BG17220092022 - Manual de Sindicância

- 5635 -
ESTADO DO MARANHÃO
POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
COMANDO GERAL
São Luís-MA, 20 de setembro de 2022 (terça-feira)
BOLETIM GERAL N° 172
CONFERE ________________________________
PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E

DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLICO O SEGUINTE:
PRIMEIRA PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS
1.1 – SERVIÇO INTERNO
ESCALA DE SERVIÇO PARA O DIA 21/09/2022 (QUARTA-FEIRA)
Superior de Dia: (1º QTU) Ten Cel QOPM Willame Cercilino Moreira...............CPAM - Norte
Superior de Dia: (2º QTU) Maj QOPM Henry Martins Cruz..................................................DP
Fiscal de Dia: (24h) 2º Ten QOAPM Cristóvão Marques da Silva.................................CMT VI
NOTA Nº 20220920084914 - Ajudância
Cmt Gd do Quartel: (24h) 3º Sgt QPMP-0 João Edson Costa Nunes..............................CC/AJG
Permanência: (24h) 2º Sgt QPMP-0 Ragnar Rodrigues Brito.........................................CC/AJG
Permanência: (24h) Cb QPMP-0 Tiago Viana Gonçalves...............................................CC/AJG
Sentinela: (24h) Sd QPMP-0 Agenor Pereira da Costa Neto...........................................CC/AJG
Sentinela: (24h) Sd QPMP-0 Luciano Patricio Almeida Ferreira...................................CC/AJG
Motorista de Dia (Sobreaviso): (24h) Cb QPMP-0 Adriano Silva Ferreira...................40º BPM
NOTA Nº 20220920081858 - CC/AJG
Guarda da DAL: (24h) 3º Sgt QPMP-0 Celly Claudia Santos Gomes..................................DAL
Guarda da DAL: (24h) Cb QPMP-0 Waldemir Silva de Lima Junior..................................DAL
Eletricista de Dia: (24h) 2º Sgt QPMP-0 Zacarias Gonçalves Ramos.................................DAL
Cassineiro Geral: (1º QTU) 3º Sgt QPMP-0 José Maria Nunes...........................................DAL
Serviço de Dia ao CSM/COM: (1º QTU) 1º Sgt QPMP-5 Julio Carlos Teixeira da Silva....DAL
NOTA Nº 20220913124805 - DAL
1.2 – SERVIÇO EXTERNO
Sem alteração.
BG nº 172, de 20 de setembro de 2022 - AjG - 5636 -
SEGUNDA PARTE – ENSINO E INSTRUÇÃO

em
Sem alteração.
TERCEIRA PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS
3.1 - ASSUNTOS GERAIS
Sem alteração.
3.2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
A. TRANSCRIÇÃO DE DOCUMENTO(S) DO GABINETE
1) ATO DO COMANDANTE GERAL
a) Portaria do Comandante Geral
(1) PORTARIA Nº 121/2022-GCG, de 19/09/2022
Regulamenta a nomenclatura
para os manuais dos processos e
procedimentos administrativos
disciplinares no âmbito da Polícia Militar
do Maranhão.
(a) O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO

MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelos art. 4º, Parágrafo Único, da
Lei nº 4.570, de 14/06/84, art. 4º, II, “a”, da Lei nº 8.959, de 08/05/09, e considerando a
proposta apresentada pelo Cel QOPM Carlos Frank Pinheiro de Oliveira, após estudo do
Estado-Maior Geral,
RESOLVE:
Art. 1º - Instituir, no âmbito da Polícia Militar do Maranhão, o

Regulamento de nomenclatura dos Manuais de Processos e Procedimentos de natureza
Administrativa Disciplinar e Criminal.
Ar. 2º - Os manuais se constituirão em um conjunto de instruções gerais,
com caráter vinculante a toda a administração no âmbito da Polícia Militar do Maranhão,
aprovados por portaria do Comandante-geral, após estudo e aprovação do Estado Maior Geral,
podendo este formar comissão de oficiais notáveis para elaborar parecer sobre a proposta
apresentada ou, ainda, submetê-la à crítica de oficiais e praças da Corporação.
Art. 3º - A nomenclatura dos manuais de processos e procedimentos

administrativos disciplinares, no âmbito da Polícia Militar do Maranhão, deverão seguir o
seguinte padrão:
I – Serão constituídos de nomes e números, indicando a natureza do
manual, a numeração e o ano em que foram editados.
II - O primeiro bloco de letras constituirá a sigla MPAD, sempre em
caixa alta, significando Manual de Processo Administrativo Disciplinar ou Manual de
Procedimento Administrativo Disciplinar, conforme o caso.
III – Na sequência, separado por hífen, se inserirá a sigla da Polícia
Militar do Maranhão, PMMA.
IV – Na sequência, também separado por hífen se inserirá a numeração
do manual, com três dígitos e;
V – Por fim, também separado por hífen, se inserirá o ano em que foi
publicado o manual.
Art. 4º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando as disposições em contrário.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE
Quartel do Comando-geral em São Luís-MA, 19 de setembro de 2022.
Cel QOPM Emerson Bezerra da Silva - Comandante-geral da PMMA. NOTA Nº
20220919154758 – GCG
(2) PORTARIA Nº 122/2022-GCG, de 19/09/2022
Institui o Manual de
Sindicância no Âmbito da Polícia Militar
do Maranhão (MPAD-PMMA-001-
2022) e dá outras providências.
(a) O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO

MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelos art. 4º, Parágrafo Único, da
Lei nº 4.570, de 14/06/84, art. 4º, II, “a”, da Lei nº 8.959, de 08/05/09 e considerando a
proposta apresentada pelo Ten Cel QOPM Carlos Frank Pinheiro de Oliveira, ouvido o
Estado-Maior Geral,
RESOLVE:
Art. 1º - Instituir o Manual de Sindicância no âmbito da Polícia Militar

do Maranhão (MPAD-PMMA-001-2022), que com esta baixa.
Art. 2º - Considerar como trabalho profissional a proposta apresentada
pelo Cel QOPM Carlos Frank Pinheiro de Oliveira, matrícula nº 118026, nos termos do
Decreto 11.964/1991.
Art. 3º - Este Manual entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando as disposições em contrário.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE
Quartel do Comando-geral em São Luís-MA, 19 de setembro de 2022.
Cel QOPM Emerson Bezerra da Silva - Comandante-geral da PMMA.
MPAD-PMMA-001-2022
MANUAL DE SINDICÂNCIA DA PMMA
1ª EDIÇÃO
SÃO LUIS – MA
2022
APRESENTAÇÃO
Prezados, é com satisfação que, como Comandante-geral da Polícia Militar do
Maranhão, lhes apresento este novel processual, de natureza administrativa disciplinar.
O Manual de Sindicância da Polícia Militar do Maranhão é fruto de uma
proposta apresentada ao Comando-geral da Corporação pelo Cel QOPM Carlos Frank Pinheiro
de Oliveira e que, após estudo de Estado-maior e sugestão de oficiais e praças, resultou no
presente trabalho. Em termos de instrumento processual de natureza disciplinar é pioneiro na
PMMA e vem para suprir uma lacuna histórica. Com a aprovação deste Manual, deixamos de
utilizar o manual do Exército que, embora tenha bem servido à nossa Instituição não alcançava
todas as peculiaridades que distinguem as duas Corporações.
Elaborado para atender a nossa demanda processual no âmbito disciplinar, o Manual
distingue quatro tipos de sindicância, conforme sua natureza, inovando quanto à nomenclatura
e sanando o histórico problema da sindicância demissória, demissionária ou licenciatória que,
pelo nome, deixava a pecha de pré-julgamento e condenação antecipada do acusado. Assim, se
cunhou os termos de sindicância investigativa, acusatória, especial e apuratória de bravura.
O Manual também trata das hipóteses de descabimento e de dispensa de sindicância,

distinguindo os termos e indicando onde cada caso se encaixa. Quanto à instauração, trata
especificamente da competência geral, da competência em razão da pessoa, do lugar e da
natureza do fato e da competência exclusiva do Comandante-geral e Subcomandante-geral.
Nesse ponto, sana dúvidas que antes provocavam atropelos de natureza administrativa, ora
gerando inércia ora gerando retrabalho. Na sequência, elenca os sujeitos da sindicância.
Quanto à instrução processual trata desde a portaria de instauração até sua
finalização. Nesse ponto, o próprio sumário do Manual se constitui num passo a passo
orientador de todos aqueles que lidam com a Sindicância, em especial seu encarregado. Por
ele, é possível saber o percurso que o processo ou procedimento deve seguir. No mais, trata
das testemunhas, forma e requisitos do interrogatório, confissão, negativa de imputação,
acareação, carta precatória e rogatória, ordem das oitivas, surdo e surdo-mudo, dentre outros.
Noutro ponto, o Manual trata da ampla defesa e contraditório e dos incidentes do
curso do processo, especificando os impedimentos, incidentes de falsidade documental e de
insanidade mental, que tantas dúvidas tem gerado durante as instruções processuais no âmbito
da Polícia Militar do maranhão. No capítulo VIII, trata da solução, homologação e das
diligências complementares, indicando o cabimento e o momento de cada instrumento.
Um ponto importante, agregado ao novel Manual é a regulamentação sobre a
sindicância para apurar dano em material da fazenda pública, se constituindo um guia para o
sindicante e aprumando as medidas complementares por parte dos gestores, em especial da
autoridade delegante.
Noutro giro, o Manual limitou o malfadado e interminável prazo previsto no manual
do Exército. No mais, fixa o limite de prorrogação e indica os prazos para notificação, defesa
prévia e alegações finais. Ademais, o Manual trata do sigilo do processo e dos recursos,
fazendo referência ao Regulamento Disciplinar do Exército, que é a principal norma material
aplicada na PMMA por força do artigo 166 da Lei 6.513/95.
Visando otimizar a proposta e possibilitar uma ampla participação da tropa na
elaboração deste importante instrumento, submetemo-lo à escrutínio da tropa, através de
ampla divulgação, para análise e sugestões.
A versão final do trabalho, que ora se vos apresento, recebeu a colaboração dos
Majores Wermerson Pinheiro Barbosa, André Felipe dos Santos de Carvalho, Leandro de
Amorim Neves, do Capitão Luciano Muniz Pereira e do Soldado Diego Costa Oliveira Braga.
Assim, o Manual de Sindicância da Polícia Militar do Maranhão se apresenta como
um instrumento processual que vem suprir uma carência histórica no âmbito da nossa Briosa
Corporação. Para além de guiar os sujeitos policiais militares que atuam no
processo/procedimento, ele também se constitui em norma processual que vai subsidiar
advogados, promotores e juízes que em seu mister profissional lidam com as questões
disciplinares no âmbito da Polícia Militar do Maranhão.
Eis o Manual. Avante!
Cel QOPM Emerson Bezerra da Silva

Comandante-geral da PMMA
SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................. Erro! Indicador não definido.

CAPÍTULO I – DA FINALIDADE ........................................................................................... 9
CAPÍTULO II – DO CABIMENTO E DAS ESPÉCIES DE SINDICÂNCIA ......................... 9
Sindicância investigativa. ....................................................................................................... 9
CAPÍTULO III – DESCABIMENTO E DISPENSA DE SINDICÂNCIA ............................. 10
Do Descabimento .................................................................................................................. 10
Da Dispensa .......................................................................................................................... 10
CAPÍTULO IV – DAS AUTORIDADES COMPETENTES PARA A INSTAURAÇÃO ..... 10
Da competência exclusiva do Comandante-geral e do Subcomandante-geral ..................... 10
Da competência em razão da pessoa, do lugar e da natureza do fato ................................... 10
CAPÍTULO V – DOS SUJEITOS DA SINDICÂNCIA .......................................................... 10
CAPÍTULO VI – DA INSTAURAÇÃO E DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL ..................... 11
Elaboração da Portaria de delegação ................................................................................. 11
Das Medidas Gerais do Sindicante ....................................................................................... 11
Lavrar a portaria de instauração ........................................................................................ 11
Remessa de cópia da portaria à Diretoria de Pessoal ........................................................ 11
Lavrar o termo de abertura. ............................................................................................... 11
Fazer autuação do processo. .............................................................................................. 11
Designar escrivão .............................................................................................................. 11
Notificar o sindicado por meio do comandante de unidade. ............................................. 12
Juntar aos autos os documentos, cronologicamente, paginar e rubricar todas as folhas ... 12
Produzir as provas necessárias. ......................................................................................... 12
Elaborar termo de encerramento de volume ..................................................................... 12
Elaborar termo de abertura de volume. ............................................................................. 12
Elaborar termo de encerramento de instrução e abrir prazo para alegações finais ........... 12
Elaborar relatório. ............................................................................................................. 12
Elaboração de relatório em sindicância especial. .............................................................. 12
Elaboração de relatório em sindicância apuratória de bravura. ........................................ 13
Elaborar termo de encerramento do processo ou do procedimento. ................................. 13
Remessa de cópia integral dos autos à autoridade delegante ............................................ 13
Remessa de cópia integral dos autos, em mídia, à Diretoria de Pessoal ........................... 13
Remessa de cópia física integral dos autos, à Diretoria de Pessoal .................................. 13
Remessa de cópia física integral dos autos à Comissão de Promoção de Praças PM ....... 13
Da ordem das oitivas............................................................................................................. 13
Dos depoimentos................................................................................................................... 13
Do denunciante ou ofendido ............................................................................................. 14
Das testemunhas ................................................................................................................ 14

Forma e Requisitos do Interrogatório ................................................................................... 15
Confissão ........................................................................................................................... 16
Negativa de imputação ...................................................................................................... 16
Da Acareação ........................................................................................................................ 16
Da Carta Precatória ............................................................................................................... 16
Da Carta Rogatória ............................................................................................................... 17
Do Surdo e do Surdo-mudo .................................................................................................. 17
CAPÍTULO VII – DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA ................................... 17
CAPÍTULO VIII – DOS INCIDENTES NO CURSO DO PROCESSO ................................. 18
De impedimento e suspeição ................................................................................................ 18
De falsidade documental ....................................................................................................... 18
De Insanidade mental............................................................................................................ 18
CAPÍTULO IX – DA SOLUÇÃO, HOMOLOGAÇÃO E DAS DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES.
.................................................................................................................................................. 20
Da Solução ............................................................................................................................ 20
Das Diligências Complementares ......................................................................................... 20
Da Homologação .................................................................................................................. 21
CAPÍTULO X – DA SINDICÂNCIA SOBRE DANO EM MATERIAL DA FAZENDA PUBLICA 21
CAPÍTULO XI – DOS PRAZOS ............................................................................................. 22
Prazo inicial .......................................................................................................................... 22
Prorrogação de prazo ............................................................................................................ 22
Prazo para notificação do sindicado ..................................................................................... 22
Prazo para defesa prévia e alegações finais. ......................................................................... 22
CAPÍTULO XII – DO GRAU DE SIGILO DA SINDICÂNCIA ........................................... 23
Da sindicância pública .......................................................................................................... 23
Da sindicância sigilosa.......................................................................................................... 23
CAPÍTULO XIII – DOS RECURSOS ..................................................................................... 23
CAPÍTULO XIV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................. 23
APENDICE I - MODELO DE CAPA...................................................................................... 24
APÊNDICE II - MODELO DE PORTARIA DE DELEGAÇÃO ........................................... 24
APÊNDICE III - MODELO DE PORTARIA DE INSTAURAÇÃO...................................... 25
APÊNDICE IV - MODELO DE PORTARIA DE ANULAÇÃO............................................ 26
APÊNDICE V - MODELO DE PORTARIA DE PRORROGAÇÃO ..................................... 27
APÊNDICE VI - MODELO DE PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO ..................................... 28
APÊNDICE VII - MODELO DE PORTARIA DE SOBRESTAMENTO .............................. 29
APÊNDICE VIII - MODELO DE PORTARIA DE TORNAR SEM EFEITO ....................... 30
APENDICE IX - MODELO DE TERMO DE ABERTURA .................................................. 31
APENDICE X - MODELO DE JUNTADA DA PORTARIA DE DELEGAÇÃO ................. 32

APENDICE XI - MODELO DE DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO ........................................ 33
APENDICE XII - MODELO DE COMPROMISSO DE ESCRIVÃO.................................... 33
APENDICE XIII - MODELO DE DESPACHO...................................................................... 34
APENDICE XIV - MODELO DE CERTIDÃO E JUNTADA ............................................... 34
APENDICE XV - MODELO DE COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE DO MILITAR SINDICADO E
SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS. ................................................................................... 35
APENDICE XVI - MODELO DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA ................................................ 36
APENDICE XVII - MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE TESTEMUNHA QUE PASSOU À CONDIÇÃO DE
SINDICADO ............................................................................................................................ 37
APENDICE XVIII - MODELO DE APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA MILITAR .... 38
APENDICE XIX - MODELO DE DOCUMENTO PARA TESTEMUNHA CIVIL ............. 39
APENDICE XX - MODELO DE CARTA PRECATÓRIA .................................................... 40
APENDICE XXI - MODELO DE SOLICITAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO ...... 41
APENDICE XXII - MODELO DE TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA ....... 42
APENDICE XXIII - MODELO DE TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO43
APENDICE XXIV - MODELO DE SUBSTITUIÇÃO DE SINDICANTE ........................... 44
APENDICE XXV - MODELO DE TERMO DE ACAREAÇÃO ........................................... 45
APENDICE XXVI - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME ......... 46
APENDICE XXVII - MODELO DE TERMO DE ABERTURA DE VOLUME ................... 46
APENDICE XXVIII - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DE INSTRUÇÃO 47
APENDICE XXIX - MODELO DE NOTIFICAÇÃO PARA ALEGAÇÕES FINAIS .......... 47
APENDICE XXX - MODELO DE CERTIDÃO - DEFESA PRÉVIA E ALEGAÇÕES FINAIS 48
APENDICE XXXI - MODELO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS RECEBIDOS ........... 48
APENDICE XXXII - MODELO INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL...................... 49
APENDICE XXXIII - MODELO DE RELATÓRIO .............................................................. 50
APENDICE XXXIV - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DE SINDICÂNCIA51
APENDICE XXXV - MODELO DE DOCUMENTO DE REMESSA................................... 52
APENDICE XXXVI - MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES 52
APENDICE XXXVII - MODELO DE SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA.......................................53
APENDICE XXXVIII - MODELO DE HOMOLOGAÇÃO DE SINDICÂNCIA..........................65

CAPÍTULO I – DA FINALIDADE
Art. 1º O presente manual tem por finalidade regular os procedimentos para o processamento
de sindicância no âmbito da Polícia Militar do Maranhão, constituindo-se em ato normativo
interno, de caráter obrigatório a todos os integrantes da Corporação.
§ 1º Aplicam-se a este manual, no que couber, as normas do Código Penal Militar (CPM), do
Código de Processo Penal Militar (CPPM), do Código de Processo Penal (CPP), do Código
Civil (CC), do Código de Processo Civil (CPC), da Lei nº 8.959, de 08/05/2009, da Lei 3.700,
de 26/11/1975 e da Portaria nº 024/2018-PMMA, publicada no Boletim Geral nº 112, de
19/06/2018.
§ 2º A Sindicância observará as normas fundamentais estabelecidas na Constituição Federal,
entre as quais os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência,
contraditório, ampla defesa, motivação, devido processo legal, duração razoável do processo e
interesse público.
CAPÍTULO II – DO CABIMENTO E DAS ESPÉCIES DE SINDICÂNCIA
Art. 2º A sindicância é espécie de processo ou procedimento administrativo, formal e escrito,
instaurado quando julgado necessário pela autoridade competente, que tem por objetivo a
apuração de atos ou fatos de interesse da administração policial militar.
Parágrafo único. Na impossibilidade de identificação de indícios mínimos de autoria por
ocasião da instauração da sindicância, esta terá natureza meramente investigativa, ressalvada a
hipótese de conversão para acusatória se, a qualquer tempo, durante a instrução processual,
forem identificados tais indícios, garantindo-se a partir de então o direito ao contraditório e a
ampla defesa.
Art. 3º Para efeito dessas instruções gerais as sindicâncias podem ser classificadas em quatro
espécies: investigativa, acusatória, especial e apuratória de bravura.
Sindicância investigativa.
§ 1º Sindicância Investigativa é aquela destinada a apurar um ato ou fato que não impute uma
acusação formal a alguém.
Sindicância Acusatória.
§ 2º Sindicância Acusatória é aquela destinada a apurar um ato ou fato que impute uma
acusação formal a alguém.
Sindicância Especial.
§ 3º Sindicância Especial é aquela destinada a julgar se a praça, sem estabilidade, tem
condições de permanecer nas fileiras da Corporação, quando o militar se enquadrar nos casos
previstos na Lei 3.700/75 ou no Decreto nº 4.346/2002, que ensejam a instauração de conselho
de disciplina.
Sindicância Apuratória de Bravura
§ 4º Sindicância Apuratória de Bravura é aquela destinada a apurar se os atos praticados pelo
policial militar preenchem os requisitos previstos no art. 25, do Decreto nº 19.833, de
29/08/2003.
CAPÍTULO III – DESCABIMENTO E DISPENSA DE SINDICÂNCIA

Do Descabimento
Art. 4º A notícia apócrifa de ato ou fato irregular, cuja apuração for de interesse da
Corporação, não será objeto direto de instauração de sindicância, devendo a autoridade adotar
as providências para que os fatos sejam apurados mediante investigação preliminar.
Da Dispensa
Art. 5º Poderá ser dispensada a instauração de sindicância quando o fato ou objeto puder ser
comprovado sumariamente, mediante prova documental idônea, salvo quando a espécie da
sindicância assim o exigir.
Art. 6º Deverá ser apurado por meio de Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar –
FATD, se os atos ou fatos noticiados forem de baixa complexidade ou pouca relevância.
Parágrafo único. A determinação da complexidade e relevância, bem como a escolha do
processo a ser instaurado será decidido pela autoridade competente, relacionadas no capítulo
IV deste manual.
CAPÍTULO IV – DAS AUTORIDADES COMPETENTES PARA A INSTAURAÇÃO

Da competência geral
Art. 7º São autoridades competentes para determinar a instauração de sindicância em todo o
Estado do Maranhão:
I – Comandante-geral;
II – Subcomandante-geral;
Da competência exclusiva do Comandante-geral e do Subcomandante-geral
Art. 8º Compete exclusivamente ao Comandante-geral e ao Subcomandante-geral a iniciativa
para determinar a instauração da sindicância nas seguintes hipóteses:
I – O Sindicado for do último posto.
II – Quando o fato for praticado em outra unidade da federação.
III – Quando se tratar de Sindicância Especial.
IV – Quando a natureza, a repercussão e as consequências dos atos ou fatos indicarem que
estes devam ser apurados por oficial de unidade distinta daquela onde ocorreu o fato.
Da competência em razão da pessoa, do lugar e da natureza do fato
Art. 9º A Competência para determinar a instauração de sindicância será da autoridade do
local onde ocorreu o ato ou fato, ressalvada a hipótese da Sindicância Apuratória de Bravura,
que será da autoridade à qual o militar estiver subordinado.
Art. 10 - Existindo conflito de competência, este deverá ser dirimido por autoridade superior
competente, dentro do escalão de comando.
CAPÍTULO V – DOS SUJEITOS DA SINDICÂNCIA
Art. 11 Os sujeitos da sindicância são:
I - Autoridade delegante: militar competente para determinar a instauração da sindicância;
II - Sindicante: militar encarregado da sindicância;
III – Escrivão: responsável por diligências, confecção de documentos e demais atos
determinados pelo sindicante.
IV – Sindicado ou acusado: é aquele sobre quem é imputada a prática dos fatos a serem
apurados;
V - Testemunha: toda pessoa que relata o que sabe a respeito do fato objeto da sindicância;
VI – Denunciante: aquele que, mediante apresentação de documento hábil ou declaração
reduzida a termo, provoca a ação da Administração Militar.
VII - Vítima ou ofendido: imediatamente será sempre a administração militar e,
mediatamente, será a pessoa sobre a qual recai as consequências da conduta transgressional.
VIII – Advogado ou defensor: profissional habilitado que possa promover a defesa do
sindicado.
Art. 12 Só se nomeará escrivão para a sindicância, nos casos de maior complexidade, podendo
sua designação ser feita logo na portaria de delegação ou posteriormente, pelo sindicante.
Neste caso, o escrivão prestará compromisso formal, que será reduzido a termo e instruirá o
processo ou o procedimento.
Art. 13 O sindicante será oficial, aspirante a oficial, subtenente ou primeiro sargento, superior
hierárquico do sindicado.
Parágrafo único. Quando o sindicado for oficial do último posto, a sindicância deverá ter como
encarregado um oficial do mesmo posto, porém mais antigo ou com precedência hierárquica
sobre o sindicado.
CAPÍTULO VI – DA INSTAURAÇÃO E DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL
Elaboração da Portaria de delegação
Art. 14 A sindicância será iniciada com a portaria de delegação da autoridade competente,
publicada em boletim interno (BI), boletim geral (BG) ou boletim reservado (BR), conforme
sua origem e o posto ou graduação do sindicado.
Parágrafo Único. A portaria de delegação deverá conter uma síntese dos fatos de forma que se
possa delimitar o objeto de apuração, o local, a data e demais circunstâncias, os dados do
sindicante e do escrivão (quando houver), da vítima e do acusado (quando houver), bem como
os documentos atinentes ao caso.
Das Medidas Gerais do Sindicante
Art. 15 Ao receber a portaria de delegação, o Sindicante deverá adotar as seguintes medidas
preliminares:
Lavrar a portaria de instauração
I – Lavrar a portaria de instauração, conforme modelo constante neste manual.
Remessa de cópia da portaria à Diretoria de Pessoal
II - Remeter, por meio eletrônico, no prazo de cinco dias corridos, cópia da portaria de
instauração da sindicância à Diretoria de Pessoal, para fins de controle.
Lavrar o termo de abertura.
III - Lavrar o termo de abertura da sindicância, conforme modelo constante neste manual.
Fazer autuação do processo.
IV – Fazer a autuação do processo ou procedimento, indicando o número da sindicância, nome
e posto ou graduação do sindicante, do sindicado e do escrivão e breve resumo do objeto, bem
como o local e o ano da autuação, conforme modelo constante neste manual,
Designar escrivão
V – Designar um escrivão (quando cabível), lavrando termo de compromisso.
Notificar o sindicado por meio do comandante de unidade.

VI - Promover a notificação do sindicado, por meio de seu comandante de unidade, para
conhecimento do fato que lhe é imputado, acompanhamento do feito e promoção de sua defesa
prévia;
Juntar aos autos os documentos, cronologicamente, paginar e rubricar todas as folhas
VII – Juntar aos autos, todos os documentos recebidos e os produzidos, em ordem cronológica
de recebimento ou de produção, numerando e rubricando as folhas no canto superior direito, a
partir do termo de abertura;
Produzir as provas necessárias.
VIII - Realizar ou determinar, de ofício ou a pedido, a produção ou a juntada de todas as
provas, admitidas em direito e que entender pertinentes ao fato a ser esclarecido;
IX - Havendo necessidade, o sindicante poderá requisitar dos órgãos públicos competentes e
de setores da própria Corporação, perícias, avaliações, traduções, interpretações e pareceres a
respeito do objeto do processo ou do procedimento.
Elaborar termo de encerramento de volume
X – Elaborar termo de encerramento de volume, sempre que os autos atingirem 200 (duzentas)
folhas), conforme modelo constante neste manual.
Elaborar termo de abertura de volume.
XI – Elaborar termo de abertura de volume, sempre que se abrir um novo, conforme modelo
constante neste manual.
Elaborar termo de encerramento de instrução e abrir prazo para alegações finais
XII – Encerrar a instrução do feito com o respectivo termo, notificando o sindicado, quando
houver, para vista dos autos e apresentação de alegações finais;
Elaborar relatório.
XIII – Elaborar relatório, contendo o seu parecer conclusivo sobre os fatos, o qual deverá ser
apresentado em quatro partes:
a) Introdução: Contendo o nome da autoridade delegante e seu cargo, a finalidade da
sindicância, a descrição sucinta do fato a ser apurado e os dados de identificação do sindicado,
se houver;
b) Diligências realizadas: constando as principais diligências realizadas;
c) Parte expositiva: com o resumo conciso e objetivo dos fatos e uma análise sistemática e
valorativa das provas colhidas, destacando aquelas sobre as quais formou sua convicção; e
d) Parte conclusiva: na qual o sindicante emitirá o seu parecer, devidamente fundamentado
com base nos autos, mencionando se há ou não indícios de crime militar, de crime comum
e/ou improbidade administrativa, a prática de transgressão disciplinar, prejuízo ao erário ou
qualquer outra situação ampliativa ou restritiva de direito, sugerindo, se for o caso, a adoção
de providências;
Elaboração de relatório em sindicância especial.
XIV – O relatório da sindicância especial, deve decidir se a praça não estável:
a) É ou não culpada da acusação que lhe foi feita; ou
b) Nos casos de condenação criminal, levados em consideração os preceitos de aplicação da
pena previstos no Código Penal Militar, está ou não incapaz de permanecer na ativa ou na
situação em que se encontra na inatividade.
Elaboração de relatório em sindicância apuratória de bravura.

XV – Nos termos da portaria 022/2015 – GCG, de 23.02.2015, publicada no Boletim Geral 31,
de 25.02.2015, o relatório da sindicância apuratória de bravura deve especificar, dentre outras
situações:
a) A dinâmica dos fatos;
b) A voluntariedade do agente
c) A evidências do risco de vida;
d) A caracterização da audácia e coragem
Elaborar termo de encerramento do processo ou do procedimento.
XVI - elaborar o termo de encerramento dos trabalhos atinentes ao feito e remeter os autos à
autoridade delegante.
Parágrafo único. A observância dos procedimentos estabelecidos neste artigo não obsta a
adoção de outras medidas específicas que sejam necessárias em razão das particularidades do
objeto da sindicância.
Remessa de cópia integral dos autos à autoridade delegante
Art. 16 Findo o processo ou procedimento, o sindicante remeterá uma via integral dos autos à
autoridade delegante, no prazo de cinco dias, em meio físico e em mídia, no formato PDF.
Remessa de cópia integral dos autos, em mídia, à Diretoria de Pessoal
Parágrafo único. Recebido os autos, a autoridade delegante lhe dará solução e remeterá à
Diretoria de Pessoal, no prazo de cinco dias, cópia integral do processo ou procedimento,
inclusive com a solução, em mídia, no formato PDF.
Remessa de cópia física integral dos autos, à Diretoria de Pessoal
Art. 17 Os autos da sindicância, com a respectiva solução, serão remetidos à Diretoria de
Pessoal, em sua integralidade, por meio físico e digital, nos seguintes casos:
I – Relacionado a material da Fazenda Pública;
II – Ensejar a instauração de conselho de disciplina, conselho de justificação e sindicância
especial;
III – Ensejar a movimentação de policiais;
IV - Por determinação do Comandante-geral ou Subcomandante-geral.
Remessa de cópia física integral dos autos à Comissão de Promoção de Praças PM
Parágrafo único. Quando se tratar de sindicância apuratória de bravura, a autoridade delegante
deverá remeter os autos originais do procedimento, físicos e em mídia, no formato PDF, à
Comissão de Promoção de Praças PM, para a adoção das medidas complementares.
Da ordem das oitivas
Art. 18 Durante a instrução, o sindicante deverá observar a seguinte ordem das oitivas:
primeiro ouvirá o denunciante ou ofendido e, na sequência, as testemunhas do denunciante ou
ofendido, testemunhas do sindicado e, por último, o sindicado.
Dos depoimentos
Art. 19 Os depoimentos serão tomados em dia de expediente, no período compreendido entre
oito e dezoito horas, salvo em caso de urgência inadiável, devidamente justificada pelo
sindicante, em termo constante dos autos.
§ 1º O depoente não será inquirido por mais de quatro horas contínuas, sendo-lhe facultado o
descanso de trinta minutos, sempre que tiver de prestar declarações além daquele tempo.
§ 2º O depoimento que não for concluído até as dezoito horas será encerrado, para prosseguir
no primeiro dia útil subsequente, em hora determinada pelo sindicante, salvo casos
excepcionais inadiáveis, o que deverá constar do respectivo termo.
§ 3º Se a pessoa ouvida for analfabeta ou não puder assinar o termo de depoimento, o
sindicante deverá solicitar que esta indique alguém para assinar a seu rogo, depois de lido na
presença de ambos, juntamente com mais duas testemunhas, lavrando no respectivo termo o
motivo do impedimento e eventual recusa de indicação por parte do depoente.
§ 4º Nas inquirições em geral, o sindicante poderá, quando as circunstâncias assim o
indicarem, providenciar a presença de duas testemunhas instrumentárias, se possível de maior
precedência ou do mesmo círculo hierárquico do inquirido, para assistirem ao ato ou
simplesmente acompanharem a leitura do termo antes de sua assinatura, as quais prestarão
compromisso de guardar sigilo sobre o que for dito na audiência assinando, ao final, o
respectivo termo.
§ 5º Caso a presença do sindicado cause constrangimento ao denunciante ou ofendido ou à
testemunha, de modo que prejudique o depoimento, o sindicante poderá proceder à inquirição
em separado, na presença do advogado de defesa, dando-se ciência ao sindicado do teor das
declarações, tão logo seja possível, para que requeira o que julgar de direito, consignando tal
fato e motivo em seu relatório.
§ 6º Os depoimentos poderão ser colhidos por meio eletrônico, conforme regulamentação
específica ulterior no âmbito da Corporação.
Do denunciante ou ofendido
Art. 20 Sempre que possível, o ofendido será qualificado e inquirido sobre as circunstâncias da
infração, quem seja ou presuma ser seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se, por
termo, as suas declarações.
Das testemunhas
Da capacidade, obrigação e recusa para testemunhar
Art. 21 Qualquer pessoa poderá ser testemunha.
Art. 22 A testemunha não poderá se eximir da obrigação de depor, salvo por motivo de força
maior, devidamente justificado.
Parágrafo único. Excetuam-se o ascendente, o descendente, o afim em linha reta, o cônjuge,
ainda que desquitado, e o irmão de acusado, bem como pessoa que, com ele, tenha vínculo de
adoção, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato
e de suas circunstâncias.
Da requisição de militar ou funcionário público
Art. 23 Na hipótese de a testemunha ser militar ou servidor público civil, a solicitação de
comparecimento para depor será feita por intermédio de seu comandante ou chefe ou
repartição competente.
Da falta de comparecimento e da condução coercitiva
Art. 24 Quando a testemunha deixar de comparecer para depor, sem justo motivo e,
constituindo-se seu depoimento prova essencial para o esclarecimento dos fatos, o Sindicante
poderá solicitar da autoridade judiciária competente a sua condução coercitiva.
Dispensa de comparecimento
Art. 25 Estão dispensados de comparecer para depor:
I - Presidente e o vice-presidente da República, os governadores e interventores dos Estados e
do Distrito Federal, os ministros de Estado, os senadores, os deputados federais e estaduais, os
membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, o prefeito dos Municípios, os
secretários dos Estados, os membros dos Tribunais de Contas da União e dos Estados, o
presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os presidentes do Conselho Federal e dos
Conselhos Secionais da Ordem dos Advogados do Brasil, os quais serão inquiridos em local,
dia e hora previamente ajustados entre eles e o sindicante;
II - As pessoas impossibilitadas por enfermidade ou por velhice, que serão inquiridas onde
estiverem.
Declarações da testemunha
Art. 26 Comparecendo a testemunha para depor, o sindicante tomará por termo suas
declarações, após qualificá-la e adverti-la sobre o crime de falso testemunho.
Parágrafo único. A testemunha deve declarar seu nome, idade, estado civil, residência,
profissão e lugar onde exerce atividade, se é parente, e em que grau, do acusado e do ofendido,
quais as suas relações com qualquer deles, e relatar o que sabe ou tem razão de saber, a
respeito do fato narrado na portaria de instauração e circunstâncias que com ele tenham
pertinência, não podendo limitar o seu depoimento à simples declaração de que confirma o
depoimento prestado em outro processo ou procedimento administrativo ou judicial.
Inquirição separada
Art. 27 As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que uma não possa ouvir
o depoimento da outra.
Possibilidade da pessoa desobrigada por lei testemunhar
Art. 28 As pessoas desobrigadas por lei de depor, em razão do dever de guardar segredo
relacionado com a função, ministério, ofício ou profissão, desde que desobrigadas pela parte
interessada, poderão dar o seu testemunho.
Do falso testemunho
Art. 29 Comparecendo a testemunha e, recusando-se a depor, o sindicante deverá adotar de
imediato as medidas legais, junto à autoridade de polícia judiciária civil ou militar competente,
pela prática do crime de falso testemunho. As mesmas medidas deverão ser adotadas quando
houver indícios suficientes de que a testemunha mentiu em seu depoimento. Nestes casos, o
sindicante lavrará certidão, que deverá instruir o processo ou procedimento, comunicará o fato
ao comandante da testemunha, se militar, e mencionará o fato em seu relatório.
Da quantidade de testemunhas
Art. 30 O denunciante ou ofendido e o sindicado poderão indicar, cada um, até oito
testemunhas, podendo o sindicante, se julgar necessário à instrução do processo ou
procedimento, ouvir outras testemunhas.
Forma e Requisitos do Interrogatório
Art. 31 O sindicado será qualificado e interrogado em um só ato, em local, dia e horário
previamente determinado pelo sindicante.
Art. 32 O acusado será perguntado sobre o seu nome, naturalidade, estado, idade, filiação,
residência, profissão ou meios de vida e lugar onde exerce a sua atividade, se sabe ler e
escrever e se tem defensor. Respondidas essas perguntas, será cientificado do teor da acusação
pela leitura do conteúdo da portaria e interrogado, dentre outras, com as seguintes perguntas:
I - Onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta e de que
forma;
II - Se conhece a pessoa ofendida e as testemunhas arroladas na notícia do ato ou fato que lhe
está sendo imputado, desde quando e se tem algo a alegar contra elas;
III - Se conhece as provas que instruem o processo e se tem algo a alegar a respeito;
IV - Se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer dos objetos com
ela relacionados e que tenham sido apreendidos;
V - Se é verdadeira a imputação que lhe é feita;
VI - Se, não sendo verdadeira a imputação, sabe de algum motivo particular a que deva
atribuí-la ou conhece a pessoa ou pessoas a que deva ser imputada a prática do crime ou da
transgressão disciplinar e se com elas esteve antes ou depois desse fato;
VII - Se está sendo ou já foi processado judicial ou administrativamente pela prática de outra
infração e, em caso afirmativo, em que juízo ou unidade, se foi condenado ou sofreu punição
disciplinar, qual a sanção imposta e se a cumpriu;
VIII - Se tem quaisquer outras declarações a fazer.
Confissão
Art. 33 Se o acusado confessar a infração, será especialmente interrogado sobre:
I - Os motivos e as circunstâncias da infração;
II - Se outras pessoas concorreram para ela, quais foram e de que modo agiram.
Negativa de imputação
Art. 34 Se o acusado negar a imputação no todo ou em parte, será convidado a indicar as
provas da verdade de suas declarações.
Da Acareação
Art. 35 Será admitida a realização de acareação sempre que houver divergência em
declarações prestadas sobre o fato:
I - entre acusados;
II - entre testemunhas;
III - entre acusado e testemunha;
IV - entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida;
V - entre as pessoas ofendidas.
Parágrafo único. Ao realizar a acareação, o sindicante esclarecerá aos depoentes os pontos em
que divergem e em seguida fará a mesma pergunta a cada um dos acareados, dirimindo os
pontos divergentes.
Da Carta Precatória
Art. 36 Quando a residência do denunciante, ofendido ou da testemunha estiver situada em
localidade diferente daquela em que foi instaurada a sindicância e ocorrendo impossibilidade
de comparecimento desses para prestar depoimento, a inquirição poderá ser realizada por meio
de carta precatória, expedida pelo sindicante.
§ 1º No caso de expedição de carta precatória, o sindicado deverá ser notificado para,

querendo, apresentar, no prazo de três dias corridos, os quesitos que julgar necessários ao
esclarecimento do fato objeto da sindicância.
§ 2º Constará da carta precatória, o ofício com pedido de inquirição, a cópia da portaria de
instauração da sindicância e a relação das perguntas a serem feitas ao inquirido, devendo a
autoridade, deprecada, no âmbito da PMMA, dar tratamento de urgência à tramitação da
solicitação.
§ 3º Recebida a documentação objeto da carta precatória, o sindicante dará ciência de seu
conteúdo ao sindicado, para que, querendo, se manifeste, no prazo de três dias úteis. Vencido
este prazo sem que o sindicado se manifeste, o sindicante lavrará certidão, que deverá instruir
o processo.
Da Carta Rogatória
Art. 37 Utilizar-se-á a carta rogatória, conforme o rito do artigo anterior, caso a residência do
denunciante, ofendido ou da testemunha estiver situada no exterior.
Do Surdo e do Surdo-mudo
Art. 38 O interrogatório ou inquirição do mudo, do surdo, ou do surdo-mudo será feito da
forma seguinte:
I - Ao surdo, serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá oralmente;
II - Ao mudo, as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as ele por escrito;
III - Ao surdo-mudo, as perguntas serão formuladas por escrito, e por escrito dará ele as
respostas.
IV - Caso o interrogado ou inquirido não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como
intérprete, pessoa habilitada a entendê-lo.
CAPÍTULO VII – DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
Art. 39 A sindicância obedecerá aos princípios do contraditório e da ampla defesa, com a
utilização dos meios e recursos a ela inerentes.
Parágrafo único. Para o exercício do direito de defesa será aceita qualquer espécie de prova
admitida em direito.
Art. 40 O sindicado tem o direito de acompanhar o processo, apresentar defesa prévia e
alegações finais, arrolar testemunhas, assistir aos depoimentos, solicitar reinquirições, requerer
perícias, juntar documentos, obter cópias de peças dos autos, formular quesitos em carta
precatória/rogatória e em prova pericial e requerer o que entender necessário ao exercício de
seu direito de defesa.
§ 1º O sindicante poderá indeferir, mediante decisão fundamentada, pedido da defesa, quando
o seu objeto for ilícito, impertinente, desnecessário, protelatório ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos.
§ 2º O sindicado poderá realizar a sua própria defesa, sendo-lhe facultado, em qualquer fase da
sindicância, constituir defensor para promovê-la.
Art. 41 O defensor do sindicado é o profissional tecnicamente habilitado a promover a sua
defesa, podendo utilizar todos os recursos admitidos em direito, presenciar os atos de
inquirição do seu cliente e das testemunhas, bem como acompanhar os demais atos da
sindicância, sendo-lhe vedado durante as oitivas interferir nas perguntas e respostas, podendo,
ao final da inquirição, fazer, por intermédio do sindicante, as perguntas de interesse da defesa.
Parágrafo único. O previsto neste artigo aplica-se, no que couber, ao sindicado.

Art. 42 A ausência do sindicado e seu defensor regularmente notificado a qualquer audiência
de instrução, sem justo motivo, previamente comunicado ao sindicante, não obsta o
prosseguimento dos trabalhos, devendo o sindicante providenciar certidão sobre o fato, que
instruirá o processo. Todavia, em se tratando de prova essencial à solução do processo, o
sindicante poderá adiar a audiência, notificando novamente o sindicado.
§ 1º O não atendimento da notificação não importa o reconhecimento da acusação nem a
renúncia a direito por parte do sindicado.
§ 2º Sempre que o sindicado, regularmente notificado para a prática de atos no processo,
deixar de se manifestar tempestivamente, o sindicante deverá certificar tal situação nos autos,
mediante a lavratura do respectivo termo.
CAPÍTULO VIII – DOS INCIDENTES NO CURSO DO PROCESSO
De impedimento e suspeição
Art. 43 No decorrer da sindicância, se for verificado algum impedimento, o sindicante levará o
fato ao conhecimento da autoridade delegante para, caso acolha motivadamente os
argumentos, designe, por meio de portaria, novo sindicante para concluí-la ou, na
impossibilidade, remeta os autos à autoridade competente.
Parágrafo único. Os casos de suspeição serão resolvidos pela autoridade delegante, de ofício
ou mediante provocação da parte interessada.
De falsidade documental
Art. 44 Se durante a instrução do processo ou procedimento houver suspeita sobre a
veracidade de documento por parte do sindicante ou arguida pela defesa, o encarregado deverá
requerer dos órgãos oficiais a realização da perícia, lavrando certidão do fato.
§1º Os fatos citados no caput não interrompem o prosseguimento do processo ou
procedimento.
§ 2º Confirmada a falsidade, no curso do processo ou procedimento, o sindicante o concluirá,
acostando aos autos o laudo pericial e demais documentos pertinentes e mencionará em seu
relatório tal fato, devendo a autoridade competente instaurar o inquérito policial militar, sendo
o crime militar, ou remeter cópia dos autos ao Ministério Público, quando cabível, ou à
autoridade de polícia judiciária, para as providências pertinentes.
§ 3º Se o laudo pericial for remetido pelo órgão competente após a conclusão do processo, o
sindicante o remeterá à autoridade delegante, que adotará as providências do parágrafo
anterior.
De Insanidade mental
Art. 45 Se durante a instrução houver dúvida razoável ou requerimento da defesa quanto à
sanidade mental do acusado, o sindicante deverá instaurar o incidente de insanidade mental,
submetendo-o à Junta Militar de Saúde (JMS), para que esta emita laudo devidamente
fundamentado.
§ 1º Ao submeter o acusado à JMS, o Sindicante apresentará um rol de quesitos pertinentes ao
fato e ao acusado, devendo a Junta emitir parecer circunstanciado, contendo as respostas do
que lhes foi perguntado, bem como outras informações relevantes sobre a situação de saúde do
acusado. O sindicante apresentará, dentre outras, os seguintes quesitos:
I - Se o acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado;

II - Se quando praticou as condutas a ele imputadas, se achava em algum dos estados referidos
no inciso anterior;
III - Se, em virtude das circunstâncias referidas nos incisos antecedentes, o acusado possuía
capacidade de entender o caráter ilícito, antiético, desonroso ou indecoroso do fato ou de se
determinar de acordo com esse entendimento;
IV - Se a doença ou deficiência mental do acusado, não lhe suprimindo, diminui-lhe,
entretanto, consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude, da imoralidade, da
falta de ética, da desonra ou da falta de decoro da(s) conduta(s) praticada(s) por ocasião do(s)
fato(s) ou a sua capacidade de autodeterminação, quando o(s) praticou;
V - Se a enfermidade mental é superveniente ao cometimento dos fatos;
VI – Se o acusado ou investigado, possuía, na JMS, quaisquer registros, anteriores à data do
fato, de problemas de insanidade mental;
VII - Se o acusado ou investigado, possuía, na JMS, quaisquer registros, anteriores à data da
instauração do processo administrativo, de problemas de insanidade mental;
VIII – Se o acusado está ou não em condições de responder a processo administrativo.
§ 2º Da instauração do incidente de insanidade mental deverá ser lavrada uma certidão, que
constará no processo, data a partir da qual este ficará sobrestado com relação ao acusado que
foi submetido ao incidente, prosseguindo, entretanto, em relação aos demais.
§ 3º Ao instaurar o incidente de insanidade o sindicante comunicará à autoridade delegante e à
Diretoria de Pessoal o fato, remetendo cópia da certidão e demais documentos que o
ensejaram, mantendo consigo os autos do processo, salvo impossibilidade devidamente
justificada.
§ 4º A submissão do acusado à Junta Médica, não sustará a prática de diligências que possam
ficar prejudicadas com o adiamento, mas sustará o processo quanto à produção de prova em
que seja indispensável a presença do acusado submetido ao exame pericial.
§ 5º A Junta Militar de Saúde deverá proceder a avaliação do acusado e remeter o laudo ao
sindicante, mediante ofício, tudo no prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos.
§ 6º O exame de sanidade mental sobre algum ou alguns dos acusados, não obstará que o
processo siga com relação aos demais, devendo tal situação ser certificado no processo e, ao
final, constar circunstanciadamente no relatório, casa o laudo indique que o(s) acusado(s) não
esteja(m) em condições de responder ao processo até o seu prazo final.
§ 7º Recebido o laudo da Junta Militar de Saúde (JMS), concluindo esta pela sanidade mental
do acusado ou que sua patologia não o impede de responder ao processo administrativo, será
reestabelecido o curso normal do processo, porém, se a Junta concluir pela insanidade mental
do acusado, o sindicante remeterá cópia de toda documentação referente ao incidente à
Diretoria de Pessoal, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Art. 46 Para efeitos do artigo anterior, a JMS deverá se reunir, tão logo seja provocada, não
podendo ultrapassar os prazos estabelecidos, devendo a avaliação do acusado ser priorizada
com relação aos demais militares.
Art. 47 Ao submeter o acusado à JMS, o sindicante remeterá um breve relato do objeto da
sindicância, mormente no que tange à conduta do acusado sobre o caso.
Parágrafo único. Ao periciar militar submetido a incidente de insanidade mental, a JMS deverá
conhecer e levar em conta seu histórico médico a partir de sua inclusão na Corporação.
CAPÍTULO IX – DA SOLUÇÃO, HOMOLOGAÇÃO E DAS DILIGÊNCIAS

COMPLEMENTARES.
Da Solução
Art. 48 Conclusa a sindicância, a autoridade delegante lhe dará solução, se possível no prazo
de 20 (vinte) dias, na qual deverá concordar ou discordar, total ou parcialmente do parecer do
sindicante, bem como indicar as medidas administrativas e disciplinares decorrentes, de forma
fundamentada.
§ 1º A solução deverá conter um breve relato do fato, o parecer do sindicante e, se constatado
a ocorrência de transgressão disciplinar, a sanção disciplinar correspondente, dosada conforme
a natureza da ocorrência, suas consequências e as condições pessoais do sindicado.
§ 2º Havendo indícios de transgressão por parte de qualquer militar que não tenha tido a
oportunidade de se defender no processo, a autoridade delegante lhe expedirá FATD, se seu
subordinado, ou remeterá cópia dos documentos pertinentes ao comandante da unidade em que
ele serve, para que o faça, devendo tal fato constar na solução.
§ 3º Comprovada a ocorrência de qualquer dos casos relacionados na Lei nº 3.700/75, que
ensejem a instauração de conselho de justificação, conselho de disciplina ou de sindicância
especial, a autoridade delegante se absterá de aplicar sanção disciplinar, devendo os autos
serem remetidos ao Comandante-geral ou Subcomandante-geral, para a instauração do
processo cabível.
Art. 49 Recebidos os autos da Sindicância Especial, o Comandante-geral ou Subcomandante-
geral, no prazo de 20 (vinte) dias, aceitando ou não seu julgamento e, neste último caso,
justificando os motivos de sua decisão, determinará:
I - O arquivamento do processo, se considera a praça inocente;
II - A aplicação de pena disciplinar, se considerar a transgressão disciplinar punível com
punições não desvinculatórias;
III – Remessa dos autos ao Secretário de Estado da Segurança Pública, se considerar
transgressão disciplinar punível com licenciamento a bem da disciplina, em atenção ao
disposto no art. 142, da Lei nº 6.513/1995 c/c art. 1º, I, do Decreto nº 35.589/2020;
IV - A remessa do processo ao Ministério Público, se presentes indícios suficientes de autoria
e materialidade delitiva a razão pela qual a praça foi julgada culpada.
Art. 50 A solução será publicada em boletim geral, boletim reservado ou boletim interno, de
acordo com sua espécie, após o que se notificará o sindicado, juntando-se tal notificação aos
autos.
Das Diligências Complementares
Art. 51 Havendo necessidade, a autoridade delegante poderá, antes de solucionar
definitivamente o processo e, mediante ofício, determinar que sejam feitas diligências
complementares, fixando prazo de até vinte dias corridos, o qual poderá ser prorrogado,
mediante solicitação fundamentada, por igual período. No ofício de devolução, a autoridade
especificará as diligências a serem realizadas.
§ 1º No caso de ser determinada a realização de diligências complementares, o sindicado

deverá ser notificado para acompanhar o processo, promover sua defesa e oferecer alegações
finais no prazo de cinco dias corridos, contados da data do recebimento da notificação de
conclusão das diligências.
§ 2º Após a realização das diligências, o sindicante deverá elaborar relatório complementar,
ratificando ou retificando seu parecer anterior, sendo os autos remetidos novamente à
autoridade delegante, que, no prazo de vinte dias, dará solução à sindicância.
§ 3º Quando da devolução dos autos para a realização de diligências complementares houver
impedimento, de qualquer natureza, para que o sindicante continue presidindo o processo ou
procedimento, a autoridade delegante designará novo sindicante, em portaria de substituição,
indicando os motivos pertinentes.
Da Homologação
Art. 52 Nas hipóteses previstas nos incisos do artigo 17 ou a critério do Comandante-geral ou
Subcomandante-geral, os autos originais do processo ou procedimento administrativo deverão
ser remetidos para homologação destas autoridades, que o farão no prazo de vinte dias.
Parágrafo único. A homologação deverá conter um breve relato do fato, o parecer do
sindicante e da solução, bem como a decisão da autoridade homologante.
Art. 53 A homologação será publicada em boletim geral, boletim reservado ou boletim interno,
de acordo com sua espécie, após o que se notificará o sindicado, juntando-se tal notificação
aos autos.
CAPÍTULO X – DA SINDICÂNCIA SOBRE DANO EM MATERIAL DA FAZENDA

PUBLICA
Art. 54 Se o objeto da sindicância for a apuração de dano em material da fazenda pública, a
exemplo de viaturas, material bélico e de comunicação, ou ainda, em bens particulares sob a
administração militar, deverá ser observado o quanto disposto no Manual de Administração do
Exército e legislação correlata.
§ 2º No caso previsto no caput, o sindicante deverá, sempre que possível, identificar as causas,
a natureza e a extensão do dano, se deu correu de culpa ou dolo, seu responsável, bem como o
valor do bem, conforme seu estado de conservação.
§ 3º Indicar, ainda, se há indícios de crime ou transgressão disciplinar, relacionando as
circunstâncias em que se deu o evento danoso e suas consequências, requerendo, se for o caso,
as avaliações e as perícias dos órgãos oficiais.
§ 4º Depois de homologada pelo Comandante-geral e publicada em Boletim Geral ou
Reservado, a sindicância deverá ser remetida, com os autos integrais à Procuradoria Geral do
Estado, para fins de ressarcimento do dano, ressalvada a hipótese de ressarcimento voluntário
no curso do procedimento ou outra hipótese devidamente justificada.
§ 5º Se houver voluntariedade por parte de policial militar no ressarcimento do dano, este
requererá à Diretoria de Pessoal que proceda ao devido desconto perante a folha de pagamento
do Estado e, em seguida, que faça a juntada do comprovante nos autos do processo
administrativo.
§ 6º No caso do parágrafo 5º, o policial militar deve juntar ao requerimento os respectivos

orçamentos, disponibilizados pela Diretoria de Apoio Logístico da PMMA, salvo se os valores
já estiverem devidamente liquidados no processo administrativo ou se estiverem
desatualizados.
§ 7º No caso de ressarcimento voluntário por parte de civil, deverá ser observado o disposto no
§ 4º deste artigo, para que a Procuradoria Geral do Estado adote as medidas cabíveis ao caso.
CAPÍTULO XI – DOS PRAZOS

Prazo inicial
Art. 55 A autoridade delegante fixará na portaria o prazo inicial de trinta dias corridos para a
conclusão da sindicância, admitida até duas prorrogações, por igual período cada, desde que
amparado em motivo de força maior, situação de complexidade ou de extrema dificuldade,
todas relacionadas com o fato em apuração, ou, ainda, para conclusão de perícia requerida,
mediante solicitação fundamentada do sindicante e a critério da autoridade delegante.
§ 1º O dia do início da sindicância será a data de recebimento da portaria pelo sindicante, após
publicada em boletim.
§ 2º Os setores competentes deverão priorizar a publicação das portarias de sindicâncias e
adotar as medidas necessárias para sua celeridade.
Prorrogação de prazo
§ 3º A solicitação de prorrogação de prazo deve ser feita com, no mínimo, cinco dias de
antecedência ao término do prazo inicialmente previsto, devendo sua concessão ser publicada
em BI, BG ou BR, conforme a origem e a natureza da sindicância, se anexando aos autos cópia
da portaria de prorrogação ou do boletim que a publicou.
§ 4º A solicitação de prorrogação não obsta o prosseguimento do processo, nem interrompe
prazo e, não recebendo o sindicante a portaria, concedendo a prorrogação, antes do término do
prazo incialmente concedido, deverá presumir que seu pedido foi acatado, prosseguindo no
feito.
Prazo para notificação do sindicado
Art. 56 O sindicado deverá ser notificado, com a antecedência mínima de três dias úteis, da
realização das diligências de instrução da sindicância (inquirições, acareações, perícias,
expedição de cartas precatórias, etc.) para que, caso queira, possa acompanhá-las ou requerer o
que julgar de direito.
§ 1º A primeira notificação ao sindicado deverá ser feita por meio de seu comandante e as
demais ao próprio sindicado e, neste caso, este deverá dar ciência ao seu comandante, dos dias
e horários dos atos do processo que enseje sua ausência da unidade.
§ 2º Sempre que possível, o sindicante ajustará com o comandante do acusado, ou das
testemunhas, as datas e horários das apresentações a fim de participarem dos atos do processo,
para que não haja prejuízo às demais atividades da unidade.
Prazo para defesa prévia e alegações finais.
Art. 57 Ao sindicado será facultado, no prazo de três dias úteis, a contar de sua notificação da
abertura da sindicância, oferecer defesa prévia, arrolar testemunhas, juntar documentos e
requerer o que julgar de direito para sua defesa.
§ 1º O sindicado será informado dos direitos previstos no caput deste artigo, quando da
notificação de abertura do processo administrativo.
§ 2º Encerrada a instrução do feito, com a oitiva de testemunhas e demais diligências
consideradas necessárias, o sindicado será notificado para, no prazo de cinco dias corridos,
contados do recebimento da notificação, oferecer alegações finais.
§ 3º Esgotado os prazos para o oferecimento de defesa prévia e alegações finais, sem que estas
sejam apresentadas, o sindicante lavrará certidão, que instruirá o processo.
CAPÍTULO XII – DO GRAU DE SIGILO DA SINDICÂNCIA

Da sindicância pública
Art. 58 Em regra, a sindicância será pública, podendo, conforme o fato em apuração e
motivadamente, ser classificada, desde o início pela autoridade delegante ou, em seu curso,
pelo sindicante, como sigilosa.
Parágrafo único. Quando houver necessidade de tornar a sindicância sigilosa, o sindicante
elaborará, desde logo, certidão que instruirá o processo, na qual deverá constar a motivação da
nova classificação, devendo dar ciência às partes e à autoridade delegante.
Da sindicância sigilosa
Art. 59 Será sigilosa a sindicância que tenha como acusado o oficial ou que tenha por objeto
atos ou fatos relacionados à dignidade sexual, a critério da autoridade delegante, devendo seus
atos serem publicados em boletim reservado.
§ 1º O Sindicante, escrivão, sindicado e demais sujeitos processuais velarão pelo seu sigilo.
§ 2º No caso previsto no caput, o dever de sigilo do processo será devido também aos
servidores que, pela função que exercem, manuseiam o processo.
§ 3º Na sindicância sigilosa, a restrição de acesso não alcançará o sindicado nem seu
advogado, caso tenha sido devidamente constituído.
CAPÍTULO XIII – DOS RECURSOS
Art. 60 Os recursos disciplinares, seus prazos, nomenclaturas e procedimentos são os previstos
no Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), aplicado na PMMA.
§1º Compete ao Conselho Superior de Polícia julgar, em grau de recurso e última instância, os
recursos oriundos de sindicâncias especiais, nos termos do art. 1º I, do Decreto nº 19.837 de 02
de setembro de 2003.
§2º O prazo para interposição do recurso a que se refere o inciso anterior é de 10 (dez),
iniciados a partir da publicação, ou da ciência pelo interessado, da decisão recorrida, nos
termos art. 4º, do Decreto nº 19.837 de 02 de setembro de 2003.
CAPÍTULO XIV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 61 Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante-geral da PMMA.
Art. 62 Integram o presente manual os modelos exemplificativos apensos, que deverão ser
adaptados conforme cada caso.
APENDICE I - MODELO DE CAPA
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
SINDICÂNCIA Nº ____/2022 – [unidade]

SINDICANTE:
ESCRIVÃO: [quando houver]
SINDICADO(S):
OBJETO: Apurar os fatos supostamente ocorridos no dia _____, na cidade de ________, [Fazer
breve relato dos fatos].
AUTUAÇÃO
Aos ............. dias do mês de ............, do ano de dois mil e ......, nesta cidade de ...........-MA, no
Quartel do ....., autuo a Portaria nº......../20.../....[UPM], de ....... de .............. de 20....e demais
documentos que a este junto e me foram entregues pelo Encarregado da presente Sindicância; do que
para constar lavrei o presente termo.
Escrivão
[OU]
AUTUAÇÃO
Aos ............. dias do mês de ............, do ano de dois mil e ......, nesta cidade de ...........-MA, no
Quartel do ....., autuo a Portaria nº......../20.../....[UPM], de ....... de .............. de 20....e demais
documentos que a este junto e me foram entregues pela Autoridade Delegante; do que para constar
lavrei o presente termo.
Sindicante
APÊNDICE II - MODELO DE PORTARIA DE DELEGAÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
PORTARIA DE DELEGAÇÃO
O [CARGO DA AUTORIDADE DELEGANTE], no uso de suas atribuições legais, com fulcro nos art.
__1, inciso ___, do MPAD-PMMA-01-2022.
RESOLVE
Art. 1º Designar como Encarregado de Sindicância o [Posto/graduação e nome], matrícula ID
nº , do _[unidade], delegando-lhes as atribuições de autoridade administrativa que me são
conferidas, para apurar os fatos ocorridos no dia ___, quando por volta das ___, o ___, matrícula nº
____, ID nº ____, teria, em tese, [Fazer breve relato dos fatos].
Art. 2º Designar para atuar como escrivão ad hoc o [posto/grad e nome]
Art. 3º. A presente Sindicância deverá ser concluída no prazo de 30 (trinta) dias, em conformidade
com o art. 55, do MPAD-PMMA-01-2022.
Art. 4º. Determinar ao Sindicante que adote as seguintes providências: Qualificar, inquirir, conhecer
e acarear, se for o caso, os envolvidos e demais testemunhas, juntando cópia das fichas individuais e
certidões de assentamentos dos policiais envolvidos;
Art. 5º. Instruem a presente portaria, como anexos: [citar os anexos].
Art. 6º. Esta Portaria entrará em vigor a partir da data do recebimento pelo Sindicante, com fulcro no
art. 55, § 1º, do MPAD-PMMA-01-2022, devendo os órgãos competentes adotarem as providências
complementares.
Quartel do __________ em ______, __ de _____ de ____.
[Posto e nome da autoridade delegante]

[Cargo da autoridade delegante]
APÊNDICE III - MODELO DE PORTARIA DE INSTAURAÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
PORTARIA DE INSTAURAÇÃO
Tendo-me sido delegadas pelo Sr. [posto e nome da autoridade delegante] as atribuições
de autoridade administrativa que lhe competem, para apurar os fatos narrados na portaria de
delegação, instauro a presente sindicância.
Quartel do __________ em ______, __ de _____ de ____.
[Posto e nome do Sindicante]

Sindicante
1 A competência para determinar a instauração de sindicância está prevista neste Manual nos artigos 7º ao 9º, conforme o caso.
APÊNDICE IV - MODELO DE PORTARIA DE ANULAÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
(GRANDE COMANDO)
(UNIDADE)
P O R T A R I A DE ANULAÇÃO2
O [CARGO DA AUTORIDADE DELEGANTE], no uso das suas atribuições legais e,
CONSIDERANDO [Fazer breve relato das razões que originaram a anulação]

CONSIDERANDO [Fazer breve relato das razões que originaram a anulação]
RESOLVE
Art. 1º. Anular a Sindicância nº ___/2022, de __/__/__, na qual figura como sindicado o
_____________, matrícula nº _______, do _____;
Art. 2º. Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
Quartel do _________ em ______, __ de _____ de ____.

[Cargo da autoridade delegante]
2 A anulação da sindicância não tem um fundamento normativo específico em norma estadual. A anulação se fundamenta no artigo
54 da Lei Federal 9.784/99 aplicada no âmbito estadual por força da Súmula 633 do Superior Tribunal de Justiça e, ainda, das
Súmulas 473 e 346 do Supremo Tribunal Federal.
APÊNDICE V - MODELO DE PORTARIA DE PRORROGAÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
(GRANDE COMANDO)
(UNIDADE)
PORTARIA DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO
O [CARGO DA AUTORIDADE DELEGANTE], no uso das suas atribuições legais, com

fulcro nos art. 55, §3º do MPAD-PMMA-01-2022.
CONSIDERANDO o teor do Ofício nº ___/2022-SIND, de ___ de ____ de 2022.

RESOLVE
Art. 1º. Conceder ao [Posto/graduação e nome], matrícula nº _____, ID nº ______, 30

(trinta) dias de prorrogação de prazo, a contar de __ de ____ de 2022, para conclusão da Sindicância
nº __/2022-[unidade].
Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor em __ de ___ de 2022.
Quartel do _____, em __ de _____ de 2022.

[cargo da autoridade delegante]
APÊNDICE VI - MODELO DE PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
(GRANDE COMANDO)
(UNIDADE)
PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE SINDICANTE3

CONSIDERANDO [fazer aqui o relato dos motivos ensejadores da substituição, citando
os documentos que a provocaram]
RESOLVE
Art. 1º. Designar como encarregado da Sindicância nº ___/2022 -____,
[Posto/graduação e nome], matrícula nº _______, ID nº ____, do [unidade], em substituição ao
[Posto/graduação e nome], matrícula nº _______, ID nº ____, do [unidade].
Quartel do ____________, em ____________, __ de ____ de 2022

3 As substituições de sindicante e/ou escrivão se dará nos casos de incidente de impedimento, suspeição, motivo de natureza
administrativa, de saúde, judicial ou outros.
APÊNDICE VII - MODELO DE PORTARIA DE SOBRESTAMENTO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
PORTARIA DE SOBRESTAMENTO4
CONSIDERANDO [fazer aqui o relato das razões ensejadores do sobrestamento]
RESOLVE
§ 1º. Sobrestar a Sindicância nº ____/2022 – [unidade], pelo prazo de ______ dias corridos,
devendo o Sindicante prosseguir no feito a partir do dia seguinte ao encerramento deste prazo.
[ou]
§ 1º. Sobrestar a Sindicância nº ____/2022 – [unidade], até que cessem os motivos

ensejadores do sobrestamento, devendo o Sindicante prosseguir no feito a partir do dia seguinte à
cessação dos referidos motivos, data a partir da qual deverão ser retomados os prazos para a conclusão
da Sindicância.

4 O sobrestamento do processo ocorrerá em razão de decisão judicial, incidente de insanidade mental e outros.
APÊNDICE VIII - MODELO DE PORTARIA DE TORNAR SEM EFEITO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
PORTARIA DE TORNAR SEM EFEITO
[CARGO DA AUTORIDADE DELEGANTE], no uso das suas atribuições legais e,5
CONSIDERANDO [fazer aqui o relato dos motivos ensejadores do sobrestamento]
RESOLVE
Art. 1º. Tornar sem efeito a Portaria de Delegacão de Sindicância _____/2022 – [unidade],
pelos motivos supraalinhados, devendo o Sindicante remeter os autos integrais do processo à [Diretoria
de Pessoal ou à seção administrativa correspondente], no prazo de cinco dias corridos.

5 O ato de tornar sem efeito uma portaria de sindicância não tem um fundamento normativo específico em norma estadual e se
fundamenta no artigo 54 da Lei Federal 9.784/99 aplicada no âmbito estadual por força da Súmula 633 do Superior Tribunal de
Justiça e, ainda, das Súmulas 473 e 346 do Supremo Tribunal Federal.
APENDICE IX - MODELO DE TERMO DE ABERTURA
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
TERMO DE ABERTURA
Aos __________ dias do mês de ______ de ______, nesta cidade de ________________ –

MA, no Quartel do __________, faço a abertura dos trabalhos atinentes à presente Sindicância, do
que, para constar, lavrei o presente termo.
Posto e nome
Sindicante
APENDICE X - MODELO DE JUNTADA DA PORTARIA DE DELEGAÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
JUNTADA
Aos _____dias do mês de ______ de _____, nesta cidade de ____________ – MA, no

Quartel do _____________________, faço juntada aos autos da presente Sindicância, dos
documentos de folhas _______ a _______, do que, para constar, lavrei o presente termo.
Posto/graduação e nome
Escrivão (ou Sindicante, quando não houver escrivão)
APENDICE XI - MODELO DE DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO
Nos termos do artigo 12 c/c 15, inciso V, do MPAD-PMMA-01-2022, designo o

[posto/graduação e nome do escrivão], para exercer o encargo de Escrivão na Sindicância nº
____/____ - [unidade], lavrando-se o respectivo termo de compromisso.
Local e data
Posto e nome
Sindicante
APENDICE XII - MODELO DE COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
COMPROMISSO DO ESCRIVÃO
Aos ______ dias do mês de _____de ______, em razão de ter sido designado para exercer
o encargo de escrivão, o [posto/graduação e nome do escrivão] prestou, perante este Sindicante, o
compromisso de cumprir fielmente a legislação e as normas contidas no MPAD-PMMA-01-2022,
durante o exercício do encargo, do que, para constar, lavrei o presente termo que vai assinado por
mim e por ele.
Posto e nome
Sindicante
Posto e nome
Escrivão
APENDICE XIII - MODELO DE DESPACHO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
DESPACHO
Determino ao Senhor escrivão6 que autue a presente Portaria e seus anexos, bem como:
1. Oficie ao(s) comandante(s) do(s) sindicado(s) informando da submissão de seu(s)
comandado(s) ao presente processo, o calendário inicial de audiências e solicitando a apresentação
do(s) mesmo(s), bem como, a remessa das suas fichas individuais e assentamentos.
2. Oficie ao(s) denunciante(s) e às testemunhas, intimando-os para se fazerem presentes no
Quartel da __________________, designando data e horário para tal.
3. [Outros].
Local e data
Nome e posto
Sindicante
APENDICE XIV - MODELO DE CERTIDÃO E JUNTADA7
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
CERTIDÃO
Certifico que foi providenciado conforme despacho exarado pelo Senhor [posto/grad]
sindicante.
Local e data
Posto e nome
Escrivão
JUNTADA
Aos ______ dias mês de ______ de _____, faço juntada aos presentes autos dos
documentos de folhas _______ a ______, do que, para constar, lavrei o presente termo.
Nome e posto
Escrivão
66
Se não houver escrivão não há que haver despacho, pois ninguém despacha para si mesmo.
7 Estes dois documentos podem ser confeccionados na mesma folha, pois são cronologicamente próximos e vinculados.
APENDICE XV - MODELO DE COMUNICAÇÃO AO COMANDANTE DO MILITAR

SINDICADO E SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS.
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data
Ofício nº ___/____ – Sind.
Do [posto/grad e nome do sindicante].
Ao [posto/grad e nome do sindicado]
Assunto: apresentação de oficial/praça PM
Anexo: Portaria de sindicância ___/____
Informo a Vossa Senhoria que o [sindicado] está sendo acusado da prática dos fatos objeto
da sindicância ___/___.
Por oportuno solicito de Vossa Senhoria que se digne em remeter a este Sindicante a ficha
individual e os assentamentos do referido militar; que faça a entrega do ofício nº [ofício da
notificação prévia] a ele e o apresente nos dias e horários, conforme calendário de audiências abaixo:
Calendário de depoimentos:8
ORD GRAD NOME LOCAL DATA HORÁRIO

01
02
03
04
[posto/grad e nome do sindicante]

Sindicante
8 Estabelecer um calendário de depoimentos logo no início do processo ajuda a sistematizar sua instrução, facilitando os trabalhos
e, ao mesmo tempo, evita a emissão repetitiva de documentos.
APENDICE XVI - MODELO DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data
Ofício nº ____/___ – Sind.
Assunto: notificação prévia
Informo a Vossa Senhoria que figuras como Sindicado na Sindicância nº _____, processo
administrativo no qual lhe será assegurado ampla defesa e contraditório, em especial, o direito de
acompanhar o processo, apresentar defesa prévia e alegações finais, arrolar testemunhas, assistir aos
depoimentos, solicitar reinquirições, requerer perícias, juntar documentos, obter cópias de peças dos
autos, formular quesitos em carta precatória e em prova pericial e requerer o que entender necessário
ao exercício de seu direito de defesa podendo, para tal, designar um seu defensor para promover sua
defesa técnica.
Por oportuno informo que as audiências iniciais ocorrerão conforme o calendário abaixo.
Calendário de depoimentos:
OR GRAD NOME LOCAL DATA HORÁRI

D O
01
02
03
04
[posto/grad e nome]
Sindicante
APENDICE XVII - MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE TESTEMUNHA QUE PASSOU À

CONDIÇÃO DE SINDICADO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data
Assunto: notificação prévia
1. Venho, por meio deste, notificar Vossa Senhoria que, a partir da data de recebimento
deste documento, passará à condição de sindicado na sindicância nº ___/___, processo administrativo
no qual lhe será assegurado ampla defesa e contraditório, em especial, o direito de acompanhar o
processo, apresentar defesa prévia e alegações finais, arrolar testemunhas, assistir aos depoimentos,
solicitar reinquirições, requerer perícias, juntar documentos, obter cópias de peças dos autos, formular
quesitos em carta precatória e em prova pericial e requerer o que entender necessário ao exercício de
seu direito de defesa podendo, para tal, designar um seu defensor para promover sua defesa técnica.
[posto/grad e nome]
Sindicante
APENDICE XVIII - MODELO DE APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHA MILITAR
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data

Assunto: Apresentação de oficial/praça PM
Ref. Sindicância nº ________
Tendo sido designado pelo Senhor [posto/grad. da autoridade delegante] para proceder à
sindicância da referência, solicito de Vossa Senhoria que se digne em adotar as medidas necessárias
para apresentar o(s) policial(is) abaixo relacionado(s), para prestarem depoimento na condição de
testemunha, no Quartel do _______, no(s) dia(s) e horário(s) abaixo relacionado(s).
OR GRAD NOME LOCAL DATA HORÁR

D IO
01
02
03
04
[posto/grad e nome]
Sindicante
APENDICE XIX - MODELO DE DOCUMENTO PARA TESTEMUNHA CIVIL
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Ofício nº ____/____-Sind.
Local e data.
A Sua a Senhoria o(a) Senhor(a)
Fulano de Tal
Endereço completo.
NESTA.
Assunto: Intimação para testemunhar em processo administrativo.
Prezado(a) Senhor(a),
Na forma da legislação vigente, solicito de Senhoria que compareça, para prestar
depoimento, como testemunha, no âmbito de processo administrativo (Sindicância nº ___/___), no dia
___, no Quartel do ______, às ______h.
[Posto/grad e nome do sindicante]

Sindicante
APENDICE XX - MODELO DE CARTA PRECATÓRIA9
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Ofício nº ____/____-Sind.
Local e data.
A Sua a Senhoria/Excelência o(a) Senhor(a)
Fulano de Tal
Cargo
Endereço completo.
CIDADE.
Assunto: Carta precatória.

Anexo: cópia da portaria e rol de perguntas
Senhor Comandante/chefe,
Com os cumprimentos de estilo, sirvo-me do presente para solicitar de Vossa

Senhoria/Excelência que designe um oficial desta Unidade/Corporação, para tomar por termos o(s)
depoimento(s) da(s) testemunha(s) abaixo relacionada, conforme rol de perguntas em anexo.
NOME ENDEREÇO TELEFONE
Solicito-vos, ainda, que o respectivo termo seja remetido a este Sindicante para os
endereços [endereço físico] e [endereço eletrônico], respectivamente.
Cordialmente/respeitosamente.
[Posto/grad e nome do sindicante]

Sindicante
9 A carta precatória deve ser remetida diretamente do sindicante à autoridade deprecada, evitando, assim burocracia
desnecessária.
APENDICE XXI - MODELO DE SOLICITAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data
Ofício nº ___/____ – Sind.
Do [Sindicante]
Ao [autoridade delegante].
Assunto: prorrogação de prazo de sindicância
Anexo: Portaria de sindicância nº _____
Tendo sido designado por Vossa Senhoria para proceder à Sindicância ______ e,
considerando que [relatar aqui os argumentos que fundamentam o pedido de prorrogação]
impossibilitaram a conclusão dos trabalhos no prazo inicialmente previsto, solicito de Vossa Senhoria
que se digne em conceder a este Sindicante trinta dias de prorrogação de prazo para conclusão do
referido processo administrativo.
Tal solicitação encontra arrimo no artigo 55, § 3º do MPAD-PMMA-01-2022.
[Posto/grad. e nome]
Sindicante
APENDICE XXII - MODELO DE TERMO DE DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
TERMO DE DEPOIMENTO QUE PRESTA [FULANO DE TAL]
Aos ____ dias do mês _________de ____, nesta cidade de ______, no Quartel do ______, presente o
Senhor [posto/grad. e nome do sindicante], Sindicante, comigo, [posto/grad. e nome do escrivão],
servindo de escrivão, presente o Sindicado e seu advogado, compareceu [qualificar aqui a
testemunha] que, após prestar o compromisso de dizer a verdade e ser alertada sobre o conteúdo do
art. 346 do Código Penal Militar, que trata do crime de falso testemunho e falsa perícia e, sendo
informado do objeto da sindicância e, lhe foi PERGUNTADO sobre tais fatos, no que RESPONDEU
[consignar aqui as perguntas e respostas]
Dada a palavra ao sindicado e ao seu advogado [consignar aqui as perguntas do acusado/advogado e
as respostas da testemunha. PERGUNTADO se tinha algo mais a declarar, RESPONDEU que
______.E como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, dei por encerrada o presente termo, que foi
iniciado às _____ horas e encerrado às ____horas e que depois de lida e achado conforme vai
devidamente assinada pelo Sindicante, pelo Sindicado, pelo Declarante, pelo advogado e por mim,
escrivão, que o digitei.
[posto/grad. e nome do sindicante] [posto/graduação (se militar) e nome

Sindicante da Escrivão
[posto/grad. e nome do escrivão] [posto/grad. e nome do acusado]

Testemunha Acusado
Advogado – OAB - _____

APENDICE XXIII - MODELO DE TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DE [POSTO/GRAD. E NOME DO

ACUSADO]
Aos ____ dias do mês _________de ____, nesta cidade de ______, no Quartel do ______, presente o
Senhor [posto/grad. e nome do sindicante], Sindicante, comigo, [posto/grad. e nome do escrivão],
servindo de escrivão, compareceu o Sindicado [qualificar aqui a acusado], acompanhado de seu
advogado. PERGUNTADO sobre os fatos que deram origem à presente sindicância RESPONDEU
[consignar aqui as perguntas e respostas]
Dada a palavra ao seu advogado este [consignar aqui as perguntas do advogado e as respostas do
acusado]. PERGUNTADO se tinha algo mais a declarar, RESPONDEU que ______. E como nada
mais disse, nem lhe foi perguntado, dei por encerrada o presente termo, que foi iniciado às _____
horas e encerrado às ____horas e que depois de lida e achado conforme vai devidamente assinada
pelo Sindicante, pelo Sindicado, pelo advogado, pelas testemunhas instrumentárias e por mim,
escrivão, que o digitei.
[posto/grad. e nome do sindicante] [posto/grad. e nome do escrivão]

Sindicante Escrivão
[posto/grad. e nome do acusado] Advogado – OAB - _____

Acusado
Testemunha instrumentária Testemunha instrumentária

APENDICE XXIV - MODELO DE SUBSTITUIÇÃO DE SINDICANTE
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data.
Ofício nº 04/2016 – Sind.
Do [Sindicante]
Ao Sr. [autoridade delegante]
Assunto: Substituição de sindicante
Tendo sido designado por Vossa Senhoria para proceder à sindicância nº __________ e
tendo constatado que [informar aqui os motivos – geralmente, o impedimento se dá com o
descobrimento de indícios de transgressão praticadas por oficial de posto superior ao do sindicante],
solicito de Vossa Senhoria que se digne, SMJ, em indicar um outro oficial/praça para me substituir
neste encargo.
[posto/grad. e nome]
Sindicante
APENDICE XXV - MODELO DE TERMO DE ACAREAÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos ____ dias do mês de ________ de.........., nesta cidade de _________________, no quartel do
__________, presentes as [nomear os presentes: acareados, sindicado, advogados], já inquiridos
nestes autos, à vista das divergências existentes nos seus depoimentos, nos pontos [citar os pontos
divergentes e as folhas onde estão seus depoimentos nos autos], reperguntadas às mesmas
testemunhas, uma em face da outra e demais presentes, para explicarem as ditas divergências. E
depois de lidos perante eles os depoimentos referidos nas partes divergentes, foi declarado o seguinte
[relatar aqui os depoimentos de cada uma em face da outra]. E como nada mais declararam, lavrei o
presente termo, que depois de lido e achado conforme, assinam juntamente com este sindicante.
___________________________________
Posto/grad. e nome do sindicante
___________________________________
Acareado A
___________________________________
Acareado B
___________________________________
Posto/grad. do sindicado
______________________________________________
Nome do advogado presente
APENDICE XXVI - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
SINDICÂNCIA Nº ______
TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME
Aos _____ dias do mês ________ de ______, nesta cidade de ____________, no quartel
do ______________, faço o encerramento do ___ volume, desta sindicância, contendo ____10 folhas,
do que, para constar, lavrei o presente termo.
Posto e nome do Sindicante

Sindicante
APENDICE XXVII - MODELO DE TERMO DE ABERTURA DE VOLUME
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
TERMO DE ABERTURA DE VOLUME
do ______________, faço a abertura do ______________________________ 11 da Sindicância
nº______, do que, para constar, lavrei o presente termo.
Posto e nome
Escrivão ou Sindicante
10 Em regra os volumes de cada processo ou procedimento devem ser encerrados com 200 (duzentas folhas). Todavia, isso não
impede uma flexibilização quanto à esse número, de pequena quantidade, para mais ou para menos, quando a natureza dos
documentos indicarem que é melhor que elas permaneçam no mesmo volume.
11 O ideal é que se coloque o número do volume por extenso, em negrito e caixa alta, para melhor destaque. Exemplo: SEGUNDO
VOLUME.
APENDICE XXVIII - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DE INSTRUÇÃO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
TERMO DE ENCERRAMENTO DE INSTRUÇÃO
do ______________, encerro a instrução do presente processo/procedimento, do que, para constar,
lavrei o presente termo.

Sindicante
APENDICE XXIX - MODELO DE NOTIFICAÇÃO PARA ALEGAÇÕES FINAIS
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data.
Ofício nº ________ – Sind.
Do [posto e nome do sindicante]

Ao Sr. [posto/graduação do Sindicado]
Assunto: notificação para alegações finais
Ref. Sindicância nº _________
Notifico Vossa Senhoria para, querendo, no prazo de cinco dias corridos, apresentar
alegações finais por escrito.
2. Informo, ainda, que os autos da Sindicância se encontram à sua disposição para vista no
[indicar local, período e horários].
[Posto/grad. e nome]
Sindicante
APENDICE XXX - MODELO DE CERTIDÃO - DEFESA PRÉVIA E ALEGAÇÕES FINAIS12
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
CERTIDÃO
Certifico que nesta data se encerrou o prazo concedido ao sindicado para que apresentasse
sua defesa prévia, sem que ele o fizesse, motivo pelo qual lavrei a presente certidão.
Local e data
Sindicante
[OU]
Certifico que nesta data se encerrou prazo concedido ao sindicado para que apresentasse
suas alegações finais, sem que ele o fizesse, motivo pelo qual lavrei a presente certidão.
Local e data
[posto/grad. e nome do sindicante]
Sindicante
APENDICE XXXI - MODELO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS RECEBIDOS13
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
14
Junte-se aos autos
em___/___/___
____________________________
_
Sindicante
12 Deve-se atentar para o fato de que essas duas certidões são documentos distintos, que ocorrem em momentos distintos
devendo, portanto, serem feitos separadamente.
13
Não se faz termo de juntada de documento expedido, visto que é consequência lógica no processo;
14
O termo de juntada de documentos recebidos pode ser lavrado a punho pelo sindicante, ou através de
carimbo, no anverso do documento.
APENDICE XXXII - MODELO INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data.
Ofício nº ________ – Sind.

Do [posto/grad e nome do Sindicante]
Ao Sr. [posto/graduação do Presidente da JMS]
Assunto: incidente de insanidade mental
Ref. Sindicância nº ____________
Anexo: Rol de perguntas, portaria de instauração da sindicância
_____ e resumo dos fatos objeto do processo.
Tendo sido designado pelo Senhor [posto/grad. e nome da autoridade delegante], para
proceder à sindicância da referência e, tendo sido instaurado um incidente de insanidade mental,
suscitado pela defesa [ou de ofício pelo sindicante], submeto o [posto/grad. e nome completo do
sindicado] a essa JMS, para que avalie a condição de saúde do supracitado militar e emita laudo, nos
termos do artigo 45 do MPAD-PMMA-01-2022.
Solicito ainda que V. Senhoria remeta a este Sindicante o histórico de saúde e
comparecimento do Sindicado nessa JMS.
Sindicante
ROL DE PERGUNTAS
I - se o acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou de retardo mental;
II - se no momento em que praticou as condutas que lhes estão sendo imputadas, se achava em algum
dos estados referidos no inciso anterior;
III - se, em virtude das circunstâncias referidas nos incisos antecedentes, possuía o acusado
capacidade de entender o caráter ilícito, imoral, antiético, desonroso ou indecoroso do fato ou de se
determinar de acordo com esse entendimento;
IV - se a doença ou deficiência mental do acusado, não lhe suprimindo, diminui-lhe, entretanto,
consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude, da imoralidade, da falta de ética, da
desonra ou da falta de decoro da(s) conduta(s) praticada(s) por ocasião do(s) fato(s) ou a sua
capacidade de autodeterminação, quando o(s) praticou;
V - se a enfermidade mental é superveniente ao cometimento dos fatos;
VI – se o acusado está ou não em condições de responder ao processo administrativo.
VII – Relacione outras informações que achar pertinentes ao processo
APENDICE XXXIII - MODELO DE RELATÓRIO
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
RELATÓRIO
1 INTRODUÇÃO
A presente sindicância foi instaurada por determinação do Senhor Cel. QOPM [posto,
nome e cargo da autoridade delegante], através da Portaria _________, com a finalidade de apurar a
notícia de fatos supostamente ocorridos no dia _________, por volta das ________min, na [citar
endereço da ocorrência], ocasião em que o [citar posto/graduação, nome completo, matrícula do
acusado], teria, em tese, [descrever a ocorrência e referenciar os documentos que a noticiaram]
2 DILIGÊNCIAS REALIZADAS
Com o escopo de reunir elementos probatórios que pudessem esclarecer o fato objeto da
presente Sindicância, este Sindicante, juntamente com o Escrivão [quando houver], realizaram as
diligências necessárias e possíveis.
Foram feitas as comunicações de praxe ao acusado, ao seu comandante e ao defensor,
restando-lhe assegurado o devido processo legal, ampla defesa e contraditório.
O acusado [não] ofereceu defesa prévia (fls__) e [nem] alegações finais (fls ____)
Foram ouvidas a vítima (fls __), as testemunhas (fls ____) e o acusado (fls ____).
Deixou-se de ouvir [indicar aqui quem não pode ser ouvido no processo, indicando os
motivos]
Realizou-se as seguintes perícias: [relacionar aqui as perícias realizadas indicando as fls
onde se encontram – se se tiver feito perícias]
Foi feito acareação entre [indicar quem foi acareado e as fls onde se encontram tais
documentos]
Juntou-se aos autos os seguintes documentos: [relacional os documentos mais importantes
juntados aos autos e as fls onde se encontram]
Relacionar outros fatos importantes ocorridos durante a instrução processual.
3 DOS FATOS15
Da análise de todas as peças que compõem a presente Sindicância, restou apurado que
[relatar todo o fato, com data, horário, local, citar as partes envolvidas, descrevendo objetos, danos
valores, indicando as circunstâncias e as consequências do fato.]
4. CONCLUSÃO
Em face do exposto e que dos autos consta e conforme análise de todo o conjunto
probatório, verifica-se que o fato objeto da presente sindicância não se constituem em transgressão
disciplinar nem há indícios de crime militar ou comum, visto que [fundamentar aqui seu parecer].
Em consequência, sou de parecer que os presentes autos sejam arquivados.
15 Na redação do relatório, se deve evitar as citações de partes dos depoimentos, uma vez que elas se encontram no mesmo
processo em que se inserirá o relatório. Assim, quando se quiser fortalecer o argumento, ou comprovar o fato através de
depoimentos ou outros documentos que já estão no processo, basta indicar o número da folha correspondente.
OU
Em face do exposto e que dos autos consta e conforme análise de todo o conjunto
probatório, verifica-se que o fato objeto da presente sindicância se constituem em transgressão
disciplinar praticada pelo [posto/grad. nome de quem praticou a transgressão], visto que
[fundamentar aqui seu parecer]. Por outro lado constata se indícios de crime militar [e/ou comum]
praticados por [posto/grad. nome de quem praticou a transgressão], um vez que [fundamentar aqui
seu parecer].
Em consequência, sou de parecer que [colocar aqui seu parecer sobre as medidas a serem
adotadas].
Local e data.
[posto/grad e nome completo do sindicante]

Sindicante
APENDICE XXXIV - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DE SINDICÂNCIA
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
SINDICÂNCIA Nº _____
TERMO DE ENCERRAMENTO
do ______________, encerro os trabalhos atinentes à presente sindicância, do que, para constar, lavrei
o presente termo.

Sindicante
APENDICE XXXV - MODELO DE DOCUMENTO DE REMESSA
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data.
Ofício nº _____ – Sind.
Do [posto e nome do sindicante].
Ao Sr. [posto e nome da autoridade delegante]
Assunto: Remessa de Sindicância
Anexo: 01 (uma) via física e original dos autos da Sindicância
..........., com ........ folhas e uma via integral dos autos em mídia,
no formato PDF, em CD-ROM.
Senhor Comandante,
Na forma de estilo e com base no artigo 16 do MPAD-PMMA-01-2022, remeto a Vossa
Senhoria os autos de Sindicância _______, para as providências cabíveis.
Respeitosamente,
Posto/grad e nome do sindicante

Sindicante
APENDICE XXXVI - MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE DILIGÊNCIAS

COMPLEMENTARES
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
Local e data
Do [posto e nome da autoridade delegante].
Ao [posto/grad e nome do sindicante]
Assunto: Diligências Complementares
Anexo: ___ (___) volumes da Sindicância nº _______ (com
_____ folhas cada).
Considerando que Vossa Senhoria foi encarregado da Sindicância nº _____.

Considerando a imprescindibilidade de compatibilizar o referido Processo Administrativo

Disciplinar às garantias constitucionais do Contraditório, ampla defesa e do devido processo legal,
nos termos do art. 5º, incisos LIV e LV da Constituição Federal;
[ou relacionar aqui outros motivos]
Ante o exposto, estamos devolvendo os autos da presente Sindicância, para que Vossa
Senhoria realize as diligências complementares abaixo discriminadas e demais atos consecutivos, a
fim de possibilitar melhor análise meritória dos fatos, uma vez que esta restou prejudicada pela
ausência de elementos informativos imprescindíveis para tal desiderato. Para tanto, disporá do prazo
de 20 dias corridos, consoante artigo 51 do PMMA-MPAD-01-2022, devendo Vossa Senhoria
observar o que preceitua os §§ 1º, 2º e 3º, do artigo 51 do referido Manual.
[relacionar aqui as diligências de forma objetiva ou fazer em documento separado que
deverá seguir em anexo a este ofício]
[posto/grad e nome da autoridade delegante]

Cargo da autoridade delegante
APENDICE XXXVII - MODELO DE SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA
ESTADO DO MARANHÃO
[GRANDE COMANDO]
[UNIDADE]
SOLUÇÃO DA SINDICÂNCIA Nº ___/____-[unidade], DE ___ DE ____ DE ____.
Trata-se de processo administrativo que teve como Sindicante o

________________________, matrícula ______, ID ____________, cuja portaria inaugural foi
elaborada nos termos do artigo________ do PMMA-MPAD-01-2022, para apurar os fatos ocorridos
no dia [transcrever aqui o fato descrito na portaria de instauração].
Em seu relatório, o Sindicante pugna pela [inexistência/existência de crime/transgressão
disciplina], sendo de parecer que [inserir aqui o parecer do sindicante].
Inicialmente, quanto aos aspectos formais do processo administrativo disciplinar, esse se
desenvolveu em observância aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo
legal. Foi oportunizado ao Sindicado o direito de apresentar defesa prévia, alegações finais, de
participação nos atos instrutórios e de constituir defensor particular, bem como cumpridos todos os
prazos procedimentais aplicáveis à espécie.
[ATENÇÃO. fazer a redação acima de acordo com a realidade do processo, observando
se houve ou não violação aos princípios e procedimentos citados]
No que tange à análise meritória, diante dos elementos de informações juntados aos autos,
e restringindo-se aos fatos objeto de apuração ou com este relacionado, infere-se que [não/há indícios
claros da prática [crime/transgressão/atos de improbidade administrativa].
[inserir aqui as linhas argumentativas concordando ou discordando total ou

parcialmente com o sindicante, atacando ponto a ponto os argumentos deste]
[analisar ponto a ponto os argumentos apresentados pela defesa, refutando ou acatando,
fundamentando na lei ou outras normas, na doutrina e na jurisprudência, especialmente do STM,
STJ e STF]
[inserir aqui a descrição da transgressão/princípio violado, constante no estatuto dos
policiais militares da PMMA/RDE, comentando e apontando a natureza da transgressão]
[fazer aqui a dosimetria da pena, mencionando sobre causas de justificação, atenuantes,
agravantes, fundamentando nos dispositivos do RDE].
Face ao acima exposto e o que dos autos consta, RESOLVO:
a) a) Concordar integralmente com o parecer do Sindicante.
[ou]
a) Discordar totalmente do parecer do Sindicante, por entender que [fazer aqui
breve resumo da fundamentação supra].
[ou]
a) Discordar em parte do parecer do Sindicante, por entender que [fazer aqui breve
resumo da fundamentação supra].
b) Punir disciplinarmente o _____________, matrícula _______ e ID _________, com
_____(_____) dias de _________, ingressa/permanece no comportamento _______. A presente
punição deverá ser cumprida no Quartel do _________, a contar da data da ciência de sua publicação
em BG/BI/BR, pelo nominado, devendo ser posto em liberdade após a parada matinal do dia
posterior ao último dia do cumprimento da punição.
[ou]
b) Deixar de punir disciplinarmente o _____________, matrícula _______ e ID
_________, pelos motivos supra alinhados.
[ou]
b) Deixar de aplicar qualquer sanção disciplinar e remeter a presente sindicância ao
Senhor Cel QOPM Comandante-geral (ou subcomandante-geral) da Corporação, por entender que a
conduta do ___________________ _____________, matrícula _______ e ID _________, se constitui
em transgressão disciplinar grave que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da
classe.
c) Publicar em [BG/BI/BR] o Relatório e esta Solução de Sindicância;
d) Dar ciência da presente decisão ao Sindicado;
e) Arquivar uma via dos presentes autos de Sindicância na [Diretoria de Pessoal, P/1 ou
outro setor correlato], para fins de controle.
Quartel do ___________ em _________, ____de _______ de _____.
[posto e nome da autoridade delegante]

APENDICE XXXVIII - MODELO DE HOMOLOGAÇÃO DE SINDICÂNCIA
ESTADO DO MARANHÃO
COMANDO-GERAL
DIRETORIA DE PESSOAL
HOMOLOGAÇÃO DE SOLUÇÃO DA SIND Nº __/__-[UNIDADE], DE __/__/____

Trata-se de processo administrativo, que tem como Sindicante o ____________, matrícula _______,
ID ______, mandado proceder pelo [autoridade delegante], cuja Portaria Inaugural nº ____/____-
[unidade], de ___ de ______ de ____, foi instaurada, nos termos do art. ________, inciso ____, do
PMMA-MPAD-01-2022, para apurar os fatos ocorridos no dia [transcrever aqui o fato descrito na
portaria de instauração].
Em seu relatório, o Sindicante pugna pela [inexistência/existência de crime/transgressão disciplina],
sendo de parecer que [inserir aqui o parecer do sindicante], tendo esta conclusão sido acatada
integralmente/parcialmente [colocar aqui o parecer da autoridade delegante constante na solução]
Face ao acima exposto e o que dos autos consta, RESOLVO:
a) Concordar com a Solução de Sindicância da lavra do Comandante do [unidade], [fazer aqui breve
fundamentação].
[ou]
b) Discordar totalmente da Solução de Sindicância da lavra do Comandante do [unidade], [fazer aqui
breve fundamentação].
[ou]
c) Discordar em parte da Solução de Sindicância da lavra do Comandante do [unidade], por entender
que [fazer aqui breve fundamentação].
d) Determinar que [relacionar aqui as medidas a serem adotadas]
e) Publicar em Boletim Geral esta Homologação de Solução de Sindicância;
c) Arquivar 01 (uma) via dos presentes autos de Sindicância na Diretoria de Pessoal (D/3), para fins de
controle.
Quartel do Comando-geral, em São Luís-MA, ___ de ____ de _____.
[posto e nome]
Comandante-geral (ou subcomandante-geral) da PMMA
NOTA Nº 20220919162417 - GCG

- 5690 -
BG nº 172, de 20 de setembro de 2022 - AjG
QUARTA PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA
Sem alteração.
CEL QOPM EMERSON BEZERRA DA SILVA

Comandante Geral da PMMA
CONFERE COM O ORIGINAL
______________________________________________
TEN CEL QOPM JOSÉ SABINO SOARES PINHEIRO
Ajudante Geral da PMMA

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- 5635 -

São Luís-MA, 20 de setembro de 2022 (terça-feira)

BOLETIM GERAL N° 172

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E

PRIMEIRA PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS

1.1 – SERVIÇO INTERNO

ESCALA DE SERVIÇO PARA O DIA 21/09/2022 (QUARTA-FEIRA)

1.2 – SERVIÇO EXTERNO

SEGUNDA PARTE – ENSINO E INSTRUÇÃO

TERCEIRA PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS

3.1 - ASSUNTOS GERAIS

3.2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

A. TRANSCRIÇÃO DE DOCUMENTO(S) DO GABINETE

1) ATO DO COMANDANTE GERAL

a) Portaria do Comandante Geral

(1) PORTARIA Nº 121/2022-GCG, de 19/09/2022

(a) O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO

Art. 1º - Instituir, no âmbito da Polícia Militar do Maranhão, o

Art. 3º - A nomenclatura dos manuais de processos e procedimentos

(2) PORTARIA Nº 122/2022-GCG, de 19/09/2022

(a) O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO

Art. 1º - Instituir o Manual de Sindicância no âmbito da Polícia Militar

O Manual também trata das hipóteses de descabimento e de dispensa de sindicância,

Cel QOPM Emerson Bezerra da Silva

SUMÁRIO ................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Das testemunhas ................................................................................................................ 14

APENDICE X - MODELO DE JUNTADA DA PORTARIA DE DELEGAÇÃO ................. 32

APENDICE XXXVIII - MODELO DE HOMOLOGAÇÃO DE SINDICÂNCIA..........................65

CAPÍTULO III – DESCABIMENTO E DISPENSA DE SINDICÂNCIA

CAPÍTULO IV – DAS AUTORIDADES COMPETENTES PARA A INSTAURAÇÃO

Notificar o sindicado por meio do comandante de unidade.

Elaboração de relatório em sindicância apuratória de bravura.

§ 1º No caso de expedição de carta precatória, o sindicado deverá ser notificado para,

Parágrafo único. O previsto neste artigo aplica-se, no que couber, ao sindicado.

I - Se o acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado;

CAPÍTULO IX – DA SOLUÇÃO, HOMOLOGAÇÃO E DAS DILIGÊNCIAS

§ 1º No caso de ser determinada a realização de diligências complementares, o sindicado

CAPÍTULO X – DA SINDICÂNCIA SOBRE DANO EM MATERIAL DA FAZENDA

§ 6º No caso do parágrafo 5º, o policial militar deve juntar ao requerimento os respectivos

CAPÍTULO XI – DOS PRAZOS

CAPÍTULO XII – DO GRAU DE SIGILO DA SINDICÂNCIA

APENDICE I - MODELO DE CAPA

SINDICÂNCIA Nº ____/2022 – [unidade]

APÊNDICE II - MODELO DE PORTARIA DE DELEGAÇÃO

[Posto e nome da autoridade delegante]

APÊNDICE III - MODELO DE PORTARIA DE INSTAURAÇÃO

SINDICÂNCIA Nº ____/2022 – [unidade]

Quartel do __________ em ______, __ de _____ de ____.

[Posto e nome do Sindicante]

APÊNDICE IV - MODELO DE PORTARIA DE ANULAÇÃO

SINDICÂNCIA Nº ____/2022 – [unidade]

O [CARGO DA AUTORIDADE DELEGANTE], no uso das suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO [Fazer breve relato das razões que originaram a anulação]

Quartel do _________ em ______, __ de _____ de ____.

[Posto e nome da autoridade delegante]

APÊNDICE V - MODELO DE PORTARIA DE PRORROGAÇÃO

PORTARIA DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO

SINDICÂNCIA Nº ____/2022 – [unidade]

O [CARGO DA AUTORIDADE DELEGANTE], no uso das suas atribuições legais, com

CONSIDERANDO o teor do Ofício nº ___/2022-SIND, de ___ de ____ de 2022.

Art. 1º. Conceder ao [Posto/graduação e nome], matrícula nº _____, ID nº ______, 30

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor em __ de ___ de 2022.

Quartel do _____, em __ de _____ de 2022.

[Posto e nome da autoridade delegante]

Quartel do ______ em , de _ de .

Quartel do _____ em , de _ de .

CONSIDERANDO o teor do Ofício nº _/2022-SIND, de _ de ____ de 2022.

Art. 1º. Conceder ao [Posto/graduação e nome], matrícula nº _, ID nº __, 30

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor em de _ de 2022.

Quartel do _, em de ___ de 2022.

Quartel do ______, em , de de 2022

Aos dias do mês de de , nesta cidade de ______ –

Aos _dias do mês de de _, nesta cidade de __________ – MA, no

Ofício nº __/_ – Sind.