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É importante distinguir o significado de três conceitos elementares da Teoria Geral da Norma Jurídica:
Norma jurídica é um dever de conduta, ou seja, uma determinação ou prescrição que deve ser adotada.
Com efeito, existem diferentes tipos de normas (deveres de conduta), a exemplo das seguintes:
1 – A função legislativa é exercida pelos Três Poderes do Estado. Trata-se de uma função típica do Poder
Legislativo e uma função atípica dos Poderes Executivo e Judiciário;
2 – A finalidade de promover o bem comum que deve nortear a criação de normas jurídicas é definida como a
necessidade de proteger e acomodar, concomitantemente, os interesses da maioria e das minorias que convivem
em sociedade.
3 – O conteúdo da norma jurídica é de observância obrigatória ou compulsória por parte dos seus
destinatários, sob pena de aplicação de sanções jurídicas punitivas aos transgressores. Por isso, os autores afirmam
que o Direito é um instrumento sancionador do Estado (que tem aparato próprio para garantir o cumprimento das
normas e aplicar as sanções aos transgressores).
Lei ou Ato Normativo -> é ao instrumento que pode ser empregado para instituir as normas jurídicas, isto é,
para informar aos destinatários quais deveres de conduta deverão ser obrigatoriamente adotados. Em outras
palavras, a lei ou o ato normativo é considerado o elemento textual da norma jurídica. É por meio da
interpretação da lei ou ato normativo que se extrai a norma jurídica, ou seja, o dever de conduta. Exemplo: O
art. 121 do Código Penal prevê o crime de homicídio nos seguintes termos:
Ou seja, a norma jurídica que essa lei traz (dever de conduta) é a ordem estabelecida pelo Estado de não
matar, pois, se ocorrer o homicídio, o infrator será punido com a pena de reclusão de 6 a 20 anos. A atividade
interpretativa é muito importante.
OBS: O termo “lei” pode ser empregado em dois sentidos em Direito:
A) Em sentido lato (geral): o termo “lei” significa qualquer ato normativo editado pelo Estado -> qualquer um
dos atos normativos que consta no artigo 59 da CF/88 e que integram o processo legislativo brasileiro:
emenda constitucional, leis ordinárias, leis complementárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos
legislativos e resoluções.
B) Em sentido estrito ou formal: a expressão “lei formal” indica apenas as duas espécies normativas que têm
forma de lei, ou seja, lei ordinária e lei complementar. Dica: se determinada matéria exigir lei formal para ser
tratada (disciplinada), o legislador, obrigatoriamente, deverá empregar a lei ordinária ou a lei complementar
para criar norma jurídica. Estará impedido de usar as demais leis -> medida provisória, resolução etc.
Direito: o conceito de Direito identifica-se com a noção de ordenamento jurídico, isto é, o conjunto de leis e
atos normativos que é produzido pelo Estado para instituir norma jurídica.
Estudar a Teoria da Validade e da Existência do Direito Interno permite definir quais normas jurídicas
instituídas pelo Estado devem ou não ser adotadas como obrigatórias pelos seus destinatários. Nem sempre o
legislador criará normas jurídicas válidas e existentes. Há duas teorias que explicam a validade e a existência do Direito
Interno:
LEITURAS
Leituras Obrigatórias: Caderno de aula; Código Civil; Edital do CACD; e Questões anteriores sobre o tema da
aula (bancas do CESPE/CEBRASPE e IADES).
Leituras Complementares: Capítulo correspondente do livro: SUNDFELD, Carlos Ari, Fundamentos de
Direito Público,
Ed. Malheiros.