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Faculdade Cathedral

Curso de Direito
Teoria Geral do Direito
Prof. Mauro Campello
1a. edição
2020.1

Unidade 06:

Conceito de Direito e sua estrutura tridimensional.

1. Introdução:

Os estudos desenvolvidos na unidade anterior sobre as diferenças e


correlações entre a Moral e o Direito, permite-nos construir uma noção do Direito, sem a
preocupação de definir.
Vimos que todas as regras sociais ordenam a conduta, tanto as morais como
as jurídicas e as convencionais ou de trato social, entretanto, a maneira dessa ordenação
difere de uma para outra.
É característica do Direito ordenar a conduta de maneira bilateral e
atributiva, uma vez que estabelece relações de exigibilidade segundo uma proporção
objetiva. Todavia, o Direito não visa ordenar as relações dos indivíduos entre si para
satisfação apenas dos indivíduos, mas, ao contrário, para realizar uma convivência
ordenada, entendida esta expressão como o “bem comum”.
Mas o que seria o “bem comum”? Seria a soma dos bens individuais ou a
média do bem de todos?
Para Miguel Reale, o “bem comum” é a ordenação daquilo que cada homem
pode realizar sem prejuízo do bem alheio, uma composição harmônica do bem de cada
um com o bem de todos. Modernamente, o “bem comum” é uma estrutura social na qual
sejam possíveis formas de participação e de comunicação de todos os indivíduos e
grupos, na ideia de Luigi Bagoini1.
Portanto, o Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais, na
medida do bem comum.

2. Conceituação ética do Direito: visão de Dante Alighieri.

A conceituação ética do Direito foi dada pelo poeta Dante Alighieri 2 em sua
obra Monarquia3, no Livro Segundo, denominado de “Como o povo romano obteve
legitimidade e o encargo da monarquia e do império”.

1 - Jurista italiano (Bolonha 1913-2005). Professor nas universidades de Bolonha, Modena, Siena, Gênova, Milão e de
1950 a 1954 na Universidade de São Paulo no Brasil, especialista em história da filosofia moral, política e jurídica e na
metodologia das ciências sociais e jurídicas, ele escreveu: Direito e ciência jurídica na crítica do
conceito (1941), Avaliação prática como realidade social (1950), A escolha do método na
jurisprudência (1957), Filosofia do trabalho (1971), Justiça e Sociedade (1983).
2 - Dante Alighieri (1265-1321) foi o maior poeta italiano da literatura medieval. Autor do poema épico “A Divina
Comédia”, onde relata sua viagem imaginária ao inferno, purgatório e paraíso, encontrando mortos ilustres do passado
ou de sua época, discutindo fé e razão, religião e ciência, amor e paixões. Dante nasceu em Florença, Itália, por volta
de 25 de maio de 1265. Filho de Alighieri e Bella, importante família de origem aristocrática, ficou órfão de mãe ainda
menino. Deixou obras de Política e Filosofia, destacando-se entre estas, Monarquia.
3 - De Monarchia é um tratado sobre o poder secular e religioso por Dante Alighieri (1265-1321). Com este texto
em latim, o poeta interveio em um dos temas mais controversos do seu período: a relação entre a autoridade secular
(representada pelo Imperador do Sacro Império Romano-Germânico) e a autoridade religiosa (representada pelo Papa).
O ponto de vista de Dante é conhecido neste problema, uma vez que durante a sua atividade política ele lutou para
defender a autonomia do governo da cidade de Florença da demanda temporal do papa Bonifácio VIII.
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Nessa obra, Dante escreveu que “o direito é uma relação real e pessoal de
homem para homem que, observada, serve à sociedade e, corrompida, a corrompe”.
Verifica-se nesta definição de Direito que a ordem jurídica 4 é apresentada como
fundamento inarredável da sociedade.
Dessa forma, Dante trabalha a ideia de que esta relação é uma proporção,
que significa uma expressão de medida. Portanto, o Direito não é uma relação qualquer
entre os homens, mas uma relação que implica uma proporcionalidade, cuja medida é o
próprio homem.
Percebe-se que Dante oferece uma compreensão do Direito conjugando os
conceitos de proporção e socialidade.
Proporção entre quem? De homem para homem. E, assim, quando a
proporção é respeitada, realiza-se a harmonia e, quando corrompida, corrompe a mesma
sociedade.
O mencionado poeta também distingue as relações de direitos reais e as de
direitos pessoais para melhor delimitar o sentido da palavra proporção ao afirmar que “o
direito é uma proporção real e pessoal, de homem para homem (...)”. Portanto, o Direito
tutela as coisas somente em razão dos homens: a relação jurídica conclui-se entre
pessoas, não entre homens e coisas, mas é real quando tem uma coisa ( res) como seu
objeto.
Em verdade, Dante Alighieri inspirou-se nas lições aristotélico-tomistas e nos
ensinamentos dos jurisconsultos romanos, especialmente em Cícero, que defendia a ideia
de que devemos conhecer a natureza humana, ou seja, o homem, para, depois, conhecer
o Direito.
Miguel Reale analisando esse pensamento conclui que devemos “buscar o
elemento fundamental do Direito no exame mesmo da natureza humana, pois é ele uma
expressão ou dimensão da vida humana, como intersubjetividade e convivência
ordenada.”
Para o mestre, as ideias de humanização e da socialização do Direito, que
nos parecem tão contemporânea, encontram seus antecedentes através de uma tradição
histórica desde os tempos da antiguidade. Realmente o Direito é dinâmico, inova,
apresenta elementos de renovação permanente, todavia, conserva, sempre, um apoio na
tradição.

3. Acepções da palavra Direito:


A palavra Direito possui muitas acepções no decorrer do tempo em virtude
de estar ligada intimamente a sucessão de mudanças da experiência humana. Pesquisar
o Direito na Faculdade de Direito, ou seja, de Ciência Jurídica, é estudar um ramo do
conhecimento humano, que ocupa um lugar distinto nos domínios das ciências sociais, ao
lado da História, da Sociologia, da Economia, da Antropologia etc.
A própria Ciência do Direito, durante muito tempo, teve o nome de
Jurisprudência5, denominação esta dada pelos jurisconsultos romanos. Entretanto, como
visto nas primeiras unidades desse módulo, atualmente, a palavra jurisprudência possui
4 - Para Hans Kelsen, a ordem Jurídica é uma das acepções do termo Direito, que designa um sistema de normas que
regula a conduta humana e que, diferentemente das demais ordens sociais, contém o elemento da coação, isto é, exige
determinado comportamento expresso por uma norma ligando o comportamento oposto a um ato de coerção, apoiado
no uso da força.
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uma acepção mais estrita, para indicar a doutrina que se vai firmando através de uma
sucessão convergente e coincidente de decisões judiciais ou de resoluções
administrativas (jurisprudências judicial e administrativa).
Esse primeiro sentido da palavra Direito está em correlação com o que a
doutrina denomina de “experiência jurídica”. O conceito de “experiência jurídica” implica
na efetividade de comportamentos sociais em função de um sistema de regras que
também designamos com o vocábulo Direito.
Por conseguinte, Direito significa tanto o ordenamento jurídico, ou seja, o
sistema de normas ou regras jurídicas que traça aos homens determinadas formas de
comportamento, conferindo-lhes possibilidades de agir, como o tipo de ciência que o
estuda, a Ciência do Direito ou Jurisprudência.
Outras acepções para Direito existem. Quando nos referimos à luta, aos
embates em favor do Direito, estamos empregando a palavra Direito em sentido
axiológico, como sinônimo de Justiça. O Direito com significado de justo, um ideal de
Justiça.
O Direito também pode ser visto por dentro, como uma ação regulada.
Dessa forma, o Direito teria um sentido subjetivo e outro objetivo, sendo estes
inseparáveis. Ao examinarmos uma norma jurídica que discipline o comportamento
humano, perceberemos que nela existem dois aspectos bem distintos: de um lado, ela
ordena a conduta, de outro, assegura uma possibilidade ou poder de agir.
Adverte Miguel Reale, “quando o Estado edita uma norma de direito, fixando
limites ao comportamento dos homens, não visa ao valor negativo da limitação em si, mas
sim ao valor positivo da possibilidade de se pretender algo na esfera previamente
circunscrita.”
Reale conclui que temos um módulo de comportamento, com dois efeitos
concomitantes: ao mesmo tempo que delimita a ação, garante-a dentro do espaço social
delimitado. Desse modo, o Direito delimita para libertar: quando limita, liberta.
Consoante os ensinamentos de Kant, o ideal seria que cada homem
pudesse realizar seus fins de maneira mais ampla, sem coexistir o arbítrio de cada um
como o dos demais sem uma delimitação harmônica das liberdades.
Portanto, a palavra Direito tem diferentes acepções. É impossível nas
ciências humanas ter-se sempre uma só palavra para indicar determinada ideia a apenas
ela. Pensar o Direito mediante fórmulas do tipo da Matemática poderemos estar
sacrificando o conteúdo axiológico, essencial à compreensão da experiência humana.

Reflexão:

5 - Meu Pós-doutoramento em Direito foi realizado e concluído na Itália em 2016, na Università degli Studi di Messina,
que, atualmente, é uma Universidade Federal Italiana. A mesma foi fundada em 1548, pelo Papa Paulo III, e sempre se
caracterizou pela qualidade da pesquisa e do ensino. Esse Pós-doutoramento era vinculado ao dipartimento di
giurisprudenza (trad. Departamento de Direito).
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O símbolo de adição “+”, refere-se a uma adição, ou seja, a uma única e determinada
operação. Logo, 2 + 3 = 5 e 3 + 2 = 5, pois o sinal para somar os dois números acha-se
convencionado no símbolo acima identificado.

O químico tem a vantagem empregar o símbolo CO² para se referir a um único e


determinado composto químico: o dióxido de carbono (gás carbônico).  

Miguel Reale ensina que “no campo das ciências sociais, não podemos
alimentar ilusões no sentido de extremado rigor terminológico, mas nem por isso nos
faltam estruturas conceituais ajustáveis à complexa e matizada conduta humana.”

4. Estrutura Tridimensional do Direito:

Miguel Reale realizando uma análise dos diversos sentidos da palavra


Direito, identificou nestes três aspectos básicos e discerníveis em todo e qualquer
momento da vida jurídica: aspecto normativo, aspecto fático e aspecto axiológico.
A análise da tridimensionalidade do Direito tem sido objeto de estudos
sistemáticos, culminando numa teoria, fundada nas seguintes ideias:

a) Havendo um fenômeno jurídico, haverá sempre e necessariamente um fato subjacente


(fato econômico, de ordem técnica, político etc); um valor, que confere determinada
significação a esse fato, inclinando ou determinando a ação dos homens no sentido de
atingir ou preservar certa finalidade ou objetivo; e finalidade, uma regra ou norma, que
representa a relação ou medida que integra um daqueles elementos ao outro, o fato ao
valor;

b) Fato, valor e norma não existem separados um dos outros, mas coexistem numa
unidade concreta;

c) Fato, valor e norma não só se exigem reciprocamente, mas atuam como elos de um
processo de tal modo que a vida do Direito resulta da interação dinâmica e dialética dos
três que a integram.

A partir dessas ideias, analisaremos a estrutura de uma norma ou regra


jurídica de conduta por meio desse esquema:

a) Se “F” é, deve ser “P”;


b) Se não for “P”, deverá ser “S”.

F = fato; P = prestação; S = sanção.

Reflexão:
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No Direito brasileiro há norma legal 6 que prevê o pagamento de uma letra de câmbio na
data de seu vencimento, sob pena de protesto do título e de sua cobrança, gozando o
credor, desde logo, do privilégio a execução do crédito. Monte a estrutura da norma
jurídica.

a) se há um débito cambiário (F), deve ser pago (P); e


b) se não for quitada a dívida (não P), deverá haver uma sanção (S).

Verificamos no exemplo para reflexão, que a norma de direito cambial representa uma
disposição legal que se baseia num fato de ordem econômica e que visa assegurar um
valor – o valor do crédito, a vantagem de um pronto pagamento com base no que é
formalmente declarado na letra de câmbio. Percebe-se que um fato econômico liga-se a
um valor de garantia para se expressar por meio de uma norma legal que atende às
relações que devem existir entre aqueles dois elementos.
Segundo Miguel Reale, a história da letra de câmbio explica que esta
surgiu como sendo um documento onde Augerio ordenava a Negidio que pagasse a
Faustina determinada importância, a vista da apresentação do título. E que ao
pesquisarmos sobre esse título, verificaremos uma evolução que ele vem sofrendo
através dos tempos.
Essas alterações são operadas tanto no plano dos fatos (alterações nos
meios de comunicação e informação, do sistema de crédito ou organização bancária),
como no plano dos valores ou fins econômico-utilitários do crédito e da circulação
garantida da riqueza, até se converter nos dias atuais num título de crédito de natureza
autônoma, literal, abstrata e exequível.
Dessa forma, fatos, valores e normas se implicam e se exigem
reciprocamente. Desde o surgimento da norma jurídica até o momento final de sua
aplicação, o Direito se caracteriza por sua estrutura tridimensional, na qual fatos e valores
se dialetizam, obedecendo a um processo dinâmico.
Reale denominou esse processo do Direito, que obedece a uma forma
especial de dialética, de “dialética de implicação-polaridade”. Segundo esta dialética,
aplicada à experiência jurídica, o fato e o valor nesta se correlacionam de tal modo que
cada um deles se mantém irredutível ao outro (polaridade) mas se exigindo mutuamente
(implicação) o que dá origem à estrutura normativa como momento de realização do
Direito. Por isto, também denominada de “dialética de complementaridade”.
Para uma melhor compreensão da Teoria Tridimensional do Direito,
conjugaremos esta à noção de Direito, recorrendo-se a bilateralidade atributiva de Reale.

4.1. Aspecto fático:

O Direito como fato ou em sua efetividade social e histórica. Neste


aspecto, o Direito é a realização ordenada e garantida do bem comum numa estrutura
tridimensional bilateral atributiva. Em síntese, o Direito é a realização ordenada do bem
comum.

4.2. Aspecto axiológico:

6 - Decreto nº 2.044, de 31.12.1908 e a Lei Uniforme de Genebra de 1930.


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O Direito como valor de Justiça. Neste aspecto, o Direito é a
concretização da ideia de Justiça na pluridiversidade de seu dever histórico, tendo a
pessoa como fonte de todos os valores. Em síntese, o Direito é a concretização da ideia
de Justiça.

4.3. Aspecto normativo:

O Direito é a realização ordenada e garantida do bem comum numa


estrutura tridimensional bilateral atributiva.
Neste aspecto, então, o Direito é a ordenação heterônoma, coercível e
bilateral atributiva das relações de convivência, segundo uma integração normativa de
fatos segundo valores.
Reale arremata esses dois conceitos de natureza lógico-descritiva pondo
em realce a ideia de Justiça, ou seja, um caráter ético, ao conceituar o Direito como a
concretização da ideia de Justiça na pluridiversidade de seu dever ser histórico, tendo a
pessoa como fonte de todos os valores.
É o Direito como ordenamento e sua respectiva ciência.

Dessa forma, ao analisar estas três noções de Direito, Miguel Reale conclui
que cada uma delas obedece a três perspectivas respectivamente: a do fato (realização
ordenada do bem comum), da norma (ordenação bilateral-atributiva de fatos segundo
valores) ou do valor (concretização da ideia de justiça).
Conclui Miguel Reale “que a compreensão integral do Direito somente pode
ser atingida graças à correlação unitária e dinâmica das três apontadas dimensões da
experiência jurídica, que se confunde com a história mesma do homem na sua perene
faina de harmonizar o que é com o que deve ser”.
Jamais poderemos esquecer a lição de Jackson de Figueiredo 7, para quem
o Direito representa uma das dimensões essenciais da vida humana, em razão de sua
própria estrutura e destinação.

Fonte bibliográfica:

7 - Professor, advogado, filósofo, político, jornalista, crítico e ensaísta. Formou-se em Ciência Jurídica na Faculdade
Livre de Direito da Bahia. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde dedicou-se à política. Combateu o liberalismo e o
comunismo. (1891 – 1928)
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1. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27ª Ed. 9ª tiragem. São Paulo: Saraiva,
2010.

Questionário sobre a Unidade 06.


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Responder as perguntas abaixo utilizando-se do texto da Unidade 06:


Conceito de Direito e sua Estrutura Tridimensional.

1. É característica do Direito ordenar a conduta de maneira bilateral e atributiva. Explique.


2. Por que o Direito não visa ordenar as relações dos indivíduos entre si para satisfação
apenas dos indivíduos? Justifique.
3. O que é bem comum?
4. Qual a noção de Direito que Miguel Reale nos propõe?
5. Quem foi Dante Alighieri e qual sua contribuição para o Direito?

6. Qual o conceito ético de Direito para Dante Alighieri?


7. Qual a ideia de Dante Alighieri ao identificar o Direito como uma relação que implica
uma proporcionalidade? Explique.
8. Diferencie, segundo Dante Alighieri, as relações reais e as pessoais.
9. Por que para Miguel Reale devemos procurar o elemento fundamental do Direito na
natureza humana? Explique.
10. Explique as ideias de humanização e socialização do Direito.

11. Por que o Direito é dinâmico? Explique.


12. Por que o Direito inicialmente foi chamado de jurisprudência?
13. Dê o conceito moderno de jurisprudência.
14. O Direito pode ser entendido como um ordenamento jurídico, um sistema de normas
ou regras jurídicas. Explique.
15. Quando o Direito tem sentido de Justiça? Explique.

16. O que é Direito Objetivo?


17. O que é Direito Subjetivo?
18. Explique por que o Direito delimita para libertar: quando limita, liberta.
19. Aborde a crítica que Miguel Reale faz àqueles que pensam o Direito mediante
fórmulas do tipo da Matemática.
20. O que significa a Teoria Tridimensional do Direito?

21. Apresente a estrutura de uma norma jurídica de conduta.


22. Para Miguel Reale, o que significa a dialética de implicação-polaridade? Explique.
23. Fale sobre a dimensão fato da Teoria Tridimensional do Direito.
24. Fale sobre a dimensão valor da Teoria Tridimensional do Direito.
25. Fale sobre a dimensão norma da Teoria Tridimensional do Direito.

26. Por que Miguel Reale afirma que a compreensão integral do Direito somente pode ser
atingida graças à correlação unitária e dinâmica das três dimensões da experiência
jurídica (fato, valor e norma)? Explique.
27. Segundo Jackson de Figueiredo, “o Direito, em razão de sua própria estrutura e
destinação, representa uma das dimensões essenciais da vida humana”, explique essa
ideia.
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