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INES DA TRINDADE CHAVES DE MELO:13771 Assinado em 13/12/2018 16:03:56
Local: GAB. DES(A). INES DA TRINDADE CHAVES DE MELO
APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 502
SEXTA CÂMARA CÍVEL
VOTO
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 503
SEXTA CÂMARA CÍVEL
É o breve relatório.
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 504
SEXTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 505
SEXTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 506
SEXTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 507
SEXTA CÂMARA CÍVEL
RAZÕES RECURSAIS, SUPERANDO A ALEGAÇÃO DE
INTEMPESTIVIDADE. DANO MORAL INEXISTENTE.
1. É difícil antever, no âmbito da responsabilidade contratual do
advogado, um vínculo claro entre a alegada negligência do profissional
e a diminuição patrimonial do cliente, pois o que está em jogo, no
processo judicial de conhecimento, são apenas chances e incertezas
que devem ser aclaradas em juízo de cognição.
2. Em caso de responsabilidade de profissionais da advocacia
por condutas apontadas como negligentes, e diante do aspecto
relativo à incerteza da vantagem não experimentada, as
demandas que invocam a teoria da "perda de uma chance"
devem ser solucionadas a partir de detida análise acerca das
reais possibilidades de êxito do postulante, eventualmente
perdidas em razão da desídia do causídico.Precedentes.
3. O fato de o advogado ter perdido o prazo para contestar ou
interpor recurso - como no caso em apreço -, não enseja sua
automática responsabilização civil com base na teoria da perda
de uma chance, fazendo-se absolutamente necessária a
ponderação acerca da probabilidade - que se supõe real - que a
parte teria de se sagrar vitoriosa ou de ter a sua pretensão
atendida.
(...)
5. Recurso especial não provido.
(REsp 993.936/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 27/03/2012, DJe 23/04/2012)
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 508
SEXTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 509
SEXTA CÂMARA CÍVEL
deve comprovar que o profissional atuou com dolo ou culpa
(artigo 32 da Lei 8.906/94), bem como a existência de nexo
causal entre a conduta desidiosa do causídico e o insucesso
obtido. O Colendo Superior Tribunal de Justiça vem decidindo no
sentido deque ¿em caso de responsabilidade de profissionais da
advocacia por condutas apontadas como negligentes, e diante do
aspecto relativo à incerteza da vantagem não experimentada, as
demandas que invocam a teoria da "perda de uma chance"
devem ser solucionadas a partir de uma detida análise acerca
das reais possibilidades de êxito do processo, eventualmente
perdidas em razão da desídia do causídico. (REsp 1190180/RS,
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 16/11/2010, DJe 22/11/2010). Hipótese em que, a
sustentação oral não é obrigatória, já tendo o Autor discutido sua
posição em concurso público em demanda anterior, na qual
restou sucumbente. Probabilidade de êxito reduzida, o que
desautoriza a aplicação, ao caso, da teoria
da perda de uma chance. Descabidos, por conseqüência, os
pleitos de devolução dos valores recebidos pelo Réu
e de indenização por danos morais. Conhecimento e provimento
da Apelação. 0416728-97.2010.8.19.0001 - APELAÇÃO Des(a).
MARIO ROBERT MANNHEIMER - Julgamento: 29/10/2013 -
DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 510
SEXTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 511
SEXTA CÂMARA CÍVEL
Assim, se a demandante não logrou êxito em comprovar
os fatos constitutivos de seu direito, não há como acolher
o pleito indenizatório. 6) Recurso ao qual se nega
seguimento. 0004491-65.2013.8.19.0042 - APELAÇÃO Des(a).
HELENO RIBEIRO PEREIRA NUNES - Julgamento: 18/03/2014 -
QUINTA CÂMARA CÍVEL
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APELAÇÃO CÍVEL
PROCESSO Nº 0256441-53.2016.8.19.0001 512
SEXTA CÂMARA CÍVEL
formulada pelos ex-funcionários da autora, a
comprovação do prejuízo suportado é fundamental para
caracterizar a responsabilidade civil do réu, já que sem
dano não há responsabilidade. (...)9. Deixando a
autora de se desincumbir do ônus de provar o fato constitutivo
do seu direito, nos termos do art. 333, I da Lei de Ritos, a
improcedência do pleito se impõe, nos termos do voto vencido,
bem como da sentença, que deve ser restabelecida. 10.
Provimento dos embargos infringentes. 0000372-
33.2006.8.19.0066 - EMBARGOS INFRINGENTES - Des(a).
JOSÉ CARLOS PAES - Julgamento: 06/08/2014 - DÉCIMA
QUARTA CÂMARA CÍVEL
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