Você está na página 1de 8

Superior Tribunal de Justiça

AgRg no RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 166.194 - RS (2022/0178149-1)

RELATOR : MINISTRO OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR


CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO)
AGRAVANTE : ABNER GABRIEL CORREA (PRESO)
ADVOGADO : MARISTELA CELESTE DE ARAÚJO RODRIGUES - RS057472
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL
EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM HABEAS CORPUS. PRISÃO
PREVENTIVA. TRÁFICO DE DROGAS. NEGATIVA DE AUTORIA E
MATERIALIDADE. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. PRISÃO DOMICILIAR E DESPROPORCIONALIDADE.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. CUSTÓDIA CAUTELAR. GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA. REITERAÇÃO DELITIVA. TENTATIVA DE FUGA NO
MOMENTO DA ABORDAGEM POLICIAL. APLICAÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES. INVIABILIDADE.
1. No procedimento do habeas corpus não se permite a produção de provas, pois essa
ação constitucional deve ter por objetivo sanar ilegalidade verificada de plano, não se
fazendo possível aferir a materialidade e a autoria delitiva quando controversas.
2. Não consta que tenha sido apreciada pelo Tribunal de origem a desproporcionalidade
e prisão domiciliar, o que obsta a apreciação das questões por essa Corte Superior, sob
pena de se incorrer em indevida supressão de instância.
3. Não se registra manifesta ilegalidade, por estar devidamente fundamentada a prisão
cautelar, diante da gravidade concreta dos fatos, evidenciada na quantidade e
diversidade de drogas apreendidas — 3kg de maconha, 504g de cocaína, 650 pontos
de LSD, 95 unidades de haxixe, 49 frascos de cetamin, 37 frascos de lança-perfume, 32
frascos de loló, 27 porções de MDMA—, bem como na reiteração delitiva, com
indicação de operação policial que monitorava a atuação de grupo criminoso envolvido
com tele-entrega de drogas, ocorrendo fuga e perseguição quando localizado o carro do
agravante.
4. Havendo a indicação de fundamentos concretos para justificar a custódia cautelar, não
se revela cabível a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão, visto que
insuficientes para resguardar a ordem pública.
5. Agravo regimental improvido.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas,


acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao agravo
regimental nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. A Sra. Ministra Laurita Vaz e os Srs.

Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 1 de 4
Superior Tribunal de Justiça
Ministros Sebastião Reis Júnior, Rogerio Schietti Cruz e Antonio Saldanha Palheiro votaram
com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 18 de outubro de 2022 (Data do Julgamento).

MINISTRA LAURITA VAZ


Presidente

MINISTRO OLINDO MENEZES


(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO)
Relator

Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 2 de 4
Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 166.194 - RS (2022/0178149-1)

RELATOR : MINISTRO OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR


CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO)
AGRAVANTE : ABNER GABRIEL CORREA (PRESO)
ADVOGADO : MARISTELA CELESTE DE ARAÚJO RODRIGUES - RS057472
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR


CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO) (Relator): — Trata-se de agravo regimental
interposto contra decisão na qual foi indeferido liminarmente o recurso em habeas corpus.
O agravante alega, em síntese, não ter havido motivação idônea apta a manter a
prisão preventiva, além da fragilidade dos indícios de autoria, desproporcionalidade e
viabilidade da substituição por prisão domiciliar, por ser genitor de criança menor de 12 anos.
Requer seja reconsiderada a decisão combatida a fim de que seja conhecido e
provido o recurso interposto.
É o relatório.

Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 3 de 4
Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 166.194 - RS (2022/0178149-1)

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR


CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO) (Relator): — Como relatado, insurge-se o
agravante contra decisão que indeferiu liminarmente o recurso em habeas corpus.
Ressalte-se que o agravo regimental deve trazer novos argumentos capazes de alterar
o entendimento anteriormente firmado, sob pena de ser mantida a decisão recorrida por seus
próprios fundamentos. (AgRg no RHC 133558/PR, Relator(a) Ministro FELIX FISCHER,
QUINTA TURMA, julgado em 25/05/2021, DJe 07/06/2021).
A respeito dos indícios de autoria, no procedimento do habeas corpus ou do recurso
em habeas corpus não se permite a produção de provas, além da pré-constituída, pois essa
ação constitucional deve ter por objetivo sanar ilegalidade verificada de plano, não se fazendo
possível aferir a materialidade e a autoria delitiva quando controversas. As alegações quanto a
esse ponto, portanto, não devem ser conhecidas.
Além disso, no tocante à desproporcionalidade e prisão domiciliar, não consta que
tenha sido examinado pelo Tribunal a quo no acórdão de fls. 70/74, o que obsta a apreciação
das questões por essa Corte Superior, sob pena de se incorrer em indevida supressão de
instância.
Por outro lado, com relação à prisão preventiva, a decisão agravada está assim
fundamentada (fls. 138/139):
Não havendo divergência da matéria no órgão colegiado, admissível seu exame in
limine pelo relator, nos termos do art. 34, XVIII e XX, do RISTJ.
A matéria relativa à prisão domiciliar não foi examinada pelo Tribunal a quo. Tal
circunstância obsta a apreciação da questão por essa e. Corte Superior, sob pena de
se incorrer em indevida supressão de instância.
Não debatida a questão pela Corte de origem, é firme o entendimento de que "fica
obstada sua análise a priori pelo Superior Tribunal de Justiça, sob pena de dupla e
indevida supressão de instância, e violação dos princípios do duplo grau de jurisdição
e devido processo legal" (RHC 126.604/MT, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA
PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 07/12/2020, DJe 16/12/2020).
No mais, não obstante a excepcionalidade que é a privação cautelar da liberdade
antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, reveste-se de legalidade a
medida extrema quando baseada em elementos concretos, nos termos do art. 312 do
CPP.
Consta do decreto de prisão (fl. 184):
[...] De acordo com a ocorrência policial, em face da ultima prisão em
flagrante decorrente da "Operação GG", a equipe policial passou a
monitorar outros dois veículos que possivelmente estariam sendo utilizados
para a entrega de drogas. Em monitoramento efetuado no dia 03/05/2022
por três viaturas à paisana, os referidos automóveis foram acompanhados
Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 4 de 4
Superior Tribunal de Justiça
até o Bairro Kephas. Após tentativa de abordagem pelos policiais, o
Megane conseguiu fugir, sendo que somente o Gol branco foi
interceptado. Os tripulantes foram identificados como ABNER GABRIEL
CORREA, condutor, e PAOLA CHAIENE CANDID0 NASCIMENTO. No
interior do carro foram localizados 3kg de maconha, 504g de cocaína, 650
pontos de LSD, 95 unidades de haxixe, 49 frascos de cetamin, 37 frascos
de lança-perfume, 32 frascos de loló, 27 porções de MDMA, 3 celulares e l
maquina de cartão. O auto de apreensão e laudos preliminares demonstram, prima
facie, a existência do delito, bem como os depoimentos colhidos, a variedade e
expressiva quantidade de drogas apreendidas constituem indicio suficiente do tipo
de crime imputado. Em princípio, pois, configurado flagrante por crime de tráfico
de drogas. Embora ambos os flagrados não possuam antecedentes, as
circunstâncias objetivas do fato, oriundo de investigação levada a efeito
no âmbito da "Operação GG", a qual apura ocorrência do tráfico de
drogas pelo sistema de tele-entrega, são extremamente desfavoráveis.
Trata-se, ainda, de apreensão de drogas variadas e em quantidades
vultosas. Todo esse contexto indica não se tratar de um tráfico incipiente, mas
sim inserido dentro de um grande esquema de distribuição de drogas, revelando a
necessidade da segregação cautelar como única forma de frear a prática delitiva
dos acusados, resguardando-se a ordem pública. [...]
Como se vê, o decreto prisional apresenta fundamentação que se considera idônea,
destacando-se as circunstâncias fáticas, o carro do recorrente estava sendo
monitorado no âmbito das investigações na Operação GG, com foco em grupo
criminoso envolvido com tele-entrega de drogas, sendo o veículo localizado, se iniciou
perseguição, com abordagem e apreensão de "3kg de maconha, 504g de cocaína, 650
pontos de LSD, 95 unidades de haxixe, 49 frascos de cetamin, 37 frascos de
lança-perfume, 32 frascos de loló, 27 porções de MDMA".
A periculosidade e riscos sociais podem justificar a custódia cautelar ao acusado pelo
crime de tráfico, assim se compreendendo a especialmente gravosa natureza ou
quantidade da droga. Nesse sentido: HC n. 291125/BA – 5ª T. – unânime – Rel.
Min. Laurita Vaz – DJe 3/6/2014; AgRg no RHC n. 45009/MS – 6ª T. – unânime –
Rel. Min. Rogério Schietti Cruz – DJe 27/5/2014; HC n. 287055/SP – 5ª T. –
unânime – Rel. Min. Moura Ribeiro – DJe 23/5/2014; RHC n. 42935/MG – 6ª T. –
unânime – Rel. Min. Sebastião Reis Júnior – DJe 28/5/2014.
Outrossim, "Conforme pacífica jurisprudência desta Corte, a preservação da ordem
pública justifica a imposição da prisão preventiva quando o agente ostentar maus
antecedentes, reincidência, atos infracionais pretéritos, inquéritos ou mesmo ações
penais em curso, porquanto tais circunstâncias denotam sua contumácia delitiva e,
por via de consequência, sua periculosidade" (RHC n. 107.238/GO, Relator Ministro
ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, Sexta Turma, julgado em 26/2/2019, DJe
12/03/2019).
A tentativa de fuga no momento da abordagem policial, após a prática criminosa,
inclusive com resistência, perseguição em alta velocidade, são circunstâncias fáticas
que justificam a prisão preventiva. Conforme os seguintes precedentes: RHC
71.563/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA
TURMA, julgado em 2/8/2016, DJe 9/8/2016; HC 398.318/SP, Rel. Ministro
ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 17/8/2017,
DJe 29/8/2017; HC 403.269/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA
TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 1/12/2017; RHC 74.131/MG, Rel. Ministro
Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 5 de 4
Superior Tribunal de Justiça
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 15/12/2016, DJe 01/02/2017.
Havendo, ainda, a indicação de fundamentos concretos para justificar a custódia
cautelar, não se revela cabível a aplicação de medidas cautelares alternativas à
prisão, visto que insuficientes para resguardar a ordem pública. A esse respeito: HC
n. 325.754/RS – 5ª T. – unânime – Rel. Min. Leopoldo de Arruda Raposo
(Desembargador convocado do TJ/PE) – DJe 11/09/2015 e HC n. 313.977/AL – 6ª
T. – unânime – Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura – DJe 16/03/2015.
Ante o exposto, indefiro liminarmente o recurso em habeas corpus.

Vê-se, de fato, como salientado na decisão agravada, que o decreto de prisão


preventiva utilizou-se de fundamentação idônea, ressaltando-se a quantidade de drogas
apreendidas (3kg de maconha, 504g de cocaína, 650 pontos de LSD, 95 unidades de haxixe,
49 frascos de cetamin, 37 frascos de lança-perfume, 32 frascos de loló, 27 porções de
MDMA); e a reiteração delitiva, indicando a existência de operação policial que apurou a
atuação de grupo criminoso envolvido com tele-entrega de drogas, com monitoração dos
envolvidos, com perseguição e fuga, ao ser localizado o carro do agravante.
Embora não relevante a quantidade de drogas apreendidas, esta Corte tem
compreendido que a periculosidade do acusado, evidenciada na reiteração delitiva, constitui
motivação idônea para o decreto da custódia cautelar, como garantia da ordem pública. Nesse
sentido: HC n. 286854/RS – 5ª T. – unânime – Rel. Min. Felix Fischer – DJe. 1º-10-2014;
RHC n. 48002/MG – 6ª T. – unânime – Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura – DJe
4/8/2014; RHC n. 44677/MG – 5ª T. – unânime – Rel. Min. Laurita Vaz – DJe 24/6/2014.
Além disso, esta Corte Superior entende majoritariamente que a tentativa de fuga no
momento da abordagem policial, após a prática criminosa, inclusive com resistência física,
perseguição em alta velocidade, e troca de tiros com agentes policiais, são circunstâncias
fáticas que justificam a prisão preventiva.
Sirvam de ilustração os seguintes precedentes: RHC 71.563/MG, Rel. Ministra
MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 2/8/2016, DJe
9/8/2016; HC 398.318/SP, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA
TURMA, julgado em 17/8/2017, DJe 29/8/2017; HC 403.269/SP, Rel. Ministro NEFI
CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 1/12/2017; RHC 74.131/MG,
Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 15/12/2016, DJe
01/02/2017.
Por fim, havendo a indicação de fundamentos concretos para justificar a medida
extrema, não se revela cabível a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão, visto
que insuficientes para resguardar a ordem pública. A esse respeito: HC n. 325.754/RS – 5ª T.
– unânime – Rel. Min. Leopoldo de Arruda Raposo Desembargador convocado do TJ/PE) –
DJe 11/09/2015 e HC n. 313.977/AL – 6ª T. – unânime – Rel. Min. Maria Thereza de Assis
Moura – DJe 16/03/2015.

Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 6 de 4
Superior Tribunal de Justiça
Em suma, o agravante não aditou fundamentos aptos à alteração da decisão
impugnada, que deve, assim, ser mantida por seus próprios fundamentos, contexto em que
nego provimento ao agravo regimental.
É o voto.

Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 7 de 4
Superior Tribunal de Justiça

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEXTA TURMA

AgRg no
Número Registro: 2022/0178149-1 RHC 166.194 / RS
MATÉRIA CRIMINAL

Números Origem: 50096847320228210019 5009684732022821001951108713620228217000


50903316420228217000 51108713620228217000

EM MESA JULGADO: 18/10/2022

Relator
Exmo. Sr. Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª
REGIÃO)
Presidente da Sessão
Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. JOSE ADONIS CALLOU DE ARAUJO SA
Secretário
Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : ABNER GABRIEL CORREA (PRESO)
ADVOGADO : MARISTELA CELESTE DE ARAÚJO RODRIGUES - RS057472
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes de Tráfico Ilícito e
Uso Indevido de Drogas - Tráfico de Drogas e Condutas Afins

AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : ABNER GABRIEL CORREA (PRESO)
ADVOGADO : MARISTELA CELESTE DE ARAÚJO RODRIGUES - RS057472
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator.
A Sra. Ministra Laurita Vaz e os Srs. Ministros Sebastião Reis Júnior, Rogerio Schietti
Cruz e Antonio Saldanha Palheiro votaram com o Sr. Ministro Relator.

Documento: 2228866 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 21/10/2022 Página 8 de 4

Você também pode gostar