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CASOS PRÁTICOS- 3 PRINCÍPIOS......................................................................................................................................1
Caso prático 4..................................................................................................................................................................2
Caso prático 5..................................................................................................................................................................2
Caso prático 6..................................................................................................................................................................3
Caso prático 7..................................................................................................................................................................3
Caso prático 8..................................................................................................................................................................3
Caso prático 9..................................................................................................................................................................4
Caso prático 10................................................................................................................................................................4
Caso prático 11................................................................................................................................................................7
Caso prático 44., 45., 46..................................................................................................................................................7
Comente a seguinte frase:..............................................................................................................................................8
Caso prático 14- pressupostos processuais.....................................................................................................................9
I....................................................................................................................................................................................... 9
II...................................................................................................................................................................................... 9
Caso prático legitimidade singular..................................................................................................................................9
LEGITIMIDADE PLURAL..................................................................................................................................................10
1.................................................................................................................................................................................... 10
2.................................................................................................................................................................................... 11
Caso prático litisconsórcio.............................................................................................................................................11
A TER EM ATENÇÃO NA FREQUÊNCIA...........................................................................................................................11
O ministério público não intenta ações pelo autor porque está em causa direito civil
Juiz limitado pelo pedido, mas pode convidar a aperfeiçoar o pedido (mas não se pode substituir às partes)
Princípio do dispositivo
Caso prático 4
A intenta ação contra B- princípio do dispositivo (5º nº1 CPC)
A responde à contestação
Subhipótese
Caso prático 5
A intenta ação contra B- princípio do dispositivo, 5º
Juiz decide que contrato não se provou mas existiram mesmo os 5 mil
Juiz podia ter pedido aperfeiçoamento dos articulados- mas há limites razoáveis
Princípio da estabilidade da instância- pedido e causa de pedir não mudam, 260º, correções feitas pelo juiz está
limitado, corrigindo pequenas impurezas e imprecisões
Caso prático 6
Viola princípio do dispositivo- 3º nº1, juiz não pode se substituir às partes
Caso prático 7
A intenta ação contra B- 5º
Neste caso as próprias partes alegam provas que resultam num valor superior, houve apenas um lapso matemático
que o juiz deve tentar suprir
Caso prático 8
A empresa Mundo Vivo, com sede em Manaus, Brasil, celebrou em maio de 2013 um contrato de fornecimento de
alimentação para peixes exóticos com o Oceanário de Lisboa e com o Oceanário de Sidney, ambos geridos pela
Baybay, empresa sediada em Berlim. A Mundo Vivo deveria fornecer, até ao dia 15 de cada mês, certa quantidade
de ração para os diversos tipos de peixes que viviam nos dois Oceanários.
No mês de Junho de 2014 verificou-se um número anormal de mortes entre certa espécie de peixes no Oceanário de
Lisboa. Depois de realizadas análises, concluiu-se que a ração dada aos peixes fora a errada uma vez que era
adequada aos peixes do Oceanário de Sidney e não aos do Oceanário de Lisboa.
A Baybay, através dos seus advogados em Portugal, instaura uma ação de indemnização contra a Mundo Vivo, nos
tribunais de Lisboa. A Mundo Vivo não contesta a ação. Que decisão deve o juiz proferir no despacho competente
sobre a sua competência.
Se aplicar o 6º - 18, 21º, 24º e 25º e se não couber nenhum destes vamos para CPC
Responsabilidade do oceanário que recebeu- consumidor tem de ser meio responsabilizado porque se é
especializado em peixes deveria se ter apercebido que a comida estava errada
59º tribunais PT competentes? 62º, 63º e 94º= PORTUGAL PODE SER INTERNACIONALMENTE COMPETENTE??? (62º
e 63º)
62º alínea A- Aplica-se 71º- ação de incumprimento réu como pessoa coletiva
COMPETÊNCIA INTERNA
Território- Lisboa
Valor- mais de 50 mil é instância central, se for menos de 50 mil é instância local, 296º
Nada no caso nos diz que as rolhas eram defeituosas ou tenham algum problema
INCUMPRIMENTO É DO PAGAMENTO DO PREÇO e não da entrega do bem- objeto da ação é pedir ao tribunal que
paguem o preço
a) Suponha que o juiz de Braga, embora com dúvidas, julgou o tribunal português
internacionalmente incompetente para o conhecimento da causa e que o Tribunal da Relação de
Guimarães julgou os tribunais portugueses competentes para o conhecimento dessa ação.
Sabendo que a ré interpôs recurso dessa decisão para o STJ como julgaria esse recurso?
Ação de pagamento do preço das rolhas- ação de condenação dos 80 mil euros em dívida
HIPÓTESE1- âmbito amplo do 1º alínea A tem se entendido maior amplitude, para incluir
mais do que entregar o bem, nomeadamente outras prestações acessórias (pagamento pode ser,
segundo a jurisprudência uma parte da obrigação de compra e venda)
HIPÓTESE 2- 1º alínea C remete para A novamente- “ONDE FOI OU DEVA SER regras
gerais cumprimento obrigações, regras gerais compra e venda, regras compra e venda
internacionais, regras gerais cumprimento de obrigações pecuniárias
HIPÓTESE 3-
Caso prático 10
Em janeiro de 2016 A, empresa sita em Lisboa, celebra com B, empresa sita em Milão, um contrato de
fornecimento de peças de seda, no valor de € 2000000,00 (dois milhões de euros).
Do contrato consta a seguinte cláusula: “Para qualquer conflito emergente da interpretação do presente contrato
podem as partes optar pela propositura da competente ação quer perante os tribunais de Milão, quer perante um
Tribunal arbitral, constituído por árbitro único, que julgará de acordo com o direito português.”
As peças deveriam ser entregues à empresa A, em Lisboa, até ao dia 15 de março. No dia 10 de março de 2016, as
peças são entregues pela sucursal da empresa B nos ateliers da empresa A, sitos em Barcelos.
O desenhador contratado pela empresa A verifica que a seda não corresponde, na sua tessitura, àquela que fora
encomendada, sendo imprestável para a execução dos modelos que havia desenhado.
1ª Suponha que A instaura ação destinada a resolver o contrato, com fundamento em cumprimento
defeituoso, no tribunal de Barcelos.
A demandada nada diz. O juiz profere despacho em que se declara competente. Verifique a legalidade do
despacho proferido.
Corrente minoritária
Corrente maioritária- o 7º apenas diz que PT é competente, não está a dizer o território dentro de PT, temos de
aferir qual em PT é competente
64º CPC-
Em razão valor da causa- temos de indicar 297º CPC sobre valor, 301º CPC EX: valor do contrato, valor
estipulado pelas partes… TEMOS DE FICCIONAR UM VALOR e afirmá-lo
Em razão hierarquia- 1º instância, para saltar uma instância são as revisões de sentença estrangeira (EX:
divorciar no Brasil, sendo posteriormente necessário analisar cá, os tribunais PT apenas têm de reconhecer a
sentença, visto que esta já foi tratada noutro país)
Em razão matéria
Hierarquia- 42º, hierarquia funciona para não concordância da decisão (1º instância, relação, supremo
tribunal de justiça, se houver dupla conforme ou seja o da 1º instância e o da relação decidirem da mesma forma já
não podem ir para o supremo tribunal de justiça)
Verificar comarca, “área de competência territorial” ver se tem lá a localidade, verificar “juízos de competência
especializada” por ser superior a 50 mil euros
MASSSSSSS esta cláusula não é de conhecimento oficioso e nenhuma das partes a invocou portanto tudo
está bem
26º do regulamento- comparecer tem possibilidade de arguir incompetência, há um pacto de jurisdição tácito
porque aceitamos que aquele tribunal seja competente EXCEPTO SE VIOLAR O 24º
Aplica-se nos casos em que pode haver uma incompetência mas não é arguida pelas partes nem é de conhecimento
oficioso (104º), e o reu comparece
EU POSSO:
2. NADA DIZER
2ª Suponha que o juiz condena a demandada no pedido, com fundamento em cumprimento defeituoso
por o fornecimento ter ocorrido no lugar errado. Verifique a legalidade da decisão proferida.
Conheceu factos que não devia conhecer- compete às partes invocar os factos essenciais, logo ele invocou a
qualidade da seda
Pedido e causa de pedir ficcionados- desenhador falou que o problema era a qualidade da seda
Caso prático 11
A Madrid
B paris
C Évora
D florença
Litisconsórcio necessário natural- 33º nº2 CPC, legitimidade plural do lado passivo
Comarca Lisboa oficiosamente incompetente, incompetência absoluta (96º alínea A), 99º , 577º alínea A , 278º
alínea A- situação de incompetência absoluta, absolvição da instância não se analisou matéria do pedido e pode
propor outra ação sobre o mesmo objeto nos tribunais competentes (279º CPC)
Pelo dever de gestão processual- juiz pode chamar a intervir a parte para corrigir a petição inicial
45. 13 nº1 não se aplica porque quem praticou o ato foi a sociedade e não a sucursal, 13º nº2 não se aplica porque
não tem sede em país estrangeiro
14º sanação por falta de personalidade judiciária das sucursais
Juiz pode suprir incapacidade pelo 28º ou ratificação pelo legítimo (27º nº2)
49. 629º CPC e 44º LOSJ- se for preciso 41º reu fica sem efeito na sua defesa
51.
Uma vez que existia um saldo negativo por falta de pagamento das contribuições do condomínio, deliberou-se em
assembleia, conforme ficou lavrado e a constar da respetiva ata, propor ação judicial contra Berto por falta de
pagamento das prestações desde janeiro de 2011, sendo este devedor do montante de 10.000,00€.
António, administrador do condomínio, intentou a ação judicial no tribunal de Braga contra Berto em execução da
referida deliberação.
Suponha que Berto alegou em sede de contestação, a falta de personalidade e de capacidade judiciária do
condomínio para a ação. Quid iuris?
I
Guilherme, casado com Helena, em regime de comunhão de adquiridos, comprou, com o consentimento desta,
uma mota, pelo valor de €20.000,00, a Isabel, casada em comunhão geral de bens com João. Não tendo pago o
preço, Isabel intenta ação contra Guilherme, pedindo o pagamento do preço contratual. Aprecie a legitimidade
das partes.
II
Luís intenta ação de reivindicação contra Marco, pedindo que este seja condenado a reconhecer que Luís é o
proprietário do imóvel X, por acessão imobiliária do mesmo. Marco, na contestação, alega que é parte ilegítima na
ação pois, em momento posterior a ter sido citado para contestar, alienou o imóvel em causa a Nuno.
Admitindo que todos os factos são dados como provados diga, justificadamente, que decisão deve ser proferida pelo
Tribunal no despacho saneador caso Nuno tenha requerido ser constituído como comparte de Marco.
Tendo B razão, o que se verifica neste processo? Ilegitimidade de B, que ser absolvido da instância? Ou
improcedência da ação, devendo B (parte legítima) ser absolvido do pedido?
30º CPC
No decurso da ação vai se perceber o erro- pessoa errada não é absolvida da instância mas sim do pedido
LEGITIMIDADE PLURAL
1. António é proprietário de um apartamento situado em Faro. Em Agosto de 2013 celebrou com Carlos, casado
com Fátima no regime de comunhão de adquiridos um contrato de arrendamento com a duração limitada de 5
anos relativamente a esse apartamento.
Sucede porém que as rendas deixaram de ser pagas desde Fevereiro de 2014 motivo pelo qual António decidiu
instaurar uma ação de despejo contra Carlos, por ser este quem formalmente figurava no contrato de
arrendamento na posição de arrendatário. Quid iuris?
Ilegitimidade plural sanável mediante intervenção de terceiros- 316º, autor ou réu pode chamar cônjuge para sanar,
chamando-se a outra parte a juízo pode ser espontâneo ou provocado
2. António, casado com Berta em regime de comunhão geral de bens dirigiu-se a uma loja de eletrodomésticos e
adquiriu, na modalidade de pagamento em prestações, um frigorífico no valor de €400,00 para substituir o velho
frigorífico que tinha em sua casa e que já não funciona.
Imagine que após o pagamento da 2.ª prestação, António deixou de pagar as restantes prestações que se foram
vencendo periodicamente, o implicou o vencimento imediato das restantes.
O gerente da loja de eletrodomésticos perante o incumprimento de António pretende intentar uma ação judicial
para pagamento do valor em dívida. Contra quem deverá ser proposta essa ação?
A casado com B
LEGITIMIDADE PLURAL
1. Alberto celebrou um contrato de mútuo com Bento, Carlos e Daniel, mediante o qual emprestou a quantia
global de €9.000,00. Nesse contrato ficou convencionado que cada um deles restituiria a Alberto a quantia de
€3.000,00.
a) Sabendo que a quantia em dívida não foi ainda paga até à data, como julgaria a causa se Alberto demandasse
judicialmente apenas Bento e Carlos para reaver o valor em dívida?
Quid iuris se, não tendo nenhum deles procedido ao pagamento do valor convencionado no contrato de compra e
venda, António demandar apenas Bento para pagar a totalidade da dívida?
Se for empresa- é profissional logo não precisa tutela do 17º para estranhos à atividade
Regulamento se aplica regras CPC da competência internacional (62º e 63º), apenas se aplica regras
internas
62º e 63º é apenas se o regulamento não se aplicar, se o regulamento não der possibilidade a PT, não
precisamos ver 62º e 63º
PATROCÍNIO JUDICIÁRIO-
41º não ter advogado e é ABSOLVIDO INSTÂNCIA OU DEFESA FICA SEM EFEITO
LITISCONSÓRCIO VS COLIGAÇÃO
Mesmo sendo possibilidade, juiz pode não permitir coligação- PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO tem uma exceção,
37º nº4