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AJUDÂNCIA GERAL
Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2015.
ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR
N.º 132
Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte:
CONSIDERANDO:
- A necessidade de padronizar o ensino do Uso da Força na Corporação;
- Que o Uso da Força contempla a atuação do policial militar com as mãos nuas, com o uso de instrumentos de me-
nor potencial ofensivo, e com o uso de armas de fogo;
- Os preceitos da Lei 13.060 de 22 de Dezembro de 2014;
RESOLVE:
Art. 1º - Fica aprovado o CADERNO DOUTRINÁRIO DO USO DA FORÇA NA PMERJ através dos anexos -
Anexo I- Manual do Método de Defesa Policial Militar – MDPM, Anexo II – Uso de Instrumentos de Menor
Potencial Ofensivo, Anexo III – Tiro de Defesa.
Art 2º - Ficam instituídos os seguintes Conselhos Consultivos:
a) Do Método de Defesa Policial Militar;
b) Do Uso de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo;
c) Do Tiro de Defesa.
§ 1º - Os Conselhos Consultivos serão convocados pelo Comandante Geral, atendendo a proposta motivada pelos
Comandantes/Chefes ou Diretores das unidades gestoras dos itens a), b) ou c), para deliberar sobre assunto de
cunho estritamente técnico, colocado em pauta, conforme constar da publicação da convocação.
§ 2º - São unidades gestoras dos itens a), b) e c) do caput deste artigo:
a) O Centro de Educação Física e Desporto;
b) O Batalhão de Polícia de Choque;
c) O Centro Especializado em Armamento de Tiro.
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§3º - Os Conselhos Consultivos serão formados pelos sete instrutores mais antigos, da ativa,
conforme os preceitos hierárquicos da corporação, obrigatoriamente na seguinte proporção: três
oficiais e quatro praças.
Art 3º - No prazo de 90 (noventa dias) dessa publicação a DGEI deverá estruturar o curso de formação
de Instrutores do Uso da Força, remetendo ao EMG a proposta para aprovação.
Art 4 º - Revogue-se a publicação da Nota de Instrução Nº 007 de 1998, do Aditamento ao BOL PM 154
de 21 de agosto de 2007 – Manual do Método de Defesa Policial Militar, dos Programas para Curso de
Formação de Soldados, públicos no BOL PM Nº 087 de 17 de maio de 2014, do Boletim de Instrução
Policial de Nº. 02/08, público no BOL PM Nº. 198, de 19 de novembro de 2008, e demais prescrições
em contrário.
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Anexo I – IN 33/PMERJ
RIO DE JANEIRO
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IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
DA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Missão
Visão de futuro
Implantar a Polícia de Proximidade em todo o Estado do Rio de Janeiro, sendo referência no Brasil
no planejamento e gestão desta atividade até 2018.
Princípios e Valores
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1. Quanto ao Emprego........................................................................................................110
1.1 Defensivas (letais).....................................................................................................110
1.2 Ofensivas (não-letais)...............................................................................................110
2. Quanto a Projeção...........................................................................................................110
2.1 Granada de arremesso...............................................................................................110
2.2 Granada de lançamento.............................................................................................111
3. Armas de fogo e adaptadores utilizados em granadas não letais....................................111
3.1 Espingardas calibre 12..............................................................................................111
3.2 Adaptador de bocal de lançamento cal. 12 – BC 100..............................................112
3.3 Bastão Lançador AM402 (Cal. 12)...........................................................................112
3.4 Lançador AM 600 (Cal. 37/38 e 38.1 mm)...............................................................113
3.5 Lançador AM 640 (Cal. 40x46 mm).........................................................................113
3.5.1 Adaptador de bocal de cal. 37/38 e 40 mmBC 101......................................114
4. Acionamento das granadas não letais.............................................................................115
4.1 Forma de acionamento da EOT................................................................................115
4.2 Forma de acionamento do PSTM.............................................................................116
4.3 Forma de acionamento por CP..................................................................................116
5. Quanto ao Gênero das Granadas não letais.....................................................................117
5.1 Granadas explosivas não-letais.................................................................................117
5.2 Granadas de emissão não-letais................................................................................117
5.3 Emissão lacrimogênea..............................................................................................118
5.4 Emissão fumigena.....................................................................................................118
6. Tipos e Modelos de Granadas Não-Letais......................................................................119
6.1 Granadas explosivas de arremesso............................................................................119
6.1.1 Granadas explosivas indoor..........................................................................120
6.1.1.1 Distância mínima de segurança..............................................................120
6.1.1.2 Estrutura das granadas explosivas indoor...............................................120
6.1.1.3 Operação das granadas explosivas indoor..............................................121
6.1.1.4 Espécies de granadas explosivas indoor.................................................122
6.1.1.4.1 Granada explosiva indoor de efeito moral – GB 704.................122
6.1.1.4.2 Granada explosiva indoor lacrimogênea – GB 705....................123
6.1.1.4.3 Granada explosiva in124door identificadora – GB 706.............124
6.1.1.4.4 Granada explosiva indoor luz e som – GB 707..........................124
6.1.1.4.5 Granada explosiva indoor pimenta – GB 708.............................125
6.1.2 Granada
de Adentramento.................................................................................................126
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6.3.3 Munições Explosivas de luz e som por retardo lacrimogêneo – NT 907 CS...177
7.1 Conceito....................................................................................................................179
7.2 Munições de Bismuto...............................................................................................180
7.2.1 Munições de impacto/treinamento (branca).................................................181
7.2.2 Munições de impacto identificadora permanente (amarela).........................181
7.2.3 Munições de impacto identificadora/lavável (rosa)......................................182
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9. Considerações finais.......................................................................................................186
1.2 Características..........................................................................................................189
Capitulo VI – Dispositivo elétrico incapacitante (Arma Taser M26 / Arma Spark – DSK 700)
1. Arma Taser M 26............................................................................................................199
1.2 Funcionamento..........................................................................................................199
1.5.4 Cartuchos......................................................................................................213
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1.5.8 Auditoria.......................................................................................................221
2.2 Funcionamento..........................................................................................................225
2.11 Pilhas...................................................................................................................233
2.13 Mira.....................................................................................................................234
2.14 Lanterna..............................................................................................................234
2.15 Eletrodos.............................................................................................................235
2.16 Cartucho..............................................................................................................235
2.17 Gatilho.................................................................................................................236
3. Bibliografia.....................................................................................................................248
2.1 Definição...................................................................................................................256
2.2 Instrução....................................................................................................................256
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Capitulo V – A Instrução Para o Curso de Formação de Sargento (CFS) e Para o Curso de Formação de Cabos
5.1 Instrução Preparatória Para o Tiro..................................................................................278
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1. Introdução
O presente manual tem por objetivo servir como guia na formação, especialização e atualização dos
policiais militares do Estado do Rio de Janeiro, na disciplina do Método de Defesa Policial Militar, que
engloba os conhecimentos em Defesa Pessoal, Defesa Impessoal, Uso Diferenciado e Seletivo da Força,
tendo como espectro de atuação as técnicas de Contenção a Mãos Livres ao emprego de Algemas
Policiais. O presente manual trata do uso da força pelos policiais militares, conscientes, no entanto, de que
não somente esse grupo de profissionais monopolizara seu uso, legítimo ou não, e considerando que, apesar
dos avanços alcançados pela sociedade, o uso da força pelas forças de segurança publica ainda é
considerado necessário.
Destinado a servir como guia teórico e prático de estudo para policiais militares, as técnicas
apresentadas são citadas e expostas de acordo com sua classificação. No entanto, não é aconselhado o uso
autodidático, devendo quaisquer dúvidas serem sanadas juntos aos instrutores habilitados e autorizados pela
Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. As instruções serão ministradas prioritariamente por esses
mesmos instrutores.
Parâmetros individuais:
1. Os PPMM têm necessidade de se defender e o dever de defender a outrem que se encontre em
perigo;
2. Os PPMM quando se defendem ou defendem a outrem, devem evitar colocar em risco
terceiros inocentes;
3. Os PPMM dispõem de pouco tempo para treinamento;
4. O treinamento para os PPMM deve considerar os equipamentos e uniforme usado pelos
mesmos;
5. Cerca de 80 % das ocorrências atendidas pelos PPMM são de pequeno potencial ofensivo,
demandando uso moderado da força;
6. A legislação a respeito do uso da força é muito recortada, gerando dúvidas aos policiais.
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2.1 - Código de conduta para profissionais encarregados de fazer cumprir a lei. Promulgado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), através da resolução 34/169 da Assembleia Geral das
Nações Unidas, de 17 de dezembro de 1979.
Composto de por um total de dez artigos, seus artigos 2º, 3º, 5º e 6º se referem ao uso da força
pelos funcionários encarregados de cumprir a lei. O presente código de conduta teve sua aceitação por
diversos países, sendo adotado pela Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro através da edição, pelo
então Secretario de Estado da Policia Militar, Cel PM Carlos Magno Nazareth Cerqueira, da resolução
SEPM nº 93, de 27 de setembro 1991, da antiga Secretaria de Estado
de Polícia Militar.
Editada em Outubro de 1988, a Constituição Federal, visando à garantia dos direitos civis,
políticos e sociais teve influencia de diversos ordenamentos e tratados, inclusive dos princípios do
Código de Conduta citado a cima, no que tange ao uso legal e legitimo da força.
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Art 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança, e à propriedade,
nos termos seguintes.
I - ...
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei;
III – ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou
degradante; XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e
moral.
A Constituição Federal de 1988 estabelece, ainda, no artigo 5º,
parágrafo 2º, o respeito aos tratados internacionais dos quais a Republica
Federativa do Brasil fizer parte.
Todavia, alguns artigos do Código Penal fazem menção ao emprego de equipamentos pelos
profissionais encarregados de cumprir a lei. Contudo, somente o CPPM faz menção direta ao uso de
algemas e armas de fogo.
*ONU, Assembleia Geral das Nações Unidas, de 17 de Dezembro de 1979.
*Constituição da República Federativa do Brasil, do ano 1988.
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*Código de Processo Penal, instituído através do Decreto Lei n° 3.689 de 3 de outubro de 1941.
Exclusão de ilicitude
Art. 23. Não há crime quando o agente não pratica o fato
I. Em estado de necessidade
II. Em legítima defesa
III.Em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito.
Parágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo
excesso doloso ou culposo.
O código Tributário Nacional em seu artigo 78 traduzia o Poder de Polícia, conforme segue:
Havendo excessos por parte dos policiais militares, estes poderão cometer os crimes de
abuso de autoridade e / ou tortura, conforme os respectivos textos:
legal.
§2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o
dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a
quatro anos.
§3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima a pena é
de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito
a dezesseis anos.
§4º aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I – se o crime
cometido por agente público;
Art. 2º o disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha
sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou
encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
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I - legalidade;
II - necessidade;
III - razoabilidade e proporcionalidade.
Parágrafo único. Não é legítimo o uso de arma de fogo:
I - contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que não represente
risco imediato de morte ou de lesão aos agentes de segurança pública
ou a terceiros; e
II - contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública,
exceto quando o ato represente risco de morte ou lesão aos agentes
de segurança pública ou a terceiros.
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Da análise dos documentos retro citados foram extraídos os princípios essenciais do uso
da força pelos profissionais encarregados de fazer cumprir a Lei, que entendemos ser importantes
para internalização dos policiais militares do estado do Rio de Janeiro.
LEGALIDADE
OPORTUNIDADE
NECESSIDADE
PROPORCIONALIDADE
ÉTICA
Legalidade - princípio básico que sustenta toda administração pública, significando que o
administrador público está sujeito aos mandamentos da Lei e às exigências do bem
comum, não podendo deles se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-
se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. Em resumo, o
profissional encarregado de fazer cumprir a lei deverá/ poderá usar a força quando houver
resistência à prisão (própria ou de terceiros), tentativa de fuga do preso ou em legítima
defesa (própria ou de terceiros).
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Oportunidade - Nos casos em que é necessário utilizar a força convém esperar o melhor
momento, tendo em mente que, na maioria das ocorrências, assim que há um conflito de
interesses, a emoção estará em alta, e o raciocínio, em baixa, de forma que é melhor
esperar a emoção diminuir e o raciocínio das partes aumentarem. Dessa forma os
resultados tendem a ser mais positivos.
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Cada estágio do painel de alternativas para o uso gradual da força corresponde aos instrumentos
fornecidos através do treinamento.
Conceituaremos defesa pessoal como toda e qualquer medida que vise a preservar a
integridade física própria, ou seja, do individuo, mantendo sua capacidade de auto decidir.
Defesa impessoal ocorre quando essas medidas são empregas para proteger um terceiro, algo
extremamente comum no cotidiano policial.
POSICIONAMENTO - o policial militar deverá procurar sempre por locais que proporcionem
melhor domínio do ambiente, além de firmeza e equilíbrio para seu corpo e melhor visibilidade
de todas as ações, buscando evitar os locais mais baixos do terreno ou próximos de elevados
que não garantam sua precedência sobre o abordado. Locais mal iluminados, com pisos
escorregadios, degraus e buracos são exemplos de potenciais ameaças ao policial.
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POSTURA – Uma postura ofensiva pode intimidar o cidadão abordado, portanto, devemos
adotar uma postura de proteção. No entanto, deveremos considerar os fatores de ameaça para
tentarmos verificar se realmente se trata de um indivíduo hostil. Para uma postura defensiva,
posicionaremos o corpo em um ângulo de 45 graus com relação ao abordado, utilizando a perna
fraca à frente, fazendo com que o lado de porte da arma de fogo mantenha-se mais afastado e
fora do alcance do abordado. As mãos deverão ser mantidas na altura do peito e abertas para
não denotar agressividade, com os braços semi-flexionados e os cotovelos junto ao corpo.
Durante o treinamento será preconizado que sua realização deve ser dentro de
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figura 52 figura 53
Posição 1
O policial segura a mão direita do agressor utilizando de sua mão esquerda (fig.54),
em seguida com sua outra mão (direita) posiciona os dois polegares no dorso (zona das
vértebras) da mão do agressor (fig.55), após puxá-la para baixo e girá-la para fora o policial
leva o agressor ao solo (fig. 56 e 57).Colocando o agressor com o peito voltado para o chão
girando a mão dominada no sentido contrário, passando por fora de sua cabeça (não devendo
jamais passar sobre o agressor), podendo empurrar seu cotovelo com a mão direita (fig.58).
Imobilizando-o posicionando seus joelhos nas costas, cabeça e dominando o cotovelo do
agressor (fig.59).
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Posição 2
Figura 60 figura 61
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figura 62 figura 63
Posição 3
A partir da posição 02 (fig.64), o policial prende os dedos do suspeito com a sua mão
que está livre, dominando firmemente o cotovelo com a outra mão (fig.65), colocando-o
sob sua axila, e em seguida, domina o ombro do suspeito (fig.66). Com sua mão esquerda o
policial faz o domínio do rosto do suspeito envolvendo seu pescoço e usando o polegar
juntamente com o dorso de sua mão para virar a cabeça do suspeito para o lado contrário da
mão dominada (fig.67). Podendo então conduzido-lo em segurança.
figura 64 figura 65
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figura 66 figura 67
Variação da posição 3
figura 68 figura 69
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figura 70 figura 71
Posição 4
figura 72 figura 73
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figura 74 figura 75
figura 76 figura 77
Porte
Apesar de existirem diferentes modelos de porta algemas, o policial deverá prezar por
aqueles que mantêm o equipamento protegido, preservado e bem acondicionado (fig.78). No
posicionamento do equipamento, deve-se sempre priorizar a mobilidade e a acessibilidade
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Figura 78
Empunhadura e Saque
(fig.78) é empunhada tendo a parte móvel dos elos voltada para o operador (fig.79 e 80).
figura 79 figura 80
O policial segura com sua mão fraca a mão do cidadão infrator (fig.81) e em se-
guida, com a parte móvel da algema voltada para si, vem por cima do punho do cidadão a fim
de completar o primeiro ciclo da algemação (fig.82 e 83) e em seguida parte a buscar o
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figura 85 figura 86
Emprego da algema a partir da posição de imobilização com técnica de condução com domínio
de braço e cabeça.
Partindo da posição de mãos livres , o policial com um joelho nas costas do infrator e o outro
dominando sua cabeça, (fig.87), domina o primeiro punho vindo a algemá-lo (fig.88), em seguida busca
o segundo braço e conclui a algemação (fig.89). Em seguida o policial põe o infrator sentado (fig.90 e
91) e com sua mão fraca domina a cabeça do individuo (fig.92). Após colocá-lo de pé controlando sua
cabeça com a mão esquerda e esgrimando sua mão direita (fig.93 e 94), o policial faz a condução do
infrator de forma que se desloque de costa (fig.95).
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Observação importante: O preso deve sempre ser algemado com as mãos para trás e
com o dorso das mãos voltado um para o outro.
O policial com sua mão fraca domina o ombro do infrator e sua mão forte segura a
dobradiça ou corrente da algema a fim de conduzi-lo em segurança (fig.96).
Figura 96
Condução de preso algemado por dois policiais com domínio dos ombros.
figura 97
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A busca pessoal realizada pela polícia ostensiva de preservação da ordem pública, com
objetivo de prevenir o cometimento de delitos, tem amparo legal no artigo 78 do Código
Tributário Nacional, visto que neste momento o policial militar limita ou disciplina direitos,
em exercício do interesse publico concernente a segurança publica.
E importante salientar que o policial durante esse procedimento realiza um Ato
Administrativo e deverá, portanto observar o inciso VI do art 2° da Lei 9784/99 conforme
abaixo:
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segurança.
figura 98 figura 99
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Quando em ação contundente, o bastão policial deve ser utilizado preferencialmente contra
os membros superiores, inferiores e em região de grandes grupos musculares, com o
objetivo de incapacitar ou debilitar o agressor. Deve ser evitado ao máximo seu uso
em articulações, cabeça e coluna
Deve ser utilizada em situações onde não há risco iminente à integridade do policial.
Empunhadura em posição relaxada (fig.109). O bastão é segurado nas extremidades e fica
posicionado na altura da cintura.
figura 109
Saque e empunhadura
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Utilizada para defender ataques descendentes (ex: Pauladas de cima para baixo e
ataques com as mãos).
Posição de defesa alta, realizada com a mesma pegada da posição relaxada (fig.112),
mas com a perna forte recuada e o bastão posicionado acima da cabeça (fig.113).
figura 113
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frente (fig.114), da mesma forma, se o ataque vier pelo lado esquerdo, o policial deverá
utilizar a sua mão direita por cima e o pé esquerdo a frente (fig.115)
Agressor tenta pegar o bastão das mãos do policial, que rapidamente flexiona os braços e
com um movimento rápido, abaixa o bastão batendo com movimento circular no dorso das mãos
do agressor (fig.117, 118 e 119).
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Agressor tenta pegar o bastão das mãos do policial (fig.120), que rapidamente flexiona os
braços e com um movimento rápido, abaixa o bastão batendo no dorso das mãos do agressor
(fig.121 e 122)
O agressor agarra o policial na altura do peito, que apóia o bastão sobre o dorso da mão
do agressor, forçando o bastão para baixo, neutralizando a agressão (fig.123, 124, 125 e 126), em
seguida leva o agressor ao solo (fig.127 e 128).
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O policial passa o bastão por baixo da axila esquerda do agressor utilizando sua mão
esquerda (fig.129), em seguida passa para trás do individuo e envolve o bastão com seu braço
direito (fig.130), de maneira que, o bastão fique por baixo da axila esquerda do agressor e da axila
direita do policial (fig.131). Finalmente o policial envolve o braço esquerdo do agressor utilizando
seu braço direito para isso e segurando na extremidade do bastão (fig.132).
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Nesse caso é utilizada a técnica (fig.132), com um policial de cada lado (fig.133).
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Ao ter seu armamento atacado pela mão direita do agressor (fig.158), o policial utiliza de sua
mão livre (esquerda), para empurrar de maneira contundente o punho direito do agressor (fig.
159) e com um giro de quadril faz a retirada total de seu armamento da mão do agressor (fig.160).
Nesse momento o agressor tenta segurar a arma do policial utilizando sua mão
esquerda para isso (fig.161). O policial passa o seu braço esquerdo por cima do punho do agressor de
forma a livrar-se do ataque (fig.162 e 163).
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Caso o agressor utilize as duas mãos para segurar o armamento (fig.164), com um
movimento circular, o policial empurra o armamento em direção ao agressor (fig.165) e em seguida
o puxa, a fim de retirá-lo da mão do mesmo (fig.166).
Ao ter sua arma atacada, o policial inicialmente, não deverá andar para trás (fig.167 e
168), esse detalhe vale para todas as técnicas de defesa e segurança do armamento. Em
seguida, deverá levar a palma da mão com a qual saca a arma sobre o dorso da mão do
agressor (fig.169), prendendo-a, logo após com a mesma mão o policial aplicará uma torção
no dedo do agressor para retirar a mão dele da arma (fig.170 e 171), imobilizando-o (fig.172).
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Numa situação de risco devemos atuar com surpresa, tendo uma resposta
imediata com o objetivo de diminuir o tempo entre pensar e agir, porém, é preciso atentar que
para existir uma defesa é preciso que antes exista um ataque, um movimento por parte do
agressor.
Um dos requisitos mais importantes para que uma defesa contra facas possa ter
sucesso é conhecer a distância e seus pontos vulneráveis.
Estudamos os riscos, efetuamos inúmeros treinamentos, elaboramos
conceitos e protocolos para estarmos pronto para uma possível reação.
As técnicas devem ser simples, rápidas e o treinamento deve ser constante,
buscando desenvolver o controle das emoções e a eficácia das técnicas.
A faca é um instrumento de fácil acesso e outros objetos podem ser
manipulados da mesma maneira (punhal, navalhas, cacos de vidro), podendo gerar grandes
danos e até mesmo a morte.
Uma regra importante de defesa contra facas é: A faca tem caminho próprio,
não tente pará-la.
Ataques com faca ou objetos perfuro cortantes são agressões tão perigosas que
utilizar-se de alguns movimentos coreografados, distantes do mundo real, e de todos os
estressores, nos torna muito mais vulneráveis. É preciso estar pronto fisicamente,
psicologicamente e treinado de forma específica para se defender.
A faca num aspecto marginal, pode ser usada até por terroristas, isso se deve
pela facilidade na sua condução, funcionalidade prática, pouca exigência de treinamento e de
custo acessível.
Técnicas de artes marciais contemporâneas levam em consideração a realidade
do mundo atual, se utilizando de técnicas legais para gerar uma proporcionalidade na
realização da defesa.
Em um cenário real o adversário é imprevisível, violento e seu único propósito
no melhor dos casos é agredi-lo, porém, devemos esperar que seu objetivo também possa ser
o de tirar a sua vida ou de outrem. O agressor nunca irá facilitar a sua defesa, tão pouco
aqueles movimentos treinados nas academias serão fáceis na realidade, devemos pensar em
uma técnica de defesa que possa ser utilizada por qualquer pessoa, independente de suas
limitações.
Cenários possíveis:
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c) Devemos observar como o condutor está amarrando o cão, ele pode não estar
fazendo um nó firme e o cão pode se soltar quando começar a abordagem. Deve-se pedir para
que ele puxe a guia do cão para certificar-mo-nos que esta bem firme. Tal atitude deve ser
observada, pois o cão tem o instinto natural de defesa, de si ou do seu dono, podendo entender
a abordagem de seu dono como uma agressão ao mesmo.
d) Não devemos nos descuidar no procedimento quando o condutor do cão disser que
o animal não morde, pois a informação pode ser falsa.
e) Após esses cuidados proceder-se-á a busca padrão.
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e) Caso o cão não solte a mordedura, deveremos tentar enfiar mais o membro mordido
em sua boca, o que poderá leva-lo a abrir a boca;
Para segurar um cão deve-se pegar no pescoço do mesmo, bem próximo às
orelhas,pois o animal tem uma grande mobilidade, e desse jeito ele não conseguira virar a
cabeça a ponto de morder, mas lembre-se que deve segurar bem forte, pois o cão poderá ficar
se debatendo e isso dificultará a pegada.
6. Avaliações
Face a iniciativa da PMERJ em capacitar todos os policiais militares nas técnicas do MDPM, as
avaliações deverão ser padronizadas a fim de facilitar a aferição dos indicadores de desempenho.
Segue abaixo o roteiro de avaliação com as pontuações aufferidas a cada item:
a) Rotina de amortecimentos + levantamento tático ----------------------2 pts;
b) Postura, Verbalização, Movimentação, Cautela armamento ----------1 pt;
c) Soltura de membros e armamento-----------------------------------------1 pt;
d) Uso do bastão e tonfa -------------------------------------------------------1 pt;
e) Contenção 2 PM para 01 agressor -----------------------------------------1pt;
f) Defesa contra arma imprópria ---------------------------------------------1 pt;
g) Desarmes (alto e baixo)-----------------------------------------------------1 pt;
h) Uso de algemas e faixas de contenção-------------------------------------1 pt;
i) Defesa contra cães------------------------------------------------------------1 pt.
As pontuações auferidas nas avaliações, conforme o Programa de Controle do Uso da Força,
habilitam o policial militar às seguintes atividades:
nota obtida menor que sete inteiros (n < 7) – aluno reprovado, não está apto a prestar serviço
de policiamento;
nota obtida entre sete e oito inteiros (n=7-8) – aluno apto a prestar serviços ordinários de
policiamento;
nota obtida entre oito e nove inteiros (n = 8-9) – aluno apto a concorrer aos cursos de
especialização operacionais;
nota obtida maior que nove inteiros (n > 9) – aluno apto a concorrer a vaga em curso de
instrutores do MDPM, isento THE.
7. Histórico MDPM
A primeira versão do Manual do Método de Defesa Policial Militar foi publicada no dia 21 de
agosto do ano de 2007, tendo contado com a participação dos seguintes Policiais Militares:
Na qualidade de convidado:
TenCel PM Paulo Rubens Xavier do Carmo
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8 - Prescrições
Todos os cursos de formação e os de especialização e aperfeiçoamento que possuírem carga horária
operacional deverão empregar a presente metodologia no ensino da Disciplina Defesa Pessoal e Uso
da Força;
Fica Instituído o Centro de Educação Física e Desporto da PMERJ, como unidade gestora do
MDPM, devendo cuidar da habilitação e atualização dos instrutores;
Apenas os instrutores militares cadastrados e com a habilitação em dia poderão ministrar instru-
ções do MDPM;
O Presente manual deverá ser revisado anualmente pelo Conselho Normativo do MDPM;
Fica proibido o ensino de artes marciais ou outras metodologias com o cunho de instrução téc-
nico-profissional de Defesa Pessoal e Uso da Força na PMERJ, sendo autorizada sua prática
apenas com cunho desportivo.
As Unidades Especiais e Especializadas deverão instruir suas tropas conforme os preceitos do
MDPM, adicionando às suas instruções, técnicas e procedimentos específicos adaptados às suas
necessidades.
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BIBLIOGRAFIA
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BRASIL. Código de Processo Penal Militar Brasileiro.1 ed. São Paulo: Rideel, 2003
BRASIL. Código Penal Militar Brasileiro. 1 ed. São Paulo: Rideel, 2003
BRASIL. Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania. Segurança Pública e Cidadania.
Disponível em: http://www.aprapr.org.br/wp-
content/uploads/2011/10/2010_Seguran%C3%A7aP%C3%BAblica12.pdf>. Acesso em 10 jul.
2012
BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Uso Progressivo da Força. Brasília: 2007, p.
07. Disponível em:<http://senaspead.ip.tv/default.asp?login=09883968744&auth=1>. Acesso
em 15 abr.
BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Uso Diferenciado da Força. Brasília: 2011,
p. 63. Disponível em:
<http://ead.senasp.gov.br/modulos/_compartilhado/scorm/edu_curso_inicio.asp?sii=680>.Acesso
em 10 jul. 2012
Disponível em:
<http://www.comunidadesegura.org/files/SumarioUPPs_PoliciaisPensam
.pdf>. Acessado em 21 jul. 2012
LAZZARINI, Alvaro. Poder de Polícia e Direitos Humanos. In: Revista Força Policial.
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Polícia Militar de
LEAO, Décio Jose Aguiar. Quando Atirar.O Conceito Americano do Uso da Força Letal. Unidade
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LIMA JR., Jayme Benvenuto; GORENSTEIN, Fabiana; HIDAKA, Leonardo Jun Ferreira.
Manual de
Direitos Humanos Internacionais: Acesso aos Sistemas global e Regional de Proteção dos
Direitos
ROVER, Cees de. Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário para forças
Policiais e de Segurança: Manual para instrutores. Genebra. Comitê Internacional da Cruz
Vermelha, 2009
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Anexo II – IN 33/PMERJ
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Revisores:
DR.Fernando de Carvalho da Silva Prof.Adjunto II
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Quimica, Departamento de quimica Organica
Ten Cel PM Mauro Cesar Maciel de Andrade RG 53.520
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CAPITULO I
AGENTES QUIMICOS NÃO LETAIS
1 INTRODUÇÃO
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CAPITULO 2
ESPARGIDORES DE AGENTES QUÍMICOS
1- ESPARGIDORES
A duração e intensidade dos efeitos variam de acordo com a pessoa submetida, inicia-
se em até 10 segundos do primeiro contato, e leva em média de 5 a 15 minutos, para que o
contaminado consiga voltar ás suas atividades normais.
1.2 - Espargidor de OC
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Seus efeitos nos olhos são imediatos, levando em média de 20 a 30 minutos, para que
o contaminado consiga voltar ás suas atividades normais.
2 - TIPOS DE ESPARGIDORES
Situações de auto defesa do policial, quando o mesmo está na iminência de ser agredido
(aerossol, espuma e gel);
Contenção de pequenos distúrbios (aerossol);
Prisão de infratores não cooperativos (aerossol, espuma e gel)
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Pode ser aplicado para inquietar pessoas não colaborativas, se dirigido ao tórax das mes-
mas, ou ao ambiente que as cercam, visando basicamente a inquietação e não a incapacitação de in-
divíduos;
Utilizado na desocupação de pequenas áreas tomadas por infratores;
São pouco utilizados, porém possibilita aos policiais, o espargimento do agente químico de forma
direcionada, sem que ocorra a contaminação do ambiente, bem como das demais pessoas presentes
no local, suas principais características são:
(É ideal para ambientes confinados, como por exemplo: ações em shoppings, estádios de fute-
bol, hospitais, residências, ônibus, metrô, trem, etc.), devido principalmente a sua baixa capacidade de sa-
turação;
Individualização na aplicação do jato, ou seja, o operador quer atingir somente uma pessoa
determinada;
A irritação causada às vias aéreas é relativamente menor que a produzida pelo tipo aerossol,
se tornando um produto menos lesivo;
Não é indicado para um grande número de pessoas, pois não goza de um cone de dispersão
adequado, sendo a saída do agente químico direcionado;
Não é indicado na modalidade inquietante, devendo ser utilizado somente na modalidade in-
capacitante.
3 - MODELOS DE ESPARGIDORES
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3.3 - Recomendações:
O Policial deverá escolher o modelo de espargidor mais adequado para o seu tipo de
serviço(policiamento ordinário a pé, em viatura, etc.). Devendo ainda, levar em consideração as
variedades de tamanho, alcance médio, peso e a quantidade de pessoas as quais poderá se dirigir o
jato de agente químico. Os mais utilizados pelo Batalhão de Choque da PMERJ são os modelos
Standard e Max.
Fig. 4 Fig. 5
1° Respeite a distância mínima entre você e o agressor, lembre-se o não cumprimento des-
ta regra poderá causar queimaduras ou danos oculares ao contaminado;
2º Retire o espargidor do seu coldre;
3° Levante a tampa do atuador (nos casos dos modelos standard, super, ou menores) ou re-
tire o pino retém do atuador (modelo Max);
4º Segure-o verticalmente na direção do rosto do infrator;
5º Pressione o atuador de uma a duas vezes em jatos circulares de 0,5 a 1 segundo;
6º Todos os espargidores de OC/CS podem ser utilizados diretamente no rosto;
Fig. 8 Pino retém do Atuador Fig. 9 Atuador do Espargidor Fig.10 Atuador do Espargidor
do Espargidor modelo MAX modelo MAX modelo standard
6 - Recomendações
8 - DESCONTAMINAÇÃO
É o ato de amenizar os efeitos causados pelo agente químico, esta fase deve ser
realizada imediatamente após a contaminação, tomando por base o binômio água e arejamento.
Para tal são tomadas as seguintes medidas:
9 - ASPECTOS LEGAIS
Portanto os cidadãos comuns não podem portar espargidores que contenham agentes
químicos considerados controlados, sob pena de incidirem no Art. 253 do Código Penal (CP):
Ao se fazer uso, salvo nas condições previstas pelas causas excludentes de ilicitude do
Código Penal, a pessoa poderá ser responsabilizada, de acordo com o caso fático, pelo delito
constante no Art. 252 do CP:
Isto é claro, se o fato não constituir um outro mais grave como o previsto no Art. 121 do
CP (homicídio) em sua forma qualificada.
O agente da lei que fizer uso do equipamento não letal, pautado nos princípios do uso
diferenciado da força, certamente será contemplado pelas excludentes de ilicitude. Porém se faz
necessário lembrar de alguns dispositivos legais que podem ser trazidos à tona, caso o operador
aja em desconformidade com os regulamentos:
“Art. 5º
“Art. 270
Lei 9455/97
10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há de ressaltar que a utilização de espargidores, em momento algum poderá ser visto como
um substituto das armas de fogo, aliás em se tratando de armamento não letal, nenhum deles
poderão ser encarados desta forma. Procura-se dar ao agente da lei mais uma ferramenta para que
ele seja seletivo em sua ação, causando o menor dano possível ao agente infrator.
CAPITULO 3
1. QUANTO AO EMPREGO
Quanto ao emprego, as granadas não letais são qualificadas como defensivas ou ofensivas.
Arma de fogo portátil, de cano longo, sem raiamento (alma lisa), de calibre 12. Utilizada
para projeção de granadas não letais.
O adaptador de bocal cal. 12, BC 100, é utilizado para o lançamento de granadas não letais.
O lançador cal. 12 para cartuchos de munições não-letais foi desenvolvido para efetuar
o lançamento das munições do mesmo calibre.
Existem três mecanismos de acionamento para granadas não-letais: EOT, PSTM e CP.
HASTE METÁLICA
As granadas de emissão não letais, por sua vez, podem ser classificadas em:
Lacrimogêneas e Fumigenas.
cobertura – São granadas projetadas para produzir uma densa cortina de fumaça, que serve
para mascarar a retirada ou a movimentação de tropas de infantaria. Pode ser utilizada
em controle de distúrbios, desorientando e dispersando infratores, servindo também co-
mo um bom artefato sinalizador.
sinalizadoras – São utilizadas com o objetivo de realizar sinalizações diurnas coloridas pa-
ra salvamento, início e término de operações em selva, áreas rurais e urbanas, com a uti-
lização do código de cores. Utilizadas também em controle de distúrbios civis e opera-
ções especiais.
As granadas explosivas indoor foram projetadas para serem utilizadas por grupos
especializados em operações de adentramento em ambientes fechados. Tem por objetivo garantir o
efeito surpresa e atordoar infratores, criando condições favoráveis para uma rápida intervenção
policial.
Cabe ressaltar que as granadas indoor deixam de ser granadas não-letais, tornado-se
granadas de baixa letalidade, quando empregadas em ambientes confinados. Pois o objetivo de
uma equipe de intervenção tática é de primeiramente preservar a vida de indivíduos que se
encontram dentro desses ambientes.
O tempo de retardo de uma granada explosiva indoor é de aproximadamente 1,5
segundos.
A detonação das granadas explosivas indoor deve ocorrer a uma distância mínima de
05 (cinco) metros do infrator.
O manuseio deste artefato deve ser realizado por pessoal treinado, devendo-se iniciar o
acionamento da granada somente quando se tiver a certeza de sua utilização.
Nunca se deve recolocar o pino e a argola na granada após a sua retirada.
As granadas explosivas indoor devem ser arremessadas da seguinte maneira:
1- Empunhar a granada firmemente com a haste metálica do capacete voltada para palma da
mão;
2- Manter a haste metálica do EOT comprimida na palma da mão;
3- Retirar a argola e o grampo de segurança, através do movimento de rotação no sentido ho-
rário e tração respectivamente. (para dentro e para fora!)
4- Arremessar o artefato rasteiramente ao solo, em uma direção segura;
5- Respeitar a distância mínima de segurança.
O manuseio deste artefato deve ser realizado por pessoal treinado, devendo-se iniciar o
acionamento da granada somente quando se tiver a certeza de sua utilização.
Nunca se deve recolocar o pino e a argola na granada após a sua retirada
1 - Empunhar a granada firmemente com a haste metálica do capacete voltada para palma da
mão;
2 - Manter a haste metálica do EOT comprimida na palma da mão;
3 - Retirar a argola e o grampo de segurança, através do movimento de rotação no sentido
horário e tração respectivamente. (para dentro e para fora!);
4 - Arremessar o artefato a partir de trás e por sobre a cabeça do operador num movimento
de parábola; ou arremessá-lo rasteiramente ao solo, em uma direção segura;
5 - Respeitar a distância mínima de segurança.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
O manuseio deste artefato deve ser realizado por pessoal treinado, devendo-se
iniciar o acionamento da granada somente quando se tiver a certeza de sua utilização.
Nunca se deve recolocar o pino e a argola na granada após a sua
retirada(sistema de acionamento EOT).
6 - Não deve ser arremessado em locais que possuam materiais de fácil combustão;
7 - Não deve ser arremessado em ambientes confinados sem ventilação.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
7 - ARMAZENAGEM
8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAPITULO 4
Para melhor elucidar a compreensão dos diversos tipos de munições não letais abor-
dadas neste capítulo, elas serão apresentadas sistematicamente, seguindo uma ordem de acor-
do com a arma específica utilizada no disparo de cada modelo apresentado.
É utilizada com grande sucesso para efeturar disparos de munições de impacto con-
trolado, agentes quimicos e explosivos. Não usar “choque cilindrico” nestas armas para ope-
rarem essas munições.
Arma projetada para disparar munições do referido calibre, de alma lisa, fácil
manuseio, podendo ser utilizadas tanto munições de impacto controlado, jato direto e de
emissão (lacrimogeneas ou não). Basta puxar o aparelho de visada (alça de mira), que o
armamento irá abrir a culatra, onde introduziremos a munição e fechando-a posteriormen-
te.
Para solucionar isso, o operador vai retirar o carregador, somente apertando a te-
cla do retém do mesmo, que esta entre o carregador e a empunhadura dianteira, e depois desta
ação, irá disparar a arma a “seco”, até o momento que o ar interno se acabe, inutilizando tempo-
rariamente o armamento.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
4.1- Conceito
São projetis que tem como função principal incapacitar pessoas ou grupos de pes-
soas através da ação de agentes químicos.
São munições onde suas principais ações são oriundas da explosão de seus projetis,
podendo essas explosões além de efeito moral, liberarem alguma quantidade de um determina-
do agente químico.
Este tipo de munição funciona atraves de carga explosiva, que tem sua coluna de re-
tardo iniciada pelo disparo, vindo a consumar a detonação quando a queima da coluna de retar-
do chega até a ogiva explosiva, liberando uma pequena carga de talco inerte, sem propriedades
lacrimogêneas.
5.1 – Conceito
Os tipos de munição deste calibre, assim como no calibre 12 são diversos, possuindo
tanto munições de impacto controlado, quimicas com agente quimico sólido, fumígenas e de
emissão lacrimogênea.
Para este calibre, também há munições quimicas de jato direto, com agente CS ,
onde a forma de emprego será da mesma forma que as munições jato direto feitas para o ca-
libre 12. FOTO POR FAVOR
Com o mesmo emprego que as munições mencionadas acima, porém com agente químico
capsaicina. FOTO POR FAVOR
6.1 - Conceito
As munições neste calibre são relativamente novas na Corporação, possuindo
diversos modelos para funções e missões específicas, visto que encontraremos projetis de
Funciona como a explosiva por impacto, porém com CS em forma sólida de adicional.
São munições que detém a função de emitir agente químico CS em forma de gás atra-
vés da queima do referido agente químico.
Este tipo de munição tem a função de emitir agente químico CS quando lançada.
São munições que funcionam como artefatos pirotecnicos, sem função direta contra
pessoas, sendo projetados para a realização de missões de resgate, reconhecimento e até mes-
mo solenidades, entre outras.
Artefato utilizado como sinalizador, onde após ser disparado, depois de iniciar a coluna de re-
tardo, um pequeno paraquedas se abre a partir da munição, amortecendo a sua queda, enquan-
to o projetil emite luz através da queima de material pirotécnico.
7.1 - Conceito
Este projetil possui a capacidade de marcar a pessoa que é atingida, com uma tinta
de coloração amarela. Esta tinta não é dissolvida por água, ficando impregnada por tempo in-
determinado.
Identificadora permanente(amarela)
Este projétil de impacto possui uma tinta de coloração rosa, para identificar pessoas
que venham a ser atingidas, porém, esta tinta é lavável, não sendo permanente como a amarela.
Identificadora lavável(rosa)
Agente pimenta(Laranja)
São em sua maioria projetadas para serem utilizadas nas pernas dos oponentes a
20(vinte) metros, com exceção da AM 403/P SR, que pode ser usada a uma distância mínima
de 05(cinco) metros.
Essas munições não são projetadas para serem usadas diretamente nos olhos, pois
podem causar sérias lesões. O atirador deve elevar a arma, apontando a mesma a uma altu-
ra que faça seu cano ficar acima da cabeça do oponente, a uma distância mínima de
03(três) metros e realizar o disparo, pois o agente químico, que se encontra na forma sóli-
da, irá “cair” na direção do alvo, realizando sua ação. Um fator de vital importância para
este tipo de munição é a observação da direção e velocidade do vento, pois o mesmo
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se estiver na direção contrária ao atirador, o agente químico pode vir a atingir o agente de
segurança pública. Outra questão que deve ser elencada é quando há o emprego de tropa
com caes, pois o agente químico capsaicina é extremamente irritante e prejudicial ao cão,
devendo-se evitar esse tipo de munição.
Os artefatos deste calibre que agem por explosão não são projetados para serem
usados diretamente contra pessoas, primeiro porque a ponta do projetil é feita de material
rígido, o que pode causar graves lesões. Outro fator é a existência de explosão na ação final,
podendo o projetil fixar no corpo da pessoa atingida, levando-a a óbito pela explosão. A ex-
plosão ocorre entre 6(seis) a 8(oito) segundos após o disparo. No caso da GL 101, como há
a liberação de CS, observar a direção e velocidade do vento.
As munições jato direto para este calibre possuem as mesmas formas de emprego e
utilização das jato direto para o calibre 12.
no alvo) contra superfícies muito rígidas, como paredes, pilastras, árvores, etc, pois devido ao
impacto, seu mecanismo interno de acionamento da queima dos compostos químicos(fumaça e
o CS) pode se danificar, inutilizando o artefato. Outro fator importante, é não usar estes artefa-
tos em ambientes fechados e sem ventilação.
Esse tipo de munição também não deve ser lançado de forma retilínea contra pessoas,
a fim de se evitar lesões permanentes ou morte.
Esse tipo de munição, assim como as de calibre 12, não devem ser usadas diretamente
contra pessoas. Se for uma munição explosiva por retardo(NT 907), o atirador deverá realizar o
disparo em locais próximos aos oponentes, evitando materiais combustíveis e inflamáveis.
Caso esteja operando uma munição explosiva por impacto(NT 907 I), obrigatoriamente o
disparo deve ser direcionado para uma superfície rígida em forma retilínea, pois somente assim irá
ocorrer a detonação.
Este artefato não é projetado para ser usado diretamente contra pessoas. Esses mode-
los aqui mencionados devem ser disparados com o armamento apontado para cima, formando
um ângulo de 90° com o atirador, devendo ser observado a direção e velocidade do vento, pois
após o inicio da queima do composto pirotécnico e abertura do “paraquedas”, até o momento
da queda ao solo, pode ocorrer a mudança de sua trajetória devido a fatores físicos.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
independentemente se acionadas por coluna de retardo ou por impacto, jamais devem ser usa-
das contra pessoas, sob pena de causar lesões permanentes ou efeito morte.
Concluíndo, jamais podemos esquecer que o fator primordial para o sucesso na apli-
cação dos conhecimentos aqui mencionados é o constante treinamento dessas técnicas, junto
com a obrigação do constante estudo, para que assim o profissional de segurança pública possa
cumprir a sua nobre missão de Servir e Proteger.
CAPITULO 5
MÁSCARA CONTRA GASES
ADVANTAGE 1000
1.1.1 - Aplicação
A máscara protege totalmente a face policial e dependendo do filtro utilizado,
protege contra alta concentração de fumaças, névoas, vapores orgânicos e gases ou
vapores ácidos, assegurando proteção apenas as vias respiratórias contra os efeitos dos
agentes químicos.
1.1.2 - Características
pressão, muito menos guarnições para as lentes. A fabricante MSA fornece sua máscaras
com coberturas de lentes flexíveis, para proteção contra riscos. Opcionalmente pode ser ad-
quirido o protetor de lentes em policarbonato, que proporciona uma resistência reforçada
contra impacto e contra radiação beta, ideal para os usuários da área nuclear.
Não é recomendado a utilização dessa máscara em ambientes com menos de 18%
de oxigênio ou onde haja emanações de gases, vapores orgânicos e fumos metálicos. Neste
caso, recomenda-se o uso de outros equipamentos como máscaras acopladas a tanques de
oxigênio por exemplo. Este fator se deve pelo fato de que esta máscara não protege contra
vapores orgânicos com propriedade de advertência deficiente ou que gerem nível de calor de
reação com o material presente no filtro.
1.1.3 - Pontos negativos da máscara
Mascarilha interna com válvulas de inalação direcional: Tem a função de não permitir
que o visor da máscara embace com a respiração.
Membrana acústica (vocal): Com a composição em alumínio, esta peça tem a função de
amplificar o som como um microfone facilitando a comunicação do usuário-interlocutor
da máscara;
Válvula de exalação ou expiração: Todo ar inalado deve sair pela válvula de exalação,
que é situado na região inferior do bocal da máscara;
1º Coloque as mãos espalmadas por dentro das tiras de ajustes, de modo que a palma da
mão fique voltada para dentro da máscara;
2º Eleve a cabeça e coloque o queixo no local apropriado da máscara;
3º Deslize as mãos para cima e para trás, levando a máscara à sua posição;
4º Após colocada regule as tiras inferiores e médias sempre em diagonal e rente a cabeça;
5º Se for o caso ajuste a tira superior (tirante superior).
1º coloque as mãos espalmadas por dentro das tiras de ajustes, de modo que a palma da mão fi-
que voltada para dentro da máscara;
2º Após colocada regule as tiras médias e inferiores sempre em diagonal e rente a cabeça;
3º Se for o caso ajuste a tira superior.
1º Tirantes médios com inferiores de forma cruzada, ou seja, deve-se fazer o ajuste puxando o
tirante médio esquerdo com o inferior direito e o tirante médio direito com o inferior esquerdo;
2º Puxar juntos os tirantes superiores para o ajuste final.
* Ressaltamos que o processo de ajuste dos tirantes já foi exemplificado nas fotos que expla-
nam os processos de colocação da máscara.
Após ajustar a máscara bloqueie com a palma da mão o orifício na região inferior do fil-
tro combinado, inspire profundamente, se a mascarilha interna e o visor se contrair levemente e
o facial de borracha não estiver com entrada de ar, o contorno do equipamento aderirá forte-
mente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases para dentro da máscara. Se isso não
ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo teste.
É natural que o interior da máscara esteja contaminado, caso o policial venha colocá-la num
ambiente que já possua produtos químicos agressivos no ar, afetando inicialmente os olhos e
aparelho respiratório. Para solucionar este problema, realize vários assopros contínuos a fim de
dispersar o ar interno da máscara, para fora.
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 132 - 23 Jul 15
Pode ser executada de diversas formas. Se os respiradores forem limpos à mão, as peças devem
ser lavadas com uma escova macia em água morna, com temperatura máxima de 43ºC, e com um
detergente neutro como sabão de coco ou outros. Nesta fase se removem resíduos como suor,
poeiras, microrganismos e outros. Após essa operação, as peças são enxaguadas com água abun-
dante para retirar todo excesso do detergente. Para a limpeza dos elementos de borracha, nunca
utilize solventes orgânicos, tais como: acetona, éter, clorofórmio, álcool, gasolina, thiner, aguar-
rás, redutor, benzina, etc.
Em seguida, deixe secar os respiradores e o restante de suas partes num ambiente com superfície
limpa. Alternativamente, podem ser pendurados horizontalmente num arame, mas deve-se ter o
cuidado para não danificar ou distorcer as peças faciais. Outro método a ser empregado é secar
numa estufa elétrica com ventilador para circulação do ar e com bandejas de malha de aço em
lugar de placas. Cabe ressaltar, que é importante ajustar a temperatura para um máximo de 43ºC,
a fim de não danificar os elementos de borracha.
A desinfecção ideal é feita através de soluções bactericidas, podendo ser executada utilizando-
se imersão das peças por dois minutos numa das seguintes soluções:
Em um recipiente tipo bacia dissolver 2 ml (uma colher de sopa) de água sanitária comum em
1L de água e proceder a imersão dos componentes a serem desinfetados.
Em um recipiente tipo bacia dissolver 0,8 ml (uma colher de chá) de solução de álcool iodado,
encontrado em farmácias, em 1L de água e proceder a imersão dos componentes a serem desin-
fetados.
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 132 - 23 Jul 15
Os respiradores a serem utilizados pelas mesmas pessoas após a lavagem, não precisam
ser desinfetados.
Os respiradores já lavados e desinfetados devem ser enxaguados exaustivamente em água
a uma temperatura máxima de 43ºC para remover todos os resíduos de detergente e desin-
fetante. Isto é muito importante para evitar dermatites.
Alternativamente, pode-se expor as máscaras ao vento auxiliando assim o processo de
descontaminação, embora este método não seja muito eficaz.
Observação: Após as peças faciais serem limpas e desinfetadas devem ser montadas e inspeci-
onadas, substituindo-se as partes danificadas pelo uso. Se forem guardadas, devem ser embala-
das individualmente em sacos plásticos e guardadas ao abrigo da luz.
O armazenamento deve ser feito em local seco, fresco, ausente de agente químico e ao abrigo
da luz, evitando-se pendurar para não danificar a máscara ou os tirantes elásticos recomendan-
do-se uma prateleira ou armário aberto, sem empilhar para não deformar o visor.
O transporte ideal deve ser feito em bolsa de transporte próprio ou adaptando-se a realidade
policial, num bornal de perna exclusivo, onde a máscara fique acondicionada e protegida sem
que ela fique deformada. Cabe ressaltar, que a bolsa de transporte deve ser confeccionada com
material impermeável.
2 - FILTROS
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja estrutura porosa oferece uma grande
superfície. Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do filtro, as moléculas
do contaminante são retidas na grande superfície do carvão ativo granulado. Para muitos outros
gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser
melhorado com a impregnação do carvão com produtos químicos de retenção, utilizando-se para
tanto sais minerais e elementos alcalinos.
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro contra aerodispersóides
em uma mesma unidade filtrante. Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides que apa-
recem simultaneamente no ambiente.
Geralmente se dividem em três partes: papel filtrante sanfonado - que retém substâncias em
forma de aerodispersóides; carvão ativado que retém substâncias em forma de gás; camada de
apoio ou suporte metálico interno que retém partículas de carvão ativado no interior do filtro.
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de respiração são capazes
de reter certa quantidade de contaminantes. No uso de filtros combinados, dependendo da
composição dos contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos aerodispersói-
des e assim se notaria uma elevada resistência respiratória ou o filtro se satura pelo elemento
contaminante gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de gás.
Em geral, segundo os fabricantes, a duração dos filtros é de seis meses após a retirada do
lacre e utilização do filtro exposto ao gás. Sendo recomendável sua substituição após quatro
horas de uso continuo ou totalmente inutilizável após oito horas de uso.
CAPITULO 6
1.2 – Funcionamento
são apenas impulsos e, assim, o TASER “engana” o corpo humano que, durante o período de
cada disparo, não recebe os “comandos” do cérebro. O disparo do TASER, como já vimos,
gera INM (Incapacitação Neuro Muscular) ocasionando queda e contração muscular,
paralisando imediatamente a pessoa.
• A eletricidade deve ser capaz de fluir entre os dardos (ou eletrodos), devendo estar os
dois dardos conectados ao alvo para que haja o funcionamento (INM);
• A eletricidade segue o padrão (caminho) de menor resistência entre os dardos;
• Quanto maior for a abertura entre os dardos, maior será a eficiência, devendo haver
uma abertura mínima de 10 cm para a Incapacitação Neuro Muscular (INM);
• A eletricidade não passará para a pessoa que entrar em contato com o alvo, a não ser
que esta pessoa toque entre os dardos ou diretamente neles;
OBSERVAÇÃO:
• Nunca aponte a TASER carregada com um cartucho para alguém, a não ser que haja a
eminente necessidade de atingi-lo com um disparo;
• O cartucho TASER, mesmo sem estar na arma, deve permanecer apontado para um lo-
cal seguro e em sua embalagem original, retirando a trava de segurança (Fig. Abaixo) só
quando for colocar o cartucho na arma;
• Com exceção do momento do disparo, tanto o porte do TASER, como a inserção do car-
tucho, quanto às operações rotineiras de teste de centelha, carga da bateria e etc., devem ser
executadas com o TASER apontado para solo ou para uma estrutura inerte (parede);
• Mantenha a arma TASER sempre travada até que seja necessário o disparo;
• Dardos disparados nos olhos irão causar sérios danos, podendo, inclusive, ocasionar a
perda total da visão!
• Antes do uso, faça o teste de força e centelha (com a arma sem o cartucho).
• Mantenha, sempre que possível, as armas TASER distantes de outros equipamentos ele-
trônicos, especialmente os transmissores.
• O cartucho TASER deve estar sempre com a respectiva trava de segurança, principal-
mente quando estiver muito próximo a outros equipamentos eletrônicos, especialmente os
transmissores de áudio e/ ou, vídeo.
• Não deixe as armas TASER ficarem muito molhadas.
• Trate sempre os dardos usados em uma pessoa como elemento infectante, devendo usar
luvas estéreis e descartáveis para, se for o caso, retirá-los, bem como deverão ser descartados
em recipiente próprio, podendo, se necessário, acondicioná-los no próprio cartucho deflagrado;
• Caso a trava de segurança tenha sido retirada, recoloque-a ao final do serviço.
• Armas TASER sempre geram centelha elétrica e, evidentemente, podem causar a igni-
ção de todas e quaisquer substâncias, gases ou materiais explosivos e/ou inflamáveis, não im-
portando se estes estejam no estado sólido, gasoso ou líquido. Lembre-se também que determi-
nados ambientes são altamente explosivos, como, por exemplo, os esgotos que estão saturados
de gás metano. Não dispare o TASER em ambientes explosivos! Vale lembrar, que alguns
sprays de pimenta ainda utilizam substâncias inflamáveis, como álcool e éter. Um suspeito
atingido por spray de pimenta inflamável, ou qualquer outra substância inflamável, não pode
receber um disparo do TASER!
• Ao atingir o alvo nunca coloque as mãos nos dardo ou entre eles, podendo colocar em
qualquer outro ponto (transferência de eletricidade.
Não use etiquetas de patrimônio de metal, pois elas são condutoras e po-
dem causar o redirecionamento de energia para o policial ou para a arma, bem como não utilize
máquinas fixadoras de etiquetas que vibram, pois isto poderá comprometer a integridade do plásti-
co e introduzir materiais estranhos dentro dos circuitos, sendo recomendado: etiquetas de plástico
ou papel, ou escrever com marcadores permanentes.
1.5.1 - Comparações:
• Pessoa atingida por um choque na tomada de parede comum (110 V) = 16,0 Ampères;
• Pessoa atingida por um choque na mini-lâmpada de árvore de Natal = 1,0 Ampère;
• Pessoa atingida por um disparo da arma TASER M26 = 0,0036 Ampère.
.
• Também pode utilizar um conjunto com oito pilhas alcalinas descartáveis de boa quali-
dade, que permitará uma autonomia aproximada de 15 à 20 ciclos de 5 segundos em
temperatura ambiente (fresco e arejado) e uma taxa de 12 à 15 pulsos por segundo.
OBSERVAÇÃO:
Durante disparos contínuos com pilhas alcalinas, a taxa de pulsos por segundo
declinará rapidamente.
Só irão gerar energia à plena potência, se foremSão capazes de gerar mais energia à plena
utilizadas lentamente. potência, em disparos contínuos.
• Para remover as pilhas, o quartilheiro deverá colocar a trava de segurança para baixo, re-
mover o cartucho, abaixar o pino da tampa do compartimento de pilhas com a ponta de
uma caneta ou algo semelhante (figura 1), retirar a cobertura (figura 2) e remover o su-
porte de pilhas (figura 3);
(figura 1) (figura 2)
(figura 3) (figura 4)
• Para inserir as oito pilhas AA, o quartilheiro deverá colocá-las no compartimento usando um
“V-Shape” (os contatos de cada pilha em primeiro lugar – figura 4) observando a polaridade,
para só então recolocar o suporte de pilhas, e em seguida recolocar a tampa do comparti-
mento de pilhas. Após a inserção das pilhas, deverá fazer o teste de força e centelha, para
tanto deverá, com a arma sem cartucho, colocar a trava de segurança na posição ARMADA,
momento em que o laser e o led acendem (figura 5), o que não significa que há carga sufici-
ente para o funcionamento, mas sim que há energia na arma. Acionar o gatilho, travando-a
assim que for feita a avaliação;
(figura 5)
• Para carregar as pilhas, deve-se fazê-lo diretamente através do Dataport (figura 6), retirando o
protetor de borracha, ou, inserir o pente com as pilhas na bandeja do carregador (figura 7).
Não carregar as pilhas simultaneamente na bandeja do carregador e através do Dataport;
(figura 6) (figura 7
(figura 8)
1.5.4 – Cartuchos:
• Existem cinco cartuchos (figura 9) para as armas M26, os quais são reversíveis
(podem ser colocados na vertical com qualquer uma das partes para cima), a exceção do laranja
(figura 10) que deve ser colocado com as setas laranjas voltadas para cima.Todos possuem dar-
dos que são lançados usando nitrogênio comprimido como propelente (figura 11) e atingem uma
velocidade média de 60 metros por segundo, assim sendo, se o suspeito estiver a dez metros de
distância, este será atingido em cerca de dois décimos de segundo, dardos esses que são energi-
zados a exceção dos do cartucho azul que é de treinamento e não conduz eletricidade. Convém
lembrar que o tempo de reação de um ser humano a um estímulo (como, por exemplo, pisar no
freio de um automóvel) é de quatro décimos de segundo. Logo, é fácil constatar que os dardos da
arma TASER irão atingir o suspeito muito antes que ele seja capaz de esboçar algum tipo de rea-
ção.
•
• (figura 18)
•
(figura 11)
• Quando é deflagrado, um cartucho que está inserido numa arma permanece aco-
plado na arma e os dois dardos são lançados em direção ao alvo, dardos estes que ficam perma-
nentemente conectados ao cartucho através de uma fiação composta por dois fios encapados (um
para cada dardo) os quais transmitem a energia para o corpo do suspeito sem que haja risco ao
toque desse fio por parte do usuário da arma, pois o fio é isolado.
• A fiação é, portanto, um componente vital, nunca devendo ser totalmente estica-
da, sob pena de ruptura. Dependendo diretamente da segurança da fiação o controle do policial
em relação ao suspeito, a possibilidade do suspeito arrancar a arma do policial e a possibilidade
do policial que atira, bem como outros policiais e terceiros presentes no cenário do disparo, se-
rem involuntariamente “atingidos” pela energia da arma. Dessa forma os fios, que são confecci-
onados em aço para evitar a oxidação e otimizar a condução de eletricidade, são suficientemente
resistente para não partir no limite de alcance dos dardos, ou seja, caso os dardos não acertem o
alvo e a fiação for esticada não partirá, e, não são tão resistente a ponto de não partir, caso uma
pessoa tente puxar a fiação no objetivo de arrancar a arma da mão do policial.
• Ao pegar um cartucho o usuário deverá observar sua integridade e, caso este es-
teja sem a tampa, deve observar se possui a fiação e os dardos, caso os tenha (figura 14) esse car-
tucho só deve ser usado em treinamento, em caso contrário deve ser descarregado, pois já foi
usado (figura 15).
• Os cartuchos Taser podem ser acidentalmente deflagrados, o que pode causar um aci-
dente. Desse modo, a fim de evitá-los, cada cartucho TASER dispõe de uma trava de segurança
no formato de capa plástica semitransparente que não impede a deflagração acidental do cartu-
cho, mas, sim, o lançamento dos dardos. Além de resistente, esta capa é semitransparente para
permitir, ao policial a identificação do respectivo cartucho.
• A trava de segurança do cartucho pode ser rapidamente removida com as mãos nuas (fi-
guras 16 e 17), ou seja, sem a necessidade de qualquer ferramenta ou utensílio, pois, o policial
poderá precisar retirá-la rapidamente. A trava de segurança do cartucho também protege contra
quedas ou impactos, preservando a integridade dos dardos e da fiação que está no interior de
cada cartucho.
A visada deve ser feita na lateral do tórax, caso o oponente esteja de frente,
devendo o usuário utilizar a massa e a alça de mira, não devendo basear-se apenas na mira
laser, pois essa pode, devido a algum impacto, estar desregulada.
Vale lembrar que a distância do disparo (figuras 18 e 19) deve ser sempre
avaliada levando-se em conta o tipo de cartucho bem como a necessidade para uma abertura
mínima que permita a INM. Desse modo, lembre-se: quanto maior for a abertura dos dardos,
maior será a eficiência (INM), quanto menor for a distância, menor será a possibilidade de erro
no disparo e, no caso do disparo não surtir efeito, quanto menor for a distância, menor será a
segurança do policial com relação à possibilidade de uma reação (ataque) do suspeito.
(figura 18)
(figura 19)
OBSERVAÇÃO:
(figura 20)
OBSERVAÇÃO:
Com os cartuchos AMARELO, CINZA e VERDE, pode-se considerar a distância entre
2,5 e 4,5 metros como a faixa de distância ideal de disparo cuja visada deve ser feita na
lateral do tórax (figura 21).
(figura21)
Com o cartucho LARANJA, se for necessário efetuar um disparo entre 2,5 e 4,5 metros, como
a abertura é menor, avalie a possibilidade de mirar na área da cintura do suspeito, no objetivo
de colocar um dardo acima da linha da cintura e outro dardo abaixo (na coxa). Assim, o disparo
será mais eficiente, pois, os dardos irão atingir duas áreas musculares distintas.
OBSERVAÇÃO:
Com os cartuchos VERDES, pode-se considerar a distância entre 5,5 e 7,5 metros como uma
faixa de distância de risco para se efetuar um disparo, face à menor probabilidade de acerto do
alvo.
Com o cartucho LARANJA, em função do diferente ângulo de abertura dos dardos, mesmo
face à maior distância e ao risco de não acertar o alvo, pode-se considerar a distância entre 5,5 e
7,5 metros como uma faixa de distância ideal de disparo.
1.5.5.4 - Conclusões finais sobre a distância do disparo com cartucho
• Com os cartuchos amarelo, cinza e verde, a distância ideal de disparo (sem prejuízo ao sucesso
da operação) deve estar entre 2,5 m e 4,5 m
• Com o cartucho laranja, a distância ideal de disparo (sem prejuízo ao sucesso da operação) de-
ve estar entre 4,0 m e 7,5 m.
Obs: O policial deve apenas optar por disparar o TASER dentro da faixa de distância ideal de
disparo se a situação lhe permitir esta opção!
• Sabemos que o propelente desta arma é o nitrogênio (78% do ar que respiramos) que fica ar-
mazenado em uma cápsula dentro do cartucho, proporcionando um disparo limpo, uma vez que
não transmite sujeira para os dardos que atingem o alvo, e, acabando por cauterizar o ferimento
ocorrido com a passagem da eletricidade. A manutenção é simples, ocasionalmente, limpe o
local dos cartuchos com um pano seco. Tiros múltiplos podem causar acúmulo de carbono (fi-
gura.22)
f
(figura 22)
1.5.8. Auditoria:
No intuito de resguardar o usuário da arma, bem como evitar o abuso no seu emprego, a
arma taser M26 é dotada de mecanismo de auditoria próprio, sendo registrado em memória
codificada interna, os últimos 585 disparos (figura 23) com data, hora e tempo de disparo, os
quais são obtidos através conexão do Datakit (figura 24) na porta de dados (Dataport), além de
serem lançados no ambiente confetes (em quantidade aleatória) com o número do cartucho
(figura 25), o que permite a identificação do usuário do cartucho deflagrado.
Cabo de Cabo de
Interface Interface
para PC M26
Conversor
(figura 25)
• As armas TASER não permitem que os dados armazenados na memória interna, referentes
aos últimos disparos, sejam alterados durante os procedimentos de auditoria.
• O auditor terá amplo e total acesso aos dados, mas não poderá alterá-los ou apagá-los. Assim
sendo, o TASER viabiliza a auditoria e, ao mesmo tempo, preserva a verdade dos fatos e a
pessoa do auditor.
• Antes de mandar o TASER retornar para o representante por alguma necessidade de manu-
tenção, faça previamente o download dos dados armazenados na respectiva arma e preserve-
os, caso haja necessidade de prova com relação aos eventos passados.
• Sempre que possível, tenha pelo menos um policial em cobertura para algemar o suspeito.
• Ao efetuar um disparo onde apenas um dardo atinja o oponente, o usuário deverá utilizar a
arma taser como arma de contato sem retirar o cartucho, fechando o circuito e efetivando a
INM, ou, retirar o cartucho, realizar a recarga e efetuar novo disparo.
A Spark não é uma arma de fogo, pois não utiliza pólvora para propelir os
dardos, este evento é realizado por um cilindro de nitrogênio não tóxico e não é inflamável. A
Spark é uma arma que dispara dardos energizados e, assim como seus cartuchos, são produtos
controlados, e estão classificados no Anexo I da R-105 (Legislação de Produtos Controlados),
da seguinte forma: Nº de Ordem: 0290; Categoria de Controle: 1; Grupo: Ar; Nomenclatura do
Produto (Descrição do Produto na Legislação): "Arma de Pressão por Ação de Gás
Comprimido”. Está classificada desta forma devido ao seu propelente ser o gás nitrogênio.
2.2 – Funcionamento
Comprimento: 201 mm
Altura: 144 mm
Largura: 48 mm
Peso: 350 gramas (sem baterias e sem munição).
Corpo da Arma: Em polímero de alta resistência a impactos e resistência dielétrica, com
sistema de segurança (trava) ambidestro.
Modalidades de utilização: Através de disparo de cartucho com alcance até 08 metros da
extremidade da arma ao corpo do oponente, ou por contato direto.
Miras da arma: Fixa de três pontos, integrais ao corpo da pistola laser, de 650 nm.
Lanterna: Led de alta intensidade permite a visualização em ambientes de pouca
luminosidade.
Munição: Cartucho com trava de proteção, contendo dois dardos, os quais são propelidos à
base de gás (N2) nãotóxico, não inflamável, não-explosivo, não-poluente e não
contaminante, com alcances nominais de 6 m e 8 m.
Ativação do sistema: Ambidestra Teclas Liga/Desliga.
Número de Série da Arma: marcação externa visível e marcação interna digital.
Número de Série do Cartucho: marcação externa.
Sistema de ejeção do cartucho: Teclas de ejeção do cartucho deflagrado-ambidestro.
Sistema Neutralizador: Torna a arma inoperante ao remover a CHAVE
NEUTRALIZADORA. Quando reinserida reativa o armamento.
Corrente: 0,0028 A
Em contato: 0,40 J
Fonte de Alimentação: Conjunto de 4 baterias recarregáveis Li-ion CR123A 3,6v 800 mAh
acondicionadas no estojo destacável CONDOR.
Autonomia: 70 disparos de 5 s
Memória interna da arma: Digital, codificada, integrada à parte interna da arma, registra
data e horário dos últimos 1000 disparos.
Porta de Dados: Mini USB integrada ao corpo da arma. Através de um modulo externo
permite a captura dos dados armazenados na memória interna da arma, relativos ao seu
acionamento.
Display: OLED 0.95 polegadas que exibe data, hora, estado da carga remanescente na
bateria e temperatura interna do dispositivo.
800 mAh.
• Quanto maior a dispersão entre as pontas dos dardos sobre o alvo, geralmente maior será
a eficácia da Incapacitação Neuro Muscular.
• Eletricidade em geral, não passa para outras pessoas em contato com o alvo a não ser que
o contato seja feito diretamente entre ou sobre os dardos.
• Exposição à água não irá causar eletrochoque ou aumentar a força do choque para o alvo.
A carga elétrica é fixada no interior da Spark, e não vai aumentar significativamente,
mesmo com as mudanças ambientais.
• A Spark foi projetada para defesa pessoal ou defesa de terceiros. Corretamente utilizada, a
Spark incapacita temporariamente uma pessoa a partir de uma distância
segura, minimizando a probabilidade de morte ou lesões permanentes.
• Use a Spark em conformidade com as leis federais, estaduais, e regulamentos locais ou
outras exigências legais. Qualquer uso do dispositivo deve ser legalmente justificável.
• Armazene a Spark e seus acessórios em local seguro e inacessível a pessoas não
autorizadas.
• Para evitar descargas inesperadas, garanta que nenhum cartucho esteja no dispositivo ao
inserir uma bateria, ao fazer manutenção ou download de dados.
• Mantenha o cartucho afastado de fontes de eletricidade estática, pois pode fazer com que
o cartucho seja deflagrado inesperadamente, o que poderia resultar em ferimentos
graves.
• O uso da Spark pode resultar em um incêndio ou explosão quando gases inflamáveis,
vapores, líquidos ou outros materiais inflamáveis estão presentes. Pode incendiar roupas
feitas de material inflamável, gases encontrados em linhas de esgoto ou laboratórios de
metanfetamina, gás butano como em isqueiros, ou mesmo gel de cabelo inflamáveis. Não
use conscientemente o dispositivo na presença de qualquer
substância explosiva ou inflamável.
• Não use a Spark concomitantemente com sprays de pimenta inflamáveis.
OBSERVAÇÃO:
A Spark possui dois modelos de cartuchos, com alcances de 6 m e 8 m.
O porta-pilhas fica localizado sob o punho. Para removê-lo pressione o botão de saída
indicado na imagem ao lado. O porta-pilha possui indicação do posicionamento das baterias.
2.11 - Pilhas
A Spark funciona com um conjunto de 4 baterias recarregáveis LI-ion CR123A 3,6v 800mAh
acondicionadas no estojo destacável. As pilhas carregadas dão uma autonomia de 70 disparos de
5 segundos.
O display da Spark traz informações sobre dia, hora, temperatura interna do dispositivo e nível
de carga da bateria. Para evitar o consumo desnecessário, durante os disparos, o display se
apagará deixando apenas uma luz vermelha intermitente. Recomenda-se recarregar as baterias
quando o nível acusar 25% ou menos. Se após um número muito grande de disparos, a
temperatura chegar a 90°C, o dispositivo deve ser desligado até que volte a 35°C.
OBS: O ajuste do dia e hora é feito automaticamente via conexão ao Data Kit que atualiza o
equipamento com fuso horário local.
2.13 - Miras
A Spark conta com uma mira fixa de três pontos e uma mira laser que indicam o ponto de
impacto do dardo superior.
2.14 - Lanterna
A Spark conta também com uma lanterna auxiliar de LED de alta intensidade.
2.15 - Eletrodos
A Spark usa dois eletrodos posicionados na região frontal do dispositivo, que funcionam
transmitindo energia elétrica para os cartuchos e liberando os dardos, durante as descargas ou
para Choque direto.
2.16 - Cartucho
Os cartuchos da Spark são munidos de chip de rastreabilidade I-REF, com número de série
único, que garante a rastreabilidade da munição mesmo se adulterada a etiqueta de
identificação ou após disparo. A Spark possui dois modelos de cartuchos: XXX com alcance de
6 metros e YYY com alcance de 8 metros.
Nunca tente abrir ou modificar um cartucho Spark. A adulteração de um cartucho Spark pode
causar descarga ou mau funcionamento. Cuidado ao lidar como os cartuchos Spark. Os dardos
podem se ativar de forma inesperada, se expostos a choque físico ou eletricidade estática.
Mantenha os cartuchos Spark longe de descargas eletrostáticas.
2.17 - Gatilho
O gatilho, de ação progressiva, segue a tendência das armas convencionais, sendo mais
anatômico e de fácil uso.
A Spark dispõe de sistema de segurança que interrompe o choque após 5 segundos, mesmo que
o gatilho permaneça acionado. Este tempo é suficiente para que o policial detenha o infrator da
lei.
A qualquer momento o choque poderá ser interrompido acionando-se se a chave liga/desliga
para baixo.
Os LEDs auxiliares têm a função de informar aos companheiros do usuário, que estejam ao seu
lado, que a Spark está ativada.
A Spark armazena data, hora e duração dos últimos 1000 disparos. O “Data Kit” é um
equipamento GPS destinado à coleta desses dados e transferência para um “pen drive”.
O “Data Kit” também tem a função de atualizar data e hora da Spark em situações de troca de
horário de verão ou fuso horário.
2.24 - Coldre
OBSERVAÇÕES:
1. Desmuniciar :
Se houver um cartucho na Spark, pressione a tecla ejetora e o cartucho será ejetado.
2. Municiar:
• Com o dedo indicador fora do gatilho, coloque um cartucho na parte frontal do dispositivo
até ouvir um clique.
• Verifique se o cartucho está seguro puxando pelos lados.
• O cartucho possui simetria a 180°. Com isso, haverá duas posições simétricas de encaixe, e,
sempre que o cartucho for inserido no seu alojamento, o dardo superior estará alinhado
longitudinalmente com o corpo da arma.
• Além disso, para acionar a tecla ejetora é necessário remover o dedo do gatilho.
Isto evita disparos acidentais.
O impacto do dardo superior ocorrerá nas proximidades do ponto indicado pela mira laser. A
trajetória do dardo inferior apresenta um ângulo de 5,6º em relação ao dardo superior. Para
maior efeito incapacitante, a distância entre os pontos de impacto dos dardos superior e inferior
deverá ficar entre 40 cm a 70 cm.
• Aponte a mira laser para o centro do tronco, costas ou pernas do alvo. Nunca atire contra a
cabeça, pescoço ou virilha.
• Acione o gatilho.
Depois de pressionado o gatilho o dispositivo transmite pulsos elétricos por cinco segundos e
encerra a transmissão automaticamente, mesmo no caso do gatilho continuar pressionado. É
possível reduzir este tempo por intermédio da tecla liga/desliga.
No caso de apenas um dos dardos atingir o alvo, o usuário poderá tocar o alvo com os eletrodos
contidos na arma para fechar o circuito e transmitir o choque.
A Spark é uma arma defensiva e deve ser tratada como tal.
• A Spark é uma arma não-letal projetada para incapacitar um infrator da lei sem causar morte
ou lesão permanente, desde que corretamente utilizada. O uso indevido da arma poderá causar
fatalidades ou lesões graves.
A opção de Choque Direto estará disponível apenas quando não houver um cartucho Spark
instalado. O Choque Direto não causará Incapacitação Neuromuscular, causando apenas dor
intensa.
Ao usar a opção de Choque direto, pressione firmemente contra o corpo do alvo. Simplesmente
“tocar” o dispositivo não é suficiente, pois o alvo provavelmente tentará recuar e ficar longe
dos eletrodos.
Distância Limitada entre os dardos. Distância entre dados inferior a 10 centímetros pode
resultar em dor, mas com pouco ou nenhum efeito de Incapacitação Neuromuscular. Nesse
caso, um choque direto em um ponto afastado dos dardos poderá levar à incapacitação.
Quebra de Fios. Se um dos cabos for rompido, a corrente não fluirá para os dardos.
Um teste de ignição deve ser realizado uma vez a cada seis meses.
Não há necessidade de disparar por duração prolongada, contanto que você veja uma faísca
visível entre os eletrodos (um segundo), e o display ligado, a Spark está completamente
funcional.
• Aponte a Spark para uma direção segura (como o chão) e verifique se seus dedos ou outras
partes de seu corpo não estão próximos aos eletrodos.
Este procedimento ocorre em paralelo ao anterior, ao mesmo tempo em que o DATA KIT
recebe os dados dos 1000 últimos disparos, ele atualiza as informações de data e hora da Spark.
O equipamento dispõe de módulo GPS que coleta as informações de data e hora via satélite,
além de botão para horário de verão.
OBSERVAÇÃO:
O usuário não é capaz de alterar as informações de data e hora da Spark. Sua atualização ocorre
automaticamente.
BIBLIOGRAFIA
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Rio de janeiro: Ciência Moderna, 2011
ASSEMBLÉIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Princípios Básicos sobre o Uso da força e
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BARBOSA, Sérgio Antunes; ÂNGELO, Ubiratan de Oliveira. Distúrbios Civis: Controle e uso
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BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992
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DANTAS, Glayson Jean Moreno; MEDEIROS, Fabiano Mendes de. A Utilização da Arma não
letal Taser pela Polícia Militar do Estado da Paraíba: Parecer do Conselho Estadual de Defesa
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Segurança Pública). Centro de Ensino da Polícia Militar, Paraíba, 2006
Disponível em:
LAZZARINI, Alvaro. Poder de Polícia e Direitos Humanos. In: Revista Força Policial. Polícia
Militar de São Paulo, n. 30. abr./mar./jun. 2001. São Paulo, 2001
LEAO, Décio Jose Aguiar. Quando Atirar. O Conceito Americano do Uso da Força Letal.
Unidade n. 45. jan./mar. Revista de Assuntos Técnicos de Polícia Militar, 2001
LIMA JR., Jayme Benvenuto; GORENSTEIN, Fabiana; HIDAKA, Leonardo Jun Ferreira.
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MUNIZ, Jaqueline. Polícia brasileira tem história de repressão social, 2001. Disponível em:
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MISSE, Michel. et al. Autos de Resistência: Uma análise dos homicídios cometidos por
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MORGADO, Maria Aparecida. A Lei Contra a Justiça. Um mal estar na Cultura Brasileira.
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NEMETZ, Erian Karina. A Evolução histórica dos direitos humanos. Rev. de Ciênc. Jur. da
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SIQUEIRA, Eddie Metello de. Armas Não Letais: Opções Táticas para os Encarregados da
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Academia de Polícia Militar Costa Verde, Mato Grosso: Várzea, 2008
STEBEL, Vanessa de Fátima (org.). Código Penal. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2004
TIRO DE DEFESA
RIO DE JANEIRO
2015
1ª PARTE
INTRODUÇÃO
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
A INSTRUÇÃO DO TIRO DE DEFESA
2.3 - O Instrutor
Instrutor de Armamento e Tiro de Defesa é o Policial Militar possuidor do Curso de
Formação de Instrutores de Armamento e Tiro (CFIAT), Curso de Tiro da Policia Militar do
Estado do Rio de Janeiro ou equivalente, apto a mobilizar saberes relativos ao uso legal e seguro
das armas de fogo, planejar e executar as Instruções com vistas ao Tiro de Defesa, coordenar
treinamentos, padronizar ações formativas e procedimentos na atividade policial militar e avaliar o
processo de ensino e aprendizagem.
2.12 - Para efeito de posicionamento da arma em relação ao atirador, seja essa arma curta ou
longa, nas instruções de armamento e tiro na PMERJ, serão consideradas as seguintes posições:
- Posição 1 - arma sendo sacada;
- Posição 2 - arma em posição sul;
- Posição 3 - arma engajada para o disparo.
A utilização legal da força para defesa. Não consiste em realizar disparos ou mesmo
utilizar os fundamentos para o disparo com finalidade de acertar um alvo. O Tiro de Defesa é
realizado em ações onde seja necessária a aplicação de técnica para cessar a injusta agressão, por
isso, é proporcional, legal e efetivo. São chamados Fundamentos para o Tiro de Defesa:
- Necessidade de Sacar a Arma: Essa ação é estritamente balizada pela lei. O Policial deve
“consultar” os Princípios Legais para esta ação, os princípios da legalidade, oportunidade,
necessidade proporcionalidade e ética. Através deste fundamento, o aluno é condicionado a
desenvolver o domínio do processo de tomada de decisão, que deve amparar os procedimentos
policiais sob sua responsabilidade.
- Saque rápido: O procedimento deve ser rápido e seguro, a ser treinado com ambas as mãos, tanto
com o fardamento regulamentar como em trajes civis, uma vez que o instruendo pode precisar agir
em defesa da sociedade estando de folga.
- Controle do cano: uso da massa como “terceiro olho” sempre apontado para o campo visual do
Policial e “escaneamento” após o disparo, para localização de possíveis agressores;
- Manter contato visual com o agressor, mesmo durante recargas e solução de panes;
- Controle das mãos de pessoas a serem abordadas: O Policial deve ser condicionado a disparar
para defender a vida humana. Desta forma, deve identificar se há nas mãos das pessoas a serem
abordadas, objeto ou arma que traga risco iminente para sua vida ou de outrem.
- Disparos duplos (Double Tap) explorando o Poder de Parada. É importante salientar dentro deste
fundamento que é expressamente proibido realizar verbalizações, deslocamentos e progressões
com o dedo no gatilho. Ao tratar com pessoas que não representem ameaça iminente e nos
deslocamentos, o dedo sempre estará fora do gatilho, mesmo que a arma esteja engajada por
ocasião de abordagens ou progressões;
Para efetuar cargas e recargas nas armas de repetição, semi automáticas e automáticas,
serão considerados os seguintes procedimentos:
Poder está relacionado à Autoridade constituída, previsão legal. Diz-se também que
poder é uma grande concentração de força, seja no sentido físico propriamente dito ou figurativo.
“O novo gerente recebeu plenos poderes para contratar e demitir”. “Flávio Canto é considerado
um judoca poderoso”. Neste Manual, tratamos Poder como um atributo legal do Estado, presente
nos ordenamentos, no equilíbrio das relações entre o Estado e sociedade e a fiscalização do
conjunto de normas reguladoras das relações sociais.
O aluno policial deve reconhecer desde sua primeira instrução os Direitos Humanos
como instituto presente em cada pessoa. Deve defender o princípio de que ele, policial é acima de
tudo, um cidadão e que em seu trabalho de proteção dos bens juridicamente tutelados, não pode
agir da mesma forma que os bandidos, desprovidos da ética e do compromisso com a legalidade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos preconiza que todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir
uns para com os outros em espírito de fraternidade.
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Para fins de estudo e aplicação dos assuntos tratados neste Manual e para as
instruções, serão considerados os seguintes conceitos para os princípios gerais em procedimentos:
ambiente. Esse nível, predominante na fase inicial de desenvolvimento das crianças, acompanha o
ser humano durante toda a vida. Nas instruções de Tiro de Defesa, o entendimento desse nível se
traduz na repetição de exercícios e o condicionamento para reforçar certos procedimentos,
sobretudo a resolução de panes dos armamentos, onde o Policial adotará uma série de ações
mecânicas rápidas, ou quando conduz uma viatura e precisa fazer um desvio emergencial, seja para
se desviar de uma pessoa distraída ou um buraco na pista de rolamento, que outra pessoa
consideraria procedimentos inconscientes.
Lousa ou quadro: quando o instrutor empunha uma caneta-piloto ou giz para dar sua instrução,
demonstra autoridade e conhecimento sobre o assunto do qual vai falar e essa impressão é
facilmente percebida pelos instruendos.
Lousa Interativa ou Lousa Digital: é um dispositivo de interface humana (HID) usado para
comandar o computador diretamente do local de projeção, consistindo na transmissão de
informações multimidia.
Vídeos, DVD e Filmes: geralmente utilizados para estudos de casos de ocorrências policiais
diversas, com objetivos variados. Um vídeo ou filme pode retratar procedimentos policiais bem
sucedidos ou mesmo situações cujo resultado prejudicial ou danoso, exigem estudos e medidas
preventivas a serem elaboradas e propostas durante treinamentos.
Álbum seriado ou Flipchart: Consiste num tipo de quadro para apresentação, onde um bloco de
papéis é sustentado por uma estrutura de madeira ou metal, em formato de cavalete ou sustentado
por tripé. É um meio auxiliar artesanal, mas muito prático, pois devido às suas reduzidas proporções
e peso, pode ser deslocado facilmente para os estandes, apresentando durante as instruções práticas,
informações para sua execução.
O Simulador de Treinamento é parte integrante da Sala Virtual de Tomada de Instrução, que possui
diretriz própria para treinamento de procedimentos policiais.
O instrutor deve saber utilizar os recursos tecnológicos, sabendo que nenhum desses
recursos substitui o treinamento de procedimentos policiais, de abordagem a pessoas, edificações,
veículos e etc. Os recursos multimídia, softwares, armas de air soft entre outros, auxiliam e
diversificam as atividades de ensino, tem objetivo de enriquecer as possibilidades das atividades a
serem realizadas. A instrução de tiro de defesa tem duas características: é essencialmente prática e
imitativa da vida. Portanto, recursos tecnológicos devem complementar a instrução, nunca
substituir o treino personalizado.
Simulação (Role Playing) – Como o próprio nome diz, a simulação é uma técnica em que se
constrói um cenário. Tem uma contextualização mais prática que a técnica anterior.
Simulação em Computador – a utilização do estande de tiro virtual, que possui software com
situações adequadas à realidade enfrentada por Policiais Militares do Rio de Janeiro.
Discussões em grupos – apresentação de um tema atual a ser discutido a cada grupo. Ao final do
tempo estipulado, os grupos apresentam a síntese da discussão.
Discussão dirigida - técnica de ensino em que os participantes expressam suas idéias após
analisarem criticamente um assunto de interesse relacionado com o tema. Ao final da atividade, é
feita uma avaliação, quando se ressalta o valor das contribuições feitas pelos participantes, bem
como a importância das conclusões.
Debate cruzado – organizado em dois grupos, em que cada deles terá de debater uma técnica de
tiro contrária à do outro grupo, mesmo que seja defendido posicionamento contrário à legislação
vigente, invertendo os papéis posteriormente (práticas ou manuseio não regulamentar),
invertendo-se os papéis ao final, para reforçar o conhecimento técnico e a padronização de
nomenclaturas e procedimentos.
Brainstorming e Brainwriting – utilizados para gerar novas ideias, buscar soluções para um
determinado problema. Todas as ideias surgidas devem ser registradas, a seguir categorizadas e
analisadas com o auxilio de um coordenador. Ao final, o grupo toma as decisões para a resolução
do problema.
Filmes – podem ser utilizados para introduzir um assunto, mostrar cenários desconhecidos, propor
problematizações, motivar ou aprofundar determinado tema, entre outros. Sendo também
recomendado para documentar a ação dos policiais em formação, avaliar o desempenho e
proporcionar feedback.
Acervo bibliográfico – deve ser proposta aos policiais em formação a busca de informações em
livros, periódicos, Internet ou outros materiais do acervo bibliotecário. É interessante que essa
busca possa ser feita de forma orientada.
1 - Avaliação Escrita: constituída pelos eixos temáticos teóricos das disciplinas TIRO DE
DEFESA I e TIRO DE DEFESA II presentes nas ementas para os diversos cursos, como Balística,
Teoria Geral dos Armamentos, Classificação das Munições, Classificações das Armas de Fogo.
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
- acionamento da tecla do gatilho
3 - Avaliação Prática- Pistas de Tiro: Considerando os impactos nos alvos, o resultado será obtido
pela média entre dois saldos. O primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e
procedimentos operacionais, denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução
dos exercícios propostos. Cada um desses itens será avaliado como positivo (o instruendo faz jus a
5 pontos) ou negativo, onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros
tipos de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A
pontuação final é dada através da soma desses dois saldos.
Os policiais que pontuarem abaixo de cinquenta pontos, deverão realizar nova
instrução. De acordo com os resultados obtidos, os alunos Receberão os seguintes graus: 0 a 49
pontos: insuficiente; 50 a 80 pontos: bom; Acima de 81 pontos: ótimo. Para fins de ensino regular,
ou seja, os cursos de formação, habilitação ou especialização listados nos incisos I e II do item
2.5, alunos com desempenho classificado como insuficiente deverão fazer Prova Final.
CAPÍTULO IV
4.1 - Cada instrução é precedida por uma Instrução Preparatória Para o Tiro – IPT.
4.2 - ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA I- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas
de porte: pistolas e revólveres. O aluno realizará os disparos apenas depois de estar instruído sobre
fundamentos legais e procedimentos com a arma de fogo. Em cada instrução receberá a arma do
instrutor limpa e aberta e a devolverá obrigatoriamente da mesma forma. As instruções teóricas
obrigatoriamente abordam funcionamento das armas de porte, suas classificações quanto ao uso,
tipo, tamanho, emprego, balística, tipos de munições, equipamentos, conservação, manutenção,
regras de segurança para manuseio e porte, legislação para manuseio e porte, legislação em vigor
para utilização e porte, bem como as técnicas para recarga e procedimentos defensivos diversos.
As instruções práticas devem desenvolver competências para a utilização e manejo das armas,
verbalização como forma de evitar o confronto, domínio de tecnologia de menor potencial
ofensivo, Direitos Humanos aplicados à atividade policial, tiro embarcado e desembarcando de
veículo e tiro em locais com baixa luminosidade.
4.3 - ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA II- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas
longas de repetição, semi automáticas e automáticas de dotação da PMERJ: espingardas,
carabinas, submetralhadoras, metralhadoras e fuzis. O aluno em cada instrução receberá a arma do
instrutor limpa e aberta e a devolverá obrigatoriamente da mesma forma. Essas instruções devem
atender aos mesmos princípios da Instrução de Armamento e Tiro I, abordando os mesmos
conteúdos e técnicas.
4.4 - É fundamental que o treinamento esteja próximo da realidade que o aluno encontrará no dia a
dia de sua profissão, com resolução de panes simuladas com munições de manejo (munições
inertes, próprias para treinamento), embarque e desembarque de viaturas, exercícios em local com
baixa luminosidade e outros.
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
4.7 - Critérios da Avaliação da Pista de Tiro: Considerando os impactos nos alvos, o resultado será
obtido pela média entre dois saldos. O primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e
procedimentos operacionais, denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução
dos exercícios propostos. Cada um desses itens será avaliado como positivo (o instruendo faz jus a
5 pontos) ou negativo, onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros
tipos de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A
pontuação final é dada através da soma desses dois saldos.
Para fins de ensino regular, os alunos com desempenho classificado como insuficiente
deverão fazer Prova Final.
-
- Conceituar princípios éticos -- Manejar corretamente as r
e legais para o porte e uso de armas de fogo; - Reconhecer os diversos
armas de fogo; tipos- de armas de fogo, suas
- Verbalizar de maneira segura, características e manejo;
- Conhecer as Diretrizes para clara e técnica durante a d
o Uso de Estande de Tiro na execução de procedimentos - Desenvolver táticas e
PMERJ; policiais; técnicas seguras para uso de
- armasL de fogo.
- Reconhecer procedimentos - Limpar e fazer manutenção de -
de segurança para porte e uso armamentos. - Agir de forma preventiva e
de armamento; eficaz
- nos procedimentos
- Dominar
- técnicas de Tiro de diários seja em serviço ou na
- Classificar as armas quanto Defesa nas diversas situações folga.
ao tipo, funcionamento e em que será necessário defender -
finalidade; sua vida ou de terceiros contra -Realizar procedimentos
injustas- agressões. previstos na Legislação em
- Compreender o conceito de vigor- no Brasil para Uso da
balística e efeitos balísticos - Dominar técnicas de tiro em Força;
dos diversos projéteis. situações críticas, como -
realização
- de disparos e recargas - Realizar manutenção
- Identificar os princípios simulando membro lesionado, necessária para o bom
norteadores dos Direitos tiro em locais com baixa funcionamento do
Humanos. luminosidade, embarcando e armamento.
desembarcando
- de veículos. D
- Conhecer os princípios e - Desenvolver
- técnicas e
procedimentos previstos para - Empregar técnicas de tiro em táticas para defesa em
o Tiro de Defesa. deslocamento, estático e serviço ou folga.
diversas posições. -
- Usar fundamentos de tiro e
suas posições.
CAPÍTULO V
A Instrução Para o Curso de Formação de Sargentos (CFS) e Para o Curso de Formação de Cabos
(CFC)
5.1 - Cada instrução é precedida por uma Instrução Preparatória Para o Tiro (IPT)
5.2 - ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA I- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas
de porte: pistolas e revólveres. O aluno em cada instrução receberá a arma do instrutor limpa e
aberta e a devolverá obrigatoriamente da mesma forma. As instruções teóricas obrigatoriamente
abordam funcionamento das armas de porte, suas classificações quanto ao uso, tipo, tamanho,
emprego, balística, tipos de munições, equipamentos, conservação, manutenção, regras de
segurança para manuseio e porte, legislação para manuseio e porte, legislação em vigor para
utilização e porte, bem como as técnicas para recarga e procedimentos defensivos diversos. As
instruções práticas devem desenvolver competências para a utilização e manejo das armas,
verbalização como forma de evitar o confronto, domínio de tecnologia de menor potencial
ofensivo, Direitos Humanos aplicados à atividade policial, tiro embarcado e desembarcando de
veículo e tiro em locais com baixa luminosidade.
5.3 - ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA II- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas
longas de repetição, semi automáticas e automáticas de dotação da PMERJ: espingardas,
carabinas, submetralhadoras, metralhadoras e fuzis. O aluno em cada instrução receberá a arma do
instrutor limpa e aberta e a devolverá obrigatoriamente da mesma forma. Essas instruções devem
atender aos mesmos princípios da Instrução de Armamento e Tiro I, abordando os mesmos
conteúdos.
5.6 - Critérios da Avaliação da Pista de Tiro: Considerando os impactos nos alvos, o resultado será
obtido pela média entre dois saldos. O primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e
procedimentos operacionais, denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução
dos exercícios propostos. Cada um desses itens será avaliado como positivo (o instruendo faz jus a
5 pontos) ou negativo, onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros
tipos de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A
pontuação final é dada através da soma desses dois saldos.
Os policiais que pontuarem abaixo de cinquenta pontos, deverão realizar nova
instrução. De acordo com os resultados obtidos, os alunos Receberão os seguintes graus: 0 a 49
pontos: insuficiente; 50 a 80 pontos: bom; Acima de 81 pontos: ótimo. Alunos com desempenho
classificado como insuficiente deverão fazer Prova Final.
COMPETÊNCIAS
C H A
Conhecimentos Habilidades Atitudes
CAPÍTULO VI
6.1 - Cada instrução é precedida por uma Instrução Preparatória Para o Tiro (IPT)
6.2 - ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA I- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas de
porte: pistolas e revólveres. O aluno em cada instrução receberá a arma do instrutor limpa e aberta e
a devolverá obrigatoriamente da mesma forma;
6.3 - ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA II- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas
longas de repetição, semi automáticas e automáticas de dotação da PMERJ: espingardas, carabinas,
submetralhadoras, metralhadoras e fuzis. O aluno em cada instrução receberá a arma do instrutor
limpa e aberta e a devolverá obrigatoriamente da mesma forma;
6.4 - As instruções de TIRO DE DEFESA I e II para os cursos em epígrafe devem considerar não só
a necessidade de padronizar procedimentos e uniformizar a instrução, mas também o grau de
adestramento de cada aluno, para o instrutor não cometer os seguintes erros: subestimar o
instruendo ou mesmo superestimá-lo, como foi ressaltado no capítulo anterior.
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
- acionamento da tecla do gatilho.
Critérios da Avaliação da Pista de Tiro: Considerando os impactos nos alvos, o resultado será obtido
pela média entre dois saldos. O primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e
procedimentos operacionais, denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução
dos exercícios propostos. Cada um desses itens será avaliado como positivo (o instruendo faz jus a
5 pontos) ou negativo, onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
Dedo fora do gatilho (durante as verbalizações e procedimentos),
Cano da arma voltado para direção segura,
Recarga protegido,
Deslocamento corretos e seguros (se efetuou deslocamentos com o dedo fora do gatilho),
Proteger-se corretamente para atuar sobre alvos,
Verbalização com clareza,
Técnicas de fatiamento,
Manuseio correto do armamento,
Comunicação com a equipe,
Correção de atitude com arma (se efetuou deslocamento com arma de forma correta. Será
considerada falta se o policial deslocar-se com arma aberta).
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros tipos
de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A pontuação final
é dada através da soma desses dois saldos.
Os policiais que pontuarem abaixo de cinquenta pontos, deverão realizar nova instrução.
De acordo com os resultados obtidos, os alunos Receberão os seguintes graus: 0 a 49 pontos:
insuficiente; 50 a 80 pontos: bom; Acima de 81 pontos: ótimo. Alunos com desempenho
classificado como insuficiente deverão fazer Prova Final.
CAPÍTULO VII
O Curso de Formação de Oficiais tem duração de três anos, e cada ano terá um
programa de atividades diferentes, de forma que no 1º ano, o Cadete receberá as primeiras
instruções teóricas e práticas, evoluindo proporcionalmente, de acordo com o aprendizado das
diversas disciplinas do CFO. Cada instrução é precedida por uma Instrução Preparatória Para o
Tiro (IPT)
7.2 - TIRO DE DEFESA I- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas de porte: pistolas e
revólveres. O aluno em cada instrução receberá a arma do instrutor limpa e aberta e a devolverá
obrigatoriamente da mesma forma. As instruções teóricas obrigatoriamente abordam
funcionamento das armas, suas classificações quanto ao uso, tipo, tamanho, emprego, Balística,
Balística Forense, bem como as munições, seus efeitos e legislação em vigor para utilização e
porte. As instruções práticas devem desenvolver competências para a utilização e manejo das
armas, domínio de tecnologia de menor potencial ofensivo e Direitos Humanos aplicados à
atividade policial.
7.3 - TIRO DE DEFESA II- Instruções práticas e teóricas para o uso de armas longas de repetição,
semi automáticas e automáticas de dotação da PMERJ: espingardas, carabinas, submetralhadoras,
metralhadoras e fuzis. O aluno em cada instrução receberá a arma do instrutor limpa e aberta e a
devolverá obrigatoriamente da mesma forma. Essas instruções devem atender aos mesmos
princípios da Instrução de Armamento e Tiro II, abordando os mesmos conteúdos.
7.5 - As instruções de TIRO DE DEFESA II para o 1º ano do CFO devem ser realizadas em 10
encontros programados, de forma que o futuro oficial aprenda fundamentos para o uso, manejo,
manutenção das armas de emprego coletivo da PMERJ, bem como legislação para seu uso,
técnicas e táticas para emprego policial.
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 132 - 23 Jul 15
7.6 - É fundamental que o treinamento esteja próximo da realidade que o futuro oficial PM
encontrará no dia a dia de sua profissão, com resolução de panes simuladas com munições de
manejo (munições inertes, próprias para treinamento), embarque e desembarque de viaturas,
exercícios em local com baixa luminosidade e outros.
PISTAS DE INSTRUÇÃO: O aluno realiza a passagem nessa pista sendo conduzido pelo
instrutor;
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
- acionamento da tecla do gatilho.
Considerando os impactos nos alvos, o resultado será obtido pela média entre dois saldos. O
primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e procedimentos operacionais,
denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução dos exercícios propostos.
Cada um desses itens será avaliado como positivo (o instruendo faz jus a 5 pontos) ou negativo,
onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
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Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 132 - 23 Jul 15
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros
tipos de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A
pontuação final é dada através da soma desses dois saldos.
7.10 - As instruções de TIRO DE DEFESA I para o 2º ano do CFO devem ser realizadas em 10
encontros programados, devidamente circunstanciados em diretriz própria. Nessa fase do
treinamento, o instrutor deve propiciar mais treinamentos em pistas de aplicação. Estas só podem
ser utilizadas depois de passagem proveitosa nas pistas de instrução, bem como de treinamento
“em seco”, ou seja, sem munições reais.
7.11 - As instruções de TIRO DE DEFESA II para o 2º ano do CFO devem ser realizadas em 10
encontros programados, de forma que o futuro oficial aprenda fundamentos para o uso, manejo,
manutenção das armas de emprego coletivo da PMERJ, bem como legislação para seu uso,
técnicas e táticas para emprego policial.
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
- acionamento da tecla do gatilho.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO: Considerando os impactos nos alvos, o resultado será obtido pela
média entre dois saldos. O primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e
procedimentos operacionais, denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução
dos exercícios propostos. Cada um desses itens será valiado como positivo (o instruendo faz jus a
5 pontos) ou negativo, onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três zonas
de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros tipos de alvo,
o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A pontuação final é dada
através da soma desses dois saldos.
Os policiais que pontuarem abaixo de cinquenta pontos, deverão realizar nova instrução.
De acordo com os resultados obtidos, os alunos Receberão os seguintes graus: 0 a 49 pontos:
insuficiente; 50 a 80 pontos: bom; Acima de 81 pontos: ótimo. Alunos com desempenho classificado
como insuficiente deverão fazer Prova Final.
7.14 - É fundamental que o treinamento esteja próximo da realidade que o aluno encontrará no dia a
dia de sua profissão, com resolução de panes simuladas com munições de manejo (munições
inertes, próprias para treinamento), embarque e desembarque de viaturas, exercícios em local com
baixa luminosidade e outros. As instruções de ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA I e
ARMAMENTO E TIRO DE DEFESA II tem suas previsões na diretriz para instruções do Curso de
Formação de Oficiais.
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
- acionamento da tecla do gatilho.
Considerando os impactos nos alvos, o resultado será obtido pela média entre dois saldos. O
primeiro saldo corresponde a procedimentos de segurança e procedimentos operacionais,
denominados PROCEDIMENTOS POSTURAIS, durante a execução dos exercícios propostos.
Cada um desses itens será avaliado como positivo (o instruendo faz jus a 5 pontos) ou negativo,
onde o instruendo tem descontados 5 pontos:
Técnicas de fatiamento,
Manuseio correto do armamento,
Comunicação com a equipe,
Correção de atitude com arma (se efetuou deslocamento com arma de forma correta. Será con-
siderada falta se o policial deslocar-se com arma aberta).
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente. Em outros tipos
de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios que irá utilizar. A pontuação final
é dada através da soma desses dois saldos.
Os policiais que pontuarem abaixo de cinquenta pontos, deverão realizar nova instrução.
De acordo com os resultados obtidos, os alunos Receberão os seguintes graus: 0 a 49 pontos:
insuficiente; 50 a 80 pontos: bom; Acima de 81 pontos: ótimo. Alunos com desempenho
classificado como insuficiente deverão fazer Prova Final.
COMPETÊNCIAS
C H A
Conhecimentos Habilidades Atitudes
- Ampliar conhecimentos para:
- Definir os equipamentos de -Desenvolver habilidades para:
uso obrigatório nas instruções– -Aplicar corretamente os - Fortalecer atitudes para:
EPI; princípios do Uso Diferenciado da D
Força; - Defender o uso da verbalização
- Identificar tipos de munições; no - atendimento a Ocorrências
-Atuar- em Ocorrências Policiais Policiais.
- Conceituar princípios éticos e utilizando procedimentos seguros, -
legais para o porte e uso de orientados para o Tiro de Defesa; - Realizar procedimentos
armas de fogo; previstos
- nas Normas e Diretrizes
- Limitar o uso da força aos de Segurança;
- Diretrizes para o Uso de preceitos éticos e legais C
Estande de Tiro na PMERJ; norteadores da Atividade Policial. - Conferir materiais, e defendendo
- o uso
- dos EPI.
- Classificar as armas quanto - Manejar corretamente as armas r
ao tipo, funcionamento e de fogo; - Reconhecer os diversos tipos de
finalidade; armas
L de fogo, suas características
- Limpar
- e fazer manutenção de e manejo;
- Conceituar os princípios de armamentos. d
funcionamento das diferentes - Desenvolver
- táticas e técnicas
armas de fogo; - Dominar técnicas de Tiro de seguras para uso de armas de
Defesa- nas diversas situações em fogo.
- Compreender efeitos que será necessário defender sua -
balísticos vida ou de terceiros contra - Agir de forma preventiva e
injustas agressões. eficaz nos procedimentos diários,
seja em serviço ou na folga.
CAPÍTULO VIII
A INSTRUÇÃO DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA
Assim como em todas as instruções de Tiro de Defesa, cada instrução é precedida por
uma Instrução Preparatória Para o Tiro.
ATITUDINAIS (saber ser): ser capaz de agir efetivamente quando for necessário utilizar armas de
fogo; ter atitude serena e confiante ao realizar procedimentos diversos, defender a verbalização no
atendimento às ocorrências policiais; aplicar os fundamentos do tiro de defesa em consonância
com os fundamentos básicos do disparo.
- posição;
- empunhadura
- visada
- respiração e
- acionamento da tecla do gatilho.
O segundo saldo corresponde aos impactos nos alvos. No alvo do tipo IPSC, há três
zonas de pontuação, correspondendo a: 01 ponto; 0,6 e 0,2 pontos respectivamente.
Em outros tipos de alvo, o instrutor deverá estabelecer junto aos alunos os critérios
que irá utilizar. A pontuação final é dada através da soma desses dois saldos.
Os policiais que pontuarem abaixo de cinquenta pontos, deverão realizar nova instrução.
CAPÍTULO IX
9.2 - Os procedimentos de manuseio para armas de porte consistem na execução das seguintes
medidas:
- Limpeza e verificação das condições do ferrolho e cano;
- No caso de porte, ostensivo ou não, de pistolas semiautomáticas de dupla ação, devem ser
utilizadas alimentadas, carregadas e destravadas.
9.4 - No caso de porte, ostensivo ou não, de pistolas semiautomáticas de ação simples, o policial
poderá portá-la com o cão para trás, desde que a arma esteja travada e os mecanismos de
travamento da arma tenham sido previamente checados pelo usuário da arma. Tal medida é de
responsabilidade do Policial.
9.5 - Quando em deslocamento em situações críticas, onde o Policial é acionado para atender
Ocorrência onde o ataque de marginais é iminente, deve realizar a transposição de obstáculos e se
deslocar com o dedo fora do gatilho, realizando também o controle do cano, para reduzir qualquer
ameaça à segurança de terceiros e de sua equipe.
CAPÍTULO X
FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA O DISPARO
10.1 - Os fundamentos básicos para o disparo são ensinados com o objetivo de treinar o aluno em
posições e circunstâncias onde será necessário utilizar armas de fogo.
- Posição;
- Empunhadura;
- Visada;
- Respiração e
- Acionamento do gatilho
- POSIÇÃO
Posição em pé Frente
Posição em pé frente
Posição lateral
- EMPUNHADURA
- VISADA
A ilustração acima demonstra onde o dedo indicador deve encostar no gatilho que exercerá
pressão lenta, progressiva e gradual somente para trás, evitando assim movimentos bruscos
que causarão a perda do enquadramento num movimento abrupto da arma, o que certamente
causaria problemas como torção de punho e eventuais “gatilhadas”.
CAPÍTULO XI
O preparo mental consiste em planejar a resposta considerando o modo de agir dos criminosos a
partir de situações práticas propostas em cenários de treinamento, avaliando seus erros e acertos,
estabelecendo assim, um planejamento tático antecipado, criando rotinas seguras para sua atuação.
O constante treinamento é fundamental para que o policial aprenda a manusear seu armamento de
serviço, aumentando sua confiança e segurança na utilização, minimizando os riscos em uma
situação real de confronto, onde no ser humano o condicionamento prevalece sobre raciocínio.
Ao atender uma ocorrência ou se aproximar do que pode ser uma situação de crise, o policial
estará em um nível de alerta que influenciará diretamente na tomada de decisão, onde os
conhecimentos adquiridos ao longo dos treinamentos nortearão suas ações, revestindo-as de
legitimidade e auxiliando no discernimento do tipo de equipamento a ser utilizado, de acordo com
grau de necessidade baseado no uso diferenciado da força.
O ser humano diante de uma situação de estresse tende a perder o seu raciocínio intelectual,
trabalhando apenas com seu raciocínio intuitivo ou por meio de seu condicionamento psicomotor
(memória muscular), adquirido por treinamentos contínuos, influenciando diretamente no processo
de tomada de decisão. Dessa forma, quando o policial se vê em perigo, entra em uma situação de
estresse onde seu condicionamento psicomotor prevalece sobre seus conhecimentos intelectuais.
Tendo em vista as dificuldades apresentadas no cotidiano dos policiais militares, as instruções têm
como principal objetivo a massificação dos procedimentos e conceitos que antecedem o emprego
da arma de fogo, a saber: legalidade, oportunidade, necessidade, proporcionalidade e a
conscientização da importância do aprimoramento técnico individual do policial visando o melhor
desempenho da sua função, tendo em vista sua complexidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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mativas dos Profissionais da Área De Segurança Pública. Brasília – DF, 2008;
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mas de Fogo – Rio de Janeiro: Rio segurança, 2008. (Coleção Instituto de Segurança Pública);
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2010;
CAMPOS, Alexandre Flecha. Educação e Qualificação do Policial Para o Uso da Força – Goiâ-
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São Paulo: Cortez, 2003;
LIBÂNEO, José Carlos. Didática – São Paulo: Cortez, 1999;
CAMPOS, Alexandre Flecha. Manual Prático do Instrutor: Tiro Policial Defensivo – Goiânia,
2010;
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Boletim de Instrução Policial Nº 03, 02 de agosto de 2005. Assunto: orientações sobre o uso de
arma de fogo e munições. Público no BOL PM Nº 140, de 02 de agosto de 2005;
POR DELEGAÇÃO: