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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
SUMÁRIO
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
TEMA DO DIA
O caso Blanco marca a origem do Direito Administrativo. Trata-se do clássico fato de uma
criança Agnes Blanco, de 5 anos, atropelada por uma vagonete da companharia de manufatura de
fumo da França. Em razão do conflito existente entre o Tribunal Administrativo e o Tribunal Judicial,
a Corte de Conflitos entendeu que a competência, haja vista a presença de serviço público, era do
Tribunal Administrativo.
Por sua vez, no plano normativo, a Lei do 28 pluviose do ano VIII de 1800 é a certidão de
O Direito Administrativo compõe o ramo do Direito Público, pois tem como características e
Segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, o Direito Administrativo nasceu em fins do século XVIII
e início do século XIX, não significando que inexistissem anteriormente normas administrativas, uma
vez que onde quer que exista o Estado existem órgãos encarregados do exercício de funções
administrativas.
Nesse sentido, o Estado é pessoa jurídica de direito público, ainda que atuando na seara do
Direito privado. Assim, o Estado pode atuar no direito público ou no direito privado; no entanto,
O Direito Administrativo tem por objeto as relações por ele disciplinadas, a saber:
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Administração Patrimonialista: Não havia diferença entre os interesse pessoais dos agentes
impessoalidade. Foram criados rígidos controles sobre a atuação dos agentes públicos. Formou-se
a burocracia, onde os agentes públicos devem obedecer aos procedimentos determinados e a rígida
modelo burocrático por meio da adoção do princípio da eficiência, que tem as seguintes
consequências principais:
Às vezes cai em prova e ajuda a resolver determinadas questões, motivo pelo qual é
importante abrir um tópico rápido acerca das influências do direito estrangeiro no direito
administrativo brasileiro.
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Direito francês - herdou o conceito de serviço público, a teoria dos atos administrativos com o
autoridade/liberdade.;
vocábulos criados no direito italiano). Os autores italianos (ao lado dos alemães) também
Direito inglês (Sistema da common law) - o direito administrativo brasileiro herdou o princípio
devido processo legal, inclusive, mais recentemente, em sua feição substantiva, e que
4. CRITÉRIOS DA ADMINISTRAÇÃO:
O direito administrativo é ramo jurídico, e como tal, se dedica ao estudo das regras e normas,
sendo caracterizada como ciência normativa, impositiva que define os limites dentro dos quais a
gestão pública pode ser executada. Várias foram as correntes/teorias que buscaram definir o direito
administrativa existente no país => Se limitava a fazer compilação de leis e desconsiderava doutrina
e jurisprudência.
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Crítica: A grande crítica do critério legalista foi desconsiderar a carga normativa dos princípios.
Crítica: O Direito Administrativo não se resume à disciplina do Poder Executivo, afinal, todos os
Poderes administram, embora, para alguns, isso constitua missão atípica. E mais: no Poder Executivo,
nem tudo é objeto do Direito Administrativo, como são as funções de governo, regidas pelo Direito
Constitucional.
c) Critério das relações jurídicas: O Direito Administrativo é a disciplina das relações jurídicas entre
a Administração e o particular.
Crítica: Devemos recordar que outros ramos do direito, de igual modo, regulam a relação jurídica
entre particular e Estado, por exemplo, os contratos privados pactuados que são regidos pelo
direito civil.
d) Critério do Serviço Público (França): O Direito Administrativo teria por objetivo a disciplina
jurídica dos serviços públicos => Escola do Serviço Público (Leon Duguit).
Crítica: Referido conceito é bastante restrito, isto porque, na atualidade, a ideia de prestação de
serviço público vem sofrendo restrições, de modo que a administração pública não se limita tão
somente a execução dessa prestação. O Estado faz muitas atividades além da mera prestação do
serviço público, sendo este último apenas uma das facetas. Por exemplo, atua na exploração de
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regula as atividades do Estado para o cumprimento dos seus fins - É definição incompleta.
Crítica: Essa posição apresenta-se como a mais correta, porém não consegue abranger
Crítica: não posso definir algo pelo que ele não é. Embora não tenha um erro grosseiro, ele não
g) Critério Funcional: O Direito Administrativo é ramo jurídico que estuda e analisa a disciplina da
função administrativa, esteja ela sendo exercida pelo executivo, legislativo, judiciário ou por
delegação estatal.
Direta: não se confunde com a função jurisdicional, que é indireta por depender de
provocação. Desse modo, ao se falar que a atuação é direta quer-se dizer que ela atua de
ofício, não dependendo de provocação. Reitero, NÃO depende de provocação para que
Concreta: diferente da legislativa, que é geral e abstrata - não atinge pessoas específicas,
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Presunção de legitimidade;
Para Rafael Oliveira (2018, p. 58), o Direito Administrativo tem sofrido profundas
Direito Civil e privatização do Direito Administrativo; e g) Aproximação entre a Civil Law e a Common
Law.
4.2. Transadministrativismo
Diogo de Figueiredo Moreira Neto adota a tese de que existe um novo ramo do Direito
transconstitucionalismo.
originam de necessidades ordinatórias das diversas sociedades, que não são providas pelos Estados.
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A doutrina costuma apontar a existência de cinco fontes principais deste ramo do Direito,
· A lei se apresenta como sendo a fonte primária do direito administrativo, pois inova
no ordenamento jurídico. A atuação administrativa tem que ser pautada pela lei, só
da legalidade).
amplo, de modo a abarcar não só a lei em sentido estrito, mas como as normas
consolidação da Jurisprudência;
Positivo.
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Elementos do costume:
Espécies de costumes:
OBSERVAÇÃO:
Para o autor Rafael Carvalho, “ressalvado o costume contra legem, o costume é fonte autônoma do
aplicação do Direito demonstram que os costumes devem ser considerados como fontes do Direito
conjunto de regras não escritas, que são, reiteradamente observada pelos agentes
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incorreto.
própria torpeza.
afastada pela Administração em duas situações, hipóteses em que se pode aplicar a TEORIA DO
PROSPECTIVE OVERRULING:
administrativo.
Em alguns casos, o caráter vinculante dos precedentes tem previsão legal expressa, como
a LC 73/1993, ao dispor que o parecer aprovado e publicado com o despacho presidencial vincula
a Administração Federal, cujos órgãos e entidades ficam obrigados a lhe dar fiel cumprimento.
administrativos retiram a sua força vinculante dos princípios da legítima confiança, segurança
jurídica e boa-fé.
Resumindo...
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normativa
1) Jurisprudência
FONTES 2) Doutrina
1) Constituição
Administração Pública.
FONTES 6) Doutrina
quais sejam:
(1) Desigualdade entre a administração e o particular (desigualdade jurídica) - Toda vez que
se interpreta uma norma do direito administrativo, devemos recordar que existe uma
desigualdade jurídica, posto que a Administração atua com supremacia em face ao particular
(2) Presunção de legitimidade dos atos praticados pela Administração - Os atos praticados
pela administração são presumivelmente legítimos, ou seja, presume-se que ele foi praticado
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Analogia: NÃO pode ser utilizada para fundamentar a aplicação de sanções ou gravames aos
Administrativo quando a aplicação da regra com base na analogia for suficiente para regular
entanto, a analogia com base em outra disciplina jurídica não é possível, tendo em vista o princípio
da legalidade.
Dualidade de jurisdição;
Proíbe o conhecimento, pelo Poder Judiciário, de atos ilícitos praticados pela Administração,
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8. SENTIDOS DA ADMINISTRAÇÃO
A expressão Administração Pública pode ser analisada sob seu aspecto formal/ subjetivo/
administrativa. – importa apenas quem realiza a atividade, sendo irrelevante qual a atividade por
eles desempenhada.
“Por sua vez, administração pública (em letra minúscula), considerada com
interesse público”.
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Resumindo:
diretamente os cidadãos. Também é atribuída a atribuída apenas aos entes políticos. Exemplo:
9. PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
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alguns dos mais tradicionais dogmas do Direito Administrativo, a saber: a) a redefinição da ideia de
direitos fundamentais. A partir dessa distinção, a doutrina tradicional sempre apontou para a
público em abstrato. Portanto, não existe um interesse público único, estático e abstrato, mas sim
finalidades públicas normativamente elencadas que não estão necessariamente em confronto com
os interesses privados, razão pela qual seria mais adequado falar em “princípio da finalidade
pública”, em vez do tradicional “princípio da supremacia do interesse público”, o que reforça a ideia
de que a atuação estatal deve sempre estar apoiada em finalidades públicas, não egoístas,
estabelecidas no ordenamento jurídico. A atuação do Poder Público não pode ser pautada pela
supremacia do interesse público, mas, sim, pela ponderação e máxima realização dos interesses
envolvidos
(justiça, segurança, bem comum do grupo social etc.), perseguido pelo exercício das atividades-fim
próprio Estado, estando relacionado à manutenção das receitas públicas e à defesa do patrimônio
Alexandre, 2018).
da administração pública.
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Administração Pública pelo fato de assegurarem a esta certos poderes ou prerrogativas que
correto afirmar que o princípio que fundamenta o exercício desse poder da Administração é:
CR/88, ainda que inúmeros aludam ou impliquem manifestações concretas dele. (DPC MG,
2018).
O administrador, quando gere a coisa pública conforme o que na lei estiver determinado,
ciente de que desempenha o papel de mero gestor de coisa que não é sua, observa o princípio
administrativa.
9.2.1. Princípios
Hoje são consideradas normas jurídicas primárias. Assim seu estudo ganhou força e
Possuem grau de abstração maior do que as regras, pois admitem uma série indefinida de
aplicações.
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gradativa.
Encerram ideias centrais de um sistema e dão sentido lógico e harmonioso às demais normas
CATEGORIAS
possuindo menor grau de abstração e irradiando-se sobre todo ordenamento jurídico. Ex: Princípio
da isonomia e da legalidade.
9.2.2. Regras:
Em alguns casos, o conflito entre regras pode ser resolvido pela dimensão do peso e, não
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Obs.: Além dos princípios expressos pelo Direito Administrativo existem princípios implícitos (ou
Princípio da Motivação
Confiança
Sanções
impessoalidade, moralidade e eficiência são classificadas, pela doutrina, como princípios expressos
República Federativa do Brasil de 1988 com aplicação direta ao campo do direito administrativo.
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que o agente público somente poderá fazer o que proclama a lei. Assim, não havendo previsão legal,
está proibida a atuação do ente público e qualquer conduta praticada de forma arbitrária por ele.
O administrador público somente pode atuar conforme determina a lei (subordinação à lei).
legalidade privada, em que é permitido fazer tudo que não é proibido (autonomia privada). Ex.: O
princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora estes sejam
subordina-se à lei, de modo que o agente particular pode fazer tudo aquilo que a lei não
Note a flagrante diferença entre os regimes jurídicos de direito público e direito privado, posto
que, neste último é possível realizar tudo o que a lei não proíbe, ao passo que, no primeiro, o
diferente da legalidade civil, uma vez que aquela dita o limite da atuação do administrador público,
conforme imposto pela lei e esta permite ao particular aquilo que a lei não proíbe.
Já caiu em prova e foi considerada incorreta a seguinte assertiva: Em consonância com o princípio
da legalidade, estatuído no artigo 37, caput, da CR/88, a Administração Pública pode fazer tudo o
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Administrador.
2. Reserva de lei: o tratamento de certas matérias deve ser formalizado necessariamente pela
legislação.
legal.
Considerações importantes:
Administrativo.
de legitimidade do Direito.
matérias deve ser formalizado necessariamente pela legislação, excluindo a utilização de outros atos
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materiais da lei;
III) Legitimidade: É o ato que observa não só as formalidades prescritas ou não defesas em lei,
mas se há adequação aos princípios da boa administração, dentro de padrões razoáveis, morais
IV) Economicidade: Foco no binômio custo/ benefício em face do meio utilizado para satisfação
social, junto ao controle de eficiência da gestão financeira, para atingir melhor índice de
resultado.
inegavelmente, um dever jurídico autônomo dos agentes do Poder Público para, ao perfazerem
Segundo o Prof. Celso Antônio Bandeira de Melo (Curso de Direito Administrativo, 26ª Ed.,
pág. 105 e 126-136), é possível apontar três restrições excepcionais ao princípio da legalidade:
a) Estado de defesa;
b) Estado de sítio e
c) Medida provisória.
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Nesses três casos, deve a Administração atuar, mesmo que não haja lei regulamentando sua
Pelo princípio da impessoalidade, a atuação da administração pública deve ser imparcial, não
visando beneficiar ou prejudicar pessoa determinada, tendo em vista que a sua atuação está voltada
impessoalidade nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador
público que só pratique o ato para atingir o objetivo indicado expressa ou virtualmente pela norma
Reflete a necessidade de uma atuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou
aos particulares para atender a finalidade pública. Ex.: realização de concurso público é uma
ii. Proibição de promoção pessoal: Vedação do exercício da máquina pública para atingir
interesses particulares.
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Art. 37, § 1º, CF: A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
JURISPRUDÊNCIA. STF. RE. 191668. Supremo entendeu que a inclusão de slogan de partido político
na publicidade dos atos governamentais também ofende o art. 37§1º da Constituição Federal.
OBSERVAÇÃO:
Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta
em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido
ligação profunda, mais que isso, há uma instrumentalização recíproca. Dessa forma, a
por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)
(...)
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Atuação segundo padrões éticos de probidade e decoro. Exige honestidade, lealdade, boa-fé
fé, lealdade, boa administração, correção de atitudes. É diferente da moralidade comum (certo e
errado do convívio social) por ser mais rígida, exigindo a correção de atitudes e a boa administração.
administrativa, ou seja, a atuação não corrupta dos gestores públicos, ao tratar com a coisa de
titularidade do Estado”.
Odete Medauar aponta que a ação popular é um dos instrumentos constitucionais para
sancionar a inobservância da moralidade, uma vez que pode ser proposta por qualquer cidadão para
R.: De acordo com o STF, nepotismo significa “proteção”, “apadrinhamento”, que é dado pelo
superior para um cônjuge, companheiro ou parente seu, contratado para o cargo ou designado para
a função em virtude desse vínculo. Isso ofende a moralidade. Ressalta-se que o nepotismo é vedado
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em qualquer dos Poderes da República por força dos princípios constitucionais da impessoalidade,
legislativo. Assim, o nepotismo não exige a edição de uma lei formal proibindo a sua prática, uma
vez que tal vedação decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF/88 (STF
Rcl 6.70+2/PR-MC-Ag)
públicos de natureza política. Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra
2 casos:
IMPORTANTE!)
pública:
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por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)
(...)
Todavia, o art. 11, § 5º, da Lei 8.429/92, estabelece que não se configurará improbidade a mera
nomeação ou indicação política por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessária
Dissecando a Súmula Vinculante 13 e o dispositivo legal (art. 11, inciso XI, da Lei nº 8.429/92)
R: Cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
Cônjuge,
Companheiro
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da autoridade nomeante ou
chefia ou assessoramento
R.: Para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na
Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Constituição Federal
Cargo em comissão
Cargo em confiança
Função gratificada
Vamos relembrar...
FUNÇÃO DE CONFIANÇA
quem já é de carreira.
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A parte final da súmula proíbe o nepotismo no ajuste, mediante redesignações recíprocas. Não pode
na mesma pessoa jurídica, mas também não pode trocar de parentes, não pode nepotismo cruzado.
reciprocas, a despeito de ser prática socialmente reprovada, não chega a constituir violação aos
Impõe a divulgação e exteriorização dos atos do poder público, guardando relação com o
princípio democrático, ao possibilitar o controle social sobre os atos públicos. Em outras palavras: a
Ressalta-se ainda que a publicidade também representa condição de eficácia dos atos
administrativos, de modo que estes só começam a produzir efeitos a partir de sua publicidade. Assim,
enquanto o ato não é publicado, o particular não toma conhecimento deste, e sem tomar ciência, não
pode praticar e/ou observá-lo. Logo, não tem capacidade de ser eficiente, daí porque se fala que a
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É possível restringir a publicidade em casos excepcionais, conforme Artigo 5º, LX, CF:
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
Frise-se que a Lei nº 12. 527/11 (Lei de Acesso à informação) prevê a possibilidade de
Estado.
Ultrassecreta: 25 anos;
Secreta: 15 anos;
Reservada: 5 anos.
Por fim, com fundamento no princípio da publicidade, o STF decidiu ser legítima a possibilidade
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STF (Info 782): É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela
realizada oficialmente, constitui informação de interesse público que não viola a intimidade
e a segurança deles, uma vez que esses dados dizem respeito a agentes públicos em
A publicidade tem grande abrangência, não só pela divulgação oficial, mas também para
Instrumentos: habeas data (art. 5º, LXXII, CF); direito à informação (art. 5º, XXXIII, CF);
A publicidade também é apontada pela doutrina como requisito de eficácia dos atos
administrativos.
promoverá a publicidade das arbitragens da qual seja parte, nos termos da Lei de Acesso à
Informação.
Mazza afirma que a publicidade dos atos administrativos tem a finalidade de: exteriorizar a
vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público; presumir o
conhecimento do ato pelos interessados; tornar exigível o conteúdo do ato; desencadear a produção
de efeitos do ato administrativo; dar início ao prazo para interposição de recursos; indicar a fluência
dos prazos de prescrição e decadência; impedir a alegação de ignorância quanto ao conteúdo do ato,
Inserido pela EC 19/98, para substituir a Administração Pública burocrática pela gerencial,
ordenamento jurídico.
ordenamento jurídico.
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Nesse sentido, o princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com
presteza, perfeição e rendimento funcional, sua aplicação orienta e serve de fundamento para a
A eficiência ganhou roupagem de direito expresso, mas ela já era exigida como princípio
implícito e já existia de forma expressa no art. 6º da lei 8987/95, que trata de serviço público. Esse
De acordo com Rafael Oliveira, a concretização dos resultados, sempre que possível, deve ser
prioridades, com destaque para participação da população por meio de audiências e consultas
públicas; execução - medidas concretas para satisfação dos resultados previamente delimitados, e;
da juridicidade da ação
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- Exemplo de aplicação: avaliação periódica de desempenho dos servidores públicos (Art. 41,
CF):
avaliação especial de desempenho - art. 41, §4º, “como condição para aquisição da
esse fim”.
Já caiu em prova e foi considerada CORRETA a seguinte assertiva: Tanto o modo de atuação do
agente público quanto o modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, a fim
eficiência
Segundo Rafael Oliveira, existe polêmica quanto à existência ou não de diferenças entre os
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A razoabilidade é a coerência, lógica, congruência, equilíbrio, tendo sempre por base o padrão
do homem médio. Ela proíbe os excessos, as condutas insensatas. O administrador tem que agir com
OBSERVAÇÃO:
Subdivide-se em 03 subprincípios:
pretendido.
II) Necessidade ou exigibilidade: caso existam duas medidas adequadas para alcançar o fim
perseguido, o Poder Público deve adotar a medida menos gravosa aos direitos fundamentais.
imposto pela atuação estatal e o benefício por ela produzido, razão pela qual a restrição ao direito
ATENÇÃO!
vezes, ultrapassa uma linha tênue e se torna arbitrariedade (a qual é vedada no ordenamento jurídico
brasileiro). Assim, mesmo que se trate de um ato administrativo discricionário, se tal ato não
Judiciário sem que isso acarrete violação à Separação de Poderes. Isso porque tais princípios,
embora implícitos, são princípios constitucionais que decorrem do devido processo legal. Nesse caso,
o Poder Judiciário realiza o controle de legalidade em sentido amplo, isto é, o controle do ato em
relação a leis infraconstitucionais e à própria CF. Por ess emotivo a doutrina trata desses princípios
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obrigações, ligando-se à noção de interesse do erário. É o interesse do Estado com si próprio, como
Assim, pelo princípio, há uma primazia de soluções e decisões que atendam ao interesse
pelas necessidades da sociedade, ou seja, dos cidadãos enquanto partícipes da coletividade, não se
Nesse sentido, faz-se relevante um julgado do STJ que, apesar de ter sido tomado com base
Poder-dever da Administração rever os seus próprios atos, seja para anulá-los ou revoga-los.
A Administração pode ser provocada para rever seus próprios atos, podendo ser feito o controle de
ofício também; diferentemente do Poder Judiciário, que não pode atuar no exercício do controle das
tem a prerrogativa de rever os seus próprios atos independentemente de provocação, seja para
revogá-los ou para anulá-los, fala-se que este controle pode ser de legalidade ou de mérito. Quando
pelo Poder Judiciário (não afasta a tutela jurisdicional), em razão do Sistema de Jurisdição Una.
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Entendimento importantes:
Súmula 346 STF: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
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REsp 1.356.260-SC, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 7/2/2013 (Informativo nº 0516).
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Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por
Já caiu em prova e foi considerada correta a seguinte afirmativa: A autotutela caracteriza-se por
permitir que a Administração Pública reveja seus próprios atos, revogando-os por motivo de
interesse público (oportunidade e conveniência), assim como anulando os atos inquinados pela
ilicitude.
Tutela: pelo princípio da tutela, a administração exerce controle sobre pessoa jurídica por ela
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A Administração Pública deve observar algum requisito quando for anular atos ilegais?
possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para anulá-los por vício de
A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando estes forem ilegais. No
legal e a ampla defesa. Assim, a prerrogativa de a Administração Pública controlar seus próprios
administrativo. STF. 2ª Turma. RMS 31661/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/12/2013
(Info 732). STF. Plenário. MS 25399/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 15/10/2014 (Info
763).
Além disso, o art. 54 da lei 9.784/99 estipula que o direito da Administração de anular
os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis aos destinatários decai em 5 anos,
Estados e dos Municípios deve ser tratado por meio de legislação a ser editada por cada um desses
entes, em virtude da autonomia legislativa que gozam para regular a matéria em seus territórios.
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No entanto, o STJ entende que, se o Estado ou o Município não possuir em sua legislação
previsão de prazo decadencial para a anulação dos atos administrativos, deve-se aplicar, por
analogia integrativa, o art. 54 da Lei nº 9.784/99. Essa conclusão é baseada nos princípios da
do STJ. Vejamos:
matéria.
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mais de 5 anos, a anulação do ato foi possível, seja por força da parte final
MS 19070-DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. Acd. Min. Og
No mesmo sentido STJ julgou: Mesmo depois de terem se passados mais de 5 anos, a
Administração Pública pode anular a anistia política concedida quando se comprovar a ausência
de perseguição política, desde que respeitado o devido processo legal e assegurada a não
devolução das verbas já recebidas. (STF. Plenário. RE 817338/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
Ademais, o prazo decadencial do art. 54 da Lei nº 9.784/99 não se aplica quando o ato a
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prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
OBSERVAÇÃO:
Recentemente, STF decidiu que, em regra, o prazo decadencial para que a Administração
anule atos administrativos inválidos é de 5 anos, aplicável a todos os entes federativos, por força
STF. Plenário. ADI 6019/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão
todos os ramos do Direito. Seu conteúdo volta-se à garantia de estabilidade, ordem, paz social e
previsibilidade das atuações estatais. Alinha-se à finalidade primeira da ordem jurídica que é
dispositivos legais e normas administrativas. É nesse sentido que deve ser compreendida a regra
de: (...)
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nova interpretação”.
Tem expressa previsão no art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 9.784/99, que regula o processo
e eficiência”.
Segundo Maria Di Pietro, o direito administrativo brasileiro herdou do direito alemão (já caiu
Quanto ao princípio da segurança jurídica, pode ele ser analisado em duas acepções. Em
sentido objetivo, estabelece limites à retroatividade dos atos estatais, impedindo que prejudiquem o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, da CF). Pode ser invocado
tanto pelo Estado quanto por particulares. Em sentido subjetivo, é também denominado de princípio
Objetivo Subjetivo
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possui caráter amplo, aplicado às relações tutela apenas a esfera jurídica do particular,
A noção de proteção da confiança legítima aparece como uma reação à utilização abusiva de
de valores recebidos de boa-fé por servidores públicos, em virtude de errônea interpretação de lei
pela Administração:
STJ (Info 579): Os herdeiros devem restituir os proventos que, por erro
ele não tem qualquer razão jurídica para ficar com aquele dinheiro em
A proteção à confiança só pode ser invocada pelo particular, nunca pelo Estado. Em nome do
ilegais, sempre com o objetivo de preservar a paz social e a estabilidade das relações.
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Administração;
Ato da administração que reconhece ou constitui uma situação jurídica individualizada, cuja
durabilidade é confiável;
Não impede que o poder público realize novas interpretações em relação às normas jurídicas
e às disposições legais atinentes a suas condutas. O que se proíbe é que esta nova interpretação
Vale ressaltar a importância da boa-fé trazida por Rafael Oliveira como princípio semelhante
à segurança jurídica, vez que a boa-fé deve pautar a atuação do Estado e do particular.
Nos termos do art. 54 da Lei n. 9.784/99, a Administração tem o prazo de 5 anos para anular
seus atos defeituosos, quando favoráveis aos destinatários, salvo comprovada má-fé. Por isso, após
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Especificamente no que tange à confiança legítima, faz-se necessário pontuar uma de suas
decorrências, a teoria dos atos próprios, ou venire contra factum proprium. Segundo Rafael Oliveira
(grifos nossos),
administrado;
A partir de tais balizas indicadas por Rafael Oliveira, vê-se que um ato da Administração não
pode prevalecer se for contraditório a ato válido anterior, emanado da mesma pessoa jurídica (e não
de pessoa jurídica distinta, haja vista inexistir hierarquia). O professor dá, ainda, dois exemplos: não
pode a Administração multar um veículo por irregularidades encontradas assim que devidamente
finalizados a vistoria e o licenciamento; e não pode o Município deixar de lotear imóveis urbanos que
Assim, conforme citado acima, a teoria dos atos próprios constitui vertente específica do
princípio da confiança legítima, com aplicação equivalente à vedação do venire contra factum
proprium no direito civil, em um paralelo com a boa-fé objetiva que deve informar todas as relações
jurídicas.
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Os atos administrativos são protegidos por uma presunção relativa (juris tantum) de que foram
praticados em conformidade com o ordenamento jurídico. Por isso, até prova em contrário, os atos
administrativos são considerados válidos para o Direito, cabendo ao particular o ônus de provar
eventual ilegalidade na sua prática. Em razão dessa presunção, mesmo que o ato administrativo
tenha vício de ilegalidade (ato nulo) fica garantida sua produção de efeitos, até o momento de sua
que a atividade do Estado deve ser prestada de forma contínua, ou seja, sem interrupções, motivo
pelo qual o princípio da continuidade veda a interrupção na prestação dos serviços públicos.
Está expressamente previsto no art. 6º, § 1º, da Lei n. 8.987/95, e seu fundamento reside no
fato de a prestação de serviços públicos ser um dever constitucionalmente estabelecido (art. 175 da
CF/88), localizando-se, portanto, acima da vontade da Administração Pública, que não tem escolha
CF, Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob
de serviços públicos.
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Entretanto, o art. 6º, § 3º, da Lei n. 8.987/95, de acordo com o entendimento doutrinário
majoritário e da jurisprudência do STJ, autoriza o corte no fornecimento do serviço, após prévio aviso,
b) inadimplemento do usuário.
2020)
OBSERVAÇÃO:
O aviso prévio dado através de comunicado em rádio de amplo alcance satisfaz as condições
de aviso prévio, haja vista se tratar de um dos meios mais populares e o de maior alcance público,
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
OBSERVAÇÃO:
A interrupção por inadimplemento do usuário não pode paralisar serviços essenciais, como,
por exemplo, corte de energia elétrica do hospital público/iluminação pública. Nos chamados
Nesse sentido, vale destacar que, recentemente, o STJ entendeu que é possível o corte de
energia elétrica por fraude no medidor, DESDE que sejam observados alguns requisitos.
medidor atribuída ao consumidor, desde que apurado em observância aos princípios do contraditório
ao período de 90 (noventa) dias anterior à constatação da fraude, contanto que executado o corte
em até 90 (noventa) dias após o vencimento do débito, sem prejuízo do direito de a concessionária
utilizar os meios judiciais ordinários de cobrança da dívida, inclusive antecedente aos mencionados
90 (noventa) dias de retroação. STJ. 1ª Seção. REsp 1412433-RS, Rel. Min. Herman Benjamin,
14.015/2020 Alterou a Lei nº 8.987/95 e a Lei nº 13.460/2017 para deixar mais explícito que é
possível a interrupção do serviço público em caso de inadimplemento do usuário, desde que ele seja
previamente avisado.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
a) o direito de greve dos servidores públicos será exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica (art. 37, VII, da CF). Lembre-se que o policial civil não pode fazer greve!!!
Policias civis são proibidos de fazer greve. O exercício do direito de greve, sob
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min.
Explicação via Dizer o Direito (muito importante para fundamentar em uma prova discursiva!)
privada suprir a atividade policial. Se esta entra em greve, não há como sua
Vale ressaltar que a atividade policial, além de ser importantíssima por si só,
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
muito pouco), mas sim por conta do direito de toda a sociedade à garantia da
pelo contratado, inclusive após extinção do contrato. (art. 104, da Lei n. 14.133/2021);
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
da Lei n. 8.987/95);
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
pessoa jurídica de direito público, desde que precedido de notificação e a interrupção não
unidade de saúde, uma vez que prevalecem os interesses de proteção à vida e à saúde.
O corte no fornecimento de energia elétrica somente pode recair sobre o imóvel que
encontram em situação equivalente. Exige, desse modo, uma igualdade na lei e perante a lei
(material e formal).
e o dever de licitar.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Assim, não haverá descumprimento da isonomia quando existir correlação lógica entre o critério de
discrímen e a discriminação legal decidida em função dele. Assim, a chave para investigar a
que o fator de discriminação (idade, sexo, tempo de serviço, período de experiência, nível de
pelo ordenamento. Em outras palavras, deve haver justa razão explicando a distinção perpetrada.
de candidato a concurso.
Impõe à Administração Pública o dever de indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinaram a prática do ato (art. 2º, parágrafo único, VII, da Lei n. 9.784/99). Assim, a validade do
ato administrativo está condicionada à apresentação por escrito dos fundamentos fáticos e jurídicos
e eficiência.
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
decisão;
Administração Pública. Está previsto no art. 93, X, da CF/88 e no art. 50 da Lei 9.784/99. Apesar de
haver divergência, a corrente majoritária defende que a motivação é obrigatória tanto nos atos
(exoneração "ad nutum") de cargos comissionados. A exoneração "ad nutum" refere-se àquela
Administração.
motivá-la, estará vinculada aos motivos que explicitou no ato, em decorrência da chamada: TEORIA
DOS MOTIVOS DETERMINANTES. Isso porque os motivos vinculam todo o ato, e se não forem
OBSERVAÇÃO 1:
seja, a motivação aliunde corre todas as vezes que a motivação de um determinado ato remete à
Ex.: parecer opina pela possibilidade de prática de ato de demissão de servidor, ao demitir o
servidor, a autoridade não precisa repetir os fundamentos explicitados pelo parecer, bastando, na
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
opinativo.
OBSERVAÇÃO 2:
Teoria dos Motivos Determinantes – afirma que o motivo apresentado como fundamento fático
da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, se for comprovado que o alegado
OBSERVAÇÃO 3:
a prática do ato
A exoneração ad nutum não necessita de explicitação do motivo para sua validade; todavia, se o
administrador, por faculdade, declarar o motivo, esse fato passará a ser determinante para a
A existência real de um motivo de fato alegado para a realização de ato administrativo vincula o
Se um ato administrativo é realizado com motivo de fato inexistente, mesmo que exista motivação,
ele é considerado ilícito com base na teoria dos motivos determinantes. (DPC ES, 2019).
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
considerando a manifestação dos interessados. Para isso, é necessário dar oportunidade para que
utilização dos meios de prova, dos recursos e dos instrumentos necessários para defesa de seus
Art. 5º, LV, CF.: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
STF:
reforma e pensão”.
A respeito dessa Súmula Vinculante, houve recente decisão do STF dispondo que não há de
processo na Corte, considera-se que a aposentadoria ou pensão fora registrada tacitamente, não
Vejamos:
de Contas.
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(...)
(...)
Desse modo, a fixação do prazo de cinco anos se afigura razoável para que
registrados.
(...)
636553)
O cadastro restritivo não deve ser feito de forma unilateral e sem acesso à
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
verbas ou a execução de convênios, mas o cadastro deve ser feito nos termos
2892 AgR/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de
não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os
agentes públicos estão obrigados a atuar (poder-dever), não segundo sua própria vontade, mas do
modo determinado pela legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite
tampouco que os agentes renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em
juízo.
relativização imposta pelo legislador. Dois exemplos principais podem ser mencionados:
autorizados a conciliar e transigir sobre os interesses discutidos na demanda (art. 10, parágrafo
inclusive a arbitragem, nos contratos de concessão de serviço público e nas parcerias público-
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
3) nos contratos administrativos, com a vigência da Nova Lei de Licitações e Contratos (Lei nº
indenizações, vejamos:
LEI Nº 14.133/2021:
Art. 151. Nas contratações regidas por esta Lei, poderão ser utilizados
e a arbitragem.
publicidade.
Art. 153. Os contratos poderão ser aditados para permitir a adoção dos
Art. 154. O processo de escolha dos árbitros, dos colegiados arbitrais e dos
transparentes.
As referidas hipóteses reforçam a ideia de que, assim como ocorre com a supremacia do
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
O princípio da intranscendência subjetiva significa que não podem ser impostas sanções e
restrições que superem a dimensão estritamente pessoal do infrator e atinjam pessoas que não
Existem julgados do STF afirmando que se a irregularidade no convênio foi praticada pelo
gestor anterior e a gestão atual, depois que assumiu, tomou todas as medidas para ressarcir o erário
e corrigir as falhas (exs: apresentou todos os documentos ao órgão fiscalizador, ajuizou ações de
ressarcimento contra o antigo gestor etc.), neste caso, o ente (Estado ou Município) não poderá ser
Assim, segundo esta acepção, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções proíbe
administrações anteriores.
Segundo o Min. Luiz Fux, “não se pode inviabilizar a administração de quem foi eleito
democraticamente e não foi responsável diretamente pelas dificuldades financeiras que acarretaram
a inscrição combatida”. Logo, deve-se aplicar o princípio da intranscendência subjetiva das sanções,
impedindo que a Administração atual seja punida com a restrição na celebração de novos convênios
O STJ comunga também desse entendimento, exigindo sempre que a gestão sucessora tenha
tomado as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos. Por isso, editou
Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Além do caso acima explicado, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções pode ser
aplicado também nas situações em que uma entidade estadual/municipal (ex: uma autarquia)
descumpriu as regras do convênio e a União inscreve não apenas essa entidade, como também o
Nesse sentido: (...) O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem
autarquias, das empresas governamentais ou das entidades paraestatais não podem atingir os
sido incluídas em cadastros federais (CAUC, SIAFI, CADIN, v.g.). (...) STF.
Plenário. ACO 1848 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 06/11/2014.
autônomos
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
por outros poderes e órgãos autônomos (art. 20, II, e 23, § 3º, da Lei de
A União é parte legítima para figurar no polo passivo das ações em que
parte legítima para figurar no polo passivo das ações em que Estado-
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Referências bibliográficas:
QUESTÕES PROPOSTAS
I. Pessoalidade
II. Legalidade
III. Formalidade
IV. Eficiência
a) II e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e III, apenas.
COMENTÁRIOS
A, B, C, D e E- Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Letra A
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DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
a) III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I.
e) II.
COMENTÁRIOS
Item I. ERRADO. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Item II. ERRADO. O princípio da moralidade NÃO é considerado um princípio prevalente. Não
existe subordinação ou princípio absoluto.
Item III. De acordo com o art. 37 da CF: A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação
dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
Letra A
a) alcança todos os atos praticados no âmbito da Administração direta, sendo afastado em relação
às empresas públicas e sociedades de economia mista dado o regime privado a que se submetem.
b) não pode importar divulgação de informação relativa a vencimentos de servidores, salvo os
ocupantes de cargo de livre provimento.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
COMENTÁRIOS
A- Não cabe à todos os atos. O art. 7º, §1º da LAI aponta que o acesso à informação previsto no
caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento
científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Assim, existem atos que podem ser sigilosos.
B e C- o STF decidiu (em Abril/2015) ser legítima a divulgação oficial da remuneração dos
servidores (ARE 657.777). A divulgação da remuneração dos servidores públicos com o nome
dos respectivos titulares é de interesse geral e não viola o direito à intimidade e à privacidade
(artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal). Para eles, a pessoa que decide ingressar no serviço
público adere ao regime jurídico próprio da Administração Pública, que prevê a publicidade de
todas as informações de interesse da coletividade.
A manifestação também destacou que a divulgação da remuneração dos servidores assegura a
efetividade da Lei de Acesso de Informação (Lei 12.527/2011), garantindo maior transparência à
administração pública.
D- Art. 5º, INCISO XXXIII, CF - Todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestados no prazo de lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível a segurança da
sociedade e do Estado.
Letra D
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
COMENTÁRIOS
A e C - Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de
Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão
inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte
de Contas.
STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral
– Tema 445) (Info 967).
B- A revisão dos atos acontecerá a qualquer tempo pela Administração, em respeito ao princípio
da Autotutela.
Letra D
I. Assim como o princípio da autonomia da vontade, aplicável nas relações entre os particulares, o
princípio da legalidade impõe à Administração Pública, em toda a sua atividade, obediência aos
mandamentos da lei. Como corolário disso, a atuação da Administração Pública está presa aos
mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de invalidade do ato e
responsabilidade de seu autor.
II. O princípio da impessoalidade destina-se a proteger simultaneamente o interesse público e os
interesses privados, na medida em que traz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos
os administrados sem discriminações, benéficas ou nocivas, coibindo a interferência de simpatias ou
animosidades pessoais, políticas ou ideológicas na atuação administrativa, impedindo que o ato
administrativo tenha um beneficiário, ante a prevalência do interesse público.
III. A Constituição Federal, ao consagrar o princípio da moralidade administrativa como vetor da
atuação da Administração Pública, igualmente consagrou a necessidade de proteção à moralidade
e responsabilização do administrador público imoral. Desse modo, qualquer cidadão pode propor
ação popular objetivando anular ato lesivo à moralidade administrativa.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
COMENTÁRIOS
Item I: ERRADO. O princípio da legalidade estabelece que o administrador público deve agir de
acordo com as disposições da lei, tanto expressas quanto implicitamente determinadas. Isso
significa que o administrador público só pode exercer suas atribuições dentro dos limites
estabelecidos pela legislação. Em contraste, o princípio da autonomia da vontade não requer uma
previsão legal específica para que os cidadãos em geral ajam. Assim, desde que não haja proibição
legal, os cidadãos têm a liberdade jurídica para agir de acordo com sua vontade.
Item II: ERRADO. O princípio da impessoalidade estabelece que a conduta do agente púbico deve
ser pautada na busca pelo interesse coletivo, e não interesses privados, não beneficiando ou
prejudicando indivíduos ou grupos específicos.
Item III: CERTO. O princípio da moralidade exige que os agentes públicos ajam de acordo com
padrões éticos, visando atender às necessidades da sociedade. O artigo 5º, inciso LXXIII da
Constituição prevê a possibilidade de ajuizar uma Ação Popular para anular atos que violem a
moralidade administrativa, podendo ser feita por qualquer cidadão.
Item IV: CERTO. §4º do art. 37 da Constituição “os atos de improbidade administrativa importarão
a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.
Item V: CERTO. O princípio da publicidade estabelece que a Administração Pública deve agir de
forma transparente, divulgando suas atividades. No entanto, esse princípio não é absoluto, pois a
Constituição prevê exceções para garantir a segurança nacional e o interesse coletivo relevante.
Letra D
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PRÉ-EDITAL AFT
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a) Segundo o STF, é imprescindível a existência de norma legal específica com vistas a coibir a prática
do nepotismo, haja vista que a vedação a essa prática decorre diretamente das normas
constitucionais aplicáveis à administração pública, em especial do princípio da moralidade.
b) É do princípio constitucional da eficiência que decorre o dever estatal de neutralidade, objetividade
e imparcialidade do comportamento dos agentes públicos.
c) O STF admite a aplicação do princípio da isonomia com vistas a elevar a remuneração de
servidores públicos.
d) O princípio da razoabilidade é expressamente previsto na CF.
e) O ato administrativo complexo deve ser formado pela junção de manifestações de vontade de
órgãos diferentes, sendo, portanto, derivado da conjugação de vontades de órgãos diversos.
COMENTÁRIOS
A- “As restrições impostas à atuação do administrador público pelo princípio da moralidade e
demais postulados do art. 37 da CF são auto-aplicáveis, por trazerem em si carga de
normatividade apta a produzir efeitos jurídicos, permitindo, em conseqüência, ao Judiciário exercer
o controle dos atos que transgridam os valores fundantes do texto constitucional.” RE 579951.
C- Súmula nº 339 STF - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. O princípio da isonomia dirige-
se aos Poderes Executivo e Legislativo, a quem cabe, mediante avaliação de conveniência e
oportunidade, estabelecer a remuneração dos servidores públicos, permitindo a sua efetivação.
Vedado ao Judiciário elevar os vencimentos de um servidor para o mesmo patamar de outro com
base nesse postulado, nos termos da Súmula 339/STF (RE 395.273-AgR,)
E- O ato complexo é necessário que haja manifestação de vontade de dois ou mais órgãos para
que o ato seja praticado. Importante notar que há apenas um ato, e não vários atos simples
praticados em sequencia por diferentes órgãos. Os autores citados acima dão como exemplo de
ato complexo a concessão de determinados regimes especiais de tributação que dependem de
parece favorável de diferentes ministérios, como o Ministério da Indústria e Comércio e o Ministério
da Fazenda, no caso da isenção relativa a algumas aquisições de bens de informática.
Letra E
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
COMENTÁRIOS
I - CERTO: trata-se da acepção da impessoalidade sob a ótica do isonomia, a qual prega, por
exemplo, a exigência de licitação prévia ás contratações; exigência de concurso público e a
vedação ao nepotismo (SV 13)
III - CERTO: O conteúdo do princípio da eficiência diz respeito a uma administração pública que
prime pela produtividade elevada, pela economicidade, pela qualidade e celeridade dos serviços
prestados, pela redução dos desperdícios, pela desburocratização e pelo elevado rendimento
funcional. Todos estes valores encarnam o que se espera de uma administração eficiente, que em
última análise pode ser resumida na seguinte frase: “fazer mais e melhor, gastando menos”.
Letra B
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
COMENTÁRIOS
I – CERTO. A moral administrativa, em verdade, liga-se à ideia de probidade e boa-fé, atenta a lei
9784/99 em seu art. 2º, par. único, referindo-se a tais conceitos nestes termos: “nos processos
administrativos serão observados, entre outros, os critérios de atuação segundo padrões éticos de
probidade, decoro e boa-fé”. (grifos nossos) Resta provada a verdadeira natureza da moralidade.
II – CERTO. Art. 14, § 9º, CF que diz: "Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa,
a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta."
Dessa forma, é nesse artigo acima que a CF separa
expressamente probidade de moralidade administrativa.
III – ERRADO. Art. 5º, CF/88. LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Letra A
a) Finalidade.
b) Segurança jurídica.
c) Discricionariedade.
d) Impessoalidade.
e) Eficiência.
COMENTÁRIOS
A, B, C, D e E- A discricionariedade é um poder da Administração Pública. Os demais princípios
estão dispostos no art. 37 da CF e/ou no art. 2º da lei 9784/99.
Letra C
a) Legalidade e publicidade.
b) Eficiência e moralidade.
c) Celeridade e impessoalidade.
d) Publicidade e legalidade.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
e) Moralidade e publicidade.
COMENTÁRIOS
A, B, C, D e E- Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...).
Letra C
a) a Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios é norteada pelos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência;
b) os preceitos fixados na Constituição Federal acerca dos princípios que norteiam a Administração
Pública podem ser ampliados por outros dispositivos normativos, a exemplo do que se verifica com
a Constituição do Estado de São Paulo, que fixou para as entidades da administração indireta ou
fundacional do Estado a obrigatoriedade de se nortear pelos princípios “de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, , finalidade, motivação, interesse público e eficiência”;
c) há previsão de princípios específicos na Lei do Processo Administrativo no âmbito da
Administração Federal Direta e Indireta (Lei n. 9.784/1999), tais como os princípios da legalidade,
da finalidade, da motivação, da razoabilidade, da proporcionalidade, da moralidade, da ampla
defesa, do contraditório, da segurança jurídica, do interesse público e da eficiência;
d) a Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública (Lei n. 8.666/1993) visa a assegurar a
observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, sendo os respectivos litígios
processados e julgados em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, dá probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;
e) o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular é específico do Direito
Administrativo, sendo limitado pelo princípio da legalidade, servindo como ponto de origem dos
demais princípios da Administração Pública.
COMENTÁRIOS
A- Art. 37 da CF.
B- A ampliação de tal principiologia pela legislação estadual está de acordo com os preceitos
constitucionais entabulados no art. 37.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Letra E
COMENTÁRIOS
Item I. ERRADO. XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado.
Item II. CERTO. art 1º da Lei 12.527/2011, Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
II - as autarquias , as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Item III. ERRADO. Art. 1º, parágrafo único da Lei 12.527/2011, I - os órgãos públicos integrantes
da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e
Judiciário e do Ministério Público;
Item IV. CERTO. Lei 12.527/2011, art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às
entidades privadas sem fins lucrativos que recebam para realização de ações de interesse público,
recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão,
termo de parceria, convênios, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres.
Letra B
COMENTÁRIOS
A, B, C, D e E- O princípio da moralidade não se restringe à improbidade administrativa.
O princípio da moralidade exige que os agentes públicos ajam de acordo com padrões éticos,
visando atender às necessidades da sociedade. O artigo 5º, inciso LXXIII da Constituição prevê a
possibilidade de ajuizar uma Ação Popular para anular atos que violem a moralidade
administrativa, podendo ser feita por qualquer cidadão.
Letra B
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PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
COMENTÁRIOS
A, B, C, D e E- A razoabilidade está prevista na CF apenas implicitamente.
Letra E
COMENTÁRIOS
Item I. ERRADO. Para a aplicação do poder disciplinar, é necessário que o particular tenha vínculo
específico com a administração pública. caso contrário a punição decorrerá do poder de polícia.
Item II. ERRADO. Existem exceções que autorizam a interrupção do serviço. Além disso, não
existem princípios absolutos, tampouco “superprincípios”.
Item III. ERRADO. Através da inércia é que o judiciário poderá atuar, ou seja, é necessário provocar,
motivadamente, o judiciário para que possa proteger do direito de lesão ou ameaça de lesão.
76
PRÉ-EDITAL AFT
DIREITO ADMINISTRATIVO – META 01
Letra D
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