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COMANDOS ANFÍBIOS
SUMÁRIO
Introdução
Operações Especiais – Procedência Histórica
Operações Especiais no Brasil
Corpo de Fuzileiros Navais e seus Comandos Anfíbios
Perspectivas das Operações Especiais
Conclusão
* Realizou o Censo de Comandos Anfíbios em 1997. Graduado em História na Universidade Estácio de Sá-2010,
fez curso de Especialização em História Contemporânea e em Relações Internacionais na Universidade
Candito Mendes 2012 e 2013. Serve no Comando do Primeiro Distrito Naval.
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** N.A.: Moeda representativa dos que concluem o Curso de Comandos Anfíbios. O número estampado
corresponde ao autor do artigo e cada militar que conclui o curso recebe número a si relacionado.
1 Bíblia de Estudo Temas e Concordância/Roswell D.Hitchcock; Rio de Janeiro: 2005, Velho Testamento,
livro de Juízes, cap.07.
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2 História Geral da África, VI: África do século XIX à década de 1880. Editado por J. F. Ade Ajayi. Brasília:
Unesco, 2010.
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logia militar e ali viu-se o primeiro uso em do Exército britânico, mais especifica-
larga escala de técnicas básicas dos coman- mente em um quartel-general instalado
dos. A Guerra começou inesperadamente no Egito. Já com a patente de coronel,
em 1914. Os europeus foram confrontados registrou seu conhecimento sobre táticas
com uma situação crítica desconhecida até de guerrilha, focando no valor ofensivo
então: as trincheiras, envenenamento a das mesmas para enfraquecer as linhas de
gás, reconhecimento e bombardeio aéreo, suprimento turcas. Relatou, no livro Os
carro de combate, fogo de artilharia con- Sete Pilares da Sabedoria (1926), como
centrado, elaboração dos planos de ataque mobilizou de forma ampla o sentimento
e fortificações inteligentes. nacionalista árabe contra a Turquia,
Nos primeiros anos de guerra, as táticas alcançando uma vasta publicidade. É
caíram em um padrão cansativamente curioso notar que comandantes dos
redundante. Massas de tropas moviam-se Estados Unidos da América (EUA), na
pelo fogo de metralhadoras e artilharia, recente Guerra do Iraque, orientaram-se
e seus defensores tinham uma vantagem com os relatos de T. E. Lawrence sobre
enorme: suas posições eram trincheiras a guerra no século XX.3
bem construídas, inclusive com abrigos Os russos são um exemplo de men-
(bunkers), que suportavam o bombardeio te aberta para fazer coisas originais na
de artilharia. Após esse período da guerra, política e na guerra. Foram eles que re-
as tropas francesas, alemãs e britânicas viveram o antigo esporte grego e chinês
desenvolveram táticas melhores, tais do paraquedismo. No ano de 1930, em
como a dos franceses de ataque de pe- manobras do Exército russo, um pequeno
quenas unidades, mais tarde conhecidas corpo de paraquedistas pousou bem atrás
como táticas de infiltração. Os alemães de uma ostensiva linha de batalha, na qual
organizaram destacamento de assalto deveriam tomar posição, e acabou por
(Stosstruppen) e os ingleses aprenderam capturar um quartel-general. Dessa forma,
que apenas tropas regulares não podiam o paraquedismo, desde 1939, tornou-se
derrotar um exército de guerrilheiros e uma forma perfeitamente reconhecida e
desenvolveram um gosto pela operação estabelecida de guerra.
de comandos: “deslocamento rápido e de Quando a Segunda Guerra Mundial
ataques agressivos”. começou, no final de 1939, iniciou-se a era
A Primeira Guerra Mundial, por todo de ouro para os comandos, como também
o seu crítico combate de trincheira e sua para o desenvolvimento e criação da maior
reputação de pensamentos controversos, parte dos conceitos que são empregados
foi uma estufa de novas ideias que levou até hoje e que estão difundidos na maio-
soldados a pensarem em novas táticas de ria das Forças Armadas das nações. O
combate para novas guerras. Perdida no verdadeiro estilo comandos foi criado por
meio de tudo isso estava a criação das pri- iniciativa e esforços de alguns indivíduos
meiras unidades modernas dos comandos. empreendedores. O enérgico primeiro-
Naquele conflito, um belo exemplo -ministro da Inglaterra durante a Segunda
de elemento de OpEsp são as proezas Guerra Mundial (1939-1945), Winston
do inglês Lawrence da Arábia, quando Churchill, e o Tenente-Coronel da Arti-
trabalhou no serviço de informações lharia Real Dudley Clarke incrementaram
3 O Estado de S. Paulo, 8 jun. 2005, p. A18. Publicado originalmente no The Sunday Times.
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a formação de uma força que fosse capaz cada, os brandenburgers, que atuaria em
de levar a guerra ao continente europeu, território inimigo para conquistar pontos
enquanto as forças britânicas e aliadas vitais e outras instalações importantes.
preparavam-se para reconquistar a Europa. Em 1944, fora convertida em infantaria
Os britânicos tinham uma boa tradição motorizada (panzergrenadiers). No fim
de operações de incursão, especialmente da guerra, os brandenburgers foram dis-
ao longo dos dois últimos séculos, prin- solvidos e transferidos para uma unidade
cipalmente das guerras dos Bôeres e na de comandos Schutzstaffel (SS), do oficial
Primeira Guerra Mundial. A Inglaterra nazista Otto Skorzeny, um especialista em
sempre manteve um nível alto de trei- Operações Especiais durante a Segunda
namento para suas tropas militares de Guerra Mundial. Este era considerado
operações de comandos, que frequen- pelos Aliados como “o homem mais pe-
temente eram solicitadas para destruir, rigoso da Europa”. Tal fama era devida às
com explosivos, estruturas como pontes e várias operações de sabotagem, espiona-
prédios e equipamentos do inimigo. Pelo gem e resgate comandadas por ele, como
fato de os comandos realizarem a maior a Operação Greif, durante a Batalha das
parte de ataques pelo mar, existia um Ardenas, a Operação Carvalho e a liber-
treinamento anfíbio frequente em praias tação de Benito Mussolini.4
visando destruir minas. Na Segunda Guerra Mundial, a tá-
Em 1945, todas as unidades de coman- tica de guerrilha difundiu-se ao ponto
dos do Exército foram dispensadas, e a de se tornar um recurso universal. Para
maior parte dos comandos da Marinha a contenção da ameaça comunista, os
também; só os Royal Marines (Fuzilei- ocidentais ficaram mais dependentes das
ros Navais) continuaram suas tradições. armas convencionais. O Presidente norte-
Comandos atuais das Forças Armadas -americano, John F. Kennedy (1961-63),
britânicas desenvolveram-se a partir dos orientou seu secretário de Defesa, Robert
comandos britânicos durante a Segunda S. McNamara, a expandir rapidamente
Guerra Mundial. Daquele ponto em e substancialmente, em cooperação com
diante, percebeu-se que uma nova orga- os países aliados, a orientação das forças
nização, o Serviço Aéreo Especial (SAS), existentes para a conduta de guerra não-
criado em 1952 e reativado para lidar com -nuclear, operações paramilitares e guerras
a guerrilha comunista na Malásia, então não convencionais.5
uma colônia britânica, era útil em tempo Assim, da Antiguidade até as vés-
de paz e, desde então, tem estado em ope- peras da Segunda Guerra Mundial, as
ração. Após isso, os norte-americanos, que operações especiais foram numerosas,
viram essa nova forma de guerra em ação embora seu caráter secreto as tenha fre-
na Segunda Guerra Mundial, criaram as quentemente ocultado dos historiadores.
suas atuais Forças Especiais. A partir desse conflito, elas assumem
Vale reconhecer que os alemães, na caráter institucional dentro das Forças
Primeira Guerra Mundial, utilizaram Armadas. Daí em diante, a atuação dessas
tropas especializadas ao criarem uma unidades de OpEsp intensificou-se e seu
unidade de tropa altamente treinada e apli- papel e seus efetivos cresceram rapida-
4 Audaciosas ações de Otto Skorzeny. Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército, 1976, Cap. XIV.
5 Sob a Névoa da Guerra (The Fog of War, EUA/2003, 107 min.). Documentário. Direção de Errol Morris.
Distribuição Sony Pictures.
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6 FROTA, Guilherme de Andrea. 500 Anos de Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Ed., 2000, cap.
“A defesa do território”, p. 142.
7 O Anfíbio – Revista dos Fuzileiros Navais do Brasil, no 26, Ano XXVII, 2008.
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Operações Especiais, no Centro de Ins- em muito facilitado pelo culto diário dos
trução Especial do Núcleo da Divisão seus valores essenciais: honra, competên-
Aeroterrestre, concluído em meados cia, determinação e profissionalismo. Na
de 1958, e que viria a se tornar o em- combinação desses valores e no zelo para
brião dos futuros Comandos e Forças sua permanente observância assenta-se a
Especiais. Em 1961, um pequeno grupo base da capacidade operacional.
de oficiais e sargentos paraquedistas Apesar de os Fuzileiros Navais já
possuidores do Curso de Operações Es- serem considerados, em funções de suas
peciais deslocou-se para os EUA a fim de peculiaridades operacionais, uma tropa
obter conhecimentos atualizados sobre o especial, a década de 1960 parece ter, de
emprego de rangers e special forces do alguma forma, sinalizado para os mais
Exército norte-americano, com propósito altos escalões da Marinha que chegara
de adaptá-los para o Exército Brasileiro. o momento de o CFN contar com uma
O dia 12 de agosto de 1968 marcou unidade ainda mais especial.
significativamente Dentro do Corpo
a história das Ope- de Fuzileiros Navais
rações Especiais no O desafio dos fuzileiros da Marinha do Bra-
Exército Brasileiro. sil, uma das unidades
Uma portaria mi-
de se manterem que representa toda a
nisterial reconheceu permanentemente mística do combate
oficialmente o Cur- prontos para emprego anfíbio e congrega
so de Comandos e os fuzileiros especifi-
de Forças Especiais, é em muito facilitado camente preparados
que teve atuação pelo culto diário dos seus para a realização de
destacada na elimi-
nação de focos de
valores essenciais: honra, Operações Especiais
é o Batalhão de Ope-
guerrilha no Brasil competência, determinação rações Especiais de
nas décadas de 60 e e profissionalismo Fuzileiros Navais
70, desenvolvendo, (BtlOpEspFuzNav),
inclusive, doutrina o Tonelero, cujos
própria de contraguerrilha aplicada e membros são ainda mais exigidos em ter-
aprovada no combate a guerrilheiros no mos de recrutamento, instrução e adestra-
meio rural. mento, ficando conhecidos como Coman-
dos Anfíbios, ou simplesmente ComAnf.
CORPO DE FUZILEIROS Assim, o Aviso Ministerial no 751, de
NAVAIS E SEUS COMANDOS 9 de setembro de 1971 criou o Batalhão
ANFÍBIOS de Operações Especiais de Fuzileiros Na-
vais, com sede na região do Rio Guandu
O Corpo de Fuzileiros Navais é uma do Sapê, em Campo Grande, Zona Oeste
força de pronto emprego. Quando cha- do Rio de Janeiro (RJ). À época de sua
mada, não tem tempo para terminar sua criação, o Batalhão Tonelero foi organi-
prontificação operativa e, muito menos, zado e estruturado bem de acordo com a
para forjar o caráter moral de suas forças. conjuntura do momento, em que as Forças
O desafio dos fuzileiros de se manterem Armadas e os demais organismos de segu-
permanentemente prontos para emprego é rança do Brasil vivenciavam um contexto
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8 DUNNINGAN, James F. Ações de Comandos: Operações especiais, comandos e o futuro da arte da guerra norte-
-americana. Tradução de Solution Consult Idiomas Ltda. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2008, p.42.
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levados à reflexão sobre os efeitos das mu- de gerações de guerras anteriores, exigin-
danças. Suas teorias, doutrinas e formas do que forças militares estejam preparadas
de emprego começaram a ser revisadas; para lidar com mais esse aspecto.
contudo, estão longe de sua fase madura. Na América Latina, as organizações
Entre os fatores que explicam o po- criminosas desafiam os Estados, e estes
der de uma nação diante de outras estão revelam-se cada vez mais incapazes de
os componentes do que chamamos de reduzir a violência nos territórios sob sua
elementos do poder nacional.9 E o que responsabilidade. A isso se segue uma
confere importância verdadeira a esses diminuição da autoridade dos governos
fatores, para o fim de determinar o poder em prol de um aumento do poder de
de uma nação, são o grau de preparação organizações criminosas. Neste sentido,
militar e a quantidade e a qualidade das é fundamental que o Corpo de Fuzileiros
Forças Armadas, o que as tornam capazes Navais faça uma análise apurada da situ-
de apoiar as políticas externas e internas ação atual que estamos vivendo.
que devem ser implementadas. Unidades de Operações Especiais
Nesse contexto, observa-se uma ten- experientes constituem um instrumento
dência global, na grande maioria dos es- discreto do Poder Nacional. Líderes mi-
tados nacionais, de litares estariam mais
valorização das suas bem instruídos a
OpEsp, as quais O emprego eficiente das usá-las em missões
ganham mais rele- do Poder Nacional
vância com funções unidades de Operações para as quais estão
específicas de seu Especiais proporciona excepcionalmente
pessoal, constituído qualificadas para
por soldados organi-
a deterioração das operar em tempo de
zados em pequenos capacidades militares paz ou de guerra.
efetivos, dotados de do inimigo Embora tropas de
excepcional espírito Operações Especiais
de corpo, potência não custem pouco,
física e emocional e especialmente sele- elas vêm sendo projetadas durante muito
cionados, treinados e equipados. tempo. Países de primeiro mundo têm,
Observamos, em todo o mundo, países nos últimos séculos, investido cada vez
que perceberam a real importância das mais em recursos e tecnologia em sol-
Operações Especiais e a comprovaram em dados de Operações Especiais, que com
diversas oportunidades. Na atualidade, ob- sua capacidade e flexibilidade, podem ser
serva-se uma desconcertante diversidade empregadas nos conflitos convencionais
de guerras separatistas, violências étnicas e não convencionais, mas com eficácia e
e religiosas, golpes de Estados, disputas eficiência excepcionais.
de fronteiras, levantes civis e de atentados Seu adestramento e suas habilidades
terroristas, provocando, assim, um cenário especiais permitem que operem em situ-
de inúmeras guerras que exige muito mais ações em que unidades convencionais não
inteligência e análise e maior capacidade podem ser usadas, por motivos políticos
flexível. As OpEsp englobam elementos ou militares. Desta forma, sua prioridade é
9 MORGENTHAU, Hans J. A política entre as nações: a luta pelo poder e pela paz. IPRI, 2003.
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usar a astúcia em vez da força bruta. Para Operações de ação direta, sabotagem,
isso, possuem habilidades e adestramento subversão e apoio de informação melhoram
especiais em operações secretas, não en- o entendimento do espaço de combate pelo
contradas em outro segmento das Forças comandante da força apoiada, dificultando
Armadas. ao inimigo o entendimento equivalente. Ao
Sob circunstâncias favoráveis, as aumentar o atrito e a confusão da guerra
OpEsp podem confirmar indícios colhi- para o adversário, as unidades de Ope-
dos por outras agências e providenciar rações Especiais reduzem a velocidade e
as informações que faltavam ser iden- a eficácia do processo decisório inimigo,
tificadas pelos métodos convencionais. melhorando, ao mesmo tempo, as do co-
Estas Forças empregam vários meios para mandante apoiado. Na verdade, o emprego
coletar informações por meio de contatos e a aplicação criteriosa das operações es-
e relacionamentos formais e preenchem peciais no início de um combate poderão
várias lacunas, auxiliando o comandante eliminar ou reduzir significativamente o
da Força Convencional a compreender a emprego das forças convencionais.
situação, particularmente nas áreas mais Várias vantagens do emprego das
complexas de segu- unidades de Opera-
rança e conflitos. ções Especiais são
O emprego efi- Questões político-militares evidentes. Unidades
ciente das unidades podem demandar o recurso pequenas operam
de Operações Espe- com eficiência em
ciais proporciona
a técnicas clandestinas circunstâncias se-
a deterioração das ou discretas, aceitando. veras, com baixos
capacidades mili- um nível de risco físico e requisitos em infra-
tares do inimigo, estrutura de apoio.
por meio de ações político incompatível com as Automotiváveis,
contra a sua infra- operações convencionais praticamente autos-
estrutura logística, suficientes e extre-
seus sistemas de
OTAN mamente adestra-
comando e controle das, especialmente
e de defesa aeroespacial, obrigando este aquelas com conhecimento de idiomas e
inimigo a empregar muitos meios na sua múltiplas culturas, são idealmente adap-
defesa de retaguarda. Exemplificando sua tadas para muitas missões que as forças
capacidade de cumprir missões nos níveis convencionais não podem assumir com
mais elevados de condução da guerra, tamanha eficiência e economia de meios
unidades de OpEsp experientes podem dentro da “zona nebulosa” entre a paz e
atacar sítios confirmados de armas de a guerra.
destruição em massa, quando mísseis e Contudo, o comandante que enquadre
outros ataques convencionais aéreos não e priorize suas OpEsp deve considerar
forem apropriados. Da mesma forma, seriamente as características dessas ope-
podem neutralizar baterias de mísseis rações, em que o fracasso, em algumas
das quais o inimigo esteja se valendo dessas situações, é tão possível quanto
para negar o uso do mar ou sabotar uma o sucesso. Portanto, seu emprego deve
linha férrea utilizada para o transporte de ser judicioso, com objetivos e propósitos
suprimentos inimigos. cujos valores o justifique.
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10 DENÉCÉ, Eric. A história secreta das forças especiais: de 1939 a nossos dias. Tradução de Carolina
Massuia de Paula. São Paulo: Larouse do Brasil, 2009, p. 234.
11 Reportagem de Nathalie Guibert, publicada pelo jornal Le Monde e reproduzida pelo Portal UOL, 20/11/2012.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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