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Resumo Prova

4º Ciclo – Matéria:

Direção Policial Preventiva II


Autor – Sd.Pm Victor - 2º CIA – ESSD

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento da viatura, com os dispositivos luminosos e sonoros acionados,
mantendo-se a visão sobre o veículo acompanhado.

2. Comunicação, pela rede-rádio, do desenvolvimento do acompanhamento e da


conduta dos ocupantes do veículo e seus posicionamentos.

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
Comunicar ao COPOM/CAD o início do acompanhamento, informando:

 Localização da viatura;
 Características do veículo;
 Quantidade de ocupantes no veículo, quando possível;
 Direção que está sendo tomada.

2. Consultar as placas do veículo, por meio do COPOM/CAD e/ou TMD (terminal


móvel de dados) para constatar a sua situação.

3. Manter as viaturas informadas do trajeto percorrido pelo veículo em fuga.

4. Atentar para eventuais objetos que possam ser arremessados pelos ocupantes.

5. Solicitar priorização da rede rádio, disponibilizando-a ao coordenador do cerco (CFP


ou CGP) e Viaturas envolvidas no cerco.

6.Fazer o acompanhamento com distância segura

7. Deslocar com os dispositivos sonoros e luminosos da viatura acionados, evitando


riscos desnecessários.

8. Realizar o procedimento de abordagem


ATENÇÃO:

1. Condutor do veículo não obedecer à ordem de parada, e empreender fuga, quando


possível, solicitar apoio de uma aeronave da Polícia Militar.

2. Se o policial militar não souber o nome da rua em que se encontra, deverá utilizar
pontos de referência .

3. Perdendo contato visual com o veículo em fuga, avisar imediatamente ao


coordenador do cerco o último destino tomado pelo automóvel:

 Atentar para vestígios deixados pelos infratores

 Solicitar informações de outros condutores e/ou pedestres sobre o possível


destino tomado pelo veículo.

Se os policiais militares identificarem algum objeto sendo arremessado pelos


ocupantes do veículo, deverão informar o COPOM/CAD a localização, solicitando que
outra viatura faça a vistoria no local.

Havendo disparos de arma de fogo por parte dos infratores, o policial


deverá:

 Não revidar os disparos, pois poderão atingir pessoas inocentes, inclusive no


interior do veículo ou porta-malas;

 Aumentar a distância da viatura com relação ao veículo acompanhado;

 Informar ao COPOM/CAD, que houve disparos efetuados e, se possível, o tipo


de armamento.

Constatada(s) pessoa(s) ferida(s) e não houver disponibilidade de nenhuma outra


equipe para permanecer com a vítima até a chegada das equipes de socorro, adotar as
providências previstas no POP 2.05.01 - Ação do policial militar para preservar o local
de crime, informando ao COPOM/CAD a última direção tomada pelo veículo e a
necessidade de socorro.

Nas ocorrências com desfecho envolvendo confronto (tendo ou não pessoas


feridas ou mortas), apreensão de drogas, armas, pessoas procuradas pela justiça, ou
ainda, ocorrências que poderão ter repercussão na imprensa, meio político e
sociedade, acionar a Agência de Inteligência para que tome conhecimento acerca das
informações necessárias.
Objeto de pedido de informação por profissional da mídia deverá ser
divulgado apenas pela Sala de Imprensa da PMESP, que funciona 24 horas
ininterruptas.

ESCLARECIMENTOS

Distância de segurança: é a distância que deve ser mantida do veículo que está em
fuga, pela viatura que está realizando o acompanhamento, tanto frontal quanto
lateral. Deve ser mantida para evitar colisões em caso de frenagem de emergência e
aumentada no caso de disparos contra a viatura.

Para cálculo desta distância um dos métodos é o dos “dois segundos”

POLICIAL MILITAR CONDUTOR DE MOTOCICLETA! As condições de


dirigibilidade são muito inconstantes e necessitam de decisões rápidas, devendo
sempre:

 Circular em velocidades compatíveis com a segurança


 Usar o capacete,
 Viseira ou óculos de proteção
 Manter o farol aceso quando em circulação, de dia ou de noite.
 Não circular entre veículos em movimento sem guardar a distância segura.

ENGENHARIA DO CERCO DE VEÍCULO


Com base nas informações transmitidas pela viatura que está acompanhando o veículo
em fuga, o coordenador do cerco determinará o posicionamento da(s) viatura(s):

1.1. O posicionamento deverá visar à obstrução da via (total ou parcialmente) utilizada


pelo veículo em fuga, além de outras rotas possíveis;

1.2. Poderá ser utilizados cones, cavaletes, a própria viatura ou meios de fortuna .

Orientação para obstrução da via :

 Posicionar a viatura no acostamento ou próximo à calçada, com o os


dispositivos luminosos e sonoros acionados, de forma que os usuários da via
consigam visualizá-la em tempo hábil para a redução de velocidade;

 Desembarcar e sinalizar a parada dos veículos que transitam pela via;


 Efetuar o fechamento das faixas, da direita para esquerda, diminuindo o fluxo
de veículos até a sua parada total ou parcial.

 Após a parada dos veículos, escoamento gradativo do fluxo para visualizar a


aproximação do veículo em fuga;

 Realizar o procedimento de abordagem conforme POP específico, atentando


sempre para a segurança dos demais usuários da via.

Havendo disponibilidade, utilizar os dispositivos de retenção que atuam diretamente


nos eixos de tração dos veículos, como redes, que contribuem para a diminuição da
velocidade e aumentam a segurança na ação policial, além de evitar acidentes.

TÉCNICA DE DESLOCAMENTO DE VIATURAS EM COMBOIO POLICIAL

Conjunto de posturas e procedimentos técnicos que visam à preservação da


vida e do patrimônio, norteando as ações dos profissionais de segurança nos
deslocamentos de urgência com veículos de emergência.

COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

A composição máxima do comboio são de 10 viaturas, e a mínima de 3 viaturas.

FUNÇÃO DO CARRO-CHEFE / FUNÇÃO DO BALIZADOR


SIRENADAS
Manobra fundamental para que haja diminuição de riscos ou para evitar acidentes,
principalmente entre as próprias viaturas. Será executada pela última viatura que
passar pelo balizador, este é aquele que interveio realizando a manobra necessária
indicada ou determinada pelo carro-chefe.

Neste instante, a última viatura ao passar pelo balizador, dará dois longos
toques e diferenciados na sirene, alertando o balizador de que não há mais viatura e,
portanto, deverá recompor o sistema, fechando-o.

Com a criação deste procedimento técnico, o risco diminuiu e a atenção do motorista


policial ficou extremamente perceptível como fator predominante no gerenciamento
das probabilidades de acidentes com a viatura.

USO DAS SETAS


Na técnica de deslocamentos de viaturas em comboio policial, característica peculiar às
atribuições dos órgãos policiais, há procedimentos de deslocamentos que evidenciam
dois objetivos na comunicação pela sinalização veicular:
a) haverá comunicação direta de intenção ou de execução de manobra entre as viaturas,
por meio de setas para manobra de intervenção ou permanência no local determinado
ou indicado, missão determinada para o balizador.

b) Espera-segue ocorra uma relevante comunicação, participação, alerta ou


informação previamente com o usuário da via acerca da pretensão ou intenção de
manobra a ser executada pela viatura, que se caracterizam como missão de manobra
determinada e deve ser executada pelo balizador, conforme ordens e orientações do
condutor do carro-chefe.

Na dinamicidade de deslocamentos de viaturas em comboio policial, a utilização


destas luzes indicadoras de sinalização (setas) é fundamental para que os
deslocamentos sejam técnicos, seguros e também extremamente relevantes para
nortear os demais usuários da via.

SETAS TEMPORÁRIAS

Trata-se de um tipo de comunicação por meio de setas acionadas por tempo


limitado, à direita ou à esquerda, pelo carro-chefe, condutor ou encarregado,
permitindo que sejam “piscadas” ou acesas cerca de duas vezes ou mais, desligando-a,
traduzindo-se numa ordem específica ao balizador.
SETAS CONTÍNUAS

Circunstância em que a seta é acionada, pelo condutor da viatura do carro-


chefe ou pelo encarregado, determinando para que a viatura à retaguarda, na função
de balizador, atue, porém antes deverá analisar os princípios da conveniência,
oportunidade e segurança. Nesta situação, há evidências quanto à missão a ser
executada pelo balizador.

DISTÂNCIAS DE DESLOCAMENTOS COM AS VIATURAS

As distâncias mínimas a serem empregadas pelos condutores policiais têm como


referência técnica e operacional os pneus traseiros da viatura ou veículo que estiver
logo à frente.

DIREÇÃO DEFENSIVA

Dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos outros
motoristas ou pedestres e das condições adversas.

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA

 CONHECIMENTO;
 ATENÇÃO;
 PREVISÃO;
 DECISÃO;
 HABILIDADE.

Lembre-se sempre de que 4 segundos de desatenção significam quase 90 metros


de distância percorrida por um veículo a 80 Km/h, antes de se iniciar a ação do
mecanismo de freio ou outra ação do motorista, portanto evite:

 Distrair-se com CDs ou DVDs;


 Falar ao celular enquanto dirige;
 Dirigir com sono ou sob efeito de medicamentos que causam sonolência;
 Comer, beber ou fumar enquanto dirige;
 Excesso de velocidade;
 Dirigir após ingerir bebida alcoólica;
A Qual tipo de previsão o motorista de Direção Defensiva desenvolvido e
treinado esta condicionado?

 Sabe o que fazer no momento exato.

 Age com bom senso e rapidez.

 Em momento algum desesperar-se.

 Passou a situação de perigo, relaxe, avalie a situação e sua atitude...

Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de


fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e
devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:

 Dispositivos acionados, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela


faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;
 Os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
 Alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da
efetiva prestação de serviço de urgência;
 A prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança.

PAPEL DOS AGENTES DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO


O agente da autoridade de trânsito, conforme previsto no Anexo I do Código de
Trânsito Brasileiro, é a “pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de
trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento
ostensivo de trânsito ou patrulhamento”.

Assim, o civil credenciado como agente da autoridade de trânsito desempenha,


basicamente, dois tipos de atividades:

 FISCALIZAÇÃO (controle do cumprimento das normas de trânsito)


 OPERAÇÃO (monitoramento técnico da via)

O papel social do agente de trânsito é indispensável para:


 Circulação ordenada dos veículos
 Locomoção dos pedestres e ciclistas
 Controle das áreas de estacionamento
 Parada e circulação e aos bloqueios e desbloqueios das vias
COMPORTAMENTO SOLIDÁRIO NO TRÂNSITO
Quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no
trânsito.

 Dignidade da pessoa humana


 Igualdade de direitos.
 Participação
 Corresponsabilidade pela vida social

Reflexos a adquirir:

Os usuários de todas as categorias devem adquirir alguns reflexos e instintos


que os levem a agir de forma apropriada em qualquer circunstância. Dois reflexos são
particularmente importantes:

 Antecipar-se.
 Proteger o mais vulnerável.
O que é a direção defensiva?

É a forma de dirigir que permite a você reconhecer antecipadamente as


situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus
acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.

Acidentes

O ideal é que as pessoas envolvidas troquem telefone, registrem a ocorrência


e deixem para discutir as questões burocráticas referentes à batida no dia seguinte,
quando o nervosismo do momento da colisão já tiver passado.

Quando ocorre de um dos envolvidos fugir do local, o melhor é não ir atrás,


neste caso o ideal é anotar tudo o que for possível sobre o outro carro, por exemplo,
placa, cor, modelo, e, depois, ir até uma delegacia registrar a ocorrência.

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