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Este documento é copia do original assinado digitalmente por JOSE DE ANDRADE NETO. Liberado nos autos digitais por José de Andrade Neto, em 06/03/2018 às 15:09. Para acessar os
14ª Vara Cível
autos processuais, acesse o site https://www.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0802007-89.2018.8.12.0001 e o código 24D8037.
TERMO DE ASSENTADA
Processo nº 0802007-89.2018.8.12.0001
Classe: Reintegração / Manutenção de Posse - Esbulho / Turbação / Ameaça
Requerente: Viviane Aparecida Martins Guimarães
Requerido: Rafaela Carvalho de Morais
Modelo 990008913 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, 3º andar - Bloco I, Jardim dos Estados
- CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3624, Campo Grande-MS - E-mail:
cgr-14vciv@tjms.jus.br
fls. 98
Este documento é copia do original assinado digitalmente por JOSE DE ANDRADE NETO. Liberado nos autos digitais por José de Andrade Neto, em 06/03/2018 às 15:09. Para acessar os
14ª Vara Cível
autos processuais, acesse o site https://www.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0802007-89.2018.8.12.0001 e o código 24D8037.
Não obstante, na manifestação apresentada à f. 47-48, bem como
nessa data, de forma oral, a requerida não trouxe ao juízo razão jurídica alguma que
pudesse sustentar a posse por ela exercida. Aliás, disse a requerida que teria sido
"autortizada" a entrar na casa pela EMHA, mas não trouxe aos autos comprovante
algum da aludida autorização. E como é cediço, por se tratar a EMAH de um órgão
público, qualquer manifestação ou autorização de sua parte deve ser dada por escrito e
de forma fundamentada.
Assim, se por um lado a requerente conseguiu provar que tinha a
posse do imóvel em questão, mas que a aludida posse foi esbulhada pela ré, por outro
lado a requerida não alegou e tampouco provou qualquer circunstância que a autorizasse
ingressar e manter-se na posse do bem.
Por todo o exposto, tenho por bem em acolher a pretensão
inicial, para o fim de determinar que a requerente seja REITEGRADA na posse do
imóvel descrito na inicial. Todavia, como há notícia nos autos de que a requerida
encontra-se na última semana de gestação, por questões humanitárias e em prestígio ao
princípio da dignidade da pessoa humana, que também deve ser zelado pelo juízo,
determino que a aludida reitegração aconteça no prazo de 30 dias, que tenho como
suficiente para que a requerida possa providenciar outro local para moradia.
Dou a presente decisão por publicada em audiência e os
presentes por intimados".
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- CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3624, Campo Grande-MS - E-mail:
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