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PRODECOM
Programa de
Desenvolvimento de
Comunidades
TRÊS ANOS DE A T I V I D A D E S
Nutrição e Abastecimento
Melhorias Urbanas
Serviços Comunitários
Habitação Popular
Legalização de Terras Urbanas
Belo Horizonte
1982
PRODECOM - Programa de Desenvolvimento de Comunidades
Rua Gonçalves Dias, 2553 - 1? andar
30000 - Belo Horizonte
1. Prodecom-Relatório I. Título
C D U : 301.18.001.6:083(815.1}
APRESENTAÇÃO
HÉLIO M A C H A D O
Secretário do Planejamento e Coordenação Geral
Setembro/82
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
. Quadro geral de projetos até 31 /3/82
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO 7
M E L H O R I A S URBANAS 19
. Caracter ísticas da Área de Melhorias Urbanas
. O Aprendizado das Primeiras Experiências
. Linhas de Atuação
. Áreas Beneficiadas
. Vila Senhora Santana do Cafezal
. Vila Cemig e Nossa Senhora de Fátima
. Nossa Senhora da Conceição e Pedreira Prado Lopes
. Região do Glória
. 0 Trabalho de Negociação Interinstitucional
. Efeitos sobre a Comunidade e sobre as Lideranças
. Quadro de Projetos
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S 33
Primeiras Experiências
. Características
• Metodologia
Desempenho da Área
Linhas de Atuação
Problemas
Entidades Beneficiadas
. Participação Interinstitucional
. Quadro de Projetos
H A B I T A Ç Ã O POPULAR «
. Trezentos Mil Lotes Baldios
Os Planos Habitacionais e a Realidade
Concepção do Programa de Habitação Popular
. Primeiras Experiências
. O Programa PRODECOM/MinasCaixa
Funcionamento e Aprendizado do Programa
Resultados e Perspectivas do Programa
. Estudo de Caso: São Domingos do Prata
. Tecnologia nãoé Privilégio
. Perfil Atual do Programa
. Quadro de Projetos
L E G A L I Z A Ç Ã O DE T E R R A S URBANAS 63
. O Processo de Ocupação
. O Direito à Terra
. Concepção do Programa de Legalização de Terras Urbanas
. Projetos-Piloto na Vila Cemig e no Cafezal
. Participação Interinstitucional
. Envolvimento da Comunidade
. Quadro de Projetos
PROJETOS EXECUTADOS E/OU EM EXECUÇÃO
PRODECOM
ATÉ 31.03.82
Em Cr $ de Miroo/82
NP DE ÁREAS T O T A L DO T O T A L DO PESSOAS
PROJETOS INVESTIMENTO PRODECOM BENEFICIADAS
F O N T E . PRODECOM/ÁREA F I N A N C E I R A / S E P L A N
Efeito catalisador: 1:16,64
Custo PRODECOM por pessoa beneficiada Cr $ 534,92
Esta área surgiu com o PRODECOM e para ela 0 caminho já identificado para a expansão desta
afluíram em maior número as entidades comunitárias e área é a integração do programa de barracas com o de
assistenciais que primeiro solicitaram o apoio do Programa. mercados expedidores. Trata-se de revitalizar o programa
A criação de um programa para beneficiar comunidades de de riscados expedidores, a exemplo do que se fez com
baixa renda, aberto à participação das suas entidades e o de barracas, e articular as compras destas diretamente
capaz de dar suporte a todos os tipos de iniciativa não- com aqueles, sem a necessidade de baldear a mercadoria
lucrativa, havia materializado a oportunidade de realizar na CEASA.
projetos urgentes para grupos carentes, com baixo nível
de nutrição.
A área de Nutrição e Abastecimento está vinculado
Eram inicialmente hortas e pomares comunitários ainda o projeto de legitimação de terras devolutas para
ou caseiros, requisitados em todos os recantos do Estado: pequenos agricultores, desempenhado pela Ruralminas em
desde Cássia, no Oeste de Minas, até Rio do Prado, no cooperação com os sindicatos de trabalhadores rurais, com
Baixo Jequitinhonha. Foram numerosos e bastante apoio financeiro do PRODECOM. Tal vinculação é correta
valorizados através da imprensa, o que acabou por gerar na medida em que as pequenas unidades familiares de
uma primeira imagem do PRODECOM como a de um produção, constituídas por posseiros, parceiros, rendeiros
programa financiador de hortas. e meeiros, são as grandes responsáveis pelo abastecimento
da maior parte da população do Estado.
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Horta produz rapidamente e equilibra orçamento doméstico.
As mini-granjas de
galinhas foram solicitadas pela
maioria dos centros
comunitários que se dirigiram
ao PRODECOM. Nas suas
instalações, aproveitando os
espaços disponíveis e a mão-
de-obra voluntária,
construíram-se os galinheiros
e a produção f o i destinada às
crianças e aos idosos por eles
assistidos.
BARRACAS DE ABASTECIMENTO C O M U N I T Á R I O
Para atenuar essa distorção, idealizou-se um programa Na concepção original do programa, caberia ao
de abastecimento comunitário (PACOM), que utilizaria o PRODECOM financiar a instalação, equipamentos e capital
potencial das associações comunitárias, o apoio do de giro das barracas, que eram módulos metálicos com
PRODECOM e a estrutura de compras da CEASA. Este vinte metros quadrados. Cada projeto custaria C r $ 25 mil
esforço conjunto criaria as condições para levar produtos ao Programa, a preços da época.
hortigranjeiros de boa qualidade até o consumidor de baixa
renda, pela metade do preço praticado nos mercados
Central e distritais.
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A Associação Comunitária assumiria a operação da serviço à comunidade. A barraca poderia tornar-se um ponto
barraca, fazendo as encomendas à CEASA, o transporte da de encontro privilegiado para a auto-gestão da comunidade,
mercadoria, sua venda e a prestação de contas. A CEASA se permitindo ainda auferir um diferencial de lucro, ainda que
incumbiria de designar um especialista em compras para modesto.
adquirir semanalmente, ao melhor preço possível, as
encomendas das associações. Contudo, após os primeiros meses de operação, vieram
à tona as deficiências do programa, que começou
Como premissas básicas do programa estariam o gradualmente a perder consistência. Das 22 barracas que
interesse, a capacidade de compra e as necessidades dos chegaram a funcionar, apenas oito estavam em atividade
consumidores em cada comunidade específica, destacando- regular, por volta de maio de 1980. Entre os motivos
se os seguintes objetivos: redução dos preços dos produtos principais do insucesso, podem-se alinhar os seguintes:
para o consumidor periférico; estímulo ao consumo de
hortigranjeiros, promovendo-se a diversificação dos — A carga de trabalho para as associações mostrou-se
cardápios e elevando os níveis nutricionais; diminuição da excessiva, principalmente no tocante ao
distância a percorrer para as compras; eliminação de deslocamento dos seus membros até a CEASA, no
intermediários. desconfortável horário de compras, que se fazem
na madrugada de quinta-feira.
Em reunião com as associações ligadas ao PRODECOM,
o programa f o i levado ao conhecimento dos líderes — O custo de frete para o transporte das encomendas
comunitários, recebendo imediatamente bom número de revelou-se impraticável para a maioria das
adesões. Esse número aumentou de modo auspicioso, assim associações, agravando-se para aquelas mais
que as primeiras barracas começaram a funcionar. Para os distantes da CEASA.
dirigentes que avaliaram a proposta com espírito prático,
estava configurada a oportunidade de ficar em contato — Sem condições de controlar as compras, aquelas
permanente com os associados, mediante a prestação de um entidades se viram às voltas com produtos de
qualidade inferior, gerando descontentamento por
Barraca antiga: muito desguarnecida para
parte da freguesia.
uma boa comercialização.
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L E G I T I M A Ç Ã O DE T E R R A S R U R A I S
Este projeto está sendo assistido tecnicamente pela Além dos benefícios de estabilidade e estímulo que
Fundação Rural Mineira ( R U R A L M I N A S ) , órgão do vem trazendo, esta iniciativa habilitará os agricultores a
Sistema Operacional de Agricultura, que detém a usufruírem dos financiamentos subsidiados das carteiras
competência constitucional para titular terras devolutas agrícolas, dos incentivos ao cultivo e da assistência técnica
pertencentes ao Estado, e envolve diretamente grande permanente. Principalmente, constitui uma investida
número de sindicatos de trabalhadores rurais de áreas concreta contra o êxodo rural.
carentes do Estado.
Até então, vinham sendo infrutíferas as tentativas de
Não se trata de um projeto ambicioso de colonização legitimação, porque o pequeno agricultor não podia arcar
e reforma agrária, mas tão-somente de oficializar o status- com os ônus do processo, que requer levantamento
quo de milhares de unidades familiares de produção topográfico, plantas, memoriais e despesas de registro. Essas
incrustadas em terrenos públicos, efetivamente produtivas despesas foram assumidas pelo PRODECOM, num custo
e já merecedoras do usucapião. Com esta iniciativa, o estimado inicialmente em cerca de C r $ 2.500 por t í t u l o .
Estado se antecipa às demandas judiciais que cada ocupante Um projeto-piloto havia sido experimentado em Teófilo
poderia mover e facilita os recursos para que possa Otoni, através de seu atuante Sindicato de Trabalhadores
obter a propriedade legal da terra. Rurais, para beneficiar 305 famílias de posseiros, oferecendo
resultados animadores.
Foram identificadas cerca de tres mil posses em todo
o Estado, nas áreas trabalhadas pela R U R A L M I N A S , que
se enquadram no espírito do projeto. Muitas dessas três
mil famílias de posseiros estão contempladas com outros
benefícios pelos grandes programas de desenvolvimento
rural integrado em marcha no Estado, como o Prodemata,
o MG-II, Gorutuba e Planoroeste I I .
O título habilita o agricultor ao crédito
e à assistência técnica permanente.
A legitimação se desenvolve nas seguintes etapas: a ser legitimada: 28 hectares. Prevê-se para o ano de 1982
a entrada de 2.000 novos requerimentos, com área total de
- Os líderes comunitários rurais se reúnem com os 56 mil hectares.
posseiros, verificando o interesse em legitimar suas terras
e levantando o número de pretendentes. Os novos municípios a serem beneficiados, cujos
sindicatos de trabalhadores rurais já estão inscritos no
- Após identificar o número de interessados em rada PRODECOM, são os seguintes: Santo Antônio òo Rio
frente de serviço, a R U R A L M I N A S faz a coleta de Abaixo, Resplendor, Itueto, Frei Gaspar, Fernandes
requerimentos e a juntada de documentos, encaminhando-os Tourinho, Sobra lia, Engenheiro Caldas, Mendes Pimentel,
ao setor jurídico para análise; em seguida, promove a Itabirinha de Mantena, Central de Minas, Nova Módica,
avaliação do custo e do trabalho técnico a ser executado, São José do Divino, Divino das Laranjeiras, Joaíma, Águas
através de demonsTrativo de custo real do projeto, Vermelhas, Rubim, Japaraíba, Santo Antônio do Monte,
encaminhando-o à Secretaria Executiva do PRODECOM, Pavão, Bertópolis, Machacalís, Fronteira dos Vales,
para análise e enquadramento. Umburattca, Datas, Monjolos, Rubelita, Taiobeiras,
Manhuaçu, Simonésia, Tarumurim, Divino. Rio Doce, Ponte
- O PRODECOM participa com as despesas Nova e Marliéria.
referentes a edital e custeio de medição. É este o passo
inicial do processo de legitimação, tendo em vista a
comprovada impossibilidade do posseiro em dispor
antecipadamente dos recursos para cobrir aqueles gastos.
N U T R I Ç Ã O E A B A S T E C I M E N T O
P R O D E C O M
ATÉ 31.03«
T I P O S D E P R O J E T O S
DISTRIBUIÇÃO NÚMERO DE TOTAL DOS
BARRACAS DE GRANJAS MCRCADOl APOIO A M O , LCG-TERRAS PARA HORTAS PUWAS
OUTROS
G t o o u * UCA ASSOCIAÇÕES MVESTMINTOS
ABASTECIMENTO EXPEDIDORES AQftlCULTORES PEQ.AO A|CUl-TO«ES COMUNITÁRIAS OENEFlCAOAS
Cf» DE MARÇO/O
TOTAl 130 n 18 1T 11 «0 01
fONTE PROOECO*
M E L H O R I A S URBANAS
A o se colocar ao dispor dessas comunidades para
Originária de uma série de experiências isoladas em instalar benfeitorias urbanas, o PRODECOM reafirma e
favelas e bairros periféricos de Belo Horizonte, a área de concretiza a intenção do Poder Público de liquidar a
Melhorias Urbanas do PRODECOM vingou rapidamente, com prática do desfavelamento indiscriminado e desfazer o
uma filosofia própria de atendimento que enfoca a melhoria clima de insegurança e tensão social que assalta
da qualidade de vida sob a ótica da urbanização. De soluções periodicamente as comunidades ocupantes de terrenos
isoladas, partiu-se para a compreensão dos problemas globais públicos.
de cada comunidade, daí resultando a elaboração de projetos
integrados de urbanização. Para formalizar a estratégia de uma nova política
de urbanização de favelas, alguns cuidados prévios se
Através da implantação ou melhoria de serviços e fizeram necessários: a utilização de padrões convencionais
equipamentos urbanos indispensáveis, esses projetos de urbanização, que levam em conta tanto a declividade
procuram levar às populações de baixa renda o maior das vias quanto a sua largura, implicaria em excessivos
número possível de benefícios a custos pouco elevados, e transtornos na organização espacial das favelas, impondo
sua singularidade reside no envolvimento da comunidade, drásticos remanejamentos de cercas e moradias. Pior ainda:
requisito essencial para o sucesso do empreendimento. Esse criaria as condições ideais para uma pressão imobiliária
envolvimento verifica-se desde a fase de definição de cada vez maior dos bairros residenciais sobre valorizadas
prioridades até a implantação dos serviços e equipamentos, áreas faveladas. Diante dessas constatações, a equipe do
da qual os beneficiários também participam. PRODECOM recebeu instruções para pesquisar novos
padrões de arruamento, sem causar distúrbios que
descaracterizassem as favelas e sem facilitar espaço à cobiça
Concebido para comunidades carentes, o Programa de
imobilária, mas permitindo o estabelecimento de uma infra-
Melhorias Urbanas encontrou sua melhor vocação no
estrutura mínima que atraísse outros benefícios urbanos,
atendimento de favelas que ocupam terras devolutas desde
como água, luz, esgoto, transporte coletivo e coleta de lixo.
longa data. A o contrário dos assentamentos recentes,
naquelas já se observam certa organização espacial, a
existência de lideranças reconhecidas e todo um É sabido que a CE Ml G só estende rede elétrica a
relacionamento com o mercado de trabalho próximo, ruas que tenham pelo menos 3,5 metros de largura, de modo
representado pelos bairros residenciais vizinhos. a permitir o acesso de seus caminhões e as verificações dos
relógios de luz. Também a COPASA apresenta razões
compreeensíveis para não atender a ruas íngremes sem
calçamento: se o fizesse, suas redes subterrâneas se tornariam
escoadouro de águas pluviais, escavando as valas e expondo
a canalização.
As favelas têm grande densidade demográfica
e sistema viário estreito.
Desse modo, as obras de drenagem, regularização e
calçamento de ruas passaram a constituir pré-requisitos
essenciais para que os benefícios urbanos básicos possam
chegar até as favelas.
CARACTERÍSTICAS D A Á R E A DE M E L H O R I A S
URBANAS
Esta área difere das outras pela sua equipe técnica Nos bairros periféricos, os moradores são
mais numerosa, composta de engenheiros e estagiários, legítimos proprietários.
incumbidos da assistência diária às frentes de trabalho. Por
outro lado, sua intervenção nas comunidades é duradoura,
constante e visível.
Como nos demais setores do PRODECOM, o agente
Embora sejam apenas dezesseis, as comunidades promotor de mudanças é a entidade comunitária, que
diretamente assistidas beneficiam-se da maior parcela dos exerce a atribuição de levantar as necessidades, discutir
investimentos já assegurados pelo PRODECOM: Cr$ 202,6 as melhorias propostas com a população e reunir mão-de-
milhões, num total de Cr$ 453,5 milhões. Considerando-se a obra para executá-las. Todas as entidades engajadas nesse
característica relativamente dispersa das demais áreas, tal serviço são associações comunitárias com caráter pró-
volume de aplicações em número reduzido de comunidades melhoramentos, fundadas há longa data pelos próprios
pode ser considerado maciço. moradores, com diretoria idônea e não remunerada,
eleita mediante algum processo estatutário. Sem exceção,
os líderes são gente do povo, moradores antigos,
Outra peculiaridade inerente a esta área é a localização
prestigiados pela vizinhança, que trabalham voluntariamente
geográfica precisa de sua atuação: a periferia belorizontina,
para a comunidade, seja realizando obras, seja organizando
embora já se tenha aberto a oportunidade de irradiar-se a
reuniões e orientando reivindicações.
outros municípios da Região Metropolitana. Ultimamente,
um apoio ainda incipiente vem sendo dado a comunidades
do interior. Neste esforço para ampliar o leque da área de
Melhorias Urbanas, conta-se com recursos técnicos das
prefeituras municipais e também com a assistência da equipe
de engenharia e arquitetura da Superintendência de
Articulação com os Municípios (SUPAM-SEPLAN/MG).
O A P R E N D I Z A D O DAS PRIMEIRAS
EXPERIÊNCIAS
LINHAS DE A T U A Ç Ã O
24
implantação. Tem havido sucesso na negociação com essas
concessionárias, para um atendimento ágil às comunidades
de baixa renda.
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Várias razões são apontadas: primeiro, o terreno da
favela de Fátima, com elevada declividade, é constituído
principalmente por f i l i t o , ingrato para terraplenagem e obras
contra erosão; o da Vila Cemig é firme e menos íngreme,
facilitando o trabalho. Em segundo lugar, Fátima tem
ocupação bastante densa, exigindo importantes trabalhos
de drenagem: o bueiro sob a Rua Harmonia, na Primeira
Água, utiliza manilhas de 1,20 m de diâmetro, e há
escadarias de dispersão de energia de águas pluviais que
descem dezenas de metros até o talvegue natural. O volume
de obras de drenagem em Fátima é superior ao das demais
áreas.
Um local para lazer e serviços é o ponto de impasse interrupção demorada do tráfego. Após sua regularização,
das obras da Favela de Conceição. Com o desaparecimento rebaixamento da rede de água e colocação de meios-fios,
de um dos dois campos de futebol ali existentes, devido à ponderou-se a conveniência de asfaltá-la, numa alternativa
implantação de um loteamento na área vizinha, ficou ainda mais rápida de pavimentação, que causaria menos transtornos
mais difícil remover o campo que secciona a única via de à vida comunitária. Essa alternativa tornou-se possível
acesso ao local. Essa via de acesso, a Rua Dr. Camilo, corta mediante um convénio com a Prefeitura Municipal, que já
a favela diagonalmente, da torre da Rádio Del Rey até a asfaltou metade da rua. O asfaltamento da parte restante,
embocadura da Rua Serenata, que sai para o bairro da Serra. todavia, está dependendo de negociação, visando solucionar
O percurso é de 900 metros e a meio caminho atravessa o o problema de remoção do campo de futebol para outra
campo de futebol. Por ser a única rua de Conceição, sua área próxima.
interdição para os trabalhos de calçamento implicaria numa
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Nenhuma das favelas trabalhadas pelo PRODECOM
apresenta densidade populacional maior do que a Pedreira
Prado Lopes, a mais central de todas. A l i , o emaranhado de
barracos, becos estreitos e tortuosos e valas de esgoto a céu
aberto formava um conjunto à primeira vista desanimador.
No entanto, f o i relativamente fácil trabalhar naquela área,
graças ao apoio da União dos Trabalhadores da Periferia
(UTP), que ali está sediada. A única via de acesso regular
da Pedreira, a Rua Carmo do Rio Claro, foi retificada e
calçada com poliedros. Os becos que dela partem em todas
as direções foram manilhados e recapados com concreto,
eliminando o problema de esgoto e tornando-os
transitáveis. Criou-se uma via de acesso, com cerca de cem
metros de extensão, à área vaga existente atrás da creche
mantida pelo SERVAS. Dessa área foram retirados cerca
de 700 caminhões de lixo, criando-se condições para a
Bairro Glória: calceteiros profissionais
drenagem e implantação de uma área verde com cerca de
fazem serviço durável.
três mil metros quadrados.
REGIÃO DO G L Ó R I A
O T R A B A L H O DE NEGOCIAÇÃO
INTERINSTITUCIONAL
Na verdade, é preciso
entender que u m programa de
melhorias urbanas não
encontra apenas adeptos na
comunidade. Tem também
adversários internos,
representados por minorias que
não enunciam claramente seus.
interesses, temendo, na
presença do Estado, uma
ameaça ao desembaraço com
que se movimentam.
-
do potencial desses líderes em termos de rendimento Escadas
eleitoral. É perfeitamente previsível que os próximos pleitos Sarjetas, 2.860 m 2.860m
Canaletas
mostrem candidatos oriundos de associações comunitárias,
AGUA
disputando cargos de vereança pelas mais variadas siglas, (Lig. Domic.) 1.060 1.060C)
apoiados nos anos de trabalho voluntário prestado à ESGOTO
comunidade. (Lig. Domic.) 605 605
SIST.COMUNITÁRIO DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 21 4 25
PERFURAÇÕES DE
FOSSAS (Projetos) 5 4 9
OUTROS (Projetos) A 1 5
NÚMEROS DE PESSOAS
BENEFICIADAS 41.129 354.935 396.064
TOTAL DE
INVESTIMENTOS
Cr$ MARÇO/82 118.559.876.81 857.764.195,56 976.324.072,37
FONTE: PRODECOM
(*) Além das ligações domiciliares, foram rebaixados cerca de 4.300 m de rede, estando
projetados ou em construção mais 2 chafarizes
(**) As obras de urbanização exigem, em geral, um trabalho preliminar de limpeza das
Muitos I/deres comunitários pretendem áreas que não têm coleta de lixo. O dado acima se refere ao número de caminhões
atuar no âmbito da política. de lixo retirados.
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PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS
O objetivo da Área de Serviços Comunitários é
promover condições para o desenvolvimento de ações sócio- Na fase de implantação do Programa, experimentou-se
educativo-culturais e produtivas, que contribuam para um projeto de praças polivalentes, que aproveitaria terrenos
melhorar o nível de vida, saúde e renda de comunidades de domínio comunitário para a construção de equipamentos
carentes, permitindo que se tornem, tanto quanto possível, de lazer e esportes. De acordo com plantas preparadas pela
independentes de assistência externa. Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, a comunidade se
incumbiria de plantar jardins, instalar playground, área
0 meio físico para a realização dessas ações se traduz coberta para promoções, quadra poliesportiva e vestiários.
em edificações e benfeitorias para atividades múltiplas,
dimensionadas consoante o desejo manifestado pela Houve duas solicitações neste sentido, dos bairros
comunidade. A construção fica a cargo da população A l í p i o de Melo e Ribeiro de Abreu. Apesar de serem ambos
beneficiária, com recursos financeiros e apoio técnico do conjuntos habitacionais - e por isso mesmo disporem de
PRODECOM, segundo projetos arquitetônicos elaborados terrenos de uso comunitário - esses bairros diferem muito
para cada comunidade específica. entre si. O Alípio de Melo é um conjunto de grande porte na
parte Oeste da Capital, inteiramente habitado por famílias
Instalada em meados de 1980, a Área de Serviços de renda média, que se mostraram capazes de custear uma
Comunitários f o i a que mais cresceu dentre as linhas de série de melhorias realizadas por sua Associação Comunitária.
atuação do Programa de Desenvolvimento de Comunidades, O Ribeiro de Abreu, p r ó x i m o a Santa Luzia, é um conjunto
principalmente durante o ano de 1981, quando os projetos pequeno, disperso e carente, onde o problema básico é o
aumentaram de 23 para 260. Apesar de contar com equipe abastecimento de água e o único benefício urbano, além
reduzida, pôde expandir-se de maneira particularmente da iluminação, é a escola de 1? grau.
expressiva no interior, onde estão localizados quase 80%
dos projetos.
Enquanto na área de Melhorias Urbanas a principal Não é preciso que as edificações e benfeitorias
participação extra-f inanceira do PRODECOM consiste num estejam geograficamente concentradas, o que exigiria a
esforço de engenharia viária e drenagem, a de Serviços disponibilidade de grandes áreas de d o m í n i o comunitário.
Comunitários se empenha em buscar soluções arquitetônicas A variável territorial e, mais ainda, a própria natureza dos
simples e funcionais, a partir de u m amplo processo de diversos serviços, sugerem a desconcentração espacial:
discussão com os grupos interessados em determinados uma creche e u m posto de saúde não conviveriam
tipos de serviços. harmonicamente com uma oficina de serralheria ou com uma
lavanderia coletiva, se compartilhassem o mesmo espaço
Não há dois projetos iguais, tampouco duas plantas estreito.
semelhantes. Não existe a intenção nem a necessidade de se
criar um "padrão P R O D E C O M " na oferta de serviços à Uma área de serviços comunitários ideal, bem
comunidade. Pelo contrário, procura-se estimular a dimensionada, pressuporia, numa creche, o espaço de
multifuncionalidade das áreas, sempre atendendo a anseios recreação, uma sede com salão para promoções e salas para
locais previamente identificados. Uma característica cursos; uma lavanderia coletiva com os respectivos
fundamental das áreas de serviços comunitários é a sua quaradouros e área coberta para passar roupa; uma horta
diversidade, não só no que diz respeito à disponibilidade de comunitária ou bar u c a de abastecimento; quadra
terrenos, mas também à variada gama de entidades que p^liesportiva e vestiários. Mesmo dividindo-a com o melhor
recorrem a esta linha. aproveitamento possível segundo a conveniência dos diversos
tipos de usuários, seria preciso uma área mínima de três mil
metros quadrados.
Espaço para esporte e lazer não é problema
para comunidades rurais.
Um imóvel com essa dimensão só poderá ser obtido janelas, grades), marcenaria (móveis e utensílios), tapeçaria
com certa facilidade nos povoados rurais o u nos conjuntos e tecelagem, artesanato, cerâmica, fabricação de tijolos de
habitacionais recentes, que tenham reservado espaço físico cimento, industrialização caseira de alimentos e outros.
para a organização comunitária. Nas favelas belorizontinas, Também os salões de festas e as quadras poliesportivas
a concentração de um projeto de serviços está fora de podem ser cedidos por aluguel, de modo a criar receita para
cogitação devido às limitações geográficas e mesmo a Associação.
geológicas, o que conduz a uma única alternativa: localizar
os serviços isoladamente, nos pontos disponíveis. A Dentre os serviços deficitários, as creches e os pré-
experiência do PRODECOM demonstrou que dificilmente escolares constituem responsabilidade financeira
se cria a oportunidade de utilização do espaço ideal, como especialmente pesada, ainda que se beneficiem das parcelas
aconselharia o rigor técnico dos projetos convencionais. de custeio propiciadas por convênios com a L B A , o
Trata-se, aqui, de aproveitar as áreas existentes da maneira S E R V A S , a FEBEM, a Secretaria da Educação, dentre
mais criativa possível. outros. Também alguns postos médico -odontológicos,
que funcionam com profissionais voluntários ou cedidos
A oferta de serviços e o desenvolvimento de atividades pelos órgãos de saúde e faculdades de ensino superior,
são progressivos, implantando-se paulatinamente, à medida podem onerar as associações com o pagamento de
que as necessidades sejam colocadas numa escala de atendentes, compra de medicamentos, materiais e taxas de
prioridades e que haja voluntariado disposto a assumir a água e luz. A solução para este problema tem sido buscada
responsabilidade pelo funcionamento. Tudo isto é feito no pelo PRODECOM em conjunto com as Secretarias
ritmo próprio da comunidade, dependendo do dinamismo Municipal e Estadual de Saúde. As lavanderias coletivas,
da Associação e da resposta da população em termos de que usualmente recolhem uma taxa apenas simbólica
envolvimento. das usuárias, também costumam representar uma despesa
elevada de água e luz.
Do ponto de vista da manutenção, as atividades que
podem ser abrigadas dentro de uma Área de Serviços A área de Serviços Comunitários ideal, tal como acima
Comunitários se dividem em dois tipos: as que geram ônus delineada, seria aquela que encontrasse um ponto de
e as que geram renda. Dentre os serviços capazes de produzir equilíbrio entre a receita dos serviços produzidos e a despesa
excedentes financeiros, podem-se alinhar os de barracas de geral de manutenção, administrando com parcimônia os
abastecimento comunitário e os de oficina de produção. As recursos provenientes de convênios e subvenções. As noções
barracas estão suficientemente descritas na área de de contabilidade e administração financeira, que a
Nutrição e Abastecimento e beneficiam-se da assistência diretoria precisa ter para operar a área, são oferecidas em
permanente do Programa. As oficinas de produção podem cursos de treinamento gerencial que o Programa solicita
oferecer à comunidade e ao mercado circunvizinho diversos periodicamente ao Centro de Acompanhamento Gerencial
tipos de produto, como os de serralheria (portas, caixilhos, (CEAG-MG).
36
METODOLOGIA Muitas das comunidades já dispõem do projeto técnico
e trazem o cálculo dos custos. A equipe de Serviços
Os projetos da área de Serviços Comunitários, bem Comunitários examina a planta, discute com a liderança
como os dos demais setores, começam com o envio de as modificações que se fizerem necessárias, confere e
solicitações de financiamento a fundo perdido do atualiza os preços dos materiais. Nessa fase também é
PRODECOM. No impresso, pedem-se informações sucintas hierarquizada a demanda, de acordo com a capacidade
sobre a comunidade, a entidade comunitária e suas de realização da comunidade.
realizações e, também, uma descrição mais detalhada do
projeto que se pretende executar. A equipe se reúne para Se a comunidade não conta com projeto arquitetônico,
avaliar as propostas, devolvendo aquelas que não se a equipe do PRODECOM se prontifica a desenvolvê-lo a
enquadram no espírito do Programa. partir do dimensionamento real da demanda, mediante
38
DESEMPENHO D A Á R E A
O conhecimento dos projetos interioranos é um tanto
A área de Serviços Comunitários ocupa o primeiro empírico, por depender da qualidade de avaliações
lugar em número de projetos e o segundo em montante de heterogêneas e relatos verbais ou telefônicos de diversas fontes.
aplicações no PRODECOM. Foram aprovados 260 projetos O acervo de experiências da Área de Serviços Comunitários
até 31/12/81 e contratado um desembolso superior a está mais consolidado no que se refere à Região
C r $ 150 milhões. Metropolitana. No caso, pode-se afirmar que a maioria das
comunidades iniciou o seu processo de desenvolvimento
Em menos de ano e meio de existência desse setor, concretamente a partir da entrada do PRODECOM. Até
35 projetos foram concluídos, todos eles funcionando com então, a construção de sede própria e de instalações para
regularidade e de maneira satisfatória, apesar de alguns os diversos serviços era anseio alimentado pelas lideranças
enfrentarem as dificuldades próprias de todo início de como um sonho inviável pela falta de recursos.
funcionamento. Poucos se referem a áreas completas, tais
como são concebidas pelo Programa. A maioria é para sedes No interior, estão localizados quase 80 por cento dos
próprias e salas multifuncionais, ou tratam apenas da projetos da Área de Serviços Comunitários: 206, contra 54
construção de unidades isoladas, de que a entidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dos 206
necessitava para ampliar seus serviços. São muitos os casos projetos no interior, 140 demandaram sedes e salas
de reforma, ampliação e adequação de prédios antigos. multifuncionais. Na RMBH esse f o i também o item
39
O interesse prioritário
por sedes próprias demonstra
que havia um forte ponto de
estrangulamento a impedir que
comunidades mobilizadas
atingissem seus objetivos.
Inúmeras reuniões
comunitárias realizadas ao
relento foram dispersadas pela
chuva ou prejudicadas pela
inclemência do sol. Muitos
cursos oferecidos
gratuitamente deixaram de ser
dados por falta de local
apropriado. Também o
voluntariado de médicos,
dentistas e acadêmicos vinha
se retraindo por não encontrar
uma saleta disponível em
algum ponto da comunidade a
que desejavam atender.
Comunidades rurais não têm onde se reunir.
Até o surgimento da área de Serviços Comunitários, . Áreas de Lazer e Esportes: 39 pedidos foram para
o único instrumento à disposição do Governo para satisfazer quadras poliesportivas, áreas de recreação,
esse tipo de solicitação era o Fundo de Apoio ao playgrounds, parques infantis, e t c , atendendo a u m
Desenvolvimento Social, administrado pela Caixa Econômica déficit elevado não só na R M B H , como também nas
Federal. O FAS vem sendo utilizado pela Secretaria do mais remotas regiões do Estado.
Trabalho, Ação Social e Desportos com excelente
aproveitamento, dentro das suas limitações de prazo, . Creches: 34 propostas foram para a construção,
destinação e volume de recursos. reforma ou ampliação de creches, algumas delas com
berçário e área de recreação. Boa parte das creches já
Inúmeras associações não contempladas por esse existentes contava com auxílio de manutenção da
importante fundo de apoio estavam adiando seus objetivos LBA, do PRONAV, do SERVAS o u da FEBEM.
sociais, enquanto não conseguiam arrecadar recursos
suficientes para a construção da sede própria. Atividade . Postos de Saúde: Estes postos, que podem ser
morosa e por vezes ingrata, a coleta de doações e a médico-odontológicos nos grandes centros ou postos
promoção de festas, barraquinhas, quermesses e leilões rurais de vacinação, pequenos socorros, cursos pré-
oneravam em excesso as comunidades carentes. Além natais e exame ambulatorial, são em número de 32
dessas fontes internas, restava-lhes tentar a ajuda externa em todo o Estado.
de grandes empresas, disputar auxílios internacionais de
caráter religioso e as esporádicas subvenções de deputados. . Oficinas de Produção: São 27 os projetos de oficina
de produção, dentre serralherias, marcenarias,
A o suplementar, ou mesmo substituir, essas escassas tecelagem, confecção de tijolos de concreto, fábrica
fontes de recursos com um programa abrangente de apoio de sapatos, produção de tapetes arraiolos, etc.
técnico e material, o PRODECOM se alia à Secretaria do
Trabalho no esforço para despertar o potencial de . Lavanderias Coletivas: Isoladamente o u dentro de
mobilização latente em cada comunidade. projetos mais complexos, as lavanderias se espalham
pelo interior, melhorando as condições de trabalho
LINHAS DE A T U A Ç Ã O de mulheres que lavavam roupa em córregos, sem
condições de higiene, salubridade e conforto.
Os principais serviços escolhidos pela comunidade, Algumas dessas lavanderias são servidas por sistemas
por ordem de preferência, são os seguintes: engenhosos de captação e adução de água criados
pela comunidade.
. Sede Própria e Salas Multifuncionais: 176 dos 260
pedidos foram para sede própria que, variando de . Bibliotecas: Algumas entidades consorciadas ao
comunidade e de dimensões, consistem em um salão PRODECOM, principalmente educandários
para festividades, promoções culturais e reuniões, construídose mantidos pela comunidade, solicitaram
com salas para a diretoria, sanitários/vestiários e recursos para a construção o u reforma de
salas para cursos diversos, como tapeçaria, artesanato instalações para biblioteca. A comunidade participa
em cerâmica, corte e costura, datilografia, dança, amplamente com doação de livros, móveis e estantes.
teatro, etc.
. Apoio a Hospitais Comunitários: Diversos hospitais . Centro de Socialização Infantil: A Secretaria da
de pequenos municípios são mantidos pela Prefeitura Educação, utilizando recursos do Programa de Ações Sócio-
e por beneméritos locais, mas há casos de reforma e Educativo-Culturais (PRODASEC), liberados pelo
ampliação que a comunidade não pode empreender, M.niaulrio da Educação e Cultura, dará início brevemente, na
por falta de recursos. Assim, o Programa tem periferia de Belo Horizonte, a um trabalho de socialização
contribuído com substancial parcela dos meios para a faixa etária do pré-escolar, em comunidades
necessários para a aquisição do material. associadas ao PRODECOM.
. Parques Infantis:
O Programa Nacional de
Voluntariado (PRONAV) está
iniciando, com apoio técnico e
financeiro do PRODECOM, um
trabalho ligado às creches e ao
desenvolvimento psicomotor
infantil: os parques infantis.
Nova concepção de brinquedo,
que aglutina escorregadores,
escadas, balanços, obstáculos
e labirintos, estes parques
utilizam apenas materiais
facilmente disponíveis em
qualquer comunidade: madeira
roliça, cordas e pneus. Se
alguma peça se estraga, torna-
se fácil substituí-la no próprio
Parque Infantil: diversões para
desenvolvimento psicomotor.
trabalhou. A o contrário das obras de calçamento e drenagem Outra preocupação fundamental da equipe é garantir
realizadas dentro da linha de Melhorias Urbanas, nas áreas que os serviços, uma vez instalados, funcionem de fato. A o
de serviços comunitários não se justifica o pagamento de ser recebida a proposta de uma creche, indaga-se a liderança
mão-de-obra com recursos do Programa. Obra viária não sobre as alternativas de que dispõe para fazê-la funcionar.
vem a tornar-se um bem comunitário, mas um bem público Antes de liberar recursos para a construção de posto de
de livre utilização. Tratados genericamente como " m u t i r ã o " , saúde, pergunta-se à comunidade se já conta com médico e
os modos-de-fazer comunitários seriam melhor conceituados dentista, ou como pretende consegui-los. Se necessário, o
como "participação pelo trabalho", seja ele gratuito ou PRODECOM auxilia a comunidade, consultando as
remunerado. Secretarias de Saúde do Estado ou dos municípios,
Faculdades o u Hospitais sobre a possibilidade de
De qualquer modo, parece certo que os mutirões, atendimento. A aprovação do projeto depende de resposta
mesmo quando realizados com entusiasmo na limpeza do positiva.
terreno, abertura de cavas e concretagem do alicerce, vão
minguando progressivamente em freqüência e vigor, após as
primeiras semanas.
43
Essa divisão não é rígida. Inúmeras atividades interessado em oficina de produção e com o grupo feminino
comparecem na pauta de interesse dos diversos tipos de mobilizado em favor de uma creche. O trabalho ali f o i
associação, como creche, lavanderia coletiva e posto de perfeito, configurando uma das mais ricas experiências da
saúde, dependendo tão-somente da necessidade local e da área u i Serviços Comunitários. Longe de constituir um
oportunidade do projeto. desafio, aquela comunidade sempre respondeu com
dinamismo, chegando a antecipar os passos necessários à
Seria válido classificar as entidades também como obtenção dos seus objetivos.
urbanas o u rurais, diferenciando sua preferência segundo
critérios geográficos e sócio-econômicos. A Área de
Por outro lado, várias comunidades têm se
Serviços Comunitários urbana, típica, seria aquela instalada
constituído em testes difíceis para o PRODECOM. Algumas
por uma associação pró-melhoramentos de bairro periférico
lideranças não têm o necessário carisma para manter coesa
ou favela; nos povoados isolados, seria o centro comunitário
a comunidade; outras sofrem o antagonismo desmobilizador
rural. Cada qual tem concepção e desígnios próprios,
de grupos que não as apoiam e a interferência de elementos
evidenciando características variadas no que se refere à
estranhos à comunidade, adversários das transformações que
preparação das crianças para a vida em sociedade, campanhas
se pretende realizar. A oposição e os desentendimentos
sanitárias, absorção de mão-de-obra ociosa, disponibilidade
estimulam a equipe a conduzir com maior dedicação o
de terrenos e vocação econômica do local.
trabalho, para conquistar, com melhorias concretas, a
simpatia da população.
Um posto de vacinação, por exemplo, que comparece
como prioridade nas comunidades rurais, não chega a
preocupar as lideranças faveladas de Belo Horizonte, onde A penetração do trabalho de desenvolvimento de
esse tipo de assistência é mais abundante e acessível. Por sua comunidades é tanto mais intensa quanto maior for a
vez, a obtenção de terrenos não é um problema muito grave permeabilidade do grupo dirigente que o produz às sugestões
no meio rural, mas comparece como fator crítico na e críticas manifestadas pelas diferentes forças locais. Há
periferia dos grandes centros. Uma atividade tipicamente associações antigas ou recentes, cuja atuação se mostrava
urbana da Área de Serviços Comunitários seria a oficina de acanhada e restrita a uma relação de vizinhança, e hoje
serralheria, ao passo que um campo de demonstração de mudaram de patamar em suas aspirações e em sua
técnicas agrícolas modernas seria próprio de u m centro abrangência. Lideranças por assim dizer "amadoras"
comunitário rural. atingiram notável grau de amadurecimento após meses a
fio de trabalho sério e responsável junto ao Programa.
45
PARTICIPAÇÃO I N T E R I N S T I T U C I O N A L O SERVAS - Serviço Voluntário de Assistência
Social — assume a responsabilidade pelo
Sem o respaldo técnico e a participação de dezenas funcionamento das creches construídas através do
de instituições estaduais, federais e privadas, os objetivos Programa, encarregando-se de treinar as futuras
da área de Serviços Comunitários estariam comprometidos. monitoras, recrutadas na comunidade. Esse
Sua presença, em muitos casos anterior à existência do treinamento tem uma duração mínima de seis meses
Programa, veio abrir cam nho para os benefícios que
;
S E R V I Ç O S C O M U N I T Á R I O S
P R O D E C O M
ATÉ 3 1 0 3 82
T I R O I 0 E 9 R O J E T O í
TOTAL DO
DISTRIBUIÇÃO N Ú M E R O O E PESSOAS
A R E U D E SERVIÇOS LAVANOIRIAX APOIO A HOSPITAIS BIBLIOTECAS APOIO AO FILTROS OUTROS INVESTIMENTO
OEOGRAFICA ASSOCIAÇÕES BENEFICIADAS
COMUNITARtOS COMUNITÁRIAS COMUNITÁRIOS COMUNITÁRIAS ARTESANATO C , $ DE MAftÇO*Z
FfiNif P«U:;)ECOW
O objetivo da Área de Habitação Popular do A especulação imobiliária não se reduz apenas aos
PROOECOM é oferecer ás associações comunitárias, por agentes de corretagem, ás firmas semi-legalizadas de vendas e
meio de legítimo mecanismo participativo, um instrumento às incorporadoras. Também o cidadão comum, que possui
de satisfação de uma das maiores aspirações das alguma reserva monetária para aplicar a médio e longo
comunidades: a aquisição da casa própria pela população prazos, acossado pela inflação e sem confiança nos papéis do
de baixa renda, facilitandolhe o acesso ao Sistema mercado de capitais, prefere fazer investimentos imobiliários
Financeiro da Habitação. na periferia, à espera de valorização.
Entende-se por população de baixa renda aquela Tal valorização advém com pesados ônus para o Poder
formada por famílias cuja renda mensal não ultrapasse três Público, que fica obrigado a estender infra-estrutura urbana a
salários mínimos regionais. Por melhoria habitacional ruas desertas, para servir a bairros de população com escasso
entende-se não somente a mudança da família para uma potencial de retribuição em termos de impostos. A
casa nova, erguida segundo sólidos padrões construtivos, arrecadação municipal é tradicionalmente deficitária.
como acontece com os adquirentes habituais de unidades
do SFH. Aqui, o conceito de melhoria habitacional não se
prende ás tecnologias convencionais ou à produção de
novas habitações. Abrange a reforma, ampliação ou
término de casas inadequadas, a aquisição do imóvel já
ocupado pela família mediante pagamento de aluguel,
a construção em lote próprio, a compra de lote e
construção, e respeitam-se, sobretudo, as tecnologias
alternativas próprias de cada comunidade.
R1
Conjunto habitacional homogênio: fora do
alcance da família de baixa renda.
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS
Além do mais, o
problema de moradia está
listado como fundamental em
todas as pesquisas e
levantamentos socio-
económicos realizados nos
últimos anos nas comunidades
carentes, seja em favelas ou
bairros periféricos, quer na
Capital, quer no interior.
Assim, bem cedo a casa própria
teve que se incorporar às
preocupações da equipe do
Programa.
O Programa procurou viabilizar esta cena: aa
tapera para uma habitação segura, um salto
de qualidade no padrão de moradia.
Primeiro, de maneira t í m i d a , apoiaram-se iniciativas Naquele caso, a comunidade era composta de famílias
comunitárias voltadas para a melhoria de moradias. A idéia de desabrigados e migrantes assistidos por uma entidade
de conciliar desenvolvimento de comunidades, habitação e o assistencial m u i t o bem equipada para atendê-los. A operosa
objetivo de participação do Programa já se mostrava com Irmã Esther Parreira, diretora do MSPH, já dispunha de larga
bastante clareza, mas algum tempo f o i necessário para que o experiência no manejo de verbas públicas, administrando
embrião tomasse forma, como se verá. recursos de várias fontes, estritamente dentro de sua
destinação. O projeto f o i executado com tanto proveito que
o Conselho Deliberativo aprovou um sucedâneo, dez meses
depois, para beneficiar outras famílias.
52
Financiamentos permitiram término de
construção de casas eternamente em obras.
Esse t i p o de projeto emitiu réplicas no Triângulo Em Araçuaí, o pedido de verba para melhorias
Mineiro e no Vale do Jequitinhonha, com algumas variações. habitacionais teve o objetivo de atender famílias que ficaram
Em Monte Carmelo, nasceu o Conjunto Santo Agostinho, desabrigadas após as devastadoras enchentes de 79, e que
f r u t o do bom entendimento entre a Prefeitura Municipal e a não tinham sido contempladas no socorro governamental aos
diretoria do Grupo Santo Agostinho, com apoio financeiro flagelados. 0 esforço ali era conjugado entre a Prefeitura, a
do PRODECOM. A comunidade beneficiada era constituída Paróquia, o CEAPS e outras entidades, e coordenado por um
por trabalhadores rurais e migrantes que se deslocaram da voluntário da comunidade, o sapateiro Luiz Gonzaga da
área inundada pela hidrelétrica de Emborcação, f ixando-se Silva. No entanto, o projeto não chegou a ser executado
em casebres precários ao redor da cidade. conforme o previsto. Quando os recursos aportaram à
agência local da MinasCaixa, já estava em marcha o Programa
Lagoa Grande, uma comunidade rural de Minas Novas, de Habitação Popular, que contemplou Araçuaí com 112
tem uma história um pouco diferente. Seus moradores financiamentos, muitos deles concentrados na Vila Magnólia,
vinham sendo trabalhados por uma extensionista da um bairro novo, na parte alta da cidade. 0 dinheiro f o i
E M A T E R , e estavam reunidos sob a liderança de Rosa utilizado para cobrir as despesas dos processos.
Fernandes Barbosa, dona da única pensão do lugar, e de sua
filha Conceição, atendente no Posto de Saúde local. Foram Todos esses projetos apresentavam características
solicitados recursos para fazer vedação, reboco, piso e análogas, ou seja, eram financiamentos a fundo perdido,
pintura em dezenas de casas, que tinham necessidade urgente tinham finalidade paliativa e estavam marcados por
dessas melhorias, diante da grande incidência do inseto profundos vínculos assistenciais. A imagem do PRODECOM,
" b a r b e i r o " nos últimos tempos. O aumento incomum dessa até então, era a de um*programa financiador de mutirões, de
ameaça f o i atribuído aos desmatamentos para implantação modo que as obras foram executadas exclusivamente pelos
de amplos projetos de ref lorestamento. Os distúrbios próprios beneficiários, com alguma ajuda voluntária da
causados no ecossistema teriam provocado a migração em comunidade.
massa do inseto transmissor da doença de Chagas, que se
esconde nas frestas das paredes.
Logo ficou visível que
não era esse o caminho: nem o
PRODECOM tem finalidades
assistencialistas, nem o Tesouro
do Estado estaria em condições
de arcar com a despesa
representada pela melhoria de
todas as sub-habitações
existentes no território
mineiro. Tampouco seria
possível encontrar, em número
suficiente, entidades capazes de
gerenciar um programa de
âmbito estadual.
rr llll
configurada na linha F I C A M (Financiamentos para
Construção, Aquisição e Melhoria ), que permanecia
latente na Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais,
por dificuldades operacionais. Se ativada, essa linha
permitiria atender o trabalhador de baixa renda na
construção em seu próprio terreno, cobrindo também os
casos de aquisição, ampliação, término de construção e
melhorias. Contava, ainda, com prazos dilatados de
amortização, até 25 anos, e oferecia juros baixos para a
faixa até 500 UPCs.
Nas cidades antigas, as reformas respeitam
Dois tipos de obstáculo se interpunham à sua arquitetura típica.
utilização: o excesso de exigências burocráticas, incompatível
com a realidade dos prováveis usuários, e as despesas
operacionais de cada processo, que tornariam a operação
deficitária dentro do aparato institucional da MinasCaixa. Nesse ponto de estrangulamento é que interviria o
Pelo elevado alcance social da medida, o obstáculo da PRODECOM, treinando e habilitando membros das
burocracia poderia ser diminuído na mesa de negociações associações comunitárias para que esclarecessem e
com os chefes de carteira da instituição financeira, os selecionassem os candidatos e trabalhassem na elaboração
tabeliões e demais autoridades, aproveitando as diretrizes dos processos, repassando-os à Caixa apenas para conferência
emanadas do Ministério da Desburocratização. e liberação. Sem precisar de aumentar o quadro de pessoal,
a operação F I C A M se tornaria financeiramente viável para
O segundo entrave, de natureza administrativa, a MinasCaixa. As despesas de montagem dos processos
poderia ser superado com o aproveitamento do potencial seriam cobertas pelo PRODECOM, com um aporte de
das associações comunitárias. Atuando nos moldes CrS 1 mil {depois C r $ 2 mil) por processo à entidade
tradicionais, seria desvantajoso para a Caixa operar com comunitária, suficientes para custear o serviço de escritório
pequenos empréstimos, que retribuem pouco em termos instalado para o Programa.
de juros. Como agente financeiro, esse estabelecimento toma
emprestado ao BNH à taxa de x% ao ano, e reempresta a
x + 1%. Esse diferencial seria o lucro do agente. No entanto,
para administrar e fiscalizar milhares de processos e obras
de pequeno vulto, a Caixa dispenderia muito mais com a
tramitação interna e com o pessoal de campo.
54
F U N C I O N A M E N T O E A P R E N D I Z A D O DO
PROGRAMA
TECNOLOGIA NÃO É P R I V I L É G I O
59
casa, permitindo um padrão construtivo com pé-direito mais P E R F I L A T U A L DO P R O G R A M A
baixo. Se o fogão de lenha for substituído por outro a gás, o
teto apodrece rapidamente e ocorre invasão de insetos. Se a Depois de sucessivos aperfeiçoamentos, o Programa de
cobertura vegetal for substituída por cimento-amianto, Habitação Popular do PRODECOM passou a mostrar as
cerâmica o u metálicos, o calor pode tornar a moradia seguintes características:
inabitável.
Pela primeira vez, um programa de Governo colocou
Estudo análogo sobre o balanço energético das o crédito habitacional ao alcance do segmento de
construções, ou seja, medição da quantidade de energia baixa renda, representado pela população que ganha
dispendida para produzir e transportar os materiais de até três salários mínimos. A o contrário dos outros
construção até o local da obra, revelou que o tijolo de programas, que exigem renda mínima, este coloca o
cimento é a tecnologia mais apropriada para a Região limite de uma renda máxima.
Metropolitana de Belo Horizonte. As fontes de cimento
estão próximas, consome-se menos energia para fabricar os Não se trata apenas de promover os financiamentos
tijolos e economiza-se tempo na construção. habitacionais, mas de transformá-los num
instrumento de participação. Diversamente dos
Embora a admissão de financiamentos para casa de sistemas tradicionais que sorteiam casas prontas
adobe possa despertar preconceitos e encontrar resistência entre os mutuários, neste programa as famílias
junto à burocracia do setor habitacional, não é possível são levadas a participar da construção em todas as
condená-las do ponto de vista da segurança da edificação. O suas etapas.
adobe nada mais é do que um tijolo de barro não cozido, em
cuja composição entram matérias orgânicas, como estrume O agente promotor é a Associação Comunitária,
bovino, palha e bagaço de cana, que diminuem o seu peso legítima interlocutora da comunidade, que seleciona
e dão rigidez estrutural. Paredes de adobe podem desafiar as famílias segundo critérios próprios, compõe os
as décadas e os temporais. Não há por que vincular esse processos enviados ao agente financeiro, vistoria as
material à idéia de miséria, só pelo fato de poder ser obras e postula a liberação de parcelas.
facilmente fabricado pelo próprio usuário.
Os financiamentos são individuais, aproveitando o
Os financiamentos habitacionais através do capital investido pelas famílias ao longo do tempo:
PRODECOM respeitam as tecnologias locais de construção: seus terrenos, casas velhas, inadequadas ou não
não há materiais pré-fixados. Na Região Metropolitana, concluídas.
haverá casas de tijolos de cimento com cobertura de laje sem
telhado; no Vale do Jequitinhonha, casas de adobe (ou solo- O regime da obra é de administração própria, em
cimento) com cobertura de quatro águas e, nos arredores contraposição ao sistema de empreitada. A
dos centros produtores, casas com telhados de cimento- avaliação da qualidade do padrão construtivo fica
amianto. a cargo do próprio morador, reduzindo a
importância dos critérios tradicionais de aferição
da qualidade das obras.
61
CETEC pesquisa solo-cimento para reduzir
custo da habitação.
HABITAÇÃO POPULAR
PRODECOM
ATÉ 31.03.82
TOTAL DE
DISTRIBUIÇÃO NÚMERO DE CASAS INVESTIMENTOS PESSOAS
GEOGRÁFICA ASSOCIAÇÕES CONSTRUIDAS Cr S DE MARÇO/82 BENEFICIADAS
FONTE: PRODECOM
L E G A L I Z A Ç Ã O DE T E R R A S URBANAS 0 PROCESSO DE OCUPAÇÃO
O DIREITO A T E R R A
Para a captação de recursos, houve uma proposta O problema de recursos f o i resolvido com a decisão
inicial de se vincularem as atividades de legalização ao governamental de alocar C r $ 300 milhões do Tesouro do
Programa de Habitação Popular encetado com sucesso pelo Estado na continuidade do Programa de Melhorias Urbanas.
PRODECOM. Em linhas gerais, essa proposta se traduziria no Essa deliberação, tomada na reunião geral de abril de 82,
cadastramento de famílias necessitadas de melhoria significa, na prática, que o PRODECOM continua assumindo
habitacional e na composição de financiamentos individuais as despesas referentes ao processo de legalização, que exige
da linha F I C A M , do B N H , destinando-se uma parte do todo um investimento prévio em urbanização. Reforçando os
volume de empréstimos para o custeio das obras de contornos institucionais, detectou-se uma disposição
urbanização, descongestionamento e titulação. A idéia de altamente favorável, por parte da Prefeitura Municipal de
repassar para a população, via financiamento, o custo da Belo Horizonte, em participar das diversas fases do Programa.
consolidação, cedeu lugar a uma alternativa mais vantajosa
para as comunidades. A operacionalização apresenta outros níveis de
dificuldade. A equipe incumbida, desde o primeiro momento,
dos estudos sobre legalização, integrada por técnicos do
PRODECOM e do P L A M B E L , constatou a total inexistência
de leis e mecanismos jurídicos pertinentes à matéria. Em
muitos casos, a legislação chega mesmo a inibir a aplicação de
programas dessa natureza.
67
Paralelamente, estão sendo providenciadas as Por tudo isso, o trabalho de legalização deve ser
modificações indispensáveis na Lei de Uso do Solo de Belo precedido pelo de Melhorias Urbanas, que compreende
Horizonte, consistindo principalmente em se criar uma zona abertura de ruas, colocação de meios-fios, canaletas,
de urbanização especial para as favelas, onde se prevê a sua cc!çó...ento, obras de drenagem, instalação de água, luz
consolidação. Pensa-se na criação de zonas de expansão e esgoto, coleta de lixo, construção de muros de arrimo,
ordenada para as favelas de maior densidade demográfica, equipamentos comunitários de lazer e serviços, etc. Essas
não só para assegurar os descongestionamentos necessários melhorias seriam acompanhadas pelos descongestionamentos
e a localização de equipamentos comunitários, mas também indispensáveis ao sistema viário e à proteção das famílias
para evitar a formação de guetos de pobreza com limites contra os perigos de desmoronamento de encostas.
intransponíveis.
Posteriormente, estariam criadas as condições para a
O objetivo geral do Programa de Legalização de Terras extensão do Programa de Habitação Popular, compreendido
Urbanas é a melhoria da qualidade de vida do homem e, por como adequação das moradias às necessidades da família, em
isso mesmo, transcende a simples titulação das áreas hoje termos de espaço habitacional, segurança da edificação,
ocupadas, com a doação ou venda simbólica da terra ao salubridade e higiene.
favelado. Isolada de um contexto de melhorias gerais, essa
seria uma ação inócua, pois não alteraria em absoluto a
qualidade de vida das famílias. A simples escritura colocaria
o favelado em posição de igualdade com o proprietário
legítimo de periferia, que também mora em condições
precárias e não tem acesso aos benefícios urbanos básicos.
A Vila Cemig, por suas excepcionais condições O custo da legalização é estimado em C r $ 6 mil por
geográficas e pela atuação da sua liderança, tem respondido t í t u l o já registrado em cartório, a preços de maio de 1982.
da maneira mais positiva aos estímulos do Programa. O Corresponde ao serviço de medição executado pela equipe da
Cafezal poderá constituir um teste mais d i f í c i l , pela Ruralminas, emissão dos títulos e registro imobiliário. Para
conformação topográfica desfavorável, agravada pela falta as famílias faveladas esse custo cairá para cerca de
de terrenos para os descongestionamentos. O aprendizado Cr$ 3.800,00, considerando-se a parcela coberta pelo
dessas experiências servirá de parâmetro para sua PRODECOM e alguns subsídios que serão captados dentro
reaplicação em outras áreas. das próprias favelas. Por sugestão das lideranças, será
estabelecido um sistema de custo diferenciado, pelo qual os
A escolha recaiu nessas duas favelas em função de comerciantes locais, por exemplo, pagam um pouco mais do
outro critério de grande precedência: o trabalho de Melhorias que as famílias.
Urbanas é o mais adiantado, resultando que o sistema viário
está consideravelmente definido. A delimitação dos espaços Paralelamente, o PRODECOM realiza o cadastramento
viários é fundamental para a aprovação do novo loteamento das necessidades habitacionais nas duas favelas, a f i m de
pela Prefeitura de Belo Horizonte e para sua inserção na orientar posteriormente programas de melhoria habitacional,
malha urbana. através das linhas de financiamento dos programas sociais do
BNH. Se a proposta global de financiamentos para todas as
famílias afigura-se ainda como prematura, a viabilidade de
financiamentos individuais para uma parcela razoável delas
já se mostra bem atual.
70
E N V O L V I M E N T O DA C O M U N I D A D E Finalmente, vale lembrar que um programa dessa
natureza, por si só, não vai resolver o problema do
A participação da comunidade, mobilizada pelas assentamento favelado em Belo Horizonte, mas somar-se a
lideranças e organizada através das associações comunitárias, um esforço maior de Governo, do qual fazem parte todos os
é a própria razão do sucesso do PRODECOM no contato demais programas especiais preconizados pelo 111 Plano
com as lávelas A discussão do processo de legalização deve Mineiro de Desenvolvimento Econômico e Social. Estratégias
envolver toda a comunidade, porque atinge muito de perto como a do PRODECOM e do Programa de Cidades-Dique,
cada tamília. que procuram fomentar a organização e atender anseios de
comunidades periféricas, têm sua vanguarda nos programas
A importância da liderança formalizada na de desenvolvimento rural integrado, instrumentos da
administração dos conflitos inerentes ao processo de política de fixação do homem do campo.
individualização de posses pode ser visualizada na questão
dos limites, que atualmente são difusos e incertos. Há casos Os programas especiais para o meio rural são o
de acordos territoriais tácitos entre vizinhos, mesmo sem a PRODEMATA, para a Zona da Mata; o MG—II, para
existência de cercas, mas a frágil definição de limites pela 102 municípios predominantemente agrícolas; o
localização de um arbusto ou pela posição de um barranco, PLANO ROESTE I I , para o Noroeste do Estado; o
por exemplo, é capaz de gerar disputas inamistosas e erros PRODEVALE, para o Vale do Jequitinhonha. Em fase de
de interpretação. negociação está o Programa de Desenvolvimento Rural
Integrado Alto Rio Grande, que cobrirá boa parte do Meio
Um ponto polémico do processo de urbanização/ Sul do Estado. Além destes, o Estado participa, com o
legalização é o descongestionamento. Correntes de opinião, Governo Federal, do Projeto Sertanejo, do POLOCENTRO,
principalmente entre arquitetos e urbanistas, defendem o do Programa para a Região Geoeconômica de Brasília e do
estabelecimento de um espaço vital mínimo para os Programa de Recursos Hídricos.
favelados, sem levar em conta os transtornos e os elevados
custos de relocalização de moradias, e sem considerar, Esses programas, que se ocupam em melhorar em
também, que poucas favelas dispõem de áreas contíguas todos os aspectos a vida do agricultor nas mais remotas
para ocupação. Contrapondo-se às divagações académicas, a regiões do Estado, acrescentam aos seus objetivos sociais
experiência do PRODECOM indica que seria mais razoável os de geração de empregos e elevação do nível de renda,
e sensato consolidar a ocupação já existente, promovendo as absorvendo, para isso, investimentos superiores a 600
melhorias oportunas e possíveis, do que caminhar para uma milhões de dólares, oriundos do Tesouro Estadual, do
intervenção demasiado profunda no panorama das favelas. Governo Federal e de bancos internacionais de fomento.
L E G A L I Z A Ç Ã O DE TERRAS URBANAS
PRODECOM
ATÉ 31.03.82
TOTAL DE
DISTRIBUIÇÃO NÚMERO DE LOTES INVESTIMENTOS PESSOAS
GEOGRÁFICA ASSOCIAÇÕES LEGALIZADOS C R $ DE MARÇO/82 BENEFICIADAS
CAPITAL - - - -
TOTAL 01 500 ZOTO.214,41 2.500
FONTE : PRODECOM
Entidades Comunitárias Vinculadas
ao PRODECOM - A t é 31/03/82
RMBH
Assoe Com. do Bairro Lindéia
BELO H O R I Z O N T E
Assoe. Com. do Bairro Luar de Minas
Assoe. Com. do Bairro Palmares
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR ( X protelo*)
Assoe. Com. do Bairro Sagrada Família
Ação Social S João Bosco
Assoe. Com. do Bairro Salgado Filho
Assoe. Amigos e Morad. dos B.Coqueiroi, N.GIÔri* e flessaquinha
Assoa Com. do Bairro São Bernardo
Assoe. Amigot do Bairro Santa Mônica
Assoe. Com. do Bairro Senhor Bom Jesus
Assoe. Bem Estar das Famílias de Venda Nova
Assoe. Com. dos Bairros Itamarati, Jardim Leblon e Parque
Assoe Beneficente Vera Cruz
Copacabana
Assoe. Com. Bairro AarJo Reise Adjacências
Assoe. Com. Imperial
Assoe. Com. Bairro Bela Villa
Assoe. Com. Bairro Campo Alegre Assoe Com. dos Moradores e Amigos do Bairro N. Sra. da
Assoe. Com unir do Bairro Céu Azul e Bairros e Vilas Adjacentes Glória (AMANSGLO)
Assoe. Comunitária do Bairro Ipiranga Assoe Com. dos Moradores da Vila Sta. Rita de Cássia
Assoe. Com. Bairro Jardim Alvorada Assoe Com. dos Moradores da Vila Senhora Santana do
Assoe. Com. Bairro Jardim Leblon Cafezal.
Assoe Com. Bairro Salgado Filho Assoe Com. da Vila Itaú e Magnesita
Assoe. Com. Bairro São Gabriel Assoe. Com. da Vila N. Senhora de Fátima
Assoe. Com. Bairrq Vera Cruz Assoe. Com. da Vila São Gabriel
Assoe. Comunitária Ündéia Assoe, dos Moradores do Bairro Parque Copacabana
Assoe Com. Moraoores e Amigos do Bairro N. Sra da Glória Assoe, dos Moradores do Parque Jardim Guanabara
Assoe Com. Pró-Melhoramentos do Bairro Maria Gorette e Assoe. Pró-Melhoramentos do Bairro Jardim Filadélfia
Vilas Adjacentes Assoe. Pró-Melhoramentos da Vila Cemig
Assoe. Comunit Vila Itaü e Magnesita Caixa Escolar João Alphonsus
Assoe, de Desenv da Região do Pindorama Centro Educativo Cândida Cabral 13 projetos)
Assoe João X X I I I Centro Educativo Com. Israel Pinheiro
Assoe dos Moradores do Parque Jardim Guanabara Conselho Com. Assis Chateaubríand
Assoe. N. Sra. do Belo Ramo Conselho Desenv. Bairro Aarão Reis
Assoe. Sto. A m . de Proteção a Maternidade e a Infância Conselho Desenv. União Livre
Assoe. Unidos do Bairro Nova Vista Fundação Educacional dos Amigos de Nossa Senhora
Centro Educativo Cândida Cabral Grupo Espirita Francisco de Assis
Centro Educativo Com. Israet Pinheiro Jovens e Adultos a Serviço da Comunidade
Jovens e Adultos a Serviço da Comunidade União Comunitária Ribeiro de Abreu
Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte
Sociedade dos Amigos da Serra . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S (31 projetos)
Ação Social N Sra. Aparecida
. M E L H O R I A S URBANAS (21 projetos) Ação Social da Paróquia S.José Operário
Assoe. Beneficente dos Moradores da Vila (Cabana) Ação Social S. João Bosco
Assoe Com dos Amigos do B. N Sra. da Giona (AMANSGLO) Assoe. Benet. dos Moradores da Vila (Cabana)
Assoe. Com, Bairro Itamarati Assoe. Com. Alípio de Melo (ACAM)
Assoe Com. do Bairro Jardim Leblon Assoe Com. do Bairro Jardim Alvorada
Assoe. Com. Esperança da Vila Mariana Assoe. Com. do Conjunto Lagoa (2 projetos)
Assoe. Com Evangélica Sunamita Assoe. Com. do Parque S. João Batista
Assoe. Com, dos Moradores da Vila Senhora Santana do Assoe Com. Santa Margarida
Cafezal (2 projetos) Assoe dos Moradores do Bairro Betânia
Assoe Com SenhOf dos Passos Assoe, dos Moradores do ConL Bom Sucesso
Assoe Com da Vila Senhora de Fátima Assoe, dos Moradores do Conj. Helena Antipotf
Assoe Com da Vila São Gabriel Assoe. Moradores do Parque Jardim Guanabara
Assoe dos Moradores do Bairro Parque Copacabana Assoe. Moradores da Vila Santa Rita de Cássia
Assoe, dos Moradores da Vila Mar cola Associação de Obras Sociais
Assoe dos Moradores da Vila Santa Rita de Cássia Associação Pró-Melhoramentos do Bairro Jardim Filadélfia
Assoe dos Moradores da Vila das Antenas ligadas á Leonina Associação Unidos do Bairro Nova Vista
Assoe Ptó-Melhoramemos da Vila Cemig Centro Educativo Cândida Cabral 42 projetos)
Jovens e Adultos a Serviço da Co/nunidade (JASC)
Centro Educativo Comunitário Israel Pinheiro
Sociedade Beneficente da Vila N. Sra Conceição
Centro Espirita Tenda do Silêncio
Uniá"o Com. da Barragem Sta. Lúcia
Comité Pró-Melhoramentos do Bairro Seo Marcos
Uniáo Comunitária Prado Lopes
Conferência Particular Santa Mônica da SSVP
União Comunitária Ribeiro de Abreu (UCRAI
União Comunitária da Barragem Santa Lúcia
Conselho Particular SSVP Santo Afonso
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO (40 projetos) Grupo Espirita Francisco de Assis
Ação Com Bairro Paraíso Pequena Agência da Sagrada Família
Açáo Com. Evangélica Sunamita Sociedade Amigos da Serra
Ação Social N Senhora Perpétuo Socorro União Comunitária Ribeiro de Abreu
Ação Social São João Bosco União dos Trabalhadores da Periferia de Belo Horizonte
Assoe, de Apoio Comunit ao Conjunto Túnel de Ibiritó
Assoe. Com. do Bairro Al Ipio de Melo . L E G A L I Z A Ç Ã O DE TERRAS URBANAS (2 projetos)
Assoe. Com. do Bairro Belo Ramo Associação Pró-Melhoramentos da Vila Cemig
Assoe. Com, do Bairro Campo Alegre Associação Comunitária Moradores da Vila Sra. Santana do
Assoe. Com. do Bairro Jardim Alvorada Cafezal
BETIM VESPASIANO
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Serviço de Assistência da Paróquia S5o Francisco de Assis
Associação Mineira de Amparo e Reintegração Social
CAETÉ
Interior
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Sociedade Musical Senhora Mae de Deus
Sindicato Trabalhadores Rurais de Caeté
CONTAGEM
M E L H O R I A S URBANAS
AIMORÉS
Associação Pró-Melhoramentos do Bairro Novo Progresso
Assooiacao Moradores da Vila Estrela D'Alva e Sao Mateus N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aimorés
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Conjunto Habitacional Agua Branca
AIURUOCA
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Ação Social Nossa Senhora do Perpetuo Socorro . HABITAÇÃO POPULAR
Associação Comunitária do Bairro Jardim Industrial Conferência S. Vicente de Paulo
Sociedade Evangélica Beneficente do Eldorado
União de Defesa Comunitária ALAGOA
Associação Comunitária do Bairro Jardim Industrial
Associação dos Moradores da Vila Estrela D'A Iva e Sèo Mateus . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Fundação Municipal de Saúde
IBIBITÉ
ALFENAS
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Paroquia Nossa Senhora Aparecida de Sío Miguel . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
União Operária de Alfenas
M E L H O R I A S URBANAS
Associação Comunitária do Bairro Brasília ALMENARA
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Auoc. Comunitária do Bairro Esperança em JustinOpolis Centro Social Desportivo de A raça (
SABARÂ ARAÇUAI
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Consórcio de Entidades de Assistência e Promoção Social
Assoe Cornun. da Vila S. José e Adjacências de G«n.Carneiro (CEAPSi
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO ARAGUARI
Associação Cidade de Sabará
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
SANTA LUZIA
Associação Beneficente Amigos de Araguari
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Grupo de Jovens União, Amor e Paz
Conselho Municipal do Bem Estar do Menor
Sociedade Eunice Weaver
ME LHORIAS URBANAS
Irmandade Sào Joio de Deus ARAÚJOS
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Grupo de Jovens Uniáo, Amor e Paz Í3 projetos!
Conselho Particular Vicentino
BALDIM CACHOEIRA O A PRATA
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Associação Cidade de Baldim Centro de Desenvolvimento de Cachoeira da Preta
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Centro Social Desportivo de Baldim Centro de Desenvolvimento de Cachoeira da Prata
Conselho Municipal do Bem Estar do Menor
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Centro Social Desportivo de Baldim CAETANÓPOLIS
BAMBUÍ' . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Conselho Particular Santo Antônio de Caetano polis
, N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Associação Bambu iense de Promoção e Assistência SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Conselho Municipal do Bem Estar do Menor Conselho Particular Santo Antônio de Caetanópolís
, SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Associação Bambu iense de Promoção e Assistência CAJURI
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Rotary Club de Bambuí Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Paraguai
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . M E L H O R I A S URBANAS
Sociedade de Assistência Escolar Cultural da Mantiqueira Associação dos Amigos da Cidade de Campo Beio
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Fundação Joio X X I I I (dois projetos) Associação dos Amigos da Cidade de Campo Belo
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
BARRA LONGA Associação dos Amigos de Cidade de Campo Belo
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S CANDEIAS
Associação Comunitária de Barra Longa
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
BERILO Serviço de Obras Sociais - SOS
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR CAPINOPOLIS
Patronato Agrícola Levivelvia
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Captnópolis
BIAS FORTES
CARANGOLA
. MELHORIAS URBANAS
Conselho Particular Vicentino de Bias Fortes (2 projetos) . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Consórcio de Entidades de Assistência e Promoção Social
BOCAINA DE M I N A S
. M E L H O R I A S URBANAS
H A B I T A Ç Ã O POPULAR Consórcio de Entidades de Assistência e Promoção Social
(2 projetos)
Associação de Proteção à Maternidade e Infância
- N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
BOM DESPACHO Consórcio de Entidades de Assistência e Promoção Social
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Movimento de Jovens Cristãos Roda Viva C AR AT INGA
BOM SUCESSO . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caratinga
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
SSVP •• Conselho Particular de Bom Sucesso . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Conselho Municipal do Bem Estar do Menor
. SERVIÇOS COMUNITÁRIOS
Casa da Amizade das Senhoras dos Roiarianos CARLOS CHAGAS
BRUMADINHO SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Centro Comunitário Rural de Epaminondas Otoni
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Centro Comunitário Rural de Presidente Pena
Fraternidade do SARVAS
Conselho Comunitário Rural de São Julião
. MELHORIAS URBANAS
Centro Social Desportivo de Buenópolis
SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Centro Social Desportivo de Buenópolis
CARRANCAS COUTO MAGALHÃES DE MINAS
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Centro Social de Assistência e Saúde ao Menor Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Couto
Magalhães
CARVALHOS
CRISTAIS
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Associação de Proteção è Maternidade e Infância . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Conselho Pan. Vicentino da Cidade de Cristais
CÁSSIA
DATAS
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Fundação Ana Melo Azevedo (FAMA) . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Assistência Social Oivino Espirito Santo
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Associação de Proteção à Maternidade e Infância DESCOBERTO
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Conselho Pan. Nossa Senhora das Dores Ascenomig
Conmlho Central Metropolitano de Diamantina SSVP
CONGONHAS DO NORTE
. MELHORIAS URBANAS
H A B I T A Ç Ã O POPULAR Associação dos Moradores e Amigos de Inhaf
Fundação Municipal de Saúde de Congonhas do Norte Sociedade Protetora da Infância
Mov. Criatividade Comunitária de Rio Grande (M OCR ICO)
CONSELHEIRO PENA
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO Núcleo Local Espírito Santo
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conselheiro Pena Fundação Distrital Pró-Desenvolvimento S.João da Chapada
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
CORAÇÃO DEJESUS Ascenomig
Conselho Central Metropolitano de DiamentirtaSSVP
. MELHORIAS URBANAS Ass. dos Moradores e Amigos de Inhal
Conselho de Desenvolvimento Comunitário de S.Bento Fundação Distrital Pró-Desenvolvimento S.Joáb da Chapada
(2 projetos) Assoe. Distrital Pró-Desenvolvimento Senador Mourão
Soe. Protetora da Infância
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO União Operária Ben et. de Diamantina
Conferência S. Vicente de Paulo Soe. Benef. N. Senhora do Perpétuo Socorro
. SERVIÇOS C O M U N I T A R I O S DIONÍSIO
Conselho Desenvolvimento Comunitário de S. Bento
(2 projetos) . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Conselho Desenvolvimento Comunitário de Espigão Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Dionísio
Conselho Desenvolvimento Comunitário de Ginete
DIVINÓPOLIS
CORDISLANDIA
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Conselho d» Desenvolvimento Comunitário Aliança Oivinopolitana Assist. Promocional
Lar das Meninas
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Associação Produtores Rurais de Encruzilhada Conferência S. Vicente de Paulo
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Fundação Social Educacional do Menor Com. de Saúde de São Tomé
Sind. Rural de Dom Silvério
. MELHORIAS URBANAS
Fundação Social e Educacional do Menor DONA EUZÉBIA
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Fundação Social e Educacional do Menor Sind. Trabalhadores Rurais de D. Euzébia
- SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Soe. Sâo Vicente de Paulo Assoe. Prol. à Maternidade. Infância e Velhice de Funilándia
ESMERALDAS . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Centro Social Desportivo de Funilándia
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Fundação Caio Martins GOVERNADOR VALADARES
FELISBERTO C A L D E I R A . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Instituto Trabalho e Açáo
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR Assoe. Proteção â Maternidade e à Inf. de Gov Valadares
Associação Quinze de Agosto Assoe. Com. do Jardim Pérola
Consórcio de Entidades de Assist. e Promoção Social
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO (CE APS)
Associação Quinze de Agosto
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS Grupo Gente Nova
Associação Quinze de Agosto (2 projetos)
FELIZBURGO
GUARANESIA
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Assoe, de Proteção è Maternidade e Infância de Felizburgo
Lions Clube de Guaranesia
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Assoe de Proteção à Maternidade e Infância de Felizburgo GUARARÁ
FERROS . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Instituto Dona Silva
. M E L H O R I A S URBANAS
Assoe. Benef. da Comunidade de Cubas GUARDA—MOR
FLORESTAL . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Conselho Desenvolvimento Com. de Guarda-Mór
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR {2 projetos)
Cons. Comunitário de Desenvolvimento de Florestal
. M E L H O R I A S URBANAS
GUAXUPÉ
Cons. Comunitário de Desenvolvimento de Florestal
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Centro de Estudos e Ação Social
FORMIGA N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Centro de Estudos e Ação Social
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR Creche N. Sen hora A perecida
Consórcio de Entidades de Assitt. e Promoção Social (CE APS)
IBITURUNA
MELHORIAS URBANAS
Centro Rural de Serrinha . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Centro Rural de Cunhas Assoe. Proteção a Max e Infância de I bitu runa
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO IGARAPÉ
Sociedade São Vicente de Paulo
Associação de Assist. aos Menores de Formiga . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Soe Beneficente Padre Reinaldo Foxíus
Cons. Com. Reg. I tau na
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS IGUATAMA
Irmandade do Cortgado de Sta. Efigênia
Centro Com. Córrego Fundo do Meio M E L H O R I A S URBANAS
Obras Sociais da Paróquia Sag. Coração Jesus InsL Paroquial de Libertação e Saúde Comunitária
Soe S. Vicente de Paulo de Formiga
Centro Com. Rural de Ponte Vila
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Centro Com. Rural de Santa Luzia
Inst. Paroquial de Libertação e Saúde Comunitária
Centro Com. Rural de Padre Doutor
Conferência N. Sra. da Abadie de Porto Real de S. Francisco
F O R T U N A DE M I N A S
ITABIRA
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Caixa Escolar de Beira Córrego
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Club da Fraternidade Sag. Coração de Jesus
FRANCISCO SÁ Assoe. Amigos do Bairro Juca Rosa
Assoe Lares Major Lagee Giannetti
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Assoe. Desenvolvimento Com. de Francisco S i IT ABI RITO
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Casa da Amizade das Senhoras dos Rotarianos
Cons. Particular da SSVP
IT A G U A R A JACINTO
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Conferência S. Pedro de AlcSrttara SSVP Conf. N. Senhora das Graças da SSVP
Casa de Dona Dórica
JAPARAIBA
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Casa de Dona Dórica (2 projeto») . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Caixa Escolar "Cap. Ulisses Pacheco Lima" Sind. dos Trabalhadores Rurais de Ja paraíba
ITAJUBA JEQUITIBA
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Assoe. Antigas Alunas da Providência Centro Social Detp. de Jequitiba
Assoe, de Pais e Amigos dos E xcapcíonais
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS Centro Social de Jequitiba
Assoe. Antigas Alunas da Providência Cons. Desenvolvimento Com. de Vargem Bonita
JEQUITINHONHA
ITAMARANDIBA
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS Inst Educacional de Jequitinhonha
Assoe Com. Amigos de Itemarandiba
. M E L H O R I A S URBANAS
ITAMBACURI Inst. Educacional de Jequitinhonha
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Mav. Cultural Jtavm Inst. Educacional de Jequitinhonha Í3 projetos)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S Inst Educacional de Jequitinhonha (3 projetos)
Creche José Rodrigues da Silva Hospital Sao Miguel
ITAMONTE JOAIMA
H A B I T A Ç Ã O POPULAR . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Obras Sociais da Paróquia de Itemonte Augusta e Respeitável Loja Maçónica Ilha dos Vigilantes
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Melhoria e Conclusão da Casa de Caridade de Itamonte Sind. Rural de Jó*Ima
ITANHANDU . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Augusta e Respeitável Lp>a Maçónica Ilha dos Vigilantes
. H A B I T A Ç Ã O POPULAH Sind. Rural deJosJma
Assoe, dos Senhoras de S.Vicente de Paulo
JORDÂNIA
ITAOBIM
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S Conferencia N. Sra. do Desterro - SSVP (3 projetos)
Soe. de Mães de Itaobim (SOMAS) Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jordânia
ITAPEGERICA . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Conferência N. Senhora do Desterro - SSVP
. MELHORIAS URBANAS
Assoe. Com. do Bairro Sío Bom Jesus {2 projetos) JOSÉ DE MELO
ITATIAIUÇU . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Sind. Trabalhadores Rurais de José de Melo
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Assoe, da Cidade de Itatlaiuçu JUIZ DE FORA
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S . MELHORIAS U R B A N A S
Cons. de Desenvolvimento Comunitário de Unheiro Conselho Com. Distrital de Torrões
ITAÚNA . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Soe. Pró-Melhoramento da VilaSta. Terezinha
SERVIÇOSCOMUNITARIOS Soe. Pró-Melhoramento do Bairro S. Judas Tadeu
Fundação Frederico Ozanam de Itaúne
JURUAIA
ITUIUTABA
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO Assist Social da Paróquia de Juruaia
Assoe, dos Amigos de Ituiutaba
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
JABOTIC A T U 6 A S Assist. Social da Paróquia de Juruaia
Assist. Social da Paróquia de Juruaia
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Cons. Desenvolvimento Com. Sê© José da Serra LAGAMAR
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Obras Sociais da Paróquia da Lagamar
LAGOA D A PRATA MATEUS LEME
H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Sind. Rural de Lagoa da Prats Centro Social Rural da Comunidade de Boa Vista
SSVP de Lagoa da Prata Cons. Part. Sto.António de Mateus Leme
Soe. Beneficente de Socorro aoi Pobres Assoe. Lítero Benef. Sta Terezinha
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO M I N A S NOVAS
Sind. Rural de Lagoa da Prata {2 projetos)
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S Conselho Comunitário de Desenvolvimento de Lagoa Grande
Soe Beneficente de Socorro aos Pobres
Soe São Vicente de Paulo {3 projetos) . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Soe de Serviços de Obras Sociais Sociedade Unidos Lemepradenses
LAJINHA MINDURI
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Assoe. Com. de Professor Sperbtn Assoe Prot à Maternidade e infância
LAVRAS MO EMA
N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Assoe. Comunitária de Lavras Conselho Particular SSVP
LIBERDADE M O N T E CARMELO
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Fundação Afto do Rio Grande Grupo Santo Agostinho
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Fundação Alto do Rio Grande Grupo Santo Agostinho
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Sind. Rural de Lima Duarte GREIS
MANTENA MUZAMBINHO
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO , SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Sind Trabalhadores Rurais de Mantena Asilo S. Vicente de Paulo (2 projetos)
Creche Helena Dipa da Silva
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Centro Com. " O Bom Pastor" NANUQUE
MARIANA . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Centro Com. Rural de Vila Pereira
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS Centro Com. Rural de Jabil Passos
Obras Sociais N. Sra. da Glória de Passagem de Mariana
N O V A REZENDE
MATERLÂNDIA
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO Fundação Jo*o s 'va
;
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR PRUDENTE DE M O R A I S
Conselho Particular SSVP
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. M E L H O R I A S URBANAS Centro Social Desportivo da Prudente da Moratt
Centro Com. Rural de Capoeirâo
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
PARA DE M I N A S Lar da Criança Maria Felisbina de Souza
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Sind. Rural de Pará de Minas Centro Social Desportivo Prudente de Moreis
Centro Social Desportivo da Campo de Santana
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Assist. Laical para Emancipação e Madureza - SALEM RAUL SOARES
PARAGUAÇU . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Assoe, de Proteção ê Velhice
N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO Assoe Proteção è Mat. e Infância de Raul Soares
Fundação 1 8 d e Março
RIO CASCA
PASSA V I N T E
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
. L E G A L I Z A Ç Ã O DE T E R R A S URBANAS
Soe. Ação Assist. e Prom. N. Sra. da Conceição
Fund Mun. de Saúde de Passa Vinte
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Projeto de Desenvolvimento Educacional de Rk> Piracicaba
Assoe. Pais e Amigos de Excepcionais
RIO POMBA
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Mov. Social de Promoção do Adolescente
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Assoe. Pais e Amigos de Excepcionais
Assoe. Cidade de Rio Pomba
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
RIO DO PRADO
Assoe. Apoio Com. do Conj. Hab. Sertãozinho
Patronato Cal. João Cândido
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Lar da Criança de Patrocínio
Assoe, aos Amigos de Pai mó polis
PAULISTAS . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Assoe, dos Amigos de Pai mó polis
. MELHORIAS URBANAS
Conf. Vicentina de S. José da SSVP . SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Assoe, dos Amigos de Palmópolis (2 projetos)
PERDIGÃO
RIO PRETO
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Irmandade N. Sra. do Rosário de Perdigão . MELHORIAS URBANAS
Assoe Prot. à Mat. e Int. de Rio Preto
PIRACEMA Assoe. Prot. á Mat. e Inf. de Rio Preto
. N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO . N U T R I Ç A O E ABASTECIMENTO
Sind. Trabalhadores Rurais de Piracema Assoe. Prot. á Mat. e Inf. de Rio Preto
PIUMHI' RUBlM
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Sind. Trabalhadores Rurais de Piumhl Irmandade S. Vicente de Pauto
Assoe. Prol. a Mat.. Infância e Adolescência de Piumhl
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
Irmandades. Vicente da Paulo
SABINÓ POLIS . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Cons. Desenv. de Taruaçu
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR Assist. Social Descobartense
Comis. de Desenv. de Carlos Afves
Assoe de Prol. è Mel. e Infância
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
SAO JOSÉ DO G O I A B A L
A K O C . Prol. è Mat. e Infanda
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Obras Sociais de S. José
SALINAS Sind. Trabalhadores Rurais
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
SAO JOSÉ D A V A R G I N H A
Liga Operária Benef icentrde Salina*
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
SALTO D A D I V I S A Sind. Trabalhadores Rurais
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. MELHORIAS URBANAS
Cons. Desenvolvimento de Sto.AnL do Patrimônio dai Conselho Com. S. Sebastião do Lontra
Paivas Cons. Desenv. Com. da Comunidade de Vargem Bonita
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
C o m Oesenv. S A n t do Património das Paivas
Cons. Oesenv. Com. da Comunidade de Vargem Bonita
Cons. Com. de S. Sebastião do Lontra
SAO DOMINGOS DO P R A T A Creche "Regina Apostolorum" Casa das Crianças
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR . SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Obras Sociais S. Domingos de Gusmão Serv. Promoc. de Assist. è Família - SERPAF
Cons. Com. S. Sebastião do Lontra
Centro Social de Caridade Espirita Setetagoana
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Centro Espirita Cristão Silva Jardim
Obras Sociais S. Domingos de Gusmão
Cons. Comunitário do Barreiro
Sind. Trabalhadores Rurais
Centro Soe. Comunitário Sele Lago ano
Cons. Central de Sete Lagoas SSVP
. SERVIÇOSCOMUNITARIOS
Serv. Prom.de Assist. a Família - SERPAF
Obras Sociais S. Domingos de Gusmão
SI M O N ÉS IA
SAO G O N Ç A L O OO SAPUCAl'
. SERVIÇOS C O M U N I T Á R I O S . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Assoe. S José do Rio Preto
Casa da Criança Centro Social
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Consórcio Ent. AsslL e Prom. Social - CEAPS
Conf. SSVP de S. João Evangelina
TURMALINA . H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Hospital Sad José
. SERVIÇOSCOMUNITÂRIOS
Conf. S. Vicente de Paulo . N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
CNEC - Campanha Nacional da Escolas de Comunidade
TURVO LANDIA
VISCONDE DO RIO BRANCO
. SERVIÇOS C O M U N I T A R I O S
Cons. Mov. de Assist. Social . SERVIÇOSCOMUNITÂRIOS
Conselho de Desenvolvimento da Comunidade de Piedade
UBA de Cima
. MELHORIAS URBANAS
Conselho Desenv. Com. de Ubari
UBERABA
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Assoe Municipal de Uberaba
UBERLÂNDIA
. H A B I T A Ç Ã O POPULAR
Assoe, de Imprensado Triangulo Mineiro e Alto Par ana (ba
VARGINHA
. N U T R I Ç Ã O E ABASTECIMENTO
Assoe Comunitária de Varginha
E Q U I P E DO P R O D E C O M
is
Zélia Lima Cunha socióloga SEPLAN
M
Júnia Gonçalves de Castro arquiteta Plambel
5i
Maria da Conceição Aparecida enfermeira SEPLAN
Paulo Mendes Campos Magnani estagiário Engenharia FJP
U Ronaldo Resende Ribeiro auxiliar administrativo SEPLAN
O Coordenador: Onivaldo Ramos Leão economista MinasCaixa
< cr.
Fernando Volpi engenheiro FJP
Francisco Amaro Ferreira Neto auxiliar administrativo SEPLAN
leda Ferreira Rocha socióloga Sec. Educação
< cL Mônica de Freitas Santos arquiteta MinasCaixa
Z
3
Cláudia Vial estagiária Arquitetura Plambel
UJ
X
,C Giselha Luiza da Silva assistente social SEPLAN
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O <X
111 ~7
Pedro Lúcio Gomes Gil advogado FJP
. D Rosária Maria Dias Leite arquiteta Plambel
UJ rf Valéria Monteiro Campolina estagiária Arquitetura SEPLAN
- » í Waldemiro de Souza Fonseca economista SEPLAN
111
O . Coordenador: Antônio Marcos Noronha professor SEPLAN
< «t Aloisio do Couto sociólogo SEPLAN
~
rr *oj António Haddad jornalista SEPLAN
K _l lonni Tadeu de Sá socióloga SEPLAN
Marly Moysés Silva Araújo pedagoga Sec Educação
§> Terezinha Lezieux Silva
i<
socióloga SEPLAN
LEGENDA
• KABITAÇ&0 PO'fi-AR
• MELKORiAS URBANAS
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