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BREVES APONTAMENTOS:
INTRODUÇÃO
• Direito do Trabalho
Disciplina diretamente o trabalho subordinado, prestado a outem.
c) O próprio CC
d) Legislação avulsa
e) Diplomas complementares
O nosso CC, como já referi, adota um tipo misto sendo o principal o tipo
de formulações de conceitos gerais-abstratos. Este, depois é
temperado com cláusulas gerais (conceitos feitos pela doutrina que
tipificam determinados comportamentos) e com conceitos
indeterminados (expressões gerais que dão margem ao juiz para ele
apreciar o caso concreto – exemplo: só no caso concreto é que
percebemos a gravidade de uma situação.).
Analisemos agora o artigo 405º CC que nos diz que existem 3 tipos de
liberdade contratual:
• Liberdade de Celebração dos Contratos
Esta, tem algumas restrições:
- Necessidade de autorização (1682º CC + 1682º a)
- Proibição de x ou y celebrarem um contrato (irmãos não se podem
casar).
- Renovação do contrato imposta a um dos contraentes.
c) Contratos familiares
São contratos com eficácia no domínio das relações de família onde
há liberdade de concluir ou não o contrato (as pessoas podem
casar com quem quiserem, adoção …), não há liberdade de fixação
do conteúdo contratual nestes contratos (não podem alterar o seu
conteúdo), mas existe a liberdade de modelação do conteúdo
contratual nos negócios familiares patrimoniais (heranças,
administração de certos bens, …) embora limitada!
d) Contratos sucessórios
Destinam-se a regular a sucessão por morte de uma pessoa.
Artigos chave:
483º + 566º
A indemnização
sai do bolso da
pessoa.
8. A família
• Voluntária
- Testamentária: resulta do testamento através do qual o falecido
dispões de todos os seus bens ou parte deles (2179º nº1) – versa
apenas sobre a quota disponível. Se não se celebrar testamento, o
legislador encaminha para a sucessão legítima.
*
• Deveres principais
• Direitos potestativos
I. Sujeito
II. Objeto (Coimbra VS Lisboa)
III. Facto jurídico
IV.Garantia
Exemplo: As pessoas A e B decidem comprar um livro. Os sujeitos
são A e B, o objeto é o livro (ou os direitos à volta do livro), o facto
jurídico (874º) é o contrato de compra e venda e a garantia é a
faculdade que ambos têm de recorrer a tribunal.
Direitos de personalidade
(Remissão para os princípios fundamentais do direito civil)
Os direitos de personalidade correspondem a um conjunto de direitos
subjetivos que incidem sobre a própria pessoa ou sobre alguns
fundamentais modos de ser físicos ou morais dessa personalidade.
Todas as pessoas humanas são titulares destes direitos desde o
momento do nascimento.
Podemos dizer que estes direitos (poderes jurídicos) são bastantes
íntimos à pessoa singular – direito à vida, direito ao nome, …
Exceções:
1. Menoridade (123.º e ss.)
2. Maior Acompanhado (138.º e ss.)
3. Casamento (1678.º e 1682.º e ss.)
4. Situação do insolvente (CIRE);
5. Incapacidade natural acidental (257.º) – Mota Pinto entende
que é vício da vontade
Efeitos da incapacidade:
• Anulabilidade – os negócios praticados pelo menor são
anuláveis – 125º nº1 e 287º).
• Legitimidade e prazos – 125º nº1
• Sanação – 125º nº2 e 288º
“Exceção à exceção”: Temos ainda presente Dolo do menor (126º) –
proíbe-se de ser o próprio menor a invocar a anulabilidade. A doutrina
por vezes defende que os tutores legais (pais dos menores) também
ficam proibidos de invocar esta anulabilidade.
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• Bens comuns
- Cada um dos cônjuges tem administração dos elementos referidos
no artigo 1678º, nº2.
Requisitos:
Requisitos:
- Por concessão
Sociedades
• Civis
o Simples (reguladas pelo CC).
o De tipo ou forma comercial (adotam um dos tipos
comerciais, mas têm objeto civil (ver código das SC).
• Comerciais
o Têm objeto comercial (prática de atos de comércio)
▪ Sociedades em nome coletivo
▪ Sociedades por quotas
▪ Sociedades anónimas
▪ Sociedades em comandita simples
▪ Sociedades em comandita por ações
Há três fases para podermos falar do percurso das pessoas coletivas,
mas falamos apenas em 2: a constituição e extinção.
• Fundações
o Dotação (é o 1º momento para o nascimento) – atribuição
de bens àquela pessoa coletiva pública.
o Ato de instituição/ estatutos (185º e 186º) – tem que se
identificar os bens que constituem o elemento
patrimonial, para que o dinheiro vai servir, qual a sede, …
As fundações têm que ter sempre um fim social.
• Fundações
o Reconhecimento por concessão (158º, nº2) –
competência da atividade administrativa, tendo em conta
o juízo de oportunidade.
o 185º nº2 e 186º nº2.
o O reconhecimento só pode ser dado quando (188º):
▪ Fundação tiver fim de interesse social.
▪ Bens apresentados forem suficientes para a
prossecução do seu fim
▪ Se os estatutos não apresentarem
desconformidade com a lei.
Registo
• Associações
o No FCPC (Ficheiro Central de Pessoas Coletivas – é uma
base de dados onde se organiza todas as infirmações
sobre as pessoas coletivas públicas) não constitutivo.
• Fundações
o No FCPC (Ficheiro Central de Pessoas Coletivas) não
constitutivo
Pressupostos:
• Sujeito.
• Objeto.
• Facto jurídico.
• Garantia.
• Escola de Coimbra
o Defende que o objeto é o “quid” (aquilo) sobre quem
incidem os poderes do titular ativo da relação jurídica.
o Fala ainda sobre o binómio poder-dever (conteúdo da
relação jurídica.
• Escola de Lisboa:
o Objeto mediato - Defende que o objeto é o “quid” sobre
quem incidem os poderes do titular ativo da relação
jurídica.
o Objeto imediato – binómio poder-dever.
• Coisa é tudo aquilo que, não sendo pessoa ou animal (201º B),
tenha utilidade, individualidade e seja suscetível de
apropriação.
o Utilidade ou aptidão para satisfazer necessidades
humanas.
o Individualidade, existência autónoma ou separada – um
tijolo é uma coisa, todos os tijolos que compõem uma
casa já não é uma coisa.
o Suscetibilidade de apropriação – não são coisas os bens
que escapam ao domínio do homem (como as estrelas)
ou que são aproveitados por todos os homens (luz solar).
Se assim é, não têm que: