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EDGAR CALIXTO PAZ. OAB/MS 8264.


ANÍBAL ECHEVERRIA- ESTAGIÁRIO

, e liberado nos autos digitais


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EXMO (A) SR (A) DR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL DE
CAMPO GRANDE/MS.

Este documento é copia do original assinado digitalmente por EDGAR CALIXTO PAZ. Protocolado em 10/02/2017 às 22:19, sob o número WCGR17080365708

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0840675-03.2016.8.12.0001 e o código 1C5CC5F.


Autos n. 0840675-03.2016.8.12.0001

AILDA MOREIRA DE SOUSA LOPES, brasileira,


casada, costureira, RG: 0940298440 e CPF: 557.743.691-
53, residente e domiciliada à rua Floreal, 314, Bairro
Cidade Morena, Campo Grande-MS, CEP.: 79064-110, vem

por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 10/02/2017 às 22:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site
através de seu doravante advogado e procurador que esta
subscreve à presença de V. Exa., apresentar:

CONTESTAÇÃO

à ação de despejo cumulada com cobrança, apresentada


por SELMA DA SILVA DE SOUZA, pelos motivos de fato e de
direito a seguir aduzidos.

I – PRELIMINARMENTE

I.a - INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL

1. O art. 319 do CPC, em seus incisos V, estabelece a


obrigatoriedade de se atribuir um valor a causa;

2. Já o art. 58, inciso III, da Lei 8.245/91, prevê que


o valor da causa em ações dessa natureza é o
correspondente a 12 (doze) aluguéis, senão vejamos:

Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo


único do art. 1º, nas ações de despejo, consignação em
pagamento de aluguel e acessório da locação,
revisionais de aluguel e renovatórias de locação,
observar - se - á o seguinte:

____________________________________________________________________________ 1
Rua Acariuba, 137, Moreninha II, Campo Grande/MS.
Fone: (67) 3393-9199, (67) 9284-2962 Email calixtopazadvocacia@hotmail.com
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III - o valor da causa corresponderá a doze meses de
aluguel, ou, na hipótese do inciso II do art. 47, a
três salários vigentes por ocasião do ajuizamento;

3. O valor do aluguel mensal do imóvel, a qual a autora


afirma que fora pactuado entre os virtuais contraentes,
fora de R$ 400,00 (quatrocentos) reais o que importaria
num montante de R$ 4.800,00 (quatro mil e oitocentos

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reais), caso multiplicado por 12 (doze);

4. Contudo, pela rápida leitura na peça inicial, tem-se


que o valor atribuído a causa foi o R$ 6.882,03 (seis
mil oitocentos e oitenta e dois reais e três centavos),
valor este, que supera a quantia legalmente estipulada;

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5. Deste modo, requer-se a extinção do feito, vez que
falta uma das condições da ação;

I.b – DA ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM

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6. A autora é parte ilegítima para promover a ação de
despejo;

7. É que a locação fora efetivada há cerca de 12 (doze)


anos pelos antigos proprietários do imóvel, Sr. JOÃO
ANTÔNIO FERREIRA DE MENEZES e sua esposa IVÂNIA MERCADO
DOS SANTOS DE MENEZES;

8. Assim a autora não efetivou nenhum contrato com a


autora SELMA DA SILVA DE SOUZA;

9. Inclusive, como se nota nos recibos em anexo, o


pagamento dos alugueres de agosto/2015 a dezembro de
2015 foram recebidos pela filha ANTÔNIO FERREIRA DE
MENEZES e de IVÂNIA MERCADO DOS SANTOS DE MENEZES, quer
seja sua filha ATHINA DOS SANTOS MENEZES;

10. Isto posto, falta à ação condição essencial à sua


propositura, a legitimidade de parte, o que enseja a
extinção do processo com julgamento de mérito, nos
termos do art. 485 - VI do NOVO CPC;

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II. DO MÉRITO

6. No que toca ao mérito da questão, dois apenas devem


ser os questionamentos, primeiro no que diz respeito a
existência ou não de contrato de locação e sua duração,
e segundo o valor virtualmente cobrado;

7. Cabe dizer que os valores dos alugueres nos últimos

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dois anos fora de R$ 400, 00 (quatrocentos reais);

8. Cabe dizer que, como já frisado, a requerida alugou


tal imóvel dos senhores ANTÔNIO FERREIRA DE MENEZES e
de sua esposa IVÂNIA MERCADO DOS SANTOS DE MENEZES, e
em janeiro de 2016 começou a pagar os valores de

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alugueres diretamente a ANTÔNIO FERREIRA DE MENEZES e
não a filha dos mesmos, Srta ATHINA DOS SANTOS MENEZES;

9. E assim, ANTÔNIO FERREIRA DE MENEZES e sua esposa


IVÂNIA MERCADO DOS SANTOS DE MENEZES prometeram
entregar os recibos, sendo que os mesmos jamais foram
entregues;

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10. Tais pagamentos serão amplamente provados durante a
instrução processual com oitiva de testemunhas a serem
oportunamente arroladas;

11. Assim, a requerida nada deve de aluguéis, muito


menos a autora com que nunca manteve qualquer contrato
de locação ou qualquer relação negocial;

III - DOS PEDIDOS

11. Pelo exposto, requer o acolhimento das preliminares


ora argüidas, com a conseqüente extinção do feito, ou,
ainda, alternativamente, caso não seja o entendimento
de V. Ex.a, a improcedência do pedido constante da
exordial, com a recepção dos argumentos levantados na
presente contestação, condenando a requerente em custas
processuais e honorários advocatícios.

Termos em que pede deferimento.

Campo Grande/MS, 10 de fevereiro de 2017.

(assinado digitalmente)
EDGAR CALIXTO PAZ
OAB/MS 8264
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