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A) INTRODUÇÃO
B) CONCEITO
C) CONSTITUIÇÃO FEDERAL
“Caput”
• III, XLIII, XLIX – Tortura (Lei 9.455/97) vide Lei de Abuso de Autoridade (Lei
4.898/65)
• IV, IX Veda o anonimato (Lei Complementar 826/97 – Cria a Ouvidoria –
Inconstitucional)
• XI – Casa (Artigo 150, CPB)
• XII – Correspondência
• XV, LXVIII – Liberdade de locomoção, HC, Cabimento nas punições
administrativas (Artigo 142, parágrafo 2º, CF). A existência de recursos deve
suspender o cumprimento da pena, pois, se acolhido, não haverá prejuízo. A
informação de HC é pessoal por parte da autoridade coatora.
• XXXIII, XXXIV – Acesso a informações, direito de petição a qualquer tempo.
Cabe Mandado de Segurança em caso não apreciação da Petição (Bol G
236/96 – Questionável, pois, ato nulo pode ser revisto a qualquer tempo pela
Administração ou pelo Judiciário.
• XXXV – Apreciação do Judiciário.
• XXXVIII – Júri.
• XXXIX – Princípios da legalidade e anterioridade (Cópia da Lei)
• XL – Irretroatividade da Lei Penal (Cópia da Lei)
• XLI, XLII – Racismo (Lei 7.716/89 e Lei 9.459/97 – Injúria Qualificada)
• XLV, XLVI e XLVII – Princípio da individualização das penas (há
inconstitucionalidade na lei de crimes hediondos por ferir este princípio
constitucional).
• XLVIII, XLIX, L, XLI, III – Direitos de Preso (APAC – Associação de Proteção
a Assistência aos Condenados).
• LIV, LV, LVI – Princípio do Devido Processo Legal, Ampla Defesa e
Contraditório.
Bibliografia
• Constituição Federal;
• Revista Direito Militar (Ano I, nº 10 e 11);
• Revista Literária do Direito (Ano IV, nº 19);
• Apostila “Os Direito Humanos e o Ordenamento Jurídico Brasileiro”. CEO
PJM-1/98;
• Código Penal Brasileiro;
PATRULHAMENTO TÁTICO
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
2º Homem (Motorista)
3º Homem (Segurança)
4º Homem (Segurança/Anotador)
2º
1º
3º 4º
5º
02) Em Veículos;
05) Em Residências;
Obs. : As suspeições podem indicar qualquer tipo de crime que pode estar ocorrendo
no interior da residência (roubo, furto, tráfico de entorpecentes, estupro, homicídio etc).
a. Não para em local que possa atrapalhar a entrada e saída de outros veículos
e pedestres;
b. O Cmt da Equipe deve sempre procurar a autoridade ou seus agentes
responsáveis pelo local;
c. O relacionamento com os funcionários deve ser o de camaradagem
profissional e amistoso.
a. Todas as ocorrências atendidas pela Equipe e que irão decorre condução de partes
(DP, PPJM, PS, CPTran etc), deve ser de imediato comunicado ao Cmt Pel.
b. Nas ocorrências de maior complexidade (por exemplo flagrante delito), em que não
haja extrema urgência na condução das partes, o Cmt Pel deverá comparecer ao
local para apoiar a Equipe;
c. Antes da apresentação no DP e PPJM, analisar o tipo penal e ter certeza de que o
fato é crime ou contravenção;
d. Analisar quais órgãos e autoridades deverão ser necessariamente acionados (DP,
PPJM, Corregedoria Civil ou Militar, Cmt Cia, Coord. reg., Perícia etc);
e. Chegando ao DP, antes das partes serem ouvidas com mais detalhes, o Cmt da
Equipe fará ao delegado de plantão uma explanação breve do fato e citará o local
da ocorrência, para que este certifique-se da existência de um fato delituoso, de
pessoas detidas e confirme que o mesmo ocorreu em sua circunscrição;
f. Organizar toda a ocorrência analisando seus aspectos legais e técnicos, como: que
irá figurar como condutor, onde estava a arma e com quem, o que cada testemunha
presenciou , relacionar e qualificar os objetos que serão apreendidos, etc;
g. Ao narrar a ocorrência evitar o uso de termos não técnicos, como: “cano, malaco,
sapecou, desovou, pinote etc;
h. Definir com precisão o local, descrever o crime cometido (Não citar o artigo), a
participação de cada um dos envolvidos (armas, michas etc), e fatos atenuantes e
agravantes (tráfico de drogas em frente a escola, crime contra criança etc.);
i. Se houver sido empregado força física pela Equipe, justificá-la legalmente;
j. Jamais descuidar da segurança do preso enquanto não for recolhido à carceragem,
e, ainda assim, atentar para tentativas de fuga dos presos do distrito policial, não se
descuidando dos possíveis pontos de fuga;
k. Solicitar ao delegado cópia do Auto de Exibição e Apreensão, desde que haja
objetos a serem apreendidos;
l. Após a elaboração dos autos, efetuar a leitura do seu depoimento e estando de
acordo assinar, caso contrário alertar o delegado solicitando correção;
• Observações Gerais;
• Considerações Gerais;
• Fatores;
01) Condições do Tempo – as suas variáveis como: noite – dia, chuva – neblina, verão
(época que as pessoas saem mais às ruas) etc;
02) Condições do Terreno – fatores físicos da área de atuação: tamanho, se é
planificado, desfiladeiros, pontos e vias de fuga (estradas, favelas e matagais etc);
03) Comandantes – a personalidade dos Cmt Pel e Cmt Equipe. Ex. : se é alguém que
instrui corretamente e dá exemplo, se sabe cobrar o cumprimento das
determinações ou não. Disto vai depender a correta execução das planos
estratégicos;
04) Método – A existência prévia de planos estratégicos, com linhas de ação gerais e
específicas. Ex. : onde atuará cada equipe, o que modular na rede de rádio etc;
05) Lei Moral – Há de se ter no consciente os objetivos da atuação: proteção da
comunidade e cumprimento da Lei. Ex. : Existem inocentes envolvidos em toda
perseguição, que são os transeuntes, moradores ou mesmo refém, pois, quem
foge não se preocupa com a segurança de terceiros, esta é uma obrigação de
quem persegue (policial);
• Obs. : A fuga, por si só, não é crime. Matar o fugitivo, por este fato, é
crime!
Procedimentos Básicos
• Fuga em Veículos
a. A Vtr poderá ser utilizada até onde for possível o seu deslocamento com
segurança à Equipe;
b. Em caso de desembarque em que haja necessidade de dividir a Equipe,
observar especialmente o princípio da superioridade numérica (e jamais o
policial pode perseguir sozinho) e, também, não permitir que a Vtr fique
abandonada;
c. O componente que permanecer na Vtr, normalmente o motorista, deverá
estacionar a mesma em local seguro, retirar a chave do contato, fechar as
portas e seus vidros, permanecendo coberto e abrigado em local que tenha
ampla visão da Vtr e do local, se possível com uma arma de apoio (Ex.:
Espingarda Cal. 12);
d. Jamais executar o “disparo de advertência”, pois, na quase totalidade dos
casos, o fugitivo tende a aumentar o seu pânico (Adrenalina) e,
consequentemente a sua velocidade de fuga e desespero (além do risco do
projétil atingir inocentes, o próprio parceiro ou o fugitivo sem situação de
legítima defesa);
e. Se a fuga ocorreu em matagal e se perdeu de vista o suspeito, deve-se
acionar imediatamente os apoios necessários para o cerco e a busca;
f. Havendo indícios de que o fugitivo tenha adentrado alguma moradia, procede
o cerco do local e, devidamente abrigado, averiguar solicitando a presença
de moradores e vizinhos;
g. Na perseguição em favela e outros becos similares, atentar para o
progressão com cautela, utilizando-se de cobertas e abrigos (cuidado
também em relação a buracos, varais etc, principalmente à noite);
h. Ocorrendo a captura do suspeito, deve-se averiguar as suas imediações e da
rota de fuga com vistas a algum objeto por ele dispensado;
ABORDAGEM POLICIAL
01) Deverá ser feita, sempre que possível, na presença, no mínimo, uma testemunha
e em local isolado do público;
02) Adotar os procedimentos da busca preliminar e mais;
01) Para conduzir os delinqüentes presos em flagrante delito, desde que ofereçam
resistência ou tentem fuga.
02) Para conduzir os ébrios, os viciados e os turbulentos exaltados na prática de
infração e que devam ser postos em custódia, desde que seu estado de extrema
exaltação torne indispensável o emprego de força;
03) Para transportar de uma dependência para outra, presos que, pela sua
periculosidade, ou tenham tentado ou oferecido resistência, quando da prisão;
BIBLIOGRAFIA
Normas em vigor;
Resolução SSP-22/90, BOL. G 74/90 – Ocorrências com reféns que disciplina a
atuação do GER (Grupo Negociador) e GATE (Grupo Invasor).
NI PM 3-001/02/96 alterada pela ORDEM COMPLEMENTAR PM 3-003/02/99
que tratam de Ocorrências de Grande Vulto e com reféns revogando em parte a
DIPLAN-009/02/94 de Março de 1994 principalmente seu item 7.b que exigia
autorização expressa da Autoridade do Poder Judiciário para a ocupação do
estabelecimento prisional.
Procedimentos Fundamentais;
a. Sempre que se chegar em uma ocorrência de grande vulto onde já se tenha
sempre de outras Policias, deverá entrar no sítio da ocorrência apenas o de
maior graduação ou posto acompanhado de um segurança, que fará um
contato com a maior autoridade ali presente para e verificar a necessidade de
apoio e traçar a ação em conjunto se for necessário. Os demais Policiais
aguardam as ordens à distância, para se evitar acúmulo de Policiais que
dificulta a coordenação.
b. Quando deparar-se com uma ocorrência de vulto, tome como uma das
primeiras medidas isolar o local delimitando a área onde não será permitida a
entrada de populares, mídia e outras autoridades que não tenham
competência para ali agir.
c. Não permita p acúmulo de viaturas, mesmo sendo de sua unidade.
d. Defina precisamente quem será o anotador que deverá estar atento a tudo
que ocorre, anotando em ordem cronológica cada passo da ocorrência,
autoridades presentes no local, prefixo de viaturas, testemunhas etc.
e. Em caso da necessidade de medidas extremas como invasão de cadeias
para conter rebelião ou de recintos para liberação de reféns, nunca faça em
conjunto com outras forças, pois, não haverá unidade de comando e os
procedimentos não são iguais. Ex. Caso seja necessário invadir uma cadeia,
exija a retirada do local de carcereiros, investigadores etc.
f. Não se desconcentre da ocorrência, designe um Policial capacitado para lidar
com a mídia e para resolver problemas periféricos à ocorrência.
g. Em ocorrências de roubo, principalmente a bancos, deverá ser designada a
Vtr que irá para o local enquanto as demais deverão se posicionar em vias de
fuga.
h. Em ocorrências onde houver troca de tiro, deverá ser designada a Vtr que
preservará o local, a Vtr que irá a procura de vítimas, a papeleta deverá ser
feita por uma equipe de apoio e depois refeita pela equipe envolvida, a
papeleta só é feita após a liberação do corpo (em caso de morte) ou a
liberação do ferido por parte dos médicos, nunca permita o acúmulo de
Policiais em hospitais onde foram socorridos os feridos, pois, acarreta
prejuízo aos profissionais da saúde ou gera cenas estranhas ao público
externo, como Policiais se parabenizando pela ocorrência ou fazendo
brincadeiras, (devendo sempre lembrar que um ser humano morreu ou foi
ferido), nos hospitais ou pronto socorros deverão permanecer apenas
aquelas Vtr’s que estiverem no apoio se retirando imediatamente após o
encerramento do apoio.
i. No local dos fatos sempre deverá haver algum componente da equipe que
tenha condição de narrar todo o ocorrido aos peritos que ali compareceram.
j. Somente o comandante da equipe é autorizado a narrar o que aconteceu ou
determinar que um outro Policial narre, a menos que haja determinação de
alguma autoridade competente para ouvir algum componente da equipe em
separado.
k. Componente de outra equipe não deverá, em hipótese alguma narrar o fato
ou tomar qualquer atitude que modifique os fatos acontecidos, suas atitudes
se restringirão em apoiar a equipe envolvida. Ex. Ocorrência de tiroteio onde
um estagiário que chegou em uma Vtr de apoio, jogou areia sobre o sangue
que estava no local porque achou que uma cena muito forte para os
populares verem.
01) OFICIAIS:
“.....a força de choque dos traficante entra em ação para ganhar tempo e
recolher a mercadoria nos pontos de venda da favela enquanto os mais visados
desaparecem, tragados pelo labirinto de ruelas e favelas.....”, página 23.
HISTÓRIA DA ROTA
O PERFIL DO HOMEM
DO COMANDANTE DO PELOTÃO
DO COMANDANTE DE EQUIPE
DO MOTORISTA
DOS SEGURANÇAS
O TREINAMENTO
Cada Cia da ROTA conta com quatro pelotões (exceto a 2º que contém 06 Pelotões)
sob o comando de 1º e 2º Ten PM. Cada pelotão é composto por 05 (cinco) Vtr’s, mais
a Vtr do Oficial (ROTA COMANDO), num total de 06 (seis) Vtr’s.
O dispositivo acima, composto por 06 (seis) Vtr’s, forma um pelotão de choque,
que é o comando mínimo de um Oficial-ROTA-Comando, também conhecido como
Choque Ligeiro.
A Vtr de ROTA (equipe) é composta por 04 (quatro) ou 05 (cinco) homens, a
saber;
A equipe de ROTA sempre será comandada por um St PM ou Sub Ten PM.
Obs. : É norma da unidade, sempre que houver policias recém chegados à OPM,
comporem equipes de ROTA, como 5º homem, sendo sua função a de aprendizado ou
estagiário, porém, devido à frota atualmente ser tipo Blazer, torna-se inviável o
emprego do 5º homem.
Além dos deveres previstos nos regulamentos da corporação, atinentes aos Sgt e Sub
Ten PM, compete ao comandante de equipe de ROTA.
01) Em geral os seguranças de uma equipe são dois ou três homens com
funções harmônicas, e sempre trabalham em sintonia com os demais
componentes;
02) Terceiro homem da equipe é o segurança com maior experiência profissional
e em regra com mais tempo de serviço na unidade. É aquele que em geral
fica no banco traseiro da Vtr, sentado atrás do motorista e tem como função
específica observar , a certa distância, os veículos que cruzam no sentido
contrário com a Vtr policial, procurando detectar quaisquer tipo de
anormalidades inerentes ao cotidiano do serviço de policiamento de ROTA.
Considerando ser o PM mais experiente, tem a obrigação de passar para o
outro segurança toda sua capacidade profissional e as experiências que o
dia a dia lhe ensinou, e assim teremos uma passagem da cultura profissional
de geração a geração;
03) Quarto homem da equipe é o segurança com menos experiência
profissional, em relação aos demais, e a ele compete;
Elaborar toda documentação referente a ocorrência, ou seja, preenchimento
do BO PM, relação de detidos, anotar e relacionar os materiais a serem
apreendidos, velar pela guarda dos produtos que serão relacionados no Auto
de Exibição e Apreensão e sempre que possível conduzir as pequenas
ocorrências com objetivo de ir tomando contato com delegados da polícia,
promotores, juízes e outros órgãos ligados a nossa profissão.
Deve também aperfeiçoar seus conhecimentos no manuseio do Guia da
Cidade, para auxiliar o comandante da equipe e o motorista por ocasião de
deslocamento em caso de ocorrência de gravidade, tal adestramento o
levará à condição de assumir as funções do terceiro homem da equipe,
dependendo do seu grau de desenvolvimento no campo do tirocínio policial;
e
Todos os componentes da equipe são responsáveis pelos armamentos e
equipamentos da Vtr, e os seguranças ao retirar o armamento na reserva de
armas, devem observar se as armas e munições estão em condições de
uso, e ao término do serviço, descarregar as armas com segurança, dando
ciência, caso venha constatar qualquer tipo de irregularidade com o material;
MANUTENÇÃO
ESTÄGIO
ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
ESTÁGIO DE PARTICIPAÇÃO
POLICIAMENTO TÁTICO
ABORDAGEM
A Vtr para sempre que possível, a uma distância de três metros da pessoa ou
grupo de pessoas a serem abordadas, quando então o comandante da equipe avaliará
a situação, antecedentes, local e quadro probatório, e após acurada avaliação de risco
extremado, poderá determinar as pessoas para que permaneçam com as mãos de
modo visível podendo, até permitir apoio destas em obstáculos verticais; tais como
muros, paredes de comércios ou até mesmo na lateral da própria Vtr. A posição do
corpo será levemente inclinada para a frente com as pernas afastadas lateralmente.
A ordem de permanecer com as mãos ou coloca-las apoiadas em quaisquer
obstáculos, deverá vir acompanhada de recomendações no sentido de que pessoas
que porventura estiverem empunhando qualquer objeto ou volume deverão colocá-lo
no chão.
Após todas as pessoas estarem na posição de segurança para a busca pessoal,
o comandante da equipe fiscaliza a busca, o motorista permanece junto à Vtr, na
escuta do rádio, pesquisas, se for o caso, os nomes dos abordados junto ao COPOM
ou Base Aguiar e faz as anotações, um dos policiais do banco traseiro se posiciona em
ponto estratégico para fazer a segurança dos demais, enquanto o outro PM inicia a
busca pessoal.
Em seguida, a busca pessoal será feita nas vestes da pessoa suspeita, onde os
patrulheiros vasculham todo tipo de costuras, remendos, bolsos, meias, sapatos e até
mesmo curativos e ataduras existentes no corpo do suspeito.
Também deve-se fazer uma varredura próximo ao local da abordagem, pois, é comum
o delinqüente “dispensar coisas ou objetos que possam incriminá-los.”.
Obs. : O patrulheiro de ROTA deve atentar para que em casos de encontrar uma arma
na cintura da pessoa suspeita, (local mais apropriado), atentar para a possibilidade de
uma segunda arma que poderá estar na perna junto à barra da calça e acondicionada
em coldre apropriado, ou então uma segunda arma no coldre de axila, e se tal falha
ocorrer, a equipe está expondo ao risco de morte, pois, a pessoa foi encontrada
portanto uma arma, logo será colocado no compartimento de presos da Vtr.
ABORDAGENS
ABORDAGENS DE CAMINHÕES
Neste caso, devemos sempre nos lembrar que invariavelmente existe escolta
realizada por marginais “protegendo” o caminhão. Caso o motorista do caminhão
obedeça a ordem de parada da Vtr, a equipe deverá inicialmente redobrar a atenção
sobre uma possível escolta de marginais.
O comandante de equipe posiciona-se um pouco mais afastado da carroceria do
caminhão, pois, isso possibilitará ao mesmo que visualize melhor o interior da boleia.
Os seguranças “abrem” seu campo de visão no lado oposto ao do comandante
da equipe de tal forma que também possam visualizar o interior da cabina. O motorista
da Vtr para a Vtr totalmente ao lado esquerdo do caminhão, de forma que se este soltar
o freio do mesmo em uma ladeira, não venha a chocar-se contra a Vtr. O comandante
da equipe ordena que todos os ocupantes desçam da boléia pelo lado mais próximo da
calçada, onde estarão realizando a segurança o 3º e 4º homens. O motorista de Vtr é
o responsável pela segurança à retaguarda dos policiais, o que impedirá ações de
quem transita pela via e/ou calçada. Caso o caminhão possua compartimento para que
o motorista durma, este deverá acompanhar o comandante da equipe até a boléia e
com cautela abrir as cortinas para visualização e vistoria desse local. Tal local é
freqüentemente utilizado para esconder pessoas ou produtos de ilícito.
Após as buscas pessoais, deve-se realizar buscas no interior da boléia e na
carroceria ou baú do caminhão, pedindo nesse momento para que um dos ocupantes
do caminhão abra as portas do baú (houve caso em que durante este procedimento,
marginais que se encontravam no interior do baú, ao se abrir as portas, atiraram contra
a Vtr da PM), portanto, durante esse procedimento, deve-se dobrar a cautela. No caso
de tratar-se de produto de roubo ou furto, tanto da carga como do caminhão, o
procedimento é o mesmo que ocorre na detenção de indivíduos que praticarem roubo
ou furto de um veículo pequeno
ABORDAGEM DE ROTINA
ABORDAGEM DE CAMINHÃO
LEGENDA
S S
S Suspeito
4º
1 Cmt Equipe 1º
2 Motorista 3º
3 Segurança
4 Segurança
2º 1º
rota
3º 4º
ABORDAGEM DE VEÍCULOS
Se a arma for ilegal, os suspeitos, que podem ainda ter esperança de “enganar”
os PM’s, podem tentar alguma reação, ao verem esse esperançar ruir;
A arma tem que ser retirada do lugar, pois, os suspeitos, em rápida reação,
podem tentar alcança-la ao se verem acuados por qualquer motivo;
Uma abordagem atrai a atenção de pessoas ao redor, e um delinqüente nas
proximidades, ao ver esta arma (se tiver regularizada será devolvida ao término a seu
proprietário) poderá tentar acompanhar os indivíduos após sua liberação, para tentar
roubá-la, portanto, a devolução desta arma também deve ser feita com toda a
descrição. Para se manter a citada esperança aos suspeitos, e para comunicação entre
os PM’s devem ser convencionados sinais discretos entre a equipe, para que todos os
PM’s fiquem a par da situação, e tomem a cautela necessária. No decorrer da revista, o
4º homem deve conferir o lacre da placa e o número do chassi, verificando se confere
com a documentação, e se não há irregularidade com os caracteres. Em qualquer
momento da revista, se constatado indício de crime, todos os suspeitos deitam-se no
solo e são algemados para condução ao DP da área.
O 4º homem deve tomar toda precaução para não causar qualquer dano no
veículo (portas que não se abrem facilmente devem ser acionadas pelo proprietário,
cuidado com estofamento e pintura do auto em contato com o equipamento do PM etc).
Tudo deve ser recolocado exatamente no local em que estava, e as portas fechadas ao
término da revista. O comandante da equipe terá cuidado ao manusear os documentos
sobre poças d'água ou bueiros, pois, podem cair. O próprio suspeito deve retirar os
documentos de plásticos protetores, pois, podem estar colados e rasgar.
Nada constatado, estando tudo em ordem, os documentos são devolvidos e
seus proprietários que devem conferi-los. Armas legalizadas são recolocadas no auto
com todos os cuidados com que foram retiradas, e os proprietários avisados e conferi-
las ao embarcarem.
Também alerta-se o responsável pelo veículo para verificar se está tudo em
ordem. Não se pede desculpas por estar trabalhando na própria segurança dos
indivíduos, mas agradecer a colaboração prestada, e despedir-se cordialmente.
Aguardando o embarque de todos os civis, e a partida do auto antes de reiniciar o
patrulhamento.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para condução;
01) Se o ilícito for leve e não houver risco para a equipe ou populares, o próprio
responsável pelo auto o conduz ao DP ou Cia CPTran, acompanhado de
dois PM’s, demais indivíduos na Vtr.
02) Caso contrário os indivíduos são todos conduzidos algemados na Vtr, e um
PM habilitado conduz o auto.
03) É comum os suspeitos perguntarem o motivo da abordagem neste caso o
comandante da equipe deve explicar o serviço e atitude da equipe, inclusive
os motivos que fundamentaram a suspeita e conseqüente vistoria,
mostrando aos civis o grau de profissionalismo da equipe.
04) Cuidado com suspeitos agressivos que se recusam submeter à revista e
ameaçam a equipe, podem ser simples ignorantes da atividade policial, ou
estarem tentando intimidar os PM’s ou desviar sua atenção de algo para os
crimes de desobediência, desacato e resistência, por se oporem ao
exercício discricionário do Poder de Polícia, e a vistoria realizada.
05) Em locais abertos, um dos PM’s deve estar sempre voltado para a
segurança da Vtr.
ABORDAGEM DE VEÍCULO
LEGENDA
FASE 1
S Suspeito
1 Cmt Equipe
2 Motorista
3 Segurança
4 Segurança
S S
1º
S S
3º
FASE 2 4º
2º
rota
ABORDAGEM DE COLETIVOS (ÔNIBUS)
Obs. : O policial militar deve ter sempre em mente que demonstrações de força, por
vezes, desestimulam possíveis reações, como por exemplo; imposição de voz, uso de
armas “pesadas”, grande número de policiais etc,; um tiroteio dentro de um coletivo
pode gerar graves conseqüências, além de ofender a integridade física de terceiros
inocentes.
“Ter educação não é sinal de fraqueza, mas sim uma demonstração de que o
policial está preparado para o tratamento com a comunidade”.
ABORDAGEM DE ÔNIBUS
1º
3º
4º
ABORDAGEM DE ÔNIBUS
1º
3º
4º
2º
Conceito de Operação Policial Militar
BLOQUEIO RELÂMPAGO
ROTA
ROTA
B R
L O
O T
Q A
U
E
I
O
ROTA
VISTORIA NO VEÍCULO
Neste caso, devemos sempre nos lembrar que invariavelmente existe escolta
realizada por marginais protegendo o caminhão. Caso o motorista do caminhão não
obedeça a ordem de parada do selecionador, deve-se redobrar a atenção sobre uma
possível escolta de marginais.
O comandante da operação e o Sgt auxiliar procuram se posicionar da melhor
forma possível, de maneira que consigam visualizar ao máximo o interior da boléia, já
que os ocupantes deste se encontram em um nível mais elevado do chão se
comparados com os ocupantes de um veículo de passeio. Os vistoriadores “abrem” seu
campo de visão no lado oposto ao do Comandante da operação e do Sgt auxiliar de tal
forma que também possam visualizar o interior da cabina, sendo que os seguranças
devem ter sua atenção redobrada para a possível escolta como dito anteriormente.
O Comandante da operação ordena que todos os ocupantes desçam da boléia
pelo lado mais próximo da calçada, onde há mais segurança.
Os seguranças deverão atentar principalmente para a retaguarda, o que
impedirá ações de quem transita pela via e/ou pela calçada.
Caso o caminhão possua compartimento para que o motorista durma, este
deverá acompanhar o vistoriador até a boléia e, com cautela, abrir as cortinas para
visualização e vistoria desse local. Tal compartimento é freqüentemente utilizado para
esconder pessoas ou produtos de ilícito.
Após as buscas pessoais, deve-se realizar buscas no interior da boléia e na
carroçaria ou no baú do caminhão, sendo que no caso desse último, pede-se nesse
momento para que um dos ocupantes do caminhão abra as portas do mesmo (houve
caso em que durante este procedimento, marginais que se encontravam no interior do
baú, ao se abrir as portas, atiraram contra a Vtr da PM), sendo que durante esse
procedimento deve-se redobrar a cautela. No caso de tratar-se de produto de roubo ou
furto, tanto de carga como do caminhão, o procedimento é o mesmo que ocorre na
detenção de indivíduos que praticam roubo ou furto de um veículo pequeno.
Obs.: Caso o veículo de carga não obedeça à ordem policial de parada, empreendendo
fuga, deve-se imediatamente iniciar-se o acompanhamento do mesmo, o cerco e a
parada forçada do caminhão mediante a criação de congestionamento em faróis e
ruas.
Com a parada do caminhão deve-se proceder como já descrito anteriormente,
lembrando-se sempre que existe a freqüente possibilidade de haver escolta, logo,
todos os policiais devem atuar com cautela e atenção para essa possibilidade.
FASE I FASE II
LEGENDA
CMT OPERAÇÃO :
OCUPANTES :
SGT AUXILIAR :
VISTORIADORES :
ABORDAGEM E VISTORIA DE COLETIVOS (ÔNIBUS)
Obs.: O Policial Militar deve ter sempre em mente que demonstrações de força, por
vezes desestimulam possíveis reações, como por exemplo: imposição de voz, uso de
armas “pesadas”, grande número de policiais etc, sendo que uma troca de tiros dentro
de um coletivo pode gerar graves conseqüências além de ofender a integridade física
de terceiros inocentes.
“Ter educação não é sinal de fraqueza, mas sim uma demonstração de que o
policial está preparado para o tratamento com a comunidade”.
Nesse tipo de abordagem (ônibus) poderão ocorrer algumas variações de
acordo com o local, terreno e o tipo de situação que se apresente.
CURSO DE PATRULHAMENTO TÁTICO
1. Apresentação
Seleção
Treinamento
O treinamento deve ser iniciado com um curso básico onde o pessoal irá
aprender os fundamentos, técnicas e táticas individuais e de ações em equipe. Este
será o treinamento de formação. O treinamento de manutenção será periódico,
seguindo um programa onde todos os tópicos serão abordados. O homem deve ser
treinado tanto individualmente quanto em grupo. O treinamento deve ser o mais
próximo do real, submetendo o homem á situações de stress. A atualização constante
é essencial, devendo haver troca de informações e intercâmbio para cursos com outras
polícias, tanto no Brasil quanto no exterior.
2. Princípios Táticos
Trabalho em equipe:
Proteção de 360º:
Nenhum barulho pode ser feito ou luz deve ser acesa se não for estritamente
necessário, pois, isso pode denunciar prematuramente a presença ou a posição da
equipe.
Proteções;
Perigo Imediato:
Cone da Morte:
O policial deve evitar expor-se diante da aberta de uma janela ou de uma porta,
e permanecer o mínimo de tempo possível na entrada do cômodo, pois, torna-se um
alvo fácil.
3. Equipamento
O uniforme deve ser de duas peças, resistente, folgado e leve, com vários bolsos. Pode
ser todo preto ou camuflado conforme o local onde vai ser empregada a equipe. O cinto
de equipamentos deve ter um coldre apropriado, sendo aconselhável também a
utilização de um colete com vários bolsos (colete utilitário).
Equipamentos de observação.
Equipamentos de arrombamento.
Equipamentos de altura.
Os equipamentos mais utilizados para trabalhos em altura são o cinto para rapel,
o mosquetão e o freio oito e os diverso tipos de cabos.
Equipamentos de Comunicação.
Cada integrante de equipe deve possuir individualmente um rádio-transmissor
portátil (HT), de preferência que possua um sistema de fone de ouvido e microfone,
para deixar as mãos livres.
4. Posições de Arma.
Posição Isósceles
Posição Weaver.
Criado por um policial americano chamado Jack Weaver, nos anos 60,
caracteriza-se por estar o atirador com o braço que segura a arma estendido e o braço
de apoio flexionado, bem como o atirador deve estar com uma das pernas em posição
à frente da outra. Esta posição é mais prática e dinâmica do que a posição isósceles.
Posição SAS.
Posição de arma criada pela força de elite inglesa, o Special Air Service - SAS,
principalmente usada com as armas longas. Basicamente divide-se em três situações;
posição de pronto alto (high ready position), posição de pronto baixo (low ready
position) e posição de pronto (ready position).
Uso de Bandoleira.
Toda arma deve ser usada apoiada no ombro e com bandoleira, que facilita o
transporte da arma, auxilia na firmeza da posição do armamento e no caso de o policial
ter que utilizar ambas as mãos para, por exemplo, pular um muro, é só deixar a arma
em bandoleira, No caso também de se fazer a chamada “transição, isto é, se houver
algum problema com a arma longa, é só solta-la, pois, estará presa pela bandoleira e
passar a usar a arma que está no coldre.
5. FORMAS DE DESLOCAMENTO
Composição da Equipe:
Formação em Fila:
Utilizada para deslocamentos curtos da equipe por um local aberto, como uma
rua ou para realizar uma varredura dentro de um grande recinto em uma área edificada
(um galpão por exemplo) ou um terreno.
Formação em Diamante:
6. VARREDURAS
Definição:
Varreduras são procedimentos adotados pelo grupo tático para detectar a
presença de elementos hostis durante o deslocamento ou antes de adentrar a um
recinto, evitando de expor desnecessariamente os policiais.
Cobertura:
Quando a ponta for realizar uma varredura o restante da equipe deve estar
posicionada para fornecer a cobertura necessária.
Olhada Rápida:
Tomada de ângulo:
Uso de Espelhos:
Verbalização:
No caso de achar uma pessoa suspeita, deve ser usada uma voz de comando
firme, clara e enérgica para fazer o suspeito sair do local.
7. FORMAS DE ENTRADA
8. ENTRADA COBERTA
Dependendo da situação tática será realizada a entrada coberta para ocultar a
presença da equipe, e onde há tempo disponível e a velocidade não é essencial. Deve
haver disciplina de luzes e ruídos e a comunicação será feita por gestos. A localização
dos alvos é desconhecida e a progressão deve se feita usando constantemente abrigos
e coberturas. A busca e a varredura serão detalhadas e sistemáticas. A proteção é de
360º, usando sempre espelho e escudo.
9. ENTRADA DINÂMICA