Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UFRGS 2023
Doutorando: Matheus Gobbato Leichtweis
Roteiro
1. Estados
- assinam tratados e praticam atos
- Organizações interestatais (exemplo União Europeia)
- Entidades subnacionais (cidades, estados, regiões autônomas)
2. Atores não estatais
- Grupos de interesse como ONGS (WWF, Greenpeace),
- movimentos sociais organizados, autoridades locais, associações representantes de trabalhadores,
povos indígenas, empresas e grupos de interesse econômico, representantes da indústria, sindicatos,
agricultores...
- comunidade científica e tecnológica
- influenciam os valores e a base de informações.
- Mecanismos de participação (previstos expressamente ou não). Ainda são limitados. ONGS em sua maioria grande
companhias de extração de recursos
3. organizações interestatais/instituições internacionais
- Secretariados dos acordos internacionais
- monitoram, discutem, estabelecem agenda
As fontes do Direito Internacional Ambiental
“Hard Law” “Soft Law”
2. A partir de 1972
(após Conferência Direito Internacional Ambiental adquire especificidade
de Estocolmo),
Proteção do ambiente
Poluição transfronteiriça
Mudanças climáticas Recursos de água doce marinho: poluição e Vida selvagem
do ar
pesca
"Principles, for all their inherent ambiguities, form a skeletal structure for the body of international environmental law.
As such, they guide the interpretation of existing regimes and structure of new ones." (RAJAMANI, PEEL, 2020, p. 14)
Princípios (art. 3)
• medidas de precaução para antecipar, prevenir ou minimizar as causas das mudanças climáticas e mitigar seus
efeitos.
• a promoção do desenvolvimento sustentável.
• e cooperação para promover um "sistema econômico internacional solidário e aberto".
• o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas
Arquitetura Institucional:
• COPs. Subsisdiary Bodies, mecanismo financeiro
Sharm el- COP 27 Sharm el-Sheikh Climate Change Conference - November
Sheikh, Egypt 2022
Milan, Italy COP 9 Milan Climate Change Conference -
Glasgow, UK COP 26 Glasgow Climate Change Conference – October-November December 2003
2021
Madrid, Spain COP 25 UN Climate Change Conference - December 2019 New Delhi, COP 8 New Delhi Climate Change Conference -
Katowice, Poland COP 24 Katowice Climate Change Conference – December 2018
India October 2002
Copenhagen, Denmar COP 15 Copenhagen Climate Change Conference - December 2009 Bonn,Germa COP 5 Bonn Climate Change Conference -
k ny October 1999
Poznan, Poland COP 14 Poznan Climate Change Conference - December 2008
Buenos COP 4 Buenos Aires Climate Change Conference
Bali, Indonesia COP 13 Bali Climate Change Conference - December 2007 Aires,Argenti - November 1998
na
Nairobi, Kenya COP 12 Nairobi Climate Change Conference - November 2006
Montreal, Canada COP 11 Montreal Climate Change Conference - December 2005 Kyoto, Japan COP 3 Kyoto Climate Change Conference -
December 1997
Buenos COP 10 Buenos Aires Climate Change Conference - December
Aires, Argentina 2004
Protocolo de Kyoto ( 1997, entrou em vigor em 2005).
• Princípios: Operacionaliza o Princípio do CBDR (Common But Differentiated responsibilities)
• Anexo I (desenvolvidos X Anexo II em desenvolvimento)
• Compromissos (aos países desenvolvidos):
• Obrigações quantificadas de mitigação de emissao de GEE
• Obrigações procedimentais (relatório, revisão e cumprimento)
• Mecanismos de flexibilização
1. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
• projetos entre países do Anexo I e países não do anexo I (desenvolvidos e em desenvolvimento)
• Certificado de redução de emissao (CER) gerado a partir de um projeto de MDL
2. Implementação Conjunta (Article 6)
• projetos entre países do Anexo I (desenvolvidos)
• Unidade de redução de Emissão (ERU) gerada por um projeto de implementação conjunta.
3. Comércio de Emissões (Artigo 17)
• compra e venda das emissões. Mercado de carbono.
• “unidades de quantidade atribuídas” (AAU)
• Unidade de remoção (RMU) atribuída em função de uso da terra, florestamento e reflorestamento
O "Fracasso" de Kyoto
• EUA não ratificaram o Protocolo. (if equity is in, we're out')
• Segunda período de compromisso (2013-2020)
• Acordo de Copenhague (2009)
• Justiça e equidade são 'colocadas de lado'
• Mudança de paradigma: iniciativas de mitigação nacional voluntárias, contra a diferenciação
severa)
• Países desenvolvidos: compromisso para mobilizar $100 bilhões para países em
desenvolvimento
• Durban Climate Conference (2011)
• 2012 Doha Amendment (2013-2020) - Canadá, Japão e Rússia Saíram
• Países desenvolvidos exigem uma nova rodada de negociações para o período pós 2020, que
vai cluminar no acordo de Paris
Acordo de Paris (2015, em vigor em 2020)
• Aplicável a todos os países (sem diferenciação entre desenvolvidos e em desenvolvimento)
• Objetivo
• (2.1): manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2º C acima dos níveis pré-industriais e perseguir esforços para
limitar o aumento da temperatura em 1.5°C acima dos níveis pré industriais"
• (4.1) 'mirar' no alcance do pico global de emissão de GEE 'o quanto antes for possível' e fazer reduções rápidas a partir de então
• Princípios
• "à luz de diferentes circunstâncias nacionais"
• Sem Anexos: em vez de categorias de parte, categorias de compromisso, ajustados conforme o país
• Compromissos
• Obrigações procedimentais para comunicar os Intended Nationally Determined Contribution (INDC,
ou Contribuições voluntárias nacionalmente determinadas) - sem obrigação de resultado (Partes devem fornecer as
informações necessárias para fins de clareza, transparência e compreensão)
• Países devem rever suas contribuiçoes a cada 5 anos.
• Ambition cycle: Progresso, transparência, banco de informação sobre implementação, Cada nova INDC deve
progredir em relaçao à última
• Adaptação (art. 8), perdas e danos, eventos climáticos,...
• Financiamento: responsabilidade dos países desenvolvidos
• 2018 Paris Rulebook (Conferência do Clima de Katowice)
• Flexibilidade e discrecionariedade, mas exigência de transparência, clareza,
• Cortes nacionais
• Non-state actors
Acordo de Paris (2015, em vigor em 2020)
UNFCCC (Acordo-quadro da ONU) Acordo de Paris
Strictly differentiated undifferentiated
Top-down Bottom-up
Legally binding Voluntary 'pledge and review'
Targets and time-tables Voluntary contributions
Favourable to developing countries A more nuanced form of differentiation
(annex-based separation)
Justiça distributiva Justiça procedimental
Overall, then, ‘rather than establishing a set of 'Thus, when compared to the past, the Paris Agreement clearly
quantitative emissions reductions that are
internationally agreed’, the Paris Agreement
‘represents a weakening of the climate regime’s substantive
‘sidestep[ped] the distributional conflict inherent in the justice dimensions’ … As Clemencon concludes, ‘it has
Kyoto Protocol negotiations by leaving it to individual effectively sidelined equity and environmental justice
countries to determine how much they wish to considerations as a guiding principle for multi- lateral
contribute to the collective mitigation effort. Sengupta,
2023 cooperation’ on climate change.' Sengupta, 2023, p. 132
• as Partes poderão cooperar voluntariamente por meio de instrumentos
Artigo 6, Mecanismos de mercado a fim de cumprir com seus objetivos e permitir maior
ambição
de Mercado (mercados • estabelece as bases para o mercado de carbono internacional, na forma
de carbono). de transações de “resultados de mitigação” entre as Partes (art. 6.2) ou
entre entidades públicas ou privadas autorizadas pelas Partes (art. 6.4).
• O mecanismo de mercado criado por meio do Artigo 6.4,
que possibilita a compra e venda de créditos de carbono s
ob autoridade e orientação da Convenção do Clima,
Mecanismos de Mercado é considerado o sucessor do Mecanismo de Desenvolvim
(mercados de carbono). ento Limpo (MDL)
Mecanismos de
Mercado