Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EMENTA
RELATÓRIO
Trata-se de agravo regimental interposto por CARLA ALVES DA ROSA e ETSON JOÃO
LEAL DA SILVA contra a decisão de fls. 189-191, que não conheceu do habeas corpus.
Ministério Público (fl. 49), por suposta prática dos delitos descritos nos arts. 33, caput, e 35 da Lei n.
11.343/2006.
para a manutenção da prisão cautelar e de que é cabível a aplicação do art. 318-A do CPP a Carla Alves
da Rosa.
provido.
É o relatório.
VOTO
extrema, nos termos dos arts. 312, 313 e 315 do Código de Processo Penal (HC n. 527.660/SP, relator
preenchimento dos requisitos do art. 312 do CPP, não sendo recomendável a aplicação de medida cautelar
referida no art. 319 do CPP. A propósito, o Juízo de primeiro grau decretou a preventiva nos seguintes
de maus antecedentes e a reincidência justificam a imposição de prisão preventiva como forma de evitar a
reiteração delitiva e, assim, garantir a ordem pública (AgRg no HC n. 591.246/SP, relator Ministro
das drogas apreendidas servem de fundamento para a decretação da prisão preventiva (AgRg no RHC n.
131.420/MS, relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, DJe de 30/9/2020; e AgRg no HC n.
Registre-se que o Tribunal de origem entendeu que eventuais condições subjetivas favoráveis
dos agravantes não impedem a prisão preventiva quando presentes os requisitos legais para sua
Quanto ao pedido de prisão domiciliar de Carla Alves da Rosa, não obstante o disposto no
art. 318 do Código de Processo Penal e a decisão do Supremo Tribunal Federal no HC coletivo n.
143.641/SP, o Juízo de primeiro grau ressaltou que “não se pode perder de vista que a flagrada utiliza a
própria residência e bar, este anexo a casa, conforme relato dela, como ponto de venda de drogas,
expondo os filhos na atividade do crime, fator que só ratifica a necessidade da decretação de prisão
preventiva, a fim de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, com o elemento corroborador da
reiteração de condutas ilícitas praticadas pela flagrada” (fl. 65). Isso justifica a negativa da pretensão de
impugnado.
É o voto.