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Processo n° 019/1.15.0012307-0
Av. Carlos Gomes, n° 281, sala 502 – Porto Alegre – RS – CEP.: 90 480 003
Telefone: (51) 3023.8135 - www.gfaa.adv.br
Em sede de contestação, a Requerida arguiu, preliminarmente,
a ilegitimidade passiva ad causam. No mérito, sustentou que a taxa de juros de obra
está prevista no contrato efetuado com a Caixa Econômica Federal, de maneira que
deve prevalecer o princípio do “pacta sunt servanda”. Ainda, argumentou a licitude na
cobrança dos honorários de corretagem, uma vez que não houve custos além do valor
venal do imóvel, tendo em vista que a própria Construtora adimpliu o encargo, quando
do recebimento dos seus emolumentos. Discorreu acerca da validade do contrato, da
impossibilidade de rever suas cláusulas, bem como da inexistência do direito de
repetição do indébito.
Houve Réplica.
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Provas: Defiro, por ser adequada e útil à elucidação do feito posto sob
julgamento, o seguinte meio de prova: documental. - Prova
documental: concedo às partes o prazo de 20 dias para juntada dos
documentos que entenderem necessários à elucidação da lide e do
ponto controvertido acima fixado. Já a produção de prova oral
requerida pela parte ré denota-se ato processual desnecessário,
considerando que eventual valor pago pela autora a título de
comissão de corretagem deve ser demonstrada pelo idôneo para
tanto, qual seja, a prova documental já deferida, razão pela qual
indefiro o pedido de fl. 151. Intimem-se. Diligências Legais.”
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O “Habite-se” foi fornecido em 25 de março de 2015 (fls.
25);
A legalização junto ao Registro de Imóveis ocorreu em 30
de março de 2015 (fls. 23/24);
As chaves do imóvel foram entregues à Autora em abril
de 2015.
Ora, a Demandante pretende induzir o Juízo ao erro!
Não há que se falar em atraso na entrega da obra, quiçá em
responsabilidade pela Construtora, quando resta evidenciado que,
transcorrido apenas UM MÊS da transação imobiliária, a Requerente já
estava na posse do imóvel, quando o prazo previsto nos contratos era de
VINTE MESES.
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Destarte, tendo em vista que a Caixa Econômica Federal,
administradora do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, autoriza a inclusão de
encargos destinados às taxas de obra no custo da unidade habitacional, bem como
tratando-se de obrigação entre a Autora e a Instituição Financeira, é incontestável
que a Requerida é parte ilegítima para responder demanda judicial em que se discute
acerca da restituição destas tarifas.
3. DOS PEDIDOS:
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a) acolher a preliminar de ilegitimidade passiva ad causam e
JULGAR EXTINTO O FEITO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com
base no Art. 485, inciso VI do NCPC, no que se refere aos juros
de obra e juros remuneratórios sobre a taxa de evolução da
obra;
Nestes termos,
Pede deferimento.
P.p.: P.p.:
Sandro Juarez Fischer Plínio Graef
OAB/RS – 39.753 OAB/RS – 77.985ª
P.p.: P.p.:
Ana Paula Sousa Francisco Rolim Juliana de Oliveira Giuseppe
OAB/RS – 91.002 OAB/RS – 98.787
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