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370
2021
PMSC MD-10.370
2021
Comandante-Geral
Coronel PM Marcelo Pontes
Subcomandante-Geral
Coronel PM Evandro de Andrade Fraga
Elaboração
Tenente-Coronel PM Jose Ivan Schelavin
Tenente-Coronel PM Yuri Bento Brandão
Tenente-Coronel PM Jorge Hebert Echude Silva Filho
Tenente-Coronel PM Lucius Paulo de Carvalho
Tenente-Coronel PM Ronaldo Valdemiro Coelho
Major PM Rafael Vicente
Major PM Felipe Sommer
Major PM Humberto Porto Mapelli
Major PM Adriano de Faria Jeronimo
Major PM Cristofer Tiemann
Capitão PM Jorge Augusto de Souza Martins
Capitão PM Wanderson Alessandro da Silva Fortes
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
S231m
CDD: 363.2
7
2.12. APLICAÇÃO TÉCNICA À PATRULHA URBANA .............................. 46
2.12.1. Troca de empunhadura ................................................................ 46
2.12.2. Varreduras ..................................................................................... 47
2.12.3. Posição “high low” ....................................................................... 49
2.12.4. Mobilidade do ponta 2 .................................................................. 49
2.12.5. Ponta dupla.................................................................................... 50
2.12.6. Carrossel........................................................................................ 50
2.12.7. Confere........................................................................................... 50
2.12.8. Saída lateral ................................................................................... 50
2.12.9. Lanço.............................................................................................. 50
2.12.10. Lanço com retenção ................................................................... 51
2.13. FORMAÇÕES PARA PATRULHA URBANA ..................................... 51
2.14. ATIVIDADES SIMULTÂNEAS ........................................................... 52
2.15. FATORES RELEVANTES ................................................................. 52
2.16. TIPOS DE PROGRESSÃO ................................................................ 54
2.16.1. Progressão centopeia .................................................................. 54
2.16.2. Progressão ponto a ponto ........................................................... 58
2.16.3. Progressão híbrida ....................................................................... 72
2.17. ABORDAGEM EM SITUAÇÃO DE PATRULHA URBANA ............... 72
2.18. RESPOSTA TÁTICA EM CASO DE POLICIAL FERIDO DURANTE A
PATRULHA URBANA ................................................................................. 74
2.18.1. Ponta 1 ferido durante a patrulha ............................................... 74
2.18.2. Ponta 2 ferido durante a patrulha ............................................... 76
2.18.3. Comandante ferido durante a patrulha ....................................... 77
2.18.4. Retaguarda ferido durante a patrulha ......................................... 79
2.18.5. Operador de outra guarnição ferido ........................................... 80
PATRULHA RURAL ................................................................................... 81
3.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 81
3.2. PATRULHA RURAL POLICIAL MILITAR ............................................ 82
3.3. FASES DA PATRULHA RURAL .......................................................... 82
3.4. MISSÕES DA PATRULHA RURAL ..................................................... 83
3.4.1. Patrulha de reconhecimento.......................................................... 83
3.4.2. Patrulha de combate ....................................................................... 83
3.5. CONDUTA DE PATRULHA ................................................................. 84
3.6. CAMUFLAGEM .................................................................................... 85
3.7. POSIÇÕES DE PRONTO EMPREGO PARA PATRULHA RURAL .... 86
3.7.1. Vietnã ............................................................................................... 87
3.7.2. Caçador ............................................................................................ 87
3.8. ATIVIDADES SIMULTÂNEAS ............................................................. 88
3.9. COMPOSIÇÃO DA PATRULHA .......................................................... 88
8
3.10. COMPOSIÇÃO DA PATRULHA COM 04 (QUATRO) OPERADORES
....................................................................................................................89
3.11. COMPOSIÇÃO DA PATRULHA COM 08 (OITO) OPERADORES .. 94
3.12. FORMAÇÕES DA PATRULHA ......................................................... 96
3.12.1. Formações de busca .................................................................... 96
3.12.2. Formação de contato ................................................................. 100
3.12.3. Formações neutras .................................................................... 104
3.12.4. Congelar ...................................................................................... 105
3.13. FATORES QUE INFLUENCIAM A FORMAÇÃO DA PATRULHA.. 105
3.14. TÁTICAS DE AÇÕES IMEDIATAS – TAI ........................................ 105
PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE CRISE ................ 107
4.1. CONCEITOS INICIAIS ...................................................................... 107
4.1.1. Posto de comando ....................................................................... 107
4.1.2. Gerenciamento de crises ............................................................. 107
4.1.3. Gerente da crise ........................................................................... 107
4.1.4. Objetivos do gerenciamento de crises ...................................... 107
4.1.5. Crise ............................................................................................... 107
4.1.6. Características da crise ............................................................... 108
4.1.7. Critérios de ação ........................................................................... 108
4.1.8. Elementos essenciais de inteligência ........................................ 108
4.1.9. Causador do evento crítico – cec ............................................... 108
4.1.10. Negociador .................................................................................. 108
4.1.11. Negociação real .......................................................................... 109
4.1.12. Negociação tática ....................................................................... 109
4.1.13. Equipe tática ............................................................................... 109
4.1.14. Explosivo ..................................................................................... 109
4.1.15. Bomba .......................................................................................... 109
4.1.16. Plano de defesa .......................................................................... 109
4.2. CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO ........................... 110
4.2.1. Primeira intervenção .................................................................... 110
4.3. PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM REFÉM OU
SUICIDA ARMADO .................................................................................. 110
4.3.1. A chegada do negociador ............................................................ 112
4.3.2. Tipologia do causador do evento crítico ................................... 113
4.3.3. Alternativas táticas ....................................................................... 117
4.3.4. Processo de rendição .................................................................. 118
4.4. PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM
EXPLOSIVOS...........................................................................................119
4.5. PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE CRIMES
VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO ................................................. 122
REFERÊNCIAS ........................................................................................ 127
9
PREFÁCIO
O que está descrito nas linhas que seguem é o que o BOPE adotou como
padrão de conduta, levando em consideração a eficiência e eficácia de suas
ações, e a segurança de seus operadores. Ressalvadas algumas técnicas
e táticas exclusivas do grupo COBRA, o que segue é o que, sem “mistério”
ou “carta fechada”, neste momento, entendemos como sendo a melhor
prática para nossos policiais militares (podendo ser adaptada às realidades
diversas e utilizada por todos os integrantes da PMSC).
Por certo, o material que segue carece de revisão constante para eventuais
atualizações, correções e alterações, sendo que anualmente serão revistos
e, quando for o caso, republicados. Ainda, outras áreas de conhecimento de
atuação do BOPE poderão ser materializadas durante as revisões. O
necessário para nossa Unidade foi deixar a “inércia de repouso”, que
provoca a estagnação, e partir para a “inércia de movimento”, que nos
10
catapulta da zona de conforto para um ciclo positivo de trabalho de produção
e compartilhamento de conhecimentos técnicos e atualizados.
11
CAPÍTULO 1
COMBATE EM AMBIENTES CONFINADOS (CQB)
1.1. INTRODUÇÃO
12
1.2. PRINCÍPIOS DO CQB
13
trata de missões bastante amplas e diversas, podendo se referir a
ocorrências de resgate de reféns, ocorrências de cumprimento de
mandados judiciais, varredura em edificações a procura de criminosos
homiziados, ocorrências de atirador ativo, dentre outras.
14
confinados (principalmente quando desconhecidos) sem a execução de
uma varredura eficiente pelo lado de fora do cômodo antes do
adentramento.
15
Observa-se que as maiores diferenças entre as entradas cobertas e as
entradas furtivas são o sigilo, a verbalização e a velocidade. Registra-se que
nas entradas furtivas, justamente por serem mais lentas e silenciosas,
amolda-se melhor (via de regra) a técnica de entrada (passagem pela porta)
mista (aproximação, varredura, posicionamento em “high-low” e entrada
limitada – “israelense” – e passagem cruzando). Considerando estas
características (menor velocidade e entrada limitada), entende-se, nesse
caso, mais adequada a adoção de posição de pronto baixo.
16
Figura 2 - Varredura primária (canto leve) na entrada coberta
17
Figura 4 - Tomada de canto leve na varredura primária da entrada coberta
18
Figura 6 - Imagem de ângulos ganhos na varredura primária quando da entrada coberta
19
1.4.2. Entradas dinâmicas
a) Velocidade (Speed);
b) Surpresa (Surprise);
c) Ação de choque (Shock action).
1º PM – Ponta 1;
2º PM – Ponta 2 (acumula a função de granadeiro);
3º PM – Comandante;
4º PM – Retaguarda (acumula a função de arrombador).
20
Figura 7 - Coluna com 4 operadores
21
Em qualquer progressão, os policiais devem buscar informações quanto ao
grau de periculosidade dos marginais, da presença de um ou múltiplos
reféns (para entradas dinâmicas), além da quantidade ou complexidade do
número de cômodos.
22
Figura 10 - Quatro policiais atuando em um cômodo
23
Figura 11 - Coluna com todos os operadores abrigados no escudo
24
Figura 13 - Nomenclatura do escudo balístico
Para operar com o escudo, o policial militar deverá estar entre os de menor
estatura da equipe. Isso porque ele facilmente atingirá a postura tática atrás
do escudo, possibilitando o deslocamento da coluna, além do ataque por
cima do escudo executado pelo ponta 1.
25
Figura 15 - Posição do Escudeiro para deslocamento
1.6.1.1. Torre
Executada pelo ponta 1, o qual se posiciona com sua arma longa por cima
do escudo. O cano da arma deve ultrapassar a coroa. É recomendada para
progressões em ambientes estreitos, como corredores.
26
Figura 16 - Posição torre
27
1.6.1.2. Janela
DISPARO ENVOLVENTE
28
Figura 19 - Disparo envolvente
29
Figura 20 - Escudo “lambendo”, deslocando-se próximo à parede
1.7. DISTRATIVOS
30
Figura 21 - Policial posicionado para o lançamento da granada
1.8. BRECHA
1.8.1. Mecânica
31
Figura 22 - Kit Arrombamento do COBRA
32
Figura 24 - Modo correto para arrombamento da porta com pés
33
Figura 26 - Modo correto de emprego do aríete
34
Figura 28 - Arrombamento com emprego de marreta
35
Figura 30 - Arrombamentos empregando halligan em porta com abertura “para fora”
36
Figura 32 - Modo correto de emprego do alicate corta-frio em média altura
37
1.8.2. Térmica
1.8.3. Balística
1.8.4. Explosiva
38
CAPÍTULO 2 – PATRULHA URBANA
2.1. INTRODUÇÃO
Nestas áreas, os criminosos passaram a fazer uso de armas com alto poder
de fogo e de técnicas de guerrilha urbana durante o enfrentamento com as
forças policiais. Assim, foi necessário o desenvolvimento e aperfeiçoamento
de novas técnicas para o desenvolvimento das ações policiais nestes locais,
buscando a segurança dos operadores, bem como a proteção da vida e a
garantia da lei.
39
2.5. ELEMENTOS DE EXECUÇÃO
a) 1º homem/ Ponta 1:
O ponta 1 é responsável pela segurança da vanguarda da patrulha,
sendo o policial que conhece em detalhes o terreno e possui boa
condição física. Ele também é quem direciona a patrulha e estabelece
a velocidade do deslocamento. O ponta 1, normalmente, está equipado
com arma primária (arma longa) e arma secundária (arma curta).
Além disso, usualmente é o ponta 1 quem responde à injusta agressão
quando há o confronto armado e quem verbaliza quando a patrulha se
depara com indivíduo em atitude suspeita.
40
b) 2º homem/ Ponta 2:
O ponta 2 também é responsável pela segurança de vanguarda
(considerando a aplicação do princípio da ponta dupla) e também deve
conhecer o terreno em detalhes e possuir boa condição física. O ponta
2, normalmente, está equipado com arma primária (arma longa) e arma
secundária (arma curta).
c) 3º homem/ Comandante:
O comandante é responsável pela patrulha, pelo apoio de fogo, pela
segurança lateral, bem como pela definição do andamento da patrulha
– a qualquer momento, o comandante pode redefinir o objetivo, a
velocidade e a direção da patrulha.
d) 4º homem/ Retaguarda:
O retaguarda é responsável pela segurança de retaguarda.
SENTIDO DA PATRULHA
41
2.7. COMPOSIÇÃO COM OITO OPERADORES
a) 1º homem/ Ponta 1:
O ponta 1 é responsável pela segurança da vanguarda da patrulha,
sendo o policial que conhece em detalhes o terreno e possui boa
condição física. Ele também é quem direciona a patrulha e estabelece
a velocidade do deslocamento. O ponta 1, normalmente, está equipado
com arma primária (arma longa) e arma secundária (arma curta).
Além disso, usualmente é o ponta 1 quem responde à injusta agressão
quando há o confronto armado, e quem verbaliza quando a patrulha se
depara com indivíduo em atitude suspeita.
b) 2º homem/ Ponta 2:
O ponta 2 também é responsável pela segurança de vanguarda
(considerando a aplicação do princípio da ponta dupla) e também deve
conhecer o terreno em detalhes e possuir boa condição física. O ponta
2, normalmente, está equipado com arma primária (arma longa) e arma
secundária (arma curta).
c) 3º homem/ Comandante:
O comandante é responsável pela patrulha, pelo apoio de fogo, pela
segurança lateral, bem como pela definição do andamento da patrulha
– a qualquer momento, o comandante pode redefinir o objetivo e a
direção da patrulha.
e) 5º homem/ Ala:
O ala realiza a segurança do revistador durante as buscas pessoais e
presta apoio de fogo nas laterais.
42
f) 6º homem/ Subcomandante e Ala:
g) 7º homem/ Retaguarda:
O retaguarda é responsável pela segurança de retaguarda.
h) 8º homem/ Retaguarda:
O retaguarda é responsável pela segurança de retaguarda.
SENTIDO DA PATRULHA:
2.8. PLANEJAMENTO
43
desenvolvidos inúmeros patrulhamentos urbanos durante o transcorrer do
serviço.
2.9. BRIEFING
2.10. DEBRIEFING
44
2.11. TÁTICAS UTILIZADAS
2.11.1. Incursão
2.11.2. Envolvimento/cerco
2.11.3. Ocupação
2.11.4. Contenção
45
2.11.6. Cavalo de Tróia
46
Existem duas maneiras de inverter a mão fraca pela mão forte em
armas primárias (longas):
2.12.2. Varreduras
47
Figura 37 - Tomada de ângulo
48
A tomada de ângulo para a entrada em becos/ bifurcações na
progressão centopeia e ponto a ponto, a ser realizada
conjuntamente com o ponta 2, poderá ser realizada com
proximidade das paredes laterais, uma vez que o ponta 1, em
posição torre ou agachado, ficará sob o armamento do ponta 2,
evitando, com isso, incidente de tiro em razão do confronto armado.
49
2.12.5. Ponta dupla
2.12.6. Carrossel
2.12.7. Confere
2.12.9. Lanço
50
deverá fazer um cuidadoso estudo de situação para evitar uma indecisão no
decorrer do deslocamento.
51
2.14. ATIVIDADES SIMULTÂNEAS
P L O
Progressão Ligação Observação
52
Ainda, é importante destacar como fator relevante o tipo de terreno a ser
patrulhado. Conforme mencionado anteriormente, a disposição espacial do
terreno pode ser vertical (encosta) ou horizontal (plano).
53
Figura 39 - Comunidades Chico Mendes e Novo Horizonte – Florianópolis
Existem três tipos de progressão que podem ser adotados de acordo com
fatores influenciadores, tais como o terreno, o objetivo, a presença de
criminosos, dentre outros. Assim, têm-se as progressões centopeia, ponto a
ponto e híbrida.
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do beco à direita ou à esquerda.
3 O ponta 2 realiza a siamesa corpo/ cano da arma com ponta 1 e transpõe
o beco.
4 Os demais operadores que sucedem o ponta 2 realizam o carrossel.
5 O ponta 2 retorna à posição original da patrulha.
54
PASSO 1 PASSO 3
Figura 40 - Transposição de becos à direita Figura 41 - Transposição de becos à direita
ou à esquerda ou à esquerda
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização da encruzilhada.
3 O ponta 2 realiza a siamesa ombro/ ombro com ponta 1 e transpõe o beco.
4 Os demais operadores que sucedem o ponta 2 realizam siamesa ombro/
ombro.
5 O ponta 2 retorna à posição original da patrulha.
PASSO 3 PASSO 5
Figura 42 - Transposição de encruzilhada Figura 43 - Transposição de encruzilhada
55
Quando a patrulha estiver em número ímpar de
operadores, o retaguarda fará a transposição junto da
última dupla de siamesa. Nesse caso, o retaguarda não
estará com o armamento em pronto emprego e nem
caminhará de costas.
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do beco à direita ou à esquerda.
3 O ponta 1, em posição torre ou agachado, toma ângulo para a direção que
deseja tomar, enquanto o ponta 2, em posição em pé, mantém a cobertura
à frente.
4 Após a tomada de ângulo, o ponta 1 entra no beco.
PASSO 3 PASSO 4
Figura 44 - Entrada em becos Figura 45 - Entrada em becos
56
PASSO 5
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do beco de bifurcação ou da encruzilhada.
3 O ponta 1, em posição torre ou agachado, toma ângulo, enquanto o ponta
2, em posição em pé, mantém a cobertura para o lado oposto (cobertura das
costas do ponta 1).
3.1 No caso de encruzilhada, a frente será coberta com a visão periférica.
4 Após a tomada de ângulo pelos pontas 1 e 2, o ponta 1 comunicará o
ponta 2 (verbal ou por gestos) para que ambos se projetem para dentro dos
becos simultaneamente.
5 Após a projeção simultânea e a visualização do beco, o ponta 1
imediatamente prosseguirá.
57
PASSO 3 PASSO 5
Figura 47 - Entrada em beco de Figura 48 - Entrada em beco de
bifurcação/encruzilhada bifurcação/encruzilhada
PASSO 6
Figura 49 - Entrada em beco de bifurcação/encruzilhada
58
com o estudo de lanço, devendo cada operador ter a cobertura do seu
sucessor.
O deslocamento deve ser feito preferencialmente em curtas distâncias, uma
vez que este tipo de progressão causa grande desgaste físico aos
operadores.
PASSO 1 PASSO 2
Figura 50 - Deslocamento ponto a ponto Figura 51 - Deslocamento ponto a ponto
59
PASSO 3 PASSO 4
PASSO 5 PASSO 6
60
PASSO 7 PASSO 8
PASSO 9 PASSO 10
Figura 58 - Deslocamento ponto a ponto Figura 59 - Deslocamento ponto a ponto
61
PASSO 11 PASSO 13
PASSO 14
Figura 62 - Deslocamento ponto a ponto
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do beco à direita ou à esquerda.
3 O ponta 2 executa a siamesa corpo/ cano da arma com ponta 1 e transpõe
o beco.
62
4 O ponta 1 segue à frente e aguarda em posição torre os demais
operadores.
5 O ponta 2 não perde contato visual com o beco e fica em posição torre,
ficando com o beco como área de responsabilidade.
PASSO 3 PASSO 5
Figura 63 - Transposição de becos à direita Figura 64 - Transposição de becos à direita
ou à esquerda ou à esquerda
PASSO 6 PASSO 7
63
8 O retaguarda passa o beco e se posiciona atrás do comandante.
9 O ponta 2, assim que o retaguarda transpõe o beco, sai de sua posição e
compõe a posição “high low” com o ponta 1.
10 O comandante, assim que o ponta 2 sai da posição, desloca em retorno
à formação original da patrulha.
PASSO 9 PASSO 10
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização da encruzilhada.
3 O ponta 2 e o comandante executam siamesa corpo/ ponta do cano com
o ponta 1. O ponta 2 ficará com a área de responsabilidade de um dos becos
e o comandante ficará com a área de responsabilidade do outro beco,
enquanto o ponta 1 permanecerá com a área de responsabilidade à frente.
4 O ponta 1 segue à frente e aguarda em posição torre os demais
operadores.
5 O ponta 2 e o comandante não perdem contato visual com os becos de
suas responsabilidades e ficam em posição torre, ficando com o beco como
área de responsabilidade.
64
PASSO 3 PASSO 5
Figura 69 - Transposição de encruzilhada Figura 70 - Transposição de encruzilhada
PASSO 7 PASSO 8
65
10 O retaguarda assume novamente a sua área de responsabilidade
inicial.
11 Os operadores retornam à posição original da patrulha.
PASSO 9
Figura 73 - Transposição de encruzilhada
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do beco à direita ou à esquerda.
3 O ponta 1, em posição torre ou agachado, toma ângulo, enquanto o ponta
2, em posição em pé, mantém a cobertura em frente.
4 Após a tomada de ângulo, o ponta 1 entra no beco.
PASSO 3 PASSO 4
66
5 O ponta 2 entra no beco e, em posição torre, se posiciona na esquina
oposta dos becos, sem perder contato visual com o beco que estava à
frente.
6 O comandante entra no beco e, em posição torre, se posiciona na outra
esquina dos becos, sem perder contato visual com o beco onde está o
retaguarda.
PASSO 5 PASSO 6
67
PASSO 7 PASSO 9
68
PASSO 10 PASSO 11
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do beco em bifurcação ou da encruzilhada.
3 O ponta 1, em posição torre ou agachado, toma ângulo, enquanto o ponta
2, em posição em pé, mantém a cobertura para o lado oposto (cobertura das
costas do ponta 1).
3.1 No caso de encruzilhada, a frente será coberta com a visão periférica.
4 Após a tomada de ângulo pelos pontas 1 e 2, o ponta 1 comunicará o
ponta 2 (verbal ou por gestos) para que ambos se projetem para dentro dos
becos simultaneamente.
5 Após a projeção simultânea e a visualização do beco, o ponta 1
imediatamente prosseguirá.
69
PASSO 3.1 PASSO 5
Figura 82 - Entrada em beco em Figura 83 - Entrada em beco em
bifurcação/encruzilhada bifurcação/encruzilhada
6 O ponta 2 entra no beco em que o ponta 1 está, fica de costas para o ponta
1 e, em posição torre, mantém a sua área de responsabilidade no beco que
está à sua frente.
6.1 Na encruzilhada, o ponta 2 entra no beco em que o ponta 1 está, fica na
esquina oposta dos becos, de costas para o ponta 1, e, em posição torre,
mantém sua área de responsabilidade no beco que ficará na direção oposta
à direção em que vinha a patrulha, mantendo o beco à sua frente na visão
periférica.
7 O comandante também entra no beco e, em posição torre, se posiciona
na outra esquina do beco, sem perder contato visual com o beco onde está
o retaguarda.
7.1 Na encruzilhada, o comandante manterá o beco à sua frente na visão
periférica.
70
PASSO 6.1 PASSO 7.1
PASSO 8 PASSO 10
71
PASSO 11 PASSO 12
1 Deslocamento da patrulha.
2 Visualização do indivíduo a ser abordado.
3 O ponta 1 ou o ponta 2 inicia a verbalização e ambos realizam a
aproximação.
4 Após o abordado estar em posição de abordagem (sem visualização da
patrulha e com as mãos visíveis – encostado na parede e com as mãos na
parede ou na cabeça), o ponta 1 passa o abordado, realizando a segurança
à frente, o ponta 2 aguarda o comandante para iniciar a busca pessoal, e o
retaguarda efetivamente se volta para a retaguarda para realizar a
segurança.
5 O comandante realiza a segurança da abordagem e o ponta 2 realiza a
busca pessoal no abordado.
72
PASSO 2 PASSO 5
Figura 90 - Abordagem Figura 91 - Abordagem
PASSO 5.2
Figura 92 - Abordagem
73
O ponta 1 e o ponta 2 devem ter o cuidado de retirar o suspeito do beco a
fim de evitar o funil fatal, conduzindo-o para local seguro para a realização
da abordagem.
1 Deslocamento da patrulha.
2 O Ponta 1 é ferido (confronto à vanguarda).
74
PASSO 1 PASSO 2
Figura 93 - Ponta 1 ferido durante a Figura 94 - Ponta 1 ferido durante a
patrulha patrulha
75
PASSO 3 PASSO 4
1 Deslocamento da patrulha.
2 O ponta 2 é ferido (confronto à vanguarda).
PASSO 1 PASSO 2
Figura 97 - Ponta 2 ferido durante a Figura 98 - Ponta 2 ferido durante a
patrulha patrulha
76
4 O retaguarda retira rapidamente o ponta 2 (ferido), procurando abrigo.
5 O ponta 1 e o comandante podem retornar no ponto a ponto ou retornar
na caminhada tática respondendo ao fogo até encontrar abrigo. No local
seguro, é iniciado o APH Tático e acionado o socorro avançado, mantendo-
se a segurança do perímetro.
PASSO 3 PASSO 4
1 Deslocamento da patrulha.
2 O comandante é ferido (confronto à vanguarda).
77
PASSO 1 PASSO 2
Figura 101 - Comandante ferido durante a Figura 102 - Comandante ferido durante a
patrulha patrulha
78
PASSO 3 PASSO 4
Figura 103 - Comandante ferido durante a Figura 104 - Comandante ferido durante a
patrulha patrulha
1 Deslocamento da patrulha.
2 O retaguarda é ferido (fogo da retaguarda).
PASSO 1 PASSO 2
Figura 105 - Retaguarda ferido durante a Figura 106 - Retaguarda ferido durante a
patrulha patrulha
79
5 O ponta 1 e o ponta 2 podem retornar no ponto a ponto ou retornar na
caminhada tática respondendo ao fogo até encontrar abrigo. No local
seguro, é iniciado o APH Tático e acionado o socorro avançado, mantendo-
se a segurança do perímetro.
PASSO 3 PASSO 4
Figura 107 - Retaguarda ferido durante a Figura 108 - Retaguarda ferido durante a
patrulha patrulha
1 Deslocamento da patrulha.
2 A patrulha se aproxima do operador ferido e identifica o agressor ou o
provável local onde o agressor está.
3 O ponta 1 e ponta 2 passam o operador ferido, procuram abrigo e iniciam
saturação de fogo em resposta à injusta agressão, caso necessário.
4 O comandante e o retaguarda retiram o operador ferido, procurando
abrigo.
5 O ponta 1 e o ponta 2 podem retornar no ponto a ponto ou retornar na
caminhada tática respondendo ao fogo até encontrar abrigo. No local
seguro, é iniciado o APH Tático e acionado o socorro avançado, mantendo-
se a segurança do perímetro
80
CAPÍTULO 3
PATRULHA RURAL
3.1. INTRODUÇÃO
81
Para tanto, buscou-se especializar policiais militares do BOPE na Polícia
Militar de Mato Grosso, tida como referência de atuação em Operações
Rurais, adaptando e lapidando, portanto, a doutrina Catarinense.
a) - Recebimento da missão;
b) - Planejamento e preparação;
c) - Execução;
d) - Relatório final.
82
3.4. MISSÕES DA PATRULHA RURAL
Reconhecimento Missão
É o reconhecimento de um objetivo
Ponto
específico.
É a busca de informes no interior de
Área determinada área ou a própria delimitação
de uma área.
É a busca de informes sobre um ou mais
Itinerários itinerários ou sobre atividades locais –
criminosas ou não.
É a vigilância contínua de um local ou de
Observação
uma atividade permanente.
Combate Missão
Patrulha de valor considerável, para localizar
Contato a posição de um criminoso ou grupo de
criminosos –alto risco de enfrentamento.
Envolve uma penetração de surpresa em
área sob controle criminoso, com uma
Incursão
finalidade específica, terminando com uma
retirada planejada. É a missão de maior
83
complexidade que pode ser atribuída a uma
patrulha.
É a ação destinada a perturbar o descanso,
Inquietação dificultar o movimento ou obter outros efeitos
sobre os criminosos.
É a abordagem de surpresa, partindo de
Oportunidade posições desconhecidas contra um alvo
específico.
84
Figura 109 - Caminhada tática em mata: 1 Ponta – 2 Planta – 3 Calcanhar
3.6. CAMUFLAGEM
85
Figura 111 - Ambiente rural x Ambiente urbano
86
3.7.1. Vietnã
3.7.2. Caçador
87
Figura 114 - Caçador deitado em pronto emprego
PROGRESSÃO LIGAÇÃO
OBSERVAÇÃO
88
Esta limitação de componentes é regulada previamente por definição da
função de cada componente, evitando falta ou excesso de operadores, ou
operadores sem função. Visa assim:
a) Segurança da patrulha.
b) Manter integridade tática.
c) Controle do efetivo.
d) Preservação da disciplina de ruídos.
e) Menor exposição de operadores.
89
Figura 117 - Sentido da patrulha
90
Ponta 2: Segurança do Rastreador (SRa)
Executa a função de segurança do Ponta 1 (Rastreador) quando este
estiver com a sua área de responsabilidade voltada diretamente para os
sinais encontrados no rastreamento. Responsável pela segurança de
vanguarda da Patrulha. Auxilia o Ponta 1 (Rastreador) na realização do
rastreamento, em especial quando a patrulha deslocar em formação de
busca “Coluna por 2”.
É responsável por conduzir o material apreendido e os vestígios
encontrados. Deve ser escolhido um policial bem preparado fisicamente e
com aptidão de tiro. O Ponta 2 (Segurança do Rastreador) será o
revistador da patrulha quando for necessário realizar busca pessoal, ficando
também responsável pela condução de pessoa detida durante a ação.
91
Figura 120 - Ponta 1 (Rastreador) e Ponta 2 (Segurança do Rastreador)
92
Figura 121 - Comandante na formação da patrulha
93
Tarefas Especiais: A função está relacionada com a missão específica da
patrulha, podendo variar suas atividades conforme a necessidade. São
exemplos de Tarefas Especiais: caçador, socorrista, explosivista,
arrombador, apoio de fogo, etc.
94
Figura 124 - Patrulha com 08 (oito) operadores
95
3.12. FORMAÇÕES DA PATRULHA
96
3.12.1.2. Coluna por 2
97
3.12.1.3. Linha
98
3.12.1.4. Losango
99
3.12.2. Formação de contato
3.12.2.1. Ofensiva
3.12.2.1.1. Linha
3.12.2.1.2. Abordagem
100
Figura 131 - Abordagem
3.12.2.2. Defensiva
101
3.12.2.2.2. Retração coluna por 2
102
Figura 135 - Retração coluna por 1
103
3.12.3. Formações neutras
3.12.3.1. Alto
104
3.12.4. Congelar
105
energia, de modo a garantir a preservação da vida dos policiais quando
deparados com agressão injusta (atual ou iminente) em ambiente rural.
As táticas de ações imediatas objetivam ainda a preservação da integridade
tática, de modo a possibilitar o desbordamento/enfrentamento/resolução da
situação de risco (seja por ação ou por reação), pondo fim a ameaça (atual
ou iminente), ou, permitindo que outras diligências possam ter continuidade
sem baixas de civis ou policiais por ocasião dessa primeira situação de
perigo.
106
CAPÍTULO 4
PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE CRISE
a) Salvar vidas
b) Aplicar a Lei
4.1.5. Crise
107
4.1.6. Características da crise
É todo aquele indivíduo que dá causa a uma crise, podendo fazê-lo pelas
mais variadas motivações.
4.1.10. Negociador
108
4.1.11. Negociação real
4.1.14. Explosivo
4.1.15. Bomba
109
4.2. CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO
110
potencializar os ânimos já exaltados, não permitindo concessões de
qualquer natureza aos infratores.
Nesta primeira fase de atuação, é importante que se procure colher o maior
número possível de informações sobre o evento crítico, tais como: número
de infratores, número de reféns, pessoas feridas, local de confinamento, vias
de fuga, armas de fogo, motivação do ato, etc.
Além disso, destaca-se a importância do acionamento de socorro
emergencial que deverá estar presente até a resolução da crise. Por fim,
estas informações preliminares deverão ser repassadas ao Comando local
para que seja realizado o devido acionamento das equipes do BOPE.
São ações importantes do primeiro interventor em ocorrência de crise:
111
Figura 139 - Cinco passos do primeiro interventor em ocorrências de crise
112
Após o protocolo de acionamento das equipes do BOPE, poderá ocorrer a
chegada do negociador no evento crítico. Assim, o negociador poderá atuar,
inicialmente, em conjunto com o primeiro interventor até que se estabeleça
o vínculo emocional entre o negociador e o causador.
TIPO CARACTERÍSTICAS
É uma pessoa que se dedica ao rotineiro
cometimento de crimes. Essa espécie de
Criminoso criminosos geralmente provocam uma crise
por acidente, devido a um confronto
inesperado com a polícia, na flagrância de
alguma atividade ilícita. Exemplo: criminoso
que após cometer roubo em estabelecimento
comercial, se depara com a chegada da
polícia e faz clientes como reféns.
Indivíduo mentalmente É um indivíduo que sofre com transtornos
perturbado mentais, abalos emocionais que esteja
parcialmente ou completamente divorciado da
realidade. Exemplo: cidadão com propósito
suicida.
Terroristas com fins políticos/religiosos,
Fanáticos normalmente com alto grau de fanatismo.
113
Geralmente são extremamente violentos e
impiedosos. Objetivam desestabilizar o
Estado, promover seus ideais, libertação de
presos e/ou dinheiro para manutenção dos
seus grupos. Ex: grupo terrorista que tenta
explodir um avião.
114
interpessoais próximas, abuso ou abstinência de drogas e irritação do
humor2.
• O indivíduo mentalmente perturbado pode mostrar sua agressividade de
diversas maneiras: ameaçando agredir (física, verbal) destruindo
objetos.
• Poderá tornar-se agressivo por alguma razão: não se sente
compreendido, não é atendido em suas necessidades, sofreu outra
agressão, sentimento de perseguição, alucinações ou efeitos de
substâncias psicoativas.
• Sinais de violência iminente: atos recentes de violência, ameaças
verbais ou físicas, voz alta, estridente, com comentários pejorativos,
agressivos, sexualmente invasivos ou voz abafada, contida, resmungos,
olhos arregalados e um olhar desafiador diretamente nos olhos do
entrevistador.
• Ente querido.
115
• Relações amorosas.
• Emprego/colapso financeiro.
• Problemas de saúde/doença crônica.
116
4.3.3. Alternativas táticas
O grupo tático deve estar presente desde o início do evento crítico, podendo
ser formado de modo emergencial até a chegada das equipes
especializadas do BOPE. Este grupo deve estar preparado para o uso de
todas as alternativas táticas na resolução da crise, o comandante da equipe
tática irá atuar com base nas decisões do gerente da crise.
117
Figura 143 - Coluna tática do COBRA/BOPE
Após a saída dos reféns o causador deve caminhar com as mãos sobre a
cabeça e de costas para os policiais, sendo então realizada a intervenção
da equipe tática. Importante ressaltar que o causador da crise pode querer
a permanência dos reféns no local como uma garantia de vida.
118
PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM EXPLOSIVOS
119
Figura 144 - Banner BOPE: alerta para identificação de explosivos.
120
Confirmada a identificação (ou suspeita) da existência de bomba ou
explosivo, o policial militar deverá:
• Conter (manter) o objeto no local onde foi encontrado, sem tocar, sem
mexer ou mover.
• Isolar o local em um raio entre 50 a 100 metros, observando os critérios
de conveniência e oportunidade de cada fato e local da ocorrência.
Nesse procedimento, deve realizar a evacuação do local que será total
(em regra) ou parcial, conforme análise de risco.
• Solicitar acionamento do BOPE.
121
explosivo, com posterior lavratura de parecer técnico contendo as
descrições do objeto e respectivo teste de eficiência.
122
empresas do crime com diversas frentes de negócios manifestamente
ilegais.
123
bloqueio, barreiramento ou observação do que se dirija ao local do
crime. Ademais, uma aproximação desavisada, eufórica ou atrapalhada
do ponto crítico pode ensejar consequências gravíssimas tanto aos
policiais quanto aos reféns.
c) Caso desloque, observar conceitos de abrigos e coberturas, além de
risco de emboscada. Se observar que não possui superioridade
numérica e tática, não realizar abordagem e coletar informações
disponíveis, aguardar o apoio e atentar à execução do Plano de Defesa.
d)
124
incendiados. Neste momento, há que ter cuidado no isolamento do local, de
modo a preservar os vestígios, tomando-se distância de segurança por
conta de eventuais explosivos e até munições que podem ser
detonados/deflagradas por conta do incêndio. Nota-se que o local do
“abandono” dos veículos se torna o ponto quente a ser investigado para
estabelecimento de eventual perímetro menor atuação a procura de nova
direção de fuga ou pontos de entrada na mata.
125
Figura 148 - Foto do encerramento da operação em Mirin Doce – SC em 2019
126
REFERÊNCIAS
127
Comando-Geral da Polícia Militar
Florianópolis
2021