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APOSTILA DE LEGISLAÇÃO PARA PROCESSO SELETIVO:


CURSO BÁSICO DE ADMINISTRAÇÃO POLICIAL MILITAR (CBAPM)/
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GERENCIAMENTO DE POLÍCIA
MILITAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GERENCIAMENTO
AUXILIAR DE POLÍCIA MILITAR – CTSP
VOLUME I – NOTAS DE INSTRUÇÃO

2023
COMANDANTE-GERAL DA BRIGADA MILITAR
Coronel QOEM Cláudio dos Santos Feoli

SUBCOMANDANTE-GERAL DA BRIGADA MILITAR


Coronel QOEM Douglas da Rosa Soares

CHEFE DO ESTADO MAIOR DA BRIGADA MILITAR


Coronel QOEM Luigi Gustavo Soares Pereira

Direitos exclusivos da Brigada Militar

Equipe de Colaboradores

Ten Cel QOEM EDUARDO MOURA MENDES


Maj QOEM DIEGO GARAY TERRA
2° Sgt QPM CRISTIANO DOS SANTOS DA SILVA
SUMÁRIO

SUMÁRIO ......................................................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 4
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021 ...................................................................................................... 5
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.10/EMBM/2023 ...................................................................................................19
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.12/EMBM/2021 ...................................................................................................22
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.18/EMBM/2018 ...................................................................................................29
NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.19/EMBM/2023 ..................................................................................................50
NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.20/EMBM/2023 ..................................................................................................70
NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.21/EMBM/2023 ..................................................................................................78
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023 ...................................................................................................81
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.38/EMBM/2018 ...................................................................................................15
NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 2.6/EMBM/2023 ....................................................................................................27
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023 ...................................................................................................32
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018 .................................................................................................114
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.20/EMBM/2018 .................................................................................................134
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023 .................................................................................................142
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.23/EMBM/2023 .................................................................................................184
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023 .................................................................................................194
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023...................................................................................................208
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023...................................................................................................228
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018 .................................................................................................254
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 5.7/EMBM/2023 ...................................................................................................311
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 5.12/EMBM/2023 .................................................................................................323
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018 ...................................................................................................329
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.2/EMBM/2018 ...................................................................................................346
NOTA DE INSTRUÇÃO ADMINISTRATIVA N.º 13.2-F/2012 .............................................................................352
NOTA DE INSTRUÇÃO ADMINISTRATIVA N.º 033.2/2013 ..............................................................................364
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APRESENTAÇÃO

Buscando auxiliar os Militares Estaduais na preparação para o processo seletivo do Curso


Básico De Administração Policial Militar (CBAPM) / Superior de Tecnologia em
Gerenciamento de Polícia Militar e Curso Superior de Tecnologia em Gerenciamento Auxiliar
de Polícia (CTSP), foram selecionadas as normativas e legislações afetas à Brigada Militar que
farão parte do edital 2023.
No tocante ao quesito normas e legislação institucional, ficou estabelecido que serão objeto
de avaliação algumas Notas de Instrução da Brigada Militar e parte da Legislação Institucional
(selecionadas pelo colegiado de formação do concurso) e, também, todos Procedimentos
Operacionais Padrão (POP).
Com o propósito de tornar mais didático o material de estudo para os candidatos, as
normativas foram divididas em três apostilas. A primeira reuniu somente as Notas de Instrução
que foram selecionadas para fazer parte do processo seletivo; a segunda reuniu todos os
Procedimentos Operacionais Padrão (POP), os quais farão parte do edital e, por fim; a terceira
apostila de legislação aplicada à função, na qual constarão as legislações referentes à Brigada
Militar que foram selecionadas pelo colegiado de formação do concurso. Nesta última apostila,
ao final, constam também, os links de acesso para outras legislações que, da mesma forma,
farão parte do edital.
É oportuno dizer que as apostilas possuem o conteúdo de normas e legislações institucionais,
pertinentes ao próximo processo seletivo do Curso Básico de Administração Policial Militar
(CBAPM) / Superior de Tecnologia em Gerenciamento de Polícia Militar e Curso Superior de
Tecnologia em Gerenciamento Auxiliar de Polícia (CTSP) sem, contudo, elidir a abordagem de
outras matérias, inclusive doutrinárias, julgadas relevantes para a prova e constantes do edital.
As Notas de Intrução e POP constantes das apostilas já são as normas que foram
recentemente revisadas e atualizadas através de comissões nomeadas pelo Comando. Essas
comissões receberam a missão de revisar o conteúdo técnico das Notas de Instrução e POP,
assim como conferir a correção ortográfica e formatação que deve obedecer os parâmetros da
Diretriz Geral n.º 001/EMBM/22.
Por fim, é importante destacar que as apostilas servirão também, para que a tropa possa
conhecer as atualizações de normativas institucionais e, com isso, aprimorar seus
conhecimentos, garantindo a prestação de um serviço público mais qualificado e efetivo.
Eventuais dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para o correio eletrônico embm-
pm3@bm.rs.gov.br ou através dos telefones (51)3288-2910/3288-2902.
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NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021

1. FINALIDADE
Regular, orientar e disciplinar os procedimentos a serem adotados pela Instituição, no
tocante a vantagens pecuniárias incidentes na folha de pagamento.

2. BASE LEGAL
a. Geral e comum a todas vantagens
1) Constituição Federal;
2) Constituição do Estado do Rio Grande do Sul;
3) Lei nº 6.196, de 15 Jan 1971 (Código de Vencimentos e Vantagens da BM);
4) Lei Complementar nº 10.990, de 18 Ago 1997 (Estatuto dos Servidores Militares da
Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul);
5) Lei nº 10.098, de 03 Fev 1994 (Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Civis do Estado do Rio Grande do Sul);
6) Lei nº 10.992, de 18 Ago 1997 (Plano de carreira dos Servidores Militares).
b. Substituição Temporária
1) Lei nº 10.991, de 18 Ago 1997(Lei de Organização Básica da BM);
2) Decreto nº 42.871, de 04 Fev 2004 (regula a LOB/BM);
3) Dec. nº 35.818, de 15 Fev 1995.
c. Vale Refeição
1) Lei nº 10.002, de 06 de dezembro de 1993.
2) Decreto nº 35.139 de 3 de março de 1994.
d. Auxílio Transporte
1) Lei nº 8.746, de 09 de novembro de 1988;
2) Decreto nº 33.104, de 10 de janeiro de 1989;
3) Parecer nº 9686 da PGE/RS, de 05 de maio de 1993;
4) Parecer nº 14350 da PGE/RS, de 13 de setembro de2005.
e. Auxílio fardamento
1) Lei nº 6.196, de 15 de janeiro de 1971. (art. 56 e 58)
f. Gratificação de Magistério
1) Lei nº 11.515, de 13 de julho de 2000.
g. Gratificação por Serviço Noturno
1) Artigo 113 da Lei nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994;
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2) Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


h. Função Gratificada
1) Lei 10.395, de 01 de junho de 1995 (anexo IV);
2) Lei Complementar 14.869, de 16 de maio de 2016;
3) Ordem de Serviço do GOVERNADOR nº 007/2016, publicada no DOE de 10/06/2016.
i. Declaração de Vencimentos para IPE, caso vivo fosse
1) Lei nº 9.127, de 07 de agosto de 1990.
j. Desconto de Pensão judicial para fins de alimentos
1) Ofício Circular 286/07 CGJ – Orienta os Magistrados acerca do encaminhamento de
requisições quanto aos vencimentos dos Militares Estaduais.
k. Declaração de Índice de aumento salarial para SFH
1) Decreto Federal nº 2.164, de 19 de setembro de 1984.

3. EXECUÇÃO
a. Definição dos termos
1) Substituição Temporária: Militar Estadual, em caráter transitório, que assume ou
responde por um cargo, função de comando ou encargo atribuído privativamente a grau
hierárquico superior ou igual ao seu;
2) Quadro de Efetivo (QE): Documento que deve seguir anexo ao Mapa de Substituição
Temporária onde é discriminado o efetivo previsto determinado pelo QO do OPM, existente,
disponível e indisponível, sendo apurado mês a mês;
3) Vale-Refeição: Benefício concedido ao Servidor Estadual para auxiliar na alimentação,
sendo o pagamento feito pecuniariamente;
4) Auxílio-transporte: Benefício de natureza indenizatória e destinado ao ressarcimento
de despesas decorrentes de efetivos deslocamentos casa-trabalho e vice-versa, mediante
solicitação dos Servidores civis e Militares Estaduais Temporários;
5) Gratificação de Magistério: É a remuneração pelo exercício do magistério nos cursos
de formação, aperfeiçoamento, especialização e atividades extracurriculares das academias e
escolas que integram a estrutura operacional da Secretaria da Segurança Pública.
6) Gratificação por Serviço Noturno: Gratificação de Adicional Noturno devida ao
Servidor Civil regido pela CLT, durante horário de trabalho noturno compreendido entre as 22h
e às 05h;
7) Função Gratificada: Gratificação concedida aos servidores designados para exercer
funções próprias na Brigada Militar.
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b. Procedimentos
1) Substituição Temporária
a) A efetivação das substituições temporárias depende de prévia autorização do escalão
superior competente, devendo ser dada a devida publicidade através de Boletim.
b) O Mapa de Gratificação por Substituição Temporária deverá ser confeccionado pela
Seção de Pessoal do OPM (P/1 ou equivalente).
c) O Militar Estadual adido como se efetivo fosse a um Órgão Policial Militar deverá, até
a nomeação ou designação, exercer cargo compatível com seu grau hierárquico, inclusive na
forma de substituição temporária.
d) O Quadro de Organização (QO) dos OPM, somente terão validade após sua publicação
em Boletim Geral.
e) Para a confecção do mapa de Gratificação por Substituição Temporária, deverá ser
observado rigorosamente o modelo em anexo, preenchendo todos os campos, contendo as
assinaturas previstas.
f) As expressões de Comando, Direção e Chefias mencionadas no Decreto nº 35.818/95,
destinam-se àqueles que detêm a autoridade máxima no OPM.
g) A apresentação do ME substituído deverá ocorrer no dia imediatamente posterior ao
término do afastamento, independente do dia da semana que ocorra, reassumindo suas funções,
em virtude da efetividade;
h) O Mapa de Substituição Temporária, documento utilizado pelos OPM para registrar os
ME que fazem jus a correspondente Gratificação, deverá dar entrada nos Comandos (CRPOs,
Departamentos e equivalentes) até o dia 8 (oito) do mês posterior ao exercício da função,
justificando os atrasos.
i) Não haverá pagamento de gratificação de substituição temporária durante os
afastamentos que impliquem em indisponibilidades do ME.
j) As substituições ocorrem somente entre funções atribuídas aos respectivos níveis
(médio/superior) e qualificações.
k) O processamento da Gratificação por Substituição Temporária será realizado com base
no efetivo distribuído no OPM, consubstanciado no quadro de organização (QO) em vigor e no
efetivo exercício da função superior.
l) Não concorrerão às substituições temporárias os militares da reserva remunerada
designados temporariamente para o serviço ativo.
m) O exercício da função superior em substituição temporária será interrompido quando o
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substituto se ausentar do exercício do cargo ou função superior que esteja respondendo, por
qualquer motivo.
n) Não será pago substituição temporária aos cargos vagos das graduações em extinção de
3º Sargento.
o) Somente poderão ser designados Militares Estaduais para substituições aos cargos de 3º
Sargento por ocasião da indisponibilidade dos titulares existentes, considerando que à medida
que vagarem, tais graduações reverterão à graduação de Soldado.
p) Na confecção do Mapa de Substituição Temporária, este deverá ser preenchido por
ordem decrescente do Posto e Graduação, e, entre estes utilizar o princípio da antigüidade dos
substitutos.
q) Os Comandos farão a análise dos Mapas de Substituição Temporária (MST) dos OPM
subordinados, atentando para os princípios legais das designações para as funções superiores,
bem como atentando para a existência de vagas nos QE dos OPM. Essa análise pressupõe juízo
de valor sobre a legalidade das substituições.
r) Os Comandos, através dos P1 ou equivalentes, realizarão o lançamento do seu mapa e
dos OPM subordinados, no sistema RHE, atentando para a correção dos lançamentos, até o
primeiro prazo de fechamentos de alterações da folha de pagamento do Estado. Somente estão
autorizados a realizarem o lançamento dos mapas referentes a efetividade do mês anterior,
vedado o lançamento de substituições temporárias relativas a efetividade de outros períodos.
s) É expressamente vedado aos Comandos o lançamento de Substituições Temporárias
relativo à efetividade de meses anteriores. No caso de necessidade de lançamentos de
Substituições Temporárias relativas à efetividade de meses anteriores, será confeccionado
Mapa de Substituição Temporária Suplementar, bem como novo QE, sendo remetido para o
DA/SVV para lançamento, via processo eletrônico.
t) Os lançamentos de substituições temporárias serão objeto de auditoria pelo DA/SVV,
devendo os Comandos remeter mensalmente, até o mesmo prazo para o lançamento dos dados
no sistema RHE, cópia virtual assinada dos QE dos Comandos e OPM subordinadas.
u) Na função de auditoria, o DA/SVV poderá a qualquer tempo solicitar cópias dos QE,
Mapa de Substituição Temporária, publicações de designação em função superior, e outros
documentos relativos a substituições temporárias, devendo os dados ser prontamente remetidos.
v) O DA/SVV fará a auditoria dos lançamentos de Substituições Temporárias, com base
na análise numérica comparativa dos lançamentos no sistema RHE, do QO do OPM e dos
mapas de QE, confeccionados pelos OPM. Será realizada a análise comparativa entre a
quantidade de vagas existentes nos QE (seja por cargo vago, seja por indisponibilidade) e a
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quantidade de lançamentos de Substituições Temporárias inseridas no sistema no RHE,


podendo a SVV solicitar diligencias e retificação de mapas. Essa atividade não se confunde
com a realizada por assessorias especializadas do Comando Geral, em especial da ACI, e visa
apenas prevenir/corrigir lançamentos indevidos e assessorar os Comandos.
w) A Seção de Vantagens e Vencimentos do DA (DA/SVV) remeterá mensalmente o
calendário da Secretaria da Fazenda com os dados de fechamento da folha de pagamento do
Estado aos Comandos, no início de cada mês.
x) Os Comandos devem informar as Id. Func. dos ME indisponíveis (independente do tipo
de indisponibilidade) que irão gerar pagamento de Substituição Temporária, na coluna “
OUTRAS DISPENSAS ESPECIFICAR”, do QE.
y) As eventuais diligências devem ser respondidas em no máximo 3 (três) dias, haja visto
tratar-se de vantagens.
z) O servidor que solicitar redução de carga horária, em conformidade com o Artigo 127
da Lei nº 10.098 de 03 de fevereiro de 1994, e/ou situação análoga, não fará jus ao recebimento
de substituição temporária, bem como gratificação correspondente, tendo em vista a
incompatibilidade da redução de carga horária com o necessário acúmulo de atribuições, bem
como em observância aos princípios constitucionais da moralidade, legalidade e eficiência
administrativas (art. 37 da CF/88);
2) Vale-Refeição
a) É o auxílio mensal pago em pecúnia para alimentação do Servidor.
b) Toda a indisponibilidade (Militares Estaduais) e afastamento (civis) gera o estorno
de Vale-Refeição, correspondente ao número de dias em que o servidor estiver afastado, exceto
luto (N), núpcias (G), recompensa por serviços prestados (RSP) e acidente em objeto de serviço
(LSA).
c) Não fazem jus ao Vale-Refeição os Militares Estaduais matriculados em
estabelecimento de Ensino Policial Militar.
d) Caberá ao Departamento de Ensino o cancelamento, início ou reinício (dependendo
da situação) do pagamento do vale-refeição, devendo ser realizados no período máximo de 10
dias úteis.
3) Auxílio-Transporte
a) É a gratificação concedida aos Militares Estaduais Temporários e aos Servidores
Civis mensalmente, correspondente a 46 (quarenta e seis) vezes a tarifa de ônibus urbano do
município de Porto Alegre, abatendo-se os descontos legais.
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b)Para receber o Auxílio-transporte o ME Temporários e os Servidores Civis, deverão


manifestar interesse, através de requerimento padrão da BM.
c) Na folha de informações auxiliares deverá constar a necessidade do uso de
transporte coletivo e do auxílio-transporte, o endereço do ME Temporário ou servidor civil,
bem como o deferimento do seu Comandante imediato.

4) Auxílio-fardamento
a) A solicitação do Auxílio-fardamento aos ME que fazem jus, será encaminhada pelo
Diretor de Ensino, ao Diretor Administrativo/Seção de Vantagens e Vencimentos, em até 10
dias após a data de conclusão, através de processo eletrônico, contendo a ata de matrícula e ata
de conclusão, bem como relação nominal dos concludentes em ordem de matrícula e seus
vínculos ativos.
b) No caso de concludentes do CSPM deverá acompanhar o processo a publicação do
ato da nomeação dos Oficiais formados em DOE.

5) Gratificação de Magistério
a) Deverá ser solicitada por meio do respectivo mapa, pelo OPM de ensino no qual o
servidor ministrar aula, autorizado pelo Diretor de Ensino;
b) Mapa de Gratificação Magistério deverá dar entrada no Departamento de Ensino até
o dia 5 de cada mês, com os registros de horas aula do mês anterior, para fins de análise e
inserção no sistema RHE.
c) Poderão receber gratificação de magistério os ME inativos.
d) Os ME PME poderão receber gratificação de magistério na condição de inativo,
pois seu contrato é específico para as atividades previstas no §1º do art. 1º da Lei 15.108 de
11 de janeiro de 2018, devendo cumprir sua carga horaria integralmente na atividade
contratada.
e) O OPM de ensino deverá preencher a disciplina do curso, sua carga horária total
relativa a disciplina, a carga horária total já paga anteriormente no acumulado dos outros
mapas, conforme anexo “E”.
f) O instrutor que ministrar aula em mais de uma disciplina deverá ter seu nome
repetido na devida coluna e com as informações do item anterior.
g) Casos de pendências deverão ser remetidos ao DA/SVV via processo eletrônico
para a devida análise.
6) Gratificação por Serviço Noturno
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a) Gratificação concedida exclusivamente para servidores civis da BM;


b) Será solicitado através do respectivo mapa, pelos Comandantes dos OPM
responsáveis, os quais manterão o controle através de cartão ou livro ponto;
c) O serviço noturno compreenderá entre o horário das 22:00 h às 05:00 h do outro dia;
d) O Mapa de Pagamento de Adicional Noturno, deverá dar entrada no protocolo do
DA até o dia 02 de cada do mês, conforme modelo anexo.
e) Não deverão ser empregados os servidores civis em horário noturno sem a devida
autorização Subcomandante Geral, devido à repercussão financeira do emprego.
7) Função Gratificada (FG)
a) Fundamentada pela Lei nº 10.395, de 02 de junho de 1995, é concedida aos Militares
Estaduais indicados a critérios dos Comandantes, Diretores, Chefes e Ajudante Geral.
b) As funções gratificadas são de livre nomeação e exoneração conforme o art. 37 da
CF88.
c) Os Militares Estaduais indicados para o exercício das funções gratificadas deverão
preencher declaração de inelegibilidade conforme previsto na ORDEM DE SERVIÇO DO
GOVERNADOR Nº 007/2016, publicada no DOE de 10/06/2016, ou outro modelo
superveniente, bem como constar em Mapa (modelos anexos), a ser encaminhado ao DA, para
fins de confecção do Ato de publicação em Diário Oficial;
d) O servidor fará jus ao recebimento da função gratificada a partir da publicação em
Diário Oficial do Estado.
e) O mapa de função gratificada bem como a declaração de inelegibilidade deverá ser
encaminhado ao DA obrigatoriamente através de processo eletrônico.

8) Declaração de Vencimentos "Se vivo fosse"


Documento fornecido pelo Departamento Administrativo/SVV, aos dependentes dos
servidores falecidos, mediante solicitação, contendo os valores que o servidor receberia “se
vivo fosse”, para atualização das pensões vitalícias junto ao Instituto de Previdência do Estado
(IPE).

9) Desconto de Pensão judicial para fins de alimentos


a) Toda a solicitação de desconto, cancelamento ou alteração de pensão alimentícia
(alimentos), deverá ser expedida e encaminhada pelo Poder Judiciário (documento original) à
Secretaria da Fazenda, conforme orientação do TJ/RS contida no Ofício Circular nº286/07 –
CGJ.
b) Caso o Cmt de OPM receba o Ofício, deverá restituir à vara que o emitiu informando
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que a BM não é a responsável pela folha de pagamento do Estado e solicitando que seja
remetido diretamente à Secretaria da Fazenda.
c) Em Porto Alegre poderá encaminhado diretamente no protocolo Geral da Secretaria
da Fazenda, sito na Rua Siqueira de Campos nº 1.044, Centro/POA;
d) No interior do Estado através das Exatorias Estaduais da Fazenda.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Nos Mapas de vantagens remetidos ao Departamento Administrativo, deverá constar além
das assinaturas, o nome completo da autoridade responsável pelas informações.
b. O Diretor do DA poderá emitir regulamentações complementares à presente NI.
c. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução 1.8/EMBM/2018, de 12 de novembro de 2018.
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ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021


(MODELO DO MAPA DE SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA)

Ao Sr. Cmt/Dir/Ch MAPA DE SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA CONFERIDO LANÇAR NO


OPM : ________________________________
Em ____/ _____/ ______ Telefone:_(_______)____________________ Em ___/___/ __. MF _____/____
- Movimento financeiro ______________ / ____
_________________________ - Efetividade _______________/____
________________
Analista do P1 do Ch do P1 do OPM
(Nome Dir, Ch ou Cmt do OPM) OPM
Cargo Função Data Data Nº Nº e data BI,
Nº Id. Func. Nome do Servidor Posto assumido superior assumiu dispensa Dias a publicou função
Grad. Lei 10993/97 exercida função função pagar superior.
1.
2.
1.
2.
1.
2.
1.
2.

ORIENTAÇÕES: 1. Entrada no Comando, até o dia 8 de cada mês Digitado


retratando efetividade mês anterior, atrasos devem ser justificados. 2. Quartel em _____________ , de __________de _____ Em___/__/__
ITEM 2 - Deverá constar a Id Func , nome e posto/graduação do ME _
substituído ou registrar "Cargo Vago", quando for o caso; 3. ______________________________________
IMPORTANTE: Nº do B I que publicou assunção da função superior do ___________
Militar Estadual. 4. O MST deverá ser confeccionando em letra Times (Nome completo do Responsável e assinatura) digitador
New Roman, tamanho de fonte 12.
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ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021


(MODELO DO MAPA DO QUADRO DE EFETIVO)

VISTO: OPM: ____________________ Cidade _________ ,____de _________ de ____


Em _____/_____/______ Telefone(_______)__________

________________________ Efetividade/Mês_______________/_____ _________________________________

(Nome Dir, Ch ou Cmt do OPM Movimento Financeiro Mês___________/ _____ (Nome completo do Responsável e assinatura
EFETIVO GERAL USO INTERNO DA OPM EFETIVO INDISPONÍVEL
Posto e Graduação Previsto Existente Indisponíveis Falta Função Vaga Vagas Licenças Agregado Curs Outras
Superior Ocupadas Especificar o Dispensas
Especificar
Cel (QOEM ou QOES)
Ten Cel (QOEM ou QOES) (2férias)225476
9-2254770
Maj (QOEM ou QOES)
Cap (QOEM ou QOES)
1º Ten QTPM
1º Sgt (QPM 1 ou QPM 2) (1LTS)225477
1
2º Sgt (QPM 1 ou QPM 2) (1)2254772
3º SgtExt (QPM 1 ou QPM 2)
Sd (QPM 1 ou QPM 2)

Legenda: QPM - 1 = Praças de Policiamento Ostensivo


QPM - 2 = Praças Bombeiros
Observações:1. A coluna do efetivo Indisponível será preenchida para especificar o motivo das indisponibilidade, informadas sempre que houver algum ME do mesmo posto ou
graduação, e deverá constar a identificação funcional do servidor(Id. Func). 2. As legendas de indisponibilidades deverão ser conforme anexo B da NI ADM 39.1 3. O Mapa deverá
ser confecionado em letra Times New Roman fonte tamanho 12. 4. DEVERÁ SER REMTIDA CÓPIA ASSINADA DO QE PARA O DA/SVV ATÉ O PRIMEIRO DIA DE
FECHAMENTO DA FOLHA DE PAGAMENTO DO ESTADO.
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ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021


(MODELO DO MAPA DE SAQUE DE FUNÇÃO GRATIFICADA)

MAPA DE SAQUE DE FUNÇÃO GRATIFICADA DIVISÃO DE Elaborar Ato


Ao Sr. Diretor do DA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PESSOAL /SVV
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA Conferido em
Em ____/ _____/ ______ BRIGADA MILITAR ____/____/ ____ ____/____/ ____
_______________________________________________
__________________ __________________
_________________________ (OPM) Resp. p/ Setor FG Ch da SVV
(Nome Cmt Regional, Dir, Ch)

Posto Função
Nº Id. Func. Nome do Servidor Localidade
Graduação Assumida
1 (ME que está sendo designado)
2 (ME que está sendo dispensado)
1
2
1
2
1
2
ORIENTAÇÕES: O Mapa deverá ser assinado pelo Cmt Regional,
Diretor ou Chefe ao qual o OPM estiver subordinado. Quartel em ____________ , de ______________de _______.
Deverá constar Identidade Funcional, nome e posto ou graduação do ME,
devidamente completos e corretos. Na linha 1, ME que está sendo ______________________________________
designado e na 2 o que está sendo dispensado da FG. (Nome e posto do ME responsável )
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE, RS.


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR Em 18 fev 2021.

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021


(MODELO DA DECLARAÇÃO DE ELEGÍVEL)

DECLARAÇÃO DE ELEGÍVEL

1. IDENTIFICAÇÃO DO SERVIDOR, EMPREGADO OU INDICADO:

NOME: _____________________________________________________________

RG: ________________________________________________________________

CPF: _______________________________________________________________

CARGO/FUNÇÃO/EMPREGO: _________________________________________

ÓRGÃO: BRIGADA MILITAR

TELEFONE: _________________________________________________________

E-MAIL: ____________________________________________________________

2. DECLARAÇÃO:

DECLARO ter conhecimento das vedações constantes na Lei Complementar nº 14.869, de


16 de maio de 2016, que veda a nomeação em cargos públicos de pessoas inelegíveis nos
termos da Lei Complementar Federal n.º 135, de 4 de junho de 2010, e que:
(X) não incorro nas hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei Complementar nº
14.869/2016;
( ) incorro nas hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei Complementar nº 14.869/2016;
( ) tenho dúvidas se incorro ou não na(s) hipótese(s) de inelegibilidade prevista(s) na Lei
Complementar nº 14.869/2016, por essa razão, apresento os documentos, as certidões e as
informações complementares que entendo necessários à verificação das hipóteses de
inelegibilidade.
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, em especial aquelas previstas na Lei Federal nº
7.115, de 29 de agosto de 1983, e no art. 299 do Código Penal (Falsidade Ideológica), que as
informações aqui prestadas são verdadeiras.

___________, __/__/20__.

__________________________________________
Nome e assinatura do servidor indicado

VANIUS CESAR SANTAROSA – Cel QOEM


Subcomandante-Geral da Brigada Militar
17

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021


(MODELO DO MAPA DE GRATIFICAÇÃO DE MAGISTÉRIO)

MAPA DE GRATIFICAÇÃO MAGISTÉRIO


Ao Sr. Diretor do DE OPM : ________________________________ CONFERIDO LANÇAR NO RHE

Em ____/ ________/ _______ Telefone (_____)______________________ Em ____/____/ _____. ___/____/____

_________________________ Horas aulas restante a pagar do Mês de _____________ / _____


(Nome Dir, Ch ou Cmt do _____________________ _________________
OPM) NOME DO CURSO ____________________________ Resp. p/ SEÇÃO ADM Ch da SEÇÃO ADM
DE DE
Posto Id. Nome completo do servidor Disciplina CH CH paga anteriormente CH a pagar Valor em R$ CH a
/graduação Func. total no acumulado dos Pagar
mapas

ORIENTAÇÕES: Digitado
1. Id. Func. em ordem crescente. Quartel em _____________ , de _________de _____ Em___/___/___
2. Mapa deverá dar entrada no DE até o dia 05 de cada mês.
3. Mapa atrasado do mês anterior ficará para o próximo mês, cumulativamente _____________
como do mês vigente. ______________________________________ digitador
4. Mapas atrasados com mais de dois meses deverão ser devidamente
fundamentados pelo comandante da escola, sob penada não aceitação e (Nome completo do Responsável e assinatura)
restituição.
5. Nos termos do item anterior, após chegar fundamentado, será adotada a
medida da letra “g”, nº 5 do Item nº 3
18

ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.8/EMBM/2021


(MODELO DO MAPA DE ADICIONAL NOTURNO)

MAPA DE GRATIFICAÇÃO DE ADICIONAL


Ao Sr. Diretor do DA NOTURNO CONFERIDO LANÇAR NO
OPM : ________________________________
Em ____/ ________/ _______ Telefone: (______)___________________ Em ____/____/ _____. MF ___/____
Mês de _____________________ / ____
__________________________ __________________ ______________
Resp. p/ Setor SVenc Ch da SVenc
(Nome Dir, Ch ou Cmt Reg)

Id. Func. Nome do servidor Nível Quantidade de horas observações

ORIENTAÇÕES: Digitado
Quartel em _____________ , de _________de _____ Em___/___/__
Id. Func. em ordem crescente.
Mapa deverá dar entrada na SVV/DA até o dia 02 de cada mês. _________________________________________ ______________
(CMT DE OPM – NOME /POSTO/ ID FUNC) digitador - SVenc
19

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.10/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos quando da subtração e extravio de Carteiras de Identidade
Funcional (CIF), bem como de peças dos uniformes da BM.

2. BASE LEGAL
Regimento Interno da Brigada Militar (RIBM), de 02 de outubro de 2002.

3. EXECUÇÃO
a. Subtração ou extravio da Carteira de Identidade Funcional (CIF).
1) Quanto aos Militares Estaduais do Serviço Ativo:
a) O Militar Estadual deve efetuar o devido registro policial ou comunicação de ocorrência
policial (COP);
b) Comparecer e comunicar imediatamente ao seu OPM ou ao mais próximo relatando o
fato;
c) Caso o OPM que receber a comunicação não seja o qual o ME comunicante esteja lotado,
este, via canal de comando, deverá remeter cópia da comunicação ao CRPO/Equivalente de
origem do ME;
d) O OPM comunicará, imediatamente, ao seu Comando Regional/Equivalente e, também,
via canal técnico ao EMBM– PM2, da ocorrência com as circunstâncias em que se deu o fato;
e) O Comandante, Diretor ou Chefe do OPM a que estiver subordinado o Militar Estadual
que teve subtraída ou extraviada a sua CIF mandará instaurar, no mínimo, uma Sindicância
Sumária, publicando em BI;
f) Quando do extravio ou perda, o ME deverá procurar o mobilizador de seu comando e
solicitar nova CIF, devendo apresentar o documento em que conste a solução do procedimento
instaurado.
2) Quanto aos Militares Estaduais da Reserva Remunerada ou Reforma:
a) O ME que teve subtraída a sua CIF deve efetuar o devido registro policial;
b) Comparecer e comunicar, imediatamente, o OPM da área onde reside ou o mais próximo,
relatando o fato;
c) O OPM comunicará, imediatamente, via canal de comando, ao Departamento
Administrativo e, também, via canal técnico ao EMBM– PM2, da ocorrência com as
circunstâncias em que se deu o fato;
20

d) O Departamento Administrativo deve instaurar, no mínimo, uma Sindicância Sumária


para apurar o fato, publicando em Boletim Interno;
e) O ME deverá procurar o mobilizador do comando mais próximo de sua residência e
solicitar nova CIF, apresentando a solução do procedimento instaurado.
b. Subtração ou extravio de peças de uniformes da Corporação:
1) Quando da constatação da subtração e/ou extravio de peças de uniformes da Corporação
deve o Militar Estadual, imediatamente, comunicar ao seu OPM ou ao mais próximo, além de
efetuar o devido registro policial;
2) O OPM comunicará, imediatamente, ao seu Comando Regional/Equivalente e, também,
via canal técnico, ao EMBM– PM2 da ocorrência com as circunstâncias em que se deu o fato,
descrevendo minuciosamente o fato e as peças de uniformes subtraídas e/ou extraviadas;
3) O Cmt do OPM a que o ME estiver subordinado deve instaurar, no mínimo, uma
Sindicância Sumária para apurar as circunstâncias do fato, publicando em Boletim Interno;
4) Consideram-se peças de uniforme, para efeitos desta NI, o conjunto de calça e camisa de
todos os uniformes e seus abrigos ou estes individualmente (as coberturas, os distintivos e as
insígnias de cursos, as camisetas e os calçados devem ser considerados quando em conjunto
com essas peças do vestuário), as peças do uniforme de educação física da BM e os
equipamentos e aprestos de uso na Corporação.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Quando houver indícios de crime militar ou transgressão da disciplina, deverão ser adotadas
as medidas de polícia judiciária militar e apuração de transgressão da disciplina militar;
b. As medidas mencionadas no item anterior não prejudicam as providências elencadas na
presente norma;
c. No caso da subtração ou extravio de equipamentos ou aprestos de uso na Corporação, as
normas aqui elencadas não esgotam as providências necessárias para a adequação e
regularização de carga do OPM e outras medidas decorrentes;
d. O EMBM–PM2, em conjunto com o DI, deve manter atualizado o banco de dados pertinente
às ocorrências de subtração ou extravio de CIF e de peças de fardamentos, constando inclusive
a solução dada ao procedimento apuratório instaurado;
e. O EMBM–PM2, após o recebimento da comunicação da subtração ou extravio da CIF ou
das peças de uniformes da BM, deverá providenciar na imediata divulgação a todos os OPM da
Corporação;
21

f. O Departamento Administrativo deve manter controle sobre as CIF subtraídas, extraviadas


e sobre aquelas as quais foram confeccionados novos documentos de identificação através do
banco de dados disponibilizado pelo DI;
g. A Corregedoria-Geral deve manter controle sobre os feitos instaurados e solucionados sobre
a subtração ou extravio de CIF e de peças de fardamentos da BM;
h. Todas as peças de uniformes da Corporação, quando não mais em uso pelo ME, devem ser
recolhidas ao seu OPM ou ao mais próximo para a devida incineração;
i. O fato do ME comunicar ao OPM mais próximo não elimina a necessidade de que este
também comunique, imediatamente, por qualquer meio de comunicação, o seu OPM;
j. A urgência na solução do procedimento instaurado deve ser observada, uma vez que desse
dependerá a emissão de uma nova identidade (2ª via);
k. Os Comandos de CRPO Regionais e Especializados, Corregedoria-Geral e Ajudância-Geral,
deverão, semestralmente, encaminhar ao Departamento Administrativo – Divisão de
Recrutamento, Seleção e Acompanhamento – DReSA/SAIM o relatório com o quantitativo de
CIF na condição de ROUBO/FURTO/EXTRAVIO/PERDA, contendo o número de espelho,
nome completo e graduação/Posto do ME, motivo, número da sindicância sumária e o Boletim
Interno de sua publicação.
l. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente a Nota de Instrução de n° 1.10, de 01 de agosto de 2018.
22

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.12/EMBM/2021

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos de Identificação e Mobilização do efetivo da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Lei Federal Nº 4.375, de 17 agosto de 1964 - Lei do Serviço Militar;
b. Lei Federal Nº 4.754, de 18 agosto de 1965 - introduz alterações na Lei do Serviço Militar;
c. Decreto Federal Nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966 - regulamenta a Lei do Serviço
Militar;
d. Lei Federal Nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 - dispõe sobre registro, posse e
comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm,
define crimes e dá outras providências;
e. Decreto Federal Nº 9.847, de 25 de junho de 2019 - Regulamenta a Lei Nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003;
f. Lei Federal Nº 7.116, de 29 de agosto de 1983 – assegura validade nacional às Carteiras
de Identidade e regula sua expedição e dá outras providências;
g. Decreto Federal Nº 89.250, de 27 de dezembro de 1983 – regulamenta a Lei Nº 7.116;
h. Lei N° 5.553, de 6 de dezembro de 1968 – dispõe sobre a apresentação e uso de
documentos de identificação pessoal;
i. Lei Complementar Nº 10.990, de 18 agosto de 1997 – Estatuto da Brigada Militar;
j. Portaria Ministerial Nº 038, de 17 de junho de 1983 – EMFA – Procedimentos de
Mobilização;
k. Decreto Estadual Nº 50.477, de 11 de julho de 2013 – dispõe sobre a realização de
atividades e procedimentos para Mobilização e Identificação dos Militares Estaduais, bem
como da expedição da Carteira de Identidade Funcional – CIF;
l. Portaria Ministerial Nº 1823, de 18 de dezembro de 1974 – EMFA – Inutilização de
documentos militares;
m. IG 20-09 (EMFA), de 27 de abril de 1984 – Instruções Gerais para organização e
utilização dos Fichários de Mobilização de Pessoal;
n. Portaria 482/EMBM/2011, publicado no BG 215, de 14 de novembro de 2011 (regula os
procedimentos sobre a confecção da Carteira de Identidade Funcional ou Provisória pelos
motivos de perda, furto, roubo ou extravio, e dá outras providências);
23

o. Portaria 520/EMBM/2012, de 20 de agosto de 2012 (publicada no BG 159, de 20 de


agosto de 2012 (regula e padroniza os procedimentos das documentações de Mobilização que
tramita no âmbito da Brigada Militar, bem como aquelas que são encaminhadas para o Exército
Brasileiro e dá outras providências).

3. EXECUÇÃO
a. Departamento Administrativo, através do DReSA/SIM, é o órgão da Brigada Militar
responsável pelo planejamento, controle, auditoria e gerenciamento das atividades de
Identificação e Mobilização;

b. As Subseções de identificação ficarão subordinadas ao P/1 dos CRPO, COE, CPM, CPC,
CRBM, CABM, Departamentos e Ajudância-Geral, sendo estas responsáveis pelas atividades
de Identificação e Mobilização.

c. No P1 dos CRPO, CRBM, CPM, CPC, COE, CABM, Departamento e Ajudância-Geral,


deverá ser mantida a SubSeção de Identificação, a qual será responsável pelas atividades de
Identificação e Mobilização do OPM;

d. A localização dos Postos de Identificação Policial (PIP) terá regulamentação em Ordem


de Serviço do Departamento Administrativo, que também regulamentará as demais situações,
como, por exemplo, a criação de um Sub Posto de Identificação Policial (SPIP);

e. O Mobilizador/Identificador responsável pela Subseção de Identificação deverá ser um


ME na Graduação de Sargento e/ou Soldado Nível II (com mais de 15 anos) lotado no P1 do
Comando, nomeado em Boletim Interno e aprovado no estágio de Mobilização/Identificação
realizado junto ao DA/DReSA, e exercerá, com EXCLUSIVIDADE, a função para a qual foi
designado quando o efetivo na área de responsabilidade for superior a 300 (trezentos) ME da
ativa, conforme previsão legal no item 12 e 12.2 da Portaria 520/EMBM/2012;

f. Toda a digitação lançada na Carteira de Identidade Funcional (CIF) e Carteira de


Identidade Funcional Provisória (CIFP) sobre validade e restrições deverá ser grafada em
vermelho;
g. Os Comandantes, Chefes e Diretores deverão desenvolver em seus OPM mecanismo de
controle e fiscalização das identidades funcionais de seu efetivo;
h. A Atividade de Identificação compreenderá, no cadastramento dos dados pessoais e
características dos Militares Estaduais no sistema SIGBM, Confecção da Carteira de
24

Identificação Funcional(CIF) e Carteira de Identificação Funcional Provisória(CIFP), bem


como atualização cadastral dentro do prazo estipulado pela legislação, para os quais deverão
ser observados os seguintes requisitos:
1) Na frente:
a) Fotografia: No tamanho 2,8 X 3,1 cm, colorida, de frente, sem cobertura, com fundo
branco e liso. Em caso de uso de óculos, este deverá possuir as lentes claras, para que seja
possível a identificação da cor dos olhos sem uso de óculos. A captura da foto digital será feita
no Posto de Mobilização e Identificação, com foco a distinguir a fisionomia e insígnias do
uniforme, não podendo ser a mesma utilizada quando da confecção da Identidade anterior.
b) Uniformes:
(1) ME Ativo: Fardamento 3º A1, observando o corte regulamentar do cabelo, costeletas
(terço médio da orelha) e bigode (no alinhamento do corte dos lábios). As insígnias, distintivos
e divisas deverão corresponder ao Posto ou Graduação, devendo obrigatoriamente estar
visíveis.
(2) ME da Reserva e Reformado: Tirar a fotografia conforme descrito no n.º anterior, ou
traje civil, com paletó, camisa e gravata. Para o efetivo feminino uniforme previsto conforme
o item anterior, porém quando em traje civil deverá ser utilizado blazer feminino.
c) Carimbo de Segurança: A marca d’água deverá ser colocada na base inferior esquerda
da fotografia, alcançando parte do espelho, após a plastificação da CIF ou CIFP.
d) Número da CIF: Será digitado no espaço correspondente.
e) Validade: Escrita em letras vermelhas e será digitado no espaço correspondente, sendo
esta validade:
(1) Para Oficiais e Praças da Ativa deverá ser renovada periodicamente a cada 10 (dez) anos,
ou até sua permanência no posto ou graduação.
(2) Para Oficiais e Praças inativos Validade de 10 (dez) anos a contar da data de expedição
do documento.
(3) Para Integrantes do Programa Mais Efetivo (PME): Validade de 10 anos, a contar da data
da nomeação.
(4) Para os Policiais Militares Temporários: Validade de 02 anos, a contar da data da
inclusão.
(5) Para Alunos Soldados de Carreira: Validade: de 01 ano, a contar da data da inclusão.
(6) Para Soldados de Carreira que não concluiu o Curso de Formação: - Validade de 01 ano,
a contar da data da inclusão; - Demais renovações periódicas a cada 01 ano.
25

(7) Para Aluno Oficial do Quadro de Oficiais do Estado Maior (QOEM): Validade: Período
do Curso de Formação.
(8) Para Aluno Oficial do Quadro de Oficiais do Estado Maior (QOEM), que não concluiu
o Curso de Formação: - Validade de 01ano, demais renovações periódicas a cada 01 ano.
(9) Para Servidores Civis da Brigada Militar: - Validade de 10 (dez) anos, a contar da data
da expedição; - Demais renovações periódicas a cada 10 anos.
f) Nome do Identificado: Obrigatoriamente por extenso, sem abreviaturas, em letras
maiúsculas.
g) Posto ou Graduação:
(1) ME Ativo – Deverá constar o posto ou graduação constando a qualificação;
(2) ME Inativo – Deverá constar o posto ou graduação, constando a situação da inatividade
Reserva Remunerada (Res Rem) ou Reforma (Ref) abreviados.
h) Na Carteira de Identidade Provisória: será digitado em letra maiúscula na cor vermelha
colocada em diagonal “PROVISÓRIA”, entre a foto e assinatura;

i) Interdito: será digitado em letra maiúscula na cor vermelha colocada em diagonal,


“INTERDITO”, entre a foto e assinatura, nos casos determinados pela justiça, com a
apresentação do documento comprobatório.

2) No verso:

a) Filiação: Nome do Pai e da Mãe, por extenso em maiúsculo. No caso de a certidão


de nascimento não constar o nome do Pai ou Mãe, deverá ser colocado no campo
correspondente ponto e traço;
b) Data de Nascimento: digitado dia (digito), mês e ano; Ex: 01/01/2000
c) Grupo Sangüíneo: Deverá ser digitado, mais o fator RH por extenso;
d) Id Func: Digitada na íntegra;
e) RG: Digitado na íntegra;
f) CPF: Digitado na íntegra;
g) Cor dos olhos: conforme caracteres cromáticos: Anexo Único;
h) Altura: Deverá ser digitado metro, vírgula, centímetro, espaço “m” em minúsculo;
i) Naturalidade: Nome do Município, vírgula espaço mais a sigla da unidade da
federação;
26

j) Local e Data de Emissão: Sempre colocar Porto Alegre abreviado, vírgula, RS,
vírgula, dia, mês abreviado e ano, sendo as letras em maiúscula. No caso dos alunos
concludentes de curso, será a data da formatura. Ex: PoA, RS, 01 ago 2018.
k) Fé Pública.
l) Porte de Arma.
m) Militar Estadual Ativo.
n) Laudo Psicológico.
i. Carga do Posto de Mobilização/Identificação Policial
1) Armário metálico com chave e cinco gavetas;
2) Livro de registro e controle dos espelhos;
3) Estação de trabalho (computador, impressora), perfil DI, em rede;
4) Máquina fotográfica digital;
5) Scanner.
j. Os ME deverão observar o prazo de validade das CIF e CIFP e renová-las no prazo de 30
dias antes do vencimento

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. A CIF tem fé pública e validade em todo o território nacional.
b. A Carteira de Identidade Funcional fará prova de todos os dados nela incluídos,
dispensando a apresentação dos documentos que lhe deram origem ou que nela tenham sido
mencionados.
c. Os integrantes da reserva remunerada, para conservarem a autorização de Porte de Arma
de Fogo de sua propriedade deverão submeter-se, a cada cinco anos, aos testes de aptidão
psicológica para o manuseio de arma de fogo e não estar respondendo a inquérito policial ou a
processo criminal.
d. Para a confecção dos documentos de Identidade Funcional e Identidade Funcional
Provisória será obrigatório a apresentação do documento que motiva esta confecção: o Diário
Oficial do Estado (DOE), Boletim Geral (BG) ou Ordem Judicial, nos casos de promoção,
passagem para a inatividade, bem como, deverá ser devolvido o documento de Identidade
antigo, excluídos os casos de perda, furto ou roubo e extravio, os quais deverão ser precedidos
de sindicância sumária.
e. A requerente do sexo feminino, casada, viúva, separada ou divorciada, apresentará,
obrigatoriamente, a certidão de casamento, caso seu nome de solteira tenha sido alterado em
27

consequência do matrimônio, bem como, nos casos em que ocorra alteração de nome por
divórcio, a apresentação da respectiva certidão.
f. No caso de extravio ou subtração da CIF ou CIFP do efetivo ativo e inativo, o portador
deverá comunicar o seu OPM ou o mais próximo e efetuar registro do fato, através de BO
(Boletim de Ocorrência) ou RPD (Registro de Perda de Documentos), devendo ser instaurado,
no OPM onde foi feito o registro, no mínimo uma Sindicância Sumária, conforme previsto na
Nota de Instrução que trata da perda de CIF, CIFP e de peças de uniformes da Corporação.
g. As CIF e CIFP deverão ser, obrigatoriamente, impressas e conferidas na Seção de
Mobilização/Identificação da DReSA, com o objetivo de segurança.
h. As CIF e CIFP deverão ser impressas a partir da base de dados do sistema SIGBM,
cabendo ao graduado da respectiva Subseção de Identificação a atualização pertinente ao seu
efetivo.
i. É de responsabilidade da Seção de Identificação/Mobilização a confecção e publicação
em Boletim Geral do Calendário de Visitas Técnicas, com o objetivo de fiscalizar o serviço de
Identificação e Mobilização.
j. Todo o Militar Estadual excluído do serviço ativo das fileiras da Brigada Militar deverá,
antes do desligamento, ser apresentado na Subseção de Identificação do Departamento,
Comando e/ou a Ajudância-Geral para entrega da respectiva CIF.
k. O Efetivo pertencente ao EMBM, Corregedoria-Geral, DI, Gabinete do Comandante e
Subcomandante-Geral, deverão encaminhar as demandas de renovação de CIF mobilizados
pela Ajudância-Geral;
l. O Estágio de Habilitação para o desenvolvimento da atividade de
Mobilizador/Identificador será realizado na DReSA/DA.
m. Para a passagem da condição de Reserva Remunerada para Reforma deverá ser
considerada a idade, sendo para Praças, 65 anos, e Oficiais, 70 anos.
n. Durante o Gozo de Licença para Tratamento de Interesse Particular (LTIP), o
Identificador deverá recolher a CIF do ME, deixando-a retida no Posto de Identificação Policial
do OPM até a reapresentação deste, quando lhe será devolvida a sua identidade.
o. Durante a agregação por afastamento da função (Art. 37 da Lei 10.990 de 18 de agosto
de 1997), a CIF do ME deverá ser recolhida, deixando-a retida no Posto de Identificação
Policial do OPM.
p. Nos casos de licenciamento, exclusão, falecimento o identificador deverá recolher a CIF
procedendo a descarga.
28

q. O ME é responsável pela conservação, guarda e atualização de sua identidade, devendo


sempre mantê-la em condições e atualizada conforme seu posto ou graduação.
r. O Identificador Mobilizador (Mob/Idt) deverá providenciar na confecção da CIF, quando
da passagem do ME para a reserva remunerada, sendo-lhe fornecida outra com a sua nova
situação.
s. O Identificador Mobilizador (Mob/Idt) do OPM deverá manter cadastro atualizado do
efetivo que tem identidade por vencer.
t. Nos casos de assunção e passagem de carga, bem como quando da extinção de uma
Subseção de Identificação Posto de Identificação Policial, o Mobilizador/Identificador terá 20
dias úteis para a passagem de carga ou entrega desta a Seção de Mobilização
Identificação/DReSA, com a devida publicação em BI/BG do ato.
u. Quando da troca de graduado Identificador Mobilizador (Mob/Idt) o OPM deverá
comunicar a Seção de Mobilização Identificação/DReSA, encaminhando a indicação de outro
ME substituto, com antecedência de 30 dias, a fim de que frequente o estágio de habilitação.
v. Para casos omissos na presente Nota de Instrução, ou em caso de dúvidas, deverá ser
mantido contato com a DReSA/DA.
w. Todas as atividades necessárias para o provimento de material de informática, suporte,
manutenção e gerenciamento do funcionamento do sistema informatizado das atividades de
mobilização e identificação previstas nesta NI ficarão sob o encargo do Departamento de
Informática, mediante integração de informações e necessidade com o Departamento
Administrativo.
x. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as
disposições em contrário, especialmente, a NI 1.12/EMBM/2018 de 14 de abril de 2020.
29

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.18/EMBM/2018

1. FINALIDADE
Estabelecer critérios e procedimentos quanto à autorização para afastamento total do
serviço.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal;
b. Emenda Constitucional nº 020/98 (Modifica o sistema de previdência social, estabelece
normas de transição e dá outras providências);
c. Decreto-lei nº 5.452/43 (Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT);
d. Lei Federal nº 13.467/17 (Aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452/43);
e. Lei Federal nº 8.213/91 (Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá
outras providências);
f. Lei Federal nº 11.770/08 (Cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da
licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, e altera a Lei no 8.212, de 24 de
julho de 1991);
g. Lei Complementar Estadual nº 10.098/94 (Dispõe sobre o Estatuto e Regime Jurídico
Único dos Servidores Civis do Estado do Rio Grande do Sul);
h. Lei Complementar Estadual nº 10.588/95 (Dispõe sobre a aposentadoria dos servidores
públicos estaduais);
i. Lei Complementar Estadual nº 10.990/97 (Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores
Militares da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências);
j. Lei Complementar Estadual nº 10.991/97 (Dispõe sobre a organização básica da Brigada
Militar do Estado e dá outras providências);
k. Lei Complementar Estadual nº 12.134/04 (Dispõe sobre o IPE-Saúde e dá outras
providências);
l. Lei Complementar Estadual nº 13.117/09 (Altera os arts. 141, 143 e 144, e revoga o art.
142 da Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, que dispõe sobre o Estatuto e
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul e inclui
alterações na Lei Complementar nº 10.090, de 18 de agosto de 1997, que dispõe sobre o Estatuto
dos Servidores Militares da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e dá outras providências);
30

m. Lei Estadual nº 15042/17 (Altera a Lei 9073/90, que dispõe sobre a dispensa de servidores
da administração pública direta e indireta para o exercício de mandato eletivo em confederação
federação, sindicato, entidade ou associação de classe);
n. Lei Estadual nº 15.108/18 (Dispõe sobre o Programa Mais Efetivo da Brigada Militar
(PME) e dá outras providências);
o. Lei Estadual nº 10.916/97 (Dispõe sobre a gratificação especial de retorno à atividade,
prevista na lei nº 10.297, de 16 de novembro de 1994);
p. Decreto Estadual nº 36.606/96 (Estabelece normas acerca da colocação à disposição de
servidores e empregados da Administração Direta e Indireta, cria o Cadastro Geral de
Servidores e Empregados à Disposição – CAGED, e dá outras providências);
q. Decreto Estadual nº 57.390/23 (Aprova o Regulamento de Movimentação dos Militares
Estaduais);
r. Decreto Estadual nº 40.879/01 (Dispõe sobre o afastamento de servidores da
administração direta e indireta do Estado, em objeto de serviço ou no interesse da
administração, sobre a fixação de quotas de diárias destinadas aos deslocamentos, e dá outras
providências);
s. Nota de Instrução da Brigada Militar que regula o ingresso, atribuições e a administração
do Programa Mais Efetivo (PME);
t. Ordem de Serviço – SARH – Expediente nº 437-24.00/07-0, de 03/04/2007 (Estabelece
procedimentos e prazos no agendamento de avaliação médico-pericial junto ao Departamento
de Perícia Médica e Saúde do Trabalhador – MEST, no âmbito da administração direta e
indireta do Estado do Rio Grande do Sul);
u. Lei complementar nº 15.165/18, altera a LC 10990/97 e a LC 10098/94 no que tange à
licença paternidade, licença maternidade e adotante;
v. Parecer PGE 13.914, de 30 de março de 2004.

3. EXECUÇÃO
a. As férias e as licenças (especial e ou capacitação, para tratar de interesses particulares,
para tratamento de saúde própria, para tratamento de saúde de pessoa da família, à gestante e à
adoção, à paternidade e para acompanhar o cônjuge) assim como as núpcias, o luto, a instalação
e o trânsito, se constituem nas hipóteses previstas no Estatuto dos Servidores Militares para
justificarem os afastamentos temporários dos Militares Estaduais de Carreira. Aos Servidores
Civis são aplicadas as regras previstas no Estatuto dos Servidores Civis e aos Policiais Militares
31

Temporários e Militares do PME, são aplicadas as regras previstas em suas legislações próprias
e, no que couber, no Estatuto dos Servidores Militares e Estatuto dos Servidores Civis.
1) Férias:
a) Gozo:
(1) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
(a) É obrigatória a concessão anual de férias a todos os policiais militares da
Corporação, independente da função que ocupem nos seus OPM;
(b) No planejamento anual de férias dos meses de abril a novembro os
Comandantes de OPM deverão fixar a indisponibilidade mensal em 9% (nove por cento) do
efetivo do OPM, objetivando não dar solução de continuidade aos trabalhos ordinários;
(c) Nos meses de dezembro e janeiro, fevereiro e março, por força dos
necessários esforços de emprego operacional na temporada de férias, festividades e carnaval, o
percentual de ME em férias será de 7% (sete por cento) por mês;
(d) Cada OPM deverá elaborar e encaminhar ao seu respectivo escalão
superior imediato (Comando, Departamento, Corregedoria-Geral e Ajudância-Geral) o seu
plano de férias relativo ao ano seguinte, até o dia 20 de outubro do ano em exercício, para que
este elabore um plano único (numérico-quantitativo), a ser encaminhado ao DA/Seção de
Vantagens e Vencimentos até 05 de novembro do ano em curso;
(e) Para que ocorra o acúmulo previsto no art. 61 da Lei Complementar
10.990/97 ou o previsto no art. 71 da Lei Complementar 10.098/94, será necessário que o OPM
de origem do servidor encaminhe ao escalão superior imediato, justificativa quanto à
pertinência da medida, para que esse decida a respeito observando o que prescreve o Decreto
Lei 53144 de 07 de julho de 2017, colocando o seu parecer e encaminhando ao Diretor do DA
para fins de decisão;
(f) As eventuais situações, que se enquadrem como de absoluta necessidade
de serviço que impossibilitem ao servidor entrada em gozo de férias no período previsto,
deverão ser comunicadas com a máxima antecedência possível, apontando o novo período a ser
gozado, para que se procedam aos ajustes necessários de controle e de vencimentos e vantagens.
(2) Férias de policiais militares temporários:
(a) Os Policiais Militares Temporários – PMT - terão seus períodos de férias
tratados de forma individualizada, com plano próprio, observando-se que somente farão jus ao
primeiro período de férias, vencidos 12 meses de contratação. Do primeiro para o segundo e do
segundo para o terceiro ano de contratação as férias serão gozadas normalmente, observando-
32

se, contudo, que as férias relativas ao terceiro período não serão gozadas, mas sim ressarcidas,
tudo conforme estabelece a Lei 12.558 de 12 de julho de 2006;
(b) Aos PMT serão aplicadas as demais regras previstas para os Militares de
carreira no que couber.
(3) Férias de Servidores do Programa Mais Efetivo:
(a) Os servidores do PME terão seus planos de férias ajustados às
peculiaridades de seu emprego, em especial se decorrente de convênios externos à Brigada
Militar, cujos períodos devem atender às demandas dos órgãos que recebem o servidor do PME.
Já os que são empregados nos OPM poderão ser incluídos no plano de férias dos OPM, desde
que não tragam prejuízos ao emprego operacional;
(b) Aos PME serão aplicadas as demais regras previstas para os Militares de
Carreira no que couber porem não contam para o percentual de afastamentos do OPM.
(4) Férias de Servidores Civis (Estatutários, Extranumerários e Celetistas):
(a) No planejamento anual de férias, os Comandantes de OPM deverão
considerar a indisponibilidade mensal máxima, correspondente a 9% do efetivo dos OPM, não
se aplicando as regras estabelecidas aos Militares de Carreira previstas nas letras “b)” e “c)” do
nº “1)” da letra “a.” do nº “3.” da presente NI;
(b) Aos servidores civis serão aplicadas as demais regras previstas no Estatuto
dos Servidores Civis do Estado;
(c) As férias dos servidores civis celetistas devem autorizadas a partir do 7º
(sétimo) dia útil do mês conforme Ordem de Serviço nº 0003/16 DOE 06/04/2016.
b) Interrupção do gozo:
As férias somente poderão ser interrompidas para servidores civis estatutários e
extranumerários por motivos de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,
serviço militar ou eleitoral ou por superior interesse público, nos termos do art. 72 da LC
Estadual nº. 10.098/94.
c) Afastamentos em período de férias:
(1) O policial militar em gozo de férias que desejar afastar-se do município sede
de seu OPM deve observar as seguintes regras:
(a) Para fora do País ou do Estado: Comunicar, através de seu OPM, o
Comandante-Geral sobre o seu afastamento, informando o local de destino e o período previsto
para o afastamento;
33

(b) Dentro do Estado: Comunicar, através de seu OPM, o Comando


imediatamente superior a que estiver subordinado sobre o afastamento, informando o local de
destino e o período previsto para o afastamento.
2) Licença Especial e Licença Prêmio (LE e LP) e Licença Capacitação (LC):
a) A autorização para gozo de Licença Especial/Licença Capacitação (para militares)
ou Licença Prêmio (para civis) será processada mediante requerimento do interessado, em
padrão próprio, onde deverá constar o número de mês(es) a ser(em) usufruído(s), o período
aquisitivo correspondente e o parecer do Cmt do OPM. O requerimento deverá ser encaminhado
ao escalão superior imediato que decidirá sobre a concessão do gozo da licença. Vencidas estas
etapas, este escalão, em sendo favorável, encaminhará a informação do gozo da licença ao
Diretor do DA através da caixa de mensagens (dadp-sap@brigadamilitar.rs.gov.br), e no caso
dos Servidores Civis através da caixa de mensagens (dadp-ssrh@brigadamilitar.rs.gov.br) para
fins de controle;
b) Os requerimentos de concessão das licenças em análise deverão ser atentamente
instruídos, fazendo-se juntar obrigatoriamente a Ata de Inspeção de Saúde, exclusivamente para
o Servidor Militar. Este requerimento deverá ser mantido no escalão intermediário, contendo
os pareceres dos comandantes envolvidos, providenciando no registro do gozo da respectiva
licença junto ao RHE;
c) Os OPM elaborarão plano anual de concessão de LE de primeiro de março a
dezesseis de dezembro, de forma que o gozo não ultrapasse a data final;
d) O menor período de concessão de gozo de LE ou LP é de um mês (30 dias) por
período aquisitivo, e o maior é de três meses (90 dias) por período aquisitivo, conforme Parecer
13914, da PGE, de 30/03/04;
e) O limite máximo de Militares Estaduais por OPM em gozo de LE não poderá
ultrapassar o percentual de 5% (cinco por cento) do efetivo existente no OPM, devendo constar
nas informações auxiliares o número de policiais militares existentes, bem como o número de
policiais militares em gozo da referida licença no OPM considerado. Nos OPM em que o efetivo
existente for igual ou inferior a 30 ME, o limite máximo será de um Militar Estadual em LE;
f) Os pedidos de afastamento que ultrapassarem o percentual acima estabelecido
deverão ser indeferidos no escalão imediatamente superior ao do OPM, salvo nos casos de
situações extraordinárias, plenamente justificadas, comunicando ao DA e avaliadas pelo
Comando-Geral;
g) A interrupção da LE/ LC ou LP pode ocorrer a qualquer tempo, desde que usufruído
o período mínimo de (30 dias), bastando que o ME se apresente em seu OPM, se submeta a
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inspeção de saúde e tenha encaminhada a comunicação de interrupção da licença, para registro


no Comando Intermediário e comunicação ao DA para controle;
h) Aos Servidores Civis, Estatutários e Extranumerários:
(1) As concessões de LP aos Servidores Estatutários e Extranumerários poderão
ser de três meses, obedecendo ao limite mínimo de um mês;
(2) As concessões de LP aos Servidores Estatutários e Extranumerários estão
limitadas a 1/3 (um terço) da lotação do respectivo OPM;
(3) Os OPM elaborarão plano anual de concessão de LP, sem a restrição prevista
aos policiais militares.
3) Licença para Tratar de Interesses Particulares (LTIP ou LI):
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
(1) A LTIP será concedida ao policial militar com estabilidade, mediante
requerimento do interessado, em padrão próprio, onde deverá constar o prazo a ser usufruído
até o máximo de 2 (dois) anos e o parecer do Cmt do OPM. O requerimento deverá ser
encaminhado ao escalão superior imediato que deverá avaliar e informar seu parecer (favorável
ou desfavorável). Vencidas estas etapas, este escalão, em sendo favorável, encaminhará
solicitação de autorização para que o servidor possa entrar em gozo da licença requerida,
indicando obrigatoriamente a data desejada para início do gozo. Esta solicitação deverá dar
entrada no DA com antecedência mínima de cinco dias úteis à data de início da licença. Em
caso de ser desfavorável, deverá, sucintamente, justificar seu parecer. Em ambos os casos o
requerimento deverá ser encaminhado via ao Diretor do DA (BM/DADP-SAP) a quem caberá,
por força de delegação, informar a decisão do Comando da Instituição;
(2) Os requerimentos de concessão de LTIP deverão ser atentamente instruídos,
fazendo-se juntar obrigatoriamente a Ata de Inspeção de Saúde do Servidor. Este requerimento
deverá ser encaminhado ao DA, contendo os pareceres dos comandantes envolvidos até o
retorno da decisão do Comando-Geral, ocasião em que deverá ser arquivado e, se autorizado, o
servidor deverá ser posto em licença rigorosamente na data anteriormente indicada. A
autorização do Comando da Instituição gera automaticamente o lançamento da concessão do
direito nos sistemas de uso próprio do DA, com o consequente corte de vencimentos e
interrupção da contagem de sua efetividade e tempo de serviço. Da mesma forma será
providenciada a publicação em DOE da agregação do servidor. Aos escalões subordinados
competem as publicações para Boletins Internos para fins de assentamentos e demais
providências de sua competência;
35

(3) Por ocasião do encaminhamento do requerimento de LTIP, o OPM do policial


militar e o escalão imediatamente superior deverão verificar o índice máximo de
indisponibilidade de efetivo que é de 1% (um por cento) do efetivo existente no OPM;
(4) Não será concedida nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do término
da anterior, contados desde a data em que tenha reassumido o exercício do cargo;
(5) O Servidor em LTIP, ao ser agregado, permanecerá adido ao OPM a que
pertencia no momento da entrada em gozo da licença, observadas as disposições e efeitos da
legislação pertinente;
(6) A interrupção da LTIP poderá ocorrer a qualquer tempo, bastando que o
servidor se apresente em seu OPM e tenha encaminhado o requerimento de interrupção da
licença ao escalão imediatamente superior, o qual deverá informar imediatamente o
Departamento Administrativo para que sejam adotadas as providências de reinclusão na folha
de pagamento e reversão ao quadro ordinário da Brigada Militar, cabendo a CAM a adoção de
providências de inclusão no respectivo quadro do servidor;
(7) Procedimentos a cargo dos OPM:
(a) Por ocasião do encaminhamento do requerimento de licença o OPM
deverá tê-lo instruído adequadamente, informando se o requerente gozou ou não algum período
da referida licença, se está enquadrado nos requisitos da presente Nota de Instrução;
(b) É responsabilidade exclusiva do OPM iniciar a contagem do período de
duração da licença a partir da data estipulada no ato concessivo ou da publicação, controlando
a data de apresentação por término do período de licença;
(c) Encaminhar o requerimento com pedido de interrupção de LTIP pelo
interessado, ao Comando/Direção o qual remeterá ao DA, via PROA, a apresentação do ME
com vistas à publicação em DOE dos atos necessários ao reingresso na condição de ativo e das
consequências daí decorrentes;
(d) Providenciar, caso o ME não se apresente por conclusão de LTIP, na
necessária formalização dos atos de comunicação de ausência, passando a contar o prazo de
caracterização do crime de deserção, conforme disposições do CPM em combinação com o
CPPM;
(e) Encaminhar ao Departamento Administrativo, eventual o pedido de
licenciamento do servidor que esteja em gozo ou tenha concluída a LTIP;
(f) Orientar ao ME a entrar em contato com o serviço de contribuições do
IPERGS a fim de encaminhar providências que possam garantir-lhe o direito de usufruir dos
benefícios do IPE-Saúde, enquanto em licença;
36

(8) Procedimentos a cargo do Departamento Administrativo:


(a) Processar as solicitações, mantendo o controle quantitativo dos servidores
que se encontrem em LTIP;
(b) Elaborar, coletar as assinaturas e encaminhar os atos de agregação e
reversão, decorrentes do gozo de LTIP, bem como de eventual licenciamento ou demissão a
pedido, tão logo o OPM ou escalão imediatamente superior proceda a comunicação.
b) Servidores Civis Extranumerários:
Administrativamente não serão concedidas Licenças de Interesse (LI) aos
Servidores Extranumerários da Corporação, face disposição do art. 146 da Lei Complementar
n° 10.098/94 e Parecer n° 12.209/98, da Procuradoria-Geral do Estado.
c) Servidores Civis Estatutários:
(1) Na mensagem enviada ao DA (dadp-sap@brigadamilitar.rs.gov.br), deverá
constar, necessariamente o nome e matrícula do SC requerente, acompanhado de parecer do
comando imediatamente superior ao do OPM do servidor. O DA após análise e conferência das
informações, responderá a solicitação com a decisão do Diretor Administrativo. A publicação
do afastamento e registro nos assentamentos compete ao OPM;
(2) É responsabilidade exclusiva do OPM, iniciar a contagem do período de
duração da licença a partir da data estipulada no ato concessivo ou da publicação, controlando
a data de apresentação por término do período de licença;
(3) O OPM de origem do servidor deverá encaminhar ao comando imediatamente
superior o requerimento com pedido de interrupção de LI a pedido do interessado, que
informará ao DA, a apresentação do ME com vistas à publicação em DOE dos atos necessários
ao reingresso na condição de ativo e providências decorrentes;
(4) Não será concedida nova licença antes de decorridos 2 (dois) anos do término
da anterior, contados desde a data em que tenha reassumido o exercício do cargo.
d) Servidores Civis Celetistas:
Aos Servidores Civis celetistas se aplica a suspensão de contrato nos termos do art.
471 da CLT.
e) Servidores do PMT e PME:
Não são aplicadas as regras relativas à LIP em razão da ausência de previsão legal.
4) Licença para Tratamento de Saúde (LTS):
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
(1) Fica delegada competência aos Comandantes, Diretores e Chefes de OPM, ao
Corregedor-Geral e ao Ajudante-Geral para a concessão de LTS, devendo, em consequência,
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exercerem rígido controle dos períodos de afastamento, de modo a não permitirem que ocorram
lapsos temporais sem a correspondente prescrição através de Ata de Saúde;
(2) Caso o ME ultrapasse 01 (um) ano em LTS, o OPM deverá remeter ao DA
(Seção de Controle de Efetivo) as Atas de Inspeção de Saúde para que o mesmo seja agregado
ao QO;
(3) Caso o ME obtiver alta de sua convalescença, o OPM deverá remeter a Ata de
Inspeção de Saúde ao DA (Seção de Controle de Efetivo), para que seja confeccionada sua
reversão ao QO;
(4) Caso o ME ultrapasse 02 (dois) anos de tratamento, após sua agregação, o OPM
deverá comunicar o DA (Seção de Inativação e Revisão de Atos), através de documento, para
ser elaborado o ato de reserva.

b) Servidores Militares do Programa Mais Efetivo:


(1) Gozo de no máximo 30 (trinta) dias intermitentes ou no máximo 15 (quinze)
dias contínuos no lapso temporal de 1 (um) ano, de Licença para Tratamento de Saúde Própria
(LTS), conforme previsto na legislação própria.
c) Servidores Militares PM Temporários:
(1) Gozo de no máximo 15(quinze) dias de Licença para Tratamento de Saúde
Própria (LTS), findo os quais passam a ser regidos pelas regras do INSS, conforme previsto na
legislação própria.
d) Servidores Civis Estatutários e Extranumerários:
(1) É responsabilidade dos Chefes das Seções de Pessoal dos OPM, fornecer
documento de apresentação do servidor, devidamente preenchido, datado e assinado, e orientar
que se dirijam ao Departamento de Perícia Médica e Saúde do Trabalhador (DMEST), ou às
Unidades Sanitárias do interior do Estado, para agendamento de avaliação nos casos de
incapacidade laborativa;
(2) O prazo de agendamento será de cinco dias úteis, a contar do início da
incapacitação;
(3) Os servidores que não observarem o prazo estabelecido, deverão comparecer
ao DMEST ou Unidade Sanitária para preenchimento do formulário “requerimento para abono
de faltas”, justificando por não ter agendado em tempo hábil a avaliação pericial e protocolar
juntamente com a apresentação do local de trabalho, atestado de seu médico assistente e exames,
se tiver, para posterior análise do requerido;
38

(4) No atestado do médico deverá constar o CID;


(5) Findo o período de licença, o servidor deverá reassumir imediatamente suas
atividades, sob pena de ser considerado faltoso, salvo prorrogação ou determinação constante
do laudo;
(6) Para fins de licença/afastamento, somente quando o servidor não tiver
contemplado a sua expectativa, deverá instruir processo administrativo junto ao protocolo do
Departamento Administrativo;
(7) Os afastamentos por doença do SC, de até 3 (três) dias, deverão ser concedidos
pela chefia imediata, mediante apresentação do atestado médico, convertendo-se na
indisponibilidade de Afastamento por Moléstia (AFM).
e) Servidores Civis Celetistas:
Aplicam-se as mesmas regras dispostas para os servidores civis estatutários e
extranumerários, sendo-lhes aplicada a regra do auxílio doença, conforme exposto abaixo.

5) Auxílio-Doença (LSI):
a) Benefício exclusivo dos servidores sob Regime Geral de Previdência Social
(RGPS): servidor militar temporário e servidor civil celetista;
b) Nos afastamentos por problema de saúde própria com duração de até 15 dias a
responsabilidade pelo vencimento do servidor é do Estado, conforme prescreve o §3º do art. 60
da Lei Federal nº. 8.213/91, estando ainda nesse período regidos pelo Regime Próprio de
Providência Social (RPPS);
c) Os afastamentos elencados no item anterior serão concedidos, conforme dispõe o
§4º do art. 60 da Lei Federal nº. 8.213/91:
(1) Pelas FSRs e JMSH: para os servidores militares PMs Temporários;
(2) Pelo DMEST e Unidades Sanitárias do Estado: para servidores civis
celetistas.
d) Para os servidores do item anterior, após o 15º dia do afastamento total das suas
atividades laborativas, a Licença Saúde (LTS), pela mesma doença, é substituída pelo Auxílio-
Doença (LSI), regulada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), deixando o
servidor de receber os vencimentos pelo Estado para receber o referido auxílio, segundo o
previsto no caput do art. 60 da Lei Federal nº. 8.213/91;
e) O Auxílio-Doença, a contar do 16º dia, substituirá o vencimento durante o período
de afastamento, sendo que tem um valor de, aproximadamente, 91% da média dos Salários de
Contribuição;
39

f) O Servidor não faz jus ao vale-refeição durante a vigência do Auxílio-Doença;


g) São procedimentos a cargo dos OPMs:
(1) Preencher o formulário de requerimento do benefício;
(2) Lançar no Mapa de Efetividade a situação LSI (Licença Saúde INSS), a partir
do 16º dia independente de concessão ou não desta licença pelo INSS, devendo o atestado
ficar arquivado em seus assentamentos, juntamente com o laudo do INSS;
(3) Manter o controle sobre estes afastamentos;
(4) Encaminhar ao DA/DP/SIRA, solicitação de dispensa do Programa PM
Temporário, quando o afastamento do ME for igual ou superior a 30 dias, e não ter
configurado acidente de trabalho.
h) São procedimentos do servidor para a obtenção do Auxílio-Doença:
(1) De posse do Formulário do Benefício, dirigir-se até um Posto do INSS, ou
marcar Perícia Médica através da Internet. A apresentação do formulário no posto do INSS,
deve se dar imediatamente após o último dia trabalhado;
(2) Se o Servidor protocolar o pedido após 30 dias, o auxílio doença não será
pago;
(3) Informar ao OPM os afastamentos concedidos pela Perícia do INSS, bem
como apresentar-se para o serviço ao término dos afastamentos;
(4) Em caso de impossibilidade de comparecer pessoalmente no Posto do INSS,
poderá fazê-lo por procuração, conforme modelo disponibilizado na
INTRANET/Departamento Administrativo/Seção de Vantagens/Servidores Civis ou através
do sítio http://www.mpas.gov.br.
6) Licença Acidente Serviço (LAI):
a) O Auxílio Doença é uma Licença concedida a partir do 16º dia;
b) O valor do benefício é de aproximadamente 91% do Salário de Contribuição, que é
pago também pelo INSS e não pelo Estado;
c) O direito ao vale-refeição permanece nesta licença, sendo pago quando o Servidor
retornar a atividade:
(1) Procedimentos a cargo do Servidor:
(a) Fazer chegar, pelo meio mais rápido, ao conhecimento do setor do OPM
com responsabilidade de administrar o pessoal, a Comunicação de Acidente de Trabalho
(Comunicação de Acidente do Trabalho) até 24 horas após a ocorrência do acidente, levando o
CAT até o INSS, após ter sido instruído pelo OPM;
(b) Apresentar-se à perícia médica, encaminhando ao OPM o Laudo do INSS;
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(c) Apresentar-se ao OPM tão logo termine o gozo da Licença.


(2) Procedimento a cargo do OPM:
(a) Preencher a Comunicação de Acidente de Trabalho, conforme modelo
disponibilizado na INTRANET/Departamento Administrativo/Seção de Sistema de Recursos
Humanos/ou no sítio http://www.mpas.gov.br;
(b) Manter o controle dos afastamentos do Servidor;
(c) Preencher o Mapa de Efetividade com a designação LAI (Licença
Acidente INSS), a partir do décimo sexto dia de afastamento do Servidor.
7) Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LFC):
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
Fica delegada competência aos Comandantes, Diretores e Chefes de OPM, ao
Corregedor-Geral e ao Ajudante-Geral para a concessão de LFC, com o consequente controle,
observado o caráter indispensável da assistência requerida, se esta não puder ser exercida
simultaneamente ao exercício do cargo.
b) Servidores Militares PMs Temporários:
Aos Servidores do PMT não são aplicadas as regras relativas à LFC em razão de
não haver previsão legal para esse direito.
c) Servidores Militares do Programa Mais Efetivo:
Gozo de, no máximo, 30 (trinta) dias de licença para tratamento de saúde em Pessoa
da Família (LFC), consecutivos ou não, durante o período de 01 (um) ano.

d) Servidores Civis Estatutários e Extranumerários:


(1) É responsabilidade dos Chefes das Seções de Pessoal dos OPM orientar aos
Servidores que se dirijam à Perícia Médica do Estado, fazendo a apresentação mediante
formulário, devidamente preenchido e assinado;
(2) O Servidor deverá comparecer ao Órgão de Perícia portando o Atestado
Médico da pessoa da família, comprovando ser indispensável a sua assistência, se esta não
puder ser prestada simultaneamente ao exercício de cargo;
(3) Os servidores Celetistas não têm direito à LFC.
8) Licença à Gestante, à Adotante e à Paternidade:
a) Licença à Gestante:
Será concedida a todas as Militares Estaduais de Carreira e Servidoras Civis, pelo
prazo de cento e oitenta dias, sem prejuízo da remuneração, assim que requerida e comprovada
mediante inspeção médica.
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(1) Militares Estaduais de Carreira:


(a) Completada a 24ª semana de gestação, a licença poderá ser requerida, a
qualquer tempo pela policial militar, excetuadas as situações extraordinárias orientadas pelo
médico;
(b) No caso de parto prematuro, a policial militar terá inalterado o direito ao
gozo da licença gestante, a qual será concedida tão logo se concretize o fato e terá a contagem
iniciada a partir da alta da Unidade de Tratamento Intensivo;
(c) Quando, por recomendação médica, for prescrito tratamento, repouso ou
cuidados especiais, em período que preceda ou suceda ao período de efetivo gozo da Licença à
Gestante, tal período será concedido a título de Licença para Tratamento de Saúde (LTS);
(d) A inspeção médica será procedida pelos Órgãos de Saúde da Corporação
bem como a concessão do gozo da licença, fazendo constar no sistema RHE.
(2) Servidoras Estatutárias e Extranumerárias:
(a) Compete ao OPM a que pertença a servidora o encaminhamento ao Órgão
de Perícia;
(b) A inspeção médica para concessão da licença será procedida por Órgão da
Perícia Médica do Estado (DMEST), bem como a concessão do gozo da licença, fazendo
constar no sistema RHE.
(3) Servidores Civis Celetistas:
(a) Aplicam-se as mesmas regras da concessão da Licença de Saúde da
presente Nota;
(b) Após o 15º dia de afastamento, aplica-se o disposto no art. 392 da CLT,
que diz que “É proibido o trabalho da mulher grávida no período de 28 dias antes e 92 dias
depois do parto”, com base na Lei 8.213 de 24 de julho de 1991.
b) Licença Paternidade:
(1) Será concedida a todos os Militares Estaduais de Carreira, do PMT, do PME e
Servidores Civis, tão logo haja o nascimento de seu filho, o afastamento total do serviço, pelo
prazo de 30 (trinta) dias.
(2) O prazo previsto no item anterior terá contagem iniciada a partir da alta da
Unidade de Tratamento Intensivo, em caso de nascimento prematuro.
(3) Em caso de falecimento da parturiente e sobrevivência da criança, serão
concedidos os 30 (trinta) dias de licença paternidade, os quais serão concedidos após os 08
(oito) dias de luto, totalizando 38 (trinta e oito) dias de afastamento do serviço.
c) Licença Adotante:
42

(1) À servidora militar adotante será concedida licença a partir da concessão do


termo de guarda ou da adoção pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
(2) Pela adoção de filho, o Militar Estadual e o servidor civil terão direito a licença
de trinta dias consecutivos, a partir da concessão do Termo de Guarda ou Adoção, inclusive em
caso de natimorto;
(3) A concessão da licença aos adotantes far-se-á mediante a formalização do
pedido, instruído com cópia do Termo de Guarda ou Adoção;
(4) A situação dos Servidores deverá ser informada no mapa de efetividade do
OPM, fazendo constar no RHE.
9) Afastamento por motivo de Núpcias:
a) Aos Servidores Militares de Carreira, do PME e do PMT e Servidores Civis
Estatutários e Extranumerários é assegurado o afastamento de até 8 (oito) dias consecutivos
quando solicitado com antecipação à data do evento;
b) Aos Servidores Civis Celetistas é assegurado o afastamento de até 3 (três) dias
consecutivos quando solicitado com antecipação à data do evento.
10) Afastamento por motivo de luto:
a) Aos Servidores Militares de Carreira, do PME e do PMT e Servidores Civis
Estatutários e Extranumerários é assegurado o afastamento de até 8 (oito) dias consecutivos
quando solicitado tão logo leve ao conhecimento da autoridade a que estiver subordinado a
ocorrência do óbito de seu ascendente, descendente, cônjuge, sogros, irmãos, companheiro ou
companheira, padrasto ou madrasta, enteado e menor sob sua guarda ou tutela;
b) Aos Servidores Civis Celetistas é assegurado o afastamento de até 2 (dois) dias
consecutivos quando solicitado tão logo leve ao conhecimento da autoridade a que estiver
subordinado à ocorrência do óbito de seu cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa
que viva sob sua dependência econômica.
11) Afastamento por motivo de trânsito aos Servidores Militares de Carreira:
a) É assegurado o afastamento para fins de trânsito sempre que decorrente de
movimentação que implique, obrigatoriamente, em mudança de localidade, pelo prazo de até
05 (cinco) dias, nos termos do que prescreve o art. 21 do Dec. nº 57.390/23 - Regulamento de
Movimentação dos militares estaduais.
12) Afastamento por motivo de instalação aos Servidores Militares de Carreira:
a) É assegurado o afastamento para fins de instalação sempre que decorrente de
movimentação que implique em mudança de residência pelo prazo de 10 (dias) independente
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do período de trânsito, conforme art. 23 do Dec. nº 57.390/23 - Regulamento de Movimentação


dos militares estaduais.
13) Afastamento por motivo de provas escolares:
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira e Temporários:
(1) É assegurado ao militar estadual o direito a afastamento, sem prejuízo de sua
remuneração, durante os dias de provas finais do ano ou semestre letivo, para os estudantes de
ensino fundamental, médio e superior, e durante os dias de provas em exames supletivos e de
habilitação a curso superior, nos termos do art. 67, caput, e parágrafo único da LC Estadual nº
10.990/97;
(2) Para eficácia deste afastamento, conceituam-se “provas finais do ano ou
semestre letivo”, no caso de ensino superior, como sendo aquela prova realizada somente no
encerramento do respectivo ano ou semestre, excluindo-se eventuais provas bimestrais que
venham a ocorrer e, no caso de ensino fundamental e médio, como sendo aquela prova realizada
em final de semestre ou bimestre;
(3) É alcançado o benefício do afastamento também para a realização de exames
de recuperação, de ano ou semestre, desde que visem evitar a reprovação e a perda do período
de estudo;
(4) Para fins de se instrumentalizar o dispositivo legal mencionado na alínea
“(1)”, o servidor que estiver estudando deve, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias,
informar, por escrito, a seu comando imediato, as datas previstas para a realização de tais provas
e/ou exames, bem como, depois de realizadas, apresentar no prazo de 72 (setenta e duas) horas
úteis, atestado do estabelecimento de ensino em que conste que o servidor, naquela data,
compareceu para a realização das referidas avaliações, cujas circunstâncias se enquadrem no já
especificado nas alíneas anteriores;
(5) Ao afastamento por motivo de provas que se enquadrem na definição das
alíneas “(2)” e “(3)”, não é cabível a compensação de carga-horária, devendo, contudo, a própria
OPM efetuar os registros devidos para controle de frequência do servidor;
(6) A não apresentação da previsão das provas definidas nas alíneas “(2)” e “(3)”,
e/ou a falta do ulterior atestado, na hipótese de ter ocorrido o respectivo afastamento para a sua
realização, implicará em falta não-justificada do servidor, devendo o OPM adotar os
procedimentos devidos na esfera administrativa e disciplinar, na forma do previsto no parágrafo
único do artigo 67 da LC Estadual Nº 10.990/97;
(7) O gozo do direito previsto no artigo 67 da LC Estadual Nº 10.990/97 será
excepcionalizado nas situações em que, concedendo-se tal afastamento em determinada data,
44

este represente condição que reduza o quantitativo de efetivo de modo que, a fração ou OPM
do servidor tenha comprometido, de forma grave, o exercício das missões constitucionais da
Brigada Militar, sejam estas consideradas tanto em circunstâncias ordinárias quanto especiais
e/ou extraordinárias;
(8) Na ocorrência da hipótese especificada na alínea “(7)”, deverá o Comandante
ou Chefe, motivar o ato administrativo que suspender a concessão do afastamento previsto no
artigo 67 da LC Estadual Nº 10.990/97, publicando tal justificativa em Boletim.
b) Servidores Civis:
(1) Estatutários e Extranumerários: aplicam-se os mesmos procedimentos
especificados nesta Nota de Instrução, observados os termos do art. 123, I e II, e parágrafo único
da Lei Complementar Estadual nº 10.098/94;
(2) Celetistas: aplicam-se os mesmos procedimentos desta Nota de Instrução para
a hipótese específica que lhes toca, cuja autorização é para afastamento relativo ao período que
o servidor estiver prestando as provas do concurso vestibular para ingresso em estabelecimento
de ensino superior, nos termos do art. 473, VII, da CLT.
14) Licença para Acompanhar Cônjuge (LAC):
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
(1) É assegurado ao Militar Estadual de Carreira Estável o direito à licença para
acompanhar Cônjuge nos termos dos art. 148, 149 e 159 da LC Estadual nº 10.990/97, c/c a Lei
nº 10.098/94, mediante requerimento devidamente instruído, obrigatoriamente acompanhado
de Ata de Inspeção de Saúde;
(2) A licença poderá ser renovada a cada dois anos, mediante novo requerimento;
(3) O ME em licença para acompanhar cônjuge será agregado, permanecendo
adido ao OPM ao qual pertencia no momento da entrada em gozo da licença, para os efeitos da
legislação pertinente;
(4) A interrupção da licença poderá ocorrer a qualquer tempo, bastando que o
ME se apresente em seu OPM, submeta-se a inspeção de saúde e tenha encaminhada a
comunicação de interrupção de licença ao Departamento Administrativo, para que possa ser
reincluído na folha de pagamento;
(5) Procedimentos a cargo dos OPM:
(a) A LAC será concedida Militares Estadual de Carreira com estabilidade,
mediante requerimento do interessado, em padrão próprio, onde deverá constar o prazo a ser
usufruído até o máximo de 2 anos. O requerimento deverá ser encaminhado ao escalão superior
imediato que encaminhará solicitação de autorização para que o servidor possa entrar em gozo
45

da licença requerida, indicando obrigatoriamente a data desejada para início do gozo. Esta
solicitação deverá dar entrada no DA (dadp-svant@brigadamilitar.rs.gov.br) com antecedência
mínima de cinco dias úteis à data de início da licença;
(b) Os requerimentos de concessão de LAC deverão ser atentamente
instruídos, fazendo-se juntar obrigatoriamente a Ata de Inspeção de Saúde do Servidor. Este
requerimento deverá ser mantido no escalão intermediário até o retorno da informação de
concessão, ocasião em que deverá ser arquivado e o servidor deverá ser posto em licença
rigorosamente na data anteriormente indicada;
(c) A informação de concessão do direito gera automaticamente o
lançamento nos sistemas de uso próprio do DA, com o consequente corte de vencimentos e
interrupção da contagem de sua efetividade e tempo de serviço. Da mesma forma será
providenciada a publicação em DOE da agregação do servidor;
(d) Aos escalões subordinados competem as publicações para Boletins
Internos para fins de assentamentos e demais providências de sua competência, bem como o
controle do período de afastamento;
(e) O Servidor em LAC ao ser agregado, permanecerá adido ao OPM a que
pertencia no momento da entrada em gozo da licença, observadas as disposições e efeitos da
legislação pertinente;
(f) A interrupção da LAC poderá ocorrer a qualquer tempo, bastando que o
servidor se apresente em seu OPM e tenha encaminhado o requerimento de interrupção da
licença ao escalão imediatamente superior. Este comando deverá informar prontamente ao
Departamento Administrativo para que sejam adotadas as providências de reinclusão na folha
de pagamento e reversão ao quadro ordinário da Brigada Militar, cabendo à CAM a adoção de
providências de inclusão no respectivo quadro do servidor;
(g) É responsabilidade exclusiva do OPM iniciar a contagem do período de
duração da licença a partir da data estipulada no ato concessivo ou da publicação, controlando
a data de apresentação por término do período de licença;
(h) Providenciar, caso o ME não se apresente por conclusão de LAC, na
necessária formalização dos atos de comunicação de ausência, passando a contar o prazo de
caracterização do crime de deserção, conforme disposições do CPM em combinação com o
CPPM;
(i) Encaminhar ao Departamento Administrativo, eventual pedido de
licenciamento do servidor que esteja em gozo ou tenha concluída a LAC;
46

(j) Orientar ao ME a entrar em contato com o serviço de contribuições do


IPERGS a fim de encaminhar providências que possam garantir-lhe o direito de usufruir dos
benefícios do IPE-Saúde, enquanto em licença;
(k) Informar ao IPERGS, até 30 (trinta) dias após o afastamento do ME, a
data de início da licença, adotando providências idênticas quando da interrupção e término da
licença.
(6) Procedimentos a cargo do Departamento Administrativo:
(a) Processar as solicitações, mantendo o controle quantitativo dos
servidores que se encontrem em LAC;
(b) Elaborar, coletar as assinaturas e encaminhar os atos de agregação e
reversão, decorrentes do gozo de LAC, bem como de eventual licenciamento ou demissão a
pedido, tão logo o OPM ou escalão imediatamente superior proceda a comunicação;
(c) Encaminhar, para publicação no DOE, os atos concessivos e decorrentes.
b) Militares Estaduais do PME e PM Temporário:
Não há previsão legal para a concessão de tal direito aos Militares Estaduais do
PME e PMT.
c) Servidores Civis Estatutários:
(1) É assegurado aos Servidores Civis Estatutários estáveis o direito à licença,
sem remuneração e contagem de tempo de serviço, para acompanhar o cônjuge, quando este
for transferido, independente de solicitação própria, para outro ponto do estado ou do território
nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo
Legislativo federal, estadual ou municipal, podendo ser renovada a cada dois anos;
(2) Os procedimentos a serem adotados pelos servidores civis, pelos OPM e pelo
DA são os mesmos previstos para os ME, excetos nos casos cujos procedimentos sejam
exclusivos para militares.
d) Servidores Extranumerários:
Administrativamente não serão concedidas Licenças para Acompanhar Cônjuge
aos Servidores Extranumerários da Corporação, face disposição do art. 147 da LC estadual n°.
10.098/94 e Parecer n°. 12.209/98, da Procuradoria-Geral do Estado.
e) Servidores Civis Celetistas:
Não há previsão legal para a concessão de tal direito aos servidores civis celetistas.
15) Licença Especial para fins de Aposentadoria (LAA):
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
47

(1) Ultrapassado o prazo legal (60 dias), contados da data da protocolização do


requerimento de Transferência para a Reserva no DA, o OPM a que pertence o Militar Estadual
de Carreira publicará em Boletim Interno que este entrou em gozo de Licença, aguardando
transferência para a reserva;
(2) Quando o ME detiver cargo em Comando Regional, OPM Especiais, Chefia
ou Direção em nível departamental, deverá comunicar ao Comando da Instituição o seu
afastamento, para que seja providenciada a publicação dos respectivos atos. Os demais ME
comunicarão ao seu escalão superior imediato;
(3) O início do gozo da presente licença, observado o preceito legal, independe
de autorização, motivo pelo qual dispensa requerimento de concessão;
(4) No caso de servidores civis, deverá ser comunicado o início da LAA para
dadp-ssrh@bm.rs.gov.br.
b) Servidores Civis Estatutários, Extranumerários e Celetistas:
(1) Ultrapassado o prazo legal (60 dias), contados da data da protocolização do
Pedido de Aposentadoria no DA, o OPM a que pertence o Servidor Civil Estatutário,
Extranumerário ou Celetista publicará em Boletim Interno que este entrou em gozo de Licença,
aguardando Aposentadoria;
(2) O início do gozo da presente licença, observado o preceito legal, independe
de autorização, motivo pelo qual dispensa requerimento de concessão.
16) Licença para Concorrer a Mandato Público Eletivo e para Exercê-lo:
a) Servidores Militares Estaduais de Carreira:
(1) Os OPM deverão remeter ao Departamento Administrativo requerimento do
Militar Estadual de Carreira interessado em concorrer a cargo eletivo juntamente com
declaração do Partido Político que ateste a condição de pré-candidato do requerente e certidão
do TRE em que conste que o Servidor está apto para concorrer ao cargo eletivo, sendo de
exclusiva responsabilidade do ME na condição de pré-candidato seguir a legislação eleitoral;
(2) Os OPM deverão remeter ao Departamento Administrativo, após a convenção
partidária, a homologação da candidatura do ME;
(3) Em caso de não homologação da candidatura, solicitar a reversão ao QOBM
do ME em questão;
(4) Os ME que contarem com menos de 10 anos de efetivo serviço serão
excluídos da Corporação, em obediência ao dispositivo constitucional previsto pelo art. 14, §8º,
I, da CR/88;
48

(5) Os OPM deverão informar, após 24 horas da divulgação oficial do resultado


do pleito eleitoral pelo TRE, se o servidor candidato foi ou não eleito, para a adoção de
procedimentos administrativos decorrentes;
(6) Sendo eleito o ME, quando de sua posse, será transferido para a reserva,
devendo, para tanto, enviar cópia do Diploma que lhe confere as atribuições públicas do cargo
eletivo assumido.
b) Militares Estaduais do PME e do PM Temporário:
(1) Os PME deverão requer o afastamento de suas atividades e o consequente
cancelamento dos seus vínculos jurídicos com a Brigada Militar retornando a sua condição de
militar da Reserva ou Inativo que detinha anteriormente;
(2) Os PMT deverão requer o afastamento de suas atividades e o consequente
cancelamento dos seus vínculos jurídicos com a Brigada Militar.
c) Servidores Civis Estatutários e Extranumerários:
(1) Os OPM deverão remeter ao Departamento Administrativo requerimento do
Servidor interessado em concorrer ao cargo eletivo, dirigido ao Secretário da Administração e
dos Recursos Humanos, solicitando licenciamento das atividades, na forma da lei eleitoral,
juntamente com declaração do Partido Político que ateste a condição de pré-candidato do
requerente e certidão do TRE em que conste que o Servidor está apto para concorrer ao cargo
eletivo;
(2) Os OPM deverão informar, após 24 horas da divulgação oficial do resultado
do pleito eleitoral pelo TRE, se o servidor candidato foi ou não eleito, para a adoção de
procedimentos administrativos decorrentes;
(3) Sendo eleito o servidor, quando de sua posse, será afastado do exercício de
suas atividades, na forma prevista na LC Estadual nº 10.098/94.
d) Servidores Civis Celetistas:
Aos servidores civis celetistas será obedecido o mesmo rito previsto para os
Servidores Civis Estatutários e Extranumerários, sendo, contudo, observado para fins de
embasamento o Dec. Lei 5.452 de 1º de maio de 1942 (CLT).
17) Afastamentos em decorrência de mandatos classistas:
a) É assegurado aos Militares Estadual de Carreira e Servidores Civis a dispensa de
seus cargos e funções para exercerem mandatos classistas em confederações, federações,
sindicatos ou associações de classe, de âmbito estadual ou nacional, sem prejuízo de sua
situação funcional ou remuneratória, exceto promoção por merecimento;
49

b) Preenchidos os requisitos previstos para autorização para o afastamento, em


especial os da Lei Estadual nº 9.073/90 e da LC Estadual n° 10.990/97, o DA, através da Seção
de Afastamentos e Prontuários (SAP) e Setor de Servidores Civis da Seção de Sistemas de
Recursos Humanos (SSRH), providenciará nos respectivos atos de publicação da dispensa da
função e de agregação do servidor;
c) O servidor militar agregado permanecerá adido ao seu OPM de origem ou no qual
o Comando-Geral determinar, até o término de seu afastamento;
d) A Seção de Afastamentos e Prontuários (SAP) e a Seção de Vencimentos e
Vantagens (SVV) do DA providenciarão, respectivamente, nos atos de publicação no DOE de
militares e civis, cabendo à AjG e o OPM de origem do ME providenciar nos atos de publicação
do afastamento e do retorno, nos respectivos Boletins Geral e Interno;
e) O DA, através da SAP e da SSRH, deve manter o controle nominal e numérico
dos servidores militares afastados para o exercício de mandatos classistas.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. É vedado o afastamento do serviço, concomitantemente pelo titular de Comando, Direção
ou Chefia de OPM, e seu substituto legal.
b. Os Comandantes Regionais, Diretores, Ajudante-Geral e Corregedor-Geral, deverão
solicitar ao Comandante-Geral autorização para entrarem em gozo de férias, cabendo ao
Gabinete do Comandante-Geral comunicar ao solicitante a decisão, bem como, em caso de
autorização, informar ao DA para fins de controle.
c. A LTSPF somente poderá ser concedida para assistência das pessoas referidas no art. 76
da LC Estadual nº 10.990/97 e nas condições estabelecidas pelo art. 77 do mesmo diploma
legal, conquanto que haja a plena comprovação de inexistência de qualquer outra pessoa que
possa prestá-la.
d. Os prazos de desincompatibilização, no caso de concurso a cargo eletivo, deverão ser
observados, conforme for estabelecido para cada processo eleitoral, pela legislação eleitoral.
e. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução Administrativas nº 024.5-RH, de 27 de abril
de 2011.
50

NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.19/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos a serem adotados para obtenção dos benefícios legais pelos
militares estaduais acidentados em serviço, com ou sem morte.

2. BASE LEGAL
a. Lei n.º 10.297, de 16 novembro 1994 - Dispõe sobre o Corpo Voluntário de Militares
Estaduais Inativos da Brigada Militar (CVMI);
b. Lei n.º 10.916, de 03 janeiro 1997 - que dispõe sobre a Gratificação Especial de Retorno à
Atividade;
c. Lei n.º 10.990, de 18 agosto 1997 - que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Militares da
Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências;
d. Lei n.º 10.996, de 18 agosto 1997 - Estabelece benefício ao servidor ou ao seu beneficiário,
“invalidez permanente, total ou parcial, ou morte”, ocorridos em serviço;
e. Lei n.º 11.000, de 18 agosto 1997 - dispõe sobre promoção extraordinária do servidor militar;
f. Lei n.º 14.233, de 23 abril 2013 - Institui Abono Especial para os servidores ativos militares
no período de licença para tratamento de saúde própria em decorrência de ferimento em ação;
g. Lei n.º 15.108, de 11 Jan 2018 que Dispõe sobre o Programa “Mais Efetivo” e dá outras
providências;
h. Lei n.º 15.612 - dispõe sobre o processo administrativo no Estado do Rio Grande do Sul;
i. Decreto n.º 32.280, de 09 julho 1986 que define acidente em serviço na Brigada Militar e
dá outras providências;
j. Decreto n.º 38.596, de 22 junho 1998 - Regulamenta a concessão do benefício instituído pela
Lei n.° 10.996/97;
k. Decreto n.º 38.480, de 11 maio 1998 - Regulamenta a Lei n.° 11.000/97;
l. Decreto n.º 55.008, de 23 de janeiro de 2020, que que dispõe sobre o Sistema de Processo
Administrativo Eletrônico;
m. Portaria SSP n.º 095, de 30 abril 2015 - regula a formalização e a tramitação dos processos
que versam sobre acidente em serviço;
n. Nota Técnica n.º 001/DADP-SAA/2021.

3. EXECUÇÃO
a. Benefícios em caso de acidente sem morte
51

1) Custeio integral das despesas de saúde relacionadas ao acidente em serviço ou doença


profissional:
a) Ressarcimento de Despesas Médicas (RDM) relacionadas ao acidente em serviço ou doença
profissional, ocorridas antes ou após o Ato de Reconhecimento de Acidente em Serviço (RAS)
no Diário Oficial do Estado (DOE), previstas na Lei n.º 10.990/97 e Art. 127 da Constituição
Estadual;
b) Compete à OPM de origem do acidentado em serviço na ativa abrir PROA contendo as
seguintes peças (o ME inativo poderá abrir PROA em qualquer OPM):
(1) Requerimento Padrão (RPU) do Militar Estadual;
(2) Cópia do Atestado Origem (AO) ou do Inquérito Sanitário de Origem (ISO);
(3) Conclusão da Sindicância Especial;
(4) Informação produzida pelo DA que fundamentou o reconhecimento;
(5) Cópia do DOE do Ato do Reconhecimento do Acidente de Serviço;
(6) Informação produzida pela Assessoria Jurídica, se for o caso;
(7) Termo de orientação e ciência sobre despesas médicas do acidentado em serviço
(Anexo “E” da NI 1.26) assinado pelo militar acidentado (ou seu representante legal);
(8) Termo de ciência de reconhecimento do acidente em serviço e orientações (Anexo
“F” da NI 1.26) assinado pelo militar acidentado (ou seu representante legal);
(9) Cópias da Carteira de Identidade Funcional, do CPF, comprovante da conta bancária
(cópia do cartão do banco ou cabeçalho do extrato) e comprovante de endereço (conta de água,
telefone ou luz em nome do requerente/ou declaração do Comandante do Servidor atestando o
local da residência) - atualizados no Sistema FPE;
(10) Recibos de exames e procedimentos médicos, ou decorrentes de recomendação
médica, realizados pelo servidor (recibos de pessoa física, contendo CPF, assinatura, carimbo
e data);
(11) Nota Fiscal de Serviços (NFS) – documento padronizado emitido pelos prestadores
de serviços, pessoas jurídicas (hospitais, laboratórios, etc. Não devem ser anexados recibos
provisórios de pessoa jurídica);
(12) Nota Fiscal (NF) – documento padronizado emitido pelo fornecedor, pessoa
jurídica, referente à aquisição de materiais e medicamentos necessários ao tratamento do Militar
Estadual acidentado em serviço;
(13) Receituário Médico que solicitou/prescreveu os serviços médicos, terapias e/ou
aquisição de medicamentos ou materiais (com data, carimbo e assinatura do médico. Cada
comprovante de despesa deve estar vinculado a seu respectivo receituário médico);
52

(14) Nos casos de ressarcimento de despesa com anestesia deverá ser anexado aos autos
extrato do valor reembolsado pelo IPERGS, assinado por funcionário do Órgão;
(15) Em recibos ou notas fiscais de sessões de fisioterapia, fonoterapia, ou outros tipos
de terapias, deverão estar discriminadas as datas e valores de cada sessão, deverão conter CPF
ou CNPJ e, em recibos, assinatura e carimbo do profissional;
(16) Os recibos, notas fiscais e receituários médicos acostados ao PROA deverão ser
originais e deverão ficar arquivados na OPM de origem do mesmo;
(17) Caso o ME tenha solicitado o fornecimento de medicamentos, materiais,
equipamentos ou serviços aos Setores de Acidentados da SAS/HBM, na impossibilidade de
fornecimento dentro do momento oportuno para o tratamento, acostar ao processo Certidão
Negativa de fornecimento, emitida pelo setor.
c) O Comando Regional ou equivalente deverá verificar os dados referentes ao endereço e
conta corrente do Militar no sistema FPE; caso estejam desatualizados, é necessário que o ME
solicite alteração, na impossibilidade desse, quando incapaz, poderá ser solicitado por
intermédio de seu responsável legal. A alteração de tais dados ocorrerá através do formulário
constante no Anexo “A” da NI ADM N.º 013.2-F, assinar no local indicado “Assinatura do
Servidor”, e juntamente com as cópias autenticadas comprovantes dos dados a serem
modificados, remeta ao Setor de Cadastro e Controle da Divisão de Finanças (SCC/DF), via e-
mail, para que este Departamento providencie a alteração.
d) O CRPO deverá encaminhar o PROA para o Departamento de Saúde (DS);
e) O DS deverá realizar a análise técnica das despesas, identificando ou não a relação de
causa e efeito com o acidente em serviço ou doença profissional, bem como:
(1) Acostar ao PROA a Ficha de Análise Técnica das despesas médicas do acidentado em
serviço (produzida pela autoridade médica do Departamento de Saúde);
(2) Homologar as despesas médicas, comprovando a relação de causa e efeito com o
acidente em serviço ou doença profissional;
(3) Confeccionar a autorização de empenho, remeter ao EMBM/PM4 para
disponibilização de recurso e, posterior, solicitar remessa ao Gabinete do Exmo. Sr.
Comandante-Geral, para autorização da despesa;
f) O EMBM/PM4 deverá liberar os recursos necessários quando solicitados pelo
Departamento de Saúde e encaminhar o PROA ao Gabinete do Exmo. Sr. Cmt-Geral, para
chancela do Comando.
g) A Chancela do Exmo. Sr. Cmt Geral autorizando o pagamento das despesas médicas
deverá ser acostada ao PROA.
53

h) Compete ao Departamento Administrativo/Divisão de Finanças realizar a liquidação da


despesa e encaminhar o processo para a Seccional da CAGE para fins de pagamento ao
acidentado em serviço.
i) Fornecimento de medicamentos de uso contínuo e/ou equipamentos de uso permanente ou
de serviços de saúde não oferecidos pelos órgãos oficiais, após a publicação do Ato de
Reconhecimento do Acidente em Serviço:
a) Compete ao Departamento de Saúde (SAS ou HBM/SM) receber do Militar Estadual
acidentado em serviço o Requerimento, uma cópia da publicação do Diário Oficial do Estado
(DOE) que reconheceu o acidente em serviço e os receituários médicos do que necessita, para
adoção das medidas necessárias à aquisição de
medicamentos/materiais/equipamentos/serviços.
(1) Quando pertinente, abrir processo licitatório destinado a garantir o
tratamento/reabilitação do Militar Estadual acidentado em serviço;
(2) Despesas com medicamentos ou materiais que não sejam de uso contínuo, que sejam
eventualmente prescritos pelo médico assistente após a publicação em DOE do RAS, que
tenham relação de causa/efeito com o ato de serviço e que não podem aguardar um processo de
aquisição pelo DS, são passíveis de Ressarcimento de Despesas Médicas;
(3) Despesas com medicamentos ou materiais de uso contínuo que já possuem requisição
ao DS para aquisição, mas que essa ainda não tenha sido efetivada (PROA em andamento), são
passíveis de Ressarcimento de Despesas Médicas;
(4) Despesas com serviços de saúde não cobertos pelo IPERGS, cujos processos de
contratação (por licitação ou outras modalidades) estão em andamento, antes da sua efetivação,
são passíveis de Ressarcimento de Despesas Médicas;
(5) Despesas com serviços específicos para os quais não haja registro de preços realizado
pela Secretaria da Saúde, de acordo com a Portaria SSP n.º 040, de 06 de fevereiro de 2019,
que acrescentou o parágrafo 5º ao artigo 11 da Portaria SSP n.º 095/2015, são passíveis de
Ressarcimento de Despesas Médicas.

2) Promoção Extraordinária prevista na Lei n.º 11.000, de 18 de agosto de 1997:


a) Cabe ao OPM de origem do ME abrir PROA e encaminhar ao Comando Regional,
contendo as seguintes peças:
(a) Cópia integral do PROA de RAS;
(b) Requerimento do Militar Estadual;
54

(c) Cópias da Carteira de Identidade Funcional, do CPF, comprovante da conta bancária


(cópia do cartão do banco ou cabeçalho do extrato) e comprovante de endereço (conta de água,
telefone ou luz em nome do requerente/ou declaração do Comandante do Servidor atestando o
local da residência);
(d) O Comando Regional deve analisar e encaminhar ao Departamento Administrativo;
(e) O Comando Regional deverá verificar os dados referentes ao endereço e conta
corrente do Militar no sistema FPE; caso estejam desatualizados, é necessário que o ME solicite
alteração, na impossibilidade desse, quando incapaz, poderá ser solicitado por intermédio de
seu responsável legal. A alteração de tais dados ocorrerá através do formulário constante no
Anexo “A” da NI ADM N.º 013.2-F, assine no local indicado “Assinatura do Servidor”, e
juntamente com as cópias autenticadas comprovantes dos dados a serem modificados, remeta
ao Setor de Cadastro e Controle da Divisão de Finanças (SCC/DF), via e-mail, para que este
Departamento providencie a alteração.
j) O DA deverá receber o PROA e, quando pertinente (ME acidentado em serviço permanece
vivo), encaminhar o PROA para o DS;
k) O DS deverá receber o PROA e submeter o Militar Estadual à inspeção de saúde pela
Junta Policial Militar de Saúde Superior (JPMSS) para emissão da Ata correspondente (nos
casos de óbito, não ocorre passagem do processo pelo DS, pois não se faz necessária Ata de
Saúde). A JPMSS deverá acostar a Ata ao PROA e restituí-lo ao DA para os demais trâmites
pertinentes;
l) Havendo repercussão financeira, o DS deverá informar ao DA, que deverá remeter o
PROA com o estudo financeiro ao Gabinete do Cmt-Geral (GCG) para chancela do Exmo. Sr.
Comandante-Geral autorizando a efetivação da despesa ao erário público;
m) A Assessoria Jurídica deverá analisar o processo e emitir informação nos casos em que
houver repercussão financeira ao Estado decorrente de acidente em serviço;
n) Após acostada ao PROA a chancela do Cmt-Geral, o DA deverá adotar as providências
decorrentes para execução da despesa pública;
o) O DA deverá confeccionar o ato correspondente e remeter, via Comando, à Casa Civil
para assinatura do Exmo. Sr. Governador do Estado; ao retornar, enviar à Secretaria da Fazenda
para pagamento e posterior ao Tribunal de Contas do Estado para registro do ato.

3) Benefício Financeiro previsto na Lei n.º 10.996, de 18 de agosto de 1997:


a) Cabe ao OPM de origem do ME abrir PROA e remeter ao respectivo Comando Regional
para revisão e encaminhamento ao Departamento de Saúde em casos de acidente em serviço
55

sem morte, para avaliação de invalidez parcial ou total permanente. Em caso de morte do ME,
o processo de benefício financeiro não passa pelo DS (não cabe avaliação na junta médica, pois
essa só serve para avaliar invalidez e não morte), sendo um direito legal concedido ao
beneficiário de forma administrativa. O PROA deverá conter:
(a) Cópia integral do PROA de RAS;
(b) Requerimento do Militar Estadual;
(c) Cópias da Carteira de Identidade Funcional, do CPF, comprovante da conta
bancária (cópia do cartão do banco ou cabeçalho do extrato) e comprovante de endereço (conta
de água, telefone ou luz em nome do requerente/ou declaração do Comandante do Servidor
atestando o local da residência);
(d) O Comando Regional deverá verificar os dados referentes ao endereço e conta
corrente do Militar no sistema FPE; caso estejam desatualizados, é necessário que o ME solicite
alteração, na impossibilidade desse, quando incapaz, poderá ser solicitado por intermédio de
seu responsável legal. A alteração de tais dados ocorrerá através do formulário constante no
Anexo “A” da NI ADM N.º 013.2-F, assine no local indicado “Assinatura do Servidor”, e
juntamente com as cópias autenticadas comprovantes dos dados a serem modificados, remeta
ao Setor de Cadastro e Controle da Divisão de Finanças (SCC/DF), via e-mail, para que este
Departamento providencie a alteração.
b) O DS deverá receber o PROA e submeter o Militar Estadual à inspeção de saúde pela
Junta Policial Militar de Saúde Superior (JPMSS) para emissão da Ata correspondente, que
deverá ser acostada ao PROA.
(a) Na Ata emitida, com diagnóstico de Invalidez Parcial ou Total Permanente, deverá,
necessariamente, constar a condição sanitária do Militar Estadual para o desempenho da função,
conforme previsto na Nota de Instrução n.º 5.1/EMBM/2023;
(b) Constatada a Invalidez Parcial Permanente, comunicar imediatamente ao
Comandante do Militar Estadual via e-mail, para que adote as medidas administrativas
necessárias ao afastamento deste das atividades restritas à sua condição sanitária constante na
ata emitida, se for o caso;
(c) Comunicar, via e-mail, à Formação Sanitária Regimental (FSR) do Comando a que
está subordinado o Militar Estadual para conhecimento e adoção das medidas decorrentes da
situação sanitária do inspecionado, se for o caso;
(d) Enviar o processo ao Departamento Administrativo para os demais trâmites
pertinentes.
56

c) Havendo repercussão financeira, o DS deverá informar ao DA, que deverá remeter o


PROA com o estudo financeiro ao Gabinete do Cmt-Geral (GCG) para chancela do Exmo. Sr.
Comandante-Geral autorizando a efetivação da despesa ao erário público;
d) A Assessoria Jurídica deverá analisar o processo e emitir informação nos casos em que
houver repercussão financeira ao Estado decorrente de acidente em serviço;
e) Após acostada ao PROA a chancela do Cmt-Geral, o DA deverá adotar as providências
decorrentes para execução da despesa pública;
f) O EMBM/PM4 deverá liberar os recursos necessários quando solicitados pelo
Departamento Administrativo.

b. Benefícios em caso de acidente com morte:


a) Processo de Promoção Extraordinária prevista na Lei n.º 11.000/97 ou Pensão do
art. 85 da Lei n.º 10.990/97:
a) Cópia integral do PROA de Reconhecimento do Acidente de Serviço (RAS);
b) Cópias da Carteira de Identidade Civil, do CPF, comprovante da conta bancária (cópia do
cartão do banco ou cabeçalho do extrato), comprovante de endereço (conta de água, telefone
ou luz em nome do requerente) e Certidão de parentesco com o Militar Estadual falecido;
c) Requerimento dos beneficiários solicitando o pagamento, caso houverem requisitado tal
benefício (Anexo “D”).

b) Para o Benefício Financeiro da Lei n.º 10.996/97:


a) Cópia integral do PROA de Reconhecimento do Acidente de Serviço (RAS);
b) Cópias da Carteira de Identidade Civil, do CPF, comprovante da conta bancária (cópia do
cartão do banco ou cabeçalho do extrato), comprovante de endereço (conta de água, telefone
ou luz em nome do requerente) e Certidão de parentesco com o Militar Estadual falecido;
c) Requerimento dos beneficiários solicitando o pagamento, caso houverem requisitado tal
benefício (Anexo “D”);
d) Informação do IPERGS referente aos beneficiários cadastrados naquele Instituto.

c) Para o Ressarcimento de Despesas Médicas da Lei n.º 10.990/97:


a) Cópia integral do PROA de Reconhecimento do Acidente de Serviço (RAS);
b) Requerimento dos beneficiários/dependentes solicitando o pagamento (Anexo “D”);
c) Recibos e/ou Notas fiscais originais das despesas de saúde e receituários médicos
correspondentes (com data, carimbo e assinatura do médico solicitante);
57

d) Nos casos de ressarcimento de despesa com anestesia deverá ser anexado aos autos
extrato do valor reembolsado pelo IPERGS, assinado por funcionário do Órgão;
e) Em recibos ou notas fiscais de sessões de fisioterapia, fonoterapia, ou outros tipos de
terapias, deverão estar discriminadas as datas e valores de cada sessão; deverão conter CPF ou
CNPJ e, em recibos, assinatura e carimbo do profissional;
f) Conta bancária e endereço atualizados dos requerentes no Sistema FPE/RHE.

d) Para os Encargos Funerários:


Encargos Funerários é a assistência prestada pelo Estado/Brigada Militar, no qual o
mesmo avoca a responsabilidade de providenciar os meios necessários para a realização de um
funeral digno para o Militar Estadual morto em serviço.
a) Tão logo ocorrer o fato, o Comando imediato do ME deverá entrar em contato com o DA
para assessoramento, através do telefone (51) 98515-4670.

(1) Procedimentos pré funeral:


(a) Realizar Três orçamentos;
(b) Verificar translado conjuntamente com a família, se necessário;
(c) Consultar familiares sobre a escolha de cemitério e tipo de jazigo, se opção por
cremação também realizar três orçamentos;
(d) Confeccionar Mapa de referência de preços;
(e) Consultar CADIN/CFIL da funerária;

(2) Procedimentos pós funeral:


(a) Instruir PROA;
(b) Anexar os três orçamentos;
(c) Mapa de referência de preços;
(d) CADIN/CFIL;
(e) Verificar se a funerária possui cadastro no FPE;
(f) Caso empresa não possua cadastro solicitar: cartão de CNPJ, Comprovante de
endereço da empresa e conta corrente cadastrada no CNPJ da empresa e iniciar cadastro junto
a SVS, através do e-mail dadf-svs@bm.rs.gov.br;
(g) Nota Fiscal expedida no CNPJ da BRIGADA MILITAR (89.175.541/0001-64);
(h) Constar os dados do Militar Falecido na Nota Fiscal;
(i) Anexar Parte e BOPM;
(j) N.º da sindicância instaurada;
58

(k) Procedimento da execução da despesa através de Empenho/Liquidação.

(3) Para instrução do PROA, observar os documentos abaixo relacionados que


deverão constar:
(a) Cópia Certidão de óbito;
(b) Cópia do Boletim de Ocorrência Policial Militar;
(c) Parte do acidente com o ME envolvido;
(d) Em caso de recolhimento de material deve ser juntado ao expediente o Termo de
Apreensão do objeto;
(e) Escala de serviço com o nome do ME destacado/grifado, Quadro de trabalho semanal
(QTS), outros;
(f) Mínimo três orçamentos;
(g) Demonstrativo de pesquisa de mercado;
(h) Documento fiscal original em nome e CNPJ da Brigada Militar, devendo constar o
nome do ME;
(i) Atestado de recebimento de material;
(j) Declaração de dispensa de licitação;
(k) Consulta ao Cadin/Cfil da empresa;
(l) Print da tela do RHE com a situação do ME, número do PROA, valor e data do
evento;
(m) Instauração de Sindicância Especial;
(n) Cópia da publicação no DOE reconhecendo o ato como acidente em serviço; nos
casos que não for possível identificar se foi ou não acidente em serviço, necessitando de
apuração;
(o) Solicitação de Empenho/Liquidação (ordenada/cientificada).

e) Das atribuições dos Órgãos do Sistema, quanto ao PROA envolvendo óbito do ME


em serviço:
a) Compete aos Órgãos de Polícia Militar (Comando imediato do Militar Estadual):
(1) Tão logo ocorrer o fato e tiver ciência, o Comando imediato do ME, dentro do
possível, providenciará os meios para os atos fúnebres, sendo custeado pelo Estado, bem como
entrará em contato com o DA para assessoramento, através do telefone (51) 98515-4670,
observando o disposto no item “3.” letra “b.” número “4) Para Encargos Funerários”.
59

(2) Quando o dependente for requerente dos benefícios legais previstos, abrir e instruir
PROA conforme o item “3.” letra “b.” dessa normativa;
(3) Remeter PROA ao Comando Regional.
b) Compete ao Comando Regional:
Se tratando de PROA de ressarcimento de despesas médicas (RDM), solicitado por
beneficiários, deverá ser remetido ao DS para homologação, demais casos remeter ao
Departamento Administrativo.
c) Compete ao Departamento Administrativo:
(1) Receber e instruir o PROA advindo do Comando Regional ou Departamento de
Saúde nos casos de solicitação realizada pelo beneficiário;
(2) Quando da apuração do Reconhecimento de Acidente em Serviço, recebido o PROA
do Comando Regional, realizado os trâmites, já publicado e reconhecido o acidente em serviço
com morte no Diário Oficial do Estado (DOE), este Departamento deve proceder:
(a) Para os casos contemplados pela Lei n.º 10.996/97 (Benefício Financeiro), autuar
novo processo de PROA, consultar o IPERGS quanto aos beneficiários, emitir autorização de
empenho e encaminhar à Seccional da CAGE junto à BM para pagamento;
(b) Nos casos de pensão pós-morte prevista no caput do art. 85 da Lei n.º 10.990/97,
autuar novo processo de PROA, extraindo cópia do processo de reconhecimento do óbito como
acidente de serviço, providenciar na confecção do ato que concede a pensão, remeter via
Comando à Secretaria de Segurança Pública para assinatura do Exmo. Sr. Secretário, efetivar a
publicação do ato no Diário Oficial do Estado (DOE), enviar à Secretaria da Fazenda do RS
para pagamento e posterior ao Tribunal de Contas do Estado para registro do ato;
(c) Para os casos de Promoção Extraordinária prevista na Lei n.º 11.000/97, autuar
novo processo de PROA, extraindo cópia do processo de reconhecimento do óbito como
acidente de serviço, confeccionar o ato correspondente e remeter, via Comando, à Casa Civil
para assinatura do Exmo. Sr. Governador do Estado, enviar à Secretaria da Fazenda do RS para
pagamento e posterior ao Tribunal de Contas do Estado para registro do ato;
(3) Compete ao Departamento Administrativo o acompanhamento, a orientação e a
tramitação dos processos, bem como organizar e manter arquivo das informações e dados
referentes a Acidentes de Serviço com Morte na Corporação.
d) Compete ao Departamento de Saúde:
(1) Receber do Comando Regional o PROA de ressarcimento de despesas médicas
(RDM);
60

(2) Homologar as despesas médicas, comprovando a relação de causa e efeito com o


acidente;
(3) Confeccionar a autorização de empenho, remeter ao EMBM-PM4 para
disponibilização de recurso e, posterior, solicitar remessa ao Gabinete do Exmo. Sr.
Comandante-Geral, para autorização da despesa;
(4) Enviar o processo ao Departamento Administrativo/Divisão de Finanças para
liquidação da despesa e remessa à Seccional da CAGE para pagamento.

e) Compete ao EMBM-PM4:
(1) Liberar os recursos necessários quando solicitados pelo Departamento Administrativo
ou Departamento de Saúde;
(2) Encaminhar ao Gabinete do Cmt-Geral os processos de Ressarcimento de Despesas
Médicas (RDM) para chancela do Comando.
f) Compete a Assessoria Jurídica do Comando-Geral:
Emitir informação sobre acidente envolvendo os Militares Estaduais, bem como, nos
casos em que houver repercussão financeira ao Estado decorrente do acidente em serviço.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os tipos de Benefícios para Militares Estaduais em caso de acidente de serviço e definição
de termos conforme Anexo “C”.
b. Todos os documentos oriundos de outros Órgãos/Instituições que se tratarem de cópias
devem ser autenticadas por Servidor desses Órgãos/Instituições, devidamente identificados.
c. As despesas médicas que não forem comprovadas através do Recibo Original/Nota Fiscal
Original e pela requisição médica para execução da despesa, não serão passíveis de
ressarcimento;
d. As despesas decorrentes da presente Nota de Instrução correrão por conta da Dotação
Orçamentária prevista nas legislações afetas.
e. A concessão dos benefícios referidos nesta Nota de Instrução, não prejudica outros direitos
previstos em lei.
f. Quando, por qualquer motivo, cessar a necessidade do uso de medicamentos ou
equipamentos colocados à disposição do acidentado em serviço, estes deverão ser devolvidos
ao setor do DS que os disponibilizou.
61

g. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data da sua publicação, revogando disposições em
contrário, em especial a NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.19/EMBM/2023, de 24 de agosto de
2023.
62

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.19/EMBM/2023


(MODELO DE REQUERIMENTO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

1. Dados de Identificação do Requerente:


Nome:
Posto/Graduação: Matrícula:
OPM: Cidade:
Data de Nascimento: Data de Inclusão:
Ano do 1° Emprego: Cart. Ident. Civil n.º:
Nome do Pai:
Nome da Mãe:

2. Requer:
Ao Exm° Sr Governador do Estado:
Transferência para reserva remunerada (de acordo com art. 105 da Lei Compl. 10.990/97)
Outros
Ao Exm° Sr Secretário da Administração e Recursos Humanos:
Incorporação de Gratificação de Função (Leis Compl. 10.098/94, TIPO:
10.248/94 e 10.845/96) PADRÃO:
Alteração de Incorporação de Função Gratificada(de acordo com as Leis Compl. 10.098/94,
10.248/94 e 10.845/96) de ............................ para ............................
Outros
Ao Exm° Sr Cmt Geral da Brigada Militar
Averbamento de: Concessão de:
-Instauração de ISO; ou
-Ressarcimento de Despesas Médicas; ou
X Outros:
-Benefício Financeiro da Lei nº 10.996/97; ou
-Promoção Extraordinária da Lei nº 11.000/97.
* O(s) Objeto(s) acima requerido(s) encontra amparo legal na(s) Lei(s) Complementar(es) nº(s)
10.990/97, 10.845/96, 8.184/86 e 6.184/71 art. 37 da C.E., Lei Fed. 8.213/91, 7.057/76, art. 202 da
C.F. e Dec. 13.566/62, Lei 11.000/97

3. Anexos:
Certidão (ões) Original (is) de:
Informação Auxiliar Referente a: Outros:

4. Declaração de Endereço
Endereço Residencial do Requerente:
RUA: N.º
BAIRRO: CIDADE:
CEP:
TELEFONE:

Declaro, para os devidos fins de comprovação e sob as penas da lei, que na presente data me encontro:
Apto para a atividade fim
Apto para o serviço com restrições BI/BG
Incapaz Temporariamente BI/BG
63

(Localidade), ______/______/______

_________________________________
REQUERENTE

INFORMAÇÃO DO COMANDANTE DO MILITAR

Informo que nesta data o Militar Estadual _________________________ Id. Func. ________

Está Apto para a atividade fim


No desempenho da função de
Está Apto para o serviço com restrições BI/BG _______________
Na escala de ______________
Está Incapaz Temporariamente BI/BG

(Localidade), ______/______/______

__________________________________
COMANDANTE DO REQUERENTE
64

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.19/EMBM/2023


(Fluxogramas dos processos)
65
66
67

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.19/EMBM/2023


(TIPOS DE BENEFÍCIOS ENVOLVENDO MILITARES ESTADUAIS EM CASO DE ACIDENTE
DE SERVIÇO E DEFINIÇÃO DE TERMOS)

1) Tipos de Benefícios para Militares Estaduais em caso de acidente de serviço:


a) Custeio integral de despesas médicas, de reabilitação para exercício de atividades que lhe garantam
subsistência, bem como o fornecimento de medicamentos de uso contínuo, equipamentos e próteses de
uso permanente e serviços médicos não oferecidos pelos Órgãos Oficiais, previstos no artigo 127 da
Constituição Estadual e artigos 51 a 55 da Lei Complementar n.º 10.990, de 18 de agosto de 1997;
b) Promoção extraordinária e/ou “post-mortem” prevista na Lei n.º 11.000, de 18 de agosto de 1997;
c) Benefício Financeiro previsto na Lei n.º 10.996, de 18 de agosto de 1997;
d) Reforma nos termos dos artigos 113 a 121, da Lei Complementar 10.990, de 18 de agosto de 1997;
e) Abono Especial para os servidores ativos militares no período de licença para tratamento de saúde
própria em decorrência de ferimento em ação, previsto na Lei n.º 14.233, de 23 de abril de 2013;
f) Pensão prevista no caput do art. 85 da Lei n.º 10.990/97;

2) Definição de Termos
A fim de harmonizar entendimento sobre as expressões utilizadas na presente Nota de Instrução,
ficam adotadas as seguintes definições legais:
a) Acidente – Toda ocorrência que cause lesão corporal ou perturbação funcional, resultante de causa
externa, súbita, imprevisível ou fortuita, determinando uma incapacidade para o trabalho, total ou
parcial, permanente ou temporária, bem como o resultado morte.
Acidente em serviço é todo o acidente que ocorre com o Militar Estadual quando previsto no Decreto
Estadual n.º 32.280/86;
b) No exercício de deveres e missões previstos na legislação vigente;
c) No exercício de suas atribuições funcionais, durante o expediente normal, ou quando determinado
por autoridade competente, em sua prorrogação ou antecipação;
d) No cumprimento de ordens emanadas por autoridade Policial Militar competente;
e) No decurso de viagens em objeto de serviço previstas em regulamentos ou autorizadas por
autoridade competente;
f) No decurso de viagens impostas por motivo de movimentação efetuada no interesse do serviço ou
a pedido;
g) No percurso entre a sua residência e o Órgão em que serve ou local de trabalho, ou aquele em que
sua missão deva ter início ou prosseguimento e vice-versa;
h) Quando não seja esta a causa única e exclusiva da morte ou perda ou redução da capacidade do
Policial Militar, sempre que entre o acidente e a morte ou incapacidade houver relação de causa e efeito;
68

i) Não estando, na escala de serviço, seja chamado a intervir em ocorrência policial ou de bombeiro
e em decorrência, venha a sofrer lesão corporal ou morte;
j) Em represália, decorrente de sua atuação e/ou condição de Policial Militar, ainda que de folga,
desde que seja afastado para tratamento de saúde em decorrência da represália sofrida.
3) Despesas Médico-Hospitalares – Compreendem todas as despesas, à conta de recursos públicos,
necessários para o atendimento do acidentado de serviço, englobando as despesas médicas, paramédicas,
hospitalares, odontológicas, laboratoriais e radiológicas, na forma da Constituição Estadual, entre outras;
4) Despesas de Reabilitação – Englobam todas as despesas necessárias para reabilitar o Militar
Estadual ou o Servidor Público Civil acidentado em serviço para o exercício profissional ou para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, em casos de incapacidade definitiva prevista em lei,
abrangendo as despesas com médicos, medicamentos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, otologistas,
terapeutas ocupacionais e outros procedimentos correlatos, bem como o custeio de próteses, órteses e
equipamentos, necessários à readaptação do Militar Estadual ou Servidor Público Civil, no serviço público
ou fora dele, devendo ser observado o previsto no § 3º do art. 11 da Portaria n.º 095/SSP/15;
4) Encargo Funerário - A assistência prestada pelo Estado/Brigada Militar, no qual o mesmo avoca
a responsabilidade de providenciar os meios necessários para a realização de um funeral digno para o
Militar Estadual morto em serviço. Tal procedimento tem o fim de minimizar o sofrimento de seus
familiares, bem como Ihes prestar apoio diante da gravidade do evento.
Obs: O auxílio funeral tem natureza indenizatória à família e/ou a quem tenha custeado as despesas
com o funeral do ME, enquanto o encargo funeral é a despesa pública executada para custear os atos
fúnebres dos Militares Estaduais que tombarem em serviço.
5) Prova Documental – Todos os documentos hábeis para comprovar as circunstâncias que ocorreu
o acidente com o Policial Militar.
6) Militar Estadual da Brigada Militar
É aquele regido pela Lei Complementar n.º 10.990, de 18 de agosto de 1997:
a) Policial Militar da Ativa;
b) PME – Programa Mais Efetivo.
Aplica-se aos policiais militares da reserva, quando convocados ou designados para o serviço
ativo, o disposto no Decreto Estadual n.º 32.280/86.

7) Tipos de Beneficiários em decorrência de morte do ME:


a) Dependentes e/ou Beneficiários dos Militares Estaduais para os casos de Ressarcimento de
Despesas Médicas;
b) Beneficiários cadastrados no Instituto de Previdência do Estado dos Militares Estaduais para os
casos de Pensões previstas na Lei n.º 11.000/97 e no caput do artigo 85 da Lei n.º 10.990/97, bem
como para o Benefício Financeiro previsto na Lei n.º 10.996/97.
69

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.19/EMBM/2023


(MODELO DE REQUERIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DOS BENEFÍCIOS
DECORRENTES DE ÓBITO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

1. Dados de Identificação do Requerente (Beneficiário):


Nome:
Vínculo com o falecido:
OPM do falecido: Cidade:
Cart. Ident. Civil n.º: CPF:
Nome do Pai:
Nome da Mãe:
2. Requer:
Ao Exm° Sr Governador do Estado:
Outros
Ao Exm° Sr.
Outros
3. Requer:
Ao Exm° Sr. Cmt Geral da Brigada Militar
Concessão de: (PREENCHER UM REQUERIMENTO PARA CADA SITUAÇÃO)
Ressarcimento de Despesas Médicas;
Benefício Financeiro da Lei n.º 10.996/97.
Pensão Complementar da Lei n.º 11.000/97.
Pensão Complementar do art. 85 da Lei n.º 10.990/97.
* O(s) Objeto(s) acima requerido(s) encontram amparo legal na(s) Lei(s) Complementar(es) nº(s)
10.990/97, 10.996/97 e 11.000/97.
4. Declaração de Endereço
Endereço Residencial do Requerente:
RUA: N.º
BAIRRO: CIDADE:
CEP:
TELEFONE:

(Localidade) _________________/________/________/________

ASSINATURA DO REQUERENTE
70

NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.20/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Estabelecer padrões procedimentais para o controle de disparos de armas de fogo por
Policiais Militares em ato de serviço, em razão da função ou com arma funcional em qualquer
hipótese.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 de outubro de 1989;
c. Decreto-Lei n.° 1.001, de 21 de outubro de 1969 - Código Penal Militar;
d. Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar;
e. Decreto-Lei n.° 2.848, de 07 de dezembro de 1940 - Código Penal Brasileiro;
f. Decreto-Lei n.° 3.689, de 03 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal;
g. Lei n.°13.964, de 24 de dezembro de 2019 - Aperfeiçoa a legislação penal e processual
penal e regula a cadeia de custódia da prova;
h. Lei n.° 10.826, de 22 de dezembro de 2003 - SINARM;
i. Lei n.° 11.706, de 19 de junho de 2008 - Altera e acresce dispositivos à Lei n.° 10.826, de
22 de dezembro de 2003 – SINARM;
j. Diretriz Geral de Correição n.° 038/2022;
k. Portaria n.° 030/COR-G/2022.

3. EXECUÇÃO
Procedimentos administrativos (padrão de controle de disparos de armas de fogo por
Militar Estadual (ME) em serviço) em razão da função ou com arma funcional em qualquer
hipótese, que devem ser adotadas pelo:
a. Militar Estadual:
Todos os ME da Brigada Militar (BM), independente do posto ou graduação, são
responsáveis pelo cumprimento das Normas de Segurança previstas para o manejo e utilização
das armas de fogo, devendo tomar as medidas preventivas cabíveis à sua esfera, sob risco de
omissão e corresponsabilidade;

Na hipótese da ocorrência do disparo por ME, este deverá:

1) Restabelecer a segurança do local;


71

2) Socorrer a(s) vítima(s);

3) Isolar o local, preservando elementos probatórios do fato e arrolar testemunhas;

4) Quando de serviço, chamar ao local o responsável pelo serviço operacional, para as


providências decorrentes;

5) Quando de folga, comunicar o fato via telefone de emergência (190) e através do canal
de comando que estiver subordinado;

6) Apurar danos decorrentes;

7) Entregar a arma e os cartuchos intactos e deflagrados ao responsável pelo serviço


operacional, desde que seja mais antigo. Caso contrário, chamar ao local superior hierárquico
ao ME que efetuou o disparo;
8) Preencher os documentos operacionais relacionados à ocorrência.
b. Oficial de Serviço ou Oficial responsável pelo serviço operacional:
1) Apreender a arma, munições e demais elementos que reconhecer como de potencial
interesse para a produção da prova, estabelecendo a respectiva cadeia de custódia com
observância do expresso no art. 158-A e seguintes do Código de Processo Penal no tocante ao
correto acondicionamento dos materiais;
2) Revisar as medidas preliminares de local de crime adotadas, devendo saná-las, adotando
as medidas de polícia judiciária militar cabíveis;
3) Informar o comando imediato da ocorrência;
4) Confeccionar o Boletim de Ocorrência Policial Militar (BOPM) e lavrar a correspondente
Sindicância Técnica de Tiro por meio do Sistema de Gerenciamento Correcional (SGC);
5) Encaminhar o BOPM ao Comandante (Cmt) do Órgão de Polícia Militar (OPM) com
Responsabilidade Territorial (RT) do fato.
c. Cmt da OPM com RT do fato:
Em havendo a constatação de lesão, dano ou morte por ocasião do disparo de arma de fogo
(DAF):
1) Instaurar Inquérito Policial Militar (IPM);
2) Encaminhar o armamento para a perícia no próximo dia útil após o fato. Enquanto o
armamento não tiver condições de ser encaminhado para a perícia, deverá ser apreendido em
local próprio na sede do OPM;
3) Lançar nota da Sindicância Técnica de Tiro do SGC para publicação em Boletim Interno
(BI) e encaminhar via e-mail ao P4 da unidade para os encaminhamentos devidos;
72

4) Em não havendo a constatação imediata de lesão, dano ou morte por ocasião do


disparo de arma de fogo:

a) Diligenciar, junto aos hospitais de pronto atendimento, a existência de feridos por DAF;

b) Não constatando feridos ou instauração de processo ou procedimento relativo ao fato,


dever-se-á realizar a liberação da arma para o emprego operacional, bem como sua manutenção
preventiva em 1° escalão, estando a arma liberada para emprego normal;

c) Lançar nota da Sindicância Técnica de Tiro do SGC para publicação em BI e encaminhar


via e-mail ao P4 da unidade para os encaminhamentos devidos.
d. Comandante dos Comandos Regionais de Policiamento Ostensivo (CRPO) e OPM
Especiais:
Receber a Sindicância de Tiro dos OPM
1) Remeter a 1ª via da Sindicância de Tiro com os estojos e guia própria para descarga ao
DLP-CMB;
2) Fazer publicar em BI os dados da Sindicância Técnica de Tiro, com vistas à publicidade
do ato e à consequente inserção nos assentamentos do(s) ME.
e. DLP-CMB:
1) Receber a Sindicância de Tiro dos OPM;
2) Proceder à descarga da munição utilizada em serviço após processados os anexos
recebidos.
f. Departamento de Informática:
1) Elaborar Banco de Dados Sindicância de Tiro, em conjunto com o DLP-CMB, deverá
mantê-lo em disponibilidade para os OPM, bem como fazer as atualizações necessárias, de
forma a emissão de relatórios e gráficos abrangendo os diversos campos existentes;
2) Manter sistema de back-up do Banco de Dados.
g. Departamento de Ensino (DE):
1) A partir do Banco de Dados, produzir as análises quantitativa e qualitativa mensal dos
relatórios estatísticos, planejando os treinamentos com vistas à realimentação do processo
ensino-aprendizagem.
2) Fomentar a realização de grupos de estudos para análise das ocorrências de disparo de
arma de fogo, com vistas à instrução continuada da tropa.

h. EMBM-PM3:
Receber do DLP-CMB, até o dia 10 (dez) dos meses de janeiro e julho, de cada ano, o
processo (PROA) contendo os relatórios estatísticos, com vistas à análise e remessa a SSP.
73

i. Corregedoria-Geral:
Fazer observar a juntada das Sindicância Técnica de Tiro nos autos dos IPM, quando houver
disparos de arma de fogo praticados por ME.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Subsidiar o trânsito da informação por meio do Sistema de Correição e do Canal Técnico
de Correição no âmbito da Brigada Militar;
b. Subsidiar o trânsito da informação por meio do Sistema de Inteligência e do Canal Técnico
de Inteligência no âmbito da Brigada Militar, respeitada a necessidade de saber e a devida
compartimentação;
c. O descumprimento das prescrições estabelecidas nesta NI sujeitará o transgressor a
enquadramento disciplinar;
d. Os Comandantes, Chefes e Diretores, deverão programar instruções em todos os níveis
hierárquicos, visando à divulgação, estudo e operacionalização das determinações nesta NI;
e. As instruções realizadas deverão ter seus registros encaminhados via P3 dos OPM, contendo
o nome do Instrutor, dos instruendos, data, hora, local e conteúdo ministrado, para o Comando
Regional, que por sua vez, publicará em BI com vistas à publicidade do ato e à consequente
inserção nos assentamentos do(s) ME;
f. A jurisprudência e a doutrina reinantes no universo do direito brasileiro contemplam de
maneira clara a questão das excludentes de ilicitude e do excesso punível previstos no Código
Penal Brasileiro, razão pela qual deverá ser utilizada como referencial teórico a farta
bibliografia que aborda o assunto;
g. Também deverá ser objeto de abordagem a Lei n.° 13.869, de 5 de setembro de 2019 (abuso
de autoridade) e os aspectos relativos ao Poder de Polícia (conceituado no art. 78 do Código
Tributário Nacional e amplamente tratado no âmbito do Direito Administrativo), além das
técnicas de isolamento de locais de crime;
h. O uso da força nas ações de polícia ostensiva deve ocorrer dentro dos limites que a Lei
estabelece e que a doutrina e a jurisprudência consagram como aceitáveis, razão pela qual, nas
instruções ministradas a todos os ME pelos respectivos Comandantes, Chefes, Diretores,
Corregedor-Geral e Ajudante-Geral, deverá o assunto ser amplamente debatido, a fim de que
sejam dirimidas, na totalidade, as eventuais dúvidas surgidas;
i. No exercício do poder de polícia, com relação a reuniões ou manifestações pacíficas, é
proibido o disparo de armas de fogo com munições letais, devendo a ação de polícia ser no
sentido de manter a segurança para os participantes do evento;
74

j. O armamento da Brigada Militar, envolvido em ocorrência policial com qualquer resultado,


somente poderá será apreendido/recolhido por autoridade de polícia judiciária militar, salvo por
ocasião de determinação judicial, mediante o devido mandado judicial de busca e apreensão;
k. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 1.20/EMBM/2019.
75

ANEXO ÚNICO DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.20/EMBM/2023


(MODELO DE SINDICÂNCIA TÉCNICA DE TIRO)

SINDICÂNCIA TÉCNICA DE TIRO N.°: ......./ANO OPM:...............

PARTE REF.: ....................

Sindicante: ID. FUNC:


Sindicado: ID. FUNC:
Processo de Pol Ost • A pé • Motorizado • Montado • Aéreo
• Embarcado • Em bicicleta
Modalidade de Pol Ost • Patrulhamento • Diligência • Escolta • Permanência •
Guarda/Sentinela

1 Arma(s) utilizada(s) pelo ME:


Tipo: Calibre Marca N.° de série da arma
• Revólver • .38 SPL • Taurus
• Pistola • .40 SW • CBC
• Espingarda • 9 mm • Imbel
• Submetralhadora • 12 • H&K
• Fuzil • 12 Anti Motim  Glock Total Disparos realizados:
 Carabina • .30 Carbine • Boito
Lançador Granadas • 7,62 mm  Outro: Calibre____ n.°_____
• 5,56 mm ........................... Calibre____ n.°_____
• .357 Magnum Calibre____ n.°_____
• Outro: Calibre____ n.°_____
…………………..
Tipo Munição calibre 12
• 3T • SG • Balote Singular
•Anti-motim:.......................
•Granada(tipo):....................
2 Descrição do local:
Data : Hora: Condições de luminosidade
• Boa • Regular • Péssimo • Ausente • Lanterna
Local do confronto:
Especificar via (Rua, Beco,
Avenida, Travessa, Estrada,
Praça, Edificação, Prédio, Andar,
Parque )
Número/Km: Bairro/Vila: Município:

3 Distância:
Distância do PM ao alvo/vítima Metros: Metros: Metros:
(se vários disparos em distâncias variadas, descrever cada uma delas)

4 Dados da vítima:
Nome:
Sexo: RG/Identidade: Idade * (se ignorada, preencher idade aparente).
Endereço:
76

Cútis Idade aparente Antecedentes


• Branca • Criança (até 12 anos incompletos) • Sem antecedentes
 Parda • Adolescente (12/18) • Posse Entorpecentes
• Negra • 19/25 anos • Roubo
• ___________ • 26/30 anos • Tráfico de Entorpecentes
• 31/40 anos • Homicídio
• + de 40 anos • Lesão Corporal
• Foragido/Procurado
• Outro: ............................................

5 Condição do disparo do policial


• Disparo para cima • Na direção de agressor, em legítima
• Disparo para baixo defesa, para cessar uma agressão.
• Disparo na estrutura do veículo, durante acompanhamento • Disparo ocasionado por acidente de tiro.
Descrever a ação do alvo, que motivou o disparo:

6 Qualidade do disparo do ME
N.° de Impactos no alvo Local do corpo atingido Impacto no alvo, indicar:
•1 • Cabeça • Lesão leve
•2 • Tórax • Lesão grave
•3 • Membros superiores • Óbito
•4 • Membros inferiores
•5 • Ignorado
• mais:
Obs.: Os dados referidos a cima serão informados sempre que possível.
Em caso de óbito, a guarnição não deverá mexer no corpo antes da realização da perícia técnica.
ME atuou:  sozinho  em dupla  trio  mais

7 Resultado produzido pelo(s) disparo(s) do ME: ( Indicar número de impactos de cada resultado)
Resultado N.° Resultado N.°

• Impacto atingiu somente agressor e não • Disparo não atingiu agressor, e produziu lesão
transfixou corporal em terceiro
• Impacto atingiu agressor, transfixou e não • Impacto atingiu agressor, transfixou e causou
causou danos materiais danos materiais
• Impacto atingiu agressor, transfixou e produziu • Disparo não produziu qualquer resultado
lesão corporal em terceiro
• Impacto somente produziu danos materiais  Arma não funcionou ou funcionou apresentando
problemas
• Impacto atingiu agressor, produziu lesão • Munição não funcionou
corporal em terceiro e danos materiais

8 Delito praticado pelo agressor


77

• Disparo contra Policial • Roubo de veículo • Homicídio


• Disparo contra Terceiro • Roubo a banco/carro forte • Tráfico entorpecentes
• Disparo contra viatura • Lesões corporais • Consumo entorpecentes
• Roubo • Furto de veículo • Atentado violento ao
• Roubo de veículo com sequestro • Furto simples/qualificado pudor/estupro

Outro delito descrever tipo penal:


(Ou se ação da vítima não-tipificada, descrever):
Arma utilizada pelo agressor
Agressor disparou:
• A pé na via pública
• Em residência
• Em veículo
• Casa detenção
• Estabelecimento Comercial
• Bar/similar
• Boate/similar
• Em mata/campo
• Em embarcação
• Outro (Especificar): .................
Arma de fogo Armas Brancas/Impróprias Descrever quais?

• Revólver • .22 LR • Faca Condição orgânica aparente


• Pistola • 7,65mm • Navalha • Ignorada
• Espingarda  .32 • Canivete • Normal
• Submetralhadora • .380 • Machado • Alcoolizado
• Fuzil ACP • Facão • Drogado
• Carabina  .38 SPL • outro
• Metralhadora  9mm
• Granada  .40 SW N.° da arma________________
• outro (Especifique):  .44 N.° da arma________________
 .45 N.° da arma________________
• .357 N.° da arma________________
• 12 N.° da arma________________
( ) Ilegível/Suprimida
• 7,62mm Marca da Arma Apreendida:
• 5,56mm
• outro:

9 Outros dados
Quanto ao agente policial Se impacto na viatura - descrever:
Porte de Colete Sofreu Lesão • Para-brisa • Pneus • Portas • Frente •
• Sim • Não • Sim • Não Traseira
• Transfixou viatura • Não Transfixou viatura
Se sofreu impacto: • No colete • Cabeça • Pescoço
• Membros superiores • Membros inferiores • Óbito
Danos ao patrimônio
Especificar Danos:

____________________________
Cmt OPM
78

NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 1.21/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular o emprego das Militares Estaduais Femininas durante o período de gestação e
amamentação.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 de outubro 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 de outubro de 1989;
c. Lei Complementar n.° 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, (dispõe sobre o estatuto e regime
jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul);
d. Lei Complementar n.° 10.990, de 18 de agosto de 1997, (dispõe sobre o Estatuto dos Militares
Estaduais e dá outras providências);
e. Lei Ordinária n.° 10.991, de 18 de agosto de 1997, (dispõe sobre a Organização Básica da
Brigada Militar do Estado e dá outras providências);
f. Informação n.° 333, Assessoria Jurídica, 26 de setembro de 2016;
g. Decreto Estadual n.° 56.536, de 01 de junho de 2022, (regulamenta o regime especial de
teletrabalho de que trata o parágrafo único do art. 32 da Lei Complementar n.º 10.098, de 3 de
fevereiro de 1994, e o Capítulo II-A do Título II do Decreto Lei n.º 5.452, de 1º de maio de
1973, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho, no âmbito da administração pública
estadual direta, autárquica e fundacional).

3. EXECUÇÃO
a. Quando da Constatação da Gestação
1) A Militar Estadual ao tomar conhecimento que está grávida deverá comparecer à visita
médica, a fim de comprovar seu estado gestacional;
2) Assim que comprovada a gravidez, o médico do Departamento de Saúde da Brigada
Militar dará conhecimento ao respectivo Comandante, Chefe ou Diretor, fazendo constar no
livro de controle da visita médica e ficha sanitária a condição de gestante da militar, que deverá
ser transcrita e publicada em Boletim Interno da unidade, acompanhada, no mínimo, da
prescrição de Dispensa de Policiamento e Guarda – DPG e Dispensa de Educação Física e
Instrução Movimentada – DEFIM, além de outras eventualmente necessárias, como dispensa
do uso do coturno – DUC;
79

3) Imediatamente após a comunicação da condição de gestante da Militar Estadual, o


Comandante, Chefe ou Diretor deverá encaminhar a Militar Estadual para a FSR para fins de
avaliação médica, devendo cumprir as prescrições definidas.
b. Rotinas de Emprego
A Militar Estadual gestante deverá ser empregada, obedecendo aos seguintes aspectos:
1) Atividade essencialmente administrativa, sendo vedado o emprego de gestantes na
atividade-fim (policiamento ostensivo), podendo, eventualmente, mediante avaliação médica,
ser empregada nas salas de operações e quartelarias;

2) Os turnos de serviço das gestantes devem ser diurnos (2° e 3°), observando-se o horário
do expediente administrativo, sendo vedado o emprego de gestantes em horário noturno (4° e
1° turno).

3) É vedado o emprego de Militar Estadual gestante em horas extraordinárias;


4) A Militar Estadual gestante poderá ser nomeada em substituição temporária e exercer
função superior, desde que a função seja exercida plenamente em suas atribuições e não seja
incompatível com as prescrições médicas;
5) O Comandante, Chefe ou Diretor deverá adotar providências no sentido de que a gestante
não seja empregada isoladamente nas dependências do quartel, com o objetivo de evitar solução
de continuidade do serviço e abandono das instalações em razão de eventual alteração orgânica;
6) A Militar Estadual lactante não faz jus ao recebimento de gratificação por substituição
temporária, tendo em vista a incompatibilidade da redução de carga horária com o necessário
acúmulo de atribuições, bem como em observância aos princípios constitucionais da
moralidade, legalidade e eficiência administrativas (art. 37 da CF/88);
7) Durante o período de amamentação, é assegurado a servidora militar lactante a redução
da carga horária em 50%, por dois meses, de acordo com o art. 79 da Lei 10.990/97. A
publicação da redução da carga horária no período de amamentação deve ser homologada pelo
comandante da OPM e publicada em Boletim Interno.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. O emprego da gestante deverá proporcionar plenas condições de saúde e segurança à gestante
e ao feto, permitindo ao nascituro seu total desenvolvimento físico, psicomotor e emocional;
b. A gestante deverá manter o médico do Departamento de Saúde informado sobre quaisquer
alterações em seu estado sanitário, assim como do feto, para que seja adequada sua forma de
emprego em razão de eventuais limitações físicas e orgânicas relacionada a sua atuação e
80

compatíveis com seu quadro clínico, que, por sua vez, deverá repassar a informação ao
respectivo Comandante, Chefe ou Diretor na forma regulamentar para a adoção das
providências pertinentes;
c. É recomendável que o Comandante, Chefe ou Diretor conscientize os integrantes de seu
OPM para que seja proporcionado à gestante um ambiente de trabalho saudável e acolhedor,
monitorando constantemente a condição sanitária da militar, visando oferecer as melhores
condições para o desenvolvimento integral do nascituro;
d. O gozo da Licença Maternidade terá início a partir da alta da Unidade de Tratamento
Intensivo, em caso de nascimento prematuro do nascituro;
e. Em caso de parto normal ou cesariana, o gozo da Licença Maternidade terá início a partir da
data do nascimento e para servidora militar adotante a partir da concessão do termo de guarda
ou da adoção;
f. Comprovada a gravidez e a critério médico do Departamento de Saúde da Brigada Militar, a
Militar Estadual gestante poderá solicitar a dispensa do uso do uniforme operacional do OPM
onde está lotada, para usar jardineira na cor verde BM, conforme RUAPBM, ou, na falta deste,
fazer uso do uniforme de educação física (5º Z4);
g. Havendo condições de emprego da servidora gestante na modalidade de teletrabalho, sem
prejuízos para a administração pública, é facultado ao Comandante do OPM da militar,
conceder o emprego nesta modalidade, nos termos do Decreto Estadual n.º 56.536/2022;
h. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 1.21/EMBM/2018.
81

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular a apuração dos acidentes de serviço com ou sem morte sofridos por Militares
Estaduais ativos da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Lei Complementar n.º 10.990, de 18 agosto de 1997, que dispõe sobre o Estatuto dos
Militares Estaduais da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências;
b. Lei Complementar n.° 15.142, de 05 de abril de 2018;
c. Lei n.º 10.594, de 11 de dezembro de 1995;
d. Lei n.º 10.996, de 18 de agosto de 1997;
e. Lei n.º 15.108, de 11 janeiro de 2018, que Dispõe sobre o Programa “Mais Efetivo” e dá
outras providências;
f. Lei n.º 15.612, dispõe sobre o processo administrativo no Estado do Rio Grande do Sul, no
que couber e não conflitar com as normas específicas aplicáveis aos acidentes em serviço na
BM;
g. Decreto n.º 232, de 15 abril de 1941;
h. Decreto n.º 32.280, de 09 julho de 1986, que define acidente em serviço na Brigada Militar
e dá outras providências;
i. Decreto n.° 38.480, de 11 de maio de 1998;
j. Decreto n.º 38.596, de 22 de junho de 1998;
k. Decreto n.º 55.008, de 23 de janeiro de 2020, que que dispõe sobre o Sistema de Processo
Administrativo Eletrônico;
l. Portaria SSP n.º 095, de 30 abril de 2015, regula a formalização e a tramitação dos processos
que versam sobre acidente em serviço;
m. Nota de Instrução n.º 3.3/EMBM/2023, que regula a atividade física na Brigada Militar;
n. Nota Técnica n.º 001/DADP-SAA/2021.
o. Portaria nº 881/EMBM, de 20 de dezembro de 2021, que delega competência ao Diretor do
Departamento Administrativo da Brigada Militar no âmbito de acidentes em serviços, e dá
outras providências.
82

3. EXECUÇÃO
a. Em caso de acidente em serviço ou suspeita de doença profissional, a apuração do Acidente
em Serviço deverá seguir os seguintes trâmites:
1) O OPM do acidentado em serviço COM resultado morte tem as seguintes atribuições
iniciais: (1ª Etapa)
a) Comunicar o ocorrido em parte de acidente, a qual deverá ser elaborada imediatamente
após o fato;
b) Instaurar imediatamente Sindicância Especial para apurar as circunstâncias em que
ocorreu o acidente (Anexo “C”), a ser inserida no SIGBM, observando o prazo para conclusão
de 15 dias, contendo as seguintes peças:
(1) Portaria Especial, com número extraído do SIGBM;
(2) Atestado de óbito;
(3) Parte de acidente;
(4) Boletim de Atendimento Médico inicial, caso realizado, contendo o diagnóstico, as
lesões apresentadas pelo acidentado, carimbo, nome, CRM e assinatura do médico que prestou
o atendimento ao Militar Estadual acidentado;
(5) Escala de serviço, ordem/nota de serviço, quadro de trabalho semanal (QTS) e
outros, todos devidamente assinados pela respectiva autoridade policial militar e
correspondentes com a data do acidente, destacando o nome do Militar Estadual acidentado;
(6) Oitiva das testemunhas do acidente;
(7) Outros documentos que sejam específicos de cada tipo de acidente, devidamente
previstos nesta Nota de Instrução;
(8) Parecer do Encarregado, no qual deverão constar as questões relevantes para
motivação das suas conclusões;
(9) Formulário Resumo de Acidente de Serviço, assinado pela chefia imediata do
Militar Estadual acidentado;
(10) Conclusão da Autoridade nomeante.
c) Aspectos relevantes quanto a Sindicância Especial sobre acidente no percurso
entre a residência do Militar Estadual acidentado e o OPM ou local de trabalho, antes ou
após o serviço:
(a) Comprovar se o local do acidente está incluso no trajeto usualmente percorrido pelo
Militar Estadual, anexando mapa de três pontos (ponto inicial, local do sinistro e ponto de
destino);
83

(b)Informar se houve durante o deslocamento, por interesse pessoal do Militar Estadual,


interrupção ou alteração deste trajeto;
(c) Anexar comprovante de residência em nome do Militar Estadual;
(d)Além do comprovante de residência, anexar Declaração da autoridade responsável pela
Conclusão da Sindicância de que o Militar Estadual reside no mesmo Município do OPM em
que está lotado, em Município limítrofe ou em região servida por transporte urbano regular
(conforme a Lei nº 12.587/2012, entende-se como transporte intermunicipal de caráter urbano
aquele em que há contiguidade nos perímetros urbanos, circunstância que deverá ser
comprovada através de informação de órgão oficial);
(e) Croqui detalhado com levantamento fotográfico do local dos fatos, contemplando, no
mínimo, questões como:
I. A velocidade permitida para a via;
II. A eventual existência e mediação de marcas de frenagem;
III. Posição inicial e final dos veículos com a trajetória percorrida pós impacto;
IV. Danos produzidos nos veículos;
V. Elementos de sinalização horizontal e vertical da via.
(f) Anexar cópia do Boletim de Ocorrência e do procedimento de apuração procedidos
pela Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal ou Polícia Rodoviária Estadual. Na hipótese de
inexistência, certificar as diligências realizadas;
(g)Anexar eventuais imagens que registrem o evento ocorrido, as quais podem ser obtidas
junto a residências e estabelecimentos comerciais próximos, bem como junto ao sistema oficial
de vídeo-monitoramento. Na hipótese de inexistência de câmera ou do registro ter sido
“apagado” pelo transcurso do tempo, certificar as diligências realizadas;
(h) Apurar a devida culpabilidade pelo acidente conforme previsto nos §2º, §3º e §4º,
alínea “f”, do artigo 1º do Decreto n.º 32.280/86 ou eventual norma que a revogue ou atualize;
(i) Além dos documentos citados acima, deverá ser anexada aos autos cópia da Carteira
Nacional de Habilitação do Militar Estadual.
d) Nos acidentes em que o Militar Estadual esteja conduzindo viatura da
Corporação, deverão constar na Sindicância Especial os seguintes
documentos/informações:
(a) Cópia do Parecer e da Solução do Inquérito Técnico (1º e 2º Grau de Decisão);
(b) Cópia da Ata de Habilitação que autorizou o Militar Estadual a conduzir viatura da
Corporação, bem como do boletim que a publicou;
84

(c) Croqui detalhado com levantamento fotográfico do local dos fatos, contemplando, no
mínimo, questões como: a) a velocidade permitida para a via; b) a eventual existência e
mediação de marcas de frenagem; c) posição inicial e final dos veículos com a trajetória
percorrida pós impacto; d) danos produzidos nos veículos; e) elementos de sinalização
horizontal e vertical da via;
(d) Anexar Declaração do OPM indicando que o Militar Estadual se encontrava APTO
para a atividade fim, não possuindo nenhum tipo de restrição sanitária ou de outra ordem;
(e) Anexar cópia do Boletim de Ocorrência de Trânsito e do Boletim de Ocorrência
Policial Militar, se existentes;
(f) Anexar imagens que registrem o evento ocorrido, as quais podem ser obtidas junto a
residências e estabelecimentos comerciais próximos, bem como junto ao sistema oficial de
vídeo-monitoramento. Na hipótese de inexistência de câmera ou do registro ter sido “apagado”
pelo transcurso do tempo, certificar as diligências realizadas;
(g) Caso o sinistro com viatura seja decorrente de instrução é importante anexar ainda os
seguintes documentos ao Inquérito Técnico:
I. Documento convocatório para o curso ou instrução;
II. QTS do aluno;
III. Oitiva do instrutor;
IV. Certificação do instrutor para o curso ou instrução.

e) Nos acidentes envolvendo Disparo de Arma de Fogo:


(a) Anexar à Sindicância Especial, manifestação da Autoridade Nomeante quanto à
culpabilidade do Militar Estadual;
f) Nos acidentes ocorridos quando o Militar Estadual estiver de folga em razão de
represália à condição de Policial Militar ou por intervir em razão da função Policial Militar,
deverá ser anexada à Sindicância Especial cópia do Parecer do Encarregado e da Solução da
Autoridade Nomeante do IPM/Sindicância que apurou o fato.
g) Nos acidentes ocorridos na realização de atividade física:
(a) Verificar a observância do cumprimento das normas vigentes sobre a prática de
atividade física na Brigada Militar;
(b) Anexar cópia da Ordem de Serviço ou documento que determinou a realização da
atividade física;
(c) Anexar cópia do Boletim Geral que nomeou o responsável como membro da
COPPAFI;
85

(d) Anexar cópia do QTS do instruendo/Aluno destacando o nome do Militar Estadual


acidentado;
(e) Anexar oitiva do(s) membro(s) da COPPAFI;
(f) Anexar oitiva do(s) membro(s) da CODEPE, para instruções de defesa pessoal;
(g) Anexar oitiva do(s) Instrutor;
(h) Anexar termo de declaração do responsável, se diverso dos acima mencionados.

h) Nos acidentes ocorridos em Ação Policial:


(a) Anexar aos autos da Sindicância Especial cópia dos documentos operacionais
produzidos, a fim de comprovar a ação quando em atendimento de ocorrência policial. Na
hipótese do acidente ter ocorrido no patrulhamento ostensivo preventivo ou atividade congênere
(atividade fim da BM), dada a especificidade do caso concreto, juntar declaração da autoridade
competente que ateste o emprego do acidentado para este fim;
(b) Anexar Declaração do OPM indicando que o Militar Estadual se encontrava APTO
para a atividade fim, não possuindo nenhum tipo de restrição;

i) O Comando do militar falecido deve interagir com a SAA/DA, a fim de sanar dúvidas
evitando restituições para diligências;
j) Abrir PROA contendo a Sindicância Especial concluída e remeter ao Comando Regional
ou Equivalente.

2) O OPM do acidentado em serviço SEM resultado morte tem as seguintes atribuições


iniciais: (1ª Etapa)
a) Comunicar o ocorrido em parte de acidente, a qual deverá ser elaborada imediatamente
após o conhecimento do fato;
b) Alcançar ao acidentado o Anexo “E” (Termo de orientação e ciência sobre despesas
médicas do acidentado em serviço) da presente norma e arquivar na unidade uma via assinada
pelo ME;
c) Encaminhar o ME para avaliação médica na Formação Sanitária Regimental (FSR), para
fins de verificar necessidade de Atestado de Origem ou não, em até 08 (oito) dias do acidente.
Se houver necessidade de Atestado de Origem (AO), a FSR da área da OPM de origem do ME
deverá realizar a 1ª fase em até 08 dias a contar do acidente.
d) Instaurar Sindicância Especial (Anexo “A”), a ser inserida no SIGBM, observando o
prazo para conclusão de 15 dias, contendo as seguintes peças:
86

(1) Portaria Especial, com número extraído do SIGBM;


(2) Parte de acidente, contendo parecer médico da FSR quanto à necessidade de confecção
de Atestado de Origem ou não;
(3) Boletim de Atendimento Médico inicial, contendo o diagnóstico, as lesões
apresentadas pelo acidentado, o tratamento prescrito, carimbo, nome, CRM e assinatura do
médico que prestou o atendimento ao Militar Estadual acidentado;
(4) Oitiva do acidentado sempre que clinicamente possível, entre outros julgados úteis, e:
(a) Solicitar que descreva detalhadamente fatos e circunstâncias em que ocorreu o
evento;
(b) Questionar se houve testemunhas, indicando quais;
(c) Questionar se há despesas médicas a serem ressarcidas;
(d) Questionar se restaram sequelas do sinistro;
(e) Questionar se gozou LTS em razão do sinistro.

(5) Oitiva das testemunhas do acidente para que esclareçam de forma detalhada os fatos
e circunstâncias em que ocorreu o evento;
(6) Atestado de Origem (AO), para casos de acidentes ou ferimentos, mesmo que
incompleto;
(7) Requerimento para Inquérito Sanitário de Origem (ISO), para casos de doença,
moléstia ou enfermidade:
(a) O ISO será confeccionado mediante requerimento do próprio ME ou mediante
solicitação de seu Comandante (Autoridade competente), se for o caso, para:
I. Doença aguda ou crônica com suspeita de ter sido contraída em ato de serviço;
II. Acidente em serviço, caso exista irregularidade insanável no Atestado de Origem
ou este não tenha sido lavrado;
III. Acidente em serviço que venha a agravar doenças/lesões pré-existentes ou
crônicas;
IV. Doença endêmica/epidêmica.
(b) Apresentado o requerimento nas circunstâncias acima, ele deverá ser instruído
com cópia de todos os documentos presentes na Sindicância, em especial dos documentos 01,
02, 03, 04 e 05 (Portaria, Parte de Acidente, Boletim de Primeiro Atendimento Médico e oitivas
do Militar Estadual e Testemunhas, se possível), sendo imediatamente encaminhado ao
Departamento de Saúde, via Comando Regional ou Departamento a que esteja vinculado o
OPM, para fins de análise de abertura e instrução do ISO.
87

(8) Escala de serviço, ordem/nota de serviço, quadro de Trabalho Semanal (QTS) e


outros, todos devidamente assinados e correspondentes com a data do acidente, destacando o
nome do Militar Estadual acidentado;
(9) Outros documentos que sejam específicos de cada tipo de acidente, devidamente
detalhados nesta Nota de Instrução;
(10) Parecer do Encarregado, no qual deverão constar as questões relevantes para
motivação das suas conclusões;
(11) Conclusão fundamentada e motivada da Autoridade nomeante.

e) Aspectos relevantes quanto a Sindicância Especial sobre acidente entre a residência


do Militar Estadual acidentado e o OPM ou local de trabalho, antes ou após o serviço:
(a) Comprovar se o local do acidente está incluso no trajeto usualmente percorrido pelo
Militar Estadual, anexando mapa de três pontos (ponto inicial, local do sinistro e ponto de
destino);
(b) Se houve, durante o deslocamento, por interesse pessoal do Militar Estadual,
interrupção ou alteração deste trajeto;
(c) Anexar comprovante de residência em nome do Militar Estadual acidentado;
(d) Além do comprovante de residência, anexar Declaração da autoridade responsável
pela Conclusão da Sindicância de que o Militar Estadual reside no mesmo Município do OPM
em que está lotado, em Município limítrofe ou em região servida por transporte urbano regular
(conforme a Lei nº 12.587/2012, entende-se como transporte intermunicipal de caráter urbano
aquele em que há contiguidade nos perímetros urbanos, circunstância que deverá ser
comprovada através de informação de órgão oficial);
(e) Croqui detalhado com levantamento fotográfico do local dos fatos, contemplando, no
mínimo, questões como: a) a velocidade permitida para a via; b) a eventual existência e
mediação de marcas de frenagem; c) posição inicial e final dos veículos com a trajetória
percorrida pós impacto; d) danos produzidos nos veículos; e) elementos de sinalização
horizontal e vertical da via;
(f) Anexar cópia do Boletim de Ocorrência e do procedimento de apuração procedidos
pela Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal ou Polícia Rodoviária Estadual. Na hipótese de
inexistência, certificar as diligências realizadas;
(g) Anexar imagens que registrem o evento ocorrido as quais podem ser obtidas junto a
residências e estabelecimentos comerciais próximos bem como junto ao sistema oficial de
88

vídeo-monitoramento. Na hipótese de inexistência de câmera ou do registro ter sido “apagado”


pelo transcurso do tempo, certificar as diligências realizadas.
(h) Apurar a devida culpabilidade pelo acidente, o trajeto realizado pelo ME conforme
previsto nos §2º, §3º e §4º, alínea “f”, do artigo 1º do Decreto n.º 32.280/86, ou eventual norma
que a revogue ou atualize;
(i) Além dos documentos citados acima, deverá ser anexado aos autos cópia da Carteira
Nacional de Habilitação do Militar.

f) Nos acidentes em que o Militar Estadual esteja conduzindo viatura da Corporação,


deverá:
(a) Ser anexada à Sindicância Especial, cópia do Parecer e da Solução do Inquérito
Técnico (1º e 2º Grau de Decisão);
(b) Em que pese a independências das esferas, caso tenha havido responsabilização do
Militar Estadual no Inquérito Técnico, anexar cópia da Solução do PADIT/PADM;
(c) Anexar cópia da Ata de habilitação que autorizou o Militar Estadual a conduzir
viatura da Corporação;
(d) Croqui detalhado com levantamento fotográfico do local dos fatos, contemplando, no
mínimo, questões como: A velocidade permitida para a via; a eventual existência e mediação
de marcas de frenagem; posição inicial e final dos veículos com a trajetória percorrida pós
impacto; danos produzidos nos veículos; elementos de sinalização horizontal e vertical da via;
(e) Anexar cópia do Boletim de Ocorrência de Trânsito e do Boletim de Ocorrência
Policial Militar, se existentes;
(f) Anexar imagens que registrem o evento ocorrido as quais podem ser obtidas junto a
residências e estabelecimentos comerciais próximos bem como junto ao sistema oficial de
vídeo-monitoramento. Na hipótese de inexistência de câmera ou do registro ter sido “apagado”
pelo transcurso do tempo, certificar as diligências realizadas;
(g) Anexar Declaração do OPM indicando que o Militar Estadual se encontrava APTO
para a atividade fim, não possuindo nenhum tipo de restrição;
(h) Caso o sinistro com viatura seja decorrente de instrução é importante anexar ainda
os seguintes documentos ao Inquérito Técnico:
I. Documento convocatório para o curso ou instrução;
II. QTS do aluno;
III. Oitiva do instrutor;
IV. Certificação do instrutor para o curso ou instrução.
89

g) Nos acidentes envolvendo Disparo de Arma de Fogo:


(a) Anexar à Sindicância Especial manifestação da Autoridade Nomeante quanto à
culpabilidade do Militar Estadual;
(b) Em que pese a independência das esferas, caso tenha ocorrido transgressão da
disciplina do Militar Estadual no fato, anexar cópia da Solução do PADM;

h) Nos acidentes ocorridos quando o Militar Estadual estiver de folga em razão de


represália à condição de Policial Militar ou por intervir em razão da função Policial Militar
deverá ser anexada à Sindicância Especial cópia do Parecer do Encarregado e da Solução da
Autoridade Nomeante do IPM/Sindicância que apurou o fato;

i) Nos acidentes ocorridos na realização de atividade física:


(a) Verificar a observância do cumprimento das normas vigentes sobre a prática de
atividade física na Brigada Militar;
(b) Anexar cópia da Ordem de Serviço ou documento que determinou a realização da
atividade física;
(c) Anexar cópia do Boletim Geral que nomeou o responsável como membro da
COPPAFI;
(d) Anexar cópia do QTS do instruendo/Aluno destacando o nome do Militar Estadual
acidentado;
(e) Anexar oitiva do(s) membro(s) da COPPAFI;
(f) Anexar oitiva do(s) membro(s) da CODEPE, para instruções de defesa pessoal;
(g) Anexar oitiva do(s) Instrutor(es);
(h) Anexar termo de declaração do responsável, se diverso dos acima mencionados.

j) Nos acidentes ocorridos em Ação Policial:


(a) Anexar aos autos da Sindicância Especial cópia dos documentos operacionais
produzidos a fim de comprovar a ação, quando em atendimento de ocorrência policial. Na
hipótese do acidente ter ocorrido no patrulhamento ostensivo preventivo ou atividade congênere
(atividade fim da BM), dada a especificidade do caso concreto, juntar declaração da autoridade
competente que ateste o emprego do acidentado para este fim;
(b) Anexar Declaração do OPM indicando que o militar se encontrava APTO para a
atividade fim, não possuindo nenhum tipo de restrição.
90

k) Nos casos de doença, moléstia ou enfermidade contraídas no exercício profissional:


(a) Quando ocorrer contágio pelo SARS-COV-2, resultando em afastamento superior a
30 (trinta) dias, seguir as prescrições da Nota Técnica n.º 001/DADP-SAA/2021;
(b) Em caso de outras doenças, infectocontagiosas ou não, moléstias ou enfermidades,
suspostamente contraídas em ato de serviço, anexar requerimento à Sindicância Especial
solicitando instauração de ISO;
(c) Nos eventos envolvendo contato com material biológico de terceiro ou instrumento
perfuro-cortante capaz de potencialmente ocasionar contaminação por Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) e hepatites virais deverão constar a) teste inicial, correspondendo ao teste
rápido ou exame sorológico realizado até 30 dias após a exposição; b) exame sorológico
realizado após 90 dias da primeira testagem, podendo este último ser anexado durante o trâmite
da Sindicância Especial.

l) Encaminhar o Militar Estadual acidentado para a Junta Policial Militar de Saúde


Hospitalar em até 22 dias do acidente, portando a 1ª Fase do AO completamente preenchida,
para fins de Complementação do AO (2ª fase):
(a) Caso o Militar Estadual não tenha complementado o AO, ou este não tiver sido
lavrado, deverá o acidentado ou seu Comandante anexar requerimento à Sindicância Especial
solicitando instauração de Inquérito Sanitário de Origem.
m) Abrir PROA contendo a Sindicância Especial concluída e remeter ao Comando
Regional ou Equivalente.

3) Atribuições do Comando Regional ou Equivalente: (2ª Etapa)


a) Analisar formal e materialmente a Sindicância Especial encaminhada pelo OPM;
b) Não preenchidos os requisitos legais e da presente norma, retornar ao OPM para
saneamento, apontando as diligências a serem realizadas, definindo prazo razoável para tal;
c) Preenchidos os requisitos ou sanado o expediente, encaminhar o PROA ao Departamento
Administrativo (DP/SAA) com fundamentada e motivada manifestação, indicando,
expressamente, se CONCORDA ou DISCORDA da decisão proferida pelo Comandante do
OPM do Militar Estadual.

4) Atribuições do Departamento Administrativo: (3ª Etapa)


a) Receber o PROA do Comando Regional e revisar o processo;
91

b) Restituir o PROA ao Comando Regional ou Equivalente em caso de necessidade de sanar


requisitos legais, documentais ou necessários para análise e compreensão do acidente,
indicando as diligências a serem realizadas, bem como o prazo razoável para tal;
c) Proceder Análise Técnica atestando a regularidade da instrução processual e dos
documentos anexados, proferindo fundamentada e motivada manifestação (de cunho objetivo e
subjetivo), indicando, expressamente, se o fato se enquadra, ou não, como acidente de serviço;
d) Em não estando preenchidos os requisitos de que trata a legislação aplicável à matéria ou
se não atendido o rol de documentos da presente Nota de Instrução, bem como, naqueles casos
em que existam precedentes administrativos decorrentes das decisões do Comandante-Geral em
processos congêneres, o Diretor do Departamento Administrativo da Brigada Militar proferirá
motivada e fundamentada decisão de indeferimento indicando o direito aplicável a cada caso
concreto;
e) Nos casos de acidente com ou sem morte, bem como o caso de doença, moléstia ou
enfermidade, entendendo o Departamento Administrativo pelo reconhecimento do acidente
como sendo em serviço, através de fundamentada e motivada Análise Técnica, deverá elaborar
minuta de ato remetendo o processo ao Gabinete do Comandante-Geral, para análise da
Assessoria Jurídica;
f) Encaminhar o PROA ao Departamento de Saúde em caso de requerimento de Inquérito
Sanitário de Origem.

5) Atribuições do Departamento de Saúde: (4ª Etapa)


a) Receber o Requerimento de ISO através dos Departamentos e Comandos Regionais, ou
mediante solicitação de diligências pelo Departamento de Administrativo, Assessoria Jurídica
ou autoridade com competência na área, através de encaminhamento específico ou remessa do
PROA, nomeando encarregado para procedê-lo, se necessário;
b) Encaminhar o ISO concluído para Homologação pela Junta Policial Militar de Saúde
Superior (JPMSS) e posterior publicação em Boletim Geral;
c) As conclusões exaradas pelo Departamento de Saúde possuem natureza técnica de
assessoramento na área de sua competência, sem efeito vinculativo e não importando no
reconhecimento do fato como acidente em serviço.

6) Atribuições da Assessoria Jurídica: (5ª Etapa)


a) Emitir análise de juridicidade sobre acidente envolvendo os Militares Estaduais, nos
casos que forem encaminhados ao Comandante-Geral;
92

b) Recomendar, a depender de cada caso concreto e das diligências já realizadas, a produção


de diligências complementares para esclarecimento dos fatos e circunstâncias, podendo ligar-
se diretamente aos Comandantes de OPM, Comandos Regionais e Departamentos,
especialmente para fins de celeridade.

7) Atribuições do Departamento Administrativo: (6ª Etapa)


a) Em caso de reconhecimento do acidente de serviço com morte, após publicação no DOE,
o DA observará a necessidade de novo processo de PROA, em conformidade com a Nota de
Instrução n.º 1.19/EMBM/2023;
b) Anexar ao PROA cópia do DOE que publicou o reconhecimento do acidente de serviço e
enviar para o Departamento de Saúde, para que sejam processadas as alterações nos
lançamentos de afastamentos do serviço constantes no RHE, se existentes, desde que a moléstia
que gerou o afastamento apresente relação de causa-efeito com o acidente reconhecido, de
acordo com a especificidade definida, se “Licença Ferimento em Ação” (LFA) ou “Licença
Acidente de Serviço” (LAS);
c) Nos casos em que não for reconhecido o acidente como “em serviço”, o DA deverá
publicar a decisão em Boletim Geral e encaminhar o PROA para o CRPO ou equivalente, para
fins de ciência do acidentado ou interessados. Para eventuais recursos de reconsideração,
computa-se o prazo máximo para interposição de 5 (cinco) dias úteis a partir da cientificarão
oficial;
d) Esgotado o previsto no item anterior, proceder nova publicação em Boletim Geral e
posterior arquivamento do processo.

8) Atribuições do Departamento de Saúde: (7ª Etapa)


a) Receber do DA o PROA que reconheceu o acidente como ato de serviço e efetuar as
alterações nos lançamentos de afastamento do serviço constantes no RHE, desde que a doença,
moléstia, enfermidade e/ou lesão que gerou o afastamento tenha relação de causa-efeito com o
acidente reconhecido, de acordo com a especificidade definida, se “Licença Ferimento em
Ação” (LFA) ou “Licença Acidente de Serviço” (LAS);
b) Restituir o processo ao Comando Regional ou equivalente, à que pertence o Militar
Estadual para ciência e arquivamento, acostando ao processo o Termo de ciência de
reconhecimento do acidente em serviço e orientações (Anexo “F”), o qual deverá ser assinado
pelo Militar Estadual acidentado em serviço, em sua OPM de origem, antes do arquivamento
do PROA.
93

9) Atribuições do Comando Regional ou Equivalente: (8ª Etapa)


Receber o PROA do DS e encaminhá-lo à OPM de origem para que se proceda a ciência
do Militar Estadual acidentado em serviço, ou responsável legal no caso de morte em serviço,
e arquivamento do PROA.

10) Atribuições da OPM de origem do ME acidentado: (9ª Etapa)


a) Receber o PROA do CRPO ou equivalente e, nos casos em que foi publicado o
reconhecimento do acidente em serviço em DOE, entregar o Termo de ciência de
reconhecimento do acidente em serviço e orientações (Anexo “F”) ao Militar Estadual
acidentado em serviço sem morte:
b) Acostar ao PROA o termo de ciência assinado pelo ME e proceder ao arquivamento do
mesmo;
c) Nos casos em que não for reconhecido o acidente como “em serviço”, receber do CRPO
ou equivalente o PROA, dar ciência ao ME ou responsável em caso de morte para eventual
recurso, se for o caso, e remeter ao DA para arquivamento.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Todos os documentos oriundos de outros Órgãos/Instituições que se tratarem de cópias
devem ser autenticadas por servidor desses Órgãos/Instituições, devidamente identificados.
b. No caso de morte do Militar Estadual, decorrente de Acidente de Serviço, a apuração dos
fatos, para efeito de concessão dos direitos dela decorrentes (encargos funerários, promoção
extraordinária da Lei n.º 11.000/97 ou pensão do art. 85 da Lei n.º 10.990/97 e benefício
financeiro da Lei n.º 10.996/97), deverá ocorrer por meio de Sindicância Especial, a ser
concluída no órgão a que pertencia o acidentado, no prazo máximo de 15 (quinze) dias,
conforme previsto na Lei n.º 10.594/95, contados da ocorrência da morte.
c. Caso o local que prestou o primeiro atendimento médico ao Militar Estadual não produza
Boletim de Atendimento, deverá ser solicitada declaração ou laudo médico contendo o
diagnóstico, as lesões apresentadas pelo acidentado, o tratamento prescrito, carimbo, nome,
CRM e assinatura do médico que prestou o atendimento ao Militar Estadual acidentado.
d. Nas circunstâncias em que se tenha ocorrido a perda do prazo para a confecção do AO ou
necessidade de sua complementação, deverá ser procedido o Inquérito Sanitário de Origem
(ISO).
e. As Formações Sanitárias Regimentais (FSR) não deverão lançar afastamento por “Licença
Acidente de Serviço” (LAS) ou “Licença por Ferimento em Ação” (LFA). Todos os
94

lançamentos iniciais para casos de afastamento do serviço devem ser de “Licença para
Tratamento de Saúde” (LTS). A primeira alteração nos afastamentos lançados será feita pelo
Departamento de Saúde, após recebimento do PROA que reconheceu o acidente de serviço.
f. Os documentos originais da Sindicância Especial deverão permanecer arquivados no
Comando Regional após a abertura do PROA.
g. Tendo em vista a independência das esferas, as providências previstas nesta Nota de
Instrução não dispensam a realização dos procedimentos investigatórios (IPM e Sindicância),
destinados à apuração dos fatos para estabelecimento de responsabilidade penal, civil ou
administrativa, previstas em Leis e regulamentos, podendo, a Sindicância Especial, ser juntada,
por cópia, aos autos desses procedimentos.
h. Compete ao DA manter controle de todos os processos de acidente de serviço com e sem
morte.
i. Os processos de acidente de serviço, em tramitação, quando da edição desta NI, devem
prosseguir sua tramitação, via PROA até sua conclusão e arquivamento.
j. A unidade de origem, a que pertencia o militar acidentado ao tempo do acidente, fica
vinculada ao processo/à sindicância, sendo responsável pelas diligências e demais atos
necessários à apuração até seu encerramento.
k. Os atos que não forem cumpridos dentro do prazo de 30 dias, deverão ser diligenciados no
prazo de 15 dias.
l. Os tipos de benefícios legais a que tem direito o acidentado em serviço ou seus beneficiários,
estão discriminados na Nota Instrução n.º 1.19/EMBM/2023, bem como os procedimentos a
serem adotados para tal obtenção.
m. Em casos de óbito por contaminação de COVID-19 com relação de causa e efeito com as
atividades funcionais, deverá ser observado rigorosamente as previsões contidas na Nota técnica
001/DADP-SAA/2021.
n. A presente Nota de Instrução não esgota o assunto, podendo ser solicitada qualquer outra
diligência que for julgada cabível para auxiliar na elucidação do fato investigado.
Esta Nota de Instrução entra em vigor na data da sua publicação, revogando disposições em
contrário, principalmente a Nota de Instrução 1.26/EMBM/23, de agosto de 2018.
95

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023


(FORMULÁRIOS DA SINDICÂNCIA ESPECIAL DE ACIDENTE DE SERVIÇO SEM
MORTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

“URGENTE”

SINDICÂNCIA ESPECIAL
ACIDENTE DE SERVIÇO SEM MORTE

Sindicante:
Militar Estadual:

Termo de Abertura

Aos __________ dias, do mês de _____________, do ano de _____________, dei início a


presente Sindicância Especial, a qual devo emitir parecer no prazo regulamentar se há ou não
indícios de acidente de serviço conforme legislação pertinente, referente ao fato ocorrido em
____/_____/_____.

Local,

___________________________
Posto e Nome – Sindicante

“URGENTE”
96

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

Local, RS, data

PORTARIA DE SINDICÂNCIA ESPECIAL


N.º ______/SIGBM/______

Do Autoridade Nomeante
Ao (Nome do Encarregado)
Assunto: Sindicância Especial
Anexo: (Anexar documentos já
produzidos)

Tendo tomado conhecimento dos fatos constantes nos documentos que seguem em anexo,
do acidente de serviço sem morte do Militar Estadual ________, Id. Func. _______, determino
que seja com urgência, instaurada a Sindicância Especial, delegando-lhe para esse fim, as
atribuições policiais militares que me competem.
A presente investigação deve se concentrar nas informações necessárias que propiciem o
reconhecimento do fato como acidente de serviço, conforme legislação pertinente.
O Encarregado deverá acusar o recebimento da presente Portaria, com a respectiva data,
diretamente à Autoridade Nomeante, via e-mail, cuja data será considerada a do início da
contagem do prazo para a entrega do procedimento. Em não acusando, será considerado o
primeiro dia após a expedição da presente Portaria, como início do prazo para a entrega.
Fixo prazo de ____ dias para entrega da Sindicância Especial.

___________________________
Nome - Posto
Função
97

Anexo I – PORTARIA SSP nº 095/2015


ACIDENTE DE SERVIÇO – ENCAMINHAMENTO
(PREENCHIDO PELA CHEFIA IMEDIATA)

Nome do Servidor:
Cargo/Função: ID:
Sexo: Idade:
Residência:
Cidade:
Órgão de Lotação: Setor:
Nº Identidade: CPF:

1. Relatar o acidente sofrido, tipos de lesões e suas consequências imediatas, segundo os dados
fornecidos pelo acidentado ou seu representante:
2. Local do acidente:
3. Dia e Hora do acidente:
4. Testemunhas do acidente (se houver):
4.1
Nome:
Endereço:
4.2
Nome:
Endereço:
4.3
Nome:
Endereço:
5. Horário de Trabalho do Servidor:
6. Os primeiros socorros foram prestados pelo:
( ) SAMU ( ) BOMBEIROS ( ) Empresa Privada de Saúde ( ) Posto de Saúde
( ) Hospital
7. Indicação do Hospital ou entidade que prestou o primeiro atendimento (anexar comprovante):
8. Anexar relatório médico ou boletim de atendimento, onde conste a avaliação do acidente
sofrido e suas consequências imediatas:
Local e Data

Assinatura da Chefia Imediata do Militar


Cargo e Id. Func.
98

TERMO DE OITIVA DE TESTEMUNHAS1

Aos __________ dias, do mês de ____________, do ano de _____________,


compareceram neste (colocar o nome do local da oitiva), as testemunhas a seguir qualificadas,
as quais declararam o seguinte, sobre o acidente de serviço sem morte do _____, Id. Func.
_____, ocorrido no dia ______:

TESTEMUNHA Nº 1
Posto ou Graduação e Nome:
Possui grau de parentesco com o acidentado: ( ) sim ( ) não
É amigo íntimo do acidentado: ( ) sim ( ) não
Função no momento do acidente:
Relato dos fatos pela testemunha: (Escrever o relato)
Assinatura da Testemunha: _____________________
Assinatura do Encarregado da Sindicância:_______________
(Deixar duas linhas em branco e iniciar a outra testemunha)

TESTEMUNHA Nº 2
Posto ou Graduação e Nome:
Possui grau de parentesco com o acidentado: ( ) sim ( ) não
É amigo íntimo do acidentado: ( ) sim ( ) não
Função no momento do acidente:
Relato dos fatos pela testemunha: (Escrever o relato)
Assinatura da Testemunha: _____________________
Assinatura do Encarregado da Sindicância:_______________
(Deixar duas linhas em branco e iniciar a outra testemunha)

TESTEMUNHA Nº 3
Posto ou Graduação e Nome:
Possui grau de parentesco com o acidentado: ( ) sim ( ) não
É amigo íntimo do acidentado: ( ) sim ( ) não
Relato dos fatos pela testemunha: (Escrever o relato)
Assinatura da Testemunha: _____________________
Assinatura do Encarregado da Sindicância:_______________
(Deixar duas linhas em branco e iniciar a outra testemunha)

1Ouvir o número de testemunhas civis e militares que for possível. Somente as testemunhas diretas
do acidente.
99

TERMO DE OITIVA DO ACIDENTADO

Aos __________ dias, do mês de ____________, do ano de _____________,


compareceu neste (local da oitiva), o ________, Id. Func. ____, o qual declarou o que segue,
sobre o acidente ocorrido em _______ :

(O Militar deve descrever como ocorreu o fato, minuciosamente);


(Consignar se houve testemunhas, afastamento do serviço, se há despesas médicas a serem
ressarcidas, se houveram sequelas decorrentes do acidente, etc.);
100

PARECER

(O Encarregado do feito deverá fundamentar de forma expressa o parecer com base nas
provas, oitivas e elementos carreados nos autos)

De tudo o que foi investigado, concluo que o acidente do ______, Id. Func. _____,
ocorrido no dia ________, se deu nas seguintes circunstâncias:

1. Quanto à situação:

1.1 ( ) Não há indícios de Acidente de Serviço, conforme provas contidas nas


fls.____;
1.2 ( ) Há indícios de Acidente de Serviço, conforme provas contidas nas fls.___;

2. Quanto à Legislação aplicável:


2.1 ( ) Se enquadra na letra ____, do art. 1º ou no art. 2º, do Decreto n.º 32.280/86;
2.1 ( ) Não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no Decreto n.º
32.280/86;

3. Quanto à culpabilidade:
3.1 ( ) o acidente resulta de ___________ por parte do Policial Militar acidentado
ou de subordinado seu, com sua aquiescência, conforme previsto no § 2º, do art. 1º, do Decreto
n.º 32.280/86.
3.2 ( ) o acidente não resulta de crime, transgressão disciplinar, imprudência ou
desídia do Policial Militar acidentado ou de subordinado seu, com sua aquiescência (§ 2º, art.
1º, Decreto n.º 32.280/86).

Local, data

Sindicante
101

CONCLUSÃO

Da investigação realizada, ( ) concordo ( ) discordo _______________ (totalmente ou


parcialmente) do Encarregado, concluindo que o acidente do _________, Id Func. __________,
ocorrido no dia ________, se deu nas seguintes circunstâncias:

1. Quanto à situação:

1.1 ( ) Não há indícios de Acidente de Serviço, conforme provas contidas nas fls.___;
1.2 ( ) Há indícios de Acidente de Serviço, conforme provas contidas nas fls.______;

2. Quanto à Legislação aplicável:


2.1 ( ) Se enquadra na letra ____, do art. 1º, do Decreto 32.280/86;
2.1 ( ) Não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas no Decreto 32.280/86;

3. Quanto à culpabilidade:
3.1 ( ) o acidente resulta de ___________ por parte do Policial Militar acidentado
ou de subordinado seu, com sua aquiescência, conforme previsto no § 2º, do art. 1º, do Decreto
n.º 32.280/86.
3.2 ( ) o acidente não resulta de crime, transgressão disciplinar, imprudência ou
desídia do Policial Militar acidentado ou de subordinado seu, com sua aquiescência (§ 2º, art.
1º, Decreto nº 32.280/86).

Encaminho com urgência ao (designação do escalão superior) para os devidos fins.

Local, data

Autoridade Nomeante
102

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023


(MODELO DE REQUERIMENTO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

1. Dados de Identificação do Requerente:


Nome:
Posto/Graduação: Matrícula:
OPM: Cidade:
Data de Nascimento: Data de Inclusão:
Ano do 1° Emprego: Cart. Ident. Civil n.º:
Nome do Pai:
Nome da Mãe:

2. Requer:
Ao Exm° Sr Governador do Estado:
Transferência para reserva remunerada (de acordo com art. 105 da Lei Compl.
10.990/97)
Outros
Ao Exm° Sr Secretário da Administração e Recursos Humanos:
Incorporação de Gratificação de Função (Leis Compl. 10.098/94, TIPO:
10.248/94 e 10.845/96) PADRÃO:
Alteração de Incorporação de Função Gratificada(de acordo com as Leis Compl.
10.098/94, 10.248/94 e 10.845/96) de ............................ para ............................
Outros
Ao Exm° Sr Cmt Geral da Brigada Militar
Averbamento de: Concessão de:
-Instauração de ISO; ou
-Ressarcimento de Despesas Médicas; ou
-Benefício Financeiro da Lei nº 10.996/97;
X Outros:
ou
-Promoção Extraordinária da Lei nº
11.000/97.
* O(s) Objeto(s) acima requerido(s) encontra amparo legal na(s) Lei(s) Complementar(es)
nº(s) 10.990/97, 10.845/96, 8.184/86 e 6.184/71 art. 37 da C.E., Lei Fed. 8.213/91, 7.057/76,
art. 202 da C.F. e Dec. 13.566/62, Lei 11.000/97

3. Anexos:
Certidão (ões) Original (is) de:
Informação Auxiliar Referente a: Outros:

4. Declaração de Endereço
Endereço Residencial do Requerente:
RUA: N.º
BAIRRO: CIDADE:
CEP:
103

TELEFONE:

Declaro, para os devidos fins de comprovação e sob as penas da lei, que na presente data me
encontro:
Apto para a atividade fim
Apto para o serviço com restrições BI/BG
Incapaz Temporariamente BI/BG

(Localidade), ______/______/______

_________________________________
REQUERENTE

INFORMAÇÃO DO COMANDANTE DO MILITAR

Informo que nesta data o Militar Estadual _________________________ Id. Func. ________

Está Apto para a atividade fim


No desempenho da função de
Está Apto para o serviço com restrições BI/BG _______________
Na escala de ______________
Está Incapaz Temporariamente BI/BG

(Localidade), ______/______/______

__________________________________
COMANDANTE DO REQUERENTE
104

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023


(FORMULÁRIOS DE SINDICÂNCIA ESPECIAL EM CASO DE ACIDENTE DE
SERVIÇO COM MORTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

SINDICÂNCIA ESPECIAL
ACIDENTE DE SERVIÇO COM MORTE

Sindicante:
Militar Estadual Falecido:

Termo de Abertura

Aos dias, do mês de , do ano de , dei início


a presente Sindicância Especial, a qual devo emitir parecer em 15 (quinze) dias, a contar da
morte do Militar Estadual, para efeitos de benefícios legais referentes ao acidente de serviço
com morte ocorrido em / / .

Local

Posto e Nome
Sindicante
105

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

Local, RS, data

PORTARIA DE SINDICÂNCIA ESPECIAL N.º ______ /SE/_____

Do Autoridade Nomeante
Ao Encarregado
Assunto: Sindicância Especial
Anexo: (Anexar documentos já produzidos)

Tendo tomado conhecimento dos fatos constantes nos documentos que seguem em
anexo, do acidente de serviço com morte do Militar Estadual _____, Id Func ____, determino
que seja com urgência, instaurada a Sindicância Especial, delegando-lhe para esse fim, as
atribuições policiais militares que me competem.
A presente investigação deve se concentrar nas informações necessárias que propiciem
o reconhecimento do fato como acidente de serviço e encaminhamentos de benefícios a que
fazem jus seus beneficiários, conforme legislação pertinente.

O Encarregado deverá acusar o recebimento da presente Portaria, com a respectiva data,


diretamente à Autoridade Nomeante, via e-mail, cuja data será considerada a do início da
contagem do prazo para a entrega do procedimento. Em não acusando, será considerado o
primeiro dia após a expedição da presente Portaria, como início do prazo para a entrega.

Nome
Posto - Função
106

PROCESSO Nº ________________

Anexo I – PORTARIA SSP nº 095/2015

ACIDENTE EM SERVIÇO – ENCAMINHAMENTO


(PREENCHIDO PELA CHEFIA IMEDIATA)

Nome do Servidor:
Cargo/Função: ID:
Sexo: Idade:
Residência:
Cidade:
Órgão de Lotação: Setor:
N.º Identidade: CPF:
2. Relatar o acidente sofrido, tipos de lesões e suas consequências imediatas, segundo os dados
extraídos do Boletim médico ou da Certidão de Óbito:
2. Local do acidente:
4. Dia e Hora do acidente:
4. Testemunhas do acidente (se houver):
4.1
Nome:
Endereço:
4.2
Nome:
Endereço:
4.3
Nome:
Endereço:
5. Horário de Trabalho do Servidor:
6. Os primeiros socorros foram prestados pelo:
( ) SAMU ( ) BOMBEIROS ( ) Empresa Privada de Saúde ( ) Posto de Saúde
( ) Hospital
7. Indicação do Hospital ou entidade que prestou o primeiro atendimento (anexar comprovante):
8. Anexar cópia da Certidão de Óbito.
Local e Data

Assinatura da Chefia Imediata do Militar


Cargo e Id. Func.
107

TERMO DE OITIVA DE TESTEMUNHAS1

Aos dias, do mês de , do ano de ,


compareceram neste (colocar o nome do local da oitiva), as testemunhas a seguir qualificadas,
as quais declararam o seguinte, sobre o acidente de serviço com morte de _____, Id. Func.
_____, ocorrido no dia ______:

TESTEMUNHA Nº 1
Posto ou Graduação e Nome:
Possui grau de parentesco com o acidentado: ( ) sim ( ) não
É amigo íntimo do acidentado: ( ) sim ( ) não
Função no momento do acidente:
Relato dos fatos pela testemunha: (Escrever o relato) Assinatura da Testemunha:
Assinatura do Encarregado da Sindicância: ____________________(Deixar duas linhas em
branco e iniciar a oitiva da outra testemunha)

TESTEMUNHA n.º 2
Posto ou Graduação e Nome:
Possui grau de parentesco com o acidentado: ( ) sim ( ) não
É amigo íntimo do acidentado: ( ) sim ( ) não
Função no momento do acidente:
Relato dos fatos pela testemunha: (Escrever o relato) Assinatura da Testemunha:
Assinatura do Encarregado da Sindicância: ____________________ (Deixar duas linhas em
branco e iniciar a oitiva da outra testemunha)

1 Ouvir o número de testemunhas civis e militares que for possível. Somente as testemunhas
diretas do evento morte.
108

PARECER

(O Encarregado do feito deverá fundamentar de forma expressa o parecer com base


nas provas, oitivas e elementos carreados nos autos).

De tudo o que foi investigado, sou de parecer que a morte do ______, Id. Func.
_____, ocorrida no dia ________ e se deu nas seguintes circunstâncias:

1. Quanto à situação:
1.1 ( ) Não há indícios de Acidente de Serviço com evento resultado morte, conforme provas
coligidas aos autos nas fls. ;
1.2 ( ) Há indícios de Acidente de Serviço com evento resultado morte, conforme provas
coligidas aos autos nas fls. .

2. Quanto à Legislação aplicável:


2.1 ( ) Se enquadra no inciso ____ do art. 1º da Lei n.º 10.594/95;
2.2 ( ) Não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas na Lei n.º 10.594/95;

2.3 ( ) Se enquadra na Lei n.° 11.000, conforme provas contidas nas fls. ;
2.4 ( ) Não se enquadra na Lei n.° 11.000, conforme provas contidas nas fls. ;

2.5 ( ) Se enquadra no caput art. 85 da Lei 10.990, conforme provas contidas nas fls. ;
2.6 ( ) Não se enquadra no caput art. 85 da Lei 10.990, conforme provas contidas nas fls. ;

Local, data

Sindicante
109

CONCLUSÃO

Da investigação realizada, ( ) concordo com o Encarregado ( ) discordo ________


_ (totalmente ou parcialmente) do Encarregado, concluindo que a morte do _________, Id.
Func. __________, ocorrida no dia ________ e se deu nas seguintes circunstâncias:

1. Quanto à situação:
1.1 ( ) Não há indícios de Acidente de Serviço com evento resultado morte, conforme provas
coligidas aos autos nas fls. ;
1.2 ( ) Há indícios de Acidente de Serviço com evento resultado morte, conforme provas
coligidas aos autos nas fls. .

2. Quanto à Legislação aplicável:


2.1 ( ) Se enquadra no inciso ____ do art. 1º da Lei n.º 10.594/95;
2.2 ( ) Não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas na Lei n.º 10.594/95;

2.3 ( ) Se enquadra na Lei n.° 11.000, conforme provas contidas nas fls. ;
2.4 ( ) Não se enquadra na Lei n.° 11.000, conforme provas contidas nas fls. ;

2.5 ( ) Se enquadra no caput art. 85 da Lei n.° 10.990, conforme provas contidas nas fls.
;
2.6 ( ) Não se enquadra no caput art. 85 da Lei n.° 10.990, conforme provas contidas nas fls.
.

Encaminho com urgência ao (designação do escalão superior) para os devidos fins.

Local, data
110

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023


(FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS)
111
ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023

TERMO DE ORIENTAÇÃO E CIÊNCIA SOBRE DESPESAS MÉDICAS DO


ACIDENTADO EM SERVIÇO

O servidor militar em serviço ativo faz jus a hospitalização e tratamento custeado pelo
Estado, quando acidentado em serviço ou acometido de doença adquirida em serviço ou dela
decorrente, estando incluídos indenizações de despesas médicas e fornecimento de
medicamentos de uso contínuo, equipamentos de uso permanente e serviços médicos não
oferecidos pelos Órgãos Oficias. Diversos são os tipos de despesas de que trata a legislação:
médicas (ressarcimento da diferença do IPERGS), paramédicas, hospitalares, odontológicas,
exames complementares, medicamentos, materiais (fraldas, curativos, etc.), equipamentos
(muletas, cadeira de rodas, etc.), órteses, próteses de uso permanente, reabilitação (fisioterapia,
fonoterapia e outras terapias), serviços médicos não oferecidos pelo IPE.

Antes da publicação em Diário Oficial do Estado do Ato de Reconhecimento do


Acidente em Serviço, os gastos com saúde que não estão cobertos pelo IPE e que não forem
fornecidos pelos órgãos do DS (Setor de Assistência Social - SAS, Setor de Assistência
Biopsicossocial, Setor de Fisioterapia dos HBM e Farmácias Comunitárias dos HBM), serão
pagos pelo acidentado, que irá requerer o ressarcimento das despesas médicas após a
publicação em DOE.

O requerimento deste ressarcimento só poderá ser feito após finalizado o processo de


Reconhecimento de Acidente em Serviço, com a devida publicação em Diário Oficial do
Estado. Entretanto, o acidentado em serviço deve guardar toda documentação pertinente a
gastos “pré-reconhecimento” relacionados com o acidente em questão: todos os
receituários médicos que indicaram o tratamento ou material a ser ressarcido e todos os
comprovantes de despesas (Notas Fiscais de compra de medicamentos e aparelhos e Recibos
de exames e procedimentos médicos, ou decorrentes de recomendação médica, conforme art.
8º da Portaria SSP n.º 095/15).

Importante salientar que o acidentado deverá sempre buscar atendimento médico com
profissionais credenciados no IPE, sob pena de não poder ser ressarcido caso procure
atendimento particular sem justificativa. Na impossibilidade de consultar ou de fazer
tratamento pelo IPE, o acidentado necessitará justificar para ser passível de ressarcimento.

Recomenda-se que o acidentado em serviço, logo após o acidente, contate o SAS do DS


para maiores informações, inclusive sobre equipamentos disponíveis para empréstimo, evitando
assim, gastos desnecessários. Contatos dos Setores de Acidentados em Serviço:

SAS/DS: ds-sasacidentados@bm.rs.gov.br, fone (51) 3288-3317

HBM/SM: hbmsm-sasv@bm.rs.gov.br, fone (55) 98442-6914

Os comprovantes de despesas aceitos pela legislação vigente, para fins de


ressarcimento, desde que correlacionados com o acidente em serviço, são:

a) Recibos de exames e procedimentos médicos, ou decorrentes de recomendação médica,


realizados pelo servidor (recibos de pessoa física, contendo CPF, assinatura, carimbo e data);

b) Recibo de Pagamento de Autônomo (RPA) – prestadores de serviços, pessoas físicas sem


vínculo com a Corporação ou Previdência oficial, contendo n.º do CPF do prestador de serviço;

c) Nota Fiscal de Serviços (NFS) – prestadores de serviços, pessoas jurídicas (hospitais,


laboratórios, etc.);

d) Nota Fiscal (NF) – fornecedor pessoa jurídica, referente à aquisição de materiais e


medicamentos necessários ao tratamento (sugere-se guardar também cópia autenticada nos
casos de papel com tinta que se apaga com o passar do tempo);

e) Receituário Médico que solicitou/prescreveu os serviços médicos e/ou aquisição de


medicamentos ou materiais (com data, carimbo e assinatura do médico).

Todas as despesas com medicamentos, materiais, equipamentos, órteses, próteses,


exames, home care, terapias (fisio, fono, psicoterapia, etc.) necessitam ter acostado ao processo
de ressarcimento o receituário/requisição médica correspondente.
Nos casos de ressarcimento de despesa com anestesia deverá ser anexado aos autos o
extrato do valor reembolsado pelo IPERGS, assinado por funcionário do Órgão, pois
somente será passível de ressarcimento a diferença de valor que não for reembolsável pelo
IPERGS.

Em recibos ou notas fiscais de sessões de fisioterapia, fonoterapia, ou outros tipos de


terapias, deverão estar discriminadas as datas e valores de cada sessão; deverão conter CPF
ou CNPJ e, em recibos, assinatura e carimbo do profissional.

Após a publicação em DOE do Ato de Reconhecimento do Acidente em Serviço, o


acidentado em serviço deverá solicitar à Brigada Militar os medicamentos, materiais, serviços
de que necessita. A BM, por meio da SAS/Setor de Acidentados em Serviço, irá providenciar
a aquisição e o fornecimento do que ele necessita e que não esteja coberto pelo IPE.

Por meio deste termo, certifico que fui informado sobre os tipos de despesas médicas
passíveis de ressarcimento, quando decorrentes de acidente em serviço, bem como sobre as
regras para sua efetivação e os tipos de comprovantes aceitos pela legislação vigente.

_______________________, ___/___/____

(local e data)

______________(assinatura ME acidentado)_______________

Nome e Id Func

___________________(assinatura do ME responsável pelo termo/OPM)_____________________

Nome e Id. Func.

Lavrar em 2 vias, deixando 1 via com o ME acidentado.


ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.26/EMBM/2023

TERMO DE CIÊNCIA DE RECONHECIMENTO DO ACIDENTE EM SERVIÇO E


ORIENTAÇÕES

Certifico que fui cientificado da Publicação em Diário Oficial n.º ____, de ____ de
_________________ do ano de __________, referente ao Reconhecimento do Acidente como
“EM SERVIÇO” ocorrido na data de ____/____/_____.
Recebi orientações referentes aos procedimentos a serem adotados em caso de invalidez
total ou parcial permanente em decorrência do acidente e/ou despesas médicas a serem
custeadas pelo Estado.
Estou ciente de que deverei solicitar a disponibilização dos
medicamentos/equipamentos de uso contínuo e/ou serviços de saúde não cobertos pelo IPE, de
que necessito para minha reabilitação devido ao acidente em serviço, à SAS/DS (ds-
sasacidentados@bm.rs.gov.br, fone (51) 3288-3317), ou HBM/SM (hbmsm-
sasv@bm.rs.gov.br, fone (55) 98442-6914), e que a falta desta poderá acarretar o não
ressarcimento das referidas despesas médicas.

_______________________, ___/___/____

(local e data)

______________(assinatura ME acidentado)_______________

Nome e Id. Func.

___________________(assinatura do ME responsável pelo termo/OPM)_____________________

Nome e Id. Func.

Lavrar em 2 vias, deixando 1 via com o ME acidentado.


ANEXO “G” DA NI DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 1.26/EMBM/2023
(Nota Técnica n.º 001/DADP-SAA/2021)
NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 1.38/EMBM/2018

1. FINALIDADE

Regular o Sistema de Comunicação Social da Brigada Militar e os procedimentos dos


integrantes da Corporação no que diz respeito à divulgação da imagem institucional, dados e
informações.

2. BASE LEGAL
a. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
b. Decreto-Lei Nº 1.001, de 21 Out 69 (CPM) e Decreto-Lei Nº 1.002, de 21 Out 69 (CPPM) -
referente ao sigilo do Inquérito Policial Militar.
c. Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.
d. Lei Federal nº 5.250, de 09 Fev 67 - Lei de Imprensa.
e. Lei Federal nº 6.612, de 07 Dez 78 - alterou dispositivos do Decreto-Lei nº 972/69.
f. Lei Federal nº 8.069, de 13 Jul 90 - Dispõe sobre o estatuto da Criança e do Adolescente, no
que se referir à preservação da imagem da criança e do adolescente.
g. Lei Federal nº 8.159, de 08 Jan 91- dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e
privados.
h. Lei Federal nº 9.051, de 18 Mai 95 - Dispõe sobre a expedição de certidões para defesa de
direitos e esclarecimento de situações.
i. Lei Federal nº 9.610, 19 de fevereiro de 1998 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre
direitos autorais e dá outras providências.
j. Lei Estadual nº 11.081, de 07 Jan 98 - Estabelece os procedimentos dos servidores públicos
quando chamados a adotar providências na esfera de suas atribuições e prazos para resposta.
k. Decreto Federal nº 2.134, de 24 Jan 97 - Regulamenta a Lei Federal nº 8.159, de 08 Jan 91,
no que se referir à classificação sigilosa dos documentos.
l. Decreto-Lei 972, de 17 Out 69 - Dispõe sobre o exercício da profissão de jornalista
profissional.
m. Decreto Estadual 54.256, de 2 de Out 18 – Institui a Identidade Visual da Brigada Militar do
Estado do Rio Grande do Sul.

3. EXECUÇÃO

a. Sistema de Comunicação Social


1) O Sistema de Comunicação Social da Brigada Militar está estruturado, conforme o contido
na Diretriz Geral da Comunicação Social 32.1, a fim de dar fluxo às informações geradas por
ocasião do serviço policial militar nas plataformas Institucionais, no Facebook, Twitter e
Instagram, além da produção de informação para a imprensa em geral.

2) O Sistema de Comunicação Social passará a contar com 20 (vinte) perfis da Brigada Militar,
para cada plataforma autorizada nas redes sociais, quais sejam: Facebook, Twitter e Instagram,
sendo:

a) 01 (um) perfil oficial da Brigada Militar, administrado pelo EMBM/PM5;

b) 16 (dezesseis) perfis institucionais representando cada um dos Comandos Regionais de


Polícia Ostensiva;

c) 01 (um) perfil do Comando Ambiental da Brigada Militar;

d) 01 (um) perfil do Comando dos Órgãos Especiais (COE);

e) 01 (um) perfil Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).

3) Permanecem as páginas do Facebook das Escolas Tiradentes, sob supervisão do


Departamento de Ensino, em virtude das peculiaridades de interação com público específico,
alinhado com as diretrizes da Secretaria da Segurança Pública e da Educação.

4) Os Comandos Regionais e demais Comandos (CABM, COE, CRBM) deverão manter os


perfis e fanpages acima criados em redes sociais, de acordo com padrão a ser definido pelo
Comando da Instituição, identificando claramente suas áreas de atuação e gerenciando, junto
às Comunicações Sociais das unidades subordinadas, a publicação de conteúdos que
direcionem e atendam seus públicos regionais\segmentados.

b. Gestão do Perfil Oficial

1) Fica VEDADA a criação e\ou manutenção das demais contas por parte das unidades
subordinadas, devendo as já existentes ser removidas\excluídas para que atendam às
orientações constantes no item anterior, comunicando a seus públicos que as informações serão
direcionadas a um canal mais abrangente.

2) Nesses espaços, deverá ser identificada a unidade e a cidade onde ocorrem os fatos, criando
uma identificação e relação de proximidade com o público e facilitando seu entendimento da
estrutura da Brigada Militar, e sua identificação como Instituição única, prestadora de uma série
de diferentes serviços.
3) Cabe aos Comandos Regionais cadastrar, no mínimo, um servidor de cada OPM
subordinado, na função de editor do Facebook, e nas demais redes compartilhar o acesso.
Assim, todas as unidades de um mesmo Comando irão publicar na mesma conta do Comando
Regional e demais Comandos (CABM, COE, CRBM).

4) As demandas vinculadas aos Elos (conforme Diretriz Geral da Comunicação Social 32.1)
não mencionados no item anterior, tais como Departamentos, Ajudância-Geral, etc, serão
canalizadas diretamente ao Órgão Central (EMBM/PM5).

c. Divulgação/Publicações

1) As publicações de notícias no Site e Intranet/BM ficarão exclusivamente a cargo do Órgão


Central (EMBM/PM5), ficando a cargo dos elos do Sistema o abastecimento de informações
através de release sobre fatos relevantes à imagem da Corporação. Pop Ups também serão
publicados pela PM5, devendo o conteúdo ser de interesse do Comando-geral da Instituição e
de relevância institucional que justifique seu uso.

2) A divulgação de informações a terceiros, acerca de assunto que a Brigada Militar for


partícipe, obedecerá ao estabelecido nos diplomas legais acima referenciados, segundo as
circunstâncias específicas de cada evento, objetivando tratar o assunto “Segurança Pública”
com a devida seriedade e veracidade, evitando-se a veiculação de informações que possam
causar pânico à população em geral e que não preservem a identidade e a imagem das pessoas.

3) Respeitar as esferas de competência na divulgação de assuntos operacionais e institucionais


da Corporação. Todo e qualquer Militar Estadual poderá informar à imprensa dados a respeito
de ocorrências e fatos operacionais dos quais tome conhecimento, limitando-se a repassar
apenas as informações do fato (preservando envolvidos na sua imagem e integridade física).
Posicionamentos institucionais deverão ser emitidos apenas pelo Comando-geral da
Corporação e/ou oficiais por ele indicados.

4) A divulgação de dados e fotos a terceiros, relativos a fato policial atendido pela BM, revestir-
se-á de cautela, preservando-se o direito da imagem das partes envolvidas, e priorizando a
imagem da ação policial, e não dos envolvidos. O militar estadual deve lembrar-se que, além
da integridade física dos indivíduos sob sua custódia, a dignidade e a imagem dos mesmos
também deve ser preservada.

5) É vedado ao policial militar atendente da ocorrência ou o responsável pelo serviço (oficial


de serviço externo), divulgar dados referentes a menores de idade (fornecer apenas a idade dos
infratores).

6) A divulgação de dados a terceiros, relativos a fato policial em que a BM tenha participado,


deverá revestir-se de características impessoais, evitando-se posturas, gestos e procedimentos
que conduzam a uma interpretação de excesso de autoridade ou de falta de seriedade com a
ocorrência.

7) Evitar abarcar temas que gerem polêmicas com outras autoridades ou órgãos, canalizando a
situação ensejadora do transtorno ao grau superior competente.

8) Evitar gírias, palavras de calão, abreviaturas, códigos policiais militares ou linguajar que
dificulte o entendimento da informação, por ocasião da divulgação de dados a terceiros,
relativos a fato policial em que a BM participou.

9) Prestar informações de forma adequada, sempre que o policial militar for requisitado para
tal, nas circunstâncias e locais descritos nesta NI, visando dar uma satisfação do serviço
executado ou a ser executado, respeitando as esferas de competências.

d. Veiculação de Fatos e Ocorrências

1) Diretamente ao profissional de imprensa que estiver realizando a cobertura do episódio no


local, devendo o PM ser objetivo, restringindo-se à narrativa do fato, conforme constatado pelo
levantamento do local, sem emissão de juízos ou opiniões que possam induzir ao profissional
de imprensa entendimentos precipitados e conclusivos de fatos que ainda serão investigados.

2) Por envio de informações (dados e imagens) via aplicativo WhatsApp para o serviço de
plantão à PM5, onde um servidor de plantão fará a apuração e edição das informações, repasse
à imprensa e, quando oportuno, o aproveitamento nos perfis institucionais das redes sociais.

3) Por intermédio de documento, denominado “Release”, o qual será direcionado à imprensa e


para publicação no SiteBM e IntranetBM.

4) O envio de informações diretamente a profissionais da imprensa e veículos via grupos no


aplicativo WhatsApp ou similar deverá ser realizado de forma centralizada pelo elo do Sistema
que seja responsável pelas atividades de Comunicação Social no âmbito de cada CRPO ou
Comandos (CABM,COE,CRBM) ou designado pelo comandante regional respectivo, sendo
VEDADA a criação de grupos integrados por imprensa e policiais militares. A informação
DEVERÁ ser, nestes casos, enviada prioritariamente à PM5 e, em um segundo momento, aos
veículos de imprensa por cada CRPO ou Comandos (CABM, COE, CRBM).
5) Fica VEDADA a veiculação de fatos e notícias em espaços segmentados que não atendam
aos interesses e nem acompanhem os perfis e fanpages da Instituição já existentes, quais sejam:
os blogs, vlogs e sites paralelos. Tal orientação está calcada em conceitos que norteiam as ações
para fortalecimento da “marca” Brigada Militar, uma vez que direcionam todos os públicos,
independentemente de região ou da segmentação, para os perfis institucionais já existentes e
que são desenvolvidos dentro de uma perspectiva de identidade corporativa (que priorizam o
uso do brasão, padronização de linguagem e edição, dentre outros aspectos) a fim de destacar a
Instituição como um todo.

6) Fica VEDADA a publicação de informações, fichas de ocorrências, vídeos e fotografias dos


envolvidos a respeito de fatos por policiais militares em seus perfis pessoais de redes sociais
em que o servidor posicione- se como “fonte oficial” da informação, uma vez que são
responsáveis pela divulgação “oficial” dos fatos a Comunicação Social da Brigada Militar
(EMBM-PM5) e as Comunicações dos Comandos Regionais e grandes Comandos (CABM,
COE, CRBM). Caso o servidor deseje publicar tal informação, deverá fazê-lo por meio de
compartilhamento ou retweet da publicação dos perfis institucionais.

e. Entrevistas e Informações
Prestar informações e conceder entrevistas em locais condizentes para tal, observando-se o que
segue:
1) Preferencialmente em prédio Policial Militar, ou outro local que esteja adequadamente
preparado para a transmissão da informação, devendo ser utilizado de fundo o banner
institucional padrão, conforme prescrito no ANEXO “A”;
2) No local do fato operacional, de forma circunstancial, pela mais alta autoridade que se fizer
presente ou militar estadual por ele designado, utilizando de fundo o banner institucional
padrão, conforme ANEXO “A”.
3) Quando não for possível a utilização dos banners previstos nos itens acima, buscar a
realização da entrevista em local com fundo que identifique visualmente a presença da BM,
como viaturas/efetivo.
4) Além da utilização do banner, buscar um local com fundo neutro, evitando-se a presença de
elementos de identificação que remetam a outras marcas públicas ou privadas, prevalecendo o
foco na identidade visual da Brigada Militar.
5) Toda divulgação de material apreendido em uma ação policial militar, através de foto ou de
filmagem, deve ser acompanhada SOMENTE do banner institucional padrão ou do display de
mesa, de forma a dar notoriedade à instituição, conforme ANEXO “A”.
6) É VEDADA a utilização de braceletes, cartazes, coberturas, designativos de cursos,
distintivos ou similares, junto às fotografias para divulgação à imprensa, redes sociais e
aplicativos.
7) Caberá ao Comandante competente com responsabilidade sobre a área onde aconteceu o
evento operacional, ou o militar por ele designado, a divulgação de informação sobre o ocorrido
(dados restritos à ocorrência), sempre que lhe for requerido pela imprensa.
8) A emissão de posições e opiniões, na imprensa, acerca de temas e fatos considerados de
interesse institucional e de cunho estratégico serão emitidas EXCLUSIVAMENTE pelo
Comando-Geral da Corporação ou pela autoridade delegada para talfim.
9) Fica instituída a função de porta-voz da Brigada Militar, desempenhada por dois Oficiais,
um masculino e um feminino, designado através de portaria do Comandante-Geral. Será o
responsável por falar em nome da Instituição em momentos ou situações que o Comando-Geral
entender necessário.

f. Difusão de Informações
Dependendo das circunstâncias que envolvem a difusão das informações, estas deverão ser
prestadas da maneira que segue:
1) Entrevista jornalística

É a atividade informal pela qual um jornalista ouve uma autoridade Policial Militar, sobre
assunto profissional, devendo este exercer a atividade dentro dos ditames da ética Policial
Militar prevista no Estatuto do Servidor Militar Estadual.

a) Ajustar e estudar a pauta da entrevista antecipadamente, se possível, a fim de propiciar a


autoridade de polícia ostensiva o preparo necessário, bem como para que seja possível a coleta
de subsídios imprescindíveis para a prestação de uma informação adequada e precisa, de forma
clara e objetiva.

b) Emitir frases curtas, evitando-se que haja cortes ou edições que possam subverter o conteúdo
informado.

c) A partir do momento em que a entrevista foi concedida, a informação é uma “propriedade”


do veículo para o qual o repórter trabalha. Logo, após prestada a informação ao profissional de
imprensa, não deve lhe pedir para ler o texto ou editar vídeo/áudio antes de ser publicado.

d) As entrevistas por telefone são recursos comuns nos dias de hoje, o que não significa
desprestígio ao profissional de polícia ostensiva, apenas uma forma de a mídia agilizar o
processo de comunicação.

e) Estabelecer um sistema de auto-avaliação acerca da entrevista dada (é um momento de


aprendizagem e pode significar melhores resultados futuros), com o fito de ajudar a identificar
os vícios havidos por ocasião da verbalização (de fala, de postura física, de abordagem dos
assuntos). Ao longo do tempo, este procedimento garante ao profissional de polícia militar uma
maior segurança e habilidade em lidar com jornalistas e suas demandas.
2) Entrevista Coletiva

É convocada quando Comandantes, Chefes, Diretores, Corregedor-geral e Ajudante-geral


possuem informações importantes para todos os veículos e oportunizam, no mesmo momento,
o esclarecimento a todos.

a) Deve ser organizada somente quando o assunto for muito relevante, para tratar de casos
extraordinários, em que há necessidade de reunir jornalistas de vários veículos, ao mesmo
tempo, a fim de passar informações de interesse público imediato ou, ainda, em casos especiais
de lançamentos, assinaturas de contratos ou eventos similares.

b) É particularmente útil em situações emergenciais, quando muitos jornalistas procuram a


organização ao mesmo tempo.

c) Observar a pontualidade do entrevistado.

d) Escolher um local adequado.

e) Escolher um horário compatível com os fechamentos de matérias das diversas redações, a


fim de se evitar que uma informação importante fique de fora da mídia em razão de sua difusão
tardia.

f) Evitar coletivas em final de dia, pela mesma razão acima mencionada.

g) Priorizar coletivas para o início da tarde, providência essa que oferta tempo ao repórter para
sair em busca de imagens que complementem ou melhorem a matéria, bem como possibilita a
repercussão do assunto, se for o caso, em nível nacional.

h) Antecipar o assunto que vai ser tratado, a fim de que possa ser distribuído material de apoio
pertinente e suficiente.

i) Prestigiar os profissionais de imprensa presentes, repassando-lhes os dados disponíveis/


solicitados, sem priorizar a atenção para um ou para outro.

j) Utilizar o banner institucional padrão ao fundo por ocasião da entrevista com imagem,
conforme ANEXO “A”.
k) A PM5 dispõe de uma Sala de Imprensa, junto ao Quartel do Comando-Geral, que poderá,
mediante agendamento, ser utilizada para tal fim.

3) Nota Oficial

É o documento enviado à imprensa, no qual o Comandante, Chefe ou Diretor, expressa um


posicionamento oficial ou esclarecimento sobre assunto relevante, urgente e de grande interesse
público.
a) Tem por finalidade a redução e/ou eliminação de boatos, dúvidas e pressões por informação.
b) Utilizada para evitar a exposição de um representante da Corporação (quando essa postura
for julgada a mais conveniente) e limitar a repercussão.
c) Não requer formato jornalístico, mas precisa ser objetiva, clara e compreensível para uma
diversidade de públicos.
d) Uniformiza o discurso, reduzindo interpretações equivocadas.
e) Observar, no que couberem, os procedimentos para a confecção de Release pela Brigada
Militar, conforme ANEXO “B”.
4) Esclarecimento Jornalístico

É o procedimento preliminar, informal e circunstancial, de informação, prestado pelo


policial militar de mais alta patente ou graduação, à jornalista, sobre assuntos profissionais, dos
quais ele possui dúvidas ou deseja coletar maiores dados.
a) Ficar sempre à disposição para prestar informações complementares.
b) Criar o hábito no profissional de imprensa a utilizar o policial militar como fonte permanente
de informação.
c) Atender às demandas dos profissionais de imprensa, respeitando os prazos solicitados para
repassar os dados.
d) Tratar igualitariamente a todos os veículos – de qualquer porte, grandes ou pequenos.
e) Falar somente dos assuntos compatíveis ao nível de competência da autoridade.
f) Observar a difusão de temas que são de competência expressa do Comando da Corporação
(efetivo, viaturas, orçamentos, etc).
g) Todos os assuntos tratados com jornalistas acerca das atividades e gerenciamento da
Corporação deverão estar afetos à esfera funcional.
h) As informações de interesse coletivo como lançamento de operações e serviços devem ser
encaminhadas, simultaneamente, a todos os veículos cuja linguagem editorial comporte a
abordagem do tema a que se refere, não sendo autorizada a divulgação de forma exclusiva para
nenhum veículo de imprensa. A exclusividade pode ser negociada apenas quando a pauta for
pontual e sugerida pelo repórter, que solicita a preferência. Fotos sobre um mesmo fato também
podem ser exclusivas, o que possibilita maior probabilidade de utilização pelos veículos. O
fotógrafo deve selecionar imagens de diferentes ângulos e enviar aos veículos com os créditos
e a informação de que se trata de imagem exclusiva, enviando determinada imagem somente a
um veículo.
i) Prestar informações calcadas em análise e dados concretos, estando proibida a prolação de
confidências ou segredos, haja vista que o compromisso do repórter é com a notícia.
5) Resposta à Demanda

É resposta requisitada por determinada pessoa ou entidade que solicitou providências sobre
assunto de alçada da Brigada Militar.

a) Constar dados sobre as providências adotadas, em decorrência do fato trazido ao


conhecimento da autoridade Policial Militar e que sejam de sua respectiva competência, bem
como informações complementares.

b) Responder de forma clara, objetiva e concisa.

c) São comuns para os casos de contrapontos de assuntos divulgados na mídia, de demandas


recebidas via perfis institucionais de redes sociais, sejam eles do governo do Estado, da
Secretaria de Segurança Pública ou da Brigada Militar.

d) Deve ser utilizada para responder críticas recebidas/divulgadas, de maneira rápida (reativa),
a fim de elucidar o ocorrido e o crescimento de comentários despropositados sobre o assunto
em tela.

6) Release

É um documento destinado aos órgãos de comunicações, visando noticiar um assunto e/ou


evento de interesse da instituição e da comunidade.
a) Deve informar e chamar a atenção do profissional de imprensa para um assunto que possa
se tornar notícia.
b) Deve ser elaborado sob as técnicas jornalísticas na forma de sua redação, com vistas a
apresentar um assunto de interesse que se supõe público, o qual terá o posicionamento oficial
da Corporação.
c) A emissão do Release para a imprensa expressará a informação ÚNICA da Instituição acerca
do assunto diligenciado pela imprensa.
d) As transmissões das informações acerca de fatos e ocorrências devem ser corretos/checados
e obedecerão às rotinas estabelecidas pelo Comando da BM.
e) Observar o princípio da oportunidade da divulgação do fato, bem como o horário de
fechamento das edições dos boletins e jornais, o que determina aos OPM uma celeridade em
repassar os dados à comunicação social e à imprensa.
f) Observar os procedimentos para a confecção de Release pela Brigada Militar, conforme
ANEXO “B”.

7) Fotos

As fotos são utilizadas para acompanhamento de Releases e serão disponibilizadas na


Internet e produção de publicações institucionais.

a) Toda divulgação através de foto, de material apreendido em uma ação policial militar, deve
utilizar como fundo tão-somente o banner institucional padrão ou o display de mesa, de forma
a dar notoriedade à instituição, conforme ANEXO “A”.
b) Observar os procedimentos para a confecção de Release pela Brigada Militar e orientações
quanto ao uso de fotos, conforme ANEXO“B”.
8) Vídeo Institucional

O material audiovisual produzido a partir da utilização de recursos tecnológicos e digitais,


por iniciativa da Comunicação Social da Brigada Militar, com o objetivo específico de dar
conhecimento à sociedade de atividades de interesse da Corporação.

a) O vídeo institucional existe somente um para toda a Corporação, tendo em vista que a
instituição é única. Os demais vídeos produzidos pelas Unidades deverão possuir outras
nomenclaturas, tais como “Vídeo do XXº BPM”, “Vídeo em homenagem aos 50 anos do XXº
BPM”, entre outros.

b) Todo vídeo produzido pelas unidades deve ser precedido de autorização expressa do
respectivo Comando Regional, COE, CABM, CRBM, com base no projeto apresentado pelo
setor responsável pela produção do vídeo.

c) O Comando Regional, COE, CABM, CRBM deverá interagir com o EMBM, no sentido de
esgotar todos os ajustes que se fizerem necessários a fim de se atingir o fortalecimento da
imagem institucional.
9) Símbolos e materiais de divulgação da imagem institucional

O material produzido com o objetivo específico de difundir a imagem institucional à


sociedade, de atividades de interesse da Corporação, a partir da utilização de recursos materiais,
tecnológicos e digitais, por iniciativa dos OPM, utilizando para tal o logotipo ou o brasão da
BM, bonecos institucionais, folders e cartazes de divulgação, entre outros recursos que levem
a público a imagem corporativa.

a) Todo material institucional deverá ser encaminhado ao Comando Regional, COE, CABM,
CRBM, para avaliação, e com cópia ao EMBM/PM5.

b) É expressamente proibida a criação e divulgação de símbolos institucionais não-oficiais.

c) São considerados institucionais (oficiais) os materiais/símbolos constantes no Decreto


Estadual 54.256, que instituiu a Identidade Visual da Brigada Militar do Estado, bem como
aqueles que sofrerem o processo de análise e autorização (certificação) pelo Comando da
Corporação.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Fica VEDADA a criação, manutenção e existência de sites paralelos ao Site oficial da
Brigada Militar, devendo as páginas já existentes ser removidas ou excluídas e seus usuários
orientados e direcionados ao Site da BM.
b. São VEDADAS quaisquer publicações e compartilhamentos nos espaços institucionais da
Comunicação Social da BM, dos Comandos Regionais e grandes Comandos de notícias que
foram publicadas em veículos de comunicação.
c. O acompanhamento da mídia em operações previamente agendadas deverá ser precedido de
autorização do Comando Regional, COE, CABM, CRBM respectivo.
d. Está VEDADO o transporte de profissionais da imprensa em viaturas policiais quando no
acompanhamento de ocorrências/ações policiais.
e. A mídia, em geral, deve ser encarada como instrumento formador de opinião pública. Em
hipótese alguma pode a mídia interferir em ação policial militar, cujo procedimento específico
é peculiar apenas da atividade policial.
f. Em situações extraordinárias, o comandante da Operação deverá atentar para a presença da
imprensa no local conflagrado, adotando todas as medidas necessárias de segurança, de modo
a evitar riscos a estes sem haver o cerceamento do direito de cobertura.
g. O estabelecimento de perímetros em ocorrências de vulto seguirá as normas específicas da
Corporação, devendo o oficial comandante/responsável pela ação eleger um oficial de ligação
para contatar com a imprensa, visando o fornecimento de dados do evento e o perfeito trabalho
informativo dos órgãos midiáticos presentes no local.
h. É vedada a ação de jornalistas junto às partes envolvidas em ocorrência policial, que se
caracterizem em procedimentos ou comentários que exponham a privacidade dos envolvidos
no fato, enquanto estes estiverem sob a custódia de policiais militares. O descumprimento de
tais orientações poderá ocasionar o acionamento do Estado e da Instituição, bem como do
servidor responsável pela custódia, no âmbito do direito civil.
i. Por se tratar de assunto ligado à imagem da Instituição, o Comando-geral definirá estratégias
para a escolha de nomes para as operações policiais, devendo sempre existir um significado
justificável dentro das deliberações, a fim de evitar desgastes institucionais.
j. A manipulação de assunto polêmico ou de complexidade superior à mera narrativa de fatos
deve ser encaminhada via canal de comando, a fim de adotar as medidas informativas
pertinentes ou redirecionar o profissional de imprensa para o canal competente.
k. Os Comandantes, Chefes e Diretores deverão buscar o fortalecimento da imagem da
Corporação, estabelecendo medidas de aproximação/relacionamento com os veículos de
comunicação de sua respectiva área de responsabilidade territorial.
l. Os Comandantes, Chefes, Diretores, Corregedor-geral e Ajudante-geral fiscalizarão os
procedimentos contrários à presente NI praticados por Policial Militar subordinado, devendo
adotar as medidas de apuração e responsabilização cabíveis, segundo legislação da Corporação.
m. Os Comandos Regionais, COE, CABM, CRBM deverão planejar o estabelecimento de
medidas de implantação de setores de Comunicação Social/PM5 em seus Comandos, com uma
estrutura logística e de pessoal que permita atender as demandas da área de comunicação social
conforme prescreve a Diretriz Geral de Comunicação Social, as quais têm por escopo principal
o fortalecimento da marca “BRIGADA MILITAR”.
n. A presente NI revoga a NI ADM Nº 18.2 e NI TEC 09.
NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 2.6/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular a análise de risco e a adoção de medidas preventivas de segurança nos quartéis da
Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Decreto n.º 10.778, de 24 de agosto de 2021 (Estratégia Nacional de Inteligência de
Segurança Pública);
b. Regimento Interno da Brigada Militar
c. ABNT NBR ISO 31000, 2ª Ed., de 28 de março de 2018 (Diretrizes de Gestão de Riscos).

3. EXECUÇÃO
a. Contextualização
As organizações criminosas (Orcrims), cada vez mais investem na “profissionalização do
crime”, com aprimoramento de técnicas operacionais de combate, de guerrilhas urbana e de
inteligência estratégica. Com isso, ações de referidas organizações, intensificaram-se no modus
operandi violento com impacto nos seus resultados.
Por outro lado, não raras as vezes, depara-se com inúmeras fragilidades das instituições
policiais, dentre as quais podemos destacar, a ausência de cultura institucional voltada à
proteção interna e estruturas físicas sensíveis.
Assim, nota-se a constante necessidade de implementação de instrumentos de proteção
institucional em quarteis da Brigada Militar a fim de prevenir, neutralizar e reprimir ações
violentas.
A presente Nota de Instrução visa fomentar a cultura institucional da segurança orgânica,
cabendo a cada OPM, com base nas respectivas necessidades, peculiaridades e dimensões, as
análises de riscos e de estrutura, objetivando desenvolver o respectivo Plano de Segurança.

b. Conceitos
1) Segurança Institucional: compreende o conjunto de medidas voltadas a prevenir, detectar,
obstruir e neutralizar ações, independente da natureza que constituam ameaça à salvaguarda da
Instituição e de seus integrantes, inclusive à sua imagem e reputação. Pode ser dividida em
Segurança Orgânica e Segurança Ativa.
2) Segurança Orgânica: é o conjunto de normas, medidas e procedimentos de caráter
eminentemente defensivo, destinado a garantir o funcionamento da instituição, visando
prevenir e obstruir ações de qualquer natureza. É caracterizada como sendo o conjunto de
medidas integradas e planejadas destinadas a proteger os ativos institucionais tangíveis e
intangíveis.
Dos diversos ramos da segurança orgânica, esta NI abordará a “segurança das áreas e
instalações”.
3) Segurança Ativa: conjunto de medidas protetivas, ofensivas, destinada a detectar,
identificar, avaliar, analisar, neutralizar as ações adversas de elementos ou grupos de qualquer
natureza, que atentem contra a segurança pública.
A segurança ativa deve ser constantemente monitorada e exercida pelos agentes de inteligência
de segurança pública das diversas agências da Brigada Militar.
4) Segurança das áreas e instalações: compreende as ações a serem implementadas a fim de
limitar a circulação e/ou acesso de pessoas no âmbito do perímetro da organização, seja pela
sensibilidade das informações do local e/ou para que as pessoas, em razão da função que
desempenham, não sejam admoestadas.
c. Da responsabilidade solidaria
As medidas preventivas referentes a segurança orgânica, ativa e à segurança do quartel, são de
responsabilidade de todos os Policiais Militares que fazem parte do OPM e que tomem
conhecimento sobre ameaças e riscos que visem atentar contra a instituição ou qualquer um de
seus integrantes.
d. Análise e Gestão de Riscos
Inicialmente, como medida preliminar do Plano de Segurança Orgânica, o OPM deve realizar
a análise e gestão dos riscos.
Gestão de riscos é a atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização no que se
refere a riscos (ABNT NBR ISO 31000).
No processo de gestão de riscos temos a identificação de fontes de riscos, as forças
institucionais, as fragilidades, a probabilidade da incidência do risco, a consequência da
ocorrência e o resultado e danos estruturais a instituição ou sua imagem.
A análise de risco realizada pelo comando do OPM para o Plano de Segurança deverá
considerar os seguintes níveis de riscos e vulnerabilidades:
1) elevado: frações que possuam armamento, coletes balísticos e artefatos químicos sob sua
guarda;
2) inerente à atividade: as demais frações.
e. Segurança das áreas e instalações
Para a segurança das áreas e instalações, deverão ser adotadas medidas preventivas que serão
definidas pela análise de risco e que consistem no conjunto de providências estruturais e físicas,
além de procedimentos e condutas necessárias para aumentar a segurança do OPM.
São medidas preventivas de segurança do OPM:
1) Guarda Interna;
2) Serviços de Guarda;
3) Cercamento do perímetro do quartel;
4) Iluminação;
5) Alarmes/videomonitoramento;
6) Comunicações;
7) Segurança Orgânica.
f. Guarda Interna
Em todos os quartéis da BM devem ser estabelecidos um sistema de segurança física das
instalações vitais, compatível com o tamanho de sua estrutura e com a avaliação de riscos, a ser
realizada pelo comandante do OPM, devendo considerar:
1) A localização do aquartelamento e suas vias de acesso;
2) O patrimônio que está sob guarda (armamento, equipamentos, viaturas e documentos);
3) As características do terreno, edificações e seu porte;
4) O efetivo disponível;
5) A iluminação pública e interna;
6) As ameaças extraordinárias que venham a aumentar o risco e comprometer a segurança em
situação de anormalidade;
7) Segurança Orgânica;
8) O valor institucional e o símbolo que os quartéis da BM representam por si só e no contexto
da Segurança Pública.
g. Serviços de Guardas
1) Treinamento do pessoal por meio de:
a) Instrução especializada para os militares estaduais que concorrem ao serviço de guarda
do quartel, objetivando a criação de um estado de espírito de alerta, mesmo em situação de
normalidade;
b) Capacitação do efetivo em segurança orgânica;
c) Registro fixado em local visível e acessível ao pessoal de serviço de normas e
procedimentos cuja execução rigorosa deve ser fiscalizada;
d) Exercício regular do Plano de Defesa da Instalação, que deve considerar apenas o número
de militares estaduais ordinariamente escalado;
e) deve ocorrer a fixação de efetivo para serviços de guarda e permanência à quartelaria e
segurança do quartel de forma ininterrupta.
2) Estabelecimento de normas de segurança do aquartelamento quanto:
a) Ao controle de entrada, estacionamento e saída de veículos;
b) Ao controle de entrada, permanência e saída de pessoas, no que se refere à identificação,
buscas (quando necessário), acompanhamento e outras medidas necessárias;
c) À observância dos horários para fechamento dos portões;
d) No período noturno, deslocamento e permanência periódica de viaturas empregadas no
policiamento ostensivo, contribuindo com a segurança do quartel e apoio ao efetivo interno (tal
medida deverá ser prevista no cartão-programa);
h. Cercamento do perímetro do quartel
1) Sinalizar à área de segurança policial militar;
2) O cercamento, preferencialmente, será de alvenaria e com meios eletrônicos de
monitoramento;
3) As aberturas (portas e janelas) devem oferecer obstáculos à penetração de pessoas;
4) Os portões externos, preferencialmente, devem ser resistentes à impactos e com
acionamento eletrônico;
5) A colocação de obstáculos visando impedir o trânsito de veículos e pessoas nas áreas
adjacentes aos Quartéis (segurança afastada ou total) somente poderá ser realizada nos casos de
comprovada necessidade e após aprovação do Comando Regional respectivo.
i. Iluminação
1) Durante a noite, o quartel e seus pátios internos e externos, inclusive calçada, devem estar
adequadamente iluminados;
2) Solicitar junto a Prefeitura Municipal a iluminação pública adequada na área de segurança
policial militar.

j. Alarmes/videomonitoramento
1) A instalação de alarmes e tele alarmes deve ser priorizada, inclusive com disparo de aviso
sonoro em outro quartel próximo que possa apoiar ou providenciar apoio em caso de sinistros
e emergências;
2) A instalação de Circuito Fechado de Televisão (CFTV), com gravação de imagens, deverá
ser priorizada, observadas o número de entradas e saídas do quartel.
k. Comunicações
1) Os Policiais Militares escalados para o serviço de guarda deverão ser dotados de
comunicação (telefonia, rádio comunicador ou outros convencionados);
2) Estabelecer um sistema de utilização dos meios de comunicações disponíveis em cada
OPM, para o rápido contato com o escalão imediatamente superior, ou OPM mais próximo, na
eventualidade de ataque às instalações.

l. Segurança Orgânica
1) Controle de Acessos: os OPM deverão ter controle de acesso de veículos e pessoas em suas
dependências;
2) Educação de segurança: o policial militar uma vez assumindo a função deve primar e
orientar os demais colegas a observar regras de segurança a fim de sedimentar uma
“mentalidade de segurança”.
3) Demarcações de áreas restritas no interior do quartel;
4) Controle e acompanhamento da circulação interna de pessoas estranhas ao OPM.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os Comandantes Regionais, e de OPM Especiais, os Diretores e Ajudante-Geral, deverão
definir o efetivo necessário a segurança das instalações policiais militares, de acordo com a
análise de riscos;
b. Os Comandantes de Frações destacadas deverão informar imediatamente o Comando
superior, quando da indisponibilidade de efetivo para cumprimento da presente NI;
c. O material bélico que estiver na arrecadação ou aquartelaria deve ser o mínimo necessário
para o emprego no cotidiano, sendo que o pagamento em cautela desse material ao efetivo deve
ser priorizado e o restante encaminhado para quarteis onde a segurança seja mais reforçada;
e. O local destinado a guardar o material bélico deve ser adequado a segurança e compatível ao
risco de ataques, furtos ou roubos;
f. O material apreendido em ocorrência policial e que tenha considerável valor monetário deve
ser acondicionado em local mais seguro possível e, na primeira oportunidade, ser encaminhado
ao Órgão que tenha competência para recebê-lo, evitando assim maior risco às instalações;
g. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.º 2.6, de 26 de novembro de 2018.
NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos administrativos e operacionais referente ao trânsito.

2. BASE LEGAL
a. Lei n.° 9.503, de 23 setembro 1997 - Código de Trânsito Brasileiro;
b. Lei n.° 9.099, de 26 setembro 1995 - Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais
e dá outras providências;
c. Lei n.° 10.259, de 12 julho 2001 - Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais no âmbito da Justiça Federal;
d. Decreto-Lei n.° 3.689, de 03 outubro 1941 - Código de Processo Penal;
e. Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 outubro 1969 - Código de Processo Penal Militar;
f. Resoluções do CONTRAN e CETRAN/RS;
g. Decreto n.° 96.044/1988, de 18 maio 1988 e sua regulamentação;
h. Resoluções da ANTT;
i. Portarias do SENATRAN;
j. NBR 10697, de 16 de novembro de 2020, que define os termos técnicos utilizados na
preparação e execução de pesquisas relativas a sinistros de trânsito e na elaboração de relatórios
estatísticos e operacionais.

3. EXECUÇÃO
a. Das Competências
1) Compete à Brigada Militar executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme
convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos
rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados (art. 23, III, CTB);
2) A competência dos órgãos executivos do Estado e dos Municípios poderá ser exercida,
mediante convênio, pela Brigada Militar. Os convênios celebrados pela Brigada Militar
reproduzem as seguintes situações:
a) Convênio BM/DETRAN: O DETRAN delegou à BM sua competência originária para a
fiscalização de trânsito, a autuação e a adoção das medidas administrativas;
b) Convênio BM/Municípios – Delegação: Os Municípios sem estrutura própria (Agentes
Municipais de Trânsito) delegaram à BM suas competências originárias para a operação e
fiscalização do trânsito de veículos automotores e de tração animal, a promoção da segurança
de pedestres e ciclistas, a autuação, a adoção das medidas administrativas atinentes a cada
infração de trânsito;
c) Convênio BM/Municípios – Reciprocidade: Os Municípios com estrutura própria
(Agentes Municipais) e a Brigada Militar estabeleceram atuação recíproca nas infrações de
competência municipal e estadual, de modo que ambos podem atuar em quaisquer infrações,
independente da competência (Resolução n.° 906/22, Portarias n.°354/22, 1230/22, 004/23 do
SENATRAN);
d) Convênio BM/DETRAN/Centro de Remoção e Depósito de Veículos (CRD): As
remoções de veículos automotores em virtude de crimes ou infrações de trânsito devem ser
efetuadas através do telefone de discagem direta gratuita disponibilizada pelo DETRAN
(Disque CRD);
e) Convênio BM/DAER: O DAER delegou à BM, através do Comando Rodoviário da
Brigada Militar, sua competência originária para a fiscalização de trânsito, a autuação e a
adoção das medidas administrativas nas rodovias estaduais.
b. Dos Crimes de Trânsito - Procedimentos:
1) Art. 302 CTB - Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
a) Sinalizar o local;
b) Promover o socorro à(s) vítima(s), inclusive o condutor-autor;
c) Isolar e preservar o local, quando necessário, observadas as Leis n.° 5.970/73, 8.862/94 e
6.174/74, a fim de que seja realizado levantamento do local, pelo órgão do IGP – Instituto Geral
de Perícias;
d) Comunicar o fato à Polícia Civil (Instrução Normativa Conjunta (INC) n.° 001, de 09
junho 04, e n.° 002, de 28 junho 04);
e) Arrolar testemunhas;
f) Dar voz de prisão em flagrante a(os) condutor(es)/autor(es), quando couber e quando
possível, de acordo com as circunstâncias do sinistro, excetuando o que prevê o art. 301 do
CTB;
g) Providenciar a realização do teste de alcoolemia do(s) condutor(es)/autor(es), com base
no previsto no art. 277 do CTB c/c art. 302 §3° do CTB;
h) Preencher o Boletim de Acidente de Trânsito (BAT), se necessário, de acordo com as
especificidades locais;
i) Preencher o Relatório de Avarias;
j) Preencher Boletim de Atendimento – BA;
k) Se a Polícia Civil comparecer ao local, entregar, mediante recibo, as partes, objetos,
veículos e documentos; se não comparecer, realizar a apresentação das partes e testemunhas e
a entrega dos objetos, documentos e veículos, mediante recibo, na DP, no momento em que já
fará o registro Policial de Ocorrência;
l) Quando constatada alguma infração de trânsito, lavrar o competente Auto de Infração de
Trânsito (AIT) e adotar as medidas administrativas cabíveis, analisando todas as circunstâncias
do fato.
2) Art. 303 CTB - Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Nota: Ao atender este tipo de ocorrência, faz-se necessário que o policial avalie o contexto
dos acontecimentos a fim de verificar a possibilidade da referida infração penal se enquadrar
nas exceções2, além das causas de aumento de pena3.
a) Sinalizar o local;
b) Promover socorro à(s) vítima(s), inclusive condutor-autor;
c) Isolar e preservar o local, observadas as Leis n.° 5.970/73, 8.862/94 e 6.174/74, para a
realização do levantamento do local pelo órgão de Perícia. No caso do não comparecimento do
referido Órgão, a guarnição de serviço deverá consignar tal fato no BA;
d) Arrolar testemunhas;
e) Providenciar a realização do teste de alcoolemia do(s) condutor(es)/autor(es), com base
no previsto no art. 277 do CTB;
f) No caso de recusa do condutor em realizar o teste de alcoolemia, e apresentar MAIS DE
UM SINAL de alteração de capacidade psicomotora, preencher o auto de constatação
caracterizando o conjunto de sinais que indique que o condutor está com a capacidade
psicomotora alterada, confeccionar AIT de acordo com o art. 165, dar voz de prisão e conduzir
o condutor para Delegacia de Polícia;

2
art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas
gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como
a Lei n.° 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de
26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração
de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por
hora).
§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da
infração penal.
3
§ 1o do art. 302. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um
terço) à metade, se o agente:
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.
g) Preencher o Boletim de Acidente de Trânsito (BAT);
h) Preencher o BO na modalidade TC (Boletim de Ocorrência - Termo Circunstanciado)
quando o condutor não estiver sob influência de álcool. Somente será lavrado BO-COP quando
o condutor-autor não estiver presente no local;
i) Será confeccionado BO-COP: quando não houver possibilidade de determinar a autoria
do crime em tela e quando o autor ou vítima estiverem hospitalizados sem condições de se
manifestar;
j) Quando for viatura da Brigada Militar será confeccionado BOPM, no lugar do BO-COP;
k) No caso da confecção do BO-TC, se a(s) vítima(s) desejar(em) exercer seu direito
subjetivo de representação, encaminhar as partes a Exame de Corpo de Delito;
l) No caso da confecção do BO-TC, se a(s) vítima(s) não desejar(em) representar contra o
autor, os veículos não serão recolhidos. Se os veículos não possuírem condições de circular
com segurança, devem ser providenciadas as remoções pelas partes envolvidas;
m) No caso de negativa de representação contra o autor, se encaminha as partes para exame
de corpo delito, podendo elas optarem por não comparecerem, devendo-se esclarecer à vítima
que poderá representar contra o acusado num prazo decadencial de 6 (seis) meses, com o
prejuízo das perícias não realizadas;
n) No caso das partes envolvidas não estiverem presentes no local do sinistro, recolher os
veículos ao CRD (Centro de Remoção e Depósito);
o) Confeccionar Relatório(s) de Avarias;
p) No caso de TC, onde o autor não assumir o compromisso de comparecimento no JECrim,
este deve ser conduzido para a Delegacia de Polícia;
q) Dar voz de prisão em flagrante ao(s) condutor(es)/autor(es) quando couber4 e quando
possível, de acordo com as circunstâncias do sinistro, conforme prevê o art. 291, §1°, do CTB,
ou quando houver a incidência de alguma das causas de aumento de pena, consoante art. 302
§1°;5
r) Quando constatada alguma infração de trânsito, lavrar o competente AIT e adotar as
medidas administrativas cabíveis, analisando todas as circunstâncias do fato;
s) Nas infrações de ação penal pública condicionada ou de ação penal privada, estando a
vítima impossibilitada de manifestar-se quanto ao desejo de dar seguimento ao feito, o policial

4
Exceto nos casos do artigo 301 da Lei 9.503/1997.
5
É pacífico o entendimento jurisprudencial de que a incidência de causa (s) de aumento de pena afasta a
competência do Juizado Especial Criminal em razão da pena ultrapassar a pena máxima cominada de dois anos.
deve registrar um BO-COP;6
3) Art. 304 CTB – Omissão de socorro.7
a) Adotar as providências relativas ao atendimento do evento de trânsito (BAT);
b) Lavrar o BO (TC ou COP);
c) Lavrar o competente AIT, com base no art. 176, inciso I, do CTB, analisando todas as
demais circunstâncias do fato.
4) Art. 305 CTB – Fuga do local do acidente.8
a) Adotar as providências relativas ao atendimento do evento de trânsito (BAT);
b) Lavrar o BO (TC ou COP);
c) Preencher o Boletim de Atendimento – BA;
d) Lavrar o competente AIT.
5) Art. 306 CTB – Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada.9
a) Procedimentos a serem adotados quando da constatação de alcoolemia:
Com uso de etilômetro:
Realizar o teste de alcoolemia, através de etilômetro, aferido pelo INMETRO e homologado
pelo DENATRAN. Se a medição realizada apresentar índice igual ou superior a 0,34 miligrama
de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/l), deve-se proceder da seguinte forma:
1) Prender em flagrante o condutor do veículo, apresentando-o à autoridade de Polícia

6
Na mesma linha do artigo 302, neste crime (LCC) também não há a necessidade do condutor conduzir o seu
veículo em via pública, basta estar à direção de veículo automotor e agir com culpa.
Há de se inferir, também, que autolesão não é considerada crime, assim o autor não pode ser sujeito passivo
(vítima) do crime em comento. Neste caso, confeccionar apenas BA e BAT.
7
O crime do art. 304 do CTB só pode ser cometido por condutor de veículo envolvido em sinistro. Assim, se na
mesma oportunidade motoristas de outros veículos, não envolvidos no sinistro, deixam também de prestar socorro,
incidem no crime genérico de omissão de socorro descrito no art. 135 do CP.
O mesmo ocorre em relação a pessoas que não estejam na condução de veículos automotores.
É também requisito deste crime que o agente não tenha agido de forma culposa, pois, caso o tenha, o crime será
de homicídio ou lesões culposas com a pena aumentada (arts. 302 § 1°, III e 303, § 1°).
8
Nas circunstâncias que o veiculo acidentado é abandonado no local do sinistro, com claro intuito de encobrir
algum delito, também confeccionar o BO-COP neste enquadramento.
9
Em decorrência da Resolução CONTRAN 432/13, art. 3°, bem como com ao advento da Resolução 985/22 do
CONTRAN, onde traz em sua ficha do art. 165 do CTB, campo informações complementares, item 2, que a
produção de eventual contraprova, a que alude o §2°, do art. 306 do CTB, é de responsabilidade exclusiva da
polícia judiciária, em momento posterior à apresentação do preso, sugerimos:
Que o Policial Militar ao flagrar condutor com visíveis sinais de embriaguez ao volante, no ato se concretiza a
primeira prova, pois o Policial tem fé pública, devendo o mesmo, após 15 minutos realizar o teste do etilômetro, e
em caso de índice para condução a DP, que seja feito sem reteste, da mesma forma, nos casos da infração
administrativa, onde o Policial deverá substanciar todas as informações no histórico do AIT e/ou histórico na DP
de que no momento da abordagem, (que obrigatoriamente deverá ser no mínimo 15 minutos anterior a realização
do teste do etilômetro), foi verificado tais sintomas. Sendo assim, a primeira prova fica a cargo do policial militar
e a segunda prova se dará através do teste do etilometro, e no momento da apresentação na DP do condutor que
está no índice de crime, o delegado poderá solicitar a contraprova que o mesmo entender.
Judiciária, juntamente com o veículo, o comprovante de teste de alcoolemia (técnico) e objetos,
se houver;
2) Arrolar testemunhas, preferencialmente que não sejam os Policiais envolvidos na
ocorrência;
3) Preencher o(s) documento(s) operacional(is) correspondente(s) – (Boletim de
Atendimento – BA, Termo de Recolhimento de Documentos de Habilitação);
4) Lavrar o competente AIT, com base no art. 165 do CTB. Em caso da recusa do condutor
a realizar o teste do etilômetro e apresentar mais de UM SINAL, lavrar-se-á o Termo de
Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora, em conformidade com o art.
5° e seu parágrafo 2° nos termos do anexo II da Res. 432/13 do CONTRAN;
5) Consultar a tabela de Valores Referenciais para Etilômetro, descontado o erro máximo
admissível, para o preenchimento do Auto de Infração de Trânsito cabível ao caso.
b) Em razão de recusa:
1) O condutor que se recusar a ser submetido a teste de etilômetro, exame clínico ou pericial
que permita certificar a influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine
dependência, e não apresentar ou apresentar apenas um sinal de alteração de capacidade
psicomotora deverá ser autuado no art. 165-A (conforme resolução 985/22, ficha do art. 165
A);
2) Caso o condutor venha a recusar-se a efetuar qualquer dos procedimentos previstos no
art. 277, caput, do CTB, e apresentar mais de um sinal de alteração de capacidade
psicomotora, será autuado conforme art. 165 do CTB;
3) Identificar dois ou mais sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora, em
conformidade com o art. 5° e seu parágrafo 2° nos termos do anexo II da Res. 432/13 do
CONTRAN, lavra o respectivo termo e:
a) Arrolar testemunhas;
b) Prender em flagrante o condutor do veículo, apresentando-o à autoridade de Polícia
Judiciária, juntamente com o veículo, o Termo de Constatação de Sinais de Alteração da
Capacidade Psicomotora e objetos, se houver;
c) Preencher o Boletim de Atendimento – BA;
d) Lavrar o competente AIT, com base no art. 165 do CTB.
c) Quando não houver etilômetro disponível, ou ainda quando da presença de outras
substâncias psicoativas:
(1) O condutor deverá ser submetido exame clínico ou pericial que permita certificar a
influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência;
(2) Identificar dois ou mais sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora, em
conformidade com o art. 5° e seu parágrafo 2° nos termos do anexo II da Res. 432/13 do
CONTRAN, lavrar o respectivo termo e:
(a) Arrolar testemunhas;
(b) Prender em flagrante o condutor do veículo, apresentando-o à autoridade de Polícia
Judiciária, juntamente com o veículo, o Termo de Constatação de Sinais de Alteração da
Capacidade Psicomotora e objetos, se houver;
(c) Preencher o Boletim de Atendimento – BA;
(d) Lavrar o competente AIT, com base no art. 165 do CTB.
6) Art. 307 CTB - Violar a suspensão ou a proibição para dirigir veículo automotor:
a) Quando a suspensão for por determinação judicial:
(1) Lavrar o respectivo Termo Circunstanciado, observado o prazo inicial e final da
penalidade;10
(2) Recolher a CNH, PD ou ACC (Autorização para conduzir ciclomotor – Res. 789/20)
do condutor-autor, mediante Termo de Recolhimento, em duas vias, sendo uma entregue ao
infrator;
(3) Lavrar o competente AIT, com base no art. 162, Inciso II, do CTB, podendo ser
entregue o veículo a qualquer pessoa habilitada indicada pelo infrator, registrando a entrega no
AIT;
(4) Lavrar BO-TC pelo art. 310 do CTB, para o proprietário do veículo quando este não
for o condutor/infrator, e estiver/comparecer ao local da ocorrência;
(5) Lavrar BO-COP com fundamento no art. 310 do CTB, nos casos em que a pessoa,
seja ela proprietária ou responsável pelo veículo, não se apresentar ao policial militar,
referenciando no histórico da NGO o nome completo e o número do CPF/CNPJ do proprietário
que consta no sistema e Consultas Integradas, buscando colher o relato do condutor/infrator no
sentido de que este indique o nome da pessoa que, de fato, permitiu/entregou a direção do
veículo.11

10
Quando não constar a data final da penalidade por decisão judicial, e ter a expressão “por tempo
indeterminado” lavrar-se o BO-TC no artigo 307 da Lei 9.503/97.
11
JULGAMENTO HC DA 6ª TURMA STJ É atípica a conduta contida no art. 307 do CTB quando a suspensão
ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor advém de restrição
administrativa. A conduta de violar decisão administrativa que suspendeu a habilitação para dirigir veículo
automotor não configura o crime do art. 307, caput, do CTB, embora possa constituir outra espécie de infração
administrativa, a depender do caso concreto.
STJ. 6ª Turma. HC 427.472-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 23/08/2018 (Info 641).
b) Quando a suspensão do direito de dirigir for administrativa12

Aos condutores flagrados com o direito de dirigir suspenso, confirmados por consulta junto
ao sistema Consultas integradas e GID/Detran, deverão ser adotados as seguintes medidas:

(1) Se abordado dentro do prazo início e fim de cumprimento da SDD:


(a) Lavrar o competente AIT, com base no art. 162, Inciso II, do CTB, podendo ser
entregue o veículo a qualquer pessoa habilitada indicada pelo infrator, registrando a entrega no
AIT;
(b) Recolher a CNH, PD ou ACC (Autorização para conduzir ciclomotor – Res. 789/20)
do condutor-autor, mediante Termo de Recolhimento, em duas vias, sendo uma entregue ao
infrator.
(2) Condutor abordado após a data de término da punição mas ainda não realizou
o curso de reciclagem:

(a) Autuar com base no art. 162, VII do CTB, por Dirigir veículo sem possuir cursos
específicos obrigatórios, não devendo ser recolhido o documento de habilitação;

(b) Retenção do veículo até a apresentação de condutor devidamente habilitado, e caso


não apresente, o veículo deverá ser removido ao depósito do CRD via 0800 Detran-RS.
7) Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida,
disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia
em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando
situação de risco à incolumidade pública ou privada:
a) Tem-se, portanto, que a redação da Lei 13.546/2017 acrescentou ao art. 308 do CTB a
seguinte expressão: “Ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de
veículo automotor.” Com isso, a mera execução de manobras arriscadas na direção de veículo
automotor passou a ser tipificada também como crime, mesmo diante da inexistência de
corrida, disputa ou qualquer outro tipo de competição automobilística.
b) Para configurar o crime previsto no caput, devem estar presentes os seguintes
fatores:

12a.
Quando for consultado junto ao Sistema Consulta integradas e este confirmar que o condutor está com o
|direito de Dirigir Suspenso, o militar diante dos dados obtidos verificará junto ao sistema GID/ DETRAN o
histórico do condutor junto a abas “Módulos-Pesquisa condutor - Situação”.
b. A informação também poderá ser obtida no site do DETRAN/RS no campo HABILITAÇÃO/ CNH, opção
“MAIS” e após “Suspensão e Cassação” onde consta o processo;
c. As CNH recolhidas deverão ser remetidas ao órgão executivo de trânsito, mediante ofício;
d. O condutor indicado para condução do veículo somente assumirá a direção do veículo posterior a consulta
da situação sua CNH junto ao sistema Consultas Integradas ou GID/DETRAN.
(1) autor esteja na direção de veículo automotor;
(2) fato ocorra na via pública;
(3) ausência da autorização mencionada;
(4) dano potencial à incolumidade pública ou privada (isto é, não basta que se presuma o
dano, mas o ocorrido deve se revestir da materialidade suficiente para demonstrar um perigo à
coletividade).
c) Em vista do princípio da especificidade, vale destacar que o crime do art. 308 do CTB
absorve a contravenção penal prevista no art. 34 do Decreto-lei n.° 3.688/41: “Dirigir veículos
na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em perigo a segurança alheia”.
d) A alteração da redação do caput, trazida pela Lei n.° 13.546, apenas incluiu a participação
do condutor em “exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor”
(infração de trânsito do art. 175 do CTB), sem qualquer mudança quanto à pena a ser aplicada).
8) Art. 309 CTB - Dirigir veículo automotor sem a devida Permissão:
a) Caracteriza-se pela condução de veículo automotor em via pública, sem ter PPD ou CNH,
ou durante o período em que o direito de dirigir estiver cassado, desde que, da conduta, resulte
perigo de dano concreto (zigue-zague, alta velocidade, ultrapassar o sinal vermelho, freadas
bruscas, contramão de direção).13
b) Lavrar o BO - Termo Circunstanciado, constando as ações que geraram o perigo de dano
concreto;
c) Em estando a CNH do condutor cassada, recolher a mesma mediante Termo de
Recolhimento, em duas vias, sendo uma via do recibo entregue ao infrator;
d) Arrolar testemunhas ou informar a inexistência;
e) Lavrar o competente AIT, com base no art. 162, incisos I ou II, do CTB, podendo ser
entregue o veículo a qualquer pessoa habilitada indicada pelo infrator, registrando a entrega no
AIT;
f) Lavrar BO-TC pelo art. 310 do CTB, para o proprietário do veículo quando este não for o
condutor/infrator, e estiver/comparecer ao local da ocorrência;
g) Lavrar BO-COP com fundamento no art. 310 do CTB, nos casos em que a pessoa, seja
ela proprietária ou responsável pelo veículo, não se apresentar ao policial militar, referenciando
no histórico o nome completo e o número do CPF/CNPJ do proprietário que consta no sistema
de Consultas Integradas, buscando colher o relato do condutor/infrator no sentido de que este

13
A simples condução de veículo sem possuir CNH ou PPD não gerando perigo de dano é atípica (não há crime,
conforme Súmula 720/99, do STF, a qual derrogou a contravenção penal descrita no art. 32 da LCP, lavrando
apenas o AIT).
indique o nome da pessoa que, de fato, permitiu/entregou a direção do veículo;
h) Se o autor estiver presente e se negar a assumir o compromisso de comparecer em juízo,
conduzi-lo até a delegacia de polícia para a lavratura do APF.
9) Art. 310 CTB – Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a
quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em
condições de conduzi-lo com segurança:14
a) Arrolar testemunhas ou informar a inexistência;
b) Lavrar BO-TC de acordo com a Súmula 575 do STJ15.
c) Lavrar o competente AIT, observando os arts. 163 (entregar), 164 (permitir ou confiar) e
166 do CTB, no que couber, e todas as demais circunstâncias do fato;
d) Quando o proprietário se fizer ausente e não comparecer no local:
(1) Arrolar testemunhas ou informar a inexistência;
(2) Lavrar BO-COP, referenciando no histórico o nome completo e o número do
CPF/CNPJ do proprietário que consta no sistema de Consultas Integradas, se este foi o autor,
buscando colher o relato do condutor/infrator no sentido de que este indique o nome da pessoa
que, de fato, permitiu/entregou a direção do veículo;16
(3) Lavrar o competente AIT, observando os art. 164 e 166 do CTB, no que couber, e
todas as demais circunstâncias do fato.
10) Art. 311 CTB - Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas
proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros,
logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas,

14
O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito determina que a conduta “entregar” exige a presença do
proprietário junto ao condutor não habilitado no momento da abordagem, ao passo que a conduta “permitir”
caracteriza-se pela ausência do proprietário junto ao condutor não habilitado no momento da abordagem.
15
Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa que não seja
habilitada, ou que se encontre em qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da
ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na condução do veículo.” O crime previsto no art. 310 do CTB
é crime de perigo abstrato (Informativo 559): DIREITO PENAL. CARACTERIZAÇÃO DO CRIME DE
ENTREGA DE DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR A PESSOA NÃO HABILITADA. Para a configuração
do crime consistente em "permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com
habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso" (art. 310 do CTB), não é exigida a demonstração de
perigo concreto de dano. Isso porque, no referido artigo, não há previsão, quanto ao resultado, de qualquer dano
no mundo concreto, bastando a mera entrega do veículo a pessoa que se sabe inabilitada para a consumação do
tipo penal. Trata-se, portanto, de crime de perigo abstrato. Precedentes citados do STJ: RHC 40.650-MG, Quinta
Turma, DJe 14/10/2013; e RHC 39.966-MG, Quinta Turma, DJe 28/10/2013. Precedente citado do STF: HC
12.0495, Primeira Turma, DJe 15/5/2014. REsp 1.468.099-MG, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/3/2015,
DJe 15/4/2015.
No caso de confecção de BO-TC nas hipóteses da parte final do mencionado artigo, deve ser descrita no histórico
a condição que impossibilita a condução segura do veículo pela pessoa flagrada na direção do mesmo;
16
Se o condutor/infrator não informar quem lhe permitiu, confiou ou entregou a direção do veículo, lavrar o BO-
COP colocando como suspeito o proprietário que consta no sistema Consultas Integradas.
gerando perigo de dano:
a) Lavrar BO - Termo Circunstanciado, constando as ações que geraram o perigo de dano
concreto;
b) Arrolar testemunhas;
c) Lavrar o competente AIT, observando o art. 220, inciso I (passeatas, cortejos) e inciso
XIV (hospitais) do CTB, e todas as demais circunstâncias do fato.
O crime de trânsito do art. 311 do CTB, por trafegar em velocidade incompatível em
determinados locais, relaciona-se à infração de trânsito discriminada no art. 220, em especial
os incisos I e XIV: “Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a
segurança do trânsito: I – quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos
e desfiles; e XIV – nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque
de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres”.17
Diferentemente do que ocorre em relação ao excesso de velocidade e à velocidade abaixo da
mínima permitida (infrações de trânsito dos arts. 218 e 219), para a configuração da infração
do art. 220 e do crime do art. 311, não há a necessidade de medição da velocidade do veículo
no momento dos fatos, sendo necessária a análise circunstancial; assim, uma velocidade de 30,
40 ou 50 km/h, por exemplo, pode ou não ser compatível com a segurança em determinado
local e/ou horário, o que exige, do agente público que constatar a conduta, uma avaliação
criteriosa, levando-se em consideração a seguinte definição, própria da Direção defensiva:
“velocidade compatível com a segurança é aquela que permite ao condutor total domínio do
veículo, a fim de evitar risco às outras pessoas, independente das condições adversas”.
Podemos citar como velocidade incompatível com a segurança a situação em que o condutor
freia bruscamente seu veículo (o que se permite apenas por razões de segurança, conforme art.
42 do CTB), quase atropela alguém (ou chega a atropelar), ou desvia abruptamente de um
obstáculo na via pública, perdendo temporariamente o controle da direção, entre outras.
A condição adicional para a ocorrência do crime, se comparada à infração de trânsito,
consiste no “gerar perigo de dano” (incolumidade pública a pessoas), o que exige uma
característica específica para a punição criminal da conduta; assim, podemos admitir que a
velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de
embarque e desembarque e logradouros estreitos será tão somente infração administrativa (art.
220 do CTB) quando tais locais estiverem desprovidos de pessoas, pois não haverá o perigo de
dano presente, o que descaracterizaria a infração penal (art. 311 do CTB).

17
O entendimento do excesso de velocidade está no senso comum inerente ao homem médio.
11) Art. 312 CTB - Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com
vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial
ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente
policial, o perito, ou juiz:18
a) Arrolar testemunhas;
b) Fazer constar como fato complementar na lavratura da ocorrência ou no Termo
Circunstanciado;
c) Lavrar o competente AIT, com base no art. 176, inciso III, do CTB (sinistro com vítima),
observando todas as demais circunstâncias do fato.
c. Dos Sinistros de Trânsito
1) Em ocorrência de sinistro de trânsito somente com danos materiais o Policial Militar
deverá:
a) Através da SOP, orientar imediatamente as partes a desobstruírem a via para garantir a
segurança e a fluidez do trânsito, desde que os veículos tenham condições de rodagem, e caso
não seja cumprido, o ME, mediante abordagem, deverá autuar no art. 178 do CTB;
b) Sinalizar o local para evitar novos sinistros;
c) Verificar a situação dos veículos e dos condutores;
d) Submeter os condutores ao exame do etilômetro, conforme prevê o art. 277 do CTB;
e) Tomar ciência de como se deram os fatos e verificar se há dolo ou outro crime;
f) Não havendo crime, lavrar o BAT, BA e demais documentos operacionais cabíveis;
g) Caso algum veículo necessite de remoção, esta deve ser solicitada pelo próprio condutor;
h) No atendimento de sinistros de trânsito, lavrar-se-á o AIT quando houver constatação de
infração de trânsito, em que o agente da autoridade de trânsito tiver elementos de convicção
suficientes, que caracterizam a conduta infracional, como, por exemplo, de condutor não
habilitado ou sob influência de álcool, ou, ainda, de veículo não licenciado ou em mau estado
de conservação. Todavia, o fato circunstancial terá que se revestir de toda a materialidade
relativa à infração efetivamente cometida e não de mera presunção subjetiva do agente.
2) Sinistro de Trânsito com Lesões Corporais e Morte de Pessoa:
a) Deverão ser adotadas as providências previstas para os delitos de trânsito de homicídio

18
Ex.1. Lugar: Alterando a cena do crime, para se fazer supor que o fato tenha ocorrido em local diverso de onde
realmente ocorreu;
Ex.2. Coisa: Retirando vestígios que induzam a responsabilidade pela ocorrência ou modificando peças
automotivas para se isentar de culpa;
Ex.3. Pessoa: fazendo alguém se passar pelo motorista, para acobertar o fato de o condutor não ser habilitado ou
estar sob efeito de álcool.
culposo e de lesão corporal culposa (arts. 302 e 303 do CTB) definidos na presente NI;
b) No atendimento de sinistros de trânsito, lavrar-se-á o AIT quando houver constatação de
infração de trânsito, em que o agente da autoridade de trânsito tiver elementos de convicção
suficientes, que caracterizam a conduta infracional, como, por exemplo, de condutor não
habilitado ou sob influência de álcool, ou, ainda, de veículo não licenciado ou em mau estado
de conservação. Todavia, o fato circunstancial terá que se revestir de toda a materialidade
relativa à infração efetivamente cometida e não de mera presunção subjetiva do agente.
3) Sinistro de Trânsito com Danos Materiais, Lesões Corporais ou Morte de Pessoa,
envolvendo Veículo da Brigada Militar:
1) Lavrar Boletim de Acidente de Trânsito (BAT) e do Boletim de Atendimento (BA), sendo
supervisionados pelo Oficial de Serviço, que deverá confeccionar o competente BOPM;
2) Nos locais onde não existir Oficial de Serviço, o BAT e BA, deverão ser supervisionados
pelo Fiscal de Serviço Externo, que deverá confeccionar o competente BOPM;
3) Solicitar o IGP no local;
4) Em caso de negativa ou impossibilidade de comparecimento do IGP, fazer constar no BA,
e proceder o levantamento planimétrico e fotográfico do local;
5) Em caso de Evento Morte, confeccionar BOPM, para fins acionamento do IGP;
6) Em caso de Evento com Lesões Corporais entre veículos policiais militares e veículos
civis, informar a(s) parte(s) civil(is) envolvida(s) quanto aos procedimentos que serão adotados
na esfera de Polícia Judiciária Militar;
7) As viaturas policiais militares envolvidas no sinistro serão removidas para a sede da
OPM, detentora de sua carga ou outro local sob administração policial militar devidamente
indicado pelo detentor da carga, as quais deverão ser mantidas incólumes para fins de perícias
complementares, até que esta condição seja oportuna e conveniente para os atos de Polícia
Judiciária Militar.
d. Classificação dos Danos – Pequena, Média e Grande Monta (Ver Resolução N.°
810/2020, Alterada pela Resolução 851/21 do SENATRAN)
O veículo envolvido em sinistro deve ser avaliado pelo policial, na esfera das suas
competências estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, e ter seu dano classificado,
conforme estabelecido nos Anexos, desta NI:

1) Para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com estrutura em monobloco, a


classificação do dano deve ser realizada conforme estabelecido no Anexo “M” desta NI;
2) Para motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos, a classificação do
dano deve ser realizada conforme estabelecido no Anexo “N” desta NI;
3) Para reboques e semirreboques, caminhonetes e utilitários com estrutura em chassis,
caminhões e caminhões-trator, a classificação do dano deve ser realizada conforme estabelecido
no Anexo “O” desta Resolução;
4) Para ônibus e micro-ônibus, a classificação do dano deve ser realizada conforme
estabelecido no Anexo “P” desta Resolução;
5) O cumprimento dos procedimentos previstos na Resolução n.° 810/20 e 851/21 do
SENATRAN não dispensa o registro completo do sinistro no Boletim de Acidente de Trânsito
– BAT;
6) Concomitantemente à lavratura do Boletim de Acidente de Trânsito (BAT), o policial
deve avaliar o dano sofrido pelo veículo no sinistro, enquadrando-o em uma das categorias a
seguir e assinalar o respectivo campo no “Relatório de Avarias”, constante em cada um dos
anexos mencionados no número anterior:

a) Dano de pequena monta;


b) Dano de média monta;
c) Dano de grande monta.
7) Foto panorâmica de sentido crescente da via e foto panorâmica de sentido decrescente da
via (Conforme Res 810/20);
8) No relatório de avarias: ao ser preenchido, o militar deve ao marcar qualquer item como
NA (não avaliado) justificar no campo específico para tal, no sistema, assim como no próprio
relatório de avarias anexo à resolução;
9) Devem ser anexadas ao BAT fotografias do veículo acidentado – laterais direita e
esquerda, frente e traseira, devendo ser justificada a impossibilidade de juntada de imagens;
10) Será responsabilidade do Auxiliar do Pelotão e, em seguida, do Comandante de Pelotão
avaliar a qualidade de fotos, croqui e o cumprimento do tempo prescrito para homologação e
envio dos dados (5 dias);
11) O Comando Regional de Polícia Ostensiva, após prévia análise da 3ª Seção e do
respectivo Chefe do EM poderá reavaliar a monta, com a reclassificação dos danos, de ofício,
exercendo a autotutela ou quando a requerimento da parte interessada se verificar a necessidade
de revisão do BAT;
12) Em caso de danos de “média” ou “grande monta”, o órgão ou entidade fiscalizadora de
trânsito responsável pelo Boletim de Acidente de Trânsito (BAT) deve, em até sessenta dias da
data do sinistro, expedir ofício, acompanhado dos registros que possibilitaram a classificação
do dano, ao órgão executivo de trânsito do Estado (DETRAN), responsável pelo registro do
veículo, conforme modelo constante em anexo;
13) O envio da documentação poderá ser efetuado por meio eletrônico previamente definido
entre os órgãos, excepcionalmente admitido o meio postal, desde que contenha de forma visível
a assinatura, o nome e matrícula do policial que emitiu o documento ou de seu superior
hierárquico (art. 4°, § 1° da Res. n.° 810/20/CONTRAN);
14) A cópia dos documentos encaminhados ao DETRAN, no qual se encontra registrado o
veículo, ficará arquivada no local de origem para futuras consultas.
e. Infrações de Trânsito
Conforme o prescrito no Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, a autuação é ato
administrativo, vinculado na forma da lei, da autoridade de trânsito ou seus agentes quando da
constatação do cometimento de infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da
lavratura do Auto de Infração de Trânsito (AIT).
O AIT é peça informativa que dá início ao processo administrativo e subsidia a autoridade
de trânsito para aplicação das penalidades, devendo ser preenchido de acordo com as
disposições contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com o registro do
fato que fundamentou sua lavratura.
Quando a configuração de uma infração depender da existência de sinalização específica,
esta deverá revelar-se suficiente e corretamente implantada de forma legível e visível. Caso
contrário, o agente não deverá lavrar o AIT, comunicando à autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via a irregularidade observada.
As infrações estão tipificadas no Capítulo XV do CTB – artigos 162 a 255, sobre as quais
deve ser observado o seguinte:
1) Do Auto de Infração de Trânsito (AIT):
a) APP DETRAN (Talonário Eletrônico de Multas);
b) Excepcionalmente na indisponibilidade do sistema/aplicativo poderá ser lavrado o AIT
em talonário físico;
c) Do Fornecimento:
(1) O P3 do OPM deverá orientar e disponibilizar o aplicativo ao ME, havendo interesse
do ME utilizar seu próprio aparelho para lavrar os AITs, mediante termo de autorização,
conforme anexo “C”;
(2) Compete ao Departamento de Logística e Patrimônio (DLP) a previsão e obtenção de
equipamentos eletrônicos, como Smartphones e/ou Tablet para utilizar os aplicativos
operacionais, de modo a atender às necessidades dos OPM.
d) Do recebimento e distribuição:
(1) Compete ao DLP receber os equipamentos eletrônicos e distribuir aos Comandos;
(2) A PM3, o OPM e o PM operador do App TEM são responsáveis solidários pela
atualização do APP.
e) Do fluxo do AIT (Anexo “Q”):
(1) Autuação por infração de competência estadual;
(2) A Autuação se dará quando a infração for constatada pelo Policial Militar;
(3) O AIT será lavrado pelo PM que constatar a infração, com a observância do art. 280
do CTB (vide Res. n.° 217/06/CONTRAN e Portarias 354/22, 1230/22, 004/23 do
SENATRAN;
(4) Verificação da consistência pelo Comandante imediato;
(5) A homologação deverá ocorrer no prazo máximo de 25 dias, face o limite de 28 dias
para expedição do AIT;
(6) Os AIT cancelados ou anulados serão homologados como inconsistentes no SIT.
f) Autuação por infrações de competência municipal:
(1) Somente nos Municípios onde houver JARI’s instaladas;
(2) A autuação se dará quando a infração for constatada pelo Policial Militar;
(3) O AIT será lavrado pelo PM que constatar a infração, com a observância do art. 280
do CTB (vide Res. n.° 217/06/CONTRAN e Portaria 354/22, 1230/22, 004/23 do SENATRAN;
(4) Verificação da consistência pelo Comandante imediato;
(5) Disponibilizar os AIT’s aos municípios para homologação em um prazo até 10 dias;
verificar junto a PM3;
(6) Homologação pelo município e retorno dos AIT’s para o OPM;
(7) Os AIT cancelados ou anulados serão homologados como inconsistentes no SIT.
2) Da Autuação de Veículos Estrangeiros:
a) Todo veículo licenciado e registrado em outro país deve seguir as normas de trânsito
estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, Convenção de Viena e RBUT, estando sujeito
às penalidades e medidas administrativas neles estabelecidas;
b) Toda inobservância às normas do CTB constitui infração de trânsito, devendo ser lavrado
o respectivo Auto de infração de Trânsito;
c) O AIT lavrado deve ser, o mais breve possível, homologado no SIT;
d) O condutor estrangeiro, antes de sair do território brasileiro, deve quitar todos os valores
pendentes, decorrentes das infrações de trânsito constatadas;
e) Arquivamento, previsto apenas para os AITs lavrados em talonário físico, serão em lotes
mensais e por ordem cronológica de registro, devendo permanecer em arquivo pelo prazo de 5
(cinco) anos.
3) Da Notificação da Autuação por Infração de Trânsito (NAIT):
Dar-se-á nos termos da Resolução 918/22 CONTRAN e da Resolução n.° 088/CETRAN/14
alterada pela 110/CETRAN/16.
a) Do Recebimento da Defesa de Autuação:
(1) Todo condutor autuado possui o direito subjetivo de ingressar com a DEFESA DA
AUTUAÇÃO, assim prevê o art. 6° da resolução 900/22/CONTRAN: “A defesa ou o recurso
deverá ser protocolado no órgão ou entidade de trânsito autuador, ou enviado, via postal, para
o seu endereço, respeitado o disposto no artigo 287 do CTB”;
(2) Assim que o condutor infrator ingressar com a Defesa da Autuação, deve o PM
protocolá-la no SIT;
(3) Documentos necessários para ingressar com a Defesa de Autuação:
(a) Requerimento de defesa da autuação;
(b) Cópia da NAIT (imprescindível para protocolar a Defesa de Autuação) ou do Auto de
Infração de Trânsito- AIT;
(c) Cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a assinatura do
requerente e, quando pessoa jurídica, documento comprovando a representação;
(d) Procuração, quando for o caso.
(4) Da entrega da defesa e recurso de autuação será fornecido o número de protocolo
ao impetrante:
(a) As defesas e os recursos, direcionadas a JADA/JARI - DETRAN/RS, só poderão ser
na forma eletrônica no site do DETRAN;
(b) O não acompanhamento da documentação obrigatória na defesa não impede o
recebimento, entretanto deverá ficar consignada tal situação no recibo de entrega (Resolução
n.° 900/22 CONTRAN).
f. Dos Recursos de Penalidades
1) Os recursos de penalidades deverão ser admitidos e encaminhados, de acordo com o que
prevê a Resolução N.° 918/22 do CONTRAN, às Juntas Administrativas de Recurso de Infração
(JARI) respectivas no prazo máximo de 05 (cinco) dias ao do recebimento, com as informações
julgadas oportunas, conforme art. 285, § 2°, do CTB;
2) A JARI de destino será aquela do DAER, do DETRAN ou do Município, competente para
julgar a infração recorrida, de acordo com a competência estabelecida na Resolução N.° 906/22,
do CONTRAN, e Portarias n.° 354/22, 1230/22, 004/23 do SENATRAN;
3) Os recursos relativos a atuações lavradas pelos OPM’s do CRBM deverão ser
encaminhados à JARI/DAER;
4) A interposição de recursos pode ser feita em qualquer OPM, mesmo que diverso do que
lavrou o AIT. Quando o AIT tiver sido lavrado por outro órgão, que não a BM (PRF ou Agentes
Municipais), o usuário deve ser orientado a fazer o encaminhamento no órgão que o lavrou, o
que pode ser feito via postal ao endereço das juntas de recursos do mesmo;
5) No momento da interposição do recurso, devem ser juntados ao requerimento os seguintes
documentos, em cópia reprográfica, verificados pelo Policial Militar recebedor mediante a
exibição do original, conforme preconiza a Resolução n.° 900/22 CONTRAN, resolução 88/14
foi alterada pela resolução 110/16 do CETRAN/RS:
a) Cópia do AIT19, NAIT ou cópia da NIP (Notificação de Imposição de Penalidade) ou
outro documento que contenha a placa do veículo e o número do AIT;
b) Razões do recorrente;
c) Cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a assinatura do
requerente e, quando pessoa jurídica, documento comprovando a representação;
d) Cópia do Certificado de Registro e Licenciamento Anual do Veículo (infrações até
31/03/22);20
e) Procuração, quando for o caso;
f) No momento do recebimento de recurso, o OPM deverá numerá-lo, paginá-lo e protocolá-
lo, lançando, no verso da folha de recurso, a data e hora de entrada e a assinatura do recebedor.21
g) A análise sobre a concessão, ou não, de efeito suspensivo a recurso interposto, é de
competência do DETRAN ou dos órgãos executivos de trânsito, não sendo atribuição da
Brigada Militar;
h) Os pedidos de diligências realizados pelas JARI’s diretamente aos OPM deverão ser
atendidos no menor espaço de tempo possível, a fim de permitir o oportuno julgamento dos
recursos;
i) Os recursos e as diligências deverão ser remetidos às JARI’s;
j) A baixa de AIT no SIT só deverá ser procedida em atendimento a decisões das JARI’s;
k) Em havendo discordância da decisão da JARI, poderá o órgão autuador interpor recurso
ao CETRAN/RS;

19
Se o OPM for o Órgão autuador este deve juntar a copia do AIT.
20
A partir de 01/04/22 não há necessidade de juntada do CRLV.
21
Tal procedimento é de suma importância, pois permite a análise da tempestividade do instrumento recursal.
l) Os recursos e as diligências solicitadas deverão ser remetidos às JARI’s/DETRAN, através
de SEDEX (Cartão Postagem, conforme convênio).
g. Das Medidas Administrativas
Estão previstas no art. 269 do CTB e a adoção delas constitui atribuição da BM por delegação
expressa do órgão executivo estadual (DETRAN) e dos demais órgãos executivos de trânsito
conveniados.
Medidas administrativas são providências de caráter complementar, exigidas para a
regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, e
têm como objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a
proteção à vida e à incolumidade física das pessoas e não se confundem com penalidades.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes aplicar as
medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.
A ausência de registro no AIT da medida administrativa adotada ou a impossibilidade de sua
aplicação ou conclusão não invalidam a autuação pela infração de trânsito. A eventual
invalidação, anulação ou arquivamento do AIT não prejudicará, necessariamente, a medida
administrativa aplicada pelo agente da autoridade de trânsito.
As Medidas Administrativas Consistem em:
1) Retenção do Veículo – art. 270 do CTB:
a) Deve ser adotada nos casos expressos no CTB, reproduzidos no Anexo “A” da presente
NI;
b) No caso do parágrafo 2° do art. 270 do Código de Trânsito Brasileiro, não sendo possível
sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça condições de segurança para
circulação deverá ser liberado e entregue a condutor regularmente habilitado, mediante
recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual (CLA), por meio de recibo, assinalando-
se prazo razoável, de até 30 dias, ao condutor para regularizar a situação, para o que se
considerará, desde logo, notificado. Conforme prevê o parágrafo único do art. 133 do CTB, o
CLA tem seu porte dispensado, quando, no momento da fiscalização, seja possível acesso ao
sistema informatizado para verificar se o veículo está devidamente licenciado;
c) A liberação e entrega do veículo ao condutor regularmente habilitado será feita, desde que
não comprometa a segurança no trânsito e não se configure como de grave e iminente risco a
segurança, assim, deverá autuar o infrator, recolher virtualmente o CRLV, conforme art. 270
§1° e 2°, ambos do CTB;
d) Caso o motivo da retenção seja de grave e iminente risco à segurança do próprio condutor
e demais usuários da via, deverá o veículo ser removido para o depósito;
e) No caso do parágrafo 5° do art. 270, quando se tratar de transporte coletivo conduzindo
passageiros ou de veículo de carga transportando produto perigoso ou perecível pode ser
aplicado o disposto no inciso III do art. 274 do CTB, desde que o veículo ofereça condições de
segurança para circulação em via pública a retenção pode deixar de ser aplicada imediatamente;
f) No caso do parágrafo 6° do art. 270 do Código de Trânsito Brasileiro, não efetuada a
regularização no prazo a que se refere o parágrafo 2°, será feito registro de restrição
administrativa no RENAVAM por órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, a qual será retirada após comprovada a regularização;
g) O descumprimento das obrigações estabelecidas no §2° do art. 270, resultará na remoção
do veículo ao depósito, aplicando-se, nesse caso ao disposto no art. 271, ou seja, caso o veículo
seja flagrado, em circulação, fora do prazo estipulado no recibo de recolhimento, sem a devida
regularização, deverá ser autuado pela respectiva irregularidade e recolhido ao depósito, nos
termos do § 7° do art. 270 do CTB.
2) Remoção do Veículo – art. 271 do CTB
a) Deve ser adotada nos casos expressos no CTB, reproduzidos no Anexo “A” da presente
NI;
b) Art. 271- O veículo será removido, nos casos previstos neste Código, para o depósito
fixado pelo órgão ou entidade competente, com circunscrição sobre a via;

c) Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada a infração, o
veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.
§ 9°-A. Quando não for possível sanar a irregularidade no local da infração, o
veículo, desde que ofereça condições de segurança para circulação, será liberado e
entregue a condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do
Certificado de Licenciamento Anual, contra a apresentação de recibo, e prazo
razoável, não superior a 15 (quinze) dias, será assinalado ao condutor para
regularizar a situação, o qual será considerado notificado para essa finalidade na
mesma ocasião.
§ 9°-B. O disposto no § 9°-A deste artigo não se aplica às infrações previstas no
inciso V do caput do art. 230 e no inciso VIII do caput do art. 231 deste Código.
§ 9°-C. Não efetuada a regularização no prazo referido no § 9°-A deste artigo, será
feito registro de restrição administrativa no Renavam por órgão ou entidade
executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, o qual será retirado após
comprovada a regularização.
§ 9°-D. O descumprimento da obrigação estabelecida no § 9°-A deste artigo
resultará em recolhimento do veículo ao depósito, aplicando-se, nesse caso, o
disposto neste artigo.
Resolução 151/22 que entrou em vigor em 12 de dezembro de 2022,
regulamentando:
Art. 1° O proprietário e/ou condutor de veículo automotor poderão realizar, no ato,
em eventual fiscalização de trânsito, o pagamento de débito, gravado no prontuário
do veículo, que possa evitar a remoção.
§ 1° A verificação de pagamento dos débitos na forma do "caput" deste artigo
apenas impede a imposição da medida administrativa de remoção do veículo, não
afastando as demais penalidades previstas na Lei Federal n.° 9.503, de 23 de
setembro de 1997, nem importando na efetiva regularização do veículo.
§ 2° Caso seja tecnicamente viável e do interesse do proprietário e/ou condutor,
poderão ser pagos outros débitos, ainda que não evitem a medida administrativa de
remoção.
Art. 2° Será considerado pagamento no ato da abordagem, para os efeitos do artigo
1°, aquele realizado em até 30 (trinta) minutos a partir da constatação do débito
pela autoridade de trânsito ou seu agente.
Parágrafo único. Caberá à autoridade de trânsito ou seu agente, quando identificada
a pendência passível de pagamento eficaz para evitar a medida administrativa,
comunicar ao proprietário ou a seu condutor a faculdade prevista nesta Resolução
e o momento em que se considerou iniciado o tempo previsto no caput.
Art. 3° Os pagamentos poderão ser realizados através de dispositivos
disponibilizados pela autoridade de trânsito ou seu agente, no momento da
abordagem, ou de sistema ou aplicativo de instituição bancária de que o
responsável faça uso em seus dispositivos eletrônicos, desde que possibilite o
pagamento e que seja apto a comprovar, através de documento com dados
suficientes para identificar a origem da operação, o efetivo pagamento do débito.
§ 1°. A apresentação do comprovante de pagamento fornecido pelo
estabelecimento bancário é suficiente para os efeitos do artigo 1° desta Resolução,
devendo a autoridade de trânsito, ou seu agente, certificar-se de que o documento
corresponde ao título representativo do débito.
§ 2° Não comprovam o pagamento documentos que indiquem o agendamento da
operação ou qualquer outra circunstância que não represente o efetivo pagamento.
Art. 4° Não se enquadra na autorização contida nesta Resolução o pagamento
imediato de débito nos casos em que a norma legal preveja a remoção por outras
razões que não somente existência de débito.
Art. 5° Aplica-se o art 271, § 9° do CTB, mesmo diante da impossibilidade de
pagamento dos débitos, nos casos de excepcionalidade que se enquadrem nas
previsões do art. 1°, § 5° c/c art. 269, § 1°, ambos do CTB, devidamente relatado e
circunstanciado pelo agente ou autoridade de trânsito, com inclusão de restrição
administrativa no RENAVAM, pela entidade executiva de trânsito do Estado.

d) Considera-se iniciada a operação de remoção quando o veículo destinado para a remoção


(guincho) se encontrar no local da infração e o responsável pelo guincho já tiver iniciado
qualquer procedimento mecânico de guinchamento, tais como, destravamento do sistema de
transmissão ou de frenagem, amarração de rodas, veículo sobre ao menos um dos patins,
colocação de veículo na lança do guincho, ou, subida de veículo, ainda que parcial, na
plataforma do guincho, entre outros.
O veículo será removido ao depósito nos seguintes casos:
(1) Quando a irregularidade não for sanada e não se apresentar o condutor regularmente
habilitado ou o veículo não reunir condições para transitar com segurança;
(2) Quando o veículo não estiver devidamente registrado e licenciado, caso opte ou não
consiga quitar os débitos conforme prevê a Resolução 151/22 do CETRAN/RS;
(3) Quando necessário à boa ordem administrativa. O atendimento à boa ordem
administrativa se dará nas infrações em que, embora a irregularidade possa ter cessado em razão
da abordagem, seja necessário garantir que a conduta não será praticada novamente, tendo como
objetivo prioritário a proteção à vida, à Segurança Viária e à incolumidade física da pessoa, em
consonância com o § 1° do art. 269 do CTB. São exemplos de infrações que ensejam o
recolhimento do veículo ao depósito, quando necessário à boa ordem administrativa: arts. 173;
174; 175; 210; 230, I; 231, VIII; 239; 253; e 253-A;
(4) O veículo em estado de abandono ou acidentado poderá ser removido para o depósito
fixado pelo órgão ou entidade competente, componente do Sistema Nacional de Trânsito,
independentemente da existência de infração à legislação de trânsito. Considera-se veículo em
estado de abandono o veículo estacionado na via ou em estacionamento público, sem
capacidade de locomoção por meios próprios e que, devido a seu estado de conservação e
processo de deterioração, ofereça risco à saúde pública, à segurança pública ou ao meio
ambiente, independentemente de encontrar-se estacionado em local permitido. A remoção do
veículo acidentado será realizada quando não houver responsável pelo bem no local do sinistro;
(5) A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim, a serviço do
órgão de trânsito, ou, na falta deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do
veículo a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito, de acordo com
a regulamentação do órgão responsável pela remoção;
(6) Nas infrações de estacionamento em que se prevê a remoção do veículo, esta não será
aplicada se o condutor, regularmente habilitado, retirar o veículo de onde se encontra
irregularmente, desde que esteja devidamente licenciado e em condições de circulação, se a
retirada do veículo do local ocorrer antes do início da operação de remoção, ou ainda, quando
o agente avaliar que a operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez
da via;
e) A remoção somente deverá ser realizada por credenciado pelo DETRAN, acionado pela
própria Autarquia, via Disque-CRD (Centro de Remoção e Depósito de Veículos); Caso o
disque- CRD não esteja operando, o policial militar deverá solicitar à sala de operações o
contato com o CRD;
f) Em nenhuma hipótese, o condutor ou proprietário deverá ser constrangido a aguardar a
chegada do permissionário, assinar o Termo de Remoção e Depósito de Veículo, nem
impedido de cessar o estado infracional;
g) Em hipótese alguma, o Policial providenciará condutor para remover o veículo e nem ele
próprio se disporá a fazê-lo, salvo em casos que o local ofereça risco a guarnição ou o veículo
comprometa a segurança viária, devendo ser registrado em Boletim de Atendimento (BA)
conforme disposto no §1° do art. 269 do CTB;
h) Excepcionalmente, desde que o veículo ofereça condições de segurança, o Policial Militar
lavrará o AIT, e a seu critério, liberará o veículo, observando o seguinte: a remoção do veículo
não se dará quando veículos particulares estiverem Transportando Pessoa Portadora de
Deficiência, Idoso, Criança, Gestante ou Pessoa que Necessite de Cuidados Médicos com
Urgência, e não sendo possível outro meio de transporte e em condições razoáveis de segurança
(p. ex.: o local não possui linha regular de ônibus ou não possibilita o acionamento de outro
meio de transporte), para tanto deverá fundamentar tal procedimento no AIT ou BA, em
conformidade com a legislação específica de cada caso, desde que ofereça condições de
segurança para a circulação em via pública;
i) Após o veículo ter sido recolhido ao depósito, somente será liberado pelo DETRAN,
através do Centro de Remoção e Depósito (CRD).
3) Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para dirigir ou
autorização para conduzir ciclomotor – art. 272 do CTB
a) Deve ser adotado nos casos previstos na parte geral do Manual Brasileiro de Fiscalização
de Trânsito, Resolução CONTRAN 985/22, reproduzidos no Anexo “A” da presente NI;
b) O Policial Militar somente aplicará a medida administrativa de recolhimento de
documento de habilitação quando ele flagrar o cometimento das infrações previstas nos art.
162, II (Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou
Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir). No
caso do art. 162, II, quando o documento de habilitação for apresentado em meio físico, o agente
da autoridade de trânsito deve providenciar o seu recolhimento, mediante recibo, para que seja
feito o encaminhamento para a autoridade de trânsito responsável pela aplicação da penalidade
de suspensão ou cassação. Se o documento for apresentado em meio digital, o bloqueio já estará
inserido no próprio sistema do Renach;
Da mesma forma, deve ser recolhida quando o Policial Militar detectar indícios de
inautenticidade ou adulteração, o documento de habilitação apresentado deverá ser recolhido e
encaminhado, juntamente com o condutor, para a Polícia Judiciária, nos termos do art. 272 do
CTB.
c) Observar os seguintes procedimentos para o encaminhamento do documento de
habilitação (CNH, PD ou ACC) ao infrator:
(1) Na ocorrência da infração do art. 162, II, CTB (condutor com direito de dirigir
suspenso ou cassado, conforme a Res 723/18 alterada pela Res 844/21), a CNH deve ser
recolhida mediante recibo, sendo uma via entregue ao infrator, e enviada à OPM para o devido
encaminhamento, mediante ofício, ao DETRAN o qual vai adotar os procedimentos
estabelecidos na Portaria n.° 653/18 – DETRAN/RS.
4) Recolhimento do Certificado de Registro de Veículo (CRV) – art. 273 do CTB
a) O recolhimento do CRV se dará conforme o previsto no art. 273 do CTB, devendo, no
caso do inciso I (inautenticidade), o veículo e o documento ser encaminhados à Polícia Civil,
sendo o condutor preso em flagrante delito, nos termos dos arts. 297 e 304 do Código Penal;
b) Comprovada a infração de trânsito, lavrar AIT, observando o art. 234 do CTB;
c) Nos casos do art. 273, inciso II (não transferência do veículo em até 30 dias), do CTB, o
recolhimento do CRV será feito mediante recibo e encaminhado, mediante ofício, ao DETRAN.
5) Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual (CLA/CRLV) – art. 274 do
CTB
a) O Recolhimento do CLA/CRLV se dará conforme o previsto no art. 274 do CTB, devendo,
no caso do inciso I (inautenticidade), o veículo e o documento ser encaminhados à Polícia Civil,
sendo o condutor preso em flagrante delito, nos termos dos arts. 297 e 304 do Código Penal;
b) Comprovada a infração de trânsito, lavrar AIT, observando o art. 234 do CTB;
c) No caso do art. 274, inciso II (se o prazo de licenciamento estiver vencido):
Lavrar o competente AIT, conforme art. 230, inciso V, do CTB; Aplicar a medida
administrativa de remoção do veículo. Observada a previsão do decreto 55.735/2122 e
Resolução 151/22 do CETRAN/RS.
e) No caso do art. 274, inciso III, do CTB (no caso de retenção do veículo, se a irregularidade
não puder ser sanada no local), o Policial Militar lavrará AIT, recolherá o CLA/CRLV de forma
virtual, mediante recibo, onde será mantido pelo prazo de até 30 (trinta) dias nas infrações que
tem a medida administrativa de Retenção e de até 15 dias quando tem a medida administrativa
de Remoção, a fim de oportunizar que o condutor regularize a situação, quando, então, deverá
ser dado baixa no sistema. Findo tal prazo, sem a regularização da situação, deverá o OPM
incluir no SIT uma restrição administrativa, visando impedir o fornecimento de uma segunda
via do CLA/CRLV. O infrator deverá procurar o OPM de origem da infração para que possa
regularizar a situação de sua documentação;
f) O descumprimento do disposto no § 2° do art. 270 e § 9°-A do art. 271 do CTB, resultará
na infração do art. 195 do CTB, devendo ser lavrado pelo OPM que concedeu o prazo no
primeiro dia após o vencimento do período estipulado;
g) Caso o veículo seja abordado, fora do prazo concedido, ainda com a mesma infração que
resultou no recolhimento virtual do CLA, este deverá ser autuado novamente na mesma
infração, removendo o veículo com base no art. 270, § 7° do CTB para os casos em que teve

22
Quando usuário efetivar o pagamento no ato da constatação da infração, apresentando o comprovante do
pagamento dos débitos (físico ou digital), o veículo será restituído ao mesmo e não será recolhido, não afastando
a necessidade da lavratura do AIT.
Medida Administrativa de Retenção (art. 270, § 2° do CTB), e o art. 271, § 9°-D do CTB para
os casos que previa Medida Administrativa de Remoção (art. 271, § 9°-A);
h) Caso o veículo abordado conste a Restrição Administrativa imposta por uma infração que
ensejou o recolhimento virtual do CLA, e esta já foi regularizada, o Policial, sem nova autuação,
deverá orientar o condutor para que compareça junto ao OPM autuador para retirar a restrição;
i) É importante salientar que o contra recibo só é válido para o deslocamento até um local
mais próximo onde possa ser sanado o problema, isto é, o veículo não está autorizado a transitar
fora do espaço mínimo necessário para resolução do problema.
6) Transbordo de Carga em Excesso – art. 275 do CTB
Observar o que prescreve o art. 275 do CTB, referente a medida administrativa de retenção
e nos casos de medida administrativa de remoção observar o que preconiza o art. 6° da Res
623/16 CONTRAN.
a) Aplica-se, no que couber, a critério do Agente, o parágrafo 5° do art. 270 do CTB;
b) Observar o preconizado pela Resolução n.° 882/21/CONTRAN e suas alterações.
7) Realização de Teste de Dosagem de Alcoolemia ou Perícia de Substância
Entorpecente ou que Determine Dependência Física ou Psíquica
a) Quando submeter o condutor aos testes, exames e perícias:
Conforme o art. 277 do CTB, o condutor de veículo automotor envolvido em sinistro de
trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá se submetido a teste, exame clínico,
perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, permita certificar
influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência. Aduziu a Lei
12.760/12 que tais comprovações devem ser disciplinadas pelo CONTRAN, ou seja, atualmente
a Res. 432/13 CONTRAN regula essas situações.
b) Quando é constatada a embriaguez por meio de etilômetro:
(1) Medição até 0,04 mg/L - enquadra-se na margem de tolerância da Resolução n.°
432/13), após a verificação da situação do veículo, o motorista deve ser liberado;
(2) Medição de 0,05 mg/L até 0,33 mg/L - enquadra-se na redação do art. 165, mas ainda
não alcança o índice definido para o crime do art. 306, todos do CTB:
(a) Autuação do motorista, enquadrando-o no art. 165 do CTB;
(b) Inserir os dados do equipamento ofertado ao condutor (marca e modelo), assim como
data da verificação e número do Inmetro;
(c) De acordo com o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, quando o
motorista não for o proprietário do veículo, dever ser autuado também pelo art. 166 do
CTB. Ficha do art.166 do CTB, assim fica consignado:
I. Para que o AIT seja embasado pela ação de “entregar”: exige a presença do
proprietário junto ao condutor no momento da abordagem;
II. Para que o AIT seja embasado pela ação da conduta “confiar”: caracteriza-se pela
entrega da chave ao condutor pelo proprietário do veículo e por sua ausência, no momento da
abordagem, devendo obrigatoriamente ser constatado pelo ME que a alteração do estado físico
e mental do condutor deu-se antes do ato de confiar a direção.
(d) O veículo pode ser entregue à pessoa devidamente habilitada indicada pelo motorista,
que também deve ser submetido ao teste (Res. 432/13);
(e) Caso não seja possível a apresentação de condutor devidamente habilitado, o veículo
deve ser recolhido ao CRD, conforme art. 270 §4° do CTB;
(f) A comprovação da capacidade psicomotora do infrator será realizada,
preferencialmente, por etilômetro.
(3) Medição igual ou acima de 0,34 mg/L - enquadra-se na redação do art. 165 e alcança
o índice definido para o crime do art. 306, todos do CTB:
(a) Prisão do motorista;
(b) Arrolar testemunhas;
(c) Condução do motorista e testemunhas para a DP;
(d) Fazer constar no relato policial os sintomas de embriaguez apresentados pelo
condutor;
(e) Sobre o veículo, o ME deverá contatar com a DP sobre a necessidade da apresentação,
por ser objeto do delito. Caso a autoridade judiciária entenda desnecessário, deverá ser liberado
para pessoa devidamente habilitada (também submetida ao teste de alcoolemia), indicada pelo
usuário infrator, registrando-se no BA a providência adotada;
(f) Lavratura do AIT, tendo por base o art. 165 do CTB;
(g) Inserir os dados do equipamento ofertado ao condutor (marca, modelo), assim como
data da verificação e número do Inmetro;
(h) Lavratura de BA;
(i) De acordo com o Manual Básico de Fiscalização de Trânsito, caso o motorista não
seja o proprietário do veículo, deverá ser lavrado o AIT, com base no art. 166 do CTB. De
acordo com a ficha do art.166 do CTB, assim fica consignado:
I. para que o AIT seja embasado pela ação de “entregar”: exige a presença do
proprietário junto ao condutor no momento da abordagem;
II. para que o AIT seja embasado pela ação da conduta “confiar”: caracteriza-se pela
entrega da chave ao condutor pelo proprietário do veículo e por sua ausência, no momento da
abordagem, devendo obrigatoriamente ser constatado pelo ME que a alteração do estado
físico e mental do condutor deu-se antes do ato de confiar a direção;
III. Ainda, quando o proprietário do veículo estiver presente no momento da
abordagem, lavrar-se-á BO-TC com fundamento no art. 310 do CTB. Caso não esteja presente
lavrar-se-á BO-COP com fundamento no art. 310 do CTB.
(j) A infração do art. 165 e o crime no art. 306 do CTB também poderão ser caracterizados
por exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool
por litro de sangue (6 dg/L);
(k) No caso de encaminhamento do condutor para exame de sangue, exame clínico ou
exame em laboratório especializado, a referência a esse procedimento no AIT, no BA e no
registro na DP (art. 8° Res 432/13);
(l) Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacidade psicomotora na forma do
art. 5° ou haja comprovação dessa situação por meio do teste de etilômetro e houver
encaminhamento do condutor para a realização do exame de sangue ou exame clínico, não será
necessário aguardar o resultado desses exames para fins de autuação administrativa. (art 3°, §
3° Res. 432/13);
(m) Não deve ser recolhido o documento de habilitação do condutor, exceto nos casos do
art. 162, II, do CTB (se o mesmo estiver com o direto de dirigir suspenso/cassado) ou quando
o Policial Militar detectar indícios de inautenticidade ou adulteração;
(n) Em caso de não apresentação de condutor habilitado, o veículo deverá ser
encaminhado ao local definido pelo órgão autuador;
(o) É vedada a lavratura simultânea de Autos de Infração com base nos artigos 165 e 165-
A, na mesma abordagem;
(p) O condutor deverá se submeter ao teste ou exame solicitado pelo agente da autoridade
de trânsito, no momento da abordagem, cuja recusa a qualquer deles sujeitará o infrator à
infração do art. 165 ou 165-A do CTB, conforme o caso;
(q) É permitida a lavratura da infração do art. 165 no caso de atendimento de sinistros de
trânsito, desde que seja possível ao condutor realizar o teste ou apresente dois ou mais sinais de
alteração da capacidade psicomotora. Neste caso, o horário da infração é o horário em que
efetivamente foi realizado o teste ou constatado os sinais, sendo que o horário do sinistro deve
ser registrado no campo de observações.
c) Da Contraprova:
Considerando que a produção de eventual contraprova, a que alude o §2°, do art. 306 do
CTB, é de responsabilidade exclusiva da polícia judiciária e o pedido é posterior à apresentação
do preso, não se realiza o reteste tanto no caso de índice para o crime quanto no caso de somente
infração administrativa, logo, não se faz a contraprova, ficando a cargo da autoridade judiciária.
d) Quando o motorista se negar a efetuar o teste do etilômetro:
(1) Condutor que não apresente visíveis sinais de embriaguez:
(a) Condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos do art. 277 (teste
de etilômetro, exame clínico, perícia ou outro procedimento, na forma disciplinada pelo
CONTRAN) e não apresentar, ou apresente apenas um sinal de alteração de capacidade
psicomotora (ficha do art. 165-A);
(b) Lavrar autuação com base o art. 165-A do CTB (Código DENATRAN n.° 757-9.0),
colocando-se no campo “observações” que o condutor negou-se a realização de teste de
etilômetro, a ele oferecido e disponível no local, inserindo os dados do equipamento (marca,
modelo, n.° de série, data da aferição e número Inmetro) ofertado ao condutor.
(c) O veículo poderá ser entregue a pessoa habilitada indicada pelo motorista, caso não
seja possível a apresentação de condutor devidamente habilitado, o veículo deve ser recolhido
ao CRD, conforme art. 270, §4° CTB;
(d) O condutor apresentado para conduzir o veículo passará pelo teste do etilômetro, em
caso de recusa será rejeitado para tal (art. 9° da Res. 432/13);
(e) Não deve ser recolhido o documento de habilitação do condutor, exceto nos casos do
art. 162, II, do CTB (se o mesmo estiver com o direto de dirigir suspenso/cassado) ou quando
o Policial Militar detectar indícios de inautenticidade ou adulteração.
(2) Quando o condutor apresentar dois ou mais sinais de embriaguez e se negar a
realizar o teste do etilômetro:
(a) Lavrar autuação com fundamento no art. 165 do CTB, produzindo o Termo de
Constatação de sinais de alteração da capacidade psicomotora, em conformidade com o art. 5°
e seu parágrafo 2° da Res. 432/13 do CONTRAN, ensejando, também, a ocorrência da prática
do crime do art. 306 do CTB;
(b) Não deve ser recolhida o documento de habilitação do condutor, exceto nos casos do
art. 162, II, do CTB (se o mesmo estiver com o direto de dirigir suspenso/cassado) ou quando
o Policial Militar detectar indícios de inautenticidade ou adulteração;
(c) Sobre o veículo, o ME deverá contatar com a DP sobre a necessidade da apresentação,
por ser objeto do delito, caso a autoridade judiciária entenda desnecessário, deverá ser liberado
para pessoa devidamente habilitada indicada pelo motorista, que também deverá ser submetida
a fiscalização e, caso o agente verifique que o condutor apresentado também não está em
condições de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou entidade responsável pela
fiscalização (CRD), através do sistema 0800, devendo este ser entregue à autoridade policial;
(d) A entrega do veículo pelo PM para autoridade policial judiciária deverá constar no
BO;
(e) O art. 277, § 2°, admite a caracterização da infração do art.165 mediante imagem,
vídeo, além dos testes de alcoolemia e prova testemunhal. Quanto à constatação por
imagem/vídeo, deve ser caracterizada claramente a infração praticada pelo condutor e constar
no AIT que foram registradas imagens da abordagem. Estas imagens/vídeos devem ser
armazenadas adequadamente na fração, contendo no arquivo dados sobre o auto de infração
lavrado (número do AIT, data, local, CNH do condutor) para que, numa eventual requisição
por parte da autoridade de trânsito ou JARI, sejam devidamente disponibilizadas. Salienta-se
que, pela falta de regulamentação por parte do CONTRAN, do procedimento a ser adotado
quando da produção de vídeos, esta prova não será suficiente da comprovação da embriaguez
do condutor, sendo necessário estar acompanhada do Termo de Constatação de Sinais de
Alteração da Capacidade Psicomotora.
h. Recolhimento de Animais
Cada Cmt de OPM deverá ajustar junto ao órgão executivo de trânsito do Município a
organização e execução dos serviços de recolhimento e guarda de animais, diretamente ou por
terceiros, conforme estabelece o art. 269, inciso X, do CTB.
No caso de constatação de animais soltos ou em situação de maus tratos na via pública,
caberá confeccionar BO-COP ao responsável, se conhecido e, caso esteja presente,
confeccionar BO-TC.
i. Veículos em Situação de “Baixado”
Veículo transitando em via pública, com registro de baixa permanente, nas situações de:
veículo irrecuperável; veículo definitivamente desmontado; veículo sinistrado com laudo de
perda total ou com registro de danos de grande monta; veículo vendido ou leiloado, classificado
como sucata por órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito; veículo com
informação de frota desativada, devem ser autuados no art. 230, V do CTB (veiculo não
registrado), conforme ficha do Manual Brasileiro de Fiscalização, Resolução n.° 985/22 do
CONTRAN, devendo ser observado os procedimentos previstos referentes a Medida
administrativa de Remoção. Obs: veículos com indício de crime deverão ser apresentados na
DP.
j. Condutores e Veículos Estrangeiros
Observa-se que, conforme a Res. 933/22 CONTRAN e Res. 985/22 que aprovou o Manual
Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, juntamente com o documento da habilitação ou
Permissão Internacional para Dirigir (PID), o condutor estrangeiro, deve portar a cédula de
identidade válida, não sendo necessária a tradução juramentada, sendo somente aceitas pelo
período de 180 dias para condutores oriundos de países que possuem acordos de reciprocidade
com o Brasil e integrantes da Convenção de Viena. O prazo é conferido através do passaporte
e/ou Cartão de Entrada, documento de porte obrigatório. Caso não apresente e não cumpra
qualquer das obrigações acima dispostas será considerado não habilitado. Além dessas
situações, também será considerado inabilitado conforme a Ficha do Manual Brasileiro de
Fiscalização de Trânsito nos seguintes casos: Se for oriundo de país não Parte Contratante da
Convenção de Viena sobre Trânsito Viário, de 1968, ou que não adote o Princípio da
Reciprocidade; Se estiver conduzindo veículo com documento de habilitação de categoria
diferente da do veículo, ou não original (cópia) e se estiver conduzindo veículos que exige
categorias "D" e "E", com idade inferior a 21 anos; com idade inferior a 18 anos.
Os veículos comunitários23 do Mercosul, conforme Res. 35/2002 do GMC (Grupo Mercado
Comum Mercosul), devem ser conduzidos por proprietários, cônjuge ou parentes até segundo
grau e, caso não seja, devem portar a Carta Poder. Caso não comprove a regularidade para a
condução do veículo, este deve ser retido até a regularização, devendo ser autuado no art. 232
do CTB conforme Ficha do Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Res 985/22 do
CONTRAN.
Também, conforme Res. 238/07 CONTRAN, para os automóveis registrados em países do
Mercosul, que estejam em viagem de turismo em país diferente, devem portar o Seguro Carta
Verde (Apólice de Seguro Civil), que deve ser contratado no país de registro do veículo. Caso
não porte, deve-se lavrar autuação pelo art. 232, emitir a GPNVE, reter o veículo e, caso não
regularize, remover o veículo24.
De acordo com a Resolução CONTRAN 933/22, art. 6°, Resolução n.° 50/2011, art. 2° do
CETRAN-RS, e Portaria 601/15 do Detran/RS, e com base no art. 42 da Convenção de Viena
sobre Trânsito Viário de 1968, promulgada pelo Decreto n.° 86.714, de 10 de dezembro de
1981, no que tange a condução de veículo automotor por estrangeiro habilitado em outro país,
e que esteja transitando no Território Nacional e venha a cometer infração de trânsito que
motive a penalidade administrativa a suspensão do direito de dirigir terá sua carteira de

23
Veículos em viagem de turismo do tipo: automóveis, bicicletas motorizadas, motohome, pickup, etc. Não se
enquadram veículos de transporte remunerado: ônibus, táxis, caminhões, etc.
24
Em infrações que caiba a retenção do veículo, fica o estrangeiro obrigado a regularizar a situação no momento
da abordagem, em não sendo possível, desde que o veículo tenha condições de segurança, deve ser autuado e
liberado. Caso comprometa a condições de segurança, deve ser autuado e removido. Nunca se recolhe documentos
do veículo, tampouco autua-se por estarem vencidos.
habilitação recolhida pelo agente de trânsito.
A carteira de habilitação ficará recolhida até o final do prazo de suspensão do direito de
dirigir ou até o condutor sair do território nacional. Se a saída se proceder antes da expiração
do prazo fixado e, desde que tenha havido o pagamento das multas de trânsito, também será
restituída no ato da saída.
Caso a infração que deu causa ao recolhimento do documento ocorrer no percurso de entrada
no país, o documento de habilitação de condutor oriundo de país estrangeiro deverá ser
encaminhado ao DETRAN-RS. Igualmente, deverá ser encaminhada no caso de estar em rota
de saída e optar pelo não pagamento da GPNVE. Neste último caso o veículo será removido ao
depósito credenciado, na forma do disposto pelo § 3°, art. 2°, da Res. 382/2011, do CONTRAN.
Importando a infração de trânsito, também em medida administrativa de retenção ou de
remoção de veículo, deverá permanecer este retido ou recolhido até a apresentação de condutor
habilitado e pagamento da multa de trânsito e taxas eventualmente existentes.
Para o condutor estrangeiro pagar a multa é necessária a GPNVE (Guia de Pagamento de
Notificação de Veículo Estrangeiro) a qual pode ser impressa em qualquer OPM da BM, após
o cadastro do AIT no SIT, sendo que o estrangeiro somente fica obrigado a pagar se for lhe
entregue a GPNVE, e conforme o art. 119 do CTB §1° e §2°, Res 382/11 do CONTRAN e da
Res 50/11 do CETRAN/RS, o veículo deverá ficar retido até o pagamento das infrações se
estiver na rota de saída do país, bem como para os veículos que saírem do território nacional
sem ter efetuado o pagamento e que posteriormente forem flagrados tentando ingressar ou já
em circulação no território nacional e, caso opte pelo não pagamento, deverá ser removido,
conforme o art. 2° §2° da Res 50/11 do CETRAN/RS. Para as infrações cometidas por
estrangeiros no percurso de entrada no Brasil, somente lavrar-se-á a notificação e entrega da
GPNVE, orientando o infrator para efetuar o pagamento antes da saída do território nacional,
bem como multas já notificadas e que estejam vencidas.
O Policial Militar deve atentar para o prazo prescricional, devendo ser observada a
Resolução 36/11 do CETRAN/RS, onde a pretensão executória das multas de trânsito prescreve
em 05(cinco) anos, contados do dia seguinte ao final do término do prazo para apresentar
recurso ao CETRAN ou da notificação da decisão irrecorrível.
Observa-se que, se tratando de multas aplicadas por outros órgãos como: PRF, DNIT,
DER/DAER, SMT, EPTC, etc., tem-se que estas infrações de trânsito não estão ao alcance de
cobrança do Policial Militar, devido a não existência de convênio. No caso do DAER/RS,
exceção aos policiais militares integrantes do CRBM, que poderão fazê-lo, e no caso do
DETRAN/RS todos integrantes da BM poderão fazê-lo.
Quanto ao condutor estrangeiro, os procedimentos são os mesmos adotados em atendimento
de sinistro de trânsito e infrações.25

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Todo o veículo abordado, obrigatoriamente deve ter sua situação verificada nos sistemas
disponíveis, assim como seu condutor, não esquecendo que seja verificada a situação de sua
CNH, PPD ou ACC;
b. Os formulários de documentos operacionais serão conforme modelos em anexo a esta NI,
fornecidos pela Instituição conforme convênio com o DETRAN, mediante solicitação dos
CRPO-COE ao DLP;
c. A penalidade de advertência por escrito não será aplicada pela Brigada Militar;
d. Deve ser lavrado um AIT por infração de trânsito; e no caso de infrações em que os códigos
infracionais possuam a mesma raiz (três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma
infração. Exemplo: Condutor sem cinto de segurança, código de enquadramento: 518-51;
passageiro sem cinto de segurança, código de enquadramento: 518-52, logo, o policial militar
deverá lavrar apenas um AIT pelo código 518-51 e fazer constar no campo “Observações” que
“o condutor e passageiro não faziam o uso de cinto de segurança”; bem como nos casos das
infrações Concorrentes, que são aquelas em que o cometimento de uma infração, tem como
consequência o cometimento de outra. Por exemplo: veículo sem as placas (art. 230, IV), por
falta de registro (art. 230, V), nesse caso, o agente deverá lavrar um único AIT, com base no
art. 230, V. Já para as infrações Concomitantes, aquelas em que o cometimento de uma
infração não implica no cometimento de outra na forma do art. 266 do CTB. Por exemplo:
dirigir veículo com a CNH vencida há mais de trinta dias (art. 162, V) e de categoria diferente
para a qual é habilitado (art. 162, III), lavrar-se-á um AIT para cada infração. Logo, para as
Infrações Continuadas que se caracterizam por uma conduta única, inalterada e ininterrupta,
observada por mais de uma vez em momentos distintos e sequenciais. A abordagem do condutor
faz cessar a infração continuada. Nesse caso, deverá ser lavrado um único AIT. São exemplos
de infração continuada: condutor ou passageiro sem utilizar o cinto de segurança (art. 167);
condutor ou passageiro de motocicleta flagrado sem utilizar o capacete (art. 244, I ou II);
veículo estacionado em local proibido que não possa ser removido e permaneça estacionado no
mesmo lugar. Agora, Infrações Sucessivas caracterizam-se pelo cometimento de repetidas

25
Nos casos das infrações que decorrem penalidade de SDD, retém-se o documento de habilitação, restituindo-o
com a saída do estrangeiro do país. Caso não compareça para retirá-la, passado o prazo de permanência, será
enviado o documento ao DETRAN/RS, que restituirá ao país de origem.
condutas idênticas, ao longo de um percurso, de forma reiterada e intermitente. Nesses casos,
será lavrado AIT para cada infração constatada, na forma dos arts. 266 e 280 do CTB. São
exemplos de infrações sucessivas: duas ou mais ultrapassagens pela contramão onde houver
marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou
simples contínua amarela (art. 203, V); dois ou mais excessos de velocidade superior à máxima
permitida, flagradas por medidores de velocidade em pontos distintos, ao longo do percurso
(art. 218, I, II ou III); dois ou mais avanços de sinal vermelho do semáforo ou o de parada
obrigatória (art. 208);
e. O formulário de AIT será único para infrações de competência do Estado e dos Municípios,
conforme modelo constante do Anexo “A”, devendo ser incluído apenas uma infração por AIT.
No entanto, deverá ser apontado na parte superior do AIT de quem é a infração, (municipal ou
estadual) e, quando for de competência do município, obrigatoriamente deve colocar o código
do mesmo;
f. Para a classificação dos danos de pequena, média e grande monta, deverão ser observados os
dispositivos da Resolução CONTRAN, 810/20, alterada pela 851/21. (ver os anexos “M”, “N”,
“O” e “P”);
g. Todos os OPM de valor Batalhão/Regimento, deverão possuir, junto ao P-3, estrutura mínima
cartorial para fazer a gestão de documentação de trânsito um setor denominado “setor de
trânsito”, para o controle dos procedimentos previstos na presente NI;
h. Nos OPM de valor de Companhia, Pelotão e Grupo, o controle dos procedimentos previstos
na presente NI é da responsabilidade direta dos respectivos Comandantes;
i. Cabe ao EMBM-PM3 manter o controle e difundir os dados relativos aos convênios firmados
entre a BM e os demais órgãos de trânsito, assim como em relação às JARI’s municipais e
JARI/DAER para facilitar o fluxo dos recursos por infrações de trânsito;
j. Os Setores de Trânsito, além da legislação pertinente (CTB, Resoluções, NI, etc.), deverão
ter, no mínimo, os seguintes formulários e livros de controle: controle de AIT; controle de
protocolo de defesa de autuação e recursos de trânsito; AIT’s arquivados por inconsistência;
Requisições Judiciais e do DETRAN; Formulários, conforme estipula a presente NI; Arquivo
de controle de CNH’s recolhidas;
k. Todos os convênios relativos ao trânsito celebrados pela Brigada Militar encontram-se
arquivados no EMBM-PM3;
l. Os conceitos e as definições relativas ao trânsito encontram-se dispostos no Anexo I do CTB;
m. O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito Brasileiro, (MBFT), previsto na Resolução
985/22 do CONTRAN, contempla os procedimentos gerais a serem observados pelas
autoridades de trânsito e seus agentes, tendo efeitos vinculantes para todos os órgãos do SNT;
n. Em razão de ser a legislação de trânsito dinâmica, e as normas que a regem estarem em
constante mudança, alterações eventuais serão automaticamente recepcionadas, no que couber,
por esta NI;
o. Após a publicação desta, a EMBM-PM3 juntamente com o Comando Rodoviário da Brigada
Militar (CRBM) deve nomear Comissão para análise e implementação do contido na Resolução
810/20, art. 1°, § 2° alterada pela Resolução 851/21 do CONTRAN;
p. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução 2.14, de 01 de agosto de 2018.
Anexos:
A - Codificação de Infrações de Trânsito;
B - Auto de Infração de Trânsito;
C - Termo de Autorização;
D - Recibo de Recolhimento de Documentos;
E -Termo de Exame Clínico;
F - Termo de Prova Testemunhal;
G - Orientações para Preenchimento de Formulários;
H - Termo de Remoção e Depósito de Veículo;
I - Termo de Liber. Veíc. Envol. Delito Men. Pot. Ofen;
J - Requerimento de Certidão de Ocorrência de Trânsito;
K - Certidão de Ocorrência de Trânsito;
L - Recurso Administrativo;
M - Relatório de Avarias – Automóveis, Camionetas e outros;
N - Relatório de Avarias – Motocicletas e Assemelhados;
O - Relatório de Avarias – Reboque, Semirreboque e caminhões;
P - Relatório de Avarias – Ônibus e Micro-ônibus.
Q - Fluxograma Defesa Autuação Infração de Trânsito.
66

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 2.14/EMBM/2023


(CODIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO DO CTB)

CODIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO DO CTB - PORTARIA 354/22 e


004/23
AMPAR
CÓDI DE DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO INFRATO GRAVIDAD ÓRGÃO
O
GO SD (RESUMIDA) R E COMPETENTE
CTB
OB.
Aprovar proj edificação polo atrativo
93 c/c 95, Serv
7480 1 trânsito s/ anuência órgão/entid --- MUNICIPAL/RODOV
§ 4º público
trânsito
Aprovar proj edificação polo atrativo
93 c/c 95, Serv
7480 2 trâns s/ estacion/indicação vias de --- MUNICIPAL/RODOV
§ 4º público
acesso
Não sinalizar devida/imed obstáculo à
Serv
7498 0 circul/segurança veíc/pedestre 94 --- MUNICIPAL/RODOV
público
pista/calçada
Utilizar ondulação
Serv
7501 0 transversal/sonorizador fora 94, § único --- MUNICIPAL/RODOV
público
padrão/critério estab p/ Contran
Iniciar obra perturbe/interrompa
7510 1 circulação/segurança veíc/pedestres 95 PF ou PJ --- MUNICIPAL/RODOV
s/permissão
Iniciar evento perturbe/interrompa
7510 2 circulaç/segurança veíc/pedestres 95 PF ou PJ --- MUNICIPAL/RODOV
s/permissão
Não sinalizar a execução ou
7528 1 95, § 1º PF ou PJ --- MUNICIPAL/RODOV
manutenção da obra
Não sinalizar a execução ou
7528 2 95, § 1º PF ou PJ --- MUNICIPAL/RODOV
manutenção do evento
Não avisar comunidade com 48h antec
Serv
7536 0 interdição via indicando caminho 95, § 2º --- MUNICIPAL/RODOV
público
alternativo
Dirigir veículo sem possuir
5010 0 162, I Condutor 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
CNH/PPD/ACC
Dirigir veículo com CNH/PPD/ACC
5029 1 162, II Condutor 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
cassada
Dirigir veículo com CNH/PPD/ACC com
5029 2 162, II Condutor 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
suspensão do direito de dirigir
Dirigir veículo com CNH de categoria
5037 1 162, III Condutor 7 - Gravíss 2X ESTADUAL/RODOV
diferente da do veículo
Dirigir veículo com PPD de categoria
5037 2 162, III Condutor 7 - Gravíss 2X ESTADUAL/RODOV
diferente da do veículo
Dirigir veículo com validade de
5045 0 162, V Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
CNH/PPD vencida há mais de 30 dias
Dirigir veículo sem usar lentes
5053 1 162, VI Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
corretoras de visão
Dirigir veículo sem usar aparelho
5053 2 162, VI Condutor 7- Gravíss ESTADUAL/RODOV
auxiliar de audição
Dirigir veículo sem usar aparelho
5053 3 162, VI Condutor 7- Gravíss ESTADUAL/RODOV
auxiliar de prótese física
Dirigir veículo sem adaptações
5053 4 impostas na concessão/renovação 162, VI Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
licença conduzir
67

Dirigir veículo sem possuir cursos


7749 1 162, VII Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
especializados obrigatórios
Dirigir veículo sem possuir cursos
7749 2 162, VII Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
específicos obrigatórios
Entregar veículo a pessoa sem 163 c/c 162,
5061 0 Proprietário 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
CNH/PPD/ACC I
Entregar veículo a pessoa com 163 c/c 162,
5070 1 Proprietário 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
CNH/PPD/ACC cassada II
Entregar veículo a pessoa com
163 c/c
5070 2 CNH/PPD/ACC com susp. do direito Proprietário 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
162, II
de
dirigir
Entregar veículo a pessoa com CNH de 163 c/c
5088 1 Proprietário 7 - Gravíss 2X ESTADUAL/RODOV
categoria diferente da do veículo 162, III
Entregar veículo a pessoa com PPD de 163 c/c
5088 2 Proprietário 7 - Gravíss 2X ESTADUAL/RODOV
categoria diferente da do veículo 162, III
Entregar veículo a pessoa com 163 c/c
5096 0 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
CNH/PPD vencida há mais de 30 162, V
dias
Entregar o veículo a pessoa sem usar 163 c/c
5100 1 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
lentes corretoras de visão 162, VI
Entregar o veículo a pessoa sem usar 163 c/c
5100 2 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
aparelho auxiliar de audição 162, VI
Entregar o veículo a pessoa sem 163 c/c
5100 3 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
aparelho de prótese física 162, VI
Entregar veíc pessoa s/ adaptações
163 c/c
5100 4 impostas concessão/renovação licença Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VI
conduzir
Entregar veículo a pessoa sem possuir 163 c/c 162,
7773 1 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
cursos especializados obrigatórios VII
Entregar veículo a pessoa sem possuir 163 c/c 162,
7773 2 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
cursos específicos obrigatórios VII
Permitir posse/condução do veículo a 164 c/c 162,
5118 0 Proprietário 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
pessoa sem CNH/PPD/ACC I
Permitir posse/condução do veículo a 164 c/c 162,
5126 1 Proprietário 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
pessoa com CNH/PPD/ACC cassada II
Permitir posse/condução veíc pessoa
164 c/c
5126 2 com CNH/PPD/ACC c/ susp. direito de Proprietário 7 - Gravíss 3X ESTADUAL/RODOV
162, II
dirigir
Permitir posse/condução veíc a pessoa
164 c/c
5134 1 com CNH categoria diferente da do Proprietário 7 - Gravíss 2X ESTADUAL/RODOV
162, III
veículo
Permitir posse/condução veíc a pessoa 164 c/c
5134 2 Proprietário 7 - Gravíss 2X ESTADUAL/RODOV
com PPD categoria diferente da do 162, III
Permitir posse/condução do veíc a
164 c/c
5142 0 pessoa com CNH/PPD vencida há mais Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, V
de 30 dias
Permitir posse/condução do veículo a
164 c/c
5150 1 pessoa sem usar lentes corretoras de Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VI
visão
Permitir posse/condução do veículo a
164 c/c
5150 2 pessoa s/ usar aparelho auxiliar de Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VI
audição
68

Permitir posse/condução do veículo a


164 c/c
5150 3 pessoa sem usar aparelho de prótese Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VI
física
Permitir posse/cond veíc s/ adaptações
164 c/c
5150 4 impostas concessão/renovação licença Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VI
cond
Permitir posse e condução do veículo
164 c/c
7781 1 por pessoa sem possuir cursos Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VII
especializados obrigatórios
Permitir posse e condução do veículo
164 c/c
7781 2 por pessoa sem possuir cursos Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
162, VII
específicos obrigatórios
SDD - Gravíss
5169 1 Dirigir sob a influência de álcool 165 Condutor ESTADUAL/RODOV
10X
Dirigir sob a influência de qquer
SDD -
5169 2 substância psicoativa que deter. 165 Condutor ESTADUAL/RODOV
Gravíss 10X
dependência
Rec sub test, ex clín, períc ou proc q SDD -
7579 0 165-A Condutor ESTADUAL/RODOV
perm cert infl álc/sub psic for art. 277 Gravíss 10X
Cond veíc exig hab C, D ou E sem
SDD -
7641 0 realizar ex toxic prev no § 2º do art 165-B Condutor ESTADUAL/RODOV
Gravíss 5x
148-A, após 30 dias do venc
Exerc at rem veíc e não compr a real ex
165-B, § SDD -
7650 0 toxic per ex p § 2º do art 148-A por oc Condutor ESTADUAL
único Gravíss 5x
ren hab C, D ou E
Confiar/entregar veíc pess c/ estado
5177 0 166 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
físico/psíquico s/ condições dirigir segur
Deixar o condutor de usar o cinto
5185 1 167 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
segurança
V
Deixar o passageiro de usar o cinto
5185 2 167 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
segurança
V
Transportar criança sem observância das
5193 0 normas de segurança estabelecidas 168 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
p/ CTB V
Dirigir sem atenção ou sem os cuidados
5207 0 169 Condutor 3 - Leve ESTAD/MUNIC/RODO
indispensáveis à segurança
V
Dirigir ameaçando os pedestres que
5215 1 170 Condutor SDD - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
estejam atravessando a via pública
V
5215 2 Dirigir ameaçando os demais veículos 170 Condutor SDD - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
V
Usar veículo para arremessar sobre os
5223 1 171 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
pedestres água ou detritos
Usar veículo para arremessar sobre os
5223 2 171 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
veículos água ou detritos
5231 1 Atirar do veículo objetos ou substâncias 172 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
Abandonar na via objetos ou
5231 2 172 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
substâncias
SDD -
5240 0 Disputar corrida 173 Condutor ESTAD/MUNIC/RODO
Gravíss 10X
V
Promover na via competição sem SDD -
5258 1 174 PF ou PJ MUNICIPAL/RODOV
permissão Gravíss 10X
Promover na via eventos organizados SDD -
5258 2 174 PF ou PJ MUNICIPAL/RODOV
sem permissão Gravíss 10X
69

Promover na via exibição e


SDD -
5258 3 demonstração de perícia em manobra 174 PF ou PJ MUNICIPAL/RODOV
Gravíss 10X
de veículo s/perm
Participar na via como condutor em SDD -
5266 1 174 Condutor MUNICIPAL/RODOV
competição sem permissão Gravíss 10X
Participar na via como condutor em SDD -
5266 2 174 Condutor MUNICIPAL/RODOV
eventos organizados sem permissão Gravíss 10X
Participar como condutor
SDD -
5266 3 exib/demonst perícia em manobra de 174 Condutor MUNICIPAL/RODOV
Gravíss 10X
veíc s/ permissão
Utiliz veíc demonst/exibir manobra SDD -
5274 1 175 Condutor ESTADUAL/RODOV
perigosa mediante arrancada brusca Gravíss 10X
Utiliz veíc dem/exibir manob perig med SDD -
5274 2 175 Condutor ESTADUAL/RODOV
derrap/frenag c/desliz/arrast pneus Gravíss 10X
Deixar o cond envolvido em acidente,
SDD -
5282 0 de prestar ou providenciar socorro à 176, I Condutor ESTADUAL/RODOV
Gravíss 5X
vítima
Deixar o cond envolvido em acid, de
SDD -
5290 0 adotar provid p/ evitar perigo p/o 176, II Condutor ESTADUAL/RODOV
trânsito Gravíss 5X
Deixar o cond envolvido em acidente,
SDD -
5304 0 de preservar local p/ trab 176, III Condutor ESTADUAL/RODOV
Gravíss 5X
polícia/perícia
Deixar o cond envolvido em acid, de
SDD -
5312 0 remover o veíc local qdo determ 176, IV Condutor ESTADUAL/RODOV
Gravíss 5X
polic/agente
Deixar o cond envolvido em acid, de
SDD -
5320 0 identificar-se policial e prestar inf p/o 176, V Condutor ESTADUAL/RODOV
Gravíss 5X
BO
Deixar o cond de prestar socorro vítima
5339 0 177 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
acid de trânsito, qdo solicit p/ agente
V
Deixar o condutor envolvido em
5347 0 acidente s/ vítima, de remover o 178 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
veículo do local
Fazer ou deixar que se faça reparo em
5355 0 veíc, em rodovia e via de trânsito 179, I Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
rápido
Fazer/deixar que se faça reparo em veíc
5363 0 nas vias (q não rodovia/transito 179, II Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
rapido)
Ter seu veículo imobilizado na via por
5371 0 180 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
falta de combustível
Estacionar nas esquinas e a menos de
5380 0 181, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
5m do alinhamento da via transversal
Estacionar afastado da guia da calçada
5398 0 181, II Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
(meio-fio) de 50 cm a 1 m
Estacionar afastado da guia da calçada
5401 0 181, III Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
(meio-fio) a mais de 1 m
Estacionar em desacordo com as
5410 0 181, IV Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
posições estabelecidas no CTB
Estacionar na pista de rolamento das
5428 1 181, V Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
estradas
Estacionar na pista de rolamento das
5428 2 181, V Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
rodovias
70

Estacionar na pista de rolamento das


5428 3 181, V Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
vias de trânsito rápido
Estacionar na pista de rolamento das
5428 4 181, V Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
vias dotadas de acostamento
Estacionar junto/sobre hidr de
5436 0 incêndio, reg de água/tampa de poço 181, VI Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
visit gal sub
5444 0 Estacionar nos acostamentos 181, VII Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
5452 1 Estacionar no passeio 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
Estacionar sobre faixa destinada a
5452 2 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
pedestre
5452 3 Estacionar sobre ciclovia ou ciclofaixa 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
5452 4 Estacionar nas ilhas ou refúgios 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
Estacionar ao lado ou sobre canteiro
5452 5 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
central/divisores de pista de rolamento
Estacionar ao lado ou sobre marcas de
5452 6 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
canalização
Estacionar ao lado ou sobre gramado
5452 7 181, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
ou jardim público
Estacionar em guia de calçada rebaixada
5460 0 destinada à entrada/saída de 181, IX Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
veículos
Estacionar impedindo a movimentação
5479 0 181, X Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
de outro veículo
Estacionar ao lado de outro veículo em
5487 0 181, XI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
fila dupla
Estacionar na área de cruzamento de
5495 0 181, XII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
vias
Estacionar no ponto de
5509 0 embarque/desembarque de 181, XIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
passageiros transporte coletivo
5517 1 Estacionar nos viadutos 181, XIV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
5517 2 Estacionar nas pontes 181, XIV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
5517 3 Estacionar nos túneis 181, XIV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
5525 0 Estacionar na contramão de direção 181, XV Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
Estacionar aclive/declive ñ freado e
5533 0 sem calço segurança, PBT superior a 181, XVI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
3500 kg
Estacionar em desacordo com a
5541 1 regulamentação especificada pela 181, XVII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
sinalização
Estacionar em desacordo com a
5541 2 regulamentação - estacionamento 181, XVII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
rotativo
Estacionar em desacordo com a
5541 3 regulamentação - ponto ou vaga de 181, XVII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
táxi
Estacionar em desacordo com a
5541 4 regulamentação - vaga de 181, XVII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
carga/descarga
Estacionar em desacordo com a
5541 7 regulamentação - vaga de curta 181, XVII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
duração
Estacionar em local/horário proibido
5550 0 181, XVIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
especificamente pela sinalização
71

Estacionar local/horário de
5568 0 estacionamento e parada proibidos 181, XIX Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
pela sinalização
Estacionar nas vagas reserv às pess c/
7625 1 181, XX Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
deficiência, s/ credencial
Estacionar nas vagas reserv a idosos, s/
7625 2 181, XX Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
credencial
Parar nas esquinas e a menos 5 m do
5576 0 bordo do alinhamento da via 182, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
transversal
Parar afastado da guia da calçada
5584 0 182, II Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
(meio-fio) de 50 cm a 1 m
Parar afastado da guia da calçada
5592 0 182, III Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
(meio-fio) a mais de 1 m
Parar em desacordo com as posições
5606 0 182, IV Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
estabelecidas no CTB
Parar na pista de rolamento das
5614 1 182, V Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
estradas
Parar na pista de rolamento das
5614 2 182, V Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
rodovias
Parar na pista de rolamento das vias de
5614 3 182, V Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
trânsito rápido
Parar na pista de rolamento das demais
5614 4 182, V Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
vias dotadas de acostamento
5622 1 Parar no passeio 182, VI Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
5622 2 Parar sobre faixa destinada a pedestres 182, VI Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
5622 3 Parar nas ilhas ou refúgios 182, VI Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
Parar nos canteiros centrais/divisores
5622 4 182, VI Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
de pista de rolamento
5622 5 Parar nas marcas de canalização 182, VI Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
5630 0 Parar na área de cruzamento de vias 182, VII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
5649 1 Parar nos viadutos 182, VIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
5649 2 Parar nas pontes 182, VIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
5649 3 Parar nos túneis 182, VIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
5657 0 Parar na contramão de direção 182, IX Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
Parar em local/horário proibidos
5665 0 182, X Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
especificamente pela sinalização
Parar o veículo sobre ciclovia ou
7670 0 182, XI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
ciclofaixa
Parar sobre faixa de pedestres na
5673 1 183 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
mudança de sinal luminoso
Parar sobre faixa de pedestres na
5673 2 mudança de sinal luminoso (fisc 183 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
eletrônica)
Transitar na faixa/pista da direita regul
5681 0 184, I Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
circulação exclusiva determ veículo
Transitar na faixa/pista da esquerda
5690 0 regul circulação exclusiva determ 184, II Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
veículo
Transitar na faixa ou via exclusiva
7587 0 regulam. p/ transp. públ. coletivo 184, III Condutor 7-Gravíss MUNICIPAL/RODOV
passag.
Deixar de conservar o veículo na faixa a
5703 0 185, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
ele destinada pela sinalização de regul
72

Deixar de conservar nas faixas da


5711 0 185, II Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
direita o veículo lento e de maior porte
Transitar pela contramão de direção
5720 0 em via com duplo sentido de 186, I Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
circulação
Transitar pela contramão de direção
5738 0 em via c/ sinalização de regul sentido 186, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
único
Transitar em local/horário não
5746 1 permitido pela regul estabelecida p/ 187, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
autoridade
Transitar em local/horário não
5746 2 permitido pela regulamentação - 187, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
rodízio
Transitar em local/horário não
5746 3 permitido pela regulamentação - 187, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
caminhão
Transitar ao lado de outro veículo,
5762 0 interrompendo ou perturbando o 188 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
trânsito
Deixar de dar passagem a veíc
5770 1 precedido de batedores devidamente 189 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
identificados V
Deixar de dar passagem a veíc socorro
5770 2 incêndio/salv serv urgência devid 189 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
identif V
Deixar de dar passagem a veíc de
5770 3 polícia em serviço de urgência devid 189 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
identif V
Deixar de dar passagem a veíc de
5770 4 operação e fiscalização de trânsito 189 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
devid ident V
Deixar de dar passagem a ambulância
5770 5 em serviço de urgência devid 189 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
identificada V
Seguir veículo em serv urgência devid
5789 0 identific p/ alarme sonoro/ilum 190 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
vermelha
Forçar passagem entre veícs trans sent
SDD -
5797 0 opostos na iminência realiz 191 Condutor MUNICIPAL/RODOV
Gravíss 10X
ultrapassagem
Deixar guardar dist segurança lat/front
5800 0 entre seu veíc e demais e ao bordo 192 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
pista
Transitar com o veículo em calçadas,
5819 1 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
passeios
Transitar com o veículo em ciclovias,
5819 2 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
ciclofaixas
Transitar com o veículo em
5819 3 ajardinamentos, gramados, jardins 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
públicos
Transitar com o veículo em canteiros
5819 4 centrais/divisores de pista de 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
rolamento
73

Transitar com o veículo em ilhas,


5819 5 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
refúgios
Transitar com o veículo em marcas de
5819 6 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
canalização
Transitar com o veículo em
5819 7 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
acostamentos
5819 8 Transitar com o veículo em passarelas 193 Condutor 7 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
Transitar em marcha ré, salvo na
5827 0 distância necessária a pequenas 194 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
manobras
Desobedecer às ordens emanadas da
5835 0 autorid compet de trânsito ou de seus 195 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
agentes V
Deixar de indicar c/ antec, med gesto
5843 1 de braço/luz indicadora, início da 196 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
marcha V
Deixar de indicar c/ antec, med gesto
5843 2 de braço/luz indicadora, manobra de 196 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
parar V
Deixar de indicar c/ antec, med gesto
5843 3 de braço/luz indicadora, mudança 196 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
direção V
Deixar de indicar c/ antec, med gesto
5843 4 de braço/luz indicadora, mudança de 196 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
faixa V
Deixar de deslocar c/antecedência veíc
5851 1 p/ faixa mais à esquerda qdo for 197 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
manobrar
Deixar de deslocar c/antecedência veíc
5851 2 p/ faixa mais à direita qdo for manobrar 197 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV

Deixar de dar passagem pela esquerda


5860 0 198 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
quando solicitado
Ultrapassar pela direita, salvo qdo veíc
5878 0 199 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
da frente der sinal p/ entrar esquerda
Ultrap pela direita veíc transp
5886 0 colet/escolar parado para emb/desemb 200 Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
passageiros
Deixar de guardar a distância lateral de
5894 0 201 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
1,50 m ao passar/ultrapassar bicicleta
5908 0 Ultrapassar pelo acostamento 202, I Condutor 7 - Gravíss 5X MUNICIPAL/RODOV
5916 1 Ultrapassar em interseções 202, II Condutor 7 - Gravíss 5X MUNICIPAL/RODOV
5916 2 Ultrapassar em passagem de nível 202, II Condutor 7 - Gravíss 5X MUNICIPAL/RODOV
Ultrapassar pela contramão nas curvas 7 – Gravíss
5924 1 203, I Condutor MUNICIPAL/RODOV
sem visibilidade suficiente 5X
Ultrapassar pela contramão nos aclives 7 – Gravíss
5924 2 203, I Condutor MUNICIPAL/RODOV
ou declives, sem visibilidade suficiente 5X
Ultrapassar pela contramão nas faixas 7 – Gravíss
5932 0 203, II Condutor MUNICIPAL/RODOV
de pedestre 5X
7 – Gravíss
5940 1 Ultrapassar pela contramão nas pontes 203, III Condutor MUNICIPAL/RODOV
5X
Ultrapassar pela contramão nos 7 – Gravíss
5940 2 203, III Condutor MUNICIPAL/RODOV
viadutos 5X
7 – Gravíss
5940 3 Ultrapassar pela contramão nos túneis 203, III Condutor MUNICIPAL/RODOV
5X
74

Ultrapassar pela contramão veículo 7 – Gravíss


5959 1 203, IV Condutor MUNICIPAL/RODOV
parado em fila junto sinal luminoso 5X
Ultrapassar pela contramão veículo 7 – Gravíss
5959 2 203, IV Condutor MUNICIPAL/RODOV
parado em fila junto a cancela/porteira 5X
Ultrapassar pela contramão veículo 7 – Gravíss
5959 3 203, IV Condutor MUNICIPAL/RODOV
parado em fila junto a cruzamento 5X
Ultrapassar pela contramão veíc parado
7 – Gravíss
5959 4 em fila junto qq impedimento à 203, IV Condutor MUNICIPAL/RODOV
5X
circulação
Ultrapassar pela contramão linha de
7 – Gravíss
5967 0 divisão de fluxos opostos, contínua 203, V Condutor MUNICIPAL/RODOV
5X
amarela
Deixar de parar no acostamento à
5975 0 direita, p/ cruzar pista ou entrar à 204 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
esquerda
Ultrapassar veículo em movimento que
5983 0 integre cortejo/desfile/formação 205 Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
militar
Executar operação de retorno em locais
5991 0 206, I Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
proibidos pela sinalização
Executar operação de retorno nas
6009 1 206, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
curvas
Executar operação de retorno nos
6009 2 206, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
aclives ou declives
Executar operação de retorno nas
6009 3 206, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
pontes
Executar operação de retorno nos
6009 4 206, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
viadutos
Executar operação de retorno nos
6009 5 206, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
túneis
Executar operação de retorno passando
6017 1 206, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
por cima de calçada, passeio
Executar operação de retorno passando
6017 2 206, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
por cima de ilha, refúgio
Executar operação de retorno passando
6017 3 206, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
por cima de ajardinamento
Executar operação de retorno passando
6017 4 206, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
por cima de canteiro de divisor de pista
Executar operação de retorno passando
6017 5 206, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
por cima de faixa de pedestres
Executar operação de retorno passando
6017 6 por cima de faixa de veíc não 206, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
motorizados
Executar retorno nas interseções,
6025 0 entrando na contramão da via 206, IV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
transversal
Executar retorno c/prejuízo da
6033 0 circulação/segurança ainda que em 206, V Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
local permitido
Executar operação de conversão à
6041 1 direita em local proibido pela 207 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
sinalização
Executar operação de conversão à
6041 2 esquerda em local proibido pela 207 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
sinalização
75

Avançar o sinal vermelho do semáforo,


6050 1 exc onde houver sinaliz que perm livre 208 Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
conv à direita
6050 2 Avançar o sinal de parada obrigatória 208 Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
Avançar o sinal vermelho do semáforo,
6050 3 exc houver sinaliz perm livre conv à 208 Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
direita - fisc eletrônica
Transpor bloqueio viário com ou sem
6068 1 209 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
sinalização ou dispositivos auxiliares
V
Deixar de adentrar às áreas destinadas
6068 2 209 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
à pesagem de veículos
V
Circular, o veículo de transporte de 209 c/c 17,
6068 5 carga, com eixos indevidamente § 5º da Lei Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
suspensos 13.103/2015 V
Evadir-se da cobrança pelo uso de
7730 1 rodovias e vias urbanas para não 209-A Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
efetuar seu pagamento V
Deixar de efetuar pagamento, pelo uso
7730 2 de rodovias e vias urbanas, na forma 209-A Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
estabelecida V
6076 0 Transpor bloqueio viário policial 210 Condutor SDD - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
V
Ultrapassar veículos motorizados em
6084 1 fila, parados em razão de sinal 211 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
luminoso V
Ultrapassar veículos motorizados em
6084 2 211 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
fila, parados em razão de cancela
V
Ultrapassar veíc motorizados em fila
6084 3 parados em razão de bloqueio viário 211 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
parcial V
Ultrapassar veículos motorizados em
6084 4 fila, parados em razão de qualquer 211 Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
obstáculo V
Deixar de parar o veículo antes de
6092 0 212 Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
transpor linha férrea
Deixar de parar sempre que a marcha
6106 0 for interceptada por agrupamento de 213, I Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
pessoas
Deixar de parar sempre que a marcha
6114 0 for interceptada por agrupamento de 213, II Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
veículos
Deixar de dar preferência a
6122 0 pedestre/veic ñ motorizado na faixa a 214, I Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
ele destinada
Deixar de dar preferência a
6130 0 pedestre/veic ñ mot que ñ haja 214, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
concluído a travessia
Deixar de dar preferência a pedestre
6149 0 port deficiência fís/criança/idoso/gestante 214, III Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV

Deixar de dar preferência a


6157 0 pedestre/veic ñ mot qdo iniciada 214, IV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
travessia s/sinaliz
76

Deixar de dar preferência a


6165 0 pedestre/veic não mot atravessando a 214, V Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
via transversal
Deixar de dar preferência em
6173 1 interseção ñ sinaliz, a veíc circulando 215, I, a Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
por rodovia
Deixar de dar preferência em interseção
6173 2 ñ sinaliz, veíc circulando por 215, I, a Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
rotatória
Deixar de dar prefer em interseção não
6173 3 215, I, b Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
sinalizada, a veículo que vier da direita
Deixar de dar preferência nas
6181 0 interseções com sinalização de Dê a 215, II Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
Preferência
Entrar/sair área lindeira sem precaução
6190 0 com a segurança de pedestres e veículos 216 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV

Entrar/sair de fila de veículos


6203 0 estacionados sem dar pref a 217 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
pedestres/veículos
Transitar em velocidade superior à
7455 0 218, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
máxima permitida em até 20%
Transitar em velocidade superior à
7463 0 máxima permitida em mais de 20% até 218, II Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
50%
Transitar em velocidade superior à SDD -
7471 0 218, III Condutor MUNICIPAL/RODOV
máxima permitida em mais de 50% Gravíss 3X
Transitar em velocidade inferior à
6254 0 metade da máxima da via, salvo faixa 219 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
direita
Deixar de reduzir a veloc qdo se
6262 0 aproximar de 220, I Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
passeata/aglomeração/desfile/etc
Deixar de reduzir a veloc onde o
6270 0 trânsito esteja sendo controlado pelo 220, II Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
agente
Deixar de reduzir a velocidade do
6289 1 veículo ao aproximar-se da guia da 220, III Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
calçada
Deixar de reduzir a velocidade do
6289 2 veículo ao aproximar-se do 220, III Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
acostamento
Deixar de reduzir velocidade do veículo
6297 0 ao aproximar-se interseção ñ 220, IV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
sinalizada
Deixar reduzir velocidade nas vias
6300 0 rurais cuja faixa domínio não esteja 220, V Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
cercada
Deixar de reduzir a velocidade nos
6319 0 220, VI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
trechos em curva de pequeno raio
Deixar de reduzir veloc ao aproximar
6327 0 local sinaliz advert de 220, VII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
obras/trabalhadores
Deixar de reduzir a velocidade sob
6335 0 220, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
chuva/neblina/cerração/ventos fortes
77

Deixar de reduzir a velocidade quando


6343 0 220, IX Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
houver má visibilidade
Deixar de reduzir veloc qdo pavimento
6351 0 se apresentar 220, X Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
escorreg/defeituoso/avariado
Deixar de reduzir a velocidade à
6360 0 220, XI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
aproximação de animais na pista
Deixar de reduzir a velocidade de forma
6378 0 compatível com a segurança, em 220, XII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
declive
Deixar de reduzir veloc de forma
6386 0 compatível c/ segurança ao ultrapassar 220, XIII Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
ciclista
Deixar de reduzir a velocidade nas
6394 1 220, XIV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
proximidades de escolas
Deixar de reduzir a velocidade nas
6394 2 220, XIV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
proximidades de hospitais
Deixar de reduzir veloc na próxim
6394 3 estação embarque/desembarque 220, XIV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
passageiros
Deixar de reduzir veloc onde haja
6394 4 220, XIV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
intensa movimentação de pedestres
Portar no veículo placas de
6408 0 identificação em desacordo c/ 221 Proprietário 4 - Média ESTADUAL/RODOV
especif/modelo Contran
Confec/distribuir/colocar veíc
6416 0 próprio/terceiro placa identif 221, § único PF ou PJ 0 - Média ESTADUAL/RODOV
desacordo Contran
Deixar de manter ligado em emerg sist
6424 0 ilum vermelha intermitente ainda q 222 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
parado
Transitar com farol desregulado
6432 1 223 Condutor 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
perturbando visão outro condutor
Transitar com o facho de luz alta
6432 2 223 Condutor 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
perturbando visão outro condutor
Fazer uso do facho de luz alta dos faróis
6440 0 224 Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
em vias providas de iluminação pública
Deixar de sinalizar via p/ tornar visível
6459 1 225, I Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
local qdo tiver remover veíc da pista
Deixar de sinalizar a via p/ tornar visível
6459 2 225, I Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
o local qdo permanecer acostamento
Deixar de sinalizar a via p/ tornar visível
6467 0 225, II Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
o local qdo a carga for derramada
Deixar de retirar qualquer objeto
6475 0 utilizado para sinalização temporária da 226 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
via
Usar buzina que não a de toque breve
6483 0 como advertência a pedestre ou 227, I Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
condutores
Usar buzina prolongada e
6491 0 227, II Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
sucessivamente a qualquer pretexto
Usar buzina entre as vinte e duas e as
6505 0 227, III Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
seis horas
Usar buzina em locais e horários
6513 0 227, IV Condutor 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
proibidos pela sinalização
78

Usar buzina em desacordo c/ os


6521 0 padrões e frequências estabelecidas 227, V Proprietário 3 - Leve MUNICIPAL/RODOV
pelo Contran
Usar no veículo equip c/ som em
6530 0 volume/frequência não autorizados 228 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
pelo Contran
Usar no veíc alarme/aparelho produz
6548 0 som perturbe sossego púb desac norma 229 Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
Contran
Conduzir o veículo com o lacre de
6556 1 230, I Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
identificação violado/falsificado
Conduzir o veículo com a inscrição do
6556 2 230, I Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
chassi violada/falsificada
Conduzir o veículo com o selo
6556 3 230, I Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
violado/falsificado
Conduzir o veículo com a placa
6556 4 230, I Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
violada/falsificada
Conduzir o veículo com qualquer outro
6556 5 elem de identificação 230, I Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
violado/falsificado
Conduzir o veículo transportando
6564 0 passageiros em compartimento de 230, II Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
carga
Conduzir o veículo com dispositivo
6572 0 230, III Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
antirradar
Conduzir o veículo sem qualquer uma
6580 0 230, IV Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
das placas de identificação
Conduzir o veículo que não esteja
6599 1 230, V Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
registrado
Conduzir o veículo registrado que não
6599 2 230, V Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
esteja devidamente licenciado
Conduzir o veículo com qualquer uma
6602 0 das placas sem legibilidade e 230, VI Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
visibilidade
6610 1 Conduzir o veículo com a cor alterada 230, VII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
Conduzir o veículo com característica
6610 2 230, VII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
alterada
Conduzir veículo s/ ter sido submetido
6629 0 à inspeção seg veicular, qdo 230, VIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
obrigatória
Conduzir o veículo sem equipamento
6637 1 230, IX Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
obrigatório
Conduzir o veículo com equipamento
6637 2 230, IX Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
obrigatório ineficiente/inoperante
Conduzir o veículo com equip
6645 0 obrigatório em desacordo com o estab 230, X Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
pelo Contran
6653 1 Conduzir o veículo com descarga livre 230, XI Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
Conduzir o veículo com silenciador de
6653 2 motor 230, XI Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
defeituoso/deficiente/inoperante
Conduzir o veículo com equipamento
6661 0 230, XII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
ou acessório proibido
79

Conduzir o veículo c/ equip do sistema


6670 0 de iluminação e de sinalização 230, XIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
alterados
Conduzir veíc c/ registrador instan inalt
6688 0 de velocidade/tempo 230, XIV Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
viciado/defeituoso
Conduzir c/
6696 1 inscr/adesivo/legenda/símbolo afixado 230, XV Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
para-brisa e extensão traseira
Conduzir c/
6696 2 inscr/adesivo/legenda/símbolo pintado 230, XV Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
para-brisa e extensão traseira
Conduzir veíc com vidro
6700 0 total/parcialmente coberto por 230, XVI Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
película, painéis/pintura
Conduzir o veículo com cortinas ou
6718 0 230, XVII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
persianas fechadas
Conduzir o veículo em mau estado de
6726 1 conservação, comprometendo a 230, XVIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
segurança
Conduzir o veículo reprovado na
6726 2 230, XVIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
avaliação de inspeção de segurança
Conduzir o veículo reprovado na
6726 3 avaliação de emissão de poluentes e 230, XVIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
ruído
Conduzir o veículo sem acionar o
6734 0 230, XIX Condutor 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
limpador de para-brisa sob chuva
Conduzir o veículo sem portar a
6742 0 autorização para condução de 230, XX Proprietário 7 - Gravíss 5X ESTADUAL/RODOV
escolares
Conduzir o veíc de carga c/ falta
6750 0 inscrição da tara e demais previstas no 230, XXI Proprietário 4 - Média ESTADUAL/RODOV
CTB
Conduzir veíc c/ defeito no sist de
6769 0 iluminação, sinaliz ou lâmpadas 230, XXII Proprietário 4 - Média ESTADUAL/RODOV
queimadas
Conduzir veíc de transp passag ou carga
7560 0 em desacordo c/ as cond do art 67-C 230, XXIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
CTB
Transitar com o veículo danificando a
6777 0 231, I Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
via, suas instalações e equipamentos
Transitar com veículo derramando a
6785 1 231, II, a Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
carga que esteja transportando
Transitar com veículo lançando a carga
6785 2 231, II, a Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
que esteja transportando
Transitar com veículo arrastando a
6785 3 231, II, a Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
carga que esteja transportando
Transitar com veíc
derramando/lançando
6793 0 231, II, b Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
combustível/lubrif que esteja
utilizando
Transitar c/veíc
6807 0 derraman/lançando/arrastando objeto 231, II, c Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
possa acarretar risco acid
80

Transitar com veículo produzindo


6815 0 fumaça, gases ou partículas em desac 231, III Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
c/ Contran
Transitar c/ veíc e/ou carga c/
6823 1 dimensões superiores limite legal s/ 231, IV Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
autorização
Transitar c/ veíc e/ou carga c/
6823 2 dimensões superiores est p/sinalização 231, IV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
s/autoriz
Transitar com o veículo com excesso de
6831 1 231, V Emb/Transp 0 - Média MUNICIPAL/RODOV
peso PBT/PBTC
Transitar com o veículo com excesso de
6831 2 231, V Emb/Transp 0 - Média MUNICIPAL/RODOV
peso - Por Eixo
Transitar com o veículo com excesso de
6831 3 231, V Emb/Transp 0 - Média MUNICIPAL/RODOV
peso - PBT/PBTC e Por Eixo
Transitar em desacordo c/ autorização
6840 1 expedida p/veículo c/ dimensões 231, VI Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
excedentes
Transitar com autorização vencida,
6840 2 expedida p/ veículo c/ dimensões 231, VI Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
excedentes
Transitar com o veículo com lotação
6858 0 231, VII Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
excedente
V
Transitar efetuando transporte
6866 1 remunerado de pessoas qdo ñ 231, VIII Proprietário 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
licenciado p/esse fim V
Transitar efetuando transporte
6866 2 remunerado de bens qdo não 231, VIII Proprietário 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
licenciado p/ esse fim V
Transitar com o veículo desligado em
6874 1 231, IX Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
declive
Transitar com o veículo desengrenado
6874 2 231, IX Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
em declive
Transitar com o veículo excedendo a
6882 0 231, X Proprietário 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
CMT em até 600 kg
Transitar com o veículo excedendo a
6890 0 231, X Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
CMT entre 601 e 1.000 kg
Transitar com o veículo excedendo a
6904 0 231, X Proprietário 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
CMT acima de 1.000 kg
Conduzir veículo sem os documentos
6912 0 232 Condutor 0 - Leve ESTADUAL/RODOV
de porte obrigatório referidos no CTB
Deixar de efetuar registro do veículo
233 c/c
6920 1 em 30 dias, qdo for transf a Proprietário 4 - Média ESTADUAL
123, I
propriedade
Deixar de efetuar reg do veíc em 30
233 c/c
6920 2 dias, qdo mudar o munic de Proprietário 4 - Média ESTADUAL
123, II
domicílio/resid
Deixar de efetuar reg de veíc em 30
233 c/c
6920 3 dias, qdo for alterada qquer caract do Proprietário 4 - Média ESTADUAL
123, III
veíc
Deixar de efetuar registro de veículo
233 c/c
6920 4 em 30 dias, qdo houver mudança de Proprietário 4 - Média ESTADUAL
123, IV
categoria
Falsificar ou adulterar documento de
6939 1 234 Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
habilitação
81

Falsificar ou adulterar documento de


6939 2 234 Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
identificação do veículo
Conduzir pessoas nas partes externas
6947 1 235 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
do veículo
Conduzir animais nas partes externas
6947 2 235 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
do veículo
Conduzir carga nas partes externas do
6947 3 235 Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
veículo
Rebocar outro veículo com cabo flexível
6955 0 236 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
ou corda
Trans c/veíc desac c/especificação/falta
6963 0 237 Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
de inscr/simbologia necessária identif
Recusar-se a entregar CNH/CRV/CRLV/
6971 0 238 Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL/RODOV
outros documentos
Retirar do local veículo legalmente
6980 0 retido para regularização, sem 239 Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
permissão V
Deixar responsável de promover baixa
6998 0 registro de veíc 240 Proprietário 5 - Grave ESTADUAL
irrecuperável/desmontado
Deixar de atualizar o cadastro de
7005 1 241 Proprietário 3 - Leve ESTADUAL
registro do veículo
Deixar de atualizar o cadastro de
7005 2 241 Condutor 3 - Leve ESTADUAL
habilitação do condutor
Fazer falsa declaração de domicílio para
7013 1 242 Proprietário 7 - Gravíss ESTADUAL
fins de registro/licenciamento
Fazer falsa declaração de domicílio para
7013 2 242 Condutor 7 - Gravíss ESTADUAL
fins de habilitação
Deixar seguradora de comunicar
7021 0 ocorrência perda total veíc e devolver 243 P Jurídica 0 - Grave ESTADUAL
placas/doc
Conduzir motocicleta, motoneta ou
7030 1 244, I Condutor SDD - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
ciclomotor sem capacete de segurança
V
Conduzir motocicleta, motoneta ou
7030 3 ciclomotor sem vestuário de acordo 244, I Condutor SDD - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
com normas apr pelo Contran V
Conduzir motocicleta, motoneta e
7048 1 ciclomotor transportando passageiro s/ 244, II Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
capacete
Conduzir motocicleta/motoneta/ciclomotor
7048 3 transportando pas. fora do assento 244, II Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV

Conduzir motoc/moton/ciclomotor
7056 1 fazendo malabarismo/equilibrando-se 244, III Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
em uma roda
Conduzir ciclo fazendo malabarismo ou 244, III c/c
7056 2 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
equilibrando-se em uma roda § 1º
Conduzir
motocicleta/motoneta/ciclomotor
7072 1 244, V Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
transportando criança menor de 10
anos de idade
Conduzir motoc/moton/ciclom transp
7072 2 criança s/ condição cuidar própria 244, V Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
segurança
82

Conduzir motocicleta, motoneta e


7080 0 244, VI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
ciclomotor rebocando outro veículo
Conduzir
7099 1 motocicleta/motoneta/ciclomotor sem 244, VII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
segurar o guidom com ambas as mãos
Conduzir ciclo sem segurar o guidom 244, VII c/c
7099 2 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
com ambas as mãos § 1º
Conduzir motocicleta, motoneta e
7102 1 ciclomotor transportando carga 244, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
incompatível
Conduzir ciclo transportando carga 244, VIII c/c
7102 2 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
incompatível §1º
Conduzir motoc/moton/ transportando
7102 3 carga em desacordo c/ § 2º do Art 139- A 244, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
CTB
Conduzir motoc/moton/ efetuando
7552 1 transp remun mercadoria desac c/ art 244, IX Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
139-A CTB V
Conduzir motoc/moton/ efet transp
7552 2 remun desac normas ativid profic 244, IX Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
mototaxistas V
Conduzir motoc/ moton/ ciclom c/
7684 1 utilização de capacete de segurança s/ 244, X Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
viseira/óculos de proteção V
Conduzir motoc/ moton/ ciclom c/ útil
7684 2 capacete de seg c/ viseira/ óculos prot 244, X Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
em des c/ regul Contran V
Conduzir motoc/ moton/ ciclom transp
7714 1 pass c/ capacete de segurança s/ 244, XI Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
viseira/óculos de proteção V
Conduzir motoc/ moton/ ciclom transp
7714 2 pass c/ cap seg c/ viseira/ óculos prot 244, XI Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
em des c/ regul Contran V
Conduzir ciclo transportando passageiro
7110 0 fora da garupa/assento a ele 244, § 1º, a Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
destinado
Conduzir ciclo via de trâns rápido ou
7129 1 rodovia salvo se houver acostam/fx 244, § 1º, b Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
própria
Conduzir ciclo transportando criança s/
7137 0 244, § 1º, c Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
condição de cuidar própria segurança
Conduzir ciclomotor em via de trânsito
7129 2 244, § 2º Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
rápido
Conduzir ciclomotor em rodovia salvo
7129 3 se houver acostamento ou faixa 244, § 2º Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
própria
Utilizar a via para depósito de
7145 0 mercadorias, materiais ou 245 PF ou PJ 0 - Grave MUNICIPAL/RODOV
equipamentos
Deixar de sinalizar obstáculo à
7153 1 circulação/segurança calçada/pista- 246 PF ou PJ 0 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
s/agravamento
Obstaculizar a via indevidamente-
7153 2 246 PF ou PJ 0 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
s/agravamento
83

Deixar de sinalizar obstáculo


7161 1 circulação/segurança calçada/pista- 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 2X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 2X
Obstaculizar a via indevidamente-
7161 2 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 2X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 2X
Deixar de sinalizar obstáculo
7170 1 circulação/segurança calçada/pista- 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 3X
Obstaculizar a via indevidamente-
7170 2 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 3X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 3X
Deixar de sinalizar obstáculo
7188 1 circulação/segurança calçada/pista- 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 4X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 4X
Obstaculizar a via indevidamente-
7188 2 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 4X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 4X
Deixar de sinalizar obstáculo
7196 1 circulação/segurança calçada/pista- 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 5X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 5X
Obstaculizar a via indevidamente-
7196 2 246 PF ou PJ 0 - Gravíss 5X MUNICIPAL/RODOV
agravamento 5X
Deixar de conduzir pelo bordo pista em
7200 1 fila única veíc tração/propulsão 247 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
humana
Deixar de conduzir pelo bordo da pista
7200 2 247 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
em fila única veículo de tração animal
Transportar em veíc destinado transp
7218 0 passageiros carga excedente desac 248 Condutor 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
art.109
Deixar de manter acesas à noite as
7226 1 luzes posição qdo o veículo estiver 249 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
parado
Deixar de manter acesas à noite as
7226 2 luzes de posição veic fazendo 249 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
carga/descarga
Em movimento, deixar de manter acesa
7234 0 250, I, a Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
a luz baixa durante à noite
Em movimento de dia, deixar de
7242 1 250, I, b Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
manter acesa luz baixa em túneis
Em movimento de dia, deixar de
7242 2 manter acesa luz baixa sob chuva, 250, I, b Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
neblina ou cerração
Em mov de dia, deixar de manter acesa
7250 0 luz baixa veíc transp coletivo 250, I, c Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
faixas/pistas destinadas
Em movimento de dia, deixar de
7269 0 manter acesa luz baixa de 250, I, d Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
motocicletas/motonetas/ciclomotores
Em mov deix de man aces luz baixa de
7722 0 dia, em rod pis simp sit fora per urb, 250, I, e Condutor 4 - Média RODOVIÁRIO
veíc desp luz rod diur
Em movimento, deixar de manter a
7285 0 250, III Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
placa traseira iluminada à noite
Em movimento, deixar veículo de
7757 1 transporte púb. coletivo passageiros de 250, IV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
manter a porta fechada
84

Em movimento, deixar o veículo de


7757 2 250, IV Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
escolares de manter a porta fechada
Utilizar o pisca-alerta, exceto em
7293 0 imobilizações ou situações de 251, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
emergência
Utilizar luz alta e baixa intermitente,
7307 0 251, II Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
exceto quando permitido pelo CTB
Dirigir o veículo com o braço do lado de
7315 0 252, I Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
fora
Dirigir o veículo transport pessoas à sua
7323 1 252, II Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
esquerda ou entre os braços e pernas
Dirigir o veículo transport animais à sua
7323 2 252, II Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
esquerda ou entre os braços e pernas
Dirigir o veículo transport volume à sua
7323 3 252, II Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
esquerda ou entre os braços e pernas
Dirigir o veículo com incapacidade física
7331 0 252, III Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
ou mental temporária
Dirigir o veíc usando calçado que ñ se
7340 0 firme nos pés/comprometa utiliz 252, IV Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
pedais
Dirigir o veículo com apenas uma das
7358 0 mãos, exceto quando permitido pelo 252, V Condutor 4 - Média ESTADUAL/RODOV
CTB
Dirigir o veículo utilizando-se de fones
7366 1 nos ouvidos conec a aparelhagem 252, VI Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
sonora V
Dirigir veículo utilizando-se de telefone
7366 2 252, VI Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
celular
V
Dirigir veículo realizando cobrança de
7595 0 252, VII Condutor 4 - Média ESTAD/MUNIC/RODO
tarifa com veículo em movimento
V
Dirigir veículo segurando telefone
7633 1 252, § único Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
celular
V
Dirigir veículo manuseando telefone
7633 2 252, § único Condutor 7 - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
celular
V
7374 0 Bloquear a via com veículo 253 Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
Usar qq veículo para, delib,
SDD -
7617 1 interromper circulação na via sem aut 253-A Condutor MUNICIPAL/RODOV
Gravíss 20X
do órgão
Usar qq veículo para, delib, restringir SDD -
7617 2 253-A Condutor MUNICIPAL/RODOV
circulação na via sem aut do órgão Gravíss 20X
Usar qq veículo para, delib, perturbar SDD -
7617 3 253-A Condutor MUNICIPAL/RODOV
circulação na via sem aut do órgão Gravíss 20X
Organizar a conduta prevista no caput SDD -
7609 0 253-A, § 1º 1º PF ou PJ MUNICIPAL/RODOV
do art. 253-A Gravíss 60X
É proib ao pedestre permanecer/andar
7382 0 pista, exceto p/ cruzá-las onde 254, I Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
permitido
É proibido ao pedestre cruzar pista de
7390 1 rolamento de viaduto exc onde 254, II Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
permitido
É proibido ao pedestre cruzar pista de
7390 2 rolamento de ponte exceto onde 254, II Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
permitido
85

É proibido ao pedestre cruzar pista de


7390 3 rolamento de túneis exceto onde 254, II Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
permitido
É proib ao pedestre atravessar via área
7404 0 cruzamento exc onde permitido p/ 254, III Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
sinaliz
É proib pedestre utilizar via em
7412 0 agrupam que perturbe trâns/prát 254, IV Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
esporte/desfile
É proibido ao pedestre andar fora da
7420 1 254, V Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
faixa própria
É proibido ao pedestre andar fora da
7420 2 254, V Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
passarela
É proibido ao pedestre andar fora da
7420 3 254, V Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
passagem aérea
É proibido ao pedestre andar fora da
7420 4 254, V Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
passagem subterrânea
É proibido ao pedestre desobedecer a
7439 0 254, VI Pedestre 3 - Leve 50% MUNICIPAL/RODOV
sinalização de trânsito específica
Conduzir bicicleta em passeios onde
7447 1 255 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
não seja permitida a circulação desta
7447 2 Conduzir bicicleta de forma agressiva 255 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
Multa, por não identificação do
5002 0 condutor infrator, imposta à pessoa 257, § 8º Proprietário --- ESTAD/MUNIC/RODO
jurídica V
278, § único
7765 0 Fugir o condutor à ação policial Condutor SDD - Gravíss ESTAD/MUNIC/RODO
c/c 210
V
Falta de escrituração livro registro
7544 1 entrada/saída e de uso placa de 330, § 5º PF ou PJ 0 - Gravíss ESTADUAL
experiência
Atraso escrituração livro registro
7544 2 entrada/saída e de uso placa de 330, § 5º PF ou PJ 0 - Gravíss ESTADUAL
experiência
Fraude escrituração livro registro
7544 3 entrada/saída e de uso placa de 330, § 5º PF ou PJ 0 - Gravíss ESTADUAL
experiência
Recusa da exibição do livro registro
7544 4 entrada/saída e de uso placa de 330, § 5º PF ou PJ 0 - Gravíss ESTADUAL
experiência
FONTE: SENATRAN– Portarias 354/22 anexo IV, (Alterada pela Portaria 1230/22; 1477/22; 004/23)
86

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(MODELO DE AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - MANUAL)
87
88

(MODELO DE AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO - ELETRÔNICO)


89

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(MODELO DE TERMO DE AUTORIZAÇÃO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, Grad/Post XXXXXXXXXXX, Id Func XXXXX, portador do RG XXXXXX,


aparelho MODELO, IMEI n.° XXXXXXX, manifesto meu interesse em utilizar meu aparelho
e também meus dados na utilização do aplicativo TALONÁRIO ELETRÔNICO DE
MULTAS/PRODUTO PERIGOSO, que me comprometo a informar imediatamente o comando
sob pena de ser responsabilizado, em casos de perda, roubo, extravio ou mesmo em caso de
FORA DE AÇÃO do aparelho para que possamos desativar o APP, evitando transtornos
administrativos ao servidor.

Porto Alegre, RS, XX de XXXX de 202X.

__________________________________
NOME ME - Grad/Post
90

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(MODELO DE RECIBO DE RECOLHIMENTO DE DOCUMENTOS - MANUAL)

RECIBO DE RECOLHIMENTO DE DOCUMENTO

C.R.LV. C.L.A. C.N.H P.D.

Nome:______________________________________________________________________
Endereço:___________________________________________Município:_________ UF ___
N.° do Registro CNH:_________ Categoria _____ N.° Documento: ____________________
Proprietário: ______________________________________________Fone______________
Marca/Modelo___________Placas: ____________ Município_________ UF ___
Local da Infração ____________________________________________________________
AIT n.° ________Motivo do Recolhimento: Art._______ Item _______ Lei 9.503/97 – CTB.

VEÍCULO ESTÁ AUTORIZADO A TRAFEGAR COM O PRESENTE RECIBO PELO


PRAZO DE ____(_______________) DIAS.

_____________________________, RS, ______ DE _______________ DE ______.

_____________________ __________________________________
CIENTE DO INFRATOR RESPONSÁVEL PELO
RECOLHIMENTO

RECIBO DE DEVOLUÇÃO DE DOCUMENTO DE HABILITAÇÃO AO PROPRIETÁRIO

Em ____de _________________de 20___, nesta cidade de __________________________,


RS, recebi a CNH (PD) n.° ________________________, a mim pertencente, a qual havia sido
recolhida em virtude do cometimento da infração de trânsito prevista no Art ________, item
___________ da Lei n.° 9.503/97.

___________________________________________
Assinatura do proprietário da CNH ou PD

Nome do PM: ____________________________________ Matr _______________

ORIENTAÇÕES
Quanto ao documento do veículo:
1- Nos casos do art. 273, II, o CRV será recolhido pelo DETRAN.
2- No caso do art. 274, II, o CLA deverá ser recolhido ao OPM e, após lançado no livro de controle,
inutilizado.
3- No caso do art. 274, III, o CLA permanecerá com o OPM que efetuou o recolhimento e, se não
retirado em até 15 (quinze) dias, deverá ser encaminhado ao DETRAN.
A CNH ou PD não será devolvida ao proprietário APENAS nos seguintes casos:
1. Suspeita de falsificação ou adulteração;
2. O condutor encontra-se com Direito de Dirigir Suspenso ou Cassado (art. 162, II CTB);
3. Nos casos de crime de trânsito, por apreensão da Polícia Judiciária.
91

(MODELO DE RECIBO DE (MODELO DE RECIBO DE


RECOLHIMENTO DE CRLV - DIGITAL) RECOLHIMENTO DE CNH -
DIGITAL)
92

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(MODELO DE EXAME CLÍNICO)

Termo de Exame Clínico n.°_______


AIT Nr _________
Aos ______ dias do mês de __________________ do ano de_______, nesta cidade de
_________________________, RS, às______ horas, por solicitação do Policial Militar
________________________________, fundamentado no art. 277 da Lei n.° 9.503/97 (CTB),
procedi o EXAME CLÍNICO no Sr.(a) ___________________________________________
RG n.° ____________ residente na ___________________________, n.°____,
bairro_____________no município de _________________, portador da CNH n.°
_____________, n.° do registro ______________, em virtude de ser encontrado na direção do
veículo de placa(s) ____________, de propriedade de ______________________, com
especial fim de verificar se estava dirigindo sob influência de álcool ou substância entorpecente.

DECLARA O PACIENTE:
(Marque um X)
TER ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente às horas ______ do dia___/____/____
NEGA ter ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente

DESCRIÇÃO DO EXAME:
(Marque um X)
VESTES Compostas EQUILIBRIO Normal HÁLITO Normal
Desalinhadas Alterado Etílico

Eufórico Coerente Normal

Atento Incoerente Atípica


ATITUDES
Deprimido DISCURSO Flutuante MARCHA Titubeante

Agressivo Orientado Ebrioso

Desorientado

COMPOR- Normal REFLEXO Normal COORD. Conservada

TAMENTO Sonolento FOTOMOTOR Lento MUSCULAR Perturbada

FACE DE COLORAÇÃO Normal Ruborizada

TEMPERATURA:______PRESSÃO ARTERIAL:_______
BATIMENTOS BÁSICOS:__________EXISTÊNCIA DE LESÃO: ( ) Sim ( ) Não
OBSERVAÇÕES:_________________________________________________________
Face aos dados do Exame Clínico, CONCLUO que o paciente no momento do exame:
( ) APRESENTAVA INDÍCIOS de ter ingerido bebida alcoólica acima dos limites
estabelecidos pelo CTB, ou substância entorpecente.
( ) NÃO APRESENTAVA indícios de embriaguez.

__________________________________________
Médico/Perito Examinador - CREMERS Nr ____________
(1ª Via – DP ) (2ª Via – DETRAN) (3ª Via –
93

Arquivo)
ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023
(MODELO DE PROVA TESTEMUNHAL)
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
TERMO DE PROVA TESTEMUNHAL N.°_______

Aos ____dias do mês de _______________ do ano de____, nesta cidade de ________________, RS, às______ horas, na
___________________________, n.° ____, o (a) Sr.(a) _________________________________________ RG N.°
_____________ residente na ______________________________, n.°____, bairro _______________no município de
________________Fone__________, portador da CNH n.° ____________, n.° do registro _____________, em virtude
de ser encontrado na direção do veículo de placa(s) _______, de propriedade de ________________________, com
suspeita de embriaguez alcoólica ou substância de efeitos análogos, com fundamento no art. 277 da Lei n.° 9.503/97,
lavra-se o presente termo, que vai por mim e pelas testemunhas abaixo, devidamente assinado:

DECLARA O PACIENTE:
(Marque um X)
TER ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente às horas ______ do dia___/____/____
NEGA ter ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente

DESCRIÇÃO VERIFICADA PELAS TESTEMUNHAS:


(Marque um X)
Compostas Normal Normal
VESTES EQUILÍBRIO HÁLITO
Desalinhadas Alterado Etílico

Eufórico Coerente Normal


Atento Incoerente Atípica
ATITUDES
Deprimido DISCURSO Flutuante MARCHA Titubeante
Agressivo Orientado ebrioso
Desorientado
COMPOR- Normal FACE DE Normal
TAMENTO Sonolento COLORAÇÃO Ruborizada

De acordo com a descrição acima, CONCLUÍMOS o seguinte:


O (a) Sr(a) ________________________________________ no momento das observações acima:
( ) SE ENCONTRAVA com visíveis sinais de embriaguez alcoólica.
( ) NÃO se encontrava com sinais de embriaguez alcoólica.
TESTEMUNHAS:
Nome: ___________________________________RG/CPF: _________________________________________
End.: ____________________________________________________________________________________
Assinatura: _______________________________________________________________________________
Nome: ___________________________________RG/CPF: _________________________________________
End.: ____________________________________________________________________________________
Assinatura: ________________________________________________________________________________
Nome do PM:________________________Mat:______________Ass:_________________________________

Registrado na ______ Delegacia de Polícia de ________________________________ conforme


ocorrência n.° _______________________.

(1ª Via – DP ) (2ª Via – DETRAN) (3ª Via – Arquivo)


94

ANEXO “G” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIOS)

1. Auto de Infração de Trânsito


a. Município: Preencher com o código do Município constante da Tabela de Órgãos e
Municípios (TOM) da Receita Federal;
b. Código: Preencher com o código do logradouro;
c. N.° do Registro: Preencher com o número do registro da CNH do Condutor/Infrator;
d. Modelo Bafômetro: Preencher como a especificação da marca e modelo do bafômetro
utilizado para realização do teste;
e. N.° do Equipamento: Preencher com o número de série do bafômetro utilizado na
fiscalização;
f. Medição Realizada: Preencher com número apresentado no visor de leitura do bafômetro
utilizado para realização do teste, observando-se a unidade de medida especificada pelo
fabricante do equipamento. Ex: 0,07g%, 7 dg/l, 0,35 mg/l, etc.
g. Valor Considerado (VC): para preenchimento do campo “Valor Considerado” do auto de
infração, deve-se observar as margens de erro admissíveis, nos termos da “Tabela de Valores
Referenciais para Etilômetro” constante na RESOLUÇÃO CONTRAN N.° 432/13.
h. Modelo Radar: Preencher com a marca e modelo do RADAR utilizado pelo PM;
i. N.° Equipamento: Preencher com número de série do RADAR utilizado na fiscalização;
j. Velocidade Permitida: Preencher informando a velocidade máxima permitida para o local
da infração;
k. Velocidade Registrada: Preencher informando a velocidade registrada pelo RADAR
utilizado no local da fiscalização;
l. Identificação: Preencher com o número da matrícula do PM autuador;
m. Da destinação das vias do AIT:

1) A primeira via destina-se ao infrator, devendo ser entregue quando da abordagem,


assinada ou não. Na ausência do condutor recomenda-se deixar a via do infrator junto ao
veículo;

2) A segunda via destina-se ao SIT e as anotações de providências tomadas pelo PM


autuador.

2. Boletim de Ocorrência de Trânsito


a. Natureza da Ocorrência: Para o preenchimento deste campo deve ser observada a seguinte
classificação:
95

1) Acidentes de veículos com Danos Materiais;

2) Acidentes de veículos com Lesões Corporais;

3) Acidentes de veículos com Morte de Pessoa.


b. Tipo do Acidente: Para o preenchimento deste campo deve ser observada a seguinte
classificação:

1) Abalroamento: acidente em que, um ou mais veículo (s), em movimento, sofre(m) o


impacto de outro(s) veículo(s), também em movimento lateral ou transversalmente;
2) Atropelamento de pessoa: é o acidente em que, um veículo em movimento, causa lesão
ou morte em pessoa;

3) Atropelamento de animal: é o acidente em que, um veículo em movimento, causa lesão


ou morte em animal;

4) Capotamento: é o acidente, em que o veículo dá um giro sobre si próprio, não inferior a


180° (graus);

5) Choque: é o impacto de um veículo em movimento, à frente, ou em marcha a ré, contra


qualquer obstáculo fixo. Ex: ponte, árvore, veículo estacionado ou parado;

6) Colisão: é o tipo de acidente em que há o impacto entre os veículos em movimento,


podendo ser frontal ou traseiro;

7) Tombamento: Ocorre quando um veículo, em movimento, tomba lateral ou frontalmente;

8) Não especificado: é todo acidente que não se enquadra nas especificações acima. Ex:
Soterramento, Submersão, etc.
c. Data: Preencher com a data do acidente;
d. Hora: Preencher com horário do atendimento do acidente;
e. Logradouro: Informar o nome do logradouro e o número predial ou Km (Rua, Avenida,
Estrada, etc.);
f. CNH: Preencher com a numeração tipográfica com dígito verificador impresso do espelho
do documento;
g. Categoria: Informar a Categoria constante na CNH;
h. Prontuário: Preencher com o número de registro constante no documento;
i. Vencimento: Informar a data de validade constante no documento;
j. 1ª CNH: Informar a data da primeira habilitação;
k. Marca: Preencher com a marca do veículo constante no CLA. Ex: Ford, GM,VW, etc.
96

l. Espécie: Informar a espécie e o tipo do veículo. Ex: Passageiro/Automóvel,


Carga/Caminhão, misto/camioneta, etc.;
m. Ano: Informar o ano de fabricação do veículo;
n. CLA N.° : Preencher com o número do CLA impresso tipograficamente no documento do
veículo;
o. Partes Danificadas: Preencher com “X” as partes dos veículos danificadas por ocasião do
acidente. Os números 1, 2, 3 e 4 correspondem aos veículos descritos no campo identificação
dos condutores e veículos. Ex: As partes danificadas do veículo N.° 01 devem ser marcadas
nos espaços abaixo ao N.° 01.
p. Carteira de Identidade: Informar com número do documento de identidade apresentado
pela testemunha;
q. Relatório Resumido: O PM deverá registrar as declarações preliminares dos condutores de
como ocorreu o acidente, descrevendo-as sucintamente. Informar o sentido de tráfego dos
veículos, manobras efetuadas pelos condutores e outros dados julgados úteis pelo PM que o
atendeu, na medida do possível. Informar a sinalização existente no local, velocidade máxima
permitida para a via e as infrações de trânsito lavradas pelo PM. Deverá ser evitado expressar
presunção de culpa;
r. Material Entregue na DP: Relacionar os objetos, documentos, veículos e outros materiais
que serão entregues na DP por ocasião do registro da ocorrência;
s. Registro na DP N.° : Informar o número de registro da ocorrência da Polícia Civil;
t. Recebedor: Anotar o nome de modo legível, colher a assinatura do recebedor da ocorrência
e carimbo do órgão quando confeccionado Boletim de Atendimento em papel;
u. Croqui: Elaborar desenho do local do acidente com a posição final dos veículos e dos corpos
(se estes existirem), do provável ponto de impacto indicando a posição dos indícios (tais como:
cacos de vidros, fragmentos do veículo ou óleo derramado, etc.), as marcas de frenagem e a
sinalização existente no local (horizontal e vertical);
v. Se, ao chegar no local, o PM constatar que os veículos foram retirados da posição final,
escrever “VEÍCULO(S) FOI (RAM) RETIRADO(S) DO LOCAL”. Nesta hipótese o veículo
movimentado não deve ser incluído no croqui, porém este deve ser confeccionado com as
demais informações.

3. Recibo de Recolhimento
a. CLA, CR, CNH, PD ou AC: Marcar com “X” de acordo com o documento recolhido;
b. N.° Registro da CNH: Preencher com o número de registro constante do documento;
97

c. CATEGORIA: Informar a categoria constante na CNH;


d. N.° do Documento: Informar com o número tipograficamente impresso no documento
recolhido;
e. Quando ocorrer o disposto no § 2° art. 270 do CTB, o PM deverá estabelecer o prazo para
regularização da infração de acordo com o tipo de conserto a ser realizado, nunca superior a 30
(trinta) dias, indicando o prazo no campo próprio;
f. “O veículo está autorizado a trafegar com o presente recibo pelo prazo de ______ dias”;
g. A CNH recolhida como medida administrativa de trânsito deve ser imediatamente devolvida
ao proprietário, conforme recibo de devolução. CNH em que o condutor esteja com direito de
dirigir suspenso ou com suspeita de falsificação devem ser apreendidas;
h. Da destinação das vias do Recibo:
1) A primeira via destina-se ao infrator, devendo ser entregue quando do recolhimento do
documento;
2) A segunda via destina-se ao controle do OPM.
4. Termo do Teste do Aparelho de Ar Alveolar
a. Do Preenchimento dos Campos: Preencher conforme solicita o campo e segundo
instruções anteriores;
b. Da destinação das vias do termo: Encaminhar a primeira, segunda e terceira via, a DP,
DETRAN e OPM, respectivamente.

5. Termo de Exame Clínico


a. No local onde será realizado o exame. Ex. Hospital de Pronto Socorro;
b. Agente da Autoridade: Informar o nome do PM que apresentou o infrator para realização
do exame;
c. Sr (a): Informar o nome completo da pessoa submetida ao exame;
d. A partir do histórico os campos deverão ser preenchidos pelo médico que realizar o exame,
devendo o exame ser, necessariamente, conclusivo quanto à pessoa apresentada estar ou não
com a capacidade psicomotora alterada, em razão da influência de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência, de acordo com o art. 306 do CTB.
e. Médico Examinador: Deverá constar a assinatura do médico examinador, carimbo e
número de registro no CREMERS;
f. A mesma destinação do termo do teste de ar alveolar.

6. Termo de Prova Testemunhal


98

a. O preenchimento dos campos do “equilíbrio e do hálito” serão realizados pelo PM a partir


do observado pelas testemunhas e na presença dessas;
b. Os demais campos, conforme solicitado e segundo instruções anteriores;
c. A primeira e a segunda via serão encaminhadas a DP e ao OPM, respectivamente.
99

ANEXO “H” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(MODELO DO TERMO DE REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
CRPO
TERMO DE REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULO N.°
Data Hora Município Endereço N.°
/ / :
IDENTIFICAÇÃO DO Placas UF Município Marca/Modelo
VEÍCULO -
Espécie CRLV Cor Chassi

IDENTIFICAÇÃO DO Nome: Fone:


PROPRIETÁRIO

Endereço Município UF

IDENTIFICAÇÃO DO Nome:
CONDUTOR
Endereço Município UF

N.° da CNH Prontuário Categoria Data de vencimento:


/ /

ENQUADRAMENTOS
(Art, item, inciso, parágrafo) Obs:___________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
_________________________
N.° do(s) AIT lavrado(s)

CONDIÇÕES DO VEÍCULO NO ATO DA RETIRADA DE CIRCULAÇÃO


Danos Danos Danos
ACESSÓRIOS E
ESTRUTURA ACESSÓRIOS COMBUSTÍVEL
Parcial

Parcial

Parcial
Total

Total

Total

Capô Acendedor de Cigarros Roda e Pneu Sobressalente


Carroceria Antena Roda Dianteira Direita
Painel Ar-condicionado Roda Dianteira Esquerda
Para-lama Diant. Direito Bagageiro Roda Traseira Direita
Para-lama Diant. Esquerdo Banco Dianteiro Roda Traseira Esquerda
Para-lama Tras. Direito Banco Traseiro Triângulo Luminoso
Para-lama Tras. Esquerdo Bateria Volante
Para-brisa Dianteiro Buzina Calotas
Para-brisa Traseiro Espelho Ret. Externo Direito Som(marca/modelo)
Porta Dianteira Direita Espelho Ret. Externo Esquerdo
Porta Dianteira Esquerda Extintor de Incêndio
Porta Traseira Direita Faróis Dianteiros Marcação do odômetro:
Porta Traseira Esquerda Faroletes Marcação do combustível:
Tampa do Porta-malas Limpador de Para-brisa OBS:______________________________________
100

Ventarola Direita Macaco ___________________________________________


Ventarola Esquerda Motor Nr: ___________________________________________
Radiador Pneu Dianteiro Direito ___________________________________________
________________________
Teto Externo Pneu Dianteiro Esquerdo
Teto Interno (forro) Pneu Traseiro Direito
Vidro Porta Diant. Direita Pneu Traseiro Esquerdo Recolhido para:
Vidro Porta Diant.Esquerda Para-choque Dianteiro
Vidro Porta Tras. Direita Para-choque Traseiro
Vidro Porta Tras.Esquerda Ferramentas

Assinatura do condutor Assinatura PM Removedor Grad. Matrícula

ENTREGA DO VEÍCULO
Declaro que recebi em ____/____/____
Nome do PM às ___:___h, o veículo nas condições acima descritas.
Nome: ___________________________________________________
Assinatura PM RG: _____________________________________
Assinatura ____________________________________________ Órgão: _____________________________________

1° Via (branca) Infrator - 2ª Via (amarela) Brigada Militar - 3ª Via (verde) Fiel
depositário/CRDV
101

MODELO DO TERMO DE REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULO - Aplicativo)


102

ANEXO “I” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(MODELO DO TERMO DE LIBERAÇÃO DE VEÍCULO ENVOLVIDO EM DELITO DE
MENOR POTENCIAL O FENSIVO)

LIBERAÇÃO DE VEÍCULO REMOVIDO Nr ..... / .....

O veículo abaixo identificado encontra-se liberado para o Sr.


............................................................................................, visto ter sido
apresentados documentos que confirmam terem sido solucionados os motivos de
sua remoção bem como efetuado a devida perícia.
MARCA E MODELO: __________________________________________
PLACA: _________________ CHASSI: ____________________________
PROPRIETÁRIO: _____________________________________________
DOCUMENTO: Ident. __________________CNH:___________________
AUTORIZADO:_______________________________________________
DOCUMENTO: Ident. __________________CNH:___________________
N.° DA OCORRÊNCIA:__________________ DATA: _____/_____/_____.

_____________ , RS, ______de ________________de _______.

_____________________________________
Responsável pela liberação

Recebi esta liberação em _____/______/_____


_____________________________________
RG______________________

DEPÓSITO:...................................................................................................
............................................................................................................................
103

ANEXO “J” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(REQUERIMENTO DE CERTIDÃO DE OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

REQUERIMENTO DE CERTIDÃO N.° ___ / ___

Requerente: ___________________________________________________________________
Doc Identidade: ________________________________________________________________
Data do evento (acidente):________________ Horário: ________________________________
Logradouro____________________________________________________________________
Veículos envolvidos (tipo, placas, cor, etc):
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

____________, RS, _____ de ______________ de _____ .

____________________________
Requerente

Obs: a certidão será confeccionada no prazo de 3 dias úteis.

ANEXO “K” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(CERTIDÃO DE OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO)
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

BOLETIM DE ACIDENTE DE TRÂNSITO – N.°


INFORMAÇÕES GERAIS
DATA: HORA: MUNICÍPIO: TIPO:
RODOVIA/RUA:
KM/N.°: NATUREZA:
ASPECTOS DO LOCAL
TIPO DE VIA: TIPO DE PAVIMENTO: TIPO DE PISTA:
ESTRUTURA
LOCALIDADE: ACOSTAMENTO:
VIÁRIA:
CANTEIRO CENTRAL: CONDIÇÃO METEREOLÓGICA:
IMAGENS PANORÂMICAS
104

SENTIDO CRESCENTE SENTIDO DECRESCENTE

NARRATIVA

Narrativa

CROQUI DA CENA DO ACIDENTE

V1 - VEÍCULO 1 - - AUTOMÓVEL
1 - Informações - BAT N.° 2
MARCA/
PLACA: RENAVAM: COR:
MODELO:
TIPO DE
CHASSI: ANO: CATEGORIA:
VEÍCULO:

V1 - Relatório de Avarias - Resolução n.°810/2020-CONTRAN (ANEXO I)

Item Descrição do item Valor Item danificado no acidente


105

Sim Não NA
1 Painel corta-fogo
Longarina dianteira
2
esquerda
Caixa de roda
3
dianteira esquerda
Estrutura da soleira
4
esquerda
5 Air Bags Frontais
6 Air Bags Laterais
Estrutura da coluna
7
dianteira esquerda
Estrutura da coluna
8
central esquerda
Estrutura da coluna
9
traseira esquerda
Caixa de roda
10
traseira esquerda
Assoalho central
11
esquerdo
Longarina traseira
12
esquerda
Assoalho porta
13
malas ou caçamba
Longarina traseira
14
direita
Caixa de roda
15
traseira direita
Estrutura da coluna
16
traseira direita
Estrutura da soleira
17
direita
Estrutura da coluna
18
central direita
Estrutura da coluna
19
dianteira direita
Assoalho central
20
direito
Caixa de roda
21
dianteira direita
Longarina dianteira
22
direita

Dano de Monta:
V1 - Imagens Obrigatórias
IMAGEM DA LATERAL DIREITA IMAGEM DA TRASEIRA
106

IMAGEM DA LATERAL ESQUERDA IMAGEM DA FRENTE

V1 - PASSAGEIRO -
V1P1 - Informações
NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: RG:
SEXO: ESTADO FÍSICO: USAVA CINTO:
V1 - Dados da Endereço
ENDEREÇO: UF: CIDADE:
V1 - PASSAGEIRO -
V1P2 - Informações
NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: RG:
SEXO: ESTADO FÍSICO: USAVA CINTO:
V1 - Dados da Endereço
ENDEREÇO: UF: CIDADE:
107

ANEXO “L” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(RECURSO ADMINISTRATIVO)

RECURSO ADMINISTRATIVO – N.°............


(Resolução CONTRAN Nº 900/22)
Eu, __________________________________ , abaixo assinado, residente na Av./Rua
________________________________, n.° ____________, bairro ____________________,
Município ___________________, Estado ____________, CEP _________________, fone:
___________(DDD)______, autuado pelo __________________________, venho requerer análise
da(s) infração(ões) contidas no AIT N.° ______________________, relativo ao veículo
_____________________, marca ____________________, placa(s), cidade de
______________________ Estado ____________________, pelas razões abaixo, requerendo, ainda, a
concessão de efeito suspensivo:

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_____________________________________________
Anexar cópias a) do Auto de Infração de Trânsito ou Notificação;
b) da CNH do condutor ou outro documento de identificação que comprove
a assinatura do requerente;
c) do Certificado de Licenciamento Anual.

________________________,____,de___________de_____

__________________________________

REQUERENTE
USO DO OPM
Informações:____________________________________ DESPACHO DESPACHO
______________________________________________ Do Cmt do OPM DO Cmt do OPM
______________________________________________ À JARI Municipal À JARI Estadual
______________________________________________ __________________ ______________
______________________________________________ __________________ ______________
____
.(RECORTAR)...........................................................................................................................................
.................
CANHOTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO
DA INFRAÇÃO DO RECEBIMENTO
n.° AIT PLACA(S) RECEBIDO POR LOCAL DATA
108

ANEXO “M” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(RELATÓRIO DE AVARIAS - AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E OUTROS)
109

ANEXO “N” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(RELATÓRIO DE AVARIAS – MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS)
110

ANEXO “O” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(RELATÓRIO DE AVARIAS – REBOQUE, SEMIRREBOQUE E CAMINHÕES)

RELATÓRIO DE AVARIAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO DANO EM REBOQUES, SEMIRREBOQUES,


CAMINHÕES E CAMINHÕES TRATORES
Veículo: Placa:
Nome do Agente/Assinatura: N.° BAT:
Registro/Matrícula do Agente: Data:

Item Descrição do componente Valor Sim Não NA


1 Cabine com avarias na estrutura, afetando coluna(s) dianteiras ou traseira(s), painel M
corta
2 Carroçaria com avarias na estrutura das laterais ou do teto (quando houver) M
atingindo o compartimento de carga, ou com deformação vertical ou lateral
afetando o compartimento de carga, ou afetando os componentes de união da base
da carroçaria com o chassis.
3 Para choque traseiro danificado. M
4 Dano em qualquer componente do sistema de suspensão. M
5 Avaria em qualquer um dos eixos M
6 Dano em qualquer componente do sistema de freios. M
7 Chassi com deformação torcional menor ou igual à altura da longarina M
8 Chassi com deformação vertical menor ou igual à altura da longarina M
9 Chassi com deformação lateral menor ou igual à distância interna entre as M
longarinas
10 Chassi com deformação torcional maior que a altura da longarina G
11 Chassi com deformação vertical maior que a altura da longarina. G
12 Chassi com deformação lateral maior que a distância interna entre as longarinas G
13 Chassi com região termicamente afetada com dimensão menor ou igual a 2/3 do M
comprimento do chassi
14 Chassi afetado termicamente na região onde está fixada a suspensão M
15 Chassi com região termicamente afetada com dimensão maior que 2/3 do G
comprimento do chassi
16 Air bags ( se existir) M
M: Item que individualmente implica em Dano de Média Monta.
G: Item que individualmente implica em Dano de Grande Monta
CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO
Assinale abaixo o campo correspondente ao dano de maior gravidade

Dano de Pequena Monta: quando não houver nenhum item assinalado nas colunas "SIM" ou "NA"

Dano de Média Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria M
Dano de Grande Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria G
"Dano de pequena monta” é o menos grave e “dano de grande monta” é o de maior gravidade
A classificação do dano do veículo terá a mesma classificação do item de maior gravidade assinalado nas colunas
“SIM” ou “NA”.
Observações:
111

Quando o componente estiver danificado, assinalar com um X a coluna SIM


Quando o componente não estiver danificado, ou não existir originalmente, assinalar com um X a coluna NÃO
Caso não tenha sido possível avaliar se o componente foi ou não danificado no acidente, assinalar com um X a coluna
NA.
SIM = item danificado no acidente NÃO = item não danificado ou não existente NA = item que não foi possível
avaliar o dano (Não Avaliado)

ANEXO “P” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(RELATÓRIO DE AVARIAS - ÔNIBUS E MICRO-ÔNIBUS)

RELATÓRIO DE AVARIAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO DANO EM ÔNIBUS E MICROÔNIBUS


Veículo: Placa:
Nome do Agente/Assinatura: N.° BAT:
Registro/Matrícula do Agente: Data:

Item Descrição do componente Valor Sim Nã N


o A
1 Avaria na estrutura das laterais ou do teto afetando o posto do condutor. M
2 Avaria na estrutura afetando a coluna "B" da carroçaria. M
3 Avaria na estrutura afetando qualquer ponto de fixação das poltronas/bancos. M
4 Avarias na estrutura das laterais ou do teto atingindo o compartimento interno M
dos passageiros podendo ultrapassar o plano que passa pela linha de
referência do peitoril (parte inferior das janelas).
5 Estrutura com deformação vertical, podendo afetar o compartimento dos M
passageiros e os componentes de união da base da carroceria com o chassi.
6 Estrutura com deformação lateral, podendo afetar o compartimento dos M
passageiros e os componentes de união da base da carroceria com o chassi.
7 Região da carroçaria e/ou do chassi termicamente afetada com dimensão M
menor ou igual a 2/3 do comprimento do chassi.
8 Chassi com deformação torcional menor ou igual à altura da longarina. M
9 Chassi com deformação vertical menor ou igual à altura da longarina. M
10 Chassi com deformação lateral menor ou igual à distância interna entre as M
longarinas.
11 Chassi com deformação torcional maior que a altura da longarina. G
12 Chassi com deformação vertical maior que a altura da longarina. G
13 Chassi com deformação lateral maior que a distância interna entre as G
longarinas.
14 Chassi afetado termicamente na região onde está fixada a suspensão. M
15 Dano em qualquer componente do Sistema de Suspensão. M
16 Avaria em qualquer um dos eixos. M
17 Dano em qualquer componente do Sistema de Freios. M
18 Região do chassis termicamente afetada com dimensão maior que a 2/3 do G
comprimento do chassi.
M: Item que individualmente implica em Dano de Média Monta.
G: Item que individualmente implica em Dano de Grande Monta.
CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO
Assinale abaixo o campo correspondente ao dano de maior gravidade
Dano de Pequena Monta: quando não houver nenhum item assinalado nas colunas "SIM" ou "NA"

Dano de Média Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria M
112

Dano de Grande Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria G

"Dano de pequena monta” é o menos grave e “dano de grande monta” é o de maior gravidade
A classificação do dano do veículo terá a mesma classificação do item de maior gravidade assinalado nas colunas
“SIM” ou “NA”.
Observações:

Quando o componente estiver danificado, assinalar com um X a coluna SIM


Quando o componente não estiver danificado, ou não existir originalmente, assinalar com um X a coluna NÃO
Caso não tenha sido possível avaliar se o componente foi ou não danificado no acidente, assinalar com um X a
coluna NA.
SIM = item danificado no acidente NÃO = item não danificado ou não existente NA = item que não foi possível
avaliar o dano (Não Avaliado)
113

ANEXO “Q” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.14/EMBM/2023


(FLUXOGRAMA DA AUTUAÇÃO E DEFESA)

Não
Autuação do Anulação e
Cmt
infrator pela lançamento no
Consistência
BM SIT
Sim
Não
Encaminha ao Anulação e
Competência Competência
órgão Municipal Homologação lançamento no
Estadual Municipal
(Prefeitura) SIT

Sim

Cadastrar no
SIT Cadastrar no
SIT

Homologação
do DETRAN Sistema gera
(Automática) NAIT

Sistema gera
Não
NAIT
Foi apresentado Sistema gera a
defesa (se no OPM) multa
Não
Sim
Foi apresentado Sistema gera a
defesa (se no OPM) multa
Protocola no SIT e
encaminha a Pref.
Sim competente

Protocola no SIT e
encaminha ao
DETRAN
114

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018

1. FINALIDADE

Regular as atividades, instalação e funcionamento da Patrulha Escolar Comunitária (PEC).

2. BASE LEGAL

a. Constituição Federal de 1988;

b. Convenção sobre o Direito da Criança, aprovada pela ONU em 1989, e em vigência no Brasil
desde 1990;

c. Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade,
aprovada pela ONU em 1990;

d. Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração Juvenil e a Convenção Americana
sobre os Direitos Humanos (Pacto de São José);

e. Decreto-Lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940 - Código Penal;

f. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);

g. Diretriz Geral da Brigada Militar nº 018/BM/EMBM/2003 - Operação Volta às Aulas;

h. Diretriz de Polícia Comunitária nº 033/2015.

3. EXECUÇÃO

a. Contextualização

1) A atuação policial moderna deve considerar a escola como um dos principais agentes
socializadores, sendo responsável não apenas pela difusão de conhecimentos, mas pela
transmissão dos valores culturais entre gerações;

2) O impacto do grande número de eventos que influenciam na segurança do ambiente escolar,


como bullying e cyberbullying, entre outros, não raras vezes resulta em violência no meio
estudantil;
115

3) A violência física, moral e psicológica no ambiente escolar, advinda de fatores externos ou


internos, prejudicam o funcionamento e a tranquilidade necessária ao bom desenvolvimento no
ambiente escolar;

4) A existência de conflitos de circulação e acidentes de trânsito com danos materiais, lesões


corporais ou morte, são fatores que atentam contra a harmonia do ambiente escolar;

5) Os riscos do tráfico de drogas e outros crimes, além do vandalismo contra o patrimônio


público ou particular, são pontos críticos que devem ter atenção especial dos organismos de
segurança e da comunidade escolar;

6) As ameaças ao público do segmento escolar, direta ou indiretamente, que afetam o estado


de segurança e prejudicam o funcionamento das atividades, causando transtornos no ambiente,
gerando mobilização policial e desgaste das instituições envolvidas, corrompem a paz na
comunidade escolar.

b. Estratégias para o enfrentamento da violência escolar

1) Palestras educativas a professores, pais e alunos com temas diversos, segundo a necessidade
de cada estabelecimento de ensino;

2) Reuniões periódicas com pais, alunos, membros da comunidade e autoridades


governamentais, entre outros, viabilizando a construção de possíveis soluções para os
problemas enfrentados pela comunidade escolar;

3) Mapeamento de locais críticos, no que se refere a incidências criminais e manutenção de um


banco de dados com informações relevantes para análise das questões relativas à violência;

4) Aproximação entre escola e comunidade, como forma de estabelecer diálogos de orientações


administrativas, regras internas e atividades culturais, objetivando evitar futuras ações de
violência no ambiente escolar;

5) Realização de operações policiais qualificadas nos estabelecimentos mapeados e


considerados como críticos;

6) Adoção de um policiamento voltado para a resolução de problemas nos locais com maior
índice de ocorrências;
116

7) Aplicação de princípios do policiamento comunitário, que se traduzem numa maior


aproximação com a comunidade, possibilitando uma atuação conjunta na resolução de
problemas;

8) Participação em atividades lúdicas em que o tema “paz” seja abordado numa linguagem fácil
e ao alcance do público escolar.

c. Modo de Atuação no Programa

1) O desenvolvimento do “Programa de Patrulha Escolar Comunitária” é obrigatório nas


Unidades em nível Batalhão ou Regimento, sendo recomendado nas demais frações
independentes;

2) As ações de patrulhamento escolar comunitário podem ser realizadas cumulativamente com


as demais missões de polícia ostensiva;

3) Em patrulhas constituídas, preferencialmente, integradas por efetivos com treinamento em


policiamento comunitário, escolar ou formados no PROERD, bem como integrantes do PME
(Programa Mais Efetivo), ressalvadas as limitações impostas a estes em legislação própria e
pelo perfil pessoal;

4) Efetivo selecionado, com baixa rotatividade, de forma a permitir a familiarização com a


comunidade escolar;

5) Gestão da rotina e planejamento compartilhado pelos executores e comandantes, ouvidos os


gestores dos estabelecimentos de ensino;

6) Visitas de aproximação rotineiras; Reuniões periódicas articuladas em conjunto pela Brigada


Militar e pela comunidade escolar, com frequência mínima mensal;

7) A realização de parcerias com serviços públicos e privados com o intuito de dar


encaminhamento de soluções e providências;

8) Realização de seminários e eventos culturais com a participação da comunidade escolar,


Brigada Militar e demais setores da comunidade escolar, visando a facilitação de solução de
problemas, difusão de conhecimentos e troca de experiências;

9) Escrituração e registros próprios conforme Anexo “D”.

d. Atribuições das Patrulhas


117

1) Executar o patrulhamento de forma aleatória, de modo que contemple todas as Escolas


locais, dando ênfase aos estabelecimentos de ensino onde se observam, mediante análise das
ocorrências do segmento, os maiores problemas de segurança pública;

2) Contribuir para o planejamento das ações preventivas de forma integrada, através das
demandas recebidas e processadas, conforme Apêndice nº 03 do Anexo “D”;

3) Efetuar visita de aproximação nos Estabelecimentos de Ensino nas áreas sob suas
responsabilidades, aleatoriamente ou por agendamento, com base no Cadastro de Informações
da Fração, nos logradouros e endereços de forma rotineira, conforme Relatório de Visitação do
Apêndice nº 01 do Anexo “D”, que deverá ser desenvolvido em formulário ou em livro de
registro;

4) Atuar por meio de guarnições equipadas e em condições técnicas de efetuar intervenção


em caso de ocorrências;

5) Relatar periodicamente ao seu escalão superior, para fins de remessa externa, situação,
demanda, reclame ou providências cabíveis a outros órgãos, conforme consta no Apêndice nº
02 do Anexo “D”, no Boletim de Atendimento padrão da Corporação;

6) Participar das reuniões com o segmento, desenvolvido pelos Comandos;

7) Participar das reuniões especiais, quando demandado, com as direções de escolas sobre
problema pontual;

8) Propor e promover reuniões de caráter preventivo junto à direção escolar;

9) Articular-se para comparecer em todos os eventos de relevância, tais como festividades e


datas cívicas para comunidade escolar, independente de horários e dias da semana, contribuindo
com antecipação na minimização de riscos de eventos nocivos à segurança escolar;

10) Promover palestras, conforme prioridades de público alvo, no sentido de sensibilizar a


mudança comportamental, visando evitar atos que resultem nas vitimizações decorrentes de
violências no meio;

11) Atuar com vista à reestabelecer a ordem pública no âmbito escolar, quando necessário,
observando a técnica policial no que diz respeito ao uso diferenciado da força, com base na
legislação concernente ao tema;
118

12) Atuar preventivamente na mudança de comportamentos nocivos à segurança escolar de


seus membros;

13) Desenvolver ações de repressão qualificada ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de


arma de fogo;

14) Atender ocorrências nos estabelecimentos de ensino, dando o devido encaminhamento


aos fatos que resultem em atos delituosos;

15) Propiciar a composição e orientação de partes escolares, com apoio de suas direções, na
resolução de conflitos que não figurem crimes ou atos infracionais.

e. Atribuições dos Comandantes Regionais

1) Determinar aos Batalhões e Regimentos, Cias ou Esquadrões Independentes com


responsabilidade territorial, a constituição de equipes para desenvolver o “Programa de Patrulha
Escolar Comunitária”, nos termos na presente normatização;

2) Determinar ações seguindo a metodologia de patrulhamento escolar comunitário,


cumulativamente com as missões de polícia ostensiva, nos demais OPM subordinados;

3) Orientar aos Comandantes com responsabilidade territorial e/ou comandantes de Patrulha


Comunitária Escolar a realização de reuniões periódicas com seu efetivo, bem como a
participação nas reuniões com o segmento escolar;

4) Realizar o controle, através de suas terceiras seções (P3), dos relatórios de serviço de que
trata o Anexo “D” e do calendário de reuniões com a comunidade escolar;

5) Orientar seus Comandos subordinados quanto à possibilidade de estabelecerem parcerias


com serviços públicos e privados no encaminhamento de soluções e providências para
melhorias de segurança no ambiente escolar, na forma da legislação, competências e atribuições
legais;

6) Fiscalizar as ações prescritas neste modo de atuação.

f. Medidas preventivas a serem desenvolvidas pela Patrulha Comunitária Escolar

1) Atuação voltada aos cuidados dos pontos sensíveis à segurança no ambiente escolar:
119

a) Orientar o controle de acessos de pessoas no interior das Escolas, bem como da rotina de
serviços;

b) Atentar sobre a rotina e controle de horários de aulas e fluxo de alunos na entrada e saída
das aulas;

c) Antecipar possíveis alterações no perímetro escolar, de pessoas, objetos e serviços que


possam comprometer e modificar as condições de segurança ou funcionamento (veículo de
propaganda, vendedores ambulantes, pessoas desocupadas ou alunos de outras escolas, ...);

d) Alertar a direção da escola para conserto de muros e cercas danificadas;

e) Dar encaminhamento as demandas urgentes de infraestrutura e saneamento básico que


possam contribuir para a propagação de doenças infectocontagiosas, assim como a constatação
de falta de iluminação, mato alto, árvores sem poda, depósito de lixo irregulares nas
proximidades, etc.

2) Palestras preventivas: Acerca de temas tais como: Bullyng, Cyberbullyng, agressão física
e verbal, drogadição, violência familiar, bem como o papel das autoridades de segurança
pública e a consequência do cometimento de atos infracionais. Atentar:

a) O palestrante representa a instituição policial;

b) As palestras preventivas precisam atender a maioria das escolas;

c) Palestras esporádicas não surtem o efeito desejado, pois precisam de continuidade para
gerar resultados;

d) Os policiais palestrantes precisam ser orientados sobre as técnicas didático-pedagógicas


e possuir conhecimentos da área abordada;

e) As palestras por policiais exemplares produzem melhores resultados.

3) A atuação no trânsito: A fiscalização de trânsito pela Brigada Militar constitui-se missão


relevante, mesmo que concorrente à competência municipal, tendo por fim a proteção dos riscos
decorrentes do uso das vias, objetivando:

a) Promover a fluidez e segurança do trânsito nas imediações da escola;

b) Fiscalizar o transporte escolar irregular;

c) Proteger a travessia na faixa de pedestres próximo à escola;


120

d) Mediar conflitos decorrentes do uso das vias;

e) Abordar suspeitos e condutores de veículos que ofereçam riscos à segurança da região.

4) Visita de Aproximação ou Visitação: Rotina que vai além do tradicional patrulhamento,


permanência ou diligência, que impõem aos patrulheiros o ingresso no estabelecimento,
percorrida preventiva e interação com a comunidade escolar e com a direção escolar, como o
objetivo de colher demandas, ajustar e orientar procedimentos e providências em prol da
segurança no segmento. Nestes convívios periódicos ocorrerá a salutar aproximação dos PMs
com a comunidade escolar, estabelecendo uma atuação didático-pedagógica a partir da
atividade proativa estabelecida.

5) Operações especiais do policiamento comunitário escolar:

a) Operações de repressão ao tráfico e uso de drogas: Operações programadas a partir das


informações obtidas pela integração e dados de inteligência, no perímetro escolar, com a
cooperação do corpo docente, ou demanda Judicial, desencadeadas pelos Comandos
Territoriais e suas equipes escolares e táticas.

b) Operação Volta as Aulas

1) Caracteriza-se pelas ações da Corporação no reinício das atividades escolares anuais, com
ênfase em reuniões e palestras específicas com o segmento, bem como ajustes para o
enfrentamento dos problemas rotineiros, com base nas experiências anteriores;

2) Também destacar nas mídias regionais tais ações no sentido de agregar o envolvimento de
todos;

3) Realizar cerimônias militares e formaturas integradas com as representações escolares como


marco simbólico das ações que serão desenvolvidas conjuntamente e incentivar as boas
práticas.

c) Blitz de Trânsito: Barreiras policiais desenvolvidas nos acessos dos estabelecimentos


escolares, com o objetivo de coibir ações delituosas, identificar suspeitos e apreender armas e
objetos relacionados a crimes. Podem ser operadas com exclusividade pela Patrulha Escolar
Comunitária ou com apoio de Forças Táticas dos Comandos com responsabilidade territorial,
observado critérios e formas de atuação voltadas a comunidade envolvida. Tem por finalidade
precípua a educação e a prevenção.
121

g. Recomendações e Cautelas para atuações repressivas ou abordagens de qualquer


natureza

1) O conhecimento das particularidades do local, o tipo de ação a ser realizada e seus


participantes, não só garantem o êxito das ações, mas também contribuem para sua efetividade
e evitam danos ao desenvolvimento das crianças e dos adolescentes;

2) Nas abordagens decorrentes de operações, os policiais militares devem organizar-se em


equipes, considerando o perímetro da escola, em cooperação com o corpo docente, que lhes
franquearão os acessos e auxiliarão na manobra de alunos e dos ambientes internos, assim como
servirão de testemunhas das ações desenvolvidas;

3) Policiais femininas são imprescindíveis na composição das frações que atuaram nas
operações qualificadas;

4) Analisar aspectos legais, antes da atuação, para preservar e fundamentar seu


desenvolvimento;

5) Obter a anuência da Direção ou representante legal da escola, e sua cooperação, no


decurso de fato de risco ou apuração de denúncia de suspeita fundada de ato infracional ou
crime;

6) O PM deve evitar ficar sozinho com criança ou adolescente durante a abordagem


policial;

7) Na busca em pessoas ou em seus pertences, o PM deve fazê-la, preferencialmente, com


presença de testemunha;

8) Não usar algemas em crianças e adolescentes, salvo quando oferecerem risco a si


próprio, ao policial ou à comunidade;

9) Cuidados especiais ao transportar criança ou adolescentes nas viaturas policiais;

10) Não fazer suspeições generalizadas e usar medidas repressivas desproporcionais.

h. Postura do Patrulheiro Comunitário Escolar

1) Manter um relacionamento cordial com a direção escolar;

2) Mostrar que sua ação é preventiva e educativa;


122

3) Sempre que possível, participar das reuniões com professores, pais e alunos, propondo, quando
for o caso, mudanças de comportamento para evitar ou minimizar ocorrências no meio do
ambiente escolar;

4) Transmitir confiança à comunidade, destacando que a Brigada Militar está sempre por perto,
orientando-a como deve acioná-la se necessário;

5) Estimular a comunidade a dar informações à Brigada Militar;

6) Desenvolver sua liderança;

7) Procurar conhecer as pessoas que fazem parte da comunidade escolar;

8) Solucionar os problemas dentro de sua área de competência e atribuição, em parceria com a


comunidade escolar;

9) Organizar e mobilizar a comunidade escolar a participar da prevenção à violência escolar;

10) Promover a educação para o trânsito, onde a orientação verbal antecipada se torna mais
eficiente do que a autuação repressiva;

11) Considerar que ausência de polidez em qualquer etapa da abordagem pode gerar um trauma
psicológico irreparável ou desconstruir uma imagem heróica do policial junto à criança ou
adolescente;

12) Analisar se o caso é crime, ato infracional ou se pode ser resolvido administrativamente, de
acordo com a legislação vigente;

13) Apenas em casos excepcionais e que a situação exija, o policial fará uso diferenciado da força.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

a. Os OPMs em nível de Batalhão ou equivalente devem adequar-se para constituir,


desenvolver e aprimorar suas Patrulhas Escolares Comunitárias (PEC).

b. As PEC deverão ter prioridade no atendimento de ocorrências policiais no segmento escolar;

c. O policiamento comunitário se constitui numa estratégia Institucional em que a Patrulha


Comunitária Escolar se apresenta como Programa fundamental, objetivando satisfazer as
123

necessidades, estabelecer relações de confiança mútua e proporcionar redução do medo do


crime no ambiente escolar;

d. As ações desenvolvidas pelos Núcleos de Policiamento Comunitário e Bases Móveis


Comunitárias poderão contemplar atividades de patrulhamento escolar comunitário, sem
prejuízo dos métodos determinados nesta normatização;

e. Os resultados das atividades da PEC serão acompanhados, controlados e avaliados através


dos indicadores próprios;

f. A eficiência e a eficácia das ações da PEC são de responsabilidade de todos os envolvidos,


no âmbito de seus níveis e atribuições;

g. Todas as ações e iniciativas similares em execução no âmbito da Instituição, independente


da sua intitulação, deverão ser adaptadas e aperfeiçoadas, com a devida redenominação, visando
a perfeita adequação à presente regulamentação;

h. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução Operacional nº 040 de 03 de agosto de 2015.

ANEXOS:

Anexo “A” – Conceitos;


Anexo “B” – Tipos de violência contra crianças e adolescentes;
Anexo “C” – Órgãos e Entidades Relevantes a atuação no Segmento Escolar;
Anexo “D’ – Ocorrências e Eventos Significativos à Prevenção.
124

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(CONCEITOS)

1. Segmento Escolar: Área formada pelas Instituições com atuações e interações que
ultrapassam o espaço físico do Estabelecimento de Ensino, incluindo a comunidade vizinha e
suas lideranças, os órgãos públicos diversos que atuam na segurança, saúde, mobilidade urbana
e infraestrutura e prefeituras e administrações regionais, Vara da Infância e Juventude,
Ministério Público, Brigada Militar e Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Organismos Não
Governamentais autônomos.

2. Comunidade Escolar: Público formado pelas pessoas que representam as instituições e o


público alvo, professores, servidores, alunos, pais de alunos, comunidade do perímetro escolar,
policiais militares, guardas municipais, vigilantes, conselheiros tutelares dentre outros.

3. O Corpo Docente: É constituído pelo conjunto de professores devidamente habilitados,


selecionados e contratados por uma instituição de ensino, conforme legislação em vigor.

4. O Corpo Discente: Os alunos regularmente matriculados num estabelecimento de ensino.

5. Crianças e Adolescentes: Considera-se criança, para os efeitos do ECA, a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

6. Direção de Escola: Equipe Diretora composta por Diretor, Subdiretor, Supervisor


Pedagógico e Supervisor Educacional.

7. Escrituração: É todo o modo de registrar algo de forma padronizada, prevalecendo a clareza,


concisão e precisão dos dados ou relatos ora registrados, visando, num primeiro momento, ao
acesso e à consulta aos relatórios e ao registro histórico da atividade em questão, objetivando
se basear em experiências anteriores ou efetuar comparações estatísticas para fins de
planejamento do emprego material ou humano.

8. Policiamento Comunitário. É a filosofia e estratégia policial que tem por escopo a prevenção
realizada por meio da participação efetiva dos demandantes do serviço em parceria com os
organismos e agentes policiais, no sentido de identificar, priorizar e resolver problemas na
região sob responsabilidade, como crimes de toda ordem, drogas, sensação de segurança e ações
125

visando a melhoria da qualidade de vida, onde o policial aproxima-se rotineiramente da


comunidade a fim de estabelecer vínculos de confiança e responsabilidade compartilhada.

9. Patrulha Escolar Comunitária: Fração constituída para desenvolver o método de


patrulhamento e ações voltadas ao segmento escolar de que trata esta Nota de Instrução. Visa
a atuação da polícia ostensiva, proativa e antecipada, na preservação da ordem pública, e em
parceria com educadores, educandos, pais e demais profissionais, na busca de melhoria da
qualidade de vida do ambiente escolar.

10. Visita de aproximação ou Visitação: Ação de aproximação do policial junto a determinado


segmento ou pessoa, para fins de fortalecimento das ações policiais preventivas, entrevista e
coleta de informações úteis ao processo.

11. Reunião Escolar: encontro promovido pelo Comando Territorial em parceria com a
comunidade escolar, sendo demandado ou demandante para debate de assuntos relacionados à
Segurança Pública no âmbito de Estabelecimento de Ensino.

12. Entrevista: É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações
a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional.
126

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES)

Observa-se que várias formas de violência que devem ser compreendidas e analisadas nas ações
integradas da Comunidade Escolar, sendo objeto de Prevenção Primária devendo, muitas vezes,
ser capitaneada pelas patrulhas mediante propostas de ações conjuntas, ações pontuais e
palestras dos envolvidos no Segmento.
Estas são observadas tanto no ambiente escolar quanto no seio familiar, onde se refletem nas
condutas violentas com resultados penais e infracionais, ainda dando causa a problemas
escolares, baixos rendimentos, dentre outros problemas.
1. Violência estrutural, onde as desigualdades econômicas e sociais propiciam o envolvimento
dos fatores externos, ligadas ao tráfico de drogas, entre outros.
2. Violência simbólica, que pode ser definida como o exercício e difusão de uma superioridade
fundada em mitos, símbolos, imagens, mídia e construções sociais que discriminam, humilha e
exclui.
3. Violência institucional, que está relacionada à falta de cuidados de quem deveria proteger.
Nesse sentido, enquadra-se nesse tipo de violência a falta de atendimento a direitos básicos em
postos de saúde, hospitais e de profissionais adequados, horários inadequados para
atendimento, escolas inapropriadas, sujas que oferecem riscos à integridade física dos alunos,
entre outros.
4. Violência relativa à negligência e abandono, que se relaciona à negação da existência. Está
baseada na relação de omissão do adulto com relação à criança ou adolescente, na rejeição, no
descaso, na indiferença, no descompromisso, no desinteresse, na negação da existência. Os
profissionais da educação e da segurança também poderão ser sujeitos destas desatenções por
parte de suas e governos.
5. Violência física, resultante mais evidente que é facilmente identificada, pelo modo
tradicional de atuação policial, em face de leis vigentes.
6. Violência psicológica, que está relacionada à destruição da autoimagem do outro, neste caso
baseada na relação desigual de poder do adulto diante da criança e do adolescente. Os mandos
arbitrários, de agressões verbais, de chantagens, regras excessivas sem propósitos de melhorias
de rotinas.
7. Bullying: Uma das formas mais comuns de violência entre os jovens, o bullying é o conjunto
de comportamentos hostis, intencionais e recorrentes, adotados por um ou mais alunos contra
127

outro(s) em desvantagem de poder ou força física, sem motivação explícita. Manifesta-se


também sob a forma de "brincadeiras de mau gosto" que dissimulam o propósito de atormentar,
amedrontar e humilhar, causando dor, angústia e sofrimento. Ocorre dentro e fora das salas de
aula. Revela-se ainda em xingamentos, desenhos, ofensas morais, orais, sexuais, pelo ato
frequente de danificar ou esconder materiais de uso pessoal, agressões físicas e psicológicas,
reais e virtuais.
8. Cyberbullying, é decorrente das modernas ferramentas tecnológicas – como a internet, os
celulares, iphone, ipad, câmeras fotográficas – e da falsa crença no anonimato e na impunidade
. Por inexistir palavra no vernáculo capaz de expressar estas situações, podemos considerar
algumas ações que podem estar presentes como: apelidar, intimidar, perseguir, empurrar,
ridicularizar, inibir, humilhar, discriminar, assediar, roubar, constranger, achincalhar, ignorar,
agredir, aterrorizar, tiranizar, coagir, caçoar, ofender, ameaçar, dominar, forçar, bulir. O
preconceito torna a vítima, supostamente, indigna de conviver no mesmo espaço e,
consequentemente, excluída moralmente.
9. Violência sexual e suas formas, que pode acontecer de várias formas: contato físico, carícias
não desejadas, penetração com pênis, oral, anal ou vaginal, masturbação forçada, entre outros.
10. Abuso sexual é um relacionamento interpessoal sexualizado, privado, de dominação
perversa, geralmente mantido em segredo.
11. Exploração sexual comercial é uma relação de mercantilização e abuso através de redes de
comercialização local e global, objetivando serviços sexuais pagos;
12. Prostituição na qual atos sexuais são negociados em troca de dinheiro, da satisfação de
necessidades básicas ou do acesso ao consumo de bens e serviços.
13. Turismo sexual pode ser autônomo ou vendido em excursões e pacotes turísticos que
prometem e vendem prazer sexual organizado.
14. Tráfico de pessoas é o recrutamento, transporte, transferência, abrigo e guarda de pessoas
por meio de ameaças, uso da forca ou outras formas de coerção, adução, fraude e enganação,
entre outros artifícios.
15. Tráfico de drogas: Soma-se a essa gama de violência às questões de envolvimento de alunos
com uso e vendas de drogas ilícitas.
128

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(ÓRGÃOS E ENTIDADES RELEVANTES A ATUAÇÃO NO SEGMENTO ESCOLAR)

1. Ministério Público

Nossa Carta Magna estabelece que o Ministério Público (MP) é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 CF/88).
2. Conselho Tutelar (CT)

É um órgão público, permanente, não jurisdicional e autônomo, que atua na esfera


distrital/municipal, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente. Não pode ser dissolvido pelo governador/prefeito e nem sofrer qualquer
interferência em relação ao modo de cumprimento de suas atribuições e na oportunidade e
conveniência da aplicação de suas medidas de proteção (ECA, arts. 131 a 140).
3. Conselhos Comunitários de Segurança Escolar
Sob o prisma constitucional de que a segurança pública é dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, e é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio (art.144 da CF/88).
Este Grupo de Trabalho, articulado pela Brigada Militar, deve ser amplamente representativo
na Comunidade Escolar, geralmente requerendo integrante do Conselho de Pais e Mestres
(CPM), Direção Escolar, representação de funcionários da Escola, Instituições de Segurança
Pública e Privada envolvidas, Gerência Distrital de Saúde bem como todos aqueles
fundamentais para o funcionamento adequado das Escolas conforme peculiaridades regionais e
locais.
4. Brigada Militar (BM)
A segurança pública, exercida pela Brigada Militar, (§ 5º, art. 144, CF/88) para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, ocorre pelo exercício da
polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, onde o efetivo papel impõe atuação em
conjunto com órgãos constituídas neste artigo e, sobretudo, com o necessário envolvimento de
segmentos diversos da sociedade, sendo a segurança pública é responsabilidade de todos.
5. Polícia Civil (PC)
Estabelece nossa Constituição que às polícias civis incumbem ressalvadas a competência da
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares (§
129

4º, art. 144, CF/88). Sua atuação e envolvimento nos problemas prioritários tem papel
fundamental na desconstrução das ações que dão causa á reincidência e a impunidade.
6. Delegacia da Criança e do Adolescente
Tem como objetivo a operacionalização do Estatuto da Criança e do Adolescente, no que diz
respeito à prioridade de atendimento e agilização dos encaminhamentos. Atuará nas atividades
de polícia judiciária e de investigação, através de procedimentos especiais referentes às
infrações atribuídas a adolescentes e às ocorrências envolvendo crianças, promovendo–lhes o
auxilio e o encaminhamento previsto na legislação própria, possibilitando também a efetiva
parceria entre os órgãos e entidades ligadas ao atendimento de crianças e adolescentes, para a
solução adequada dos problemas ocorrentes.
7. Guardas municipais

O § 8º da CF/88 estabelece que os municípios poderão constituir guardas municipais


destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
8. Coordenarias Regionais de Educação e Secretarias Municipais de Educação

Entidade cuja representatividade cabe deliberar sobre assuntos de interesse da Comunidade


Escolar, como os apontados pelas ações integradas de segurança e prevenção á violência.
9. Secretarias Municipais de Saúde

Articuladas nas regiões e municípios, além do atendimento em seus postos de trabalho,


desenvolvem importantes serviços preventivos junto às comunidades escolares e dos bairros
onde se inserem, prevenindo doenças que podem afetar até mesmo a saúde psicológica, com
consequências na violência escolar.
130

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(OCORRÊNCIAS E EVENTOS SIGNIFICATIVOS À PREVENÇÃO)

1. Registros Administrativos Proativos:


- Visitas Escolares (rondas interativas);
- Palestras;
- Reuniões;
- Abordagens policiais;
- Orientações, Advertências e Composição de Partes;
- Comunicação de Irregularidades Administrativas para Providências Cabíveis a Terceiros
(encaminhamento de demandas a outros Órgãos).

2. Registros Administrativos (fatos atípicos):


- Discussões entre alunos ou entre estes e professores/as;
- Discussões entre professores (as);
- Intimidação de aluno (a) ao professor (a);
- Intimidação de aluno (a) à direção da escola;
- Intimidação de aluno (a) a outro aluno;
- Atuação em conflitos gerais sem registro formal;
- Auxilio a atuação em atos de Indisciplina;
- Bullying
- Cyberbullying;
- Interrupção de atividade escolar por boato ou alegada insegurança.
APÊNDICES:
Apêndice nº 1 - Relatório de Visitação da Patrulha Comunitária Escolar;
Apêndice nº 2 - Comunicação de Irregularidades Constatadas Cabíveis a Terceiros;
Apêndice nº 3 - Roteiro de Demandas para Planejamento do Patrulhamento.
131

APÊNDICE Nº 01 AO ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(RELATÓRIO DE VISITAÇÃO DA PATRULHA COMUNITÁRIA ESCOLAR)
132

APÊNDICE Nº 02 AO ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES CONSTATADAS CABÍVEIS A
TERCEIROS)

SUGESTÃO DE RELATO:

Do _________________
Ao Sr Cmt ___________
Assunto: comunicação de irregularidade para providências administrativas cabíveis a
terceiros.

Comunico-lhe que foi constatado na Rua Tal, próximo ao valão, acesso principal do
Bairro Tal, a deficiência de iluminação pública, local onde foram relatados diversos
roubos a alunos da Escola Tal no final de tarde. Constam dois registros oficiais,
entretanto há um forte clamor e cobrança, fato que, além das ações desta Patrulha,
pode ser reduzido por meio de providencias no ambiente público pela Companhia de
Energia Elétrica.

Diante o acima exposto, solicito-lhe a providência de encaminhar a presente a


quem compete solucioná-la.

______________, ____ de ______________ de _____.

____________________________________
Assinatura do Patrulheiro Escolar Comunitário
133

APÊNDICE Nº 03 AO ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.15/EMBM/2018


(ROTEIRO DE DEMANDAS PARA PLANEJAMENTO DO PATRULHAMENTO)
134

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.20/EMBM/2018

1. FINALIDADE
Regular a atuação da Brigada Militar na execução de atividades de polícia ostensiva e
preservação da ordem pública em áreas de vulnerabilidade social.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988 (Art. 144, Art. 226);
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 06 de outubro de 1989 (Art. 260, VIII);
c. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
d. Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso);
e. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);
f. DGBM nº 04, de 28 de agosto de 2001(Policiamento Comunitário);
g. DGBM nº 18, de 04 de fevereiro de 2003 (Operação Volta às Aulas);
h. Diretriz de Polícia Comunitária nº 33, de 17 de novembro de 2015.

3. EXECUÇÃO
a. Conceitos

1) Áreas de Vulnerabilidade Social: Área urbana ou rural que apresenta fatores


condicionantes à vulnerabilidade social, onde pessoas estão sujeitas, individual ou
coletivamente, à exclusão social pela pobreza, dificuldade de acessos à educação, cultura, saúde
e renda, vivendo nas ruas ou habitações precárias e em áreas irregulares, condicionadas
eventualmente a depender de favores de outros para subsistência e estando sujeitos a influências
comportamentais nocivas, para satisfação de suas necessidades básicas e fins culturais. Estes
ambientes apresentam indicadores de criminalidade e violência elevados;

2) Conselhos Comunitários de Segurança Pública e Fórum de Justiça e Segurança: Espaços


de discussões sobre as questões referentes à segurança pública. As lideranças comunitárias de
cada bairro serão capacitadas para participar dos debates e ações de segurança pública e
mediação de conflitos, representando moradores em suas principais demandas e necessidades;

3) Gabinetes de Gestão Integrada Municipal (GGIM): A articulação entre as diferentes


forças de segurança – polícia militar, bombeiro militar, polícia civil, guarda municipal,
secretaria de segurança pública – e representantes da sociedade civil.
135

4) Núcleos de Justiça Comunitária: São locais para mediar conflitos e promover a coesão
social, mediações realizadas pelas lideranças das comunidades. Essas lideranças serão
identificadas por meio de parcerias com a Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunais de
Justiça e a Secretaria de Reforma do Judiciário.

b. Fatores determinantes à classificação de uma Área Vulnerável de interesse da


Segurança Pública
1) Altos índices de pobreza, baixos índices de trabalho e renda conforme indicadores
sociais mínimos e da síntese destes indicadores, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE);
2) Elevados índices de demandas assistenciais, de acordo com os órgãos oficiais dos
municípios, do Estado e da União;
3) Elevados índices de violência e criminalidade, de acordo com dados oficiais da
Segurança Pública;
4) Organizações criminosas e facções atuando nestes locais;
5) Organização comunitária sob a influência de criminosos tidos como referência na
comunidade;
6) Ausência do Estado percebida pela inexistente ou incipiente atuação de seus órgãos
de serviços e direitos de responsabilidade constitucional;
7) Baixo nível educacional, conforme índices oficiais;
8) Ocupações irregulares, precárias e serviço de saneamento básico e urbanização
deficientes;
9) Elevada densidade demográfica da área, potencializando os fatores que condicionam
à vulnerabilidade social e as violências decorrentes;
10) Quantidade significativa de pessoas trabalhando na informalidade.
c. Objetivos da atuação da Brigada Militar nas Áreas Vulneráveis

1) Preservação da Ordem Pública pela ocupação de espaços através de ações de Polícia


Ostensiva;

2) Mapear, identificar e reprimir ações de facções criminosas, com ênfase na proteção


às pessoas;
3) Reduzir os índices de violência e criminalidade;
4) Promover a interação com a comunidade, buscando restabelecer a confiança da na
Brigada Militar;
136

5) Garantir o funcionamento de serviços públicos essenciais e propiciar o


restabelecimento das ações destes órgãos no ambiente;
6) Atuar de forma integrada com outros órgãos e instituições responsáveis para
redução dos índices de violência e da vulnerabilidade social;
7) Desenvolver estratégias e ações de Policiamento Comunitário visando à integração
organização comunitária.
d. Metodologia para atuação em Área Vulnerável
1) Delimitação territorial mediante Sumário de Estudo Estado Maior (SEEM), sob
responsabilidade dos Cmt de Unidades com responsabilidades territoriais;
2) Realização de encontros sistemáticos com lideranças Comunitárias preferencialmente
com a governança local por meio de Fóruns e Conselhos;
3) Mobilização de órgãos com responsabilidade Constitucional na Segurança Pública,
Saúde e Assistência Social, dentre outras, em grupos de gestão integrada;
4) Desenvolver ações de Polícia Comunitária;
5) Desenvolver o PROERD nas Escolas da Área;
a) Formalizar as necessidades de ações ou omissões ou alterações constatadas a outros
órgãos ou instituições por ocasião do recebimento de demandas comunitárias nas Áreas, ,
conforme Anexo “A”;
6) Planejamento compartilhado do Programa de Patrulhamento com Visitação de locais de
Risco, Logradouros e Estabelecimentos de acordo com as demandas apontadas nas interações;
7) Realização de operações de repressão qualificada, com PATAMOS e POEs, de acordo
com informações dos Comandantes dos Territórios e da Inteligência em Quadro de Trabalho
Específico;
8) Acompanhamento de Indicadores e Avaliação Anual.
e. Missão
1) Comandos Regionais de Polícia Ostensiva

a) Determinar aos Comandos subordinados, com responsabilidade territorial, a execução de


SEEM;
b) Determinar e fiscalizar as ações de acordo com os objetivos da atuação da Corporação
nestas áreas;
c) Analisar os resultados alcançados pelos OPM (Comandos Subordinados) subordinados
frente as metas estabelecidas para a redução dos índices de criminalidade nos principais delitos
existentes na área vulnerável;
137

d) Articular e apoiar os Comandos subordinados nos esforços para o cumprimento destes


objetivos.
2) Comandante de Batalhão e OPM equivalente
b) Delimitar os Territórios das Áreas Vulneráveis mediante Sumário de Estudo de Estado
Maior, anualmente, em função do conhecimento das áreas e índices de violência e criminalidade
verificados;
c) Acompanhar anualmente a evolução dos indicadores das Áreas Vulneráveis, através de
SEEM, efetuando controles quantitativos e análises qualitativas até dezembro de cada ano, com
objetivo de diagnosticar resultados, para manutenção ou interrupção de ações do programa em
face das melhorias constatadas;
d) Remeter pelo canal de comando à PM3, em dezembro de cada ano e após a análise acima
referida, a informação de existência de áreas vulneráveis, bem como suas delimitações
territoriais para fins de atuação nos termos desta Nota de Instrução, conforme Anexo “B”;
e) Efetuar diariamente (supressão) registros administrativos de ações preventivas, registros
de fatos atípicos, conforme Anexo “C”;
f) Mobilizar Órgãos com responsabilidade Constitucional na Segurança Pública, Saúde e
Assistência Social, dentre outras, para atuação em conjunto;
g) Compor Patrulhas Comunitárias e Escolares de acordo com o quantitativo necessário e
disponível para atuar com ênfase nos objetivos previstos nesta norma;
h) Desenvolver o PROERD nas Escolas da Área;
i) Intensificar as ações de inteligência nos locais;

j) Determinar a participação de policiais militares, conforme o nível organizacional


requerido, nas reuniões de planejamento e estratégias, escuta e interação comunitária nas ações
adotadas para atuação nos locais;

k) Participar de ações sociais nas áreas delimitadas, de acordo com as Diretrizes e Normas
em vigor;
l) Desenvolver Operações repressivas qualificadas, com planejamento prévio e objetivando
redução de riscos em geral e danos colaterais;
m) Incentivar e valorizar os efetivos engajados em todos os processos e atividades
fundamentais a redução delitiva e do medo do crime, tanto equipes de repressão como equipes
de inteligência e prevenção primária;
138

n) Empregar o efetivo para operar Postos Bases Móveis Comunitárias, porventura alocados
na área, observando a capacidade de resolução dos objetivos por esta fração;
o) Empregar os efetivos necessários e disponíveis, tanto em permanência da Instalação
Militar de referência, se existente, quanto em patrulhas constituídas, para exercer a
Responsabilidade Territorial e atendimento das demandas no local;
p) Estabelecer metas, executar e avaliar mensalmente, visando à redução dos índices de
criminalidade dos principais delitos existentes na área vulnerável.
3) EMBM/PM3
a) Desenvolver ferramentas para recebimento de dados relativos às ações da Brigada Militar
nas Áreas de Vulnerabilidade Social;
b) Subsidiar o Comando da Corporação na análise, estudos e estratégias para atingimento
dos objetivos propostos.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Enquadram-se nos conceitos desta Nota de Instrução as Áreas anteriormente delimitadas
e nominadas “Territórios de Paz”, sujeitando-se a novos SEEM para fins de reclassificação,
manutenção ou alterações das formas de atuação da Corporação;
b. Recomendam-se, ressalvadas as indisponibilidades ou imperiosa necessidade de serviço,
que os efetivos orgânicos das frações responsáveis não sejam movimentados internamente no
período de um ano de forma a estabelecer comprometimento com as ações, metas e
estabelecimento de relações de confiança com as pessoas e Instituições da região;
c. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente a Nota de Instrução Operacional nº 041, de 02 de julho de 2015.

Anexos:
Anexo “A” - Modelo de comunicação de irregularidade para providências administrativas
cabíveis a terceiros
Anexo “B” - Indicadores quantitativos diários em área vulnerável
Anexo “C” - Aspectos qualitativos a serem observados no Relatório Anual
139

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.20/EMBM/2018


(COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES CONSTATADAS CABÍVEIS A
TERCEIROS)

SUGESTÃO DE RELATO:

Do _________________
Ao Sr Cmt ___________
Assunto: comunicação de irregularidade para providências administrativas
cabíveis a terceiros.

Comunico-lhe que foi constatado na Rua Tal, próximo ao “valão”, acesso


principal do Bairro Tal, há deficiência de iluminação pública, onde foram
relatados diversos roubos a alunos da Escola Tal no final de tarde. Constam
dois registros oficiais, entretanto há um forte clamor e cobrança, fato que,
além das ações desta Patrulha, pode ser reduzido por meio de providencias
no ambiente público pela Companhia de Energia Elétrica.

Diante o acima exposto, solicito-lhe a providência de encaminhar o presente


a quem compete solucioná-lo.

______________, ____ de ______________ de _____.

____________________________________
Assinatura do Cmt da fração constituída
140

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.20/EMBM/2018


(INDICADORES QUANTITATIVOS DIÁRIOS EM ÁREA VULNERÁVEL)

1. Registros Administrativos Preventivos:


- Reuniões Comunitárias;
- Abordagens policiais;
- Barreiras e Operações;
- Orientações, composições de partes e advertências;
- Comunicação de Irregularidades Administrativas para Providências Cabíveis a Terceiros
(encaminhamento de demandas a outros Órgãos, etc).

2. Registros Administrativos (fato atípico):


- Conflitos gerais;
- Interrupção de atividade escolar por boato ou alegada insegurança;
- Interrupção de atividade em postos de saúde por boato ou alegada insegurança;
- Interrupção de atividade outros órgãos públicos e serviços por boato ou alegada insegurança;
- Obstrução de vias de acesso.
141

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 2.20/EMBM/2018


(ASPECTOS QUALITATIVOS A SEREM OBSERVADOS NO RELATÓRIO ANUAL)

1) Situação da área em função dos índices de pobreza, trabalho e renda conforme


Indicadores Sociais Mínimos e da Síntese destes Indicadores, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).

2) Análise da evolução dos elevados índices de violência e criminalidade,


georreferenciados, conforme dados oficiais da Segurança Publica.

3) Quanto a persistência de Organizações criminosas e facções atuando nestes locais e a


influência de criminosos tidos como referência na comunidade.

4) Situação atual da Organização comunitária, associações e lideranças.

5) Situação educacional da área, conforme índices oficiais e pareceres baseados nas


interações com o Segmento Escolar local.

6) Informações sobre melhorias do serviço de saneamento básico e urbanização


deficientes e regularizações das ocupações irregulares ou precárias.

7) Parecer sobre a atuação dos outros órgãos do Estado, através de seus serviços, no
período da atuação do Policiamento Ostensivo em análise, quanto a atuação, presença,
estruturas físicas, qualidade e continuidade.

8) Análise e interpretação dos indicadores quantitativos cumulados no período.


142

NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos para a Lavratura de Boletim de Atendimento e Ocorrência.

2. BASE LEGAL
a. Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 3 de outubro de 1989;
c. Lei Federal n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995;
d. Lei Federal n.º 10.259, de 12 de julho de 2001;
e. Lei Federal n.º 11.313, de 28 de junho de 2006;
f. Lei Federal n.º 11.340, de 07 de agosto de 2006;
g. Lei Estadual n.º 10.675, de 02 de janeiro de 1996;
h. Decreto Lei n.º 3.689, de 03 de outubro de 1941;
i. Decreto Lei n.º 52.204, de 29 de dezembro de 2014;
j. Portaria SSP n.º 274 de 16 de novembro de 2016;
k. Portaria SJS n.º 074 de 1997;
l. Nota de Instrução 1.13/EMBM/2018.

3. EXECUÇÃO
a. Definição de termos
1) Sistema de Segurança Pública: Conjunto de atribuições destinadas a assegurar a ordem
pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, exercidas harmonicamente pelo Estado,
por meio dos órgãos definidos no art. 144 da Constituição Federal, pelos demais órgãos e
poderes que têm responsabilidade sobre a ordem pública, e pela Sociedade;
2) Polícia Federal: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos termos do
art. 144, CF, a apuração de infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e
exija repressão uniforme, segundo dispuser a lei. Também lhe compete prevenir e reprimir o
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência. Ainda lhe
143

cabe exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. Por fim, lhe cabe
exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União;
3) Polícia Rodoviária Federal: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete,
nos termos do art. 144, CF, a função de patrulhamento ostensivo nas rodovias federais;
4) Polícia Ferroviária Federal: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete,
nos termos do art. 144, CF, a função de patrulhamento ostensivo nas ferrovias federais;
5) Polícia Civil: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos termos do
art. 144, CF, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e de apuração
de infrações penais, exceto as militares;
6) Polícia Militar: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos termos do
art. 144, CF, as funções de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública;
7) Polícia Judiciária: É a função de polícia voltada a dar efetividade a requisições feitas
pelas autoridades judiciárias, expressas por meio de mandados judiciais, cumprida, em relação
à União, com exclusividade pela Polícia Federal, e, em relação aos Estados, pelas Polícias Civis
e Militares, conforme a quem for dirigida a ordem;
8) Apuração de Infrações Penais: É função de polícia destinada à apuração de autoria e
materialidade em relação a infrações penais já ocorridas, para o que são empregadas técnicas
de investigação criminal próprias;
9) Investigação Policial Criminal: É um processo de produção de conhecimento que dá
suporte às atividades operacionais de apuração de infrações penais, quer em ocorrência, quer já
ocorridas, assim como à gestão de elementos operacionais, através da determinação de padrões
e tendências criminais num determinado espaço geográfico-temporal;
10) Polícia Ostensiva: É a atividade de vigilância da conduta normal da sociedade e de
intervenção naquilo que se apresente como anormal, independentemente da ocorrência ou não
de ilícito penal. A atuação assume caráter preventivo - na medida em que, por meio do
policiamento ostensivo, busca inibir práticas infracionais - assim como repressivo - na razão de
sua pronta resposta a fatos criminais em situação de flagrância, caracterizando a repressão penal
imediata. Atua nas quatro fases da atividade estatal policial: o ordenamento de polícia, o
consentimento de polícia, a fiscalização de polícia e a sanção de polícia, tendo, portanto, suas
atribuições preventivas e de repressão penal imediata, alcance pleno;
11) Ordem Pública: Estado que abrange a segurança pública, a tranquilidade pública e a
salubridade pública, e opera para que o bem comum, e a pacífica e harmoniosa convivência
144

social preponderem, segundo os valores legais, morais e políticos de uma determinada


sociedade;
12) Preservação da Ordem Pública: É função primordial do Estado, atribuída amplamente
aos órgãos para tal fim definidos no artigo 144 da Constituição Federal e, em sentido estrito, às
Polícias Militares, que compreende a manutenção da ordem, no estado de normalidade, o seu
restabelecimento, quando rompida, e o seu aperfeiçoamento, quando necessário;
13) Policiamento Ostensivo: É o conjunto de ações policiais, exclusivo das Polícias
Militares, que se caracteriza pela dissuasão, decorrente da pronta identificação, própria do
policial fardado e dos equipamentos e meios empregados, característico da fase de fiscalização,
na atividade policial, dirigidas, prioritariamente, à manutenção da ordem pública;
14) Prevenção Criminal Primária: Fase da prevenção criminal, orientada às causas, às
raízes do conflito criminal, para neutralizá-lo antes que o problema se manifeste, criando os
pressupostos necessários para resolver as situações de vulnerabilidade, criminogênicas, em que
a educação, a socialização, a moradia, o trabalho, o bem-estar social, a qualidade de vida, são
os aspectos essenciais, correspondendo, tais exigências, a estratégias de política cultural,
econômica e social, cujo objetivo último é o de dotar os cidadãos de capacidade para superar,
de forma produtiva, eventuais conflitos;
15) Prevenção Criminal Secundária: Fase da prevenção criminal que se funda em
políticas de ordem legislativa, em programas de prevenção policial, ordenação e ocupação do
espaço urbano, etc., e atua não quando e onde o conflito criminal é gerado, mas quando e onde
ele se exterioriza;
16) Prevenção Criminal Terciária: Fase da prevenção criminal que consiste na adoção de
políticas públicas e ações comunitárias tendo por foco o apenado, a quem devem ser dirigidas
ações que visem a evitar a reincidência criminal;
17) Autoridade Policial: É a pessoa que se encontra investida em função policial;
18) Boletim de Ocorrência: Documento operacional destinado ao registro dos Termos
Circunstanciados, e das Comunicações de Ocorrências Policiais;
19) Termo Circunstanciado (BO-TC): Boletim lavrado pelo policial militar no
atendimento às ocorrências decorrentes de infrações penais de menor potencial ofensivo, no
qual devem ser registrados os dados essenciais do fato, desde que presentes os elementos do
flagrante delito e que o autor do fato assuma o compromisso de comparecer ao Juizado Especial
Criminal, na data estabelecida pelo policial, ou quando for regularmente intimado;
145

20) Comunicação de Ocorrência Policial (BO-COP): Boletim lavrado pelo Policial


Militar que atender a ocorrência, cujas características não permitam a lavratura do Auto de
Prisão em Flagrante Delito, respeitando os protocolos de atendimento de cada OPM;
21) Boletim de Atendimento (BA): Documento operacional formal lavrado pelos
executores do policiamento ostensivo que visa registrar as ações e providências preventivas,
repressivas e de interferência da Brigada Militar, devendo ser lavrado em toda atuação policial
militar;
22) Infrações penais de menor potencial ofensivo: São todas as contravenções penais e
os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, de restrição de liberdade;
23) Juizados Especiais Criminais: São Órgãos do Poder Judiciário que têm competência
para a conciliação, o julgamento e a execução das penas relativas às infrações penais de menor
potencial ofensivo;
24) Crimes de ação penal pública incondicionada: São os crimes em que a ação penal é
promovida pelo Ministério Público, independentemente de qualquer manifestação de vontade
da vítima;
25) Crimes de ação penal pública condicionada: São os crimes cuja ação penal é
promovida pelo Ministério Público, mediante a representação do ofendido ou de seu
representante legal;
26) Crimes de ação penal privada: São os crimes em que a ação penal é promovida pela
parte ofendida ou seu representante legal, através de uma queixa-crime;
27) Contravenções Penais: Infrações penais de menor potencial ofensivo, cuja ação é
sempre pública incondicionada, definidas na Lei de Contravenções Penais;
28) Brigada Militar Mobile (BM-Mob): Sistema de registro de Boletins de Atendimentos,
Termos Circunstanciados e Comunicação de Ocorrência Policial de forma digital, que utiliza
plataforma Android, sendo aplicada em tablet’s e smartphones;
29) Sistema de Informações Operacionais (SIOP): Sistema de registro e gerenciamento
de Boletins de Atendimentos, Termos Circunstanciados e Comunicação de Ocorrência Policial;
30) Subseção de Processamento de Ocorrências (SSPO): Subseção responsável pelo
gerenciamento e processamento de Boletins de Atendimentos, Termos Circunstanciados e
Comunicação de Ocorrência Policial.
b. Processamento e encaminhamento dos termos circunstanciados:
1) Os Boletins de Ocorrência na forma de Termos Circunstanciados (BO-TC) serão
processados no P3 ou Seções correspondentes das Unidades ou Frações;
146

2) Serão revisados os dados constantes do BO-TC feitos por NGO ou lançados através do
BM-Mob (Brigada Militar Mobile), com análise da conformidade do fato, por Oficial QOEM,
o qual deverá revisar além da tipificação, todos os demais requisitos necessários à inserção do
TC, tais como a manifestação da vítima, o compromisso do autor do fato, a manifestação sobre
existência de testemunhas, entre outros aspectos de acordo com a exigência de cada tipo penal;
3) A inserção do TC no SIOP pelo policial militar digitador, deve ser fiel ao documento
lavrado pelo policial militar atendente, consideradas as alterações eventualmente feitas pelo
oficial revisor, correção gramatical e de coesão textual, desde que não altere a narração do fato;
4) O BO-TC, independente de físico ou virtual, deve ser lançados no SIOP em até 48 horas,
observado o constante nos números “2)” e “3)” da letra “b” do número 3. - Execução;
5) Depois de inserido no SIOP, o BO-TC, independente de físico ou virtual, deve ser autuado
e acostado o respectivo anexo (por exemplo: ofício de encaminhamento ao DML, ficha de
atendimento ambulatorial, entre outros), objetos apreendidos e cópia digitalizada da inserção
no SIOP, para remessa ao Juizado Especial Criminal ou Órgão Judiciário respectivo, pelo
Comandante da Unidade ou Fração, ou por autoridade delegada, mediante ofício (anexo “C”);
6) As diligências complementares ao BO-TC, quando requeridas pelo Poder Judiciário ou
Ministério Público, deverão ser dirigidas ao chefe do P3, para cumprimento da diligência e
restituição, mediante ofício conforme (anexo “D”);
7) No BO-TC que houver apreensão de substância com característica de entorpecente, a
SSPO ou seção correspondente na Unidade ou fração, deverá encaminhar ao IGP parte da
substância entorpecente (observando os quantitativos máximos estabelecidos na Portaria
074/SJS/97) solicitando a realização de perícia, conforme (anexo “L”), em uma via. Tal
encaminhamento deve ser enviado em uma via através de ofício (anexo “E”) ao CRPO, o qual
fará a remessa ao IGP;
8) O restante da substância com característica de entorpecente deverá ser encaminhado ao
DENARC para destruição, via ofício (anexo “F”), após o recebimento da respectiva autorização
judicial para destruição. Devem acompanhar o ofício três vias das guias de trânsito e de remessa
(Anexos “G” e “H”) e cópia da ocorrência;
9) No momento da remessa do TC ao JECrim, por posse de substância entorpecente, deve
acompanhar os autos o Laudo Provisório de Constatação de Substância Entorpecente (anexo
“I”);
10) No BO-TC virtual, a assinatura e a manifestação da representação do ofendido
poderão ocorrer de duas formas:
147

a) De forma digital, no próprio aplicativo do BM-Mob;


b) De forma física, utilizando o (anexo “T”), o qual deverá ser digitalizado e inserido na
ocorrência através do aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de
arquivo.
11) Para situações diversas, não comtempladas no BM-Mob, o atendente poderá utilizar o
campo “situações diversas” do (anexo “T”) e descrever o caso sucintamente, colhendo a
assinatura do manifestante. Posteriormente, deverá ser digitalizado e inserido na ocorrência
através do aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de arquivo.
12) Ao finalizar o atendimento, deverá ser informado ao solicitante que o acesso a certidão
da ocorrência será no site da Brigada Militar, devendo informar: código do órgão do município
(disponível no site da BM), número da ocorrência, ano e o RG, estando está disponível após 48
horas.
c. Processamento e encaminhamento das comunicações de ocorrências policiais (COP):
1) Os Boletins de Ocorrência na forma de Comunicação de Ocorrência Policial deverão ser
processados no P3 ou Seções correspondentes, das Unidades ou Frações;
2) Serão revisados os dados constantes do BO-COP, feitos por NGO ou lançados através do
BM-Mob (Brigada Militar Mobile), com análise da conformidade do fato, por Oficial QOEM
ou QTPM, o qual deverá revisar além da tipificação, todos os demais requisitos necessários à
inserção do COP, tais como a existência de comunicante, a descrição adequada do histórico, a
manifestação sobre existência de testemunhas, entre outros aspectos de acordo com a exigência
de cada tipo penal;
3) A revisão por parte do Oficial QOEM ou QTPM, não exime a periódica auditoria das
informações lançadas no Sistema de Informações Operacionais (SIOP), pelo Chefe da Seção;
4) A inserção do BO-COP no Sistema de Informações Operacionais (SIOP) pelo policial
militar digitador, ou, recebida via BM-Mob, deve ser fiel ao documento lavrado pelo policial
militar atendente, consideradas as alterações eventualmente feitas pelo Oficial revisor, correção
gramatical e de coesão textual, desde que não altere a narração do fato;
5) O BO-COP, independente de físico ou virtual, deve ser lançado no Sistema SIOP em até
48 horas, observado o constante nos números “2)” e “3)” da letra “.b” do número 3. – Execução,
devendo a Unidade adotar medidas necessárias para observância deste prazo;
6) Depois de inserido no SIOP, o BO-COP deve ser transmitido à Delegacia competente,
consignando, no Boletim de Ocorrência, acima do NGO, a frase: “TRANSMITIDO”, através
de carimbo próprio do CRPO ou da Unidade/Fração, devendo constar, também, a rubrica do
148

policial militar que transmitiu os dados;


7) Caso sejam produzidos outros documentos e/ou apreendidos objetos (ex.: Ofícios,
Boletim de Atendimento Médico Hospitalar, entre outros), deverão ser remetidos, através de
ofício, à Delegacia competente (anexo “R”);
8) Na hipótese de furto ou roubo de veículo o atendente deverá informar a Sala de Operações
ou cartório, a fim de que seja lançado o “ALERTA” no sistema SIOP. Posteriormente, deverá
redigir o histórico da ocorrência, a fim de que seja transmitida em menor tempo possível, para
que o veículo conste na base de dados nacional;
9) No BO-COP virtual, a assinatura e a manifestação da representação do ofendido
poderão ocorrer de duas formas:
a) De forma digital, no próprio aplicativo do BM-Mob;
b) De forma física, utilizando o (anexo “T”), o qual deverá ser digitalizado e inserido na
ocorrência através do aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de
arquivo.
10) Para situações diversas, não comtempladas no BM-Mob, o atendente poderá utilizar o
campo “situações diversas” do (anexo “T”) e descrever o caso sucintamente, colhendo a
assinatura do manifestante. Posteriormente, deverá ser digitalizado e inserido na ocorrência
através do aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de arquivo;
11) Ao finalizar o atendimento, deverá ser informado ao solicitante que o acesso a certidão
da ocorrência será no site da Brigada Militar, devendo informar: código do órgão do município
(disponível no site da BM), número da ocorrência, ano e o RG, estando essa disponível após 48
horas.
d. Processamento e encaminhamento do Boletim de Atendimento (BA):
1) Toda e qualquer participação de Militar Estadual ou de guarnição de serviço da BM,
decorrente da execução de serviço, atendimento de chamado, comparecimento ou intervenção
deverá ser registrado em BA, diretamente no BM-Mob. Entretanto, havendo registro de
ocorrência policial (BO-TC, BO-COP), não há necessidade de registro do BA no BM-Mob;
2) Os Boletins de Atendimento (BA) deverão ser processados no P3 ou Seções
correspondentes, das Unidades ou Frações;
3) Serão revisados os dados constantes do BA, lançados através do BM-Mob (Brigada
Militar Mobile), com análise da conformidade do fato, por ME qualificado do P3 ou Seções
correspondentes das Unidades ou Frações, o qual deverá revisar a formalística e o conteúdo.
149

(Todos os BA emitidos devem, após sua lavratura, serem revisados pelo Cmt do Pelotão do
Militar Estadual ou Cmt de fração de menor escalão quando com autonomia própria);
4) No caso de ser confeccionado BA na forma física, este deverá der digitalizado e inserido
no SIOP, no prazo de 48 horas;
5) A inserção do BA no Sistema de Informações Operacionais (SIOP) pelo policial militar
digitador, ou, recebida via BM-Mob, deve ser fiel ao documento lavrado pelo policial militar
atendente, consideradas as alterações eventualmente feitas pelo revisor, correção gramatical e
de coesão textual, desde que não altere a narração do fato;
6) No BA virtual, a assinatura poderá ocorrer de duas formas:
a) De forma digital, no próprio aplicativo do BM-Mob;
b) De forma física, utilizando o (anexo “T”), o qual deverá ser digitalizado e inserido na
ocorrência através do aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de
arquivo.
7) Para situações diversas, não contempladas no BM-Mob, o atendente poderá utilizar o
campo “situações diversas” do (anexo “T”) e descrever o caso sucintamente, colhendo a
assinatura da parte. Posteriormente, deverá ser digitalizado e inserido no BA através do
aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de arquivo.
e. Controle, Registros e Comunicações dos Boletins de Ocorrências
1) As Unidades ou Frações deverão registrar e controlar os Boletins de Ocorrências
(BO-COP/BO-TC) físicos, através dos seguintes livros:
a) Livro de Controle de Boletins de Ocorrência (Pagamento e lavratura);
b) Livro de Controle de Pauta do JECrim, caso a Unidade agende as audiências do JECrim;
c) Livro de Registro de Material e Objetos Apreendidos ou Arrecadados (entrada e saída);
d) Livro de Anulação de Boletins de Ocorrências;
e) Pasta/Arquivo de Comunicações de Prisões ao Ministério Público (nos termos da Nota de
Instrução que regula o controle externo da atividade policial pelo Ministério Público).
2) Boletins de Ocorrências (BO-COP/BO-TC) produzidos mediante SIOP serão controlados
de maneira sistêmica através de relatórios e auditorias;
3) A anulação de BO, quando físico, em virtude de erro ou inadequação formal de
preenchimento, será feita através da lavratura de outro boletim, com as informações corretas e
de forma imediata à anulação, sendo o NGO do Boletim incorreto lançado como substituído.
Não sendo o caso de confecção de novo BO, por ser a anulação decorrente de lavratura indevida,
o registro será lançado no livro de anulação como cancelado;
150

4) Deverá ser preenchido o termo de anulação de NGO, quando físico, pelo policial militar
atendente (anexo “Q”) para posterior análise do Oficial QOEM revisor, não devendo o
documento ser rasurado pelo policial militar atendente antes da revisão;
5) Os respectivos controles podem ser feitos em livros ou arquivos virtuais, desde que
mantenham os dados constantes no (anexo “Q”) e sejam adotadas rotinas de backup na SSPO.
f. Atribuições do EMBM, dos Departamentos e dos CRPO:
1) EMBM-PM3:
a) Manter atualizada a doutrina policial militar, especialmente a Coletânea de
Procedimentos Operacionais Padrão (POP);
b) Disponibilizar dados estatísticos referentes à confecção de BO-TC e BO-COP aos
Comandos.
2) Departamento de Informática:
a) Administrar o acesso para consultas e registro dos dados lavrados nos Boletins de
Ocorrência, junto ao Sistema de Informações Policiais do Estado, hospedado na PROCERGS,
bem como acesso ao SIGBM, SIP, SIOP, OFV (ex-VIN), INFOSEG, Consultas Integradas;
b) Habilitar e treinar militares, na instância de Comando Regional, visando a propiciar
condições para coordenar e fiscalizar a operação dos terminais com acesso ao Sistema de
Informações Policiais e SIOP, e demais sistemas corporativos necessários para o processamento
das ocorrências, repassando as instruções normativas emitidas pelo DI;
c) Propiciar condições para alimentação on-line pelos OPM interligados, em todas as
Unidades ou Frações situadas em sedes de Comarca, através de software próprio (SIOP e BM-
Mob), lançando os Boletins de Ocorrência no Sistema de Informações Policiais do Estado;
d) Disponibilizar relatórios estatísticos sobre andamento dos Boletins de Ocorrências,
observando ambas as formas de elaboração (TC ou COP).
3) Departamento de Logística e Patrimônio (DLP):
a) Disponibilizar os recursos materiais, equipamentos e formulários dos anexos necessários
à operação do sistema;
b) Providenciar na confecção e distribuição os talonários do Boletim de Ocorrência;
c) Controlar a numeração sequencial dos Boletins de Ocorrência, quando em meio físico;
d) Estabelecer as normas e prazos quanto a pedidos e estoques mínimos;
e) Controlar, através do sistema, a distribuição, por Unidade, englobando o estoque mínimo,
a fim de reposição imediata, automática ou remanejo na Corporação.
4) CRPO, CPC, CPM, CRBM, CABM e COE:
151

a) Auditar sistematicamente as Unidades e Frações subordinadas;


b) Instruir seu efetivo, quanto à forma de operação do SIOP e BM-Mob para a lavratura dos
Boletins de Ocorrência;
c) Desenvolver relações institucionais, com os seguintes objetivos:
(1) Os Comandantes e Chefes, pessoalmente, ou por Oficiais especificamente
designados, deverão promover audiências e, se possível, debates de avaliação periódica com os
representantes dos demais órgãos envolvidos;
(2) Os Comandantes de Unidades e de Frações deverão envidar esforços junto ao Poder
Judiciário, no sentido de fixar rotinas de trabalho, inclusive com disponibilização de data certa
para realização de audiências do JECrim, tramitação do material apreendido, estabelecimento
de processos de correção de efeitos indesejáveis na confecção dos TC, repasse de recursos
materiais, etc.;
(3) Junto ao Ministério Público, deverão ser tomadas providências imediatas no sentido
de proporcionar a correção de procedimentos inadequados ou indesejados, no processamento
dos BO-TC;
(4) Junto à Polícia Civil e à Polícia Federal, o Comando da Unidade ou Fração fixará
rotinas para remessa do BO-COP e do material apreendido, estabelecendo, desde logo, processo
para ajuste de eventuais preenchimentos indesejados ou tramitação inadequada das COP.
g. Procedimentos Técnico Administrativos a serem adotados pelos OPM nos casos de
pessoas físicas solicitando a exclusão de seus antecedentes criminais do sistema
informatizado de consultas criminais:
1) Padronizar a entrada formal destes pedidos junto ao P3 da unidade, por meio do modelo
de requerimento, seguir o modelo (NI 2.22 - anexo “S” - Modelo de requerimento de para
classificação sigilosa de antecedentes criminais de pessoa física), e sistematizar procedimento
de protocolo próprio; no caso de frações destacadas, estas devem receber os requerimentos e
encaminhar para o P3 de sua unidade dentro do trâmite normal de envio de documentos.
2) O P3 da unidade deverá avaliar se tais requerimentos preenchem os requisitos
necessários para que os antecedentes criminais do requerido sejam mantidos em sigilo,
observando os seguintes documentos:
a) Requerimento assinado pela própria parte ou por representante legal; neste último caso,
o requerimento deve ser acompanhado de procuração simples;
b) Cópia de decisão judicial que comprove a absolvição, cumprimento da pena ou extinção
de punibilidade;
152

c) Enviar, via sistema PROA, ao respectivo Comando Regional e/ou Departamento, o qual
encaminhará o procedimento, com parecer, ao DI - Centro de Produção da Informação
(CPInfo), para as providências pertinentes ao caso concreto.
3) Procedimentos Técnico Administrativos a serem adotados pelo DI/CPInfo: Receber os
processos no sistema PROA e processar o registro de sigilo dos antecedentes criminais no
sistema SIP - Consultas integradas, de forma a impedir que sejam os seus dados divulgados nas
folhas de antecedentes criminais.

4) Observações importantes:
a) Havendo requerimentos que não atendam aos requisitos acima, estes não deverão ser
encaminhados ao DI/CPInfo, devendo cientificar o requerente do fato; cabe aos Ch. de P/3 das
unidades orientar o seu Cartório e os Cmt de fração que farão o recebimento de requerimentos
desta natureza, para que só aceitem tais pedidos quando atendidos os critérios acima;
b) Só serão totalmente excluídos dos prontuários os antecedentes criminais com ordem
judicial de forma expressa, a qual deverá ser também anexada ao PROA.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. O controle das comunicações de prisão ao Ministério Público, referido na letra “e”, do n.º
“1”, da letra “d.”, do n.º 3 – Execução, é de competência das SSPO onde as vistorias de controle
externo realizadas pelo Ministério Público ocorrem. No entanto, a responsabilidade pela
confecção da comunicação de prisão, prevista na Nota de Instrução relativa ao controle externo,
é do comandante de fração, o qual deverá confeccionar a comunicação, remetê-la ao Ministério
Público e deixar cópia arquivada junto à SSPO respectiva;
b. O Oficial de Serviço Externo tem a seu cargo a fiscalização e a coordenação da lavratura dos
Boletins de Ocorrências, orientando e adequando os procedimentos às normas estabelecidas.
Nas Unidades em que não houver Oficial de Serviço Externo, cabe ao respectivo Comandante
Regional estabelecer as rotinas de orientação e adequação destes procedimentos;
c. O Boletim de Ocorrência terá suas páginas rubricadas pelo servidor que o preencher e,
sempre que possível, pelas partes envolvidas na ocorrência quando física;
d. Na lavratura do Boletim de Ocorrência, os procedimentos serão adotados no local dos fatos,
liberando as partes. Ante a conveniência do procedimento e da pacificação do conflito,
entretanto, poderão, vítima e autor, ser conduzidos para local apropriado, onde será lavrado o
BO;
153

e. Após o início da lavratura do BO-TC, havendo composição entre a vítima e o autor, querendo
aquela desistir da queixa ou da representação, deverá o policial encaminhar as partes ao
atendimento médico, se necessário, preenchendo o BO na forma de COP e colher a
manifestação da vítima, no histórico, a respeito da desistência;
f. O isolamento do local de crime, até o encerramento dos atos de perícia, ficará a cargo da
Brigada Militar, salvo na hipótese em que faça a entrega da ocorrência à Polícia Civil/Polícia
Federal;
g. O PM que atender a ocorrência deve informar ao perito do IGP a NGO ou número do BM-
MOB, bem como solicitar, deste, o número da ocorrência no IGP, consignando tal dado no
relatório da ocorrência. Quando da inserção de dados no sistema, deve, simultaneamente, ser
expedido ofício ao Departamento de Perícias, contendo: NGO ou número BM-MOB, número
do IGP, nome do autor, nome da vítima, endereço, hora da ocorrência e a informação sobre
para qual Delegacia de Polícia deve ser encaminhado o referido laudo pericial;
h. Havendo impossibilidade de inserção de dados do Termo Circunstanciado ou da
Comunicação de Ocorrência Policial, por falha no sistema de informática, deve a Unidade ou
Fração fazer as inserções no ponto mais próximo em condições de realizar esta tarefa. Na
hipótese de inserção dos dados em outro ponto, os prazos não devem ultrapassar 48 horas, a
contar do registro efetuado pelo policial militar, no caso de Comunicação de Ocorrência
Policial, e 48 horas, a partir da lavratura, na hipótese de Termo Circunstanciado;
i. Nas Comarcas em que ainda não tiver ocorrido a instalação de JECrim, os BO-TC deverão
ser encaminhados ao Juízo Criminal respectivo;
j. Cabe aos Comandantes dos CRPO, COE, CRBM, CABM e ao Diretor do DI adotar as
necessárias providências para que, em todas as Unidades ou Frações sede de Comarcas, existam
servidores habilitados a consultar e registrar os dados constantes dos Boletins de Ocorrência,
mantendo-os atualizados e capacitados para o exercício da função;
k. Os BO-TC e BO-COP lavrados pelo GSVG, juntamente com os materiais apreendidos no
atendimento das ocorrências, devem ser encaminhados à Unidade ou Fração do município em
que foram confeccionados, a fim de serem inseridos os dados no sistema de informática e
encaminhados ao Poder Judiciário ou Delegacia de Polícia;
l. As causas de aumento e diminuição da pena, bem como as atenuantes e agravantes,
constantes da parte geral do Código Penal, não serão consideradas para a classificação da
infração penal como sendo ou não de menor potencial ofensivo;
m. Quando o fato for penalmente atípico, será preenchido tão somente o Boletim de
154

Atendimento;
n. Na hipótese de que o fato atípico esteja vinculado diretamente a um tipo penal (Ex.: a
recuperação de automóvel furtado é vinculada a um furto de veículo automotor), será lavrado
o BO-COP, a fim de permitir a sua integração à ocorrência relativa ao fato típico;
o. Os Cmt de OPM e Frações deverão propiciar instruções permanentes ao seu efetivo, como
forma de evitar o preenchimento inadequado do BO-TC/COP a ser encaminhado aos JECrim
ou DP, em face da repercussão negativa de tal procedimento, evitando desta forma o desgaste
da Corporação e o desperdício de tempo e recursos materiais;
p. Os BO registrados como TC ou COP que requeiram aditamento à ocorrência ou correções
de dados, e que não foram chanceladas pela Polícia Civil, poderão ser efetuadas as devidas
correções junto ao próprio SIOP;
q. Os BO registrados como TC ou COP que requeiram aditamento e/ou correções depois de
digitados e transmitidos ao sistema SIOP, e chancelados pela Polícia Civil no sistema SRO,
deverão requerer as alterações necessárias junto à Delegacia de Polícia que recebeu a
transmissão da ocorrência;
r. Todos os militares estaduais da corporação devem possuir a carteira de identidade civil,
registrada no Estado do Rio Grande do Sul, a fim de terem registrada a documentação
operacional (BO) em seu nome, junto ao sistema, e para que os registros fiquem formalizados
corretamente quando de sua transmissão;
s. Prioritariamente deverão ser confeccionados o BO-COP ou BO-TC diretamente no sistema
SIOP/BM-MOB, que tem o procedimento de preenchimento disponível nos manuais da
INTRANETBM, no seguinte link: https://intra.bm.rs.gov.br/apoio/di/downloads
t. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a NI 2.22/EMBM/2020 de 24 de janeiro de 2020.

ANEXOS:
Anexo “A” - Normas de preenchimento do BO;
Anexo “B” – Modelo de NGO;
Anexo “C” - Ofício de remessa do TC ao JECrim;
Anexo “D” – Ofício de restituição de diligências ao MP/PJ;
Anexo “E” – Ofício de remessa de substância entorpecente ao CRPO para IGP;
Anexo “F” – Ofício de remessa de substância entorpecente ao CRPO para DENARC;
Anexo “G” – Guia de trânsito de substância entorpecente ao DENARC;
Anexo “H” – Guia de remessa de substância entorpecente ao DENARC;
Anexo “I” – Laudo provisório de substância entorpecente;
Anexo “J” – Modelo de capa de TC;
Anexo “K” – Modelo de protocolo e comprovante de lavratura;
155

Anexo “L” – Encaminhamento de substância entorpecente ao IGP;


Anexo “M” – Auto de constatação de degradação ambiental;
Anexo “N” – Auto de constatação de dano;
Anexo “O” – Auto de resistência;
Anexo “P” – Ofício de encaminhamento à perícia – DML;
Anexo “Q” – Termo de anulação de NGO;
Anexo “R” - Ofício de remessa de documentos/materiais à DP;
Anexo “S” - Modelo de requerimento de para classificação sigilosa de antecedentes criminais
de pessoa física;
Anexo “T” – Protocolo – Manifestação Da Vítima – Termo De Compromisso – BM-Mob.
156

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.º 2.22/EMBM/2023


(NORMAS DE PREENCHIMENTO DO BO)

1. FINALIDADE
Estabelecer orientações para o preenchimento do Boletim de Ocorrência da Brigada Militar,
quando do atendimento de ocorrências policiais militares.

2. EXECUÇÃO
a. Número Geral de Ordem (NGO):
É o número identificador do Boletim de Ocorrência, único e intransferível, junto aos órgãos
da Secretaria da Segurança Pública, destinando-se ao controle físico e eletrônico dos Boletins,
desde sua produção até a distribuição às Unidades e aos policiais militares.
b. NGO de Referência (RFR):
1) Campo destinado para inserção do número de um Boletim que possua os dados iniciais
ou de origem de uma ocorrência e à qual o Boletim em preenchimento vise a complementar ou
suplementar, caso em que o NGO do Boletim complementar será anulado no sistema, vigorando
o NGO do Boletim de Ocorrência complementado;
2) Identificação do Documento: No cabeçalho do Boletim de Ocorrência da Brigada Militar,
o policial militar deverá assinalar uma das alternativas:
c. Dados Gerais:
1) Cód. do órgão: número identificador do Órgão Policial junto à Secretaria da Segurança
Pública (SSP) - campo preenchido pelo digitador do Sistema Informatizado;
2) Ano: número identificador do ano da inclusão da ocorrência no sistema - campo
preenchido pelo digitador do Sistema Informatizado;
3) Número interno: número identificador da inclusão da ocorrência no sistema - campo
preenchido pelo digitador do Sistema Informatizado;
4) Número do CIOSP: número identificador da ocorrência obtido junto ao CIOSP, Sala de
Operações ou órgão similar - campo preenchido pelo atendente da ocorrência;
5) Data de Comunicação: data em que a parte interessada comunica o fato à autoridade
policial;
6) Hora de Comunicação: hora em que é feita a comunicação, pela parte interessada;
7) Forma de Comunicação: o servidor descreve qual foi a forma da comunicação do fato;
d. Dados Identificativos da Ocorrência:
157

1) Fato: apontar o nome da infração principal ou a causa motivadora da intervenção


responsável pela presença da Polícia no local, tal como figura na Relação de Infrações, quando
seja diretamente vinculada a alguma infração penal. Deverão ser preenchidas, com base nos
dados informativos do BO, as classificações de acordo com os critérios definidos para o Sistema
de Informações Policiais (SIP);
2) Fato Complementar: apontar o nome de outra infração constatada no local da
ocorrência;
3) Complemento ao Fato Principal: dado que objetive complementar o fato da ocorrência,
e que não se enquadre como fato complementar (qualificadoras, majorantes, minorantes, etc.);
4) Data do Fato: data provável do fato, informada pelo comunicante;
5) Hora do Fato: hora provável do fato, informada pelo comunicante;
6) Endereço: Nome da rua, Av., etc.
7) Número: número do endereço do local da ocorrência ou mais aproximado possível;
8) Logradouro: logradouro do local da ocorrência se houver;
9) Código de Endereçamento Postal (CEP): campo a ser preenchido pelo digitador do
documento;
10) Complemento: complemento do endereço (sala, apartamento);
11) Cidade: cidade do logradouro da ocorrência;
12) Ponto de referência: não estando definida identificação do logradouro, indicar ponto
de referência que seja significativo junto ao logradouro ou comunidade.
e. Participantes:
1) Participação: assinalar uma das opções constantes;
2) Presente: assinalar no caso do participante estar presente;
3) Condição física: é a forma como o participante foi encontrado pelo policial (normal,
ferido, hospitalizado ou morto);
4) Local: especificar onde se encontra o participante (hospital, DML, via pública,
residência, veículo, etc.);
5) Documento - Tipo: preferencialmente RG, podendo ser CPF, Passaporte, CNH,
Identidades funcionais;
6) Número: código alfanumérico do documento referido;
7) Emitente: órgão emissor do documento;
8) UF: Unidade Federativa que expediu o documento;
158

9) Nome: informar o nome do autor do delito, da vítima, da testemunha ou do comunicante


do fato. Pode ser anotado nome de Pessoa Jurídica como autora de infrações ambientais ou
como vítima de infrações em geral. A identificação dos participantes da ocorrência deve ser
precedida de consulta aos sistemas operacionais de consulta a dados individuais em uso na
Secretaria da Segurança Pública (SSP/RS), disponibilizados à Corporação e, quando da
impossibilidade de acesso aos sistemas, deverá constar junto ao histórico da ocorrência a
impossibilidade dessa ação, informando sucintamente a causa;
10) Data de Nascimento: transcrever a data de nascimento, indicada pelo participante;
11) Filiação: informar nome da mãe e do pai do participante;
12) Naturalidade: transcrever a naturalidade indicada pelo participante (nome do
município e do Estado de onde é natural o participante);
13) Nacionalidade: transcrever a nacionalidade indicada do participante;
14) Sexo: apontar o sexo do participante, Masculino (M), Feminino (F);
15) Cor: apontar a cor aparente do participante, Amarelo (A), Branca (B), Negra (N), Pardo
(P);
16) Cor dos olhos: apontar a cor dos olhos do participante, Azul (A), Castanho (C), Preto
(P), Verde (V);
17) Estado Civil: apontar o estado civil indicado pelo participante, Casado (C), Solteiro
(S), Divorciado (D), União estável (U), Viúvo (V);
18) Grau de escolaridade: apontar a escolaridade indicada do participante, Fundamental
(F), Médio (M), Superior (S);
19) Logradouro Residencial: apontar o endereço residencial indicado pelo participante;
20) Número: apontar o número indicado da residência;
21) Complemento: apontar o complemento do endereço residencial;
22) Bairro: transcrever o nome do bairro da residência, indicado pelo participante;
23) Código de Endereçamento Postal (CEP): campo a ser preenchido pelo digitador do
documento;
24) Cidade: transcrever o nome da cidade e do endereço residencial;
25) Telefone: transcrever o número do telefone residencial ou de recados, indicado pelo
participante, se este o possuir;
26) UF: Unidade Federativa do participante;
27) Dados da Profissão: profissão declarada pelo participante;
28) Empresa: empresa declarada pelo participante;
159

29) Endereço Profissional: apontar o endereço profissional indicado pelo participante;


30) Número: apontar o número do endereço profissional;
31) Complemento: apontar o complemento do endereço profissional;
32) Bairro: transcrever o nome do bairro do endereço profissional;
33) Código de Endereçamento Postal (CEP): campo a ser preenchido pelo digitador do
documento;
34) Cidade: transcrever o nome da cidade e do endereço profissional;
35) Telefone: transcrever o número do telefone profissional ou de recados, indicado pelo
participante, se este o possuir;
36) UF: Unidade Federativa a empresa;
37) Dados da CNH: preencher com o número de registro da Carteira Nacional de
Habilitação;
38) UF - Unidade da Federação: Estado de expedição da CNH;
f. Relatório (Histórico):
Relatório lavrado pelo agente policial que atender a ocorrência policial, devendo observar
os seguintes princípios:
1) Ser claro e completo o suficiente para oportunizar ao Órgão do Ministério Público
subsídios para oferecimento ou não da transação penal, além de permitir a elaboração da
denúncia;
2) Fornecer ao Ministério Público e ao Poder Judiciário os elementos para instrução do feito
e para sentença;
3) Ser objetivo e descritivo, indicando todas as circunstâncias relevantes;
4) Conter relato das partes envolvidas, mesmo sobre fatos que não presenciados pelo
policial, que destacará serem tais informações produzidas pela parte, sob sua responsabilidade.
Não havendo tais declarações, deve o agente registrar que não houve declarações das partes;
5) As versões, de forma breve e clara, serão consignadas na seguinte ordem: Condutor,
Ofendido, Testemunhas e Autor;
6) Pode conter, desde que identificadas como tais, opiniões e impressões do próprio agente
policial sobre o fato (indicação de que as partes demonstravam exaltação ou medo, por exemplo,
podem ser exploradas na audiência de instrução e julgamento, desde que tal fato chegue ao
conhecimento da autoridade judicial);
160

7) O responsável pela lavratura do Boletim de Ocorrência não deve constar como


“participante” da ocorrência, pois os seus dados identificativos serão lançados junto ao campo
destinado à sua assinatura no Boletim;
8) As testemunhas, quando da lavratura do BO na forma TC, não serão intimadas, pois a
primeira audiência no JECrim se destina à conciliação entre a (s) vítima (s) e autor (es) da
infração penal;
9) A presença ou não de outras testemunhas do fato deverá constar como observação no
campo “Relatório da Ocorrência”, visando a evitar que, na fase judicial, ocorra o arrolamento
de testemunhas não-presenciais do fato;
10) No Relatório, as testemunhas deverão assinar logo após o término do parágrafo
destinado à sua versão sobre o que presenciaram dos fatos;
11) Nos delitos formais ou de mera conduta (aqueles em que a ação do autor é a própria
consumação do delito, não exigindo resultado material, tais como, violação de domicílio, porte
de entorpecentes, ameaça, calúnia, difamação, etc.), é necessário que o atendente, ao relatar o
fato, descreva pormenorizadamente a conduta praticada, inclusive referindo gestos, palavras,
sinais e ações realizadas, pois que a essência do delito é a ação do autor;
12) O atendente da ocorrência, responsável pela lavratura do BO, deverá destinar a primeira
linha do Relatório da Ocorrência para especificar a infração penal ou fato que entende ter
ocorrido, sugerindo-se, para tanto, o seguinte texto: “Trata-se de ocorrência de furto simples,
furto qualificado, ameaça, etc.”;
13) O relatório será lavrado consignando-se a versão dos participantes do fato, uma em cada
parágrafo: A vítima Beltrano relata que...; A testemunha Sicrano informa que...; O autor Fulano
afirma que...;
14) Presume-se fidedignidade de todas as afirmações da autoridade que relata os fatos, salvo
quando, antecipadamente, ressalve que decorre de informação das partes;
15) Pode ser complementado em documento anexo ou no verso do formulário, manuscrito
ou não, desde que indicado tal complemento no formulário principal, além de constar no anexo
o número da referida NGO. O Relatório tem tal importância na apreciação do fato, eis que o
procedimento é essencialmente informal e oral, que muitas vezes será o único documento
produzido na instrução do feito, devendo, portanto, primar pelo conteúdo.
g. Inclusão de Armas:
Relacionar os dados de armas envolvidas na ocorrência:
1) Número da arma: anotar número da arma;
161

2) Marca: anotar marca da arma;


3) Espécie: anotar se revólver, pistola, etc. e, quando viável, o tamanho do cano (polegadas);
4) Calibre: anotar o calibre da arma;
5) Infra-tambor: anotar o número apresentado junto ao tambor do armamento quando
houver.
h. Inclusão de Veículos:
Relacionar os dados de veículos envolvidos na ocorrência:
1) Placa: anotar a placa do veículo;
2) Chassi: anotar a numeração do chassi do veículo;
3) Marca: anotar a marca do veículo;
4) Modelo: anotar o modelo do veículo;
5) Cor: anotar a cor do veículo;
6) Ano-Modelo: anotar o ano-modelo do veículo;
7) Ano de fabricação: anotar o ano de fabricação do veículo.
i. Objetos Coletados e/ou Apreendidos (Inclusive Documentos):
Relacionar objetos coletados ou apreendidos (inclusive documentos), discriminando os
seguintes dados:
1) Quantidade: indicar o número de objetos coletados ou apreendidos de um mesmo tipo;
2) Tipo: anotar o nome do tipo do objeto;
3) Descrição: descrever o objeto coletado ou apreendido, com suas características, forma,
conteúdo, peso, etc.;
4) Nas ocorrências de recuperação de bens móveis, quando a localização do bem se fizer
pelo atendente responsável pela lavratura do BO, este será, obrigatoriamente, o comunicante da
ocorrência, fazendo constar seus dados pessoais na qualificação como participante;
5) É desnecessário o preenchimento complementar de Auto de Apreensão, pois, todos os
dados relativos aos materiais apreendidos, inclusive substâncias entorpecentes, devem constar
neste campo do BO-COP ou BO-TC. Caso o espaço seja insuficiente, o policial militar deve
acrescentar as demais apreensões no texto do histórico, na versão policial.
j. Manifestação da Vítima:
Nos casos de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, colher manifestação
de vontade da vítima no sentido de que seja dado prosseguimento aos atos processuais ou
policiais aplicáveis ao caso. Esta manifestação deverá ser colhida para cada participante
caracterizado como vítima. A manifestação da vítima sobre interesse na representação ou
162

queixa, somente constará nos documentos produzidos em caso de crime de ação penal pública
condicionada ou de ação penal privada, respectivamente, não sendo cabível quando o crime for
de ação penal pública incondicionada.
Deverá ser transcrito o nome da vítima no campo específico, bem como assinalar as opções
de acordo com sua vontade e por último colher sua assinatura no campo específico;
k. Termo de Compromisso do Participante, na condição de autor do fato:
1) Colher compromisso do Autor da infração no sentido de comparecer ao Juizado Especial,
preenchendo a Comarca no campo específico em data e hora ali estabelecida, quando assim
dispuser a Secretaria do Juizado, ou mediante intimação, com a devida assinatura do autor no
campo específico;
2) Assentindo em comparecer ao juizado, não será lavrado o Auto de Prisão, sendo liberada
a parte;
3) Não havendo a assunção de compromisso do autor do fato em comparecer ao Juizado
Especial Criminal – JEC:
(a) Encaminhamento do autor do fato à Delegacia de Polícia para lavratura do APFD
(auto de prisão em flagrante delito). Se houver a negativa por parte do Delegado de Polícia para
a lavratura do APFD, mesmo assim a ocorrência será entregue na DP, conforme estabelece está
NI;
(b) Havendo mais de um autor, liberam-se os que assumam o compromisso e conduzem-
se os demais, devendo ser identificada a assinatura de cada compromissado.
4) Este mesmo formulário deverá ser utilizado para pautar as audiências do Núcleo de
Conciliação Comunitária (NUCCOM), onde houver.
l. Dados identificativos dos Policiais Militares que movimentaram a ocorrência:
Indicar nome completo e número da carteira de identidade civil (RG) dos policiais militares
que efetivamente atenderam a Ocorrência, apondo a assinatura no campo próprio.
1) Atendente: anotar nome e número de registro de identidade civil (RG) do policial que
atendeu a ocorrência;
2) Digitador: anotar o nome e número de registro de identidade civil (RG) do digitador do
BO junto ao sistema;
3) Revisor: anotar o nome e número de registro de identidade civil (RG) do responsável
pela revisão do documento.
163

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(MODELO DE NGO)
164
165
166

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(OFÍCIO DE REMESSA DO TC AO JECCRIM)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

Município, XX de XX de 2023.

Ofício n.° 0XX/SSPO/XX°BPM/2023.

Senhor Pretor:

Na oportunidade em que lhe saúdo cordialmente, remeto os Termos Circunstanciados


abaixo relacionados conforme acordo dessa Autoridade Judiciária, com o Ministério Público e
o Comando da Brigada Militar da área de jurisdição.
Material
BO-TC Município Fato Audiência
apreendido
XXXXXXX PORTO ALEGRE AMEAÇA 18/08/2023 Faca
LESÃO
WWWWWW PORTO ALEGRE 18/08/2023 -
CORPORAL

Atenciosamente,

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX – CAP QOEM


Cmt do XX° BPM

Exmo. Senhor
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Pretor do Juizado Especial Criminal
Porto Alegre/RS.
167

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(OFÍCIO DE RESTITUIÇÃO DE DILIGÊNCIA AO MP)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

Ofício n.° XXX/P3-XX° BPM/2023.


Ref. Of. N.° XXXX.XXX/2023.
1ª VARA
Porto Alegre, RS, XX de XX de 2023.

Excelentíssima Senhora

Ao cumprimentá-la, em resposta ao ofício referência, encaminho os Termos de Declarações do


Sd BELTRANO DE TAL e do Sd FULANO DE TAL, conforme solicitado na diligência ministerial nos
autos do BO-TC n.° XXXXXXXXX.
Respeitosamente,

FULANO DE TAL – Maj QOEM


Comandante do XX° BPM

Exma. Senhora
EXEMPLO
Promotora de Justiça
PORTO ALEGRE/RS.
168

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(OFÍCIO DE REMESSA DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE AO CRPO PARA O IGP)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

Ofício n.° XX/SSPO/XXBPM/2023.

Do Cmt do xx° BPM


Ao Cmt do CRPO/xx
Assunto: Encaminhamento ao IGP.

Através do presente, encaminho a Vossa Senhoria o ofício abaixo relacionado para ser
remetido ao IGP, o material que segue:

MATERIAL A SER ENCAMINHADO


OFÍCIO N.° BO TC
E QUANTIDADE

Cap XXXXXXXXXXXXXXXXX
Resp. p/ Comando do xx° BPM

Recebi em:___/___/____

Assinatura:______________________________
169

ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(OFÍCIO DE REMESSA DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE AO DENARC)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

Ofício n.° XXX/SSPO/XXBPM/2023.

Do Cmt do XX° BPM


Ao Cmt do CRPO/XX
Assunto: Encaminhamento ao DENARC/PC de Substância Entorpecente.

Através do presente, encaminho a Vossa Senhoria os ofícios abaixo relacionados para


serem remetidos ao DENARC/PC, para destruição do material que segue:
Guia De Trânsito N.° BO-TC Material Apreendido

_________________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXXXX – Maj QOEM
Resp. p/ Comando do XX° BPM

Recebi em:___/___/_________

Assinatura:________________________
170

ANEXO “G” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(GUIA DE TRÂNSITO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE AO DENARC)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

GUIA DE TRÂNSITO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE N.° XXX

A viatura _______________________ prefixo ________, tripulada pelos policiais


__________________________________________________CIF __________________ e
__________________________________________________CIF _______________ TEM
PERMISSÃO para TRANSITAR da sede deste OPM ao DENARC/PC com ________volume(s)
contendo substâncias entorpecentes, nas especificações e quantidades abaixo discriminadas, detalhadas
em GUIA DE REMESSA, conforme número abaixo:
VOLUMES
NATUREZA DA SUBSTÂNCIA PESO
Quantidade Tipo (tijolo, trouxinha, etc)
MACONHA 2,11 01 Porção

REFERÊNCIA AUTORIDADE REMETENTE DELEGADO DESTINATARIO

GUIA N.° XXX POSTO/NOME: NOME:


DATA: 00/00/2023 ASSINATURA: ASSINATURA:
ORGÃO: XXXX DATA: DATA:
HORA: HORA:

__________________________________
FULANO DE TAL - CAP QOEM
Comandante da Cia
171

ANEXO “H” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(GUIA DE REMESSA DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE AO DENARC)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

GUIA DE REMESSA DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE

GUIA N.°: XXX NGO N.°: XXXXXX ÓRGÃOS: XXXXX MUNICÍPIO: XXXXXXX

Com a presente GUIA, estamos remetendo ao DENARC, sito à Av. Pres. Franklin Roosvel, n.°
88 em Porto Alegre, RS, de acordo com as normas em vigor e conforme a GUIA DE TRÂNSITO DE
SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE N.° XXX as substâncias abaixo descritas:

I – PESAGEM E DISCRIMINAÇÃO NA ORIGEM


VOLUMES
SUBSTÂNCIA PESO NA ORIGEM
QUANTIDADE/TIPO (tijolo, trouxinha, etc)
MACONHA 2,11 1 porção

II – CONFERÊNCIA NO DENARC
VOLUMES QUANTIDADE/TIPO (tijolo,
SUBSTÂNCIA PESO NO DESTINO
trouxinha, etc)

TESTADO: PESADO: VOLUME:


POS ( ) NÃO ( ) Confere ( ) NÃO ( ) Confere ( )
SIM ( ) SIM ( ) Não Confere ( )
NEG ( ) Não Confere ( )

OBS: Teste somente para cocaína, com


o reagente “Tiocianato de Cobalto”.
OBS: Toda droga estocada, com a ação do tempo, sofre perda de peso em relação à aferição inicial, causada pela
volatilização e evaporação de substâncias químicas e água nela contidas.
III – RECIBO
RECEBI as substâncias acima, pelo que passo e assino este recibo.

Porto Alegre, ___/___/_____


Nome:
Cargo:
Matrícula: Visto Diretor / DENARC

_____________________________
FULANO DE TAL – CAP QOEM
Comandante da Cia
172

ANEXO “I” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(LAUDO PROVISÓRIO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM – MUNICÍPIO

LAUDO PROVISÓRIO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE XXX/SSPO/P3/2023

Substância apreendida no dia XX de XX de 2023, em poder de BELTRANO DE TAL, RG


N.° XXXXXXXXXX. Conforme NGO: XXXXXXXX.

Aos XX dias do mês de XX do ano de 20XX, nesta cidade de XXXXXXXX, no Órgão de


Polícia Militar, presente o Cap QOEMXXXXXX, Oficial revisor, o 1° Ten QTPM
XXXXXXXXXXXXX, 1° perito, e o 3° Sgt Ex XXXXXXXX, 2ª Perito, nomeados, conforme
publicado no Boletim Interno n.° XXXXX/2023.
Os quais responderam aos seguintes quesitos:
1° - Qual o material periciado?
Uma porção de vegetal seco semelhante à maconha.
Odor: forte característico.
Apresentação: acondicionado em plástico transparente.
2° - Qual a quantidade apresentada?
Aproximadamente 0,5 gramas da substância.
3° - A substância periciada causa dependência física ou psíquica?
Sim, desde que constatada a existência do princípio ativo em exame definitivo.
______________________________
1° Ten QTPM XXXXXXXXXXXXXXX
1° Perito
_________________________________________
3° Sgt Ex XXXXXXXXXXXXXXX
2ª Perito
___________________________________________
Cap QOEM XXXXXXXXXXXXXXX
OFICIAL REVISOR
173

ANEXO “J” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(MODELO DE CAPA DE BO-TC)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

BO N.° │_│_│_│_│_│_│_│_│
Audiência em ___/___/___, às __:__ h

ÓRGÃO POLICIAL MILITAR:_____________________________________


ATENDENTE DA OCORRÊNCIA: _________________________________

PROCEDIMENTO DE
TERMO CIRCUNSTANCIADO

AUTUAÇÃO

Aos __________ dias do mês de ________________ do ano ___________,


nesta cidade de _________________, Estado do Rio Grande do Sul, no prédio
onde funciona este OPM, autuo as peças que adiante se seguem, do que, para
constar, lavrei este Termo. Eu, ____________________________, Revisor, dou fé
e assino.
__________________________
Revisor
174

ANEXO “K” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(MODELO DE PROTOCOLO E COMPROVANTE DE LAVRATURA)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BOLETIM DE OCORRÊNCIA NR. ____________________


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA Fato:_______________________________________________
BRIGADA MILITAR
TC - NOTIFICO V. Srª. a comparecer no Fórum da Comarca
BOLETIM DE OCORRÊNCIA – N.° de ______________________, na sala da Secretaria do Juizado
________________ Especial Criminal, na qualidade de ________________, no dia
Fato: ___/____/_____ , às ______ h. (O Autor deverá estar
___________________________________________ acompanhado por Advogado, advertido de que na falta deste, ser-
lhe-á designado um defensor público).
Termo Circunstanciado (Notificação de
COP - CERTIFICO que nesta data lavrei o Boletim de
Comparecimento)
Ocorrência supracitado, na forma de Comunicação de
Data: ____/____/____. Horário: _______hs.
Ocorrência Policial. Os interessados em obter certidões ou
cópias deste devem comparecer ao órgão policial (militar ou
Comunicação de Ocorrência Policial
civil) mais próximo, comprovando sua condição de interesse.
(Cientificação da sua lavratura)
Em ____/____/___ .
Em ___/__/___.
Ass. :__________________________________
Ass. (Notificado): ________________________
Nome:
Nome:
175

ANEXO “L” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(ENCAMINHAMENTO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE AO IGP)

Enc. N.° XXX/SSPO/XX°BPM/2023

XXXXXXX, RS, XX de XX de 2023.

Senhora Chefe do Laboratório de Perícias/IGP:

Ao cumprimentá-la cordialmente, remeto-lhe uma porção de substância com as

características de MACONHA, apreendida com o Sr. XXXXXXXXXXXXXXXXX, RG

XXXXXXXXXX, no município de XXXXXXXXXX, em razão do Termo Circunstanciado de

n.° XXXXX, do ano de 2023 a fim de ser submetido à perícia técnica respondendo aos seguintes

quesitos:

a) O material recolhido trata-se de substância entorpecente?


b) Caso positivo, identificar a substância.
Solicito que o resultado da perícia seja encaminhado para a Brigada Militar de

XXXXXXXXX, sito na Rua XXXX XXXXX, n.° XXXX, Bairro XXXX, município de

XXXXX.

FULANO DE TAL – Maj QOEM


Comandante do XX° BPM

A Ilma. Sra. XXXXXXXXXXXXXXXXXX


Chefe do Laboratório de Perícia/IGP
Porto Alegre – RS.
176

ANEXO “M” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(AUTO DE CONSTATAÇÃO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL)
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

AUTO DE CONSTATAÇÃO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL


DATA:_________/ _________/ 20___________. Hora:
________________________________
LOCAL:____________________________________________________________________
__
QUALIFICAÇÃO DO INFRATOR
NOME OU RAZÃO
SOCIAL:_____________________________________________________________
ENDEREÇO:________________________________________________
N.°:_______________________
DISTRITO:______________________________________
BAIRRO:______________________________
CIDADE:_____________________________________________________CEP:_________________
___
FONE:________________________________________CGC:___________________________
CPF:_______________________________________RG:_______________________________
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO:___________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
TESTEMUNHAS
NOME:_______________________________________________________________________
ENDEREÇO:__________________________________________________________________
ASSINATURA:________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE AMBIENTAL
NOME:_______________________________________________________________________
MAT.:_____________________ FRAÇÃO:____________ CARGO/FUNÇÃO:_____________
CIÊNCIA DO INFRATOR
NOME:______________________________ ASSINATURA:___________________________
177

ANEXO “N” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(AUTO DE CONSTATAÇÃO DE DANO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

AUTO DE CONSTATAÇÃO DE DANO

DATA:_________/ _________/ 20___________. Hora:


________________________________
LOCAL:___________________________________________________________________________
__
QUALIFICAÇÃO DO INFRATOR
NOME OU RAZÃO SOCIAL:_____________________________________________________
ENDEREÇO:_________________________________________________ N.°:______________
BAIRRO:_____________________CIDADE:________________________CEP:____________
FONE:________________________________________CGC:___________________________
CPF:_______________________________________RG:_______________________________
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO:___________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
TESTEMUNHAS
NOME:_______________________________________________________________________
ENDEREÇO:__________________________________________________________________
ASSINATURA:________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE
NOME:_______________________________________________________________________
MAT.:_____________________ FRAÇÃO:____________ CARGO/FUNÇÃO:_____________
CIÊNCIA DO INFRATOR
NOME:______________________________ ASSINATURA:___________________________
178

ANEXO “O” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(AUTO DE RESISTÊNCIA)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

AUTO DE RESISTÊNCIA

Aos ____ dias do mês de ____________ do ano de _____, na cidade de XXXXXXXXX-RS,


às ___:___hs, no exercício normal de minha profissão policial militar, dei voz de prisão ao Sr(a)
_______________________________________ visto ter encontrado o mesmo em flagrante
delito (ou por cumprimento de mandado judicial) _________________________________; e
por o cidadão não obedecesse, antes resistisse à prisão apesar das intimações que lhe fiz,
havendo me atacado com _________________________________, repeli com emprego de
força essa resistência, usando para isso _________________________________, do que
resultou resistente. E, para constar, lavro o presente auto, que assino com as testemunhas que a
tudo estiveram presentes.

TESTEMUNHA:
NOME:_____________________________________________________________________
__
PROFISSÃO:________________________________________________________________
__
ENDEREÇO:________________________________________________________________
__
ASSINATURA:______________________________________________________________
__
TESTEMUNHA:
NOME:_____________________________________________________________________
__
PROFISSÃO:________________________________________________________________
__
ENDEREÇO:________________________________________________________________
__
ASSINATURA:______________________________________________________________
__
IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE:
NOME:_____________________________________________________________________
__
MAT.:______________________________________
FRAÇÃO:_________________________
CARGO/FUNÇÃO:______________________________

CIÊNCIA DO INFRATOR:
NOME:_____________________________________ASSINATURA:__________________
179

ANEXO “P” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(OFÍCIO DE ENCAMINHAMENTO À PERÍCIA – DML)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

XXXXXXXX, RS,____de______________de 20___.

Ofício n.°_____/20___.

Ilmo Sr. Perito

Através do presente, encaminho-lhe a pessoa abaixo discriminada, a fim de ser submetida a


Exame de Corpo de Delito, pelo fato de que no dia ____/____/20___, às ____:____hs,
ter:_______
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Nome Completo:
________________________________________________________________
Documento: __________________________ Tipo:
_____________________________________
Filiação: Pai:
____________________________________________________________________
Mãe:
__________________________________________________________________
Naturalidade: __________________ Nacionalidade:
____________________________________
Estado Civil:
____________________________________________________________________
Endereço Residencial:
____________________________________________________________

Atenciosamente,
Nome: _______________________________
Id. Func.: _____________________________

Ilmo. Sr. Médico Legista


DML/MUNICÍPIO Recebido em ____/____/20___.

Recebi em ____/____/20___ . Ass.: ______________________

Ass.: ____________________ Nome: ____________________


Nome: __________________
180

ANEXO “Q” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(MODELO DE TERMO DE ANULAÇÃO DE NGO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

CERTIDÃO DE ANULAÇÃO DE NGO

Eu, FULANO DE TAL, Soldado, Id. Func n.° xxxxxxx, policial militar atendente que
confeccionou o BO n.° XXXXXX, datado de xx de agosto de 2023, lavrado no município de
Porto Alegre, RS, solicito a anulação do referido Boletim de Ocorrência devido à lavratura ter
sido indevida, porque
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxx.
Assim, solicito que seja analisada pelo Oficial Revisor e, se deferida, lançada no livro
de anulação como cancelada.
Em ___ de __________ de _____.

FULANO DE TAL - Soldado


PM atendente

Eu, FULANO DE TAL, Capitão QOEM, Id. Func. n.° xxxxxxx, como revisor da NGO
n.° XXXXXX, já qualificada, decido pela xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Em ___ de __________ de _____.

FULANO DE TAL - Cap QOEM


Oficial Revisor
181

ANEXO “R” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(OFÍCIO DE REMESSA DE DOCUMENTOS/MATERIAS À DP

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM – MUNICÍPIO

XXXXXXXX, RS,____de______________de 20___.

Ofício n.°_____/20___

V. Ex.ª Delegado

Ofício n.° XXX/SSPO/XX°BPM/2023.

Senhor Delegado:

Pelo presente, encaminho os autos de constatação de dano referente às ocorrências policiais


já enviadas a essa delegacia, BO-COP n.° XXXXXXXX e XXXXXXXX.
Sendo o que tinha para o momento reitero protesto de estima e consideração.
Atenciosamente.

____________________________________
XXXXXXXXXXXXX - CAP QOEM
Comandante do XX° BPM

V. Ex.ª
XXXXXXXXXXXXXXX
Delegado de Polícia
XXXXXXXXXX/RS.
182

ANEXO “S” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM – MUNICÍPIO

MODELO DE REQUERIMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO SIGILOSA DE


ANTECEDENTES CRIMINAIS DE PESSOA FÍSICA
...............................................
REQUERIMENTO
Por meio deste instrumento, eu,
____________________________________________________________________

RG:__________________________ , natural de_____________________________

profissão___________________________________________, residente e domiciliado


_____________________________________________________________ cidade de
____________________________ solicito à Brigada Militar que sejam classificados como
sigilosos os meus antecedentes criminais, de modo a produzir o efeito de não constar tais
informações em documentos cartoriais oficiais, estando ciente que tais informações estarão a
disposição apenas do Poder Judiciário, Ministério Público e órgãos de Segurança Pública de
forma reservada, na forma da lei.

Descrição dos documentos juntados a este:


Local e data

________________________________________________
Ass. do requerente
183

ANEXO “T” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.22/EMBM/2023


(PROTOCOLO – MANIFESTAÇÃO DA VÍTIMA – TERMO DE COMPROMISSO – BM-
Mob)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR - CRPO/XX
XX° BPM - MUNICÍPIO

BOLETIM DE OCORRÊNCIA – N.° _____________


TC – NOTIFICO V.Srª. a comparecer no Fórum da Comarca de __________________,
na sala da Secretaria do Juizado Especial Criminal, na qualidade de ____________, no dia
__/__/____, ás __:__h. O autor deverá estar acompanhado por advogado, advertido de que
na falta deste, ser-lhe-á designado um defensor público.
COP – CERTIFICO que nesta data lavrei o Boletim de Ocorrência supracitado, na
forma de Comunicação de Ocorrência Policial.
Em __/__/____. Ass: ___________________

Na condição de vítima de infração(ões) penal(is) pública(s) condicionada(s) ou ação(ões)


penal(is) privada(s), por meio deste instrumento manifesto o interesse:
a) De exercer o direito de representação ou queixa pedindo que a ação seja instaurada
contra o autor do fato.
b) De não exercer o direito de representação ou queixa, estando ciente que tenho até
seis meses para exercer esse direito.
c) De decidir posteriormente. Ass.

Na condição de autor fico ciente que a concordância em comparecer ao JECrim não implica
em confissão de qualquer natureza, admissão de culpa ou anuência as declarações da parte
contrária. Neste ato, assumindo o compromisso nos termos do art.69 & parágrafo único da
Lei. 9099/95, de comparecer ao Fórum da comarca de
na sala do Juizado Especial Criminal, no dia às horas,
ou quando for intimado. Ass.

Situações diversas:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
____________________________
Local Data: Ass: ______________________
184

NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.23/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular as atividades de polícia ostensiva para enfrentamento dos crimes de violência
doméstica e familiar contra a mulher e estabelecer a forma de atuação do Programa Patrulha
Maria da Penha da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, 05 de outubro de 1988;
b. Decreto-Lei n.° 2.848, de 07 de dezembro de 1940 (Código Penal);
c. Decreto-Lei n.° 3.689, de 03 de outubro de 1941(Código de Processo Penal);
d. Lei n.° 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);
e. Lei n.° 13.104, de 09 de março de 2015 (Feminicídio);
f. Decreto n.° 1.973, de 1° de agosto de 1996 (Promulga a Convenção Interamericana para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, realizada em Belém do Pará, em 9 de
junho de 1994);
g. Decreto n.° 4.316, de 30 de julho de 2002 (Promulga o Protocolo Facultativo à Convenção
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher);
h. Diretriz Geral da Brigada Militar n.° 33, de 17 de novembro de 2015 (Diretriz De Polícia
Comunitária);
i. Lei n.° 14.188, de 28 de julho de 2021 (Define o programa de cooperação Sinal Vermelho
contra a Violência Doméstica como uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica
e familiar contra a mulher previstas na Lei n.° 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da
Penha), e no Decreto-Lei n.° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), em todo o
território nacional; e altera o Decreto-Lei n.° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
para modificar a modalidade da pena da lesão corporal simples cometida contra a mulher por
razões da condição do sexo feminino e para criar o tipo penal de violência psicológica contra a
mulher);
j. Lei n.° 14.149, de 05 de maio de 2021 (Institui o Formulário Nacional de Avaliação de Risco,
a ser aplicado à mulher vítima de violência doméstica e familiar);
k. Lei n.° 14.316, de 29 de março de 2022 (Altera as Leis n.° 13.756, de 12 de dezembro de
2018, e 13.675, de 11 de junho de 2018, para destinar recursos do Fundo Nacional de Segurança
Pública (FNSP) para ações de enfrentamento da violência contra a mulher).
185

3. EXECUÇÃO
a. Aspectos Gerais
1) Conceito de Violência Doméstica e Familiar
Configura-se Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher qualquer ação ou omissão
baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano
moral ou patrimonial, ocorrida no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço
de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas, no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos
que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade
expressa, bem como em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. As relações pessoais elencadas
independem do sexo biológico, e no caso de transgêneros, independe da realização de cirurgia
de transgenitalização ou de alteração do nome no registro civil.
2) Conceito de Patrulha Maria da Penha (PMP)
Guarnição policial militar capacitada para executar ações do Programa de Prevenção à
Violência contra a Mulher em situação de violência doméstica e familiar, através de visitas
regulares em dias e horários diversos e, também, capacitada para, nos casos autorizados em lei
e previstos nesta normativa, encaminhar e solicitar as medidas protetivas junto ao Poder
Judiciário.
3) Conceito de patrulheiro da Patrulha Maria da Penha (PMP)
É considerado Patrulheiro o Militar Estadual integrante da PMP que realizar as atividades
de competência da mesma em cada OPM, com habilitação institucional, sendo apto ao
atendimento qualificado das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, mesmos em
locais onde não possui patrulha constituída.
4) Conceito de Rede de Enfrentamento
Segundo a Política Nacional de Enfrentamento à violência contra as mulheres, a qual tem
o objetivo de estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à
violência doméstica contra as mulheres, conforme normas e instrumentos internacionais de
direitos humanos e legislação nacional, conceitua-se a Rede de Enfrentamento, o envolvimento
da sociedade em seu conjunto: os três poderes, todos os entes federativos (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios), os movimentos sociais e as comunidades visando desenvolver
186

estratégias efetivas de combate, prevenção, assistência e garantia de direitos das mulheres


vítimas de violência.
5) Conceito de Rede de Atendimento
Ação que reúne recursos públicos e comunitários em um esforço comum para enfrentar a
violência doméstica contra a mulher em nosso país. Conceitua-se Rede de Atendimento os
serviços de diferentes setores, em especial, da assistência social, do sistema de justiça, da
segurança pública e da saúde, que visam à ampliação e ao acompanhamento adequado das
mulheres em situação de violência.
6) Abrangência da ação da PMP
A ação da PMP destina-se a atender especificamente os casos que a Lei Maria da Penha
considera violência contra a mulher, em razão da vulnerabilidade e hipossuficiência de gênero
ocorrido em âmbito doméstico ou familiar. A PMP atuará a partir do deferimento da Medida
Protetiva de Urgência pelo Poder Judiciário, com despacho de necessidade de acompanhamento
da força policial até decisão de extinção ou término do prazo de concessão da Medida.
7) Dos critérios para implementação da PMP
a) A PMP poderá ser instalada em todo município sede de Batalhão e nos Municípios onde
o índice da violência doméstica e familiar recomende a adesão ao Programa;
b) O pedido de instalação de PMP será fundamentado em Estudo Sumário de Estado Maior
e encaminhado ao Comando da Brigada Militar para apreciação;
c) Existência na sede do Município de outros Órgãos Estaduais e Municipais que integram
a Rede de Enfrentamento à violência contra a mulher.
8) Composição da PMP
a) A PMP será composta por, no mínimo, dois policiais militares, devendo-se,
obrigatoriamente, um deles ser detentor de Curso de Capacitação;
b) A PMP deverá ser composta por, no mínimo, uma policial militar feminina.
c) Serão selecionados policiais militares que tenham perfil e motivação no cumprimento da
missão atribuída à PMP.
9) Seleção para o Curso da PMP
O Policial Militar deve preencher os seguintes requisitos para participar do Curso da PMP:
a) Ser voluntário(a);
b) Policial Militar da ativa;
c) Estar no mínimo no comportamento bom;
d) Estar apto(a) para o serviço, condições físicas e psíquicas;
187

e) Não estar respondendo procedimento investigativo administrativo, que enseje pena de


exclusão, licenciamento ou demissão;
f) Não possuir registro policial e/ou administrativo como autor(a) ou coautor(a) da prática
de crimes de violência contra mulher;
g) Aptidão e desenvoltura para a comunicação com o público.
b. Do Curso
1) O Curso de Capacitação será desenvolvido para Policiais Militares voluntários que
preencham os requisitos estabelecidos no item “3.”, letra “a.” n.° “9)” desta normativa, bem
como os demais exigidos nos respectivos editais;
2) O currículo do Curso de Capacitação, preferencialmente, atenderá a Matriz Curricular
Nacional prevista para o programa e será detalhado por ocasião do edital, visto sua constante
atualização e revisão;
3) Os Comandos Regionais, observado o disposto no item anterior, poderão executar cursos
de capacitação dentro da sua área territorial, mediante planejamento e autorização do EMBM-
PM3 e supervisão do Departamento de Ensino.
c. Divulgação
1) Em nível de Comando-Geral.
Ficará a cargo do Sistema de Comunicação Social da Brigada Militar, com suporte técnico da
3ª Seção do EMBM, a divulgação dos trabalhos desenvolvidos no Estado.
2) Em nível de Comando Regional.
a) Caberá ao CRPO a difusão das atividades da PMP, através das seguintes ações:
(1) Release da implantação da PMP nos OPM aos órgãos de imprensa;
(2) Divulgação das atividades da PMP na imprensa e na comunidade local.
b) O Comando Regional deverá encaminhar à 5ª Seção do EMBM material fotográfico
produzido nos eventos do programa, operações, bem como o veiculado na imprensa local,
possibilitando a inserção no site da Brigada Militar e redes sociais correspondentes.
c) O material previsto no item “b” acima, deverá ser enviado também à 3ª Seção do EMBM
para fins de arquivo e controle.

d. Controle dos dados de feminicídio


1) Compete à Agência Central de Inteligência:
188

a) Manter controle dos dados do feminicídio considerando, além das informações da vítima e
do acusado, do modus operandi, do local/hora do fato, especialmente, se a vítima possuía Medida
Protetiva de Urgência e se era atendida pelo Programa Patrulha Maria da Penha;
b) Encaminhar à 3ª Seção do EMBM, através do e-mail embm-pm3@bm.rs.gov.br, os dados
dos feminicídios a cada nova incidência.
2) Compete à Agência Regional de Inteligência e Agência Local de Inteligência
(ARI/ALI):
a) Realizar o controle de dados dos feminicídios, considerando além das informações da
vítima e do acusado, do modus operandi, do local/hora do fato, especialmente se a vítima possuía
Medida Protetiva de Urgência e se era atendida pelo Programa Patrulha Maria da Penha;
b) Remeter à Agência Central de Inteligência os dados dos feminicídios tão logo produzam o
conhecimento.
e. Desenvolvimento do programa
1) Compete aos Comandos Regionais de Polícia Ostensiva, através da 3ª seção:
a) Indicar ao EMBM um oficial QOEM para atuar como responsável para o bom
desenvolvimento do Programa PMP, informando o número do telefone e/ou celular para contato
com o mesmo;
b) Supervisionar a atuação das Patrulhas Maria da Penha em todos os Órgãos Policiais
Militares subordinados, interagindo com os mesmos, a fim de padronizar os procedimentos e
fixar metas e planos de trabalho conforme indicadores do Sistema AVANTE;
c) Realizar avaliação semestral, com as 3ª Seções dos OPM subordinados, do trabalho
desenvolvido pelas PMP, e adotar as providências necessárias para sanar problemas constatados;
d) Enviar, de forma virtual, para a 3ª Seção do EMBM, Relatório Semestral apontando os
problemas encontrados e soluções adotadas;
e) Conferir, diariamente, se os dados das Patrulhas Maria da Penha subordinadas foram
lançados no Sistema Integrado PMP (google drive);
f) Na cidade de Porto Alegre, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) receberá, do
Poder Judiciário, as MPU deferidas, e remeterá as mesmas às respectivas Unidades para
execução, de acordo com a área de responsabilidade territorial, enquanto não for possível o
recebimento via Sistema eproc, mantendo o devido controle acerca dos cumprimentos das
mesmas. Nos demais Comandos, os respectivos Comandantes ou Oficiais cuja tarefa tenha sido
delegada, deverão ajustar com o Poder Judiciário a forma de recebimento e execução das MPU.
2) Compete aos Comandantes de Unidade com PMP implementada:
189

a) Designar um oficial QOEM responsável pelo Programa PMP nas sedes de OPM e um
oficial QOEM ou QTPM, exercendo a mesma função, quando a Patrulha for em sede de Cia/Pel
destacados;
b) Selecionar e indicar Policiais Militares, conforme perfil e requisitos constantes na presente
NI, para participação em curso de capacitação;
c) Controlar e determinar, com as respectivas Companhias ou Esquadrões, a fiscalização das
MPU recebidas;
d) Acompanhar as atividades da PMP nas frações subordinadas através de reuniões periódicas
com os respectivos Oficiais responsáveis pelo Programa;
e) Zelar pela conservação e correto emprego das viaturas destinadas para a atuação da PMP,
devidamente caracterizadas;
f) Indicar a necessidade de implantação da Patrulha Maria da Penha em determinado
município do Estado, com base nos índices de violência coletados e na existência de estrutura da
rede local, fundamentando sua solicitação em Sumário de Estudo de Estado-Maior;
g) Manter contato com as autoridades locais que integram a Rede de Enfrentamento à
Violência contra a Mulher, bem como auxiliar nas medidas voltadas para a solução e
intermediação das dificuldades comuns nas respectivas frações subordinadas;
h) Determinar o emprego do efetivo das Patrulhas Maria da Penha em dias e horários diversos,
abrangendo o maior número possível de turnos e, considerando a possibilidade de atuação aos
finais de semana.
3) Compete ao Comandante de Cia/Esquadrão/Pel com a PMP implementada:
a) Estabelecer o fluxo de recebimento das MPU com o Poder Judiciário, preferencialmente,
através de e-mail ou via eproc;
b) Controlar e determinar, com os respectivos Pelotões, a fiscalização das MPU recebidas;
c) Determinar a consulta no Sistema de Consultas Integradas de dados capazes de subsidiar a
atuação da PMP, tais como os seus antecedentes do agressor e registros policiais anteriores ao
fato objeto da MPU e repassar à PMP;
d) Providenciar para que pelo menos um dos integrantes da PMP tenha acesso ao Sistema
Consultas Integradas, módulo Tribunal de Justiça, e ao Sistema eproc, para acompanhamento de
informações relativas às MPU e demais dados pertinentes;
e) Determinar a elaboração do roteiro de visitas pelo efetivo da PMP, priorizando a visitação
às novas vítimas e aos casos mais graves, sem deixar de visitar as demais mulheres cadastradas
no máximo a cada 30 dias;
190

f) Determinar que sejam remetidos ao Juízo onde tramita o processo judicial que deferiu a
Medida Protetiva de Urgência, preferencialmente, de forma virtual (e-mail ou eproc):
(1) Os Boletins de Atendimento da primeira visita;
(2) Os Boletins de Atendimento que contenham o Formulário Nacional de Avaliação de
Risco;
(3) Os Boletins de Atendimento que retratem casos de vulnerabilidade, de término de
acompanhamento, de recusa de atendimento e de retorno do agressor ao lar, lavrados pela PMP.
f) Adotar providências para manter as atividades de fiscalização das MPU quando ocorrer
eventuais indisponibilidades dos integrantes fixos das PMP (férias, afastamentos, cursos, etc.),
de maneira que o Programa não sofra solução de continuidade;
g) Designar, no mínimo, dois policiais militares para integrarem a referida patrulha que atuará
de forma vinculada e sob o comando do OPM de uma circunscrição, município ou região do
Estado.
4) Compete à Patrulha Maria da Penha:
a) Cumprir o roteiro de visitas às Mulheres em situação de violência doméstica e familiar,
fiscalizando as MPU conforme planejamento estabelecido pelos Comandantes de Unidade,
Companhia/Esquadrão e Pelotão;
b) Remeter os Boletins de Atendimento lavrados via sistema para a 3ª Seção/Cartório do
OPM;
c) Informar à 3ª Seção/Cartório a lavratura de Boletim de Atendimento que retrate situação
de vulnerabilidade de vítima, para que aquela seção proceda a remessa emergencial ao Poder
Judiciário;
d) Realizar as visitas com a máxima discrição possível, de forma a evitar constrangimento
desnecessário da vítima perante vizinhos e familiares, podendo, mediante solicitação expressa da
vítima utilizar viatura não caracterizada com a logomarca do programa, afim de evitar a
revitimização;
e) Confeccionar Boletim de Atendimento para cada visita realizada, selecionando o tipo de
certidão lavrada de acordo com cada caso;
f) Orientar a vítima informando seus direitos e esclarecendo quanto aos serviços
especializados disponíveis na Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, se assim ela
desejar;
191

g) Aplicar Formulário Nacional de Avaliação de Risco, na primeira visita à vítima, caso não
tenha sido aplicado por outro Órgão, e encaminhar à 3ª Seção do Batalhão com responsabilidade
territorial para fins de processamento e envio ao Poder Judiciário;
h) Inserir no Sistema Integrado PMP que está no Google Drive, os dados da vítima e do
agressor, tão logo a MPU seja recebida, e mantê-los atualizados após a realização de cada roteiro
de visitação no dia útil subsequente;
i) Selecionar a opção “Certidão de Fiscalização de MPU”, no momento da lavratura do
BA/BM-Mob, quando a visita for considerada “de rotina” da PMP, coletando dados suficientes
para subsidiar a sua atuação. Se houver o preenchimento do Formulário Nacional de Avaliação
de Risco, selecionar a opção “Certidão de Fiscalização de MPU – Formulário Nacional de
Avaliação de Risco”;
j) Selecionar a opção “Certidão de Vítima em Situação de Vulnerabilidade Sem Prisão”, no
momento da lavratura do BA/BM-Mob, nos casos em que for constatada grave ameaça à vida ou
à integridade física da vítima. Se houver a prisão do agressor, escolher a opção “Certidão de
Vítima em Situação de Vulnerabilidade Com Prisão”, no momento da lavratura do BA/BM-Mob;
k) Selecionar a opção “Certidão de Retorno do Agressor ao Lar com COP por
Descumprimento de MPU”, no momento da lavratura do BA/BM-Mob, em razão da constatação
de reconciliação do casal e do crime de descumprimento de MPU, quando o agressor não estiver
no local. Se o agressor estiver no local, realizar a prisão em flagrante pelo crime de
descumprimento de MPU com a condução à DP e selecionar a opção “Certidão de Retorno do
Agressor ao Lar com Prisão em Flagrante por Descumprimento de MPU”;
l) Selecionar a opção “Certidão de Término de Acompanhamento”, no momento da lavratura
do BA/BM-Mob, quando a vítima informar que não necessita/deseja mais o acompanhamento da
PMP ou que não resida mais em área de atuação da PMP;
m) Selecionar a opção “Certidão de Não Localização da Vítima”, no momento da lavratura do
BA/BM-Mob, quando o endereço estiver correto, porém a mulher não estiver no endereço
constante no cadastro;
n) Selecionar a opção “Certidão de Recusa de Atendimento da PMP”, no momento da
lavratura do BA/BM-Mob, quando a vítima manifestar, na primeira visita, que não deseja o
acompanhamento pela PMP;
o) Selecionar a opção “Certidão de Endereço Incompleto ou Inexistente”, no momento da
lavratura do BA/BM-Mob, quando o endereço cadastrado estiver incorreto ou incompleto,
informando aos Órgãos de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e mantendo a situação
192

“Aguardando” no Sistema Integrado PMP no Google drive, a fim de tentar localizar o endereço
correto da vítima;
p) Reportar ao Comando do Órgão Policial Militar qualquer problema na execução do serviço
para adoção de providências;
q) Manter pasta com arquivo físico ou virtual de toda documentação referente às fiscalizações,
separadas por vítima (ocorrência policial, medida protetiva, certidões, antecedentes e outros
documentos que possam instruir o trabalho da Patrulha);
r) Manter o controle diário das visitas realizadas com o preenchimento no Sistema Integrado
PMP no Google drive;
s) Confeccionar Boletim de Ocorrência Policial para os crimes relatados que não estejam em
situação de flagrância e que a vítima não necessite ou manifeste interesse em solicitar MPU;
t) Encaminhar à Delegacia de Polícia ou DEAM os casos de flagrante.
5) Compete aos Oficiais Responsáveis pela PMP nível CIA/PEL:
a) Controlar as atividades administrativas das ações da PMP na sua área de responsabilidade,
informando seu respectivo Comandante acerca destas;
b) Revisar a documentação produzida pela PMP;
c) Orientar o efetivo da PMP nos casos de dúvida;
d) Interagir com efetivo da 2ª Seção do OPM para diligências necessárias;
e) Manter contato com as autoridades locais que integram a Rede de Enfrentamento à
Violência contra a Mulher, bem como intermediar para a solução das dificuldades encontradas
na sua área de responsabilidade;
f) Realizar auditoria mensal de 5% dos BA/BM-Mob confeccionados pela PMP e enviar para
o Comando Regional com análise dos dados produzidos.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. As legislações, modelos de documentos e orientações pertinentes ao programa, estarão
disponíveis no Google Drive para consulta em pasta específica, sendo atualizada e administrada
pela 3ª Seção do EMBM;
b. A viatura destinada para o emprego nas atividades desenvolvidas pela PMP deverá utilizar
a logomarca do programa, que pode ser do tipo removível, proporcionando identificação e
visibilidade da ação, podendo ser dispensada essa providência somente com autorização do
Comando da Instituição. As viaturas destinadas mediante convênios com outros Órgãos
193

(convênios federais, emendas parlamentares etc.) deverão manter sua especificidade de


emprego na PMP e sua adesivagem própria, observada a exceção prevista no item 3. e. 4) d);
c. Serão atendidos pela PMP, a critério dos respectivos Comandos e Oficiais Responsáveis pela
PMP, casos considerados graves, mas que a MPU ainda não tenha sido deferida em razão do
trâmite do processo;
d. Nas situações que for verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à
integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou
de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de
convivência com a ofendida pelo policial militar que estiver atendendo a ocorrência, quando o
Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.
Nestes casos o juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas,
devendo a comunicação ser realizada pelo meio mais célere, a ser definido pelo Oficial QOEM
indicado como Coordenador Regional da Patrulha Maria da Penha juntamente com o Poder
Judiciário da Comarca com Jurisdição no local da MPU e certificado por meio de Certidão,
contendo os fatos, identificação das partes, testemunha(s), ciência do agressor e providências
adotadas;
e. Os casos de arquivamento das MPU no Sistema Integrado PMP, ou seja, que a PMP deixará
de realizar as visitas, dar-se-ão pelas vias judiciais (revogação e expiração do prazo da MPU) e
administrativa (recusa da vítima, término do acompanhamento ou retorno do agressor ao lar);
f. Em nenhuma hipótese será permitida à PMP, por sua própria análise, encerrar o
acompanhamento da MPU;
g. As atividades de fiscalização de MPU não podem ser realizadas por telefone, sob pena de a
PMP certificar situação falsa relatada por telefone pela vítima, considerando eventual
possibilidade de constrangimento pelo próprio agressor. A realização de contato telefônico
limita-se à certificação de endereço ou de ajustes de turno mais adequado para a realização das
visitas;
h. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 2.23, de 24 de setembro de 2021.
194

NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular o emprego dos principais Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo – IMPO, por
parte da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal de 05 outubro de 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 03 outubro de 1989;
c. Decreto n.° 10.030, de 30 de setembro de 2019 - Aprova o Regulamento de Produtos
Controlados;
d. Portaria Interministerial n.° 4.226, de 31 de dezembro de 2010 - Estabelece Diretrizes sobre
o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública;
e. Lei n.° 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso dos instrumentos de menor
potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território nacional;
f. Lei n.° 13.869 de 05 setembro de 2019 - Dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade,
altera a Lei n.° 7.960, de 21 de dezembro de 1989, a Lei n.° 9.296, de 24 de julho de 1996, a
Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, e a Lei n.° 8.906, de 4 de julho de 1994, e revoga a Lei
n.° 4.898, de 9 de dez de 1965, e dispositivos do Decreto-Lei n.° 2.848, de 7 de dez de 1940;
g. Lei n.° 9.455 de 07 abril de 1997 - Define os crimes de tortura e dá outras providências.

3. EXECUÇÃO
a. Conceito
Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) são aqueles projetados, especificamente,
para conter, debilitar ou incapacitar, temporariamente, as pessoas, visando cumprir os preceitos
validadores do restabelecimento da ordem pública, e simultaneamente, normas nacionais e
internacionais de Direitos Humanos, minimizando ao máximo, os riscos de lesões permanentes
e letalidade.
b. Emprego
Os Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) são utilizados para promover uso
diferenciado da força, a dispersão em Operações de Controle de Distúrbios (OCD), ou, para
garantir a segurança e integridade da tropa, quando não houver a necessidade de emprego da
força letal por parte dos policiais militares.
195

c. Munições de Impacto Controlado (MIC) empregadas pela BM

São munições que utilizam a tecnologia física para obter seus resultados, por meio de impacto
de baixa energia cinética, provocando dor, sem causar lesões graves ou morte, desde que usadas
corretamente. É fundamental conhecer cada munição empregada pela BM, em especial quanto
as suas distâncias de segurança, pois isso, aliado ao ponto de impacto, é que vai fazer com que
as munições sejam efetivamente de baixa letalidade. Caracterizam-se pela composição do
projetil em corpo de borracha (elastômero), com ou sem preenchimento interno de outro
material menos lesivo (pó inócuo), destinadas à proteção e segurança da tropa, podendo ser
utilizadas tanto na espingarda calibre 12 Gauge, nos lançadores AM 637/38 e 640 (Condor), ou
equivalente. Insta destacar que as distâncias devem ser respeitadas, pois, disparos em
distâncias inferiores às recomendadas podem ser letais, em contrapartida, disparos em
distâncias maiores serão ineficientes.

Quando destinados a dissuadir indivíduos, devem ser efetuados disparos nas pernas evitando a
região genital, evitando-se disparos na linha horizontal ou contra o solo, evitando danos e lesões
indesejadas e ricochetes.
1) Munição de impacto controlado (MIC) AM-403/P (Precision)
Cartucho fabricado pela empresa Condor S.A., composto de estojo de plástico
semitransparente, com base de metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 1 projetil de
elastômero macio, todo na cor Amarela, com formato aerodinâmico e saia estabilizadora,
visando dar maior precisão ao disparo em um alvo seletivo, que esteja de alguma forma
comprometendo a segurança da tropa. Desenvolvida para ser disparada através de Espingarda
Calibre 12 sem “choke26”, na distância de 20 à 30 metros, medidos entre a saída do cano da
arma e o alvo. As munições de impacto controlado têm sempre seu ponto de impacto nas pernas
evitando a região genital.
2) Munição de impacto controlado (MIC) AM-403/PSR (Precision Short Range)
Cartucho fabricado pela empresa Condor S.A., composto de estojo de plástico
semitransparente, com base de metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 1 projetil de
elastômero macio, todo na cor Cinza, com formato aerodinâmico e saia estabilizadora, visando
dar maior precisão ao disparo em um alvo seletivo, que esteja de alguma forma comprometendo
a segurança da tropa. Desenvolvida para ser disparada através de Espingarda Calibre 12 sem

26
É um acessório utilizado na Cal.12 com o objetivo de aumentar a velocidade dos disparos e o agrupamento no
alvo.
196

“choke” na distância de 05 a 20 metros, medidos entre a saída do cano da arma e o alvo. As


munições de impacto controlado têm sempre seu ponto de impacto nas pernas evitando a região
genital.
3) Munição de impacto controlado (MIC) CD (Curta Distância)
Cartucho fabricado pela empresa CBC, que apresenta pellets plásticos (discos de faces
abauladas), medindo, aproximadamente, 3,8 mm cada, produzidos com polietileno de alta
densidade. Cada estojo plástico – transparente - conta com algo em torno de 300 a 400 pellets
em seu interior, sendo projetados a uma velocidade média de 470 m/s da saída do cano da arma.
Desenvolvida para ser disparada através de Espingarda Calibre 12 sem “choke”. Sua utilização
é indicada para curtas distâncias entre 05 e 10 m, medidos entre a saída do cano da arma e o
alvo, embora não tenha uma capacidade seletiva de alta precisão, esta munição possui elevado
impacto psicológico. As munições de impacto controlado têm sempre seu ponto de impacto nas
pernas evitando a região genital.
4) Munição de impacto controlado (MIC) AM-470 (Soft Punch)
Cartucho fabricado pela empresa Condor S.A., composto de estojo metálico, com base
também de metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 01 projetil de impacto expansível,
com invólucro na cor vermelha contendo em seu interior pó inerte. Desenvolvido para ser
disparado através do Artefato próprio Condor AM-637/38 ou AM-640, a curtas distâncias, entre
05 e 20 metros, medidos entre a saída do cano da arma e o alvo. As munições de impacto
controlado têm sempre seu ponto de impacto nas pernas evitando a região genital.
5) Tabela de Munições de Impacto Controlado Empregadas na BM
Conforme anexo “A”.
d. Granadas Manuais
São artefatos bélicos de uso restrito (utilizado por forças policiais quando em serviço) com
peso inferior a 1kg, com o objetivo de facilitar seu transporte e lançamento. Esses Instrumentos
de Menor Potencial Ofensivo são classificados quanto ao TIPO (defensiva/militar ou
ofensiva/policial), quanto ao FUNCIONAMENTO (explosiva mista e emissão), quanto à
PROJEÇÃO (manual ou por artefato próprio) e quanto ao MECANISMO DE
FUNCIONAMENTO (Espoleta Ogival de Tempo/EOT).
1) Granadas Manuais Explosivas
A explosão não forma nuvem fumígena lacrimogênea e tem como principal objetivo
diminuir a capacidade operativa do oponente, direcionando-os para o local desejado pela tropa.
a) Granada Explosiva de Efeito Moral (GL-304 Outdoor)
197

A granada fabricada pela empresa Condor S.A., é um artefato dotado de carga detonante,
cujo efeito sonoro obtido, associado a uma nuvem de pó branco inerte, para efeito moral, sem
agressividade química, o que produz um impacto psicológico ao oponente.
São empregadas para dispersar pessoas em OCD, em ambientes abertos (granadas outdoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor branca, a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração. A granada deve ser lançada
manualmente, mantendo um afastamento de no mínimo 10 (dez) metros dos infratores e da
tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões indesejadas.
b) Granada Explosiva Luz e Som (GL-307 Outdoor)
A granada fabricada pela empresa Condor S.A., é um artefato dotado de carga detonante,
cujo efeito sonoro e de luminosidade intensa ofusca a visão dos agressores por alguns segundos,
produzindo um impacto psicológico e fisiológico.
São empregadas para dispersar pessoas em OCD e em ambientes abertos (granadas outdoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor preta, a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração. A granada deve ser lançada
manualmente, mantendo um afastamento de no mínimo 10 (dez) metros dos infratores e da
tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões indesejadas.
c) Granada Explosiva de Efeito Moral (GB-704 Indoor)
A granada fabricada pela empresa Condor S.A. é um artefato dotado de carga detonante,
cujo efeito sonoro obtido, está associada a uma nuvem de pó branco inerte de efeito moral, sem
agressividade química, que produz um impacto psicológico.
São empregadas para dispersar pessoas em OCD e em ambientes fechados (granada indoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor branca a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração. A granada deve ser lançada
manualmente, mantendo um afastamento de no mínimo 5 (cinco) metros dos infratores e da
tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões indesejadas.
d) Granada Explosiva Luz e Som (GB-707 Indoor)
A granada fabricada pela empresa Condor S.A. é um artefato dotado de carga detonante,
cujo efeito sonoro e de luminosidade intensa ofusca a visão dos agressores por alguns segundos,
produzindo um impacto psicológico e fisiológico.
São empregadas para dispersar pessoas em OCD e em ambientes fechados (granada indoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor preta, a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração. A granada deve ser lançada
198

manualmente, mantendo um afastamento de no mínimo 5 (cinco) metros dos infratores e da


tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões indesejadas.
2) Granadas de Emissão Fumígena Lacrimogênea (CS)
Formam nuvens de agente químico lacrimogêneo a base de Ortoclorobenzilmalononitrilo
(CS), causando efeitos fisiológicos (lacrimejamento intenso e desconforto respiratório) e
psicológicos devido à densidade das nuvens de agente químico lançado no ambiente. Não
possuem distância de segurança e são lançadas manualmente. São empregadas para dispersar
pessoas em OCD e em ambientes abertos (granadas outdoor), bastando ao operador (Lançador
Manual) observar a direção e velocidade do vento.
a) Granada de Emissão Fumígena Lacrimogênea (GL-300/T tríplice – Outdoor)
Granada fabricada pela empresa Condor S.A., em corpo de alumínio, pesando 210g e tendo
38.0 mm de diâmetro, atua através da intensa geração de fumaça contendo agente lacrimogêneo
(CS), emitida por 3 pastilhas que se distribuem no solo, dificultando a devolução contra a tropa.
Os efeitos produzidos pela emissão da carga fumígena causam, primariamente, efeitos
fisiológicos (lacrimejamento intenso e desconforto respiratório) e, secundariamente, efeitos
psicológicos através das densas nuvens de fumaça produzida pelo acionamento desse artefato.
São lançadas manualmente e empregadas para dispersar pessoas em OCD e em ambientes
abertos (granadas outdoor), bastando ao operador (Lançador Manual) observar a direção e
velocidade do vento.
b) Granada de Emissão Fumígena Lacrimogênea (GL-300/TH tríplice hyper – Outdoor)
Granada fabricada pela empresa Condor S.A., em corpo de alumínio, pesando 400g e tendo
58.5 mm de diâmetro, atua através da intensa geração de fumaça, contendo agente
lacrimogêneo, emitida por 3 pastilhas que se distribuem no solo, dificultando a devolução
contra a tropa. Os efeitos produzidos pela emissão da carga fumígena causam, primariamente,
efeitos fisiológicos (lacrimejamento intenso e desconforto respiratório) e, secundariamente,
efeitos psicológicos através das densas nuvens de fumaça produzida pelo acionamento desse
artefato. São empregadas para dispersar pessoas em OCD e em ambientes abertos (granadas
outdoor), bastando ao operador (Lançador Manual) observar a direção e velocidade do vento.
c) Granada de Emissão Fumígena Lacrimogêneas (GL-310 - Bailarina – Outdoor)
Granada fabricada pela empresa Condor S.A., que atua por saturação de ambientes, por
intermédio de geração intensa de fumaça lacrimogênea, durante a emissão a granada se
movimenta aleatoriamente, o que amplia a área contaminada e impossibilita a devolução contra
a tropa. Os efeitos produzidos pela emissão da carga fumígena causam, primariamente, efeitos
199

fisiológicos (lacrimejamento intenso) e, secundariamente, efeitos psicológicos através das


densas nuvens de fumaça produzida pelo acionamento desse artefato. São empregadas para
dispersar pessoas em OCD e em ambientes abertos (granada outdoor), bastando ao operador
(Lançador Manual) observar a direção e velocidade do vento.
3) Granadas Manuais Mistas
São granadas que possuem um efeito PRIMÁRIO (Explosão) e um efeito SECUNDÁRIO
(formação de uma nuvem fumígena lacrimogênea), com o objetivo de causar transtorno
psicológico e fisiológico para direcionar os oponentes até o local desejado pela tropa. Possuem
micropartículas de agente químico Ortoclorobenzilmalononitrila (CS) ou Capsaicina-Natural
(OC) em sua composição.
a) Granada Mista (GL-305 Outdoor)
A granada fabricada pela empresa Condor S.A. é um artefato dotado de carga detonante
(Efeito Primário), cujo som obtido, associado a uma nuvem de cristais do agente químico CS
que pairam no ar (Efeito Secundário), produzindo um efeito psicológico e fisiológico.
São empregadas para dispersar pessoas em OCD, em ambientes abertos (granadas outdoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor vermelha, a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração, a granada deve ser lançada
manualmente em parábola, mantendo um afastamento de no mínimo de 10 (dez) metros dos
infratores e da tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões
indesejadas, (ardência e dificuldade para respirar).
b) Granada Mista (GL-308 Outdoor)
A granada fabricada pela empresa Condor S.A. é um artefato dotado de carga detonante
(efeito primário), cujo som obtido, associado a uma nuvem de cristais do agente químico OC
que pairam no ar (efeito secundário), produzindo um efeito psicológico e fisiológico, (ardência
e dificuldade para respirar).
São empregadas para dispersar pessoas em OCD, em ambientes abertos (granadas outdoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor verde a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração, a granada deve ser lançada
manualmente em parábola, mantendo um afastamento de no mínimo de 10 (dez) metros dos
infratores e da tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões
indesejadas.
c) Granada Mista (GB-705 Indoor)
200

A granada fabricada pela empresa Condor S.A. é um artefato dotado de carga detonante
(efeito primário), cujo som obtido, associado a uma nuvem de cristais do agente químico CS
que pairam no ar (efeito secundário), produzindo um efeito psicológico e fisiológico, (ardência
e dificuldade para respirar).
São empregadas para dispersar pessoas em OCD, em ambientes fechados (granadas indoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor vermelha a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração. A granada deve ser lançada
manualmente, mantendo um afastamento de no mínimo de 5 (cinco) metros dos infratores e da
tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões indesejadas.
d) Granada Mista (GB-708 Indoor)
A granada fabricada pela empresa Condor S.A. é um artefato dotado de carga detonante
(efeito primário), cujo som obtido, associado a uma nuvem de cristais do agente químico OC
que pairam no ar (efeito secundário), produzindo um efeito psicológico e fisiológico, (ardência
e dificuldade para respirar).
São empregadas para dispersar pessoas em OCD, em ambientes fechados (granadas indoor).
Geralmente, apresentam-se na forma de invólucro de borracha na cor verde a fim de evitar
lesões indesejadas com sua fragmentação após a deflagração. A granada deve ser lançada
manualmente em parábola, mantendo um afastamento de no mínimo de 5 (cinco) metros dos
infratores e da tropa, lembrando que a uma distância inferior poderá causar danos ou lesões
indesejadas.
4) Tabela de Granadas Policiais Manuais empregadas pela BM
Conforme anexo “B”.
e. Granadas lançadas por artefato próprio empregadas pela BM
São todas as granadas que necessitam de equipamentos ou armamentos desenvolvidos,
especificamente, para o lançamento desses artefatos, possuindo espoleta externa, idênticas às
existentes em cartuchos de armas de fogo.
1) Granadas lançadas por artefato próprio de emissão fumígena lacrimogênea
São todas as granadas que necessitam de equipamentos ou armamentos desenvolvidos,
especificamente, para o lançamento desses artefatos. Granadas compostas por corpo ou estojo
de alumínio, espoleta de percussão, carga de projeção, e carga lacrimogênea
(Ortoclorobenzilmalononitrilo - CS). Os projetis ou discos são dotados de orifício para a saída
da fumaça contendo o agente químico lacrimogêneo CS. Tem por objetivo atingir alvos
distantes, onde o lançamento de granadas manuais seja inviável operacionalmente.
201

a) Granada fumígena lacrimogênea lançada por artefato próprio GL-201 Outdoor


Fabricada pela empresa Condor S.A., composta de estojo metálico, com base também de
metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 01 projetil de médio alcance contendo CS que
após o seu lançamento emite agente químico por 25 segundos. Desenvolvido para ser disparado
através de lançador Condor AM-637/38 ou AM-640, seu lançamento em um ângulo de 45° tem
o alcance médio de 90 metros.
São empregadas para dispersar pessoas em OCD e em ambientes abertos (granadas outdoor),
bastando ao operador de artefato próprio observar a direção e velocidade do vento. Não é
recomendado o disparo direto nos infratores, pois há risco de danos ou lesões indesejáveis.
b) Granada fumígena lacrimogênea lançada por artefato próprio GL-202 Outdoor
Fabricada pela empresa Condor S.A., composta de estojo metálico, com base também de
metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 01 projetil de longo alcance contendo CS que
após o seu lançamento emite agente químico por 25 segundos. Desenvolvido para ser disparado
através de lançador Condor AM-637/38 ou AM-640, seu lançamento em um ângulo de 45° tem
o alcance médio de 160 metros, bastando ao operador de artefato próprio observar a direção e
velocidade do vento. Não é recomendado o disparo direto nos infratores, pois há risco de danos
ou lesões indesejáveis.
c) Granada fumígena lacrimogênea lançada por artefato próprio GL-203/T Outdoor
Fabricada pela empresa Condor S.A., composta de estojo metálico, com base também de
metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 03 projeteis contendo CS que após o seu
lançamento se separam e cada um emite agente químico por 25 segundos em locais
diferenciados. Desenvolvido para ser disparado através de lançador Condor AM-637/38 ou
AM-640, seu lançamento em um ângulo de 45° tem o alcance médio de 90 metros, bastando ao
operador de artefato próprio observar a direção e velocidade do vento. Não é recomendado o
disparo direto aos infratores, risco de danos ou lesões indesejáveis.
d) Granada fumígena lacrimogênea lançada por artefato próprio GL-203/L Outdoor
Fabricada pela empresa Condor S.A., composta de estojo metálico, com base também de
metal, espoleta de percussão, carga de projeção e 05 projeteis contendo CS que após o seu
lançamento se separam e cada um emite agente químico por 25 segundos em locais
diferenciados. Desenvolvido para ser disparado através de lançador Condor AM-637 ou AM-
640, seu lançamento em um ângulo de 45° tem o alcance médio de 90 metros, bastando ao
operador de artefato próprio observar a direção e velocidade do vento. Não é recomendado o
disparo direto aos infratores, risco de danos ou lesões indesejáveis.
202

2) Tabela de Granadas Policiais lançadas por artefato próprio empregada pela BM


Conforme anexo “C”.
f. Espargidores de Agentes Químicos Empregados Pela BM
São instrumentos de menor potencial ofensivo, na forma de recipiente (frasco) metálico, ou
de material sintético resistente, que possuem em seu interior, agente químico sob pressão.
Empregados para promover a rápida dispersão (emprego tático coletivo), ou incapacitação
imediata do agressor (emprego tático individual), de acordo com a especificidade do
instrumento utilizado e a recomendação do fabricante, devendo ser respeitado a distância
mínima de segurança, pois, em distâncias inferiores, pode causar danos oculares ao infrator.
1) Espargidor de uso individual incapacitante GL-108/E MINI (ESPUMA)
Fabricado pela empresa Condor S.A., tendo como agente químico a Capsaicina Natural
(OC). Empregado pelo operador em situações onde seja necessária a incapacitação imediata do
agressor, pela individualização do alvo e do jato direcionado. Seu uso é recomendado na parte
frontal do rosto do infrator atingindo, principalmente, os olhos, nariz e boca, causando reações
fisiológicas como ardência e dificuldade para respirar. Após a utilização o operador deverá
fazer imobilização imediata do oponente evitando lesões secundárias devido à incapacitação.
Sua distância de utilização mínima é de 1 m, podendo atingir até 2 m. Possui baixo nível de
contaminação ambiental, assim podendo ser utilizado em ambientes fechados.
2) Espargidor de uso individual incapacitante GL-108/E MED (ESPUMA)
Fabricado pela empresa Condor S.A., tendo como agente químico a Capsaicina Natural
(OC). Empregado pelo operador em situações onde seja necessária a incapacitação imediata do
agressor, pela individualização do alvo e do jato direcionado. Seu uso é recomendado na parte
frontal do rosto do infrator atingindo, principalmente, os olhos, nariz e boca, causando reações
fisiológicas como ardência e dificuldade para respirar, após a utilização o operador deverá fazer
imobilização imediata do oponente evitando lesões secundárias devido à incapacitação. Sua
distância de utilização mínima é de 1 m, podendo atingir até 2 m. Possui baixo nível de
contaminação ambiental, assim podendo ser utilizado em ambientes fechados.
3) Espargidor de uso individual incapacitante GL-108/E MAX (ESPUMA)
Fabricado pela empresa Condor S.A., tendo como agente químico a Capsaicina Natural
(OC). Empregado pelo operador em situações onde seja necessária a incapacitação imediata do
agressor, pela individualização do alvo e do jato direcionado. Seu uso é recomendado na parte
frontal do rosto do infrator atingindo, principalmente, os olhos, nariz e boca, causando reações
fisiológicas como ardência e dificuldade para respirar. Após a utilização o operador deverá
203

fazer imobilização imediata do oponente evitando lesões secundárias devido à incapacitação.


Sua distância de utilização mínima é de 2 m podendo atingir até 5 m. Possui baixo nível de
contaminação ambiental, assim podendo ser utilizado em ambientes fechados.
4) Espargidor de uso coletivo debilitante GL-108 ADVANTAGE MINI
Fabricado pela empresa Condor S.A., tendo como agente químico a Capsaicina Natural
(OC). Empregados pelo operador em situações onde seja necessária a debilitação dos
agressores, resultando na imediata dispersão. Seu uso é recomendado na parte superior ou
diretamente na face do infrator, assim causando uma contaminação maior nele e no ambiente,
gerando diversos efeitos fisiológicos como ardência e dificuldade para respirar. Utilizado
somente em locais abertos, através de jatos em forma de cone, respeitando as distâncias de
segurança mínima de 1 m, podendo atingir até 2 m. Possui elevado grau de contaminação
ambiental, bastando ao operador verificar a direção e a velocidade do vento.
5) Espargidor de uso coletivo debilitante GL-108 ADVANTAGE MED
Fabricado pela empresa Condor S.A., tendo como agente químico a Capsaicina Natural
(OC). Empregado pelo operador em situações onde seja necessária a debilitação dos agressores,
resultando na imediata dispersão. Seu uso é recomendado na parte superior ou diretamente na
face do infrator assim causando uma contaminação maior nele e no ambiente, causando diversos
efeitos fisiológicos como ardência e dificuldade para respirar. Utilizado somente em locais
abertos, através de jatos em forma de cone, respeitando as distâncias de segurança mínima de
1 m, podendo atingir até 2 m. Possui elevado grau de contaminação ambiental, bastando ao
operador verificar a direção e a velocidade do vento.
6) Espargidor de uso coletivo debilitante GL-108 ADVANTAGE MAX
Fabricado pela empresa Condor S.A., tendo como agente químico a Capsaicina Natural
(OC). Empregados pelo operador em situações onde seja necessária a debilitação dos
agressores, resultando na imediata dispersão. Seu uso é recomendado na parte superior ou
diretamente a face do infrator assim causando uma contaminação maior nele e no ambiente,
gerando diversos efeitos fisiológicos como ardência e dificuldade para respirar. Utilizado
somente em locais abertos, através de jatos em forma de cone, respeitando as distâncias de
segurança mínima de 2 m, podendo atingir até 5 m. Possui elevado grau de contaminação
ambiental, bastando ao operador verificar a direção e a velocidade do vento.
7) Em caso de utilização do espargidor, além da documentação operacional pertinente,
deverá ser preenchido pelo Policial Militar o RELATÓRIO INDIVIDUAL DE
UTILIZAÇÃO DE ESPARGIDOR (Anexo “D”), para homologação do Comandante, Chefe
204

ou Diretor do OPM e publicação em Boletim Interno, remetendo-se os documentos ao final


para arquivo na SSCOR e/ou correspondente.
8) Tabela de Espargidores de Agentes Químicos Empregados Pela BM
Conforme anexo “D”.
g. Treinamento e Habilitação
Deverão ser elaborados procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo de instrumento
de menor potencial ofensivo e que incluam conhecimento teórico e demonstração pratica,
conforme preconiza a Lei n.° 13.060/14.
Para utilização de todos os instrumentos de menor potencial ofensivo, o policial militar
deverá ser habilitado em curso ou instrução específica, ministrada por instrutor formado em
Curso de Especialização em Operações de Choque, ou equivalente.
A habilitação de munição de impacto Controlado, pode ser ministrada por instrutor formado
em curso de especialização em operações de choque ou equivalente ou Curso de Instrutor do
Uso Diferenciado da Força e da Arma de Fogo ou equivalente.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Nenhum policial militar deverá portar instrumento de menor potencial ofensivo para o qual
não esteja devidamente habilitado.
b. Sempre que um novo tipo de IMPO for introduzido na Instituição, deverá ser estabelecido
um módulo de treinamento específico com vistas à sua habilitação.
c. Os instrumentos de menor potencial ofensivo deverão ser armazenados conforme orientação
do fabricante.
d. O policial militar que portar Cal. 12 na função de atirador em Operações de Controle de
Distúrbios, somente utilizará munições de impacto controlado, ficando expressamente vedado
a utilização de munições letais neste tipo de armamento.
e. O policial militar portador de instrumento de menor potencial ofensivo deverá portar
armamento convencional, a fim de que não se perca o potencial defensivo em situações que
evoluam para um risco maior.
f. A presente Nota de Instrução visa cumprir os princípios da administração pública, em
especial o princípio da eficiência. Desta forma busca-se estabelecer, na Brigada Militar, as
munições de impacto controlado que tenham como fator primordial a seletividade, evitando
danos/lesões secundárias indesejáveis.
205

g. Os IMPO, porventura, não citados nesta Nota de Instrução, devem ser utilizados seguindo
as instruções do fabricante.
h. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, em especial a NI 2.9/EMBM/2022 de 17 de maio de 2022.
Anexos:
Anexo “A” – Tabela de Munições de Impacto Controlado Empregadas na BM;
NOME DESCRIÇÃO DISTÂNCIA DE CARACTERÍSTICAS
UTILIZAÇÃO
AM- Contém um projetil de 20 a 30 metros, abaixo Estojo transparente, com
403/P elastômero na cor AMARELA, da linha da cintura descrições no seu entorno de fácil
com formato aerodinâmico que evitando a região percepção. CAL. 12
propicia maior precisão ao genital.
operador.
AM- Contém um projetil de 05 a 20 metros, abaixo Estojo transparente, com
403/PSR elastômero na cor CINZA, com da linha da cintura descrições no seu entorno de fácil
formato aerodinâmico que evitando a região percepção. CAL. 12
propicia maior precisão ao genital.
operador.
CD Contém 300 a 400 pellets de 05 a 10 metros, abaixo Estojo transparente, fechamento
polietileno. da linha da cintura do cartucho na parte superior tipo
evitando a região estrela. CAL. 12
genital.
AM-470 Contém um projetil de impacto 05 a 20 metros, abaixo Projetil de alumínio, com
expansível. da linha da cintura descrições no seu entorno.
evitando a região DISPARADO POR
genital. ARTEFATO PRÓPRIO.
Anexo “B” – Tabela de Granadas Policiais Manuais Empregadas Pela BM;
Anexo “C” – Tabela de Granadas Policiais Lançadas por Artefato Próprio Empregada pela
BM;
Anexo “D” – Tabela de Espargidores de Agentes Químicos Empregados pela BM;
Anexo “E” – Relatório Individual de Utilização de Espargidor.

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023


(TABELA DE MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO EMPREGADAS NA BM)
206

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023


(TABELA DE GRANADAS POLICIAIS MANUAIS EMPREGADAS PELA BM)
DISTÂNCIA DE TEMPO DE
NOME DESCRIÇÃO RETARDO CORPO
UTILIZAÇÃO EMISSÃO
Granada policial explosiva
outdoor de EFEITO 2,5 Raio mínimo de 10 Não há tempo BORRACHA
GL-304
MORAL segundos metros de emissão BRANCA
Pó inerte, inócuo e inodoro.
Granada policial explosiva
2,5 Raio mínimo de 10 Não há tempo BORRACHA
GL-307 outdoor;
segundos metros de emissão PRETA
LUZ E SOM
Granada policial explosiva
indoor de EFEITO 1,5 Raio mínimo de 05 Não há tempo BORRACHA
GB-704
MORAL segundos metros de emissão BRANCA
Pó inerte, inócuo e inodoro.
Granada policial explosiva
1,5 Raio mínimo de 05 Não há tempo BORRACHA
GB-707 indoor;
segundos metros de emissão PRETA
LUZ E SOM
Granada policial mista
outdoor; 2,5 Raio mínimo de 10 Não há tempo BORRACHA
GL-305
GRANADA segundos metros de emissão VERMELHA
LACRIMOGÊNEA
Granada policial mista
2,5 Raio mínimo de 10 Não há tempo BORRACHA
GL-308 outdoor;
segundos metros de emissão VERDE
GRANADA PIMENTA
Granada policial mista
indoor; 1,5 Raio mínimo de 05 Não há tempo BORRACHA
GB-705
GRANADA segundos metros de emissão VERMELHA
LACRIMOGÊNEA
Granada policial mista
1,5 Raio mínimo de 05 Não há tempo BORRACHA
GB-708 indoor;
segundos metros de emissão VERDE
GRANADA PIMENTA
Granada policial outdoor
2,5
GL- Lacrimogênea; Não há distância
segundos 25s ALUMÍNIO
300/T 03 pastilhas de CS que se mínima de utilização
separam após lançamento.
Granada policial outdoor
GL- Lacrimogênea; 2,5 Não há distância
25s ALUMÍNIO
300/TH 03 pastilhas de CS que se segundos mínima de utilização
separam após lançamento.
Granada policial outdoor
1a2 Não há distância ABS
GL-310 Lacrimogênea; 15s
segundos mínima de utilização BRANCA
BAILARINA

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023

DISTÂNCIA TEMPO
NOME DESCRIÇÃO RETARDO DE DE CORPO
UTILIZAÇÃO EMISSÃO
Contém 1 projetil de médio alcance Alcance médio PROJETIL
GL-201 lacrimogêneo, onde não se tenha uma Não há retardo de 90 metros 25s DE
distância razoável para arremesso manual. lançado a 45° ALUMÍNIO
Contém 1 projetil de longo alcance Alcance médio PROJETIL
GL-202 lacrimogêneo, onde não se tenha uma Não há retardo de 160 metros 25s DE
distância razoável para arremesso manual. lançado a 45° ALUMÍNIO
207

Contém 03 projeteis de CS que após o Alcance médio PROJETIL


GL-203/T lançamento se separam formando nuvens de Não há retardo de 90 metros 25s DE
agente lacrimogêneo. lançado a 45° ALUMÍNIO
Contém 05 projeteis de CS que após o Alcance médio PROJETIL
GL-203/L lançamento se separam formando nuvens de Não há retardo de 90 metros 25s DE
agente lacrimogêneo. lançado a 45° ALUMÍNIO
(TABELA DE GRANADAS POLICIAIS LANÇADAS POR ARTEFATO PRÓPRIO
EMPREGADA PELA BM)

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023


(TABELA DE ESPARGIDORES DE AGENTES QUÍMICOS EMPREGADOS PELA BM)
NOME DISTÂNCIA DE FORMA DE SISTEMA DE
UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO JATO
Gl-108/E mini 1 a 2 metros Individual Espuma
Gl-108/E Med 1 a 2 metros Individual Espuma
Gl-108/E Max 2 a 5 metros Individual Espuma
Gl-108 Advantage mini 1 a 2 metros Coletivo Cone
Gl-108 Advantage med 1 a 2 metros Coletivo Cone
Gl-108 Advantage max 2 a 5 metros Coletivo Cone

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 2.29/EMBM/2023


(RELATÓRIO INDIVIDUAL DE UTILIZAÇÃO DE ESPARGIDOR)
Identificação Nome ME: Id. Func.:
do operador OPM: Cidade:
Tipo de espargidor:
( ) GL-108/E MINI (ESPUMA)
( ) GL-108/E MED (ESPUMA)
( ) GL-108/E MAX (ESPUMA)
Espargidor
( ) GL-108 ADVANTAGE MINI
( ) GL-108 ADVANTAGE MED
( ) GL-108 ADVANTAGE MAX

Data: Horário:
Identificação
Endereço: N.°:
Local
Bairro: Cidade:
Nome: RG:
Data Nascimento: Sexo: ( ) M ( ) F
Endereço: N.°.:
Identificação Bairro: Cidade:
Suspeito Descrever lesões aparentes:

Conduzido para atenção em saúde: ( ) Sim ( ) Não


Armas: ( ) de fogo ( ) branca ( ) outros
Utilização em Descrever o animal e a forma de emprego:
Animais
Histórico:
Narrativa
Outros dados julgados úteis:
Sugestões
Anexos:

____________________________________________Policial Militar
208

NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular a atividade de saúde física policial militar no âmbito da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Lei n.° 10.990, de 18 de agosto de 1997 - Estatuto dos Militares Estaduais;
b. Lei n.° 9.696, de 01 de setembro de 1998 - Regula a Profissão de Educação Física;
c. Lei n.° 12.577, de 19 de julho de 2006 - Lei de Promoções dos Oficiais da BM;
d. Lei n.° 12.307, de 08 de julho de 2005 - Dispõe sobre as condições específicas para ingresso
na Brigada Militar, na condição de Militar Estadual;
e. Portaria – COTER/C Ex. n.° 117, de 28 de outubro de 2021- Aprova o Manual de Campanha
EB70-MC-10.375 Treinamento Físico Militar, 5ª edição, 2021.

3. EXECUÇÃO
a. Das Conceituações
1) Saúde Física Policial Militar (SFPM): consiste no conjunto de atividades físicas ou
manifestações psicomotoras, realizadas numa intensidade adequada, com a finalidade de
produzir movimentos e ativar, convenientemente, os sistemas neuromuscular,
cardiorrespiratório e articular;
2) Saúde Física Policial Militar Especial (SFPME): atividades físicas personalizadas e
especializadas, direcionadas aos Militares Estaduais em “Condição Especial de Saúde”, visando
à melhoria na reabilitação e no treinamento individualizado, baseado nos princípios do
treinamento físico;
3) Teste de Aptidão Física (TAF): conjunto de avaliações físicas, utilizadas para medir a
CAPACIDADE e RESISTÊNCIA ORGÂNICA dos Militares Estaduais em condições normais
de saúde;
4) Avaliação Física Especial (AFE): teste ou conjunto de testes físicos, utilizados para
medir a capacidade e resistência orgânica dos Militares Estaduais em condições especiais de
saúde.
a) Não se enquadram, nesse caso, os Militares Estaduais em situações de dispensa médica
temporária originada por lesões, cirurgias, debilidades físicas, enfermidades, convalescenças
médicas ou outras situações congêneres. A estes militares, uma vez declarados aptos pela Junta
209

Médica Policial Militar, será deferido prazo de 30 dias, salvo prescrição médica em contrário,
para recondicionamento físico e treinamento, a fim de serem submetidos a Teste de Aptidão
Física (TAF);
b) Por interesse do próprio Militar Estadual, contudo, a submissão ao TAF poderá ser
realizada antes do prazo aqui previsto.
5) Condição Normal de Saúde (CNS): é a condição de saúde em que o policial militar se
encontra com as FUNÇÕES ORGÂNICAS, FÍSICAS E MENTAIS em situação NORMAL
para a prática de Saúde Física Policial Militar e Avaliação Física regulamentares na Corporação,
estabelecida após inspeção de saúde ordinária do Departamento de Saúde.
6) Condição Especial de Saúde (CES): é a condição de saúde em que o policial militar
encontra-se com as funções orgânicas, físicas e/ou mentais com restrições à prática da Saúde
Física Policial Militar e ao Teste de Aptidão Física regulamentares na Corporação,
caracterizada por disfunções ou sequelas de caráter não transitório e devidamente comprovadas
por histórico médico em seus assentamentos ou ficha sanitária, estabelecida após inspeção de
saúde do Departamento de Saúde.
7) Não se enquadram nesse caso as situações de dispensa médica temporária originada por
lesões, cirurgias, debilidades físicas, enfermidades, convalescenças médicas ou outras situações
congêneres.
8) Instrutor de Saúde Física Policial Militar (ISFPM): OFICIAL ou PRAÇA da
Corporação, possuidor de Cursos na área de Educação Física ou Saúde Física Policial Militar,
encarregado de ministrar as atividades de Saúde Física Policial Militar na Instituição.
A nomeação do Instrutor em Boletim Interno já deverá conter a designação de dois suplentes
a fim de substituir eventuais afastamentos ou impedimentos do titular.
9) Comissão Permanente de Pesquisa e Avaliação Física (COPPAFI): nomeada, no
mínimo, anualmente em Boletim Geral, composta por Oficiais e Praças da Corporação,
possuidores de Cursos na área de Educação Física ou Saúde Física Policial Militar, com a
finalidade de realizar estudos e pesquisas, bem como aplicar as Avaliações Físicas na
Corporação.
10) Banca Examinadora (BE): Grupo nomeado, temporariamente, com a finalidade de
aplicar Avaliação Física a candidatos de concurso público para ingresso na Corporação ou de
processo seletivo interno.
a) A Banca será composta por 3 ou mais Oficiais e/ou Praças, todos integrantes da
COPPAFI, os quais não poderão participar dos testes;
210

b) O Presidente da Banca, obrigatoriamente, deverá ter precedência hierárquica em relação


aos avaliados;
c) O avaliador, preferencialmente, deverá ter precedência hierárquica em relação aos
avaliados.
11) Coordenador Regional ou Departamental de Saúde Física Policial Militar
(CRSFPM): Oficial QOEM mais antigo integrante da COPPAFI, pertencente ao Comando
Regional ou Departamento, nomeado pelo Comandante/Diretor, para fins de planejamento,
coordenação e orientação da Saúde Física Policial Militar dos OPM subordinados.
a) Caso o Comando ou Departamento não possua Oficial do QOEM membro da COPPAFI,
o Coordenador será o Chefe da 3ª Seção (P3) ou da Divisão correspondente;
b) No Comando/Departamento em que o Coordenador Regional ou Departamental de Saúde
Física Policial Militar não for Membro da COPPAFI, este deverá ser designado para receber
orientação da COPPAFI, junto à EsEF/BM, a respeito das atividades de Saúde Física Policial
Militar;
c) O planejamento a ser elaborado pela Coordenação Regional deverá abranger, além de
questões de ordem, a sequência de atividades físicas a serem orientadas e realizadas durante a
sessão de SFPM, em consonância com os Planos de Sessão previstos no Manual de SFPM.
12) Setor de Saúde Física (SSF): setor ou esfera de atuação da Saúde Física Policial Militar
previsto na estrutura da 3ª Seção (P3) de cada OPM, até o nível de Batalhão, destinado à
coordenação e ao controle das atividades de SFPM.
13) Sessão de Saúde Física Policial Militar (SSFPM): é o período destinado à instrução
de Saúde Física Policial Militar. Deverá ser composta por condicionamento
AERÓBICO, trabalho MUSCULAR GENERALIZADO ou LOCALIZADO,
ALONGAMENTO, RELAXAMENTO e podendo, ao final, haver previsão para práticas
desportivas e/ou palestras relativas à área de saúde física.
b. Da Instrução de Saúde Física Policial Militar
1) Objetivos:
a) Desenvolver, aprimorar e manter as valências físicas individuais em níveis compatíveis
necessários para o exercício da missão policial militar;
b) Melhorar a qualidade de vida dos recursos humanos da Brigada Militar, através da
atividade física regular, como promoção da melhoria do indivíduo;
c) Recuperar a integridade física dos componentes da Corporação em condições especiais
de saúde;
211

d) Proporcionar aos militares atividades físicas agradáveis e momentos de descontração.


Essas atividades são agentes da manutenção do bem-estar e melhoria do relacionamento
interpessoal dos seus participantes.
2) Metodologia:
a) As Instruções de Saúde Física Policial Militar deverão ser ministradas, durante as
respectivas sessões, a todos integrantes da Brigada Militar em condições normais ou especiais
de saúde, devendo ser baseadas nos seguintes conteúdos:
(1) Condicionamento aeróbico (corrida, caminhada, natação, etc.);
(2) Trabalho muscular generalizado ou localizado;
(3) Alongamento e relaxamento.
b) Poderão ser previstas práticas desportivas, atividades recreativas e/ou palestras relativas
à área de saúde física para momentos posteriores à execução dos exercícios dispostos nos itens
acima.
3) Frequência das instruções:
A Instrução de Saúde Física Policial Militar na Corporação terá a frequência de duas vezes
por semana, com duração mínima de uma hora, em dia e horário adequados às rotinas
operacionais e administrativas de cada OPM, devendo ser contabilizada a respectiva carga
horária.
4) Saúde Física Policial Militar Especial:
a) Nos casos de “Condição Especial de Saúde”, o policial militar, após inspeção de saúde,
deverá ser encaminhado para a “Saúde Física Policial Militar Especial”, obrigatoriamente,
ministrada por profissional habilitado, membro da COPPAFI, da sua Coordenadoria Regional
de Saúde Física Policial Militar, que desenvolverá um trabalho específico para recuperação ou
melhoria da condição de saúde física do policial militar;
b) Caso o Comando/Departamento não possua Membro da COPPAFI, o Militar Estadual
que apresente “Condição Especial de Saúde” deverá ser encaminhado ao OPM mais próximo
que possua instrutor habilitado, ou à EsEF/BM, para receber prescrição de atividade física
adequada à limitação do Militar Estadual;
c) O policial militar em “Condição Especial de Saúde” deverá, no início e término de cada
sessão de Saúde Física Policial Militar de seu OPM, apresentar-se ao Instrutor de SFPM, a fim
de informar o cumprimento da prescrição de sua Sessão de SFPM Especial.
5) Supervisão da Saúde Física Policial Militar:
Ficará a cargo da Coordenação Regional de SFPM a supervisão das instruções dos Militares
212

Estaduais aptos e daqueles em Condição Especial de Saúde, devendo os OPM encaminhar as


atas dos resultados dos TAF e AFE aplicados para serem publicadas em boletim regional.
6) Dispensa da Instrução de Saúde Física Policial Militar:
a) Ocorrerá quando o policial militar estiver matriculado em estabelecimento de prática
desportiva ou de defesa pessoal com frequência de no mínimo 2 (duas) vezes por semana,
devendo, até o dia 05 (cinco) de cada mês, encaminhar ao seu comando imediato o comprovante
de frequência no respectivo estabelecimento, o qual deverá ser publicado em BI;
b) Ocorrerá quando o Policial Militar estiver em treinamento de equipe que represente a
Brigada Militar em competições desportivas, devendo seu nome constar em Boletim Geral,
retornando à prática da SFPM ordinária tão logo cesse sua participação na referida equipe.
7) Da Atividade Recreativa e Desportiva:
a) A atividade recreativa tem como propósito a integração e a assepsia psicológica frente às
rotinas da caserna, devendo, entretanto, a participação do policial militar se dar por adesão e,
por este motivo, não possuir conteúdo de determinação em sua prática;
b) A prática desportiva tem o objetivo de proporcionar aos militares atividades físicas
agradáveis e momentos de descontração. Essas atividades são agentes da manutenção do bem-
estar e melhoria do relacionamento interpessoal dos seus participantes. O desporto compreende
modalidades desportivas e competições esportivas;
c) Somente serão consideradas como ato de serviço as atividades recreativas e desportivas
decorrentes de eventos regulados/autorizados pelo Comando Geral, Comando Regional,
Departamento e OPM, devendo ter acompanhamento/orientação de membro da COPPAFI.
c. Da Avaliação Física Policial Militar
1) Objetivos:
a) Medir a capacidade e resistência orgânica, estabelecendo um perfil das condições de saúde
física da Corporação;
b) Servir como instrumento de estudo para elaboração e prescrição de treinamento físico a
ser desenvolvido por ocasião das instruções sistemáticas, proporcionando o acompanhamento
na evolução do condicionamento físico e da qualidade de vida.
2) Finalidades:
a) Instrumentalizar a fase de exame de capacitação física dos concursos públicos para o
ingresso na Brigada Militar;
b) Instrumentalizar a fase de exame de capacitação física dos processos seletivos internos
da Corporação;
213

c) Instrumentalizar as avaliações sistemáticas dos OPM da Corporação;


d) Instrumentalizar as avaliações curriculares em Cursos da Corporação;
e) Instrumentalizar a renovação de contrato de Policial Militar Temporário;
f) Compor o Grau de Mérito para promoção de Carreira na Corporação.
3) Periodicidade Das Avaliações Físicas Sistemáticas:
a) Será realizada, no mínimo, uma vez ao ano, devendo as Atas de Avaliação Física dar
entrada no Departamento de Ensino/EsEFBM até o dia 30 (trinta) do mês de novembro;
b) As datas ou períodos das avaliações físicas deverão ser planejadas pela Coordenação
Regional de SFPM e publicadas em BI, devendo todos os Militares Estaduais, em condições
normais e especiais de saúde, serem submetidos a, no mínimo, uma testagem ao ano;
c) Os Militares Estaduais afastados de suas atividades, nas situações de dispensa, observação
médica, licenças, férias ou outros afastamentos regulamentares, após cessar o afastamento,
deverão realizar a avaliação em período especial;
d) Uma vez declarado apto pela Junta Médica Policial Militar, o Militar Estadual afastado
de suas atividades por restrição médica temporária terá o prazo de 30 dias para
recondicionamento e preparação física, com vistas à submissão ao TAF;
e) O resultado do TAF ordinário não poderá, salvo disposição expressa em edital, ser
empregado como grau a definir a aprovação/reprovação na etapa de exame de saúde física dos
processos seletivos internos;
f) Os resultados deverão ser cadastrados no SIGBM, módulo RHE, em campo específico.
4) Exercícios das Avaliações Físicas
a) O TAF - Teste de Aptidão Física - será composto dos seguintes exercícios:
(1) Barra: até 35 anos de idade (masculino);
(2) Apoio Masculino: 36 ou mais anos de idade;
(3) Barra feminina em Isometria: até 35 anos de idade (feminino);
(4) Apoio Feminino: 36 ou mais anos de idade;
(5) Abdominal remador (masculino e feminino);
(6) Corrida de 12 minutos (masculino e feminino).
b) A AFE - Avaliação Física Especial - será composta por uma teste ou conjunto de testes,
conforme estipulado no Anexo “D”, de acordo com a restrição médica de cada ME.
d. Da Aplicação das Avaliações Físicas:
1) As avaliações físicas ordinárias e demais não previstas no item “3. EXECUÇÃO”,
subitem “10) Banca Examinadora”, serão sempre realizadas por, no mínimo, um Instrutor de
214

SFPM, membro da COPPAFI, preferencialmente com precedência hierárquica em relação aos


avaliados, conforme demanda dos OPM e/ou planejamento da Coordenação Regional de
SFPM;
2) Os Comandos Regionais que não possuírem, sob seu comando, integrantes da COPPAFI
poderão solicitar, antecipadamente, à EsEF-BM, a nomeação de um avaliador;
3) Para a realização das avaliações físicas, o policial militar deverá estar com a Inspeção
Bienal de Saúde (IBS) ou Inspeção Anual de Saúde (IAS) dentro do período de validade,
segundo as normas de Saúde da BM;
4) A aplicação do TAF ou AFE ocorrerá num único dia;
5) Nos casos de concurso público de ingresso na Brigada Militar ou processo seletivo
interno, os testes serão aplicados uma única vez, não havendo possibilidade de se repetir o
exercício em caso de reprovação;
6) Também serão aplicados uma única vez os testes realizados como requisito para ingresso
no quadro de acesso para promoção, não havendo possibilidade de se repetir o teste;
7) Os testes mencionados acima, nos itens “5)” e “6)” poderão ser filmados como forma de
comprovação dos procedimentos realizados, conforme previsão editalícia, cabendo somente à
Brigada Militar a gestão das imagens reproduzidas. As imagens serão armazenadas em disco
rígido na EsEF-BM ou em nuvem;
8) Os locais de aplicação dos testes deverão obedecer às seguintes condições mínimas
de instalação:
a) Teste da Barra - em barra fixa paralela ao solo, com até 5 cm de diâmetro;
b) Teste de Apoio - em piso plano, sólido e seco;
c) Teste Abdominal (remador) - em piso plano, devendo sempre utilizar colchonete ou
similar, visando amortecer o contato da coluna com o solo;
d) Teste de Corrida - em piso plano e sólido, sem qualquer inclinação ou obstáculo, podendo
ser em pista atlética ou circuito devidamente demarcado em metros.
9) Antes do início dos testes, são necessários a confirmação e registro da idade do avaliado,
bem como a demonstração de cada exercício por parte do avaliador, descrevendo suas
particularidades, conforme anexo “A”.
10) Os candidatos ou avaliados deverão realizar a prova correspondente à sua idade, no que
se refere ao exercício de flexão de braço (na barra ou no solo).
e. Da Pontuação Do TAF:
1) A pontuação dos testes que compõem o TAF obedecerá à Tabela Única de Avaliação,
215

conforme Anexo “E”, sendo que a pontuação máxima nos testes de Barra, Apoio e Abdominal
será de 75 pontos, e no teste da Corrida, 150 pontos, independentemente dos índices atingidos
pelo candidato ou avaliado.
2) Nos casos de concursos ou processo seletivo interno, o candidato que obtiver pontuação
ZERO em qualquer um dos testes, estará automaticamente REPROVADO, não realizando os
testes seguintes.
3) Na necessidade de vincular a pontuação final a um "Conceito", será observada a seguinte
conceituação/classificação:
a) INSUFICIENTE até 150 pontos
b) REGULAR de 151 a 210 pontos
c) BOM de 211 a 254 pontos
d) MUITO BOM de 255 a 299 pontos
e) EXCELENTE 300 pontos
4) Nos casos de Avaliações em Cursos, o TAF deverá ser aplicado na modalidade de TC
(Teste Corrente), podendo, ou não, ser aplicado também como TE (Tarefa de Estudo), devendo
a pontuação final ser convertida em nota (valor decimal) pelo sistema de Regra de Três,
observadas as prescrições seguintes:
a) Deverão ser asseguradas as mesmas condições de avaliação (barra, pista e solo) para todas
as turmas;
b) Deverá ser observada a mesma Banca Examinadora em cada escola ou polo de ensino.
5) Por ocasião do Edital, nos casos de concurso Público ou processo seletivo interno, a
pontuação mínima para a aprovação a ser alcançada pelos candidatos será estipulada de acordo
com a natureza do curso, como forma de definir o correto perfil dos candidatos a frequentá-lo,
não podendo ser inferior a 211 (duzentos e onze) pontos, correspondentes ao Conceito “BOM”.
6) Na transformação dos índices obtidos no teste de Corrida, em pontuação da tabela,
DEVERÁ haver a interpolação dos pontos quando não alcançada uma distância exata já
mensurada, observando-se as seguintes particularidades:
a) Os índices atingidos que não apareçam na sequência da tabela, deverão ser considerados
normalmente, sendo projetados na grade de pontos de acordo com a faixa etária, limitando-se
à pontuação máxima da prova;
b) A interpolação (projeção oculta dos dados na tabela) deverá ser considerada tanto nas
colunas dos índices, quanto nas colunas de pontos, onde, por meio de uma projeção linear
horizontal, estabelecem-se os numerais intermediários não impressos na tabela.
f. Da Ata De Exame Físico:
216

1) No momento da realização de concursos e processos seletivos interno, a Banca


Examinadora deverá confeccionar a ATA DE EXAME FÍSICO, observando as seguintes
orientações:
a) Deverá ser descritiva e ininterrupta, sem espaços ou linhas em branco, podendo, em casos
de um grande número de avaliados, apresentar a relação nominal em forma de colunas,
constando a identificação do avaliado e os resultados em pontos e conceito;
b) Deverá ser assinada sua última folha e rubricadas as demais, no mínimo pelo Presidente
e pelo Secretário da Banca Avaliadora, porém, no texto de abertura da Ata, deverão constar
TODOS os integrantes da Banca;
c) Na Ata de Exame Físico, os nomes serão distribuídos na seguinte classificação:
APROVADOS, REPROVADOS e NÃO COMPARECERAM;
d) Os nomes não poderão ser abreviados ou incompletos e, nos casos dos militares, deverão
vir acompanhados do posto ou graduação e Identificação Funcional;
e) Se o Exame Físico constar do Edital como classificatório, a relação nominal da Ata
deverá ser em ordem classificatória, constando o total de pontos obtidos pelos candidatos.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Nos casos de concurso ou processo seletivo interno, a Banca Examinadora deverá receber a
Ata de Inspeção de Saúde para conferir se os candidatos foram considerados APTOS nesta fase
anterior do certame;
b. Os casos de recursos administrativos ou judiciais referentes ao exame físico deverão ser
encaminhados oficialmente ao órgão regulador do certame, ao qual caberá decidir sobre os
procedimentos a serem adotados;
c. Nos casos da aplicação das Avaliações Físicas em cumprimento de recursos administrativos
ou judiciais, a Banca Examinadora deverá confeccionar uma “ATA DE EXAME FÍSICO, EM
GRAU DE RECURSO”;
d. Na aplicação das Avaliações Físicas, a Banca Examinadora deverá preencher o documento
do Anexo “C” da presente Nota de Instrução – GRADE DE RESULTADOS, documento
padrão, e que deverá ser arquivado juntamente com a Ata correspondente;
e. Nos casos do TAF, cada candidato ou avaliado, através da Tabela Única do TAF, deverá ter
conhecimento dos índices necessários à sua aprovação ou classificação, não constituindo
atribuição da Banca Examinadora fornecer tais índices durante a aplicação da avaliação;
217

f. Aplicam-se aos Militares Estaduais temporários as disposições da presente Nota de Instrução


no que se refere às instruções de Saúde Física Policial Militar e do Teste de Aptidão Física
(TAF) ordinários;
g. Na aplicação das Avaliações Físicas, o Presidente da Banca Examinadora deverá seguir o
protocolo de sequência de atos, conforme Anexo “B” da presente Nota de Instrução;
h. A Banca Examinadora deverá obedecer rigorosamente aos horários previstos para os testes,
publicados em Edital ou Boletim Interno, não permitindo que candidatos atrasados participem,
sob pena de gerar recursos administrativos ou judiciais por parte de qualquer outro candidato
que se sentir prejudicado;
i. Os Militares Estaduais deverão apresentar-se para os testes devidamente uniformizados,
conforme prevê o Regulamento de Uniformes da Brigada Militar;
j. Até a adequação do SIGBM pelo Departamento de Informática para inclusão dos dados, os
OPM deverão manter em arquivo o resultado das avaliações, remetendo cópia via correio
eletrônico para o DE/EsEF-BM, a qual definirá modelo de planilha ou relatório para fins de
padronização;
k. A nomeação de instrutores de Saúde Física Policial Militar para os cursos regulares da
Corporação deverá incidir em membros da COPPAFI;
l. Em regiões que não houver membro da COPPAFI, os Comandantes de OPM deverão
solicitar indicação ao respectivo CRPO e este, em caso de necessidade, reportar-se-á
diretamente à EsEF/BM;
m. Nos casos da aplicação das Avaliações Físicas em Época Especial, deverá ser confeccionada
uma “ATA DE EXAME FÍSICO, EM ÉPOCA ESPECIAL”;
Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente a Nota de Instrução 3.3/EMBM/2021, de 22 de novembro de 2021.
Anexos:
Anexo “A” – Descrição dos Exercícios do TAF;
Anexo “B” – Sequência de Atos da Banca Avaliadora;
Anexo “C” – Grade de Resultados;
Anexo “D” – Avaliação Física Especial – AFE;
Anexo “E” – Tabela de Avaliação Física.
218

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023


(DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS DO TAF)

Os exercícios que compõem o Teste de Aptidão Física — TAF obedecerão,


obrigatoriamente, à seguinte ordem e execuções, com base nas descrições abaixo relacionadas.
1. Flexão de braço na Barra:
a. Posição Inicial: com a pegada em pronação das mãos na barra, braços estendidos e corpo
suspenso, sem contato dos pés no solo;
b. Execução: partindo da posição inicial, o avaliado flexionará a articulação dos cotovelos,
suspendendo o corpo em direção à barra, devendo passar o queixo acima da barra, retornando
à posição inicial;
c. Correção do movimento.
1) Quando, no movimento da flexão dos braços, o queixo ultrapasse totalmente a barra e, no
retorno, haja a total extensão dos braços;
2) Quando a força dos braços não seja auxiliada ou facilitada por movimentos oscilatórios do
corpo, em forma de embalo ou impulso, contínuos ou partindo da inércia;
3) Quando haja flexão e extensão simultânea e simétrica dos braços;
4) Não será computada a contagem do movimento interrompido por ocasião da soltura da
barra, antes de completar a total extensão dos braços no retorno à posição inicial.
d. Contagem: a contagem será validada e computada a cada vez que o candidato completar o
movimento nos padrões acima citados, retornando à posição inicial.

2. Flexão de braço sobre o solo (apoio masculino).


a. Posição Inicial: em posição de quatro apoios (mãos e pés paralelos entre si); pés e pernas em
pequeno afastamento lateral; palmas das mãos apoiadas no solo, com braços estendidos,
suspendendo o corpo ereto e paralelo ao solo;
b. Execução: ao sinal estipulado pela Comissão de Avaliação, o avaliado flexionará a
articulação dos cotovelos paralelamente ao corpo até que alcance o ângulo de 90 graus,
aproximando o tórax do solo, não podendo tocá-lo, estendendo novamente os cotovelos (braços)
e retornando à posição inicial;
c. Correção do movimento: será considerado correto o movimento onde não haja contato do
restante do corpo com o solo, e na posição onde o tronco permaneça estendido num alinhamento
retilíneo, sem a saliência dos quadris para cima ou para baixo;
d. Contagem: a contagem será validada e computada a cada vez que o candidato completar o
movimento nos padrões acima citados, retornando à posição inicial.
219

3. Barra feminina em isometria


a. Posição inicial: as mãos, durante a pegada, devem estar com os dorsos voltados para o rosto
(posição pronada) e distantes a uma largura correspondente a dos ombros da avaliada. A
avaliada poderá ser auxiliada por um apoio (banco, cadeira, dentre outros) para se posicionar
na barra, até que seu queixo ultrapasse o nível da barra, para o início da modalidade;

b. Execução: Após a avaliada estar em posição para iniciar a modalidade, será retirado o apoio,
permitindo-se a flexão dos joelhos, momento em que será acionado o cronômetro, iniciando-se
a avaliação. A avaliada deverá utilizar força máxima dos membros superiores, a fim de manter-
se suspensa durante o maior tempo possível, com o queixo acima do nível da barra, sem tocá-
la. O cronômetro será travado quando a avaliada sair da posição do queixo acima do nível da
barra ou encostá-lo na barra, ou ainda encostar os pés nos postes de sustentação. Não são
permitidos movimentos de flexão e extensão dos membros superiores e inferiores (pedalada),
dos quadris e extensão da coluna cervical como formas de auxiliar na execução da modalidade.

c. Correção do movimento: Será considerado correto o exercício quando as pernas da avaliada


permanecerem na posição paralelas ou cruzadas durante toda a execução da modalidade e o
queixo estiver paralelo ao solo, acima da linha da barra. Não será permitido o uso de acessórios
pela avaliada para realizar a modalidade.

d. Contagem: será pontuado o tempo em que a avaliada conseguir manter-se com o queixo
acima do nível da barra, desde que também cumpra os demais procedimentos acima descritos.

4. Flexão de braço sobre o solo (apoio feminino)


a. Posição inicial: em posição de quatro apoios (mãos e joelhos paralelos entre si); palmas das
mãos apoiadas no solo, com braços estendidos, suspendendo o corpo ereto, musculatura dos
glúteos e abdominais em contração isométrica, mantendo um alinhamento dos joelhos ao
tronco;
b. Execução: ao sinal estipulado pela Comissão de Avaliação, a avaliada flexionará a
articulação dos cotovelos até que alcance o ângulo de 90 graus, aproximando o corpo do solo,
estendendo novamente os braços e retornando à posição inicial, não permitindo o relaxamento
da musculatura dos glúteos e abdominais;
c. Correção do movimento: será considerado correto o movimento quando não haja o contato
do restante do corpo com o solo, e na posição onde o tronco permaneça estendido num
alinhamento retilíneo, sem a saliência dos quadris para cima ou para baixo;
d. Contagem: a contagem será validada e computada a cada vez que a candidata completar o
220

movimento nos padrões acima citados, retornando à posição inicial.


5. Teste Abdominal (abdominal remador)
a. Posição Inicial: o avaliado coloca-se deitado em decúbito dorsal com os membros inferiores
estendidos paralelamente e os membros superiores estendidos, também, paralelamente; porém,
acima da cabeça, com o dorso das mãos tocando o solo;

b. Execução: ao comando do aplicador, o avaliado inicia a modalidade, flexionando


simultaneamente o quadril e os joelhos, com as plantas dos pés apoiadas no solo, adotando a
posição sentada, mantendo os braços estendidos paralelos ao solo, de modo que os cotovelos se
alinhem com os joelhos, retornando à posição inicial quando os membros superiores estendidos,
ou não, deverão encostar-se ao solo acima da cabeça, momento em que será contabilizada uma
execução. O afastamento entre os membros inferiores não deve exceder à largura dos quadris
do avaliado, e o afastamento dos membros superiores não deve exceder à largura dos seus
ombros. Ao comando de “Prepara... Vai!”, aciona-se o cronômetro e o avaliado inicia os
movimentos. Ao comando de “Pare!”, é finalizada a execução dos movimentos e o cronômetro
é travado. O repouso entre os movimentos é permitido na posição inicial, entretanto, o objetivo
é realizar o maior número possível de execuções em um minuto;
c. Correção do movimento: serão somente considerados, para contagem, os movimentos
executados completos e corretamente; não será computada a repetição quando o avaliado
utilizar qualquer forma de auxílio durante o movimento, como abraçar ou apoiar-se nos joelhos
e/ou nas pernas ou, ainda, apoiar os cotovelos no solo; os pés deverão tocar o solo durante a
execução do movimento tanto na flexão, quanto na extensão de tronco/quadril; deverá ocorrer,
simultaneamente, a flexão e extensão do quadril, tronco e joelhos do avaliado; não será
permitido o uso de acessórios do avaliado para realizar a modalidade.
6. Teste de “Cooper” (Corrida de 12 minutos)
a. Execução: O avaliado, partindo da inércia, ao sinal estipulado pela Comissão de Avaliação,
iniciará o deslocamento (preferencialmente em forma de corrida), devendo mantê-lo em mesmo
sentido e direção durante os 12 (doze) próximos minutos, cronometrados pela Banca. Não é
permitido uso de fones de ouvido ou qualquer equipamento que dificulte o avaliado escutar as
ordens do avaliador.
b. Contagem: Ao final dos 12 (doze) minutos, mediante sinal convencionado pela Comissão de
Avaliação, o avaliado (a) deverá parar no local onde se encontrar, podendo permanecer em
movimento ou caminhada perpendicularmente à pista, aguardando a tomada da distância pelo
avaliador e posterior liberação da posição.
221

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023


(SEQUÊNCIA DE ATOS DA BANCA AVALIADORA)
Quando das aplicações da Testagem de Avaliação Física – TAF - o Presidente da Banca
Avaliadora deverá cumprir a seguinte sequência de atos:
1. Reunião da Banca Avaliadora para instruções e orientações preliminares;
2. Reunião ou Formatura dos candidatos ou avaliados;
3. Chamada geral dos candidatos ou avaliados, baseada na relação de aprovados no exame
anterior, com a devida identificação e confirmação da idade;
4. Esta identificação, nos casos de Concurso ou Processo Seletivo Interno, deverá ser mediante
apresentação da Carteira de Identidade e/ou do Cartão de Inscrição;
5. Informações Gerais sobre o Exame a ser aplicado aos candidatos: sequência, pontuação
mínima, particularidades do local, metragem da pista, sinais convencionais, etc.;
6. Demonstração da execução correta dos exercícios por parte da Banca;
7. Realização dos testes pelos candidatos, na ordem estipulada no Edital, podendo, em caso de
um grande número de avaliados, serem feitos separados e de forma simultânea, dividindo a
Comissão. O Presidente da Comissão, preferencialmente, não deverá se envolver na contagem
dos exercícios;
8. Reunião da Banca Avaliadora, pós-exame, para realização do somatório dos pontos e
conferência dos candidatos ou avaliados e seus resultados;
9. Elaboração e conferência da Ata de Exame Físico, conforme previsto na presente Nota de
Instrução;
10. Encaminhamento da Ata de Exame Físico para:
a) Se referente a Concurso Público, ao Departamento Administrativo/DRESA;
b) Se referente a Processo Seletivo Interno, ao Departamento de Ensino.
222

ANEXO “C” À NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023


(GRADE DE RESULTADOS DO TAF)

OPM: ___________________ Fração: ____________ Data ______/_____/________


Nr. Nome Idade Id. Func. Barra/Apoio/ Pts Abdm Pts Corrida Pts Soma Conceito Ciente
Isometria
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
SOMA: 10 nomes em cada página

Assinatura do Avaliador:____________________________ Folha N.°___________


*Em caso de TAF para Concurso Público ou Processo Seletivo Interno, os campos "OPM" e "Fração" deverão ser substituídos pelo
designativo que nominar o certame.
223

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023


(AVALIAÇÃO FÍSICA ESPECIAL – AFE)

1. Das linhas gerais para aplicação da AFE:


a. A AFE tem por objetivo medir a capacidade e resistência orgânica dos Militares Estaduais
em condições especiais de saúde;
b. Para fins de definições da AFE a ser aplicada, os Militares Estaduais são classificados, de
acordo com suas limitações, nas seguintes categorias:
1) Lesões em membros superiores;
2) Lesões em membros inferiores;
3) Problemas na coluna vertebral;
4) Problemas cardíacos.
c. As Militares Estaduais gestantes, enquanto aptas para o serviço policial militar, serão
avaliadas e autorizadas ou não, por médico da Brigada Militar, a realizarem o TAF. Não se
aplica AFE em gestantes;
d. A aplicação da AFE deve ser precedida de rigoroso exame médico, em cujo parecer, a Junta
Médica indicará, expressamente, em qual categoria de AFE deverá ser submetido, em função
de suas limitações;
e. Não será aplicado outro TAF alternativo, diverso dos existentes nesta Nota de Instrução, em
Militar Estadual que, em virtude de suas restrições médicas, não conseguir realizar a AFE
prevista;
f. O Militar Estadual que não pontuar em quaisquer dos testes previstos na AFE será,
automaticamente, considerado inapto no teste.
2. Os testes componentes da AFE, estabelecidos de acordo com as restrições médicas dos
Militares Estaduais, são os seguintes:
a. Para Militares Estaduais com LESÕES EM MEMBROS SUPERIORES:
1) Resistência abdominal – teste abdominal;
2) Resistência aeróbica – corrida de 12 minutos;
b. Para Militares Estaduais com LESÕES EM MEMBROS INFERIORES:
1) Resistência abdominal – teste abdominal;
2) Avaliação de força de membros superiores:
a) Flexão e extensão de cotovelos na barra fixa, obrigatório para homens até 35 (trinta e
cinco) anos, inclusive;
b) Flexão e extensão de cotovelo, com apoio de frente sobre o solo, para homens a partir de
224

36 (trinta e seis) anos, inclusive;


c) Barra feminina em isometria para mulheres até 35 anos;
d) Flexão e extensão de cotovelos, com apoio de frente sobre o solo, apoiando os joelhos
sobre o solo, para mulheres com 36 anos ou mais de idade.
3) Teste de milha (1.609m).
c. Para Militares Estaduais com PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL:
Teste de milha (1.609 m).
d. Para Militares Estaduais com PROBLEMAS CARDÍACOS:
1) Teste ergométrico, na esteira ou bicicleta, monitorizado eletrocardiograficamente e com
acompanhamento médico;
2) Critérios para aprovação – parecer médico após análise do resultado obtido no teste, no
qual deverão ser esclarecidas as limitações impostas ao avaliado, bem como sua aptidão ou não
para o desempenho da atividade visada.
e. Para Militares Estaduais com LESÕES EM MEMBROS SUPERIORES E MEMBROS
INFERIORES:
1) Resistência abdominal – teste abdominal;
2) Teste de milha (1.609 m).
f. Para Militares Estaduais com LESÃO NOS MEMBROS INFERIORES E
PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL:
Teste de milha (1.609 m).
g. Para Militares Estaduais com LESÕES EM MEMBROS SUPERIORES E
PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL:
Teste de milha (1.609 m).
3. Conceituação e Pontuação
a. Para composição da conceituação e pontuação, quando o avaliado executar somente dois
exercícios, a fórmula se dará a partir do resultado do exercício abdominal ou apoio de frente
sobre o solo ou flexão na barra, conforme faixa etária, multiplicado por dois e somado a
pontuação do teste de resistência aeróbica ou milha;
b. Quando for aplicado unicamente o teste de VO2Máx, a pontuação alcançada deverá ser
multiplicada por dois.
4. Protocolo para aplicação dos testes
a. Teste ergométrico na bicicleta ou esteira monitorizado eletrocardiograficamente: deverá ser
realizado com acompanhamento médico e devido a sua complexidade e à necessidade de
225

observância de preceitos técnicos que garantam total segurança ao avaliado. Deverá ser
realizado somente em laboratório de esforço dotado de todos os recursos necessários, em
princípio, nos Hospitais da Brigada Militar, que farão o atendimento mediante agendamento
prévio.
b. Teste de Milha: consiste em o avaliado percorrer caminhando continuamente, no máximo
ritmo possível, a distância de uma milha, que equivale a 1609m. Antes do teste, mede-se o peso
do candidato. Ao final do teste, verifica-se em quanto tempo o candidato percorreu a distância
solicitada e mede-se a frequência cardíaca. De posse destes dados, juntamente com a idade do
candidato, aplica-se a fórmula abaixo citada a fim de mensurar o VO2Max.

VO2Máx = 132,853 – (0,0796 x PC) – (0,3877 x idade) + (6,315 x sexo) – (3,2649 x T) –


(0,1565 x FC)

Legenda: PC = Peso Corporal em Libras (1Kg = 2,20462262 libras)


Sexo = 1 (Masculino) ou 0 (Feminino)
T = Tempo em minutos
FC = Frequência cardíaca em BPM

5. Prescrições diversas:
O Militar Estadual que não conseguir realizar corretamente os testes previstos para sua AFE
em razão de limitações físicas decorrentes de suas lesões deverá ser encaminhado para nova
avaliação médica.
226

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.3/EMBM/2023


(TABELA ÚNICA DE AVALIAÇÃO FÍSICA)
Barra Apoio Abdominal Milha (1609m) Corrida Pontos
01 Minuto 12 Minutos
Masc Fem VO 2 Máximo
36 anos 36 anos (valores em ml
ou mais ou mais / kg / min)
Masc Masc Fem Masc Fem Masc Fem Até 28 a 36 a 45 a 50 51 ou
27Ano 35 44 Anos mais
s Anos Anos Anos
18 17 19 11 - 16 - 13 1200 800 01 05
19 18 21 13 17 14 1250 850 10 15
20 19 23 15 18 15 1300 900 01 20 25
21 20 25 17 19 16 1350 950 10 25 30
22 21 27 19 20 17 1400 1000 01 20 30 35
23 22 29 21 23 18 1450 1050 10 25 35 40
24 23 31 23 26 19 1500 1100 01 20 30 40 45
25 24 33 25 27 20 1550 1150 10 25 35 45 50
01 26 25 35 27 28 25 1600 1200 20 30 40 50 55
02 27 26 37 29 30 26 1650 1250 25 35 45 55 60
03 28 27 39 31 31 27 1700 1300 30 40 50 60 65
04 29 28 40 32 32 28 1750 1350 35 45 55 65 70
05 30 29 41 33 33 29 1800 1400 40 50 60 70 75
06 31 30 42 34 34 30 1850 1450 45 55 65 75 80
07 32 31 43 35 35 31 1900 1500 50 60 70 80 85
08 33 32 44 36 36 32 1950 1550 55 65 75 85 90
09 34 33 45 37 37 33 2000 1600 60 70 80 90 95
10 35 34 46 38 38 34 2050 1650 65 75 85 95 100
11 47 39 39 35 2100 1700 70 80 90 100 105
12 48 40 40 36 2150 1750 75 85 95 105 110
41 37 2200 1800 80 90 100 110 115
42 38 2250 1850 85 95 105 115 120
43 39 2300 1900 90 100 110 120 125
CONCEITUAÇÃO 44 40 2350 1950 95 105 115 125 130
45 41 2400 2000 100 110 120 130 135
EXCELENTE 300 Pontos 46 42 2450 2050 105 115 125 135 140
MUITO BOM 255 a 299 Pontos 47 43 2500 2100 110 120 130 140 145
BOM 211 a 254 Pontos 48 44 2550 2150 115 125 135 145 150
REGULAR 151 a 210 Pontos 49 45 2600 2200 120 130 140 150 -
INSUFICIENTE Até 150 Pontos 50 46 2650 2250 125 135 145 - -
51 47 2700 2300 130 140 150 - -
52 48 2750 2350 135 145 - -
53 49 2800 2400 140 150 - -
54 50 2850 2450 145 - - -
55 51 2900 2500 150 - - -
227

TABELA PARA BARRA FEMININA EM ISOMETRIA

PONTUAÇÃO
NÍVEIS TEMPO Isometria Isometria
(em segundos) Feminina até Feminina de
27 anos 28 à 35 anos
12 39”00 75 ---
11 37”00 70 ---
10 35”00 65 75
09 32”00 60 70
08 29”00 55 65
07 26”00 50 60
06 23”00 45 55
05 20”00 40 50
04 17”00 35 45
03 13”00 30 40
02 09”00 25 35
01 05”00 20 30

PRESCRIÇÕES DIVERSAS:
1) A interpolação ocorrerá somente no teste de "Cooper". No que se refere ao teste de
abdominal, para a quantidade de repetições que não encontra referência na tabela, considera-se
a pontuação relacionada ao índice imediatamente anterior.
228

NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Estabelecer procedimentos referentes ao desenvolvimento do Programa Educacional de
Resistência às Drogas e à Violência (PROERD).

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 de outubro de 1989;
c. Lei n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional);
d. Lei Federal n.° 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Institui o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas - SISNAD; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção
e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências);
e. Lei Estadual n.° 10.990, de 18 de agosto de 1997 (Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores
Militares da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências);
f. Lei Ordinária n.° 10.991, de 18 de agosto de 1997 (Dispõe sobre a Organização Básica da
Brigada Militar do Estado e dá outras providências);
g. Lei Estadual n.° 11.444, de 18 de janeiro de 2000 (Cria a campanha estadual permanente de
combate à violência nas instituições de ensino do Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras
providências);
h. Lei Estadual n.° 13.468, de 15 de junho de 2010 (Institui o Programa Educacional de
Resistência às Drogas e à Violência − PROERD no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul e
dá outras providências);
i. Lei Estadual n.° 13.707, de 06 de abril de 2011 (Institui o Sistema Estadual de Políticas
Públicas sobre Drogas – SEPPED −, o Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas,
o Fundo Estadual sobre Drogas – FUNED − e o Departamento Estadual de Políticas Públicas
sobre Drogas – DEPPAD −, vinculado à Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, e dá
outras providências);
j. Lei Estadual n.° 15.108, de 11 de janeiro de 2018 (Dispõe sobre o Programa “Mais Efetivo”
e dá outras providências);
229

k. Decreto Federal n.° 5.912, de 27 de setembro de 2006 (Regulamenta a lei n.° 11.343, de 23
de agosto de 2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do sistema
nacional de políticas públicas sobre drogas - SISNAD, e dá outras providências);
l. Resolução n.° 25, de 20 de dezembro de 2002 – CONAD - DOU n.° 248 (Define Parceiro
Estratégico para as ações de Prevenção Primária, no âmbito do Sistema Nacional Antidrogas –
SISNAD);
m. Procedimentos Internacionais definidos pelo D.A.R.E. International.

3. EXECUÇÃO
a. Conceito: O PROERD, baseado no programa internacional D.A.R.E. (Drug Abuse
Resistance Education), que no Brasil é organizado pela Câmara Técnica Nacional, vinculada
ao Conselho Nacional de Comandantes-Gerais, tem o objetivo de ensinar habilidades para
tomada de boas decisões aos estudantes da rede escolar gaúcha, para ajudá-los a conduzir suas
vidas de maneira segura e saudável, através da aplicação de todos os currículos desenvolvidos
pelo D.A.R.E. Internacional por policiais devidamente habilitados.
b. Objetivos específicos:
1) Proporcionar e solidificar ferramentas de proteção às comunidades escolares para
valorização da vida, contribuindo para uma cultura de paz e para a construção de uma sociedade
mais íntegra e saudável;
2) Desenvolver habilidades de tomada de decisão segura, saudável e responsável nos alunos,
através da aplicação dos currículos D.A.R.E. Internacional;
3) Prevenir a criminalidade, uma vez que boa parte dos crimes são relacionados direta ou
indiretamente ao uso de drogas e à violência;
4) Fortalecer a imagem da Brigada Militar através do policiamento ostensivo preventivo nas
escolas, uma vez que o trabalho com crianças e adolescentes na comunidade desmistifica a
imagem de uma polícia apenas repressora.
c. Estrutura:
1) Coordenação Estadual:
a) Conceito: órgão vinculado ao Departamento de Ensino e com subordinação ao Estado-
Maior da Brigada Militar, cujas atribuições incluem fiscalização e controle do padrão e da
qualidade do desenvolvimento do programa junto ao Centro de Treinamento Estadual e de
acordo com as normas específicas da Corporação e com as especificações técnicas previstas
pelo D.A.R.E. Internacional.
230

b) Responsabilidades:
(1) Planejar os cursos de formação de instrutores e de mentores, as capacitações anuais
de atualização curricular e o seminário estadual;
(2) Interagir com o Estado-Maior da Brigada Militar sempre que houver necessidade de
comunicações e/ou convocações destinadas aos Comandos Regionais;
(3) Manter banco de dados atualizado com as informações da execução do programa a
partir dos dados lançados pelos Comandos Regionais;
(4) Adquirir, controlar e distribuir os materiais didáticos e de divulgação do programa
aos Comandos Regionais;
(5) Expedir orientações aos Comandos Regionais no que se refere à padronização do
material de divulgação do PROERD;
(6) Divulgar em nível estadual, com suporte da Comunicação Social da Brigada Militar,
os trabalhos desenvolvidos no Estado para que sejam divulgados no site da Brigada Militar,
bem como nas redes sociais institucionais;
(7) Manter contato com o Departamento de Informática a fim de adotar providências
para melhoria e atualização do SisPROERD.
2) Centro de Treinamento:
a) Conceito: órgão vinculado administrativa e operacionalmente ao Departamento de
Ensino, devendo seguir as normas e procedimentos estabelecidos pelo D.A.R.E. Internacional
n.° 03-01, em decorrência das responsabilidades legais que detém por ser reconhecido como
um dos centros de treinamento no Brasil.
b) Responsabilidades:
(1) Executar os cursos de formação de instrutores e de mentores e, as capacitações anuais
de atualização curricular (Seminário Estadual), conforme planejamento da Coordenação
Estadual e Departamento de Ensino e autorização do Estado-Maior da Brigada Militar;
(2) Manter atualizados os materiais didáticos em conformidade com os padrões do
D.A.R.E. International, bem como das diretrizes curriculares e pedagógicas que regulam a
Educação Básica Nacional;
(3) Promover e definir as alterações no material didático pedagógico a ser utilizado no
programa, de acordo com as alterações do D.A.R.E. International;
(4) Desenvolver pesquisas para serem aplicadas após o encerramento de cada currículo
PROERD junto à comunidade escolar (alunos, professores e responsáveis) para avaliação e
desempenho do Programa;
231

(5) Analisar as informações das visitas técnicas realizadas aos instrutores do programa,
para avaliação da aplicação e fidelidade ao Programa e produzir relatório à Coordenação
Estadual;
(6) Propor à Coordenação Estadual o cronograma de capacitações anuais de atualização
curricular, com a metodologia e os conteúdos a serem desenvolvidos, considerando os dados
extraídos do relatório das visitas técnicas.

3) Coordenações Regionais:
a) Conceito: órgãos vinculados aos respectivos Comandos Regionais, com subordinação
técnica ao Departamento de Ensino/Coordenação Estadual do PROERD e subordinação
operacional ao Estado-Maior da Brigada Militar.
b) Responsabilidades:
(1) Determinar a inserção de dados do programa no SisPROERD;
(2) Planejar a execução do programa ao longo do ano letivo em três ciclos de formação
como forma de potencializar a aplicação em 50%;
(3) Prover os meios necessários para desenvolvimento do programa na respectiva área;
(4) Cumprir a meta estabelecida pelo Comando da Corporação;
(5) Supervisionar a aplicação do programa dentro dos padrões estabelecidos pela
Coordenação Estadual e D.A.R.E. Internacional, através da previsão das visitas técnicas dos
mentores aos instrutores;
(6) Divulgar as ações realizadas através da respectiva comunicação social,
encaminhando à Coordenação Estadual material fotográfico e releases para a ampla divulgação;
(7) Reunir todos os instrutores da área, no início e no final do ano letivo, como forma de
planejar e avaliar os resultados atingidos.
4) Câmara Técnica:
a) Conceito: órgão de assessoramento da Coordenação Estadual para deliberações afetas às
revisões/atualizações curriculares e cursos de formação, composto pelos mentores e pedagogos
do Centro de Treinamento.
b) Responsabilidades:
(1) Emitir parecer quando solicitado pela Coordenação Estadual quanto às atualizações
curriculares e propostas de revisão ao D.A.R.E. Internacional;
(2) Analisar os resultados das visitas técnicas e emitir orientações aos instrutores e
mentores, através da Coordenação Estadual.
232

d. Formações e atualizações
1) Curso de Formação de Instrutores PROERD (CFIP): o curso será desenvolvido para
Policiais Militares que preencham os requisitos exigidos na seleção, com duração de 110 horas-
aula, divididas em duas semanas, com 12 horas-aula por dia, em dedicação exclusiva,
habilitando os candidatos para aplicação dos currículos da Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio, obedecendo as previsões dos Procedimentos Internacionais do
D.A.R.E. International.

a) Seleção:
(1) O Policial Militar a ser selecionado para frequentar o CFIP deve preencher os
seguintes requisitos:
(a) Ser voluntário;
(b) Ter, no mínimo, 02 (dois) anos de serviço em atividade-fim da Corporação, devendo
casos excepcionais serem analisados pelo Diretor de Ensino, mediante proposição do Cmt do(a)
Policial Militar;
(c) Estar classificado, no mínimo, no comportamento “Bom”;
(d) Não estar respondendo a processo civil ou militar e nem a inquérito, na condição de
indiciado em delitos incompatíveis com a ética policial militar, com o sentimento do dever, da
dignidade militar, do brio e do decoro de classe;
(e) Não ser usuário de fumo, dependente de álcool e outras drogas;
(f) Ser Oficial ou Praça;
(g) Ser indicado pelo Comando do OPM, com assessoramento da equipe de Mentores e
Instrutores da unidade;
(h) Participar de seleção organizada pelo Departamento de Ensino através da
Coordenação Estadual.
b) Execução:
(1) O CFIP será executado por uma equipe de capacitação constituída de integrantes da
Câmara Técnica, conforme os procedimentos D.A.R.E. Internacional, devendo ser constituída
obrigatoriamente por um facilitador, um pedagogo e mentores;

(2) A proporção de candidatos a instrutor, por Mentor, não deverá ultrapassar o número
de 6 (seis);
233

(3) As responsabilidades de cada membro da equipe de formação seguirão os


procedimentos do D.A.R.E. Internacional.

c) Desligamentos:
(1) O desligamento do candidato a instrutor do CFIP ocorrerá quando:

(a) Não obtiver um desempenho pedagógico satisfatório, circunstanciado pelas


avaliações diárias da equipe de capacitação;
(b) Não apresentar perfil ou aptidão para a função pretendida;
(c) Possuir conduta irregular durante o curso, tipificada no Estatuto dos Policiais
Militares ou no RDBM;
(d) Não preencher algum requisito que deveria ser observado na sua indicação para o
Curso.
2) Curso de Formação de Mentores (CFMP): O Curso de Formação de Mentores do
PROERD será desenvolvido para Policiais Militares instrutores com duração de 40 h/a,
podendo ser candidatos policiais militares com atuação na função de Instrutor do PROERD
obedecendo as previsões dos procedimentos do D.A.R.E. International.
a) Seleção:
(1) O Policial Militar a ser selecionado para frequentar o CFMP deve preencher
os seguintes requisitos:
(a) Ser voluntário;
(b) Estar classificado, no mínimo, no comportamento “Bom”;
(c) Não estar respondendo a processo civil ou militar e nem a inquérito, na condição de
indiciado em delitos incompatíveis com a ética policial militar, com o sentimento do dever, da
dignidade militar, do brio e do decoro de classe;
(d) Não ser usuário de fumo, dependente de álcool e outras drogas;
(e) Ser Oficial ou Praça;
(f) Ser indicado pelo Comando do OPM, com assessoramento da equipe de Mentores e
Instrutores da unidade;
(g) Participar de seleção organizada pelo Departamento de Ensino através da
Coordenação Estadual.
(h) Atuar na função de Instrutor do PROERD;
234

(i) Possuir experiência mínima de 2 (dois) semestres trabalhados no programa, tendo


aplicado no mínimo doze aulas dos currículos PROERD, conforme exigência dos
Procedimentos do D.A.R.E. Internacional.
b) Execução:
(1) O CFMP será executado por uma equipe de capacitação constituída de integrantes da
Câmara Técnica, conforme os procedimentos D.A.R.E. Internacional, devendo ser constituída
obrigatoriamente por um facilitador na função de coordenador de curso, um pedagogo e outros
facilitadores na função de mentores;

(2) A proporção de candidatos a mentor, por facilitador, não deverá ultrapassar o número
de 6 (seis);

(3) As responsabilidades de cada membro da equipe de formação seguirão os


Procedimentos do D.A.R.E. Internacional.

c) Desligamentos:
(1) O desligamento do candidato a mentor do CFMP ocorrerá quando:

(a) Não obtiver um desempenho pedagógico satisfatório, circunstanciado pelas


avaliações diárias da equipe de capacitação;
(b) Não apresentar perfil ou aptidão para a função pretendida;
(c) Possuir conduta irregular durante o curso, tipificada no Estatuto dos Policiais
Militares ou no RDBM;
(d) Não preencher algum requisito que deveria ser observado na sua indicação para o
Curso.
3) Capacitação para pedagogos PROERD: A capacitação para pedagogos PROERD será
desenvolvida para Policiais Militares com formação em pedagogia, com duração de 20 h/a,
podendo participar policiais militares com atuação na função de Instrutor do PROERD
obedecendo as previsões dos procedimentos do D.A.R.E. International.
a) Seleção:
(1) O Policial Militar para frequentar a capacitação deve preencher os seguintes
requisitos:

(a) Ser voluntário;


(b) Estar classificado, no mínimo, no comportamento “Bom”;
235

(c) Não estar respondendo a processo civil ou militar e nem a inquérito, na condição de
indiciado em delitos incompatíveis com a ética policial militar, com o sentimento do dever, da
dignidade militar, do brio e do decoro de classe;
(d) Não ser usuário de fumo, dependente de álcool e outras drogas;
(e) Ser Oficial ou Praça;
(f) Ter concluído a formação de, no mínimo, 1 (uma) turma de cada um dos currículos
PROERD em aplicação.
b) Execução:
(1) A capacitação será coordenada por pedagogo integrante da Câmara Técnica,
preferencialmente, com participação em mais de 2 (dois) CFIP;

(2) Os conteúdos abordados na capacitação serão, obrigatoriamente, os constantes dos


Manuais de mentor e de instrutor, conforme os Procedimentos do D.A.R.E. Internacional
vigentes, habilitando os policiais militares para tornarem-se competentes em teoria educacional,
gestão de sala de aula e desenvolvimento infantil.

4) Capacitações anuais de atualização curricular (Seminário Estadual): serão


executadas anualmente com o intuito de difundir eventuais atualizações nos materiais didáticos
utilizados nos currículos PROERD e manter os padrões de procedimentos dos instrutores
PROERD exigidos pelo D.A.R.E. Internacional.
a) Seleção:
(1) Deverão participar os policiais militares que tenham desenvolvido quaisquer dos
currículos PROERD no ano anterior à capacitação e os policiais militares integrantes da Câmara
Técnica.

b) Execução:
(1) A capacitação será planejada pela Coordenação Estadual do PROERD/Departamento
de Ensino, autorizada pelo Estado-Maior da Brigada Militar e executada pelo Centro de
Treinamento;
(2) Os integrantes da Câmara Técnica, devidamente atualizados, comporão a equipe de
multiplicadores das atualizações curriculares;
(3) Os policiais militares deverão ser organizados em equipes, aos moldes dos
Procedimentos D.A.R.E. Internacional previstos para os CFIP e CFMP, mantendo o padrão de
salas de microensino para possibilitar a difusão da metodologia em nível aceitável de interação
e estudos dos materiais;
236

(4) Os conteúdos abordados na capacitação serão, obrigatoriamente, os constantes dos


Manuais de mentor e de instrutor, conforme os Procedimentos do D.A.R.E. Internacional
vigentes.
c) Aplicação do Programa:
O PROERD possui seis currículos vigentes e que podem ser aplicados pelos instrutores,
conforme a sua habilitação nos cursos de formação de instrutores, com duração e conteúdos
conforme estabelecidos no manual do instrutor PROERD:
(a) Currículo Educação Infantil: deve ser executado em até 30 minutos, a alunos de
até 6 anos, em oito encontros com a utilização de cartazes;
(b) Currículo Séries Iniciais: deve ser executado entre 30 e 45 minutos, a alunos de até
8 anos, com a utilização de anexos ao manual do instrutor em quatro encontros;
(c) Currículo 5° Ano: deve ser executado em 45 minutos, a alunos de 09 a 11 anos,
utilizando como apoio o livro do estudante do 5° ano, slides e vídeos, em dez encontros;
(d) Currículo 7° ano: deve ser executado em 45 minutos, a alunos de 12 a 14 anos,
utilizando como apoio o livro do estudante do 7° ano e livro do dever de casa, slides e vídeos,
em dez encontros;
(e) Currículo Ensino Médio: deve ser executado em 45 minutos, a alunos de 15 a 17
anos, preferencialmente no 1° Ano, utilizando o livro do estudante do Ensino Médio, slides e
vídeo como material de apoio;
(f) Currículo PROERD Pais: deve ser executado em até duas horas, a adultos,
utilizando livro do estudante e slides e vídeos como material de apoio, em quatro encontros;
(g) Lições suplementares: os currículos do 5° e 7° Anos do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, possuem palestras suplementares sobre cigarro eletrônico, prevenção ao suicídio
e uso seguro de internet, podendo ser desenvolvidas em complementação aos currículos,
conforme necessidade da escola e planejamento do instrutor com a Coordenação Regional,
seguindo o manual e os respectivos materiais de apoio.
(1) Desenvolvimento do programa:
(a) O planejamento do desenvolvimento do programa deve preceder sua execução, sendo
necessária uma reunião preparatória com os responsáveis das escolas interessadas e/ou
selecionadas pelo Comando local para receber o PROERD, com o intuito de definir o calendário
de execução para o ano letivo e assinar o Protocolo de Intenções, nos termos do Anexo “A”;
(b) A escolha das escolas a serem atendidas deve ser alvo de estudos e definição por
parte do Comando do OPM/Cia, ouvido o policial PROERD, tendo prioridade aquelas com
237

significativos índices criminais no seu entorno e as pertencentes aos bairros mapeados pelo
Programa RS Seguro;
(c) O início da aplicação do programa nas escolas necessita de prévio planejamento da
Coordenação Regional para o período, com a respectiva inclusão do calendário de aulas pelo
P3 no SisPROERD;
(d) Nas Escolas, o Policial Militar Instrutor deverá manter um relacionamento
estritamente profissional com a Direção, o Corpo Docente, Discente e demais funcionários,
cumprindo a programação cadastrada no SisPROERD e comunicando ao superior imediato e à
direção da escola, eventuais alterações no cumprimento da programação;
(e) Ao Policial Militar Instrutor do PROERD cabe a responsabilidade de seguir
fielmente o conteúdo das lições previstas no manual do instrutor PROERD, não devendo incluir
considerações diversas, tais como religiosas, políticas, classistas, tão pouco utilizar materiais
de apoio não autorizados pela Coordenação Estadual;
(f) O Policial Militar Instrutor deverá seguir as orientações do Procedimento
Operacional Padrão n.° 4.1;
(g) Ao Policial Militar Instrutor não caberá interferir nos procedimentos adotados pela
administração da Escola relativos à disciplina dos alunos;
(h) Na hipótese de haver alunos que não queiram participar do Programa, ao Policial
Militar Instrutor caberá solicitar à professora, responsável pela turma, que indique alguma tarefa
a ser cumprida por eles, no ambiente da escola ou em lugar escolhido pela escola;
(i) A disciplina na sala de aula é responsabilidade do professor que acompanha o
Instrutor do PROERD.
(j) A conclusão do Programa é marcada por uma solenidade de formatura com todos
participantes da turma e professores, convidando pais, autoridades militares, civis,
representantes da comunidade local, momento em que serão entregues diplomas aos alunos
concludentes dos diversos currículos. Esta solenidade será coordenada pela OPM com
responsabilidade territorial e pelas escolas participantes, preferencialmente, reunindo todas as
turmas desenvolvidas no período (ciclo ou semestre) e seguindo o Roteiro de Formatura dos
alunos do PROERD, Anexo “C”;
(2) Inserção de dados no SisPROERD: A Coordenação Estadual do PROERD possui
um sistema de cadastro de dados dos instrutores, escolas, turmas e alunos para melhor gestão
da informação que está disponível no link http://sisproerd.bm.rs.gov.br onde todos os dados
relativos ao programa devem ser lançados.
238

(a) Cadastramento de currículos: a Coordenação Estadual do PROERD é a


responsável pelo cadastramento de novos currículos ou alterações nos currículos existentes;
(b) Cadastramento do instrutor: o Policial Militar Instrutor do PROERD deve acessar
o site e realizar cadastro através da inserção de alguns dados pessoais e, após, irá receber um e-
mail de acesso e orientações;
(c) Cadastramento de escola: as escolas que compõem a rede Estadual de ensino já
estão cadastradas no sistema;
(d) Cadastramento de turmas: de responsabilidade do P3 das OPM, devem ser
inseridas as turmas a serem atendidas, com os respectivos instrutores designados, estabelecendo
o calendário de atendimento desde a 1ª até a última aula, conforme cada um dos currículos;
(e) Cadastramento de alunos: após o cadastro das turmas pelo P3, o instrutor é
notificado via sistema para aceitar ou não as turmas. Aceitando, deve cadastrar os alunos
inserindo dados pessoais obtidos junto à escola logo após o início das aulas, pois, caso não
lance, os dados não são contabilizados no resultado do OPM/Comando Regional;
(f) Relatório: a Coordenação Estadual do PROERD emitirá relatório ao Diretor do
Departamento de Ensino mensalmente, repassando os dados de execução por Comando
Regional.
(3) Parcerias: De acordo com Resolução do Conselho Nacional Antidrogas – CONAD,
o PROERD foi definido como parceiro estratégico para as ações de Prevenção Primária, no
âmbito do Sistema Nacional Antidrogas – SISNAD, e, conforme previsão na Lei Estadual n.°
13.468/2010, os Comandos Regionais deverão incentivar seus OPM a:
(a) Efetivar parcerias com os Conselhos Municipais e Conselho Estadual Antidrogas
(COMAD/COMEN), e com os Conselhos Municipais e Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente (COMDICA/CEDICA);
(b) Envolver nas ações de Prevenção às Drogas e à Violência as Secretarias Municipais
de Educação e Saúde;
(c) Elaborar parcerias com empresas, desde que não sejam contrárias à filosofia do
PROERD para a confecção de brindes com o logotipo do PROERD, seguindo definições
estabelecidas pela Coordenação Estadual, para a premiação nas solenidades de formatura.
(4) Desempenho do instrutor PROERD:
(a) O desempenho do Instrutor PROERD será mensurado pelo número de turmas
realizadas, obedecendo o mínimo anual de:
I. Oficiais = 1 (uma) turma/ano;
239

II. Praças do Administrativo = 3 (três) turmas/ano;


III. Praças empregados no policiamento em Sede de Cia, Pelotão destacado e em nível
de Batalhão = 6 (seis) turmas/ano;
IV. Praças em Sede de GPM Destacados = 3 (três) turmas/ano.
(b) O desligamento do Instrutor PROERD será efetuado pelo Departamento de
Ensino/Centro de Treinamento por solicitação do Cmt do OPM através do canal formal, ou
devido a encaminhamentos do canal técnico, mediante relatório circunstanciado, nos seguintes
casos:
I. Conduta criminosa;
II. Má conduta administrativa;
III. Deixar de cumprir conscientemente as diretrizes e procedimentos do D.A.R.E.
Internacional, não desenvolvendo adequadamente os currículos conforme constam no manual
do instrutor;
IV. Usar conscientemente o nome, logotipo e/ou materiais protegidos por direitos
autorais do D.A.R.E./PROERD de maneira inadequada;
V. Conduta incoerente com um instrutor PROERD;
VI. Se o Instrutor permanecer 1 (um) ano sem ministrar aula do PROERD, salvo
impedimentos justificáveis segundo análise do Cmt do OPM, ouvidos os coordenadores da
região;
VII. A pedido, após ter trabalhado durante dois semestres, mediante encaminhamento de
requerimento.
(5) Desempenho do Mentor PROERD: para manter-se habilitado a desempenhar as
funções de Mentor do PROERD:
(a) O Mentor PROERD deverá participar de, pelo menos, um Curso de Formação de
Instrutor ou ainda como coordenador de oficina de trabalho pedagógico na capacitação anual
de atualização curricular, no período máximo de 02 (dois) anos, a fim de manter suas
habilidades, conforme descrito no Procedimento Internacional do D.A.R.E.
(b) Caso o Mentor não participe de Curso de Formação de Instrutores no período de 02
(dois) anos, poderá recuperar a qualificação de Mentor do PROERD:
I. Participando de um CFMP conforme exigido na fase final do processo de
certificação;
II. Recebendo uma capacitação para mentor conforme determinado pelo Centro de
Treinamento, incluindo, no mínimo, a revisão das habilidades necessárias para a mentoria,
240

apresentação, crítica e conceitos de aula.


(6) Emprego operacional: A atividade do PROERD é uma ação preventiva e
comunitária de polícia ostensiva, sendo que o Policial Militar Instrutor do PROERD exerce
atividade operacional, portanto:
(a) Fazem jus a etapa de alimentação e hora extra, sempre que preencher os requisitos
legais para tanto;
(b) Devem estar aptos para o serviço operacional no momento do desenvolvimento do
PROERD.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. O Policial instrutor PROERD representa a corporação de forma muito próxima, sendo uma
referência social perante a comunidade escolar. Desta forma os Comandantes ou Chefes
Imediatos deverão propiciar as melhores condições para que esta representação ocorra da
melhor forma possível;
b. As metas do programa serão estabelecidas pelo Estado-Maior da Brigada Militar no mês de
dezembro de cada ano;
c. Com o intuito de proporcionar a formação continuada e atender a demanda da necessidade
de ter Policiais com formação de Instrutor do PROERD, o Centro de Treinamento deverá
providenciar na tramitação de processo administrativo para autorizar a realização de, pelo
menos, 04 (quatro) cursos de formação por ano;
d. A designação da função de Coordenador Estadual do PROERD será realizada pelo Diretor
de Ensino a oficial QOEM que possua Curso de Formação de Instrutores PROERD e publicada
em Boletim Geral;
e. A designação dos Coordenadores Regionais será realizada pelos respectivos Comandantes
Regionais, entre oficiais QOEM que possuam Curso de Formação de Instrutores PROERD e/ou
sejam chefe do P3 (CRPO e OPM) e publicada em Boletim Interno, com cópia à Coordenação
Estadual do PROERD.
Anexos:
Anexo “A” – Modelo de Protocolo de Intenções;
Anexo “B” – Roteiro da formatura dos Instrutores do PROERD;
Anexo “C” – Roteiro da formatura dos alunos do PROERD;
Anexo “D” – Planilhas de Escolas Atendidas;
Anexo “E” – Cadastro de Escolas interessadas em receber o PROERD;
241

Anexo “F” – Prestação de Contas de Verbas Recebidas por Parceiros;


Anexo “G” – Controle de Presença em Sala de Aula;
Anexo “H” – Modelo descritivo Medalha PROERD.
242

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(MODELO DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES)

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

Protocolo de Intenções que entre si celebram


a Brigada Militar e a Escola, para a
Cooperação Técnica/Logística, visando a
implantação do Programa Educacional de
Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD), da Brigada Militar.

Considerando:
A responsabilidade constitucional do Estado em prevenir o uso abusivo de drogas entre seus
escolares através do desenvolvimento de Programas de Prevenção nas escolas.
O PROERD consiste em um Programa de parceria entre a Brigada Militar do Estado de Rio
Grande do Sul e a Secretaria Estadual de Educação, devendo haver uma união de esforços a fim
de que o PROERD tenha êxito nas escolas.

Aos a Brigada Militar, representada e a Escola


representada pelo(a) Diretor (a) resolvem celebrar o presente
Protocolo de Intenções, nos moldes das cláusulas seguintes:

Cláusula Primeira:
Do Objeto
O presente protocolo tem por objetivo a conjugação de esforços no sentido de desenvolver um
sistema de parceria com vista a aplicação do PROERD na escola.
Cláusula Segunda:
Das Áreas de Atuação
As áreas de atuação abrangidas por este Protocolo são as seguintes:
I) Provimento de Recursos Humanos e materiais para:
a) Aplicação efetiva do Programa pelo Policial Militar;
b) Materiais Didáticos necessários.
c) Apoio e material para a formatura.
243

Cláusula Terceira:
Da Execução
1) Recursos Humanos
a) A Brigada Militar, deverá fornecer o Instrutor que desenvolverá as lições do Programa
que apresentará o cronograma de aulas previamente para a análise da direção da escola, que
uma vez aprovado, deverá ser respeitado por ambas as partes.
b) A escola interessada deverá manter o professor em sala de aula para auxiliar o Instrutor
PROERD.
2) Material Didático
a) O fornecimento do material didático a ser utilizado em sala de aula, a princípio deverá
ser alvo de acordo entre as Secretarias, não restando obrigatoriedade à Escola no fornecimento
(ou obrigatoriedade se caso for assim acordado, valendo lembrar que em hipótese alguma o
custo deve ser repassado à criança), a menos que tal medida seja condição única para aplicação
do Programa por insuficiência de meios.
b) Para a realização da formatura, cabe a escola a preparação do local, decoração se for o
caso, preenchimento dos certificados e organização da apresentação cultural dos alunos.
Cláusula Quarta:
Da Vigência
O Presente Protocolo terá um semestre, a partir da data de sua assinatura podendo ser
prorrogado automaticamente até o limite de igual período, se não houver manifestação em
contrário por um dos partícipes.
Cláusula Quinta:
Da Alteração
O Presente Protocolo poderá ser alterado, mediante termos específicos, tendo em vista a
conveniência e interesse dos partícipes.
Cláusula Sexta:
Dos Casos Omissos
Os casos omissos que surgirem na vigência deste acordo serão solucionados por consenso
dos partícipes, em termo aditivo.
E por estarem de acordo firmam o presente Protocolo de Intenções em 03 (três) vias de igual
teor na presença das testemunhas abaixo assinadas.
Local/Data_____________________
Cmt do OPM______________________
Diretor(a)_______________________
Vice – Diretor(a)
244

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(ROTEIRO DA FORMATURA DOS INSTRUTORES DO PROERD)

SOLENIDADE DE FORMATURA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES


DO PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTENCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA
1. Chegada das autoridades
a. Honram-nos com suas presenças as seguintes autoridades:
Ler lista com as autoridades presentes
b. Anúncio das autoridades que comporão a mesa
Conforme o protocolo convidar as autoridades para comporem a mesa de honra de acordo
com o número de lugares.
2. Canto do Hino Nacional Brasileiro
Solicitamos a todos os presentes que, de pé, cantemos acompanhados pela Banda de Música
da Brigada Militar, que entoará o Hino Nacional Brasileiro.
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
3. Apresentação das escolas
Anunciar as escolas que se fazem presentes.
4. Histórico do PROERD e objetivos do curso
Ler histórico do PROERD.

5. Leitura da ata de conclusão:

Ler ata de conclusão.

6. Entrega dos certificados de conclusão:

Convidamos as seguintes Autoridades para fazerem a entrega dos Certificados aos policiais
militares anunciados.
7. Homenagens
Incluir as homenagens dos formandos, escolas, alunos e pais se houver.
8. Discursos
Uso da palavra.
9. Discurso da mais alta autoridade.
Fará uso da Palavra a mais alta autoridade presente.
10. Canto da canção do PROERD
Convidamos os formandos, alunos, autoridades e convidados para, de pé, cantarem a
245

canção do PROERD. Letra e Música: 3° Sgt Coutinho da PM do Rio de Janeiro.


11. Encerramento:
O Comandante do _______________________________, agradece a presença das
digníssimas autoridades e convidados declarando encerrada a presente cerimônia.
246

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(ROTEIRO DA FORMATURA DOS ALUNOS DO PROERD)

SOLENIDADE DE FORMATURA DOS ALUNOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA


EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA (PROERD).

1. Chegada das autoridades


a. Honram-nos com suas presenças as seguintes autoridades:
Ler lista das autoridades presentes.
b. Anúncio das autoridades que comporão a mesa.
Conforme o protocolo convidar as autoridades para comporem a mesa de honra de acordo

com o número de lugares:

- Diretor (a) da Escola


- Vice-Diretor (a) da Escola
- Comandante do OPM e Autoridades Policiais e Militares
- Autoridades Civis
- Autoridades Comunitárias
- Presidente do Conselho Escolar e CPM
- Membros dos Consepros
- Outras autoridades: (se a escola achar necessário).
2. Canto do Hino Nacional Brasileiro.
Solicitamos a todos os presentes que, de pé, cantemos o Hino Nacional Brasileiro.
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
3. Escolas presentes
Mencionar nome das escolas e representantes que estiverem presentes.
4. Mensagem sobre o PROERD
Ler “ Histórico do PROERD”
5. Apresentação por parte dos formandos
A direção da escola poderá incluir atividades como: apresentação por parte dos formandos,
grupos de dança, teatro, etc.
6. Entrega dos certificados e prêmios para os alunos que tiveram suas redações
classificadas em 1°, 2° e 3° lugares:
247

Tema proposto aos alunos: “ Como viver de forma saudável e não usar drogas”
Solicitamos aos alunos que tiverem seus nomes mencionados que se dirijam a mesa de honra

para receberem o Certificado e a premiação.

7. Entrega da premiação e certificado para o aluno que teve sua redação classificada em 1°
lugar.

Convidamos o aluno (a) __________________________que dirija se a mesa de honra para


receber o Certificado e a premiação.
O aluno (a) após receber a premiação fará a leitura de sua redação.

8. Entrega dos certificados de conclusão aos demais alunos e professores


Solicitamos aos alunos que, ao terem seus nomes mencionados, dirijam-se à mesa de honra

para receberem o Certificado.

9. Homenagens
Incluir, caso houverem, homenagens por parte da Escola, professores ou alunos.

10. Compromisso dos formandos


Solicitamos aos alunos que levantem e se posicionem com a mão direita erguida para a
prestação do compromisso:
OBS: Ler a frase abaixo solicitando que os alunos repitam.
“Prometo resistir às drogas e à violência, para o bem do Rio Grande do Sul e do Brasil”
11. Canto da canção do PROERD pelos formandos.
Os alunos cantarão a canção do PROERD.
12. Encerramento:
A Brigada Militar, a direção e professores da Escola ______________________, agradecem
a presença das digníssimas autoridades e convidados nesta solenidade declarando encerrada a
presente cerimônia, desejando muitas felicidades e que Deus os acompanhe.

ROTEIRO DA FORMATURA PROERD


1. Palavras do orador de boas vindas a todos (o orador pode ser uma professora).
2. Composição da mesa diretora anunciada pelo orador (Diretor, Policial, Orientador
Pedagógico e Professores, outras autoridades presentes).
3. Canto do Hino Nacional Brasileiro (providenciar fita).
4. Escolas Presentes (Mencionar nome das escola e representantes).
248

5. Texto sobre o PROERD (breve).


6. Apresentação por parte dos formandos.
7. Entrega Premiação e certificados para os alunos classificados em 3° e 2° lugares.
8. Entrega Premiação e certificado para o aluno (a) classificado em 1° lugar, bem como leitura
da redação pelo aluno.
9. Entrega dos certificados de conclusão aos demais alunos. As camisetas podem ser vestidas
antes ou entregues neste momento para serem imediatamente colocadas.
10. Homenagens (Escola, professores e alunos).
11. Compromisso dos formandos.
12. Canto da Canção do PROERD, pelos formandos.
13. Encerramento.
Obs.: É de bom alvitre um treinamento com os alunos antes do evento.
249

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(PLANILHA DE DADOS DO PROERD)

01-Planilha das Escolas atendidas no semestre, dividem-se em 3 abas:

a. Planilha de dados do PROERD - __° semestre de 20___ - Instrutores:

Id. Func.
Comando Unidade Post/Grad Nome do Instrutor Do Telefone E-mail Atuação Motivo
Instrutor

b. Planilha de dados do PROERD - ___° semestre de 20___ - quantitativo:

Id Func Nome da Total de N.°


Comando Unidade Município Currículo Esfera Ano Semestre
Instrutor Instituição Alunos Turmas

c. Planilha de dados do PROERD - ___° semestre de 20__ - alunos:

Id. Func. Do Data de


Município Nome da Instituição Nome do Aluno
Instrutor Nascimento

* Usar o programa Excel.

02 - Previsão das Escolas a serem atendidas no próximo semestre

OPM Município Nome da Escola N.° Alunos N.° Turma Nome do Instrutor/Matrícula

* Usar o programa Excel.


250

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(MODELO DE CADASTRO DE ESCOLAS INTERESSADAS PARA RECEBER O
PROERD)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA
BRIGADA MILITAR
DEPARTAMENTO DE ENSINO
OPM

CADASTRO DAS ESCOLAS INTERESSADAS EM DESENVOLVER O PROERD

(PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E A


VIOLÊNCIA)

OPM:___________________________________________________________________
Nome do Estabelecimento: ______________________________________________
Endereço:______________________________________________________________
Nome do Diretora (o) ___________________________________________________
Endereço: _____________________________________Fone: ___________________
Nome da Vice-diretora (o) _______________________________________________
Endereço: _____________________________________Fone: ___________________
Município:______________________________________________________________
Previsão para atendimento: Mês/Ano ___________________________________
Meios audiovisuais existentes na Escola:
Data : ______/______/________

________________________
Policial PROERD

_______________
251

ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(PRESTAÇÃO DE CONTAS DE VERBAS RECEBIDAS POR PARCEIROS)

Município: ___________________

CRPO:____________________

OPM: ______________________

Doações destinadas as atividades do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à


Violência no ______ do ano de ________ .

Órgão/Entidade Público(a) Valor Material doado/adquirido


doado
Ex: Prefeitura Municipal Cacimbinhas R$ 5.000,00 500 Camisetas e 500 bonés

Pessoa Física/Jurídica Valor Material doado/adquirido


Ex: Lojas Brasil R$ 1.000,00 04 MP3 para brindes das melhores
redações
João dos Anzóis R$ 200,00 Decoração para Formatura

Eu _____(nome, posto/graduação) _______Comandante do ______OPM/Fração______,


declaro para fins de prestação de contas junto ao escalão superior, que foram recebidas as
doações supra oriundas de pessoas físicas e/ou jurídicas para realização das atividades do
Proerd no corrente semestre .

Local e data ____/ ____/ _____

____________________________
Cmt OPM/Fração
252

ANEXO “G” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(RELATÓRIO DE CONTROLE DE PRESENÇA EM SALA DE AULA)

CURRÍCULO:_____ SEMESTRE:______________ ESCOLA:_________________________________ TURMA:______________________

ASSINATURA RUBRICA
AULA DATA HORÁRIO NOME DO PROFESSOR NOME DO PM
PROFESSOR PM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

________________________________
ASSINATURA DO CMT IMEDIATO
253

ANEXO “H” DA NOTA DE INSTRUÇÃO N.° 3.6/EMBM/2023


(MODELO DESCRITIVO MEDALHA PROERD)

1. As medalhas simbólicas com fita, personalizadas com o logotipo do PROERD, serão


confeccionadas conforme descritivo e figura abaixo:

2. Serão confeccionadas em:


a. Medalha fundida em ZAMAC no tamanho de 55mm de diâmetro e espessura de 3mm;
b. Frente em alto e baixo relevo com pintura epóxi colorida do logo PROERD;
c. Verso com espaço para adesivo impresso, com fulcro de valorar e enaltecer o ato meritório
dos instruídos;
d. Os Comandantes dos OPM, deverão agregar esforços, junto aos colaboradores, para gravar
individualmente o nome do aluno, da escola e o ano da formatura no verso da medalha;
e. Fita de gorgorão de 800x20mm na cor do RS.
254

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018

1. FINALIDADE
Estabelecer normas administrativas para apuração, responsabilização, defesa e
ressarcimento ao erário quando da ocorrência de dano, furto, roubo ou extravio de bens
patrimoniais da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal;
b. Constituição Estadual;
c. Lei 9.503 de 23/09/97 (Código de Trânsito Brasileiro);
d. Lei nº 10.406 de 10/01/02 (Código Civil Brasileiro);
e. Lei nº 5.869 de 11/01/73 (Código de Processo Civil);
f. Lei nº 13.105 de 16/03/2015 (Dispõe sobre o Código de Processo Civil).
g. Lei Complementar nº 10.098/94 (Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
Civis do RS);
h. Lei Complementar nº 10.993/97 (Fixa o efetivo da Brigada Militar do Estado e dá outras
providências);
i. Lei Estadual nº 6.196/71 (Código de Vencimentos e Vantagens da Brigada Militar);
j. Lei Estadual nº 9.298/91 (Dispõe sobre Cobrança Judicial de Créditos inscritos em dívida
ativa da Fazenda Pública Estadual);
k. Lei Estadual nº 10.044/93 (Dispõe sobre Cobrança de Créditos não inscritos em dívida ativa
e dos relativos a reparação de danos e dá outras providências);
l. Decreto Estadual nº 50.033/2013 (Dispõe sobre o uso de veículos automotores a serviço do
Poder Executivo Estadual);
m. Pareceres da PGE nº 8.895/91, 9.842/93, 11.904/97, 11.085/96 e 13.214/02;
n. Informação Resolutiva nº 001/2008 da Assessoria Jurídica da Brigada Militar;
o. Instrução Normativa TE nº 001/2004 (Dispõe sobre as reposições e indenizações ao Erário
a serem descontados da remuneração ou provento dos servidores).

3. EXECUÇÃO
a. Da apuração de danos causados aos bens da Brigada Militar
255

1) A apuração de dano, furto, roubo ou extravio dos bens integrantes do patrimônio da


Brigada Militar, sejam permanentes, de motomecanização, de material bélico, de tecnologia da
informação, comunicação ou semoventes, bem como os locados ou sob sua responsabilidade,
serão efetivados, obrigatoriamente, por intermédio de Inquérito Técnico, sendo devidamente
instruído por Laudo Técnico/Avaliação de Veículo, auto de avaliação direta ou indireta,
ressalvada a hipótese constante na letra”c” das Prescrições Diversas da presente NI;
2) O objeto principal do Inquérito Técnico é a apuração de responsabilidade (definição
da culpa) e a consequente indenização do prejuízo causado ao Estado;
3) Deverá ser instaurado sindicância ou inquérito policial militar concomitantemente ao
inquérito técnico, sempre que a autoridade de primeiro grau de decisão administrativa tiver
indicativos ou o Laudo Técnico/Avaliação de Veículo concluir que os danos ao patrimônio da
Brigada Militar foram decorrentes de causas pessoais cuja ocorrência se deu pelo mau uso
resultante de conduta dolosa ou culposa, por ação ou omissão;
4) O oficial ou graduado de serviço, nos casos de sinistros envolvendo viatura (s), deverá
ouvir a termo todas as partes envolvidas no evento, sempre que possível, devendo os termos de
declaração ser anexados ao inquérito técnico que será instaurado;
5) A autoridade que instaurar o inquérito técnico, automaticamente se tornará preventa
para instauração, instrução e decisão do PADIT, mesmo que o militar ou o bem, objeto do
inquérito técnico, não estejam mais sob seu comando.
b. Da competência
1) São autoridades competentes para a instauração de inquérito técnico e processo
administrativo de defesa de inquérito técnico - PADIT - os Comandantes, Diretores e Chefes
com autonomia administrativa, o Ajudante-Geral, o Corregedor-Geral e, “ex-officio”, as
autoridades superiores a estas;
2) Excepcionalmente em razão do grau de decisão, também é autoridade competente
para instaurar e decidir inquérito técnico e processo administrativo de defesa de inquérito
técnico - PADIT - o Subdiretor do Departamento de Logística e Patrimônio (DLP),
especificamente quando os danos forem relativos aos bens DLP sede;
3) Considera-se a Organização Policial Militar na qual teve origem o inquérito técnico
como autoridade de primeiro grau de decisão administrativa e o DLP como autoridade de
segundo grau de decisão administrativa.
4) Compete à autoridade de 1º grau de decisão administrativa (Comandantes, Diretores e
Chefes com autonomia administrativa):
256

a) Tão logo tome conhecimento da ocorrência de qualquer das hipóteses previstas para
a instauração de IT, designará um oficial ou graduado para que providencie nos levantamentos
fotográficos e topométricos e observações iniciais do local dos fatos, relacione testemunhas e,
se necessário, solicite perícia técnica de órgão oficial;
b) Instaurar em até 48 (quarenta e oito) horas após ter tomado conhecimento da
ocorrência de fato gerador, o competente inquérito técnico nos casos exigidos na presente Nota
de Instrução;
c) Solicitar ao Departamento de Logística e Patrimônio a numeração de portaria de
inquérito técnico através de mensagem expressa dirigida ao dlp-dit@bm.rs.gov.br;
d) Analisar atentamente o inquérito técnico tão logo receba do encarregado,
verificando se estão contidos todos os documentos obrigatórios, se as formalísticas exigidas
foram cumpridas e se o seu relatório está de acordo com o modelo exigido pela presente Nota
de Instrução, restituindo-o ao encarregado, sempre que preciso, para as correções necessárias;
e) Decidir o inquérito técnico tendo por base os laudos juntados, as provas
documentais e testemunhais reunidas e outros elementos de convicção disponíveis;
f) Providenciar o imediato conserto do bem sempre que o Laudo Técnico opine pelo
conserto, devendo constar na decisão de primeiro grau de decisão;
g) Publicar sua decisão em Boletim Interno, regional ou geral;
h) Observar o canal de comando no encaminhamento da primeira via do inquérito
técnico ao Departamento de Logística e Patrimônio (segundo grau de decisão), por intermédio
do PROA – Sistema de Processo Administrativo;
i) Determinar o arquivamento de uma via do inquérito técnico na sede do seu OPM;
j) Formalizar os acordos, acompanhar os depósitos em conta corrente do Estado e ao
final anexar todos os comprovantes aos autos do inquérito técnico para fins de análise e arquivo
no Departamento de Logística e Patrimônio;
k) Encaminhar para decisão em segundo grau (Departamento de Logística e
Patrimônio) somente após anexados todos os comprovantes de depósitos efetuados através de
guias de arrecadação (GA) gerados através do Site da Secretaria da Fazenda;
l) A autoridade de primeiro grau de decisão (PGD) ao instaurar o inquérito técnico é
responsável também pela instauração do PADIT (Processo Administrativo de Defesa em
Inquérito Técnico), independentemente do local onde se encontre lotado o militar considerado
responsável pelo dano, podendo usar o instituto da carta precatória para auxilio nas diligências
complementares;
257

5) Compete ao Diretor do DLP - Autoridade de segundo grau de decisão:


a) Receber, analisar do ponto de vista técnico e jurídico o inquérito técnico, propor
e/ou determinar alterações sempre que constatar erros sanáveis na elaboração ou falta de
documentos essenciais, contrariedade às normas em vigor, interpretações equivocadas do ponto
de vista legal, doutrinário e jurisprudencial, falta de justeza na análise dos autos, entre outras
providências julgadas oportunas no estrito sentido de qualificar a posição final da Brigada
Militar para adoção das medidas finais de Decisão em Segundo Grau Administrativo;
b) Decidir em grau administrativo final os inquéritos técnicos podendo concordar
plenamente, parcialmente ou discordar das soluções exaradas pelas autoridades de primeiro
grau de decisão;
c) Instaurar e decidir PADIT, de ofício, a qualquer tempo;
d) Receber, analisar e decidir eventuais recursos impetrados em decorrência de
decisão de PADIT no primeiro grau de decisão;
e) Encaminhar à Procuradoria Geral do Estado, através do Sistema de Processo
Administrativo - PROA, todos os inquéritos técnicos em que se verificar a necessidade de
ajuizamento de cobrança judicial decorrente da falta de acordo com o responsável pelos danos;
f) Encaminhar à Secretaria da Fazenda do Estado via Departamento Administrativo,
a fim de adotar as providências necessárias de cobrança administrativa de valores relativos aos
prejuízos ao erário decorrentes de responsabilização comprovada de agentes públicos estaduais,
sempre que houver acordo extrajudicial de ressarcimento ao erário autorizando o desconto em
folha de pagamento;
g) Determinar, depois de vencida toda a tramitação necessária, o arquivamento da
primeira via do IT na Divisão de Inquérito Técnico do DLP, o arquivamento de expedientes;
h) Autorizar eventuais acordos extrajudiciais com civis, em condições não previstas
na presente NI;
c. Das causas que deram origem aos danos
As causas que deram origem aos danos, furtos roubos ou extravios ao patrimônio da
Brigada Militar são classificadas em:
1) Técnicas: inerentes a defeitos do material, alheias à responsabilidade do operador ou
do pessoal encarregado pela manutenção, tais como:
a) Defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou órgãos, desde que não tenham sido
constatados anteriormente;
b) Defeitos de natureza imprevisível ou inevitável em peças, conjuntos ou órgãos;
258

c) Ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de qualquer peça, quando imprevisível.


2) Pessoais:
a) Inerentes à profissão:
(1) Danos resultantes de fatos ocorridos na manutenção da ordem pública, em
instrução, ou calamidade pública, decorrentes de circunstâncias alheias à vontade do policial
militar ou por autoria indeterminada de terceiros, desde que obedecidas as normas legais, os
procedimentos técnicos estabelecidos pela Instituição e eventuais ordens internas em vigor;
(2) Dano, roubo ou furto de bem, dentro do aquartelamento, sem autoria
determinada ou em circunstâncias em que não seja possível a cobrança, desde que,
comprovadamente isente de responsabilidade o detentor da carga ou quem tinha o dever de
zelar por sua guarda;
(3) Circunstâncias de extrema complexidade, inesperado, em que o operador ou
responsável não tenha contribuído para a ocorrência do dano ao patrimônio da Brigada Militar
com dolo ou culpa e para as quais não se poderia exigir conduta diversa de sua parte.
b) Responsabilizáveis:
Em decorrência da responsabilidade do(s) operador(es), do(s) responsável(is) pela
manutenção, do comandante, chefe ou diretor, de suas assessorias, de comandantes imediatos
ou do encarregado da sua guarda, bem como de terceiros, nas seguintes circunstâncias:
(1) Dolo ou culpa (imperícia, imprudência ou negligência);
(2) Deficiência de manutenção de qualquer escalão (por falta de suprimento, de
planejamento ou de ação de comando);
(3) Utilização de qualquer material que apresente defeito proibitivo,
tecnicamente;
(4) Infringência aos procedimentos técnicos e às normas legais em vigor;
(5) Falta de habilitação específica para sua operação;
(6) Responsabilidade de terceiros no dano com autoria determinada;
(7) Falta de cuidado na guarda, controle ou conferência periódica do material;
(8) Deixar de adotar medidas preventivas necessárias ao perfeito funcionamento
e uso dos bens;
(9) Dano, furto, roubo ou extravio de bens patrimoniais, decorrentes da ação de
terceiros não identificados, mesmo que o Militar Estadual não tenha contribuído com ação ou
omissão, mas tinha o dever de zelar pela sua guarda.
3) Decorrentes de causas fortuitas ou de força maior:
259

Decorrentes de causas previsíveis ou imprevisíveis, ambas de caráter irresistível


quando incluírem situações tais como:
a) Incêndio, desmoronamento, inundação, submersão, tormenta, terremoto e sinistros
terrestres, aéreos, fluviais e marítimos, e outros eventos da natureza semelhantes;
b) Estragos produzidos por animais daninhos;
c) Epidemias e moléstias contagiosas.
d. Os danos decorrentes de causas “técnicas”, devidamente comprovadas, eximirão de culpa
o operador ou o responsável pela manutenção ou carga e os prejuízos serão imputados ao estado,
exceto nas hipóteses em que o bem estiver coberto por garantia de fabricação, ocasiões em que
o fabricante ou fornecedor devem arcar com os danos, nos termos de legislação própria;
e. Os danos classificados como causas “pessoais - inerentes à profissão” ou decorrentes de
causas fortuitas ou de força maior, devidamente comprovados, serão imputados ao Estado;
f. Os danos decorrentes de causas “pessoais - responsabilizáveis” implicarão em
ressarcimento ao erário público por parte do responsável/ responsáveis, a quem serão imputados
os prejuízos;
g. Os danos decorrentes de causas “pessoais – responsabilizáveis” devidamente
comprovados, por falta de manutenção, responderão de forma solidária o operador, o
responsável pela manutenção e o comandante ou detentor da carga;
h. Nos casos específicos de acidentes com viaturas, não eximirão de culpa circunstâncias
eventuais em que o condutor devia ter destinado atenção redobrada, quando previsíveis, sendo
exigido dele, antecipação aos fatos ou utilização de técnicas de condução defensiva de veículos,
que incluem, entre outras:
1) Superfície irregular de ruas, rodovias e estradas;
2) Condições atmosféricas adversas;
3) Sinalização deficiente.
i. São circunstâncias que isentam o Militar Estadual de responsabilidade:
1) Legítima Defesa;
2) Estado de Necessidade;
3) Exercício Regular do Direito;
4) Estrito cumprimento do Dever Legal;
5) Caso Fortuito/Força Maior.
j. Dos instrumentos legais de apuração
260

1) Parecer Técnico é o exame, inspeção ou vistoria realizada pelos Centros Técnicos e/ou
Militar Estadual (ME) capacitado tecnicamente para tal, com a finalidade de determinar as
causas das avarias encontradas no material, especificando se são decorrentes de causas técnicas
ou pessoais e se as mesmas são provenientes ou não de uso correto do bem. Será feito por
Servidor Militar (preferentemente Oficial), habilitado e nomeado em BI/BG, relatando o
resultado de exame realizado em determinado bem integrante do patrimônio da Brigada Militar
que apresente avarias;
2) Inquérito Técnico é o procedimento investigatório, instaurado obrigatoriamente para
apurar as causas, efeitos e responsabilidades sobre dano, furto, roubo ou extravio dos bens
integrantes do patrimônio da Brigada Militar, inserindo-se entre estes os locados ou sob a sua
responsabilidade. Será presidido (elaborado) por um Oficial Subalterno ou Intermediário ou,
em razão de fundada necessidade, por Oficial Superior.
a) Para a elaboração e decisão do inquérito técnico deve ser observado o princípio
hierárquico, de modo que ambos os procedimentos devam ser elaborados por oficial de posto
hierárquico superior ao do acusado como responsável por danos ao patrimônio da Brigada
Militar. Sendo um Comandante de OPM o responsável, caberá ao escalão superior instaurar o
Inquérito Técnico e decidi-lo;
b) O encarregado terá um prazo de 40 dias, contados do recebimento da portaria de
nomeação, para concluir e remeter os autos à autoridade de primeiro grau de decisão. Este prazo
poderá, a critério da autoridade nomeante ou por solicitação do encarregado, ser prorrogado
pelo prazo de 20 dias;
c) O inquérito técnico será confeccionado em uma via, que será arquivada no
respectivo OPM de origem e encaminhada, via PROA – Sistema de Processo Administrativo -,
ao Departamento de Logística e Patrimônio para decisão em 2º grau administrativo;
d) Como primeiro procedimento do inquérito técnico, o encarregado, ao receber a
portaria de nomeação e seus anexos, caso ainda não tenha sido feito, adotará as providências
necessárias para a realização dos indispensáveis Laudo Técnico/Avaliação de Veículo e Auto
de Avaliação do bem;
e) Julgando necessário, o encarregado de Inquérito Técnico solicitará o recolhimento
do bem ao DLP ou DI, diretamente ao Centro Técnico, para que seja periciado e para que se
procedam às avaliações, pareceres e laudos necessários. Em não havendo condições de
recolhimento, solicitará o comparecimento de um técnico no OPM onde esteja o bem para a
realização do Laudo Técnico/Avaliação de Veículo;
261

f) O Encarregado deverá ter cuidado especial quando o bem estiver coberto por
garantia do fabricante ou situação diversa que exija encaminhamento a serviço especializado;
g) A competência para efetuar as diligências que forem solicitadas, durante e após a
decisão do IT, são de responsabilidade do OPM que o instaurou.
k. Dos níveis de decisão:
1) Do primeiro grau de decisão:
a) Recebidos os autos do inquérito técnico a autoridade de primeiro grau de decisão
dentro do prazo de oito dias dará a decisão aos autos do inquérito técnico, na qual,
obrigatoriamente, declarará se concorda ou não com as conclusões do encarregado do inquérito
técnico, indicando de forma clara e concisa as causas das avarias e seus enquadramentos,
verificará se há ou não responsável(is) pelo(os) danos. Em havendo certificar-se-á se foi exitoso
ou não o acordo para ressarcimento extrajudicial e autorização para desconto em folha de
pagamento, devendo informar o destino final do bem, se conserto ou descarga;
b) Tendo sido exitoso o acordo fará constar os termos em sua decisão para fins de
adoção das providências por parte da autoridade de segundo grau de decisão;
c) Não tendo sido exitoso o acordo, abrirá prazo após a publicação da decisão em
primeiro grau administrativo, para alegações de defesa, notificando o militar responsável, para
que, querendo, utilize o direito de defesa por intermédio do devido processo administrativo de
defesa em inquérito técnico (PADIT) para o exercício constitucional contraditório e ampla
defesa;
d) Vencidas estas providências caberá à autoridade do primeiro grau de decisão
(instauradora do IT), cientificar os militares estaduais envolvidos na decisão, encaminhar os
autos ao DLP, para a adoção das providências decorrentes;
e) Tendo sido interposto recurso sobre PADIT, por parte do responsabilizado, o Cmt
juntará o recurso aos autos do IT para fins de análise e decisão pela autoridade de segundo grau
de decisão.
2) Do segundo grau de decisão:
a) Recebidos os autos do inquérito técnico a autoridade de segundo grau de decisão,
procederá a minuciosa análise dos autos, avaliando os documentos juntados, o relatório do
encarregado do inquérito técnico e a decisão a ele dada, cabendo, em casos de dúvidas, falta de
documentos obrigatórios ou necessários, ocorrência de erros sanáveis de toda a ordem,
descumprimento ou contrariedade às normas em vigor, restituir o inquérito técnico para que
262

sejam adotadas as providências sugeridas ou impostas para posterior decisão em grau


administrativo;
b) Estando completo o inquérito técnico, caberá à autoridade de segundo grau de
decisão expedir a decisão em segundo grau administrativo (DSGA), concordando plenamente,
parcialmente ou discordando das soluções exaradas pelas autoridades de primeiro grau de
decisão, devendo, contudo, motivar sua decisão se diversa da decisão do inquérito técnico;
c) Tendo sido interposto recurso sobre decisão de PADIT em primeiro grau de
decisão, procederá análise, decidindo em segundo grau de decisão, fazendo constar na DSGA;
d) Uma vez procedida à decisão em grau administrativo, o diretor do DLP determinará
a sua publicação em Boletim Reservado Mensal de Controle Patrimonial (BRMCP);
e) Havendo descarga de bem patrimonial, o DLP determinará a adoção das
providências pertinentes;
f) Havendo decisão no sentido de imputar a alguém a responsabilidade e os prejuízos
decorrentes dos danos causados ao patrimônio da Brigada Militar, e em não havendo aceitação
de culpa e acordo de ressarcimento espontâneo, caberá ao Diretor do DLP encaminhar à PGE
através de PROA, os autos do inquérito técnico para fins de ajuizamento de cobrança judicial,
nos termos do art 2º da Lei 9.298/91.
l. Das Indenizações ao erário
Os prejuízos ou danos causados ao patrimônio da Brigada Militar, em sendo
comprovados como decorrentes de causas pessoais responsabilizáveis importarão em
indenização ao erário por parte do responsável, seja ele policial militar, militar de outras forças
ou civil.
1) As indenizações previstas na presente NI serão efetivadas:
a) Por acordo extrajudicial, ocasião em que o responsável pela indenização assinará
termo de acordo extrajudicial, juntado aos autos, no qual manifestará o seu desejo de ressarcir
o erário;
b) Por cobrança em ação judicial a ser promovida pela PGE.
2) O valor do bem, para efeito de indenização, será aquele que permita o seu conserto ou
a sua reposição por outro idêntico ou semelhante, observados os critérios estabelecidos pelos
Centros Técnicos através de competente Auto de Avaliação ou o fixado pela administração;
3) A indenização administrativa por acordo extrajudicial prevista na presente NI,
imputada ou a imputar aos ME, serão descontadas em folha de pagamento e poderão ser
divididas em até 12 parcelas, desde que não excedam o limite de 30% de seus vencimentos
263

brutos, conforme preconiza o art. 87, item 2, alínea “a” c/c art. 90, item “3” da Lei Estadual nº
6.196/71 (CVV), situações em que poderão ser parcelados em tantas vezes quantas forem
necessárias para atender a este dispositivo legal;
4) As indenizações decorrentes de acordos extrajudiciais, imputadas ou a imputar aos
civis ou militares de outras forças previstas poderão ser feitas em até 12 (doze) parcelas ou por
decisão da autoridade de segundo grau de decisão em mais vezes, cabendo à autoridade de
primeiro grau de decisão, formalizar os acordos, acompanhar os depósitos em conta corrente
do Estado e ao final anexar todos os comprovantes aos autos do inquérito técnico para fins de
análise e arquivo junto ao DLP;
5) Sendo Militar Estadual o responsável pelos danos, não lhe será cobrada a importância
relativa à mão de obra do conserto, caso esta for realizada nas oficinas da força;
6) Nos casos em que houver o falecimento de civil ou militar responsável pelos danos,
furtos, roubos ou extravios, ou quando produzidos por menores, presos ou foragidos, o processo
será remetido para a PGE para fins de análise e parecer quanto às possibilidades jurídicas de
cobrança de responsáveis ou de imputação dos prejuízos ao Estado;
7) Sendo o civil ou militar o responsável exclusivo pelos danos, furtos roubos ou
extravios causados aos bens da Brigada Militar, e não havendo acordo extrajudicial, a
indenização dos prejuízos será proposta através da competente ação civil de ressarcimento de
danos promovida pela PGE;
8) Constatada a ocorrência de culpa concorrente entre os envolvidos a responsabilidade
pelos danos será imputada a todos na exata medida em que contribuíram para o evento;
9) O valor da indenização de danos em veículo particular será determinado pelo auto de
avaliação de danos, lavrado pelo encarregado do inquérito técnico, com base nos orçamentos
levantados em três oficinas especializadas ou idôneas, considerando o de menor valor;
10) É permitido aos Comandantes de OPM autorizarem o conserto dos bens integrantes
do patrimônio da Brigada Militar com recursos provenientes de convênios que tenham sido
estabelecidos em nome da Brigada Militar ou recursos provenientes de leis, advindos da
comunidade ou de outros órgãos públicos, para serem aplicados em investimentos em
Segurança Pública.
m. Do processo administrativo de defesa em inquérito técnico (PADIT)
1) Para efeito de aplicação da presente Nota de Instrução, entende-se como Processo
Administrativo de Defesa em Inquérito Técnico (PADIT) o conjunto de ações realizadas com
vistas a Possibilitar o exercício do contraditório e da ampla defesa e os recursos decorrentes no
264

caso de apuração e imputação de responsabilidade por danos ao patrimônio da Brigada Militar,


dos bens sob sua responsabilidade ou locados, decorrentes da investigação através de Inquérito
Técnico, a fim de atender às disposições contidas no art. 5°, inciso LIV da Constituição Federal
de 1988, quanto ao devido processo legal;
2) O processo será iniciado através de Portaria de ofício tanto pela Autoridade de
Primeiro Grau quanto pela Autoridade de Segundo Grau;
3) A Autoridade de Primeiro Grau quando possuir a responsabilidade para a investigação
de danos ao erário através do Inquérito Técnico se torna, automaticamente, preventa para a
instauração e decisão do processo.
n. Da instauração do PADIT pela autoridade de primeiro grau
1) Quando o Comandante publicar a decisão do inquérito técnico apontando que a
responsabilidade pelos danos, furtos roubos ou extravios ao patrimônio da Brigada Militar é do
Militar Estadual, e este não reconhecer a sua responsabilidade e não formalizar voluntariamente
o necessário termo de acordo extrajudicial, a autoridade de primeiro grau de decisão, instaurará
o PADIT no sentido de oferecer ao acusado a possibilidade de apresentar suas razões de defesa
sobre as responsabilidades que lhe são atribuídas;
2) A nomeação do encarregado do PADIT, preferencialmente, deverá recair sobre oficial
diferente do que conduziu o inquérito técnico;
3) O encarregado, na portaria de PADIT, notificará o acusado para que este apresente a
sua defesa, requeira a produção das provas, arrole testemunhas, junte documentos e outras ações
que julgar necessárias ao exercício do seu direito de defesa, com o objetivo primordial de
estabelecer o contraditório e a ampla defesa;
4) O encarregado, fundamentando sua decisão, poderá indeferir a produção de prova ou
de diligência requerida pelo acusado, quando considerar tais procedimentos como protelatórios,
desnecessários, impertinentes, ou quando o seu objeto for ilícito;
5) O prazo para a apresentação de defesa no PADIT será de 10 (dez) dias, contados da
data do recebimento da notificação;
6) Sendo necessário, o acusado poderá ter acesso e produzir cópias de peças ou de
informações constantes dos autos do inquérito técnico;
7) Não havendo defesa por parte do acusado, deverá o encarregado de PADIT formalizar
ata comprobatória assinada pelo acusado (se consensual) e por testemunhas;
8) Concluído o PADIT, após a reunião das alegações de defesa apresentadas pelo
responsável e de eventuais provas juntadas pelo acusado, o encarregado, sem emitir qualquer
265

juízo de valor, remeterá tudo à autoridade de Primeiro Grau de Decisão para que esta avalie a
defesa apresentada e emita e publique sua decisão após a solução do IT;
9) Nos casos em que o Comandante entenda justificada a defesa do ME, fará a publicação
em BI, notificará o acusado Decisão do Processo e remeterá os autos conclusos para a
Autoridade de Segundo Grau;
10) Nos casos em que o Cmt entenda que não foi justificada a defesa do ME, somente
publicará em BI sua decisão e juntará ao IT, para encaminhamento ao DLP;
11) O prazo para a realização do PADIT será de cinco 05 dias úteis, contados da data
do recebimento por parte do acusado, podendo ser autorizada a sua prorrogação, por mais três
03 dias. Vencido o prazo os autos de defesa devem ser restituídos à Autoridade de Primeiro
Grau de Decisão para adoções dos atos subsequentes;
12) Da decisão de primeiro grau, caberá recurso sobre a decisão do PADIT a ser dirigido
à autoridade de segundo grau a ser juntado aos autos do processo no prazo de 5 (cinco) dias,
contados da solução de primeiro grau;
13) Da composição do Processo Administrativo (Anexos K ao N).
o. Da Instauração do PADIT pela Autoridade de Segundo Grau:
1) Quando autoridade de segundo grau de decisão, representada pelo Diretor do
Departamento de Logística e Patrimônio, concordar parcialmente ou discordar da decisão em
primeiro grau do inquérito técnico e apontar a responsabilidade pelos danos, furtos roubos ou
extravios ao patrimônio da Brigada Militar ao do Militar Estadual, e este não reconhecer a sua
responsabilidade e não formalizar voluntariamente o necessário termo de acordo extrajudicial,
instaurará o PADIT no sentido de oferecer ao acusado a possibilidade de apresentar suas razões
de defesa sobre as responsabilidades que lhe são atribuídas;
2) A nomeação do encarregado do PADIT, preferencialmente, deverá recair sobre oficial
diferente do que conduziu o inquérito técnico, que será nomeado pela autoridade primeiro grau;
3) O encarregado procederá de acordo com o previsto nos números “3”, “4”, “5”, “6” e
“7” da letra “n” do número 3 - Execução;
4) Concluído o PADIT, após a reunião das alegações de defesa apresentadas pelo
responsável e de eventuais provas juntadas pelo acusado, o encarregado, sem emitir qualquer
juízo de valor, remeterá tudo à autoridade de segundo grau de decisão para que esta avalie a
defesa apresentada e emita e publique a solução;
266

5) Nos casos em que o diretor do DLP entenda justificada a defesa do ME, fará a
publicação em BRMCP (Boletim Reservado Mensal de Controle Patrimonial), notificará o
acusado da decisão do processo;
6) Nos casos em que o Diretor do DLP entenda que não foi justificada a defesa do ME,
fará a publicação em BRMCP (Boletim Reservado Mensal de Controle Patrimonial), notificará
o acusado;
7) Os Recursos de reconsideração de ato administrativo apresentados à autoridade de
segundo grau, somente serão avaliadas na medida em que forem apresentados fatos novos, visto
que, já há análise de oficio dos autos do IT pela autoridade de segundo grau.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os casos omissos ou não esgotados pela presente NI serão solucionados, orientados ou
decididos pelo Diretor do DLP como responsável pelo Segundo Grau de Decisão ou, em casos
excepcionais, pelo Comandante-Geral como autoridade máxima da Brigada Militar;
b. Quando o laudo técnico ou auto de avaliação direta não constatar dano ao patrimônio da
Brigada Militar dispensa-se o prosseguimento do INQUÉRITO TÉCNICO, devendo ser
realizado sucinto relatório pelo encarregado, o qual será encaminhado para autoridade de
Primeiro Grau, que providenciara no arquivamento na própria OPM;
c. Os materiais obsoletos ou com prazos de validade vencidos, objetos de descarga, quando
não for possível sua valoração monetária, não serão cobrados.
d. Os inquéritos técnicos instaurados pelo Comandante Geral não serão submetidos a
Decisão em Segundo Grau, devendo ser encaminhado ao DLP para publicação em BRMCP e
atos decorrentes;
e. Nos PADITs instaurados pelo Comandante Geral da Brigada Militar caberá apenas
Recurso de Reconsideração de Ato Administrativo dirigido àquela Autoridade;
f. Por não tratar de apuração de fato disciplinar, não é necessária a juntada da Ficha de
Assentamentos no Inquérito Técnico;
g. Quando for instaurado Inquérito Técnico concomitantemente com IPM ou sindicância,
deverão ser anexadas cópias dos relatórios e Soluções de ambos os procedimentos
investigatórios ao Inquérito Técnico;
267

h. Os materiais bélicos, de comunicação, entre outros, quando recuperados, deverão


obrigatoriamente ser submetidos à avaliação técnica a ser efetuada pelo Centro especializado,
que expedirá Parecer manifestando-se quanto à servibilidade do bem;
i. A Ficha Complementar de Dados, conforme Anexo “V”, deverá ser preenchida e acostada
ao expediente, antes da remessa ao DLP, após a conclusão do Inquérito Técnico;
j. Viaturas envolvidas em sinistro antes de serem transferidas e/ou descarregadas deverão
aguardar Decisão de Inquérito Técnico;
k. Caberá aos Comandos Regionais, Departamentos e Comandos de Órgãos Especiais
providenciar na elaboração dos Laudos Técnico/Avaliação de Veículo que envolvam viaturas
sob sua responsabilidade, devendo requerer ao Centro de Motomecanização apenas em caso de
descarga do bem;
l. É vedado troca de peças entre viaturas sinistradas ou não;
m. Os acordos firmados, principalmente com Militares Estaduais, no montante de até
R$ 100,00 (cem reais) deverão ser recolhidos, obrigatoriamente, através de Guias de
Arrecadação;
n. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as
disposições em contrário, especialmente, a Nota de Instrução Logística e Patrimônio nº
014.2/LPO/2012.

Anexos:
Anexo "A"– Definição de Termos
Anexo "B"– Modelo de Relatório de Inquérito Técnico
Anexo "C"– Modelo de Solução de Inquérito Técnico
Anexo "D"– Modelo de Laudo Técnico/Avaliação de Veículo
Anexo "E"– Modelo de Ficha de Acidente de Viaturas
Anexo "F"– Modelo de Orçamento
Anexo "G"– Modelo de Parecer Técnico de Material Bélico
Anexo "H" – Modelo de Parecer Técnico para Material Permanente
Anexo "I” – Modelo de PT de Materiais de Tecnologia da Informação e Comunicações
Anexo “J”– Modelo de Notificação de PADIT
Anexo “K”– Modelo de Ata de PADIT
Anexo “L”– Modelo de Alegações de Defesa em PADIT
Anexo “M” – Modelo de Solução de PADIT
268

Anexo "N"– Modelo de Termo de Acordo Extrajudicial


Anexo “O” – Roteiro das fases do Inquérito Técnico
Anexo “P” – Roteiro para elaboração do IT
Anexo “Q” – Roteiro para elaboração do Parecer Técnico
Anexo “R” – Modelo de capa
Anexo “S” – Modelo de relatório PADIT
Anexo “T” – Modelo de capa de PADIT
Anexo “U” – Modelo de ficha complementar de dados
Anexo “V” – Modelo cientificação de Militar/procurador
Anexo “X” – Modelo de avaliação de semoventes
269

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(DEFINIÇÃO DE TERMOS)

1. ACIDENTE – acontecimento do qual resulta um dano em bens patrimoniais decorrente de


circunstâncias alheias a vontade do agente, de culpa quando proveniente de negligência,
imperícia ou imprudência, ou de dolo quando proveniente da comprovada intenção do
responsável, estando este sujeito, em ambos os casos, a responsabilização nas esferas cível,
penal e administrativa.
2. AMPLA DEFESA – garantia constitucional oferecida a todo o acusado em processo judicial
ou administrativo (art. 5.º, LV da CF/88), com vistas ao exercício da ampla defesa e do garantia
do contraditório, sendo permitida a apresentação de todas as provas admitidas em Direito, a
possibilidade de contestação, a apresentação de testemunhas, a solicitação de inquirição e re-
inquirição de testemunhas e a observância do devido processo legal. É admissível a defesa pelo
próprio acusado ou por advogado regularmente constituído para o processo.
3. AVALIAÇÃO – ato pelo qual se procede a estimativa ou se dá o exato valor econômico dos
bens. Sua finalidade é determinar o justo preço da coisa em face das utilidades que o próprio
bem possa representar. A avaliação se objetiva num laudo.
4. BEM DA BRIGADA MILITAR – todo o material permanente patrimoniável de
propriedade da Brigada Militar.
5. CARGA – é todo material permanente incorporado ao patrimônio da Corporação.
6. CAUSA – motivo, a razão, o princípio, o fundamento, ou seja, tudo aquilo que motiva ou faz
com que a coisa exista ou o fato aconteça. A causa é que produz o efeito, seja fora do direito
como no próprio direito.
7. CENTRO TÉCNICO – OPM da Brigada Militar responsáveis pelos atos de controle,
distribuição, manutenção, recuperação e reparos nos Bens da Brigada Militar, encarregados
especificamente pela emissão de Pareceres Técnicos de acordo com o tipo de bem. São Centro
Técnicos para fins dapresente NI o CMM, o CMB, o CO, o CInt, todos integrantes ao
Departamento de Logística e Patrimônio (DLP) e o CMTéc integrante do Departamento de
Informática (DI).
8. CONSERVAÇÃO – é a limpeza, lubrificação e outros trabalhos de natureza preventiva,
visando a manter o material em condição de uso e impedir que se deprecie prematuramente.
9. COMPONENTES – partes integrantes de um conjunto.
270

10. CONJUNTO – reunião de diversos artigos, formando um todo característico, de emprego


bem definido e cujos componentes são indispensáveis ao funcionamento desse todo.
11. CONTRADITÓRIO – são os atos pelos quais uma das partes, por si ou por seu advogado,
procura contrariar, refutar ou fazer objeção contra a veracidade de tudo o que tenha sido alegado
por uma pessoa seja parte ou não.
12. CULPA – falta cometida contra o dever, por ação ou por omissão, derivado de negligência,
imperícia ou imprudência. Revela a violação de um dever preexistente, não praticado por má
fé, ou com a intenção de causar prejuízos aos direitos ou ao patrimônio de outrem, o que seria
dolo.
13. DANO – toda avaria, deterioração, estrago, adulteração ou desgaste, ocorrido à coisa,
ou que atinge a coisa, em virtude do que diminui de valor ou se torna ineficiente ä sua
utilização. Em geral, gera prejuízos em razão da desvalorização consequente do desgaste
decorrente da manutenção deficiente.
14. DESCARGA – é o ato de retirar da carga da Brigada Militar material permanente em
virtude de transferência, de inservibilidade para o fim a que se destina ou, ainda, por perda,
extravio, furto ou roubo.
15. DOLO – Ato ou conduta decorrente de ação ou omissão, praticado com intenção clara de
atingir determinado objetivo, podendo se constituir em ato criminoso ou atentatórios às
disposições legais e regimentais, com consciência e vontade, que obrigatoriamente impõe ao
responsável o dever de ressarcir o erário público por danos, furto, roubos ou extravios em bens
pertencentes ao patrimônio da Brigada Militar.
16. CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR – São as decorrentes do poder ou razão
mais forte, decorrente da irresistibilidade do fato, que, por sua influência, veio impedir a
realização de ação diversa, ou modificar o cumprimento de obrigação, a que se estava sujeito.
Na técnica jurídica, força maior e caso fortuito possuem efeitos análogos.
Mostra-se imprevisível e, por vezes, inevitável, visto chegar sem ser esperado e por força
estranha à vontade do agente, que não tem o pode impedir. Não se incluem como causas
fortuitas ou de força maior as situações em que cabia ao agente o dever de prever e de evitar
através da adoção de atenção, cuidados, antecipação aos fatos, bem como prudência em não se
colocar em situações de risco quando isto não lhe era exigido.
Da mesma forma não cabe alegação de causas fortuitas ou de força maior quando o agente adota
conduta contrária às normas vigentes, à jurisprudência consagrada e às ordens em vigor.
271

17. DECISÃO EM NÍVEL ADMINISTRATIVO – é o ato administrativo realizado pelo


Diretor do DLP, autoridade de Segundo Grau de Decisão no sentido de definir a posição da
Brigada Militar sobre um Inquérito Técnico, decidindo sobre imputação de responsabilidades,
ressarcimentos, homologações, encaminhamentos e arquivamento de processos de IT, além de
decidir ou referendar a baixa de um material permanente, em face de sua inservibilidade para o
fim a que se destina ou ainda por perda, extravio, furto ou roubo, após o rito adequado.
18. EXAME, INSPEÇÃO ou VISTORIA – Análise técnica realizada por perito da Brigada
Militar ou nomeado para tal fim, que busca determinar o estado de conservação das peças,
sistemas, componentes e partes dos bens em análise, no sentido de detectar suas possíveis falhas
e identificar as causas que originaram danos aos bens da Brigada Militar.
19. INDENIZAÇÃO – Reembolso, pagamento ou reparação de prejuízo ou dano que se tenha
causado a outrem. Pode ser promovida voluntariamente (extra judicialmente) ou
contenciosamente (através de cobrança administrativa ou ação de indenização).
20. INVESTIGADO – Servidor Militar ou civil que “em tese” seja o responsável pelo dano
causado ao patrimônio da Brigada Militar e que em razão disto se encontre na condição de parte
principal na investigação objeto de Inquérito Técnico.
21. LEVANTAMENTO TOPOMÉTRICO – Levantamento a ser realizado por peritos ou
pelo próprio encarregado do IT no sentido de proceder ou levantar processos clássicos de
medida de distância, ângulos, situação ou posições finais, marcas e evidências relevantes ao
exame pericial.
22. MANUTENÇÃO – atividade logística que compreende as ações executadas para conservar
em condições de uso confiável todo o material existente ou restaurá-lo a essa situação.
23. MATERIAL PERMANENTE – é todo o material cuja duração ultrapassa dois anos,
dividido em classes, de acordo com o Sistema de Controle de Carga e Patrimônio.
24. NEXO CAUSAL – é a relação que se estabelece entre a ação ou omissão e o resultado
final, o qual só pode ser imputado a quem lhe deu causa.
25. ORÇAMENTO – significa a estimativa do custo para recuperação ou reparação de um
dano.
26. OPERADOR – Servidor militar responsável pela condução (dirigir, pilotar, guiar, montar)
uso, manuseio, manutenção e conserto de materiais pertencentes ao patrimônio da Brigada
Militar;
272

27. PERÍCIA – Conjunto de atos realizados por técnicos ou especialistas (peritos) para
esclarecimento de determinados fatos, destinados a levar ao encarregado do Inquérito Técnico
elementos instrutórios e de convicção que possibilitem a este pronunciar sua decisão.
28. PERITO – pessoa capaz para os atos da vida civil que, designado pelo comandante, chefe
ou diretor para, em uma demanda, efetuar o Parecer Técnico, exame, avaliação ou vistoria,
sirva como auxiliar do encarregado, ajudando-o a formar o seu convencimento, quando a prova
do fato dependa de conhecimento técnico. Deve ser possuidor de capacidade técnica,
competência, isto é, aptidão, idoneidade, conhecimentos suficientes para exercer com
competência a função pericial que lhe é cometida. Deve ser um entendido, um técnico na arte
ou ciência de que depender a perícia.
29. PROVA – demonstração que se faz, pelos meios legais, da existência ou veracidade de um
fato material ou de um ato jurídico, em virtude da qual se conclui por sua existência ou se firma
a certeza a respeito da existência do fato ou do ato demonstrado. É a soma de meios para a
produção da certeza.
30. RECUPERAÇÃO – conjunto de atividades de manutenção destinado a colocar materiais
usados em estado de novo. Consiste na manutenção de quinto escalão.
31. REPARAÇÃO – conjunto de atividades de manutenção, que consiste na remoção de falhas
apresentadas pelo material, visando a restabelecer suas condições de uso. Compreende a
manutenção de segundo, terceiro e quarto escalões.
32. RESPONSABILIDADE – obrigação de satisfazer ou executar o ato jurídico que se tenha
convencionado ou a obrigação de satisfazer a prestação ou de cumprir os fatos atribuídos ou
imputados à pessoa por determinação legal. Revela o dever jurídico, decorrente de convenção
ou norma legal. Na linguagem jurídica, há espécies de responsabilidades: civil, penal,
administrativa ou funcional, contratual, etc.
33. RESSARCIMENTO – ato pelo qual se cumpre a indenização, ou se satisfaz o pagamento
das perdas ou danos, a que se está sujeito. Desse modo é o pagamento ou a satisfação da
obrigação, consequente da responsabilidade apurada. Pela responsabilidade evidencia-se a
obrigação: com ressarcimento cumpre-se a obrigação.
34. RECUPERAÇÃO – recondicionamento do material mediante desmontagem completa,
revisão, substituição ou conserto de peças ou conjuntos que apresentem falhas, através do OPM
de manutenção de apoio direto.
35. REGULAGEM – operação que consiste em recolocar peças, subconjuntos ou conjuntos
nas medidas ou indicações prescritas nos manuais técnicos.
273

36. REPARAÇÃO – remoção das falhas apresentadas pelo material, por intermédio de
substituição ou conserto de peças ou conjuntos, de relativa complexidade, realizada por OPM
de manutenção de apoio direto.
37. TESTEMUNHA – pessoa que presencia os fatos que estão sendo investigados ou que
demonstra a veracidade de um ato, ou que presta esclarecimentos acerca de fatos que lhe são
perguntados, afirmando-os ou negando-os. A função da testemunha está ligada ao conceito de
prova, isto é, está compondo uma prova, a prova testemunhal.
38. VIATURA – é qualquer meio mecânico, terrestre, de circulação independente, capaz de
transportar pessoal e/ou carga. Designação genérica dada ao produto final da "indústria
automotiva" empregada nas atividades da Brigada Militar, pertencente ao seu patrimônio.
39. VIATURA INSERVÍVEL OU DESCARREGÁVEL – viatura que, devido a acidente ou
incidente técnico, torna-se indisponível, sendo que o valor para sua recuperação se situa acima
dos percentuais aceitáveis e recomendados.
274

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(RELATÓRIO DE INQUÉRITO TÉCNICO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

RELATÓRIO DE INQUÉRITO TÉCNICO

Aos ............................ dias do mês de ............ do ano de ........................ iniciado o IT


determinado pela Portaria nº .............. de .......................... do Sr ........................ , verifiquei a
cópia da parte, ficha de acidente e de serviço (ou Parecer Técnico) que acompanharam a citada
Portaria e assim passei a proceder
INSPEÇÃO
Aos ............................ dias do mês de ............. do ano de ........................ compareci
ao .................................(local onde se encontrava a viatura) acompanhado pelo motorista
da ................................. (se for o caso) e procedi a uma inspeção, constatando o seguinte:
BENS DO ESTADO
Prefixo da viatura, número do chassis, classe/tipo, marca, modelo, ano de fabricação, tonelagem
ou número de passageiros, combustível, OPM a que está carregada, quilometragem constante
no odômetro.
AVARIAS
(relacionar)
AVALIAÇÃO
Os danos orçam em material R$ ............ ( ......................................... ) e mão-de-obra em
R$ ........... ( ............................................. ). O valor atual do bem é de R$ ..........
( ............................................ ).
Obs.: Caso a recuperação ultrapasse 45 % do valor de outro veículo de igual marca, espécie,
tipo e ano de fabricação, esse será considerado em “mau estado ou imprestável” (Decreto nº
18.765, de 1º Dez 67).

BENS DE TERCEIROS
Identificação (marca, modelo, ano, tipo, cor, placa, etc.)
275

Avarias (relacionar)
Avaliação
Os danos causados orçam em R$ ........... ( ..................................... ) (valor atual de recuperação).
O valor atual do bem é de R$ ............ ( ......................................... ).
OITIVAS REALIZADAS
Motorista que dirigia a viatura no momento do acidente:
Motorista do veículo civil:
1ª Testemunha: Aos ..............................................................................
2ª Testemunha: Aos ..............................................................................
RECONSTITUIÇÃO
Aos .................... dias do mês de ......................... do ano de .......................... compareci ao local
do acidente e procedi o exame local e da posição ocupada pelas viaturas e veículos envolvidos
no acidente e em confronto com a Ficha de Acidente, o levantamento da perícia e os fatos já
apurados, sou conduzido a reconstituir o evento da seguinte
forma: ................................................................... tendo como causa (ESPECIFICAR OS
MOTIVOS QUE DERAM ORIGEM AOS DANOS)
CONCLUSÃO
Pelo exposto, sou de parecer que as avarias foram determinadas por CAUSAS (SE PESSOAIS
ESPECIFICAR SE INERENTES À PROFISSÃO OU RESPONSABILIZÁVEIS), com
exclusiva responsabilidade do............................................................ (ou foram determinadas
por CAUSAS TÉCNICAS OU FORTUITAS) não havendo responsabilidade por parte
do ...........................................................). O (material ou viatura) é (recuperável ou
irrecuperável). E como nada havendo a constar, encerro o presente IT o qual é remetido
ao ................................................... para que seja solucionado.
Quartel em .........................., ............ de ................. de ..............
..................................................................
(Oficial encarregado do IT)
276

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(IT – DECISÃO EM PRIMEIRO GRAU DE DECISÃO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

INQUÉRITO TÉCNICO – SOLUÇÃO EM PRIMEIRO GRAU DE DECISÃO

Analisando os autos do Inquérito Técnico a que mandei proceder por intermédio do 1º Ten
QTPM................., Id Func............., através de Portaria nº ................., alinho as seguintes
considerações:
1. DOS PRAZOS –
Portaria de Delegação - .....................
Termo de Abertura – .........................
Conclusão para Solução – .................
2. DOS FATOS –
O presente Inquérito Técnico teve como fulcro persecutório uma ocorrência havida no dia......
de ........... de 200..., aproximadamente às .....h e .....min, em que ................. (discriminar o
objeto do IT).
3. VALOR DA RECUPERAÇÃO –
A avaliação dos danos causados foram orçados em R$ ......... (.......... reais e .........centavos),
sendo dividido da seguinte forma:
Mão-de-obra: R$ ......, ...... (.............. reais e ................ centavos);
Material: R$ ......., ....... (............... reais e ....................centavos).
A viatura (foi ou não foi) consertada.
Diante das evidências, concluiu o Oficial Encarregado que o acidente se deu por (especificar se
causas Técnicas, Pessoais ou Fortuitas. Se Pessoais, se foram inerentes à Profissão ou
Responsabilizáveis). Houve manifestação (não houve) explicita do servidor em responsabilizar-
se pelos danos causados no acidente, pois assinou termo de acordo extrajudicial.

4. DIANTE DOS FATOS QUE DOS AUTOS CONSTA, RESOLVO:


4.1 (Concordar total, parcialmente ou discordar) das conclusões a que chegou o Encarregado,
concluindo que os danos ocorreram por causas (especificar se causas Técnicas ou Pessoais. Se
277

Pessoais, se foram inerentes à Profissão ou Responsabilizáveis) com base no........


(enquadramento na NI) imputando a responsabilidade do (descrever o objeto do IT) de forma
exclusiva ao .............. (civil ou militar), Id Func........., sendo que o referido (manifestou ou não
manifestou) interesse em ressarcir o erário;
4.2 Imputar os prejuízos ao posto/grad..........(nome do ME) Id Func........
4.3 Valor do menor orçamento (R$......,...... ..........reais e ......centavos);
4.4 Destino a ser dado ao bem: (recuperação ou descarga);
4.5 O bem (especificar) já foi recuperado (não foi ou está sendo) com recursos
orçamentários/comunidade/ME (sem ou com ônus ao Estado);
4.6(Se possível informar se já está sendo empregado no serviço);
4.7 Remeter uma via dos autos deste IT ao Sr Cmt do ........, com destino ao SEGUNDO GRAU
DE DECISÃO, para as providências legais decorrentes;
4.8 Publicar a presente solução em Boletim Interno do ........., através da Nota para BI nº ............;
4.9 Arquivar uma via na Subseção de Justiça e Disciplina do OPM.

Quartel de ......, RS, .... de .......... de 20.....

Ass Cmt OPM


278

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE LAUDO TÉCNICO/AVALIAÇÃO DE VEÍCULO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA
BRIGADA MILITAR
DEPARTAMENTO DE LOGISTICA E PATRIMONIO
CENTRO DE MOTOMECANIZAÇÃO

LAUDO TÉCNICO / AVALIAÇÃO DE VEÍCULOS

ATIVAÇÃO AVALIAÇÃO CONSERTO DESATIVAÇÃO

ÓRGÃO: BRIGADA MILITAR UNIDADE:


PORTO ALEGRE
PARECER TÉCNICO Nº / /2018 ASSUNTO: AVALIAÇÃO DE VEICULO
DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO:BI-CMM-DLP nº001/JAN/2017

CARACTERÍSTICA DO VEÍCULO ESTADO DE CONSERVAÇÃO


PLACA: REGULAR PÉSSIMO FALTANTE(QUANT)
PREFIXO: 1- MOTOR
TIPO/MARCA: 2- AGREGADOS MOTOR
MODELO: 3- CAIXA/CÂMBIO
COR: 4- AGREGADOS CAIXA
CHASSI: 5- SISTEMA DIREÇÃO
ANO DE FAB: 4- SISTEMA DE FREIOS
CERT/REGISTRO: 5- SISTEMA ELÉTRICO
POTÊNCIA: 6- SIST. INJEÇÃO / CARBURAÇÃO
QUILOMETRAGEM: 7- AGREGADOS SIST. INJEÇÃO/CARB
COMBUSTIVEL: 8- SIST. ARREFECIMENTO
Nº DO MOTOR: 9- AGREGADOS SIST. ARREF.
VEICULO RODANDO: SIM NÃO 10- SISTEMA SUSPENSÃO
PARADO MOTIVO: 11- PNEUS / RODAS / ESTEPE
POSSUI MULTAS: SIM NÃO 12- CARROCERIA
13- INTERIOR / ACESSÓRIOS
CASO POSITIVO QUAL PEÇA? 14- BANCOS
15- FORRAÇÕES
16- DIFERENCIAL
DESTINO: 17- EQUIP. OBRIGATÓRIOS

OBSERVAÇÕES GERAIS
AVALIAÇÃO DE VEÍCULO:

C O N C L U S Ã O:
Responsável Técnico: Responsável 1:

Nos termos do Decreto n°50.033/2013

SARH,declaramos que o veículo deverá ser

consertado desativado 3°Sgt ID FUNCIONAL:


ID FUNCIONAL: Responsável 2:
(PREENCHER SOMENTE QUANDO DESATIVADO)

Classificado como,
Adequado ao uso recuperável

Sd
irrecuperável ID FUNCIONAL :
279

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE FICHA DE ACIDENTE DE VIATURAS)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

1- Natureza da ocorrência:
2 – Tipo:
3 – Local da ocorrência Rua: Nº
Complementos: Bairro: Cidade:
4 – Data Hora:

ELEMENTOS ENVOLVIDOS
Tipo: Marca Ano
Veículo Condutor Mat
Nº 1 Idade CNH
Pref.: Prontuário Categoria
Nº Ocupantes
Tipo Marca Ano
Veículo CRV Proprietário
Nº 2 End. CI
Placas Condutor CI Idade
End. Mun. UF
CNH Cat. Prontuário
Nº Ocupantes
Tipo Marca Ano
Veiculo CRV Proprietário
Nº 3 End. CI
Placas Condutor CI Idade
End. Mun. UF
280

CNH Cat Prontuário


Nº Ocupantes

TESTEMUNHAS
Nome End.
Nome End.
Nome End.
Nome End.

VÍTIMAS
Nome End.
Veíc. Nº
Nome End.
Veíc. Nº
Nome End.
Veíc. Nº

RELATÓRIO RESUMIDO

PROVIDÊNCIAS TOMADAS
281
282
283

ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE ORÇAMENTO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

BRIGADA MILITAR
CM SÇ OF
Prefixo: OPM: Marca/Modelo:
Tipo: Ano: Chassis:

O R Ç A M E N T O Nº___________
DESPESAS PARA RECUPERAÇÃO

1. MATERIAIS PARA REPOSIÇÃO:


Citar o tipo de material.............................................................................R$ ___________
2. MÃO-DE-OBRA:
Citar o serviço realizado..........................................................................R$ ____________
3. CUSTO TOTAL: R$ _____________________________

Quartel em (Cidade), Data/Mês/Ano

___________________________________
Nome/posto/Grad.
284

ANEXO “G” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DO PARECER TÉCNICO PARA MATERIAL BÉLICO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

1. PARECER TÉCNICO n.º. ................./CMB/Ano.


2. NOMEAÇÃO DO ENCARREGADO: BI n.º .......... de ...................
3. DADOS SOBRE A CARGA: OPM E BRMCP
4. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
Material examinado: ___________________
5. EXAME DO MATERIAL:
6. OCORRÊNCIAS:
(Relato sucinto de como ocorreram os danos)
7. DESPESAS PARA A RECUPERAÇÃO:
8. CONCLUSÃO:

Local, data
__________________________
Encarregado do Parecer Técnico
285

ANEXO “H” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DO PARECER TÉCNICO PARA MATERIAL PERMANENTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

1. PARECER TÉCNICO nº ......../OPM/Ano.


2. NOMEAÇÃO DO ENCARREGADO: BI nº .......... de .....................
3. DADOS SOBRE A CARGA: OPM e BRMCP
4. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
a. Nome: e. Nº de patrimônio:
b. Marca: f. Material utilizado na confecção:
c. Modelo: g. Outros dados julgados úteis:
c. Nº de série:
5. EXAME DO MATERIAL
6. OCORRÊNCIAS
(relato sucinto de como ocorreram os danos)
7. DESPESAS PARA RECUPERAÇÃO
a. Material
b. Mão de Obra
8. CONCLUSÃO
Causa Pessoal ( ) Causa Técnica ( ) Força Maior ( )
Local e data
_______________________
Encarregado Parecer Técnico
Procedimentos específicos para apuração de danos em material permanente
1) O encarregado do Parecer Técnico, Militar Estadual que não tendo cursos de especialização,
de acordo com o tipo de material, poderá ser auxiliado por técnicos e ou especialistas da
Corporação e na falta destes, por perito civil devidamente compromissado.
286

2) No Parecer Técnico (Anexo H) deverá ser observado:


a) No item quatro letra “f”, deverá indicar o nome específico do material utilizado, P.e., sendo
de madeira, dizer se nobre (cabriúva, cerejeira, mogno, etc.) se não (pinho, pinus,
compensado, etc.). Sendo tecido, especificar o nome (tergal, linho, algodão, etc.).
b) No item cinco, exame do material, deverá efetuar a descrição detalhada do real estado em
que se encontra o material após a avaria. Tal descrição poderá ser única ou em partes,
dependendo do material examinado, citando inclusive acessórios, se possuir.
c) No item seis, ocorrências, descrever as causas prováveis do dano ocorrido no material.
d) No item sete, despesas para recuperação, deverá constar o material necessário, item por item,
contendo o nome correto, quantidade, valor e o total para recuperação.
e) No item oito, conclusão, além de assinalar a causa, deverá em seu parecer especificar se os
danos foram decorrentes do tempo de uso, uso inadequado, falta de manutenção, de
conservação, armazenamento inadequado, etc.
287

ANEXO “I” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE PARECER TÉCNICO MATERIAL DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÕES)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

1. PARECER TÉCNICO nº ......./OPM/Ano


2. NOMEAÇÃO DO ENCARREGADO: BI nº ..............de .......................
3. DADOS SOBRE A CARGA: OPM e BRMCP
4. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
a. Marca: b. Tipo:
c. Modelo: d. Instalação:
e. Nº de Série: f. Nº BM:
g. Data de fabricação h. Inclusão na carga em:
5. EXAME DO MATERIAL
Aparência geral:
Acessórios:
Periféricos:
Placa principal:
Demais Placas:
Circuitos amplificadores:
Circuitos de Audio:
Amplificador de Pot:
Circuitos osciladores:
Circuitos moduladores:
Circuitos demoduladores:
Circuito excitadores:
Demais Circuitos:
Outros:
6. OCORRÊNCIAS:
Relato sucinto de como ocorreram os danos)
288

7. DESPESA PARA RECUPERAÇÃO

a. Material

b. Mão de obra

8. CONCLUSÃO

Causa: Pessoal ( )
Parecer: Técnica ( )
Classe do Mat.: Caso Fortuito ( )

Local e data

__________________________
Encarregado do Parecer Técnico
289

ANEXO “J” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE PADIT)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

NOTIFICAÇÃO PARA DEFESA EM PADIT Nr

Em decorrência das conclusões a que chegou o Encarregado de IT de Portaria Nº 001/IT/12, e


visando assegurar ao Sd Id Func o Direito Constitucional da AMPLA
DEFESA E DO CONTRADITÓRIO, formulo a seguinte Portaria:

1. Encarregado do PADIT:

2. Acusado de responsabilidade pelos danos: posto/grad.......QOEM/QPM1, Id Func. ,


do ...OPM.

3. Objeto da acusação: por ter sido considerado responsável pelos danos causados na Vtr Pref
2345, fato ocorrido em ___/____/____ conforme solução do Inquérito Técnico de Portaria Nr ;

4. Cientifico-lhe que a partir do recebimento da presente notificação abre-se o prazo de 05 dias


úteis para que VSa apresente por escrito suas razões de defesa, apresente testemunhas e provas
julgadas cabíveis. Fica advertido o acusado que a falta de defesa, devidamente registrada em
ata implicará em reconhecimento de culpa e como verdadeiras a acusação imputada.

FULANO DE TAL
TCel QOEM – Cmt ...BPM

Recebi em ____/____/____
ME acusado.
290

ANEXO “K” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE ATA DE PADIT)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

1. PROCESSO ADMINISTRATIVO DE DEFESA EM INQUÉRITO TÉCNICO

ATA DE INSTRUÇÃO

Aos __ dias do mês de ____ do ano de ____ , na cidade de ______ , presente o Encarregado de
PADIT, compareceu o Sd _____ , Id Func _____, o qual a cerca da acusação que lhe é feita
sobre a responsabilidade pelos danos causados na Vtr ____ , conforme Notificação de PADIT
nº________ , e no sentido de exercer o Direito Constitucional de Contraditório e Ampla Defesa,
fez a juntada dos seguintes documentos:
1) Termo de Defesa Prévia;
2) Termo de declaração de testemunhas;
3) Documentos juntados;
Diante do exposto sejam os presentes autos encaminhados ao Sr Comandante do _______ quem
compete solucionar e juntar aos autos do Inquérito Técnico de Portaria IT nº ________:

2. Quartel em Porto Alegre, _________.

................................
Encarregado de PADIT

....................................
3. Acusado
291

ANEXO “L” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE TERMO DE ALEGAÇÕES DE DEFESA)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

TERMO DE ALEGAÇÕES DE DEFESA EM PADIT

Aos .... dias do mês de ....... do ano de dois mil e ......., nesta cidade de ........../RS, no Quartel
do ................, presente o Cap QOEM..........,Encarregado deste termo, compareceu o (posto ou
graduação).........., CIF....., Id Func...., ..... anos de idade, natural de ............, (casado, solteiro,
divorciado), filho de........ e de ............., atualmente lotado.........., residente a
Rua/Av.........................., nº......./......., bairro..........., cidade de ............, que após ter tido amplo
acesso ao IT de Portaria........, apenso à Portaria de PADIT nº ......../PADIT/......./......, em sua
defesa passou a declarar o que segue:...............................................................
Fez juntada dos seguintes documentos:...........................................................................
Apresentou as seguintes testemunhas:
Testemunha 1: (Qualificação completa)
Testemunha 2: (Qualificação completa)
E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, deu o Encarregado por findo o presente
termo que, foi iniciado às __h e findo às ___h do mesmo dia, o qual depois de lido e achado
conforme, vai devidamente assinado.

------------------------------------------
XXXX Acusado

------------------------------------------
XXXX Enc Termo
292

ANEXO “M” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE DECISÃO DE PADIT)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

SOUÇÃO DE PADIT Nr ___/____

Visando assegurar o Direito Constitucional da AMPLA DEFESA E DO


CONTRADITÓRIO, foi oportunizado ao Sd Id Func ______, em decorrência
da decisão em primeiro/segundo grau administrativo amplo acesso aos documentos que deram
origem, bem como o prazo regulamentar para apresentação de defesa:

1. Foi encarregado do PADIT: _________________ ;


2. Objeto da acusação: por ter sido considerado responsável pelos danos causados na Vtr Pref
_____, no valor de R$ _____________, fato ocorrido em ___/____/____ conforme decisão em
primeiro/segundo grau administrativo;
3. O ME foi cientificado em________________ quando abriu o prazo de 05 dias úteis para
apresentação por escrito das razões de defesa, testemunhas e provas julgadas cabíveis.
5. O ME apresentou em ___________as razões por escrito conforme segue:.........
6. Diante dos fatos apresentados e das razões alegadas, decido:
7. Considerar o ME justificado/não justificado.

FULANO DE TAL
TCel QOEM – Cmt ...BPM
293

ANEXO “N” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE TERMO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

TERMO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL

Eu........................(nome completo, posto ou graduação) Id


Func.........RG.............CPF..............., filho de ........................e ......................, (estado civil).....,
residente (endereço residencial), em razão de ter (não ter) RECONHECIDO A CULPA PELOS
DANOS CAUSADOS NO....(especificar o bem) objeto do presente IT de portaria......., declaro
que .........(tenho ou não tenho) interesse em ressarcir o erário público no valor correspondente
aos danos verificados que importam em R$............(..........), em ......parcelas iguais,
AUTORIZANDO que sejam descontadas diretamente em minha folha de pagamento.

Quartel de ......, RS, .... de .......... de 20.....

Fulano de Tal – grad/posto


294

ANEXO “O” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(ROTEIRO DAS FASES DO INQUÉRITO TÉCNICO)

1. Ocorrência do dano, furto, roubo ou extravio de bem do patrimônio da BM;


2. Comandante determina preservar local e fazer primeiros levantamentos do local,
levantamentos topométricos, levantamentos fotográficos e confecção de croqui com posições
finais e relacionamento de testemunhas, solicita comparecimento de Órgão Oficial de Perícia,
entre outros;
3. Parte de acidente;
4. Comandante solicita número de Portaria junto ao SIGBM;
5. Encarregado recebe a Portaria de nomeação;
6. Comparece ao local dos fatos e confere levantamentos, croquis, indícios, colhe objetos,
fotografa local e inicia análises;
7. Imediatamente solicita a realização de Parecer Técnico;
8. Junta Ficha de Acidente;
9. Junta Parecer Técnico;
10. Junta Perícias e Laudos;
11. Ouve investigado, responsável pela guarda ou carga, motorista, operador, etc;
12. Ouve testemunhas e vítimas;
13. Procede análise de documentos, Laudos, Pareceres, levantamentos, oitivas;
14. Confecciona Termo de Aceitação de Culpa (Se necessário);
15. Realiza e confecciona Termo de Acordo Extrajudicial (Se necessário);
16. Confecciona Relatório de IT;
17. Encaminha para a Autoridade de Primeiro Grau de Decisão;
18. Soluciona e publica o IT;
19. Verifica a necessidade de instaurar PADIT;
20. Recebe, soluciona e junta o PADIT ao IT;
21. Remete para o Segundo Grau de Decisão;
22. Segundo Grau de Decisão analisa, e decide sobre o Processo;
23. Publica a Decisão em Segundo Grau Administrativo no BRMCP;
24. Procede o arquivamento, instaura o PADIT, ou encaminha para o DA para cobrança
administrativa ou para a PGE para ajuizamento de Ação de Cobrança.
295

ANEXO “P” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE IT)

1. DO INQUÉRITO TÉCNICO
a. Orientações para a realização do Inquérito Técnico:
1) Nos casos envolvendo bens pertencentes a OPM diversos, caberá ao Cmt, Dir ou Ch dos
OPM envolvidos com precedência hierárquica sobre os demais, determinar a abertura do IT,
cuja solução deverá ser remetida aos demais Cmt, Dir ou Ch, para fins de conhecimento e
adoção de providências julgadas oportunas e as exigidas na presente NI.
2) O IT será presidido (elaborado) por um Oficial Subalterno ou Intermediário ou, em razão de
fundada necessidade, por Oficial Superior.
3) Para a elaboração e solução do IT deve ser observado o princípio hierárquico, de modo que
ambos os procedimentos devam ser elaborados por Oficial de posto hierárquico superior ao do
acusado como responsável por danos ao patrimônio da Brigada Militar. Sendo um Comandante
de OPM o responsável, caberá ao escalão superior instaurar o IT e Solucioná-lo.
4) O Encarregado terá um prazo de 40 dias, a contar do recebimento da Portaria de nomeação,
para concluir e remeter os autos à Autoridade de Primeiro Grau de Decisão. Este prazo poderá,
a critério desta autoridade ou por solicitação do encarregado, ser prorrogado pelo prazo de 20
dias, ou a critério da autoridade pelo prazo necessário.
5) O Inquérito Técnico será confeccionado em uma via, que será arquivada no respectivo OPM
de origem e encaminhada, via PROA – Sistema de Processo Administrativo, ao Departamento
de Logística e Patrimônio para Decisão em 2º Grau Administrativo;
6) Como primeiro procedimento do IT, o encarregado, ao receber a portaria de nomeação e seus
anexos, caso ainda não tenha sido feito, adotará as providências necessárias para a realização
dos indispensáveis Parecer Técnico e Auto de Avaliação do Bem.
7) Julgando necessário o Encarregado de IT solicitará o recolhimento do bem ao DLP ou DI,
diretamente ao Centro Técnica, para que seja periciado e para que se procedam as avaliações,
pareceres e laudos necessários. Em não havendo condições de recolhimento, solicitará o
comparecimento de um técnico no OPM onde esteja o bem para a realização do Laudo Técnico.
8) O encarregado do IT, em contato com o encarregado do Parecer Técnico e respectivo Auto
de Avaliação, emitirá despacho que será anexado ao IT, onde conste a liberação do bem
avaliado para conserto ou emprego na atividade fim, sendo tal registro, da mesma forma,
296

informado por oficio ao comandante do OPM detentor da carga do bem patrimonial, para
adoção das providências entendidas como necessárias.
9) Nos OPM do interior do Estado os bens objeto do IT, poderão ser recolhidos para as suas
dependências, permanecendo disponíveis para a avaliação técnica, a disposição do Encarregado
do IT.
10) Cuidado especial deverá ter o Encarregado quando o bem estiver coberto por garantia do
fabricante ou situação diversa que exija encaminhamento à serviço especializado, assim como,
em situações onde inexista na localidade profissional habilitado para a emissão de Parecer
Técnico e de Auto de Avaliação, quando o Oficial Encarregado buscará no Centro Técnico
subordinado ao DLP ou DI, a orientação sobre o encaminhamento das providências tendentes
à elaboração do Parecer Técnico.
11) Deverão obrigatoriamente fazer parte do IT para que o encarregado proceda as suas
conclusões finais, os seguintes documentos e providências:
a) Portaria de nomeação do encarregado;
b) Parte de comunicação do fato ou outro documento que o tenha motivado;
c) Ficha de Acidente com Levantamento Topométrico do Local, onde o encarregado deverá
fazer constar todos os dados imprescindíveis à elucidação dos fatos, tais como: velocidades,
distâncias, obstáculos, posições finais, entre outros;
d) Levantamento fotográfico do local dos fatos, do acidente, sinistro, dos danos e outro julgado
oportuno;
e) Parecer Técnico, Auto de Avaliação do Bem ou Auto de Avaliação Indireta do Bem quando
necessário;
f) Cópia do BI que autorizou o Servidor a conduzir VTR oficial;
(g) Três orçamentos relativos às despesas de recuperação ou reposição de bem patrimonial da
Brigada Militar objeto de dano, furto roubo ou extravio, exceto se tratando de aeronaves, onde
deverão ser realizados os serviços em empresa devidamente homologado pela ANAE.
h) Definição das causas dos danos (Técnicas, Pessoais ou Decorrentes de Causas Fortuitas ou
de Força Maior);
i) Atribuição e indicação de responsabilidade pelo dano, furto, roubo ou extravio;
j) Valor do menor orçamento dos prejuízos causados;
k) Imputação dos prejuízos;
l) Destino a ser dado ao bem (conserto ou descarga);
297

m) Informar se o bem patrimonial foi recuperado, as origens do recurso e se importou em ônus


para o Estado, bem como as condições do bem patrimonial após conserto;
n) Termo de Responsabilidade;
o) Havendo a imputação de responsabilidade e aceitação por parte do responsável, juntar cópia
do Termo de Acordo Extrajudicial;
p) Se a autoridade competente verificar que o Parecer Técnico se posicionou pela perda total
do bem e sua conseqüente irrecuperabilidade e não tendo este sido elaborado em um dos
Centros Técnicos do DLP ou DI, solicitará a um destes a elaboração de um novo Parecer
Técnico;
q) Deverá ser anexada ao processo cópia de guias de eventuais recolhimentos efetuados ao
erário;
r) Deverá constar o material necessário, item por item, contendo o nome correto, quantidade,
valor e o total para recuperação do bem;
s) Ficha de serviço de manutenções;
t) Cópia da CNH e RG dos condutores (civis e militares) envolvidos no acidente e cópia do
comprovante de residência do civil,sendo que se este for residente em outro Estado da
Federação e não possuir tal comprovante deverá formalizar declaração de residência;
u) Outros documentos considerados necessários para a elucidação, tais como Documentos de
Atendimento de Ocorrência (BA, BO-COP, BO-TC);
v) A ordem seqüencial para a montagem do IT será aquela definida no Anexo “P”.
12) Em se tratando de acidente envolvendo viaturas ou semoventes da Brigada Militar e veículo
particular, o encarregado do IT deverá apurar se este veículo está coberto por Seguro,
registrando-se nos autos o nome da Companhia seguradora e o número da apólice, agindo assim,
para cada veículo participante do acidente.
13) Terminadas as diligências e tomados a termo os depoimentos dos operadores e testemunhas
(se existirem), o encarregado do IT fará uma reconstituição do evento e, logo a seguir, redigirá
suas conclusões finais no Relatório de Inquérito Técnico, no qual declarará de forma clara e
concisa as CAUSAS dos danos, se “TÉCNICAS”, “PESSOAIS” ou “DECORRENTES DE
CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR”. Nos casos em que se comprovarem como
“PESSOAIS” especificará se “INERENTES À PROFISSÃO” ou “RESPONSABILIZÁVEIS”,
sempre indicando o seu enquadramento. Ato contínuo, apontará o(s) responsável (is) pelo(s)
dano(s) ocorrido(s), encaminhando os autos, por meio de ofício, à autoridade de Primeiro Grau
de Decisão que determinou sua instauração do IT, a quem caberá a Solução.
298

14) Vencidas estas providências caberá à autoridade do Primeiro Grau de Decisão (instauradora
do IT) publicar a Solução em BG, BR ou BI, encaminhando os autos ao DLP, devidamente
encapados e por intermédio do PROA – Sistema de Processo Administrativo, para a adoção das
providências decorrentes.
15) Havendo decisão sobre PADIT e tendo sido interposto recurso por parte do interessado,
juntará o recurso aos autos para fins de análise e decisão pela Autoridade de Segundo Grau de
Decisão.
b. Deverão constar obrigatoriamente da solução do IT:
1) As causas dos danos aos bens da Brigada Militar, se Técnicas, Pessoais ou Decorrentes de
Causas Fortuitas ou de Força Maior, de forma específica e enquadrada;
2) Atribuição e indicação de responsabilidade pelo dano, furto, roubo ou extravio;
3) Valor do menor orçamento dos prejuízos causados;
4) Destino a ser dado ao bem (conserto ou descarga);
5) Ordem de remessa de uma via do IT ao DLP;
6) Ordem para publicação em Boletim do OPM;
7) Arquivamento da segunda via no OPM de Primeiro Grau de Decisão (aquele que instaurou
o IT);
8) Ordem ou informação se o bem patrimonial foi recuperado ou está em fase de recuperação,
se importou ou não em ônus para o Estado, bem como a origem dos recursos, se provenientes
do erário ou outras fontes legais. Da mesma forma, se já for possível, deverá informar se o bem
patrimonial, após o conserto, reúne as condições para seu emprego normal.
299

ANEXO “Q” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE PARECER TÉCNICO)

1. PARECER TÉCNICO
a. O Parecer Técnico será feito por Servidor Militar (preferentemente Oficial), habilitado e
nomeado em BI/BG, relatando o resultado de exame realizado em determinado bem integrante
do patrimônio da Brigada Militar que apresente avaria (s), com a finalidade de:
1) Especificar o estado de cada componente;
2) Esclarecer as causas das avarias existentes;
3) Avaliar os custos de recuperação;
4) Opinar pela conveniência, ou não, da execução de tal recuperação e caso o encarregado do
Parecer Técnico julgue inconveniente a recuperação, deverá opinar quanto à:
a) Desmontagem para aproveitamento de peças e ou conjuntos;
b) Alienação como sucata das peças e ou conjuntos inservíveis; e
c) Alienação do material como um todo.
b. O Parecer Técnico é obrigatório, sempre que envolver:
1) O bem permanente – realizado pelo OPM ou por Centro Técnico;
2) O bem de motomecanização – realizado por perito nomeado ou pelo CMM;
3) O bem bélico – realizado somente pelo CMB;
4) O bem de comunicações – realizado por perito nomeado ou pelo DI/CMTéc;
5) O bem de informática – realizado por perito nomeado ou pelo DI/CMTéc;
6) O material de aeronáutica – realizado por perito nomeado pelo BAvBM;
7) Semoventes – realizada por Veterinários de FVR.
c. O encarregado do Parecer Técnico deverá sempre concluir se as CAUSAS DAS AVARIAS
FORAM TÉCNICAS OU PESSOAIS. Para as causas técnicas o encarregado deverá indicar
claramente o seu enquadramento. Para as causas pessoais não deverá indicar o
enquadramento, pois esta atribuição caberá ao encarregado do Inquérito Técnico.
d. O encarregado do Parecer Técnico deverá ser possuidor de um dos seguintes cursos:
1) Formação Universitária na respectiva área (Curso Superior);
2) Curso ou estágio de Material Bélico no Exército Brasileiro;
3) Especialização ou extensão nas respectivas áreas;
4) Cursos de Manutenção em firmas especializadas;
300

5) Estágios ou Cursos de Especialização nas respectivas áreas, realizados na própria Brigada


Militar;
6) Excepcionalmente, ser artífice ou ter notório conhecimento sobre o funcionamento do bem,
no nível que lhe permita emitir Parecer Técnico, responsabilizando-se por este.
e. Quando no OPM não houver Servidor Militar possuidor de um dos cursos citados, poderá ser
designado outro que, neste caso, deverá ser assessorado tecnicamente por um profissional
habilitado (civil ou militar), circunstância esta que deverá ser referida no ato da nomeação.
f. Será confeccionado apenas um Parecer Técnico quando conjuntos ou órgãos diferentes
estiverem compondo um todo, como é o caso de uma viatura, aeronaves, embarcações ou
armamento. Estando, porém separados, serão realizados Parecer Técnico distintos para os
diferentes grupos de materiais iguais, com único procedimento administrativo para ambos os
casos.
g. Procedimentos específicos para PT em material permanente
1) No item 4 letra “f” do anexo X, deverá indicar o nome específico do material utilizado,
sendo de madeira, dizer se nobre (cabriúva, cerejeira, mogno, etc.) se não (pinho, pinus,
compensado, etc.). Sendo tecido, especificar o nome (tergal, linho, algodão, etc.).
2) No item cinco, exame do material, deverá efetuar a descrição detalhada do real estado em
que se encontra o material após a avaria. Tal descrição poderá ser única ou em partes,
dependendo do material examinado, citando inclusive acessórios, se possuir.
3) No item seis, ocorrências, descrever as causas prováveis do dano ocorrido no material.
4) No item sete, despesas para recuperação, deverá constar o material necessário, item por item,
contendo o nome correto, quantidade, valor e o total para recuperação.
5) No item oito, conclusão, além de assinalar a causa, deverá em seu parecer especificar se os
danos foram decorrentes do tempo de uso, uso inadequado, falta de manutenção, de
conservação, armazenamento inadequado, etc.
h. Procedimentos específicos para PT em material de armamento e munição e coletes balísticos
1) No Parecer Técnico, realizado exclusivamente pelo Centro de Material Bélico (CMB),
deverão constar obrigatoriamente, os itens abaixo relacionados, onde os Encarregados farão
observações exclusivamente técnicas:
a) No item, n.º 4 do Parecer Técnico, (Anexo F) o Encarregado deverá fazer a descrição da
arma, munição ou colete examinado, constando NEE, (se houver), marca, número de
patrimônio e série, dimensões e capacidade, n.º de fabricação e número de patrimônio (se
houver), e o ano em que foi incluído na carga da Brigada Militar;
301

b) No item n° 5 do Parecer Técnico, o Encarregado deverá descrever o estado em que se


encontram os principais componentes da arma, ou dos painéis balísticos do colete, procurando
fazer um relato sucinto, evitando usar uma só palavra, como: regular, bom, ótimo, etc;
c) No item Despesas para a Recuperação, deverão constar os valores individuais das peças
substituídas e o valor total da recuperação. Caso o valor da recuperação ultrapasse 50% do
valor venal do armamento ou o fabricante não disponha de peças de reposição (material fora
de linha), o Encarregado do Parecer Técnico sugerirá sua descarga. O valor venal é apurado
partindo-se de uma arma ou colete similar, novos, e decrescendo-se, a cada ano de uso, cinco
por cento do valor. Coletes que receberam disparo(s) ou corte(s) deverão ser descarregados por
inservibilidade;
d) O chefe do Centro de Material Bélico determinará a confecção de Parecer Técnico, sempre
que for constatado dano em material recolhido, que por sua gravidade e seu entender o
requeiram.
i. Procedimentos específicos para PT em material de tecnologia da informação e comunicações:
1) No Parecer Técnico, realizado exclusivamente pelo Centro de Manutenção Tecnológica
(CMTéc), deverão constar obrigatoriamente, os itens abaixo relacionados, onde os
Encarregados farão observações exclusivamente técnicas:
a) O chefe do Centro de Manutenção Tecnológica (CMTéc) determinará a confecção de
Parecer Técnico, sempre que for constatado dano em material recolhido;
b) Quando os danos sofridos pelo material de telecomunicações decorrerem de acidentes com
viatura, será emitido o Parecer Técnico, que deverá ser anexado aos autos do Inquérito Técnico
instaurado para apurar as circunstâncias do acidente;
c) No Parecer Técnico deverão constar, obrigatoriamente, os itens abaixo discriminados,
cabendo aos Encarregados fazer observações exclusivamente técnicas, expressando as
declarações consideradas necessárias:
(1) Identificação através do número de patrimônio e número de série;
(2) Marca, modelo, tipo de equipamento e instalação;
(3) Tempo de uso do equipamento;
(4) Danos;
(5) Avaliação:
(a) Para reparação ou recuperação;
(b) Para descarga, valor atualizado, conforme a depreciação;
(c) Causas do dano: se provenientes de deficiências técnicas ou não, e como se manifestam.
302

ANEXO “R” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE CAPA DE ITPM)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

INQUÉRITO TÉCNICO
COMANDO:
PROA N°
OPM / LOCALIDADE:
PORTARIA N°:
CAUSA: DANO / EXTRAVIO / FURTO / ROUBO
DESCRIÇÃO DO BEM PATRIMONIAL:

ENCARREGADO_____________________________________________
303

ANEXO “S” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE RELATORIO DE PADIT)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR

RELATÓRIO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE DEFESA


EM INQUÉRITO TÉCNICO
I – OBJETO:
O presente PADIT – Processo Administrativo de Defesa em Inquérito Técnico, iniciado
aos .........dias do mês de ............ do ano de ........................, instituído pela Portaria nº ..............
de .......................... do Sr ........................ , para apurar danos ao erário decorrente de dolo ou
culpa, descritas na presente Portaria, venho apresentar o respectivo relatório.

II – ACUSAÇÃO:
Objeto da acusação refere-se ao fato do Militar Estadual ter sido considerado responsável a
indenizar o erário, pelo extravio, de 01 (uma) Pistola Taurus, cal.40, modelo 24/7, n° SCN
82366/9119, 01 (um) Carrgador de Pistola modelo 24/7 e 16 (dezesseis) Cartuchos cal.40,
CXPO 130 GR Copper bullet gerando prejuízo ao erário, no valor de R$ 1.418,23 (um mil
quatrocentos e dezoito reais e vinte e três centavos), conforme Auto de Avaliação Indireta nº
016/CMB/2015, contida na fl. 37 dos autos.

III – DA DEFESA:
1. Foi assegurada ao acusado a ampla defesa em conformidade do que dispõe o art. 5° inc. LV
da CF, tendo o mesmo acompanhado todo o processo assistido por seu advogado legalmente
constituído (ou por seu defensor público regularmente designado ou por seu defensor dativo),
participando da inquirição das testemunhas (se for o caso), tendo sido aceitas pelo encarregado
todas as perguntas através da Presidência (ou tendo-lhe sido indeferidas algumas perguntas
consideradas não pertinentes ou estranhas ao assunto ou não tendo participado da inquirição
das testemunhas por decisão própria).
2. A defesa arrolou as seguintes testemunhas: (segue-se nome e a qualificação de cada uma
delas), cujos depoimentos constam de fls.....a .........dos autos. A defesa cumpriu, rigorosamente,
os prazos regulamentares. (caso o acusado não tenha comparecido, fazer constar essa
304

circunstância, indicando a designação do defensor público (nome completo e qualificação) ou


a nomeação, pela Comissão, na forma da Lei, de defensor dativo (nome completo e
qualificação).
3. O acusado, por intermédio do seu defensor, sustentou a sua inocência, alegando as seguintes
razões: (fazer análise das razões de defesa).

IV – RECONSTITUIÇÃO:
Segundo resultou apurado, conforme declarações, interrogatórios e documentos juntados aos
autos, os fatos ocorreram da seguinte forma: (...)

V – CONCLUSÃO:
Pelo exposto, sou de parecer que as avarias foram determinadas por CAUSAS (SE PESSOAIS
ESPECIFICAR, SE INERENTES À PROFISSÃO OU RESPONSABILIZÁVEIS), com
exclusiva responsabilidade do............................................................ (ou foram determinadas
por CAUSAS TÉCNICAS OU FORTUITAS) não havendo responsabilidade por parte
do ...........................................................). O (material ou viatura) é (recuperável ou
irrecuperável).
E como nada havendo a constar, encerro o presente Relatório do IT o qual é remetido
ao ................................................... para que seja Decidido.

Quartel em .........................., ............ de ................. de ..............

.......................................
(Oficial encarregado do IT)
305

ANEXO “T” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE CAPA DE PADIT)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
PADIT
(PROCESSO ADMINISTRATIVO DE DEFESA E INQUÉRITO TÉCNICO)

N° DE PORTARIA ________________________________________

ENCARREGADO_______________________________________

ACUSADO_____________________________________________
306

ANEXO “U” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE FICHA COMPLEMENTAR DE DADOS)

COMANDO/OPM: PORTARIA IT: PROA:


ENCARREGADO: DATA DO FATO:
LAUDO TÉCNICO/AUTO DE AVALIAÇÃO (bens em carga na BM) FLS n°:
TIPO DE BEM ENVOLVIDO IT: (ex: viatura, pistola, bastão...):
IDENTIFICAÇÃO DO BEM: (ex: viatura de prefixo BM 0001...):
( ) TRÊS ORÇAMENTOS PARA CONSERTO DA VIATURA, FLS N° .....
( ) TRÊS ORÇAMENTOS PARA CONSERTO DO VÉICULO CIVIL, FLS N°
MUNICÍPIO (onde o bem está carregado)
RESPONSÁVEL PELO DANO: ( ) NÃO HÁ RESP. DANO
MILITAR: ID FUNC:
CIVIL : RG: CPF:
FOI OFERTADO ACORDO:( )SIM- FLS N°------ ( )NÃO
FOI ACEITO ACORDO:( )SIM – FLS N°---- ( )NÃO – FLS N°-----
VALOR TOTAL DO DANO: R$
VALOR A SER RESSARCIDO (VALOR DO ÔNUS AO ERÁRIO): R$
HOUVE CONSERTO: ( )SIM (apontar a origem dos recursos usados) ( )NÃO
HOUVE ÔNUS: ( )SIM (ACOSTAR NOTAS FISCAIS/EMPENHO), FLS N°....... ( )NÃO
DESTINO DO BEM: ( ) CONSERTO (aguardar conserto antes de enviar o expediente)
( )DESCARGA
PADIT: ( )SIM - NOTIFICAR ME DECISÃO ( )JUSTIFICADO ( )NÃO JUSTIFICADO
( )NÃO HOUVE PADIT
HISTÓRICO RESUMIDO DOS FATOS

3.3 Das causas que originaram os danos ao patrimônio da Brigada Militar


3.3.1 TÉCNICAS - Inerentes a defeitos do material, alheias à responsabilidade do operador ou
do pessoal encarregado pela manutenção, tais como:
307

(1) Defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou órgãos, desde que não tenham sido
constatados anteriormente;
(2) Defeitos de natureza imprevisível ou inevitável em peças, conjuntos ou órgãos;
(3) Ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de qualquer peça, quando imprevisível.

3.3.2 PESSOAIS:
(1) INERENTES À PROFISSÃO:
(a) Danos resultantes de fatos ocorridos na manutenção da ordem pública, em instrução, ou
calamidade pública, decorrentes de circunstâncias alheias à vontade do policial militar ou por
autoria indeterminada de terceiros, desde que obedecidas as normas legais, os procedimentos
técnicos estabelecidos pela Instituição e eventuais ordens internas em vigor;
(b) Dano, roubo ou furto de bem, dentro do aquartelamento, sem autoria determinada ou em
circunstâncias em que não seja possível a cobrança, desde que, comprovadamente isente de
responsabilidade o detentor da carga ou quem tinha o dever de zelar por sua guarda;
(c) Circunstâncias de extrema complexidade, inesperado, em que o operador ou responsável
não tenha contribuído para a ocorrência do dano ao patrimônio da Brigada Militar com dolo
ou culpa e para as quais não se poderia exigir conduta diversa de sua parte.
(2) RESPONSABILIZÁVEIS: Em decorrência da responsabilidade do (s) operador(es), do(s)
responsável(is) pela manutenção, do comandante, chefe ou diretor, de suas assessorias, de
comandantes imediatos ou do encarregado da sua guarda, bem como de terceiros, nas seguintes
circunstâncias:
(a) Dolo ou culpa (imperícia, imprudência ou negligência);
(b) Deficiência de manutenção de qualquer escalão (por falta de suprimento, de planejamento
ou de ação de comando);
(c) Utilização de qualquer material que apresente defeito proibitivo, tecnicamente;
(d) Infringência aos procedimentos técnicos e às normas legais em vigor;
(e) Falta de habilitação específica para sua operação;
(f) Responsabilidade de terceiros no dano com autoria determinada;
(g) Falta de cuidado na guarda, controle ou conferência periódica do material;
(h) Deixar de adotar medidas preventivas necessárias ao perfeito funcionamento e uso dos
bens;
308

(i) Dano, furto, roubo ou extravio de bens patrimoniais, decorrentes da ação de terceiros não
identificados, mesmo que o Militar Estadual não tenha contribuído com ação ou omissão, mas
tinha o dever de zelar pela sua guarda.

3.3.3 DECORRENTES DE CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR: Decorrentes


de causas previsíveis ou imprevisíveis, ambas de caráter irresistível quando incluírem situações
tais como:
(a) Incêndio, desmoronamento, inundação, submersão, tormenta, terremoto e sinistros
terrestres, aéreos, fluviais e marítimos, e outros eventos da natureza semelhantes;
(b) Estragos produzidos por animais daninhos;
(c) Epidemias e moléstias contagiosas.

NOME – ID FUNC
______________________________________________________________
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DA FICHA
309

ANEXO “V” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE CIENTIFICAÇÃO DE PM E PROCURADOR (ES) DA DECISÃO DO
PADIT)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
OPM

TERMO DE CIENTIFICAÇÃO DE ME E PROCURADOR (ES) DE DECISÃO DE (O)


PADIT DE PORTARIA Nº......

Aos .... dias do mês de ....... do ano de dois mil e ......., nesta cidade de ........../RS, no Quartel
do ................, presente o Cap QOEM..........,Encarregado deste termo, compareceu o (posto ou
graduação).........., CIF....., Id Func...., ..... anos de idade, natural de ............, (casado, solteiro,
divorciado), filho de........ e de ............., atualmente lotado.........., residente a
Rua/Av.........................., nº......./......., bairro..........., cidade de ............, ficando cientificado da
Solução do PADIT do ITPM de Portaria nº...... SENDO/ONDE FOI considerado
JUSTIFICADO/NÃO JUSTIFICADO.

Cientificado em ____/____/____

ASS. PM/PROCURADOR (ES)


310

ANEXO “X” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 4.11/EMBM/2018


(MODELO DE AVALIAÇÃO VETERINÁRIA SEMOVENTES)

AVALIAÇÃO VETERINÁRIA SEMOVENTES


NOME:
N°:
CARGA:
RAÇA:
IDADE:
ALTURA:
PESO:
SEXO: ( ) macho ( ) fêmea
PELAGEM / COR:
CAUSA MORTE:
LOCAL E DATA:
DESPESAS COM O TRATAMENTO:
VALOR DO SEMOVENTE EM CASO DE MORTE:
_______________________________________
ASSINATURA DO MÉDICO VETERINÁRIO
311

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 5.7/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular o encaminhamento dos Policiais Militares expostos a eventos traumáticos e o registro
de informações sobre suicídio de Policiais Militares com objetivo de instrumentalizar o
Departamento de Saúde na execução e elaboração de ações preventivas.

2. BASE LEGAL
a. Lei N° 13.819 de 26 de abril de 2019;
b. Portaria MJSP N° 629, de 27 de novembro de 2020;
c. Resolução CFM Nº 1.931, de 17 de setembro de 2009 (Código de Ética Médica);
d. Instrução Normativa GAB/MJ n 01, de 26 fevereiro de 2010;
e. Lei Estadual Nº 11.314, de 20 janeiro de 1999;
f. Lei Estadual Nº 11.394, de 13 dezembro de 1999;
g. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5). Porto Alegre: Artmed, 2014;
h. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. SECRETARIA NACIONAL
DE SEGURANÇA PÚBLICA. Caderno técnico de tratamento do transtorno de estresse pós-
traumático – TEPT. Brasília: SENAP, 2019.

3. EXECUÇÃO
a. Critérios para inclusão de como exposição a evento traumático
Será considerado exposto a evento traumático o Policial Militar (PM) que vivenciou,
testemunhou ou foi confrontado com ocorrência de vulto, que envolveu ao menos um dos
seguintes:
1) Morte ou lesão grave de policial militar;
2) Múltiplas vítimas fatais ou politraumatizadas;
3) Morte ou ferimento grave de cidadão civil relacionada à ação ou operação policial;
4) Grave risco de morte para o policial militar, provocado pela ação intencional de terceiros;
5) Confronto com a utilização de armas de fogo com o resultado de ferimento ou morte de
cidadão civil;
6) Morte traumática e dolorosa de uma ou mais crianças com envolvimento, causal ou não,
dos policiais;
312

7) Também será considerado exposto a evento traumático o PM que vivenciou, testemunhou


ou foi confrontado com morte violenta de colega próximo fora do horário de serviço, incluindo
suicídio.

b. Da composição do sistema
1) Compõem o sistema de encaminhamento, atendimento e acompanhamento dos
policiais militares expostos a eventos traumáticos, na forma da presente Nota de
Instrução:
a) Seção Biopsicossocial;
b) Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBM/PA) e Hospital da Brigada Militar de
Santa Maria (HBM/SM);
c) Formação Sanitária Regimental (FSR) e Junta Militar Policial de Saúde (JMPS);
d) Órgão Policial Militar (OPM).

2) Compõem o sistema de registro de informações relativas a suicídios e outras mortes


violentas de policiais militares, na forma da presente Nota de Instrução:
a) Seção Biopsicossocial;
b) Órgão Policial Militar (OPM) de origem do militar falecido;
c) EMBM-PM2.

c. Da prova documental
Será realizada quando necessário, de acordo com a avaliação do comandante da OPM de
origem do PM. Poderá incluir um ou mais dos itens abaixo:
1) Inquérito Policial Militar (IPM);
2) Sindicância Policial Militar;
3) Atestado de Origem (AO);
4) Inquérito Sanitário de Origem (ISO);
5) Ata da JMPS;
6) Parte do Comandante do Policial Militar;
7) Parecer da Seção Biopsicossocial;
8) Parecer do Médico da FSR ou da JMPS;
9) Documento emitido por profissional de saúde externo à instituição.
313

d. Das Competências
1) Compete aos OPM (Comandante imediato do servidor e/ou OPM):
a) Encaminhar à Seção Biopsicossocial, os militares expostos a evento traumático conforme o
item “5a" (Critérios para inclusão como exposição a evento traumático) da presente NI;
b) Ao ter ciência da situação, o Comandante do OPM, preferencialmente nas próximas 24
horas, deverá tomar providências para que o formulário de Registro de Ocorrência de Exposição
a Evento Traumático (Anexo A) seja preenchido e enviado para o e-mail ds-
biopsico@bm.rs.gov.br para mobilização da equipe da Seção Biopsicossocial;
c) Observar o parecer da FSR ou JPMS após a avaliação do estado emocional do servidor por
profissional habilitado (Assistente Social, Psicólogo ou Médico Psiquiatra), bem como manter
o sigilo das informações;
d) Receber e reinserir o PM, em casos que houve Licença para Tratamento de Saúde (LTS), ou
restrições para a atividade fim, de forma acolhedora, coibindo julgamentos ou críticas a sua
condição;
e) Em caso de suicídio de policial militar da ativa, responder ao Formulário Pós Suicídio
(Anexo B) enviando à Seção Biopsicossocial em caráter reservado, até no máximo 7 dias após
o evento morte.
f) Coibir a divulgação inapropriada de notícias, documentos, imagens, vídeos ou áudios que
exponham vítimas, militares ou civis, de eventos violentos, como suicídio, acidente de transito,
confronto armado ou outros.

2) Compete à Seção Biopsicossocial:


a) Avaliar todo PM que for encaminhado e emitir parecer técnico quando demandada;
b) Após a avaliação, orientar o PM quanto ao seguimento, podendo incluí-lo em um programa
de tratamento contínuo ou não;
c) Se necessário, fornecer parecer psiquiátrico e/ou psicológico com informações sobre o
acompanhamento e sugestões a respeito da aptidão laboral do policial militar, incluindo
eventuais restrições, a ser analisado na instância pericial competente; ;
d) Manter o diálogo com profissionais médicos da FSR/JMPS e comandantes dos OPMs
preservando o sigilo profissional;
e) Propiciar ou encaminhar para psicoterapia breve, quando essa for indicada, na qual será
trabalhado o foco determinante do comprometimento emocional;
f) Realizar intervenções em grupo nas OPMs após eventos críticos que atinjam o efetivo;
314

g) Após suicídio de policial militar da ativa, receber de forma digital ou física o Formulário
Pós-Ocorrência de Suicídio Consumado de Militar Estadual da Ativa (Anexo B) enviado pela
unidade onde o servidor estava lotado;
h) Observar o sigilo e os preceitos éticos no tratamento dos dados obtidos por meio do
Formulário Pós-Ocorrência de Suicídio Consumado de Militar Estadual da Ativa (Anexo B),
bem como sobre quaisquer outras informações previstas como sigilosas que exponham a vítima
de evento traumático ou suicídio.

3) Compete ao HBM/PA e HBM/SM:


a) Acolher os militares encaminhados pela Seção Biopsicossocial, propiciando o tratamento
indicado: psicológico e/ou psiquiátrico;
b) Emitir pareceres à FSR/JMPS de acordo com a evolução do caso;
c) Atuar de forma subsidiária à Seção Biopsicossocial quando solicitado.

4) Compete ao médico da FSR ou JMPS:


a) Receber o parecer elaborado pela equipe da Seção Biopsicossocial, HBM/PA ou HBM/SM,
com as devidas recomendações de conduta;
b) Repassar à Seção Biopsicossocial, HBM/PA ou HBM/SM quaisquer informações
pertinentes sobre a saúde do militar exposto a evento traumático.

5) Compete ao DS:
a) Propiciar estrutura e condições adequadas para a execução, manutenção e ampliação dos
serviços de saúde mental da instituição;
b) Elaborar e apoiar ações de prevenção com foco em saúde mental;
c) Prestar serviços de Assistência Social aos militares estaduais através da SAS (Seção de
Assistência Social).

6) Compete ao DA:
a) Fornecer dados sobre o efetivo quando solicitado pela Seção Biopsicossocial com o objetivo
de traçar diagnósticos e embasar ações de planejamento e prevenção em saúde mental na
instituição.
315

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. As despesas decorrentes da presente Nota de Instrução correrão por conta da Dotação
Orçamentária da BM.
b. As providências previstas na NI não dispensam a realização dos procedimentos
investigatórios (IPM e Sindicâncias) destinados à apuração dos fatos para estabelecimento de
responsabilidade penal, civil ou administrativa, previstas em leis e regulamentos;
c. Na hipótese de incapacidade temporária ou definitiva para o serviço na Brigada Militar serão
seguidas as normativas que regulamentam o tema, prezando para que todos os servidores em
gozo de dispensas estejam em regular acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico.
d. Nos casos de policiais militares com necessidade de tratamento psiquiátrico ou psicológico
contínuo, este poderá ocorrer tanto na Seção Biopsicossocial quanto no HBM/PA ou HBM/SM.
e. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução 5.7/EMBM/2022, de 06 de maio de 2022.

Anexo:
Anexo A – Formulário de Registro de Ocorrência de Vulto;
Anexo B – Formulário Pós-Ocorrência de Suicídio Consumado de Militar Estadual da Ativa.
316

ANEXO “A” DA NI Nº 5.7 EMBM/2023


(FORMULÁRIO DE REGISTRO DE EXPOSIÇÃO A EVENTO TRAUMÁTICO)

1. Local da Ocorrência: (CRPO, Batalhão e Cidade)


2. Data e Horário da Ocorrência: (data, horário aproximado)
3. Quantidade de Envolvidos no Evento Traumático:

a. Policiais Militares: (quantos)


b. Adultos – Civil: (quantos)
c. Crianças – Civil: (quantas)
4. Tipo de Ocorrência:
( ) Confronto armado
( ) Grave risco de morte ao policial envolvido
( ) Óbito de colega de trabalho em ação
( ) Lesão corporal grave de colega de trabalho
( ) Número elevado de vítimas civis
( ) Morte de criança ou bebê
( ) Acidente automobilístico grave
( ) Morte ou ferimento grave de civil em decorrência da ação policial
( ) Suicídio de colega de trabalho
( ) Outros _________________.
5. Policiais envolvidos na ocorrência:
(Relação de nomes e Id Func. dos PM, telefones de contato e informações relevantes sobre
estado de saúde)
6. Histórico da Ocorrência:
(Breve relato)
7. Responsável pelas informações:
(Posto, Nome, Id Func., Cargo, Telefone da OPM, Telefone Funcional, Celular, E-mail
Funcional).
317

ANEXO “B” DA NI Nº 5.7 EMBM/2023


FORMULÁRIO PÓS-OCORRÊNCIA DE SUICÍDIO CONSUMADO DE MILITAR
ESTADUAL DA ATIVA

O suicídio na Brigada Militar representa um dos principais desafios a serem enfrentados pelo
nosso Departamento de Saúde. Para melhor compreendermos o fenômeno e qualificarmos
nossas ações preventivas estamos enviando este formulário para a sua unidade. É muito
importante que todas as questões sejam respondidas de forma adequada. As informações
fornecidas são de caráter sigiloso, ficando vedada sua divulgação para outros fins.

1. Dados de identificação do ME que foi a óbito


1.1 Nome completo: __________________________________________________________
_______________________________________
1.2 ID Func: ________________________________
1.3 Data de nascimento: _____________________
1.4 Idade: _________________________
1.5 Sexo: ( )Masculino ( )Feminino
1.6 Raça/Cor:
( ) Branca ( ) Parda ( ) Preta
( ) Indígena ( ) Amarela ( ) Outra. Especifique: _____________________________________
1.7 Cidade de nascimento:
1.8 Estado de nascimento:
( ) RS ( ) Outro Estado. Especifique: ____________________________________________
1.9 Estado civil/Situação Conjugal:
( ) Casado(a)/morava com companheira(o) ( ) Separado(a)/Divorciado(a)
( ) Solteiro(a) ( ) Viúvo(a)
1.10 Possuía filhos?
( ) Sim. Especifique (número de filhos, sexo e idade): ________________________________
____________________________________________________________________________
( ) Não
1.11 Religião:
( ) Católica ( ) Evangélica ( ) Umbanda, Candomblé ou outra de origem africana
( ) Espírita ( ) Acreditava em Deus, mas não seguia religião
( ) Não acreditava em Deus ( ) Outra religião. Especifique: __________________________
318

1.12 Escolaridade:
( ) Ens. Médio Incompleto ( ) Ens. Médio Completo ( ) Ens. Superior Incompleto
( ) Ens. Superior Completo ( ) Pós-graduação / Especialização ( ) Mestrado
( ) Doutorado ( ) Pós-doutorado
1.13 Endereço residencial: _____________________________________________________
____________________________________________________________________________

1.14 Contato (telefone, e-mail e endereço) de ao menos dois familiares: _________________


____________________________________________________________________________
2. Dados ocupacionais do ME que foi a óbito
2.1 Posto/Graduação:
( ) Al Soldado ( ) Soldado ( ) Sargento ( ) Al Oficial
( ) Tenente ( ) Capitão ( ) Major ( ) Ten Cel
( ) Coronel
2.2 Data de inclusão na BM: _______________________________________________
2.3 Tempo de serviço até o óbito:
( ) Menor que 5 anos de carreira ( ) Entre 5 e 9 anos de carreira
( ) Entre 10 e 14 anos de carreira ( ) Entre 15 e 19 anos de carreira
( ) Entre 20 e 24 anos de carreira ( ) Entre 25 e 29 anos de carreira
( ) Entre 30 e 34 anos de carreira ( ) Mais de 35 anos de carreira
2.4 Última lotação (CRPO/Btl/Pel/Cia): __________________________________________
2.5 Há quanto tempo estava nesta lotação?
( ) Menos de 1 ano ( ) Entre 1 e 4 anos ( ) Entre 5 e 9 anos
( ) Entre 10 e 14 anos ( ) Entre 15 e 19 anos ( ) Mais de 20 anos
2.6 Na época do óbito, trabalhava no policiamento ostensivo?
( ) Sim ( ) Não. Especifique a atividade realizada: ___________________________________
____________________________________________________________________________
2.7 Situação sanitária na data:
( ) Apto ao serviço BM sem restrições ( ) Apto ao serviço BM com restrições
( ) Licença para Tratamento de Saúde ( ) Outro tipo de Licença ( ) Agregado
319

Se o ME encontrava-se afastado de suas funções na BM informe a data de início do afastamento


e o motivo: ___________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2.8 Comportamento:
( ) Excepcional ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Insuficiente ( ) Mau
2.9 Registro de punição disciplinar nos 12 meses anteriores?
( ) Não ( ) Sim. Especifique a(s) razão(ões): ______________________
2.10 Histórico de detenção/prisão ao longo da vida funcional?
( ) Não ( ) Sim. Especifique (datas, tempo e razão): __________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
2.11 Histórico de uso inadequado da força em serviço?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: __________________________________________________
2.12 Histórico de medida protetiva por ser acusado de violência doméstica?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: __________________________________________________
2.13 Esteve envolvido em algum confronto armado durante a carreira?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ______________________________________________
2.14 Possuía histórico de ferimento grave no exercício de suas atividades ocupacionais na
BM?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ___________________________________________________

3. Dados sobre a ocorrência de suicídio


3.1 Data do evento e, se diversa, data do óbito (dia/mês/ano): _________________________
____________________________________________________________________________
3.2 Horário do evento:
( ) Entre 0h-6h (madrugada) ( ) Entre 6h-12h (manhã)
( ) Entre 12h-18h (tarde) ( ) Entre 18h-24h (noite)
3.3 Cidade e Estado em que ocorreu: ________________________________________
________________________________________________________________________
3.4 Local do evento:
( ) Residência ( ) Via pública ( ) Local de trabalho/estudo na BM
( ) Bar ou similar ( ) Presídio ( ) Hospital ou similar
320

( ) Outro. Especifique: _________________________________________________________


3.5 Meio utilizado:
( ) Arma de fogo ( ) Enforcamento ( ) Intoxicação com medicações
( ) Salto de local alto ( ) Acidente de trânsito provocado
( ) Envenenamento ( ) Objeto pérfuro-cortante
( ) Outro. Especifique:
3.6 Houve testemunha(s)?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ____________________________________________________
____________________________________________________________________________
3.7 Houve outra(s) vítima(s)? O suicídio foi precedido de homicídio ou tentativa de
homicídio?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ____________________________________________________
____________________________________________________________________________
3.8 O ME estava em serviço no momento do fato?
( ) Não ( ) Sim
3.9 Uso de álcool no dia do evento?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ____________________________________________________
( ) Informação incerta ou ignorada
3.10 Uso de drogas no dia do evento?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ____________________________________________________
( ) Informação incerta ou ignorada
4. Dados sobre o estado de saúde do ME que foi a óbito
Se necessário, busque as informações junto a um familiar ou pessoa próxima.
4.1 Consultou com psiquiatra ou psicólogo nos 30 dias anteriores ao evento?
( ) Não
( ) Sim, pela Brigada Militar (Biopsicossocial, HBMPA ou HBMSM)
( ) Sim, de forma particular ou convênio
( ) Informação incerta ou ignorada
Se positivo, procure especificar o profissional, o motivo, o início do tratamento, a frequência das
consultas, medicações utilizadas, etc.
4.2 Já havia realizado tratamento psiquiátrico e/ou psicológico no passado?
( ) Não
( ) Sim, pela Brigada Militar (Biopsicossocial, HBMPA ou HBMSM)
321

( ) Sim, de forma particular ou convênio


( ) Informação incerta ou ignorada
Se positivo, procure especificar o motivo, o profissional, período de tratamento, a frequência das
consultas, duração do tratamento, medicações utilizadas, etc.:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4.3 Possuía história de internação psiquiátrica?
( ) Não ( ) Sim ( ) Informação incerta ou ignorada
Se positivo, procure especificar o(s) motivo(s), número de internações, local(is), período(s):
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4.4 Já havia tentado suicídio anteriormente?
( ) Não ( ) Sim ( ) Informação incerta ou ignorada
4.5 Houve registro de pensamentos suicidas ou de despedida por notas, cartas, mensagens,
e-mail, redes sociais ou semelhantes?
( ) Não ( ) Sim ( ) Informação incerta ou ignorada
4.6 O ME vinha enfrentando situações potencialmente estressoras?
( ) Não
( ) Sim, conflitos conjugais (ex.: rompimentos, brigas, infidelidade)
( ) Sim, outros problemas familiares
( ) Sim, comprometimento da remuneração com empréstimo ou dívidas financeiras
( ) Sim, condenação à detenção/prisão, licenciamento a bem da disciplina ou exclusão da BM
( ) Sim, diagnóstico de doença grave, incapacitante ou degenerativa
( ) Sim, problemas funcionais (ex.: incompatibilidade ou inadaptação ao trabalho, transferência
recente, insatisfação/desavença/problemas no local de trabalho)
( ) Sim, outro fator estressor. Especifique: _________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
( ) Informação incerta ou ignorada
322

5. História familiar
Se necessário, busque estas informações junto a um familiar ou pessoa próxima.
5.1 Já havia algum caso de suicídio na família?
( ) Não ( ) Sim ( ) Informação incerta ou ignorada
Se positivo, procure especificar quantos casos, o grau de parentesco com o ME e o(s)
meio(s)utilizado(s):
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

5.2 Possuía familiar de primeiro grau com história de doença psiquiátrica (ex: Depressão,
Transtorno do Pânico, Transtorno Bipolar, Alcoolismo, Dependência de drogas,
Esquizofrenia)
( ) Não ( ) Sim ( ) Informação incerta ou ignorada
Se positivo, procure especificar o grau de parentesco com o ME e a(s) doença(s)
diagnosticada(s) no(s) familiar(es).
6. Outras informações que consideradas relevantes:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Responsável pelas informações
7.1 Nome: ___________________________________________________________________
7.2 Telefone da OPM: _________________________________________________________
7.3 Telefone funcional ou pessoal: _______________________________________________
7.4 E-mail funcional: __________________________________________________________
7.5 Algum familiar, colega ou amigo contribuiu com as respostas?
( ) Não ( ) Sim. Especifique: ______________________________________________
____________________________________________________________________________
7.6 Local e data do preenchimento: ______________________________________________
8. Considerações do profissional de saúde mental da Brigada Militar responsável pela
323

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 5.12/EMBM/2023

1. FINALIDADE
Regular as atividades, instalação e funcionamento do Programa Anjos no âmbito da Brigada
Militar.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988;
b. Constituição Estadual do Estado do Rio Grande do Sul, de 06 de outubro de 1989;
c. Lei Nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental;
d. Resolução Nº 08, de 14 de agosto de 2019, que dispõe sobre soluções preventivas de violação
e garantidoras de direitos aos portadores de transtornos mentais e usuários problemáticos de
álcool e outras drogas;
e. Nota de Instrução n° 5.1/EMBM/2023 que regula o funcionamento, procedimentos e
pareceres das Juntas Policiais Militares de Saúde (JPMS) Permanentes e Extraordinárias e
Formação Sanitária Regimental (FSR);
f. Nota de Instrução n° 5.6/EMBM/2023 que regula a divulgação de informações referentes à
condição sanitária dos Militares Estaduais;
g. Nota de Instrução n° 5.7/EMBM/2023 que regula o atendimento e acompanhamento dos
Policiais Militares expostos à ocorrência de vulto com objetivo de prevenir o desenvolvimento
do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).

3. EXECUÇÃO:
a. Contextualização
A natureza da função policial militar expõe o indivíduo ao estresse continuado ao mesmo tempo
que exige equilíbrio emocional para lidar com situações de risco iminente. Os transtornos
mentais podem levar a mudanças de comportamento que trazem consequências para a vida
pessoal e para o desempenho adequado da função. Quanto antes detectados, menores os
prejuízos e melhores os desfechos destes quadros.
Após discussões sobre o tema envolvendo o Comando Geral, o Departamento de Saúde e o
Departamento de Ensino, fortaleceu-se a ideia da criação de um Programa para difundir
informações adequadas sobre saúde mental e promover uma mudança cultural que diminua o
324

estigma dos transtornos mentais dentro da Corporação. Esta estratégia passa a ser desenvolvida
a partir do Curso de Capacitação em Saúde Mental (CCSM) do Programa Anjos, um
treinamento básico na área, além de atividades posteriores de educação continuada. Os Militares
Estaduais envolvidos nestas ações passam a ser designados como facilitadores.

b. Conceito de facilitador do Programa Anjos


Militar Estadual voluntário que concluiu o CCSM com aprovação, participando ainda de
atividades posteriores de educação continuada. Espera-se que o facilitador contribua para a
conscientização de seus pares quanto à importância da atenção em saúde mental e indiretamente
colabore para uma maior aproximação da tropa com os profissionais de saúde mental da
Corporação.

c. Modo de atuação do facilitador do Programa Anjos


1) Transmitir entendimento adequado sobre saúde mental, auxiliando na diminuição do estigma
na Corporação;
2) Conhecer a rede de atendimento em saúde mental da instituição e, quando necessário, indicá-
la;
3) Participar de reuniões e atividades de educação continuada promovidas pelo Programa;
4) Contribuir para a promoção de boas práticas de saúde mental no efetivo.

d. Delimitações da atuação do facilitador do Programa Anjos:


1) Vedações à atuação do facilitador, mesmo que tenha nível superior (graduação) em
áreas de atuação em saúde mental (psicologia, serviço social, enfermagem, educação física,
entre outras):
a) Realizar atendimentos ou intervenções terapêuticas em saúde mental na Brigada Militar,
exceto se o processo seletivo pelo qual ingressou o possibilite (p.ex., oficial médico psiquiatra);
b) Participar de eventos ou ministrar palestras a respeito de saúde mental utilizando o nome,
logotipo, imagens, vídeos, material didático ou qualquer referência ao Programa Anjos, exceto
se planejado em conjunto com o Setor do Programa Anjos da Seção Biopsicossocial da Brigada
Militar e mediante capacitação específica e diversa do CCSM;
c) Ser designado para mediar conflitos familiares, entre colegas de trabalho ou de militares com
seus superiores hierárquicos;
d) Exercer função de negociador em situações de risco;
325

e) Interferir em questões de saúde ocupacional como afastamentos laborais por motivo


psiquiátrico;
f) Interferir em demandas administrativas relativas ao efetivo, tais como mudanças de escala,
transferências de OPM, entre outras;
2) O facilitador não poderá ser responsabilizado em casos de suicídios tentados ou consumados
ou outras situações graves envolvendo saúde mental que não puderam ser prevenidas;
3) O facilitador que desrespeitar o modo ou delimitações de atuação poderá, a qualquer
momento, ser desligado pela Comissão Gestora do Programa;
4) O facilitador poderá solicitar seu desligamento do Programa Anjos à Comissão Gestora a
qualquer momento;
5) Para manter-se vinculado ao programa, uma assiduidade mínima de 75% na carga horária
de treinamentos periódicos deve ser observada.

e. Constituição da Comissão Gestora do Programa Anjos, nomeada pelo Comando Geral


da Brigada Militar
1) 01 (um) oficial QOEM;
2) 04 (quatro) oficiais QOES consultores técnicos.

f. Atribuições da Comissão Gestora do Programa Anjos:


1) Assessorar o Comando da Corporação nas ações relacionadas ao Programa Anjos;
2) Realizar reuniões com os facilitadores para averiguar o andamento do Programa, eventuais
dificuldades, ajustes, sugestões ou demandas específicas;
3) Planejar e promover, em conjunto com o Departamento de Ensino e com o Departamento de
Saúde, atividades de educação continuada, visando a reciclagem periódica de conhecimentos
entre os facilitadores;
4) Propor ações e eventos de promoção e prevenção em saúde mental;
5) Avaliar o desligamento de facilitadores que desrespeitarem o modo ou delimitações de
atuação conforme esta Nota de Instrução, dando ciência ao Chefe do EMBM;
6) Avaliar o impacto do Programa Anjos no Serviço de Saúde Mental da Brigada Militar, e
propor ampliações ou modificações na estrutura de atendimento biopsicossocial, conforme a
necessidade;
7) Sugerir revisões desta Nota de Instrução;
8) Participar do planejamento e execução das edições do CCSM do Programa Anjos.
326

g. Atribuições do Setor do Programa Anjos na Seção Biopsicossocial:


1) Gerenciar o grupo de facilitadores do Programa de todo o Estado;
2) Gerenciar a caixa de e-mail funcional (ds-anjos@bm.rs.gov.br) e o telefone funcional do
Programa;
3) Comunicar à Comissão Gestora do Programa Anjos da Seção Biopsicossocial quando
identificar atuações de facilitadores em desacordo com o que está especificado nesta normativa,
requerimentos de desligamento ou quando da necessidade de verificação de questões diversas
referentes ao funcionamento do Programa.
4) Contribuir para o planejamento e a execução das edições do CCSM do Programa Anjos;
5) Atender às demandas da Comissão Gestora.

h. Atribuições das Formações Sanitárias Regimentais


1) Auxiliar no encaminhamento para atendimentos psicológicos na FSR ou fora dela, para
atendimento psiquiátrico ambulatorial ou para serviços de emergência em saúde mental dentro
e fora da instituição;
2) Oferecer junto aos Comandos Regionais/OPM as condições para desenvolvimento de ações
de promoção em saúde mental, tais como eventos, palestras, grupos;
3) Oferecer junto aos Comandos Regionais/OPM e Departamento de Saúde as condições
estruturais e administrativas para o funcionamento do Programa;
4) Comunicar o Setor do Programa Anjos da Seção Biopsicossocial quando identificar atuações
de facilitadores em desacordo com o que está especificado nesta normativa, ou quando da
necessidade de verificação de questões diversas referentes ao funcionamento do Programa.

i. Atribuições dos Comandos Regionais, Departamentos e OPM


1) Oferecer junto às FSR condições estruturais e administrativas para o desenvolvimento de
ações de promoção em saúde mental, tais como eventos, palestras, grupos;
2) Viabilizar, quando possível, a apresentação dos Militares Estaduais para atendimento
especializado em saúde mental na instituição;
3) Conhecer e respeitar o que preconizam os itens desta normativa, especialmente aqueles que
versam sobre modo ou delimitações da atuação do facilitador do Programa Anjos;
327

4) Informar o Setor do Programa Anjos da Seção Biopsicossocial quando identificar atuações


do facilitador em desacordo com o que está especificado nesta normativa, ou quando da
necessidade de verificação de questões diversas referentes ao funcionamento do Programa.

j. Atribuições do Departamento de Saúde


1) Criar o Setor do Programa Anjos, sendo incluído na Seção Biopsicossocial do Departamento
de Saúde;
2) Apoiar a realização de edições regulares do CCSM;
3) Promover, junto à Comissão Gestora e ao Departamento de Ensino, meios de educação
continuada, fomentando a reciclagem periódica de conhecimento entre os facilitadores;
4) Viabilizar junto aos escalonamentos da Brigada Militar as condições estruturais e
administrativas para o adequado funcionamento do Programa;
5) Realizar, a qualquer momento, o desligamento de facilitadores conforme avaliação da
Comissão Gestora;
6) Avaliar periodicamente os resultados do Programa, viabilizando modificações e ampliações
quando necessárias;
7) Divulgar as ações desenvolvidas pelo Programa;
8) Gerenciar revisões sistemáticas desta Nota de Instrução;
9) Promover ampliações e adequações na estrutura e funcionamento da assistência em Saúde
Mental da Brigada Militar com base na avaliação da Comissão Gestora do Programa Anjos.

k. Atribuições do Departamento de Ensino


1) Planejar e executar edições regulares do CCSM, com apoio da Comissão Gestora e do Setor
do Programa Anjos da Seção Biopsicossocial;
2) Gerenciar os processos seletivos dos CCSM;
3) Promover, em conjunto com a Comissão Gestora do Programa Anjos e o Departamento de
Saúde, meios de educação continuada, fomentando a reciclagem periódica de conhecimento
entre os facilitadores.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Os militares estaduais do corpo docente e os facilitadores farão jus ao uso do distintivo do
CCSM do Programa Anjos;
328

b. Militares Estaduais que se destacarem ao longo do curso, das atividades de educação


continuada, e que possuírem perfil apropriado poderão ser futuramente convidados pela
Comissão Gestora para atuarem na área da saúde mental sob a supervisão da mesma, com
treinamento e atribuições específicas;
c. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação revogando a NI
5.12/EMBM/2021 de 18 de fevereiro de 2021.
329

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos administrativo e operacional no que se refere ao crime de
deserção cometido por Policial Militar da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
k. Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988;
l. Constituição Estadual, de 03 de outubro de 1989;
m. Lei Federal nº 8.236, de 20 de setembro de 1991;
n. Lei Estadual nº 6.196, de 15 de janeiro de 1971 (Código de Vencimentos da BM);
o. Decreto-Lei nº 1.001, de 23 de outubro1969 (Código Penal Militar - CPM);
p. Decreto-Lei nº 1.002, de 23 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar - CPPM);
q. Lei Complementar Estadual nº 10.990, de 18 de julho de 1997 (Estatuto dos Militares
Estaduais).

3. EXECUÇÃO
a. Definições básicas
1) Crime de deserção: constitui delito propriamente militar, quando o militar rompe laço que o
liga à Corporação, afastando-se por tempo superior ao mínimo compreendido como razoável
pelo legislador. A deserção está prevista no art. 187 do Código Penal Militar (CPM), sendo a
situação em que se ausenta o militar, sem licença, da Unidade que serve, ou do lugar em que
deve permanecer, por mais de 08 (oito) dias;
2) Parte de falta ao serviço: documento que deverá ser lavrado após o encerramento do turno
de serviço para o qual o militar faltoso estava escalado;
3) Parte de ausência: documento que deverá ser lavrado exatamente à zero hora do dia seguinte
àquele em que for verificada a falta do militar. Iniciada a contagem para a caracterização da
ausência, esta se consumará à zero hora do dia posterior ao dia de ausência;
4) Inventário: procedimento formal por meio do qual são apurados todos os bens da Fazenda
em poder do militar ausente no interior do aquartelamento (armário, alojamento, ou qualquer
outra dependência). Esse procedimento deverá ser realizado após 24 (vinte e quatro) horas de
ausência, do qual será lavrado um termo relacionando todos os itens encontrados, com a
assinatura de duas testemunhas. O inventário pode ser feito pelo próprio Oficial que
330

encaminhou a parte de ausência ou por outro devidamente designado para tal fim, sendo que a
determinação para o inventário, bem como a indicação das testemunhas e de eventual
depositário dos bens deverá constar em boletim interno. Ainda, por medida de cautela, deverão
ser relacionados separadamente os bens particulares do militar ausente;
5) Diligências para a localização do ausente: São providências que serão adotadas para que se
localize o militar ausente e fazê-lo voltar ao quartel, a fim de evitar que se consume o crime de
deserção. Embora tenham sido revogadas pela Lei Federal n.º 8.236/91, estas deverão ser
realizadas e devidamente certificadas, pois demonstrará, de maneira inequívoca, que o militar
ausente se encontra em lugar incerto e não sabido, haja vista que a administração militar buscou
localizá-lo nos endereços fornecidos e nos locais onde possivelmente poderia estar (hospitais,
residência de parentes, ou outro local julgado conveniente pela autoridade, podendo, inclusive,
diligenciar junto aos perfis de redes sociais do militar ausente);
6) Parte de deserção: documento que deverá ser lavrado quando decorrido o transcurso de 08
(oito) dias de ausência (prazo de graça), tendo como parâmetro a zero hora, tanto do dia inicial
como do dia final;
7) Termo de Deserção: documento que será lavrado por ordem do Comandante ou outra
autoridade competente, onde serão especificados a ocorrência da deserção e suas circunstâncias,
qualificação do militar desertor, bem como narrando todas as providências adotadas. O termo
deverá ser assinado pelo responsável pela sua lavratura, pelo Comandante e por duas
testemunhas, de preferência, oficiais. O presente termo deverá ser publicado em boletim interno
da unidade;
8) Termo de exclusão (para praça sem estabilidade – art. 135, §2.º da Lei Complementar
Estadual nº 10.990/97): documento que será confeccionado após a publicação do termo de
deserção no boletim correspondente, e, devidamente assinado pelo Comandante da unidade,
será encaminhado para o Departamento Administrativo para que se proceda à exclusão da praça
desertora sem estabilidade;
9) Termo de agregação (para oficial e praça com estabilidade – art. 92, §1.º, inc. III, da
Complementar Estadual nº 10.990/97): documento que será confeccionado após a publicação
do termo de deserção no boletim correspondente, e, devidamente assinado pelo Comandante da
unidade, será encaminhado para o Departamento Administrativo para que se proceda a
agregação do oficial ou da praça com estabilidade. Essa agregação terá o prazo de 01 (um) ano,
findo este prazo será iniciado o processo de demissão “ex-offício”.
331

10) Processo de deserção: O processo de deserção tem caráter de instrução provisória e se


destina a fornecer elementos necessários à propositura da ação penal perante a auditoria militar
competente, sujeitando-se, desde logo, o desertor à prisão, tendo rito processual especial
previsto nos art. 451 a 462 do Código de Processo Penal Militar.
b. Da contagem dos prazos
1) Da consumação: A consumação do crime de deserção ocorre a partir do primeiro minuto
depois de decorrido o prazo de graça de 08 (oito) dias ininterruptos de ausência do militar,
exceto para a deserção especial do art. 190 do CPM. Antes de exaurido o prazo de graça não há
desertor e sim ausente, contra quem devem ser tomadas providências administrativas
disciplinares. Sobre o prazo para a consumação a doutrina explica que: “[...] a questão iniciada
em torno da contagem do prazo de ausência para a deserção e da efetiva consumação deste
crime militar próprio não é jurídica, mas aritmética, devendo-se levar em conta que um dia
possui 24 horas (critério universal) e que 08 dias possuem 192 horas (consequência lógica). O
que passar disso, seja um dia, uma hora ou um minuto é, sem sombra de dúvidas ‘mais de oito
dias’” (ASSIS, Jorge Cesar de. Prazo para a consumação da deserção: afinal, são quantos dias?.
Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 06 mar. 2010. Disponível em: <http://www.
conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.26168&seo=1>. Acesso em: 20 ago. 2018.)
2) Do prazo de graça: O prazo de graça é regido pelo art. 451, §1º do CPPM, sendo que a
contagem dos dias de ausência, para efeito da lavratura do termo de deserção, iniciar-se-á à zero
hora do dia seguinte àquele em que for verificada a falta injustificada do militar.
Quadro esquemático exemplificativo:
332

Falta ao 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° Consumação
Serviço (ausência)
Dia 03/11 Dia 04/11 Dia 05/11 à Dia 06/11 Dia Dia Dia Dia Dia Dia 12/11 à
à zero hora zero hora 07/11 08/11 09/11 10/11 11/11 zero hora
início da consumação consumação
contagem da ausência do crime
de
ausência
Parte de - Parte de Inventário Diligências para localização do ausente - Parte de
falta ao ausência deserção
serviço - Termo de
deserção
Período Consumação
desconsiderado Prazo de graça do Crime
militar de
Deserção

c. Procedimentos Administrativos
1) Da formação do processo de deserção:
a) O processo de deserção que será encaminhado à auditoria militar competente será
composto das seguintes peças, todas numeradas sequencialmente:
(1) Autuação;
(2) Comunicação da falta ao serviço;
(3) Parte de ausência sem licença;
(4) Designação de comissão para assistir ao inventário de objetos deixados e/ou extraviados
pelo ausente;
(5) Termo de inventário;
(6) Termo de diligências de localização do ausente;
(7) Parte de deserção;
(8) Termo de deserção;
(9) Termo de exclusão, para praça sem estabilidade;
(10) Termo de agregação, para oficial e praça com estabilidade;
(11) Cópia das publicações dos atos em boletim interno;
(12) Cópia dos assentamentos do militar.
2) Procedimentos a serem adotados em relação às praças sem estabilidade:
333

a) Confirmada a deserção a praça deverá ser excluída em conformidade com o art. 135, §2º
da Lei Complementar Estadual nº 10.990/97;
b) Remessa, de imediato, dos autos do processo de deserção à auditoria militar competente;
c) Sendo capturado ou se apresentando, o desertor deverá ser encaminhado à Junta Policial
Militar de Saúde para fins de inspeção de saúde, sendo que:
(1) Julgado incapaz para o serviço da Força, a ata de inspeção de saúde é remetida, com
urgência, à auditoria para que haja a isenção do processo;
(2) Julgado apto para o serviço da Força, o desertor deverá ser reincluído e agregado para se
ver processar, devendo o Comandante da unidade, com urgência, remeter à auditoria a ata de
saúde e os atos de reinclusão e agregação para se ver processar.
d) Condenado ou absolvido, o militar desertor que foi excluído ou demitido somente poderá
ser reincluído, em caráter definitivo, por sentença do Conselho Permanente ou Especial de
Justiça, em conformidade com o art. 135, §4.º da Lei Complementar Estadual n.º 10.990/97;
e) Havendo sentença absolutória ou condenatória de até 06 (seis) meses deverão ser realizados
os atos de reversão ao QO/BM do militar;
f) Condenado à pena superior a 06 (seis) meses, com sentença passada em julgado, sua
agregação será enquadrada no art. 92, §1.º, inciso III, alínea “l”, da Lei Complementar Estadual
nº 10.990/97.

3) Procedimentos a serem adotados em relação aos oficiais e às praças com estabilidade:


a) Confirmada a deserção deve o militar desertor ser agregado, em consonância com o art. 92,
§1.º inc. III, alínea “g” da Lei Complementar Estadual nº 10.990/97, pelo prazo de 01 (um) ano;
b) Remessa, de imediato, dos autos do processo de deserção à auditoria militar competente;
c) Se o militar desertor, durante o prazo de agregação, se apresentar ou for preso, deverá ser
realizado seu procedimento de reversão ao quadro organizacional da Corporação (QO/BM),
sendo que, caso haja motivos para a agregação, deverá ser fundamentada em outra alínea do
art. 92, §1.º inc. III da Lei Complementar Estadual nº 10.990/97;
d) Em sendo procedida a reversão da agregação por apresentação do militar desertor, deverá
ser remetida cópia dos atos de reversão à auditoria militar competente para fins de regularização
processual;
e) Ocorrerá a demissão do oficial e a exclusão da praça com estabilidade desertores após
transcorrido 01 (um) ano da agregação, em conformidade como art. 135, §1.º, da Lei
Complementar Estadual n.º 10.990/97;
334

f) Sendo capturado ou se apresentando, o desertor deverá ser encaminhado à Junta Policial


Militar de Saúde para fins de inspeção de saúde, sendo que:
(1) Julgado incapaz para o serviço da Força, a ata de inspeção de saúde é remetida, com
urgência, à auditoria para que haja a isenção do processo;
(2) Julgado apto para o serviço da Força, o desertor deverá ser reincluído e agregado para se
ver processar, devendo o Comandante da unidade, com urgência, remeter à auditoria a ata de
saúde e os atos de reinclusão e agregação para se ver processar.
g) Condenado ou absolvido, o militar desertor que foi excluído ou demitido somente poderá
ser reincluído, em caráter definitivo, por sentença do Conselho Permanente de Justiça, em
conformidade com o art. 135, §4.º da Lei Complementar Estadual n.º 10.990/97;
h) Havendo sentença absolutória ou condenatória de até 06 (seis) meses deverão ser realizados
os atos de reversão ao QO/BM do militar.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Durante a deserção não haverá contagem de tempo de serviço em virtude da sua interrupção,
conforme previsão do art. 135, caput, da Lei Complementar Estadual nº 10.990/97;
b. O desertor não terá direito a receber vencimentos, conforme preconizado no art. 7º, alínea
“d”, da Lei nº 6.196/71;
c. A estabilidade da praça ocorrerá aos 05 (cinco) anos de efetivo serviço, conforme art. 46,
inc. IV, da Constituição Estadual;
d. Comunicações do ausente ou desertor por meio telefônico, telemático ou similar não
interrompem o prazo de ausência ou cessam a deserção;
e. O desertor, quando preso ou apresentado, deverá ser recolhido ao estabelecimento prisional
correspondente ao seu posto ou graduação;
f. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a presente Nota de Instrução ADM nº 025-RH, de 10 de fevereiro
de 2006.

Anexos:
Anexo “A” – Modelo de autuação do processo de deserção
Anexo “B” – Modelo de parte de falta ao serviço
Anexo “C” – Modelo de parte de ausência
Anexo “D” – Modelo de despacho de providências
Anexo “E” – Modelo de termo de inventário de bens do ausente
335

Anexo “F” – Modelo de termo de inventário de bens particulares do ausente


Anexo “G” – Modelo de auto de diligência de localização de ausente
Anexo “H” – Modelo de parte de deserção
Anexo “I” – Modelo de termo de deserção
Anexo “J” – Modelo de termo de apresentação
336

ANEXO “A” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


MODELO DE AUTUAÇÃO DO PROCESSO DE DESERÇÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

a. P R O C E S S O D E D E S E R Ç Ã O N.º

ENCARREGADO: (Nome, Posto e Id Func do Encarregado)


ESCRIVÃO: (Nome, Posto/Graduação e Id Func do Escrivão)
DESERTOR: (Nome, Posto/Graduação e Id Func do militar estadual desertor)
VÍTIMA: O ESTADO
Autuação

b. A U T U A Ç Ã O

Aos (por extenso) dias do mês de (por extenso) do ano de (por extenso), nesta cidade de (nome
da cidade), do Estado do Rio Grande do Sul, no quartel do …° BPM, autuo as peças do presente
PROCESSO DE DESERÇÃO juntamente com as peças que me foram entregues.
Eu, (Nome, Posto/Graduação e Id Func do Escrivão), que o escrevi e o subscrevo.

(assinatura)
Nome, Posto/Graduação do Escrivão
337

ANEXO “B” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE PARTE DE FALTA AO SERVIÇO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

(nome da cidade), RS, (data)


Parte nº (número da parte)
Do (Nome, Posto/Graduação e função do ME)
Ao Sr. (Cmt do OPM)
Assunto: falta ao serviço (ou não apresentação de militar estadual)

Comunico a Vossa Senhoria que o (Nome, Posto/Graduação e Id Func do militar estadual)


faltou ao serviço ao qual estava devidamente escalado (ou deixou de se apresentar) em
(dd/mm/aaaa) às (horário).

(assinatura)
Nome e Posto/Graduação e função
338

ANEXO “C” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE PARTE DE AUSÊNCIA)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

(nome da cidade), RS, (data)


Parte nº (número da parte)
Do (Nome, Posto/Graduação e função do ME)
Ao Sr. (Cmt do Btl)
Assunto: parte de ausência (ou não apresentação de militar estadual)
Anexo: parte de falta ao serviço

1. Comunico a Vossa Senhoria que o (Nome, Posto/Graduação e Id Func do militar estadual)


está ausente do quartel (ou do lugar ou horário onde deveria se apresentar), onde deveria ter
comparecido por razão de (descrever o motivo).

2. Saliento que este comando não recebeu qualquer comunicação do ausente ou parente sobre
os motivos da falta.

3. Por fim, informo que determinei que fossem realizadas as seguintes diligências (descrever),
para a localização do faltoso, as quais restaram inexitosas.

(assinatura)
Nome e Posto/Graduação e função
339

ANEXO “D” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE DESPACHO DE PROVIDÊNCIAS)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
“… º BPM – “Btl………”

DESPACHO

1. Diante do que constou na parte de ausência n.º (número da parte), de (data da parte),
DECLARO AUSENTE o (Nome, Posto/Graduação, Id Func, CPF e OPM do militar ausente),
a contar de (data e horário).
2. Nomeio o (Nome, Posto, Id Func, - deverá ser oficial), e (Nome, Graduação, Id Func, -
poderá ser praça) para, juntamente com o Comandante do OPM (Nome, Posto, Id Func, -
deverá ser oficial), este último na condição de inventariante, realizar o devido INVENTÁRIO
do material da Fazenda Pública acautelado ao ausente e por ele deixado ou extraviado, do qual
será lavrado o respectivo auto, bem como arrolados os bens particulares localizados, em auto
separado.
3. O Comandante do (OPM do militar ausente) deverá providenciar a realização das devidas
diligências no sentido de localizar e prender o ausente ou concitá-lo a retornar ao serviço,
devendo ser elaborados relatórios dos procedimentos realizados (diligências descritas na Nota
de Instrução);
4. Decorridos 08 (oito) dias a partir do momento do início da ausência e não sendo localizado
ou apresentando-se o ausente, o Comandante (OPM do militar ausente) deverá elaborar a
respectiva PARTE DE DESERÇÃO, com a devida devolução dos documentos no mesmo dia
para que sejam adotadas as devidas medidas processuais decorrentes.

Local e data.

(assinatura)
Nome, Posto e Função

Publicado no Boletim n.º _________

De ______/______/________
340

ANEXO “E” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE TERMO DE INVENTÁRIO DE BENS DO AUSENTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

INVENTÁRIO DE BENS DO AUSENTE

Aos (dia por extenso) dias do mês de (mês por extenso) do ano de (ano por extenso), nesta
cidade de (nome da cidade), Estado do Rio Grande do Sul, no (OPM onde está sendo feito o
inventário), foi por mim, (Nome e Posto do Comandante do OPM), foi por mim realizado o
INVENTÁRIO dos bens deixados e/ou extraviados pelo (Nome, Posto/Graduação, Id Func,
CPF e OPM do militar estadual ausente), com a assistência das testemunhas: 1.ª Testemunha
(Nome, Posto e Id Func da 1.ª Testemunha) e 2.ª Testemunha (Nome, Graduação e Id Func da
2.ª Testemunha), designados pelo Sr. Comandante do (OPM) consoante publicação no boletim
n.º (número e data de publicação do boletim), conforme relacionado abaixo:

a) Equipamento: não tinha em seu poder (ou tinha em seu poder tais e tais, não sendo
encontrados tais e tais);
b) Armamento: não tinha em seu poder (ou tinha em seu poder tais e tais, não sendo
encontrados tais e tais);
c) Fardamento: (tinha em seu poder tais e tais, não sendo encontrados tais e tais);
Observa-se, portanto, que do referido militar nada foi encontrado (ou foram extraviados tais e
tais objetos).

(assinatura)
Nome e Posto do Inventariante

(assinatura)
Nome e Posto da 1.ª Testemunha

(assinatura)
Nome e Graduação da 2.ª Testemunha
341

ANEXO “F” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE TERMO DE INVENTÁRIO DE BENS PARTICULARES DO AUSENTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

INVENTÁRIO DE BENS PARTICULARES DO AUSENTE

Aos (dia por extenso) dias do mês de (mês por extenso) do ano de (ano por extenso), nesta
cidade de (nome da cidade), Estado do Rio Grande do Sul, no (OPM onde está sendo feito o
inventário), foi por mim, (Nome e Posto do Comandante do OPM), foi por mim realizado o
INVENTÁRIO dos bens particulares deixados pelo (Nome, Posto/Graduação, Id Func, CPF e
OPM do militar estadual ausente), com a assistência das testemunhas: 1.ª Testemunha (Nome,
Posto e Id Func da 1.ª Testemunha) e 2.ª Testemunha (Nome, Graduação e Id Func da 2.ª
Testemunha), designados pelo Sr. Comandante do (OPM) consoante publicação no boletim n.º
(número e data de publicação do boletim), no interior do (dependências do OPM) conforme
relacionado abaixo:

Observa-se, portanto, que do referido militar nada foi encontrado (ou foram encontrados tais e
tais objetos), os quais permanecerão devidamente lacrados e armazenados (local onde serão
armazenados os bens).

(assinatura)
Nome e Posto do Inventariante

(assinatura)
Nome e Posto da 1.ª Testemunha

(assinatura)
Nome e Graduação da 2.ª Testemunha
342

ANEXO “G” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE AUTO DE DILIGÊNCIA DE LOCALIZAÇÃO DE AUSENTE)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

AUTO DE DILIGÊNCIA DE LOCALIZAÇÃO DE AUSENTE

Aos (dia por extenso) dias do mês de (mês por extenso) do ano de (ano por extenso), em
cumprimento à determinação do Sr. Comandante do (OPM), compareci, às (horário),
juntamente com as testemunhas: 1.ª Testemunha (Nome, Posto/Graduação e Id Func da 1.ª
Testemunha) e 2.ª Testemunha (Nome, Posto/Graduação e Id Func da 2.ª Testemunha), ao
endereço (descrição do endereço), onde reside o (Nome, Posto/Graduação, Id Func, CPF e OPM
do militar estadual ausente), que se encontra ausente sem licença, desde (data e horário) a fim
de localizá-lo e fazê-lo retornar a OPM.
Como o referido militar estadual não foi encontrado em sua residência e nem foi informado por
seus familiares o seu paradeiro (ou relatar o que foi informado), em seguida, desloquei-me até
(descrição do local) onde também o ausente não foi encontrado.
À vista da impossibilidade da localização do ausente, às (horário) dei por encerrada a presente
diligência, do que, para constar lavrei o presente termo que vai assinado por mim, (Nome, Posto
e Id Func do encarregado da diligência) e pelas testemunhas.
(assinatura)
Nome e Posto do encarregado da diligência
(assinatura)
Nome e Posto/Graduação da 1.ª Testemunha

(assinatura)
Nome e Posto/Graduação da 2.ª Testemunha
343

ANEXO “H” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE PARTE DE DESERÇÃO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

(nome da cidade), RS, (data)


Parte nº (número da parte)
Do (Nome, Posto e função)
Ao Sr. (Cmt do OPM)
Assunto: parte de deserção
Anexos: Parte de falta ao serviço;
Parte de ausência;
Despacho do Cmt do OPM;
Auto (s) de inventário;
Relatório (s) de diligência.

1. Comunico a Vossa Senhoria que o (Nome, Posto/Graduação, Id Func e CPF do militar


estadual), completou o período legal de 08 (oito) dias de ausência injustificada às (horário) do
dia (dd/mm/aaaa), configurando o crime previsto artigo (mencionar o artigo) do Código Penal
Militar.
2. Saliento que este comando não recebeu qualquer comunicação do desertor ou de parentes
sobre o motivo da prática do delito.
3. Por fim, informo que providenciei a realização das diligências contidas no despacho de Vossa
Senhoria, além de (descrever outras diligências realizadas), para a localização, prisão ou
concitação do desertor para seu retorno ao serviço, as quais restaram inexitosas.
(assinatura)
Nome, Posto e função
344

ANEXO “I” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE TERMO DE DESERÇÃO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

TERMO DE DESERÇÃO
Aos (dia por extenso) dias do mês de (mês por extenso) do ano de (ano por extenso), na cidade
de (nome da cidade), no quartel do (OPM ou local onde está sendo feito o termo de deserção),
presente o Sr. Comandante do OPM e as testemunhas abaixo mencionadas, foram lidos e
verificados os presentes autos, onde ficou constatado que o (Nome, Posto/Graduação, Id Func,
CPF e OPM do militar estadual desertor), faltou (ou não se apresentou em virtude do
afastamento) ao serviço no dia (data e horário), sendo declarado ausente a contar de (data e
horário), transcorrendo o prazo legal de 08 (oito) dias sem que o ausente se apresentasse ou
fosse localizado e detido, apesar das diligências descritas nos documentos das fl. (mencionar as
folhas), consumando-se o crime de deserção às (horário) do dia (dd/mm/aaaa).
E para que conste do processo a que, na forma da Lei, perante a Justiça Militar, será submetido,
lavrou-se este termo que vai por mim, (Nome, Posto e Id Func) chefe da seção de pessoal,
assinado, juntamente com os demais oficiais abaixo relacionados.
(assinatura)
Comandante
(assinatura)
Nome e Posto da 1.ª Testemunha
(assinatura)
Nome e Posto da 2.ª Testemunha
Publicado no Boletim n.º
(assinatura)
_________
Nome e Posto do Chefe da Seção de Pessoal
De ______/______/________
345

ANEXO “J” DA NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.1/EMBM/2018


(MODELO DE TERMO DE APRESENTAÇÃO)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
BRIGADA MILITAR
… º BPM – “Btl………”

TERMO DE APRESENTAÇÃO

Aos (dia por extenso) dias do mês de (mês por extenso) do ano de (ano por extenso), na cidade
de (nome da cidade), no quartel do (OPM ou local onde está sendo feito o termo), presente o
Oficial de Dia (ou equivalente) (nome, posto e Id Func), e as testemunhas abaixo mencionadas,
compareceu às (horário) o (Nome, Posto/Graduação, Id Func, CPF e OPM do militar estadual
desertor), que encontrava-se na condição de desertor (ou ausente), por ter faltado o serviço no
dia (data e horário), sendo o termo de deserção publicado no Boletim n.º (número do boletim),
do dia (dd/mm/aaaa).
Inquirido sobre os motivos que o levaram a desertar, informou que (narrar todos os fatos
relacionados à apresentação ou captura).
E, como nada mais disse nem lhe foi perguntado, deu-se por findo o presente termo, que foi
iniciado às (horário) e encerrado às (horário) do mesmo dia, e que, depois de lido e achado
conforme, vai assinado pelo apresentante, pelo Oficial de Dia (ou equivalente), pelas
testemunhas e por mim, (Nome, Posto/Graduação e Id Func) servindo de escrivão, que o
redigiu.
(assinatura)
Nome e Posto do Oficial de Dia
(assinatura)
Nome e Posto/Graduação da 1.ª Testemunha
(assinatura)
Nome e Posto /Graduação da 2.ª Testemunha
(assinatura)
Militar desertor
346

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº 7.2/EMBM/2018

1. FINALIDADE
Determinar e sistematizar o exercício das atribuições de polícia judiciária militar quando
da ocorrência de crime militar no âmbito da Brigada Militar.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 Out 1998;
b. Constituição Estadual, de 03 Out 1989;
c. Decreto-Lei nº 1.001, de 21 Out 1969 (Código Penal Militar);
d. Decreto-Lei nº 1.002, de 21 Out 1969 (Código de Processo Penal Militar);
e. Decreto-Lei nº 3.689, de 03 Out 1941(Código de Processo Penal);
f. Lei Federal nº 7.960, de 21 Dez 1989;
g. Lei Federal nº 9.099, de 26 Set 1995;
h. Lei Federal nº 9.299, de 07 Ago 1996;
i. Lei Federal nº 9.839, de 27 Set 1999;
j. Lei Federal nº 13.491, de 13 Out 2017 (altera o Código Penal Militar);
k. Portaria nº 063/EMBM/99, de 06 Set 1999.

3. EXECUÇÃO
a. Objetivos
1) Padronizar e sistematizar as ações da Corporação no exercício das atribuições de polícia
judiciária militar;
2) Garantir o correto desempenho do exercício pleno das atribuições de polícia judiciária
militar, segundo os preceitos contidos no Código Penal Militar (CPM) e no Código de Processo
Penal Militar (CPPM), bem como na legislação penal e processual penal comum e extravagante;
3) Estimular o permanente estudo dos assuntos atinentes ao exercício das atribuições de polícia
judiciária militar, por parte dos integrantes da Corporação, para o aperfeiçoamento constante
dos quadros, visando ao fiel cumprimento da legislação pertinente.

b. Considerações gerais
347

1) A Constituição Estadual, em seu art. 129, designa como missões constitucionais da Brigada
Militar a realização da polícia ostensiva, a preservação da ordem pública e, em especial, a
polícia judiciária militar;
2) As atribuições de polícia judiciária militar exercidas para a apuração de fatos ou indícios
que, em tese, configurem crime militar, devem ser desenvolvidas pelas autoridades previstas
no art. 7º do CPPM que, no âmbito da Brigada Militar, foram reguladas pela Portaria n.º
063/EMBM/99, de 06 Set 1999;
3) O correto desempenho do exercício da polícia judiciária militar pelas autoridades
competentes está diretamente relacionado à preservação da ordem administrativa militar e aos
valores que permeiam a vida castrense;
4) A constatação de crime militar impõe às autoridades responsáveis pela sua apuração a
adoção das seguintes medidas:
a) Prisão em flagrante do(s) autor(es), quando presentes as caracterizadoras do art. 244 do
CPPM;
b) Adoção das medidas preliminares ao IPM, na conformidade do que estabelece o art. 12 do
CPPM;
c) Instauração de IPM, se não incidente a hipótese do art. 28, alínea “a”, do CPPM.
5) A adoção das medidas preliminares ao IPM, previstas no art. 12 do CPPM, configuram dever
indeclinável das autoridades elencadas no § 2º do art. 10 do mesmo estatuto processual, e
deverão ser executadas na forma prevista na presente NI, bem como nas instruções normativas
editadas pela Corregedoria-Geral.
c. Nos casos de prisão em flagrante delito militar; procedimentos em IPM e de registro
de ocorrência militar:
1) A Corregedoria-Geral, atendendo às peculiaridades da temática, editará e publicará as
respectivas instruções complementares e/ou normativas necessárias à padronização e execução
dos procedimentos de polícia judiciária militar, além de modelário padrão por meio do Sistema
de Correição da Brigada Militar.
d. Da competência dos crimes militares dolosos contra a vida:
1) Em caso de ocorrência de crimes dolosos contra a vida – art. 205 (homicídio), art. 207
(instigação, induzimento ou auxílio ao suicídio), e art. 208 (genocídio), tentados ou consumados
– cometidos por militares estaduais contra civis, nas circunstâncias enunciadas no art. 9º do
CPM, observar que a competência para a apuração é da Brigada Militar, eis que a Lei Federal
n.º 9.299/96, que alterou o CPPM, apenas deslocou, por ora, a competência para o Tribunal do
348

Júri da Justiça comum do seu processamento e julgamento. Tais delitos, todavia, não deixaram
de ser abarcados pelo conceito de crime militar previsto no art.9º do CPM, conforme alteração
da Lei Federal nº 13.491/17. Disso decorre, com efeito, que tais crimes – sendo militares – são
apurados mediante investigação criminal militar presidida por autoridade de polícia judiciária
militar, conforme o estabelecido na legislação processual penal militar, observando-se, ainda,
as instruções complementares e/ou normativas expedidas pela Corregedoria-Geral;
2) Reforçando este entendimento, cabe destacar que a própria CF, em seu art. 144, § 4º,
assevera que: “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia, incumbe, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto
as militares”;
3) Na mesma esteira, por força da alteração provocada pela Lei Federal nº 9.299/96, o art. 82,
§ 2º, do CPPM, preconiza, in verbis, que “nos crimes dolosos contra a vida, praticados contra
civil, a Justiça Militar encaminhará os autos do inquérito policial militar à Justiça Comum”;
4) A Lei que mandou para o Tribunal do Júri o julgamento dos crimes militares dolosos contra
a vida não transmudou a qualidade de militar estadual, atribuindo-lhe a condição de civil.
Persiste, assim, à polícia judiciária militar o dever de apuração dos crimes militares dolosos
contra a vida, cometidos contra civis, imputados aos militares estaduais;
5) Ainda, há de se destacar as circunstanciais alterações trazidas pela publicação da Lei Federal
nº 13.491 de 13 de outubro de 2017, onde, além de considerar crimes militares não somente os
crimes tipificados no Código Penal Militar, também todos os previstos na legislação penal
ampliando, por consequência, as responsabilidades das autoridades de polícia judiciária militar,
consolidando aos fatos tipificados como crimes militares dolosos contra a vida de civil,
definitivamente, a natureza de crime militar.
e. As autoridades de polícia judiciária militar deverão adotar com base no art. 12 do
CPPM os seguintes padrões de medidas preliminares ao IPM, assim como o que vier a ser
estabelecido por meio de instruções normativas/complementares por parte da
Corregedoria-Geral:
1) Dirigir-se ao local, providenciando no seu completo isolamento, a fim de que não se alterem
o estado e a situação das coisas, até a chegada do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Ademais,
objetivando elucidar o evento, deve ser observado o que adiante segue:
a) Descrição objetiva - sem opiniões ou conclusões subjetivas – do local dos fatos (muitas vezes
a vítima morre num local mas foi atingida em outro: importante verificar toda a extensão do
local e isolá-lo);
349

b) Evitar transitar no local de crime;


c) Verificar se a vítima está, ou não, viva. Caso não esteja, não mexer no cadáver (sequer para
buscar sua identificação);
d) Quando da chegada ao local, muitas vezes ermo, há veículos em movimentos. Anotar
aqueles que eventualmente saiam neste momento ou cruzam com a viatura: marca, placas, cor,
etc.;
e) Consignar o clima do dia / noite no local dos fatos: chuva, vento, sol, etc.;
f) Observar, anotar e preservar objetos próximos ao corpo da vítima;
g) Testemunhas: nome / endereço. Informar se havia mais pessoas no local. Referir se pessoas
não quiseram se identificar por medo de se expor;
h) Descrição do local dos fatos e seu perímetro (ao redor: se há bar, apartamento, campo,
terreno baldio, etc.);
i) Luminosidade: pouca luz, lua, escuro, etc.;
j) Condições do solo: ex. estrada de terra, vestígios de pneus de moto, carro, pegadas, etc.;
k) Posição da vítima: local, vestimentas, sangue;
l) Eventual informação se local foi desfeito.
2) Apreender os instrumentos e objetos que tiverem relação com o fato, após liberação dos
peritos, lavrando o termo de apreensão respectivo e descrevendo-os minuciosamente;
3) Sendo caso de flagrante, efetuar a prisão do infrator, com exceção das situações abarcadas
pelas excludentes de ilicitude previstas na legislação penal militar;
4) Colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias,
inquirindo testemunhas e envolvidos;
5) Solicitar o comparecimento do IGP, consubstanciada nas atribuições de polícia judiciária
militar exercidas naquele momento (art. 12 c/c art. 321, ambos do CPPM).
f. Quando da instauração de IPM devem ser seguidas as previsões legais e as instruções
normativas definidas pela Corregedoria-Geral acerca do tema, enfatizando-se os
seguintes aspectos:
1) Compete ao Comandante do OPM ou à autoridade de polícia judiciária competente, pelo
meio mais rápido possível (inclusive telefone), nomear um Oficial responsável para a confecção
do respectivo IPM, como forma de garantir a eficácia dos resultados, devendo a nomeação
recair no próprio Oficial de Serviço, sempre que não estiver envolvido na ocorrência. Caso o
mesmo esteja envolvido, nomear outro Oficial;
350

2) O Oficial Encarregado pelo IPM, caso não tenha sido providenciado pelo Oficial de Serviço,
deve, se ainda possível, adotar as providências do art. 12 do CPPM;
3) Utilizar-se dos poderes de requisição constantes dos art. 321 e 378, § 3º, do CPPM, a fim de
garantir a agilização dos procedimentos;
4) Diligenciar sempre na busca da verdade real, analisando e avaliando todas as possibilidades
legais, técnicas e jurídicas para esclarecer a autoria e a materialidade dos fatos, bem como as
circunstâncias em que ocorreram.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Nos crimes militares cometidos - quer no interior de quartéis quer na execução dos serviços
externos - havendo, simultaneamente ao crime militar, a prática de crime comum, por militar
ou civil, deverá ser providenciada comunicação e apresentação, em momento oportuno, à
autoridade policial civil, informando as providências adotadas no âmbito militar, bem como a
existência do crime comum a ser apurado por aquela autoridade;
b. Nos casos em que os militares estaduais forem requisitados por autoridade policial civil para
serem ouvidos na qualidade de investigados e ou indiciados por fatos que configurem, em tese,
crime militar nos termos do art. 9.º do CPM, o Comandante de OPM, ou autoridade policial
militar ao qual o militar estadual é subordinado, deverá informar a não apresentação, mediante
a respectiva fundamentação de que o fato será apurado por autoridade de polícia judiciária
militar competente. Havendo dúvida quanto a condição do militar estadual requisitado, frente
à investigação policial, as mesmas autoridades deverão solicitar formalmente os
esclarecimentos pertinentes para fins de avaliação quanto a possibilidade de apresentação do
militar;
c. Nos casos em que houver necessidade de se efetuar busca e apreensão, bem como
interceptação telefônica, quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico, captação e interceptação
ambiental de sinais eletromagnéticos, óticos ou acústicos, infiltração policial e programa de
proteção à testemunha, tais pedidos devem ser solicitados aos Juízes de Direito das Auditorias
Militares competentes, com o intuito de que sejam expedidos, se for o caso, os respectivos
mandados judiciais que permitam cumprir essas diligências;
d. Nos casos em que houver suspeitas ou indícios do cometimento de crimes conexos e/ou em
associação criminosa, as providências do item acima, mediante análise e avaliação da
autoridade de polícia judiciária militar, poderão ser representadas, em sede de
complementariedade e/ou interoperabilidade, com instituições que possuam atribuição de
351

investigação de crimes de natureza comum, temática esta que será tratada em nota de instrução
específica (investigação criminal);
e. Em caso de ocorrência de crimes de lesões corporais leves (art. 209, caput, do CPM),
levíssimas (art. 209, § 6º, do CPM) ou culposas (art. 210, caput, do CPM), deve-se considerar
que o art. 88 da Lei Federal n.º 9.099/95 não tem incidência no âmbito da Justiça castrense,
portanto inaplicável aos crimes militares, em vista do que dispõe a Lei Federal n.º 9.839/99;
f. Os Comandantes de Comandos Regionais e de OPM Especiais e os Diretores de
Departamentos deverão desenvolver programas de instrução voltados à capacitação do efetivo,
com vistas a cumprir as previsões legais e as constantes na presente NI;
g. A Corregedoria-Geral deverá adotar providências no sentido de coordenar, padronizar e
controlar o exercício das atribuições de polícia judiciária militar pelos OPM da Corporação, em
observância as previsões desta NI e das demais instruções complementares e/ou normativas,
adotando providências corretivas e mantendo o Comando-Geral permanentemente informado;
h. As transgressões disciplinares decorrentes da prática de ato apurado em sede de Inquérito
Policial Militar (IPM) ou Auto de Prisão em Flagrante de Delito Militar (APFDM) serão de
atribuição da(s) autoridade(s) que detiver(em) o poder disciplinar sobre o militar estadual
acusado, na forma do art. 20 do Regulamento Disciplinar da Brigada Militar (RDBM);
i. A Corregedoria-Geral, atendendo às peculiaridades da Brigada Militar, editará e publicará
as respectivas instruções complementares e/ou normativas necessárias à padronização e
execução do exercício da Polícia Judiciária Militar, além de produzir e difundir modelário
padrão de documentação, por meio do Sistema de Correição da Brigada Militar, para uso das
autoridades de polícia judiciária militar.
j. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições
em contrário, especialmente, a Nota de Instrução Administrativa nº 028.1, de 29 de novembro
de 2006.
352

NOTA DE INSTRUÇÃO ADMINISTRATIVA N.º 13.2-F/2012

1. FINALIDADE
Normatizar os procedimentos administrativo-financeiros no âmbito da Corporação, para
o pagamento de Etapas de Alimentação aos Militares Estaduais (ME) e aos fornecedores de
gêneros alimentícios.

2. BASE LEGAL
a. Lei Estadual n.º 6.196, de 15Jan71;
b. Portaria Interministerial n.º 163/STN/01;
c. Decreto Estadual n.º 42.085, de 30Dez02;
d. Lei Estadual n.º 12.024, de 18Dez03;
e. Lei Estadual n.º 12.201, de 29Dez04;
f. Lei Estadual n.º 12.316, de 15Jul05;
g. Decreto Estadual n.º 49.257, de 21Jun12;
h. Parecer n.º 155/96 CAGE/DEO, de 09Out96;
i. Parecer n.º 026/97-Ass Jur./BM - BG N.º 188/97;

3. EXECUÇÃO
a. Do Direito
1) As Etapas de Alimentação serão fornecidas, nas seguintes modalidades:
a) Em Espécie:
(1) Aos Militares Estaduais nos OPM que possuam estrutura de rancho, salvo nos casos em que
o Servidor manifeste por escrito preferência pela percepção em dinheiro;
(2) Aos Militares Estaduais, quando houver possibilidade de se estabelecer sua obtenção
mediante contrato ou convênio;
(3) Aos Militares Estaduais, quando houver possibilidade de outro OPM fornecê-la;
(4) Aos Militares Estaduais que estiverem cumprindo punição disciplinar ou penas restritivas
de liberdade em OPM. Neste caso a alimentação será fornecida exclusivamente em espécie.
b) Em Dinheiro:
(1) Aos Militares Estaduais pertencentes aos OPM sem estrutura de rancho;
(2) Aos Militares Estaduais, que embora pertencentes aos OPM com estrutura de rancho,
manifestem por escrito preferência pela percepção das Etapas de Alimentação em dinheiro.
353

2) O Militar Estadual terá direito à alimentação por conta do Estado quando:


a) Em serviço externo, mediante escala de duração não inferior a seis horas;
b) Em serviço interno, mediante escala de duração não inferior a seis horas;
c) Em situação de prontidão;
d) Em exercício ou em operação especial de duração não inferior a seis horas;
e) Quando em atividade de formação e qualificação profissional, previamente programada e
aprovada pelo Comando-Geral, de duração não inferior a seis horas.
3) Para efeitos do item anterior, consideram-se:
a) Serviço externo: é o conjunto de atividades na qual o Militar Estadual é empregado em ações
ou operações diretamente relacionadas com o público externo no exercício de atividades
próprias de polícia ostensiva e de bombeiros;
b) Serviço interno: é o conjunto de atividades de polícia ostensiva e de bombeiro que, por suas
características de permanente e contínuo apoio ao serviço externo e de atendimento ao público
em geral, não podem sofrer solução de continuidade nas vinte e quatro horas do dia;
c) Em situação de prontidão: é a situação em que o militar estadual permanece no OPM em
condições de deslocar do quartel tão logo lhe seja determinado pelo escalão superior para
cumprimento de missão;
d) Atividade de formação e qualificação profissional: compreendem os cursos, tanto de
especialização e qualificação, quanto os de formação, realizados sob supervisão do
Departamento de Ensino e previamente aprovados pelo Comando da Corporação.
4) Não terá direito à alimentação por conta do Estado o Militar Estadual, quando:
a) Em viagem em objeto de serviço, com respectivo saque de diária;
b) Em execução de serviço extraordinário, com respectiva gratificação.
5) Os integrantes do Corpo Voluntário de Militares Inativos (CVMI) terão tratamento análogo
aos Militares Estaduais ativos, nos termos da presente Nota de Instrução.

b. Da Dotação Orçamentária
O Estado Maior da Brigada Militar (PM4) estabelecerá a Dotação Orçamentária Anual, com
base na média da despesa do último ano. A liberação ocorrerá gradativamente com base nas
necessidades da Corporação, da seguinte forma:
1) Em espécie:
As demandas deverão ser requisitadas pelos Comandos, Chefias ou Departamentos ao
EMBM/PM4, e a liberação acontecerá por meio de inclusão no Sistema de Finanças Públicas
354

(FPE) de Solicitação de Recursos Orçamentários (SRO) na modalidade “SEM COTA”, sendo


que a distribuição ocorrerá por meio de Nota de Distribuição de Recursos (NDR), mediante
análise prévia.
2) Em dinheiro:
As demandas deverão ser lançadas pelos Comandos, Chefias ou Departamentos no RHE
(Sistema de Recursos Humanos do Estado) com base no mapa de saque de Etapas de
Alimentação Mensal, onde o empenho e pagamento serão efetuados pela Secretaria da Fazenda
e o benefício será repassado ao ME via folha de pagamento.
c. Dos Recursos Financeiros
Os recursos financeiros serão repassados pelo Tesouro do Estado ao Estado Maior – PM4, no
início do exercício financeiro, ficando todo o valor reservado na modalidade “SEM COTA”,
sendo liberado gradativamente através do atendimento das SRO solicitadas, para fins de
pagamento dos processos após o empenho regular das despesas.
d. Dos VALORES
1) Em Dinheiro:
O valor da Etapa de Alimentação em dinheiro está prevista no Art. 64 da Lei Nº. 6.196/71, com
redação dada pela Lei Nº. 12.201, de 29Dez04 e Lei N°. 12.316, de 15Jul05.
2) Em Espécie:
O valor da Etapa de Alimentação em espécie será estabelecido pelos Comandos, Chefias ou
Departamentos, com base na média do custo pesquisado na área de ação, ou no valor previsto
no registro de preços.
e. Das Escalas de Serviço
O somatório de horas de qualquer tipo de escala de serviço executado na Brigada Militar,
observado o contido na letra “a.” do item “3. Execução” da presente NI, para efeito de saque de
Etapas de Alimentação, deverá ser realizado da seguinte forma:
1) O cálculo para apuração das Etapas de Alimentação devidas ao Militar Estadual, em primeiro
lugar deverá levar em conta o valor estabelecido por Lei para a “Diária de Alimentação” e em
segundo lugar a jornada de serviço executada a cada dia, dividindo-se pelo número 06 (seis).
Por exemplo: se o ME executou serviço de 06 (seis) horas, fará jus a uma Etapa de Alimentação;
se o ME executou serviço de 12 (doze) horas, terá direito a duas Etapas de Alimentação; se o
ME executou serviço de 08 (oito) horas, fará jus a uma Etapa de Alimentação, somente, relativa
às 06 (seis) horas de serviço, sendo que o saldo de 02 (duas) horas não poderá ser computado
para efetuar-se um somatório visando à concessão de uma nova etapa;
355

2) Visando o pagamento de valor igual para os 04 (quatro) turnos de serviço existentes na BM,
o Militar Estadual terá o saque da indenização mensal correspondente ao total dos serviços de
06 (seis) horas executadas, a qual será multiplicada por 25% (vinte e cinco por cento) do valor
da diária de alimentação (ex: Nº. de Serviços x 25% do valor da diária de alimentação vigente)
equivalente a 01 (uma) etapa de alimentação.
f. Dos Locais de Inclusão
1) Os Locais de inclusão são os Comandos, Chefias ou Departamentos equipados com terminal
de computador ligado com a PROCERGS e à Secretaria Estadual da Fazenda, a qual possibilita
o acesso ao Sistema de Recursos Humanos do Estado (RHE), para a inclusão das etapas em
dinheiro. Já para a inclusão das etapas em espécie os sistemas a serem usados são o LIC
(Registro de Preço) e o Compras RS (Dispensa de Licitação);
2) Cada Comando, Chefia ou Direção correspondente a um Ordenador de Despesa Autorizado
(ODA), em regra, providenciará a inserção ou inclusão nos sistemas das Etapas de Alimentação,
sendo ela em dinheiro ou em espécie.
g. Do Cadastro dos Credores
1) Todos os Militares Estaduais, bem como os fornecedores de gêneros alimentícios,
obrigatoriamente deverão estar cadastrados corretamente no sistema FPE; caso contrário a
inserção dos dados será bloqueada por motivo de inconsistência, fato que inviabilizará qualquer
inclusão no sistema.
2) Os credores serão cadastrados pelo Departamento Administrativo/Divisão de Finanças
(DA/DF), conforme abaixo:
a) Cadastro de Militares Estaduais
Solicitar ao DA/DF o cadastramento através do formulário padrão, conforme modelo do Anexo
“A”, da presente NI, anexando cópia da Carteira de Identidade, do CPF, da capa do último
contracheque (com a conta bancária atualizada) e comprovante de endereço residencial
completo (contas de: água, energia elétrica e telefone). Caso o Militar Estadual não possua o
comprovante em seu nome poderá substituí-lo por declaração assinada pelo Comandante do
OPM;
b) Cadastro de Fornecedores
Solicitar ao DA/DF o cadastramento do fornecedor, conforme modelo do Anexo “B”,
devidamente preenchido, anexando cópia do CNPJ.
c) Alteração de Cadastro
Procede-se na forma dos itens anteriores para alterar dados cadastrais no sistema.
356

h. Do Pagamento de Etapas de Alimentação em Dinheiro.


1) O ODA (Comandante, Chefe ou Diretor) incluirá mensalmente no Sistema de Recursos
Humanos do Estado (RHE), as Etapas de Alimentação de acordo com os mapas de saques, os
quais ficarão arquivados, com os registros de cada Militar. Isto possibilitará consultas,
pesquisas e dirimir dúvidas sobre os lançamentos;
2) Ao fazer o lançamento do nome do Militar Estadual, o responsável deverá conferir a
Identificação Funcional (Id Func) e Nome do Militar Estadual, visando evitar, desta forma, o
pagamento a homônimos (servidores com nomes iguais);
3) Os lançamentos de Etapas de Alimentação serão mensais e únicos para cada local de
inclusão;
4) Quando o Militar Estadual for transferido de OPM, o lançamento será efetuado pelo seu novo
Comandante, Chefe ou Diretor (ODA). Para isto, seu Comandante anterior informará, por
escrito, os serviços realizados pelo Militar Estadual, no mês em curso;
5) Fica padronizado o mapa constante no Anexo “C” como modelo na Corporação para o saque
de Etapas de Alimentação em dinheiro, o qual deverá ser preenchido à luz das escalas de
serviços e arquivado nos Locais de Inclusão para fins de controle e auditagem;
i. Do Fornecimento das Etapas de Alimentação em Espécie;
1) As Dispensas de Licitações ou utilização da aquisição através do Registro de Preço para
obtenção dos gêneros alimentícios poderão ser realizados nos OPM que possuem estrutura de
rancho ou nos Comandos Regionais, a critério do ODA (Comandante Chefe ou Diretor).
Havendo necessidade de procedimento licitatório, deverá ser aberto SPI, instruído devidamente
com a descrição dos materiais, informando média de preços, quantidades e encaminhado ao
DLP;
2) De acordo com o planejamento de cada OPM, as licitações poderão ser feitas para um período
longo, observada a Dotação Orçamentária distribuída no mês, desde que seja expresso nos
editais e nos contratos o não reajuste dos preços, neste caso, é recomendada a utilização do
Registro de Preço para a aquisição, dessa forma evita-se grandes estoques;
3) Na aquisição de gêneros alimentícios que não permitam o recebimento total da quantia
adquirida (perecíveis), obrigatoriamente deverá ser firmado um contrato, entre o OPM e o
fornecedor, de entrega e pagamento parcelado;
4) Para os casos do número anterior, utilizar-se-á o empenho global com liquidação parcelada.
Neste caso, o processamento das notas fiscais e a solicitação de liquidação deverá ser efetuada
por um período não inferior a 08 (oito) dias;
357

5) Os procedimentos licitatórios obedecerão aos ditames da Lei Federal Nº. 8.666/93 e suas
alterações;
6) O ODA, após constatar a legalidade da licitação ou da dispensa eletrônica, expedirá as
Autorizações de Empenho, montando o competente processo, remetendo-o via SPI ao DA/DF;
7) O DA/DF, após realizar os registros e controles necessários, encaminhará os processos à
Seccional da CAGE, para a gravação do empenho, retornando a seguir ao ODA para a
efetivação da compra, extração da nota fiscal e atestado de recebimento pelo OPM subordinado;
8) O OPM adquirente, através do seu ODA, remete o processo de liquidação contendo as notas
fiscais, atestados de recebimento, cópia da nota de empenho e justificativas pertinentes, o qual
solicitará a liquidação ao DA/DF - CAGE;
9) Após a liquidação do empenho pela Seccional da CAGE, o processo é encaminhado para a
Secretaria da Fazenda (SEFAZ) para o pagamento da despesa;
10) Os ODA deverão adquirir o valor total empenhado a fim de evitar que os empenhos
permaneçam com saldo no sistema FPE;
11) Quando a despesa for empenhada e o ODA, por razões justificáveis, não mais desejar
adquirir a mercadoria, deverá encaminhar ao DA/DF um processo via SPI, informando o n.º do
empenho e o saldo, com autorização para ser levado à receita, se for empenho do exercício
anterior, e estornado, se for do exercício vigente, devendo para isto confeccionar a respectiva
Nota de Solicitação de Estorno de Empenho;
12) Os processos deverão ser montados e incluídos no SPI, observando a Instrução Normativa
CAGE N°. 02, de 28 Jan 97;
j. Do Fornecimento de alimentação a ME em cumprimento à punição disciplinar ou pena
restritiva de liberdade, em OPM que não possua estrutura de rancho:
Solicitação de abertura de processo licitatório, confecção de dispensa eletrônica ou aquisição
pelo Registro de Preço visando o fornecimento terceirizado da alimentação:
1) Para viabilizar a licitação o Comando do OPM deverá, com antecedência, solicitar aos
fornecedores comerciais da localidade, no mínimo 03 (três) cotações de preços para café,
almoço e janta, devendo ser assinadas pelo fornecedor constando o carimbo do CNPJ e a
validade da proposta;
2) As Dispensas de Licitação deverão ser realizadas nos moldes das demais, com prévio
empenho, sendo isentas as de valores abaixo de R$ 400,00 (quatrocentos reais), que podem ser
feitas já para empenho e liquidação, seguindo os modelos dos processos normais, acrescentando
Cópia do Boletim Interno ou Sentença judicial que publicou a punição ou pena do ME, devendo
358

o período de penalidade ser o mesmo do fornecimento da alimentação, conforme Nota Fiscal


(NF); Esta Nota deve ser discriminada, separando-se café, almoço e janta, mencionando o
período da punição (fornecimento);
3) Por ocasião da aquisição da alimentação, deverá ser efetuado contato com o fornecedor que
venceu a proposta comercial e solicitada a entrega da alimentação no local designado, já no
caso do registro de preço a entrega é realizada de acordo com o cadastro do almoxarifado no
Sistema LIC.
k. Dos Empenhos e Pagamentos Indevidos
1) Dos casos envolvendo pagamento em dinheiro para militares estaduais:
No caso de identificação de lançamento indevido de etapa de alimentação, seja por
quantitativo de cotas a que o Militar Estadual fizer jus (a maior ou a menor) ou ainda,
por lançamento da referida vantagem para outro servidor, o ODA deverá remeter ao
Departamento Administrativo processo SPI, devidamente instruído, solicitando a
correção necessária com a devida fundamentação.

2) Dos casos envolvendo pagamento em espécie para militares estaduais:


O ODA deverá confeccionar processo de estorno de empenho, bem como encaminhá-lo à
Seccional da CAGE, via DA/DF. O processo de estorno deverá estar devidamente instruído
como qualquer outro desta natureza.
l. Das Etapas de Alimentação Avulsas
1) Todo o OPM que possuir estrutura de rancho, a critério do seu Comandante, poderá fornecer
aos Militares Estaduais Etapas de Alimentação avulsas, mediante indenização (pagamento), de
acordo com os valores estipulados pelo Comando da Corporação;
2) As receitas oriundas da comercialização de Etapas de Alimentação avulsas deverão ser
recolhidas ao FUNDO ESPECIAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (FESP), conforme normas
específicas vigentes;
3) Não haverá dotação específica para Etapas avulsas. A aquisição dos gêneros para este fim
advém da dotação do trimestre distribuída para o OPM.

m. Dos Pagamentos das Etapas de Alimentação


1) O pagamento dos empenhos liquidados, de Etapas de Alimentação, nas duas modalidades,
será efetuado pelo Tesouro do Estado, observando o cronograma financeiro da Secretaria da
Fazenda (SEFAZ);
359

2) Os pagamentos serão realizados eletronicamente pelo Sistema FPE, via On-line, através da
PROCERGS, diretamente na conta corrente do credor, no caso da Etapa de Alimentação em
Espécie, e será fornecida para ao Militar Estadual via folha de pagamento, no caso de Etapa de
Alimentação em dinheiro;
3) Nenhuma despesa será paga sem o prévio empenho e liquidação;
4) Os pagamentos aos fornecedores de gêneros alimentícios obedecerão rigorosamente à ordem
cronológica da data de vencimento consignada no processo;
n. Do Controle dos Gastos realizados
1) Cabe ao EMBM-PM4 manter o controle da Dotação Orçamentária e da Cota reservada
disponível para atender as demandas com Etapa de Alimentação da Corporação. No caso da
ausência de recursos para esta despesa o EMBM deverá formalizar pedido de suplementação
de verbas para a Secretaria da Fazenda (SEFAZ);
2) Cabe ao DA/DP-SVV fiscalizar, controlar, acompanhar e relatar as despesas ocorridas com
Etapas de Alimentação na forma de pagamento em dinheiro, realizando a verificação através
do Sistema RHE e comunicando formalmente eventual erro, irregularidade, inconformidade ou
fraude, via canal de Comando, à Assessoria de Controle Interno (ACI) do Gabinete do
Comandante-Geral para as providências de sua competência, sob pena de responsabilização
solidária;
3) Cabe ao DA/DF-SCC fiscalizar, controlar, acompanhar e relatar as despesas ocorridas com
Etapas de Alimentação na forma de pagamento em espécie, por processo licitatório, dispensa
de licitação ou registro de preços. Em caso da constatação de eventual erro, irregularidade,
inconformidade, fraude ou mesmo indicativos de apontamentos pela Contadoria e Auditoria
Geral do Estado (CAGE) a Seção deverá comunicar formalmente, via canal de Comando, à
Assessoria de Controle Interno (ACI) do Gabinete do Comandante-Geral para as providências
de sua competência, sob pena de responsabilização solidária;
4) Cabe ao Departamento de Ensino planejar, fiscalizar, controlar, acompanhar e relatar as
despesas ocorridas com Etapas de Alimentação na forma de pagamento em dinheiro ou em
espécie necessárias para atender aos cursos da Instituição e, caso constate eventual erro,
irregularidade, inconformidade ou fraude deverá comunicar formalmente, via canal de
Comando, à Assessoria de Controle Interno do Gabinete do Comandante-Geral para as
providências de sua competência, sob pena de responsabilização solidária;
5) Cabe à Assessoria de Controle Interno adotar as providências de sua competência, sobretudo
buscar os esclarecimentos necessários para subsidiarem eventuais apontes na Tomada de
360

Contas do Ordenador principal, especialmente, acompanhar a apuração das responsabilidades


administrativas, civis e penais que o caso ensejar, solicitando junto ao órgão de origem do fato
ou a Corregedoria-Geral, as medidas adequadas e imprescindíveis ao ressarcimento dos danos
ao Erário através do conveniente processo administrativo, de acordo com os princípios
constitucionais e previsão contida na Nota de Instrução Administrativa N°. 008 F/2004.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Não há empenho de despesa pública, de qualquer natureza, sem a prévia liberação dos
recursos (Dotação Orçamentária e COTA) no sistema FPE e sem o devido encaminhamento
da Nota de Distribuição de Recurso (NDR);
b. Para despesas com Etapas de Alimentação fornecidas aos Militares Estaduais, será utilizada
a natureza de Despesa (rubrica) 3.3.90.46 4604 quando paga em dinheiro e 3.3.90.46 4605
quando fornecida em espécie e adquirida pelo ODA;
c. Os processos licitatórios, autorizações de empenhos e solicitações de liquidações ressalvadas
pela Seccional da CAGE serão devolvidos ao Ordenador de Despesa Autorizado para as devidas
providências;
d. A presente NI revoga as disposições em contrário, em especial a Nota de Instrução ADM
013.1-F.

Anexos:
“A” – Modelo para cadastro de Militares Estaduais;
“B” – Modelo para cadastro de credores;
“C” – Modelo de mapa de saque de etapas de alimentação.
361

Anexo “A” DA NI ADM N.º 013.2-F


(Modelo para Cadastro de Servidores)

SECRETARIA DA FAZENDA
SECCIONAL DA CAGE JUNTO A BRIGADA MILITAR

Nome: ...........................................................................................................................................
Código AFE
(Credor): ........................................................................................................................
CPF: .............................................................................................................................................
Matrícula: .....................................................................................................................................
OPM: ............................................................................................................................................
Fone: .............................................................................................................................................
Solicito à SC/BM a(s) seguinte(s) alteração(ões) em meus dados cadastrais, anexo cópia legível
dos seguintes documentos:
Cópia identidade funcional ou civil;
Cópia CPF;
Comprovante de residência, (Em nome do servidor);
Extrato bancário ou contra cheque com conta atualizada.
PREECHER ABAIXO SOMENTE OS DADOS QUE DEVEM SER ALTERADOS:
Nome:............................................................................................................................................
CPF:..............................................................................................................................................
Endereço:......................................................................................................................................
Bairro:...........................................................................................................................................
Cidade:......................................................................................CEP: ...........................................
Conta a excluir: BANRISUL – Agência: ............. –
Conta: .................................................................
Conta a incluir: BANRISUL – Agência: ............. –
Conta: .................................................................
Em: ........../ ........../ .......... -Assinatura do
Servidor: .....................................................................
Em: ........../ ........../ .......... -Conferido
DA/DF: ..............................................................................
Em: ........../ ........../ .......... - Seccional CAGE /
BM: ......................................................................
OBS: .............................................................................................................................................
362

Anexo “B” DA NI ADM N.º 013.2-F


( Modelo para Cadastro de Credores)

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA SEGURANÇA
BRIGADA MILITAR

CADASTRO DE CREDORES

CGCMF: .....................................................................................................................................
RAZÃO SOCIAL: .......................................................................................................................
NOME FANTASIA: .....................................................................................................................
BANCO: BERGS; AGÊNCIA: ...................... C/C: ..............................................

ENDEREÇO DO CREDOR:
TIPO DO LOGRADOURO: (AVENIDA, RUA,PRAÇA,ETC)
LOGRADOURO: ........................................................................................................................
NÚMERO: ..........................................
COMPLEMENTO: ................................................
BAIRRO: ............................................. DDD: ....................................................................
MUNICÍPIO: ...................................... CEP: ........................................ UF: .............
PAÍS: .................................................. FONE: ..................................................................

OBSERVAÇÃO: ANEXAR CÓPIA DO CGCMF.


363

Anexo "C" DA NI ADM Nº 013.2-F


( Modelo para mapa de saque de etapas de alimentação)
364

NOTA DE INSTRUÇÃO ADMINISTRATIVA N.º 033.2/2013

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos a serem adotados pela Brigada Militar, no tocante à elaboração,
execução e controle das escalas de serviço ordinário, bem como para o pagamento de
gratificação por exercício de serviço extraordinário (GSE - hora-extra) aos militares estaduais.

2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
b. Constituição Estadual, de 3 de outubro de 1989;
c. Lei n.º 4.320/64, de 17 de março de 1964, que institui normas gerais de direito financeiro;
d. Lei Complementar n.º 10.990, de 18 de agosto de 1997, que dispõe sobre o Estatuto dos
Servidores da Brigada Militar;
e. Lei Complementar n° 11.650, de 19 de julho de 2001, que acrescenta os parágrafos 8º a
12º ao artigo 48 da Lei 10.990, de 18 de agosto de 1997, instituindo a convocação de militar
estadual para o cumprimento de serviço extraordinário e respectiva remuneração bem como
dando outras providências;
f. Lei Estadual n.° 10.991, de 18 de agosto de 1997, que aprova a Lei de Organização Básica
da BM;
g. Decreto Estadual n.º 40.986 de 17 de agosto de 2001, que regulamenta os §§ 8º a 12º do
artigo 48 da Lei Complementar nº 10.990, de 18 de agosto de 1997, com a redação dada pela
Lei Complementar n° 11.650, de 19 de julho de 2001;
h. Decreto Estadual n.º 41.255 de 04 de dezembro de 2001, que dá nova redação ao Decreto
n.º 40.986, de 17 de agosto de 2001;
i. Decreto Estadual n° 38.107, de 22 de janeiro de 1998, que regulamenta a LOB/BM;
j. Decreto Estadual nº 41.448, de 04 de março de 2002, que altera redação ao parágrafo 6º
do artigo 2º do Decreto nº 40.986, de 17 de agosto de 2001;
k. Parecer n.º 11.659 – PGE de 09 de junho de 1997, que estabelece a carga horária mensal.

3. EXECUÇÃO
a. Definição de Termos
Com a finalidade de harmonizar a compreensão sobre termos, situações e circunstâncias
utilizadas na presente NI, adotam-se, as seguintes definições:
365

1) Serviço: é a atividade interna ou externa, desenvolvida por militar estadual na execução de


atividades de polícia ostensiva e de bombeiro, em decorrência de dispositivo legal, gerenciada
por um Comandante. É considerado também como serviço, para todos os fins, desde que
comprovado (atas, certidões, publicações em Boletim, etc), os atos realizados pelos militares
estaduais em função do serviço propriamente dito, tais como: instrução, treinamento,
formaturas, frequência a audiências em delegacias de polícia, no Ministério Público, no Poder
Judiciário e em outros órgãos públicos ou afins.
2) Turno de Serviço: é o período temporal para emprego do militar estadual, em escala
ordinária, resultante da divisão de um dia de trabalho.
3) Jornada de Serviço: período de emprego do militar estadual, coincidente ou decorrente
do somatório dos turnos de serviço, quando agrupados.
4) Descanso ou Intervalo de Descanso: período temporal de afastamento total concedido ao
militar estadual, entre um turno de serviço/jornada de serviço e o outro subsequente.
5) Ciclo de Serviço: é o somatório da jornada de serviço e o período destinado ao respectivo
descanso.
6) Jornada Semanal: somatório de horas trabalhadas no período de uma semana, que
corresponde ao lapso temporal ininterrupto de 07 (sete) dias.
7) Jornada de Compensação: período de emprego do militar estadual em mais de um turno
de serviço, sequencialmente, no mesmo dia, com a respectiva e imediata compensação da carga
horária de turnos de serviços equivalentes, nos dias subsequentes.
8) Folga: é o afastamento total concedido ao militar estadual, estabelecida na legislação e
com periodicidade variada, segundo o seu ciclo de serviço e conforme o planejamento dos
Comandantes de OPM, desde que o beneficiado não tenha sofrido afastamento do serviço, no
período aquisitivo, por motivo diverso (falta, dispensa médica, etc.), quando se inicia nova
contagem.
9) Escala ordinária: é a previsão de emprego de militar estadual em atividades de polícia
ostensiva e de bombeiro, em situação ordinária ou de rotina do OPM, devendo haver rigoroso
controle de suas variáveis e, se possível, distinção sobre as executadas em dias úteis e as
executadas em domingos e feriados.
10) Escala Especial: é a previsão de emprego de militar estadual em atividade de polícia
ostensiva ou de bombeiro, em situação extraordinária ou situação especial, ou ainda, em
atividade administrativa fora dos padrões normais de sua jornada de trabalho, para atender
demandas de segurança pública, por um tempo determinado ou estimado.
366

11) Escala de Sobreaviso: é a previsão da possibilidade de chamada do militar estadual para


emprego em atividade de polícia ostensiva ou de bombeiro, em situação ordinária ou
extraordinária. Nesta situação o militar estadual permanece em sua residência, contudo, atento
e prevenido da possibilidade de ser chamado para o desempenho de qualquer missão, conforme
regulado em item específico da presente Nota de Instrução Administrativa.
12) Comandante/Comando: termo genérico que corresponde às funções/OPM de
Comandante, Chefe, Corregedor-Geral, Diretor de Departamento e/ou Ajudante-Geral.

b. Das escalas de Serviço


Os Comandantes devem adotar medidas para que seja observado um mesmo padrão de escala
em seus OPM, onde deverão registrar separada e destacadamente os lançamentos dos serviços
ordinários e os excedentes (serviços extraordinários).

c. Situação Ordinária
1) Os horários referenciais para turnos de serviço adotados na Corporação, sendo admitidas
alterações no início e término considerados nesta norma, em até duas horas, para mais e/ou para
menos, a fim de atender situações especiais de horários de transporte, aspectos operacionais,
características sociais das localidades, etc. são os seguintes:
a) Turno 1: das 00:00 às 06:00 horas.
b) Turno 2: das 06:00 às 12:00 horas.
c) Turno 3: das 12:00 às 18:00 horas.
d) Turno 4: das 18:00 às 24:00 horas.
2) Todas as escalas de serviço deverão ser objeto de registro e arquivo próprio e rubricadas pelo
respectivo Comandante ou, no caso de existência de um sistema informatizado nos OPM,
poderá ser criado um controle de escala em programa específico, não se exaurindo, no entanto,
a responsabilidade de fiscalização e controle por parte dos Comandantes.
3) Os Comandantes deverão, com um mínimo de 24 (vinte e quatro) horas da execução do
serviço, dar ampla divulgação, das respectivas escalas de seus subordinados, afixando-as em
lugar de fácil visualização, bem como permitir o acesso ao registro das escalas, àqueles militares
estaduais que requererem e que estiverem submetidos ao respectivo controle.
4) Os Comandantes deverão, obrigatoriamente, conceder folgas regulares aos militares
estaduais, de acordo com os ciclos de serviço de cada um, de forma que a carga horária
cumprida não extrapole os limites previstos na legislação.
367

d. Circunstâncias de previsão de emprego de efetivo em escalas


1) Situação Ordinária
a) Em situação ordinária, a carga horária de trabalho dos militares estaduais, deverá obedecer
ao referencial de 40 (quarenta) horas semanais, devendo ser realizada uma carga horária normal
no mês, de 160 horas (para o mês de 28 dias), 165 horas (para o mês de 29 dias), de 171 horas
(para o mês de 30 dias) e 177 horas (para o mês de 31 dias) que consiste no total de horas
trabalhadas, no mês pelo militar estadual, já deduzidos os períodos de descanso remunerado;
b) Excetua-se das situações acima, a ocorrência de escalas extraordinárias ou especiais, que
deverão ser compensadas com folga ou remuneradas através do pagamento da gratificação por
exercício de serviço extraordinário (hora-extra), na forma da legislação, quando previamente
autorizadas;
c) As escalas ordinárias de serviço externo nos OPM de Polícia Ostensiva e de Bombeiro
obedecerão, preferencialmente, consideradas 24 horas, ao padrão modular de 1:3 (um turno de
serviço por três turnos de descanso), ou seja, equivalente a 6h x 18h. No entanto, os respectivos
Comandantes poderão ajustar suas escalas, fundamentadamente, a outros padrões, a fim de
otimizar seus recursos humanos, observando as peculiaridades do serviço a ser executado e as
características dos seus respectivos OPM, observando, em qualquer caso, os parâmetros legais
para concessão das vantagens decorrentes. Assim, admitir-se-ão variações de escalas e outros
padrões modulares (exemplos: 12h x 36h, 12h x 48h, 8h x 16h, 24h x 48h);
d) As escalas de serviços internos, nos OPM de Polícia Ostensiva e de Bombeiros, deverão
ser reduzidas ao mínimo indispensável para manutenção do fluxo de apoio administrativo,
sendo que as jornadas, em horas, não poderão ser superiores a 24 (vinte e quatro) horas. Cabem
aos respectivos Comandantes os ajustes compensatórios necessários, de forma a que se observe
o referencial de 40 (quarenta) horas na jornada semanal, podendo ser adotada a projeção
prevista para o mês;
e) É devido o pagamento de Etapa de Alimentação, conforme legislação específica, aos
militares estaduais que executarem carga horária até o limite estabelecido de 40 horas semanais,
cabendo ao excedente, o pagamento da gratificação de serviço extraordinário.
2) Situação Extraordinária ou Especial
a) Em situações extraordinárias, assim considerados os atendimentos de demandas de
segurança pública, decorrentes de eventos previsíveis e imprevisíveis (eventos esportivos,
calamidade pública, reforço policial, eventos culturais, etc.), que necessitem do aporte de
efetivos, além da capacidade das escalas ordinárias, e não possíveis de compensação com folga,
368

os Comandantes Regionais, poderão ser autorizados a utilizar, em segmento subordinado,


escalas que contemplem jornadas e ciclos de serviço diferenciados das ordinárias, por tempo
estimado ou determinado, com o respectivo pagamento da gratificação de serviço
extraordinário;
b) Em situações especiais, entendidas como a manutenção das atividades mínimas de
prestação de serviço às comunidades, em decorrência da dificuldade de operacionalizar a escala
ordinária, pela ausência de efetivos, pela impossibilidade de compensação com folgas e quando
não exista a possibilidade do aporte de efetivos ser provido por outro OPM, os Comandantes
Regionais estão autorizados, dentro das cotas mensais estabelecidas, a utilizar, em segmento
subordinado, escalas que contemplem jornadas e ciclos de serviço diferenciados das ordinárias
por tempo estimado ou determinado, com o respectivo pagamento de gratificação de serviço
extraordinário;
c) A deliberação da realização de escalas em situações extraordinárias ou especiais é de
exclusiva responsabilidade dos Comandos. Tais escalas decorrerão de documentos oficiais
(Estudos de Estado Maior, Ordens de Serviço e, etc.) que justifiquem o emprego de efetivos,
fornecendo evidências da necessidade, possibilitando quaisquer esclarecimentos posteriores;
d) A jornada de serviço extraordinário executada sem autorização prévia e para a qual não
haja disponibilidade de cota de gratificação por serviço extraordinário será compensada com
folga a critério de cada Comando/Chefia.
3) Situação de Sobreaviso
a) A adoção da escala de sobreaviso é de responsabilidade dos Comandantes, Chefes e
Diretores;
b) As escalas de sobreaviso podem ser ordinárias ou permanentes decorrentes de situações
que exijam atenção contínua e pronto atendimento ou extraordinárias consequentes da
ocorrência de situações especiais cuja previsão de acontecimento e duração não seja possível
definir no momento de seu estabelecimento;
c) As escalas de sobreaviso decorrentes de situações ordinárias ou permanentes devem
observar as prescrições da presente norma e instruções definidas pela Corporação. A sua
implementação deve ser objeto de Sumário de Estudo de Estado Maior que demonstre a
necessidade do emprego de forma a proporcionar maior rentabilidade operacional. Após
cumpridos estes requisitos o mencionado Estudo será analisado pelo EMBM para posterior
autorização do Comando da Corporação;
369

d) Na situação de sobreaviso os Oficiais e Praças poderão permanecer no quartel, em suas


residências ou em local dentro da área de responsabilidade territorial do OPM em condições de
recolherem-se imediatamente ao quartel, em caso de necessidade, no prazo Máximo de 30
minutos;
e) As escalas de sobreaviso serão computadas na proporção de 1/3 como horas trabalhadas,
não sendo consideradas como tal as atividades decorrentes da responsabilidade territorial dos
Comandantes de OPM ou Frações Operacionais, mesmo que eventualmente ocorra acerto entre
eles para que um responda pelos afastamentos do outro, salvo nos casos em que o servidor tenha
sido acionado para a execução direta do serviço, quando então será computado o tempo de
permanência na atividade;
f) Todas as providências de ordem preventiva relativas ao pessoal e ao material são impostas
pelas circunstâncias decorrentes da situação da tropa e deverão ser tomadas pelos diversos
níveis de comando e de chefia;
g) A ordem de suspensão do sobreaviso será determinada pela autoridade que a exarou, depois
de cessado o motivo da medida, voltando à tropa às suas atividades normais;
h) A utilização da escala de sobreaviso implica na observância, em concurso, dos seguintes
critérios:
(1) adotar medidas acauteladoras de Segurança Pública;
(2) atender qualquer emergência, no mais curto prazo possível;
(3) especificar a parcela do efetivo policial militar que deve permanecer no OPM e fora dele;
(4) observar o número de policiais militares necessários e disponíveis, as demandas diárias, o
tipo de escala em vigência, a necessidade de se ter efetivo de sobreaviso, na hierarquia;
(5) cancelar todas as dispensas do serviço concedidas aos policiais militares;
(6) disponibilizar meios de transporte, comunicação, armamento, equipamentos de proteção
individual, de acordo com as normas internas da Corporação;
(7) adequar as demandas diárias dos militares estaduais ao atendimento das exigências do
serviço, sendo que, em geral, deve ser em quantidade fixa;
(8) apontar o problema através de estatística referente os dias e horários de maior demanda,
comprovando o emprego qualitativo do efetivo, a fim de evitar o trabalho sem necessidade;
(9) evitar violações aos militares estaduais, criando um vínculo da escala cumprida no mês
atual com a do mês anterior, considerando os dias trabalhados e os a trabalhar.

e. Da carga horária a ser cumprida pelos militares estaduais


370

1) Do cômputo da carga horária


a) Conforme legislação vigente, a carga horária ordinária semanal a ser cumprida pelos
militares estaduais é de 40 (quarenta) horas. Para fins de cálculo, a carga horária ordinária de
trabalho mensal corresponderá ao produto da multiplicação dos dias de efetividade do servidor
no mês em referência pelo fator 5,7 (equivalente a 342 minutos) que é a carga horária diária
(normal/média) de trabalho dos ME sem considerar os dias de descanso remunerado, cabendo
o pagamento de gratificação de serviço extraordinário apenas ao que for excedente;
b) Os dias em que o militar estadual estiver afastado do serviço por motivos regulamentares
(férias, licenças, dispensas, cedidos a outros órgãos e outros), quando devidamente lançados
no sistema RHE ou ainda, afastado do OPM (sede) com direito a perceber diárias de viagem,
deverão ser deduzidos do mês em referência.
2) Situações excepcionais
a) Cumprimento de Punição Disciplinar
No caso de cumprimento de punições disciplinares há duas situações distintas a serem
consideradas, com e sem prejuízo do serviço. Na situação de cumprimento de punição
disciplinar com prejuízo do serviço o dia deve ser deduzido do mês em referência, aos moldes
do que é feito com o dia em que o militar estadual se encontra percebendo diária de viagem. Já
no caso de cumprimento de punição disciplinar sem prejuízo do serviço devem ser computadas
tão somente as horas efetivamente trabalhadas;
b) Percepção de Gratificação Magistério
O período de tempo cumprido pelo militar estadual no exercício de docência na Corporação
não deverá ser computado como carga horária de serviço, uma vez que tal atividade é
remunerada com indenização específica, devendo, portanto, ser compensado pelo militar
estadual posteriormente;
c) Dispensa para convalescença domiciliar
O período de dispensa para convalescença domiciliar prescrito pelo Profissional de Saúde deve
ser contabilizado com base na carga horária média normal dos militares, ou seja, 5,7h
(equivalente a 342 minutos) conforme previsto na letra “a” número 1 da letra “e” (da carga
horária a ser cumprida) caso tal indisponibilidade se dê em dias que esteja escalado. Caso a
convalescença se dê em dias onde esteja previsto folga, como folga será considerada. O militar
que afastar-se do serviço por mais de 01 dia para convalescença domiciliar, salvo situação
excepcionalíssima, devidamente justificada, NÃO deverá ser escalado para cumprir escalas
extraordinárias no mês em curso a sua convalescença.
371

f. Da gratificação por serviço extraordinário


1) Aspectos Gerais
a) A convocação para o cumprimento de serviço extraordinário se dará na forma da Lei nº
11.650 de 19 de julho de 2001, podendo, no entanto, contemplar os militares estaduais através
do voluntariado desde que observados as demais prescrições estabelecidas na presente
norma;
b) O exercício do serviço extraordinário não poderá exceder ao limite de 40 (quarenta
horas) mensais para cada militar estadual, salvo para dar curso a ocorrências já iniciadas ou
fazer frente a situações imprevistas que atentem contra a vida das pessoas e/ou afetem
imediatamente a segurança pública;
c) Em situações de imperiosa e justificada necessidade, com o propósito de manter a
normalidade dos serviços, admitir-se-á que o limite acima estabelecido seja excedido desde
que todos os demais militares estaduais da localidade já tenham sido convocados para a
execução de serviço extraordinário e já tenham cumprido 40 (quarenta horas) mensais
extraordinárias;
d) Excepcionalmente, quando a execução do serviço exigir especialização ou qualificação
ou recair sobre a necessidade de emprego de frações constituídas específicas, previstas no QO
do OPM, cuja disponibilidade de militares estaduais não permita o cumprimento do limite de
40 (quarenta horas) mensais extraordinárias, como, por exemplo, condutores e operadores de
viaturas de bombeiros (COV), emprego de Pelotões Especiais, tais situações devem ser objeto
de encaminhamento de Sumário de Estudo de Estado Maior para prévia apreciação e
autorização do Comando Regional;
e) Não será autorizado o pagamento de gratificação por serviço extraordinário para a realização
de serviços administrativos da Brigada Militar;
f) Os efetivos empregados ordinariamente nos serviços administrativos poderão perceber a
gratificação por serviço extraordinário, desde que executem serviços externos mediante escala,
e tenham implementado as condições estabelecidas na legislação vigente, particularmente, o
cumprimento das 40 (quarenta) horas semanais;
g) Os militares estaduais empregados em atividades administrativas no OPM e que,
paralelamente, concorram a qualquer escala de serviço externo, deverão ser empregados em
jornada não superior a 6 (seis) horas, antes ou após a atividade principal por ele desempenhada,
372

exceto em finais de semana, feriados e em situações de desastres, grave perturbação da ordem


pública ou requisições judiciais;
h) Os Comandantes deverão envidar esforços no sentido de que seja plenamente observada e
cumprida por todos militares estaduais a carga horária de 40 horas semanais, sendo que os
períodos de horas não trabalhadas nas atividades internas ou no serviço externo dos OPM
deverão ser preenchidos com atividades de serviço e de treinamento, mediante convocação, as
quais serão consideradas objetos de serviço e complementarão a carga horária normal de
trabalho;
i) Não será autorizado o pagamento da Gratificação por Serviço Extraordinário ao militar
estadual quando estiver percebendo diárias de viagem, a qualquer título, cabendo aos
respectivos Comandantes os ajustes compensatórios necessários;
j) O pagamento da gratificação por serviço extraordinário será efetuado pelo posto/graduação
do militar estadual executante;
k) Não será autorizado o pagamento de GSE ao militar estadual que estiver beneficiado pela
redução de carga horária, conforme previsto no art. 127 da Lei 10.098/94;
l) Considerando a falta de efetivo (claros) existente na Corporação, as cotas de gratificação por
serviço extraordinário deverão ser direcionadas em sua totalidade, para utilização nos postos e
graduações da carreira de nível médio.
2) Do processamento da gratificação por serviço extraordinário
a) A gratificação por serviços extraordinários será computada e processada mensalmente;
b) A síntese do fluxograma das etapas de processamento do pagamento da Gratificação de
Serviço Extraordinário se encontra previsto no Anexo “D”;
c) O processamento necessário para pagamento da gratificação de serviço extraordinário deve
observar as seguintes prescrições:
(1) Na normalidade
O Comando competente, após conferência da carga-horária ordinária e extraordinária cumprida
pelos militares estaduais subordinados através da documentação pertinente (Mapa de
Gratificação por Serviço Extraordinário, extratos de escalas, escalas de serviço, Ordens de
Serviço e etc) procederá, nos casos em que couber, o lançamento da referida gratificação
diretamente no sistema RHE, observando os prazos de fechamento do sistema para a inserção
de vantagens.
(2) Na excepcionalidade
373

(a) No caso de impossibilidade de lançamento da gratificação por serviço extraordinário no


sistema RHE em função de prazo expirado ou troca de setor (movimentação do militar
estadual), o Comando Regional deverá remeter ao Departamento Administrativo processo
SPI devidamente instruído com Mapa de Pagamento de Gratificação por Serviço
Extraordinário e respectivo Extrato Demonstrativo de Carga Horária, conforme modelos
constantes no Anexo “A” e Anexo “B” da presente Nota de Instrução Administrativa,
solicitando a efetivação do pagamento da vantagem.
(b) A documentação de instrução do processo deve ser restrita aos militares estaduais objetos
da solicitação de pagamento da gratificação por serviço extraordinário, ou seja, não deverão ser
remetidos Mapas e Extratos Demonstrativos de Carga Horária de efetivos não contemplados no
pleito.
(c) Os documentos que instruirão o processo poderão ser cópias autenticadas ou originais, no
entanto, em ambos os casos, devem estar devidamente assinados pelo Comando do OPM.
3) Da retificação e/ou estorno de gratificação por serviço extraordinário
a) Retificação de lançamento de gratificação por serviço extraordinário
(1) No caso de identificação de lançamento indevido de gratificação por serviço extraordinário,
seja por quantitativo de cotas a que o militar estadual fizer jus (a maior ou a menor) ou ainda,
por lançamento da referida vantagem para outro servidor, o Comando Regional deverá remeter
ao Departamento Administrativo processo SPI devidamente instruído, solicitando a correção
necessária com a devida justificativa que ensejou a ocorrência do fato (fundamentação do
pleito).
(2) Quando a retificação implicar em solicitação de acréscimo de cotas para o militar estadual
o processo deve ser obrigatoriamente instruído com Mapa de Pagamento de Gratificação por
Serviço Extraordinário e Extrato Demonstrativo de Carga Horária.

b) Estorno de gratificação por serviço extraordinário


As solicitações de estorno de gratificação por serviço extraordinário deverão ser encaminhadas
ao Departamento Administrativo via processo SPI devidamente instruído e fundamentado. O
estorno deve ser realizado exclusivamente na forma estabelecida, uma vez que seu
processamento se dará via folha de pagamento do ME, com a remoção do registro.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
374

a. Toda a documentação que instruir processo de lançamento ou de pagamento de gratificação


por serviço extraordinário deve ficar arquivada no respectivo OPM/Comando, pelo prazo legal,
conforme prevê o inciso V, do art. 7º, do Decreto nº 47.022, de 25 de fevereiro de 2010, a
disposição para fins de auditoria.
b. Mensalmente, até o dia 10, cada Comando deverá fazer publicar em Boletim Interno, a
documentação que originou o serviço extraordinário e a relação dos militares estaduais que
executaram serviço extraordinário no mês anterior, para fins de registro funcional devendo
constar, no mínimo, os seguintes dados de cada militar estadual: nome, posto ou graduação,
identidade funcional, OPM, período de execução, total de serviços extraordinários executados.
c. O controle da efetivação do pagamento do serviço extraordinário será desenvolvido pelo
Departamento Administrativo, mediante relatório mensal expedido pela PROCERGS, com os
dados atinentes a cada Comando.
d. Em caso de imperiosa necessidade de suplementação de cotas mensais de gratificação por
serviço extraordinário para emprego em situações especiais ou extraordinárias, os Comandos
deverão formalizar, de forma oportuna, solicitação devidamente fundamentada ao EMBM.
e. Os Comandantes deverão estabelecer critérios e observar na elaboração e execução dos seus
planos de férias, bem como na concessão dos demais afastamentos previstos na legislação, para
que não sejam, ainda que potencialmente, geradas circunstâncias especiais nos OPM
subordinados a serem supridas por pagamento de gratificação por serviço extraordinário.
f. O DA deverá divulgar aos OPM os valores estabelecidos para a Gratificação de Serviço
Extraordinário, nos seus diversos níveis, atualizando-os sempre que houver alteração de
valores.
g. Esta NI entra em vigência 30 dias após a sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário, especialmente a NI ADM N.º 033.1, de 12 de março de 2008.

Anexos:
A – Mapa de Pagamento de Gratificação por Serviço Extraordinário
B – Extrato Demonstrativo de Carga Horária
C – Instruções para Preenchimento do Mapa de Pagamento de Gratificação por Serviço
Extraordinário
D – Fluxograma de Processamento da Gratificação por Serviço Extraordinário
375

Anexo “A” da NI ADM N.º 033.2


Mapa de Pagamento de Gratificação por Serviço Extraordinário
376

Anexo “B” da NI ADM N.º 033.2


Extrato Demonstrativo de Carga Horária
377

Anexo “C” da NI N.º ADM Nº 033.2


Instruções para preenchimento do mapa de pagamento de serviço extraordinário

1) Na parte superior esquerda do formulário, no espaço indicado como OPM: _____, fazer
inserir o nome do OPM que confeccionou o documento. Ex: OPM: GPM de Cacimbinhas;
2) No espaço destinado ao Processo SPI nº ______, preencher com o número do processo na
qual é solicitado o lançamento de gratificação por serviço extraordinário para ME.
3) Na parte superior direita do documento, o Comandante Regional ou Comandante de OPM
Especial deverá fazer constar o seu nome, datar e assinar.
4) No campo Posto/Grad, inserir o nível hierárquico do militar beneficiado, na sua forma
abreviada. Ex: Sd, Sgt, Ten.
5) No campo Nome Completo, preencher com o nome do servidor, evitando a supressão do
nome de guerra do ME, quando o espaço não permitir a colocação do nome por inteiro.
6) No campo Id Func, inserir, na forma numérica, a identificação funcional do servidor.
7) No campo Carga horária ordinária executada/mês, informar a quantidade de horas
trabalhadas pelo ME no mês em referência, relativo a carga normal de trabalho.
8) No campo horas extras, informar o total de horas extras cumpridas no mês pelo servidor,
em escala extraordinária.
9) Na parte inferior esquerda, o Comandante do OPM executor do serviço extraordinário,
deverá preencher a quem será encaminhado o Mapa, datar, inserir seu nome e assinar.
378

Anexo “D” da NI ADM N.º 033.2


Fluxograma de processamento da gratificação por serviço extraordinário na BM.

O Comando da Corporação solicita semestralmente mediante formalização de processo,


autorização para execução de serviço extraordinário em cotas mensais, na forma prevista na Lei
nº 11.650/2001 e Decreto n 40.986/2001. Excepcionalmente, o Comando pode formalizar
processos de solicitação suplementação de cotas em função de situações especiais e/ou
extraordinárias.

O Comando da Corporação através do Estado Maior da BM, define a cota-referência de


Gratificação de Serviço Extraordinário de cada Comando e efetua sua distribuição. Ainda,
conforme disponibilidade, distribui suplementações decorrentes de situações especiais e/ou
extraordinárias.

O Comando Regional/OPM efetua a distribuição das HE necessárias à execução do serviço no


âmbito de sua responsabilidade territorial. Em situações de necessidade de suplementação, o
Comando formaliza solicitação devidamente fundamentada ao Estado Maior da BM, e aguarda
a autorização para execução.

O Comando Regional/OPM após conferência da carga-horária ordinária e extraordinária


cumprida pelos militares estaduais subordinados através da documentação pertinente (Mapa de
Gratificação por Serviço Extraordinário, extratos de escalas, escalas, Ordens de Serviço e etc)
atestará a legalidade da despesa e procederá, nos casos em que couber, o lançamento da referida
gratificação diretamente no sistema RHE, observando os prazos de fechamento do sistema para
a inserção de vantagens.
379

O DA executará a rotina no sistema RHE, para fins migração das informações lançadas para a
folha de pagamento, observando o prazo estipulado conforme notícia na tela do próprio sistema.

No caso de impossibilidade de lançamento de gratificação por serviço extraordinário no sistema


RHE ou na eventualidade do não lançamento da referida vantagem para militar que fizer juz, o
Comando Regional deverá remeter ao Departamento Administrativo processo (SPI)
devidamente instruído, conforme regulado na presente Nota de Instrução Administrativa,
solicitando a efetivação do pagamento da vantagem.

No caso de identificação de lançamento indevido de gratificação por serviço extraordinário,


seja por quantitativo de cotas a que o militar estadual fizer jus (a maior ou a menor) ou ainda,
por lançamento da referida vantagem para outro servidor, sendo necessário o estorno, o
Comando Regional deverá remeter ao Departamento Administrativo processo SPI devidamente
instruído solicitando a correção necessária com a devida fundamentação. Quando a correção
implique em solicitação de lançamento de cotas de gratificação por serviço extraordinário o
processo deve ser obrigatoriamente instruído com Mapa de Pagamento de Gratificação por
Serviço Extraordinário e Extrato Demonstrativo de Carga Horária.

Atualizada em 29/12/2023 as 11:40

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