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ROTA
2013
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1. Introdução, 3
2. Síntese Histórica do Batalhão “Tobias de Aguiar”
3. Brasão do Batalhão,
4. Síntese Histórica da ROTA,
5. O Marca da ROTA, 9
6. Atribuições do Batalhão, 10
6. Valores Doutrinários, 11
7. Conduta Ética do Policial de ROTA, 14
8. Composição da Equipe de ROTA, 16
9. Equipamento e Armamento, 20
10. Revista, instrução e preparação para o patrulhamento, 22
11. Início do Patrulhamento de ROTA e uso do rádio, 24
12. Patrulhamento de ROTA, 27
14. Abordagem a Transeuntes, 33
15. Busca Pessoal, 35
15. Abordagem a Veículos de Passeio, 39
16. Vistoria Veicular, 42
17. Abordagem a Motocicletas, 46
18. Abordagem a Utilitários, 48
19. Abordagem a Veículos de Carga, 51
20. Abordagem a Coletivos, 54
22. Procedimentos Operacionais em Paradas e Estacionamentos, 60
23. Procedimentos em Área Edificada, 63
24. Atendimento de Ocorrências, 69
25. Procedimentos Operacionais em Acompanhamentos e Cerco Policial, 73
26. Procedimentos em caso de Ocorrências de Resistência seguida de Morte, 78
27. Apresentação de Ocorrências no Distrito Policial ou PPJM, 81
28. Procedimentos para realização de Escoltas, 85
29. Retorno à Base e término do serviço, 89
30. Referências, 91
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1. Introdução
3. Brasão do Batalhão
Significado:
ABREU
1º CAMPO: SUPERIOR ESQUERDO – em goles (vermelho),
que simboliza a audácia, grandeza e espírito de luta, cinco asas
de águia em santor que é o símbolo da rapidez nas expedições
militares, em ouro que simboliza o esplendor a soberania e a
constância.
LEME
3º CAMPO: INFERIOR ESQUERDO – em ouro, cinco merletas
em santor que simbolizam os inimigos vencidos em batalhas,
em sable (negro) que é a simbologia da simplicidade,
sabedoria, ciências e honestidade.
5. A Marca da ROTA
6. Atribuições do Batalhão
6. Valores Doutrinários
ocorrências por parte dos componentes das Equipes, atentando sempre para o grau
de repercussão que recai sobre as intervenções do Batalhão nas ocorrências.
A atenção para com a apresentação pessoal e a postura dos
policiais também é fundamental, sendo objeto de observação em linha horizontal,
entre todos os pares, independentemente da fiscalização vertical.
Todos devem lembrar sempre que o exemplo, ou seja, a sua própria
conduta, será o norte de seus pares e subordinados, portanto, suas atitudes devem
ser baseadas no bom senso, disciplina e justiça.
Os Comandantes de Equipe devem auxiliar o Comandante de
Pelotão, não só obedecendo e transmitindo suas ordens, bem como emitindo sua
opinião profissional, a fim de proporcionar alternativas, contudo, sem afrontar as
determinações emanadas do Comando.
A atenção na orientação dos estagiários deve ser máxima,
conferindo um tratamento enérgico para a formação profissional e aferição das
qualidades relativas ao profissional de ROTA, mas ao mesmo tempo digno e
respeitoso em relação ao homem que existe por trás da farda.
O estágio deve seguir um cronograma de instruções e os assuntos
somente poderão ser cobrados após o prévio ensinamento transmitidos pelos
braçais.
Pautar pela repetição diária da disciplina consciente, da conduta e
dos ideais que inspiram a ROTA, pois a doutrina prevalece com dedicação de todos
e lembrança constante de nossos ideais.
Procurar fortalecer o companheirismo e o sentimento de irmandade
entre pares e subordinados, tentando ajudar-se mutuamente, não apenas nas
questões profissionais, mas também nas pessoais, pois é evidente a interferência
que umas geram nas outras.
O desempenho e comportamento dos policiais devem ser
aferidos também pelos seus próprios companheiros, para que possamos ter
uma uniformidade de ações e pensamentos, fortalecendo assim a doutrina da
ROTA.
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2º 1º
Motorista Cmt Equipe
3º 5º 4º
2º
1º
4º
5º
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9. Equipamento e Armamento
Fonte:
Procedimento Operacional Padrão para Abordagem a Transeunte,
2002.
Observações:
No caso de se encontrar uma arma na cintura da pessoa abordada,
(local mais comum), a busca pessoal não deve ser interrompida, pois pode haver
outras armas na perna ou axila, por exemplo, expondo a Equipe a uma situação de
alto risco.
Não existem indivíduos suspeitos, mas sim atitudes suspeitas, ou
seja, o comportamento ou a situação de alguém é que, de alguma forma, não se
ajusta às circunstâncias determinadas pelo ambiente (horário, clima, local, modus
operandi...), o que torna possível a verificação policial.
Em toda abordagem a Polícia: “Ou prende um bandido, ou ganha um
amigo”
Fonte:
Procedimento Operacional Padrão para Busca Pessoal, 2002.
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Fonte:
50
Fonte:
Procedimento Operacional Padrão para Abordagem a Veículos
Utilitários, 2002.
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Fonte:
Procedimento Operacional Padrão para Abordagem a Veículos de
Carga, 2002.
Fonte:
Procedimento Operacional Padrão para Abordagem de Coletivos,
2002.
Observação:
Fonte:
Manual de Patrulhamento Tático, 1998.
1º Ten PM MARCO ANTÔNIO, 1º Ten PM SANTIAGO
Fonte:
Curso de Equipe Tática, 1998.
1º Ten PM MARCO ANTÔNIO, 1º Ten PM SANTIAGO
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Procedimentos Básicos
Fuga em Veículos:
sua velocidade de fuga. Além disso, há o risco do projétil atingir inocentes, outro
policial ou o fugitivo, sem a caracterização de um ato legítimo.
Se a fuga ocorrer em matagal, perdendo-se de vista o suspeito,
deve-se acionar imediatamente os apoios necessários para o cerco e a busca.
Havendo indícios de que o fugitivo tenha adentrado alguma moradia,
proceder ao cerco do local e, devidamente abrigado, averiguar solicitando a
presença de moradores e vizinhos.
No deslocamento em favelas e outros becos similares, atentar para
a progressão com cautela, utilizando-se de coberturas e abrigos, empregando as
técnicas de varredura (olhada rápida, tomada de ângulo, uso do espelho,...)
Ocorrendo a captura do fugitivo, deve-se averiguar as imediações e
o percurso da fuga com vistas a algum objeto abandonado.
Fonte:
Manual de Patrulhamento Tático, 1998.
1º Ten PM MARCO ANTÔNIO, 1º Ten PM SANTIAGO
que não estejam em posse de armas ou objetos que possam ser utilizados para
atentar contra a vida dos policiais ou de terceiros durante o deslocamento.
Os feridos são socorridos o mais rápido possível ao PS mais
próximo do local dos fatos, pelo motorista, Comandante de Equipe e um dos
seguranças.
O outro segurança da Equipe fica no local com a missão de
preservar todos os detalhes do sítio da ocorrência para perícia, e impedir a
dispersão de testemunhas e vítimas do crime que estava sendo praticado quando da
tentativa de prisão.
A caminho do PS, o Comandante de Equipe informa sucintamente o
Comandante de Pelotão, via rádio, sobre a ocorrência, local dos fatos e PS para
onde está se dirigindo.
Neste momento o Comandante de Pelotão determina à Equipe
comandada pelo Sargento mais antigo (ROTA 90), que se dirija ao PS, e à Equipe
comandada pelo Sargento mais moderno, que se dirija para o local dos fatos, onde
deverá permanecer para realizar a preservação do sítio até a chegada da equipe de
peritos, ou até que o local seja liberado pela autoridade de polícia judiciária.
As demais viaturas também deverão seguir para o local da
ocorrência, enquanto o Comandante de Pelotão seguirá para o PS, onde irá
encontrar o Comandante da Equipe que está prestando socorro aos feridos.
No PS, após um relato sucinto dos fatos por parte do Comandante
da Equipe que se envolveu na ocorrência ao Comandante de Pelotão, ambos
retornarão ao local dos fatos, onde a Equipe, inicialmente fragmentada, será
recomposta.
A Equipe em apoio pelo PS fica encarregada de retirar as papeletas
médicas de internação ou constatação de óbito dos indivíduos socorridos; deve
providenciar a elaboração do croqui cadavérico ou mapa de sítio de tiro, com os
pontos de entrada e saída dos projéteis que atingiram os feridos; informar ao
Comandante de Pelotão sobre o estado dos feridos e conduzir os liberados ao DP.
No local dos fatos, as Equipes verificam os sinais do confronto em
conformidade com o relato das testemunhas e reúnem todos os dados, partes e
objetos relativos à ocorrência (dados das armas utilizadas, qualificação de
testemunhas, vítimas e detidos, horários, logradouros,...).
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Fonte:
Manual de Patrulhamento Tático, 1998.
1º Ten PM MARCO ANTÔNIO, 1º Ten PM SANTIAGO
circunscrição territorial que lhe compete, evitando desta forma quaisquer embaraços
administrativos.
A narrativa dos fatos deve estar organizada conforme os aspectos
legais e técnicos, salientando-se os detalhes que permitam atribuir autoria e
evidenciar a materialidade dos atos praticados, como: quem estava na posse dos
objetos produto de ilícito, onde estava o objeto, quais as suas características, o que
cada testemunha presenciou,...
Deve-se evitar o uso de gírias e de termos que não sejam técnicos,
como: “cano, malaco, sapecou, desovou, pinote,...”.
Evitar caracterizar o crime ou citar artigos de lei e manter-se apenas
atento à narrativa dos acontecimentos, definindo com precisão o local, descrendo
condutas praticadas, objetos apreendidos e circunstâncias atenuantes e agravantes
(tráfico de drogas em frente à escola, crime contra criança,...).
Caso tenha ocorrido a necessidade do emprego de força física
durante a ação policial, justificá-la legalmente.
Somente desembarcar o detido após a confirmação de que o local
da ocorrência ensejará providências naquele órgão público especificamente e jamais
descuidar da segurança do preso mesmo depois de recolhido à carceragem,
atentando para tentativas de fuga dos presos do distrito policial.
Centralizar todos os objetos apreendidos na ocorrência sob os
cuidados de um único policial, em regra o 3º homem, de modo que se mantenha o
controle do material e não ocorra nenhum extravio.
Solicitar ao Delegado, cópia do Auto de Exibição e Apreensão,
desde que haja objetos a serem apreendidos, conforme Portaria nº DGP-08 de 13 de
abril de 1993.
Não é obrigatório o fornecimento de cópia do Registro de Ocorrência
(RDO).
Após a elaboração dos autos, efetuar a leitura do seu depoimento e
estando de acordo assinar, caso contrário alertar o Delegado solicitando correção.
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Observações Gerais:
Quando da apresentação de ocorrências, evitar que a viatura fique
estacionada em local que irá atrapalhar a entrada e saída de outros veículos e
pedestres.
Nunca descuidar da segurança do preso, da Equipe, da viatura e
dos equipamentos.
Não entregar os instrumentos e objetos a serem apreendidos sem
antes relacioná-los.
Sempre elaborar o BO/PM-TC, independentemente dos
procedimentos adotados pela Polícia Civil.
Observar a norma Constitucional quanto à voz de prisão em
flagrante delito. São direitos constitucionais do preso: manter-se em silêncio, ser
assistido por um advogado, cientificar seus familiares de sua prisão e conhecer o
nome dos policiais que o detiveram.
Caso o Comandante de Pelotão não compareça no local da
ocorrência deverá entrar em contato com a Equipe no DP, quando da apresentação
dos fatos para prestar os apoios necessários.
Feita a apresentação, o encaminhamento de pessoas ou objetos
para exame ou coleta de dados de cunho investigatório (legitimação, constatação), é
de atribuição do Delegado que deve valer-se de recursos próprios de sua repartição
ou da Polícia Civil (Resolução SSP nº 21 de 04 de abril de 1978).
Nas ocorrências de crime militar, as partes serão apresentadas à
autoridade policial militar competente que tomará as medidas de PJM. O Oficial
presidente do feito cientificará o delegado de plantão da área do fato, fornecendo
cópia dos autos (Portaria nº Correg PM – 1/130 de 08 de setembro de 1992);
É permitido, sempre que solicitado, o contato reservado do preso
com seu advogado, porém é conveniente que seja o Delegado de Polícia
responsável por deliberar sobre a oportunidade em que isso será viável (Artigo 7º,
III, da Lei 8.906 de 04 de julho de 1994 – Estatuto da OAB).
A ocorrência para a Equipe se encerra tão logo sejam tomados a
termo os depoimentos do condutor e da testemunha policial, sendo colhidas suas
assinaturas e fornecidas cópias das oitivas, além do recibo de entrega de preso,
conforme estabelece o art. 304 do CPP, alterado ela Lei Federal nº 11.113, de 13 de
maio de 2005.
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Fonte:
Manual de Patrulhamento Tático, 1998.
1º Ten PM MARCO ANTÔNIO, 1º Ten PM SANTIAGO
Fonte:
SWAT - Leadership and Tactical Planning, 1996.
Tony L. Jones.
30. Referências