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Trabalho Mensal Direito Trabalhista

Nomes:
1º período: João Victor, Luana e Ludmila
3º período: Joice e Mateus Alcântara
1. De acordo com o que foi estudado, dê a definição de direito, definindo qual a
base do sistema adotado no Brasil.
O Direito é a norma das ações humanas na vida social, estabelecida por uma
organização soberana e imposta coativamente à observância de todos. Portanto o Brasil
por ter sido colonizado por um país Europeu, qual seja, Portugal, toda a influência e
base que se tem em matéria de Direito deriva daí e, por isso, o sistema adotado por nós é
o da Civil Law.
2. Cite e explique a classificação da Constituição Federal de 1988.
A Constituição Brasileira de 1988 pode ser classificada da seguinte forma: escrita
promulgada, analítica, dogmática, rígida, reduzida, eclética, pretende ser normativa,
principiológica, autônoma, garantia e expansiva.
Quanto a Forma: Escrita: Formada por um conjunto de regras sistematizadas e
organizadas em um único documento. Reduzida: é a que se formam em um só código
básico e sistemático.
Quanto a Elaboração: Dogmáticas: sempre escritas, elaboradas a jato.
Quanto a Origem: Promulgada: fruto do trabalho de uma ANC eleita pelo povo.
Quanto a Alterabilidade: Rígida: Necessidade de um processo legislativo mais árduo e
complexo.
Quanto a Extensão: Analíticas: Abordam todos os assuntos que os representantes do
povo entenderem fundamentais.
Quanto ao Objeto: Garantia: Busca a garantia da liberdade, limitando o poder.
Quanto a Ideologia: Eclética:  é aquela que equilibra vários princípios ideológicos,
resultado de vários debates políticos.
Quanto a Ontologia: Normativa: são aquelas, que possuem valor jurídico, cujas
normas dominam o processo político, logrando submetê-lo à observação e adaptação
de seus termos; é aquela, na qual, há uma adequação entre o texto e a realidade social,
o seu texto traduz os anseios de justiça dos cidadãos, sendo condutor dos processos de
poder.
Quanto ao Sistema: Principiológica: Nela, há predominância de princípios, sendo,
assim, necessária a ação concretizadora do legislador ordinário.
Quanto à origem da decretação: Autônoma: é elaborada por órgãos do próprio
Estado que irá organizá-la.
Outros: Expansiva: É a que, além de manter temas já consolidados socialmente, os
expande e ainda aborda novos temas, não previstos nas Constituições anteriores.
3. Cebolinha resolveu tirar uma foto da Mônica, fazendo caracteres indesejáveis
para a imagem de Mônica. A mesma, indignada com a situação resolveu
processar Cebolinha. Analisando a questão evidenciada, qual a fundamentação
constitucional para o caso de Mônica? Justifique sua resposta.
Mônica deverá processar Cebolinha segundo o artigo sobre Violação de Direito Autoral
de Imagem, o qual determina que fotos por terceiros, sem a autorização do criador se
torna proibido perante a lei. Portanto, seguindo os princípios, o autor é o único com
direito a emitir, publicar, reproduzir ou utilizar suas obras. Nesse caso Cebolinha não
poderia retratar Mônica por meio de fotos, visto que tal ação não foi autorizado por ela.
4. Pesquise a respeito do Princípio Constitucional da Legalidade.
O Princípio Constitucional da Legalidade está descrito no inciso II do artigo 5º da
Constituição de 1988 e segundo a lei seu objetivo é assegurar uma vida digna,
igualitária e livre a todos os cidadãos. Portanto, sua finalidade é proteger os indivíduos
contra arbítrios cometidos pelo Estado e também cometidos por outros particulares. Ou
seja, nós indivíduos, possuímos ampla liberdade de qualquer fala e ação desde que não
seja uma atividade proibida por lei, dessa forma o Estado apenas poderá exigir algo se
tal exigência estiver presente em lei, visto que o princípio da legalidade rege que
somente as leis geram obrigações aos seres humanos.
5. Pesquise a respeito da Teoria do Direito empregada por Hans Kelsen.
Kelsen aduz que o Direito é uma ordem normativa da conduta humana, e que, desta
forma, se serve a regular o comportamento humano. Por este motivo a produção
normativa se faz importante, uma vez que as condutas não positivadas como sendo
indesejáveis e abomináveis socialmente, se praticadas, não dão ensejo à aplicação se
sanções (que visem combatê-las), o que, por sua vez abrem espaço para a proliferação
de tais práticas reprováveis (socialmente). Nesta direção, Kelsen afirma que “Aquele
que ordena ou confere o poder de agir, quer, aquele a quem o comando é dirigido, ou a
quem a autorização ou o poder de agir é conferido, deve. Desta forma o verbo “dever” é
aqui empregado com uma significação mais ampla que a usual. No uso corrente da
linguagem apenas ao ordenar corresponde um “dever”, correspondendo ao autorizar um
“estar autorizado” e ao conferir competência a um “poder”. Aqui, porém, emprega-se o
verbo “dever” para significar um ato intencional dirigido à conduta de outrem. Neste
“dever vão incluídos o “ter permissão” e o “poder” (ter competência). Kelsen afirma
que existe uma certa independência entre o ser e o dever-ser, ou seja, entre o
comportamento que ocorre e o comportamento que deve ocorrer (segundo as normas do
Direito positivo). Em outras palavras, este jurista austríaco afirma que o ser está
intimamente relacionado com a conduta livre, ou seja, com o acontecimento dos fatos
(jurídicos ou antijurídicos), enquanto que o dever-ser está adstrito a uma ordem jurídica,
a qual determina o comportamento esperado. No entanto, para que o dever-ser possa ser
considerado como norma válida (“vigente”) é necessária que se apóie em uma norma
que lhe dê sustentação. Só assim é possível afastar por completo ordens arbitrárias e
ilícitas, emanadas de indivíduos interessados em afastar-se das normas jurídicas e
morais. O tratado jurista citou como exemplo a ordem de um gângster para que lhe seja
entregue uma determinada soma em dinheiro. Consubstanciando este entendimento
Kelsen ressalta que “Se o ato legislativo, que subjetvamente tem o sentido de dever-ser,
tem também objetivamente este sentido, quer dizer, tem o sentido de uma norma válida,
é porque a Constituição empresta ao ato legislativo este sentido objetivo”. Em síntese, o
que este autor quis dizer, é que o pressuposto fundante da validade objetiva, será
designado por norma fundamental (Grundnorm).
6. Fale a respeito do Direito Individual do Trabalho.

O Direito Individual do Trabalho é o segmento do Direito do Trabalho que estuda o


contrato individual do trabalho e as regras legais ou normativas a ele aplicáveis. Por isso
o Direito Individual do Trabalho não é um ramo autônomo, mas parte do Direito do
Trabalho, ou mais precisamente uma de suas divisões. Ele estuda a relação individual
do trabalho e não as relações coletivas de trabalho as quais ficam a cargo do Direito
Coletivo do Trabalho. Os princípios são pilares de sustentação de todas as ramificações
do Direito. As ideias do Direito Individual do Trabalho no que tange ao equilíbrio entre
a proteção do trabalhador e uma política de sustentabilidade de crescimento econômico
têm orientações e fundamentações nesses princípios. Com uma função interpretativa,
vêm integrar e preencher quaisquer lacunas eventualmente existentes.

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