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TÓPICOS DE
TÉCNICAS ELEGISLAÇÃO
OPERAÇÕES
DE POLÍCIA OSTENSIVA
INSTITUCIONAL
CORONEL PM JARDEL CARLITO DA SILVA
@ 2022. TODOS OS DIREITOS DE REPRODUÇÃO SÃO RESERVADOS À POLÍCIA MILITAR DE
SANTA CATARINA. SOMENTE SERÁ PERMITIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL DESTA PUBLI-
CAÇÃO, DESDE QUE CITADA A FONTE.
FICHA TÉCNICA
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
AUTOR - Coronel PM Jardel Carlito da Silva
PROJETO GRÁFICO - Mayara Atherino Macedo
DIAGRAMAÇÃO - Fábio Luiz Raulino e Mayara Atherino Macedo
DESIGN EDUCACIONAL - Grayce Lemos
REVISÃO TEXTUAL E GRAMATICAL - Vera Lúcia Andrade Bahiense
EADFEV2022
Sumário
Minicurrículo do Professor4 Níveis de risco da ocorrência Situações de abordagens por
47 níveis76
Capítulo 1 RESUMO49 RESUMO82
PREPARAÇÃO PARA O
SERVIÇO
Capítulo 3 Capítulo 6
Introdução6 TÉCNICAS DE BUSCA POLICIAMENTO
PESSOAL E USO DE OSTENSIVO MOTORIZADO
Da condição mental, física e
ALGEMAS
técnica7 Procedimentos operacionais
Busca pessoal52 da
Condição mental8
Modalidade de busca pessoal guarnição 84
Condição física9 55 Policiamento ostensivo
Condição técnica10 Técnicas de busca pessoal56 motorizado diurno87
Especialização
Polícia Comunitária, UNISUL.
Administração da Segurança Pública, UNISUL.
Curso de Altos Estudos em Política e Estratégia, PMSC.
Cursos de Formação
Curso de Socorro Pré-Hospitalar, PMSC.
JARDEL CARLITO DA SILVA Curso de Operações RAID, 8º BPM.
CORONEL PM
Curso de Táticas Policiais 8º BPM.
Chefe do Estado Maior
Curso de Segurança de Dignitários, Polícia Federal.
Curso de Táticas Avançadas de Combate Urbano.
Instrutor das disciplinas:
Curso de Especialização e Comando em Policiamento
Técnicas de Polícia Ostensiva
Ambiental, CPMA.
e Operações de Polícia
Ostensiva, nos Cursos de
Formação de Soldados,
Curso de Formação de
Cabos, Curso de Formação
de Sargentos e Curso de
Formação de Oficiais, no
Centro de Ensino da Polícia
Militar, desde o ano de 2003.
CAPÍTULO 1
PREPARAÇÃO PARA
O SERVIÇO
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, trataremos sobre a apresen-
tação pessoal, as condições mentais, físicas
e técnicas necessárias ao policial militar para
o exercício de suas atribuições constitucio-
nais, perpassando temáticas como os cui-
dados com o fardamento, os equipamentos
de proteção individual e coletiva, bem como
sobre os procedimentos quando da assun-
ção da viatura.
DA CONDIÇÃO MENTAL,
FÍSICA E TÉCNICA
CONDIÇÃO MENTAL
CONDIÇÃO FÍSICA
A atividade física visa trabalhar dire-
tamente na melhoria de um conjunto
de atributos relacionados ao dia a dia,
Dessa maneira, estando bem prepara-
do, o policial terá maiores condições
de decisão no momento de atender as
ocorrências que lhe são solicitadas.
CONDIÇÃO TÉCNICA
Para o desenvolvimento
da atividade policial
militar se exige, além da
condição mental e física
do profissional de segu-
rança pública, uma boa
condição técnica, que se
traduz no conhecimen-
to das técnicas e táticas
policiais militares e na
habilidade de trabalho
com os mais diversos
tipos de equipamentos,
seja de segurança ou
de tecnologias policiais
Imagem: PMSC
(armamentos letais ou
não letais, PMSC Mobi-
le, algema, tonfa etc.).
DOS EQUIPAMENTOS
Atualmente, boa parte dos policiais durante o dia; e, b) luvas de látex, a fim
militares possuem o kit policial militar, de fazer revistas em suspeitos ou locais
que é composto por: cinto com coldre, com pouca higiene.
colete balístico, pistola .40, munições,
espargidor de gás pimenta, algema com Os equipamentos coletivos a serem
chave, porta tonfa e tonfa. Aqueles que utilizados durante o serviço, devem ser
ainda não o possuem, devem se armar selecionados de acordo com a natureza
e equipar nas reservas de armamento do serviço a ser executado e a pecu-
dos quartéis onde trabalham. Ressal- liaridade da missão, das habilitações
ta-se que é necessário antes do início requeridas ao uso do equipamento,
de cada serviço proceder à verificação observando o que diz a diretriz perma-
de funcionamento dos equipamentos, nente nº 35/2011/CMDOG. Assim, o
como: a) verificar a validade e condi- policial militar deve analisar a necessi-
ções das placas do colete balístico, lote dade de arma longa e qual tipo (fuzil,
das munições e do espargidor de gás CTT .40, calibre 12), faca/facão, muni-
pimenta; b) verificar a limpeza e siste- ção ou algemas extras, colete refletivo,
ma de funcionamento do armamento; cones, bafômetro, escudo, aríete etc.
c) verificar se a algema está fechando/
travando e se está com as chaves da
mesma; e, d) verificar se o coldre está
RESUMO
19
• Condição Técnica: à PMSC • Equipamentos: no serviço
cabe o treinamento e capaci- diário, o policial militar deve
tação do efetivo. Ao policial portar os equipamentos
militar, cabe a seleção ade- de proteção individual
quada do equipamento para constantes do kit policial
o cumprimento das missões militar, acrescido de outros
diárias, de acordo com sua necessários à rotina diária ou
habilitação nos armamentos missões a serem cumpridas.
e equipamentos.
• Viaturas: a passagem de
• Fardamento: a apresentação serviço entre as guarnições
pessoal demonstra o respei- de uma viatura não constitui
to e o amor à Corporação, uma simples passagem das
devendo o policial militar chaves à próxima guarnição.
atentar ao que consta no É o momento em que se
Regulamento de Uniformes transmite todas as alterações
da PMSC. A apresentação do serviço anterior e as mis-
pessoal do policial militar sões a serem executadas no
deve ser impecável, devendo turno; a manutenção e vis-
se apresentar com a barba toria da viatura, bem como a
bem feita, coturno/sapato escolha dos equipamentos a
engraxado e polido, farda- serem utilizados.
mento limpo e bem passado,
cinto e coldre bem ajustados
a cintura, metais polidos e
higiene adequada.
20
CAPÍTULO 2
TÉCNICAS POLICIAIS
PRELIMINARES
Imagem: PMSC
COMUNICAÇÃO
Imagem: PMSC
A comunicação por gestos ou sina- A comunicação por gestos, assim
lização tática como alguns chamam, como a verbalização, deve ser clara,
não é técnica a ser aplicada exclusi- concisa e exagerada, levando-se em
vamente a times táticos ou grupos consideração a visibilidade, a dis-
de operações especiais, mas sim a tância e o ânimo dos policiais. Uma
todas as guarnições policiais quando gesticulação tímida pode se tornar
a situação exige disciplina de ruídos duvidosa para o outro policial e levá-
e não podemos verbalizar, usar rádios -lo a interpretação errônea.
comunicadores ou mesmo o aparelho
de celular na comunicação. Quando o policial militar for se comu-
nicar por sinais, deve usar a mão fraca
Sempre que a guarnição policial e de forma alguma deve desviar sua
estiver envolvida em uma ação ou atenção olhando para o outro policial
operação policial e não puder ter sua com quem quer se comunicar. Deve
localização revelada, a comunicação manter a atenção no perigo imediato
por gestos deve ser empregada. ou caminho a ser seguido (objetivo).
VERBALIZAÇÃO
• gestos: quando a ação exigir silêncio
absoluto; e,
P O S T U R A TÁT I C A
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
1 2 3
CONTROLE DE ÁREA
CONE DA MORTE
FORMAÇÕES
T É C N I C A S D E VA R R E D U R A
RESUMO
50
• O uso da força letal só pode- de atendimento, o tipo de
rá ser feito quando estrita- deslocamento e o nível de
mente inevitável à proteção abordagem a pessoas, veícu-
da vida, própria ou de tercei- los e edificações. As ocorrên-
ro. Ressalta-se ainda, que tiro cias Nível-I são aquelas em
de advertência, intimidativo que não estão presentes as
(para cima ou para baixo) em circunstâncias que caracte-
veículos em fuga e a troca de rizam os níveis posteriores;
tiros com ocupantes de veí- as ocorrências de Nível-II
culo em fuga, não é técnica são caracterizadas por uma
policial empregada na PMSC. fundada suspeita sobre uma
série de circunstâncias ou
• Os níveis de risco da ocor- pessoas e na ausência do
rência são divididos em três: autor do crime no local dos
Nível-I (baixo risco), Nível-II fatos, enquanto nas ocorrên-
(médio risco) e Nível-III (alto cias Nível-III, temos a confir-
risco). Do nível de risco mação das circunstâncias ou
atribuído a cada ocorrência, a presença do autor dos fatos
será estabelecida a prioridade no local do crime.
51
CAPÍTULO 3
Imagem: PMSC
1 2
Busca Pessoal de Pé e Apoiado. Busca Pessoal em Pé.
Imagens: PMSC
3 4
Busca Pessoal de Joelhos. Busca Pessoal Deitado.
USO DE ALGEMAS
Imagem: PMSC
A Lei nº 7210, Lei de Execuções Pe- Em junho de 2008, foi editada a Lei nº
nais, de 11 de julho de 1984 (BRASIL, 11.689, de 9 de junho de 2008 (BRASIL,
1984),foi a primeira que tratou sobre o 2008), que alterou o procedimento do
uso de algemas no Brasil, porém afirma- júri previsto no CPP. Esta lei e tratou
va categoricamente que o tema deveria também o uso de algemas, porém
ser regulamentado por decreto. Em apenas no plenário do Júri. O art. 474
2008, foi publicada a súmula vinculante estabelece que:
nº 11, do STF (BRASIL, 2008). Mas, de
fato, a regulamentação foi publicada “§ 3º Não se permitirá o uso de algemas
somente em 2016, com o Decreto nº no acusado durante o período em que
8.858, de 26 de setembro de 2016 permanecer no plenário do júri, salvo
(BRASIL, 2016), que veio para disciplinar se absolutamente necessário à ordem
o emprego de algemas. dos trabalhos, à segurança das teste-
TÉCNICA DE ALGEMA EM
CIDADÃO EM PÉ E APOIADO
TÉCNICA DE ALGEMA EM
CIDADÃO EM PÉ
TÉCNICA DE ALGEMA EM
CIDADÃO DE JOELHOS
2. O procedimento na aplicação da
algema em cidadão de joelhos segue
os passos da aplicação da algema
no cidadão em pé e apoiado, visto
anteriormente.
Imagem: PMSC
RESUMO
65
abordagem a fim de debelar do uso ser justificada por
fundada suspeita, no curso escrito. Também proíbe o
de prisão em flagrante ou uso de algemas em mulheres
mandado de prisão; e, c) durante o trabalho de parto,
Busca Completa, utilizada no trajeto da parturiente
quando do encarceramento entre a Unidade Prisional
de preso ou quando a busca e a Unidade Hospitalar, e
minuciosa não dissipou a logo após o parto, durante o
fundada suspeita, sendo o período em que se encontrar
cidadão despido e realizada hospitalizada.
busca no corpo e vestes em • O uso de algemas significa
local fechado. As Técnicas que o cidadão está preso e
de Busca Pessoal são: busca terá sua integridade física
pessoal de pé, busca pessoal preservada e seu direito à vida
de pé sem apoio, busca de respeitado. Para o policial, o
joelhos e busca pessoal uso da algema busca a ma-
deitado. nutenção de sua integridade
• O uso de algemas no Brasil física, em razão da lida diária
foi regulamentado através do com os transgressores das
leis, a fim de minimizar os ris-
Decreto-lei nº 8.858/2016,
cos decorrentes da profissão.
permitindo o emprego de
algemas nos casos de resis- • As técnicas de uso de algema
tência, fundado receio de são: técnica de algema de pé,
fuga, ou perigo à integridade técnica de algema de pé sem
própria ou alheia, causado apoio, técnica de algema de
pelo preso ou por terceiros, joelhos e técnica de algema
devendo a excepcionalidade deitado.
66
CAPÍTULO 4
POLICIAMENTO
OSTENSIVO A PÉ
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
O policiamento ostensivo a pé é o O policiamento ostensivo a pé é exe-
processo de policiamento que mais traz cutado preferencialmente em locais e
aproximação da Polícia Militar com a horários movimentados, acessíveis ao
comunidade, pelo estreito contato que reforço de outros policiais militares pró-
proporciona junto aos moradores e ximos ou patrulhas motorizadas e com
comerciantes. Isso reflete em um maior o perfil de baixo risco de confronto.
respeito da comunidade pela atividade A utilização mais comum do policia-
policial, na possibilidade de coletar mento ostensivo a pé é no policiamen-
informações importantes à segurança to de trânsito urbano, policiamento em
pública, bem como dissuadir possíveis centros comerciais, policiamento em
ações delituosas por parte de marginais. escolas e policiamento em bairros.
PROCEDIMENTOS GERAIS
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
garantir a ostensividade, sem descuidar
da segurança, observando as proteções
(abrigos e coberturas) no trajeto para o
A correção de postura e atitude do
caso de necessidade de atuação.
policial militar durante o policiamento
O policial militar deve ficar atento ostensivo a pé transmitirá profissiona-
também às oportunidades de interação lismo e atenção, sendo vedado fumar e
com a comunidade, visando conhecer realizar tarefas particulares, entre outras
pessoas, locais e peculiaridades de atitudes que revelam falta de zelo para
sua área de patrulhamento, bem como com o serviço. Deve, ainda, evitar con-
coletar informações. Todas as observa- versas particulares ao telefone, desne-
ções colhidas que possam ser úteis ao cessárias ou muito longas, desatenção
serviço de inteligência e ao policiamen- olhando redes sociais (whatsapp/face-
to comunitário devem ser registradas e book/instagram), bem como conversas
repassadas ao comando imediato. com cidadão, sem interesse ao serviço.
Técnicas e Operações de Polícia Ostensiva • Capítulo 4 70
POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
POLICIAMENTO OSTENSIVO
A PÉ POR 02 POLICIAIS
M I L I TA R E S
O policiamento ostensivo a pé por 02
policiais militares seguirá o mesmo pa-
drão de procedimentos adotados para
o policiamento por 01 policial militar
devendo este, manter postura correta
e atenção ao serviço, evitando que o
policiamento se transforme “em pas-
Imagem: PMSC
RESUMO
72
CAPÍTULO 5
ABORDAGEM POLICIAL
Imagem: PMSC
ABORDAGEM POLICIAL
M O T I VA Ç Ã O I N I C I A L D A
ABORDAGEM
Imagem: PMSC
Requisitos da abordagem
Princípios da abordagem
Imagem: PMSC
• Segurança: a segurança dos policiais
militares, de outras pessoas no local
e das próprias pessoas abordadas, é
obtida pela avaliação e planejamento • Ação vigorosa: a demonstração de
correto, visando a superioridade segurança e disposição para o uso
técnica, de armamento ou mesmo de progressivo da força pelos policiais
pessoas. militares age como um dissuasor de
possíveis tentativas de reação por
• Surpresa: baseada na aproximação
parte do cidadão abordado.
discreta, utilização de ângulos e de-
sencadeamento ordenado das ações • Unidade de comando: apenas um
de abordagem. policial militar deverá orientar as
SITUAÇÕES DE ABORDAGENS
POR NÍVEIS
ABORDAGEM NÍVEL- I
Imagem: PMSC
ABORDAGEM NÍVEL- II
A B O R D A G E M N Í V E L- I
A B O R D A G E M N Í V E L- I I
A B O R D A G E M N Í V E L- I I I
RESUMO
83
CAPÍTULO 6
POLICIAMENTO OSTENSIVO
MOTORIZADO
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS DA GUARNIÇÃO
COMANDANTE DA GUARNIÇÃO PM –
1º HOMEM
Imagem: PMSC
• Nas abordagens, é responsável pela segurança
e coordenação completa da ocorrência.
• Faz uso do farolete (quando disponível) no
policiamento.
M OTO R I S TA – 2 º H O M E M
Imagem: PMSC
POLICIAMENTO OSTENSIVO
MOTORIZADO DIURNO
Imagem: PMSC
ou indivíduos suspeitos, bem como
transmitir segurança à comunidade.
• Os Postos de Observação (P-115/
Viatura em Permanência) deverão • Nos Postos de Observação (P-115),
ser realizados em locais de interes- os policiais militares deverão proce-
se estratégico para segurança da der da seguinte forma: desembarcar
comunidade ou locais de grande da viatura posicionando-se ao seu
visibilidade pública, devendo a lado, atentos ao que se passa em
guarnição comunicar o local exato à todos os flancos e copiando a rede
CRE/COPOM, bem como estacionar rádio. Recomendando-se ainda,
a viatura de forma que permita o sempre que possível, que um policial
deslocamento para qualquer direção, proceda policiamento ostensivo a
sem a necessidade de manobras. pé nos arredores, mantendo contato
Caso o local ofereça obstáculo que visual com o parceiro na viatura. O
sirva de proteção, a viatura deverá policiamento ostensivo a pé poderá
ser posicionada de forma que a reta- ser executado pela dupla de policiais
guarda da guarnição fique protegida. militares, se houver aparelho de
rádio portátil, mantendo o contato
visual com a viatura.
Imagem: PMSC
• Durante o atendimento de ocorrên- de emergência gozam de prioridade no
cias/emergências, as viaturas ao ne- trânsito e podem circular livremente,
cessitar cruzar vias preferenciais ou no entanto não devemos esquecer que
focos semafóricos fechados, o poli- o fluxo de trânsito flui normalmente e
cial militar deverá “PARAR, OLHAR, há motoristas que têm restrições e limi-
VERIFICAR A POSSIBILIDADE DE tações individuais. Dessa forma, transi-
PROSSEGUIR E SEGUIR”. tar acima da velocidade limite para via,
• Acionar os dispositivos sonoros e ultrapassar sinal semafórico vermelho,
luminosos de emergência da viatura estacionar em locais proibidos, podem
PM nos deslocamentos para os ser- ser adotados pelas viaturas, desde que
viços de urgência, a fim de alertar os adotados procedimentos de segurança.
demais condutores de veículos. Os Entende-se por prestação de serviço
dispositivos podem ser desligados de urgência os deslocamentos realiza-
antes de chegar ao local da ocor- dos pelas viaturas policiais em circuns-
rência, a fim de privilegiar o fator tâncias que necessitem de brevidade
surpresa. para o atendimento, sem a qual haverá
As viaturas policiais no atendimento grande prejuízo à incolumidade pública.
Técnicas e Operações de Polícia Ostensiva • Capítulo 6 90
POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTORIZADO • POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTORIZADO NOTURNO
POLICIAMENTO OSTENSIVO
MOTORIZADO NOTURNO
Imagem: PMSC
USO DA
Foto de Steve Johnson / Pexels
LANTERNA
TÉCNICA HARRIES
TÉCNICA TORRE
ABORDAGEM DE PESSOA A PÉ
A técnica de abordagem de pessoa a pé
empregando viatura PM segue o mesmo
padrão da abordagem em que o policial
militar se encontra a pé, de acordo com
o respectivo nível da abordagem.
1º 2º
O R D E M D E PA R A D A POSICIONAMENTO
AO VEÍCULO D A V I AT U R A P M PA R A
SUSPEITO. ABORDAGEM.
3º ABORDAGEM POLICIAL .
4º VERBALIZAÇÃO. 6º DESEMBARQUE DA
V I AT U R A P M .
7º VA R R E D U R A
PRELIMINAR
DO VEÍCULO
9º VERIFICAÇÃO DO
P O R TA - M A L A S D O
VEÍCULO.
ABORDADO.
Concluída a busca pessoal, será
Antes de proceder à busca feita a verificação do porta-malas
pessoal, um dos policiais do veículo. Não será permitido usar
militares (de preferência o o motorista ou qualquer ocupante
Comandante) deverá proce- para fazer a abertura do porta-ma-
der à varredura do interior las do veículo, devendo este ser
do veículo abordado, com o aberto por um policial militar.
objetivo de verificar se está
totalmente vazio, evitando Obs.: Também poderá ser executada
ser surpreendido por algum a mesma técnica com o policial militar
de joelhos.
ocupante que permaneceu
deitado nos bancos ou no
assoalho do veículo.
8º BUSCA PESSOAL .
ABORDAGEM A MOTOCICLETA
2º
POSICIONAMENTO
D A V I AT U R A P M
PA R A A B O R D A G E M .
1º O R D E M D E PA R A D A A O
VEÍCULO SUSPEITO.
3º ABORDAGEM
POLICIAL.
Estando a motocicleta em movi-
mento, o policial militar deve adotar Os policiais militares semidesem-
primeiramente medidas para deter- barcados, ou seja, com a porta
minar a parada do automóvel sus- da viatura PM aberta, posiciona-
peito, através do acionamento dos dos ainda no interior da viatura
dispositivos sonoros e luminosos PM, com o corpo levemente
da viatura PM, podendo ainda ges- projetado para fora. O motor da
ticular a determinação da parada. viatura deve permanecer ligado
Importante ressaltar que durante na fase inicial da abordagem, a
esse procedimento, a guarnição PM fim de proporcionar imediata
jamais poderá emparelhar a viatura perseguição se a motocicleta
com a motocicleta suspeita, pelo abordada tentar se evadir, sendo
risco que tal manobra representa à desligado no momento que os
segurança dos policiais. policiais deixarem a viatura.
4º VERBALIZAÇÃO.
O Comandante da guarnição
6º BUSCA PRELIMINAR
D O O C U PA N T E
7º R E T I R A D A D O C A PA C E T E E
D E S E M B A R Q U E D A M OTO C I C L E TA
Imagem: PMSC
nição PM.
8º BUSCA PESSOAL
Imagem: PMSC
busca.
9º B U S C A N A M OTO C I C L E TA
10º C H E C A G E M D O C U M E N TA L
ABORDAGEM EM ÔNIBUS
SEGURANÇA DE R E V I S TA D O R
R E TA G U A R D A
Procedimentos
Imagens: PMSC
ACOMPANHAMENTO OU
PERSEGUIÇÃO DE VEÍCULO SUSPEITO
Afinal, a Polícia pode perseguir ou deve está se evadindo por motivos banais,
acompanhar o veículo suspeito? Esse como: CNH vencida, menor de idade
tema já gerou muita controvérsia no ao volante, medo da polícia, já teve
meio policial, fruto talvez de orienta- passagem pelo sistema prisional, porém
ções recebidas nos cursos de formação no momento não representa ameaça
no passado. Mas, fato é que o art. 302, à integridade física dos policiais, bem
do Código de Processo Penal prevê, como não cometeu qualquer crime ou
nos casos que constituem a situação tem pendência com a justiça. Assim,
de flagrante, a perseguição do suspei- reforçamos que fazer uso de arma de
to logo após o ato delituoso. Dessa fogo para parar veículo em fuga não
forma, apresentadas fundadas razões é técnica policial aceita na PMSC.
para abordagem policial e o indivíduo Outro ponto importante a ser frisado,
empreende fuga, existe de fato uma é a questão do respeito às normas de
fundada suspeita que fundamente uma trânsito, pois apesar de os veículos
perseguição por parte da Polícia, desde de emergência gozarem de priorida-
que fique clara a ordem policial de pa- de no trânsito, em momento algum
rada ao suspeito. podem deixar de tomar os cuidados
indispensáveis à segurança do trânsito.
Vencida a polêmica sobre a possibili- Portanto, ao avançar semáforos ou
dade de a Polícia realizar perseguições. preferenciais, é preciso parar e olhar
O que tem de ficar claro é que existem para cruzar, trafegar sobre calçadas/
procedimentos e cuidados a serem calçadões ou contramão de direção so-
seguidos durante uma perseguição. mente em última hipótese e com muita
Muitas vezes, o indivíduo perseguido cautela, ou seja, faça uma análise da
PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS
Importante
Existe uma ordem do Comando Geral da PMSC que proíbe
perseguição de veículos suspeitos por viaturas do tipo: van, Kombi,
micro-ônibus ou caminhões, em razão da falta de segurança e
incapacidade desses veículos para uma perseguição.
CONDUÇÃO DE
PRESO EM VIATURA
A condução do preso em viatura po-
licial a repartição pública competente
(delegacia, fórum, hospital) deve ser
revestida de procedimentos técnicos
que garantam a segurança dos poli-
ciais, bem como da pessoa presa. O
policia militar deve, ainda, assegurar
Imagem: PMSC
a proteção do preso contra exposição
desnecessária e manutenção da inte-
gridade física e moral.
Imagem: PMSC
guarda preso, porém não se configurando
tal ameaça, o preso será conduzido no
interior da viatura policial, conforme pro-
cedimento padrão de condução de presos
em viatura.
C O N D U Ç Ã O D E 0 1 P R E S O E M V I AT U R A P M
S E M C O M PA R T I M E N T O G U A R D A P R E S O
C O N D U Ç Ã O D E 0 2 P R E S O S E M V I AT U R A P M
S E M C O M PA R T I M E N T O G U A R D A P R E S O
RESUMO
119
CAPÍTULO 6
120
CAPÍTULO 6
121
CAPÍTULO 7
ABORDAGEM EM
EDIFICAÇÕES
Imagem: PMSC
ABORDAGEM EM EDIFICAÇÕES:
COMBATE EM AMBIENTE CONFINADO
TÉCNICAS DE ENTRADA
As técnicas de passagem pela porta te, produzindo uma área de alto risco
são: Entrada Cruzada, Entrada em Gan- quando de sua passagem.
cho, Entrada Mista (mistura de técnicas)
e Entrada Limitada, para progressões As portas no Brasil normalmente têm
lentas e furtivas. tamanhos padrão (variando entre 70 e
80 centímetros de largura), podendo
Com exceção da entrada mista, as de- estar posicionadas no centro ou no
mais técnicas de passagem pela porta canto das paredes da edificação. O
requerem relativa velocidade durante posicionamento das portas são deter-
sua execução. Isso porque as portas são minantes para escolha das técnicas de
exemplares clássicos de Cone da Mor- movimentação.
Entrada cruzada
Entrada em gancho
RESUMO
130
CAPÍTULO 8
OPERAÇÕES DE POLÍCIA
Imagem: PMSC
OSTENSIVA
Imagem: Caio Resende / Pexels
POLICIAMENTO EM PRAÇAS
DESPORTIVAS
No policiamento ostensivo em praças essas ações se traduzem em compor-
desportivas, o policial militar irá lidar, tamentos incivilizados que deverão
na maioria das vezes, com pessoas de ser acompanhados atentamente pelo
bem e que durante o transcorrer do policiamento do evento, a fim de não
evento poderão liberar suas tensões e gerar tumultos ou confusões, sempre
emoções, visto que no anonimato das lembrando que, nesses casos, não
multidões podem adotar comporta- estamos lidando com marginais.
mentos que não teriam em sociedade
pelas limitações impostas. Por vezes,
Missão geral
Missão específica
Imagem: PMSC
3. Diferenciar em suas ações de poli-
ciamento, o árbitro, os auxiliares e o
pessoal da imprensa, mantendo-se
imparcial quanto à disputa.
ARMAMENTO DA TROPA
Na área interna ao estádio/ginásio
a tropa não deverá portar arma
de fogo, em razão do contato
direto com os torcedores, em
uma área onde o uso de arma
letal não é conveniente pelo risco
a terceiros e ao próprio policial
que, em um tumulto, pode ter sua
arma retirada. Oficiais e tropa de
operações especiais/choque/PPT
estão autorizadas ao uso de arma
de fogo. Graduados podem ser
autorizados pelo Comandante do
policiamento.
POSTOS DE POLICIAMENTO
EM PRAÇAS DESPORTIVAS
Os postos serão divididos em
POSTOS QUE
permanentes e temporários.
NORMALMENTE DEVEM
Postos permanentes são aque- SER POLICIADOS
les que, após análise da Polícia
• Locais de estacionamento.
Militar, serão considerados fixos,
tendo policiamento para todos • Bilheterias.
os jogos. Postos temporários • Postos de arrecadação.
são aqueles que contam com
• Catracas e locais de entrada de
policiamento somente para de-
público.
terminados jogos, em razão de
características peculiares àquele • Embocaduras e corredores.
evento. • Vestiários de atletas e árbitros.
• Bares.
• Escolta de árbitros.
• Postos de comando.
• Arquibancadas.
• Tribunas.
• Local da disputa.
• Locais de aglomeração, que permi-
tam a ação de punguistas, trombadi-
nhas e assaltantes.
• Outros locais necessários, conforme
análise do Comandante.
BRIGAS E DESORDENS
I N VA S Õ E S D E C A M P O
PÂ N I C O
TUMULTOS E DISTÚRBIOS
CONDUTA DO POLICIAMENTO
No decorrer do desenvolvimento do
policiamento em praças desportivas, o
efetivo deverá adotar as condutas elen-
cadas a seguir.
D A C O N D U TA N A PA R T E E X T E R N A
D A S P R A Ç A S D E S P O R T I VA S
D A C O N D U TA N A
PA R T E I N T E R N A
DAS PRAÇAS
D E S P O R T I VA S
1. a arbitragem solicitar;
2. a arbitragem estiver em sé-
rio risco;
3. houver quebra do princípio
da legalidade, como briga
envolvendo jogadores, torci-
da, imprensa e outros;
4. houver invasão do campo.
RESUMO
143
CAPÍTULO 9
BARREIRA POLICIAL
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
CONCEITO E OBJETIVOS
A barreira policial consiste numa pessoas, estejam embarcadas (automó-
operação policial que poderá ser de- veis, motocicletas, bicicletas) ou a pé,
sencadeada de forma programada ou visando retirar de circulação criminosos
emergencial, realizada através da insta- que acabaram de cometer um delito
lação de postos de checagem fixos e/ ou marginais procurados pela justiça;
ou móveis montados em vias públicas apreender armas e drogas; recuperar
pré-determinadas (normalmente em objetos produto de atividades crimino-
vários locais simultaneamente), consi- sas (furto, roubo etc.).
derando ocorrência policial específica
ou a incidência de ocorrências policiais, A checagem da documentação re-
locais de risco e rotas onde usualmente lacionada à legislação, ao veículo e
circulam marginais. condutor (trânsito – CNH, CRLV) – não
é prioridade inicial, sendo feita num
O objetivo principal é estabelecer o segundo momento, após obtida segu-
controle, fiscalização e inspeção de rança para prosseguir com a inspeção.
EFETIVO
SELECIONADOR A N OTA D O R
R E V I S TA D O R
DICA
SEGURANÇA
No caso da barreira poli-
cial ser composta de 3 a 5
Será o responsável pela segurança
policiais militares, deverão
da área e do revistador, executando
ser priorizadas as funções
as seguintes atribuições:
de segurança e revistador.
• prover segurança para o desempe-
Se a barreira policial for
nho das funções do revistador;
composta por 2 policiais
• prover segurança no perímetro de militares, um assumirá as
atuação da barreira policial; funções de selecionador
e revistador, enquanto o
• prover segurança para os cidadãos
outro se encarregará pela
que se encontram no dispositivo
segurança da operação
da barreira policial;
(segurança de área e do
• empregar a cama de faquir ou ou- revistador).
riço, após autorização do Coman-
dante da barreira policial.
EXECUÇÃO
BARREIRA POLICIAL
PROGRAMADA
BARREIRA POLICIAL
EMERGENCIAL
Imagem: PMSC
Operação decorrente de ocorrência po-
licial eventual ou evento específico, com
planejamento rápido, que visa impedir
a fuga de marginais que acabaram de
cometer um crime, deter suspeitos em
fuga, apreender armas, drogas e objetos
produtos de atividades criminosas.
Técnicas e Operações de Polícia Ostensiva • Capítulo 9 149
BARREIRA POLICIAL • EXECUÇÃO
1. cessar os procedimentos de
abordagem;
4. embarcar o efetivo;
Atividades críticas
Imagem: PMSC
• Iniciar a barreira policial sem que • Ter como prioridade inicial a fis-
o Comandante tenha definido as calização de trânsito (este proce-
funções de cada policial. dimento dever ser realizado como
última etapa da abordagem na
• Efetuar tiro de advertência (para barreira policial).
cima ou para o chão) a veículo em
fuga.
RESUMO
154
CAPÍTULO 10
Imagem: PMSC
PATRULHA URBANA
PATRULHA URBANA
Imagem: PMSC
Tipos de Patrulha
PAT R U L H A D E PAT R U L H A D E C O M B AT E
RECONHECIMENTO
A missão da patrulha de combate é
A missão da patrulha de reconhecimen- caracterizada pela ação ou operação
to é caracterizada pela ação ou ope- policial militar restrita, destinada a
ração policial militar com o propósito proporcionar segurança a comunidade,
de confirmar ou buscar dados sobre capturar criminosos, armas e outros
pessoas, terreno ou outros aspectos produtos ilícitos.
de interesse em determinado ponto,
itinerário ou área. Com o recrudescimento constante da
criminalidade e aumento dos aglome-
É necessário enfatizar que a patrulha rados urbanos, ocorreu a formação de
de reconhecimento deve estar pre- organizações criminosas armadas em
parada para possíveis confrontos que diversas favelas das grandes capitais
possam advir em consequência da ação brasileiras, sendo preciso um prepa-
de criminosos. ro técnico mais apurado das forças
públicas.
aglomerados urbanos.
Funções do efetivo
P O N TA D E VA N G U A R D A SEGURANÇA DE FLANCO
O 1º e o 2º homens executam a função O 5º homem exerce a função de segu-
de ponta na patrulha, eles darão ritmo rança de flanco. É o responsável por
e cadência aos demais integrantes. cuidar das laterais, lajes e construções
Estes integrantes devem ser ágeis e durante o percurso.
conhecedores de todo o planejamento
da missão. Pelos pontos que eles pas- SUBCOMANDANTE
sarem todos deverão também passar.
O 6º homem é o subcomandante. Ocu-
É necessário que estejam utilizando
pará a função de Comandante com sua
armas de longo alcance.
possível morte e também ficará res-
ponsável para cuidar das laterais, lajes
C O M A N D A N T E D A PAT R U L H A
e construções durante o percurso.
O 3º homem será o Comandante
da Patrulha. Fica a seu critério a SEGURANÇA DE
posição que ocupará durante o des- R E TA G U A R D A
locamento para melhor orientar seus
O 7º e 8º homens exercem a função de
subordinados.
segurança de retaguarda, normalmente
fazem uso de armas de longo alcance.
HOMEM DE LIGAÇÃO OU ALA
É necessário enfatizar que pode haver
O 4º homem fará a ligação entre os
a meia volta da patrulha. Caso a situa-
pontas, o Comandante e os demais
ção evolua a tal ponto de não ser mais
integrantes. Ele será o responsável pela
seguro a sua progressão, nesta ocasião,
revista ou busca pessoal dos suspeitos.
os pontas terão a função segurança de
retaguarda e vice-versa.
Tipos de progressão
1 L E VA N TA R A S I N F O R M A Ç Õ E S
2 P R E PA R A Ç Ã O D O E F E T I V O
3
D E S L O C A R PA R A O
4
COMUNICAR O INÍCIO DA
L O C A L D A PAT R U L H A PAT R U L H A A C R E / C O P O M
5 E X E C U Ç Ã O D A PAT R U L H A
Atividades críticas
RESUMO
164
CAPÍTULO 11
CONTROLE DE
DISTÚRBIO CIVIL
Imagem: PMSC
Imagem: PMSC
Comandantes de grupos G3 G1 G2
Escudeiros
E09 E07 E08
Formações básicas
Comandantes de grupos G3 G1 G2
Imagem: PMSC
Escudeiros
E09 E07 E08
FORMAÇÃO COLUNA POR
DOIS
E12 E10 E11
A formação em coluna por dois é utili-
zada para empregar a tropa taticamen-
Lançadores L15 L3 L14
te, isto é, dela poderemos partir para
qualquer outra formação de controleAtiradores
A18 A16 A17
Imagem: PMSC
LINHA
Essa formação é realiza-
da com a finalidade de
dispersar a turba, obri-
gando o deslocamento
da massa às vias de fuga.
Esta formação é utilizada
na grande maioria das
missões devido à sua
flexibilidade, facilidade
de controle por parte do
Imagem: PMSC
comandante do pelo-
tão e proteção de seus
componentes.
A L L E E E E E E E E E E E E L A A
G G G
E CMT
S AUX S
Imagem: PMSC
RESUMO
As formações de uma tropa alta, guarda alta emassada e
de choque são divididas em: tartaruga.
formações básicas, ofensivas,
defensivas e de ataque. A formação de ataque é consti-
tuída pela carga de cassetetes.
As formações básicas são: co-
luna por dois e coluna por três. O acompanhamento dos mani-
A partir delas, podemos atribuir festantes é uma ação preventi-
funções a cada membro do va que busca garantir o direito
pelotão e verificar alterações. constitucional de se manifestar,
Delas, também, podemos partir preservando a integridade física
para qualquer formação. dos participantes, pois, sabe-se
que, por vezes, nem todos con-
As formações ofensivas são: cordam com as manifestações,
linha, cunha, escalão a esquer- sendo necessária a presença
da e escalão à direita. Nosso ostensiva da polícia militar para
estudo focou-se na formação evitar a quebra da ordem.
em linha, por ser a mais utili-
zada pelos batalhões de área A linha de contenção é uma
no acompanhamento e linhas estratégia utilizada para se evi-
de contenção de movimentos tar o confronto com os mani-
sociais. festantes. Os locais em que os
manifestantes não devam ter
As formações defensivas são: acesso devem ser preservados
formação guarda baixa, guar- por linhas humanas.
da baixa emassada, guarda
176
REFERÊNCIAS
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subche-
fia para Assuntos Jurídicos. Código de Processo Pe-
nal. Decreto-Lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 26 nov. 2021.