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Processo:
CONTESTAÇÃO
1. DOS FATOS
O locatário ora réu encontra-se no imóvel desde agosto de 2016, quando assinou
o contrato de Locação para uso comercial nas atividades odontológicas.
Todavia tal situação pode ser mantida até março de 2022, momento em que o
réu foi acometido por problemas de saúde e, portanto impossibilitado de efetuar os
pagamentos dos aluguéis.
É importante esclarecer que réu reconhece os direitos da autora ter de volta o seu
imóvel, todavia necessita de um prazo para efetuar o pagamento dos alugueres atrasados
e requer seja considerado o desejo de permanecer no imóvel, tendo em vista que já fixou
seu endereço comercial desde 2016.
Cumpre informar Excelência que o réu pretende adimplir seus débitos e para
tanto necessita de um prazo para obter o valor necessário e sanar as pendências com o
Locador.
A parte ré não tem condições financeiras para arcar com às custas processuais,
afirma, sob as penas da Lei, ser juridicamente hipossuficiente, não possuindo condições
financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo
do próprio sustento e de sua família, fazendo jus ao benefício da Gratuidade de Justiça,
de acordo com o art. 8º e seus parágrafos da Lei 1.060/50, com redação dada pela Lei
7.560/86.
“Caso a ação de despejo seja ajuizada sem a prévia notificação, deverá ser
extinto o processo, sem resolução do mérito, por falta de condição essencial ao seu
normal desenvolvimento.
3. DO MÉRITO
Em vista disso, por não ter a parte ré condições de arcar com a purgação da mora
no valor pretendido da parte autora requer as seguintes medidas:
Preliminarmente: