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ADMINISTRATIVO
INTRODUÇÃO
Defendo neste artigo que os princípios do processo administrativo, aliados às regras jurídicas,
concretizam os direitos fundamentais. Não significa, contudo, que o objetivo perseguido exclua
outros objetivos do processo administrativo, a exemplo da garantia da segurança jurídica dos
administrados e da Administração Pública, o interesse público, a eficiência administrativa.
Também não defendo que os princípios norteadores do processo administrativo possam ser
usados de forma divorciadas das regras jurídicas e das fontes que alicerçam o sistema constitucional.
Para fins exclusivamente metodológicos deste trabalho, a aplicação direta dos direitos
fundamentais constitucionais e infraconstitucionais se dá mediante o manejo do direito processual
previsto na Lei nº 9784/1999 (Processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal)
e do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/ 2015), sem prejuízo de outras leis processuais especiais
previstas no ordenamento jurídico pátrio.
Sem ingressar no exame dos dissídios doutrinários dos autores brasileiros que distinguem
entre processo e procedimento administrativo, porque fugiria do pretendido neste trabalho, Celso
Antônio Bandeira de Mello leciona que o procedimento administrativo se funda numa “sucessão
itinerária e encadeada de atos administrativos tendendo todos a um resultado final e conclusivo”.8
Para Diogo de Figueiredo Moreira Neto o processo administrativo caracteriza-se, basicamente, pelo
1
Utilizo a palavra burocracia no sentido dado por Marx Weber cuja missão da a Administração Pública burocrática exige
“o máximo de rendimento em virtude de precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiabilidade”. Cf. WEBER, Max.
Economia e sociologia. vol. I. 4. ed. Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Brasília: Universidade de
Brasília, 1999, p. 142-143.
2
CARINGELLA, Francesco.
Compendio di diritto Amministrativo. Roma: Stampa, 2010, p. 813.
3
FUNK, William F.; SEAMON Richard H. Administrative Law. Fifth Edition. USA: Wolters Kluwer, 2015, p. 1.
4
VEDEL, Georges, Droit Administratif. 3 ed. Presses Univ. Fce, 1976, p. 578.
5
RIVERO, Jean. Droit Administratif. 8. ed. Paris: Dalloz, 1977, p. 213.
6
Cf. MORANGE, Jean et Barthèlemy. Droit Administratif. Paris: Montcherstien, 1996, p. 161.
7
PRESSIX. Benoît. Droit administratif general. 2ème édition. Paris: LexisNexis, 2018, p. 333.
8
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 35. ed. São Paulo: Malheiros Editores
/Juspodivm, 2021, p. 495.
seu objetivo ou resultado como “sucessão de atos racionalmente dispostos para obter um resultado
desejado”. 9
Segundo José dos Santos Carvalho Filho existem elementos que configuram o processo
Administrativo: a relação jurídica formal que vincula todos os sujeitos que dela participam e o
objetivo a ser alcançado pelo processo: “o instrumento formal que, vinculando juridicamente os
sujeitos que dele participam, através da sucessão ordenada de atos e atividades, tem por fim alcançar
determinado objetivo, previamente identificado pela administração pública”. 10
Por último, o estudo dos princípios de forma abstrata pode redundar numa espécie de pan-
prinpiologismo que, segundo Lenio Luiz Streck, “tornou-se verdadeira usina de produção de
princípios despidos de normatividade”11. Entendo que o pan-principiologismo é uma espécie de
panaceia que tudo pode curar por meio de um tratamento terapêutico feito por magos do direito que
utilizam uma hermenêutica curandeira.
Assim, neste trabalho os princípios são usados em conjunto com as regras jurídicas. O pan-
principiologismo conduz o intérprete a um trabalho hermenêutico exaustivo à semelhança dos doze
trabalhos que Hércules teve que fazer para cumprir a sua árdua missão.
Princípios e regras são espécies de normas jurídicas. Na doutrina, para aqueles que defendem
diferenças metodológicas entre princípios e regras, há consenso que as regras são normas jurídicas
com textura normativa mais fechada, enquanto os princípios são normas jurídicas com textura
normativa que permitem concretizações mais alargadas axiologicamente. Por conseguinte, as regras
impõem um modelo hermenêutico fundado no “tudo ou nada” em que são aplicáveis, válidas ou
inválidas.13
9
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. Ed. Forense: RJ, 16ª ed. 2014, p.513.
10
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal – comentários a Lei 9.784 de 29/01/1999. 5
ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013, p.23.
11
Cf. STRECK, Lenio Luiz. O pan-principiologismo e o sorriso do lagarto. https://www.conjur.com.br/2012-mar-
22/senso-incomum-pan-principiologismo-sorriso-lagarto. Acesso em 05. 05.2022.
12
DWORKIN, Ronald. O Império do Direito. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1999,
p. 293.
13
Humberto Ávila aborda as teorias de Dworkin e Alexy e afirma que esses juristas “diferenciam os princípios das regras
com base no modo de aplicação e colisão. “Assim, enquanto as regras são aplicadas mediante “subsunção”, os princípios
seriam aplicados mediante ponderação”. Contudo, Ávila propõe uma nova classificação baseada na seguinte teoria: “em
vez do modo de aplicação e de conflito, os critérios passam a ser os seguintes: natureza da descrição normativa (as
regras descrevem condutas não permitidas, obrigatórias ou permitidas, e os princípios estados ideais a serem promovidos
ou conservados); natureza da justificação: (as regras exigem um exame de correspondência conceitual, centrado na sua
finalidade subjacente, entre a descrição normativa e os atos praticados ou os fatos ocorridos, e os princípios fazem uma
avaliação da correlação positiva entre os efeitos da conduta adotada e o estado de coisas que deve ser promovido);
natureza da contribuição para a decisão (as regras têm pretensão de decidibilidade, pois visam a dar uma solução
provisória para um problema conhecido, e os princípios pretensão de complementaridade, pois servem de razões a serem
conjugadas com outras para a solução do problema). Reitere-se: o ponto central de distinção entre as espécies
normativas deixa de ser o conflito e a forma normativa nele exteriorizado, e passa a ser a justificação e os elementos
a serem considerados (grifei). Cf. ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios. 14 edição. São Paulo: Malheiros, 2013, p.
131 e 138-139. Veja-se, ainda, para um aprofundamento do tema, a síntese feita por Virgílio Afonso da Silva. Cf. SILVA.
Exemplo de regra jurídica é a estabilidade no serviço público prevista no artigo 41 da
CRFB/1988 em que se garante ao servidor público a aquisição da estabilidade no cargo após três anos
de exercício de cumprimento do estágio probatório.14
Os princípios, por sua vez, não se enquadram na lógica jurídica do “tudo ou nada” porque a
sua textura normativa flexível permite hermenêuticas diferenciadas a partir do enfrentamento dos
casos difíceis oriundos de situações jurídicas concretas.15
A diferença entre regras e princípios nos dois exemplos supracitados é prontamente aferível:
enquanto a regra jurídica garantidora da estabilidade do servidor público após cumprimento de três
anos de estágio probatório é norma jurídica que não permite ampliação ou restrição de seu texto
normativo16, o princípio da razoável duração do processo exige, necessariamente, regras jurídicas
regulamentadoras e auxílio da jurisprudência para fixar o que é razoável ou irrazoável duração do
processo administrativo.
Virgílio Afonso da Princípios e regras: mitos e equívocos acerca de uma distinção. Cf.
https://constituicao.direito.usp.br/wp-content/uploads/2003-RLAEC01-Principios_e_regras.pdf. Acesso em 18.05.2022.
14
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
15
DWORKIN, Ronald. Taking rights seriously. USA: HUP, 1978, p. 22-26. Sobre a diferenças entre regras e princípios
segundo a doutrina de Robert Alexy, cf. ALEXY, Robert, Teoría de los derechos fundamentales. Madrid: CEC, 1983, p.
98-99. Para uma visão ampla dos autores que defendem a teoria dos princípios e seus opositores, cf. PEIXINHO, Manoel
Messias. As Teorias e os Métodos de Interpretação aplicados aos Direitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2010, p. 162-169.
16
Porém, é preciso deixar registrado que texto e norma não se confundem, conforme bem ensina Virgílio Afonso da Silva,
“pois o primeiro é apenas um enunciado linguístico, enquanto a norma é o produto da interpretação desse enunciado”.
SILVA. Virgílio Afonso da Princípios e regras: mitos e equívocos acerca de uma distinção, p. 8. Cf.
https://constituicao.direito.usp.br/wp-content/uploads/2003-RLAEC01-Principios_e_regras.pdf. Acesso em 18.05.2022.
que se falar em abismos temáticos, porque a Constituição não pode ser interpretada isoladamente.
Antes, a boa hermenêutica é sistemática e integrada por todos os seus eixos axiológicos.
Os fundamentos (1º, I-V) e objetivos constitucionais do Estado brasileiro (3º, I-IV) irradiam-
se para os princípios norteadores da Administração Pública previstos no artigo 37, caput, da
CRFB/1988, ao preverem que a “administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios observará os princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Este conjunto de princípios contempla o
Capítulo II da CRFB/1988 intitulado da Administração Pública e se subdivide nos princípios da
Administração Pública (art.37, caput e incisos), servidor público (art. 38-41), dos militares dos
estados, do distrito federal e dos territórios (art. 42).
17
SUNSTEIN, R. Cass. A Constituição parcial. Tradução de Manassés Teixeira Martins e Rafael Triginelli. Belo
Horizonte: Del Rey, 2008, p. 131.
18
É possível, contudo, que as regras jurídicas sofram mutação no tempo.
19
Cf. o art. 37, caput; art. 93, X; art. 2º da Lei 9.784/99.
Outra função relevante dos princípios administrativos processuais é possibilitar a mutação
jurídica. As regras jurídicas têm, em grande parte, textura linguística fechada, enquanto os princípios
possibilitam, por sua vez, constante mutação. Mutação jurídica é diferente da alteração textual da
norma jurídica. Mutação jurídica é alteração da norma sem alteração do seu texto.
A mudança da norma jurídica se dá quando há alteração do seu texto, substituído por outro ou
simplesmente revogado20, ainda que possa haver mutação de regra jurídica.21 O texto legal do
princípio não precisa ser alterado porque é constantemente transformado de acordo com as
necessidades da sociedade e do Estado. A mutação jurídica implica em transmutações históricas,
econômicas, culturais, antropológicas, sociais que escapam à previsibilidade do legislador racional.
20
Cf. LOEWENSTEIN, Karl. Teoria de la Constitución. 2. ed. Trad. Alfredo Gallego Anabitarte, Barcelona: Ediciones
Ariel, 1970, p. 165.
21
Exemplo de mutação de regra jurídica ocorreu com o §3º do art. 226 da CRFB/1988, que dispõe: “Para efeito da
proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar
sua conversão em casamento”. A jurisprudência, como é de conhecimento, fez uma intepretação com mutação
constitucional para autoriza a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
22
ROQUE, Miguel Prata. Direito Processual Europeu. Lisboa: Coimbra Editora, 2011, p. 150-151.
Sedimentou-se o direito administrativo francês numa estrutura jurídica própria mediante a
criação de tribunais administrativos cuja vocação privilegia a defesa da legalidade administrativa a
obstar a intervenção das autoridades jurisdicionais. A ideologia23 do discurso objetivista funda-se no
fato da Administração Pública tutelar o interesse público para atender às necessidades coletivas, o
que justificaria o ideário que os interesses públicos se sobrepõem aos interesses particulares (pouvoirs
exorbitants).
O modelo subjetivista alemão busca a proteção dos direitos subjetivos dos administrados e o
controle dos atos administrativos. Ou seja, no direito alemão o acesso aos tribunais depende da
verificação de lesão de um direito subjetivo, o que não significa dizer que no próprio direito alemão
não haja a proteção do interesse público, como se verifica com a sindicabilidade dos atos
administrativos por meio da aplicação dos princípios da constitucionalidade e da legalidade.
O modelo objetivista, por sua vez, é franco defensor da defesa do princípio da legalidade e é
resistente à intervenção jurisdicional nas competências administrativas. 24 Segundo Miguel Prato
Roque “essa obsessão dos sistemas objetivistas puros no sentido da mera verificação da legalidade,
contribuiu decisivamente para a hipertrofia dos meios processuais de anulação bem ilustrados pelo
recours pour excès de pouvoir.25
Como toda dicotomia deve ser analisada com cuidado, verifica-se que na raiz histórica do
direito francês há, ao lado da defesa do princípio da legalidade, a vocação da proteção dos direitos
dos cidadãos sob a inspiração do liberalismo. Também se constata que o direito francês se alinhou
mais recentemente ao direito administrativo europeu mediante a assunção de diversas leis que
estabeleceram maior proteção aos direitos fundamentais dos cidadãos.26
23
Utilizo a palavra ideologia no sentido atribuído por Thomas Piketty: “isto é, enquanto um conjunto de ideias e discursos
a priori plausíveis, que visam descrever o modo como a sociedade deve se estruturar. A ideologia será considerada em
suas dimensões a um só tempo sociais, econômicas e políticas.” Uma ideologia é uma tentativa mais ou menos coerente
de trazer respostas a um conjunto de questões extremamente amplas envolvendo a organização desejável ou ideal da
sociedade. Desnecessário dizer, dada a complexidade das questões colocadas, que nenhuma ideologia jamais será contará
com a adesão plena e inteira de todos: o conflito e a discordância ideológica são inerentes à própria ideologia”. Cf.
PIKETTY, Thomas. Capital e ideologia. Tradução de Dorothée de Bruchard e Maria de Fátima Oliva de Coutto. Rio de
Janeiro: Intrínseca, 2020, p. 13.
24
ROQUE, Miguel Prata. Direito Processual Europeu, p. 155 e 163.
25
ROQUE, Miguel Prata. Direito Processual Europeu, p. 157.
26
ROQUE, Miguel Prata. Direito Processual Europeu, p. 161.
que se referiu Ferdinand Lassalle27, continuam a obstaculizar, principalmente, parte significativa dos
direitos fundamentais sociais. Neste sentido, a despeito dos grandes e inegáveis avanços, a
Constituição continua a ser, no que diz respeito aos direitos sociais, uma “folha de papel” sem
eficácia, em oposição aos direitos individuais liberais que têm por parte da jurisprudência dominante
status de normas de eficácia plena e aplicação imediata.28 Veja-se, por exemplo, a decisão do STF
que reconheceu em tese de repercussão geral (Tema 1.127) a constitucionalidade da penhora de bem
de família do fiador de imóvel:
27
LASSALE, Ferdinand. O que é uma Constituição. Tradução de Hiltomar Martins Oliveira. Belo Horizonte: Ed. Líder,
2002, p. 68
28
Cf. §1º do art. 5º da CRFB/1988. “As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.
29
Súmula 650-STJ foi aprovada em 22/09/2021.
30
Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; II - abandono de
cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa, na
repartição; VI - insubordinação grave em serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em
legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; IX - revelação de segredo do qual
se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção; XII
- acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
perder a função pública em razão da inexistência de defesa técnica no processo administrativo
disciplinar.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
31
Art. 18. “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”.
32
DROMI, Roberto. Derecho Administrativo. 12. ed. Buenos Aires: Hispania Livros, 2009, p. 1110.
33
Confira, entre outros, SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2006.
34
O sentido de democracia formal é modelo kelseniano de Constituição. Na Constituição jurídica de Hans Kelsen há um
fundamento puramente jurídico em que a Norma Hipotética Fundamental se ancora numa ordem axiológica normativa:
“A norma fundamental é a instauração do fato fundamental da criação jurídica e pode, nestes termos, ser designada como
Constituição no sentido lógico-jurídico, para distingui-la da Constituição em sentido jurídico-positivo. Cf. KELSEN,
Hans. Teoria pura do direito. Tradução de João Batista machado. Revisão para edição brasileira de Silvana Vieira. 2ª ed.
brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 1987, p. 222.
35
Na Constituição democrática, segundo Paulo Bonavides, “tendo afirmado vitorioso o princípio democrático, a
Constituição surge por obra de uma assembleia constituinte (Convenção), que primeiro submete por via do referendum à
apreciação soberana do povo o projeto constitucional por ela elaborado. Traduz esse processo a incontestável hegemonia
política das forças populares, que fazem legítimas as bases da nova ordem jurídica e do sistema representativo consagrado
na vontade pela vontade dos cidadãos. Cf. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 33ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2017, p.90.
36
MÉSZÁROS, István. Para além do Leviatã. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2021, p. 401.
DWORKIN, Ronald. Taking rights seriously. USA: HUP, 1978.
DWORKIN, Ronald. O Império do Direito. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
FUNK, William F.; SEAMON Richard H. Administrative Law. Fifth Edition. USA: Wolters
Kluwer, 2015.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução de João Batista machado. Revisão para edição
brasileira de Silvana Vieira. 2 ed. brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
LASSALE, Ferdinand. O que é uma Constituição. Tradução de Hiltomar Martins Oliveira. Belo
Horizonte: Ed. Líder, 2002.
LOEWENSTEIN, Karl. Teoria de la Constitución. 2. ed. Trad. Alfredo Gallego Anabitarte,
Barcelona: Ediciones Ariel, 1970.
MÉSZÁROS, István. Para além do Leviatã. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo,
2021.
MORANGE, Jean et Barthèlemy. Droit Administratif. Paris: Montcherstien, 1996.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro:
Ed. Forense, 2014.
PEIXINHO, Manoel Messias. As Teorias e os Métodos de Interpretação aplicados aos Direitos
Fundamentais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
PRESSIX. Benoît. Droit administratif general. 2ème édition. Paris: LexisNexis, 2018.
PIKETTY, Thomas. Capital e ideologia. Tradução de Dorothée de Bruchard e Maria de Fátima Oliva
de Coutto. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
RIVERO, Jean. Droit Administratif. 8. ed. Paris: Dalloz, 1977.
ROQUE, Miguel Prata. Direito Processual Europeu. Lisboa: Coimbra Editora, 2011.
SARMENTO, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen
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https://constituicao.direito.usp.br/wp-content/uploads/2003-RLAEC01-Principios_e_regras.pdf
Acesso em 18.05.2022.
STIRN, Bernand. Les sources constitutionnelles du droi administratif. 10e edition. Paris: LGDJ,
2019.
STRECK, Lenio Luiz. O pan-principiologismo e o sorriso do lagarto. In:
https://www.conjur.com.br/2012-mar-22/senso-incomum-pan-principiologismo-sorriso-lagarto
Acesso em: 16.06.2022.
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Triginelli. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.
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