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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Panorama 2018-20211

TEMAS

ASSUNTOS ESTRATÉGICOS PRIORITÁRIOS


RELAÇÕES BILATERAIS ESTRATÉGICAS
INTEGRAÇÃO REGIONAL, DEMOCRACIA E SEGURANÇA NA AMÉRICA DO SUL
INSERÇÃO COMPETITIVA E DIPLOMACIA ECONÔMICA
COMUNIDADES BRASILEIRAS NO EXTERIOR E TEMAS MIGRATÓRIOS
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
SEGURANÇA, DEFESA E INTELIGÊNCIA
INTERESSES NACIONAIS NA ESFERA AMBIENTAL
PANDEMIA, DIPLOMACIA DAS VACINAS, DIPLOMACIA DA SAÚDE
ADENSAMENTO DAS PARCERIAS EXTRARREGIONAIS
PROJEÇÃO DA IMAGEM
DIREITOS HUMANOS E POLÍTICA MULTILATERAL
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
COMÉRCIO EXTERIOR

1
Legenda: azul (2018), verde (2019) e vermelho (2020-21).
ASSUNTOS ESTRATÉGICOS PRIORITÁRIOS acesso à OCDE – contratação de consultoria de apoio à
1. Linhas gerais: gestão estratégica.
1.1. Plano Nacional de Defesa Cibernética (integração 8. Pandemia: MRE – repatriação de brasileiros.
setorial); 9. Nova Política Externa Brasileira (Ernesto Araújo):
1.2. Plano Nacional de Mineração (mercado nuclear, indústria 9.1. Cenário: emergência sanitária mundial (novo
aeroespacial). coronavírus):
2. Objetivos nacionais prioritários: • Prioridade: coordenação entre os Estados nacionais.
2.1. Crescimento da economia + geração de empregos + • Soluções adaptadas às realidades nacionais para
bem-estar. uma crise transnacional.
2.2. Segurança nas fronteiras; • Orientação dos efeitos domésticos e externos da
3. Continuidade do processo de inserção internacional do pandemia no período pós-pandemia: recuperação
Brasil: relações bilaterais, integração regionais, participação econômica.
ativa em organismos multilaterais. 9.2. Diretrizes da PEB (2020-21):
4. PEB 2019: anseios do povo brasileiro, benefícios concretos • Busca de ganhos concretos p/ cidadãos brasileiros.
para o cidadão, nova identidade internacional do Brasil • Sintonia com valores de seu povo, identidade
(democracia, liberdade, patriotismo e prosperidade), isenção nacional e interesses soberanos.
de visto de entrada no País para nacionais dos EUA, Japão, 9.3. Pilares:
Canadá e Austrália (grandes emissores reais e potenciais de • Adensamento das Parcerias Extrarregionais.
viajantes ao Brasil) e Catar. • Inserção competitiva.
5. Diplomacia Presidencial 2019: visitas a Israel e EUA; à
• Projeção da Imagem.
China, Japão, países árabes.
• Direitos Humanos e Política Multilateral.
6. Temas: economia, comércio, ciência, tecnologia e inovação.
• Interesses Nacionais na Esfera Ambiental.
7. OCDE: respaldo dos EUA ao Brasil para dar início ao
• Relações Bilaterais Estratégicas.
processo de acessão à OCDE. Foco do Brasil em 2020:
• Democracia e Segurança na América do Sul
10. Diretrizes da PEB (Franco França): OCDE é estratégico); abertura ao mundo (PEB
10.1. Foco nas urgências: saúde, economia e universalista guiada pelos legítimos interesses
desenvolvimento sustentável. nacionais).
10.2. Saúde: combate à pandemia da covid19 (MRE, 10.4. Desenvolvimento Sustentável (ou urgência
MS). climática):
• Diplomacia da saúde: contatos com governos, • Manter o Brasil na vanguarda do desenvolvimento
laboratórios (mapear vacinas disponíveis), sustentável e limpo.
farmacêuticas (medicamentos tratamento), • Matriz energética predominantemente renovável.
articulação institucional interna (órgãos públicos, • Setor elétrico mais limpo que a média mundial (já
Congresso Nacional). pode ser considerado de baixo carbono).
• Cooperação internacional (engajamento intenso do • Produção agropecuária (alimentar o planeta +
Brasil pragmático, sem exclusões). sustentabilidade + tecnologia agropecuária).
• Brasil-OMC: iniciativa sobre Comércio e Saúde (DG • Legislação ambiental (Código Florestal): uma das
OMC – consenso amplo para garantia de vacinas mais rigorosas do mundo.
com maior produção e melhor distribuição). • Contribuição Nacionalmente Determinada ao amparo
10.3. Economia: do Acordo de Paris (uma das mais ambiciosas dentre
• Agenda de modernização da economia (crescimento os países em desenvolvimento).
e geração de empregos): agenda de reformas • Brasil está na coluna de soluções, no mundo, em
internas. matéria de desenvolvimento sustentável.
• Demandas da modernização: mais comércio, mais 10.5. Diretrizes diplomáticas:
investimentos, maior e melhor integração às cadeias • De acordo com os valores e interesses do Brasil.
globais de valor (pauta das negociações comerciais • Diálogo e método diplomático (continuidade):
do Brasil), exposição do País aos mais elevados arranjos e convergências – favoráveis ao País.
padrões de políticas públicas (relacionamento com a
• Consenso multilateral como expressão da soberania espaciais; (c) cooperação em defesa; (d) Brasil para
nacional. os EUA é um aliado preferencial extra-OTAN; (e)
10.6. Relação com a vizinhança: MRE: explorar mercados para os produtos de defesa
• Argentina (fortalecimento). nacional (apoio dos EUA); (f) Programa Global Entry
• Mercosul (etapa construtiva da integração regional). (apoio dos EUA); (g) Brasil para os EUA: trâmite
• Abertura de novas oportunidades. imigratório simplificado para viajantes de baixo risco

10.7. Política externa como política pública: pré-aprovados.

• Objetivo: servir às prioridades dos brasileiros. • EUA (2020-21): Acordo (defesa); Protocolo

⎯ Compreensão exata dos desafios do momento. (facilitação de comércio e administração aduaneira,

⎯ Escutar as demandas da sociedade. boras práticas regulatórias e dispositivos

10.8. Continuidades: anticorrupção – redução de custos nos trâmites

• Abertura para o mundo. comerciais). Diálogo ambiental bilateral (indígenas


Amazônia; bioeconomia; extração ilegal de madeira;
• Defesa da Paz.
saneamento básico); conclusão de Acordo
• Defesa do Direito.
(reconhecimento mútuo de operadores econômicos
• Fortalecimento da soberania nacional.
autorizados); entrada do Brasil ao Global Entry
(alfândega EUA – processo migratório simplificado
RELAÇÕES BILATERAIS ESTRATÉGICAS
para viajantes pré-aprovados).
1. Prioridades:
1.3. África, Oriente Médio e Sudeste Asiático:
1.1. Região (América do Sul e América Latina).
• Iniciará trabalhos para instalação do escritório
1.2. Parceiros tradicionais (EUA, China, Japão, Índia, Rússia e
comercial do País em Jerusalém, administrado pela
Países da Europa).:
Apex.
• EUA (2019): (a) facilitação de comércio e
2. Diplomacia presidencial (visitas/eventos), diplomacia
convergência de boas práticas na Comissão de
presidencial (visitas/eventos):
Relações Econômicas e Comerciais; (b) lançamento
2.1. Visita de Estado à Índia. 4.4. África:
2.2. Comissão Brasileiro-Russo de Alto Nível de Cooperação • Visitas (Angola, Tunísia, Argélia, Cabo Verde e África
(Brasil – autonomia e confiança). do Sul).
3. Diplomacia multilateral: • Acordos setoriais (saúde, agricultura, finanças,
3.1. Paz e Segurança (Missões ONU, CSNU – 2022-23, G4, defesa, energia e conexões aéreas).
Grupo de Amigos da Reforma, Missões – Brasil com • Abertura de mercados
treinamento de tropas, Reforma OMS – novas • Acolhida de Ministros em BSB (Benin, Guiné
pandemias) Equatorial e Nigéria)
3.2. Organizações Internacionais (candidaturas brasileiras) 4.5. Oriente Médio: Visitas (Israel, Palestina, Jordânia, Líbano)
3.3. Eventos (8º Fórum Mundial da Água – Brasília, 2018). – cooperação e investimentos.
4. Diplomacia bilateral:
4.1. EUA: 5. G20:
• Visita do Vice-Presidente: cooperação espacial, 5.1. Brasil utiliza o G20 para promover seus interesses e
defesa, segurança pública e crime organizado. influenciar a agenda internacional.
• Nova parceria com os EUA: democracia e liberdades 5.2. Cúpula de Buenos Aires (2018): Brasil – democracia e
individuais (Venezuela, Nicarágua, Cuba); combate a reformas econômicas (plano doméstico) e multilateralismo
crime transnacionais; segurança nas fronteiras; com foco no comércio internacional (plano externo).
aprofundamento da integração física e comercial com 5.3. Março/20: Reunião Extraordinária Líderes G20: Brasil –
países vizinhos e demais parceiros da região. cenário pandemia: evitar interrupção dos fluxos de
4.2. Europa: Davos, Mercosul-EU, CELAC-EU. comércio e das cadeias produtivas internacionais.
4.3. Ásia: Visitas (China, Japão, Coreia do Sul, SE Ásia, 5.4. 2020/21: Plano de Ação para Apoiar a Economia Mundial
Cáucaso e Cazaquistão) – foco: diplomacia econômica. e Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida.
5.5. Brasil presidirá o G20 em 2024 (governança financeira
internacional, tributação de transações digitais
internacionais, agendas e mandatos para organismos 8.2. Acordo para implementação de Controle Migratório
internacionais – temas importantes para o Brasil no G20). Integrado por Reconhecimento Recíproco de
6. BRICS, BRICS: Competências – 2018.
6.1. Operações no NDB (2018) 8.3. Vigor emenda à convenção destinada a evitar a dupla
6.2. Escritório Regional das Américas (2019): sede em São tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de
Paulo e representação em BSB. impostos sobre a renda – 2018.
6.3. Brasil: Presidência do BRICS 2019 8.4. Memorando de entendimento sobre regulamentos
• Cúpula Rio de Janeiro (nov/19): (a) ciência, técnicos do setor automotivo – 2018.
tecnologia, inovação e economia digital – ênfase na 8.5. Emissão da Declaração de Montevidéu sobre
transferência de tecnologia; (b) cooperação: Cooperação Nuclear Empresarial Brasil-Argentina – 2018.
comércio, agricultura, energia, segurança, 9. Brasil-Bolívia: integração de infraestrutura, comércio,
infraestrutura, meio ambiente investimentos, cooperação técnica e gestão de recursos
6.4. BRICS – 2021: Estratégia para a Parceria Econômica dos hídricos.
BRICS (Cúpula 2020) – 2020-25: desafios da economia 10. Brasil-Chile: Presidente do Chile fez visita ao Brasil – 2018
internacional, soluções conjuntas para crises, (acordos sobre compras governamentais e investimentos em
fortalecimento do sistema multilateral de comércio. instituições financeiras). Conclusão de negociações de acordo
7. IBAS: de livre comércio (regula questões tarifárias) – 2018.
7.1. Brasil, última reunião (2017), proposta: Fundo IBAS – 11. Brasil-Colômbia: Visita do Presidente da Colômbia – 2018.
inclusão dos países em desenvolvimento em situação de Brasil oferece apoio político e cooperação técnica (processo
pós-conflito. de paz).
8. Brasil-Argentina: 12. Brasil-Equador: Visita do Chanceler do Equador – 2018. III
8.1. Pedra inaugural do Reator Multipropósito Brasileiro Reunião do Mecanismo de Consultas Bilaterais Brasil-
(Iperó-SP) – 2018. Equador – Brasília, 2018.
13. Brasil-México: Negociação para ampliação e (cooperação: estabilidade regional, prosperidade econômica e
aprofundamento do acordo bilateral de preferências governança democrática).
comerciais (ACE-53). Acordo para cooperação em termos 19. Brasil-China: China (maior parceiro comercial e segundo
aduaneiros. Entrada em vigor do ACFI Brasil-México (2018). maior estoque de investimentos externos no Brasil, atrás dos
Acordo de reconhecimento mútuo da cachaça e da tequila EUA). 2021: novo plano estratégico relações bilaterais
(2018). (soberania, interesses compartilhados, respeito mútuo e não
14. Brasil-Guiana: Acordo de Cooperação e Facilitação de interferência na política interna dos países e benefícios
Investimentos (ACFI) – 2018. recíprocos) – foco: econômico-comercial, investimento,
15. Brasil-Paraguai: Acordo para a construção de ponte agronegócio, ciência e tecnologia. 2021 (BRA): Reunião
internacional sobre o rio Apa entre Porto Murtinho (MS) e San bianual da COSBAN com Vice-Presidentes.
Lázaro (Concepción) – 2018. Promulgação do acordo para 20. Brasil-Índia: 2021 – implementação do Plano de Ação da
construção da ponte sobre o rio Paraguai, entre Porto Parceria Estratégica Brasil-Índia e acordos firmados.
Murtinho e Carmelo Peralta (Alto Paraguai) – 2018. Negociações bilaterais: facilitação de investimentos,
Declaração Conjunta Brasil-Paraguai sobre Integração Física cooperação em bioenergia, petróleo e gás natural, geologia e
– 2018. recursos minerais, segurança cibernéticos, insumos
16. Brasil-Suriname: Visita do PR do Suriname – 2018 (acordo farmacêuticos e medicamentos.
de cooperação em gestão de recursos hídricos). Acordo de 21. Brasil-Rússia: 2021 – retomada da Comissão de Alto Nível
Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) – 2018. de Cooperação (CAN) – parcerias (diversificação e ampliação
17. Brasil-Uruguai: Sistema de Certificado de Origem Digital da pauta comercial, investimentos, ciência e tecnologia,
(COD) – desde abr/2018. Reuniões dos Comitês de Fronteira cooperação técnico-militar, energia e cooperação espacial).
Brasil-Uruguai – 2018. Instrumentos em negociação (facilitação de investimentos,
18. Acordo Brasil-EUA-Japão (JUSBE): valores comuns auxílio jurídico mútuo em matéria penal e cooperação
(democracia, liberdades fundamentais, estado de direito e audiovisual).
economia de mercado); plano de trabalho extenso
22. Brasil-EU: 2021 – Cúpula Brasil-EU, Cúpula Ibero-Americana, projetos no Brasil). Comitê Interministerial para a Promoção
Cimeira Brasil-Portugal (POR: presidência da EU em 2021.1 do Comércio e Investimentos entre Brasil e Arábia Saudita.
junto com Eslovênia). Foco: acelerar a assinatura e ratificação Brasil-Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar –
do Acordo Mercosul-EU. Brasil-Alemanha: negociação para cooperação (investimentos, defesa, ciência, tecnologia e
assinatura de acordo para evitar dupla tributação. inovação). Brasil-Israel-Arábia Saudita (ciência e tecnologia –
23. Brasil-África: 2021: Nova PEB para África (valores, defesa e inteligência artificial, start-ups): Fórum Econômico Brasil-
segurança, comércio e investimentos, cooperação). 2020: Países Árabes (2020).
Brasil tornou-se membro pleno do Grupo do G7 dos Amigos
do Golfo da Guiné – potências comerciais mundiais (combate INTEGRAÇÃO REGIONAL, DEMOCRACIA E SEGURANÇA NA
à pirataria e à criminalidade transnacional). Brasil para África AMÉRICA DO SUL
(cooperação técnica; recuperação dos índices econômicos 1. Mercosul:
pré-pandemia). Situação da África: rápido processo de 1.1. Assinatura de Acordo de Facilitação de Investimentos
crescimento populacional e urbanização; carência de com a Colômbia – 2018.
investimentos em produção de alimentos, geração de energia 1.2. Liberalização de contratações públicas e investimentos
e infraestrutura urbana e de mobilidade (experiência do (2018).
empresariado brasileiro). 1.3. Encaminhamento satisfatório a quase 90% dos entraves
24. Brasil-Oriente Médio: Israel (acordos bilaterais – ciência, ao comércio intrabloco (2018).
tecnologia, defesa, segurança pública e segurança cibernética 1.4. Acordo sobre Revalidação de Títulos de Grau de
– tramitação no Congresso); reforço do escritório (Apex) em Educação Superior do Mercosul (2018).
Jerusalém (investimentos, comércio, ciência, tecnologia e 1.5. Agenda temática (2018): serviços, indicações
inovação). Líbano (ALC – exemplo do ALC com Egito – o geográficas, facilitação de comércio e pequenas e médias
maior instrumento de livre comércio do Mercosul em vigor). empresas.
Países Árabes do Golfo: Fundo de Investimento Público da
Arábia Saudita (investimento de até 10 bilhões de dólares em
2. Dimensão política da integração: 2018, Brasília (Brasil, Colômbia, Chile, Guatemala,
2.1. Lima (Peru, 2018): VIII Cúpula das Américas – Equador, Panamá, Honduras, Peru, Paraguai e Bolívia).
“Compromisso de Lima” (prevenção e combate à 5. Perspectivas:
corrupção). 5.1. 2018.2: Brasil, presidência pro tempore do Mercosul
2.2. Unasul (abril, 2018): suspensão da participação do Brasil (revisão do bloco – foco econômico).
(além de: Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru). 6. Reforma do Mercosul (2019):
Motivo: crise político-institucional da organização. 6.1. Revisão geral da Tarifa Externa Comum (TEC)
3. Integração física: 6.2. Voltar ao foco: inserção competitiva na economia
3.1. Negociações para criação de corredores logísticos mundial, livre comércio e defesa da democracia.
modernos e eficientes (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile,
Paraguai e Peru): Corredor Rodoviário Bioceânico Campo 7. Mercosul (2021):
Grande-Porto Murtinho-Porto do Norte do Chile; Corredor 7.1. Assinatura de ALC em 2021: Mercosul-EU e Mercosul-
Ferroviário Bioceânico de Integração (CO-Brasil e portos EFTA – benefícios para o Brasil:
no norte do Chile). 7.1.1. Ampliação de mercados para exportações
3.2. Negociações para integração da ferrovia Brasil-Bolívia 7.1.2. Elevação da competitividade da indústria
(proposta de se estender até o Peru). 7.1.3. Atualização de marcos regulatórios
4. Direitos humanos e democracia, direitos humanos: 7.1.4. Modernização do setor de compras públicas
4.1. Brasil recebeu pela primeira vez missão de observação 7.1.5. Maior atratividade para investimentos
eleitoral da OEA – 2018. 7.2. Negociações para ALC do Mercosul: Canadá, Coreia do
4.2. Nicarágua: iniciativas regionais para superar a crise Sul, Líbano e Singapura (até o fim de 2022).
política e punição pelos responsáveis pela morte de 7.3. Expansão de ALC: Israel (Brasil).
estudante brasileira, em Manágua. 7.4. Lançamento de negociações para ALC: América Central e
4.3. Criação da Associação Latino-Americana de Caribe.
Procuradorias e Advocacias Públicas (ALAP) – março de 7.5. Novas frentes de negociações comerciais: Ásia.
7.6. Acordos em processo de negociação: Indonésia e Vietnã. INSERÇÃO COMPETITIVA E DIPLOMACIA ECONÔMICA
7.7. Diálogos em curso para negociação: Reino Unido e 1. Linhas gerais:
Japão. 1.1. PEB 2018: integração regional como ferramenta para a
7.8. Expansão do acordo vigente: Índia. inserção competitiva do Brasil na economia mundial.
7.9. 2021: conclusão das negociações do Protocolo de • Mecanismo: Mercosul (comércio com AL e outros
Comércio Eletrônico do Mercosul (comércio com polos dinâmicos da economia mundial).
confiança e segurança). 1.2. Modernização da OMC (dinamizar o órgão de solução de
8. Prosul (Foro para o Progresso e Desenvolvimento da controvérsias; agenda equilibrada com temas de
América do Sul). interesse do Brasil). 2021: discussão sobre reforma
8.1. Novo bloco regional (equilibro das condições para comércio de bens e
8.2. Estrutura simplificada serviços) e fortalecimento da OMC e sistema multilateral
8.3. Interlocução fluida entre líderes sul-americanos de comércio com base em regras (recuperação de fluxos
8.4. 2020: I Plano de Trabalho do Prosul transnacionais de comércio e investimentos no pós-
9. Redemocratização da Venezuela e Grupo de Lima: pandemia). Posicionamento do Brasil para a reforma da
9.1. Articulação para retorno da democracia na Venezuela no OMC (âmbito do G20, 2020): negociação, solução de
âmbito da OEA e em coordenação com o Grupo de Lima. controvérsias, monitoramento e transparência. Brasil
9.2. Venezuela: Grupo de Lima, OEA, TIAR. defende a liberalização comercial (vantagens
10. Bolívia: apoio do Brasil na fase de transição política (2019). comparativas na produção e comercialização no setor do
agronegócio). Expectativas do Brasil em relação à OMC
(contra subsídios ao setor agrícola, eliminação de
subsídios à pesca ilegal, facilitação de investimentos,
acessão do Brasil ao Acordo de Contratações
Governamentais, conclusão de acordo sobre comércio
eletrônico, acordo sobre regulamentação doméstica de 3.5. Conselho Brasil-OCDE (2019): responsável pelas
serviços). estratégias voltadas à convergência do Brasil às melhores
2. Brasil: transição energética mundial para economia de baixo práticas da Organização.
carbono (energia limpa, bioeconomia sustentável). Brasil 3.6. Governo: agenda de aprimoramento institucional (adesão
reconhece o conceito de Economia de Baixa Emissão de aos Códigos de Liberalização de Movimentos de Capitais
Carbono, baseada nos “4Rs” (reduzir, reutilizar, reciclar e e de Operações Correntes Intangíveis + promoção de
remover) – esforço: redução das emissões de carbono. alinhamento ao arcabouço legal da OCDE sobre preços
3. OCDE: de transferência).
3.1. Processo de adesão do Brasil (constatação de que a 3.7. 2021: Objetivo central da PEB: esforço brasileiro para
maioria das declarações e recomendações estão em entrar na OCDE (2020: Brasil aderiu a mais de 17
harmonia com a legislação e as diretrizes da PEB). instrumentos – país-não membro com maior número de
3.2. Importância para o Brasil em aderir à OCDE: recriar adesões. Benefícios do Brasil pela entrada na OCDE:
bases do crescimento econômico sustentável e melhores políticas públicas, maior estabilidade regulatória
potencializar os benefícios das reformas propostas. e atração de investimentos em benefícios da cidadania
3.3. Vantagens para o Brasil: reduzir desigualdades brasileira.
socioeconômicas regionais, fortalecer o combate à 4. Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos e
corrupção, aumentar a transparência e eficiência da ação serviços:
governamental. 4.1. Promoção do modelo brasileiro de ACFI.
3.4. Demandas para o Brasil adentrar à OCDE: modificações 4.2. Novos ACFIs do Brasil: Etiópia, Suriname e Guiana.
de legislações e práticas internas + mudanças 4.3. Conclusão de tratativas para novos ACFIs: Emirados
institucionais: desburocratização; licitação e contratação; Árabes Unidos.
Bacen (autonomia técnica, operacional, administrativa e 4.4. Negociações em curso: Equador.
financeira; cadastro da propriedade rural por pessoa física 4.5. Diálogos: África do Sul, Austrália, Arábia Saudita e
ou pessoa jurídica estrangeira). Nigéria
5. Acordos para evitar dupla tributação, evasão e elisão • Objetivo: para novos investimentos e parcerias para
fiscais (ADT): Suíça, Singapura e Emirados Árabes Unidos o desenvolvimento industrial e produtivo:
(além manutenção de ADT’s com 37 países por parte do internacionalização de startups brasileiras.
Brasil). • Criação da rede do BRICS na área de Ciência,
6. Serviços: Tecnologia e Inovação;
6.1. Acordos para serviços aéreos (2018): Vietnã, República • Lançamento do Ano Brasil-Reino Unido de Ciência e
Dominicana, Benim, Bahrein e Luxemburgo. Vigor acordo Inovação 2018-2019.
desse tipo com 11 países + EU. • Expansão de escritórios regionais no Brasil com
7. Promoção comercial e atração de investimentos, Países setores de ciência, tecnologia e inovação (de 19 para
árabes do Golfo: 52) (2018).
7.1. São Paulo, 2018: II Fórum de Investimentos Brasil. • Propriedade Intelectual: processo de adesão ao
7.2. Missões empresariais (Argélia, Tunísia). Protocolo de Madri.
7.3. Missões de investimento (Japão, Coreia do Sul, Portugal, 9. Perspectivas:
Reino Unido, China e EUA). 9.1. Crescente integração da diplomacia econômica com os
7.4. Vinculação da Apex ao Itamaraty – positivo. ecossistemas de inovação científica e tecnológica de
7.5. Enfrentamento às barreiras não tarifárias ao comércio. países parceiros.
7.6. Monitoramento interno das barreiras contra exportações 9.2. Criação departamentos especializados: agronegócio.
brasileiras (com apoio de iniciativas do próprio setor 10. Atração de investimentos: missões brasileiras
privado). 11. Inovação:
7.7. Reabertura do mercado russo às carnes bovina e suína 11.1. Indústria 4.0
brasileiras. 11.2. Inteligência Artificial
8. Diplomacia da inovação: 11.3. Internet das Coisas
8.1. Programa Diplomacia da Inovação (PDI): 11.4. Rede BRICS (novas tecnologias de informação e
comunicação)
12. Integração do País às cadeias transnacionais de valor 1.5. Facilitação de voto a brasileiros que vivem no exterior
13. Mercosul (EU, EFTA, enxugamento da estrutura) (Título Net Exterior).
14. Apex (Escritório em Israel - instalação) 2. Temas migratórios, migração e refúgio:
15. Abertura comercial e modernização da economia: 2.1. Acolhida do fluxo migratório venezuelano para o Brasil:
integração da economia brasileira às cadeias transnacionais 2.1.1. Diplomatas em Roraima.
de agregação de valor + reaproximação de grandes 3. Perspectivas: diálogo:
economias no plano mundial. 3.1. Conferência Brasileiros no Mundo
16. Urgência da economia (Franco França). 3.2. Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior
17. Promoção do agronegócio brasileiro no exterior: 2021 – 3.3. Dissociação do Brasil do Pacto Global para Migrações
participação brasileira em mais de 200 eventos comerciais Seguras, Ordenadas e Regulares.
internacionais no setor em parceria com associações privadas 3.4. Incentivo à entrada de turistas
agroexportadoras. Participação robusta na ExpoDubai (2020- 3.5. Incentivo à atração de oportunidades de negócios para o
21 – 180 dias). País (programa de vistos eletrônicos – E-visa: países com
baixo risco migratório).
3.6. Brasil: ótica humanista, desburocratizada e flexível na
COMUNIDADES BRASILEIRAS NO EXTERIOR E TEMAS integração dos imigrantes ao País.
MIGRATÓRIOS 3.7. Brasil: imigração humanitária.
1. Linhas gerais: 3.8. Destravar nós econômicos para ampliar o espectro de
1.1. Mais de três milhões de brasileiros que vivem no exterior. empregos nacionais e ser um destino atraente para
1.2. Mais de oito milhões de brasileiros que viajam profissionais altamente especializados.
anualmente ao exterior. 3.9. Mapeamento do déficit de competências profissionais do
1.3. VI Conferência Brasileiros no Mundo (Salvador, 2018). País.
1.4. Força-tarefa especial consular durante a Copa da Rússia 3.10. Definição de áreas estratégicas e setores econômicos
(2018). com necessidade de mão de obra com esse expertise
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ⎯ Reuniões de Ministros das Relações Exteriores e de
1. Linhas gerais: Defesa (Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Suécia):
1.1. Cooperação técnica: ABAC e instituições públicas “2+2”.
brasileiras. ⎯ Segurança Pública: Gabinete de Segurança
1.2. Cooperação educacional Institucional da PR: uso das Forças Armadas em
1.3. Cooperação cultural ações de Garantia da Lei e da Ordem.
1.4. Cooperação humanitária (legislação em processo de ⎯ Inteligência:
aprimoramento). ⎯ redes criminosas transnacionais, lavagem de
ativos, fluxos migratórios, conjunturas
SEGURANÇA, DEFESA E INTELIGÊNCIA internacionais, disseminação de agentes
1. Linhas gerais: Químicos, Biológicos, Nucleares, Radiológicos,
• Reunião: diplomatas, adidos policiais, aduaneiros e de terrorismo, segurança cibernética, criminosos de
inteligência lotados nos postos sul-americanos (crimes base prisional; expansão da representação da
transnacionais nas fronteiras brasileiras). ABIN para 20 adidâncias.
• Temas: narcotráfico, tráfico de pessoas, combate à ⎯ Plano Nacional de Inteligência (Planint) – 2018.
corrupção, contraterrorismo, combate ao tráfico de armas, Base: Política Nacional de Inteligência (PNI) e a
recuperação de ativos e segurança cibernética, etc. Estratégia Nacional de Inteligência (Enint).
• Tratados: ⎯ Em formatação: Política Nacional de
⎯ Comércio de Armas (2018). Biossegurança e Bioproteção (agentes
⎯ Divisão de bens apreendidos do crime organizado biológicos estratégicos contra populações
transnacional (Mercosul). humanas, animais e vegetais no Brasil).
⎯ Emenda ao Protocolo de San Luis sobre assistência 2. Setor Nuclear: reestruturação; Política Nuclear Brasileira
jurídica mútua em matéria penal (Mercosul). (saúde e meio ambiente).
3. Setor Espacial:
• Interno: Comitê de Desenvolvimento do Programa
Espacial Brasileiro: sensoriamento remoto; previsão
climática; comunicações; navegações; segurança e
defesa.
• Externo: ONU (escritório específico) = Agenda Global
Space 2030 (desenvolvimento econômico e social dos
países).
4. Segurança nas fronteiras, narcotráfico, corrupção, países 5. Forças Armadas:
vizinhos, Mercosul.
• Desenvolvimento científico-tecnológico.
• Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF): 42
• Fortalecimento da infraestrutura para operações
planos de ação e 25 indicadores.
(estabilidade e previsibilidade).
• Foro Permanente de Segurança Pública Brasil-EUA. 6. Segurança da Informação: Acordo Brasil-Israel (“Acordo
• Reuniões do mecanismo “2+2” (temas de defesa). entre Governos” – segurança cibernética, defesa cibernética e
• Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras segurança física: meios de cooperação); Estratégia Nacional
(Sisfron): fronteiras terrestres. de Segurança da Informação (Adm. Pública Federal). Internet
• Amazônia Azul (área marítima brasileira): Sistema de das Coisas (segurança da informação requerida).
Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz). 7. Sistema de Governança Nacional de Segurança Nuclear:
Plano Nacional de Resposta a Evento de Segurança Física
Nuclear (diálogo com o Sistema de Proteção ao Programa
Nuclear Brasileiro).
8. Mineração de urânio (Carajás, Pará) – reformulação por
parte do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear
Brasileiro.
9. Uso pacífico do espaço exterior: • Operações: Acolhida (Roraima, 2019 – refugiados
• Potencialidades do Brasil: Plataforma de lançamento. venezuelanos). Semiárido (300 poços artesianos na
Lançadores. Artefatos satelitais. região NE). Enem (provas, logística e transporte). Carro-
• Parcerias com a iniciativa privada (joint-venture). Pipa (água, NE e NO de MG)
10. Energia Nuclear: desburocratização do setor (mineração de • Projeto Soldado Cidadão: militar com cursos
materiais nucleares e aproveitamento de resíduos de outras profissionalizantes.
atividades de mineração contendo urânio – Agência Nacional • Programa Forças no Esporte (Profesp).
de Mineração e Comissão Nacional de Energia Nuclear. Uso
para o agronegócio. Construção do Repositório Nacional de 12. Combate à criminalidade organizada transnacional:
Rejeitos de Baixo e Médio Nível de Radiação – RBM e Angra • Prosul, Ameripol e EUA (Conferência Hemisférica).
III. Projetos: Angra III, submarino movido à propulsão nuclear • Diplomacia brasileira: troca de inteligência e de provas em
e Reator Multipropósito Brasileiro. Marco Normativo: Política investigações criminais com países terceiros.
Nacional de Segurança das Infraestruturas Críticas. • 2021: Brasil sediará a reunião da Convenção
10. Regulamentação do Conselho de Defesa Nacional. Interamericana contra a Corrupção e o Mecanismo de
11. Nova identidade nacional (democracia, liberdade, Acompanhamento de sua implementação (Mesicic) –
patriotismo, prosperidade): OEA.
• Defesa Nacional: (a) defesa da Pátria (soberania,
interesses nacionais, segurança do estado e da INTERESSES NACIONAIS NA ESFERA AMBIENTAL
sociedade); (b) indústria nacional de defesa; (c) 1. Qualidade Ambiental Urbana:
desenvolvimento científico e tecnológico nacional no 1.1. Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana:
Estado da arte; (d) Politica Nacional de Defesa; (e) • Combate ao lixo no mar.
Estratégia Nacional de Defesa. • Gestão dos resíduos sólidos.
• Combate ao narcotráfico. • Qualidade do ar.
• Áreas verdes urbanas.
2. Ecoturismo: uso das Unidades de Conservação (UCs) – 10. 2021: Brasil – negociações do Marco Global da
aumento do fluxo turístico nacional e internacional. Bioversidade pós-2020 (âmbito da Convenção da
3. Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC): reduzir Diversidade Biológica).
as emissões. 11. Promoção da economia sustentável de baixo carbono.
4. Compromisso do Brasil para eliminar 39,35 do consumo 12. Urgência do desenvolvimento sustentável (Franco França)
dos HCFCs até 2020.
5. Convenção da Diversidade Biológica (CDB): Brasil – um PANDEMIA, DIPLOMACIA DAS VACINAS, DIPLOMACIA DA
dos países que mais avançaram no cumprimento das 20 SAÚDE
metas estabelecidas para a biodiversidade entre os anos de 1. Crise sanitária mundial
2011-2020. 2. Campanha de repatriação de brasileiros no exterior
6. Brasil: produção e preservação ambiental: recursos do 3. Diplomacia das vacinas
Fundo Verde para o Clima. 4. Diplomacia da saúde (Franco França)
7. Biodiversidade: 2020 – criação do Marco Global da 5. Urgência do campo da saúde (Fanco França)
Biodiversidade Pós-2020 (esforços da diplomacia ambiental
brasileira) ADENSAMENTO DAS PARCERIAS EXTRARREGIONAIS
8. Plataforma Biofuturo: 20 países sob presidência brasileira, 1. Mercosul-Aliança do Pacífico (2018): primeira reunião no
papel da bioenergia sustentável, bioeconomia (liderança México (plano de ação – facilitação de comércio e cooperação
brasileira). 2021: Brasil – Biofuture Summit (principal aduaneira).
conferência da área). Brasil: firme nos mercados externos 2. Mercosul-EU (em negociação).
para etanol (Ásia, África e América Central) em parceria com 3. Mercosul-EFTA (bens, serviços e compras governamentais).
o setor privado. 4. Mercosul-Canadá.
9. 2020: Brasil ratificou o Protocolo de Nagoia sobre Acesso 5. Mercosul-Coreia do Sul.
a Recursos Genéticos. 6. Mercosul-Singapura.
7. Reuniões do Mercosul: Nova Zelândia, União Euroasiática, 2. Brasil: eleição para o Conselho de Direitos Humanos da
China e Japão (possibilidade de acordos comerciais). ONU (2020-22):
2.1. Resoluções situação na Venezuela e Nicarágua
PROJEÇÃO DA IMAGEM 2.2. Violência contra as mulheres
1. Valores e princípios: democracia, liberdade, patriotismo e 2.3. Aliança Internacional em prol da liberdade religiosa (em
prosperidade. parceria com EUA) - 2019
2. Diplomacia Cultural:
2.1. Planejamento estratégico das ações culturais e CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
educacionais. 1. Programa de Diplomacia da Inovação (interministerial,
2.2. Ampliação de parceiras com agentes públicos e privados formadores de opinião, investidores e potenciais parceiros
no Brasil e no exterior. internacionais: informações sobre o que se produz em termos
de soluções tecnológicas no Brasil).
DIREITOS HUMANOS E POLÍTICA MULTILATERAL 2. Programa de Diplomacia Digital (parcerias tecnológicas com
1. Nova abordagem dos direitos humanos no Brasil (a partir países centrais – segurança cibernética, cabos de fibra ótica,
de 2019): Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos integração de mercados digitais brasileiros com outros países
Humanos. latino-americanos e de outros continentes.
1.1. Base: Declaração Universal de Direitos Humanos 3. Metas: 2021 – mais de 120 iniciativas previstas em 32 países
1.2. Focos: “proteção à vida”, “fortalecimento da família”, promissores de ecossistemas de inovação.
“direitos humanos para todos”, “dignidade da pessoa 4. Brasil – 5G: discussão com países estratégicos para boas
humana em sua integralidade”. práticas na implementação de redes 5G.
1.3. Internacional: Brasil – nova orientação junto à ONU – 5. Projeção do Brasil: fornecedor internacional confiável e
pleno exercício do direito à vida desde a concepção. eficiente de produtos, serviços e processos com alto conteúdo
1.4. Interno: Projeto Escola do Bem Comum (2020). tecnológico.
COMÉRCIO EXTERIOR benefício nas compras públicas, com transparência e combate
1. 2020-21: desafio de enfrentamento da pandemia: Governo à corrupção; o setor produtivo brasileiro terá acesso a
Federal. 2020: concessão de redução a zero do imposto de licitações de outros países, cujo mercado representa 1,7
importação para 550 produtos relacionados ao combate do trilhão de dólares).
coronavírus); adoção de facilitação de comércio (comércio, 4. Relações comerciais Brasil-EUA: protocolo comercial em
aduana e sanitária – importação de produtos combate ao temas não tarifários (pacote de medidas para facilitação de
covid19). comércio, boas práticas regulatórias e anticorrupção).
2. Acesso do Brasil a recursos externos para combate à 5. Relações comerciais Brasil-Paraguai: acordo automotivo
pandemia (bancos multilaterais de desenvolvimento – linhas (consolidação do setor no Mercosul).
emergenciais de financiamento para projetos de apoio a 6. Relações comerciais Brasil-México: concluído acordo para
sistemas de saúde, fortalecimento de redes de proteção social veículos pesados.
e retomada da atividade econômica). Mecanismo de “fast- 7. Agenda de investimentos:
track”: enquanto durar o estado de calamidade pública, para a 7.1. Fluxo de IED’s: Atração de IED’s para o Brasil.
Comissão de Financiamento Externos, haverá simplificação Promoção de IED’s do Brasil no exterior. Plano Nacional
de procedimentos para avaliação e autorização de projetos e de Investimentos (governança, facilitação e melhoria
programas do setor público (em até 10 dias úteis). 2020: regulatória).
recomendados 42 novos projetos financiados com recursos 7.2. Bancos de desenvolvimento: NDB (carteira de projetos
externos (total de 9,98 bilhões de dólares) – execução dos em cerca de 5 bilhões de dólares – cinco vezes maior que
projetos nos próximos anos a nível federal e subnacional. o valor aportado pelo Brasil nesse banco).
3. Inserção competitiva da economia brasileira aos fluxos 7.3. Desafios:
globais de comércio e investimentos. 2020, BRA: iniciou • Mercosul: modernizar a TEC (imposto de importação
processo de adesão ao Acordo sobre Compras que os países do Mercosul aplicam para países
Governamentais da OMC (licitações públicas brasileiras serão terceiros e tem como objetivo aproximação dos níveis
abertas à participação de outros países – melhoria de custo-
praticados internacionalmente para viabilizar a multilaterais de desenvolvimento – Brasil, cliente e/ou
inserção do bloco nas cadeias globais de valor). acionista desses bancos.
• Reforma do Sistema de Apoio Oficial de Crédito às ⎯ Convergência do Brasil à OCDE.
Exportações – conclusão. ⎯ Negociação de acordos comerciais,
• Implementação integral do Portal Único de Comércio tarifários e não tarifários.
Exterior: finalização do novo processo de importação, ⎯ Ampliação da presença brasileira na
desonerando importações e exportações, com economia global (ampliação do acesso a
impactos positivos na redução do tempo e de prazos mercados para as exportações brasileiras).
dessas operações. Ampliar o drawback (regime ⎯ Aumento da produtividade nacional.
aduaneiro especial que consiste na suspensão ou ⎯ Ampliação da concorrência.
isenção de tributos incidentes dos insumos ⎯ Ampliação de IED’s no Brasil e do Brasil no
importados e/ou nacionais vinculados a um produto a exterior.
ser exportado. Ele foi criado em 1996 pelo Governo
Federal com o objetivo de trazer facilidades para
empresas que trabalham com comércio exterior) e
implementar o drawback de serviços (melhorar a
competitividade das exportações brasileiras).
• Projeção do Brasil a fluxos de comércio e
investimentos (facilitar a entrada de recursos
externos e financiamento de projetos estruturantes
no Brasil): implementação e aprimoramento da
estratégia brasileira em relação aos bancos
REFERÊNCIAS

BRASIL. Mensagem ao Congresso Nacional, 2019. Brasília: Presidência da República (Documentos da Presidência da República).
Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/553350/mensagem_presidencial.pdf?sequence=2&isAllowed=y. Acesso
em: 17 junho 2021.

BRASIL. Mensagem ao Congresso Nacional, 2020. Brasília: Presidência da República (Documentos da Presidência da República).
Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/mensagempresidencial/mensagem-ao-congresso-2020.pdf. Acesso em: 17 junho 2021.

BRASIL. Mensagem ao Congresso Nacional 2021. Brasília: Presidência da República (Documentos da Presidência da República).
Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/mensagempresidencial/2021. Acesso em: 17 junho 2021.

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