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AULAS PRÁTICAS DIREITO PROCESSUAL CIVIL- Joana Monteiro

Conteúdo
CASOS PRÁTICOS- 3 PRINCÍPIOS......................................................................................................................................1
Caso prático 4..................................................................................................................................................................2
Caso prático 5..................................................................................................................................................................2
Caso prático 6..................................................................................................................................................................3
Caso prático 7..................................................................................................................................................................3
Caso prático 8..................................................................................................................................................................3
Caso prático 9..................................................................................................................................................................4
Caso prático 10................................................................................................................................................................4
Caso prático 11................................................................................................................................................................7
Caso prático 44., 45., 46..................................................................................................................................................7
Comente a seguinte frase:..............................................................................................................................................8
Caso prático 14- pressupostos processuais.....................................................................................................................9
I....................................................................................................................................................................................... 9
II...................................................................................................................................................................................... 9
Caso prático legitimidade singular..................................................................................................................................9
LEGITIMIDADE PLURAL..................................................................................................................................................10
1.................................................................................................................................................................................... 10
2.................................................................................................................................................................................... 11
Caso prático litisconsórcio.............................................................................................................................................11
A TER EM ATENÇÃO NA FREQUÊNCIA...........................................................................................................................11

PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO- está na disponibilidade das partes dar início à ação

O ministério público não intenta ações pelo autor porque está em causa direito civil

Nulidades sentença- 615º

Juiz limitado pelo pedido, mas pode convidar a aperfeiçoar o pedido (mas não se pode substituir às partes)

590º nº2, 4º , 5º- convida a suprir irregularidades/imprecisões

CASOS PRÁTICOS- 3 PRINCÍPIOS


24. Princípio da igualdade violado. Possível justificação: nacionalidades diferentes dificultam ou facilitam a emissão
de certidão de nascimento

Princípio do dispositivo porque autor propõe ação contra réu

Juiz notifica segundo princípio do inquisitório na vertente da gestão processual


25. Princípio do contraditório- citar e tem de ser chamado a responder o aperfeiçoamento

Igualdade das partes porque A pode aperfeiçoar e B não

Dever de gestão processual porque o juiz convidou a aperfeiçoar

26. Legitimidade plural

526º- juiz pode arrolar testemunha

Princípio do dispositivo

Caso prático 4
A intenta ação contra B- princípio do dispositivo (5º nº1 CPC)

Ação declarativa de condenação-10º nº3 alínea B

B contesta- princípio do contraditório- 3º, 569º

A responde à contestação

Juiz corrigir- princípio do inquisitório na vertente da gestão processual

Subhipótese

Viola princípio do contraditório

Consequência: nulidade da decisão, 3º nº3 615º alínea D

Igualdade das partes

Cooperação não aparecendo exceções do 417º nº3

Caso prático 5
A intenta ação contra B- princípio do dispositivo, 5º

Ação declarativa de condenação- 10º nº3 alínea B

Princípio inquisitório stricto sensu- 411º

Juiz decide que contrato não se provou mas existiram mesmo os 5 mil

Não houve pedidos alternativos ou subsidiários- 553º, 554º

Viola princípio do dispositivo visto que a decisão tem um objeto diferente

Nulidade sentença- 615º nº1 alínea E

Juiz podia ter pedido aperfeiçoamento dos articulados- mas há limites razoáveis

Princípio da estabilidade da instância- pedido e causa de pedir não mudam, 260º, correções feitas pelo juiz está
limitado, corrigindo pequenas impurezas e imprecisões
Caso prático 6
Viola princípio do dispositivo- 3º nº1, juiz não pode se substituir às partes

Caso prático 7
A intenta ação contra B- 5º

Ação declarativa de condenação- 10º nº3 alínea B

Princípio do dispositivo é violado, juiz restringido pelo princípio do pedido

Neste caso as próprias partes alegam provas que resultam num valor superior, houve apenas um lapso matemático
que o juiz deve tentar suprir

590º nº3 “suprir irregularidades”

Caso prático 8
A empresa Mundo Vivo, com sede em Manaus, Brasil, celebrou em maio de 2013 um contrato de fornecimento de
alimentação para peixes exóticos com o Oceanário de Lisboa e com o Oceanário de Sidney, ambos geridos pela
Baybay, empresa sediada em Berlim. A Mundo Vivo deveria fornecer, até ao dia 15 de cada mês, certa quantidade
de ração para os diversos tipos de peixes que viviam nos dois Oceanários.

No mês de Junho de 2014 verificou-se um número anormal de mortes entre certa espécie de peixes no Oceanário de
Lisboa. Depois de realizadas análises, concluiu-se que a ração dada aos peixes fora a errada uma vez que era
adequada aos peixes do Oceanário de Sidney e não aos do Oceanário de Lisboa.

A Baybay, através dos seus advogados em Portugal, instaura uma ação de indemnização contra a Mundo Vivo, nos
tribunais de Lisboa. A Mundo Vivo não contesta a ação. Que decisão deve o juiz proferir no despacho competente
sobre a sua competência.

Se aplicar o 6º - 18, 21º, 24º e 25º e se não couber nenhum destes vamos para CPC

Se aplicou 6º não posso aplicar 7º~

Não se aplica o regulamento

Responsabilidade do oceanário que recebeu- consumidor tem de ser meio responsabilizado porque se é
especializado em peixes deveria se ter apercebido que a comida estava errada

VAMOS PARA O CPC

59º tribunais PT competentes? 62º, 63º e 94º= PORTUGAL PODE SER INTERNACIONALMENTE COMPETENTE??? (62º
e 63º)

Exclui 94º porque não estamos perante pacto de jurisdição

63º competência exclusiva não se aplica

62º alínea A- Aplica-se 71º- ação de incumprimento réu como pessoa coletiva

COMPETÊNCIA INTERNA

Território- Lisboa

Valor- mais de 50 mil é instância central, se for menos de 50 mil é instância local, 296º

Hierarquia- tribunais de comarca primeira instância


Caso prático 9
A sociedade A, com sede em Braga dedica-se ao fabrico e comercialização de rolhas de cortiça. No desenvolvimento
da sua atividade, a sociedade A forneceu à sociedade B, com sede em Munique, Alemanha, mercadorias no valor de
80.000,00€. A sociedade B recebeu as mercadorias e apresar de nunca ter posto em causa a fatura emitida naquele
valor, vem-se recusando injustificadamente a proceder ao pagamento desse valor.

Nada no caso nos diz que as rolhas eram defeituosas ou tenham algum problema

INCUMPRIMENTO É DO PAGAMENTO DO PREÇO e não da entrega do bem- objeto da ação é pedir ao tribunal que
paguem o preço
a) Suponha que o juiz de Braga, embora com dúvidas, julgou o tribunal português
internacionalmente incompetente para o conhecimento da causa e que o Tribunal da Relação de
Guimarães julgou os tribunais portugueses competentes para o conhecimento dessa ação.

Sabendo que a ré interpôs recurso dessa decisão para o STJ como julgaria esse recurso?

Ação de pagamento do preço das rolhas- ação de condenação dos 80 mil euros em dívida

4º Regulamento 1215/2012- os tribunais competentes são os alemães, podemos por ação na


Alemanha, e Portugal? É competente? Verificar se há norma que estenda competência para PT

5º ESTENDE COMPETÊNCIA- chama o 7º âmbito de matéria contratual

HIPÓTESE1- âmbito amplo do 1º alínea A tem se entendido maior amplitude, para incluir
mais do que entregar o bem, nomeadamente outras prestações acessórias (pagamento pode ser,
segundo a jurisprudência uma parte da obrigação de compra e venda)

Não entendemos que se inclua neste artigo o pagamento do preço

Se aplicarmos este apenas os tribunais alemães são competentes

APENAS APLICÁVAMOS O 62º SE O REGULAMENTO NÃO SE APLICASSE

HIPÓTESE 2- 1º alínea C remete para A novamente- “ONDE FOI OU DEVA SER regras
gerais cumprimento obrigações, regras gerais compra e venda, regras compra e venda
internacionais, regras gerais cumprimento de obrigações pecuniárias

HIPÓTESE 3-

b) Quid iuris de se a sociedade B tivesse sede em São Paulo, Brasil?

Regulamento não se aplica

Normas CPC- 62º e 63º

62º alínea A- critério de coincidência que remete para âmbito territorial

Impede aplicação 80º nº3

Caso prático 10
Em janeiro de 2016 A, empresa sita em Lisboa, celebra com B, empresa sita em Milão, um contrato de
fornecimento de peças de seda, no valor de € 2000000,00 (dois milhões de euros).
Do contrato consta a seguinte cláusula: “Para qualquer conflito emergente da interpretação do presente contrato
podem as partes optar pela propositura da competente ação quer perante os tribunais de Milão, quer perante um
Tribunal arbitral, constituído por árbitro único, que julgará de acordo com o direito português.”

As peças deveriam ser entregues à empresa A, em Lisboa, até ao dia 15 de março. No dia 10 de março de 2016, as
peças são entregues pela sucursal da empresa B nos ateliers da empresa A, sitos em Barcelos.

O desenhador contratado pela empresa A verifica que a seda não corresponde, na sua tessitura, àquela que fora
encomendada, sendo imprestável para a execução dos modelos que havia desenhado.

1ª Suponha que A instaura ação destinada a resolver o contrato, com fundamento em cumprimento
defeituoso, no tribunal de Barcelos.

A demandada nada diz. O juiz profere despacho em que se declara competente. Verifique a legalidade do
despacho proferido.

Competência internacional- plurilocalizada (Portugal e Itália) o critério é domicílio e não a nacionalidade

Normas do regulamento com dupla funcionalidade- atribuem jurisdição e o tribunal competente

Corrente minoritária

Corrente maioritária- o 7º apenas diz que PT é competente, não está a dizer o território dentro de PT, temos de
aferir qual em PT é competente

64º CPC-

Em razão valor da causa- temos de indicar 297º CPC sobre valor, 301º CPC EX: valor do contrato, valor
estipulado pelas partes… TEMOS DE FICCIONAR UM VALOR e afirmá-lo

Em razão hierarquia- 1º instância, para saltar uma instância são as revisões de sentença estrangeira (EX:
divorciar no Brasil, sendo posteriormente necessário analisar cá, os tribunais PT apenas têm de reconhecer a
sentença, visto que esta já foi tratada noutro país)

Em razão matéria

80º pessoas singulares, 81º pessoas coletivas

Em razão especialidade- primeiro aplicar o geral e depois o especial

Lei de Organização do Sistema Judiciário

Hierarquia- 42º, hierarquia funciona para não concordância da decisão (1º instância, relação, supremo
tribunal de justiça, se houver dupla conforme ou seja o da 1º instância e o da relação decidirem da mesma forma já
não podem ir para o supremo tribunal de justiça)

64 CPC- Conjugar 40º LOSJ com 80º e 81º LOSJ

DL 49/2014 – mapa 3 com tribunais de comarca (pagina 561 coletânea)

Verificar comarca, “área de competência territorial” ver se tem lá a localidade, verificar “juízos de competência
especializada” por ser superior a 50 mil euros

71º LOSJ território

117º LOSJ- violação do 102º incompetência relativa. Barcelos não é competente

Pelo valor era a comarca de Braga

105º nº3 remessa para tribunal competente

ANALISAR CLÁUSULA- junta jurisdição e arbitragem


Opções: ou interpretação restritiva e só se aplica uma parte, ou é considerada inválida

MASSSSSSS esta cláusula não é de conhecimento oficioso e nenhuma das partes a invocou portanto tudo
está bem

26º do regulamento- comparecer tem possibilidade de arguir incompetência, há um pacto de jurisdição tácito
porque aceitamos que aquele tribunal seja competente EXCEPTO SE VIOLAR O 24º

Aplica-se nos casos em que pode haver uma incompetência mas não é arguida pelas partes nem é de conhecimento
oficioso (104º), e o reu comparece

EX: pacto, os fora do 104º…

EU POSSO:

1. ARGUIR EXCEÇÃO DILATÓRIA DE INCOMPETÊNCIA- o tribunal é incompetente, artigo 26º não


se aplica

2. NADA DIZER

3. DISSER QUE O TRIBUNAL É INCOMPETENTE E MAIS QUALQUER COISA- aplica-se 26º

2ª Suponha que o juiz condena a demandada no pedido, com fundamento em cumprimento defeituoso
por o fornecimento ter ocorrido no lugar errado. Verifique a legalidade da decisão proferida.

Condenar em objeto diverso do pedido- nulidade

Conheceu factos que não devia conhecer- compete às partes invocar os factos essenciais, logo ele invocou a
qualidade da seda

Pedido e causa de pedir ficcionados- desenhador falou que o problema era a qualidade da seda

Caso prático 11
A Madrid

B paris

C Évora

D florença

Litisconsórcio necessário natural- 33º nº2 CPC, legitimidade plural do lado passivo

Por motivos de efeito útil

24º competência exclusiva

Comarca Lisboa oficiosamente incompetente, incompetência absoluta (96º alínea A), 99º , 577º alínea A , 278º
alínea A- situação de incompetência absoluta, absolvição da instância não se analisou matéria do pedido e pode
propor outra ação sobre o mesmo objeto nos tribunais competentes (279º CPC)

Caso prático 44., 45., 46.

44. 11º CPC , 12º não extende, 13º também não

Sem personalidade judiciária

Exceção dilatória- absolvição da instância

Pelo dever de gestão processual- juiz pode chamar a intervir a parte para corrigir a petição inicial

Oficiosamente não faria sentido o juiz apenas corrigir

45. 13 nº1 não se aplica porque quem praticou o ato foi a sociedade e não a sucursal, 13º nº2 não se aplica porque
não tem sede em país estrangeiro
14º sanação por falta de personalidade judiciária das sucursais

47. 25º diz quem é o administrador, 27º

Juiz pode suprir incapacidade pelo 28º ou ratificação pelo legítimo (27º nº2)

127º menor não pode estar por si

Pais podem ratificar- 27º nº2

Iniciativa- 28º juiz segundo o dever de gestão processual (6º)

49. 629º CPC e 44º LOSJ- se for preciso 41º reu fica sem efeito na sua defesa

51.

Comente a seguinte frase:


"Quando ambos os conjuges têm a nacionalidade de dois mesmos Estados-Membros, o artigo 3. n.1,
alínea d) do Regulamento n. 2201/2003 opõe-se a que a competência dos tribunais de um desses
Estados-Membros seja afastada pelo facto de o demandante não apresentar outros elementos de
conexão com esse Estado. Pelo contrário, os tribunais dos Estados-Membros da nacionalidade dos
conjues são competentes ao abrigo dessa disposição, podendo estes últimos escolher o tribunal do
Estado Membro em que pretendem instaurar o processo".
(Parte decisória do Acórdão do Tribunal de Justiça (Terceira Secção) de 16 de Julo de 2009 (pedido de
decisão prejudicial apresentado pela Cour de cassation - França - Iaszlo Hadadi (Hadady)Csilla Marta
Mesko pelo casamento Hadadi (Hadady).
Regulamento 2201/2003
Regra de competência geral de divórcio e separação, anulação do casamento- 3º, fórum shopping
Regra de competência geral de responsabilidade parental- 8º, tribunal onde criança resida
habitualmente

Caso prático 14- pressupostos processuais


No dia 11 de janeiro de 2015 o condomínio do prédio sito na Avenida dos Combatentes em Braga reuniu-se em
assembleia-geral ordinária de condóminos tendo como finalidade a análise e votação das contas referentes ao
exercício de 2014.

Uma vez que existia um saldo negativo por falta de pagamento das contribuições do condomínio, deliberou-se em
assembleia, conforme ficou lavrado e a constar da respetiva ata, propor ação judicial contra Berto por falta de
pagamento das prestações desde janeiro de 2011, sendo este devedor do montante de 10.000,00€.

António, administrador do condomínio, intentou a ação judicial no tribunal de Braga contra Berto em execução da
referida deliberação.

Suponha que Berto alegou em sede de contestação, a falta de personalidade e de capacidade judiciária do
condomínio para a ação. Quid iuris?

Regulamento 2201/2003- responsabilidades parentais

I
Guilherme, casado com Helena, em regime de comunhão de adquiridos, comprou, com o consentimento desta,
uma mota, pelo valor de €20.000,00, a Isabel, casada em comunhão geral de bens com João. Não tendo pago o
preço, Isabel intenta ação contra Guilherme, pedindo o pagamento do preço contratual. Aprecie a legitimidade
das partes.

II
Luís intenta ação de reivindicação contra Marco, pedindo que este seja condenado a reconhecer que Luís é o
proprietário do imóvel X, por acessão imobiliária do mesmo. Marco, na contestação, alega que é parte ilegítima na
ação pois, em momento posterior a ter sido citado para contestar, alienou o imóvel em causa a Nuno.

Admitindo que todos os factos são dados como provados diga, justificadamente, que decisão deve ser proferida pelo
Tribunal no despacho saneador caso Nuno tenha requerido ser constituído como comparte de Marco.

Caso prático legitimidade singular


A demandou B, pedindo a sua condenação em x que lhe devia, em virtude de certo contrato celebrado entre os
dois. B defendeu-se, alegando que celebrara esse contrato em nome alheio, e não próprio, em representação de
C, que era portanto (e não ele, B) a entidade devedora.

Tendo B razão, o que se verifica neste processo? Ilegitimidade de B, que ser absolvido da instância? Ou
improcedência da ação, devendo B (parte legítima) ser absolvido do pedido?

30º CPC

Autor configurou B como réu


Tribunal tem de aceitar configuração feita pelo auto- 30º nº3 senão estava a apreciar-se questão de mérito antes de
verificar a relação e os pressupostos processuais (tínhamos de ver se devem dinheiro, quem deve…)

No decurso da ação vai se perceber o erro- pessoa errada não é absolvida da instância mas sim do pedido

LEGITIMIDADE PLURAL
1. António é proprietário de um apartamento situado em Faro. Em Agosto de 2013 celebrou com Carlos, casado
com Fátima no regime de comunhão de adquiridos um contrato de arrendamento com a duração limitada de 5
anos relativamente a esse apartamento.

Sucede porém que as rendas deixaram de ser pagas desde Fevereiro de 2014 motivo pelo qual António decidiu
instaurar uma ação de despejo contra Carlos, por ser este quem formalmente figurava no contrato de
arrendamento na posição de arrendatário. Quid iuris?

Analisar do lado passivo uma legitimidade plural

Litisconsórcio e suas modalidades

34º regime dos cônjuges

34º nº3- remete para 34º nº1 casa de morada de família

Litisconsórcio necessário legal que foi preterido= ilegitimidade plural

Ilegitimidade plural sanável mediante intervenção de terceiros- 316º, autor ou réu pode chamar cônjuge para sanar,
chamando-se a outra parte a juízo pode ser espontâneo ou provocado

2. António, casado com Berta em regime de comunhão geral de bens dirigiu-se a uma loja de eletrodomésticos e
adquiriu, na modalidade de pagamento em prestações, um frigorífico no valor de €400,00 para substituir o velho
frigorífico que tinha em sua casa e que já não funciona.

Imagine que após o pagamento da 2.ª prestação, António deixou de pagar as restantes prestações que se foram
vencendo periodicamente, o implicou o vencimento imediato das restantes.

O gerente da loja de eletrodomésticos perante o incumprimento de António pretende intentar uma ação judicial
para pagamento do valor em dívida. Contra quem deverá ser proposta essa ação?

A casado com B

Considerado encargo normal da vida familiar- dívida é responsabilidade de ambos (1695º)

Motivo “decisão sobre bens próprios do outro”

LEGITIMIDADE PLURAL

1. Alberto celebrou um contrato de mútuo com Bento, Carlos e Daniel, mediante o qual emprestou a quantia
global de €9.000,00. Nesse contrato ficou convencionado que cada um deles restituiria a Alberto a quantia de
€3.000,00.

a) Sabendo que a quantia em dívida não foi ainda paga até à data, como julgaria a causa se Alberto demandasse
judicialmente apenas Bento e Carlos para reaver o valor em dívida?

b) A falta de Daniel na causa implica a ilegitimidade processual de todos os réus?


2. António vendeu a Bento, Carlos e Daniel uma quinta no valor de €300.000,00, tendo ficado convencionado que
os três seriam solidariamente responsáveis pelo pagamento a António da quantia correspondente ao preço de
aquisição da quinta.

Quid iuris se, não tendo nenhum deles procedido ao pagamento do valor convencionado no contrato de compra e
venda, António demandar apenas Bento para pagar a totalidade da dívida?

Caso prático litisconsórcio


No dia 3 de janeiro de 2019, foi celebrado em Loulé, entre A, B e C, um contrato de fornecimento de adereços nos
termos do qual A, sociedade comercial fabricante e distribuidora dos referidos adereços, com sede em Sevilha, se
obrigava a entregá-los a B, sociedade comercial com sede no Porto, até ao dia 31 de janeiro de 2019, em Lisboa. O
valor dos adereços era de €2.000.000,00 (dois milhões de euros), devendo o preço ser integralmente pago no prazo
de 30 dais a contar da data da entrega. A falta de pagamento determinava a aplicação de sanção pecuniária
compulsória no valor de €20.000,00 (vinte mil euros) por cada semana de atraso. C sociedade comercial com sede
em Barcelona foi fiadora de B. Não tendo A, recebido o pagamento na data acordada, requereu a condenação de B e
C, no pagamento do preço e dos juros de mora no valor de €1.000,00 (mil euros), bem como no pagamento de
€60.000,00 (sessenta mil euros).

Aprecie a admissibilidade da ação.

A TER EM ATENÇÃO NA FREQUÊNCIA


 4º regra do domicílio

5º e 6º temos de ver- 5º para 7º e demais e 6º para consumidores, competências exclusivas e pactos de


jurisdição

Se for empresa- é profissional logo não precisa tutela do 17º para estranhos à atividade

 Regulamento se aplica regras CPC da competência internacional (62º e 63º), apenas se aplica regras
internas

62º e 63º é apenas se o regulamento não se aplicar, se o regulamento não der possibilidade a PT, não
precisamos ver 62º e 63º

 PACTO DE JURISDIÇÃO TEM DE SER INVOCADO

 Ver se incompetência é absoluta ou relativa

 Não sai maiores nem menores acompanhados

 PATROCÍNIO JUDICIÁRIO-

41º não ter advogado e é ABSOLVIDO INSTÂNCIA OU DEFESA FICA SEM EFEITO

48º- falta juntar a procuração

 1º a 53º - princípios principais, pressupostos processuais

 59º a 108º- competência interna e internacional


 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS- sanável a ilegitimidade plural

 LITISCONSÓRCIO VS COLIGAÇÃO

Coligação é sempre facultativa, no litisconsórcio pode haver casos obrigatórias

Mesmo sendo possibilidade, juiz pode não permitir coligação- PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO tem uma exceção,
37º nº4

Precisa de cumulação de pedidos objetiva- coligação

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