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• “Fonte jurídica” seria a origem primária do direito. É a fonte real ou material do direito, ou
em outras palavras, dos fatores reais que condicionaram o aparecimento de norma
jurídica.
Aponta para a origem do direito, configurando a sua gênese, daí ser fonte de produção,
aludindo a fatores éticos, sociológicos, históricos, políticos etc., que produzem o direito,
condicionam o seu desenvolvimento e determinam o conteúdo das normas.
Desta forma, como causa produtora do Direito, as fontes materiais são constituídas pelos
fatos sociais, pelos problemas que emergem na sociedade e que são condicionados pelos
chamados fatores do Direito, como a Moral, a Economia, a Geografia, entre outros.
Ela dá forma ao direito, fazendo referência aos modos de manifestação das normas
jurídicas, demonstrando quais os meios empregados pelo jurista para conhecer o direito, ao
indicar os documentos que revelam o direito vigente, possibilitando sua aplicação a casos
concretos, apresentando-se, portanto, como fonte de cognição.
Por “fonte do direito”, designamos os processos ou meios em virtude dos quais as regras
jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no
contexto de uma estrutura normativa. O direito resulta de um complexo de fatores que a
Filosofia e a Sociologia estudam, mas se manifesta, como ordenação vigente e eficaz,
através de certas formas, diríamos mesmo de certas fôrmas, ou estruturas normativas, que
são o processo legislativo, os usos e costumes jurídicos, a atividade jurisdicional e o ato
negocial. (Miguel Reale).
As fontes formais podem ser estatais e não estatais. As estatais subdividem-se em
legislativas (leis, decretos, regulamentos etc.) e jurisprudenciais (sentenças, precedentes
judiciais, súmulas etc.)
As não estatais, por sua vez, abrangem o direito consuetudinário (costume jurídico), o
direito científico (doutrina) e as convenções em geral ou negócios jurídicos. (Maria Helena
Diniz).
Conforme afirma Maria Helena Diniz, as normas jurídicas não são produtoras do direito,
mas consistem no próprio direito objetivo, que brota de circunstâncias políticas, históricas,
geográficas, econômicas, axiológicas e sociais (fontes materiais) que se completam com um
ato volitivo do Poder Legislativo, Executivo, Judiciário etc. (fontes formais). Daí dizer Garcia
Maynez que as fontes formais são os canais por onde se manifestam as fontes materiais.
A LEI
A lei é a forma moderna de produção do Direito Positivo. É ato do Poder Legislativo, que
estabelece normas de acordo com os interesses sociais. Não constitui a expressão de uma
vontade individual, pois traduz as aspirações coletivas. A lei se estrutura na realidade social,
sua fonte material é representada pelos próprios fatos e valores que a sociedade oferece.
Lei em sentido amplo. Em sentido amplo, emprega-se o vocábulo lei para indicar o jus
scriptum. É uma referência genérica que atinge à lei propriamente, à medida provisória e ao
decreto.
Lei em sentido estrito. Neste sentido, lei é o preceito comum e obrigatório, emanado do
Poder Legislativo, no âmbito de sua competência. A lei possui duas ordens e caracteres:
substanciais e formais.
Lei Substantiva. Lei substantiva ou material é a que reúne normas de conduta social que
definem os direitos e deveres das pessoas, em suas relações de vida. As leis relativas ao
Direito Civil, Penal, Comercial, normalmente são dessa natureza. Lei adjetiva ou formal
consiste em um agrupamento de regras que definem os procedimentos a serem cumpridos
no andamento das questões forenses. Ex. Leis processuais
JURISPRUDÊNCIA
JURIS + PRUDENTIA = Direito dos prudentes.
Usado em Roma para designar a Ciência do Direito, ou o “conhecimento das coisas divinas
e humanas, ciência do justo e do injusto).
Coletânea de decisões proferidas pelos juízes ou tribunais sobre uma determinada matéria
jurídica.
ESPÉCIES DE JURPISPRUDÊNCIA
O papel dos juízes consiste em ius dicere e não em ius dare, isto é, a sua função é a de
interpretar o Direito e não a de criá-lo, o que não exclui a contribuição da jurisprudência
para o progresso da vida jurídica, nem transforma os juízes em autômatos.
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando a decisão recorrida:
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal
As súmulas dos tribunais possuem também importante papel. Ver a esse respeito os
arts.926 a 928 do CPC.
COSTUME
A lei é Direito que aspira à efetividade e o costume é norma efetiva que aspira à validade.
Para Icílio Vanni, duas forças psicológicas concorrem para a formação dos costumes: o
hábito e a imitação.
Ulpiano: mores su nt tacitus consensus populi consuetundi inveteratus (Os costumes são o
tácito consenso do povo, inveterado por longo uso).
Espécies de Costumes.
DOUTRINA
c)Atividade Crítica. Como atividade reflexiva, faz a crítica do Direito em todas as suas
manifestações.
Argumento de Autoridade.