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3ª PARTE - ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS

b. PESSOAL CIVIL

SEM ALTERAÇÃO

4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA

a. NORMAS PARA ENCAMINHAMENTO DE FEITOS
INVESTIGATÓRIOS À CORREGEDORIA DESTA PMBA
I. Considerando o grande número de feitos investigatórios, de diversas
naturezas, encaminhados à Correg, em original ou cópia;

II. Considerando que muitos destes feitos não necessitam, em regra, de

exame ou despacho da Corregedoria para que surtam os seus efeitos;

III. Considerando a competência para os Comandantes de OPM, prevista

na Lei de Organização Básica, no CPPM, além do prescrito no art. 58 da Lei
Estadual n.º 7.990/01 (EPM);

IV. Considerando a necessidade de estabelecer normas que tornem mais

ágil a tramitação e solução de documentos e processos na Corregedoria,
possibilitando um melhor atendimento ao público interno e externo;

V. Considerando que a legislação vigente já é clara e de plena aplicação

nesta Corporação quanto à formalidades legais para a instauração, apuração e
instrução dos feitos investigatórios;

VI. Considerando que as Corregedorias Setoriais, embora subordinadas e

vinculadas aos seus respectivos Comandos, são uma extensão da Correg em
relação à doutrina disciplinar, RESOLVO:

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4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA

Recomendar aos Comandantes, Chefes, Diretores e Coordenadores que
instruam os Corregedores Setoriais sobre as seguintes normas procedimentais
referentes, exclusivamente, as medidas que devem ser adotadas, sem prejuízo das
normas legais e administrativas que tratam sobre o assunto, após a solução dos
seguintes processos instaurados em suas OPM: Processo Administrativo Disciplinar
(PAD/Conselho de Disciplina), Processo Disciplinar Sumário (PDS), Inquérito
Policial-Militar (IPM), Sindicância, Autos de Prisão em Flagrante Delito (APFD),
Procedimento Sumário de Deserção e Inquérito Técnico (IT).

1 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (CONSELHO DE

DISCIPLINA)

1.1 - Remessa à Correg dos autos originais juntamente com uma cópia,
pelo Comandante da OPM, na forma do art. 86, § 1º, do EPM, para solução
pelo CG.

1.2 - No caso de remessa dos originais a qualquer Órgão, a OPM deverá

manter uma cópia dos autos em arquivo.

1.3 - A instauração do PAD, Conselho de Justificação, é de competência

exclusiva do Comandante-Geral, após deliberação da Comissão de Promoção
de Oficiais (CPO).

2 - PROCESSO DISCIPLINAR SUMÁRIO (PDS)

2.1 - Os autos do PDS, em regra, deverão permanecer arquivados na

própria OPM, não sendo necessário a remessa para a Correg.

2.2 - Quando a instauração do PDS ocorrer por solicitação ou requisição

de órgão de controle externo ou por encaminhamento do Comando-Geral, Correg
ou DCS/Ouvidoria, salvo solicitação expressa, deverá ser remetido apenas a cópia

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4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA

da solução, fazendo referência à documentação que deu origem à apuração;

2.3 - A remessa dos autos originais do PDS se dará:

a) para o Ministério Público/Central de Inquéritos: quando da existência de

indícios de crime, comum ou militar;

b) para a Corregedoria: quando envolver policiais militares de OPM

distintas; ou quando for solucionado pela instauração de PAD e o militar estadual
não estiver mais subordinado à autoridade instauradora;

c) para a nova OPM do acusado: para a homologação da solução proferida

pela OPM anterior, no caso de arquivamento; ou para aplicação de sanção
disciplinar, se for o caso, devendo a OPM instauradora ser informada da decisão.

2.4 - No caso de remessa dos originais a qualquer Órgão, a OPM deverá

manter uma cópia dos autos em arquivo.

3 - INQUÉRITO POLICIAL-MILITAR (IPM)

3.1 - Os autos originais dos IPM instaurados nas diversas OPM deverão,
obrigatoriamente, ser encaminhados à Central de Inquéritos do Ministério Público,
mantendo-se sempre uma cópia dos autos arquivada na própria OPM, não sendo
necessária, em regra, a remessa para a Correg.

3.2 - A remessa de uma outra cópia dos autos do IPM para a Corregedoria
se dará nos seguintes casos:

a) extravio de material bélico, para imputação de responsabilidade e/ou

descarga de material bélico;

b) falecimento ou acidente de PM em decorrência do serviço policial militar,

para reconhecimento de nexo causal;

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4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA

c) instauração de PAD ou PDS, quando o militar estadual não estiver mais

subordinado à autoridade instauradora;

d) casos de grande repercussão.

4 - SINDICÂNCIA

4.1 - Os autos da Sindicância, em regra, não deverão ser remetidos à Correg.

4.2 - Em caso de instauração de outro procedimento apuratório, criminal ou

administrativo, a Sindicância original deverá compor o novo processo como
documento de origem e em caso de arquivamento deverá permanecer na OPM.

4.3 - Os autos originais da Sindicância instaurada conforme recomendação

publicada no BGO n.º 079, de 30 Abr 09, pgs. 3019-3020, (quando o feito
investigatório não resultar de auto de prisão em flagrante delito) deverão ser
encaminhados à Central de Inquéritos do Ministério Público.

4.4 - Quando a instauração de Sindicância ocorrer por solicitação ou

requisição de órgão de controle externo ou por encaminhamento do Comando-
Geral, Correg ou DCS/Ouvidoria, salvo solicitação expressa, deverá ser remetido
apenas a cópia da solução, fazendo referência à documentação que deu origem à
apuração.

4.5 - A remessa dos autos originais da Sindicância se dará:

a) para o Ministério Público/Central de Inquéritos: quando da existência de

indícios de crime, comum ou militar;

b) para a Correg: quando envolver policiais militares de OPM distintas;

quando for solucionado pela instauração de outro feito investigatório e o militar

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estadual não estiver mais subordinado à autoridade instauradora; extravio de

material bélico; falecimento ou acidente de PM em decorrência do serviço policial-
militar, para reconhecimento de nexo causal;

c) para a nova OPM do acusado: para que seja homologada a solução

proferida pela OPM anterior, devendo a OPM instauradora ser informada da
decisão;

d) casos de grande repercussão.

4.6 - No caso de remessa dos originais a qualquer Órgão, a OPM deverá

manter uma cópia dos autos em arquivo.

5 - PRISÃO CAUTELAR - Comum ou Militar (Flagrante Delito ou

Mandado de Prisão)

5.1 - Nos casos de policial militar preso em flagrante delito ou por mandado
judicial deverá a OPM proceder a remessa à Corregedoria de cópia de toda a
documentação.

5.2 - A OPM deverá instaurar, imediatamente, o processo administrativo

cabível ao caso concreto, informando à Corregedoria a medida adotada.

6 - PROCEDIMENTO SUMÁRIO DE DESERÇÃO

6.1 - Após a consumação do crime, deverá ser, de imediato, lavrado o

Termo de Deserção, nos termos do art. 451 do CPPM.

6.2 - Os autos originais deverão ser encaminhados para a Corregedoria,

imediatamente, para as demais medidas administrativas e processuais cabíveis,
mantendo-se uma cópia arquivada na OPM.

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4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA

6.3 - A cópia do termo de deserção e do BIO deverão ser remetidos à
Unidade de Folha de Pagamento do DP, para as providências cabíveis.

6.4 - Quando o trânsfuga/desertor se apresentar voluntariamente ou for

capturado, imediatamente, deverá ser comunicado à Correg (com remessa de
uma cópia do Procedimento Preliminar de Deserção) e à AJME, bem como deverão
ser adotadas as medidas visando a sua apresentação à CPPM (JMS), para inspeção
de saúde, caso tenha havido a quebra do vínculo com a Administração Pública
Militar, remetendo a ata da inspeção de saúde aos órgãos supramencionados.

6.5 - A OPM deverá observar os prazos processuais e as medidas cabíveis

para instauração de PAD por deserção, logo após a publicação do ato de agregação
em BGO, se se tratar de praça sem estabilidade, ou assim que o trânsfuga/desertor
se apresente ou seja capturado; bem como, se estável, após completar um ano na
condição de agregado por deserção.

6.6 - A OPM deverá manter sempre nos seus arquivos uma cópia dos autos
do procedimento sumário de deserção.

7 - INQUÉRITO TÉCNICO (IT)

7.1 - Os autos originais do Inquérito Técnico instaurados nas diversas OPM

deverão, obrigatoriamente, ser encaminhados ao Departamento de Apoio Logístico
(DAL), e cópia arquivados na própria OPM, não sendo necessário a remessa
para a Corregedoria.

7.2 - A remessa de cópia dos autos do IT para a Corregedoria se dará nos

casos de falecimento ou acidente de PM em decorrência do serviço policial militar,
para reconhecimento de nexo causal.

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4ª PARTE - JUSTIÇA E DISCIPLINA

8 - DISPOSIÇÕES GERAIS:

8.1 - Todo procedimento administrativo ou penal militar instaurado por

recomendação, solicitação ou por encaminhamento do CG, Correg, DCS/

Ouvidoria ou órgão de controle externo, deverá, no primeiro parágrafo da solução,

fazer menção expressa de tal encaminhamento, devendo, ainda, ser remetido ao

respectivo órgão a solução do quanto apurado;

8.2 - Devem ser observadas todas as normas legais para a instauração e

instrução dos processos administrativos-disciplinares e processuais penais;

8.3 - As OPMs deverão manter sempre em seus arquivos os autos originais

ou fotocópia dos feitos que instaurar.

8.4 - Independente das normas acima estabelecidas, considerando que

Correg é órgão técnico de assessoria na esfera disciplinar desta Corporação,

poderão os Comandantes de OPM, sempre que necessitarem, dirigir seus pleitos

diretamente àquele órgão correcional.

NBGO Correg PM n.º 015R/2526-12/12

ALFREDO BRAGA DE CASTRO - CEL PM

COMANDANTE-GERAL

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