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10.10.2017
Tribunal – 110º/1 CRP + 202º/1 CRP – órgãos de soberania, que possuem função
jurisdicional (202º/2 CRP) – órgão de resolução de conflitos (no âmbito se processual).
Conflito – quando dois sujeitos não conseguem resolver uma questão no âmbito da sua
autonomia privada.
Princípios de PC:
• P. do contraditório – o tribunal não se pode pronunciar até ter ouvido ambas as
partes, tanto sobre matérias de facto como de direito;
• P. da cooperação – 7º
• P. da adequação formal – o poder que o juiz tem de adequar a tramitação do
processo para a perfeição do mesmo, tomar determinadas diligencia sem estar
sujeito à iniciativa das partes.
• P. do dispositivo – são as partes que conformam o objeto do processo, além de
serem elas que decidem se querem ou não ir a tribunal, recai sobre elas o ónus
de alegar os factos relevantes para a decisão do tribunal e provar esses mesmos
factos – art.º 5º.
• P. da igualdade das partes
• P. da boa fé
• P. da economia processual – art.º 20º CRP + art.º 130º CPC
Como fazer uma petição inicial? O art.º 552º organiza os elementos essenciais. Importa
primeiro saber qual o tribunal competente:
Tribunal judicial
Vem intentar ação declarativa ad condenação (por exemplo) contra quem (ex. Manuel, todos os
dados essenciais sobre o réu)
I. Dos factos
1º.
2º.
Nos termos de direito que fosse excelência suprirá (…) faz-se o petitório
A)
B)
Prova testemunhal:
A secretaria cita o réu em nome do principio do contraditório para que este se possa
defender
• impugnação: nega os factos e faz contraprova (ex. é falso que eu não tenha
pago)
• exceção: não nega os factos, mas sim que estes não podem ter o efeito jurídico
pretendido (ex. eu não paguei, mas já passou o prazo)
12.10.2017
Pedido reconvencional – 583º - meio de ataque, vai deduzir um pedido contra o autor,
é só eventual
4 fases:
- PI
- Contestação
- Réplica
- Articulados supervenientes
Em seguida, ocorre a fase das audiências (quase tudo são eventuais). A maioria pode
existir ou não.
Audiências:
Sentença – 607ºss – P. da fundamentação completa das decisão 205º/1 CRP + 607º forma da
sentença
Casos práticos:
1.
A instaura contra B, uma ação de divorcio, alegando a violação do dever conjugal de fidelidade
Estamos perante uma ação declarativa constitutiva, art.º 10º/2 al. c) CPC, pretende
autorizar uma mudança na ordem jurídica existente. O autor pretende um novo efeito jurídico
material através de uma decisão judicial, isto é, o decretamento do divórcio.
Como causa do pedido temos uma violação do dever conjugal de fidelidade, regulado
no art.º 1672º CC, ainda que tal argumento não seja válido. A culpa já é irrelevante após a
reforma de 2008. Logo será a vontade de dissolver o casamento, 1781º/ d).
Causa do pedido, art.º 581º/4 facto concreto que gera o efeito pretendido.
Valor da causa: 3 mil € e um cêntimo, tem recurso até à ultima instancia – art.º 303º/1
2.
Esta ação tem como fundamentação o art.º 483º/1 CC, aquele que violar ilicitamente
o direito de outrem fica obrigado a indemnizar o lesado pelos danos resultantes da
condenação.
3.
A instaura contra B uma ação de condenação, 10º/3 al. b), reivindicar um direito real
importando a entrega da causa, sendo a entrega da coisa um dos objetivos.
4.
A instaura uma ação constitutiva, no âmbito do art.º 10º/3 al. d) CPC, 830º CC.
5.
Trata-se de uma ação declarativa de simples constituição, art.º 10º/3 al. a), pois
destina-se a obter a declaração de existência de um direito, neste caso, o direito à
paternidade, art.º 1835º CC.
Rui Pinto: simples apreciação, pois é o simples reconhecimento do facto que já existe
na realidade
MTS: constitutiva, o vinculo da filiação vai criar direitos e deveres, sendo preciso que
funcione uma ordem do ordenamento jurídico.
Valor
6.
Na sequência de um acidente de viação, A, intenta contra B, uma ação judicial na qual pede uma
indemnização pelos danos sofridos, no valor de 14.970€.
Responsabilidade extracontratual
Forma comum
7.
A, construtor civil, celebrou com B, um contrato de empreitada. Tendo em conta que A, não
cumpriu o negócio jurídico, B
17.10.2017
607º CPC – princípio da fundamentação das decisões (nº3+4 a decisão tem de ser algo
muito especifica, informando sobre os meios probatórios que o juiz analisou, informando quais
os factos provados e não provados, também terá de dizer que direito aplicou fazendo a
interpretação explicando a forma; (608º + 609º (p. do dispositivo) - só pode usar factos
apresentados e não factos que tenha conhecimento geral
1ª instancia
13,14,15,16,21,23
19.10.2017
13.
Ato processual – todo aquele que conforme o processo, com relevância na constituição do
processo. Há atos que embora praticados no processo, tem eficácia fora do processo, ex.
sentença. Atos postulativos – tem como função produzir um determinado efeito no
ordenamento jurídico, o poder de decisão.
14.
15.
Atos das partes e do tribunal - 2 sentenças e despachos 152º (despacho saneador sentença,
despacho de mero expediente)
16.
Quais os modos de prática de um ato processual? Em que data é que se considera que o ato foi
praticado?
oralmente ou por escrito, quando são mandados praticar têm um prazo (30 dias recursos,
contestação; prazo subsidiário 10 dias), os atos só se praticam em dias uteis, os prazos não
correm em datas de férias 137º/2 + 138º, a contagem do prazo é continuo
21.
Imagine que o réu alega a exceção de ineptidão da petição inicial (193º), e o autor invoca que o
réu, por inépcia, não compreendeu aquilo que o autor quis dizer, não existindo qualquer
deficiência do articulado. Quid iuris?
Atos processuais têm infinidade de parecenças com negócios jurídicos. Assim, uma corrente
doutrinária, defende a aplicação das regras de interpretação dos negócios jurídicos aos atos
processuais – sobretudo artigos 236º e 238º. Isto no sentido de parte com parte e não parte
com juiz. Possibilidade de 186º/3. O Raríssimo ineptidão da petição inicial; normalmente o
juiz pede para aperfeiçoar.
23.
Ana instaura uma ação judicial contra B na qual pede a condenação deste a pagar-lhe 15.000€,
que este lhe deve. Na contestação, B invoca ineptidão da petição inicial, com fundamento na
falta de causa de pedir, pois A não invocou a razão pela qual B lhe deve o referido dinheiro. E
invoca ainda a nulidade do contrato mútuo celebrado com A relativo a essa quantia. Quid iuris?
186º/2 al. a) – exceção dilatória 577º/al b), tem como consequência absolver o reu da
instancia, pois torna nulo todo o processo
Se houver uma absolvição do pedido – exceções perentórias – impede que o reu volte
a ser julgado naquela matéria – efeito de caso julgado
b) Suponha ainda que o juiz profere sentença que absolve B, sem, contudo, indicar se é
absolvido do pedido ou da instancia. Que podem as partes fazer?
613º
24.10.2017
24.
António propõe uma ação judicial contra Bento. O juiz notifica ambas as partes para juntarem
aos autos uma certidão de nascimento, e fixa 10 dias de prazo para o autor e 15 dias de prazo
pra o réu. Quid iuris?
25.
António propõe uma ação judicial contra Bento, o qual contesta a ação. O juiz convida o autor a
aperfeiçoar a petição inicial, mas após o aperfeiçoamento o réu não é notificado para se
pronunciar. Quid iuris?
Prática de um ato processual – fase em que é praticado 590º, sempre que há lugar a pedido
de aperfeiçoamento tem sempre que haver contraditório da outra parte dos factos novos
Principio da cooperação
195º CPC – aplica-se à falta de notificação, pratica de um ato que a lei não permite ou a
omissão de um ato que a lei prevê ou uma formalidade que a lei prescreva
26.
Alberto propõe uma ação de divorcio contra Maria, por violação do dever de cooperação. O juiz
decide ouvir a vizinha do casal, que não tinha sido arrolada por nenhuma das partes. No decurso
da audiência de discussão e julgamento, essa testemunha afirma que Maria violava
constantemente o dever de fidelidade, tendo o juiz decretado o divorcio exclusivamente com
base nesse fundamento. Quid iuris?
526 CPC
Condenar com base na infidelidade quando a base foi a falta de cooperação, o pedido não era
esse
342º
Só pode decidir na estrita medida de acordo com o que foi pedido na petição inicial, o
fundamento tem de ser aquele 5º + 609º + 615º (objeto diverso
27.
Qual o tribunal que tem competência para apreciar a incompetência do tribunal arguida por uma
das partes?
Incompetência
26.10.2017
Casos 44-50
31.
32.
R 1215
O reu não está num estado membro – não está na competência (art.º 7º)
O tribunal judicial da comarca de lisboa – juízo civil – 79º R62 – 81º/3 R62 – como não temos
o valor da ação não nos é permitido dizer se se trata de um Local Cível ou de um Central Cível
33.
A, francês domiciliado em Paris, intenta uma ação de divorcio contra B, francesa domiciliada em
Paris, a qual se encontra atualmente no Funchal. O divórcio tem como fundamento o adultério
cometido em Vilamoura. O autor coloca a ação no tribunal de lisboa. Quid iuris?
R 2201 – art.º 1/a) – 3º/1 ) – ambos têm residência habitual no mesmo território + 6º/a)
31.10.2017
34.
ou
ou
Se o 1215 não se aplicar – 63º CPC – 70º-84º - pode ser a comarca de setubal –
incompetência relativa em razão do território 102º+105º/3
38.
24º/3 -a ação deve ser julgada no reino unido, pois é lá que são conservados os juízos
40.
1215 – 7º/1 b)
2.11.2017
44.
45.
A domiciliado em Lisboa, comprou à sociedade B, com sede no Porto, dois sofás no valor de
1.300€ cada. Os sofás não foram entregues, pelo que A propõe uma ação contra a sociedade B,
pedindo ao tribunal que a condene à entrega dos sofás.
12º/d) – 13º/1
Neste caso, não se podia demandar diretamente a sucursal, uma vez que não está
especificado quem praticou o ato. Não tendo personalidade judiciária – 14º - há suprimento
se a casa mãe assumir a ação ao lado do réu.
46.
A, domiciliado em Lisboa, comprou à sociedade B, com sede no Porto, dois sofás no valor de
1.300€ cada. Os sofás não foram entregues, pelo que A propõe uma ação contra a sociedade B
pedindo ao Tribunal que a condene à entrega dos sofás.
capacidade judiciária – 11º/2, capacidade para o exercício de direitos e para os fazer exercer
em juízo –153 CC – 16º/1 é necessário um representante, a ultima ressalva tem que ver que
há um conjunto de direitos que ainda podem exercer – 19º/2+27º intervenção do
curador/representante - 577º/c) + 576º/1 exceção dilatória, absolvição do réu da instancia –
27º/1 retificar os atos
25º/1 pessoas coletivas representada por quem os estatutos designar, ex. administrador ou
gerente – 28º/1 e 2 – exceção dilatória sob pena de vir a ser suprida pelo 27º/1
Problema de capacidade, quem se apresenta para representar não coincide com quem
está estipulado nos estatutos.
7.11.2017
47.
Se não for o representante – quem pode ser o tutor 1938º CC, tem de pedir autorização
do tribunal – 29º/1 – é estipulado um prazo
falso representante 27º/1 CPC (durante o despacho liminar) – 27º/1 + 28º (durante o processo)
- 21º/1
27º - o juiz cita ou notifica para ratificarem – a ação continua como se não tivesse
existido o vício – caso não haja retificação 29º/2
48.
A instaura uma ação contra B, arrendatário de um apartamento daquele, ação de despejo. Quid
iuris se B não constituir advogado?
49.
A celebrou um contrato de mútuo com B, mediante o qual lhe mutuou a quantia de 5.000€. B
não pagou no prazo acordado, pelo que A intentou ação judicial. Quid iuris se B não constituir
advogado?
44º/1 LOST – é preciso que exceda o valor da alçada – A defesa fica sem efeito
50.
A sociedade ABC, Lda. com sede em Lisboa e sucursal no Porto, propõe uma ação de
cumprimento do contrato de prestação de serviços celebrado com a sociedade DEF, com sede
em Maputo e sucursal em Coimbra. A ação foi proposta conta esta sucursal. Quid iuris?
Por sua vez, a capacidade judiciária consiste na suscetibilidade de estar, por si, em
juízo (artigo 15º/1) e tem por base e por medida a capacidade do exercício de direitos no
âmbito do Direito Civil (artigo 15º/2 do CPC). Ora, tal significa que carecem de capacidade
judiciária as pessoas que não têm capacidade de exercício e que têm a sua capacidade
judiciária limitada as pessoas cuja capacidade de exercício se encontre limitada e na medida
dessa limitação. Ao contrário da falta da personalidade judiciária, a falta de capacidade
judiciária é sanável nos termos dos artigos 27º a 29º do CPC, sendo que, mal o juiz se aperceba
da falta deste pressuposto tem o poder-dever de, oficiosamente e a todo o tempo,
providenciar pelo seu suprimento (artigos 6º e 28º). Caso contrário, estar-se-ia perante uma
exceção dilatória nos termos do artigo 577º c) e 578º do CPC).
No entanto, e por referência ao número 2 do artigo 13º, tendo a sociedade DEF sede
em país estrangeiro – neste caso, em Moçambique -, e a sua sucursal estabelecida em Portugal
– no presente caso, em Coimbra -, esta última pode demandar e ser demandada, mesmo tendo
sido a omissão do facto praticada por aquela primeira. Isto porque a obrigação foi contraída
com um português – neste caso, a sociedade ABC -, cumprindo assim todos os requisitos
enunciados no artigo – ratio: elemento de conexão com o ordenamento jurídico. Assim sendo,
a sucursal não só tem personalidade judiciária, como também possui capacidade judiciária –
apesar de a terem somente através de representante (artigo 15º/1). Note-se, quanto a esta
última referência, que as entidades com mera personalidade judiciária (e não jurídica), que é
o caso das sucursais, são representadas pelos administradores, ou pelas pessoas que hajam
como diretores, gerentes ou administradores (artigo 26º).
Neste sentido, a alínea a) do artigo 40º refere-se às ações cujo valor exceda a alçada
da 1ª instancia e que, por isso, são admissíveis de recurso ordinário. Note-se que, de acordo
com o artigo 629º/1, o critério base para a admissibilidade de recurso ordinário resulta do
confronto entre o valor da causa e alçada do tribunal que proferiu a decisão. Sendo a alçada
do tribunal o valor limite até ao qual o tribunal decide sem admissibilidade de recurso, é de
referir que a alçada da 1ª instância é de 5.000€ (de acordo com o artigo 44º/1 da LOSJ).
Casos 55-64
55.
de terceiro a coisa comum, sem que a este lhe seja lícito opor-lhe que esta lhe pertence por
inteiro. Ou seja, ainda que Carlos lhe tenha dado autorização, António tem legitimidade para
interpor a ação.
Quanto à intervenção de B na ação, o art.º 32º/1 CPC diz-nos que se a matéria respeitar a
várias pessoas, como é o caso em da compropriedade em que temos mais que um interessado,
ação poderá ser proposta contra todos ou por todos os interessados. Isto é, e aplicando ao
caso concreto, todos os comproprietários são tidos como parte interessada da ação, logo se
for seu desejo, pode apresentar a ação conjuntamente.
Ver 313º CPC – pode B intervir na ação sozinho, pode chamar C por ter um interesse nisso –
litisconsórcio voluntário
Tendo em consideração que C foi o responsável pela ocupação do imóvel por parte de E. C,
como comproprietário do bem, independentemente da sua configuração como co-autor ou
como réu neste processo, tem, devido ao mencionado no art.º 30/1 CPC, um interesse na ação
em causa. Logo, no meu entender pode vir a ser parte na ação.
56.
A ação colocada por B relativamente a A, trata-se de uma ação declarativa constitutiva, pois
exige uma alteração na ordem jurídica existente, art.º 10º/3 al. c) CPC, ou seja, ao exercer o
seu direito de preferência, pretende que o direito de propriedade do imóvel seja transferido
para a sua esfera jurídica.
De acordo com o código civil, o art.º 414º, o pacto de preferência consiste na convenção pela
qual alguém assume a obrigação de dar preferência a outrem na venda de determinada coisa,
esta convenção pode ser de mútuo acordo das partes ou derivar da lei. No do direito de
preferência relativamente ao arrendatário, este deriva da lei, art.º 1091º/1 al. a), nesse artigo
é-nos dito que o arrendatário tem direito de preferência na compra e venda do local
arrendado há mais de três anos. Pela letra do enunciado, onde nos diz que B e C estabeleceram
nesse imóvel a sua morada de família é possível assumir que o seu arrendamento já tem uma
duração superior a três anos.
Tendo tudo isto em conta, há lugar a uma ação preferência nos termos mencionados no art.º
1410º CC.
Por tudo o que se encontra suprarreferido, podemos inferir que B tem legitimidade ativa, isto
é, tem o interesse de demandar (art.º 30º/1 1ª parte + nº2). Importa ainda mencionar que B
e C, casados em regime de comunhão de adquiridos, art.º 1721º e ss CC, são moradores deste
imóvel. Tendo em conta o art.º 34º/1 CPC, a ação deveria ser proposta por ambos os cônjuges,
ou apenas por um deles com o consentimento de outro, ações que tenham por objeto, neste
caso concreto será diretamente a casa de família. Tem legitimidade ativa para propor a ação
B e C.
A legitimidade passiva refere-se àquele que suporta os efeitos da ação e contra quem é
pleiteado o pedido, art.º 30º/1 2ª parte CPC. Tendo em conta agora o art.º 1410º CPC e os
ensinamentos retirados das lições do professor Menezes Cordeiro, no que diz respeito à
legitimidade passiva numa ação de preferência adaptada com eficácia declarativa
constitutiva, para o autor será mais vantajoso interpor a ação contra o terceiro, neste caso D,
uma vez que a compra e venda já se realizou e que este é agora o novo proprietário do bem,
isto é, possui o direito de propriedade. Isto iria fazer com que o processo em si fosse mais
simples, rápido e com custos menos elevados, havendo ainda a possibilidade de chamar A
enquanto testemunha da ação para que confirmasse que haveria de facto um direito de
preferência. Tendo isto em conta, D poderiam vir também a ser parte na ação enquanto réus.
Sendo chamado enquanto réu. O art.º 34º/3 CPC diz-nos que a ação deve ser proposta contra
ambos quando se trata de um facto praticado por ambos, contudo o ato foi apenas praticado
por D, não podendo demandar E, visto que estes são casados em regime de separação de bens,
art.º 1735º CC.
Contudo, o autor demandou A, tal também será possível uma vez que se trata do preferente
faltoso. Ainda que o processo por esta via seja mais demorado, uma vez que o direito de
propriedade já não se encontra na esfera jurídica de A, mas sim na de D, será necessário ainda
que este seja chamado para que A possa reaver a titulo de propriedade.
Litisconsórcio necessário passivo natural – não há nada que nos diga que devemos interpor a
ação contra não deu o direito de preferência ou apenas contra quem vendeu o imóvel.
A sentença vai apenas dar a obrigação de dar preferência, contudo o caso julgado só irá dizer
respeito contra apenas o que não deu o direito de preferência.
Art.º 34º: se houver comunhão de bens as ações têm de ser interpostas por ambos ou contra
os cônjuges. O 34º/1 ultima parte ainda nos diz que há litisconsórcio necessário natural,
independentemente do regime de bens. Não estado ambos os cônjuges na ação, há falta de
pressuposto processual, importa agora inferir se é sanável ou não.
sujeitos em falta intervir por vontade dos mesmos. No caso de não haver sanação do vício, há
absolvição do réu da instância – 577º/e) + 576º/1 e 2 + 261º/1 (até ao transito em julgado
pode haver chamamento à ação, havendo renovação da instância) + 278º/1 al. d)
57.
A e B celebraram um contrato mútuo, este é definido pelo art.º 1142º CC como um contrato
pelo qual uma das partes empresta à outra dinheiro, ficando a segunda obrigada a restituir. A
quantia em questão é de 3500€.
A interpõe uma ação judicial contra B, trata-se de uma ação declarativa de condenação, art.º
10º/3 al. b) CPC, uma vez que é exigida uma prestação.
Primeiramente importa referir que se admite que os três intervenientes no enunciado têm
personalidade judiciária, art.º 11º CPC, uma vez que o enunciado nada diz em contrário, assim
sendo, são suscetíveis de ser parte numa ação.
A legitimidade define-se no âmbito do art.º 30º/1 CPC, em que o autor é parte legitima quando
tem interesse direito em demandar e o réu é parte legitima quando tem interesse direito em
contradizer.
A primeira parte do art.º 30º/1 juntamente com o nº2 do mesmo artigo define o que é
legitimidade ativa e neste âmbito, será A, uma vez que lhe é devido o montante que
emprestou pelo contrato mútuo.
Quanto à segunda parte do art.º 30º/1 que define o que é a legitimidade passiva, isto é, quem
é demandado na ação, temos B, visto que se trata da parte incumpridora do contrato
30º/1 + 3 – António enquanto titular do direito subjetivo tem legitimidade para a ação e
bernardo também – legitimidade; 30º/2 falta de interesse processual.
Fiador posição de acessoriedade que aproveita tudo o que for aproveitável, contudo não
aproveitar o que não for aproveitável
Quanto à questão de se C poderá intervir na ação, o art.º 643º CC diz-nos que a fiança tem o
conteúdo da obrigação principal e cobre as consequências legais e contratuais da mora ou
culpa do devedor. O art.º 641º CC diz-nos que o credor pode demandar o fiador, só ou
juntamente com o devedor, ainda que este tenha o beneficio da excussão, art.º 638º CC.
+Tendo isto em conta, estamos perante uma intervenção principal nos termos do art.º 311º
CPC, este poderia intervir em litisconsorte por mera adesão aos articulados, art.º 313º/1 CPC
ou mediante articulado próprio se o caso ainda se encontrar na fase dos articulados, art.º
314º.
Ou seja, C pode vir a ser demandado para ser parte na ação, uma vez que é o fiador de B.
Nos termos do art.º 641º/1 CC referido anteriormente, o credor pode demandar só o fiador.
Este, ao ser demandando tem a faculdade de chamar o devedor à demanda para com ele se
defender ou ser conjuntamente condenado. Nesta situação estamos perante uma intervenção
necessária, nos termos do art.º 321º CPC, uma vez que fiador terá direito de regresso sobre o
devedor da ação.
B pode voluntariamente intervir na ação, tal encontra-se enquadrada os temos do art.º 311º,
uma vez que têm interesse igual ao do réu nos termos do art.º 311º/1.
Ele pode sempre intervir, depende se recusou ou não ao beneficio de execução prévia. No
voluntário é indiferente a ordem do chamamento.
C tem interesse em chamar C, tendo ainda possibilidade de chamar o devedor principal para
assistência.
Quanto à necessidade de patrocínio judiciário, esta é obrigatória, nos termos do art.º 40º/1
quando:
De acordo com a alínea a), nas causas de competência de tribunais com alçada, em que seja
admissível recurso ordinário. Primeiramente quanto à alçada, como referido no enunciado o
valor da causa é de 3500€, não nos é referido de o contrato mútuo é tido como usurário nos
termos do art.º 1146º/1 CC, logo não há informações para que se possa inferir se foi definida
uma taxa de juros sobre o montante, sendo assim, vamos manter-nos apenas com o valor
indicado. De acordo com o art.º 44º/1 do LOSJ, a alçada dos tribunais da primeira instancia é
de 5000€, o valor em causa não excede a alçada do tribunal. Quanto à segunda parte da alínea
que refere as causas que admitem recurso ordinário, torna necessário a análise do art.º 629º/1
+ 2 CPC, não se encontrando preenchida nenhuma das alíneas. Logo este parâmetro não é
aplicável ao caso.
Quanto à alínea b), nas causas em que seja sempre admissível recurso independentemente do
valor. As causas onde é sempre admissível recurso encontram-se estipuladas no art.º 629º/3
CPC, contudo nenhuma das alíneas desse artigo se encontra preenchida.
Quanto à alínea c), esta não se preenche uma vez que não estamos perante um recurso e ao
facto de a ação dever ser remetida a um tribunal de primeira instância, art.º 67º CPC, e não a
um tribunal superior.
Tendo isto em causa, não é necessária a constituição de advogado para o caso em análise.
58.
C interpôs uma ação de condenação contra A. A ação de condenação é definida pelo art.º
10º/2 al. b) CPC, esta exige a prestação de uma coisa ou facto, pressupondo ou prevendo a
violação de um direito.
A base desta ação é a violação de um contrato de compra e venda, art.º 874º CC, em que não
houve pagamento do preço. A interpõe a ação para exigir o pagamento do preço.
Primeiramente importa referir que se admite que os três intervenientes no enunciado têm
personalidade judiciária, art.º 11º CPC, uma vez que o enunciado nada diz em contrário, assim
sendo, são suscetíveis de ser parte numa ação.
Quando à legitimidade, esta é definida no art.º 30º/1 CPC. O autor é parte legítima quando
tem interesse direto em demandar, e o réu é parte legítima quando tem interesse direito em
contradizer. Esse interesse em demandar e o interesse em contradizer é definido pelo nº2 do
mesmo artigo pela utilidade derivada da procedência da ação.
Analisando primeiramente a legitimidade ativa, o autor da ação, C, tem legitimidade ativa com
base no seu interesse em que lhe seja prestada a obrigação de pagar o preço convencionado.
Quanto à legitimidade passiva, ou seja, o réu. Nesta posição temos o devedor faltoso. Neste
caso estamos perante dois devedores faltosos A e B. De acordo com o art.º 34º/3 CPC, a ação
deve ser proposta contra amos os cônjuges quando estamos perante ações emergentes de
facto praticado por ambos. Isto significa que ambos têm legitimidade passiva na ação.
Importa agora assumir que a dívida tivesse sido apenas contraída por A, mas que se destinasse
a ocorrer aos encargos normais da vida familiar.
59.
António celebrou um contrato mutuo com Bernardo e Carlos, mediante o qual lhes
mutuou a quantia de 10 000€. Nenhum pagou no prazo acordado, A, intentou uma ação contra
B.
A celebrou com B e C um contrato mutuo, nos temos do art.º 1142º, segundo o qual uma das
partes empresta a outra dinheiro, ficando a segunda obrigada a restituir tanto do mesmo
género e qualidade. A quantia em causa é de 10 000€, não sendo considerado como usurário
o contrato mútuo, uma vez que não referencia a que tenham sido estipulados juros.
Estamos perante uma ação declarativa de condenação, art.º 10º/3 al. b) CPC, uma vez que é
exigida uma prestação.
Litisconsórcio natural
Primeiramente importa referir que se admite que os três intervenientes no enunciado têm
personalidade judiciária, art.º 11º CPC, uma vez que o enunciado nada diz em contrário, assim
sendo, são suscetíveis de ser parte numa ação.
Passando à questão da legitimidade, o art.º 30º/1 CPC, diz-nos que o autor é parte legítima
quando tem interesse direto em demandar, e o réu é parte legítima quando tem interesse
direito em contradizer.
No que diz respeito à legitimidade passiva, tendo em consideração que tanto B como C
contraíram a dívida, a ação deveria ser interposta conjuntamente contra ambos.
Contudo, A só demandou B.
Importa referir que, contrariamente ao que acontece com as obrigações comerciais, nas
obrigações civis, aplica-se o regime da parciaridade e não da solidariedade, art.º 513º CC.
Tendo isto em conta, B é só responsável por metade da prestação, só podendo ser demandado
por esse valor, art.º 534º CC, não havendo solidariedade, nem estipulação contrária
relativamente à divisão do montante entre as partes, pressupõe-se que a divisão é feita em
partes igualitárias, salvo estipulação contrária. Assim sendo, B só pode ser demandado pelo
valor de 5000€.
Quanto à necessidade de patrocínio judiciário, esta é obrigatória, nos termos do art.º 40º/1
CPC quando:
De acordo com a alínea a), nas causas de competência de tribunais com alçada, em que seja
admissível recurso ordinário. Primeiramente quanto à alçada, como referido no enunciado o
Quanto à alínea b), nas causas em que seja sempre admissível recurso independentemente do
valor. As causas onde é sempre admissível recurso encontram-se estipuladas no art.º 629º/3
CPC, contudo nenhuma das alíneas desse artigo se encontra preenchida.
Quanto à alínea c), esta não se preenche uma vez que não estamos perante um recurso e ao
facto de a ação dever ser remetida a um tribunal de primeira instancia, art.º 67º CPC, e não a
um tribunal superior.
Tendo isto em causa, não é necessária a constituição de advogado para o caso em análise.
60.
Estamos perante uma ação de despejo, que nos termos do art.º 10º/3 c) CPC, se enquadra
numa ação constitutiva, visto que pretende uma alteração na ordem jurídica existente.
Passando à questão da legitimidade, o art.º 30º/1 CPC, diz-nos que o autor é parte legítima
quando tem interesse direto em demandar, e o réu é parte legítima quando tem interesse
direito em contradizer.
No que diz respeito à legitimidade passiva, tendo em consideração que tanto B como C podem
vir a ser parte enquanto réu.
Ainda que B e C se encontrem casados em separação de bens, o art.º 34º/3 CPC refere que
devem ser propostas contra ambos os cônjuges as ações compreendidas nº1 do mesmo artigo,
que refere ações que tenham por objeto a casa morada de família. Assim sendo, B e C têm
legitimidade passiva na ação.
A constituição de advogado é obrigatória nos art.º 40º do CPC, segundo a alínea a) nas causas
de competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário. Não nos é
dada qualquer informação sobre o valor da causa, contudo, o art.º 298º/1 CPC refere que nas
ações de despejo, o valor é o da renda de dois anos e meio, acrescido do valor das rendas em
dívida ou do valor da indemnização requerida, é possível presumir que o valor resultante
destes cálculos exceda os 5 000€ estipulados no art.º 44ºº LOST da alçada do tribunal da
primeira instância.
Na eventualidade de tal não suceder, a alínea b) do 40º CPC, diz que é necessário a
constituição de um advogado nas causas em que seja sempre admissível recurso,
independentemente do valor. Neste âmbito o art.º 629º/3 al. a) CPC refere que nas ações em
que se aprecie a cessação de um contrato de arrendamento, independentemente do valor da
causa, é admissível recurso para a Relação. Isto significa que o art.º 40º/ al. b) CPC se encontra
preenchido, isto é, o patrocínio é obrigatório.
Se não a parte não tiver constituído advogado, sendo a constituição obrigatória, de acordo
com o art.º 41º CPC, o juiz, oficiosamente ou a requerimento da parte contrária, notifica a
parte em falta para que esta possa cumprir a formalidade em falta, dentro de um determinado
prazo. Se tal não suceder, tendo em conta que estamos perante a eventualidade do autor não
constituir advogado, tal falta pode ter como consequência, se não for suprimida, o réu será
absolvido da instancia, art.º 576º/2 CPC, estando enquadrada na previsão legal das exceções
dilatórias do art.º 577º/h CPC.
61.
Para que o juiz possa conhecer do mérito da causa é necessário que as partes, para além de
possuírem personalidade e capacidade judiciárias, tenham igualmente legitimidade para tal
ação. A legitimidade consiste na posição das partes numa determinada ação. Significa isto que
o autor é o titular do direito e o réu o sujeito da obrigação, considerando que tal direito e
obrigação existem. É necessário então que estejam em juízo, na posição de autor e de réu, as
pessoas que são titulares da relação jurídica controvertida. Assim o artigo 30-1 refere que o
autor é parte legítima quando tem interesse direto em demandar enquanto o réu é parte
legítima quando tem interesse em contradizer, sendo definido no nº2 deste artigo a noção de
interesse, significando este a utilidade para o autor e o prejuízo para o réu. Neste sentido, o
interesse em demandar exprime-se pela utilidade derivada da procedência da ação e o
interesse em contradizer, pelo prejuízo que dessa procedência advenha.
Analisando o caso, e com base no artigo 30-2 compreendemos que tanto A tem interesse em
demandar, assim como B terá interesse em contradizer.
Uma vez que estamos perante uma ação de divisão de coisa comum, importa compreender
que, para tal possuir pleno efeito, será necessário que todos os comproprietários sejam partes
na ação, caso contrário, a ação de divisão só ficaria estabelecida em relação a um, havendo a
necessidade de em seguida intentar outra ação contra C.
Estaremos então perante um litisconsórcio natural necessário. Pelo art.º 33º/2 CPC será
necessária a intervenção de todos os interessados quando, pela natureza da relação jurídica,
ela seja necessária para que a decisão a obter produza o seu efeito útil natural.
Havendo preterição deste, de acordo com o art.º 316º/1 CPC, qualquer das partes poderá
chamar a juízo o interessado com legitimidade a intervir na causa, isto é, uma intervenção
provocada. Ou poderá ainda C, intervir por mera adesão, art.º 313º CPC. 311º
278º/1
271º
62.
1031º CPC
Lado ativo – falta de litisconsórcio necessário, pode haver suprimento através de assistência
63.
Os 1º (B e C) passaram cheque sem provisão sobre a conta bancária da CGD, onde ambos
têm conta solidária, e o 2º (D) nunca pagou. A colocou uma ação judicial contra B e D. Quid iuris?
36º/2
64.
A celebrou contrato de compra e venda com B, sob coação moral de C. A colocou ação
contra B e C, pedindo a anulação do contrato que celebrou com B, e uma indeminização a C. Quid
iuris?
256º CC
9.11.2017
No litisconsórcio, podem haver diversas pessoas numa só parte com pedidos e causas
de pedido distintas, enquanto na coligação, os sujeitos têm o mesmo pedido e a mesma causa
de pedido.
• Sujeitos (pluralidade)
• Autores
• Litisconsortes
• Coligados
• = legitimidade singular ou plural
14.12.2017
Legitimidade singular vs legitimidade plural: tem que ver com o número de partes na
ação (quanto à plural há dois tipos litisconsórcio e coligação)
Necessário natural – não há uma norma jurídica, mas da relação material controvertida,
não irá surtir todos os efeitos se não estiverem todos presentes na causa (cônjuges casados em
comunhão de bens ou ação de divisão de coisa comum)
Litisconsórcio coligação
10405º cada um pode fazer valer os seus direitos relativamente à coisa, que aproveita
aos outros proprietários
Se estando já ação proposta e pendente, a meio da ação, pode intervir outro interessado
ou não, após a conclusão da petição inicial? 311ºss – pessoas terceiras à ação que querem
intervir na ação.
Objeto – 66,67,68
28.11.2017
66.
Constituído pelo pedido e pela causa do pedido. Sobre o que as partes deram ao tribunal
legitimidade para apreciar. O que quer e em que se funda. Principio do dispositivo – em que
medida quer dispor o direito e em que medida que o quer defender.
b) imagine agora que B, contesta invocando que o prazo para arguir a anulabilidade do negócio
já tinha decorrido. Como qualifica a defesa apresentada?
569ºss – exceção perentória – não se chega a apreciar o mérito da causa, pois é algo que obsta
à pretensão do autor, é uma questão prévia. Tem a ver com o próprio negocio jurídico em si
67.
C e D celebraram um contrato de arrendamento de uma loja para comércio. Como D não pagou
as rendas dos meses de junho, julho e agosto, C intenta, em setembro de 2006, uma ação de
despejo contra D, por falta de pagamento de rendas, pedindo a resolução do contrato de
arrendamento, a entrega da loja livre e devoluta, as rendas vencidas e as rendas vincendas até
à efetiva entrega.
Ação de condenação
O réu faz a sua narrativa dos factos. Há um desacordo sobre a matéria de facto, temos um
facto controvertido, tendo de ser sujeito a prova. Ou é incluindo nos termos de prova, ou se a
causa for de grane complexidade fica instruído na causa instrutória.
571º/1 e 2 – 596º/1
c) tendo em conta a contestação referida na questão anterior, analise se C, pode ainda vir
pedir nesta ação juros de mora vencidos e vincendos
sem – 265º tem de ser uma consequência desde que abranja o pedido primitivo
tem de ser incluído no pedido, numa ideia de concentração de todo o ataque na petição inicial
e de todo o ataque na contestação.
Se houver acordo, as partes estão no âmbito da sua autonomia privada, logo é permitido.
O juiz pode recusar de tal acrescento for aumentar de tal maneira a complexidade do caso.
Se não houver acordo, tem de haver uma confissão de factos da outra parte, ou se for uma
consequência do pedido primitivo.
Nulidade – ex. perentória extintiva – diz que existe, mas é nulo por falta de forma 571º/2 –
absolvição do reu do pedido – 576º/3
O autor podia responder à contestação na réplica nos casos de reconvenção por parte do réu
– 584º - o juiz permitiria com base no p. da economia processual + p. do inquisitório 547º +
6º/1 (o juiz pode adaptar o conteúdo e a forma dos atos processuais)
Se não houver réplica, pode responder na audiência prévia, as partes têm de ter oportunidade
para conformar o processo, têm de se pronunciar sobre o que a outra disse, p. do contraditório
e da igualdade das partes – 591º
Pedido reconvencional 266º/2 al. b) + 583º - serve como meio de ataque do réu, deduz um
pedido contra o autor. Não tem de estar relacionado com o pedido ou com a causa de pedido
do autor, pode ser independente.
A reconvenção é admissível.
68.
E e F celebraram um contrato em que aquele se obriga a vender a este um carro de coleção dos
anos 0 ou um carro dos anos 50 pelo preço de 15 000€, ficando a escolha do carro de coleção a
vender ao critério de F. Acordaram ainda que a entrega do carro de coleção ocorrera no prazo
de uma semana na casa de F, no Porto. Apesar de já ter recebido o preço, E recusa-se a entregar
qualquer dos casos de coleção. F propõe uma ação contra E em que pede a entrega de um dos
carros de coleção. Quid iuris?
553º pedidos alternativos – o autor pede uma coisa ou a outra, o direito fica acautelado com
qualquer uma das coisas
O valor da causa, tendo em conta que a obg é alternativa, o valor é 15 000€. O autor podia ter
concentrado a obrigação e escolher um dos carros, através da petição inicial.
Como a escolha está a causa do réu, o réu na contestação ira escolher com qual dos carros iria
pedir. Se este não o fizesse, o juiz iria notificar o autor para este escolher. Se não houver
entendimento, o juiz decide.
Causa de pedir – serão os factos que consubstanciam a pretensão de entrega do carro, isto é,
o contrato celebrado e os factos que demonstrem que a obrigação não foi cumprida.
30.11.2017
Exame de 5 de janeiro
4. Indicar que o tribunal é competente ; Matéria i – 64º+ 40º/1 LOSJ - dizer que é um
tribunal judicial ou administrativo; Hierarquia – para o cidadão comum, tribunais de
comarca 66ºss CPC + 79º+80º LOSJ; Território – 71º/1 – lugar onde a obrigação deveria
ter sido cumprida – tribunal judicial da comarca de lisboa; matéria ii (tipo de tribunal:
cível, criminal, família – 81º LOSJ) – 81º LOSJ + 130º LOSJ, temos um juízo cível como
tribunal competente; valor: 16.000, 117º a contrario, compete aos juízos locais cíveis.
É competente o juízo judicial cível do tribunal da comarca de lisboa.
5. A era o devedor principal e D o devedor subsidiário (fiador). A fiança é uma obrigação
acessória. Mas o CPC nos termos do 627º, 641º, a própria lei substantiva define que
há um litisconsórcio voluntário. Há uma escolha por parte do credor contra quem quer
propor a ação. 32º/1 – não há nenhum problema de irregularidade da instancia. O juiz
é que tem a apreço quem vai condenar. O juiz decidiu concretamente, a instancia era
completamente regular.
6. 40º/1 al. a) – 44º LOSJ - 629º CPC, é suscetível de recurso, pelo valor da causa. O juiz
pode oficiosamente mandar suprir, 6º/1 e 2 CPC. Ou o autor supria a falta de
mandatário, não o fazendo havia um problema de absolvição do réu da instancia.
278º/3 2ª parte– é possível esquecer a exceção dilatória 697º/h)
7. 30º/2 CPC - problema de falta de interesse processual, não se considera que isto é um
pressuposto autónomo da própria legitimidade, há que avaliar a parte legitima. Ou se
há interesse em propor aquele meio de tutela especifico. O interesse em agir estaria
ligado à utilidade da tutela requerida, a ação de mera apreciação não gera um efeito
útil da ação. Nesta ação o juiz não pode condenar. Mas se o credito está numa fase de
incumprimento, para conseguir o efeito útil e a tutela da pretensão era necessário
uma ação de condenação, que tem uma ação de apreciação implícita. B devia ter
proposto uma ação de condenação, sendo esta a única capaz de resolver a
14.9.15