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Índice
Introdução...........................................................................................................................................3
Conceitos chaves................................................................................................................................4
1.Tradição...........................................................................................................................................4
2.Identidade cultural..........................................................................................................................4
3.Pluralidade Cultural........................................................................................................................5
6.Multiplicidade cultural...................................................................................................................6
7.A génese da multiplicidade cultural na metade oriental da África austral: factos e processos
culturais.........................................................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................................10
Bibliografia.......................................................................................................................................11
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Introdução
Este trabalho visa a abordar a Tradição e Identidade Cultural: Nele toca com mais
relevância alguns aspectos a ter em consideração no que diz respeito, a génese da
multiplicidade cultural da metade oriental da África austral.
Visa trazer uma noção ampla no que diz respeito a Tradição e identidade cultural
Objectivos Específicos:
O trabalho é de extrema importância porque traz pressupostos essenciais para que se faça uma
compreensão do ponto de partida da Tradição e identidade cultural se adapta e organiza o real.
Conceitos chaves
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1. Tradição
Segundo DIAS (1998), tradição é uma palavra com origem no termo Latim "Traditio" que
significa "entregar ou passar" adiante. A tradição é transmissão de costumes,
comportamentos, memorias, rumores, crenças, lendas, para pessoas de uma comunidade,
sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura.
2. Identidade cultural
Identidade cultural designa o conjunto de valores que o sujeito partilha com a comunidade a
que pertence que, inevitavelmente, permitem que ele se reconheça nos mesmos sabendo a que
comunidade pertence.
3. Pluralidade Cultural
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A pluralidade cultural está relacionada com a multicultural idade de uma nação, ou seja,
quando encontram-se reunidos em um mesmo espaço vários tipos de manifestações culturas e
tradições diferentes.
“Há uma estreita relação entre a concepção que se faz de cultura e a concepção
que se tem a de identidade cultural. Aqueles que integram a cultura a uma
“segunda natureza”, que recebemos como herança e da qual não podemos
escapar, concebem a identidade um dado que definiria de uma vez por todas
individuo e que o marcaria de maneira quase indelével”.
O que une estas duas teorias é uma mesma concepção objectivista da identidade cultural,
mas o ponto de vista subjectivista levado ao extremo leva à redução da identidade a
uma questão de escolha individual arbitrária, em que cada um seria livre para escolher
suas identificações.
De acordo com LAPLANTINE, (1989:76), “se a identidade é uma construção social, e não um dado,
se ela é do âmbito da representação, isto não significa que ela seja uma ilusão que dependeria da subjectividade
dos agentes sociais”.
De a perceber que a identidade é uma construção que se elabora ema relação que opõe um
grupo aos outros grupos com os quais está em contacto. Não identidade em si, nem mesmo
unicamente e para si, a identidade existe sempre em relação a uma outra.
6. Multiplicidade cultural
De acordo com LEVEJOY (2002) antes da chegada dos colonos a África é habitada por
grupos colonos grupos nómadas que viviam da caça e da colecta, e por grupos de pescadores
que habitavam aldeias sedentárias nas margens dos rios, lagos e estuários. Com os
movimentos migratórios que quase abrangeram todo território do continente africano e o facto
dos antepassados desses migrantes falarem o mesmo idioma (ou um conjunto de línguas
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muito semelhantes) fazia da África Austral, África Central e África Oriental elementos de
uma mesma grande família, conhecida com Bantu.
Nesta perspectiva pode-se considerar a divisão do povo Bantu um dos primeiros focos de
diferenciação cultural em África, embora ambos mantiveram ainda a essência Bantu.
FIGUEREDO (idem), salienta que a cultura Africana ganha novo rumo a partir do século VIII
com a chegada dos árabes. Os árabes, partindo da região do Golfo Pérsico e da Arábia,
disseminaram o islamismo pela força da palavra, dos acordos comerciais e, principalmente,
das armas. Eram as guerras santas, as jihad, destinadas a islamizar populações, converter
líderes políticos e escravizar os “infiéis”, ou seja, quem se recusasse a professar a fé em Alá.
De acordo com FIGUEREDO (2001) a partir do Século XV a África volta a sofrer outro abalo
cultural com a chegada dos Europeus e o cristianismo, onde a África passou a ser um ponto de
intercessão de diversas culturas que foram implementadas através das expansões mercantis e
da colonização. Nota-se que o cruzamento cultural entre diversos povos na África
proporcionou a construção de uma África culturalmente multifacetada (PAIVA, 2001).
PAIVA(idem), sustenta ainda que o cruzamento cultural pode ser caracterizado como
resultado da ligação entre universos afastados em continentes diferentes, que foram se
ajustando, se adaptando, sobrepondo-se de representações e práticas culturais. Assim, a
Influencia Europeia e Islâmica foi se tornando visível em vários seguimentos do povo
Africano, tornando a Áfricanum universo composto por uma mistura de hábitos e costumes.
Em suma e auxiliando-se nos atores acima citados o grupo conclui que a multiplicidade
cultural na metade oriental da África Austral e da África em geral tem a sua origem com
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invasão ou expansões mercantis árabes que tinha como objectivo converter ou escravizar os
povos africanos que não eram adoradores de Allah e veio a ser impulsionada pela expansão e
colonização Europeia séculos depois.
O Império colonial Português teve seu ponto mais elevado por volta da década 40, onde teve
uma série de manifestações culturais que procuraram fazer de Portugal um “grande império
colonial”. Congressos, literatura e exposições tinham como objectivo provar a existência de
um “saber colonial português” e, ao mesmo tempo, fazer com que um conjunto de
representações cruzasse os muros da academia na criação de uma “mentalidade” que
transformasse todos os portugueses em participes de um drama que se realizaria plenamente
nas terras longínquas do império: de uma nação que encontrou no império sua tradução e sua
razão de ser. (THOMAZ, 2002). O império novo em ascensão baseava-se em três técnicas de
expansão colonial nomeadamente: os discursos de conquista, evangelização dos nativos como
instrumento facilitador da dominação e a relação entre economia e civilidade, onde os nativos
eram considerados inaptos a explorarem os recursos dos territórios onde habitavam.
Por outra, a tentativa de eliminar a cultura indígena provocou uma pluralidade cultural onde
hábitos indígenas passaram a se misturar com hábitos europeus. A mistura de tradições
europeias e indígenas em uma soo deu-se neste caso devido a resistência indígena a
dominação e aniquilação completa da essência e tradição indígena.
Porem esse processo multicultural entre hábitos europeus e indígenas não se deu de forma
fácil e nem pacifica visto que o Para o colonialismo a questão central era a destruição das
culturas dessas comunidades, ou seja, da sua capacidade de se identificarem como povo. Para
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Conclusão
Chegado a este ponto, importa concluir que esta tematica da questão da identidade cultural remete, em
um primeiro momento, à questão mais abrangente da identidade social, da qual ela é um dos
componentes. Para a psicologia social, a identidade um instrumento que permite pensar um indivíduo.
No contexto Moçambicano a Multiplicidade Cultural também sofre influência da imposição
colonial Portuguesa e a resistência indígena a tentativa europeia de aniquilação dos seus
hábitos e costumes.
Neste caso tratase sobretudo da tradicao e identidade cultural da qual os conteudos são representados
e concretizados tornando-os reais e aceitar como parte integrante ddo mesmo caso, que podem
enriquecer de forma positiva e que contribuira para a formulacao dos seus objectivos epecificos.
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Bibliografia
CUCHE, Denys. O Conceito de Cultura nas Ciências Sociais. Tradução de Viviane Ribeiro. 2
ed. Bauru: EDUSC, 2002.
DIAS, Ester Luísa. A Diversidade na Educação e a Educação na Diversidade. 1998.
FERREIRA Patrício (org.), Globalização e Diversidade – A Escola Cultural, Uma Resposta,
211-220. Porto: Porto Editora. 2002.
FIGUEREDO, F.B. Historia de Africa. Centro de Estudo Afro-orientais. Salvador. 2001
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LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19 ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2006.
MIQUEL, André. O Islame e a sua civilização (séculos VII-XX). Lisboa: Edições Cosmos,
1971.
PAIVA, Eduardo França. Escravidão e Universo Cultural na Colônia. Minas Gerais: UFMG,
2001.
ROVISCO, Maria Luís. Onde começa a diferença? Apontamentos sobre minorias étnicas e
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Migrante – Emigrantes e Imigrados, dois estudos introdutórios, 65-73. Oeiras: Celta Editora.
SHILS, Edward. Tradition. Chicago: University of Chicago Press, 1981.