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Resumão: Direito Administrativo TRF 2005 – por Alexandre José Granzotto
Direito Administrativo
Assunto:
RESUMÃO DE DIREITO
ADMINISTRATIVO
Técnico da Receita Federal 2005
Autor:
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RESUMÃO
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÍNDICE
1. Conceito e fontes do Direito Administrativo.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Também o Direito Municipal se inspira no Direito Administrativo, pois que, sendo o mais
recente fruto do Direito Público Interno, ao lado do Direito Ambiental, não prescinde, na
solução dos problemas comunais, da invocação dos princípios genéricos do Direito
Administrativo.
FONTES:
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- cogitationis poenam nemo patitur (ninguém deve ser punido por seus
pensamentos);
- narra mihi factum dabo tibi jus (diz-me o fato e te darei o direito).
Princípio pelo qual ninguém é obrigado a citar os dispositivos legais nos
quais ampara sua pretensão, pois se presume que o juiz os conheça;
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Assim o que há, portanto, não é a separação de Poderes com divisão absoluta
de funções, mas, sim, distribuição de três funções estatais precípuas entre
órgãos independentes, mas harmônicos e coordenados no seu funcionamento,
mesmo porque o podes estatal é uno e indivisível.
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3. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3.1. CONCEITOS
ESTADO é uma ordenação que tem por fim específico e essencial a regulamentação
global das relações sociais entre os membros de uma dada população
sobre um dado território; constitui-se de um poder soberano de um povo
situado num território com certas finalidades; a constituição organiza esses
elementos.
FORMAS DE ESTADO
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FORMAS DE GOVERNO
REGIMES DE GOVERNO
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SISTEMA BRASILEIRO:
• praticar atos tão somente de execução – estes atos são denominados atos
administrativos; quem pratica estes atos são os órgãos e seus agentes, que
são sempre públicos;
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DEVERES
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O poder da autoridade pública tem limites e forma legal de utilização, não podendo
ser desvirtuado para o arbítrio e o favoritismo, numa afronta aos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública. “O poder deve ser usado
sem abuso, segundo as normas legais, de acordo com a moralidade e as
exigências do interesse público”.
O uso do poder é lícito; o abuso, sempre ilícito. Daí porque todo ato abusivo é nulo,
por excesso ou desvio do poder. São formas de abuso de poder: o excesso de
poder, o desvio de finalidade e a omissão.
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L I M P E
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ( L ) segundo ele, todos os atos da Administração
têm que estar em conformidade com os
princípios legais.
Este princípio observa não só as leis, mas também os regulamentos que contém as
normas administrativas contidas em grande parte do texto Constitucional. Quando
a Administração Pública se afasta destes comandos, pratica atos ilegais,
produzindo, por conseqüência, atos nulos e respondendo por sanções por ela
impostas (Poder Disciplinar). Os servidores, ao praticarem estes atos, podem até
ser demitidos.
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Por exemplo, comete ATO IMORAL o Prefeito Municipal que empregar a sua
verba de representação em negócios alheios à sua condição de
Administrador Público, pois, É SABIDO QUE O ADMINISTRADOR PÚBLICO
TEM QUE SER HONESTO, TEM QUE TER PROBIDADE E, QUE TODO ATO
ADMINISTRATIVO, ALÉM DE SER LEGAL, TEM QUE SER MORAL, sob pena
de sua nulidade.
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nos casos de segurança nacional: seja ela de origem militar, econômica, cultural etc..
Nestas situações, os atos não são tornados
públicos. Por exemplo, os órgãos de espionagem
não fazem publicidade de seus atos;
nos casos dos atos internos da Adm.Pública: nestes, por não haver interesse da
coletividade, não há razão para
serem públicos.
Por outro lado, a Publicidade, ao mesmo tempo que inicia os atos, também
possibilita àqueles que deles tomam conhecimento, de utilizarem os
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS contra eles. Assim, com base em diversos
incisos do art. 5° da CF, o interessado poderá se utilizar:
• do Direito de Petição;
• do Mandado de Segurança (remédio heróico contra atos ilegais
envoltos de abuso de poder);
• da Ação Popular;
• Habeas Data;
• Habeas Corpus.
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PRINCÍPIO DA FINALIDADE
É relacionado com a impessoalidade relativa à Administração, este princípio orienta que
as normas administrativas tem que ter SEMPRE como OBJETIVO o INTERESSE
PÚBLICO.
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos da Administração presumem-se legítimos, até prova em contrário (presunção
relativa ou juris tantum – ou seja, pode ser destruída por prova contrária.)
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FINALIDADE
Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público e garantir a
observância das finalidades institucionais por parte das entidades da Administração
Indireta. A finalidade pública objetivada pela lei é a única que deve ser perseguida pelo
administrador.
A Lei, ao atribuir competência ao Administrador, tem uma finalidade pública específica. O
administrador, praticando o ato fora dos fins, expressa ou implicitamente contidos na
norma, pratica DESVIO DE FINALIDADE.
AUTOTUTELA
A Administração tem o dever de zelar pela legalidade e eficiência dos seus próprios atos.
É por isso que se reconhece à Administração o poder e dever de anular ou declarar a
nulidade dos seus próprios atos praticados com infração à Lei.
• A Administração não precisa ser provocada ou recorrer ao Judiciário para
reconhecer a nulidade dos seus próprios atos;
• A Administração pode revogar os atos administrativos que não mais atendam às
finalidades públicas – sejam inoportunos, sejam inconvenientes – embora legais.
• Em suma, a autotutela se justifica para garantir à Administração: a defesa da
legalidade e eficiência dos seus atos; nada mais é que um autocontrole;
RAZOABILIDADE
Os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao
atendimento do interesse coletivo, sem exageros.
Exige proporcionalidade entre os meios de que se utilize a Administração e os fins que ela
tem que alcançar. Agir com lógica, razão, ponderação. Atos discricionários.
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3.4.2. ÓRGÃOS
• Cargos = são os lugares criados por lei. São reservados aos agentes.
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2. QUANTO À ESTRUTURA
3.4.3. AGENTES
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• Cargo é o lugar, criado por lei, ao qual corresponde uma função e é provido por
um agente. O cargo, sendo lugar, é lotado no órgão.
• respondem por simples culpa ou dolo pelos atos ilícitos civis, penais
ou administrativos que praticarem;
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Obs.: Órgãos são simples repartições interiores da pessoa do Estado, e, por isso, dele
não se distinguem. São meros feixes de atribuições - não têm responsabilidade
jurídica própria – toda a sua atuação é imputada às pessoas a que pertencem.
São divisões da Pessoa Jurídica.
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• Pode, inclusive, a execução do serviço ser transferida para entidades que não
estejam integradas à Administração Pública, como: Concessionárias de
Serviços Públicos e Permissionárias.
• Outorga - quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei,
determinado serviço público ou de utilidade pública; só pode ser retirado
ou modificado por lei;
OUTORGA DELEGAÇÃO
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Movido por tais motivações o Estado acaba por transferir seguidamente, a outras
pessoas jurídicas a execução de muitos serviços públicos objetivando basicamente a
celeridade e eficiência destes. Estas pessoas jurídicas que irão titularizar interesses
coletivos das mais variadas ordens, podem regular-se por princípios de Direito privado ou
público, podendo ou não ter prerrogativas especiais. Tudo isto a depender da
necessidade pública do serviço que irão desempenhar.
Execução Direta: é a realizada por pessoa jurídica de Direito Público (União, Estado,
Município, Distrito Federal), isto é, através de órgão integrantes de
sua própria estrutura, marcado pela linha de subordinação dos
inferiores com os mais graduados ou, descentralizadamente, através
de suas autarquias (pessoas jurídicas de Direito Público, arrolados
pelo Decreto Lei 200/67 na Administração Indireta); é a forma de
execução adotada para as atividades essenciais (serviços Públicos
em sentido estrito) do Estado. No caso de execução por autarquias,
temos aquilo que denominamos tecnicamente de execução direta
descentralizada.
• Direta: Centralizada: U, E, M. DF
Descentralizadamente: autarquias
Empresas Públicas
Sociedade de Economia Mista
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Entidade Estatal
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3.7.1. Autarquias
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PJ de Direito Privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para
desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização do
Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de contrato de gestão.
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Tabela simplificada
PJ Direito Administração
ENTIDADE Função & Características Funcionários Exemplos
Criação p/ Gestão
- Integra a estrutura constitucional do
Estado, com Poder Político e PJ D Público Adm. Direta União,
ENTIDADE Administrativo;
Estatutários Estados, DF
ESTATAL - tem autonomia política, financeira e e
administrativa; Constituição Centralizada
Municípios
- apenas a UNIÃO tem SOBERANIA;
- atividades típicas da Administração; Banco
- imunidade de impostos; Central,
- sem subordinação hierárquica; PJ D Público Adm. Indireta Estatutários DER, INSS,
- orçamento, patrimônio e receitas
AUTARQUIA próprios;
Imprensa
- submetem-se à supervisão do Lei Específica Descentralizada (podem ser CLT) Oficial do
Ministério competente – controle Estado,
finalístico; SEMAE, etc
- atividades atípicas da Administração
- executa serviços sem fins lucrativos;
- sem subordinação hierárquica;
PJ D Público Adm. Indireta Estatutários
FUNDAÇÕES - imunidade de impostos; FEBEM,
- orçamento, patrimônio e receitas
PÚBLICAS próprios; USP, UNB
Autorização Descentralizada (podem ser CLT)
- submetem-se à supervisão do
Ministério competente – controle
finalístico;
- prestação de serviços industriais ou
atividades econômicas de interesse
do Estado, ou consideradas como Sempre CLT
convenientes à coletividade; PJ D Privado Adm. Indireta
EMPRESA
- vinculadas e não subordinadas aos
Correios
PÚBLICA respectivos Ministérios; Nunca CEF
Autorização Descentralizada
- sem privilégios administrativos ou estatutários
processuais;
- pagam tributos
- exploração de atividade econômica
na forma de S/A (sempre);
- destinadas a atividades de utilidade Sempre CLT
SOCIEDADE pública, mas de natureza técnica, PJ D Privado Adm. Indireta
Banco do
ECONOMIA industrial ou econômica;
- Capital Estatal (50%+ 1 das ações) Nunca Brasil
MISTA Autorização Descentralizada
- vinculadas e não subordinadas aos estatutários
respectivos Ministérios;
- pagam tributos
- criadas para prestar serviços de
interesse social ou de utilidade
pública; Sempre CLT SESC,
SERVIÇOS - vinculadas e não subordinadas aos PJ D Privado Adm. Indireta SENAI,
SOCIAIS respectivos Ministérios; Descentralizada SESI,
AUTÔNOMOS - geridos conforme seus estatutos;
Nunca SENAC,
Autorização
- podem arrecadar contribuições estatutários SEST
parafiscais (através do INSS);
- utilizam-se de verbas públicas;
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São fixadas metas a serem alcançadas pela organização social que receberá, em
contrapartida, uma série de benefícios do Estado como verbas orçamentárias e
servidores públicos trabalhando em suas atividades, mas sendo pagos pelos cofres
públicos.
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4. PODERES ADMINISTRATIVOS
Segmentos
• Necessidade o Poder de policia só deve ser adotado para evitar ameaças reais
ou prováveis de pertubações ao interesse público;
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• Atividade Negativa Tendo em vista o fato de não pretender uma atuação dos
particulares e sim sua abstenção, são lhes impostas obrigações de não fazer.
Poderes
Características Básicas
Administrativos
poder para a prática de determinado ato, estipulando todos os
Vinculado requisitos e elementos necessários à sua validade.
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5. ATOS ADMINISTRATIVOS
5.1. CONCEITO
Validade e Eficácia
Eficácia- disponível para produzir efeitos próprios, típicos (não dependem de termo,
condição).
Efeitos -
- Efeitos típicos - os que decorrem do conteúdo do ato.
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- Efeitos atípicos:
5.2. FORMAÇÃO
5.3. ELEMENTOS
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FORMA: é a maneira regrada (escrita em lei) de como o ato deve ser praticado; É o
revestimento externo do ato; é VINCULADO.
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5.4. ATRIBUTOS ( P I A )
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5.5. CLASSIFICAÇÃO
De modo geral, os atos administrativos podem ser classificados, quanto aos seus
destinatários, em gerais e individuais; quanto ao seu alcance, em internos e
externos; quanto ao seu objeto, em atos de império, de gestão e de expediente; e
quanto ao seu regramento, em atos vinculados e atos discricionários, segundo
divisão do Prof. Hely Lopes Meirelles.
Quanto
aos ATOS Exemplos
Edital;
destinam-se a uma parcela grande de
sujeitos indeterminados e todos aqueles
Destinatários
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Atos Punitivos: atos com que a Administração visa a punir e reprimir as infrações
administrativas ou a conduta irregular dos administrados ou de
servidores. É a APLICAÇÃO do Poder de Policia e Poder
Disciplinar. Ex.: Multa; Interdição de atividades; Destruição de
coisas; Afastamento de cargo ou função.
5.7. DISCRICIONARIEDADE
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TIPOS DE DISCRICIONARIEDADE:
Exemplos:
é aquele ato que não possui um dos quatro requisitos de existência (competência,
vontade, objeto e forma). São os atos que contêm um comando criminoso (Ex.:
alguém que mandasse torturar um preso).
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Atos Nulos: são aqueles que atingem gravemente a lei ( Ex.: prática de um ato por
uma pessoa jurídica incompetente).
Ato Anulável: representa uma violação mais branda à norma (Ex.: um ato que era
de competência do Ministro e foi praticado por Secretário Geral.
Houve violação, mas não tão grave porque foi praticado dentro do
mesmo órgão).
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6. SERVIÇOS PÚBLICOS
6.1. CONCEITOS
Características
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Serviços Gerais ou “uti universi” são aqueles que a Administração presta sem ter
usuários determinados, para atender à
coletividade no seu todo. Ex.: polícia, iluminação
pública, calçamento. Daí por que, normalmente,
os serviços uti universi devem ser mantidos por
imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa,
que é remuneração mensurável e proporcional ao
uso individual do serviço.
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Poder de Polícia é a atividade estatal que, por meio de lei, condiciona e limita o
exercício da liberdade e da propriedade dos administrados, a fim de compatibilizá-
los com o bem-estar social.
Competências e Titularidades
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Podem ser:
• Privativos
DA UNIÃO -
• defesa nacional;
• a polícia marítima, aérea e de fronteiras;
• a emissão de moeda;
• o serviço postal;
• os serviços de telecomunicações em geral;
• de energia elétrica;
• de navegação aérea, aeroespacial e de infra-estrutura portuária;
• os de transporte interestadual e internacional;
• de instalação e produção de energia nuclear; e
• a defesa contra calamidades públicas.
DOS ESTADOS –
• distribuição de gás canalizado;
DOS MUNICÍPIOS –
• o transporte coletivo;
• a obrigação de manter programas de educação pré-escolar e de ensino
fundamental;
• os serviços de atendimento à saúde da população;
• o ordenamento territorial e o controle do uso, parcelamento e ocupação do solo
urbano;
• a proteção ao patrimônio histórico-cultural local.
• Comuns
serviços de saúde pública (SUS); promoção de programas de construção de
moradia; proteção do meio ambiente;
• Usuários
o direito fundamental do usuário é o recebimento do serviço;
os serviços uti singuli podem ser exigidos judicialmente pelo interessado que
esteja na área de sua prestação e atenda as exigências regulamentares para sua
obtenção;
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LICITAÇÃO
CONTRATO DE CONCESSÃO
EXTINÇÃO DA CONCESSÃO
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ACESSIBILIDADE
CONDIÇÕES DE INGRESSO
PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS
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• Promoção
• Readaptação
• Reversão
• Aproveitamento
• Reintegração
• Recondução
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Inconstitucionais
EXONERAÇÃO DE OFÍCIO:
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3. Quando o servidor que já tomou posse no cargo público, não entra em exercício no
prazo estabelecido na lei.
7.2. REMOÇÃO
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7.3. REDISTRIBUIÇÃO
7.4. SUBSTITUIÇÃO
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SISTEMA REMUNERATÓRIO
• É VEDADA:
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I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais.
I - ajuda de custo;
II - diárias;
III - transporte.
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III. DOS ADICIONAIS De acordo com a Lei 8112/90, os servidores ainda terão
garantidos os seguintes adicionais:
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FÉRIAS
O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo
de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em
que haja legislação específica.
LICENÇAS
AFASTAMENTOS
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CONCESSÕES
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DO TEMPO DE SERVIÇO
I- férias;
II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos
Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;
III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer
parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;
IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído, conforme
dispuser o regulamento;
V- desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito
Federal, exceto para promoção por merecimento;
VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme
dispuser o regulamento;
VIII - licença:
a) à gestante, à adotante e à paternidade;
b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro
meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à
União, em cargo de provimento efetivo;
c) para o desempenho de mandato classista, exceto para efeito de
promoção por merecimento;
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento
f) por convocação para o serviço militar;
IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;
X- participação em competição desportiva nacional ou convocação para
integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme
disposto em lei específica;
XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe
ou com o qual coopere.
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DO DIREITO DE PETIÇÃO
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa
de direito ou interesse legítimo.
REGIME DISCIPLINAR
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APOSENTADORIA
Modalidades de Aposentadoria
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Proventos
Proporcionais ao
Proventos integrais
tempo de
contribuição
Tempo de
IDADE IDADE
contribuição
HOMEM 60 35 65
MULHER 55 30 60
• Professores de educação Infantil, ensino fundamental e ensino médio, para
efeito de pedido de aposentadoria, devem reduzir em 5 anos os limites da
tabela acima.
Proventos da Aposentadoria:
1. totalidade da remuneração;
2. não poderão exceder a remuneração dos servidores ativos;
3. vedada a percepção de mais de uma aposentadoria estatutária, salvo as
decorrentes de cargos acumuláveis na atividade;
4. vedada a percepção de aposentadoria c/ remuneração de cargo, ressalvados
os cargos acumuláveis, em comissão e eletivos, salvo anterior emenda, por
concurso público;
5. revisão na mesma data e na mesma proporção (sempre que modificar a
remuneração dos servidores em atividade);
6. extensão de quaisquer vantagens ou benefícios posteriormente concedidos,
inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo;
7. não poderão exceder o limite do teto remuneratório;
AUXÍLIO NATALIDADE
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• Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinqüenta por cento),
por nascituro.
SALÁRIO-FAMÍLIA
O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para
qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.
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PENSÕES
• é igual ao valor dos proventos ou ao valor dos proventos a que teria direito o
servidor em atividade;
• revisão na mesma data e na mesma proporção (sempre que modificar a
remuneração dos servidores em atividade);
• extensão de quaisquer vantagens ou benefícios posteriormente concedidos,
inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo;
ESTABILIDADE
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• O estável não pode ser exonerado, a não ser a pedido. Para ser
demitido se exige processo administrativo onde se assegure ampla
defesa, ou por sentença transitado em julgado.
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RESPONSABILIDADE CIVIL:
Teorias Explicativas
Teoria do Risco Integral: a teoria do risco integral é aquela que não admite as
causas excludentes da responsabilidade do Estado,
ou seja, INDEPENDE DA EXISTÊNCIA DE CULPA ou
mesmo de dolo do lesado.
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Atos Judiciais:
1. o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar
preso além do tempo fixado na sentença;
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II - A reparação do dano:
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CONTROLE ADMINISTRATIVO
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• Cumpre observar, por fim, o que se deve entender por coisa julgada
administrativa que, na verdade, não tem o alcance da coisa julgada judicial,
tratando-se apenas de urna preclusão de efeitos internos visto que o ato
administrativo não deixa de ser um simples ato de decisão, sem força
conclusiva, como o ato jurisdicional do Poder Judiciário.
• Por outro lado, a Administração Pública, para registro de seus atos, controle da
conduta de seus agentes e solução de controvérsias dos administrados, utiliza-
se de diversos procedimentos que recebem a denominação comum do
processo administrativo. Mas, inicialmente há que se distinguir os dois
conceitos:
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Assim, o processo pode realizar-se por diferentes procedimentos, embora haja inúmeros
procedimentos administrativos que não constituem um processo, propriamente dito, como
as licitações e os concursos.. O caracteriza um processo mesmo é o ordenamento de
atos para a solução de um contraditório; e o que tipifica o procedimento de um processo é
o modo específico do ordenamento desses atos.
legalidade objetiva: no qual só pode ser instaurado com base na lei e para
preservação dela, a
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para assegurar o
conhecimento de informações
relativas à pessoa do
impetrante, constante de
registro ou banco de dados de a propositura da ação é
entidades governamentais ou de gratuita;
HABEAS DATA caráter público; é uma ação
serve também para personalíssima
retificação de dados, quando
NÃO se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou
administrativo.
Legitimidade para
impetrar MS Coletivo:
Organização Sindical,
instrumento que visa entidade de classe ou
proteger direito líquido e certo associa legalmente
de uma coletividade, quando o constituída a pelo menos 1
MANDADO DE SEGURANÇA responsável pela ilegalidade ou ano, assim como partidos
COLETIVO abuso de poder for autoridade políticos com representação
pública ou agente de pessoa no Congresso Nacional.
jurídica no exercício de
OBJETIVO: defesa do
atribuições do Poder Público.
interesse dos seus membros
ou associados.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
TIPOS DE CONTROLE
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CONTROLE ADMINISTRATIVO
Meios de Controle
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Recursos hierárquicos: são aqueles pedidos que as partes dirigem à instância superior,
propiciando o reexame do ato inferior sob todos seus aspectos; podem ter efeito
devolutivo ou suspensivo; possui prazos fatais e peremptórios.
Princípios:
a) Legalidade objetiva: exige que o processo administrativo seja instaurado com
base e para a preservação da lei; baseia-se numa norma legal específica;
b) Oficialidade: atribui a movimentação do processo à Administração, ainda que
provocado por particular, uma vez iniciado; o Poder Público o impulsiona até a
decisão final;
c) Informalismo: dispensa ritos sacramentais e formas rígidas, principalmente para
os atos a cargo do particular; bastam as formalidades necessárias à obtenção da
certeza jurídica;
d) Verdade material: autoriza a Administração a valer-se de qualquer prova de que a
autoridade processante ou julgadora tenha conhecimento, desde que a faça
trasladar para o processo;
e) Garantia de defesa: entende-se não só a observância do rito adequado como a
cientificação do processo ao interessado, a oportunidade para contestar a
acusação, produzir prova de seu direito, acompanhar os atos de instrução e
utilizar-se dos recursos cabíveis.
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MODALIDADES:
Processo de Outorga: é todo aquele que se pleiteia algum direito ou situação individual
perante a Administração; normalmente tem rito especial, mas não contraditório, salvo
quando há oposição de terceiros ou impugnação da própria Administração.
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CONTROLE LEGISLATIVO
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CONTROLE DO JUDICIÁRIO
- atos políticos: são os que, praticados por agentes do Governo, no uso de sua
competência constitucional, se fundam na ampla liberdade de apreciação da conveniência
ou oportunidade de sua realização, sem se aterem a critérios jurídicos preestabelecidos;
seu discricionarismo é a conseqüência das restrições para o controle judicial.
- atos legislativos: a lei, propriamente dita, não ficam sujeitos a anulação judicial pelos
meios processuais comuns, e sim pela via especial da Ação direta de
Inconstitucionalidade, tanto para a lei em tese como para os demais atos normativos.
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- ação civil pública: ampara os direitos difusos e coletivos, não se presta para direitos
individuais, nem se destina à reparação de prejuízos; (Lei 7347/85; CF art. 129, III)
- medida cautelar: feito pelo argüente de inconstitucionalidade, será julgado pelo STF;
exige os pressupostos das cautelares comuns; a liminar suspende a execução da lei, mas
não o que se aperfeiçoou durante sua vigência; produz efeitos ex nunc.
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CONTROLE JURISDICIONAL
Execução do Julgado: por quantia certa, seus bens não se sujeitam a penhora nem a
arresto, mas pode haver seqüestro da importância devida se não for atendida a requisição
do Judiciário competente na ordem dos precatórios expedidos. (CF, art. 100; CPC, arts.
730 e 731)
Execução Fiscal: regida pela Lei 6830/80, agilizou o processo, mas com vantagens para
a Fazenda Pública, desigualando as partes.
Obs: deve ser visto mais profundamente.
Prescrição: é a perda da ação pelo transcurso do prazo para seu ajuizamento ou pelo
abandono da causa durante o processo; das ações pessoais contra a Fazenda Pública e
suas autarquias é de 5 anos, somente interrompidas uma vez; das ações reais tem sido
considerada pelos Tribunais a comum de 10 e 15 anos; contra o particular é comum a lei
civil ou comercial, conforme o caso.
Seqüestro e Perdimento de Bens: em favor da Fazenda Pública são admitidos pela CF,
para aqueles que causarem dano ao erário ou se enriquecerem de forma ilicitamente no
exercício de cargo, função ou emprego na Administração direta ou indireta. (Lei 8429/92)
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