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Fazer crescer a Agricultura,

inovando-a e entregando-a à próxima geração.

Como? Defendendo uma sociedade mais consciente da sua alimentação e


bem-estar, protegendo o planeta e valorizando os recursos naturais,
apostando numa cadeia de valor inovadora e competitiva e contando
com um Estado que promove o seu desenvolvimento.
A G E N D A D E I N O V A Ç Ã O PA R A A A G R I C U LT U R A | 2 0 | 3 0

Saiba mais em:


www.gpp.pt/index.php/terra_futura/terra-futura

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“Se queremos um futuro melhor, o futuro começa hoje e está nas nossas mãos.”
Quem o disse foi Maria de Lourdes Pintasilgo. Palavras que encontram raízes nesta terra
que hoje desvendamos, a Terra Futura. Uma terra lavrada por quem, com as mãos enruga-
das, traz, em si, a tradição e a identidade de um país. Uma terra que guarda sementes do
que ainda virá e de quem nela fará crescer o amanhã.
Destas sementes de modernização e de experiência, que não queremos que fique no
passado, nasce, hoje, a Agenda de Inovação para a Agricultura | 20 | 30. Pensada para a
década, pretende nortear a estratégia e as políticas do setor. Sempre em linha com as
prioridades europeias e internacionais, esta Agenda terá em vista uma Agricultura ainda
mais sustentável, competitiva e inovadora, emissora e recetora de conhecimento. Uma
Agricultura próxima do consumidor, ligada ao território e ao que é endógeno. Uma Agricul-
Maria do Céu Antunes tura de mãos dadas com o Ambiente e com a proteção da biodiversidade. Uma Agricultura
MINISTRA DA AGRICULTURA digital e tecnológica, sempre inclusiva e convicta de que ninguém pode ficar para trás. Uma
Agricultura do País, da Europa e do Mundo. Uma Agricultura de todas e de todos.
Por isso, percorremos o país. Ouvimos e debatemos com quem sente e vive o setor, ainda
que a partir de diferentes perspetivas: produtores, empresários, parceiros, autarcas, orga-
nismos, investigadores. Foi um caminho enriquecedor, cujo roteiro está guardado nesta
Agenda, graças aos valiosos contributos que colhemos e que nos permitiram definir, com
mais clareza, o rumo que queremos seguir. Sempre juntos. Obrigada a todas e a todos.
E foi juntos que chegámos até aqui. Hoje, este caminho continua. Com um fulgor renovado,
em diálogo permanente, certos de que haverá sempre mais terra e mais futuro por percor-
rer e de que a Agricultura nacional não vai parar. Afinal de contas, a Terra Futura começa
agora. E, sim, está nas nossas mãos.

1
Conteúdos

1. Enquadramento _3

2. Estrutura da Agenda de Inovação para a Agricultura | 20 | 30 _9

3. A Rede de Inovação _15

4. Modelo de governação _19

2
1. Enquadramento

3
Os desafios

Alterações climáticas

Doenças emergentes na saúde


Maior escassez de recursos naturais
humana, animal e vegetal (Covid-19,
(água, solo e biodiversidade)
diabetes, obesidade; zoonoses; pragas)

Crescimento demográfico e Alteração dos padrões de consumo


aumento do consumo

Aumento da urbanização e
agravamento do despovoamento Incrementar a digitalização
nas zonas rurais

Envelhecimento da população

4
Orientações e compromissos

Orientações internacionais

Agenda 2030 – Objetivos de Programa do Governo


ONU

Desenvolvimento Sustentável
Compromissos nacionais
Alterações Climáticas Desigualdades
• Pacto Ecológico • Portugal Digital
Europeu (Green Deal) • Plano Nacional Energia e Clima 2030

Setorial
Supra
UE

Sociedade Digital • Plano Nacional de Combate à Resistência


• Do Prado ao Prato (Farm to fork) Demografia da Criatividade aos Antimicrobianos
• Horizonte Europa e da Inovação • Plano Nacional de Gestão Integrada de
Fogos Rurais

• Plano Estratégico da PAC


• Programa Nacional de Regadios

Setorial
• Estratégia Nacional para a Agricultura
Biológica
• Plano de Ação Nacional para o Uso
Sustentável dos Produtos
Fitofarmacêuticos

5
Auscultação Pública

Mirandela

8
Vila do Conde 22 fevereiro 2020
21 fevereiro 2020 sessões de auscultação

Cantanhede Covilhã

+1000
3 março 2020 28 fevereiro 2020
participantes

Caldas da Rainha
5 março 2020

124
Elvas
Santarém 13 fevereiro 2020 intervenções
6 março 2020

Ourique
14 fevereiro 2020 85 contributos recebidos

6
Análise de 42 instrumentos nacionais e europeus (estratégias, programas, planos)

Saúde Inclusão Rendimento Futuro Inovação

Do Prado ao Prato Programa de Valorização do Interior Estratégia Nacional para a Pacto Ecológico Europeu Horizonte Europa 2020
(2018) Promoção da Produção de Cereais
Plano de Ação Nacional para o Uso (ENPPC) (2018) P-3AC - Programa de Ação para a Horizonte Europa
Estratégia Nacional para a
Sustentável dos Produtos Adaptação às Alterações Climáticas
Igualdade e a Não Discriminação Estatuto da Agricultura Familiar
Fitofarmacêuticos (PANUSPF) (2019) (2019)
(2018) (2018) Programa Operacional da
Administração Pública para a
Plano Nacional de Combate à Programa Nacional para a Coesão Estatuto de «Jovem Empresário Roteiro para a Neutralidade
Conservação e Melhoramento dos
Resistência aos Antimicrobianos Territorial (PNCT) (2016) Rural» (2018) Carbónica 2050 (RNC2050) (2019)
Recursos Genéticos Florestais
(2019)
(2018)
Plano Nacional integrado Energia e
Estratégia Nacional para a Plano Nacional para os Recursos
Estratégia Nacional de Combate ao Clima (PNEC 2030) (2018)
Agricultura Biológica (ENAB) (2017) Genéticos Vegetais (PNRGV) (2015)
Desperdício Alimentar (2018)
Estratégia Nacional de Conservação
Estratégia Nacional de Estratégia nacional para o setor das da Natureza e Biodiversidade para Plano Nacional para os Recursos
Implementação do Regime Escolar plantas e flores ornamentais (2016) 2030 (ENCNB 2030) (2018) Genéticos Animais (2014)
em Portugal (2018)
Estratégia Nacional para a Programa Nacional de Regadios
Estratégia Integrada para a (2018)
Internacionalização do Setor
Promoção da Alimentação Saudável
Agroalimentar (2018)
(EIPAS) (2017) Plano de Ação para a Economia
Circular (PAEC) (2017)
Grupo de Acompanhamento para a Plataforma de Acompanhamento
Salvaguarda e Promoção da Dieta Relações na Cadeia Alimentar (PARCA) Plano Nacional para a Promoção de
Mediterrânica (GADM) (2014) (2011) Biorrefinarias (PNPB) (2017)

7
2. Estrutura da Agenda de Inovação
para a Agricultura | 20 | 30

9
A arquitetura da Agenda

5 intenções 5 metas 4 grupos de 4 pilares 15 iniciativas


estratégicas destinatários emblemáticas

10
As 5 intenções estratégicas

Mais Saúde Mais Inclusão Mais Rendimentos Mais Futuro

Confiança e Diversidade e
Competitividade Sustentabilidade
Segurança intergeracionalidade

Mais Inovação
Conhecimento

11
As 5 metas

Mais Saúde Mais Inclusão Mais Rendimentos Mais Futuro Mais Inovação

Aumentar em 20% o Instalar 80% dos novos Aumentar o valor da Mais de metade da Aumentar em 60% o
nível de adesão à jovens agricultores em produção área agrícola em investimento em
Dieta Mediterrânica territórios de baixa agroalimentar em 15% regimes de produção investigação e
densidade sustentável desenvolvimento
reconhecidos

12
Os 4 grupos de destinatários, organizados em 4 pilares

Cidadãos Agentes do território Produtores Agentes de Políticas Públicas


Destinatários

conscientes do papel da sua que protegem o planeta e inovadores e competitivos à que apoiam a agricultura e
alimentação na promoção da valorizam os recursos naturais escala global promovem o seu desenvolvimento
saúde e do bem-estar
Pilares

SOCIEDADE TERRITÓRIO CADEIA DE VALOR ESTADO

13
As 15 iniciativas emblemáticas
Pilares

SOCIEDADE TERRITÓRIO CADEIA DE VALOR ESTADO

1. Alimentação sustentável 3. Mitigação das alterações


climáticas 8. Agricultura 4.0 12. Promoção da investigação,
inovação e capacitação

2. Uma Só Saúde 4. Adaptação às alterações


climáticas 9. Promoção dos produtos
agroalimentares portugueses 13. Rede de Inovação
iniciativas

5. Agricultura circular 10. Excelência


da produção
da organização
14. Portal Único da Agricultura

6. Territórios sustentáveis
11. Transição agro energética 15. Reorganiza: modernização e
simplificação dos serviços

7. Revitalização das zonas rurais

14
3. A Rede de Inovação

15
A Rede de Inovação – a ambição

Transformar o conjunto de estruturas dispersas, e desarticuladas, numa Rede consolidada, coerente, moderna e orientada para as
necessidades do setor agrícola e agroalimentar nacional

Contribuir com esta Rede para reforçar o ecossistema nacional de investigação e inovação agrícola e agroalimentar ,
promovendo a modernização, a digitalização, a competitividade e a sustentabilidade do setor

Criar uma estrutura de proximidade, muito orientada para a transferência de conhecimento e de tecnologia, que satisfaça
as necessidades quer das grandes explorações mais competitivas, quer das pequenas explorações agrícolas familiares

Promover as dinâmicas locais e regionais relacionadas com a agricultura e áreas conexas, favorecendo a valorização dos recursos
endógenos e da produção nacional, o desenvolvimento integrado e com fixação de pessoas em territórios de baixa densidade

Aumentar a eficácia, a eficiência e o impacto das infraestruturas científicas e tecnológicas do Ministério da Agricultura,
reduzindo o seu número, mas modernizando as que integram a Rede, maximizando sinergias e complementaridades com outras estruturas do
ecossistema de inovação (e.g. Institutos Politécnicos, Universidades, Laboratórios Colaborativos, Centros de Competências,
empresas com atividades de I&D)

16
A Rede de Inovação e as iniciativas emblemáticas transversais

2 Iniciativa “Revitalização das zonas


1 3
3 rurais”
Estação Experimental de Valongo
Iniciativa “Territórios Sustentáveis” 1
Centro Nacional de Conservação de 2
Recursos Genéticos Vegetais de Braga 3

4
5 Iniciativa “Mitigação”
Iniciativa “Agricultura Circular”
Estação Experimental de Santarém
Iniciativa “Agricultura 4.0” 4

Estação Experimental de Dois Portos


5
6
Iniciativa “Adaptação às alterações
7
1 8
climáticas”
1 9
Estação Experimental de Elvas
Iniciativa “Uma Só Saúde”
Iniciativa “Transição Agro Energética” 1
Oeiras
10 2
Iniciativa “Alimentação Sustentável”
11
Estação Experimental de Tavira

1
2

17
A Rede de Inovação e as cadeias de valor

FRUTICULTURA CEREAIS
2
5 Quinta dos Lamaçais 4 Centro Experimental do Baixo Mondego (arroz)
2
4 Polo de Alcobaça 1 3 7 Centro Operativo e Tecnológico do Arroz
2 Centro de Experimentação do Baixo Alentejo 3 8 Estação Experimental António Teixeira (milho)
11 Herdade Experimental da Fataca 9 Estação Experimental de Elvas
2 Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão 2 Centro de Experimentação do Baixo Alentejo
1
2
VINHA E VINHO 3

3 Quinta de Santa Barbara 4


5 LEGUMINOSAS
2 Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão 9 Estação Experimental de Elvas
3 Estação Vitivinícola da Bairrada (espumante) 2 Centro de Experimentação do Baixo Alentejo
6 Polo de Dois Portos
4
1 Posto Experimental de Pegões

5
6
OLIVAL E AZEITE PRODUÇÃO ANIMAL
1 7 8
2 Quinta do Valongo 5 Polo de Investigação da Fonte Boa
1 9
9 Estação Experimental de Elvas 2 Centro de Experimentação do Baixo Alentejo
2 Centro de Experimentação do Baixo Alentejo

1
HORTICULTURA PASTAGENS E FORRAGENS
10 2
1 Quinta de Vairão 2 Quinta do Valongo
4 Centro Experimental do Baixo Mondego 11 5 Polo de Investigação da Fonte Boa
1 Campus Oeiras 9 Estação Experimental de Elvas
10 Posto de Culturas Regadas - D. Manoel de
1
Castelo Branco 2

18
4. Modelo de governação

19
Modelo de governação

da Agricu
istério ltu
n ra
Mi
lh
Conse o Estrat
ég Modelo de governação e implementação
i
de Políticas P

co
s ú centrado nos cidadãos e produtores
te
Int
odutores
bl
en

erm
Pr
ica
Ag

inisterial Criação de plataforma para acompanhamento da


Cidadãos execução das iniciativas e concretização dos
objetivos e das metas definidas

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Fazer crescer a Agricultura,
inovando-a e entregando-a à próxima geração.

Como? Defendendo uma sociedade mais consciente da sua alimentação e


bem-estar, protegendo o planeta e valorizando os recursos naturais,
apostando numa cadeia de valor inovadora e competitiva e contando
com um Estado que promove o seu desenvolvimento.
A G E N D A D E I N O V A Ç Ã O PA R A A A G R I C U LT U R A | 2 0 | 3 0

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