPROMITENTE
REPRESENTANTE DO CBMMG - CBU OU CORRESPONDENTE

85
Posto/Graduação: _____________ N.º BM _____________________

Nome:
__________________________________________________________________

__________________________________________
REPRESENTANTE DO CBMMG

TESTEMUNHAS DO COMPROMISSO

Nome:
RG: CPF:
Endereço: Nº:
Bairro: CEP:
Cidade: UF:
Assinatura:

Nome:
RG: CPF:
Endereço: Nº:
Bairro: CEP:
Cidade: UF:
Assinatura:

Nome:
RG: CPF:
Endereço: Nº:
Bairro: CEP:
Cidade: UF:
Assinatura:

86
ANEXO “N” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA
CERTIDÃO DE SATISFATORIEDADE DE SERVIÇOS REALIZADOS EM VIATURA

Através deste, em atendimento ao previsto na alínea “a”, do item I, do Art. 159, do


Manual de Gerenciamento da Frota, CERTIFICO que os serviços realizados na viatura
de prefixo _______________, placa ____________, pertencente ao
_____________(Unidade/Fração), acidentada em _____/_____/_______, manutenida
pela empresa ____________________________________________________,
conforme Nota Fiscal de nº _______________________, no valor de R$
___________________, foram satisfatórios, estando a viatura em plenas condições de
ser empregada nos serviços do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

__________________________, _____ de ________________ de __________.

____________________________________________________
Chefe da SSMNT

Obs.: Este documento é obrigatório quando o serviço for realizado em oficina particular.

87
ANEXO “O” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA

DESPACHO ADMINISTRATIVO
(DISPENSA A INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO APURATÓRIO)

O _________ BM (Posto) ________________________ (Comandante/Chefe/Diretor)


do(a) __________________________________ (Unidade), no uso das atribuições
previstas no artigo 45 da Lei Estadual nº 14.310/2002, que contém o Código de Ética e
Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais c/c o artigo 276 do Manual de
Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares do Estado de
Minas Gerais, aprovado pela Resolução Conjunta nº 4220, de 28 de junho de 2012, e o
disposto no § 4º do artigo 145 do Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais, aprovado pela Resolução nº_________, de ______
de __________________ de ___________, após análise da documentação constante
do anexo ______________________________________________________ (listar
documentação), e CONSIDERANDO QUE:

1. A documentação anexa trata de dano provocado na viatura de prefixo __________


placa _________________, ocorrido em _______/______/______, na
(Rua/Avenida/Alameda/etc.) _________________________________________,
município de ____________________ - ______ (UF), ocasião em que era conduzida
pelo militar de matrícula nº_____________ BM
________________________________________________________;

2. O acidente ocorreu, conforme provas constantes dos autos, por negligência do


condutor do veículo particular, placa_______________, marca/modelo
___________________ conduzida pelo(a) Sr.(a)
______________________________________________________, que realizou
manobra/ultrapassagem perigosa/em local não permitido, vindo a colidir contra a
viatura (ou por imprudência do condutor militar, etc.);

3. Os danos foram soerguidos pela (por)


_________________________________________, conforme documentação apensa,
ficando a recuperação da viatura no valor de
R$__________________________________(_________________________________
___);

88
4. O responsável pelo dano efetuou pagamento diretamente à empresa responsável
pelo soerguimento do veículo, conforme cópia de recibo anexo (ou efetuou o
pagamento por meio de Documento de Arrecadação Estadual, por meio de desconto
em folha, etc.);

5. Não há indícios de transgressão disciplinar;

6. O disposto no art. ______________________ do c/c o item


________________________ do Manual de Gerenciamento da Frota, bem como os
princípios da eficiência e razoabilidade;

7. Os danos causados à viatura enquadram-se na classificação de pequena monta,


conforme Formulário Para Classificação de Danos em Veículos Sinistrados, anexo.

8. A viatura foi submetida a vistoria pela SSMNT da Unidade, sendo expedida a


Atestado de Satisfatoriedade, fl.______, ficando o veículo em condição de ser utilizado
nas atividades rotineiras;

9. Citar outra situação relevante.

RESOLVE:

a) Imputar a responsabilidade dos danos provocados à viatura de prefixo __________,


placa_____________, ao Sr. _____________________________________________
_______________________________________________, no valor de R$ _________
(____________________________________________);
b) Deixar de instaurar procedimento apuratório, uma vez que os danos foram reparados
e não houve prejuízo ao Estado;
c) Determinar a publicação em BI do presente Ato;
d) Determinar que seja cientificado o militar envolvido;
e) Determinar o arquivamento de cópia do Ato e toda a documentação motivadora na
pasta funcional do militar e na pasta da viatura;
f) [...] Outras medidas que o caso requeira.

__________________________, _____ de ________________ de _________.

______________________________________________________________
COMANDANTE/CHEFE/DIRETOR

89
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:2002. Informação e


documentação – Referências – Elaboração. Disponível em:
<http://www.usjt.br/arq.urb/arquivos/abntnbr6023.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2016.

BRASIL. Lei Complementar n. 95, de 26 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a


elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o
parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a
consolidação dos atos normativos que menciona. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm>. Acesso em 13 jul. 2016.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Memorando n. 4053, de 04


de setembro de 2014. Autuações e multas em veículos da Instituição.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Memorando n. 4054, de ___


de setembro de 2014. Segurança na condução de viaturas.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 8, de 18 de


fevereiro de 2000. Aprova o Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG e dá
outras providências. Belo Horizonte. Separata do BGBM n. 6, 18 fev. 2000. p.28.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 144, de 26 de


outubro de 2004. Altera o Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG, aprovado
pela Resolução n. 8, de fevereiro de 2000. Belo Horizonte. BGBM n. 46, 11 nov. 2004.
p.827.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 272, de 28 de


novembro de 2007. Dispõe sobre as viaturas e guarnições previstas para as Unidades
do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Belo Horizonte. BGBM n. 52, 27 dez.
2007.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 481, de 04 de


outubro de 2012. Altera o Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG, aprovado
pela Resolução n. 8, de 18 de fevereiro de 2000. Belo Horizonte. BGBM n. 40, 04 out.
2012. p.1165.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Viaturas


Operacionais. Disponível em: <http://www.crd.defesacivil.rj.gov.br/index.php/o-
cbmerj/galeria-de-fotos/276-viaturas-operacionais>. Acesso em 9 mar. 2016.

FILHO, Gil Branco. A Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção.


Editora Ciência Moderna, 2008. 280 p.

MINAS GERAIS. Decreto n. 44.710-30 jan. 2008. Dispõe sobre a administração da


frota de veículos pertencente à administração pública direta, autarquias, fundações e
empresas estatais dependentes que recebem recursos do tesouro estadual. Minas
Gerais,
Belo Horizonte, 30 jan. 2008. p.1.

90
MINAS GERAIS. Decreto n. 45.242-11 dez. 2009. Regulamenta a gestão de material,
no âmbito da administração pública direta, autárquica e fundacional do poder executivo.
Minas Gerais, Belo Horizonte, 12 dez. 2009. p.1.

MINAS GERAIS. Decreto n. 45.786-30 nov. 2011. Consolida a regulamentação da lei


complementar n. 78, de 9 de julho de 2004, que dispõe sobre a elaboração, a redação
e a consolidação das leis do estado. Minas Gerais, Belo Horizonte, 01 dez. 2011. p.1.

MINAS GERAIS. Decreto n. 45.966-21 mai. 2012. Delega competências à Secretaria


de Estado de Planejamento e Gestão para a prática dos atos que menciona. Minas
Gerais,
Belo Horizonte, 22 mai. 2012. p.1.

MINAS GERAIS. Lei Complementar n. 54, de 13 de dezembro de 1999. Dispõe sobre a


organização básica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Disponível em:
<http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LCP&num=5
4&comp=&ano=1999&aba=js_textoAtualizado#texto>. Acesso em 01 ago. 2016.

MINAS GERAIS. Lei Complementar n. 78, de 09 de julho de 2004. Dispõe sobre a


elaboração, a alteração e a consolidação das leis do Estado, conforme o previsto no
parágrafo único do art. 63 da Constituição do Estado. Disponível em:
<http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LCP&num=7
8&comp=&ano=2004&aba=js_textoAtualizado#texto>. Acesso em 14 jul. 2016.
MINAS GERAIS. Manual de Redação Oficial do Governo do Estado de Minas Gerais.
2012. Disponível em: <https://mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/516363-
manual-de-redacao-oficial/0/5315?termo=>. Acesso em 11 jul. 2016.

MINAS GERAIS. Resolução Conjunta SEPLAG/PMMG/CBMMG/PCMG/DER n. 9064,


de 7 de fevereiro de 2014. Dispõe sobre o processo de gestão total dos
abastecimentos dos veículos oficiais, no âmbito da Administração Pública Estadual e
dá outras providências. Disponível em:
<planejamento.mg.gov.br/legislacao/resolucoes-conjuntas/category/267-2014> Acesso
em 14 mar. 2016.

MINAS GERAIS. Resolução Conjunta SEPLAG/PMMG/CBMMG/PCMG/DER n. 9283,


de 31 de dezembro de 2014. Altera a Resolução Conjunta
SEPLAG/PMMG/CBMMG/PCMG/DER n. 9.064, de 07 de fevereiro de 2014, que
dispõe sobre o processo de Gestão Total dos Abastecimentos dos veículos oficiais, no
âmbito da Administração Pública Estadual. Disponível em:
<planejamento.mg.gov.br/legislacao/resolucoes-conjuntas/category/267-2014> Acesso
em 24 mar. 2016.

MITREN Caminhão de Bombeiros. Auto Bomba de Salvamento – ABS ou Auto Bomba


Tanque e Resgate - ABT. Disponível em: < http://www.mitren.com.br/produtos/1/2>.
Acesso em 9 mar. 2016.

91
MITREN Caminhão de Bombeiros. Mitren entrega novos ABTS aos Bombeiros de
Minas Gerais. 2016. Disponível em: <https://mitrenbombeiro.wordpress.com/tag/auto-
bomba-tanque-e-salvamento/>. Acesso em 9 mar. 2016.

MITREN Caminhão de Bombeiros. Viaturas ABTF para o Corpo de Bombeiros do Acre.


2014. Disponível em: < http://www.mitren.com.br/noticias/286>. Acesso em 9 mar.
2016.

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS. Manual de Gerenciamento da Frota. Belo


Horizonte. Separata do BGPM n. 50, 05 jul. 2012. p. 1-132. Disponível em:
<https://onedrive.live.com/?authkey=%21AAlEiMBUHmNDruM&cid=98E553F3BC3671
89&id=98E553F3BC367189%21159&parId=root&o=OneUp>. Acesso em 15 fev. 2016.

SÃO PAULO (cidade). Decreto n. 39.335, de 26 de abril de 2000. Dispõe sobre o


procedimento a ser adotado nos casos de acidente de trafego ou em ocorrências que,
envolvendo veículos, maquinas e equipamentos de propriedade da Prefeitura, causem
danos ao Município, e da outras providencias. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/seguranca_urbana/Decreto
%20No%2039335.pdf>. Acesso: 15 fev.2016.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. Instrução Normativa n. 183, de 08 de


setembro de 1986. Disciplina os procedimentos de apuração de responsabilidades no
caso de acidente com veículo oficial. Disponível em:
<http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-
normativa-ndeg-183-de-8-de-setembro-de-1986>. Acesso em 15 fev. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Manual do Usuário.


Frota de Veículos. Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços – SIAD.
2ª versão. 2007. Disponível em:
<http://www.compras.mg.gov.br/images/stories/Manuais/manualmodulofrota.pdf>.
Acesso em: 15 fev. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Resolução n. 57, de 05


de novembro de 2008. Dispões sobre procedimentos administrativos referentes à
gestão da frota de veículos oficiais pertencentes à Administração Direta, Autarquias e
Fundações criadas ou mantidas pelo Estado e Empresas Estatais dependentes que
recebem recursos do Tesouro Estadual. Disponível em: <planejamento.
mg.gov.br/legislacao/resolucoes/category/8-2008> Acesso em 14 mar. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Resolução n. 82, de 17


de novembro de 2010. Dispõe sobre a adesivação da frota de veículos utilizada pelos
órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder
Executivo e empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro Estadual para
divulgação de programas e projetos do governo de interesse social. Disponível em:
<planejamento.mg.gov.br/legislacao/resolucoes/category/10-2010> Acesso em 15 mar.
2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINSTRAÇÃO.


Resolução n.70, de 14 de outubro de 2002. Dispõe sobre procedimentos
administrativos referentes à administração da frota de veículos oficiais pertencentes à
Administração Direta, Autarquias e Fundações criadas ou mantidas pelo Estado.

92
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Superintendência
Central de Recursos Logísticos e Patrimônio. Diretoria Central de Administração
Logística. Ofício Circular SCRLP/DCAL n. 112, de 10 de abril de 2014. Alienação e
remanejamento de veículos oficiais.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Superintendência


Central de Recursos Logísticos e Patrimônio. Diretoria Central de Administração
Logística. Ofício Circular SCRLP/DCAL n. 574, de 10 de outubro de 2014. Contratos
decorrentes do RP Planejamento 35A/2010, por meio do modelo de Posto Avançado
Coletivo – POC.

VALENTE, Amir Mattar; NOVAES, Antônio Galvão; PASSAGLIA, Eunice; VIEIRA,


Heitor. Gerenciamento de Transportes e Frotas. 1ª ed. Editora Cengage CTP, 2008.
352 p. ISBN-10: 8522106134. ISBN-13: 978-8522106134.

LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL

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