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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA

COMARCA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA - SP

Processo nº2029712-79.2023.9.32.0568

Autor: Cicrano de Tal

Réu: Fulano de Til

Cicrano de Tal, parte já qualificada nos autos do feito em epígrafe, que tramita
por essa E. Vara e respectivo Ofício Judicial, em face de Fulano de Til, parte também
qualificada, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente à presença de
Vossa Excelência para, em cumprimento ao r. Despacho de fls. e no exercício da ampla
defesa, especificar e justificar a pertinência das provas que pretende produzir no
processo, o que faz nos termos abaixo apresentados:

I - DA TEMPESTIVIDADE

Salienta-se que a presente réplica é devidamente tempestiva, haja vista que o prazo
para sua apresentação é de 15 (quinze) dias úteis, contados da intimação do autor, nos
moldes dos arts. 219, 224 e 350, CPC/15.

II - DOS FATOS

Os réus foram citados para apresentarem contestação; e em suas defesas alegaram


diversas preliminares e fatos novos, que serão impugnados a seguir.

III - DAS PRELIMINARES

No que concerne às alegações preliminares apresentadas pela parte requerida, é


preciso destacar que tais alegações são manifestamente inverídicas e destituídas de
correspondência com a verdade dos fatos. O propósito da parte requerida ao formular
tais alegações parece ser o de distorcer a realidade e induzir este respeitável Poder
Judiciário a erro, por meio da apresentação de informações falsas. No documento
anexado à folha 8 deste processo, fica claramente evidenciado que a aprovação do
loteamento somente foi concedida pela Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista
em data posterior, mais especificamente em 19 de outubro de 2022. Antes da
obtenção deste alvará, qualquer tentativa de construção estava legalmente proibida.
Portanto, é crucial ressaltar que essa data de aprovação não coincide com a data da
aquisição do imóvel em questão, a qual ocorreu por meio de contrato celebrado em 01
de março de 2020.

Os trâmites subsequentes relacionados à propriedade do referido imóvel


transcorreram de maneira mais lenta, em virtude das limitações financeiras do autor e
também em razão do estado de calamidade pública que assolava o país na época.
Convém observar que o autor, além de ostentar a posse legítima do imóvel, detinha a
plena propriedade do mesmo, e este fato era de amplo conhecimento do réu. O réu,
ciente das dificuldades financeiras enfrentadas pelo autor, empenhou-se em múltiplas
ocasiões para adquirir uma porção do terreno, com o intuito de expandir sua área de
lazer.

Ademais, é relevante salientar que, além da posse legítima, o requerente também era
devidamente proprietário do imóvel, em conformidade com as disposições
estabelecidas na legislação pertinente. Nesse contexto, merece destaque a lição de
Caio Mário da Silva Pereira:

“O possuidor é o titular da posse, ou seja, aquele que exerce os


poderes inerentes a essa situação jurídica. A ação só é cabível se
o autor for possuidor.

Dessa forma, não há margem para se discutir a inépcia, uma vez que o autor é
detentor e legítimo proprietário, e a petição atende a todos os requisitos estipulados
pelo Código de Processo Civil.

IV - DO MÉRITO

(Reitera os termos utilizados na inicial, acrescendo apenas o que foi tido como novo em
sede contestatória)

V - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer que sejam rechaçadas todas as preliminares aventadas na
contestação, bem como a existência de outro relacionamento, com o consequente
acolhimento de todos os pedidos elencados na exordial.

Nestes termos,

Pede deferimento

Cidade/UF

Advogado / OAB

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