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dos Direitos Autorais).
E-mail do Autor de atendimento ao público leitor 913724rb.rj@uol.com.br
ISBN-10: 1976862892
ISBN-13: 978-1976862892
SOBRE O AUTOR
Dedico este livro à memória de MARIA DULCE GUERRA e de MARIA DEL PINO
GUERRA.
ÍNDICE
SOBRE O AUTOR
DEDICATÓRIA
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1 – TEORIA GERAL DO DANO MORAL
1.1 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE
1.2 DEFINIÇÃO DE DANO
1.3 DEFINIÇÃO DE DANO MORAL
1.4 DISTINÇÃO ENTRE DANO MORAL E DANO MATERIAL
1.5 O FUNDAMENTO DA REPARABILIDADE DO DANO MORAL
1.6 A DUPLA FUNÇÃO DA COMPENSAÇÃO DO DANO MORAL
CAPÍTULO 2 – A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DANO MORAL NA
ANTIGUIDADE
2.1 OS DANOS MORAIS NOS CÓDIGOS DE UR-NAMMU, MANU E
HAMURABI
2.2 OS DANOS MORAIS NO ALCORÃO E NA GRÉCIA ANTIGA
2.3 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ROMANO
2.4 OS DANOS MORAIS NO DIREITO CANÔNICO
2.5 OS DANOS MORAIS NO DIREITO HEBRAICO
2.6 OS DANOS MORAIS NO DIREITO TALMÚDICO
CAPÍTULO 3 – O DANO MORAL NO DIREITO ESTRANGEIRO
3.1 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ALEMÃO
3.2 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ITALIANO
3.3 OS DANOS MORAIS NO DIREITO FRANCÊS
3.4 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ESPANHOL
3.5 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ANGLOAMERICANO
3.6 OS DANOS MORAIS NO DIREITO SUÍÇO
3.7 OS DANOS MORAIS NO DIREITO AUSTRÍACO
3.8 OS DANOS MORAIS NO DIREITO JAPONÊS
3.9 OS DANOS MORAIS NO DIREITO CHINÊS
3.10 OS DANOS MORAIS NO DIREITO PORTUGUÊS
3.11 OS DANOS MORAIS NO DIREITO URUGUAIO
3.12 OS DANOS MORAIS NO DIREITO COLOMBIANO
3.13 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ARGENTINO
3.14 OS DANOS MORAIS NO DIREITO CHILENO
3.15 OS DANOS MORAIS NO DIREITO PERUANO
3.16 OS DANOS MORAIS NO DIREITO EQUATORIANO
3.17 OS DANOS MORAIS NO DIREITO VENEZUELANO
3.18 OS DANOS MORAIS NO DIREITO MEXICANO
3.19 OS DANOS MORAIS NO DIREITO BELGA
3.20 OS DANOS MORAIS NO DIREITO HOLANDÊS
3.21 OS DANOS MORAIS NO DIREITO POLONÊS
3.22 OS DANOS MORAIS NO DIREITO GREGO
3.23 OS DANOS MORAIS NO DIREITO TURCO
3.24 OS DANOS MORAIS NO DIREITO LIBANÊS
3.25 OS DANOS MORAIS NO DIREITO ETÍOPE
CAPÍTULO 4 – DANOS MORAIS E O DIREITO BRASILEIRO
4.1 DIREITO ANTERIOR À VIGÊNCIA DO CÓDIGO CIVIL
BRASILEIRO DE 1916
4.1.1 Código Criminal de 1830
4.1.2 Consolidação das Leis Civis de Augusto Teixeira de Freitas
4.1.3 Código Penal brasileiro de 1890
4.1.4 Decreto n° 2.681, de 07.12.1912 (responsabilidade civil das
estradas de ferro)
4.1.5 O Projeto do Código Civil de 1916
4.2 O DANO NO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 1916
4.2.1 O legitimo interesse moral nas ações judiciais
4.2.2 O dano moral por demanda fundada em dívida já paga
4.2.3 O dano moral causado por homicídio
4.2.4 O dano moral causado pela usurpação ou esbulho de bens
alheios
4.2.5 O dano moral causado por lesão corporal
4.2.6 O dano moral causado por erro médico ou farmacêutico
4.2.7 O dano moral causado por ofensa à honra
4.2.8 O dano moral causado pelo cerceamento da liberdade
individual
4.2.9 A ressarcibilidade do dano moral no Código Civil de 1916
4.3 CÓDIGO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES (LEI N° 4.117,
DE 27.08.1962)
4.4 LEI DE IMPRENSA (LEI N° 5.250, DE 09.02.1967)
4.4.1 A liberdade de imprensa versus a sua responsabilidade
4.4.2 A efetiva vigência, a legitimidade e a razoabilidade das
disposições contidas na Lei de Imprensa
4.4.3 O dano moral causado pelo abuso no exercício da liberdade de
manifestação do pensamento e informação
4.4.4 O Projeto de uma nova Lei de Imprensa
4.5 CÓDIGO ELEITORAL (LEI 4.737, DE 15.07.1965)
4.5.1 O dano moral no Código Eleitoral
4.5.2 O dano moral na Lei 9.100, de 29.09.1995
4.5.3 Inviolabilidade parlamentar e dano moral
4.6 III CONFERÊNCIA NACIONAL DE DESEMBARGADORES
REALIZADA EM DEZEMBRO DE 1965 NO ANTIGO ESTADO DA
GUANABARA
4.7 LEI N° 9.610, DE 19.02.1998 (REGULAMENTAÇÃO DOS
DIREITOS AUTORAIS)
4.7.1 Os direitos morais e os direitos patrimoniais do autor
4.7.2 O dano moral causado pela utilização não autorizada de obra
intelectual
4.8 ORIENTAÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DE
OUTROS TRIBUNAIS ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE
1988
4.9 DANO MORAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
4.9.1 Reparação in natura e reparação pecuniária do dano moral no
texto constitucional
4.9.2 Distinção constitucional entre o dano moral e o dano à imagem
4.9.3 Proteção ao direito de imagem
4.9.4 O dano à imagem da pessoa física
4.9.5 Distinção entre imagem objetiva ou física e imagem subjetiva
ou moral
4.9.6 O dano objetivo à imagem da pessoa física
4.9.7 O dano subjetivo à imagem da pessoa física
4.9.8 O dano à imagem da pessoa jurídica de direito privado
4.9.9 Dano a imagem de pessoa jurídica de direito público
4.9.10 A violação do direito à intimidade na Constituição
4.9.11 A violação do direito à vida privada na Constituição
4.9.12 A violação do direito à honra na Constituição
4.9.13 A garantia constitucional de inviolabilidade da privacidade e
da imagem de usuários virtuais e os sistemas de informações
computadorizadasda atualidade
4.10 CÓDIGO DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR (LEI N° 8.078, DE
11.09.1990)
4.10.1 Prevenção e reparação de danos morais causados ao
consumidor
4.10.2 A negativação cadastral indevida
4.10.3 Dano moral causado ao consumidor por órgão público
4.10.4 Cláusulas contratuais ilícitas
4.10.5 Reparação da informação depreciativa
4.11 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI N° 8.069,
DE 13.07.1990)
4.12 LEI N° 9.615, DE 24.03.1998 (REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO
DE ARENA E A IMAGEM DO ATLETA)
4.13 O DIREITO DO NASCITURO À REPARAÇÃO DE DANOS E A
LEI N° 8.974, DE 05.01.1995 (REGULAMENTAÇÃO DA
MANIPULAÇÃO EM LABORATÓRIO DOS COMPONENTES
GENÉTICOS DA FECUNDAÇÃO)
4.14 DANOS MORAIS DECORRENTES DO CONTRATO DE
TRABALHO
4.14.1 Faltas decorrentes da relação de emprego
4.14.2 Assédio moral no trabalho
4.14.3 O dano causado pela falta na relação de trabalho
4.14.4 Competência para julgar de ação de reparação de danos
morais decorrentes da relação de trabalho
4.14.5 Reparabilidade do dano moral decorrente da relação de
emprego
4.14.6 Prescrição da ação de reparação de danos morais decorrentes
da relação de trabalho
4.15 DANOS MORAIS DECORRENTES DO ROMPIMENTO DE
NOIVADO
4.16 DANOS MORAIS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002
4.16.1 Evolução do dano moraln o projeto de lei do atual Código
Civil
4.16.2 Da eliminação das restrições ao poder de reação jurídica ao
dano moral
4.16.3 Dano moral causado em vista de demanda por dívida paga
4.16.4 Dano moral causado em vista de homicídio
4.16.5 Dano moral causado em vista de lesão corporal
4.16.6 Dano moral causado em vista de bens materiais
4.16.7 Dano moral causado em vista de erro médico
4.16.8 Dano moral causado em vista de erro farmacêutico
4.16.9 Dano moral causado em vista de injúria, difamação ou calúnia
4.16.10 Dano moral causado em vista de atentado a honra da mulher
4.16.11 Dano moral causado em vista de ofensa à liberdade pessoal
4.17 O DIREITO À REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS CAUSADOS
PELA INTERNET
4.17.1 Dano moral na Lei n° 12.965, de 23.04.2014
4.17.1.1 Princípios que regem o uso da internet no Brasil
4.17.1.2 Direitos e garantias dos usuários da internet no Brasil
4.17.1.3 Provisão de conexão e de aplicações de internet
4.17.1.3.1 Neutralidade da rede
4.17.1.3.2 Proteção aos registros, aos dados pessoais e às
comunicações privadas
4.17.1.3.2.1 Guarda de Registros de Conexão
4.17.1.3.2.2 Guarda de Registros de Acesso a Aplicações de
Internet na Provisão de Conexão
4.17.1.3.2.3 Guarda de Registros de Acesso a Aplicações de
Internet na Provisão de Aplicações
4.17.1.3.3 Responsabilidade por danos decorrentes de conteúdo
gerado por terceiros
4.17.1.3.4 Dano moral causado pelos provedores
4.17.1.3.5 Dano decorrente da proliferação de vírus
4.17.1.3.6 Dano decorrente da violação da intimidade pela
Internet
4.17.1.3.7 Dano decorrente de ofensa a honra pela Internet
4.17.1.3.8 Prova do dano moral causado pela Internet
4.17.1.3.9 Requisição judicial de registros
4.17.1.3.10 Atuação do poder público
4.18 O DANO MORAL AMBIENTAL
4.18.1 O dano moral ambiental individual
4.18.2 O dano moral ambiental difuso ou coletivo
4.19 O DANO MORAL CAUSADO POR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
OU FAMILIAR
CAPÍTULO 5 – REPARAÇÃO CIVIL DO DANO MORAL
5.1 CONCEITO E GENERALIDADES DA REPARAÇÃO
5.2 MANEIRAS PRIMITIVAS DE REPARAÇÃO DOS DANOS
MORAIS E A EVOLUÇÃO DESSA REPARAÇÃO ATÉ OS NOSSOS
DIAS
5.3 A REPARAÇÃO DOS DANOS MORAIS
5.4 REPARAÇÃO POR DEMANDA DE PAGAMENTO DE DÍVIDA JÁ
PAGA
5.5 REPARAÇÃO DO DANO MORAL CAUSADO POR HOMICÍDIO E
LESÕES CORPORAIS
5.6 REPARAÇÃO DA OFENSA À HONRA (CALÚNIA E INJÚRIA)
5.7 REPARAÇÃO DO DANO POR OFENSA À LIBERDADE PESSOAL
5.8 Reparação do dano moral decorrente do abuso no exercício da liberdade
de informação
5.9 REPARAÇÃO DO DANO MORAL DECORRENTE DO EXCESSO
PRATICADO NA PROPAGANDA PARTIDÁRIA
5.10 REPARAÇÃO DO DANO MORAL SOFRIDO PELO AUTOR DA
OBRA INTELECTUAL
5.11 REPARAÇÃO DAS OFENSAS AO DIREITO À INTIMIDADE
5.12 REPARAÇÃO DE ATENTADO À IMAGEM
5.13 REPARAÇÃO DO DANO MORAL CAUSADO AO
CONSUMIDOR
5.14 REPARAÇÃO DO DANO MORAL CAUSADO À CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE
5.15 REPARAÇÃO DA OFENSA AO DIREITO DE ARENA
5.16 REPARAÇÃO DO DANO MORAL AOS NASCITUROS
5.17 REPARAÇÃO DO DANO MORAL NA RELAÇÃO DE EMPREGO
5.18 REPARAÇÃO DO DANO MORAL DECORRENTE DO
ROMPIMENTO DO NOIVADO
5.19 REPARAÇÃO DO DANO MORAL CAUSADO NA INTERNET
5.20 REPARAÇÃO DO DANO MORAL AMBIENTAL
5.21 REPARAÇÃO DO DANO MORAL POR VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA OU FAMILIAR
5.22 BASES DA ESTIMAÇÃO POR ARBITRAMENTO DA
REPARAÇÃO DO DANO MORAL
5.23 DA REVISÃO DA REPARAÇÃO DO DANO MORAL PELO STJ
BIBLIOGRAFIA
AGRADECIMENTOS
O art. 276 do antigo Código Penal brasileiro de 1890, por sua vez,
assegurava, expressamente, prestação pecuniária satisfatória de dano moral,
nos casos de atentados contra a honra da mulher. E o art. 70 desse Código
mandava, em regra e nos demais casos, regular pelo Direito Civil a
indenização do prejuízo sofrido.
A fonte desse dispositivo foi, certamente, o art. 2.391 do antigo
Código Civil português de 1867. Já que o seu art. 2.391 dispunha no sentido
de que “a indenização por violação de honra e virgindade, consistirá no dote
que o agressor deverá dar à ofendida, conforme condição e estado da mesma,
se com ela não casar”.
Inclusive, a respeito desse dispositivo, LUÍS CUNHA GONÇALVES
comenta que, quanto à reparação civil do crime contra a virgindade da
mulher, segundo o art. 2.391, no caso de violação de honra e virgindade, a
indenização consistiria no dote que o agressor deveria dar à ofendida,
conforme a condição e estado da mesma, se com ela não casasse. Ele lembra
que esta disposição deveria ser “conjugada com os arts. 392 e 400 do Código
Penal português de 1886, e com as respectivas alterações feitas pela Lei de
20 de julho de 1912, art. 27, e pelo Decreto-Lei n° 18.588, de 10 de julho de
1930”. Acrescenta, ainda, que, apesar de o art. 2.391 conter as palavras
“honra e virgindade”, não se tratava de duas coisas distintas. A virgindade,
segundo ele, era símbolo e sinal físico da honra da mulher; por isso, a mulher
estuprada ou violada dizia-se desonrada. A palavra “violação”, porém,
abrangia tanto o estupro de mulher de idade de 12 ou 16 anos como a
violação de virgem com mais de 18 (dezoito) anos, que era também crime,
previsto no art. 393 do citado Código Penal português. Lembra LUÍS
CUNHA GONÇALVES que o art 394, referindo-se à violação de menor de
12 (doze) anos, mostrava-nos que não havia diferença essencial entre estupro
e violação, se bem que esta se podia exercer, até em mulher honesta não
virgem, pois o citado art. 393 não mencionava o elemento da virgindade,
antes se referia a qualquer mulher.[422]
O dispositivo contido no art. 276 do Código Penal brasileiro de 1890
criou muita polêmica enquanto esteve vigente. Sousa Lima, por exemplo, em
relação ao dote que o ofensor era obrigado a dar à ofendida, com fundamento
neste dispositivo do antigo Código Penal brasileiro, via nisso uma medida
“iníqua, altamente indecorosa e desmoralizadora”.[423] Portanto, Sousa Lima
supunha ser a obrigação do dote uma paga, um preço da virgindade perdida.
Já o promotor, professor, escritor e juiz brasileiro. AUGUSTO
OLÍMPIO VIVEIROS DE CASTRO (1867-1927) admitia a reparação
prevista no art. 276 do Código Penal brasileiro de 1890, utilizando os
argumentos do escritor francês Alexandre Dumas Filho (1824-1895) para tal
tipo de indenização. Segundo VIVEIROS DE CASTRO, aquele célebre
dramaturgo contemporâneo dizia que “uma propriedade e um capital devem
ser protegidos por uma lei? Sim. A honra de uma moça é uma propriedade,
sua virgindade um capital? Sim. Propriedade de tal importância, capital de tal
valor, que quando esta propriedade foi alienada ou roubada, quando este
capital foi dispersado ou destruído, nada, absolutamente nada em todo o
universo pode substituí-lo. Pois bem, este capital tão importante, tão
considerável que nenhum outro pode substituí-lo, e que substitui muitos
outros, porque há homens que preferem casar-se com uma moça muito
honesta do que com uma moça muito rica, este capital tão precioso para os
pais, as mães, as filhas, as esposas, por cuja perda muita gente desespera-se,
envergonha-se, bate, mata ou suicida-se, este capital a lei deixa à disposição
de quem quiser, e quando alguém se queixa que lhe foi roubado, ela
responde: ‘Não me preocupo com isto’. A lei não se assemelha mesmo a uma
peça de vinte francos ou a um pão de quatro libras”.[424] Portanto, Alexandre
Dumas Filho supunha ser a virgindade um capital.
Todavia, AUGUSTO OLÍMPIO VIVEIROS DE CASTRO, a bem da
verdade, acaba se contradizendo, já que adota a postura de Garraud, para
quem o adultério pode motivar, contra o cônjuge infiel e seu cúmplice, ação
de perdas e danos, inclusive por prejuízos morais.[425] Ele mesmo, apesar de
reconhecer que o antigo Código Penal brasileiro consagrava de modo
absoluto a satisfação do dano e que o adultério não foi excetuado e estava,
portanto, compreendido na regra geral, atacava os que pleiteavam
compensação pela dor sofrida em consequência do adultério. Este ataque
baseava-se na sustentação no sentido de que, apesar de o juiz estar impedido
de criar exceções que a lei não estabeleceu, como os próprios romanos
diziam, ne omne quod licet honestum est (nem tudo que é lícito honesto é).
Segundo VIVEIROS DE CASTRO, para todo homem de brio o prejuízo que
causa o adultério de sua mulher é irreparável, é uma dor moral que não se
converte em dinheiro. Para ele, só um infame seria capaz de propor
semelhante ação, vir pedir dinheiro ao sedutor em paga de sua desonra.
Proceder assim seria ser cáften, seria especular com a mulher, seria pôr em
almoeda o leito nupcial.[426]
Todavia, a nosso ver, isto não quer dizer que devam ficar impunes em
face ao dano moral que, porventura, venham a cometer. A vítima pode
apresentar denúncia contra o parlamentar perante o Supremo Tribunal
Federal – STF. Uma vez recebida a denúncia, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal – STF deve dar ciência à Casa a
qual o parlamentar está vinculado, que, por iniciativa de partido político nela
representado e pelo voto da maioria de seus membros, pode, até a decisão
final, sustar o andamento da ação (§ 3º do art. 53).
“CONSTITUCIONAL. VEREADOR: IMUNIDADE
MATERIAL: C.F. ART. 29, VIII. RESPONSABILIDADE
CIVIL. I – Imunidade material dos vereadores por suas
palavras e votos no exercício do mandato, no município e nos
limites dos interesses municipais e à pertinência para com o
mandato. II – Precedentes do S.T.F.: RE 140.867-MS; HC
75.621-PR, Moreira Alves, DJ de 27.3.98; RHC 78.026-ES, O.
Gallotti, 1ª T., 03.11.98. III – A inviolabilidade parlamentar
alcança, também, o campo da responsabilidade civil.
Precedente do S.T.F.: RE 210.917-RJ, S. Pertence, Plenário,
12.8.98. IV-R.E. conhecido e provido”.[597]
[703]
A popularização da internet causaram profundas mudanças nos
costumes comerciais e no seu relacionamento com a clientela e o surgimento
das redes sociais,[704] radicalizando a utilização indevida de dados privados.
O que em época anterior à internet estava limitada a utilização de cadastros
comerciais, após a sua popularização tornou-se uma praxe indesejável a
solicitação constante de informações pessoais no contexto virtual. Com
efeito, a facilidade da coleta, do armazenamento, e da monitarização dessas
informações pessoais acabaram por dar azo ao surgimento de inúmeros
bancos de dados, muitos deles de proporções globais. A utilização ilimitada
dos bancos de dados virtuais modificou definitivamente as relações
comerciais entre fornecedores e consumidores, revelando-se necessário e
urgente, em função disso, a vigência de legislação específica, objetivando
proteger tanto empresas como usuários da internet.
A proteção da intimidade, como vimos antes, é abordada tanto nos
incisos X, XI e XII do art. 5º da Constituição Federal de 1988, que trata da
privacidade do indivíduo, quanto no Código Civil de 2002 e no Código de
Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11.09.1990).
Quanto à inviolabilidade da imagem da pessoa, como vimos, consiste
na tutela do aspecto físico, como é perceptível visivelmente (imagem
objetiva), e na tutela ao aspecto moral (imagem subjetiva). Essa reserva
pessoal, no que tange ao aspecto objetivo ou físico – que, de resto, reflete
também a personalidade moral do indivíduo –, e ao aspecto subjetivo, satisfaz
uma exigência espiritual do isolamento, uma necessidade eminentemente
moral.
Escrevendo sobre o tema Privacidade e Informática, JOSÉ AFONSO
DA SILVA lembra que, atualmente, o intenso desenvolvimento de complexa
rede de fichários eletrônicos, especialmente sobre dados pessoais, constitui
poderosa ameaça à privacidade das pessoas. O amplo sistema de
informações computadorizadas gera um processo de esquadrinhamento das
pessoas que ficam com sua individualidade inteiramente devassada. Segundo
ele, o perigo é tão maior quanto mais a utilização da informática facilita a
interconexão de fichários com a possibilidade de formar grandes bancos de
dados que desvendem a vida dos indivíduos, sem sua autorização e até sem
seu conhecimento.[705] Todavia, a Constituição não descurou dessa ameaça.
Ademais, ameaças como esta é que, inclusive, justificam a inclusão no texto
constitucional do princípio da reparação do dano material e, principalmente,
do princípio da reparação do dano moral, o qual vinha sendo muito atacado.
Assim, após a vigência da Constituição Federal de 1988, dúvida não
resta da ampla admissibilidade da indenização do dano moral, isolada ou
cumulativa com a indenização do dano material, quando decorrente da
violação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.
Todavia, as novas tecnologias dos sistemas de informações
computadorizadas acabaram por gerar novas demandas, as quais reclamam
normas jurídicas infraconstitucionais menos setoriais, mais adequadas à nova
realidade virtual. Em vista disto, surgiu a Lei n° 12.965, de 23.04.2014, que
estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no
Brasil
4.10 CÓDIGO DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR (LEI N° 8.078, DE
11.09.1990)
São tantos os casos de dano moral sofrido por consumidor que seria
impossível comentar nesta obra cada um deles.
Nesse sentido, o art. 186 do Código Civil é claro: “aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligencia ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Também o
art. 951 do mesmo Código menciona expressamente que “o disposto nos arts.
948, 949 e 950 aplicam-se ainda no caso de indenização devida por aquele
que no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou
imperícia causar morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou
inabilitá-lo para o trabalho”. Ademais, o inciso III do art. 932 do Código
Civil estabelece que “são também responsáveis pela reparação civil (...) o
empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”. Portanto, o
fundamento legal para a reparação civil dos danos causados por erro médico
está no disposto nos arts. 186, 932 e 950 do Código Civil de 2002.
Outrossim, a esse respeito o antigo art. 1.545 do Código Civil de
1916 apenas se referia a “satisfazer o dano”. O atual art. 951 do Código Civil
de 2002 foi mais específico ao se reportar aos dispositivos do mesmo Código
que prevêem, em concreto, indenizações e compensações de danos. De
maneira que os médicos, cirurgiões, farmacêuticos, parteiras, dentistas e
todos os demais profissionais estão obrigados a reparar “dano” causado no
exercício de sua atividade profissional, por negligência, imprudência ou
imperícia. Tal reparação engloba todos os danos causados à vítima, inclusive
os danos morais. Assim, eles devem, conforme o caso e as circunstâncias,
pagar as despesas com tratamento da vítima, com seu funeral, com o luto da
família, pagar os lucros cessantes até ao fim da convalescença, pagar a
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou ou da
depreciação que sofreu, bem como pagar indenização por dano estético, em
que do ato ilícito resultou aleijão ou deformidade, pagar compensação do
dano moral e indenização por qualquer outro prejuízo que a vítima prove
haver sofrido.
“APELAÇÃO CÍVEL. DANO MORAL. ERRO MÉDICO.
QUANTUM. JUROS MORATÓRIOS. 1. Evidenciado o dano
derivado de erro médico, assegura-se a compensação do dano
moral por ele produzido, cujo valor deve ser majorado para
melhor atender aos princípios da razoabilidade e
proporcionalidade. 2. No caso de ilícito contratual, contam-se os
juros legais moratórios a partir da citação, no percentual então
vigente”.[934]
Nos itens 4.18, 4.18.1 e 4.18.2, por absoluta correlação com o tema
central deste livro, transcreveremos o estudo desenvolvido em nossa obra
Direito do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais sobre o dano moral
ambiental.
Por dano ambiental (environmental damage, em inglês; domage
environnemental, em francês; daño ambiental, em espanhol; e dànno
ambiental, em italiano) deve ser entendido os prejuízos diretos ou indiretos
causados pelas diversas formas de agressões ao meio ambiente cometidas
pelo homem ou pela própria natureza (na hipótese de caso fortuito, ou seja,
quando os prejuízos ao meio ambiente são causados por acontecimento
decorrente de fatos extraordinários da natureza, por exemplo, a inundação, a
tempestade, etc.).
Inclusive, a respeito dos prejuízos indiretos causados ao meio
ambiente, MICHEL PRIEUR esclarece que eles se manifestam, segundo se
supõe, no atual estágio da ciência, pelos efeitos reflexos que o dano causado
a qualquer dos elementos que integram o meio ambiente provocam nos
demais, em virtude da interdependência que entre eles existe.[1033]
O professor da Universidad de Paris II, secretario permanente da
Academia Internacional de Direito Comparado e membro do Instituto de
França ROLAND DRAGO menciona simploriamente que dano ambiental é
“uma forma de lesão, aquela causada às pessoas ou às coisas pelo meio em
que vivem”.[1034] PATRICK GIROD, adotando a expressão dano ecológico,
opina, de maneira mais precisa, no sentido de que ela serve para designar o
dano causado pela poluição e abrange todos os danos que contribuem para a
degradação dos elementos naturais, como a água, o ar e o nível de ruído, ou
seja, diz respeito ao dano causado pelo homem ao meio ambiente.[1035]
CABALLERO, por sua vez, também preferindo se valer da expressão dano
ecológico, escreve que ele é todo dano causado diretamente ao meio ambiente
assim considerado, independentemente de suas repercussões sobre as pessoas
e sobre os bens.[1036]
MICHEL PRIEUR define dano ambiental como “aquele que se
constitui em um atentado ao conjunto dos elementos de um sistema e que por
sua característica indireta e difusa não permite, enquanto tal, que se abra
direito a sua reparação”.[1037] Já ANTÔNIO INAGÊ ASSIS DE OLIVEIRA
considera dano ambiental qualquer lesão ao meio ambiente causado por ação
de pessoa, seja ela física ou jurídica, de direito público ou privado. Segundo
ele, o dano ambiental pode resultar na degradação da qualidade ambiental
(alteração adversa das características do meio ambiente), como na poluição,
que a lei define como a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividade humana.[1038]
Durante a realização da Convenção sobre a Responsabilidade Civil
por Danos Resultantes do Exercício de Atividades Perigosas para o Meio
Ambiente, realizado pelo Conselho da Europa, estipulou-se que o dano
ambiental é todo prejuízo ou dano resultante da alteração do meio ambiente,
sendo o meio ambiente composto de todos os recursos naturais abióticos e
bióticos, tais como o ar, a água, o solo, a fauna e a flora, bem como a
interação entre os mesmos fatores, os bens que compõem a herança cultural e
os aspectos característicos da paisagem.
Também o art. 2.7 do texto final adotado pela Convenção de Lugano
apresenta definição de dano ambiental. Tal texto menciona que dano
ambiental significa: a) a morte ou lesões corporais; b) qualquer perda ou
qualquer prejuízo causado a bens outros que a instalação, ela mesma ou os
bens que se achem no local da atividade perigosa e situados sob controle de
quem a explora; c) qualquer perda ou prejuízo resultante da alteração do
meio ambiente, na medida em que não seja considerada como dano no
sentido das mencionadas alíneas a ou b, desde que a reparação a título de
alteração do meio ambiente, excetuada a perda de ganhos por esta alteração,
seja limitada ao custo das medidas de restauração que tenham sido
efetivamente realizadas ou que serão realizadas; d) o custo das medidas de
salvaguarda, assim como qualquer perda ou qualquer prejuízo causado por
essas medidas, na medida em que a perda ou o dano previsto nas ditas alíneas
a e c originem-se ou resultem das propriedades de substâncias perigosas, de
organismos geneticamente modificados ou de microrganismos, ou originem-
se ou resultem de rejeitos.[1039]
FRANCISCO JOSÉ MARQUES SAMPAIO apresenta algumas
restrições ao conceito de dano ambiental aprovado pela Convenção de
Lugano. Segundo ele, depreende-se da sua alínea c que a reparação de
qualquer perda ou prejuízo resultante da alteração do meio ambiente, isto é,
de danos ecológicos propriamente ditos, deve limitar-se ao custo das
medidas de restauração efetivamente adotadas, ou que deverão ser adotadas
para a recuperação ambiental, com exceção da “perda de ganhos”
decorrentes da alteração ambiental verificada. Na opinião de FRANCISCO
JOSÉ MARQUES SAMPAIO, essa limitação não é correta no que se refere à
exclusão, do âmbito de bens e direitos que devem ser indenizados, do
chamado “dano social” decorrente do dano ambiental. O dano social refere-
se ao impacto negativo causado ao bem-estar da coletividade pela
degradação do meio ambiente e pela impossibilidade de fruição dos bens
ambientais durante o tempo necessário para que a integral restauração
ambiental se perfaça, com o retorno à situação em que se encontrava antes
da ocorrência do fato danoso, de modo que possa voltar a ser fruído por
todos. Alerta FRANCISCO JOSÉ MARQUES SAMPAIO que é preciso
compreender que o ato que provoca dano ambiental também provoca dano
social, ou seja, o tempo durante o qual a coletividade fica privada da fruição
do bem ou recurso ambiental afetado pela atividade danosa e do benefício
que ele proporcionava ao equilíbrio ecológico.[1040]
PAULO DE BESSA ANTUNES, por sua vez, diz que não é difícil
conceituar dano ambiental, já que ele nada mais é do que o dano ao meio
ambiente, ou seja, dano ao bem jurídico meio ambiente. Difícil mesmo é
definir o que seja o bem jurídico meio ambiente. Nesse sentido, acrescenta
PAULO DE BESSA ANTUNES que o meio ambiente é um bem jurídico
autônomo e unitário que não se confunde com os diversos bens jurídicos que
o integram. O bem jurídico meio ambiente não é um simples somatório de
flora e fauna, de recursos hídricos e recursos minerais. O bem jurídico meio
ambiente resulta da supressão de todos os componentes que, isoladamente,
podem ser identificados, tais como florestas, animais, ar, etc. Este conjunto
de bens adquire uma particularidade jurídica que é derivada da própria
integração ecológica de seus elementos componentes. Tal qual ocorre com o
conceito de ecossistema que não pode ser compreendido como se fosse um
simples aglomerado de seus componentes, o bem jurídico meio ambiente não
pode ser decomposto, sob pena de desaparecer do mundo jurídico. Os
múltiplos bens jurídicos autônomos que se agregam e transfiguram para a
formação do bem jurídico meio ambiente encontram tutela seja através do
Direito Público, seja pelo Direito Privado. O bem jurídico meio ambiente,
por igual, encontra tutela seja por institutos de Direito Público, seja por
aqueles do Direito Privado. Não obstante esta peculiaridade, o Direito
Público brasileiro, de há muito, tem oferecido ao cidadão a ação popular
como instrumento de defesa ambiental. Portanto, segundo PAULO DE
BESSA ANTUNES, meio ambiente é um res communes omnium (coisa
comum a todos), que pode ser composta por bens pertencentes ao domínio
público ou ao domínio privado. A propriedade do bem jurídico meio
ambiente, quando se tratar de coisa apropriável, pode ser pública ou privada.
Segundo ele, a fruição do bem jurídico meio ambiente é sempre de todos, da
sociedade. Por outro lado, o dever jurídico de proteger o meio ambiente é de
toda a coletividade e pode ser exercido por um cidadão, pelas associações,
pelo Ministério Público ou pelo próprio Estado contra o proprietário dos bens
ambientais que sejam propriedade de alguém.[1041]
Todavia, em relação aos bens jurídicos (tutelados pelo Direito
Público ou pelo Direito Privado), não se pode perder de vista que devemos
fazer pronta distinção entre os danos que são suportados pelas pessoas, em
seus patrimônios jurídicos individuais, que não configuram danos ecológicos
propriamente ditos, e os que atingem o meio natural em seus elementos
inapropriáveis, afetando o equilíbrio ecológico enquanto patrimônio coletivo.
Daí se poder falar em bem jurídico ambiental (que podem sofrer dano
ambiental) e em bem jurídico não ambiental (que não é suscetível de sofrer
dano ambiental, somente sujeito a danos comuns, seja materiais ou
imateriais). Nesse mesmo sentido, MICHEL PRIEUR explica que um mesmo
evento (fato ou acontecimento) pode acarretar os 2 (dois) tipos de danos
(dano ambiental e dano comum). Daí conclui-se que o dano ambiental é
autônomo e específico, isto é, distinto de outras espécies de danos (dano
comum, dano a imagem, etc.) que um mesmo evento possa acarretar. De fato,
o dano ambiental pode atingir bens privados (um bem privado pode
apresentar um interesse coletivo, como por exemplo, uma floresta, um corpo
d’água, etc.) ou bens públicos. Portanto, nessas circunstâncias temos que
admitir que o dano ambiental pode acarretar um atentado a um patrimônio e a
interesses coletivos que concernem tanto às gerações presentes quanto às
gerações futuras.[1042]
A respeito da valoração do dano ambiental, GILLES MARTIN
sustenta que ela deriva do princípio de que se a natureza e o meio ambiente
não têm preço, suas degradações têm custo. Todavia, o caráter específico e
autônomo do dano ambiental justifica, por si só, que o legislador nacional lhe
conceda tratamento peculiar. Tal tratamento decorre do fato de os
instrumentos jurídicos clássicos não serem, com efeito, muito adequados ao
tratamento do dano ecológico, mas, sim, à aplicação a danos
economicamente mensuráveis, e completa seu raciocínio acrescentando que a
modificação dessa errônea interpretação somente foi possível a partir do
reconhecimento da natureza específica e autônoma do dano ambiental.
Outrossim, pelo fato de o dano ambiental poder acarretar um atentado a um
patrimônio e a interesses coletivos que concernem tanto às gerações
presentes quanto às gerações futuras, exige ele, evidentemente, um
tratamento específico tanto no que concerne à avaliação do prejuízo quanto
no que concerne às pessoas legitimadas para agir e, ainda, no que concerne às
modalidades de reparação.[1043]
Independentemente dos danos causados diretamente à natureza, a
atividade efetivamente poluidora ou degradadora do meio ambiente quase
sempre provoca, concomitantemente, prejuízos econômicos a cuja reparação
o causador está igualmente obrigado. Nas palavras de FRANCISCO JOSÉ
MARQUES SAMPAIO, a pessoa natural ou jurídica que sofre prejuízos
patrimoniais e morais decorrentes da degradação ambiental causada por
outrem tem direito a postular imediata cessação dos efeitos negativos
decorrentes da atividade que a atinge, assim como de ser integralmente
indenizada pelos prejuízos que já sofreu e pelo que deixou de lucrar em
virtude de tal ocorrência. Todavia, segundo ele, esses direitos, de cunho
patrimonial e moral, são distintos, embora, juridicamente, possam ser
considerados outra face da mesma moeda, dos de que é titular a coletividade
de viver em meio ambiente ecologicamente equilibrado, como previsto no art.
225 da Constituição Federal de 1988.[1044]
Frente a tal argumentação, coerente é a classificação dos danos
ambientais em: 1) dano ambiental propriamente dito ou dano ambiental
difuso e coletivo (qualquer perda ou prejuízo resultante da alteração do meio
ambiente); 2) danos ambientais individuais correlatos ou reflexos (qualquer
dano sofrido por um determinado indivíduo em decorrência da degradação
ambiental provada por outrem).
Dentro das medidas judiciais que podem ser adotadas, a nosso ver,
estão aquelas relativas à reparação in natura para fazer cessar a ocorrência do
dano moral; relativas à reparação dos danos materiais que sejam
comprovados nos autos judiciais; e relativas à compensação pecuniária pelo
dano moral sofrido, que somente pode ser liquidada mediante arbitramento
judicial, levando-se em conta a realidade econômica do ofensor, mesmo que
em tais casos não seja possível uma reparação equivalente, em proveito da
criança ou do adolescente lesado.
5.15 REPARAÇÃO DA OFENSA AO DIREITO DE ARENA
[1]
GOMES, Orlando. Obrigações, 5ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1978, p. 309-
310.
[2]
BEVILÁQUA, Clóvis. Direito das obrigações. Edição histórica. Rio de Janeiro: Editora
Rio-Sociedade Cultural/Faculdades Integradas Estácio de Sá, jun. 1977, p. 14.
[3]
Cf. Orlando Gomes, op. cit., p. 310.
[4]
“Art. 1.631 do Código Civil de 2002. Durante o casamento e a união estável, compete o
poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com
exclusividade.
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a
qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo”.
[5]
Cf., Clóvis Beviláqua, op. cit., p. 211.
[6]
“Art. 932 do CC/2002. São também responsáveis pela reparação civil: I-os pais, pelos
filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II-o tutor e o
curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III-o
empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV-os donos de hotéis, hospedarias, casas ou
estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus
hóspedes, moradores e educandos; V-os que gratuitamente houverem participado nos
produtos do crime, até a concorrente quantia”.
[7]
“§6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”
(art. 37 da CF).
[8]
“Art. 933. As pessoas indicadas nos incs. I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos”.
[9]
Ainda antes da conclusão do Digesto, Justiniano designou três membros da mesma
comissão, Triboniano, Doroteu e Teófilo, para a redação de um breve tratado elementar de
Direito, as Institutas. Mais simples que o Digesto e mais teóricas que o Código, as
Institutas de Justiniano apresentam noções gerais, definições e classificações que tornam o
estudo do Direito fácil e atraente. As Institutas se dividem em quatro livros subdivididos
por sua vez em títulos: a) o primeiro livro trata das pessoas; b) o segundo da divisão das
coisas da propriedade, dos demais direitos reais, das doações e dos testamentos; c) o
terceiro versa sobre a sucessão ab intestato (sem testamento), as obrigações oriundas de
contratos e de quase-contratos; e d) o quarto livro trata das obrigações ex delicto e quasi ex
delicto, das ações. As Institutas foram publicadas em 21.11.533 e entraram em vigor na
mesma data que o Digesto, em 30.12.533. GIORDANI, Mário Curtis. Iniciação ao direito
romano. Rio de Janeiro: Editora Liber Juris, 1986, p. 201.
[10]
Cf. Clóvis Beviláqua, op. cit., p. 211-212.
[11]
Caso fortuito: é o acontecimento possível e imprevisível, mas estranho à ação e à
vontade humana, ou seja, é o acontecimento decorrente de fatos extraordinários da
natureza, que estão fora da capacidade de previsão e de controle do homem.
[12]
Força maior: é o acontecimento que, mesmo possível e previsível, não pode ser evitado
pela vontade ou pela ação do homem, ou seja, é o acontecimento que resulta diretamente da
ação ou omissão do homem, mas, embora previsível, não pode ser evitado.
[13]
Fato de terceiro: é o acontecimento resultante da ação desempenhada por outrem. Diz-
se, também, que se refere não ao fato próprio, ou que deva ser praticado por quem a ele se
obrigou, mas ao fato que deve ser cumprido por uma pessoa, conforme compromisso
assumido por um dos contratantes. Diz-se, ainda, que se refere ao fato praticado por pessoa
estranha à relação jurídica, mas que irradiou efeitos sobre ela, mesmo que não tenha sido
solicitado ou querido pelas partes (NEVES, Iêdo Batista. Vocabulário prático de
tecnologia jurídica e de brocardos latinos. Rio de Janeiro: APM, 1986, verbete XXXIX –
Fato de terceiro).
[14]
TJMG, ApCiv. 1.0024.02.750841-5/00, 10.ª Câm. Cív., j. 14.08.2007, m.v, rel. des.
Evangelina Castilho Duarte, DOMG 14.09.2007.
[15]
STJ, AgRg no Ag. 516.847/RJ, 4.ª T., v.u, rel. min. Jorge Scartezzini, DJ 08.11.2004,
p. 237.
[16]
TJMS, ApCiv. 2000.687947-0, 2.ª T., v.u, j. 11.04.2000, rel. des. Joenildo de Sousa
Chaves.
[17]
TJRS, 6.ª Câm. Civ., ApCiv. 595068842, j. 10.10.1995, v.u, rel. des. Osvaldo
Stefanello.
[18]
TJMG, 1.ª T. de Uberlândia, Recurso Inominado 702.05.224368-1, v.u, rel. Juiza Juiz
Yeda Monteiro Athias , publ. no Boletim Informativo do TJMG 89.
[19]
SANTOS, Ulderico Pires dos. A responsabilidade civil na doutrina e na
jurisprudência. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1984, p.1.
[20]
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. vol. I, Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1944, p. 7.
[21]
SAVATIER, René. Traité de la responsabilité civile en droit français, Tomo I, 2ª ed.,
Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1951, n° 1.
[22]
Cf. Ulderico Pires dos Santos, op. cit., p. 3.
[23]
Cf. Orlando Gomes, op. cit., p. 319.
[24]
TRF-3.ª Reg., ApCiv. 23127/SP (94.03.023127-0), j. 17.08.1999, v.u., rel. des. fed.
Sylvia Steiner, DJ 29.09.1999, p. 279.
[25]
TJMG, Ag. Inst. 1.0024.05.891772-5/001, 16.ª Câm. Civ., v.u, rel. des. fed. Otavio
Portes, j. 27.08.2008, DJ 12.09.2008.
[26]
TRF-1.ª Reg., Ap. Civ. 1999.41.00.000678-9, j.05.10.2009, v.u, rel. des. fed. Daniel
Paes Ribeiro.
[27]
Cf. Silvio Rodrigues, op. cit., p. 5.
[28]
Cf. Droit Civil (Les obligations). Tomo II, vol. I, Paris: Librairie du Recueil Sirey,
1962, n° 359.
[29]
Cf. Clóvis Beviláqua, op. cit., p. 210.
[30]
“Art. 121 do CP (Homicídio simples). Matar alguém: Pena – reclusão, de 6 (seis) a 20
(vinte) anos.
§1º (Caso de diminuição de pena). Se o agente comete o crime impelido por motivo de
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).
§2º (Homicídio qualificado). Se o homicídio é cometido: I-mediante paga ou promessa de
recompensa, ou por outro motivo torpe; II-por motivo fútil; III-com emprego de veneno,
fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar
perigo comum; IV-à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que
dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; V-para assegurar a execução, a
ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30
(trinta) anos.
§3º (Homicídio culposo). Se o homicídio é culposo: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três)
anos.
§4º (Aumento de pena) No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o
crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente
deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu
ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada
de 1/3 (um terço), se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos ou
maior de 60 (sessenta) anos.
§5º. Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as
consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção
penal se torne desnecessária”.
[31]
Cf., Silvio Rodrigues, op. cit., p. 6.
[32]
“Art. 91. São efeitos da condenação: I-tornar certa a obrigação de indenizar o dano
causado pelo crime; II-a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de
terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo
fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; b) do produto do crime ou
de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato
criminoso” (com redação dada pela Lei 7.209 – DOU de 13.07.1984).
[33]
Cf., Clóvis Beviláqua, op. cit., p. 209-210.
[34]
VAMPRÉ, Spencer. Manual de direito civil brasileiro. Vol. III, Rio de Janeiro:
Francisco Briguiet & Cie. Editores, 1920, p. 273.
[35]
“Art. 1.489 do Código Civil de 2002. A lei confere hipoteca: I-às pessoas de direito
público interno (Art. 41) sobre os imóveis pertencentes aos encarregados da cobrança,
guarda ou administração dos respectivos fundos e rendas; II-aos filhos, sobre os imóveis do
pai ou da mãe que passar a outras núpcias, antes de fazer o inventário do casal anterior; III-
ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os imóveis do delinquente, para satisfação do
dano causado pelo delito e pagamento das despesas judiciais; IV-ao co-herdeiro, para
garantia do seu quinhão ou torna da partilha, sobre o imóvel adjudicado ao herdeiro
reponente; V-ao credor sobre o imóvel arrematado, para garantia do pagamento do restante
do preço da arrematação”.
[36]
“Art. 206 do Código Civil de 2002. Prescreve: (...) §3º. Em três anos: (...); V-a
pretensão de reparação civil; (...)”.
[37]
“Art. 1º do Decreto n° 20.910, de 06.01.1932. As dívidas passivas da União, dos
Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em 5 (cinco anos),
contados da data do ato ou fato do qual se originarem”.
[38]
“Art. 12 da Lei n° 6.453, de 17.10.1977. O direito de pleitear indenização com
fundamento nesta Lei prescreve em 10 (dez) anos, contados da data do acidente nuclear.
Parágrafo único. Se o acidente for causado por material subtraído, perdido ou abandonado,
o prazo prescricional contar-se-á do acidente, mas não excederá a 20 (vinte) anos contados
da data da subtração, perda ou abandono” (Lei 6.453/1977).
[39]
TJRJ, ApCiv. 7.414, j. 19.12.1978, 6.ª Câm. Cív., v.u., rel. Des. Vivalde Couto, Revista
de Jurisprudência do TRJ 46:75.
[40]
TJDF, ApCiv. 20030510044232, 3.ª T., Cív., v.u., rel. des. Lécio Resende, DJDF
11.05.2004, p. 56.
[41]
STJ, 1.ª T., AgRg no Ag 1383364/SC (2010/0213149-2), j. 17.05.2011, v.u., rel. min.
Arnaldo Esteves Lima, 25.05.2011.
[42]
TJMG, Ag. Inst. 1.0313.07.222977-3/001, 14.ª Câm. Cív., rel. des. Antônio de Pádua, j.
25.10.2007, DJMG 13.11.2007.
[43]
TST, RR 540996, 5.ª T, rel. juiz convocado Walmir Oliveira da Costa, j. 29.11.2000,
v.u., DJ 15.12.2000, p. 1.035.
[44]
TRT-3.ª – Reg., RO 5.822/1999, 1.ª T., v.u., rel. des. Beatriz Nazareth Teixeira de
Souza, DJMG 28.1.2000, p. 9.
[45]
TRT-3.ª Reg., RO 9.203/2001, 2.ª T., v.u., rel. des. Alice Monteiro de Barros, DJMG
17.08.2001, p. 17.
[46]
TRT-15.ª Reg., RO 31.532, 1.ª T., v.u., rel. des. Luiz Antônio Lazarim, DOESP
02.05.2000, p. 19).
[47]
TRT 9.ª – Reg., RO 15384/1997, 2.ª T., Ac. 013741/1998, j. 01.06.1998, v.u., revisor
des. Luiz Eduardo Gunther, publ. na Revista LTr 62-09/1282.
[48]
BAUDRY-LACANTINERIE, Gabriel & BARDE, Louis. Traité théorique et pratique
de la responsabilité civile délictuelle et contractuelle, Tomo I (“Les obligations”), 4ª ed.,
Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1948, n° 208, p. 260.
[49]
Cf. Orlando Gomes, op. cit., p. 315.
[50]
ENNECCERUS, Karl Martin Ludwig; KIPP, Theodor; e WOLFF, Martin. Tratado de
derecho civil, vol. III (“Derecho de Obligaciones”), Madri, Editorial Revista de Derecho
Privado, 1995, p. 527.
[51]
ALMEIDA, Lacerda de. Obrigações. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1978, p.
316.
[52]
PAOLI, Ugo Enrico. Il reato, il risarcimento, la riparazione. Bologna: Il Mulino, 1925,
p. 120-124.
[53]
CARNELUTTI, Francesco. Il damno e il reato. Padova: Casa Editrice Dottore Antonio
Milani - CEDAM, 1930, p. 10 e segs.
[54]
TRABUCCHI, Alberto. Istituzioni di diritto civile, 4ª ed., Padova: Casa Editrice
Dottore Antonio Milani - CEDAM, 1948, p. 341.
[55]
BEVILÁQUA, Clóvis. Direito das obrigações. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1977,
p. 241.
[56]
FISCHER, Hans Albrecht. Reparação dos danos no direito civil, tradução de Antônio
Arruda Férrer Correia. São Paulo: Edição Saraiva, 1938, p. 7-9.
[57]
Cf. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Vol. III, Rio de Janeiro: Livros do
Brasil, MCMLXII, p. 233-250.
[58]
Cf. Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 9, nota de rodapé.
[59]
ENNECCERUS, Karl Martin Ludwig; KIPP, Theodor e WOLFF, Martin. Tratado de
derecho civil, vol. II (“Derecho de obligaciones”), tradução castelhana de González y
Alguer. Barcelona: Editoral Bosch, 1948, p. 332.
[60]
Cf. “Danno”. In: Dizionario Pratico del Diritto Privado, vol. II, coordenação de
Scialoja. Milano: Dottor Antonino Giuffrè Editore , [s.d.], verbete, p. 542.
[61]
Cf. Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 13-17.
[62]
Cf. Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 18.
[63]
DIAS, José de Aguiar. “Dano”. In: Repertório do direito brasileiro, vol. XIV, por José
Maria de Carvalho Santos. Rio de Janeiro: Editor Borsoi, 1962, p. 221.
[64]
Cf. Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 34-46.
[65]
Cf. José de Aguiar Dias, op. cit., vol. XIV, p. 221.
[66]
POLACCO, Vittorio. Le obbligazioni nel diritto civile italiano. Vol. I, 2ª ed., Roma: La
Libreria dello Stato, 1915, n° 126.
[67]
MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Tratado de direito privado. Tomo XXII,
2ª ed., Rio de Janeiro: Editor Borsoi, 1958, p. 573.
[68]
VON TUHR, Andreas. Tratado de las obligaciones. Tomo 1, tradução espanhola de W.
Roces. Madrid: Editorial Reus, 1942, p. 58.
[69]
OERTMANN, Paul Ernst Wilhelm. Die Vorteilsausgleichung Beim
Schadensersatzanspruch Im Romischen Und Deutschen Burgerlichen Recht. Length:
Sebald, 1911, p. 6 e segs.
[70]
WALSMANN, Hans. Compensatio lucri cum damno . Length: Boldt, 1900, p. 10 e
segs.
[71]
Cf. Hans Walsmann, op. cit., p. 16.
[72]
Cf. Hans Walsmann, op. cit., p. 11 e segs.
[73]
Cf. Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 25-28.
[74]
Cf. Digesto de Justiniano (libri ad Sabinum) fr. 9, § 2, II, 28: Et si puerum quis
castraverit et preciosiorem fecerit, Vivianus scribit cessare Aquiliam sed injuriarum erit
agendum aut ex edicto aedilium aut in quadruplum (apud Hans Albrecht Fischer, op. cit.,
p. 28).
[75]
Cf. R.G., XVII, p. 112, apud Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 29.
[76]
NEVES, Iêdo Batista. Vocabulário prático de tecnologia jurídica e de brocardos latinos.
Rio de Janeiro: Editora APM, 1987, verbetes “Compensação de vantagens” e
“Compensatio lucri cum damno”.
[77]
Cf. Orlando Gomes, op. cit., p. 332.
[78]
Idem, Ibidem..
[79]
Idem, Ibidem.
[80]
Idem, p. 139.
[81]
Idem, p. 151.
[82]
Cf. José de Aguiar Dias, op. cit., vol. XIV, p. 224.
[83]
Cf. Orlando Gomes, op. cit., p. 332.
[84]
Idem, p. 333.
[85]
GABBA, Carlo Francesco. Questioni di diritto civile. Torino: Fratelli Bocca, 1911, p.
543.
[86]
Cf. O dano e a sua reparação. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1955, n° 1.
[87]
FONSECA, Arnoldo Medeiros da. “Dano moral”. In: Repertório do direito brasileiro,
vol. XIV, por José Maria de Carvalho Santos. Rio de Janeiro: Editor Borsoi, 1962, p. 242.
[88]
Cf. Silvio Rodrigues, op. cit., p. 206.
[89]
PLANIOL, Marcel; RIPERT, Georges; e ESMEIN, Paul. Traité de la responsabilité
civile en droit français. Tomo II, 2ª ed., Paris: Librairie Générale de Droit et de
Jurisprudence, 1951, n° 525, p. 101.
[90]
MAZEAUD, Henri e MAZEAUD, Léon. Traité théorique et pratique de la
responsabilité civile delictuelle et contractuelle. Tomo I, 4ª ed., Paris: Librairie du Recueil
Sirey, 1948, n° 293, p. 317.
[91]
Cf. Dano moral oriundo de homicídio. São Paulo: Dissertação de Mestrado apresentada
no curso de pós-graduação da Faculdade de Direito da USP, 1986, p. 6, apud Clayton Reis.
Dano moral. 4ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p. 6-7.
[92]
ZANNONI, Eduardo. El daño en la responsabilidad civil. 2ª ed., Buenos Aires:
Editorial Astrea, 1987, p. 172.
[93]
Cf. Studio ad danno non patrimoniale, 3ª ed., Milano: Sociétà Editrice Libraria, 1917,
p. 16 e segs.
[94]
Cf. “A responsabilidade civil por dano moral”. In: Revista Literária do Direito, São
Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jan.-fev./1996, p. 8.
[95]
Cf. Maria Helena Diniz, op. cit., p. 8.
[96]
O dano estético diz respeito essencialmente à lesão à beleza física, ou seja, à harmonia
das formas externas de alguém. O dano estético não se limita às feridas, aos olhos vazados,
à falta de uma orelha, à amputação de um membro. Para a responsabilidade civil basta a
pessoa ter sofrido alguma transformação significativa, deixando assim de ter a aparência
que tinha antes de sofre o dano. É, pois, o desequilíbrio físico entre o passado e o presente.
Todavia, deve-se ter em mente que o dano estético tem de ser modificação da aparência
física para pior, porém não é necessário para ficar configurado que seja exposta. Portanto,
dúvida não resta de que, na sua apuração, deve-se levar em conta a modificação na
aparência da vítima e o indispensável para que a mesma tente voltar ao estado de antes
(LOPEZ, Teresa Ancona. O dano estético: responsabilidade civil. 2ª ed., São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 37).
[97]
TJDF, Ap. Civ. 20000110727866APC, 5.ª T. Civ., j. 28.03.2005, v.u., rel. des. Romeu
Gonzaga Neiva, DJ 01.09.2005, p. 140.
[98]
RUI STOCO afirma que o dano à estética pessoal (dano estético) é espécie do gênero
dano moral (cf. Responsabilidade civil e sua interpretação jurisprudencial: doutrina e
jurisprudência. 4ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 60).
[99]
STJ, AgRg no Ag 195630 SP 1998/0050536-9, 3.º T., j. 08/02/1999, v.u, rel.
MinNilson Naves, DJ 19.04.1999, p. 143.
[100]
TJPR, APCVREEX 132276/PR, 1.ª Câm. Cív., j. 11.12.1990, v.u, rel. des. Ivan Righi.
[101]
TJMG, ApCív. 1.0313.07.228934-8/001/Ipatinga, 17.ª Câm. Cív., j. 27.03.2008, v.u.,
rel. des. Luciano Pinto, DJMG 15.04.2008.
[102]
TRT-2.ª Reg., Processo TRT/SP 00131200601602005, j. 05.08.2008, 6.ª T., v.u., rel.
des. Ivani Contini Bramante.
[103]
Id., loc. cit.
[104]
Cf. Clayton Reis, op. cit., p. 4-5.
[105]
Cf. Arnoldo Medeiros da Fonseca, op. cit., p. 242.
[106]
Cf. Orlando Gomes, op. cit., p. 333.
[107]
Cf. Sistema del diritto privato italiano. Vol. II, tradução castelhana. Buenos Aires,
Ediciones Jurídicas Europa–América – EJEA, 1967, p. 804.
[108]
GONÇALVES, Luiz da Cunha. Tratado de direito civil em comentário ao Código
Civil português. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1936, p. 217.
[109]
Cf. Carlo Francesco Gabba, op. cit., p. 423.
[110]
Cf. Alfredo Minozzi, op. cit., p. 45.
[111]
Cf. “Algumas considerações sobre a responsabilidade civil por danos morais”. In:
Revista da Faculdade de Direito. Coimbra: Imprensa da Faculdade, 1940, p. 226 e segs.
[112]
ZENUN, Augusto. Dano moral e sua reparação. 4ª ed., Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1996, p. 42.
[113]
Cf. Alfredo Minozzi, op. cit., p. 47.
[114]
Cf. Augusto Zenun, op. cit., p. 42.
[115]
Cf. José de Aguiar Dias, op. cit., p. 226.
[116]
MONTEL, Alberto. Probleme di diritto automobilistico. 3ª ed., Milano: Dottor
Antonino Giuffrè Editore, 1959, p. 63.
[117]
RIPERT, Georges. La règle morale dans les obligations civiles. 3ª ed., Paris: Librairie
Générale de Droit et de Jurisprudence, 1935, n° 182.
[118]
Cf. Carlo Francesco Gabba, op. cit., p. 423.
[119]
Cf. Zulmira Pires de Lima, op. cit., p. 226 e segs.
[120]
SANTOS, Ulderico Pires dos. A responsabilidade civil na doutrina e na jurisprudência.
Rio de Janeiro: Forense, 1984, p. 248.
[121]
“Art. 5.º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.”
[122]
RT 255:536.
[123]
DJU de 1.º.09.1958 e de 05.12.1963; RF 155:173.
[124]
RT 255:358; Revista Forense 96:93.
[125]
RT 237:173; RT 230:112.
[126]
BITTENCOURT, Edgard de Moura. Concubinato., 2ª ed., São Paulo: Editora
Universitária de Direito, 1980, p. 158.
[127]
DJU de 06.06.1963.
[128]
TJSP, Ap. Cív. 190.549, 6.ª Câm. Cív., j. 07.08.1970, v.u, rel. Des. Carlos Ortiz, Rev.
de Jur. do TJSP, vol. 23, p. 28-31 e ÍNCOLA – Anuário de Jurisprudência, 1973:125.
[129]
TJSP, na ApCiv. 14.795, 2.ª Câm. Cív., v.u., rel. Juiz Gervásio Barcellos, apud
ADCOAS n° 5, ano X, p. 70, Ementa n° 54.912.
[130]
TJMG, 17.ª Câm. Cív., ApCiv. 1.0024.01.564524-5/001, v.u., j. 24.07.2008, rel. des.
Lucas Pereira, DJMG 12.08.2008.
[131]
Cf. Edgard de Moura Bittencourt, op. cit., p. 59.
[132]
ROGERS, Mumberto Pinto. El concubinato y sus effectos juridicos. Madrid: O. S. A.,
1942, p. 122.
[133]
Cf. Carlo Francesco Gabba, op. cit., p. 424.
[134]
Apud Wilson Melo da Silva, O dano moral e sua reparação, 3ª ed., Rio de Janeiro:
Editora Forense, 1983, p. 671.
[135]
MENTHA, Faustin Hélie. Traité de l'instruction Criminel. Vol. I, Paris: Librairie et
Éditeur Arthur Rousseau, 1925, p. 147.
[136]
Cf. Wilson Mello da Silva, op. cit., p. 674-676.
[137]
Cf. Augusto Zenun, op. cit., p. 46.
[138]
Id., loc. cit.
[139]
Cf. José de Aguiar Dias, op. cit., p. 227.
[140]
BAUDRY-LACANTINERIE, Gabriel & BARDE, Louis. Les obligations. Traité
théorique et pratique de droit civil. Vol. IV, 3ª ed., Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1925,
p. 392.
[141]
Cf. op. cit., vol. XII, tomo II, p. 542.
[142]
Cf. acórdão do STF de 28.08.1919, Revista de Direito, vol. 61, p. 90.
[143]
LACOSTE. Comentários. 2ª parte, Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1897, p. 26.
[144]
Cf. José de Aguiar Dias, op. cit., p. 227.
[145]
Cf. Luiz da Cunha Gonçalves, op. cit., p. 547.
[146]
Idem, Ibidem, p. 547.
[147]
“Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do
dano que delas resulte ao ofendido.
Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar,
equitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso”.
[148]
Id., loc. cit.
[149]
Cf. Luiz da Cunha Gonçalves, op. cit., vol. XII, tomo II, p. 542.
[150]
Cf. A morte do bom senso: Como a lei está sufocando a América, apud Flávia de
Leon, “Mania de recorrer à Justiça e muitas leis sufocam os EUA: Advogado defende uso
do bem senso contra os processos malucos”. In: Jornal O Globo, 19 jan. 1997, Caderno “O
Mundo”, p. 52.
[151]
COLMO, Alfredo. De las obligaciones em general. 3ª ed., Buenos Aires: Editorial
Ediar, 1947, n° 158, p. 128.
[152]
FERREIRA, José do Vale. Enriquecimento sem causa. Belo Horizonte: B. Álvares,
1949, cap. VI; LEONE, Francesco. L’azione d’arrichimento in diritto moderno. 4ª parte,
Napoli: D. G. B., Paiva, 1915, § 9º; e ALVIM, Agostinho Neves de Arruda. “Do
enriquecimento sem causa”. In: Revista dos Tribunais, vol. 259, São Paulo, p. 3 e segs.
[153]
Cf. Wilson Mello da Silva, op. cit., p. 383.
[154]
Cf. Luiz Cunha Gonçalves, op. cit., vol. XII, tomo II, p. 549.
[155]
Cf. Augusto Zenun, op. cit., p. 61.
[156]
Id., loc. cit.
[157]
Cf.. Traité théorique et pratique de droit civil. Vol. IV ("Les obligations”), 3ª ed.,
Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1925, p. 534.
[158]
“Art. 475-G. É defeso, na liquidação, discutir de novo a lide ou modificar a sentença
que a julgou (incluído pela Lei n° 11.232, de 2005)”.
[159]
“Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-
á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: I-por arbitramento, quando
determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto
da liquidação; II-pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar
fato novo.
§1°. Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito
promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
§2°. Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá
promover, desde logo, o cumprimento da sentença.
§3°. O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos interessados
programa de atualização financeira.
§4°. Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.
Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação de
pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de
plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial.
Art. 511. Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do
requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver
vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias,
observando-se, a seguir, no que couber, o disposto no Livro I da Parte Especial deste
Código.
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em
autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias
das peças processuais pertinentes”.
[160]
Cf. Andreas Von Tuhr, op. cit., tomo I, p. 89.
[161]
Cf. Clayton Reis, op. cit., p. 90-91.
[162]
Cf. op. cit., vol. XIV, p. 249-250.
[163]
Cf. op. cit., p. 9.
[164]
Siclo constitui uma moeda de prata pesando seis gramas.
[165]
Uma mina de prata equivalia a 500 (quinhentos) gramas de prata.
[166]
KRAMER, Samuel Noah. L’histoire commerce à Sumer. 2ª ed., tradução francesa de
Josette Hesse, Moussy e Stephano. Paris: Librairie Arthaud, 1957. p. 88 e segs.
[167]
SILVA, Wilson Melo da. O dano e sua reparação. 3ª ed., Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1983, p. 12.
[168]
REIS, Clayton. Dano moral. 4ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p. 12.
[169]
Cf. Lois de Manou. Tradução francesa de Deslongchamps. Paris: Garnier Frères, [s.d.],
p. 134.
[170]
Código de leis, também escrito Hamurábi ou Hammurabi, gravado numa estela
monolítica de basalto, que foi descoberto em dezembro de 1901 pela expedição dirigida por
Jacques de Morgan, traduzido na sua totalidade pelo abade Jean-Vicent Scheil, após o
retorno daquele a Paris, e o qual permitiu o estudo comparado do Direito hebreu.
Atualmente esta peça arqueológica encontra-se preservada no Museu do Louvre, na França.
Segundo o historiador alemão VEIT VALENTIM, o Código de Hamurabi foi o primeiro na
história em que predominaram ideias claras sobre direito e economia, bem como foi o
primeiro a estabelecer uma ordem social baseada nos direitos do indivíduo, que era
aplicada na autoridade das divindades babilônicas e do Estado constituído (Cf. VALENTIM,
Veit. História universal. Tomo I, 6ª ed., tradução por Eduardo de Lima Castro, São Paulo:
Livraria Martins Editora, 1964. p. 81).
[171]
Hamurabi foi rei da Babilônia no século XXIII a.C.
[172]
Arturo Capdevila foi um Magistrado argentino, natural da cidade de Córdoba. Nascido
no final do sec. XIX, obteve seu doutorado em Ciências Sociais pela Universidade
Nacional de Córdoba. Redigiu uma série de ensaios teatrais e poéticos, também atuando
como professor de sociologia, filosofia. Ainda foi linguista, historiador e membro da
Academia Nacional de Letras Argentina. Deixou como legado uma extensa obra em todas
as áreas em que atuou.
[173]
ARTURO CAPDEVILA relata a parte que, em certo dia, Vatsya, caluniado por seu
próprio irmão, jurou sua inocência e, para prová-la, lançou mão de um expediente singular,
fez acender enorme fogueira e por ela várias vezes atravessou, sem se queimar. Essa prática
de se demonstrar a inocência, quando faltavam as suas provas materiais, usada, pela
primeira vez, na mais remota antiguidade, tomou corpo na Idade Média (CAPDEVILA,
Arturo. El oriente jurídico. Buenos Aires: Editorial La Ley, 1942. p. 74). Explica CESARE
CANTU que “nossos pais chamavam “juízos de Deus” certas provas ordenadas sob a
invocação do nome divino, para esclarecer uma verdade ou justificar uma inocência. Se
Deus é justo, ele não deve permitir o triunfo do mau. Por ele ser “Todo Poderoso”
suspenderá as leis da natureza ou as dirigirá de modo que faça prevalecer a boa causa”
(CANTU, Cesare. História universal. Vol. X, tradução portuguesa revista por Elór Braga.
São Paulo: Editora Américas, [s.d.], p. 178). SÓFOCLES, na sua tragédia, Antígona,
apresenta-nos um caso concreto desses “juízos de Deus” ou “ordálias”. Com o
desaparecimento do corpo de Polinice, que fora condenado a ficar insepulto, as sentinelas,
incumbidas de sua guarda, começaram, assustadas, a se incriminar reciprocamente. E para
a apuração da verdade já se dispunham, sob a invocação de Deus, a tomar, nas mãos, um
ferro em brasa e a passar por uma fogueira, quando a verdadeira culpada, Antígona,
apareceu e confessou-se a só e única autora do delito cometido (Cf. Wilson Melo da Silva,
op. cit., p. 14 – rodapé).
[174]
Cf. El oriente jurídico. Buenos Aires: Editorial La Ley, 1942. p. 74.
[175]
Cinco siclos de prata correspondiam a mais ou menos 30 (trinta) gramas de prata.
[176]
Meia mina de prata equivalia a 250 (duzentos e cinquenta) gramas de prata.
[177]
Cf. O dano e sua reparação. 3ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1983, p. 16.
[178]
Cf. Le Koran, 2. ed. Tradução francesa de M. Savary. Paris: Les éditions Garnier
Frères, [s.d.], p. 87.
[179]
LE BON, Gustavo. La civilización de los árabes. 2ª ed. ilustrada, tradução castelhana
de Luís Carreras. Buenos Aires: Libreria de Antano, 1949. p. 308.
[180]
LALOU, Pierre Azard Henri. Traité pratique de la responsabilité civile. 4. ed. Paris:
Librairie du Recueil Dalloz, 1949. p. 149.
[181]
CHAVES, Antonio. Tratado de direito civil. Vol. III, São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1987. p. 12 e 16.
[182]
GABBA, Carlo Francesco. Questioni di diritto civile. Torino: Fratelli Bocca Editore,
1911. vol II, p. 217.
[183]
PEDRAZZI, Marco. “Del danno morale”. In: Giurisprudenza Italiana, Torino, Unione
Tipografico-Editrice, 1892. vol. IV, p. 357.
[184]
IHERING, Rudolf von. “Del interés de los contratos y de la supuesta necessidad del
valor patrimonial de las prestaciones obligatorias”. In: 3 Estudios Jurídicos. Buenos Aires:
Editorial Atalaya, 1943. p. 9-87.
[185]
GIORGI, Giorgio. Teoria delle obbligazioni nel diritto moderno italiano. Vol. V, 7ª
ed., Firence: Casa Editrice Libraria Fratelli Cammelli , 1909. n. 161, p. 272 e ss.
[186]
A Lei das XII Tábuas (Lex Duodecimarum Tabularum) foi promulgada no ano de 302
ab urbe Condita, correspondente ao ano 452 a. C., e surgiu no imperativo de limitar o
poder dos Cônsules romanos.
[187]
MAYNZ, Charles. Cours de Droit Romain. Vol. 2, 5ª ed., Paris: Presses Universitaires
de Rennes, 1891. § 272.
[188]
SERAFINI, Filippo. Istituzioni di diritto romano. Vol. 2, 10ª ed., Roma: La Libreria
dello Stato, 1945. p. 185 e 187.
[189]
Cf. Giorgio Giorgi, op. cit., p. 274, nota de rodapé.
[190]
KELLER, Friedrich Ludwig von. Pandekten: Aus dem Nachlasse des Verfassers.
Leipzig, B. Tauchnitz, 1861, § 376.
[191]
WENING-INGENHEIM, Johann Nepomuk von; FRITZ, Johann Adam; HEISE,
Arnold. Lehrbuch des gemeinen Civilrechts. Vol. II, Mü nchen, Bei E.A. Fleischmann,
1838, § 339.
[192]
SCHWEPPE, Albrecht. Das römische Privatrecht in seiner heutigen Anwendung,
Göttingen, Vandenhoeck und Ruprecht, 1831, § 544.
[193]
PUCHTA, Georg Friedrich. Lehrbuch der Pandekten, 4e druk, Leipzig, Johann Anton
Barth, 1848, § 387.
[194]
SINTENIS, Karl Friedrich Ferdinand. Das praktische gemeine Civilrecht, vol. II
(Obligationenrecht), Leipzig, C. Focke, 1847. § 124.
[195]
ARAMENDIA, José Pedro. “A reparação do dano moral na doutrina e no Código
Civil uruguaio”. In: Revista Forense, n° 105, p. 49.
[196]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 22.
[197]
Cf. fr. 1, pr. de injuriis et fam. libellis, livro XLVII, 10.
[198]
MACKELDEY, Ferdinand. Lehrbuch des heutigen römischen Rechts, Vol. 2, Giessen,
Georg Friedrich Heyer, 1831, § 455, p. 279.
[199]
“Lei decenviral” ou “Lei dos decênviros”. “Decênviros” é o termo pelo qual era
chamado cada um dos dez magistrados que foram, na república romana, incumbidos de
codificar as leis.
[200]
Atualmente, injúria constitui toda ofensa à honra, à dignidade, à reputação, ou à boa
fama de determinada pessoa, verbalmente ou por escrito, acompanhada ou não de gestos
em que o agente, com consciência do caráter de seu ato, lhe atribui qualidades, vícios ou
defeitos morais que possam expô-la à reprovação ou ao escárnio públicos (NEVES, Iêdo
Batista. Vocabulário prático de tecnologia jurídica e de brocardos latinos. Rio de Janeiro:
Editora APM, 1986, verbete “Injúria”).
[201]
Atualmente, difamação constitui o ato de afirmar e divulgar publicamente certos fatos
relativamente a outrem, cuja reputação ofende, tornando-o passível de descrédito na
opinião pública (Cf. Iêdo Batista Neves, op. cit., verbete “Difamação”).
[202]
HUVELIN, Paul. “La notion de l’iniuria dans le très ancien droit romain: Mélanges
offerts à C. Appleton”. In: Annales de l'université de Lyon, vol. III, EK 8-4-1Layon: 1903,
p. 385 e segs.
[203]
FRANCISCI, Pietro de. Sintesis historica del derecho romano. Vol Primo, Madrid:
Editorial Revista de Derecho Privado, 1959, p. 500.
[204]
Cf. op. cit., p. 386.
[205]
LONGFELLOW, Charles Appleton. Notre enseigment de droit romain, ses ennemis et
ses défauts. Vol. I (“Mélanges de droit romain dédiés à Georges Cornil”), Paris: L. Larose
et L. Tenin, 1926, p. 55.
[206]
NÓBREGA, Vandick Londres da. História e sistema do direito privado romano. 3ª
ed., Rio de Janeiro: Livraria e Editora Freitas Bastos, 1961, p. 446-447.
[207]
Cf. op. cit., p. 20.
[208]
Cf. Domitius Ulpianus, fr. 1, § 1, de Injuriis et fam. Libellis. livro XLVII, 10.
[209]
Idem, ibidem.
[210]
Cf. Institutas, § 1, de injuriis. livro IV, 4.
[211]
JÖRS, Paul & KUNKEL, Wolfgang. Derecho privado romano. Tradução castelhana
de Prieto Castro. Madrid: Editorial Labor, 1937, p. 367.
[212]
Cf. Ferdinand Mackeldey, op. cit., vol. 2, § 457, p. 280.
[213]
Cf. Domitius Ulpianus, fr. 5, pr., de injuriis et famosis libellis, livro XLVII, 10.
[214]
NÓBREGA, Vandick Londres da. História e sistema do direito privado romano. 3ª
ed., Rio de Janeiro: Livraria e Editora Freitas Bastos, 1961, p. 443.
[215]
SERAFINI, Filippo. Istituzioni di diritto romano. Vol. 2, 10ª ed., Roma: La Libreria
dello Stato, 1945, p. 187-188.
[216]
KASER, Max. Romisches privatrecht (direito privado romano). Vol. 1, 9ª ed.,
Munchen: C. H. Beck, 1976. § 50, p. 199-202; § 8, item IV; e § 2, p. 49-50.
[217]
Cf. op. cit., p.19.
[218]
Cf. op. cit., p. 49-50.
[219]
MARCHI, Antonio. “Il risarcimento del danno morale secondo il diritto romano”. In:
Bullettino dell’istituto di diritto romano, Roma, 1904, p. 206.
[220]
LENEL, Otto. Essai de réconstruction de l’edit perpétuel. Tradução de Frédéric
Peltiner. Paris: L. Larose, 1901-03, p. 132.
[221]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 13, § 7, de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII,
10; e fr. 2, § 9, Ne quid in loco publico, vel itinere fiat, livro XLIII, 8.
[222]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 15, § 15, de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII,
10.
[223]
Cf. Institutas, § 1, de injuriis, livro IV, 4, e Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 15, § 22,
de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII, 10.
[224]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 13, § 7, de injuriis et fam. libellis, livro XLVII,
10.
[225]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 24, h. t. , livro XLVII, 10.
[226]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. v, § 38, depositi vel contra, livro XVI, 3.
[227]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 13, § 3, de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII,
10.
[228]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 15, § 33, h. t., livro XLVII, 10.
[229]
Cf. Studio ad danno non patrimoniale, 3. ed. Milano: Sociétá Editrice Libraria, 1917,
p. 118.
[230]
Cf. Iulius Paulus, Digesto, fr. 14, § 1, de servo corrupto, livro XI, 3.
[231]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 1, § 3, de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII, 10;
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 18, § 5, h. t., livro XLVII, 10; Iulius Paulus, Digesto,
Setentiarum receptarum ad filium, livro V, 4, § 3.
[232]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 1, § 4, de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII, 10;
e fr. 1, § 6, h. t., livro XLVII, 10
[233]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 12, § 17, Mandati, vel contra, livro XVII, 1; e
Sexto Pomponius, fr. 7, in medio, De annuis legatis, et fideicommissis, XXXIII, 1.
[234]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 1, § 2, de tutelae et rat. dis. et utili curat, causa
actione, livro XXVII, 3.
[235]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 5, § 5, de his, quid effud., vel dejec., livro IX, 3.
[236]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. c, § 8, de sepulchro violato, livro XLVII, 12.
[237]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 11, § 1, quod vi aut. clam., livro XLIII, 24.
[238]
Cf. Domitius Ulpianus-Iulius Paulus-Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 40-42, de
aedilitio edicto, et redh. et q. minoris, livro XXI, 1.
[239]
MENDONÇA, Manuel Inácio Carvalho de. Doutrina e prática das obrigações. Vol.
II, 2ª ed. aumentada e atualizada por J. M. de Carvalho Mendonça. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1938, n° 743, p. 442-443.
[240]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 22, de Injuriis et fam. libellis, livro XLVII, 10.
[241]
Cf. Iulius Paulus, Digesto, fr. 23, h. t., livro XLVII, 10.
[242]
Cf. Iulius Paulus, Digesto, fr. 27, h. t., livro XLVII, 9.
[243]
Cf. Domitius Ulpianus, Digesto, fr. 9, § 4, h. t., livro XLVII, 10.
[244]
Este instituto é oriundo da sponsalia do antigo Direito romano. Para Florentino se
definia sponsalia como a proposta e promessa solene recíproca de futura núpcia (Livro 1,
D. 23 – “sponsalia sunt mentio et repromisso futurarum nuptiarum”).
[245]
AUBRY, Charles & RAU, Charles-Frédéric. Cours de droit civil français. Vol. 6, 5ª
ed., Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1921, p. 383.
[246]
Impedimentos impedientes ou proibitivos são aqueles que impedem mas não
invalidam o casamento, funcionando a priori mas não a posteriori (Cf. Orlando Gomes.
Direito de família. 3ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1983, p. 76).
[247]
Impedimentos dirimentes são aqueles que impedem o casamento e, no caso de sua
celebração, dão margem à sua anulação ou à declaração de sua nulidade. Esclarece Orlando
Gomes (Cf. op. cit., p. 76-109) que eles dividem-se em impedimentos dirimentes públicos
ou absolutos (impedimentos de parentesco, de vínculo, de adultério e de crime) e
impedimentos dirimentes privados ou relativos (coação; incapacidade de consentir; rapto;
falta de consentimento paterno, quando exigido; e idade).
[248]
GUTIERREZ, Eloy Monteiro y. Manual de derecho canónico. Tomo II, Buenos
Aires: Editorial Ediar, 1950, n° 484, p. 62-63.
[249]
Impedimenta ligaminis, impedimento dirimente público ou impedimento absoluto de
vínculo designa a proibição do casamento de pessoa vinculada a precedente matrimônio
válido, face ao sistema monogâmico de união sexual.
[250]
KNECHT, August. Derecho matrimonial catolico. Tradução T. Gómez Pinán.
Madrid: Editorial Revista de Derecho Privado – ERDP, 1932. p. 132, nota de rodapé, in
fine.
[251]
Considera-se “secular” o eclesiástico que participa ativamente do século, da vida civil,
em oposição àquele pertencente a uma ordem religiosa. Por exemplo, padre secular, clero
secular etc.
[252]
Cf. op. cit., p. 42.
[253]
FISCHER, Hans Albrecht. Reparação dos danos no direito civil. Tradução de Antonio
Arruda Férrer Correia. São Paulo: Edição Saraiva, 1938, p. 244.
[254]
Siclo, como vimos, constitui uma moeda de prata pesando seis gramas.
[255]
O Direito talmúdico tem como origem o Talmud ou Talmude (palavra hebraica que
significa ensino, de lamad, aprender). O Talmude constitui o livro que contém a lei e
tradições judaicas, compiladas pelos doutores hebreus. Em outras palavras, o Talmude é o
nome por que os judeus designam a vasta compilação das doutrinas e dos preceitos
ensinados pelos seus mestres mais autorizados. Distinguem-se no Talmude duas partes: a) a
Mischna, redigida por Juda Hakkadosch; e b) a Guemara. As escolas da Palestina e da
Caldéia tiveram cada uma a sua Guemara distinta. A Mischna ou repetição constitui uma
espécie de código de leis civis e religiosas dos israelitas, compilado por volta do ano 200
a.C. Conforme a Mischna (sensivelmente a mesma nas duas coletâneas) seja seguida de
uma outra das duas Guemaras, tem-se o Talmude de Jerusalém ou o Talmude da
Babilônia. Assim, graças aos esforços e estudos dos doutores rabínicos, num trabalho
pretoriano foram introduzidos na férrea aspereza da lei mosaica abrandamentos
verdadeiramente notáveis (BROWNE, Lewis. A sabedoria de Israel. Trad. de M. Guaspari.
Rio de Janeiro: Pongetti, 1947, p. XVIII do “Glossário”).
[256]
GELLE, Aulu. “Disputatio Sex Caecelii jureconsulti et Favorini Philosophi de legibus
Duodecim Tabularum”. In: Noctes Atticae, lib. XX. Trad. francesa. Paris: Garnier Frères,
1938, p. 213.
[257]
GOLDSTEIN, Mateo. Derecho hebreo, através de la Biblia y el Talmud. Buenos
Aires: Editorial Atalaya, 1954, p. 108 e 410.
[258]
Cf. Idem, p. 108.
[259]
Cf. Idem, p. 48.
[260]
Cf. Idem, p. 410.
[261]
O Congresso de Viena se reuniu pela primeira vez em 1814 para pôr a Europa em
ordem, após o primeiro exílio de Napoleão Bonaparte para a ilha de Elba, ao largo da
Toscana no Mediterrâneo. Todavia, em poucas semanas os representantes dos aliados
começaram a se desentender e o Congresso teve seus trabalhos suspensos com a fuga e
desembarque do general Bonaparte perto de Cannes.
[262]
Cf. “Deve ser assegurada a indenização dos danos puramente morais?”. In: Revista de
Direito. Vol. XXII, Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, p. 13 e segs.
[263]
Id.. loc. cit.
[264]
CARPENTER, Luís Frederico Sauerbronn. “Deve ser assegurada a indenização dos
danos puramente morais?”. In: Revista de Direito. Vol. XXII, Rio de Janeiro: Faculdade de
Direito do Rio de Janeiro. p. 20.
[265]
BUCHKA, Gerhard Von. Das Burgerliche Gesetzbuch und das gemeine Recht. 2°
vyd. Berlin: Verlag von Otto Liebmann, 1898, p. XV.
[266]
GERHARD VON BUCHKA atesta que não há menor dúvida a respeito da qualidade
do velho Direito quando escreveu que, “conforme um costume do Direito comum, ao
ofendido por um ato ilícito pertence a ação para cobrança do Schmerzensgeld, a qual não
tem caráter de ação penal, e sim de uma indenização pela dor sofrida, não tendo sido, pois,
abolida pelo Código Penal. O Código Civil não reconhece tal ação como o Direito comum
a reconhece, mas concede ao ofendido, em caso de lesão corporal ou à saúde ou de
privação de liberdade, também uma ação para a reparação do dano não patrimonial, como
outrossim a concede à pessoa do sexo feminino, vítima de crime ou delito contra os bons
costumes, ou que, por engano, ameaça ou abuso de relação de dependência, for levada a
consentir em coabitação extraconjugal” (Cf. Das Burgerliche Gesetzbuch und das gemeine
Recht. 2° vyd. Berlin: Verlag von Otto Liebmann, 1898, p. XV).
[267]
SILVA, Wilson Melo da. O dano e sua reparação. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1983. p. 52.
[268]
FISCHER, Hans Albrecht. Reparação dos danos no direito civil. Tradução de Antonio
Arruda Férrer Correia. São Paulo: Edição Saraiva, 1938, p. 262.
[269]
MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Do direito das obrigações. Manual
Lacerda. Vol. XVI, Rio de Janeiro: Livraria e Editora Francisco Alves, 1916, p. 170.
[270]
LIMA, Zulmira Pires de. “Responsabilidade civil por danos morais”. In: Revista
Forense, vol. 83, p. 415.
[271]
ACHARD, Alexandre Martin. De la réparation pécuniaire du tort moral. Paris:
Editeur Kundig, 1908, p. 31.
[272]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 60.
[273]
Idem, p. 63-64.
[274]
WÄCHTER, Karl Georg von. Die Busse bei Beleidigungen und Köperverletzungen
nach dem heutigen gemeinen Recht. Leipzig: Alexander Edelmann, 1874. p. 47.
[275]
WINDSCHEID, Bernard. Diritto delle Pandette. Vol. I, t. 1, Tradução Fadda e Bensa,
Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinense - UTET, 1904. § 455, nota 31.
[276]
GIORGI, Giorgio. Teoria delle obbligazioni nel diritto moderno italiano. Vol. V, 7ª
ed., Firence: Casa Editrice Libraria Fratelli Cammelli, 1909, p. 272-273.
[277]
CENDON, Paolo. Il dolo nella responsabilità extracontratual. Torino: G. Giappichelli
Editore, 1931, p. 303.
[278]
Cf. Luís Frederico Sauerbronn Carpenter, op. cit., p. 24.
[279]
Planck, Achilles Gottlieb. Burgerliches Gesetzbuch (BGB) ebst Einfuhrungsgesetz.
Berlin: J. Guttentag Verlagsbuchhandlung, 1907,.nota ao art. 847.
[280]
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. Vol. I, Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1944, p. 290.
[281]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 65.
[282]
PEZZELA, Frederico. La responsabilitá del proprietario di veicoli negli infortuni
della strada e dell’aria, Milano: Sociétá Editrice Libreria, 1935, p. 260.
[283]
Decisão do Tribunale di Milano, de 11.05.1927. Monitore dei Tribunali: giornale di
legislazione e giurisprudenza civile e penale, Milano, Società Editrice libraria, 1927, vol.
68, p. 370.
[284]
AUBRY, Charles & RAU, Charles-Frédéric. Cours de droit civil français. Vol. 6, 5ª
ed., Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1921, p. 383.
[285]
CUPIS, Adriano de. Il danno. Milano: Dottor Antonino Giuffrè Editore , 1946, p. 34.
[286]
MANFREDINI, Mário. Manuale di diritto penale. Roma: Athenaeum Editore, 1931,
comentários ao art. 185, p. 149 e segs.
[287]
BARASSI, Lodovico. La teoria generale delle obbligazioni. Vol. II, Milano: Dottor
Antonino Giuffrè Editore, 1946, p. 752 e segs.
[288]
DEMOGUE, René. Traité des obligations en général. Vol. IV, Paris: Librairie et
Éditeur Arthur Rousseau, 1925, p. 46 – nota de rodapé.
[289]
CONSOLO, Giovanni Cesareo. Trattato sul risarcimento del dano en materia de
delitti e quasi delliti. Torino-Milano-Roma-Napoli: Unione Tipografico-Editrice Torinense
– UTET, 1908, p. 223.
[290]
Cf. julgado da Corte de Cassação italiana, Resp. civ. prev., de 1950, n° 236, apud
Giovanni Cesareo Consolo, op. cit., p. 223.
[291]
COLOMBO, Leonardo A. Culpa aquiliana (cuasidelitos). 2ª ed., Buenos Aires:
Tipografia e Editora Argentina – TEA, 1947, p. 752. n. 222.
[292]
RIPERT, Georges. La règle morale dans les obligations civiles. 3ª ed., Paris: Librairie
Générale de Droit et de Jurisprudence, 1935, p. 198.
[293]
REIS, Clayton. Dano moral. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p. 33-34.
[294]
BRASIELLO, Teucro. I limiti della responsabilità per danni nel nuovo sistema
legislativo italiano. 3ª ed., Napoli: A. Morano Editore, 1923, p. 174-175, n° 52.
[295]
PLANIOL, Marcel; RIPERT, Georges & ESMEIN, Paul. Traité pratique de droit civil
français. Vol. VI, 2ª ed., Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1937, n°
546, p. 758.
[296]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 129.
[297]
LAURENT, François. Principes de droit civil français. Vol. I, 4ª ed., Paris: A. Durand
& G. Pedone Lauriel , 1887, p. 429.
[298]
SOURDAT, M. Auguste. Traité générale de la responsabilité civile ou de l’action en
dommages-intérêts en dehors des contrats. Tomo I, 6ª ed., Paris: Marchal et Billard, 1911,
p. 2.
[299]
Cf. “Rapport fail au tribunat, par letribun Bertrand de Greuille, au nom de la section de
legislation, sur le titre XI, livre I, du code civil”. In: Des Discours Prononcés Lours de la
Présentation du Code Civil, par Les Divers Orateurs du Conseil D’Etat et du Tribunat ET
Discussion Particulière de ces Deux Corps avant La Redaction Definitive de Chaque
Projet de Loi, Vol. I (Discours), Paris, Firmin Didot Frères, Libraires, 1838, n° 38, p. 266-
268.
[300]
Cf. “Discours pronounce au corps legislative, par le tribun TARRIBLE, orateur du
tribunat, sur le titre IV, livre III, du code civil – Des engagements”. In: Des Discours
Prononcés Lours de la Présentation du Code Civil, par Les Divers Orateurs du Conseil
D’Etat et du Tribunat ET Discussion Particulière de ces Deux Corps avant La Redaction
Definitive de Chaque Projet de Loi, Vol. I (Discours), Paris, Firmin Didot Frères,
Libraires, 1838, n° 64, p. 522.
[301]
RIPERT, Georges. La règle morale dans les obligations civiles. 3ª ed. Paris: Librairie
Générale de Droit et de Jurisprudence, 1935, n° 181, p. 349.
[302]
Julgado proferido no processo promovido pela princesa de Broglie contra Girard, em
que o tribunal determinou um pagamento de 3.000 francos em reparação do prejuízo moral
resultante de uma privação nos hábitos mundanos, em espécie: da impossibilidade de trajar
durante dois meses e meio um vestido decotado (MAZEAUD, Henri; MAZEAUD, Léon.
Traité théorique et pratique de la responsabilité civile delictuelle et contractuelle. Tomo. I,
4ª ed., Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1948, nota 2, p. 334).
[303]
LALOU, Pierre Azard Henri. Traité pratique de la responsabilité civile. 4ª ed., Paris:
Librairie du Recueil Dalloz, 1949, n°1.510.
[304]
MARTON, Géza. Les fondements de la responsabilité civile. Paris: Librairie du
Recueil Sirey, 1938, p. 357.
[305]
ENRIQUE, Arnaldo Alcubilla. Dicionário Bilingue de Terminologia Juridica
Español-Frances. Tomo IV, 5ª ed., Madrid: Abeledo-Perrot, 1903, p. 5.
[306]
SALISACHS, Santiago Gubern. La ruptura de promessa matrimonial y seducción de
la mujer ante el derecho y la ley. Barcelona: Editorial Bosch, 1947, p. 111.
[307]
O rei de Castela Afonso X, visando conseguir certa uniformidade jurídica no seu reino,
editou o Libro de las Leyes (“Livro das Leis”), mas no século XIV tal “Livro” recebeu a
denominação de Siete Partidas, em virtude de ser dividido em exatamente 7 (sete) seções.
Por sinal, as Siete Partidas são consideradas o mais importante legado da Espanha para a
história do direito, em virtude deste corpo jurídico ter sido o de mais ampla e longa
vigência no âmbito da Ibero-América (vigorou até o século XIX). Todavia elas são
qualificada pelos estudiosos do seu conteúdo de verdadeira “Enciclopédia Humanista”, já
que aborda temas tais como filósofos, morais e teológicos (de vertente greco-latina),
embora o próprio texto confirme o caráter legislativo do “Livro”, ao mencionar
expressamente em seu prólogo que foi editado “em vista da confusão e abundância
normativa e apenas para ser usada para julgamento”.
[308]
Idem, p. 108.
[309]
Idem, p. 109 e segs.
[310]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 194-195.
[311]
Idem, p. 196.
[312]
Cf. J. Roca Juan apud Alberto Montel, Problemas de la responsabilidad y del daño.
Trad. Sobrão Martinez. Madrid: Alcoy, 1955, p. 105 – in fine, notas de comentários.
[313]
DIAZ, José Belmonte & DIAZ, Luís Belmonte. Defensa y responsabilidad en el
accidente de automovil. Barcelona: Editorial Bosch, 1955, p. 51.
[314]
Cf. Luís Frederico Sauerbronn Carpenter, op. cit., p. 28.
[315]
Id., loc. cit.
[316]
MAYNE, John Dawson & SMITH, Sir Lumley. Treatise on damages. 4ª ed., London:
Stevens and Haynes, 1884, n° 33.
[317]
PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. História e prática do habeas corpus,
8ª ed., São Paulo: Edição Saraiva, 1979, p. 56-58.
[318]
MINOZZI, Alfredo. Studio ad danno non patrimoniale. 3ª ed., Milano: Société
Editrice Libraria, 1917, p. 143, § 13.
[319]
SEDGWICK, Theodore. A treatise on the measure of damages. Vol. I, London:
Stevens and Haynes, 1897, § 350.
[320]
POLLOCK, Frederick. The law of torts: Treatise on the Principles of Obligations
arising from Civil Wrongs in the Common Law. 4ª ed,, London: Stevens and Sons, 1895, §
173, nota.
[321]
FALCÃO, Alcino Pinto. Parte geral do Código Civil. Rio de Janeiro: José Konfino,
1959, p. 72.
[322]
PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Direito das obrigações. Manual do
Código Civil brasileiro. Vol. XVI, 3ªª parte, Coordenação de Paulo de Lacerda, Rio de
Janeiro: Livraria e Editora Francisco Alves, 1918, p. 172.
[323]
KOHLER, Josef. Ideale im Recht. Berlin: Kloof Booksellers & Scientia Verlag, 1891,
p. 263.
[324]
PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Direito das obrigações. Manual do
Código Civil brasileiro. Vol. XVI, 3ªª parte, Coordenação de Paulo de Lacerda, Rio de
Janeiro: Livraria e Editora Francisco Alves, 1918, p. 175; FISCHER, Hans Albrecht. op.
cit., p. 258; e, também, DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. Vol. I, Rio de
Janeiro: Editora Forense, 1944, p. 319.
[325]
SMITH, Horace. Treatise on the law of negligence. 2ª ed., London: Stevens and sons,
1884, p. 251.
[326]
JENKS, Edward. El derecho inglés. Trad. Paniagua Porras. Madrid: Editorial Reus,
1928, cap. XXIX, p. 457 e segs.
[327]
SARFATTI, Mário. “Le obbligazioni nel diritto inglese”. In: Rapporto al diritto
italiano: con una introduzione sul diritto inglese in generale. Milano: Casa Editrice Dottor
Francesco Villardi, 1924, p. 137.
[328]
GORLA, Gino. Il contratto (Problemi fondamentali trattati con il metodo
comparativo e casistico). Vol. 1, Milano: Dottor Antonino Giuffrè Editore, 1955, p. 436-
437.
[329]
SALMOND, Sir John William. On the law of torts. 12ª ed., London: Sweet &
Maxwell, 1957, § 250, p. 181.
[330]
SARFATTI, Mário. La nozione del torto nella dottrina e nella giurisprudenza inglese.
Milano: Sociétá Editrice Libraria, 1934. p. 231.
[331]
SARFATTI, Mário. Le obbligazzioni nel diritto inglese in rapporto al diritto italiano.
Milano: Sociétá Editrice Libraria, 1924, p. 137.
[332]
MINOZZI, Alfredo. Op. cit., p. 143, § 13.
[333]
ARTHUR CURTI explica que jactation of marriage ocorre “quando uma pessoa alega
falsamente que ela é casada com outra, este pode fazer estabelecer através do juiz,
mediante uma ação de jactância, que tal marido não existe, obtendo que ela seja condenada
a um ‘perpétuo silêncio’. Esta ação é rara” (CURTI, Arthur. Manuel de droit civil
commercial anglais. Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1928, p. 77).
[334]
RABASA, Oscar. El derecho angloamericano. Prólogo de Salvador Urbina. Mexico:
Fondo de Cultura Económica, 1944, p. 46.
[335]
JENKS, Edward. Digeste de droit civil anglais. Vol. 1, 2ª ed., tradução Baumann e
Goulé. Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1932, art. 798.
[336]
BREBBIA, Roberto H. El daño moral. Buenos Aires: Editorial Bibliográfica
Argentina, 1948, p. 126, n° 51.
[337]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 223.
[338]
ROSSEL, Virgile & MENTHA, Faustin Hélie. Manuel du droit civil suisse. Vol. 1, 2ª
ed., Lausanne: Librairie Payot & Cie, 1921, p. 101, n° 128.
[339]
AGUIAR, Henoch Domingo. Hechos y actos jurídicos en la doctrina y en la ley. Vol.
IX, 1ª parte, 2ª ed., Buenos Aires: Editorial Tipográfica Argentina – TEA, 1950, p. 221-
222.
[340]
Cf. Recueil Officiel des Arrêts du Tribunal Fédéral Suisse – A.T.F., vol. XLI, tomo 2,
p. 439.
[341]
Cf. Recueil Officiel des Arrêts du Tribunal Fédéral Suisse – A.T.F., vol. XLIV, tomo
2, p. 322.
[342]
Cf. Recueil Officiel des Arrêts du Tribunal Fédéral Suisse – A.T.F., vol. XLIV, tomo
2, p. 319.
[343]
Cf. Zeitschrift des bernischen Juristenvereins, vol. LX, p. 281, apud Virgile Rossel &
Faustin Hélie Mentha, Manuel du droit civil suisse. Vol. 1, 2ª ed., Lausanne: Librairie
Payot & Cie, 1921, p. 33, n° 318.
[344]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 225.
[345]
Cf. Zum Schadenersatzrecht im Markenschutzgesetz, 1891, apud Francisco Cavalcanti
Pontes de Miranda, Direito das obrigações. Manual do Código Civil brasileiro. Vol. XVI,
3ªª parte, Coordenação de Paulo de Lacerda, Rio de Janeiro: Livraria e Editora Francisco
Alves, 1918, p. 175.
[346]
Cf. Osterreichisches Markenrecht, p. 307, apud Francisco Cavalcanti Pontes de
Miranda, Direito das obrigações. Manual do Código Civil brasileiro. Vol. XVI, 3ªª parte,
Coordenação de Paulo de Lacerda, Rio de Janeiro: Livraria e Editora Francisco Alves,
1918, p. 175.
[347]
PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Direito das obrigações. Manual do Código
Civil brasileiro. Vol. XVI, 3ªª parte, Coordenação de Paulo de Lacerda, Rio de Janeiro:
Livraria e Editora Francisco Alves, 1918, p. 175.
[348]
RANDA, Anton Ritter Von & WOLF, Bertold Johann. Das Österreichische
Handelsrecht Mit Einschluss des Genossenschaftsrechtes. Neubuch: Nabu Press, 1905, §
11-a, nota 23—h.
[349]
BECKER, Joseph Ernest de. Annotadet civil code of Japan. introduction by Count
Hayashi, London: Butterworth & Co., 1909-1910, p. 229.
[350]
Idem, p. 230.
[351]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 238.
[352]
TELES, José Homem Correia. Digesto português. 3ª ed., Lisboa: Typographia
Rollandiana, 1845, § 503.
[353]
Idem, §§ 512, 513 e 518.
[354]
TELES, José Homem Correia. Doutrina das ações. 4ª ed., Rio de Janeiro: Eduardo &
Henrique Laemmert, 1841, nota de rodapé n° 1.049, ao § 440.
[355]
SOUSA, Manuel de Almeida e. Fascículo de dissertações. Lisboa: Imprensa Nacional,
1849, p. 176-177.
[356]
TELES, José Homem Correia. Digesto português. 3ª ed., Lisboa: Typographia
Rollandiana, 1845, § 525.
[357]
LIMA, Zulmira Pires de. “Algumas considerações sobre a responsabilidade civil por
danos morais”. In: Revista da Faculdade de Direito. Coimbra: Imprensa da Faculdade,
1940, p. 415-417.
[358]
TAVARES, José. Os princípios fundamentais do direito civil. Vol. 1, Lisboa: Livraria
Clássica, 1910, p. 531.
[359]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 235-236.
[360]
GONÇALVES, Luiz da Cunha. Tratado de direito civil em comentário ao Código
Civil português. Vol. 12, Coimbra: Imprensa da Universidade, 1936, p. 435-437.
[361]
LIMA, Zulmira Pires de. “Algumas considerações sobre a responsabilidade civil por
danos morais”. In: Revista da Faculdade de Direito. Coimbra: Imprensa da Faculdade,
1940, p. 201 e segs.
[362]
Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra proferido no processo n. 1.548,
publicado no Boletim do Ministério da Justiça de Portugal, n° 6, p. 252.
[363]
Acórdão publicado no Boletim do Ministério da Justiça de Portugal, n° 4, p. 110.
[364]
Cf. acórdão de 09.07.1933, publicado no Boletim Oficial do Supremo Tribunal de
Justiça de Portugal, ano 3º, p. 306; e acórdão de 18.06.1946, publicado no Boletim Oficial
do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal, ano 6º, p. 284.
[365]
Cf. acórdão publicado no Boletim do Ministério da Justiça de Portugal, n° 26, p. 235,
e publicado em Casos de Jurisprudência sobre obrigações em geral, Revista da Faculdade
de Direito da Universidade de Lisboa, Separata. Lisboa: 1955, p. 132 e segs.
[366]
ARAMENDIA, José Pedro. “A reparação do dano moral na doutrina e no Código
Civil uruguaio”. In: Revista Forense. vol. 105, Rio de Janeiro: Editora Forense, p. 36 e
segs. e 248 e segs.
[367]
Cf. José Pedro Aramendia, op. cit., p. 36.
[368]
Cf. Bertrand de Greuille. apud Henri Mazeaud & Léon Mazeaud, op. cit., p. 723-724.
[369]
Cf. José Pedro Aramendia, op. cit., p. 37, n° 16.
[370]
LANDAROSO, Juan José Amézaga. Culpa aquiliana. Montevideo: A. M. F., 1914, p.
305.
[371]
BAYLE, Jaime. Cursos de derecho civil. Vol. I, Montevideo: Editorial Letras, 1949,
p. 192.
[372]
COUTURE, Eduardo. Fundamentos del derecho procesal. Montevideo: Editorial
Letras, 1942. p. 57.
[373]
Cf. La ley, 50-1.060 apud Roberto H. Brebbia, op. cit., p. 132, nota 151.
[374]
GOMEZ, Mário Montoya. La responsabilidad extracontractual. Bogotá: Editoral
Temis, 1977, p. 254.
[375]
CABRA, Marco Gerardo Monroy. Manual de Introducción al derecho. 4ª ed., Bogotá:
Editorial Temis, 1977, p. 393.
[376]
VERGÉ, Emmanuel. Repertoire du droit civil. Tome II Paris: Librairie du Recueil
Dalloz, 1952, n° 46, p. 297.
[377]
TRUJILLO, Rafael Durán. Naciones de responsabilidad civil. Bogotá: Editorial
Temis, 1957, n° 58, p. 18.
[378]
COLMO, Alfredo. De las obligaciones em general. 3. ed. Buenos Aires: Editorial
Guillermo Kraft, 1944, n° 158. p. 124 e segs, n. 154.
[379]
LAFAILLE, Hector. Derecho civil – Tratado de las obligaciones. Vol. 1, Buenos
Aires: La Ley, 1947, n° 228.
[380]
VIDELA, Jorge Suárez. “El daño moral y su reparación civil”. In: Jurisprudencia
argentina, Buenos Aires, vol. XXXV, p. 234 e segs.
[381]
ANASTASI, Leônidas. “Reparación del daño moral”. In: Revista Argentina. Vol.
XXXII. Buenos Aires. p. 451.
[382]
RODRIGUEZ, Alberto J. El daño moral en el derecho civil moderno. Buenos Aires:
Editorial Atalaya, 1919, p. 765.
[383]
SPOTA, Alberto Gaspar Eugenio. “El daño y el curso de los interesses en la
responsabilidade aquiliana”. In: Jurisprudência argentina. Buenos Aires, 1943, vol. I, t. 71.
p. 423-424.
[384]
COLOMBO, Leonardo A. Culpa aquiliana (cuasidelitos). 2ª ed., Buenos Aires:
Tipografia e Editora Argentina – TEA, 1947, p. 758, n° 224.
[385]
DASSEN, Júlio A. La reparación del daño moral. Jurisprudência argentina. vol. III.
Buenos Aires, 1943, p. 61.
[386]
SALAS, Gabino. “El daño moral y la indemnización en los delitos y cuasidelitos”. In:
Jurisprudência argentina. Buenos Aires, vol. 33. p. 780.
[387]
SALAS, Acdeel Ernesto. Estudios sobre la responsabilidad civil. Buenos Aires:
Editorial da Libraria. Jurídica, 1947, p. 91.
[388]
RÉBORA, Juan Carlos. “El daño moral. Jurisprudencia argentina, sección doctrina”.
Vol. 14, Buenos Aires, p. 98 e segs.
[389]
ANZORENA, Arturo Acuña. “La reparación del agravio moral en el Codigo Civil”.
In: La Ley, vol. 16, p. 532; e Estudios sobre la responsabilidad civil. La Plata: Editorial
Platense, 1963, p. 53 e segs.
[390]
SALVAT, Raymondo Miguel. Tratado de derecho civil argentino: Fuentes de las
obligaciones. Vol. VII, tomo III, 6ª ed., Buenos Aires: Editorial Lerner, 1959, n° 2.731-
2.733.
[391]
OVEJERO, Daniel. “El daño civil y su reparación”. In: Jurisprudencia argentina,
sección doctrina. Buenos Aires, 1936, vol. 53, p. 65.
[392]
IMAZ, Esteban. “El problema de la reparación del daño moral, proveniente del
incumplimiento de las obligaciones y de los hechos ilícitos, en el Código Civil Argentino”.
In: Jurisprudencia argentina, sección doctrina. Buenos Aires, tomo 47, p. 135.
[393]
LÉGON, Fernando A. “Daño moral”. In: Jurisprudencia argentina, sección doctrina.
Buenos Aires, vol. 52, p. 791.
[394]
AGUIAR, Henoch D. Hechos y actos jurídicos en la doctrina y en la ley. Vol. IX, 1ª
parte, 2ª ed., Buenos Aires: Editorial Tipográfica Argentina – TEA, 1950, p. 219 usque
322.
[395]
Cf. Acdeel Ernesto Salas, op. cit., p. 92.
[396]
Cf. Raymondo Miguel Salvat, op. cit., vol. VII, t. III, n° 2.731-2.733.
[397]
Cf. Henoch D. Aguiar, op. cit., p. 219.
[398]
Cf. Juan Menéndez-Pidal, apud Alcino de Paula Salazar, Reparação do dano moral.
Rio de Janeiro: Editora Alba, 1943, p. 119; e BRASIL, Avio. O dano moral no direito
brasileiro. Rio de Janeiro: Livraria Jacinto Editora, 1944, p. 52-54.
[399]
COLOMBO, Leonardo A. Culpa aquiliana (cuasidelitos). 2ª ed., Buenos Aires:
Tipografia e Editora Argentina – TEA, 1947, p. 753, nota 1.024.
[400]
Cf. Henoch D. Aguiar, op. cit., p. 308 e segs.
[401]
Cf. Henoch D. Aguiar, op. cit., p. 315, n° 157 e p. 319, n° 162; Hector, Lafaille, op.
cit., p. 218-219, n° II; e Roberto H. Brebbia, op. cit., p. 278 e segs., n° 119.
[402]
LANARI, Fernando Fueyo. Derecho Civil. Tomo V, vol. II-2, 2ª ed., Editorial
Santiago de Chile, 1964, p. 151, apud Jaime González Sepúlveda, El derecho a la
intimidad privada. Santiago: Andrés Belo, 1948, p. 74.
[403]
Cf. D. Fernando Fuejo, apud Alcino de Paula Salazar, Reparação do dano moral. Rio
de Janeiro: Editora Alba, 1943, p.120.
[404]
RODRÍGUEZ, Arturo Alessandri. De la responsabilidad extracontractual en el
derecho chileno. Santiago do Chile: Jurídica de Chile, 1943, n° 146, p. 225 e segs.
[405]
Cf. Leonardo A. Colombo, op. cit., p. 750.
[406]
Cf. Arturo Alessandri Rodríguez, op. cit., p. 229-230, notas 1-2, rodapé.
[407]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 290.
[408]
kummerow, Gert. “Balance critico de la resarcibilidad del daño no patrimonial (daño
moral)”. In: Revista de al Facultad de Derecho de Caracas. Caracas, 1961, vol. 22. p. 103
e segs.
[409]
HALE, William Benjamin. Handbook on the Law of Damages, Saint Paul/Minnesota:
West Publishing Co. 1896, p. 262.
[410]
BAUDRY-LACANTINERIE, Gabriel & BARDE, Louis. Les obligations. Traité
théorique et pratique de droit civil. Vol. IV, 3ª ed., Paris: Librairie du Recueil Sirey, 1925,
n° 2.871, p. 60.
[411]
DALCQ, Roger O. Traité de la responsabilité civile. 2e éd., Brussels: Maison
Ferdinand Larcier, 1967, p. 120-121.
[412]
FAGNARD, Jean-Luc. Examen de la jurisprudence concernant la responsabilité civile.
Brussels: Maison Ferdinand Larcier, 1976. p. 133.
[413]
GEVERS, Madeleine. Étude sur les obligations dans la jurisprudence contemporaine.
Bruxelles: M. Lamertin, 1929. p. 103 e ss.
[414]
Traité de la responsabilité civile extra-contractuelle. Brussels-Paris: Librairie du
Recueil Sirey, 1935, p. 504, n. 207, e p. 208 e ss.
[415]
HAANEBRINK, Petrus Hendricus. Code Civil néerlandais (traduction en français).
Bruxelles: Établissements Émile Bruylant, 1921, p. 342.
[416]
Cf. Hans Albrecht Fischer, op. cit., p. 9.
[417]
JARRA, Eugeniusz. Les dommages moreaux et le Code des Obligations de la
Pologne. Paris, R. Pichon et R. Durand-Auzias, 1935, p. 131.
[418]
Cf. Alcino de Paula Salazar, op. cit., p. 120-121, n. 39.
[419]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 303.
[420]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 309-310.
[421]
Cf. Consolidação das leis civis. 3ª ed., Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1876, p. 486,
nota 4.
[422]
Cf. Tratado de direito civil em comentário ao Código Civil português. Vol. XII, tomo
II, 2ª ed., São Paulo: Max Limonad, 1957, n° 1.931.
[423]
Cf. Tratado de medicina legal. 6ª ed., Rio de Janeiro: Livraria e Editora Francisco
Alves, 1912, p. 522.
[424]
Cf. Os delitos contra a honra da mulher. 2ª ed. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro &
Maurillo, 1909, cap. VII, n° IX, p. 216.
[425]
Cf. Droit pénal français. Vol. 5º, Paris: Imp. et Librairie Générale de Droit et de
Jurisprudence, 1924, n° 2.826.
[426]
Cf. op. cit., p. 240.
[427]
Cf. Da responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Jacyntho Ribeiro dos Santos, 1929, p.
33.
[428]
Acórdão do STF, no RE 82.296, publicado no DJU de 08.07.1976, p. 5.132.
[429]
Cf. op. cit., p. 522-523.
[430]
Ac. do STF, 1.ª Turma, RE 83.978, RJ, v. u., j. 03.06.1980, Rel. Min. Antônio Neder,
JB 41:365.
[431]
Sentença proferida pelo então juiz de Bebedouro, São Paulo, Érico Vieira de Almeida,
em 08.07.1915, apud Spencer Vampré, Repertório geral de jurisprudência, vol. II, São
Paulo, Livraria Acadêmica Saraiva & Cia. – Editores, 1923, § 91, n° 7.
[432]
Cf. Direito das coisas. 2. ed. Rio de Janeiro: Tipografia da Tribuna Liberal, 1883, p.
445.
[433]
Cf. Obrigações. Porto Alegre: B. & Ramos, 1896, p. 192.
[434]
Cf. sentença proferida em 04.07.1902, Revista de Direito, vol. 3, p. 426.
[435]
Cf. Sentença proferida em 19.04.1907, Fascículo de decisões, Campinas, 1908, p. 380.
[436]
Cf. Revista de Direito, vol. 38, p. 576.
[437]
Ac. unân. do TJRJ, de 31.01.1916, Revista de Direito, vol. 52, p. 549.
[438]
Ac. do STF, de 25.06.1915, com voto vencido de Pedro Lessa, Revista de Direito, vol.
39, p. 538.
[439]
Cf. ac. do Tribunal do Pará, de 15.10.1913, apud Cândido de Oliveira Filho, Prática
civil, vol. 9, Rio de Janeiro, Editor Jacinto Ribeiro dos Santos, 1924, n° 737, p. 317.
[440]
Cf. sentença proferida em 17.07.1916, Revista de Direito, vol. 47, p. 357.
[441]
Cf. Sentença proferida em 01.09.1915, Forum, vol. III, 1917, p. 85 e segs.
[442]
Cf. Sentença proferida por José Soriano de Souza Filho, em 14.04.1907, Revista de
Direito, vol. 4, p. 491.
[443]
Cf. Sentença proferida por Luís Augusto de Carvalho e Melo, em 05.04.1913,
confirmada por acórdão de 20.09.1915, Revista de Direito, vol. 38, p. 576 a 582.
[444]
Cf. Sentença proferida em 06.01.1911, Revista de Direito, vol. 19, p. 349.
[445]
Cf. ac. do Tribunal de Minas, confirmado pelo de 01.07.1908, Revista Forense, vol. X,
p. 199, e Revista de Direito, vol. 9, p. 566 a 571.
[446]
Cf. sentença de Geminiano de França, de 30.10.1910, confirmada pelo Tribunal do
Distrito Federal a 20.06.1912, Revista de Direito, vol. 38, p. 152 a 154.
[447]
Ac. do STF, de 13.12.1913, RT, vol. 8, p. 181; e vol. 11, p. 35.
[448]
Ac. do STF, de 13.12.1913, posteriormente reformado pelo próprio STF, em Ac. de
25.06.1915, Revista de Direito, respectivamente, vol. 34, p. 321; e vol. 39, p. 538.
[449]
Ac. unân. do TJSP, de 24.11.1914, RT, vol. 12, p. 161.
[450]
Ac. do TJSP, de 27.08.1915, RT, vol. 15, p. 129.
[451]
Cf. Classes de crimes. 2ª ed., Rio de Janeiro: J. Ribeiro dos Santos, 1929, p. 361.
[452]
Cf. Crime-dano-reparação. São Paulo,: Livraria Acadêmica Saraiva & Cia. –
Editores, 1934, n° 9.
[453]
Cf. “Dano moral”. In: Repertório do Direito Brasileiro, vol. XIV, coordenação de José
Maria de Carvalho Santos. Rio de Janeiro, Editor Borsoi, 1962, p. 262.
[454]
Ibid., p. 262.
[455]
Cf. Soluções práticas de direito civil. Rio de Janeiro: Editora e Livraria Francisco
Alves, 1924, p. 416.
[456]
Cf. Breves annotações ao Código Civil brasileiro (Lei n. 3071 de 1.º de Janeiro de
1916). Vol. I (Introdução e Parte Geral), Bahia: Joaquim Ribeiro & Co./Livraria das “Duas
Américas”, 1918, p. 217-218.
[457]
Cf. Manuale di diritto civile. Milano: Dottor Antonino Giuffrè – Editore, 1898, p. 609.
[458]
Cf. op. cit., p. 458-459.
[459]
Id., loc. cit.
[460]
Cf. Manual do Código Civil brasileiro. Vol. III (Parte Geral), 2ª ed. Rio de Janeiro:
Livraria e Editora Freitas Bastos, 1929, p. 121-122.
[461]
Cf. “Dano moral”. In: Repertório do direito brasileiro, vol. XIV, coordenação de José
Maria de Carvalho Santos, Rio de Janeiro, Editor Borsoi, 1962, p. 270.
[462]
Cf. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil comentado. Vol. I, 4ª ed., Rio de
Janeiro: Editora e Livraria Francisco Alves, 1930, p. 313.
[463]
Cf. “Direito das obrigações”. In: Manual do Código Civil brasileiro, vol. XVI, 3ª
parte, tomo I, coordenação de Paulo de Lacerda, Rio de Janeiro, Editora e Livraria
Francisco Alves, 1918, n° 96, p. 190.
[464]
Cf. “Considerações sobre a reparabilidade do dano moral”. In: Revista Forense, vol.
159, Rio de Janeiro, Editora Forense, p. 492 e segs.
[465]
Cf. Votos e acórdãos. Rio de Janeiro: Francisco Briguiet & Cie. Editores, 1922, p.
215.
[466]
Ac. unân. do STF, no RE 59.940, de São Paulo, j. 26.04.1966, Revista Trimestral de
Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, Departamento de Imprensa Nacional, jan.
1967, vol. 39, p. 39-40.
[467]
Cf. Direito civil: Responsabilidade civil. Vol. IV, 10ª ed., São Paulo: Edição Saraiva,
1986, p. 39.
[468]
Ac. unân. do TJMG, Rel. Des. Villas-Boas. apud Silvio Rodrigues. op. cit., p. 39.
[469]
Ac. unân. da 1.ª Câm. Civ. do TAPR, no Reexame 2/79, de Ponta Grossa, j.
04.10.1979. Rel. Juiz Franco de Carvalho, RT 534:223.
[470]
Ac. unân. do 3.º Grupo de Câms. do TJRJ, no EI 90.423, do Rio de Janeiro, j.
29.09.1976. Rel. Des. Décio Pio Borges, RT 540:206.
[471]
Cf. Reparação do dano moral. Rio de Janeiro: Editora Alba, 1943, p. 69.
[472]
Súmula 159 do STF.
[473]
Ac. unân. da 2.ª Câm. Cív. do TJSC, na Ap. Cív. n. 15.636, j. 04.05.1982, Rel. Des.
Wilson Antunes, RT 568:167, cuja ementa é a seguinte: “Abalo de crédito. ação de
indenização por ... nome do autor em rol de devedores relapsos no serviço de proteção ao
crédito, mediante comunicação da ré, firma comercial. Dívida comprovadamente paga.
defesa fundada em que a ré agiu sem dolo ou culpa. Ação procedente. A jurisprudência é
pacífica no entendimento de que não se pode falar em indenização quando o autor não
comprova a existência de dano”.
[474]
Cf. A responsabilidade civil na doutrina e na jurisprudência. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1984, p. 376.
[475]
Ibid., p. 377.
[476]
Id., loc. cit.
[477]
Ac. unân. da 6.ª Câm. do TJSP, no AgI 204.345, de Bauru, j. 30.12.1971, Rel. Des.
Torres de Carvalho, ÍNCOLA – Anuário de Jurisprudência, 73:185.
[478]
Cf. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil comentado Vol. V,. 4ª ed., Rio de
Janeiro: Editora e Livraria Francisco Alves, 1930, notas ao art. 1.537.
[479]
Cf. Da inexecução das obrigações e suas consequências. São Paulo: Livraria
Acadêmica Saraiva & Cia. – Editores, 1949, livro II, cap. IV, n° 156 e segs.
[480]
Ac. unân. do STF, no RE 12.039, de Alagoas, Rel. Min. Hahnemann Guimarães, Pres.
Min. Orozimbo Nonato. Direito, vol. LVII, p. 261, e também Revista Forense, vol. 127,
Rio de Janeiro, Editora Forense, p. 397.
[481]
Ac. unân. da 1.ª Turma do STF, no RE 86.930, do Rio de Janeiro, j. 29.05.1979, Rel.
Min. Rafael Mayer, RTJ 90:561.
[482]
CAMARGO, Laudo de. Decisões. p. 184-186; sentença publicada também na Revista
de Crítica Judiciária, vol. 10, p. 557; e ainda apud J. M. de Carvalho Santos. Código Civil
brasileiro interpretado. Vol. XXI, Rio de Janeiro: Livraria e Editora Freitas Bastos, 1940,
p. 102-105.
[483]
Ac. do 2.º Grupo de Câms. Cív. do TJRJ, no EI 91.549, do Rio de Janeiro, j.
01.10.1975, Pres. e Rel. Des. Martins de Almeida, ÍNCOLA – Anuário de Jurisprudência,
78:55.
[484]
Ac. do 3.º Grupo de Câms. Cív. do TJSP, no EI 230.582, de São Paulo, j. 04.04.1975,
Rel. ad hoc Dimas R. de Almeida, ÍNCOLA – Anuário de Jurisprudência, 76:112.
[485]
Cf. op. cit., p. 495.
[486]
VON TUHR, Andrea. Tratado de las obligaciones. Vol. 1º, tradução espanhola de
Roces. Madrid: Editorial Reus, 1943, p. 89.
[487]
Cf. Revista de Direito, vol. LVII, p. 261, e Revista Forense, vol. 127, Rio de Janeiro,
Editora Forense, p. 397.
[488]
RT, vol. 78, São Paulo, RT, p. 546.
[489]
Cf. voto vencido de Antônio Vieira, apud José Maria de Carvalho Santos, op. cit., vol.
XXI, p. 70.
[490]
Cf. sentença proferida em 28.08.1951, apud Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 416.
[491]
Ac. unân. do STF, no RE 71.128 – GB, apud Jardel Noronha, Jurisprudência do STF,
vol. 2, Brasília, Departamento de Imprensa Nacional, 1977, p. 716.
[492]
Cf. Revista Trimestral de Jurisprudência, vol. 86, Departamento de Imprensa
Nacional, nov. 1978, p. 575.
[493]
Cf. Da responsabilidade civil. Vol. 2, Rio de Janeiro: Editora Forense, 1944, n° 230.
[494]
Id., loc. cit.
[495]
“Art. 5º. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum.”
[496]
Ac. unân. do STF, no RE 59.111, do Ceará, apud Jardel Noronha, Jurisprudência do
STF, vol. 2, Brasília, Departamento de Imprensa Nacional, 1977, p. 544.
[497]
Cf. “Aplicação do Código Civil”. In: Revista Jurídica, vol. 4.º, São Paulo, p. 43 e ss.
[498]
Cf. op. cit., p. 491.
[499]
Ac. unân. do antigo Tribunal do Distrito Federal, proferido em 04.07.1950, Arquivo
Judiciário, vol. 99, p. 238.
[500]
Cf. Trattato sul risarcimento del dano en materia de delitti e quasi delliti. Torino-
Milano-Roma-Napoli: Unione Tipográfico-Editrice Torinese – Utet, 1908, p. 223.
[501]
Cf. Wilson de Melo da Silva, op. cit., p. 562.
[502]
Ac. das Câms. Cív. Reunidas do TJRJ, no RR 9.905, do Rio de Janeiro, j. 12.11.1975,
Rel. Des. Pio Borges, ÍNCOLA – Anuário de Jurisprudência 78:107.
[503]
Ac. unân. do 3.º Grupo de Câms. Cíveis do TJRJ, no EI 90.939, do Rio de Janeiro, j.
22.10.1975, Rel. Des. Rebello Horta, ÍNCOLA – Anuário de Jurisprudência, 78:105.
[504]
Cf. proposição apresentada na III Conferência Nacional de Desembargadores e
transcrita na publicação do artigo: “O ressarcimento do dano moral”, O Estado de S. Paulo
de 26.12.1965.
[505]
ZENUN, Augusto. Dano moral e sua reparação. 4ª ed., Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1996, p. 117.
[506]
Cf. Direito Penal. Vol. 2 (“Dos crimes contra a pessoa. Dos crimes contra o
patrimônio”), 13ª ed., São Paulo: Edição Saraiva, 1977, p. 122-123.
[507]
Id., loc. cit.
[508]
Cf. A luta do direito. Tradução de J. Vasconcelos, Rio de Janeiro: Editora Rio, 1978,
p. 66-67.
[509]
Cf. op. cit., p. 36.
[510]
Ac. unân. do STF, Rel. Min. Raphael de Barros Monteiro, RTJ 65:583.
[511]
Cf. voto do relator no RE 59.111-STF, RTJ, vol. 41, p. 844.
[512]
Ac. unân. do TJMG, na Ap Cív. 7.382, j. 30.10.1951, Jurisprudência Mineira, vol.
VII, ano IV, p. 77 e segs.
[513]
Cf. sentença proferida em 21.11.1922, Revista Forense, vol. 41, Rio de Janeiro,
Forense, p. 557 e segs.
[514]
Apud Oscar de Macedo Soares. Código Penal da República dos Estados Unidos do
Brasil. 7ª ed., Rio de Janeiro: Editora Garnier, 1919, p. 559 e segs.
[515]
Cf. op. cit., p. 517.
[516]
Cf. “Del interés de los contratos y de la supuesta necessidad del valor patrimonial de
las prestaciones obligatorias”. In: 3 Estudios Jurídicos, Buenos Aires, Editorial Atalaya,
1943, p. 342.
[517]
Ac. unân. da 3.ª Câm. Cív. do TJSC, na Ap. Cív. 13.416, de Concórdia, j. 13.04.1979,
Rel. Des. Nauro Collaço, RT 531:186.
[518]
Ac. unân. da 1.ª Cam. do TJSP, Ap. Cív. 239.467, de Andradina, j. 03.06.1975, Rel.
Des. Moretzsohn de Castro, JB 1:341.
[519]
NEVES, Iêdo Batista. Vocabulário prático de tecnologia jurídica e de brocardos
latinos. Rio de Janeiro: Editora APM, 1987, verbetes: “Estupro e Atentado” (III – Atentado
ao Pudor).
[520]
Cf. Direito Penal. Vol. 3 (“De crimes contra a propriedade imaterial a crimes contra a
segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos”), 16ª ed., São
Paulo: Edição Saraiva, 1983,. p. 151.
[521]
Ac. unân. da 2.ª Câm. Cív. do TJSP, Ap. Cív. 206.618, de Sorocaba, j. 30.05.1972,
Rel. Des. Lafayette Salles Júnior, JB 1:311.
[522]
Ac. unân. da 3.ª Câm. Cív. do TJSC, Ap. Cív. 13.860, Lages, j. 20.03.1979, Rel. Des.
Nauro Collaçow, JC 23-24:289.
[523]
Ac. unân. da 1.ª Câm. Cív. do TJSP, Ap. Cív. 275.244 (Segredo de Justiça), j.
04.03.1980, Rel. Des. Arthur de Godoy, RT 541:88.
[524]
Cf. op. cit., vol. 3. p. 156.
[525]
Ac. unân. da 3.ª Câm. Cív. do TJSP, na Ap. Cív. 2.585-1 (Segredo de Justiça), j.
26.06.1980, Pres. e Rel. Des. Evaristo dos Santos, RT 542:75.
[526]
Cf. sentença proferida em 1.ª Instância e confirmada, por unanimidade, pelo Tribunal
de Justiça de São Paulo, nos autos da Ap. Cív. 337.882, de Itapira, cujo acórdão foi
publicado na RT, vol. 175, p. 290.
[527]
Cf. Edgard Magalhães Noronha, op. cit., vol. 3. p. 185.
[528]
Cf. proposição apresentada na III Conferência Nacional de Desembargadores e
transcrita na publicação do artigo, O ressarcimento do dano moral, O Estado de S. Paulo de
26.12.1965.
[529]
Cf. sentença proferida pelo juiz de São João da Boa Vista, São Paulo, Ferreira de
Oliveira e unanimemente confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, RT, vol. 181,
São Paulo, RT, p. 312.
[530]
“Art. 159. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência,
violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.”
[531]
Ac. da 4.ª Câm. Cív. do TJRS, Ap. Cív. 32.127, Santa Rosa, j. 19.09.1979, Rel. Des.
Antero Ryff Leivas, RJTJRS 78:327.
[532]
Ac. unân. do TJRS, Revista Forense, vol. 96, p. 116.
[533]
Cf. op. cit., vol. 2, p. 173.
[534]
Cf. Revista de Crítica Judiciária, vol. I, p. 764-765.
[535]
BEVILÁQUA, Clóvis. Revista Forense, vol. 93, Rio de Janeiro, Editora Forense, p.
529.
[536]
NEVES, Iêdo Batista. Vocabulário prático de tecnologia jurídica e de brocardos
latinos. Rio de Janeiro: Editora APM, 1987, verbetes Calúnia, Difamação e Injúria.
[537]
Ac. unân. do STF, no RE 63.087, de São Paulo, Rel. Min. Evandro Lins e Silva.
Revista Trimestral de Jurisprudência, vol. 44, abr. 1968, p. 220.
[538]
RT 413:143.
[539]
Cf. op. cit., p. 37-38.
[540]
Cf. “Lei de Imprensa: liberdade ou cabresto?”. In: Tribuna do Advogado, dez./1997, p.
6.
[541]
Cf. Os meios de comunicação como extensão do homem. São Paulo: Editora Cultrix,
1969, p. 240-244.
[542]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 403919/MG (reg. 2002/0002032-0), Rel.
Min. Cesar Asfor Rocha, j. 15.5.2003, DJ de 4.8.2003, p. 00308.
[543]
Cf. O direito de autor na obra jornalística gráfica. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1981, p. 217.
[544]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp 1193886/SP (reg. n° 2010/0085554-5), rel.
min. Luis Felipe Salomão, julg. em 09.11.2010, publ. no DJe de 07.02.2011 e na RSTJ, vol.
221, p. 648.
[545]
Cf. “Os limites da imprensa: Manuel Alceu critica abuso de pedidos de indenizações
contra jornais e revistas e defende a obrigatoriedade de aulas de ética nas faculdades de
jornalismo”. In: Revista Isto É, entrevista de Antonio Carlos Prado e Mario Chimanovitch,
de 30.07.1997, p. 5-6.
[546]
Cf. “A Imprensa e o Poder Judiciário”. In: Revista Manchete, 30.09.1995, p. 26.
[547]
Ac. unân. da 2ª Turma do STF, no RMS-2371/MG, rel. min. Edgard Costa, publ. no
DJ de 28.10.1954.
[548]
Ac. por maioria (vencido o des. Benito Ferolla) da 1ª Câm. Cív. do TJRJ, na Apel.
Cív. nº 1997.001.7756, rel. des. Amaury Arruda de Souza, publ. no DJRJ de 31.03.1998.
[549]
Ac. unân. da 15a. Câm. Cív. do TJRJ, na Apel. Cív. nº 1999.001.4933, rel. des. Renato
Simoni, publ. no DJRJ de 12.05.1999.
[550]
Ac. unân. da 4a Turma do STJ, no REsp n° 276309, rel. min. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, publ. no DJ de 16.11.2000.
[551]
Ac. unân. da 3a Turma do STJ, no AgRg no REsp n° 281344/MG (reg. n°
2000/0102210-5), relª. Minª. Nancy Andrighi, julg. em 19/.4.2001, publ. no DJ de
18.06.2001, p. 00152.
[552]
Cf. José Pinheiro Júnior, Ministro do STJ critica mau uso do dano moral: Carlos
Alberto Direito: arbitramento tem sido desastroso, Jornal do Commercio, de 11 jun 2002.
Caderno Direito & Justiça, p. B-10.
[553]
MACEDO, Ana Paula & LEALI, Francisco. Contra a indústria das indenizações:
Marco Aurélio abre seminário sobre imprensa e critica corrida à Justiça, Jornal O Globo, de
21 mai 2002, Caderno O País, p. 12.
[554]
MACEDO, Ana Paula & LEALI, Francisco. “Contra a indústria das indenizações:
Marco Aurélio abre seminário sobre imprensa e critica corrida à Justiça”. In: Jornal O
Globo, de 21 mai 2002, Caderno O País, p. 12.
[555]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 504639/PB (reg. 2002/0174397-4), Rel. Min.
Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 26.6.2003, DJ de 25.8.2003, p. 00323.
[556]
CAVADAS, Cristina. “Repúdio à Indústria de Indenizações”. In: Jornal do
Commercio, de 22 mai 2002, Caderno Direito & Justiça, p. B-10.
[557]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 259743/MA (reg. n° 2000/0049572-7, rel.
min. Castro Filho, julg. em 02.04.2002, publ. no DJ de 06.05.2002, p. 00286.
[558]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 331078/AL (reg. n° 2001/0091869-8), rel.
min. Antônio de Pádua Ribeiro, julg. em 09.04.2002, publ. no DJ de 29.04.2002, p. 00242.
[559]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp 257075/PE (re. n° 2000/0041608-8), rel. min.
Barros Monteiro, julg. em 20.11.2001, publ. no DJ de 22.04.2002, p. 00211, e na RSTJ,
vol. 158, p. 367.
[560]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 264.515/RJ, rel. min. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, julg. em 13.09.2000, publ. na STJTRF 138/225.
[561]
Ac. unân. da 1.ª Turma do STF, no RE 225488/PR, Rel. Min. Moreira Alves, j.
11.4.2000, DJ de 16.6.2000, pp. 00039 e Ementário, vol. 01995-03, pp. 00551.
[562]
Ac. unân. da 1.ª Turma do STF, no RE 205455/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j.
28.5.2002, DJ de 6.4.2001, pp. 00101 e no Ementário vol. 02026-06, pp. 01273.
[563]
Ac. unân. da 1.ª Turma do STF, no RE 338760/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j.
28.5.2002, DJ de 28.6.2002, pp. 00127 e no Ementário, vol. 02075-10, pp 02016.
[564]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 469444/PB (reg. n° 2002/0118992-5), Rel.
Min. Carlos Alberto Menezes Direito, julg. em 6.6.2003, publ. no DJ de 25.8.2003, p.
00300.
[565]
Os ministros Eros Grau, Menezes Direito, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski,
Cezar Peluso e Celso de Mello, além do relator, ministro Carlos Ayres Britto, votaram pela
total procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF n°
130. Os ministros Joaquim Barbosa, Ellen Gracie e Gilmar Mendes se pronunciaram pela
parcial procedência da ação e o ministro Marco Aurélio, pela improcedência.
[566]
Cf. entrevista publicada no Jornal da ANJ, agosto de 2009.
[567]
Ac. unân. da Corte Espedial do STJ, no APN/CE n° 000034 (processo originário nº
1992/0005991/0), rel. min. Edson Vidigal, publ. no DJ de 10.02.2000.
[568]
Ac. unân. da 10ª Câm. de Direito Privado do TJSP, AC nº 83.675-4/Franca, rel. des.
Quaglia Barbosa, julg. em 29.06.1999, publ. na JTJ 228/68.
[569]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no AgRg no Ag 1335108/PR (reg nº 2010/0140546-1),
rel. min. Luis Felipe Salomão, julg. em 25.10.2011, publ. no DJe de 04.11.2011.
[570]
Ac. unân. da 1.ª Câm. Cív. do TJSP, Ap. Cív. 215.533, de São Paulo, j. 18.06.1974,
Rel. Des. Machado de Araújo, JB 1:315.
[571]
Ac. unân. da 1.ª Turma do STF, RE 63.493-SP, Rel. Min. Amaral Santos, recorrente:
Empresa Jornalística São Paulo Shimbun S.A.; recorrida: Empresa Cine Niterói S.A.; j.
06.03.1969, apud Ulderico Pires dos Santos. op. cit., p. 503-508.
[572]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no AgRg no Ag 898175/RS (reg. n° 2007/0084555-2),
rel. min. Ari Pargendler, julg. em 11.03.2008, publ. no DJe 03.09.2008.
[573]
“Art. 1°. É livre, sob qualquer forma, a manifestação do pensamento, a procura, a
coleta, o recebimento e a difusão de informações, independentemente de censura e através
de qualquer dos meios de comunicação social.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, consideram-se meios de comunicação social as
publicações periódicas, jornais e revistas, as transmissões de rádio e televisão, de livre
captação ou privativas de assinantes, documentários e noticiários exibidos em cinema, os
serviços de agência noticiosa, todos os demais serviços de informação ao público, tais
como teletexto e outros de utilidade geral, desde que explorados ou operados por empresas
ou entidades regularmente constituídas”.
[574]
“Art. 4°. É vedada a apreensão de jornal ou revista, e a .uspensão de transaissões de
rádio e televisão, salvo nos casos e na forma previstos na Lei n° 8.069, de 13 de julho de
1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, ou quando se tratar de
publicação anônima ou trasmissões clandestinas”.
[575]
“Art. 5°. Constituem delitos no exercicio da liberdade de pensamento e informação: I-
caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - priestação de
serviços à comunidade e multa; II-difamar alquém, imputando-lhe fato ofensivo à
reputação: Pena - preatação de serviços à comunidade e multa; III-injuriar alguém,
ofendendo-lhe a diqnidade ou o decoro: Pena - multa; IV-divulgar matéria inverídica,
capaz de abalar o conceito ou o crédito de pessoa jurídica: Pena – multa; V-caluniar,
difamar ou injuriar a memória de pessoa morta: Pena – multa; VI-distribuir matéria, através
de agência de notícias, que constitua crime previsto nesta Lei, reproduzida por qualquer
processo gráfico, mecânico ou eletrônico: Pena - multa; VII-violar a intimidade ou a vida
privada de alguém: Pena – multa.
§1°. As pessoas responsáveis pelos delitos de que trata este artigo, quando praticados
através de matéria paga, veiculação ou anúncio publicitário, responderão pe1os mesmos
nos casos e na forma previstos no Código Penal ou na legislação especial.
§2°. A condenação levará em conta a intensidade da ofensa, a primariedade ou reincidência
especifica do réu e a extenção do prejuízo à imagem do ofendido”.
[576]
“Art. 6°. Para os crimes previstos nesta Lei, as penas cominadas são: I-prestação de
serviços à comunidade, nos limites de quinze dias a seis meses: II-multa, nos limites de
uma a duzentas vezes o valor do piso salarial-jornalista do local da infração ou, na falta
deste, o da Capital Federal.
§1°. A pena de multa será fixada a critério do juiz, se este verificar que a sanção máxima
resulta insiqnificante diante do poder econômico do réu.
§2°. A pena mínima de multa poderá ser reduzida até a metade, se puder causar, ao
condenado e a sua família, privações de caráter alimentar.
§3°. A pena de prestação de serviços não terá natureza degradante ou incompatível com as
aptidões do condenado.
§4°. A multa em dinheiro reverterá em favor da vitima e será levada em consideração pelo
juiz na indenização civil, salvo se a condenação, a critério do juiz, vier a ser convertida em
prestaçlo alternativa de serviços à. comunidade.
§5°. A retratação e a publicação da resposta, se aceita pela vitima e julgada suficiente pelo
juiz, extingue a punibilidade, mas não será considerado qualquer acordo entre autor e réu
após haver transitado em julgado a sentença condenatória.
§6°. Procedente o pedido, o juiz deterainará, às custas, do ofensor, a divulgação da
retratação, ou da sentença condenatória, com o mesmo destaque da publicação ou
translmissão ofensiva”.
[577]
“Art. 7°. A responsabilidade fixada nesta Lei caberá: I-ao editor-chete ou aquele que
for efetivamente responsável, quando a publicação ou transissão for editorial, noticia ou
opinião não assinada; ou II-ao editor de área, desde que identificado no expediente, quando
a matéria não assinada for publicada em seções especializadas ou setoriais de jornais e
revistas; ou III-ao autor da ofensa, em rádio e televisão, quando identificado pela voz ou
pela imagem, excluído o caso de locutor e apresentador sem função redatorial ou editorial.
cuja responsabilidade comprovadamente esteja restrita à leitura ou reprodução oral da
matéria incriminada; ou IV-ao diretor-geral de proqramação, em rádio e televisão, que não
tenha jornalista ou radialista responsável, como tal declarado na abertura ou encerramento
da transmissão; ou V-ao autor do escrito assinado com parte de prenome ou de apelido de
familia, ou identificado com pseudôniao, nome artístico ou de fantasia.
§1°. Assiste ao jornalista 'o direito de assinar, individual ou coletivamente, as matérias que
tenha produzido.
§2°. Excepcionalmente e a seu critério, pode o jornalista não exercer o direito de assinatura
cabendo-lhe recusá-lo, quando entender que a matéria sofreu modificação essencial, no
processo da edição, sem que a recusa possa acarretar qualquer tipo de sanção por parte da
empresa.
§3°. Para os efeitos deste artigo, os veículos de comunicação social publicarão no
expediente ou, quando for o caso, na abertura e encerramento de programas, os nomes dos
respectivo responsáveis pelas matérias não assinadas”.
[578]
Súmula nº 221, do STJ: “São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano,
decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do
veículo de divulgação”.
[579]
“Art. 8°. A pessoa jurídica proprietária do veiculo que publica ou transmiti a matéria
incriminada é solidariamente responsável pela indenização por dano civil e reparaçio por
dano moral, se o autor ou entrevistador estiver a seu serviço.
Parágrafo único. A pessoa juridica deverá ser citada para integrar o feito desde o seu
inicio”.
[580]
“Art. 9°. Os meios de comunicação social, a título de pena moral e sem prejuízo das
demais sanções previstas nesta Lei, pub1icarão relato preciso das penas a que tenham sido
condenados.
Parágrafo único. A publicação será feita na primeira página dos veicu1os impressos ou na
abertura dos proqramas informativos das emissoras de rádio ou televisão em até três dias da
data após a publicação da sentença judicial”.
[581]
“Art. 10. Os crimes comuns, tipificados no Código Penal ou em legislação especial,
quando cometidos através dos meios de comunicação, não serão beneficiados por esta Lei.
§1°. Não haverá responsabilidade do jornalista quando a ofensa à intimidade, à vida
privada, à honra e à imagem das pessoas decorrer de informação que tenha como fonte
autoridade pública que possa ser identificada, ou quando o fato conste de processo
administrativo ou judicial em que o sigilo não constitua explicita exigência legal.
§2°. Não é ato de violação à intimidade, à vida privada e a imagem das pessoas, a
divulgação de foto, de imagens e sons, quando fixados ou gravados diretamente em local
público gratuito ou pago.
§3°. Não será considerada ofensiva à imagem das pessoas sua reprodução gráfica, parcial
ou de corpo inteiro, em desenho convencional, artístico ou caricatural, desde que não
expresse nem sugira condição ou situação que caracterize calúnia, difamação ou injúria,
nos termos do art. 5°”.
[582]
“Art. 11. O foro competente para o ajuizamento das medidas e ações previstos nesta
Lei é da sede do veículo responsável pela publicação, da estação geradora da noticia ou de
qualquer estabelecimento, principal ou sucursal, de agência noticiosa.
§1°. A ação privada será promovida dentro de seis meses contados a partir da divulgação,
mediante queixa do ofendido ou do seu representante legal, quando incapaz, do cônjuge
aupératite, ou do ascendente ou descendente em l° qrau, ou colaterais, quando a ofensa for
diriqida a pessoa morta.
§2°. A ação será proposta pelo Ministério Público compatente, quando o ofendido for
servidor, entidade ou órgão público, mediante representação oferecida no prazo máximo de
seis meses contado da divulgação da ofensa, observados os seguintes preceitos: I-o
Ministério Público poderá recusar-se a oferecer denuncia se entender não haver delito da
opinião a ser punido e pedirá o arquivamento da representação em despacho fundamentado;
II-o juiz mandará intimar do despacho o servidor, a entidade ou o órgio público ofendido,
que poderá, no prazo de quinze dias contado da intimação, oferecer queixa-crime
subsidiária através do advogado constituído, procurador ou advogado pertencente aos
quadros do poder público respectivo; III-se recebida a queixa subsidiária, o Procurador-
Geral designará outro membro do Ministério Público para oficiar no processo.
§3°. Nos processos de ação privada, é obrigatória a intervenção do Ministério Público
como fiscal da lei.
§4°. O Ministério Público promoverá as ações da quem, pelos próprios meios, não possa
fazê-lo.
Art. 12. Salvo no caso de injúria, será admitida a prova da verdade contra autoridade e
servidor público, entidade ou órgão público, vedado ao juiz recusá-la sob qualquer
fundamento, observando-se: I-a exceção da verdade deverá ser oposta no prazo de defesa e
correrá em autos apartados, sem suspensão da causa; II-a exceção da verdade será
processada no Juizo ou Tribunal privilegiado da parte ofendida, se esta assim o preferir;
III-quando o ofendido for Tribunal Estadual, ou membro dele, a competência para o
julgamento da ação prevista nesta Lei será do Superior Tribunal de Justiça; IV - deslocada
a competência para o Supremo Tribunal Federal, poderá o ministro relator incumbir ao
Juízo da origem os atos de instrução processual; V-não caberá a exceção da verdade
quando do fato imputado o ofendido tiver sido absolvido por sentença irrecorrivel.
Art. 13. Não poderá o requerente, a pretexto de produzir a prova da verdade, aduzir
documento, testemunha, revelar fato, pessoa ou situação sem estrita pertinência com o
objeto da ação.
§1°. O juiz deteninará a exclusão dos autos de toda matéria impertinante.
§2°. O descumprimento do estabelecido neste artigo constituirá agravante do crime
principal.
§3°. A divulgação de documento, testemunho, fatos ou situações que não tenham
pertinência com a prova da verdade estará sujeita às normas penais previstas nesta Lei.
Art. 14. A ação prevista nesta Lei prescreve em dois anos a partir da citação da parte
ofensora.
Paragrafo único. A prescrição será interrompida apenas pela sentança.
Art. 15. Além da indicação do responsável pela matéria, a queixa ou denúncia será
instruída com a prova da ofensa ou a razão de sua não apresentação.
§1°. Os meios de comunicação são obrigados a guardar a gravação de seus programas pelo
período mínimo de trinta dias.
§2°. As emissoras de televisão poderão gravar apenas o som da programação transmitida.
§3°. A instrução do processo, no que se refere a imagem televisiva, será feita mediante
descrição, cabendo a prova testemunhal.
§4°. A parte que se considerar ofendida poderá, antes de esgotado o prazo estabelecido no
§1° deste artigo, requerer ao juiz notificação do veículo de comunicação para conservar,
cautelarmente, a gravação objeto do litígio, ou proceder a notificação diretamente através
de aviso postal_registrado, telex, fac-simile ou por meio de cartório de títulos e
documentos.
§5°. O artgo assinado com parte de prenome ou de apelido de família, pseudônimo, nome
artístico ou de fantasia, utilizado na transmissão, permitirá processo preparatório de
exibição de autógrafo, com condenação nas custas e sucumbência do diretor do veículo de
comunicação que se recusar a identificar o responsável, aplicando-se o disposto no art. 6°.
§6°. O diretor ou principal responsável do jornal, revista, rádio ou televisão manterá um
livro próprio, que abrirá e rubricará em todas as folhas, para exibir em Juízo, quando para
isso for intimado, com registro dos pseudônimos, seguidos da assinatura dos seus
utilizantes, cujos trabalhos sejam ali divulgados.
§7°. Quando o demandado tiver domicílio do País ou encontrar-se em lugar não sabido, a
comunicação do ato processual, que a ele deva ser pessoalmente dirigida, far-se-á na pessoa
do representante a fundamentação legal do veículo que publicou a matéria incriminada.
§8°. Será assegurada defesa prévia, no prazo de dez dias, antes da apreciação, pelo Juiz, de
queixa ou de denúncia, sendo obrigatória a fundamentação do despacho que ao receber ou
rejeitar.
§9°. A petição inicial e a defesa prévia, observado o disposto no art. 13, indicarão todos os
meios de prova que as partes pretendem ainda produzir, o rol de testemunhas em número
não excedente a cinco, e o réu, nesta oportunidade, arguirá todas as preliminares que
entender úteis à defesa”.
[583]
“Art. 16. Nenhum jornalista ou radialista poderá ser coagido ou compelido a indicar o
nome de seu informante ou a fonte de suas informações, não podendo seu silêncio, na ação
judicial a que responder, ser usado contra ele como presunção de culpa ou como
agravante”.
[584]
A respeito do desagravo José Cretella Junior esclarece que o artigo de jornal ou revista
que faz crítica a alguém é um “agravo” uma “ofensa”, que pode encerrar ou não injúria ou
difamação. A resposta é um “desagravo”. Os beneficiários ou titulares do direito de
resposta podem ser pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, desde que citadas
nominalmente ou meramente designadas, mas de tal modo que nenhuma dúvida paire sobre
a identidade do criticado. Não interessa o conteúdo ou o sentido do artigo, crítico ou
elogioso, citando dados exatos ou não, porque o direito de resposta nasce no momento em
que alguém é descrito, no artigo, sendo o criticado o único juiz da oportunidade ou
conveniência de exercer o direito de resposta, desde que seu nome foi citado. Se a pessoa
criticada faleceu, cabe o direito de resposta aos herdeiros do de cujus, sempre que a matéria
contenha difamação ou injúria. Entretanto, se a referência 'difamatória' ou 'injuriosa' resulta
de trabalho sério e objetivo, do gênero histórico, descabe o direito de resposta. O exercício
do direito de resposta é sujeito a condições, ou requisitos como, entre outros, a
proporcionalidade da extensão, não devendo a resposta ultrapassar de muito a crítica feita.
Por outro lado, a resposta deve ser inserida no mesmo lugar onde saiu a crítica,
gratuitamente, e nos mesmos caracteres gráficos (negrito, versal, versalete), logo a seguir à
crítica, tratando-se de periódico diário, e no número seguinte, se se tratar de jornal ou
revista semanal, mensal ou trimestral ou semestral (cf. Comentários à Constituição de
1988, vol. 1, Rio de Janeiro, Editora Forense Universitária, 1990, p. 213).
[585]
“Art. 17. É assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo, sem prejuízo da
ação prevista nesta Lei.
§1°. Pelas pessoas legitimadas a propor a ação penal poderá ser requerido em Juízo, o
direito de resposta em trinta dias a partir da data da divulgação do fato, sob pena de
decadência.
§2°. O prazo a que se refere o parágrafo anteiror passa a ser de quarenta e cinco dias se o
requerimento é feito após negativa de pedido extrajudicial, ou se o atendimento a este não
preencher os requisitos estabelecidos no §3° deste artigo.
§3°. Consiste o direito de resposta proporcional ao agravo: I-na publicação da resposta ou
retificação na mesma página do jornal ou periódico, com destaque, dimensões e caracteres
tipográficos, no título e no texto, idênticos ao escrito ofensivo e em edição com tiragem
normal; II-na transmissão da resposta ou retificação, com a mesma duração, no mesmo
horário e no mesmo programa da emissora que divulgou a transmissão que lhe deu causa,
grantido o mínimo de um minuto; III-a transmissão da resposta ou retificação, na mesma
dimensão ou duração, pela agência noticiosa, por todos os meios de informação e
divulgação através dos quais foi transmitida a noticia ofensiva.
§4°. A publicação ou transmissão da resposta ou retificação será nula para os efeitos legais
se, pelo acréscimo de comentários, assumir o caráter de réplica ou se não atender aos
requisitos do parágrafo anterior.
Art. 18. Requerida pelo ofendido a oportunidade de resposta, o veículo de comunicação
a divulgará: I-no prazo de três dias, se for diária a publicação do jornal ou a transmissão do
programa; II-no próximo númeor, se for periódico semanal ou mensal; III-no próximo
programa, se a transmissão for semanal.
§1°. Não atendido pelo veículo o pedido de resposta, poderá a parte requerê-lo em Juízo,
instruindo-o com um exemplar da página que publicou o escrito incriminado, ou, quando
for o caso, descreverá a transmissão incriminada, juntando, em qualquer hipótese, o texto
da resposta, tudo em duas vias datilografadas.
§2°. Tratando-se de emissora de radiodifusão ou televisão, a parte poderá requerer o direito
de fazer a retificação e dar a resposta, pessoalmente ou por pessoa que indicar, dentro de
vinte e quatro horas contadas da intimação judicial.
]§3°. Recebido o pedido de resposta ou retificação, o juiz, dentro de vinte e quatro horas,
mandará citar o responsável pela empresa requerida.
§4°. Decorrido o prazo de dez dias o juiz decidirá, tendo havido ou não contestação.
Art. 19. Deferida a resposta ou retificação, o juiz, além da condenação na sucumbência,
incluirá na decisão preceito cominatório estabelecendo multa, com base no inciso II e §1°
do art. 6°, por dia de atraso na publicação ou transmissão.
Parágrafo único. A apelação não suspende os efeitos cominatórios, ressalvada a hipótese
em que o responsável pela matéria que deu origem ao processo obtiver, da instância
superior a que recorrer, medida liminar suspendendo a publicação da resposta ou
retificação até que seja prolatada decisão terminativa.
Art. 20. É assegurado amplo direito de resposta contra a imputação falsa de atos ou
notícia de fatos inverídicos, truncados ou errôneos, nos termos do art. 18, ressalvadas a
contestação, a crítica e a opinião.
§1°. A resposta ou retificação dos fatos será negada: I-quando não tiver relação com os
fatos referidos na publicação ou transmissão; II-quando contiver expressões ofensivas
contra o veículo ou seus responsáveis; III-quando se referir a terceiros, em condições que
lhes proporcione igual direito de resposta.
§2°. Quando a ofensa se der através de matéria paga, será permitido, em espaço igual, a
expensas do ofensor, o direito de resposta e a contestação às ofensas, servindo a ordem
judicial de título executivo para a cobrança do valor do seu custo.
§3°. Reformada a sentença que concedeu o direito de resposta, o preço pago pela parte tida
como ofensora será ressarcido pela parte tida como ofendida.
§4°. Tratando-se de matéria paga, o veículo da comunicação poderá estabelecer caução
para garantia da eventual resposta do ofendido.
§5°. Exercídio do direito de resposta, relativamente à matéria paga, não exclui a ação penal
correspondente.
Art. 21. Tdoso são legitimados a propor retificação ou resposta a informação, noticiário
ou propaganda que contenha falsificação promocional ou falsidade difusa, não nominativa,
sobre fatos de interesse público”.
[586]
Cf. entrevista publicada no Jornal da ANJ de agosto de 2009.
[587]
“Art. 22. Não haverá discriminação ou censura à venda ou circulação de jornais e
revsitas, regular e periodicamente editados, salvo cumprimento de disposições legais”.
[588]
“Art. 23. Os conflitos entre a liberdade de informação e os direitos de personalidade,
entre eles os relativos à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem, serão resolvidos
em favor do interesse público visado pela informação.
Art. 24. Na produção e veiculação de material jornalístico os veículos de comunicação
social observarão, em matéria controversa, a pluralidade de versões, ouvindo as partes
envolvidas em polêmica, sobre os fatos da atualidade e interesse público.
Parágrafo único. A parte que tiver relevante envolvimento em fatos noticiados e se sentir
prejudicada com a emissão poderá requerer ao veículo o imediato registro de sua posição”.
[589]
“Art. 25. Toda publicação redigida ou toda publicidade gráfica que como tal não seja
imediatamente identificável deve ser caracterizada através de expressão convencional ou
tradicionalmente adotada pelo veículo, em caixa alta e em local visível.
§1°. A publicidade deve mencionar o nome do anunciante, caso este não seja evidente.
§2°. Aplica-se a textos de terceiros, submetidos a publicação mediante remuneração, a
exigência estabelecida neste artigo.
§3°. As emissoras de rádio e televisão adotarão as normas contidas neste artigo, respeitada
a especificidade do veículo”.
[590]
“Art. 26. Aplicam-se, subsidiariamente a esta Lei, o Código Penal e o Código de
Processo Penal”.
[591]
“Art. 27. Na ação de responsabilidade civil, observado o disposto no §4° do art. 6°,
aplicar-se-á o disposto nos arts. 1.525 do Código Civil, 65, 66 e 67 do Código de Processo
Penal”.
[592]
Cf. entrevista publicada no Jornal da ABI, n° 342, junho, 2009, p. 20.
[593]
Cf. entrevista publicada na Revista Consulex, no 10, Brasília, 31.10.1997.
[594]
Cf. entrevista publica na Revista Consulex, n° 44, Brasilia, 31.08.2000, p. 6.
[595]
“Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer
de suas opiniões, palavras e votos.
§1º. Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
§2º. Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos
dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus
membros, resolva sobre a prisão.
§3º. Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa
de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a
decisão final, sustar o andamento da ação.
§4º. O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de
quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
§ 5.º. A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
§6º. Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações
recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes
confiaram ou deles receberam informações.
§7º. A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e
ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
§8º. As imunidades de Deputados ou Senadores substituirão durante o estado de sítio, só
podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos
casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis
com a execução da medida”.
[596]
Ac. unân. da 2ª Câm. Civ. do TJDF, nos EIC4828499, relª. des. Ana Maria Duarte
Amarante Brito, julg. em 23.02.2000, publ. no DJ de 27.09.2000, p. 06.
[597]
Ac. unân. da 2.ª Turma do STF, no RE 220687/MG, Rel. Min. Carlos Velloso, j.
13.4.1999, DJ de 28.5.99, p. 00025 e no Ementário vol. 01952-08, p. 01514
[598]
Cf. Le droit et l’opinion. Tradução francesa de Hugueney. Paris: Librairie de la
Société du Recueil Sirey, 1911, p. 131.
[599]
Cf. Derecho civil. Vol. I, tomo II, tradução castelhana de Santiago Cunchillos y
Manterola. Barcelona: Editorial Bosch, 1951, n° 588, p. 449.
[600]
O art. 710 do Código Civil japonês dispõe que “aquele que, em virtude das
disposições do artigo precedente, causa perdas e danos, é obrigado a reparar o dano,
mesmo não pecuniário, sem distinguir se a lesão tem por objeto o corpo, a liberdade ou a
honra de uma pessoa, ou se tem valor os seus direitos patrimoniais”. E o art. 711 prescreve
que “aquele que causa atentado à vida de outro é obrigado a pagar perdas e danos para o
pai, a mãe, o cônjuge e as crianças da vítima, nesse caso mesmo que este não tenha sofrido
alguma lesão em seus direitos patrimoniais”.
[601]
§ 3º do cânone 1.017 dispõe que “não se origina, contudo, da promessa de casamento,
embora válida e sem nenhuma justa causa escusadora de seu não-cumprimento, uma ação
com força bastante para levar à celebração do matrimônio. Tal ação existe, no entanto, para
o direito de pedir-se a reparação de danos”.
[602]
Essa proposição foi publicada no artigo sob o título, “O ressarcimento do dano moral”.
In: O Estado de São Paulo de 26.12.1965.
[603]
Esse parecer foi publicado no artigo sob o título, O ressarcimento do dano moral, em
O Estado de S. Paulo de 26.12.1965.
[604]
Essas conclusões foram publicadas no artigo sob o título, “O ressarcimento do dano
moral”. In: O Estado de São Paulo de 26.12.1965.
[605]
A Lei n° 1.565, de 18.03.1952, dispõe sobre as companhias teatrais e o art. 3º,
parágrafo único, do Decreto n° 50.631, de 19.05.1961, regulamenta esta lei.
[606]
Súmula 386, do STF prescreve que: “Pela execução de obra musical por artistas
remunerados é devido direito autoral, não exigível quando a orquestra for de amadores”.
[607]
O art. 1º do Decreto-Lei n° 980, de 20.10.1969, trata da cobrança de direitos autorais
nas exibições cinematográficas. A Lei n° 8.401, de 08.01.1992, trata do controle de
autenticidade de cópias audiovisuais em videograma postas em comércio e o Decreto n°
567, de 11.06.1992, regulamenta esta lei. O n° 1 do art. 4º do Decreto n° 972, de
04.11.1993, trata do Registro Internacional de Obras Audiovisuais. E o art. 15 do Decreto
Legislativo n° 39, de 15.02.1995, trata do Convênio de Integração Cinematográfica Ibero-
Americana.
[608]
A Lei n° 9.609, de 19.02.1998, trata da proteção da propriedade intelectual de
programa de computador.
[609]
A proteção concedida a tais obras intelectuais não abarca os dados ou materiais em si
mesmos e se entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito
dos dados ou materiais contidos nas obras (§ 2º do art. 7º da Lei n° 9.610, de 19.02.1998).
[610]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 327000/RJ (reg. 2001/0060582-6), Rel. Min.
Ruy Rosado de Aguiar, j. 26.2.2002, DJ de 4.8.2003, p. 00306.
[611]
A Lei n° 8.401, de 08.01.1992, trata do controle de autenticidade de cópias
audiovisuais em videograma postas em comércio. O Decreto n° 567, 11.06.1992,
regulamenta a mencionada Lei n° 8.401, de 08.01.1992. E o n° 1 do art. 4º do Decreto n°
972, de 04.11.1993, trata do Registro Internacional de Obras Audiovisuais.
[612]
O parágrafo único do art. 30 da Lei n° 8.977, de 06.01.1995, trata do serviço de TV a
cabo. E o Decreto n° 2.206, de 14.04.1997, regulamenta o serviço de TV a cabo.
[613]
O art. 17 da Lei n° 6.615, de 16.12.1978, regulamenta a profissão de radialista. O art.
19 do Decreto n° 84.134, de 30.10.1979, regulamenta a referida Lei n° 6.615, de
16.12.1978. E a Súmula 63 do Superior Tribunal de Justiça – STJ dispõe que: “São
devidos direitos autorais pela retransmissão radiofônica de músicas em estabelecimentos
comerciais”.
[614]
O art. 1º do Decreto-Lei n° 980, de 20.10.1969, trata da cobrança de direitos autorais
nas exibições cinematográficas. A Lei n° 8.401, de 08.01.1992, trata do controle de
autenticidade de cópias audiovisuais em videograma postas em comércio. O Dec. 567/92
regulamenta a mencionada Lei n° 8.401, de 08.01.1992. O n° 1 do art. 4º do Decreto n°
972, de 04.11.1993, trata do Registro Internacional de Obras Audiovisuais. E o art. 15 do
Decreto Legislativo n° 39, de 15.02.1995, trata do Convênio de Integração
Cinematográfica Ibero-Americana..
[615]
“Art. 98. Com o ato de filiação, as associações tornam-se mandatárias de seus
associados para a prática de todos os atos necessários à defesa judicial ou extrajudicial de
seus direitos autorais, bem como para sua cobrança.”
[616]
“Art. 99. As associações manterão um único escritório central para a arrecadação e
distribuição, em comum, dos direitos relativos à execução pública das obras musicais e
lítero-musicais e de fonogramas, inclusive por meio da radiodifusão e transmissão por
qualquer modalidade, e da exibição de obras audiovisuais.”
[617]
Dispõe o art. 42 da Lei 9.615, de 24.03.1998, que: “Às entidades de prática desportiva
pertence o direito de negociar, autorizar e proibir a fixação, a transmissão ou retransmissão
de imagem de espetáculo ou eventos desportivos de que participem.
§1º. Salvo convenção em contrário, vinte por cento do preço total da autorização, como
mínimo, será distribuído, em partes iguais, aos atletas profissionais participantes, do
espetáculo ou evento.
§2º. O disposto neste artigo não se aplica a flagrantes de espetáculo ou evento desportivo
para fins, exclusivamente, jornalísticos ou educativos, cuja duração, no conjunto, não
exceda de três por cento do total do tempo previsto para o espetáculo.
§3º. O espectador pagante, por qualquer meio, de espetáculo ou evento desportivo
equipara-se, para todos os efeitos legais, ao consumidor, nos termos do art. 2.º da Lei
8.078, de 11 de setembro de 1990”.
[618]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 443119/RJ (reg. 2002/0071281-7), Rel. Min.
Nancy Andrighi, j. 8.5.2003, DJ de 30.6.2003, p. 00240.
[619]
Cf. Direito à imagem cedido comercialmente (Prejuízos pela violação ou
inadimplência, com o preço agravado do uso, nunca por dano moral puro), Artigo
divulgado, através da Internet, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
(http://www.tj.rj.gov.br).
[620]
Cf. Da responsabilidade civil. Vol. II, Rio de Janeiro: Editora Forense, 1944, p. 19.
[621]
Cf. Os direitos da personalidade. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1989, p. 11.
[622]
Ac. unân. do STF, j. 26.04.1966, Rel. Min. Aliomar Baleeiro, Revista Forense, vol.
217:67.
[623]
Ac. unân. do STF, j. 29.10.1970, Rel. Min. Amaral Santos, RTJ 56:783.
[624]
Ac. unân. do STF, Rel. Min. Thompson Flores. RT, vol. 485:230. Ac. unân. do STF,
Rel. Min. Thompson Flores, RT, vol. 485:230.
[625]
Ac. unân. das Câm. Cív. Reunidas do TJRJ, j. 12.11.1975, Rel. Des. Décio Pio
Borges, RT, vol. 496:172.
[626]
Ac. unân. da 3.ª Câm. Cív. do TJSP, j. 29.04.1976, Rel. Des. Almeida Camargo, RT,
vol. 489:92.
[627]
Ac. unân. do STF, no RE 83.875, Revista Trimestral de Jurisprudência, vol. 57:82.
[628]
Ac. unân. do STF, Revista Trimestral de Jurisprudência, vol. 85, p. 203.
[629]
Cf. Wilson Melo da Silva, op. cit., p. 552.
[630]
Cf. voto proferido no Recurso Especial 4.236-RJ, do Superior Tribunal de Justiça, Lex
32, JSTJ e TFR, p. 136-137.
[631]
Ac. por maioria da 7ª Câm. Cível do TJRJ, na AC nº 13.337/1999-RJ, relª. desª. Áurea
Pimentel Pereira, julg. em 14.10.1999, publ. na RJA 11/285.
[632]
Cf. Direito à Imagem. São Paulo: Edição Saraiva, 1988, p. 31-32.
[633]
Apud Marshall Mcluhan. Os meios de comunicação como extensão do homem. São
Paulo: Editora Cultrix, 1978, p. 56.
[634]
Ac. unân. da 2.ª Turma do STF, no RE 215984/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, j.
4.6.2002, DJ de 28.6.2002, p. 00143 e no Ementário vol. 02075-05, p. 00870.
[635]
Ac. unân. da 2.ª Seção do STJ, no ERESP n 230268/SP (reg. 2001/0104907-7), Rel.
Min. Sálvio de Figueira Teixeira, j. 11.12.2002, DJ 4.8.2003, p. 00216.
[636]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 86.109/SP, rel. min. Barros Monteiro, julg.
em 28/6/2001, publ. na STJTRF 150/70 e na RDR 21/405.
[637]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp 794586/RJ (reg. n° 2005/0183443-0), rel.
min. Raul Araujo, julg. em 15.03.2012, publ. no DJe de 21.03.2012.
[638]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 268.660/RJ, rel. min. Cesar Asfor Rocha,
julg. em 21.11.2000, publ. na RSTJ 142/378, na RT 789/201 e na JBC 188/400.
[639]
Ac. por maioria da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 100.764/RJ, rel. min. Ruy Rosado de
Aguiar, julg. em 24.11.1997, publ. na RT 753/192.
[640]
Ac. unân. da 6ª Câm. de Direito Privado do TJSP, na AC nº 91.030.4/2-SP, rel. des.
Testa Marchi, julg. 11.05.2000, publ. na RT 782/236.
[641]
A expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação
que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou
exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente
sexuais (art. 241-E da Lei 8.069, de 13.07.1990, incluído pela Lei n° 11.829, de
25.11.2008)..
[642]
Cf. op. cit., p. 14.
[643]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 1098626/RJ (reg. n° 2008/0241151-0), rel.
min. Sidnei Beneti, julg. em 13.12.2011, publ. no DJe de 29.02.2011.
[644]
Cf. voto do min. Rafael Mayer (relator), no ac. unân. da 1ª Turma do STF, RE 95.872-
0-RJ, j. 10.09.1982, RT 568:215, cuja ementa é a seguinte: “Direito à imagem – Fotografia
– Publicidade comercial – Indenização – Ação de reparação de dano procedente. A
divulgação da imagem de pessoa, sem o seu consentimento, para fins de publicidade
comercial implica locupletamento ilícito à causa de outrem, que impõe a reparação do
dano. Recurso extraordinário não conhecido”.
[645]
Ac. unân. da 3.ª Câm. Cív. do TJRJ, Ap. Cív. 14.984, j. 27.11.1980, Rel. Des.
Oswaldo Goulart Pires – partes: Gráfica Editora Jornal do Comércio S.A. vs. Renato Sá
Coutinho, apud Ulderico Pires dos Santos. A responsabilidade civil na doutrina e na
jurisprudência. Rio de Janeiro: Forense, 1984, p. 147-148.
[646]
Ac. unân. da 1.ª Câm. Cív. do 1.º TARJ, Ap. Cív. 51.200, j. 16.09.1980, Rel. Juiz Júlio
da Rocha Almeida – partes: Hilton C. Rodrigues e sua mulher vs. Artenova Filmes Ltda –,
apud Ulderico Pires dos Santos, op. cit., p. 148.
[647]
Ac. unân. da 1.ª Câm. Cív. do 1.º TARJ, Ap. Cív. 63.355, j. 13.11.1981, Rel. Juiz Júlio
da Rocha Almeida – partes: Bloch Editores S.A. vs. Anna Paula de Souza –, apud Ulderico
Pires dos Santos, op. cit., p. 148.
[648]
Ac. unân. da 2.ª Câm. Cív. da Corte de Cassação francesa, j. 08.07.1981, Revue
Internationale du Droit d’Auteur, Paris, 1982, n. 113, p. 145-148.
[649]
Ac. unân. da 1.ª Câmara do Tribunal de Grande Instância de Paris, j. 03.02.1982.
Revue Internationale du Droit d’Auteur,. Paris, 1982, n. 112, p. 130-136.
[650]
Cf. A responsabilidade civil na doutrina e na jurisprudência. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1984, p. 144-145.
[651]
“Uma pessoa tem, antes de tudo, o direito de obter dos outros o respeito à sua
personalidade. Esta compreende o respeito ao direito, à integridade de sua pessoa física, ao
seu nome e ao seu luto, ou o respeito à sua reputação, ao seu pudor, ou simplesmente o
respeito ao direito de não ser criticado ou exposto à crítica e mesmo de não ser chamado ou
mostrado publicamente.”
[652]
Ac. unân. da 7.ª Câm. Cív. do TJRJ, na Ap. Cív. 83.763, Rel. Des. Euclides Felix de
Souza, RT, vol. 464, p. 226.
[653]
Parecer do Subprocurador João Boabaice de Oliveira Itapary., transcrito no ac. unân.
da 2.ª Turma do STF, no RE 91.328-SP, Rel. Min. Djaci Falcão, apud Ulderico Pires dos
Santos, op. cit., p., 143-144.
[654]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 74.473/RJ, rel. min. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, julg. em 23.02.1999, publ. na STJTRF 125/153, na JSTJ 8/318 e na RSTJ
122/302.
[655]
Ac. una. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 45.305/SP, rel. min. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, publ. no DJU de 25.10.1999 e na RJ 265/126 (e-15419).
[656]
CERQUEIRA, João da Gama. Tratado da Propriedade Industrial. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 1982, p. 132.
[657]
Cf. Il Diritto Reale di Autore. Napoli: Casa Editrice Jovene, 1940, p. 39-90.
[658]
Cf. Hermano Duval, op. cit., p. 37-38.
[659]
“Art. 299 (falsidade ideológica). Omitir, em documento público ou particular,
declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou
diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e
multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o
documento é particular.
Parágrafo único. Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a
pena de sexta parte”.
[660]
Cf. Hermano Durval, op. cit., p. 45.
[661]
Cf. Proteção civil da intimidade. São Paulo: Edição Saraiva, 1977, p. 118-119.
[662]
Cf. op. cit., p. 49-50.
[663]
Cf. Régimen jurídico de la publicidad. Madrid: Editorial Technos, 1974, n° 263, p.
198.
[664]
Súmula n. 227 do Superior Tribunal de Justiça – STJ.
[665]
Ac. unân. da 3ª Turma do TRF da 2ª Região, na AC nº 97.02.08886-0/RJ, relª. des.
fed. Maria Helena, julg. em 08.09.1998, publ. no DJU de 23.02.1999, e na RT 766/425.
[666]
Ac. unân. da 8.ª Câm. Cív. do TJRJ, na Ap. Cív. 1999.001.13671, Rel. Des. Letícia
Sardas, j. 23.11.1999.
[667]
Cf. op. cit., p. 78.
[668]
Cf. op. cit., p. 81-82.
[669]
REBELLO, Edgar de Castro. Mauá, restaurando a verdade. Rio de Janeiro: Editora
Universo, 1932, p. 67; BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Cartéis e desnacionalização. Rio
de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1975, p. 123; e PEREIRA, Osny Duarte.
Multinacionais no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1974, p. 79.
[670]
Cf. op. cit., p. 80.
[671]
Cf. Licença de uso de marca e outros sinais distintivos. São Paulo: Edição Saraiva,
1984, p. 3.
[672]
“Art. 4º (Da comprovação do alto renome). O requerente da proteção especial de que
trata o art. 125 da LPI deverá apresentar ao INPI, incidentalmente, no ato da oposição ou
do processo administrativo de nulidade, as provas cabíveis à comprovação do alto renome
da marca no Brasil, podendo apresentar, em caráter suplementar às provas voluntariamente
por ele coligidas, os seguintes elementos informativos: 1) data do início do uso da marca no
Brasil; 2) público usuário ou potencial usuário dos produtos ou serviços a que a marca se
aplica; 3) fração do público usuário ou potencial usuário dos produtos ou serviços a que a
marca se aplica, essencialmente pela sua tradição e qualificação no mercado, mediante
pesquisa de opinião ou de mercado ou por qualquer outro meio hábil; 4) fração do público
usuário de outros segmentos de mercado que, imediata e espontaneamente, identifica a
marca com os produtos ou serviços a que ela se aplica, mediante pesquisa de opinião ou de
mercado ou por qualquer outro meio hábil; 5) fração do público usuário de outros
segmentos de mercado que, imediata e espontaneamente, identifica a marca essencialmente
pela sua tradição e qualificação no mercado, mediante pesquisa de opinião ou de mercado
ou por qualquer outro meio hábil; 6) meios de comercialização da marca no Brasil; 7)
amplitude geográfica da comercialização efetiva da marca no Brasil e, eventualmente, no
exterior; 8) extensão temporal do uso efetivo da marca no mercado nacional e,
eventualmente, no mercado internacional; 9) meios de divulgação da marca no Brasil e,
eventualmente, no exterior; 10) extensão temporal da divulgação efetiva da marca no Brasil
e, eventualmente, no exterior; 11) valor investido pelo titular em publicidade/propaganda
da marca na mídia brasileira nos últimos 3 (três) anos; 12) volume de vendas do produto ou
a receita do serviço nos últimos 3 (três) anos; 13) valor econômico da marca no ativo
patrimonial da empresa”.
[673]
Cf. A publicidade e a lei. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1975, p. 30
[674]
Cf. “A responsabilidade civil por dano moral”. In: Revista Literária de Direito, São
Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jan.-fev. 1996, p. 14.
[675]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 466761/RJ (reg. 2002/0104945-0), Rel. Min.
Nancy Andrighi, julg. em 3.4.2003, publ. no DJ de 4.8.2003, p. 00295.
[676]
Ac. unân. da 3.ª Turma do TRF da 5ª Região, no Apelação Cível n° 345710/CE (reg.
CNJ n° 0027734-08.2004.4.05.0000), rel. des. fed. Edílson Nobre (substituto), julg. em
27.04.2006, publ. no DJ n° 97, de 23.05.2006, p. 434.
[677]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp n° 1258389/PB (reg. n° 2011/0133579-9), rel.
min. Luis Felipe Salomão, julg. em 17.12.2013, publ. no DJe de 15.04.2014; na RDDP,
vol. 136, p. 142; e na RSTJ, vol. 234, p. 419.
[678]
Cf. O dano moral na Internet. São Paulo: Editora Método, 2001, p. 166.
[679]
A mais antiga definição de vida privada que se tem notícias remonta o anto de 1873,
época em que o juiz federal Thomas Cooley em sua obra The Elements of torts, concluiu
que privacy constitui o direito de ser deixado simplesmente só ao mencionar expressamente
“the right to be let alone”. Em tal definição suscinta se inserem 2 (duas) pretensões
distintas: a solidão e a tranquilidade. Alguns anos depois, mais exatamente em 1902, a
Court of Appeals de Nova York, a julgou o primeiro caso de violação do direito à
intimidade (Roberson versus Rochester Folding Box Co), que, num primeiro momento, foi
rejeitado por 4 (quatro) votos a 3 (três) “o pedido de indemnização da Srª. Roberson cuja
imagem ilustrara, sem a sua autorização, anúncios de uma determinada marca de farinha”.
Todavia, a opinião pública norte-americana colocou-se a favor argumentos apresentados
pelos juízes vencidos. Em virtude do clamor popular, mais tarde, a Court of Appeals
acabou tendo que, finalmente, reconhecer o direito à intimidade. No mesmo rastro, a Court
of Appeals do Estado da Geórgia, em 1905, julgando o caso Pavesich versus New England
Life Insurance Co., condenou esta companhia de seguros “a pagar uma indemnização ao
Sr. Pavesich cuja imagem fora publicada juntamente com depoimento que lhe era
falsamente atribuído, e em que recomendava, vivamente, ao público a celebração do
contrato de seguro com a empresa”. Em consequência a referida Court of Appeals decidiu
que o direito a privacidade existia e que o ofendido tinha direito à indenização. Entretanto,
somente em 1968, na Conferência dos Juristas Nórdicos, é que ocorreram as primeiras
proteções ao right of privacy. Este instituto foi, então, conceituado como o direito do
indivíduo de ter a sua privacidade protegida contra: a) interferência em sua vida privada,
familiar e doméstica; b) ingerência em sua integridade física ou mental ou em sua liberdade
moral e intelectual; c) ataque à sua honra e reputação; d) colocação em perspectiva falsa; e)
a comunicação de fatos irrelevantes e embaraçosos relativos à intimidade; f) o uso de seu
nome, identidade ou retrato; g) espionagem e espreita; h) intervenção na correspondência;
i) má utilização de suas informações escritas ou orais; j) transmissão de dados recebidos em
razão de segred o profissional (SILVA, Edson Ferreira da. Direito à intimidade. São Paulo,
Editora Oliveira Mendes, 1998, p 35). Com efeito, a primeira aplicação de proteção dada
pelos tribunais norte-americanos à vida privada foi em caso que figuravam como partes o
jornal New York Times versus Sullivan, este funcionário público, citado em uma
reportagem do jornal mencionado, na qual lhe imputavam fatos comprometedores e
infundados. De maneira que a partir dos anos 70 surgiram textos legais discipllinando
expressamente o direito à intimidade e à vida privada (SAMPAIO, José Adércio Leite.
Direito à intimidade e à vida privada. Belo Horizonte, Editora Del Rey, 1998, p. 99).
[680]
Apud Antônio Jeová Santos, op. cit., p. 166.
[681]
Cf. Honor. Intimidad e Imagen. Barcelona: Editorial Bosch, 1996, p. 21.
[682]
CABRAL. Rita Amaral. O Direito à intimidade da vida privada. Breve reflexão
acerca do artigo 80º do Código Civil. Lisboa, Tipografia Guerra Viseu/Associação
Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, 1988. p. 15.
[683]
Cf. Derechos Personalíssimos. 2. ed. Buenos Aires: Editorial Astrea, 1995, p. 543.
[684]
Cf. Derecho a la Intimidad. Buenos Aires: Editorial Abeledo-Perrot, 1982, p. 11,
passim.
[685]
Cf. “Responsabilidad Civil por Lesión a los Derechos de la Personalidad”. In: Derecho
de Daños. 2ª parte, Buenos Aires: Editorial La Rocca, 1996, p. 169.
[686]
Cf. La violación de la intimidad em la protección de datos personales. Madrid:
Editorial Dykinsons, 1999, p. 16-17.
[687]
Cf. El Derecho a la Intimidad. Buenos Aires: Editora Universidad, 1982, p. 52.
[688]
“Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão
aos seguintes princípios: I-preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e
informativas; II-promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção
independente que objetive sua divulgação; III-regionalização da produção cultural, artística
e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV—respeito aos valores éticos e
sociais da pessoa e da família.”
[689]
Cf. Curso de direito constitucional positivo. 5ª ed., São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1989, p. 179.
[690]
Cf. “Diritto a Riservatezza e segretto”. In: Novissimo Digesto Italiano, Torino, Unione
Tipografico-Editrice Torinese – UTET, 1969, p. 115.
[691]
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade nos termos seguintes:
(...) XI-a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (...)”
[692]
KAYSER, Pierre. La protection de la vie privée: protection du secret de la vie privée.
Marseille: Presses Universitaires d’Aux-Marseille, 1984, p. 26.
[693]
“XI-a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”
[694]
“XII-é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal.”
[695]
“Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas
por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes
proporções na natureza.
§1º. O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração,
especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas
coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I-restrições aos direitos de: a) reunião, ainda
que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de
comunicação telegráfica e telefônica; II- (...)”
[696]
Cf. op. cit., p. 13.
[697]
Cf. Derecho a la vida privada y libertad de información, 2ª ed., Mexico, Editoral
Siglo Veintiuno, 1981, p. 36-38.
[698]
Cf. op. cit., p. 11.
[699]
Cf. Pierre Kayser, op. cit., p. 10-12.
[700]
Cf. op. cit., p. 115-116.
[701]
Cf. op. cit., p. 13-14.
[702]
Ac. unân. da 7ª Câm. de Direito Privado do TJSP, na AC nº 57.185-4/Mococa, rel.
des. Oswaldo Breviglieri, julg. em 29.07.1998, publ. na JTJ 212/95.
[703]
Internet: é o sistema constituído de conjunto de protocolos lógicos, estruturado em
escala mundial para uso público e irrestrito, com a finalidade de possibilitar a comunicação
de dados entre terminais por meio de diferentes redes (inciso I do art. 5° da Lei n° 12.965,
de 23.04.2014).
[704]
A segunda geração da internet (Web 2.0) é baseada cada vez mais na troca de
informações e maior colaboração do usuário no ambiente criado pelas redes sociais
(facebook, etc.), o qual passou de mero consumidor para a condição de produtor de
conteúdo. De maneira que as redes sociais se tornaram ambiente virtudal de grande
atrativo, não só para pessoas físicas a fim de interagir e se informar melhor, como para
pessoas jurídicas que buscam a ampliação de sua base de dados, o qual constitui um dos
principais fatores de valorização na atualidade. Com efeito, cada informação do usuário
inserida em base de dados acaba sendo degrau para a formação do seu perfil e
personalização de sua navegação com produtos e ofertas (publicidade comportamental). No
entanto, se por um lado as redes sociais servem para entreter e informar, por outro elas
podem se transformar em fontes de grandes problemas, principalmente em vista dos
possíveis malefícios causados pela disponibilização irrestrita de dados sensíveis.
[705]
Cf. op. cit., p. 186-187.
[706]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 211604/SC (reg.1999/0037634-0), Rel. Min.
Aldir Passarinho Júnior, j. 25.3.2003, DJ de 23.6.2003, p. 00372.
[707]
Ac. unân. da 2ª Câm. Civ. do TJRO, Ap. Cív. nº 10268478920078220001, rel. des.
Roosevelt Queiroz Costa, julg. em 29.04.2009.
[708]
Ac. unân. da 4ª Turma Civ. do TJDF, na Ap. Civ. n° 20040111151542APC, rel. des.
Cruz Macedo, julg. em 22.08.2005, publ. no DJ de 11.10.2005, p. 138.
[709]
Ac. unân. da 18ª Câm. Civ. do TJMG, na Ap. Civ. n° 1.0145.07.409033-6/001/Juiz de
Fora, rel. des. Elpídio DonizetTI, julg. em 21.10.2008, publ. no DJMG de 05.11.2008.
[710]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 466794/TO (reg. 2002/0109329-3), Rel. Min.
Carlos Alberto Menezes Direito, j. 17.6.2003, DJ de 25.8.2003, p. 00300.
[711]
Apud Cássia Almeida, “Desrespeito ao cliente é passível de indenização: Justiça já
determinou reparações de danos morais com pagamento pelas empresas de até 500 salários
mínimos”. In: O Globo, 17 jul. 1996, Caderno Economia: Defesa do Consumidor, p. 28.
[712]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral”, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, realizada em
04.04.2000 e promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[713]
Cf. “Banco de dados e habeas corpus no Código do Consumidor”. In: Jurisprudência
do STJ e TRF, São Paulo, Editora Lex, vol. 49, 1993, p. 13.
[714]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral”, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, em 04.04.2000,
promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[715]
Idem, ibidem.
[716]
Cf. Código do consumidor comentado. 2ª ed., São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1995, p. 230.
[717]
O REFIN é um banco de dados de restrições financeiras a consumidores e empresas. A
eficiência das informações deste banco está em sua atualização constante, garantida pelo
compartilhamento de dados entre os clientes da área financeira que utilizam os produtos
Serasa Experian. Com o REFIN, os processos de cobrança da empresa ficam mais ágeis e
seus clientes também poderão quitar a dívida rapidamente, recebendo o aviso de sua
existência e o prazo da regularização por meio de carta-comunicado. Além disso, é possível
optar pela carta-comunicado com boleto, de modo a estimular e agilizar o pagamento da
dívida em questão, sem a necessidade de o devedor entrar em contato com o credor. O
boleto possui padrão Febraban e pode ser pago em toda a rede bancária ou pela Internet.
Outro serviço disponível exclusivamente para os clientes que negativam via arquivo é o
envio de Short Message Service – SMS (“Serviço de Mensagens Curtas”). Isto funciona da
seguinte maneira: 1º comunicado: o Short Message Service – SMS Short Message Service –
SMS será enviado junto com uma carta-comunicado para agilizar a recuperação e aumentar
a localização de seus clientes; 2º comunicado: o Short Message Service – SMS será enviado
com ou sem a carta-comunicado para reforçar a ação de recuperação e, assim, reduz custos.
No entanto, o serviço de envio de Short Message Service – SMS não é válido para
negativações através da Internet (via Sistema de Manutenção de Dados de Convênios –
SISCONVEM).
[718]
Cf. Contratos e Procedimentos à Luz do Código de Defesa do Consumidor. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 191-192.
[719]
Ibid., p. 192-193.
[720]
Dispõe o art. 70 da Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias
(promulgada pelo Decreto n° 57.663, de 24.01.1966) que “todas as ações contra o aceitante
relativas a letras prescrevem em 3 (três) anos a contar do seu vencimento. As ações do
portador contra os endossantes e contra o sacador prescrevem num ano, a contar da data do
protesto feito em tempo útil, ou da data do vencimento, se se trata de letra que contenha
cláusula ‘sem despesas’. As ações dos endossantes uns contra os outros e contra o sacador
prescrevem em 6 (seis) meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que
ele próprio foi acionado”.
Dispõe o art. 18 da Lei n° 5.474, de 18.07.1968 (que trata das duplicatas de fatura) que
“a pretensão à execução da duplicata prescreve: I-contra o sacado e respectivos avalistas,
em 3 (três) anos, contados da data do vencimento do título; II-contra endossante e seus
avalistas, em 1 (um) ano, contado da data do protesto; III-de qualquer dos coobrigados,
contra os demais, em 1 (um) ano, contado da data em que haja sido efetuado o pagamento
do título”.
Dispõe o art. 59 da Lei n° 7.357, de 02.09.1985 (que trata sobre o cheque) que “prescreve
em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47
desta Lei assegura ao portador”; e o seu parágrafo único estabelece que “a ação de regresso
de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6 (seis) meses,
contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado”.
[721]
Sentença de mérito proferida no processo n° 200161000322630, pela juiza federal
Giselle de Amaro e França, titular da 20ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo,
em 08.04.2003, publ. no DOESP de 30.04.2003.
[722]
Ac. unân. publ. no Repertório do IOB de Jurisprudência. 1.ª quinzena de agosto de
1995, n. 15/95, p. 240, 3/11104.
[723]
Ac. unân. da 5.ª Câm. Cív. do TJRJ, na Ap. Cív. 1999.002.8442, Rel. Des. Carlos
Raymundo Cardoso, j. 23.11.1999, DO de 14.01.2000, p. 377-383.
[724]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 493462/RJ (reg. 2003/0013022-7), Rel. Min.
Ruy Rosado de Aguiar, j. 17.6.2003, DJ de 12.8.2003, p. 00242.
[725]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp n° 404.778/MG, rel. min. Ruy Rosado De
Aguiar, julg. em 18.06.2002, publ. no DJ 12.08.2002, p. 222.
[726]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, REsp. 14.624-0/RS, Rel. Min. Eduardo Ribeiro, j.
22.09.1992, RDC 22:178.
[727]
Ac. unân. da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL 994061222473/SP, rel.
des. Sebastião Carlos Garcia, julg. em 29.04.2010, publ. no DJSP de 10.05.2010.
[728]
Ac. unân. da 4ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL 994051121666/SP, rel.
des. Fábio Quadros, julg. em 08.04.2010, publ. no DJSP de 19.04.2010.
[729]
Ac. unân. da 2ª Seção do TRF da 4ª Região, nos EINF 1642 RS 2006.71.06.001642-0,
rel. des. Fed. Marcio Antonio Rocha, julg. em 14.05.2009, publ. no DJRS de 15.06.2009.
[730]
Ac. unân. da 15ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL 991070355790/SP, rel.
des. Araldo Telles, julg. em 20.04.2010, publ. no DJSP de 27.04.2010.
[731]
Ac. unân. da 9ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL 44627320108260220/SP
(0004462-73.2010.8.26.0220), rel. des. Galdino Toledo Júnior, julg. em 28.06.2011, publ.
no DJSP de 28.06.2011.
[732]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral”, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, em 04.04.2000,
promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[733]
Súmula nº 385 do Superior Tribunal de Justiça – STJ, 27.05.2009, publ. no DJe
08.06.2009.
[734]
Ac. unân. 8.ª Câm. Cív. do TJRJ, na Ap. Cív. 1999.001.3379, Rel. Desa. Helena
Bekhor, j. 23.11.1999, DO de 28.01.2000, p. 2947-2951.
[735]
Ac. unân. da 1ª Câm. Civ. do TJRO, na Ap. Civ. nº 10005403520068220001, rel. des.
Kiyochi Mori, julg. em 28.04.2009.
[736]
Ac. unân. n° 314.512 da 1ª Turma Cív. do TJDF, na Ap. Civ. n°
20060810090644APC, rel. des. Nívio Geraldo Gonçalves, julg. em 21.11.2007.
[737]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, em 04.04.2000,
promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[738]
Ac. unân. 3.ª Turma do STJ, no AGA 244572/SP (registro 1999/0048784-2), Rel. Min.
Carlos Alberto Menezes Direito, j. 25.10.1999, DJ de 17.12.1999, p. 367.
[739]
Ac. unân. 8.ª Câm. Cív. Do TJRJ, na Ap. Cív. 1999.001.15849, Rel. Des. Odilon
Bandeira, j. 14.12.1999, DO de 04.02.2000, p. 4164/4167.
[740]
Ac. unân. da 2ª Câm. Civ. do TJRO, na Ap. Civ. nº 10109439220088220001, rel. des.
Roosevelt Queiroz Costa, julg. em 29.04.2009.
[741]
“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I – os pais, pelos filhos
menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II – o tutor e o curador,
pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III – o empregador ou
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir, ou em razão dele; IV – os donos de hotéis, hospedarias, casas ou
estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus
hóspedes, moradores e educandos; V – os que gratuitamente houverem participado nos
produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou
relativamente incapaz”.
[742]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral”, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, realizada em
04.04.2000 e promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[743]
Ac. unân. da 3ª Turma Recursal Especial do TJMT, no Recurso Cível Inominado nº
5790/2008, relª. juiza Valdeci Moraes Siqueira, julg. em 27.11.2008.
[744]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral”, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, realizada em
04.04.2000 e promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[745]
SILVA, Américo Luís Martins da, in palestra “A Inclusão em Banco de Dados e o
Dano Moral”, proferida no V Encontro Lojista de Defesa do Consumidor, realizada em
04.04.2000 e promovida pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.
[746]
Apud Cássia Almeida, op. cit., p. 28.
[747]
“Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias,
permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas
neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos
causados, na forma prevista neste código”.
[748]
Ac. unân. da 3ª Turma Recursal do TJMT, no Recurso Cível Inominado nº 4457/2008,
relª. Juíza Maria Aparecida Ribeiro, julg. em 18.12.2008.
[749]
Ac. unân. da 2ª Câm. Cív. do TJRO, na Ap. Cív. nº 10003128620088220002, rel. des.
Roosevelt Queiroz Costa, julg. em 15.04.2009.
[750]
Ac. unân. da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do TJDF,
no Recurso Cível Inominado n° 20080710207519ACJ, relª. juiza Sandra Reves Vasques
Tonussi, julg. em 02.03.2010.
[751]
Ac. unân. do TRF da 1ª Região.na Ap. Civ. n° 2006.36.00.002764-6/MT, rel. des. fed.
Daniel Paes Ribeiro, julg. em 15.09.2008.
[752]
COSTA, Mário Júlio de Almeida. Direito das Obrigações, 7ª ed., Coimbra, Livraria
Almedina, 1999, p. 147.
[753]
Ac. por maioria da 4ª Câm. Civ. do TJRJ, nos Emb. Infrg. n° 0067318-
27.2002.8.19.0001 (2007.005.00104), rel. des. Mario dos Santos Paulo, julg. em
04.09.2007, publ. em 20.09.2007, p. 29/30.
[754]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 182.977/PR, rel. min. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, julg. em 23.05.2000, publ. na STJTRF 135/177 e na RJA 14/42.
[755]
Cf. Dano moral. 4ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p. 73.
[756]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 1037759/RJ (reg. n° 2008/0051031-5), rel.
min. Nancy Andrighi, julg. em 23.02.2010, publ. no DJe de 05.03.2010 e na RT, vol. 897,
p. 179.
[757]
Ac. unân. da 19ª Câm. Civ. do TJRJ, na Ap. Civ. n° 0007946-18.2010.8.19.0212, rel.
des. Guaraci de Campos Vianna, julg. em 10.04.2012, publ. no DJRJe de 20.04.2012, p.
242/261.
[758]
Ac. unân. da 10ª Câm. Civ. do TJRJ, na Ap. Civ. n° 0004181-58.2005.8.19.0036, rel.
des. Patricia Serra Vieira, julg. em 04.04.2012, publ. no DJRJe de 16.04.2012, p. 248/261.
[759]
Ac. unân. da 2ª Câm. Civ. do TJRJ, na Ap. Civ. e Reexame Necessário n° 0090585-
18.2008.8.19.0001, rel. des. Jesse Torres, julg. em 11.04.2012, publ. no DJRJe de
16.04.2012, p. 147/159.
[760]
Ac. unân. da 19ª Câm. Civ. do TJRJ, na Emb. Infring. n° 0121864-66.2001.8.19.0001
(2009.005.00111), rel. des. Marcos Alcino A. Torres, julg. em 25.08.2009, publ. no DJRJe
de 05.02.2010, p. 285/303.
[761]
Cf. op. cit., p. 585.
[762]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 58.101/SP, rel. min. César Asfor Rocha,
julg. em 16.09.1997, publ. na STJTRF 107/112.
[763]
Ac. Unân. Da 4ª Turma do TRT da 15ª Região, no RO n° 24641/00 (18550/02), rel.
des. do trab. Flavio Allegretti de Campos Cooper, publ. no DOE de 13.05.2002, p. 65.
[764]
No caso do jogador de futebol “Fio” (exposição de retrato em vitrina comercial), a
nota distintiva do venerando Aresto Constitucional do atual Des. Doreste Baptista, de 1973,
foi aquela em que o relator afirmou: “7. Destarte, a celebridade, tomada no sentido
econômico, integra (evidentemente) o patrimônio do titular”, causando-lhe, quando
usurpada, um dano in re ipsa, pois foi negado em grau de embargos infringentes. Houve ali
plena proteção da imagem desportiva de “Fio”, que então gozava de popularidade, mas não
era nenhuma celebridade do tipo de Pelé (DUVAL, Hermano. Direito de Imagem. São
Paulo: Edição Saraiva, 1988, p. 132).
[765]
Cf. op. cit., p. 134-135.
[766]
Cf. “A responsabilidade civil por dano moral”. In: Revista Literária de Direito, São
Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jan.-fev. 1996, p. 14.
[767]
Ac. unân. da 12ª Câm. Civ. do TJMG, na Ap. Civ. n° 1.0024.07.544040-4/001, rel.
des. Saldanha da Fonseca, julg. em 08.10.2008, publ. no DJMG de 27.10.2008.
[768]
Ac. unân. da 2ª Turma do STF, no RE nº 215.984-1/RJ, rel. min. Carlos Velloso, julg.
Em 04.06.2002, publ. na RT 802/145.
[769]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp nº 67.292/RJ, rel. min. Barros Monteiro, julg.
em 03.12.1998, publ. na STJTRF 121/121 e na RJ 261/96.
[770]
Cf. op. cit., p. 14.
[771]
Ac. unân. da 6ª Câm. de Direito Privado do TJSP, na AC nº 90.605-4-SP, rel. des.
Octávio Helene, julg. em 02.03.2000, publ. na JTJ 230/99.
[772]
WINDSCHEID, Bernard. Diritto delle Pandette. Tradução italiana de Fadda e Bensa.
Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese – UTET, 1904, § 52.
[773]
O art. 124 do Código Penal, que trata do aborto provocado pela gestante ou com seu
consentimento, dispõe que “provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho
provoque: pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos”. O art. 125, por sua vez, trata do
aborto provocado por terceiro, quando prescreve que “provocar aborto, sem o
consentimento da gestante: pena – reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos”. O art. 126
acrescenta que “provocar aborto com o consentimento da gestante: pena – reclusão, de 1
(um) a 4 (quatro) anos”. O seu parágrafo único estabelece que “aplica-se a pena do artigo
anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou
se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência”. O art. 127, trata,
a seu turno, da forma qualificada, quando dispõe que “as penas cominadas nos dois artigos
anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios
empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte”. E, finalmente, o art.
128, também do Código Penal, prescreve que não se pune o aborto praticado por médico: I
– se não há outro meio de salvar a vida da gestante (aborto necessário); II – se a gravidez
resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz,
de seu representante legal (aborto no caso de gravidez resultante de estupro).
[774]
Dispunha o art. 43 do antigo Código Criminal de 1830 que “na mulher prenhe não se
executará a pena de morte, nem mesmo ela será julgada, em caso de a merecer, senão
quarenta dias depois do parto”.
[775]
Cf. Direito civil. Rio de Janeiro: Editora e Livraria Francisco Alves, 1917,
comentários ao art. 74.
[776]
O caput do art. 1779 do Código Civil brasileiro de 2002 prescreve que “dar-se-á
curador ao nascituro, se o pai falecer estando grávida a mulher, e não tendo o poder
familiar”. E o seu parágrafo único dispõe que “se a mulher estiver interdita, seu curador
será o do nascituro”.
[777]
O caput do art. 1.609 do Código Civil de 2002 dispõe que “reconhecimento dos filhos
havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I-no registro do nascimento; II-por
escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III-por testamento,
ainda que incidentalmente manifestado; IV-por manifestação direta e expressa perante o
juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o
contém”. E o seu parágrafo único estabelece que “o reconhecimento pode preceder o
nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes”.
[778]
Cf. op. cit., § 49.
[779]
BEVILÁQUA, Clóvis. Teoria geral do direito civil. 4ª ed., Brasília, Ministério da
Justiça/Serviço de Documentação, 1972, p. 71-72.
[780]
Cf. op. cit., p. 73-74.
[781]
DERNBURG. Diritto delle obbligazione – Pandectes. Vol. I, tradução italiana de
Bernardino Civala. Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese – UTET, 1903, § 30.
[782]
HUC, Théophile. Commentaire théorique et pratique du droit civil. Vol. V, Paris:
Librairie Armand Colin, 1895, n° 38.
[783]
Cf. op. cit., p. 76.
[784]
Cf. “A responsabilidade civil por dano moral”. In: Revista Literária de Direito, São
Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jan.- fev. 1996, p. 9.
[785]
Cf. op. cit., p. 9.
[786]
Dispõe o art. 8º da Lei n° 8.974, de 05.01.1995, que é vedado, nas atividades
relacionadas a Organismo Geneticamente Modificado – OGM: I-qualquer manipulação
genética de organismos vivos ou o manejo in vitro de ADN/ARN natural ou recombinante,
realizados em desacordo com as normas previstas nesta Lei; IIa manipulação genética de
células germinais humanas; III-a intervenção em material genético humano in vivo, exceto
para o tratamento de defeitos genéticos, respeitando-se princípios éticos, tais como o
princípio de autonomia e o princípio de beneficência, e com a aprovação da Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio; IV-a produção, armazenamento ou
manipulação de embriões humanos destinados a servir como material biológico disponível;
V-a intervenção in vivo em material genético de animais, excetuados os casos em que tais
intervenções se constituam em avanços significativos na pesquisa científica e no
desenvolvimento tecnológico, respeitando-se princípios éticos, tais como o princípio da
responsabilidade e o princípio da prudência, e com aprovação prévia da Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança – CTNBio; VI-a liberação ou o descarte no meio ambiente de
Organismo Geneticamente Modificado – OGM em desacordo com as normas estabelecidas
pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio e constantes na
regulamentação desta Lei.
[787]
Conservação mediante o emprego de temperaturas muito baixas.
[788]
Sondagem por meio do cateter (instrumento cirúrgico tubular que se introduz em
qualquer órgão oco, para retirar líquido, dilatar estreitamento, ou para fins diagnósticos;
sonda).
[789]
Cf. op. cit., p. 9-11.
[790]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp 399028/SP (reg. n° 2001/0147319-0), rel.
min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, julg. em 26.02.2002, publ. no DJ de 15.04.2002, p.
232, na RSTJ vol. 161, p. 395, e na RT vol. 803 p. 193.
[791]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 931556/RS (reg. n° 2007/0048300-6), relª.
minª. Nancy Andrighi, julg. em 17.06.2008, publ. no DJe 05.08.2008.
[792]
Cf. Curso de direito do trabalho. 14ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p.
117.
[793]
“Art. 3º. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”
[794]
“Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à
disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial
expressamente consignada”.
[795]
Cf. op. cit., p. 118.
[796]
Cf. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil comentado. Vol. I, 4ª ed., Rio de
Janeiro: Editora e Livraria Francisco Alves, 1930, p. 313.
[797]
Cf. op. cit., p. 16-17.
[798]
“Art. 216-A (Atentado ao pudor mediante fraude). Constranger alguém com o intuito
de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de
superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos”.
[799]
Cf. “Assédio moral”. In: Tribuna do Advogado, Caderno Opinião, órgão de
divulgação da OAB/RJ, ano XXXI, n. 397, jul. – 2002, p. 2.
[800]
Cf. Mal estar no trabalho. Editora Betrand Brasil, apud José Ribamar Garcia, op. cit.,
p. 2.
[801]
Id., loc. cit.
[802]
“O assédio sexual é o pedido de favores sexuais pelo superior hierárquico, com
promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou de ameaças, ou atitudes
concretas de represália no caso de recusa, como a perda de emprego, ou benefícios”
(SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Assédio sexual: Responsabilidade Civil, São Paulo,
Editora Juarez de Oliveira, 2001, p. 19). De fato, o assédio sexual, independentemente de
estar hoje tipificado como crime, inserido que está no Código Penal, caracteriza também
uma forma, bastante comum, de dano moral trabalhista. O assédio sexual deve ser
examinado sob o prisma da violação ao princípio da dignidade humana, que se encontra
protegido pelo inciso III do art. 1° da Constituição Federal, bem como não deixa de ser
uma invasão na vida privada da pessoa assediada, infringindo assim os princípios
constitucionais da inviolabilidade da intimidade, da vida privada e da honra, o que
autoriza a reparação penal e a reparação civil do dano moral em face da sua violação
(inciso X do art.5° da CF). Qualquer pessoa, homem ou mulher, pode ser sujeito ativo ou
passivo do crime de assédio sexual. Também os homossexuais podem ser sujeitos ativos ou
passivos neste crime. O necessário para caracterizar o assédio sexual em seara trabalhista é
que o assediador detenha posição de superioridade hierárquica ou tenha de alguma forma
ascendência em relação à vítima, decorrente do exercício de cargo, emprego ou função.
Cumpre observar que não é qualquer situação de proximidade entre pessoas que poderá
ensejar a caracterização do assédio sexual. Além da subordinação, é necessário que haja
uma efetiva coação, uma chantagem, uma ameaça ou ainda uma oferta de favores, tudo
com o objetivo de obter em troca vantagens sexuais. Uma simples "cantada" ou galanteio
esporádico não irá caracterizar o assédio sexual, sendo necessária uma conduta reiterada.
Outro aspecto que releva comentar é quanto ao fato de que a pessoa assediada deve
demonstrar que não consentiu com as atitudes realizadas pelo assediante, bem assim que
em nenhum momento alimentou as investidas. Admitirmos a responsabilidade civil por
assédio sexual sem que a vítima tenha esboçado qualquer repúdio às investidas do alegado
assediador seria criar indesejável indústria de compensações por dano moral, pânico nas
relações entre homens e mulheres e, mais do que isso, atentar contra o principio da
segurança jurídica, depondo contra o maior objetivo do Direito: a paz social. Embora
menos comum, o assédio sexual pode ser cometido por colega de mesmo nível hierárquico
ou até mesmo por subordinado em relação a seu superior. Mesmo assim a empresa não se
exime de responder pela devida reparação ainda mais se tiver conhecimento do assédio e
não tomar quaisquer medidas, tendo em vista que o empregador pode ser responsabilizado
pelos danos materiais ou morais, que seus empregados possam causar a terceiro, no
exercício do trabalho ou em razão dele (inciso III do art.932 do Código Civil de 2002).
Caracterizado o assédio, poderá o empregado, quando vítima, postular a rescisão indireta
do contrato de trabalho, quando o assediador for o próprio empregador ou preposto seu,
com fundamento na alínea “e” do art.483 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
Quando o empregado for o próprio assediador, poderá se despedido por justa causa, por ato
de incontinência de conduta para apuração de falta grave, se portador de estabilidade
absoluta. Poderá o empregado cumular em reclamação trabalhista pedido de indenização
por danos morais (RIBEIRO, Juliana Mendanha. “Dano moral trabalhista”. In: Jus
Navigandi, Teresina, ano 17, n° 3124, 20 jan 2012. Disponível em: <http://
jus.com.br/revista/texto/20893>. Acesso em 20 abr. 2012).
[803]
Ac. unân. da 7ª Câm. de Direito Publico do TJSP, na APL n°
462504520098260562/SP (0046250-45.2009.8.26.0562), rel. des. Eduardo Gouvêa, julg.
em 03.10.2011, publ. no DJSP de 05.10.2011.
[804]
Ac. unân. da 2ª Turma do TRT da 14ª Região, no RO n° 20320094011400/RO
(00203.2009.401.14.00), rel. des. do trab. Carlos Augusto Gomes Lôbo, julg. em
26.08.2009, publ. no DETRT14 n° 0159, de 27.08.2009.
[805]
Ac. unân. do TRT da 4ª Região, no RO 743000520085040522/ RS (0074300-
05.2008.5.04.0522), rel. des. do trab. Marçal Henri dos Santos Figueiredo, julg. em
02.12.2009.
[806]
Ac. unân. da 3ª Turma do TRT da 10ª Região, no RO n° 1240200801110006/DF
(01240-2008-011-10-00-6), rel. des. do trab. Braz Henriques de Oliveira, julg. em
18.08.2009, publ. no DJDF de 28.08.2009.
[807]
Ac. unân. da 3ª Turma do TRT da 3ª Região, no RO n° 6753/02, rel. des. do trab. João
Eunápio Borges Júnior, publ. no DJMG de 24.08.2002, p. 07.
[808]
Ac. unân. da 5ª Turma do TRT da 5ª Região, no RO n° 25.01.99.1684-50 (27.609/01),
relª. desª. do trab. Maria Adna Aguiar, julg. em 18.09.2001, publ. na JCF.5, na JCF.5.V, na
JCF.5.X, na JCF.7 e na JCF.7.XXVIII.
[809]
Ac. unân. da 1ª Turma do TRT da 22ª Região, no RO n° 137200910122005/PI
(00137-2009-101-22-00-5), rel. des. do trab. Arnaldo Boson Paes, julg. em 28.09.2009,
publ. no DJTPI de 28/10/2009.
[810]
Ac. unân. da 2ª Turma do TRT da 8ª Região, no RO n° 4745/2002, rel. des. do trab.
José Edílsimo Eliziário Bentes, julg. em 15.01.2003.
[811]
Ac. unân. do TRT da 4ª Região, no RO 1083600-14.2009.5.04.0271/RS, rel. des. do
trab. Leonardo Meurer Brasil, julg. em 20.10.2011.
[812]
Ac. unân. da 1ª Turma do TRT da 7ª Região, no RO n° 1020005020085070011/CE
(0102000-5020085070011), relª. desª. do trab. Rosa de Lourdes Azevedo Bringel, julg. em
23.05.2011, publ. no DEJT de 30.05.2011.
[813]
Ac. unân. da 6ª Turma do TRT da 4ª Região, no RO e Rec. Adesivo n° 00967.013/00-
3, relª. desª. do trab. Beatriz Zoratto Sanvicente, julg. em 21.05.2003, publ. no DORS de
09.06.2003.
[814]
Ac. unân. da 1ª Turma do TRT da 14ª Região, no RO n° 73320070041400/RO
(00733.2007.004.14.00), relª. desª. do trab. Vania Maria da Rocha Abensur, julg. em
13.02.2008, publ. no DETRT14 n° 036, de 27.02.2008.
[815]
Ac. unân. da 3ª Turma do TRT da 10ª Região, no RO n° 01407, rel. des. do trab.
Marcos Roberto Pereira, publ. no DJU de 21.02.2003, na JCLT 477 e na JCLT 477.6.
[816]
Id., loc. cit.
[817]
“Art. 1º É proibido o assédio moral nas relações de trabalho.
Art. 2º Assédio moral consiste no constrangimento do trabalhador por seus superiores
hierárquicos ou colegas, através de atos repetitivos, tendo como objetivo, deliberado ou
não, ou como efeito, a degradação das relações de trabalho e que: I-atente contra sua
dignidade ou seus direitos, ou II-afete sua higidez física ou mental, ou III – comprometa a
sua carreira profissional.
Art. 3º É devida indenização pelo empregador ao empregado sujeito a assédio moral,
ressalvado o direito de regresso.
§1º. A indenização por assédio moral tem valor mínimo equivalente a 10 (dez) vezes a
remuneração do empregado, sendo calculada em dobro em caso de reincidência.
§2º. Além da indenização prevista no § 1º, todos os gastos relativos ao tratamento médico
serão pagos pelo empregador, caso seja verificado dano à saúde do trabalhador.
Art. 4º O empregador deve tomar todas as providências necessárias para evitar e
prevenir o assédio moral nas relações de trabalho.
§1º. As providências incluem medidas educativas e disciplinadoras, entre outras.
§2º. Caso não sejam adotadas medidas de prevenção ao assédio moral e sendo esse
verificado, o empregador está sujeito a pagamento de multa no valor de R$ 1.000,00 (um
mil reais) por empregado, sendo o valor elevado ao dobro na reincidência.
Art. 5º O assédio moral praticado por empregado, após ter sido orientado sobre a sua
proibição, enseja sanção disciplinadora pelo empregador.
Parágrafo único. A sanção disciplinadora deve considerar a gravidade do ato praticado e a
sua reincidência, sujeitando o empregado à suspensão e, caso não seja verificada alteração
no seu comportamento após orientação do empregador, à rescisão do contrato de trabalho
por falta grave, nos termos do art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”.
[818]
Ac. do TRT 1.ª Reg., 1.ª Turma, Proc. RO 4.282/81, Rel. Juiz Vianna Clementino,
proferido em 13.07.1982, apud Benedito Calheiros Bonfim e Silvério dos Santos.
Dicionário de decisões trabalhistas. 19. ed. Rio de Janeiro: Trabalhistas, 1984, p. 154.
[819]
Ac. do TRT 1.ª Reg., 1.ª Turma, Proc. RO 2.179/81, Rel. Juiz Vianna Clementino,
proferido em 04.05.1982,. apud Benedito Calheiros Bonfim e Silvério dos Santos, op. cit.,
p. 154.
[820]
Ac. do TRT 3.ª Reg., 1.ª Turma, Proc. RO 6.082/81, Rel. Juiz José Waster Chaves,
Diário do Judiciário, de 26.11.1982, p. 50.
[821]
Ac. unân. do TRT da 23ª Região, no RO n° 01661.2001.005.23.00-8 (1823/2002), rel.
des. do trab. Osmair Couto, publ. no DJMT de 20.08.2002.
[822]
FLORINDO, Valdir. “O dano moral na relação de emprego”. In: Revista Literária de
Direito, São Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jul.- ago./1995, p. 15.
[823]
Cf. Il danno. Milano: Dottor A. Giuffrè – Editore, 1946, p. 32.
[824]
Cf. Responsabilidades derivadas de culpa extrapatrimonial civil. 2ª ed., Barcelona:
Editorial Bosch, 1955, p. 324.
[825]
Cf. Studio ad danno non patrimoniale. 3ª ed., Milano: Sociétà Editrice Libraria, 1917,
p. 269.
[826]
Cf. “Responsabilidade civil”. In Repertório Enciclopédico do Direito Brasileiro, Vol.
XIV, Rio de Janeiro, Editor Borsoi, 1953, p. 242.
[827]
Ac. unân. da 9ª Turma do TRT da 2ª Região, no RO n° 25814200290202002
(20020690678), rel. des. do trab. Luiz Edgar Ferraz de Oliveira, publ. no DOESP de
05.11.2002, na JCLT.482, na JCLT.482.J, na JCLT.482.K, na JCLT.483 e na JCLT.483.D.
[828]
Cf. op. cit., p. 17.
[829]
Ac. unân. da 8ª Turma do TRT da 2ª Região, no RO n° 20000072529 (20010179369),
rel. des. do trab. José Carlos da Silva Arouca, publ. no DOESP de 22.05.2001.
[830]
Cf. “Indenização por dano moral”. In: Tribuna do Advogado, Rio de Janeiro, Conselho
Seccional do Estado do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil, abr. 1996,
Caderno Opinião, p. 2.
[831]
Ac. unân. da 3ª Turma do TRT da 3ª Região, no RO n° 7377/02, rel. des. do trab.
Eduardo de Resende Chaves Júnior, publ. no DJMG de 21.09.2002, p. 06, na JCF.114, na
JCF.7 e na JCF.7.XXVIII.
[832]
Ac. unân. da 2ª Seção do STJ, no CC n° 35303/SP, rel. min. Antônio de Pádua
Ribeiro, publ. no DJU de 23.09.2002.
[833]
Ac. unân. da 1ª Seção do STJ, no CC n° 35091/RN, relª. minª. Eliana Calmon, publ. na
DJU de 28.10.2002.
[834]
Ac. unân. da 2ª Seção do STJ, no CC n° 35303/SP, rel. min. Antônio de Pádua
Ribeiro, publ. no DJU de 23.09.2002.
[835]
Cf. op. cit., p. 2.
[836]
Ac. unân. da 4ª Turma do TST, no RR n° 755758, rel. min. convocado Horácio R. de
Senna Pires, publ. no DJU de 25.10.2002, na JCF.109, na JCF.109.I, na JCLT.897, na
JCLT.897.5, na JCLT.897.7, na JCF.7, na JCF.7.XXVIII, na JCF.114, na JCLT.468 e na
JCLT.468.PUN.
[837]
Ac. unân. da 4ª Turma do TST, no RR n° 790173, rel. min. Convocado Horácio R. de
Senna Pires, publ. no DJU de 09.08.2002 e na JCF.114.
[838]
Ac. unân. da 2ª Turma do TST, no RR n° 468580 (130003756), rel. min. convocado
Carlos Francisco Berardo , publ. no DJU de 16.08.2002, na JCLT.896, na JCLT.896.4 e na
JCF.114.
[839]
Ac. unân. da 3ª Turma do TST, no RR n° 666843, relª. min. convocada Eneida Melo,
publ. no DJU de 16.08.2002, na JCLT.896, na JCF.7, na JCF.7.I, na JADCT.10 e na
JADCT.10.I.
[840]
Ac. unân. da 8ª Turma do TRT da 4ª Região, no RO n° 00620.511/98-2, relª. desª. do
trab. convocada Maria da Graça Ribeiro Centeno, julg. em 23.10.2002.
[841]
Cf. Instituições de direito do trabalho. 11ª ed., São Paulo: LTr, 1991, p. 249.
[842]
Cf. “Dano moral no direito do trabalho”. In: Revista LTr, São Paulo: LTr, mai. 1991,
vol. 55, p. 559.
[843]
Cf. op. cit., p. 17.
[844]
Cf. op. cit., p. 2.
[845]
Cf. op. cit., p. 16.
[846]
“Art. 8°. As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por
analogia. Por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do
direito do trabalho e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas
sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse
público.
Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em
que não for incompatível com os princípios fundamentais deste”.
[847]
Ac. por maioria de votos do Plenário do STF, no Conflito de Jurisdição n° 6.959-6,
rel. min. Sepúlveda Pertence, publicado DJU de 22.02.91, p. 1.259.
[848]
“Art. 23. Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social a verificação,
em nome da Caixa Econômica Federal, do cumprimento do disposto nesta lei,
especialmente quanto à apuração dos débitos e das infrações praticadas pelos empregadores
ou tomadores de serviço, notificando-os para efetuarem e comprovarem os depósitos
correspondentes e cumprirem as demais determinações legais, podendo, para tanto, contar
com o concurso de outros órgãos do Governo Federal, na forma que vier a ser
regulamentada.
§1º. Constituem infrações para efeito desta lei: I-não depositar mensalmente o percentual
referente ao FGTS, bem como os valores previstos no art. 18 desta Lei, nos prazos de que
trata o § 6o do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (redação dada Medida
Provisória n° 2.197-43, de 2001); II-omitir as informações sobre a conta vinculada do
trabalhador; III-apresentar as informações ao Cadastro Nacional do Trabalhador, dos
trabalhadores beneficiários, com erros ou omissões; IV-deixar de computar, para efeito de
cálculo dos depósitos do FGTS, parcela componente da remuneração; V-deixar de efetuar
os depósitos e os acréscimos legais, após notificado pela fiscalização.
§2º. Pela infração do disposto no § 1º deste artigo, o infrator estará sujeito às seguintes
multas por trabalhador prejudicado: a) de 2 (dois) a 5 (cinco) BTN, no caso dos incisos II e
III; b) de 10 (dez) a 100 (cem) BTN, no caso dos incisos I, IV e V.
§3º. Nos casos de fraude, simulação, artifício, ardil, resistência, embaraço ou desacato à
fiscalização, assim como na reincidência, a multa especificada no parágrafo anterior será
duplicada, sem prejuízo das demais cominações legais.
§4º. Os valores das multas, quando não recolhidas no prazo legal, serão atualizados
monetariamente até a data de seu efetivo pagamento, através de sua conversão pelo BTN
Fiscal.
§5º. O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo
disposto no Titulo VII da CLT, respeitado o privilégio do FGTS à prescrição trintenária.
§6º. Quando julgado procedente o recurso interposto na forma do Titulo VII da CLT, os
depósitos efetuados para garantia de instância serão restituídos com os valores atualizados
na forma de lei.
§7º. A rede arrecadadora e a Caixa Econômica Federal deverão prestar ao Ministério do
Trabalho e da Previdência Social as informações necessárias à fiscalização”.
[849]
Enunciado 362/TST: “É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não
recolhimento da contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, observado o
prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho”.
[850]
Cf. RE n° 114.836-RJ, publ. no DJ de 12.02.88; RE n° 114.252-9-SP, publ. no DJ de
11.03.88; RE n° 110.012-5-AL, publ. no DJ de 11.03.88; RE n° 112.888-7-SP, publ. no DJ
de 11.03.88; RE n° 112.697-3-MG, publ. no DJ de 11.03.88; RE n° 114.372-0-RN, publ.
no DJ de 26.02.88; e RE n° 109.613-6-SP, publ. no DJ de 12.02.88.
[851]
Súmula nº 210: “A ação de cobrança das contribuições para o FGTS prescreve em 30
anos”.
[852]
MELO, Raimundo Simão de. “Prescrição do dano moral no Direito do Trabalho: um
novo enfoque”. In: Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n° 709, 14 jun 2003. Disponível em:
<http://jus.com.br/revista/texto/6867>. Acesso em: 21 abr. 2012.
[853]
Ac. unân. da 3ª Turma do TST, no RR n° 8871, relª. minª. convocada Terezinha Célia
Kineipp Oliveira, publ no DJU 13.09.2002, na JCF.7, na JCF.7.XXIX e na JCCB.177.
[854]
Ac. unân. da SDI-I do TST, no E-RR n° 08871/2002-900-02-00.4, rel. min. Lélio
Bentes Corrêa, publ. no DJU de 05.03.2004.
[855]
Cf. op. cit., p. 40.
[856]
Ibid., p. 41.
[857]
Cf. Le obbligazioni nel diritto inglese, Rapporto al Diritto Italiano. Milano: Sociétà
Editrice Libraria, 1924, p. 137.
[858]
“At ex matrimonii promissione, licet valida sit nec ulla iusta causa ab eaden implenda
excuset, non datur actio ad pretendam matrimonii celebrationem; datur tamen ad
reparationem damnorum, si qua debeatur.”
[859]
Cf. Manual de derecho canónico. Tomo II, Buenos Aires: Editora Ediar, 1980, n° 484,
p. 62-63.
[860]
Cf. Derecho matrimonial catolico. Tradução castelhana de T. Gómez Pinán. Madrid:
Editorial Reus, 1963, p. 132, nota 647 de rodapé.
[861]
Cf. op. cit., p. 40-41.
[862]
O art. 1.514 do Código Civil de 2002 prescreve que “o casamento se realiza no
momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de
estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados”. O art. 1.535, por sua vez, dispõe
que “presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as
testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de
que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes
termos: ‘De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos
receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados’.”E o art. 1.536,
finalmente, estabelece que “do casamento, logo depois de celebrado, lavrar-se-á o assento
no livro de registro. No assento, assinado pelo presidente do ato, pelos cônjuges, as
testemunhas, e o oficial do registro, serão exarados: I-os prenomes, sobrenomes, datas de
nascimento, profissão, domicílio e residência atual dos cônjuges; II-os prenomes,
sobrenomes, datas de nascimento ou de morte, domicílio e residência atual dos pais; III-o
prenome e sobrenome do cônjuge precedente e a data da dissolução do casamento anterior;
IV-a data da publicação dos proclamas e da celebração do casamento; V-a relação dos
documentos apresentados ao oficial do registro; VI-o prenome, sobrenome, profissão,
domicílio e residência atual das testemunhas; VII-o regime do casamento, com a declaração
da data e do cartório em cujas notas foi lavrada a escritura antenupcial, quando o regime
não for o da comunhão parcial, ou o obrigatoriamente estabelecido”.
[863]
Cf. op. cit., p. 41.
[864]
Ac. unân. da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL
9098835552009826/Capital (909883555.2009.8.26.0000), rel. des. Paulo Alcides, julg. em
01.03.2012, publ. no DJSP de 05.03.2012.
[865]
Cf. Instituições de direito civil. 3ª ed., Trad. de Ary dos Santos. São Paulo: Edição
Saraiva, 1972, § 48, p. 62.
[866]
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
(...)
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.
[867]
Cf. op. cit., p. 42 e 44.
[868]
Cf. op. cit., p. 12.
[869]
Ac. unân. da 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
910050720038260000/Capital, rel. des. Luiz Ambra, julg. em 19.01.2011, publ. no DJSP
de 27.01.2011.
[870]
Ac. unân. da 7ª Câmara de Direito Privado/B do TJSP, na APL/CR n°
5510234300/Capital, rel. des. Edmundo Lellis Filho, julg. em 17.12.2008, publ. no DJSP
de 15.01.2009.
[871]
Ac. unân. da 4ª Câmara de Direito Civil do TJSC, na AC n° 818738/Içara
(2010.081873-8), rel. des. Eládio Torret Rocha, julg. em 06.10.2011.
[872]
Ac. unân. da 14ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n° 7100486900/Capital,
rel. des. Virgilio de Oliveira Júnior, julg. em 30.07.2008, publ. no DJSP de 11.09.2008.
[873]
O art. 546 do Código Civil de 2002 prescreve que: “A doação feita em contemplação
de casamento futuro com certa e determinada pessoa, quer pelos nubentes entre si, quer por
terceiro a um deles, a ambos, ou aos filhos que, de futuro, houverem um do outro, não pode
ser impugnada por falta de aceitação, e só ficará sem efeito se o casamento não se realizar”.
[874]
Ibid., p. 13.
[875]
Ac. unân. da 1ª Turma Cível do TJDF, na APL n° 118196920088070005/Brasilia
(0011819-69.2008.807.0005), rel. des. Flavio Rostirola, julg. em 10.03.2010, publ. no DJe
de 05.04.2010, p. 99.
[876]
Ac. unân. da 4.ª Câm. do TJSP, Ap. Cív. 5.186-1, de Guarujá, j. 14.10.1980, Rel. Des.
Batalha de Camargo, RJTJSP 69:150.
[877]
Ac. unân. do TJRJ, j. 1965, RT, 360:398.
[878]
Ac. unân. do TJRJ, RT, 473:213.
[879]
Ac. unân. do TJMG, RT, 155:324.
[880]
Ac. unân. da 1.ª Câm. do TJSP, Ap. Cív. 804/1, São Paulo, j. 26.02.1980, Rel. Des.
Octavio Stucchi, RT 542:55.
[881]
Ac. unân. da 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9182331212005826/Capital (918233121.2005.8.26.0000), rel. des. Luiz Ambra, julg. em
02.03.2011, publ. no DJSP de 10.03.2011.
[882]
Ac. unân. da 3ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9218291042006826/Capital (921829104.2006.8.26.0000), rel. des. Jesus Lofrano, julg. em
22.02.2011, publ. no DJSP de 28.02.2011.
[883]
Ac. unân. da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9060491052009826/Capital (906049105.2009.8.26.0000), rel. des. Sebastião Carlos
Garcia, julg. em 28.04.2011, publ. no DJSP de 06.05.2011.
[884]
Ac. unân. do TJRJ, j. 05.05.1982, RT, 567:174.
[885]
Ac. unân. da 4ª Câmara de Direito Civil do TJSC, na AC n° 432951/Capital
(2006.043295-1), rel. des. Eládio Torret Rocha, julg. em 21.05.2010.
[886]
Ac. unân. da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9076286902005826/Capital (907628690.2005.8.26.0000), rel. des. Sebastião Carlos
Garcia, julg. em 15.09.2011, publ. no DJSP de 22.09.2011.
[887]
Ac. unân. da 5ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
1122247620038260000/Capital (0112224-76.2003.8.26.0000), rel. des. J. L. Mônaco da
Silva, julg. em 14.09.2011, publ. no DJSP de 15.09.2011.
[888]
Ac. unân. da 3ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
1414833420088260100/Capital, rel. des. Donegá Morandini, julg. em 14.12.2010, publ. no
DJSP de 15.12.2011.
[889]
Ac. unân. da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
994071048962/Capital, rel. des. Sebastião Carlos Garcia, julg. em 02.09.2010, publ. no
DJSP de 16.09.2010.
[890]
Ac. unân. da 3ª Câm. Civ. do TJBA, na APL n° 1651512009/BA (16515-1/2009), rel.
des. Josevando Sousa Andrade, julg. em 01.09.2009.
[891]
Ac. unân. da 6ª Câm. Civ. do TJPE, na APL n° 181902/PE (00107613820038170810),
rel. des. Antônio Fernando de Araújo Martins, julg. em 30.07.2009.
[892]
Ac. unân. da 1ª Câmara de Direito Civil do TJSC, na AC n° 115390/Joinville
(2003.011539-0), relª. desª. Denise Volpato, julg. em 19.06.2009.
[893]
Cf. Exposição de Motivos do relator, professor Agostinho Arruda Alvim, no Projeto
de Lei 3.264/65, junto à Câmara dos Deputados (art. 816), itens 199-201.
[894]
Ibid., item 246.
[895]
O art. 710 do Código Civil japonês dispõe que “aquele que, em virtude das
disposições do artigo precedente, causa perdas e danos, é obrigado a reparar o dano,
mesmo não pecuniário, sem distinguir se a lesão tem por objeto o corpo, a liberdade ou a
honra de uma pessoa, ou se tem valor os seus direitos patrimoniais”. E o art. 711 prescreve
que “aquele que causa atentado à vida de outro é obrigado a pagar perdas e danos para o
pai, a mãe, o cônjuge e as crianças da vítima, nesse caso mesmo que este não tenha sofrido
alguma lesão em seus direitos patrimoniais”.
[896]
Súmula nº 159 do Supremo Tribunal Federal – STF: “Cobrança excessiva, mas de
boa-fé, não dá lugar às sanções do art. 1.531 do Código Civil”.
[897]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 421402/MG (reg 2002/0032469-8), Rel. Min.
Carlos Alberto Menezes Direito, j. 27.5.2003, DJ de 4.8.2003, p. 00292,
[898]
Ac. unân. da 22ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
991090868847/Capital, rel. des. Matheus Fontes, julg. em 12.05.2010, publ. no DJSP de
31.05.2010.
[899]
Ac. unân. da 12ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9154194582007826/Capital (915419458.2007.8.26.0000), rel. des. Tasso Duarte de Melo,
julg. em 19.10.2011, publ. no DJSP de 21.10.2011.
[900]
Ac. unân. da 3ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
11659520098260607/Capital (0001165-95.2009.8.26.0607), rel. des. João Pazine Neto,
julg. em 29.03.2011, publ. no DJSP de 30.03.2011.
[901]
PEDROTTI, Irineu Antonio Pedrotti. Responsabilidade Civil, 6ª ed., São Paulo,
Edição Saraiva, 1995, p. 413.
[902]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 604758/RS (reg. 2003/0190651-1), rel. min.
Humberto Gomes de Barros, julg. em 17.10.2006, publ. no DJ de 18.12.2006, p. 364.
[903]
STJ T4 - REsp 153155/SP - Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar.
[904]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp n° 4236/RJ (reg. 1990/0007250-6), rel. min.
Nilson Naves, julg. em 04.06.1991, publ. no DJ sw 01.07.1991, p. 4190, na LEXSTJ vol.
32, p. 126, na RSTJ vol. 23, p. 260, e na RSTJ vol. 33, p. 542.
[905]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp n° 248764/MG (reg. 2000/0014940-3), rel.
min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, julg. em 09.05./2000, publ. no DJ de 07.08.2000, p.
115.
[906]
Ac. unân. da 1ª Turma do STF, no HC n° 81360/RJ, relª. minª. Ellen Gracie, julg. em
18.12.2001, publ. no DJ de 09.12.2002, p. 00071, e no EMENT vol. 02096-02, p. 00404.
[907]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 496528/SP (reg. 2002/0170080-7), Rel. Min.
Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 6.5.2003, DJ de 23.6.2003, p. 00388.
[908]
Ac. unân. da 13ª Câmara de Direito Público do TJSP, no APL n° 6376675100/Capital,
rel. des. Borelli Thomaz, julg. em 11.02.2009, publ. no DJ de 13.03.2009.
[909]
Ac. unân. da 14ª Câmara de Direito Privado do TJSP, no APL n°
1510462820038260100/SP (0151046-28.2003.8.26.0100), rel. des. José Tarciso Beraldo,
julg. em 29.02.2012, publ. no DJ de 01.03.2012.
[910]
“Art. 129 (crime de lesão corporal). Ofender a integridade corporal ou a saúde de
outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.
§1º (Lesão corporal de natureza grave). Se resulta: I-Incapacidade para as ocupações
habituais, por mais de trinta dias; II-perigo de vida; III-debilidade permanente de membro,
sentido ou função; IV-aceleração de parto: Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° (Lesão corporal de natureza gravíssima). Se resulta: I-Incapacidade permanente para o
trabalho; II-enfermidade incuravel; III-perda ou inutilização do membro, sentido ou
função; IV-deformidade permanente; V-aborto: Pena - reclusão, de dois a oito anos.
§3° (Lesão corporal seguida de morte). Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que
o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo: Pena - reclusão, de
quatro a doze anos.
§4°. (Diminuição de pena). Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
§5° (Substituição da pena). O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena
de detenção pela de multa: I-se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior; II-se as
lesões são recíprocas.
§6° (Lesão corporal culposa). Se a lesão é culposa: Pena - detenção, de dois meses a um
ano.
§7° (Aumento de pena). No caso de lesão culposa, aumenta-se a pena de um terço, se
ocorre qualquer das hipóteses do art. 121, § 4° [§ 4° No homicídio culposo, a pena é
aumentada de 1/3 (um terço)], se o crime resulta de inobservância de regra técnica de
profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não
procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado
contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos (redação dada pela
Lei nº 10.741, de 2003).
§8º. Aplica-se igualmente à lesão culposa o disposto no § 5º do artigo 121 (§ 5º - Na
hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências
da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne
desnecessária (redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990).
§9°. Violência Doméstica Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão,
cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade
(redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006): Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três)
anos (redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006).
§10. Nos casos previstos nos §§ 1° a 3° deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas
no § 9° deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) (incluído pela Lei nº 10.886, de
2004).
§11. Na hipótese do § 9° deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for
cometido contra pessoa portadora de deficiência (incluído pela Lei nº 11.340, de 2006)”.
[911]
Ac. unân. da 3ª Turma Cível do TJDF, na APL n° 8728120078070007/Capital
(0000872-81.2007.807.0007), relª. desª. Gislene Pinheiro, julg. em 28.03.2012, publ. no
DJe de 13.04.2012, p. 100.
[912]
Ac. unân. da 1ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9134573412008826/Capital (913457341.2008.8.26.0000), rel. des. Paulo Eduardo Razuk,
julg. em 27.09.2011, publ. no DJSP de 29.09.2011.
[913]
Ac. unân. da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do TJDF,
no ACJ 0/Capital, rel. juiz. Wilde Maria Silva Justiniano Ribeiro, julg. em 12.04.2011,
publ. no DJe de 25.04.2011, p. 201.
[914]
Ac. unân. da 3ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9143987972007826/SP (914398797.2007.8.26.0000), rel. des. Adilson de Andrade, julg.
em 02.08.2011, publ. no DJe de 03.08.2011.
[915]
“Art. 475-C. Far-se-á a liquidação por arbitramento quando (incluído pela Lei n°
11.232, de 22.12.2005): I-determinado pela sentença ou convencionado pelas partes
(incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005); II-o exigir a natureza do objeto da liquidação
(incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005).
Art. 475-D. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o
prazo para a entrega do laudo (incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005).
Parágrafo único. Apresentado o laudo, sobre o qual poderão as partes manifestar-se no
prazo de dez dias, o juiz proferirá decisão ou designará, se necessário, audiência (incluído
pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005)”.
[916]
“Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-
á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: I-por arbitramento, quando
determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto
da liquidação; II-pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar
fato novo.
§1°. Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito
promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
§2°. Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá
promover, desde logo, o cumprimento da sentença.
§3°. O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos interessados
programa de atualização financeira.
§4°. Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.
Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação
de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de
plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial”.
[917]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 254445/PR (reg. 2000/0033386-7), Rel. Min.
Nancy Andrighi, j. 8.5.2003, 5 de:23.6.2003, p. 00351.
[918]
COSTANZE, Bueno Advogados. O Erro médico é o mau resultado ou o resultado
adverso decorrente da ação ou omissão do médico. Bueno e Costanze Advogados,
Guarulhos, 22.05.2007. Disponível em: <http://buenoecostanze.adv.br/ index.php?
option=com_content&task=view&id=299 >. Acesso em 20.04.2012.
[919]
Ac. unân. da 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
1368647020088260000/Capital (0136864-70.2008.8.26.0000), rel. des. Caetano Lagrasta,
julg. em 31.01.2012, publ. no DJSP de 31.01.2012.
[920]
Ac. unân. da 1ª Turma do STJ, no AgRg no AREsp 21133/AC, rel. min. Napoleão
Nunes Maia Filho, julg. em 06.12.2011, publ. no DJe de 02.02.2012.
[921]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp 914329/RJ (reg. n° 2007/0001491-8), rel.
min. João Otávio de Noronha, julg. em 04.08.2011, publ. no DJe de 30.03.2012.
[922]
Ac. unân. da 2ª Turma do STJ, no AgRg no AREsp 14705/RS (reg. 2011/0061515-5),
rel. min. Humberto Martins, julg. em 13.09.2011, publ. no DJe de 21.09.2011.
[923]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 1195656/BA (reg. n° 2010/0094662-0), rel.
min. Massami Uyeda, julg. em 16.08.2011, publ. no DJe de 30.08.2011.
[924]
Ac. unân. da 6ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
4954782420108260000/Capital (0495478-24.2010.8.26.0000), rel. des. Francisco Loureiro,
julg. em 12.01.2012, publ. no DJSP de 16.01.2012.
[925]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no REsp 985888/SP (reg. n° 2007/0088776-1), rel.
min. Luis Felipe Salomão, julg. em 16.02.2012, publ. no DJe de 13.03.2012.
[926]
Ac. unân. da 2ª Turma do STJ, no EDcl no AgRg no REsp 1247550/PR (reg. n°
2011/0077161-0), rel. min. Humberto Martins,, julg. em 01.09.2011, publ. no DJe de
09.09.2011.
[927]
Ac. unân. da 4ª Câmara de Direito Público do TJSP, na APL n°
9091328192004826/Capital (909132819.2004.8.26.0000), rel. des. Thales do Amaral, julg.
em 18.04.2011, publ. no DJSP de 29.04.2011.
[928]
Ac. unân. da 2ª Câmara de Direito Público do TJSP, na APL n°
1065735920078260053/Capital (0106573-59.2007.8.26.0053), rel. des. José Luiz
Germano, julg. em 21.06.2011, publ. no DJSP de 21.06.2011.
[929]
Cf. “Medication Error Report Analysis and founder of The Institute for Safe
Medication Practices (ISMP)”. In: Journal Hospital Pharmacy, vol. 32, Lippincott
Williams & Wilkins Ltda., 1975, p. 71-82.
[930]
ALLAN, Elizabeth L. & BARKER, Kenneth N. “Fundamentals of Medication Error
Research”. In: American Journal of Health-System Pharmacy, 01 jul 1990, vol. 47: 555-71.
[931]
LESAR, Timothy S. “Medication Errors Related to Dosage Formulation Issues”. In:
Journal Medscape Pharmacists, 2001; 6:1.
[932]
The National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention.
(1998-2002). About medication errors. Rockville, MD: Author. Retrieved Dec. 5, 2002.
Disponível no site: <http://www.nccmerp.org/ aboutmederrors.htm Acesso em 20.04.2012.
[933]
Ac. unân. da 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9060626172009826/Capital (906062617.2009.8.26.0000), rel. des. Caetano Lagrasta, julg.
em 29.02.2012, publ. no DJSP de 03.03.2012.
[934]
Ac. unân. da 4ª Turma Cível do TJDF, na APL n° 19979020078070005/Capital
(0001997-0.2007.807.0005), rel. des. Fernando Habibe, julg. em 14.03.2012, publ. no DJe
de 20.03.2012, p. 138.
[935]
Ac. unân. da 1ª Turma do STJ, no AgRg no REsp n° 1189169/SC (reg. n°
2010/0066991-0), rel. min. Benedito Gonçalves, julg. em 27.03.2012, publ. no DJe de
09.04.2012.
[936]
Ac. unân. da 4ª Turma do STJ, no AgRg no Ag 1278549/RS (reg. n° 2010/0029088-
5), rel. min. Luis Felipe Salomão, julg. em 28.06.2011, publ. no DJe de 01.07.2011.
[937]
Ac. unân. da 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
1203599220088260100/Capital (0120359-92.2008.8.26.0100), rel. des. Caetano Lagrasta,
julg. em 29.02.2012, publ. no DJSP de 03.03.2012.
[938]
Ac. unân. da 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
1376528420088260000/Capital (0137652-84.2008.8.26.0000), rel. des. Caetano Lagrasta,
julg. em 29.02.2012, publ. no DJSP de 03.03.2012.
[939]
Ac. unân. da 8ª Câmara Cível do TJPR, na APL n° 8359644/Capital (8359644), relª.
desª. Denise Kruger Pereira, julg. em 01.03.2012.
[940]
Ac. unân. da 4ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na APL n°
9137930972006826/Capital (913793097.2006.8.26.0000), rel. des. Fábio Quadros, julg. em
26.05.2011, publ. no DJSP de 03.06.2011.
[941]
Ac. unân. da 5ª Câmara de Direito Público do TJSP, na APL n°
256616820068260196/Capital (0025661-68.2006.8.26.0196), relª. desª. Maria Laura
Tavares, julg. em 10.10.2011, publ. no DJSP de 13.10.2011.
[942]
COSTANZE, Bueno Advogados. O Erro médico é o mau resultado ou o resultado
adverso decorrente da ação ou omissão do médico. Bueno e Costanze Advogados,
Guarulhos, 22.05.2007. Disponível em: <http://buenoecostanze.adv.br/ index.php?
option=com_content&task=view&id=299 >. Acesso em 20.04.2012.
[943]
Ac. unân. da 7.ª Câm. Civ. do TJMG, na Apelação Cível nº 447.719-2/Belo Horizonte,
rel. des. Unias da Silva, julg. em 20.05.2004.
[944]
Ac. unân. da 3ª Turma do STJ, no REsp 1096325/SP (reg. n° 2008/0233955-0), rel.
min. Nancy Andrighi, julg. em 09.12.2008, publ. no DJe de 03.02.2009.
[945]
Resolução/RDC nº 92, de 23.10.2000, publicada no DOU de 26.10.2000.
[946]
“A Honra e a vida se equiparam”.
[947]
CARRARA, Francesco. Programa de derecho criminal: Parte especial, vol. 3,
tradução José Ortega Torres y Jorge Guerreiro. Bogotá, Themis; Buenos Aires, Editorial
Depalma, 1974, p. 5 e seg.
[948]
DERNBURG, Arrigo. Pandette, vol. 1, parte 1tradução Francesco B. Cicala, Torino,
Fratelli Bocca, 1906, p. 160.
[949]
DE CUPIS, Adriano. “I diritti della personalità”. In: Trattato di diritto civile e
comerciale. Vol. 4, t. 1, Milano, Dottor Antonino Giuffrè Editore, 1973, p. 229-230.
[950]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 468377/MG (reg. 2002/0110120-1), Rel.
Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 6.5.2003, DJ de 23.6.2003, p. 00380.
[951]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no AgRg no AREsp 19794/RS (reg. 2011/0077963-9),
rel. min. Sidnei Beneti, julg. em 27.09.2011, DJe de 05.10.2011.
[952]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 884009/RJ (reg. 2006/0165101-4), rel. min.
Nancy Andrighi, julg. em 10.05.2011, DJe de 24.05.2011.
[953]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no REsp 919656/DF (reg. 2006/0165101-4), rel. min.
Maria Isabel Gallotti, julg. em 04.11.2010, DJe de 12.11.2010.
[954]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 1065397/MT (reg. 2008/0126963-8), rel.
min. Massami Uyeda, julg. em 04.11.2010, DJe de 16.02.2011.
[955]
Ac. unân. da 9.ª Câmara Cível do TJRJ, na AC n° 2007.001.45715, rel. des. Roberto
de Abreu e Silva, julg. em 18.09.2007.
[956]
Ac. unân. da 1.ª Turma do STF, no RE 192593/SP, Rel. Min. Ilmar Galvão, j.
11.5.1999, DJ 13.8.1999, p 00017, e no Ementário, vol. 01958-04, p. 00661.
[957]
Ac. unân. da 4.ª Turma do STJ, no AgRg no REsp 910283/RJ (reg. n° 2006/0231237-
3), rel. min. Luis Felipe Salomão, julg. em 27.09.2011, DJe de 05.10.2011.
[958]
Ac. unân. da 3.ª Turma do STJ, no REsp 997479/SP (reg. n° 2007/0243255-6), rel.
min. Nancy Andrighi, julg. em 28.09.2010, DJe de 23.11.2010.
[959]
Ac. unân. da 2.ª Seção do STJ, no CC 108564/SP (reg. n° 2009/0204524-5), rel. min.
Sidnei Beneti, julg. em 24.02.2010, DJe de 17.03.2010.
[960]
SILVA, Wilson Mello da. O dano e sua reparação. 3ª ed. Rio de Janeiro, Editora
Forense, 1983, p. 43-44.
[961]
GONÇALVES, Luiz da Cunha. Tratado de direito civil em comentário ao Código
Civil português. Vol. XII, tomo II, 2ª ed., anotada por Cantidiano G. Almeida, São Paulo:
Max Limonad Editor, 1957, p. 915.
[962]
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.
[963]
Ac. unân. da 10ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na AC n° 3430894100/Capital,
rel. des. Joao Carlos Saletti, julg. em 10.02.2009, publ. no DJSP de 03.03.2009.
[964]
Cf. O existencialismo é um humanismo; A imaginação; Questão de método/Jean-Paul
Sartre, seleção de textos de José Américo Motta Pessanha; trad. De Rita Correia Guedes,
Luiz Roberto Salinas Fortes, Bento Prado Júnior. São Paulo, Abril Cultural, 1984, p. 19.
[965]
CAHALI,Yussef Said. Dano Moral, 2ª ed., São Paulo, Editora Revista dos Tribunais,
1998, p. 20.
[966]
TELLES, Inocêncio Galvão. Direito das Obrigações, 7ª ed., Coimbra, Coimbra
Editora, 1997, p. 375
[967]
Ac. unân. da 1ª Turma do TRT da 2ª Região, no RO nº 02521.1999. 039.02.00-3-SP
(ac nº 2007.0535692), rel. des. federal do trabalho Luiz Carlos Norberto, julg. em
28.06.2007, publ. no BAASP, 2591/1565-e, de 01.09.2008.
[968]
Ac. unân. da 8ª Câmara Cível do TJRJ, na AC n° 2009.001.03124, relª. desª. Ana
Maria Oliveira, julg. em 19.05.2009.
[969]
Ac. unân. da 9ª Câmara de Direito Privado do TJASP, na Apelação Cível n. 238.600-
1/Capital, rel. des. Franklin Neiva, julg. em 13.02.1996, publ. na JTJ, vol. 180, p. 98.
[970]
“Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direito a uma
justa indenização pelos prejuízos sofridos.
§1º. Por essa indenização, que será liquidada no juízo cível, responderá a União, se a
condenação tiver sido proferida pela justiça do Distrito Federal ou de Território, ou o
Estado, se o tiver sido pela respectiva justiça.
§2º. A indenização não será devida: a) se o erro ou a injustiça da condenação proceder de
ato ou falta imputável ao próprio impetrante, como a confissão ou a ocultação de prova em
seu poder; b) se a acusação houver sido meramente privada”.
[971]
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 8ª ed. rev. e ampl.,
São Paulo, Editora Atlas, 2008, p. 143.
[972]
Ac. unân. da 2ª Câmara Cível do TJMG, na AC/Reexame Necessário n°
1.0024.05.779581-7/001/Belo Horizonte (Conexão: 1.0024.05.696092-5/001), rel. des.
Caetano Levi Lopes, julg. em 14.11.2006, publ. no DJMG 07.12.2006.
[973]
Ac. unân. da 3ª Turma do TRF da 4ª Região, na AC n° 2778/PR (2005.70.00.002778-
9), relª. desª. fed. Marina Vasques Duarte de Barros Falcão, julg. em 19.01.2010, publ. no
DE de 24.02.2010.
[974]
Ac. unân. do TJSC, na AC n° 2006.013895-0/Capital, rel. des. Francisco Oliveira
Filho, julg. em 27.06.2006.
[975]
Ac. unân. do TJSC, na AC n° 2006.010084-1/Blumenau, rel. des. Volnei Carlin, julg.
em 08.06.2006.
[976]
Ac. unân. do TJSC, na AC n° 2000.018170-6/São Joaquim, rel. des. Luiz Cézar
Medeiros, julg. em 21.03.2006.
[977]
Sites: páginas de visitação na Internet. As informações contidas nos sites são
organizadas em páginas com hyperlinks, ou seja, imagens, palavras, frases ou outros
objetos que permitirão acesso a outros conteúdos, estejam eles em um mesmo site ou não.
Cada um desses objetos está relacionado a uma página, esteja ela em um computar próximo
ou mesmo em outro país.
[978]
Modem: dispositivo que comunica o computador do usuário com o servidor
(normalmente uma máquina UNIX) de acesso do provedor. Esse servidor está ligado
diretamente à Internet e, assim, atua como intermediário entre o usuário e a rede mundial.
[979]
Provedor é uma empresa que oferece serviços de conexão através de linha telefônica.
[980]
A sigla TCP/IP corresponde a dois protocolos de rede combinados. O TCP
(Transmission Control Protocol) constitui o protocolo de controle da transmissão, ao qual
cabe a tarefa de construir os pacotes de informação que são transmitidos em cada
comunicação. Já o IP (Internet Protocol) é o protocolo de Internet, cuja função é
encaminhar corretamente os pacotes de informação (TCP) entre o host de origem e o de
destino.
[981]
PC A FUNDO. vol. 1, São Paulo: Planteta do Brasil, 2000, p. 136-137.
[982]
A Internet foi lançada em 1999. Segundo o professor de Processamento de Dados,
Telemática e Informática e filósofo argentino Alejandro Gustavo Piscitelli, a partir de
então, cresceu a razão de 50% (cinquenta por cento) ao ano. De maneira que, no final de
2000, havia 45 milhões de usuários da Internet. Destes, 30 milhões eram usuários dos
Estados Unidos e do Canadá; 9 milhões da Europa; 6 milhões da Ásia e outras regiões do
Pacífico, como a Austrália; e menos de um milhão de usuários da América Latina (cf. La
Generación Nasdaq:Apogeo, y derrumbre?,de la Economia Digital. Buenos Aires:
Granica, 2001, p. 38). No entanto, pesquisa reunida no site <www.nua.ie> conclui que em
novembro de 2000 havia 407,1 milhão de pessoas on line, distribuídas geograficamente da
seguinte forma: África, com 3,11 milhões; Ásia/Pacífico, com 104,88 milhões; Europa,
com 113,14 milhões; Meio Oriente, com 2,40 milhões; Canadá e EUA, com 167,12
milhões; e América do Sul, com 16,45 milhões de usuários.
[983]
Cf. op. cit., p. 16.
[984]
Cf. El Eros electrónico. Madrid: Editoral Taurus, 2000, p. 122-125.
[985]
Ac. unân. 3ª Câmara Cível do TJES, na AC n° 21070105388/Capital (021070105388),
rel. des. Ronaldo Gonçalves de Sousa, julg. em 05.06.2009, publ. no DJES de 10.06.2009.
[986]
Ac. unân. 2ª Turma do STJ, no REsp n° 1.117.633/RO, rel. min. Herman Benjamin,
julg. em 09.03.2010, publ. no DJe de 26.03.2010.
[987]
Ac. unân. 6ª Câmara Cível do TJRJ, na Apelação Cível n° 396/2005, rel. des. Siro
Darlan de Oliveira, julg. em 26.04.2005.
[988]
Ac. unân. 19ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na Apelação Cível n° 7.070.755-8,
rel. des. Sebastião Alves Junqueira, julg. em 24.04.2007.
[989]
Ac. unân. 17ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na Apelação Cível n° 7.124.660-7,
rel. des. Maia da Rocha, julg. em 28.02.2007.
[990]
Ac. unân. do TJMG, na Apelação Cível n° 1.0514.06.021309-7/001(1), rel. des. José
Flávio de Almeida, julg. em 14.08.2007.
[991]
Ac. unân. do TJMG, na Apelação Cível n° 1.0313.06.201783-2/001(1), rel. des.
Wagner Wilson, julg. em 21.02.2008.
[992]
GOMES, Leonardo de Castro. Marco Civil da Internet:Impressões preliminares da
Lei n° 12.965, de 23.04.2014. Artigo jurídico de junho/2014. Disponível no site:
<http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/grupodeestudos/trabalhosjuridicos/marcocivil-da-
internet.pdf>. Acesso em 10.10.2015.
[993]
Conexão à internet: a habilitação de um terminal para envio e recebimento de pacotes
de dados pela internet, mediante a atribuição ou autenticação de um endereço IP (inciso V
do art. 5° da Lei n° 12.965, de 23.04.2014).
[994]
Registro de conexão: é o conjunto de informações referentes à data e hora de início e
término de uma conexão à internet, sua duração e o endereço IP utilizado pelo terminal
para o envio e recebimento de pacotes de dados (inciso VI do art. 5° da Lei n° 12.965, de
23.04.2014).
[995]
Registros de acesso a aplicações de internet: é o conjunto de informações referentes à
data e hora de uso de uma determinada aplicação de internet a partir de um determinado
endereço Internet Protocol – IP (inciso VIII do art. 5° da Lei n° 12.965, de 23.04.2014).
[996]
Aplicações de internet: é o conjunto de funcionalidades que podem ser acessadas por
meio de um terminal conectado à internet (inciso VII do art. 5° da Lei n° 12.965, de
23.04.2014).
[997]
Terminal: é o computador ou qualquer dispositivo que se conecte à internet (inciso II
do art. 5° do PL 2126/2011, de 28.11.2011).
[998]
Administrador de sistema autônomo: é a pessoa física ou jurídica que administra
blocos de endereço Internet Protocol – IP específicos e o respectivo sistema autônomo de
roteamento, devidamente cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e
distribuição de endereços Internet Protocol – IP geograficamente referentes ao país (inciso
III do art. 5° do Projeto de Lei n° 2126/2011, de 28.11.2011).
[999]
SOBRINO, Wando Augusto Roberto. “Nuevas Responsabilidades Legales Derivadas
de Internet”. In: Informática y Derecho: Aportes de Doctrina Internacional. N° 7. Buenos
Aires: Editorial Depalma, 2001, p. 274-278.
[1000]
Cf. Antônio Jeová dos Santos, op. cit., p. 116.
[1001]
Ibid., p. 117-118.
[1002]
Apud Waldo Augusto Sobrino, op. cit., p. 276.
[1003]
Súmula n° 221 do Superior Tribunal de Justiça – STJ.
[1004]
Ac. unân. 9ª Câmara Cível do TJPR, na Apelação Cível nº 6643734/Capital
(0664373-4), rel. des. Renato Braga Bettega, julg. em 12.08.2010, publ. no DJPR n° 465.
[1005]
Cf. op. cit., p. 122.
[1006]
Ac. unân. 14ª Câmara Cível do TJMG, na Apelação Cível nº
1.0701.08.2344915/001/Uberaba (2344915-46.2008.8.13.0701), rel. des. Valdez Leite
Machado, julg. em 27.05.2010, publ. no DJMG de 10.08.2010.
[1007]
Ibid., p. 127.
[1008]
Ac. unân. 13ª Câmara Cível do TJRJ, na Apelação Cível nº 2007.001.523346, rel.
des. Arthur Eduardo Ferreira, julg. em 16.01.2008.
[1009]
Ac. unân. 5ª Câmara Cível do TJPR, na Apelação Cível n° 0147550-7, rel. des.
Salvatore Antonio Astuti, julg. em 30.07.2007.
[1010]
VALDÉS, Julio Téllez. Derecho Informático. México: Mc Graw Hill, 1996, p. 220.
[1011]
Cf. op. cit., p. 156-157.
[1012]
Cf. Agressões à intimidade. O episódio Lady Di. São Paulo: Malheiros Editores,
1997, p. 16-17.
[1013]
Chats ou chatting: trata-se de um serviço que permite a conversação simultânea entre
vários usuários através da rede mundial de informações, que funciona mediante a conexão
a um servidor no qual se participa de um grupo de conversação ou cana. Cada participante
se identifica mediante um pseudônimo ou nickname, podendo utilizar, além do intercâmbio
escrito clássico neste tipo de serviço, a transmissão de voz e teleconferência. É impossível,
em certos casos, averiguar a identidade real de um usuário através de pseudônimo que se
esteja utilizando em uma conversação determinada, podendo ser gravado tudo o que se
transmite, como texto, voz e imagem (GONZÁLEZ, Paloma Llaneza. Internet y
Comunicaciones Digitales. Barcelona: Editorial Bosch, 2000, p. 273).
[1014]
Cf. op. cit., p. 181-182.
[1015]
Cf. Consumidor y Proteccion de la Privacidad, divulgado no site:
<http//www.latinex. com>.
[1016]
Cf. Situación legal de los dados de caráter personal frente a las nuevas tecnologias,
divulgado no site: <http//publicaciones.derecho.org>.
[1017]
Cf. op. cit., p. 191-192.
[1018]
Ac. unân. 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na Apelação Cível n. 431.247-4/0-
00/Capital, rel. des. Salles Rossi, julg. em 22.03.2007.
[1019]
Ac. unân. 37ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na Apelação Cível n.
991090982704/Capital, rel. des. Roberto Mac Cracken, julg. em 07.04.2010, publ. no DJSP
de 27.04.2010.
[1020]
Ac. unân. 6ª Câmara de Direito Público do TJSP, na Apelação Cível n.
990.10.413845-0/Capital, rel. des. Leme de Campos, julg. em 08.11.2010.
[1021]
Cf. op. cit., p. 228-229.
[1022]
Ibid/., p. 232-231.
[1023]
Ac. unân da 4ª Turma do STJ, no REsp 1175675/RS (reg. n° 2010/0005439-3), rel.
min. Luis Felipe Salomão, julg. 09.08.2011, publ. no DJe de 20.09.2011.
[1024]
Ac. unân do TJMG, na Apelação Cível n° 1.0105.02.069961-4/001, rel. des. Elpídio
Donizetti, julg. 18.11.2008, publ. no DJMG de 10.12.2008.
[1025]
Ac. unân da 3ª Câmara Cível do TJRJ, na Apelação Cível nº 2004.001.03955, rel.
des. Orlando Secco, julg. em 04.11.2004.
[1026]
Ac. unân do TJMG, na Apelação Cível nº 1.0701.08.221685-7/001, rel. des.
Saldanha da Fonseca, julg. em 05.08.2009.
[1027]
Ac. unân da 13ª Câmara Cível do TJMG, na Apelação Cível n° 1.0439.08.085208-
0/001, relª. desª. Cláudia Maia, julg. em 12.02.09, publ. no DJMG de 16.03.2009.
[1028]
Ac. unân da 37ª Câmara de Direito Privado do TJSP, no APL n°
991090289154/Capital, rel. des. Roberto Mac Cracken, julg. 25.11.2009, publ. no DJSP
21.12.2009.
[1029]
Ac. unân do TJMG, no APL n° 101450844774570011/Capital
[1.0145.08.4477457/001(1)], rel. des. Batista de Abreu, julg. 06.05.2009, publ. no DJMG
03.07.2009.
[1030]
Cf. Revista do Superior Tribunal de Justiça, Brasília, Editora Consulex, vol. 139, p.
392.
[1031]
Cf. Reparação Civil por Danos Morais, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais,
1993, p. 202.
[1032]
Cf. op. cit., p. 245.
[1033]
Cf. Droit de l’environnement. Paris: Librairie du Recueil Dalloz, 1984, p. 1.036.
[1034]
Apud Patrick Girod. La réparation du dommage écologique. Paris: Librairie Genérale
de Droit et de Jurisprudence – LGDJ, 1974, p. 13.
[1035]
Cf. op. cit., p. 13.
[1036]
Apud Michel Prieur, op. cit., p. 1.037.
[1037]
Cf. op. cit, p. 1.036.
[1038]
Cf. O dano ambiental e sua reparação. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p. 17.
[1039]
Apud Paulo Affonso Leme Machado. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:
Malheiros Editores, 992, p. 244.
[1040]
Cf. Responsabilidade Civil e Reparação de Danos ao Meio Ambiente. 2ª ed., Rio de
Janeiro: Editora Lumen Juris, 1998, p. 106-107.
[1041]
Cf. Direito Ambiental. 2ª ed., Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 1998, p. 147-148.
[1042]
Cf. op. cit., p. 1.038.
[1043]
Cf. “Le dommage écologique dans la communauté européenne”. In: Conferência
Internacional de Direito Ambiental – Anais: O dano ambiental e sua reparação, palestra
realizada no Rio de Janeiro, de 28 a 31.10.1991; coordenação de Fernando Cavalcanti
Walcacer, Rio de Janeiro, Editora Expressão e Cultura – Exped, 1992, p. 301.
[1044]
Cf. op. cit,., p. 111-112.
[1045]
DINIZ, Maria Helena. A responsabilidade civil por dano moral, Revista Literária do
Direito, São Paulo, Jurídica Brasileira, jan.-fev. 1996, p. 8.
[1046]
Cf. Maria Helena Diniz, op. cit., p. 8.
[1047]
Cf. “O Dano Moral Ambiental e sua Reparação”. In: Revista de Direito Ambiental,
vol. 04, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, dez. 1997, p. 61.
[1048]
Ac. unân. da 1ª Turma do STJ, no REsp n° 598281/MG (reg. 2003/0178629-9), rel.
min. Teori Albino Zavascki, julg. em 02.05.2006, publ. no DJ de 01.06.2006 p. 147.
[1049]
PACCAGNELLA, Luis Henrique. “Dano Moral Ambiental”. In: Revista de Direito
Ambiental, vol. 04, n. 13, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, jan. – mar. 1999, p. 45-
46.
[1050]
Cf. Luis Henrique Paccagnella, op. cit., p. 46.
[1051]
Ac. unân. da 2ª Seção do STJ, no REsp n° 1114398/PR, rel. min. Sidnei Beneti, julg.
em 08.02.2002, publ. no DJe de 16/02/2012.
[1052]
Ac. unân. do TJPR, na Agravo de Instrumento n° 132526800, rel. des. Wanderlei
Resende, julg. em 19.03.2002.
[1053]
Ac. unân. do TJMG, na Apelação Cível n° 1.047.03.000681-8/0001, rel. des. Batista
Franco, julg. em 27.09.2005.
[1054]
Cf. Luis Henrique Paccagnella, op. cit., p. 46-47.
[1055]
PORTO, Gisele Elias de Lima. “Responsabilidade pela poluição marinha”. In:
Revista do Centro de Estudos Judiciários, ano 4, Brasília, Conselho da Justiça Federal,
2000, p. 54.
[1056]
Ac. unân. do TJRJ, na Apelação Cível n° 2001.001.14586, relª. desª. Maria Raimunda
T. de Azevedo, julg. em 06.03.02.
[1057]
Ac. unân. da 2ª Câmara de Direito Privado do TJSP, na Apelação Cível n° 170.660-4,
rel. des. Cezar Peluzo, julg. em 20.03.2002.
[1058]
Ac. unân. da 4ª Câmara Cível do TJRS, nos Embargos de Declaração n°
70010872729, rel. des. Wellington Pacheco Barros, julg. em 16.03.2005.
[1059]
Ac. unân. do TJMG, na Apelação Cível n° 1.0024.03.131618-5/0001(1), rel. des.
Geraldo Augusto, julg. em 19.12.2005.
[1060]
Ac. unân. do TJMG, na Apelação Cível n° 1.0702.96.002497-5/002(1), rel. des.
Caetano Levi Lopes, julg. em 17.08.2004.
[1061]
Maria da Penha protagonizou um caso simbólico de violência doméstica e familiar
contra a mulher. Em 1983, por 2 (duas) vezes, seu marido tentou assassiná-la. Na segunda
por eletrocussão e afogamento. As tentativas de homicídio resultaram em lesões
irreversíveis à sua saúde, como paraplegia e outras sequelas. Maria da Penha transformou
dor em luta, tragédia em solidariedade. À sua luta e a de tantas outras mulheres são
creditados os louros pelos avanços que a sociedade brasileira obteve nestes últimos 20
(vinte) anos.
[1062]
“Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§1º. O casamento é civil e gratuita a celebração.
§2º. O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a
mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4º. Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos
pais e seus descendentes.
§5º. Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo
homem e pela mulher.
§6º. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio |(redação dada pela Emenda
Constitucional n° 66, de 2010).
§7º. Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável,
o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva
por parte de instituições oficiais ou privadas.
§8º. O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram,
criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”.
[1063]
Adotada pela Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos em
06.06.1994 e ratificada pelo Brasil em 27.11.1995.
[1064]
Ac. unân. da 3ª Seção do STJ, no Conflito de Competência nº 94.447/MG
(2008/0054686-0), rel. min. Nilson Naves, julg. em 08.10.2008.
[1065]
Ac. unân. 10ª Câmara Cível do TJRS, na Apelação Cível nº 70015675515, rel. des.
Luiz Ary Vessini de Lima, julg. em 26.10.2006 na qual o Tribunal manteve a condenação,
ao pagamento de 15 (quinze) salários mínimos pelos danos morais, de um homem por
agressão física e verbal a sua ex-companheira.
[1066]
Ac. unân. 1ª Turma Criminal do TJDF, na APR n° 191266220088070009/Capital
(0019126-62.2008.807.0009), rel. des. Romão C. Oliveira, julg. em 23.03.2011, publ. no
DJ-e de 06.04.2011, p. 244.
[1067]
Cf. Da responsabilidade civil. vol. II, Rio de Janeiro: Editora Forense, 1944, p. 25.
[1068]
Cf. Vocabulário prático de tecnologia jurídica e de brocardos latinos. Rio de
Janeiro: Editora APM, 1987, verbete Reparação.
[1069]
Cf. José de Aguiar Dias, op. cit., p. 25.
[1070]
Cf. Direito civil. Vol. 4 (“Responsabilidade civil”), 10ª ed., São Paulo: Edição
Saraiva, 1986, p. 202.
[1071]
Cf. Obrigações. 5ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1978, p. 386.
[1072]
Cf. A responsabilidade civil na doutrina e na jurisprudência. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 1984, p. 6.
[1073]
Apud Ary de Azevedo Franco, Dicionário de Jurisprudência Civil do Brasil, São
Paulo, Editora Saraiva e Cia, 1939, n° 5.
[1074]
RT 206:238.
[1075]
Ac. unân. do TJSP, j. 07.04.1949, RT, 180:653.
[1076]
Cf. op. cit., p. 387.
[1077]
Cf. La colpa nel diritto civile odierno – Colpa extra-contrattuale. Vol. 2, 2ª ed.,
Torino: Fratelli Bocca, 1903, p. 407.
[1078]
Idem., p. 387.
[1079]
“Art. 735. Se o devedor não pagar os alimentos provisionais a que foi condenado,
pode o credor promover a execução da sentença, observando-se o procedimento
estabelecido no Capítulo IV deste Título”.
[1080]
“Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação
alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do
exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o
débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
§1°. Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que
o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará
protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517.
§2°. Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar
justificará o inadimplemento.
§3°. Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além
de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1°, decretar-lhe-á a prisão
pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
§4°. A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos
comuns.
§5°. O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas
e vincendas.
§6°. Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.
§7°. O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até
as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso
do processo.
§8°. O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde
logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será
admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito
suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância
da prestação.
§9°. Além das opções previstas no art. 516, parágrafo único, o exequente pode promover o
cumprimento da sentença ou decisão que condena ao pagamento de prestação alimentícia
no juízo de seu domicílio.
Art. 529. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de
empresa ou empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o
desconto em folha de pagamento da importância da prestação alimentícia.
§1°. Ao proferir a decisão, o juiz oficiará à autoridade, à empresa ou ao empregador,
determinando, sob pena de crime de desobediência, o desconto a partir da primeira
remuneração posterior do executado, a contar do protocolo do ofício.
§2°. O ofício conterá o nome e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do
exequente e do executado, a importância a ser descontada mensalmente, o tempo de sua
duração e a conta na qual deve ser feito o depósito.
§3°. Sem prejuízo do pagamento dos alimentos vincendos, o débito objeto de execução
pode ser descontado dos rendimentos ou rendas do executado, de forma parcelada, nos
termos do caput deste artigo, contanto que, somado à parcela devida, não ultrapasse
cinquenta por cento de seus ganhos líquidos.
Art. 530. Não cumprida a obrigação, observar-se-á o disposto nos arts. 831 e seguintes.
Art. 531. O disposto neste Capítulo aplica-se aos alimentos definitivos ou provisórios.
§1°. A execução dos alimentos provisórios, bem como a dos alimentos fixados em sentença
ainda não transitada em julgado, se processa em autos apartados.
§2°. O cumprimento definitivo da obrigação de prestar alimentos será processado nos
mesmos autos em que tenha sido proferida a sentença.
Art. 532. Verificada a conduta procrastinatória do executado, o juiz deverá, se for o
caso, dar ciência ao Ministério Público dos indícios da prática do crime de abandono
material.
Art. 533. Quando a indenização por ato ilícito incluir prestação de alimentos, caberá ao
executado, a requerimento do exequente, constituir capital cuja renda assegure o
pagamento do valor mensal da pensão.
§1°. O capital a que se refere o caput, representado por imóveis ou por direitos reais sobre
imóveis suscetíveis de alienação, títulos da dívida pública ou aplicações financeiras em
banco oficial, será inalienável e impenhorável enquanto durar a obrigação do executado,
além de constituir-se em patrimônio de afetação.
§2°. O juiz poderá substituir a constituição do capital pela inclusão do exequente em folha
de pagamento de pessoa jurídica de notória capacidade econômica ou, a requerimento do
executado, por fiança bancária ou garantia real, em valor a ser arbitrado de imediato pelo
juiz.
§3°. Se sobrevier modificação nas condições econômicas, poderá a parte requerer,
conforme as circunstâncias, redução ou aumento da prestação.
§4°. A prestação alimentícia poderá ser fixada tomando por base o salário-mínimo.
§5°. Finda a obrigação de prestar alimentos, o juiz mandará liberar o capital, cessar o
desconto em folha ou cancelar as garantias prestadas”.
[1081]
Idem., p. 387-388.
[1082]
Cf. Derecho de obligaciones. Tomo II, tradução castelhana de J. Santos Britz.
Madrid: Revista de Derecho Privado, 1959, p. 635.
[1083]
Cf. op. cit., p. 382.
[1084]
Idem, p. 385.
[1085]
Cf. Culpa aquiliana (cuasidelitos). 2ª ed., Buenos Aires: Editorial Tipográfica
Argentina – TEA, 1947, p. 793.
[1086]
“Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito
que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento”.
[1087]
Cf. Manual de direito processual civil. vol. II (“Processo de conhecimento”), 1ª
Parte, 3ª ed., São Paulo: Edição Saraiva, 1977, p. 230.
[1088]
Cf. op. cit., p. 59.
[1089]
Lei n° 5.194, de 24.12.1966: “Art. 7.º. As atividades e atribuições profissionais do
engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em: a) desempenho de
cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia
mista e privada; b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,
estruturas, transportes, exploração dos recursos naturais e desenvolvimento da produção
industrial e agropecuária; c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,
pareceres e divulgação técnica; d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios; e)
fiscalização de obras e serviços técnicos; f) direção de obras e serviços técnicos; g)
execução de obras e serviços técnicos; h) produção técnica especializada, industrial ou
agropecuária”...
“Art. 8.º. As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas a, b, c, d e f do artigo
anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas”.
Parágrafo único – As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as
atividades discriminadas no art. 7.º, com exceção das contidas na alínea a, com a
participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado
pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta lei lhe confere”...
“Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia,
de arquitetura e de agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser
submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando
seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta lei”.
“Art. 14. Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos
judiciais ou administrativos, é obrigatória além da assinatura, precedida do nome da
empresa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do
profissional que os subscreve e o número da carteira referida no art. 56”.
[1090]
Cf. op. cit., p. 59.
[1091]
Lei n° 3.268, de 30.09.1957: “Art. 17. Os médicos só poderão exercer legalmente a
medicina, em qualquer de seus ramos ou especialidades, após o prévio registro de seus
títulos, diplomas, certificados ou cartas no Ministério da Educação e Cultura e de sua
inscrição no Conselho Regional de Medicina, sob cuja jurisdição se achar o local de sua
atividade”.
“Art. 18. Aos profissionais registrados de acordo com esta Lei será entregue uma
carteira profissional que os habilitará ao exercício da medicina em todo o País”...
[1092]
STJ, ApCiv 14.118, 5.ª Câm. Civ., rel. Des. José Carlos Barbosa Moreira, apud
Ulderico Pires dos Santos, op. cit., p. 58.
[1093]
TARJ, Bem. Infr. na ApCiv 53.305, 2.ª Câm. Civ., apud Des. Ulderico Pires dos
Santos, op. cit., p. 58.,
[1094]
Idem., p. 58.
[1095]
Idem., p. 385-386.
[1096]
“Art. 475-A. Quando a sentença não determinar o valor devido, procede-se à sua
liquidação (incluído pela Lei 11.232/2005).
§1.º. Do requerimento de liquidação de sentença será a parte intimada, na pessoa de seu
advogado (incluído pela Lei 11.232/2005).
§2.º. A liquidação poderá ser requerida na pendência de recurso, processando-se em autos
apartados, no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das
peças processuais pertinentes (incluído pela Lei 11.232/2005).
§3.º. Nos processos sob procedimento comum sumário, referidos no art. 275, inciso II,
alíneas ‘d’ e ‘e’ desta Lei, é defesa a sentença ilíquida, cumprindo ao juiz, se for o caso,
fixar de plano, a seu prudente critério, o valor devido (incluído pela Lei 11.232/2005)”.
[1097]
“Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-
se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: I-por arbitramento, quando
determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto
da liquidação; II-pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar
fato novo.
§1°. Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito
promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
§2°. Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá
promover, desde logo, o cumprimento da sentença.
§3°. O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos interessados
programa de atualização financeira.
§4°. Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou”.
[1098]
“Art. 475-C. Far-se-á a liquidação por arbitramento quando (incluído pela Lei n°
11.232, de 22.12.2005): I-determinado pela sentença ou convencionado pelas partes
(incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005); II-o exigir a natureza do objeto da liquidação
(incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005).
Art. 475-D. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o
prazo para a entrega do laudo (incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005).
Parágrafo único. Apresentado o laudo, sobre o qual poderão as partes manifestar-se no
prazo de dez dias, o juiz proferirá decisão ou designará, se necessário, audiência (incluído
pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005).
Art. 475-E. Far-se-á a liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo (incluído pela Lei n° 11.232,
de 22.12.2005).
Art. 475-F. Na liquidação por artigos, observar-se-á, no que couber, o procedimento
comum (art. 272) (incluído pela Lei 11.232/2005).
Art. 475-G. É defeso, na liquidação, discutir de novo a lide ou modificar a sentença que
a julgou (incluído pela Lei n° 11.232, de 22.12.2005)”.
[1099]
“Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a
apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não
possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da
prova pericial.
Art. 511. Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação do
requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que estiver
vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias,
observando-se, a seguir, no que couber, o disposto no Livro I da Parte Especial deste
Código.
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em
autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias
das peças processuais pertinentes”.
[1100]
Idem., p. 386.
[1101]
SILVA, Wilson Melo da. O dano moral e sua reparação. 3ª ed., Rio de Janeiro:
Editora Forense, 1983, p. 607-608.
[1102]
Cf. Tratado de las obligaciones. Vol. 1, tradução espanhola de Roces. Madrid:
Editorial Reus, 1943, p. 89.
[1103]
Cf. La société et l’ordre juridique. Paris: Librairie Rousseau, 1911, p. 325.
[1104]
Cf. op. cit., p. 610.
[1105]
Idem., p. 610-611.
[1106]
Cf. Dano moral. 4ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995, p. 86.
[1107]
DE CUPIS, Adriano. Il danno. Milano: Dottore Antonino Giuffrè Editore, 1946, p.
32.
[1108]
Cf. Da inexecução das obrigações e suas conseqüências. São Paulo: Edição Saraiva,
1949, p. 200.
[1109]
Cf. op. cit., p. 552.
[1110]
Cf. Curso de direito civil brasileiro: Responsabilidade civil. Vol. 7, São Paulo:
Edição Saraiva, 1984, p. 75.
[1111]
Cf. op. cit., p. 88.
[1112]
Cf. La responsabilidad civil: Derecho substantivo y derecho processual. 3ª ed.,
Madrid: Editorial Montecorvo, 1981, p. 438.
[1113]
Cf. Dano e indenização. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1980, p. 66
[1114]
Cf. Do ressarcimento de danos pessoais e materiais. Rio de Janeiro: Editora Didática
e Científica, 1981, p. 140.
[1115]
Cf. O dano e sua reparação. 3ª ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 1983, p. 663-
664.
[1116]
Cf. op. cit., p. 141.
[1117]
Apud Antônio Lindbergh C. Montenegro, op. cit., p. 133.
[1118]
Cf. op. cit., p. 79 e 81.
[1119]
Cf. La règle morale dans les obligations civiles. 3ª ed., Paris: Librairie Générale de
Droit et de Jurisprudence – LGDJ, 1935, p. 243.
[1120]
“Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, réu
ou interveniente.
Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que (redação dada pela Lei n° 6.771, de
27.03.1980): I-deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso (redação dada pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980); II-alterar a verdade dos
fatos (redação dada pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980); III-usar do processo para conseguir
objetivo ilegal (redação dada pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980); IV-opuser resistência
injustificada ao andamento do processo (redação dada pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980);
V-proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo (redação dada
pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980); Vl-provocar incidentes manifestamente infundados
(redação dada pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980); VII-interpuser recurso com intuito
manifestamente protelatório (redação dada pela Lei n° 6.771, de 27.03.1980).
Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a
pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte
contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas
que efetuou (redação dada pela Lei n° 9.668, de 23.06.1998).
§1º. Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na
proporção do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram
para lesar a parte contrária.
§2º. O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em quantia não superior a
20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento (redação dada
pela Lei n° 8.952, de 13.12.1994)”.
[1121]
“Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou
interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que: I-deduzir pretensão ou defesa contra
texto expresso de lei ou fato incontroverso; II-alterar a verdade dos fatos; III-usar do
processo para conseguir objetivo ilegal; IV-opuser resistência injustificada ao andamento
do processo; V-proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI-
provocar incidente manifestamente infundado; VII-interpuser recurso com intuito
manifestamente protelatório.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido
da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os
honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§1°. Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na
proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram
para lesar a parte contrária.
§2°. Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até
10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§3°. O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo,
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos”.
[1122]
Cf. “Dano Moral e Pedido Genérico de Indenização”. In: Revista da EMERJ – Escola
da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, vol. 3, n° 10, Rio de Janeiro, EMERJ, 2000,
p. 57.
[1123]
Cf. Direito civil (Responsabilidade civil). 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1986, vol. 4, p.
278.
[1124]
“Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um
credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-
devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
(...)
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,
parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais
devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor
contra um ou alguns dos devedores.
(...)
Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá
este por toda ela para com aquele que pagar”.
[1125]
“Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos
devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar.
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só
incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem
prejuízo do disposto na lei processual.
Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo
juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.
Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o prejuízo, e não havendo pena
convencional, pode o juiz conceder ao credor indenização suplementar.
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial”.
[1126]
Apud Carlos Chagas. Imprensa e o Poder Judiciário, Manchete, 30.09.1995, p. 26.
[1127]
Cf. Adriano de Cupis, op. cit., p. 32.
[1128]
BOTTARI, Elenilce. “Tratamento de Primeiro Mundo contra danos morais: Justiça
condena loja que vende CDs a pagar mil salários mínimos a um psicólogo, confundido com
ladrão por seguranças”. In: O Globo, 27 mar. 1996, Caderno Rio, p. 15.
[1129]
Apud Cássia Almeida, “Desrespeito ao cliente é passível de indenização: Justiça já
determinou reparações de danos morais com pagamento pelas empresas de até 500 salários
mínimos”. In: O Globo, 17.07.1996, Caderno Economia, p. 28.
[1130]
Cf. “A responsabilidade civil por dano moral”. In: Revista Literária de Direito, São
Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jan.- fev./1996, p. 9.
[1131]
Cf. “O dano moral na relação de emprego”. In: Revista Literária de Direito, São
Paulo, Editora Jurídica Brasileira, jul.-ago./1995, p. 17.
[1132]
Cf. op. cit., p. 42 e 44.
[1133]
Cf. O dano moral na Internet. São Paulo: Editora Método, 2001, p. 276-280.
[1134]
ANTÔNIO JEOVÁ SANTOS manifesta-se pela “repulsa a qualquer tentativa do
legislador em pretender fixar piso mínimo ou teto para a compensação do dano moral”.
Segundo ele, “a tarifação rígida é odiosa, caprichosa e violadora de princípios próprios do
direito de danos, como o da reparação integral. O tarifamento despersonaliza e desumaniza
em tema tão delicado, estreitamente relacionado a sentimentos, com o mais íntimo da
pessoa”. Todavia, este posicionamento é, a nosso ver, incompatível com o seu
reconhecimento expresso pela necessidade de “harmonização da indenização em casos
semelhantes” (Cf. op. cit., p. 277). Apesar do respeito que temos por este insígne jurista,
acreditamos ser ingenuidade pretender a harmonização da compensação do dano moral em
casos semelhantes sem a indispensável previsão legal detalhada de critérios rígidos de
mensuração, fixação e qualificação da reparação de tais danos, estipulando previamente
tetos máximos e mínimos para o arbitramento judicial. Quanto à sua colocação no sentido
de que a “tarifação” impede a “reparação integral”, já tivemos a oportunidade de
demonstrar a utopia da “reparação integral” ou “ampla”. Como sustentamos no capítulo
anterior, o inciso V do art. 5° da Constituição Federal de 1988 não poderia referir-se mais
do que a compensação do dano moral, sem qualquer referência a sua amplitude ou
integralidade, pois ela é absolutamente subjetiva (o mesmo fato pode ferir profundamente o
espírito de uma pessoa e ser totalmente irrelevante para o espírito de outra). Daí
entendermos despropositada a tese da não recepção das compensações “tarifadas” com base
no salário-mínimo pela Constituição Federal de 1988 e que as compensações “tarifadas”
despersonalizam e desumanizam o tema. Entendemos, sim, que as compensações
“tarifadas” impedem o enriquecimento sem causa, a busca indevida de lucro através de
reparações do dano moral estratosféricas, a litigância de má-fé, a falta de prudência dos
juízes no arbitramento de tais reparações e tantos outros efeitos negativos e deploráveis
provocados pela “indústria do dano moral”.
[1135]
STJ, REsp 257075/PE, 4.ª T.,j. 20.11.2001, rel. Min. Barros Monteiro, DJ
22.04.2002, p. 00211; RSTJ, vol. 158, p. 367.