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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CADERNO DE EXERCÍCIOS

DIREITO TRIBUTÁRIO

CPIII

2º PERÍODO 2018

TEMAS

01 Tributos e Impostos Tributos: 1. Conceito; 2. Espécies; 3. Classificação. Natureza jurídica; 4.


Denominação; 5. Características, Impostos: 1. Imposto. Conceito. Espécies; 2. Classificação dos impostos:
diretos e indiretos, reais e pessoais; 3. Outras classificações. Questões controvertidas. Jurisprudência.
Doutrina.

02 Impostos Estaduais I ICMS I 1.Histórico; 2.Visão legislativa geral: Constituição da República; L.C. 87/96;
lei ordinária, convênios, ajustes SINIEF, regulamentos, atos normativos e resolução do Senado Federal; 3.
Guerra Fiscal: ataque ao pacto federativo brasileiro; 4. Características básicas: competência; 5.
Classificação: indireto, proporcional, real, plurifásico e fim fiscal.

03 Impostos Estaduais II ICMS II 1. Princípio da não-cumulatividade e da seletividade; 2. Não-


cumulatividade no ICMS; 3. Correção do crédito contábil: divergências doutrinária e jurisprudencial; 4.
Direito ou dever de exercitar a não-cumulatividade? 5. Pressupostos para o seu exercício; 6. Outros
aspectos.

04 Impostos Estaduais III ICMS III 1. Incidência; 2. Fato gerador: aspectos: material, espacial, temporal,
pessoal e quantitativo; 3. Não-incidência; 4. Imunidades; 5. Isenção; 6. Alíquota zero.

05 Impostos Estaduais IV ICMS IV Substituição tributária.

06 Impostos Estaduais V ITD e IPVA - Competência, legislação e incidência.

07 Impostos Municipais I IPTU 1. Legislação de regência. Artigos 52 a 86 da Lei Municipal 691/84 (Código
Tributário Municipal); 2. Fato Gerador e Base de Cálculo. Artigos 32 e 33 do CTN; 3. Contribuinte. Artigo 34
do CTN. Locatário; 4. Alíquotas. Progressividade. Emenda Constitucional nº 29/2000.

08 Impostos Municipais II ITBI 1. Legislação de Regência. Lei Municipal nº 1.364/88; 2. Fato Gerador.
Aspectos temporal e espacial; 3. Base de Cálculo e Alíquotas; 4. Sujeito Passivo. Artigo 42 do CTN.

09 Impostos Municipais III Imposto sobre serviços de qualquer natureza ISSQN - I 1. Legislação de
regência. Artigos 8º a 51 da Lei Municipal nº 691/84 (Código Tributário Municipal), com a redação dada
pela Lei 3.691/2003 e 3.720/2004. Decreto nº 23.753, de 2/12/2003 e Decreto 24.033, de 18 de março de
2004; 2. Lei Complementar 116/2003; 3. Análise da lista de serviços. Taxatividade. Interpretação extensiva.

10 Impostos Municipais IV Imposto sobre serviços de qualquer natureza ISSQN - II 1. Fato gerador.
Obrigações mistas. Conceito de prestação de serviços; 2. Base de Cálculo e local da prestação do serviço;
3. Alíquotas; 4. Contribuinte. Empresa e profissional autônomo.

11 Taxas. Preços públicos 1. Taxas. 1.1. Conceito. CTN. CF/88; 1.2. Elementos Estruturais; 1.3. Fato
gerador; 1.4. Limitações. 2. Preço Público. 2.1. Conceito. CF/88. CTN; 2.2. Natureza jurídica; 2.3. Serviços
Públicos essenciais e não essenciais; 2.4. Tarifas. Conceito. Natureza Jurídica.

12 Contribuição de melhoria e empréstimos compulsórios 1. Contribuição de melhoria 1.1. Conceito; 1.2.


Natureza Jurídica; 1.3. Elementos estruturais; 1.4. Estrutura legal. CTN. CF/88. Decreto-Lei 195/67; 1.5.
Limites de imposição. 2. Empréstimos compulsórios. 2.1. Histórico; 2.2. Conceito; 2.3. Natureza jurídica;
2.4.Regramento Constitucional pretérito e atual.

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13 Contribuições Especiais 1. Histórico; 2. Natureza jurídica; 3. Parafiscalidade. Extrafiscalidade; 4.


Contribuições Especiais no Regime Constitucional de 1988; 5. Contribuições em espécie; 6. FGTS.
Decadência e Prescrição; 7. Contribuições no âmbito estadual; 8. Princípios constitucionais correlatos; 9.
Contribuição de iluminação pública.

14 Impostos Federais I Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza I (IRPJ e IRPF) 1.
Classificação; 2. Matriz constitucional; 3. Matriz legal; 4. Matriz infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de
cálculo e regime de apuração.

15 Impostos Federais II Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza II (IRPJ e IRPF) 1.
Alíquota; 2. Contribuintes; 3. Lançamento; 4. Periodicidade.

16 Impostos Federais III Imposto sobre produtos industrializados I 1. Classificação; 2. Matriz constitucional;
3. Matriz legal; 4. Matriz infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de cálculo.

17 Impostos Federais IV Imposto sobre produtos industrializados II 1. Alíquota; 2. Contribuintes; 3.


Lançamento; 4.Transferência e aproveitamento de créditos. Créditos incentivados. Crédito presumido,
crédito prêmio e outros créditos incentivados. Crédito decorrentes de imunidade, isenção e alíquota zero.

18 Impostos Federais V Imposto sobre importação de produtos estrangeiros. Imposto sobre exportação, de
produtos nacionais ou nacionalizados 1. Classificação; 2. Matriz constitucional; 3. Matriz legal; 4. Matriz
infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de cálculo e regime de apuração. GATT; 7. Alíquota. TAB, TEC e NBM;
8. Contribuintes; 9. Lançamento. Despacho aduaneiro de importação e de exportação; 10. Regimes
aduaneiros e atípicos; 11. Pena e processo de perdimento.

19 Impostos Federais VI Imposto sobre a propriedade territorial rural. Imposto sobre operações de crédito,
câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. Imposto sobre grandes fortunas 1.
Classificação; 2. Matriz constitucional; 3. Matriz legal; 4. Matriz infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de
cálculo; 7. Alíquota; 8. Contribuintes; 9. Lançamento.

Tema 01:

Tributos e Impostos Tributos: 1. Conceito; 2. Espécies; 3. Classificação. Natureza jurídica; 4.


Denominação; 5. Características, Impostos: 1. Imposto. Conceito. Espécies; 2. Classificação dos impostos:
diretos e indiretos, reais e pessoais; 3. Outras classificações. Questões controvertidas. Jurisprudência.
Doutrina.

01ª QUESTÃO:
O Poder Executivo Estadual entendeu ser conveniente fixar, através de Decreto, a incidência de sobretarifa
no serviço de fornecimento de água, a ser cobrada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos. Sua
finalidade é incentivar o menor consumo durante o período de escassez, posto que, ultrapassada a cota
previamente estabelecida, mais alto será o valor devido.
Pergunta-se:
a) Qual a natureza da contraprestação pelo fornecimento de água?
b) A sobretarifa tem natureza tributária?
c) Decreto é meio idôneo para se estabelecer a criação ou majoração do referido adicional?
d) Pode ser cobrada tarifa mínima de água?
Respostas fundamentadas.

02ª QUESTÃO:
XXXIV CONCURSO DE INGRESSO NA CARREIRA DA MAGISTRATURA/RJ
1ª Questão da Prova Preliminar realizada em 27.05.01:
Quais os elementos essenciais da instituição do imposto pela norma jurídica tributária?

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Tema 02:

Impostos Estaduais I ICMS I 1.Histórico; 2.Visão legislativa geral: Constituição da República; L.C. 87/96; lei
ordinária, convênios, ajustes SINIEF, regulamentos, atos normativos e resolução do Senado Federal; 3.
Guerra Fiscal: ataque ao pacto federativo brasileiro; 4. Características básicas: competência; 5.
Classificação: indireto, proporcional, real, plurifásico e fim fiscal.

01ª QUESTÃO:
O Estado do Rio de Janeiro edita uma lei desonerando o ICMS relativo a certas operações mercantis e
concedendo crédito em relação a determinadas operações abarcadas pela imunidade, pela isenção e por
alíquota zero.
Em virtude da medida carioca, o Estado de São Paulo verifica que sua arrecadação diminui em virtude da
fuga de contribuintes para o Estado vizinho, motivo pelo qual edita uma lei que contém mais benefícios que
a lei carioca.
Responda, fundamentadamente:
1 - se as atitudes dos entes estão corretas;
2 - o nomen juris de tal conflito;

02ª QUESTÃO:
OCEANO CRUZEIROS AGÊNCIA MARÍTIMA E TURISMO foi autuada pelo Fisco Estadual por dívidas
fiscais com a Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, consubstanciadas em três autos de infração. Por se
tratar de débitos oriundos de fatos geradores ocorridos até 30 de junho de 2002, o pagamento do valor
atualizado do imposto efetuado integralmente até 29 de novembro de 2002 enseja o desconto de 80%
(oitenta por cento), conforme autorização constante na Cláusula primeira, III do Convênio ICMS n° 098 de
20 de agosto de 2002.

A empresa, entretanto, não pôde quitar o débito fiscal com o desconto, devido à recusa dos bancos
autorizados ao recebimento do ICMS em conceder a redução autorizada pelo Convênio ICMS n°
098/2002.Inconformada por se ver impedida de usufruir do benefício do disposto no convênio autorizativo,
a empresa ingressa com mandado de segurança face ao Secretário de Fazenda do Estado do Rio de
Janeiro, objetivando que lhe seja concedido o direito ao pagamento das dívidas fiscais com a redução de
80% da multa.

Nas informações, a autoridade coatora sustenta ter orientado os bancos autorizados ao recebimento do
ICMS a não aceitarem o pagamento com redução de multa, sob o argumento de que o convênio é
meramente autorizativo, não vinculando a administração pública.

a) Compare o disposto no art. 150, § 6° da CRFB/88 com o art. 4º da Lei Complementar n° 24/75 que
dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e manifeste o seu entendimento sobre a necessidade ou não de edição de lei
local para a aplicação de convênios autorizativos.

b) A autorização veiculada no Convênio para a concessão de remissão acarreta direito subjetivo para o
contribuinte? Qual é a condição para que o contribuinte tenha este direito subjetivo assegurado?

c) Discorra sobre a distinção entre convênio meramente autorizativo e convênio impositivo.

03ª QUESTÃO:
Analise, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, a validade de lei estadual que, em
benefício às empresas patrocinadoras de bolsas de estudo para professores que ingressam em curso
superior, permite ao Poder Executivo conceder a essas empresas incentivo equivalente a 50% do valor da
bolsa a ser deduzido do ICMS, desde que sejam exigidos dos beneficiários, serviços para implementação
de projetos de alfabetização ou aperfeiçoamento de empregados dessas empresas, bem como outras
atividades compatíveis com a formação profissional desses funcionários.

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Tema 03:

Impostos Estaduais II ICMS II 1. Princípio da não-cumulatividade e da seletividade; 2. Não-cumulatividade


no ICMS; 3. Correção do crédito contábil: divergências doutrinária e jurisprudencial; 4. Direito ou dever de
exercitar a não-cumulatividade? 5. Pressupostos para o seu exercício; 6. Outros aspectos.

01ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte impetra mandado de segurança contra ato do Secretário de Fazenda que limitou
o creditamento de ICMS em suas operações em decorrência de incentivos ou benefícios fiscais concedidos
pelo Estado de origem da mercadoria. Em suas informações, a autoridade apontada como coatora afirmou
que deu cumprimento a Decreto Estadual, editado a partir do entendimento das autoridades estaduais de
que os incentivos de que o contribuinte vinha se beneficiando decorrem de lei inconstitucional.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado o pedido.

02ª QUESTÃO:
Um contribuinte de ICMS propõe demanda constitutiva em que visa à anulação de crédito tributário
constituído por suposto descumprimento do Regulamento do ICMS, cuja redação determina que o
contribuinte deverá proceder o estorno do imposto que tiver creditado, sempre que o serviço tomado ou a
mercadoria entrada no estabelecimento para comercialização, industrialização, produção rural, ou ainda,
prestação de serviço, conforme o caso, for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta,
sendo essa circunstância imprevisível à data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço.
No caso, a autoridade fiscal, ao verificar a saída de mercadorias e o não estorno do valor respectivo,
lançou a devida multa.
Alega o autor que a atitude da autoridade fiscal foi arbitrária, já que não efetuou o respectivo estorno
porque a mercadoria sobre a qual recaiu o suposto fato gerador foi objeto de cessão em comodato, motivo
pelo qual a sanção é desprovida de fundamento.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgada a causa.

03ª QUESTÃO:
Determinada sociedade que explora atividade de transporte fluvial foi autuada pela autoridade tributária por
ter a mesma escriturado, como crédito dedutível na operação seguinte, o valor de ICMS recolhido na
compra de combustíveis para abastecer as embarcações.
Irresignada, a sociedade propõe demanda a fim de anular o auto de infração.
O Estado, em sua defesa, alega que não há previsão da dedução nas normas que regem o referido
imposto.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado o pedido.

Tema 04:

Impostos Estaduais III ICMS III 1. Incidência; 2. Fato gerador: aspectos: material, espacial, temporal,
pessoal e quantitativo; 3. Não-incidência; 4. Imunidades; 5. Isenção; 6. Alíquota zero.

01ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte propõe demanda em que visa a eximir da inclusão na base de cálculo do ICMS, a
Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).
Alega que a etapa de transmissão/distribuição é mera atividade meio, não sendo ela atividade inerente ao
próprio fornecimento de energia elétrica, sendo dele dissociável.
O Estado, em sua defesa, alega a indissociabilidade das atividades citadas, motivo pelo qual há o
incremento na base de cálculo.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgado o caso.

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02ª QUESTÃO:
Determinada sociedade prestadora de serviços de telecomunicações propõe demanda em que visa ao
reconhecimento do direito de recuperar o ICMS indevidamente pago sobre prestações de serviços de
comunicação inadimplidas pelos tomadores-usuários, assim consideradas após terem sido baixadas como
perdas do Balanço Patrimonial.
Em síntese, aduz que o deferimento do pedido é necessário para evitar o enriquecimento sem causa do
Estado.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgada a causa.

03ª QUESTÃO:
Construções Rápidas S.A. importou, em 5/9/2007, dois tratores, sob o regime de arredamento mercantil,
com opção futura de compra, para o seu estabelecimento localizado no estado de São Paulo, tendo o
despacho aduaneiro ocorrido no estado do Rio de Janeiro. O estado do Rio de Janeiro, com base no artigo
155, § 2º, IX, "a", da Constituição Federal de 1988, e no art. 11, I, "d", da Lei Complementar nº 87, de
13/9/1996, lavrou auto de infração contra a empresa sob o argumento de que não teria ocorrido o
recolhimento do ICMS incidente sobre a entrada dos tratores em território nacional. Inconformada, a
empresa ajuíza na comarca da capital do Rio de Janeiro uma ação pretendendo ver anulado o respectivo
auto, alegando que a operação não deveria ser tributada e, se assim o fosse, deveria ser pelo Estado de
São Paulo.

Responda fundamentadamente se você, como juiz competente, deferiria o pedido da Construtora.

Tema 05:

Impostos Estaduais IV ICMS IV Substituição tributária.

01ª QUESTÃO:
A Empresa ABC LTDA., contribuinte do ICMS por substituição tributária, verifica que nas vendas
efetivamente por ela realizadas, a base de cálculo do tributo foi maior do que aquela utilizada de forma
estimada para o cálculo do tributo devido na operação de substituição tributária. Postula, assim, perante o
Fisco Estadual, a devolução da diferença de imposto pago a maior em função da utilização efetiva de base
de cálculo maior do que a estimada.
À luz da jurisprudência do STF e STJ, analise o pleito do contribuinte.

02ª QUESTÃO:
Na operação que remete óleo da unidade industrial no Rio de Janeiro para distribuidora em Minas Gerais
em que há regime de substituição tributária que obriga o industrial remetente, na qualidade de substituto
tributário a recolher, antecipadamente, o ICMS a favor do Estado de Minas Gerais, a unidade industrial, em
virtude de desconto incondicional oferecido à distribuidora, recolheu o tributo sobre a base de cálculo
abstraída do referido desconto. A autoridade fiscal mineira alega suposto recolhimento a menor de ICMS
em decorrência de erro na formação da base de cálculo, por não ter o contribuinte incluído na base de
cálculo do tributo os descontos incondicionais. Desta forma, procedeu à autuação da distribuidora, o que
fez esta recorrer às vias judiciárias para infirmar a autuação.
Responda, fundamentadamente, se agiu corretamente a autoridade mineira.

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03ª QUESTÃO:
Em sede embargos à execução fiscal, a embargante discorda dos critérios adotados pelo Estado para a
margem de valor agregado, elemento que integra a base de cálculo presumida do ICMS. Defende que a
Lei Estadual que trata da matéria não estabelece os critérios e percentuais para a fixação das margens de
lucro utilizadas no regime de substituição tributária. Destaca, ainda, que a margem de comercialização das
mercadorias negociadas se encontra prevista em pautas fiscais, o que entende vedado, ainda que os
critérios utilizados na lei para o cálculo da margem de valor agregado consubstanciam mera reprodução do
texto da LC 87/96, o que não satisfaz o requisito para a instituição válida do regime de substituição
tributária "Para Frente". Ademais, sustenta a embargante o reconhecimento do direito à restituição do
ICMS recolhido a maior no regime de substituição tributária, sob pena de ofensa ao disposto na norma do
artigo 150, §7°, da CRFB.
Responda, fundamentadamente, se as alegações da embargante merecem acolhida.

Tema 06:

Impostos Estaduais V ITD e IPVA - Competência, legislação e incidência.

01ª QUESTÃO:
Caio, por meio de fideicomisso, entrega um apartamento na Av. Vieira Souto a seu irmão Tício que, na
qualidade de fiduciário, deve transmiti-lo à Simprônia, sua irmã, na condição de fideicomissária. A
transmissão deve se dar quando Simprônia se casar.
Todavia, uma fatalidade ceifa a vida de Tício antes do casamento de Simprônia. Esta imediatamente se
habilita a receber o imóvel. Ao ser cientificada da necessidade de pagamento de imposto de transmissão
mortis causa discorda e ingressa com ação visando descaracterizar a incidência tributária. Alega que não
há transmissão de bens neste momento, porque como fideicomissária recebe a propriedade diretamente do
fideicomitente e não do fiduciário.
Responda fundamentadamente:
a) Simprônia tem razão ao afirmar que neste caso não há transmissão de bens, portanto, improcede o
imposto de transmissão mortis causa?
b) Caso Simprônia viesse a falecer antes de Tício, na hipótese do art. 1.958 do Novo Código Civil (Lei nº
10.406/2002), antigo art.1738 do Código Civil/1916, haveria incidência de imposto de transmissão mortis
causa? Quem deveria ficar com o imóvel?

02ª QUESTÃO:
Em processo de separação em que figuram JOÃO e MARIA, o varão decide "abrir mão" de sua parte na
meação para que todos os bens fiquem na propriedade do cônjuge virago.
No entanto, após o retorno dos autos das Fazendas Estaduais e Municipais, MARIA é surpreendida com a
decisão do juiz, que a mandou pagar os tributos de transmissão relativo aos imóveis objeto da liberalidade
do ex-marido.
Responda fundamentadamente:
a) se MARIA deve realmente recolher tais valores;
b) em caso positivo, quais tributos podem ser cobrados;
c) sobre que valor devem incidir os tributos.

03ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte impugna a multa que lhe foi imposta a título de atraso no recolhimento do IPVA,
uma vez que não houve qualquer notificação da autoridade tributária acerca da exigibilidade do mesmo.
Aduz que o Fisco se utilizou da rede bancária para encaminhar os boletos de cobrança do referido tributo,
e de publicação do calendário de pagamento do tributo em jornais, o que viola o art. 142 do CTN.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgada a causa.

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Tema 07:

Impostos Municipais I IPTU 1. Legislação de regência. Artigos 52 a 86 da Lei Municipal 691/84 (Código
Tributário Municipal); 2. Fato Gerador e Base de Cálculo. Artigos 32 e 33 do CTN; 3. Contribuinte. Artigo 34
do CTN. Locatário; 4. Alíquotas. Progressividade. Emenda Constitucional nº 29/2000.

01ª QUESTÃO:
ULTRALEVE ESCOLA DE PILOTAGEM E ASSESSORIA AERONÁUTICA LTDA impetra um Mandado de
Segurança contra ato do Secretário Municipal de Administração Tributária, na vara de fazenda pública
competente, pretendendo a suspensão da exigibilidade do crédito tributário do IPTU relativo ao imóvel
situado na Av. ABCD nº 3, pertencente à União, no qual explora atividade ligada à aviação. Alega que tal
imóvel foi lhe dado através de contrato de concessão de uso com a INFRAERO, motivo pelo qual não cabe
à impetrante o recolhimento do tributo. Analise, fundamentadamente, se deve ser deferido o writ.

02ª QUESTÃO:
Em sede de ação declaratória de inexigibilidade de tributo c/c repetição de indébito em face do Município, o
autor requerer a procedência da ação para declarar inexigível o IPTU cobrado pelo surgimento de duas
novas unidades autônomas em imóvel pré-existente, buscando a condenação da Fazenda municipal à
devolução dos valores pagos indevidamente. As novas inscrições surgiram após um procedimento
administrativo, acerca do qual não se questiona sua legalidade, mas alega o autor que somente após o
registro imobiliário do projeto da individualização do imóvel ser aprovado pelo Município é que o IPTU deve
incidir sobre cada área individualizada, deixando de incidir somente sobre a área matriz, motivo pelo qual
entende ilegal a cobrança efetuada.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado o caso.

03ª QUESTÃO:
LINDOLFO propõe demanda em face do município em que visa à declaração de inexistência de relação
jurídico-tributária e, consequentemente, a desconstituição do lançamento do IPTU efetuado pela autoridade
tributária.
Em sua inicial, o autor alega que seu terreno foi alçado à Área de Preservação Ambiental Permanente
cumulada com a nota de non aedificandi, em porção equivalente a 2/3 (dois terços) do imóvel. Aduz que,
tal como na desapropriação, o proprietário não pode mais usufruir dos aspectos econômicos de sua
propriedade, por isso descabida a referida exação tributária.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgada a causa.

Tema 08:

Impostos Municipais II ITBI 1. Legislação de Regência. Lei Municipal nº 1.364/88; 2. Fato Gerador.
Aspectos temporal e espacial; 3. Base de Cálculo e Alíquotas; 4. Sujeito Passivo. Artigo 42 do CTN.

01ª QUESTÃO:
No inventário decorrente da separação, os ex- cônjuges dividiram o patrimônio da seguinte maneira: o
imóvel situado no Município do Rio de Janeiro, no valor de R$ 50.000,00, pertencerá ao ex- cônjuge varão,
enquanto o imóvel situado no Município de Teresópolis, no valor de R$ 30.000,00, pertencerá ao ex-
cônjuge mulher. A Fazenda Estadual requereu que fosse pago o ITCM- Doação (art. 155, I, da CF/88)
sobre o excesso de meação. A Fazenda Municipal, por sua vez, solicitou que fosse pago o ITBI (art. 156, II,
da CF/88), face à permuta realizada. Decida, de forma fundamentada, a qual ente da federação deverá ser
pago o imposto devido em função do esboço de partilha.

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02ª QUESTÃO:
XXXVIII CONCURSO DE INGRESSO NA CARREIRA DA MAGISTRATURA/RJ 3ª Questão da Prova
específica realizada em 23/01/2004: Considerando que a propriedade de um bem imóvel só se transmite
após o devido registro no Cartório de Registro de Imóveis competente, após a comprovação de que o ITBI
já foi pago, deve-se entender que o ITBI é tributo recolhido antes da ocorrência do fato gerador. O
candidato viabiliza plausibilidade jurídica para proceder impugnação administrativa? Fundamente.

03ª QUESTÃO:
Ao adquirir um imóvel, CARLOS se surpreende com o valor do ITBI. Percebeu que o valor elevado do
tributo se deve à base de cálculo do mesmo, qual seja, o valor venal do imóvel. No entanto, observou que o
valor venal do ITBI não é o mesmo valor venal correspondente à base de cálculo do IPTU, mas muito
superior.
Dessa forma, Carlos propõe demanda em face do município e argumenta que não pode haver dois valores
venais a fim de definir, de forma diferente, as bases de cálculo dos tributos citados. Requer,
consequentemente, a redução do valor venal do ITBI de forma a que seja igual à do IPTU.
Responda, fundamentadamente, como deve ser definida a questão.

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Tema 09:

Impostos Municipais III Imposto sobre serviços de qualquer natureza ISSQN - I 1. Legislação de regência.
Artigos 8º a 51 da Lei Municipal nº 691/84 (Código Tributário Municipal), com a redação dada pela Lei
3.691/2003 e 3.720/2004. Decreto nº 23.753, de 2/12/2003 e Decreto 24.033, de 18 de março de 2004; 2.
Lei Complementar 116/2003; 3. Análise da lista de serviços. Taxatividade. Interpretação extensiva.

01ª QUESTÃO:
A empresa X propôs ação ordinária contra o Município do Rio de Janeiro, objetivando a declaração da não-
incidência do ISS nas transações de cessão de direito de uso ou licença de uso envolvendo programas de
computador, que têm por fim específico o atendimento de determinada necessidade do usuário. Aduz, em
síntese, que os programas são mercadorias transacionadas pelas empresas que atuam na área, razão pela
qual seria devido o ICMS e não o ISS. Examine a questão à luz da legislação aplicável à espécie.

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02ª QUESTÃO:
A empresa AP COMESTÍVEIS LTDA. no desenvolvimento de suas atividades, celebra contratos de
franquia empresarial - franchising, na qualidade de franqueadora, pelos quais concede aos seus
franqueados, mediante a contrapartida de uma remuneração em royalties, licença para uso de suas marcas
e/ou produtos e assistência técnica.

Em 28 de abril de 2003 a empresa impetrou mandado de segurança contra ato do Coordenador da


Coordenadoria dos Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza e Taxas no Município do Rio de
Janeiro, que exige a cobrança de ISSQN. A impetrada alega que o inciso III do art. 156 da Constituição
Federal, estabelece que o ISSQN só poderia incidir sobre a prestação de serviços, sendo inconstitucional
sua incidência sobre contratos de franquia. E sustenta que a atividade de franquia consiste em contrato de
natureza complexa e que não se encontra incluído no rol de atividades especificadas pela Lei nº 8.955/94.

Pergunta-se:

a) A empresa AP COMESTÍVEIS deverá efetuar o pagamento de ISSQN? Por quê?

b) Com o advento da Lei Complementar nº 116/2003, o ISSQN incidirá na atividade desenvolvida por essa
empresa? Caso positivo, a partir de quando?

03ª QUESTÃO:
Operadora de Telefonia fixa propõe demanda em face do município em que visa a furtar-se do
recolhimento de valores relativos a Imposto sobre Serviços que o ente pretende cobrar. Alega que as
atividades enquadradas como de secretaria, expediente e processamento de dados, instalação e as
consideradas como manutenção e conserto de aparelhos telefônicos são notoriamente atividades-meio em
confronto com a atividade-fim, que é a telecomunicação em si.
Já a municipalidade alega que é cabível a incidência do ISS sobre tais serviços, e também sobre a
prestação dos serviços de auxílio à lista e de informação de hora certa, prestados pela companhia
telefônica.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgada a causa.

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Tema 10:

Impostos Municipais IV Imposto sobre serviços de qualquer natureza ISSQN - II 1. Fato gerador.
Obrigações mistas. Conceito de prestação de serviços; 2. Base de Cálculo e local da prestação do serviço;
3. Alíquotas; 4. Contribuinte. Empresa e profissional autônomo.

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01ª QUESTÃO:
Sociedade empresária impetra mandado de segurança com objetivo de afastar a incidência de ISS sobre
locação de bens móveis, quais sejam, máquinas copiadoras, impressoras e outros equipamentos.
Em suas informações, a autoridade apontada como coatora aduz que o contrato firmado entre a sociedade
empresária e o município também englobaria serviços de assistência técnica para manutenção dos
referidos bens.
Responda, fundamentadamente, se a ordem deve ser concedida.

02ª QUESTÃO:
Levando-se em consideração que numa demanda de repetição do tributo pago indevidamente deve se
observar a regra prevista no art. 166 do CTN, ou seja, é necessária a comprovação de que não houve
repasse do referido encargo no caso dos impostos indiretos, responda, fundamentadamente se, no caso do
ISS, deve o demandante, no caso, uma Sociedade Uniprofissional de Advogado, comprovar ou não o
repasse do referido encargo.

03ª QUESTÃO:
Determinada sociedade empresarial, localizada no Rio de Janeiro, que explora a atividade de leasing
financeiro há mais de 20 (vinte) anos, pretende recolher valores referentes ao ISS dos serviços que
efetivamente presta. Levando-se em consideração que ela presta serviço em todo o território nacional,
responda, fundamentadamente:
a) qual ente da Federação é o sujeito ativo da capacidade tributário no caso?
b) a resposta anterior seria a mesma, caso o problema se desse há 15 (quinze) anos?
c) se o serviço prestado não fosse o leasing, mas qualquer outro previsto na Lei de regência da matéria, as
duas respostas anteriores seriam as mesmas?

Tema 11:

Taxas. Preços públicos 1. Taxas. 1.1. Conceito. CTN. CF/88; 1.2. Elementos Estruturais; 1.3. Fato gerador;
1.4. Limitações. 2. Preço Público. 2.1. Conceito. CF/88. CTN; 2.2. Natureza jurídica; 2.3. Serviços Públicos
essenciais e não essenciais; 2.4. Tarifas. Conceito. Natureza Jurídica.

01ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte impugna o lançamento tributário efetuado pela autoridade fiscal e reclama,
incidenter tantum, a inconstitucionalidade da norma resultante da aplicação do texto da lei que instituiu a
exação a que se refere o lançamento impugnado.
O contribuinte alega que o município criou taxa de fiscalização e funcionamento fundada na área ocupada
pelo estabelecimento empresarial, o que, segundo afirma, não é critério apto a refletir o custo da atividade
que a administração terá que empreender para desempenhar de forma adequada a sua atividade.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgado o caso.

02ª QUESTÃO:
Marcos Aurélio, Oficial do Registro de Imóveis, oferece demanda em face do Estado, em que impugna uma
lei que institui a taxa sobre as atividades notariais e de registro, cuja base de cálculo são os emolumentos
que são cobrados pelos titulares das serventias, e que destina o produto de sua arrecadação ao fundo de
reaparelhamento do Ministério Público.
Alega que faltam os requisitos constitucionais e legais à instituição do respectivo tributo, bem como a
ilegalidade da destinação do mesmo, que deveria estar adstrito ao reaparelhamento do Poder Judiciário,
motivo pelo qual pede que se abstenha de recolhimento da referida exação.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado o pedido.

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03ª QUESTÃO:
JOÃO, humilde pescador, residente em uma comunidade carente do município de Itaboraí, todos os dias
de manhã vai dirigindo seu FUSCA ano 1965 até Maricá, único lugar onde consegue pescar os peixes
necessários para revenda e para consumo de sua família.

O trajeto que percorre diariamente é a BR-101 e a Rodovia Estadual Amaral Peixoto.

A União, com vistas a arrecadar dinheiro para a recuperação da estrada, institui cobrança de pedágio em
um trecho percorrido por JOÃO. Este, sem encontrar uma outra via para poder transitar, começa a pagar o
pedágio, o que vai lhe corrompendo o orçamento familiar, e o leva a pensar em mudar de ramo.

O Ministério Público Federal, sabedor de que não só João, mas uma infinidade de cidadãos de baixa renda
são "obrigados" a utilizar a estrada, pagando o respectivo pedágio, intenta, na competente vara federal,
ação civil pública, de modo a condenar a União à obrigação de não fazer (deixar de cobrar), bem como à
restituição dos valores até agora cobrados às pessoas interessadas.

Você é o juiz desta Vara Federal. Dispensando as questões processuais, decida, unicamente, sobre o
mérito da questão.

Tema 12:

Contribuição de melhoria e empréstimos compulsórios 1. Contribuição de melhoria 1.1. Conceito; 1.2.


Natureza Jurídica; 1.3. Elementos estruturais; 1.4. Estrutura legal. CTN. CF/88. Decreto-Lei 195/67; 1.5.
Limites de imposição. 2. Empréstimos compulsórios. 2.1. Histórico; 2.2. Conceito; 2.3. Natureza jurídica;
2.4.Regramento Constitucional pretérito e atual.

01ª QUESTÃO:
O Município do Rio Janeiro enviou notificação à Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro,
exigindo contribuição de melhoria relativa à valorização do imóvel em que se situava a indicada Secretaria.
Neste sentido, o Município fundamentava a exigência tributária no fato de que havia realizado obras
públicas de esgotos pluviais e de abastecimento de água potável na rua em que se localizava o edifício-
sede da Secretaria Estadual de Transportes, e que essas obras ensejaram inegável valorização do prédio
estadual.

Partindo da premissa de que estas obras eram da competência do Município, na sua opinião, a cobrança
da contribuição de melhoria seria possível?

Responda fundamentadamente.

02ª QUESTÃO:
A Prefeitura Municipal de Caxias realizou obras de pavimentação, guias e galeria na Avenida Rio Belo,
onde NEREU DIAS possui 5 (cinco) lotes de terreno.

O fisco efetuou o lançamento de contribuição de melhorias, observando o limite as despesas efetuadas


com a realização da obra.

Pergunta-se:

a) NEREU pode contestar o lançamento da contribuição de melhoria, tendo em vista que o Decreto-Lei nº
195/67, recepcionado pela CRFB/88, estabelece que o fato gerador da contribuição de melhoria deve
resultar em acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas por obras públicas?

b) Quais os requisitos que a Fazenda Pública deve atender ao estabelecer contribuições de melhoria?

c) Qual é a base de cálculo a ser adotada para estabelecer a contribuição de melhoria?

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03ª QUESTÃO:
A União Federal, mediante Lei Complementar, institui empréstimo compulsório, cobrável imediatamente a
partir da publicação e vigência da lei, para atender a despesas extraordinárias decorrentes de uma situação
de calamidade pública, nos termos do artigo 148 da Constituição. PAULO, advogado tributarista
contribuinte em potencial do referido empréstimo compulsório, inconformado, ingressa com ação judicial
visando não se sujeitar a tal exigência, para o que alega, em síntese: a) que não poderia ser cobrado
empréstimo compulsório no mesmo exercício financeiro; b) que, por ser o empréstimo compulsório uma
espécie de contrato de mútuo, dependeria da concordância de ambas as partes, o que efetivamente não se
deu, não podendo por isso ser cobrado. Responda: 1. Poderá a ação de Paulo ser julgada procedente, com
base nessas alegações? 2. Dê o conceito de empréstimo compulsório e fale sucintamente sobre as
diversas teorias a respeito de sua natureza jurídica, indicando a que prevalece na doutrina nacional após a
Constituição de 1988.

Tema 13:

Contribuições Especiais 1. Histórico; 2. Natureza jurídica; 3. Parafiscalidade. Extrafiscalidade; 4.


Contribuições Especiais no Regime Constitucional de 1988; 5. Contribuições em espécie; 6. FGTS.
Decadência e Prescrição; 7. Contribuições no âmbito estadual; 8. Princípios constitucionais correlatos; 9.
Contribuição de iluminação pública.

01ª QUESTÃO:
Município interiorano institui, via lei ordinária, contribuição de iluminação pública, cuja cobrança será
realizada na fatura de energia elétrica, com alíquota de 3, 5 e 6 por cento, de acordo com a faixa de
consumo de energia.
Esta lei é objeto de representação de inconstitucionalidade, na qual o autor alega a inconstitucionalidade
formal da lei e a violação dos princípios da capacidade contributiva, da razoabilidade e da isonomia.
Responda fundamentadamente como deve ser julgada a representação.

02ª QUESTÃO:
Determinada sociedade que explora o serviço de transporte rodoviário propõe demanda de repetição de
indébito em que objetiva a devolução de valores recolhidos a título de PIS, COFINS e CSLL. Aduz em sua
inicial que as alterações efetuadas no art. 76 do ADCT da CRFB88, que permitiu a desvinculação das
receitas, desnaturou a natureza de tais contribuições, motivo pelo qual o recolhimento das mesmas
encontra-se divorciado do ordenamento jurídico.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgada a causa.

03ª QUESTÃO:
Distribuidora de energia elétrica insurge-se judicialmente contra cobrança de PIS/COFINS que a União lhe
faz.
Ocorre que o ente federativo cobra o valor das contribuições sobre valores que, embora faturados, não
entram nos cofres da sociedade em virtude da inadimplência dos consumidores. Alega que, no caso, deve
se aplicar o art. 3º § 2º, I da Lei 9718/98, que exclui da base de cálculo dos respectivos tributos "as vendas
canceladas".
Requer, desta forma, a restituição das quantias recolhidas e que seja liberada de efetuar o questionado
recolhimento.
Responda fundamentadamente se você, como juiz competente, daria procedência ao pedido.

Tema 14:

Impostos Federais I Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza I (IRPJ e IRPF) 1.
Classificação; 2. Matriz constitucional; 3. Matriz legal; 4. Matriz infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de
cálculo e regime de apuração.

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01ª QUESTÃO:
JOÃO é proprietário de determinado imóvel e adquire na planta um segundo imóvel, para pagamento em
30 (trinta) anos. O tempo passa e João aliena o primeiro imóvel e, ato contínuo, com o produto da venda,
quita o valor restante que sobrara do financiamento do segundo imóvel.
A Fazenda Nacional, verificando que o valor da alienação do primeiro imóvel é muito superior ao valor pelo
qual foi o mesmo adquirido, na forma do art. 39 da Lei 11.196/2005, com regulamentação feita pela
Instrução Normativa RFB 599/2005, entendeu que houve ganho de capital, motivo pelo qual tenta a
cobrança do devido Imposto sobre a Renda.
Dessa feita, JOÃO propõe a devida demanda para se eximir da referida cobrança.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado o caso.

02ª QUESTÃO:
MAQUINÁRIOS BRASILEIROS LTDA. impetra mandado de segurança com vistas a impedir, na fonte, a
retenção do imposto de renda incidente sobre a operação de Hedge por meio de contrato de Swap. Afirma
a impetrante que é devedora da importância de U$$ 150.000.000,00 (centro e cinqüenta milhões de
dólares), dívida essa expressa em empréstimo em moeda, mediante lançamento de "Fixed Rate Notes".
Argumentou a empresa que para proteger-se da variação cambial da moeda brasileira em face da norte-
americana e com isso assegurar-se de poder honrar a referida dívida (principal e juros), realizou operações
de "cobertura" (hedge), mediante contrato de Swap com a Fischer Guaranty Trust Company of Washington.
Alega, na verdade, que trocou os rendimentos de suas aplicações financeira de renda fixa, em Real, pelos
rendimentos de operações do banco atreladas ao dólar. Assim, ainda que o Real sofresse uma
desvalorização mais significativa em relação à moeda americana, a autora teria recursos suficientes para
honrar a sua obrigação em moeda estrangeira, verificando-se, pois, a perfeita caracterização de cobertura
(hedge), nos temos do art. 77 § 1º d alei nº 8981/95. Então, para a impetrante, se a taxa de câmbio
aumentasse muito, isso lhe acarretaria uma despesa extra (a variação cambial ainda maior da sua dívida)
e, tendo sido realizada uma operação de cobertura ("hedge"), também uma receita extra na mesma
proporção: o resultado líquido do encontro de tais despesas e receitas seria zero, não havendo assim
nenhum acréscimo patrimonial a tributar pelo IRRF.

A União alega que, o quê se está tributando é a diferença a maior resultante da variação em moeda
nacional, porquanto o montante objeto do contrato de cobertura (hedge) é a quantia em reais negociada, e
não a importância em moeda americana, objeto de contrato entre partes diversas.

Julgue o mandado de segurança.

03ª QUESTÃO:
Editada medida provisória que estabelece que os lucros auferidos por controlada ou coligada no exterior
serão considerados disponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil na data do balanço no qual
tiverem sido apurados, na forma do regulamento, bem como que os lucros apurados por controlada ou
coligada no exterior até 31 de dezembro de 2011 serão considerados disponibilizados em 31 de dezembro
de 2012, salvo se ocorrida, antes desta data, qualquer das hipóteses de disponibilização previstas na
legislação em vigor, um grupo de sociedades empresárias que mantém empresas controladas no exterior
recorrem ao judiciário para expor a inconstitucionalidade da medida.
Alegam que o texto normativo, no que tange ao Imposto sobre a renda, criou tributo novo ou modificara o
existente no tocante ao fato gerador, motivo pelo qual requerem a declaração incidental de
inconstitucionalidade da norma.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, se a medida provisória está de
acordo com a legislação tributária.

Tema 15:

Impostos Federais II Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza II (IRPJ e IRPF) 1. Alíquota;
2. Contribuintes; 3. Lançamento; 4. Periodicidade.

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01ª QUESTÃO:
A Secretaria de Recursos Humanos e Pagamentos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
deixou de proceder à retenção na fonte do IRPF sobre determinada verba, a qual considerou indenizatória
e não remuneratória, de determinado Desembargador daquele Tribunal. A SRF autuou o Desembargador,
considerando-o contribuinte do IRPF, pois classificou a verba como remuneratória. Este ajuíza Ação
Anulatória de Lançamento Fiscal, sob o argumento de que a fonte pagadora é que deve suportar a
autuação, por força do art. 121, §

único, II, C/C 45, § único, todos do CTN. À luz do CTN, quem deve suportar o ônus tributário? Se o
Desembargador leva à tributação tais rendimentos na sua declaração e paga o IR, ainda assim, poderia a
SRF lançar Auto de Infração com cobrança de penalidade pecuniária em face da Secretaria do TJRJ ?

02ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte, pessoa física, sujeito ao IRPF tem seu imposto retido na fonte pela entidade que
lhe paga salário. Ao final do ano-base, apresenta declaração de ajuste, normalmente no último dia do mês
de abril do ano-base seguinte. Assim, qual tipo de lançamento vincula o tributo supracitado? Qual o efeito
da apresentação da declaração de ajuste anual? Considerando que a declaração de ajuste pode conter
valor a menor de imposto a pagar, que postura e em que prazo deve a Administração Fazendária agir para
cobrar tal diferença ?
Respostas fundamentadas.

Tema 16:

Impostos Federais III Imposto sobre produtos industrializados I 1. Classificação; 2. Matriz constitucional; 3.
Matriz legal; 4. Matriz infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de cálculo.

01ª QUESTÃO:
Determinado estabelecimento importador propõe demanda em face da União em que visa a afastar um
suposto bis in idem referente à cobrança do IPI.
Alega o demandante que houve violação aos artigos 46, I, II e parágrafo único; 47, I, II; 51, I, II e parágrafo
único, do CTN. Sustenta que não cabe a dupla incidência do IPI, no desembaraço aduaneiro e na saída da
mercadoria do estabelecimento comercial já que as hipóteses do art. 46, do CTN seriam alternativas e não
cumulativas. Aduz que quando da importação há a incidência de IPI no desembaraço aduaneiro dos
produtos importados, mas a saída de produtos de estabelecimentos somente será tributada quando estes
forem de procedência nacional, isto é, produzidos no país, eis que os de procedência estrangeira já foram
devidamente tributados no desembaraço, como se fosse a etapa final da cadeia produtiva porquanto já são
produtos manufaturados.
Pede que seja afastada a incidência de IPI sobre a saída das mercadorias importadas quando inexistir
qualquer tipo de industrialização do produto.
Responda, fundamentadamente, como você julgaria a causa.

02ª QUESTÃO:
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, se uma pessoa jurídica empresária
conseguirá êxito ao promover demanda de rito ordinário em face da União, com o intuito de anular
lançamentos de IPI sobre mercadorias destinadas à exportação, que foram furtadas quando do transporte
das mesmas para entrega ao exportador.

03ª QUESTÃO:
No tocante ao IPI, o contribuinte adquirente de insumos não tributados ou sujeitos à alíquota zero tem o
direito de lançar crédito presumido em sua contabilidade fiscal?

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Tema 17:

Impostos Federais IV Imposto sobre produtos industrializados II 1. Alíquota; 2. Contribuintes; 3.


Lançamento; 4.Transferência e aproveitamento de créditos. Créditos incentivados. Crédito presumido,
crédito prêmio e outros créditos incentivados. Crédito decorrentes de imunidade, isenção e alíquota zero.

01ª QUESTÃO:
SÓ PASSOS CALÇADOS INDÚSTRIA LTDA., é uma empresa sólida que, além da comercialização de
seus produtos para o mercado interno, exporta calçados e meias para países da Europa e EUA desde
1975. Ocorre que, até determinado período, conseguia, com base no Decreto-Lei 491/69, creditar-se do
valor correspondente ao IPI, quando da saída da mercadoria do seu estabelecimento, o que, assim,
aumentava seu lucro.
Explique, fundamentadamente, a partir de qual período deveria realmente ocorrer a paralisação do direito
de creditar-se no valor do respectivo imposto, explicando como se deu a sucessão de leis (referentes a
este caso!) no tempo.

02ª QUESTÃO:
A Fazenda Pública efetua lançamento tributário constituindo um crédito tributário no valor de R$ 17.000,00
(dezessete mil reais) em face de NOVATECH SUPRIMENTOS TECNOLÓGICOS LTDA., relativo a valores
não recolhidos de IPI, incluindo os devidos encargos legais.
A sociedade, por sua vez, ajuíza uma ação anulatória de lançamento fiscal sob o argumento de que o valor
apurado pela Fazenda refere-se à entrada de mercadorias tributadas sob alíquota zero quando da entrada
naquele estabelecimento, e em cuja saída fora creditado o valor devido.
Responda fundamentadamente como deve ser julgada a ação.

03ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte propõe demanda em que visa à repetição do indébito de valores recolhidos a
título de IPI, sob o fundamento do "bis in idem". Alega que teve de recolher os valores na entrada de
produto de procedência estrangeira, bem como quando da saída do produto referido do estabelecimento, o
que entende indevido.
Responda, fundamentadamente, como deve ser julgado.

Tema 18:

Impostos Federais V Imposto sobre importação de produtos estrangeiros. Imposto sobre exportação, de
produtos nacionais ou nacionalizados 1. Classificação; 2. Matriz constitucional; 3. Matriz legal; 4. Matriz
infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de cálculo e regime de apuração. GATT; 7. Alíquota. TAB, TEC e NBM;
8. Contribuintes; 9. Lançamento. Despacho aduaneiro de importação e de exportação; 10. Regimes
aduaneiros e atípicos; 11. Pena e processo de perdimento.

01ª QUESTÃO:
Caio adquiriu mercadoria no mercado interno, com documentação fiscal regular de contribuinte legalmente
estabelecido comercialmente no Brasil. A SRF apreendeu a mercadoria, tendo em vista que ficou
comprovada a sua importação irregular pelo estabelecimento comercial. Caio impugna a apreensão,
dizendo-se comprador de boa-fé. Analise a questão, a considerar que as mercadorias realmente foram
irregularmente importadas, mas adquiridas de boa-fé por Caio.

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02ª QUESTÃO:
A Usina Cristal S/A interpôs Recurso Extraordinário em face da União contra o acórdão proferido pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que indeferiu pedido de isenção do Imposto de Importação para
fins de reposição de estoque, por idêntica quantidade, de álcool importado e submetido, no país, a
processo de industrialização por beneficiamento, do qual resultou alteração do teor alcoólico do produto.
Alega a recorrente que faz jus ao RAE do drawback isenção, tendo em vista que o regime é considerado
forma de incentivo à exportação, e que a industrialização do produto e sua posterior exportação constituem
o próprio objeto do regime na modalidade isenção.
Responda, fundamentadamente, no que consiste o regime do "drawback".

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Tema 19:

Impostos Federais VI Imposto sobre a propriedade territorial rural. Imposto sobre operações de crédito,
câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. Imposto sobre grandes fortunas 1.
Classificação; 2. Matriz constitucional; 3. Matriz legal; 4. Matriz infralegal; 5. Fato gerador; 6. Base de
cálculo; 7. Alíquota; 8. Contribuintes; 9. Lançamento.

01ª QUESTÃO:
A Lei 5.868/72, art. 6º e parágrafo único, definiu o que seriam imóveis rurais para fim de cobrança do ITR.
O contribuinte CAIO contesta a norma, sob alegação de que ela viola o art. 29 do CTN, pois o art. 32, § 1º,
do CTN, dispõe o que se deve entender como área urbana para fins de tributação pelo IPTU. Analise a
questão.

02ª QUESTÃO:
Determinada empresa de factoring pretende ver-se desonerada do pagamento do IOF. Aduz, para tanto,
que promove simples intermediação de títulos, operação de Direito Mercantil ou Comercial e não
Financeira ou Bancária, como prevê o art. 192 da CRFB/88, combinado com os arts. 109/110, CTN. Por
fim, ressalta que o factoring não se enquadra no art. 153, V da CRFB/88. À luz do art. 58 da Lei nº 9532/97,
analise a questão.

03ª QUESTÃO:
Determinado contribuinte de ITR propõe demanda em que visa a desconstituir o lançamento tributário em
que considera como base de cálculo do tributo o total da área rural, levando em consideração as áreas de
preservação permanente e reserva legal. Em sua inicial, sustenta que há previsão legal de isenção do
tributo em relação a tais áreas, e que o texto isentivo não obriga o contribuinte a averbar, na matrícula do
imóvel, tais espaços: fato considerado necessário pela autoridade tributária. Alega também que a
averbação tem natureza declaratória, não servindo de condição para constituir o direito à isenção.
Responda, fundamentadamente, em no máximo 15 (quinze) linhas, como deve ser julgada a causa.

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BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA:
BORGES, José Souto Maior. Imunidade no ICMS nas Operações Interestaduais com Derivados de
Petróleo. Imposto de Renda e ICMS - Problemas Jurídicos. São Paulo: Dialética, 1995.
CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 17. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
CRETTON, Ricardo Aziz. O fato gerador do imposto de renda e o princípio da irretroatividade. Revista de
Direito Administrativo, nº 201.
GRECO, Marco Aurélio. Contribuições (uma figura "<i>sui generis</i>"). São Paulo: Dialética, 2000.
______. Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico e Figuras Afins. São Paulo: Dialética, 2001.
MACHADO, Hugo de Brito. Aspectos fundamentais do ICMS. 2. ed., São Paulo: Dialética, 2001.
MARTINS, Marcelo Guerra. Impostos e Contribuições Federais. 1. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2004.
MATTOS. Aroldo Gomes de. ICMS - Comentários à legislação nacional. São Paulo: Dialética, 2006.
MELO, José Eduardo Soares de. ISS - Aspectos teóricos e práticos. 5. ed. São Paulo: Dialética, 2008.
OLIVEIRA, José Jayme de Macêdo. Tributos Estaduais - ICMS, ITD, IPVA. Rio de Janeiro: Destaque,
2001.
ROSA JUNIOR, Luiz Emygdio Franco da. Manual de Direito Financeiro e Direito Tributário. 20. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2007.
SEIXAS FILHO, Aurélio Pitanga. Taxa - Doutrina, prática e jurisprudência. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2002.
TOGNETTI, Silvania Conceição Contribuções para o Financiamento da Seguridade Social: critérios para
definição de sua natureza jurídica. 1. ed. Editora Renovar, 2004.
VICENTE, Petrúcio Malafaia. Código Tributário do Município do Rio de Janeiro e Legislação
Complementar. São Paulo: Dialética, 1997.

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