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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
11ª Câmara de Direito Privado

Registro: 2018.0000764169

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código 9C7D7B5.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1022505-


93.2017.8.26.0576, da Comarca de São José do Rio Preto, em que são
apelantes/apelados SUPER ÓTICA RIO PRETO LTDA, VANESSA NONATO
CROCE, JULIANO STEFANI NONATO e IVANI MENDES DE OLIVEIRA

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GILBERTO PINTO DOS SANTOS, liberado nos autos em 28/09/2018 às 18:35 .
NONATO, é apelado/apelante BANCO DO BRASIL S/A.

ACORDAM, em 11ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de


Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso do réu
e negaram provimento ao recurso dos autores, com majoração da verba honorária.
V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores


GILBERTO DOS SANTOS (Presidente), WALTER FONSECA E GIL COELHO.

São Paulo, 27 de setembro de 2018.

GILBERTO DOS SANTOS


RELATOR
Assinatura Eletrônica
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO - 11ª CÂMARA

AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 990.10.474825-9

Voto nº 40.333

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código 9C7D7B5.
Apelação n.º 1022505-93.2017.8.26.0576
Comarca: São José do Rio Preto - 7ª Vara Cível
Aptes/Apdos: Super Ótica Rio Preto Ltda, Vanessa Nonato Croce, Juliano Stefani
Nonato e Ivani Mendes de Oliveira Nonato
Apelado/Apelante: Banco do Brasil S/A
Juiz(a) de 1ª Inst.: Marcelo Eduardo de Souza

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GILBERTO PINTO DOS SANTOS, liberado nos autos em 28/09/2018 às 18:35 .
CONTRATOS BANCÁRIOS. Ação de revisão. Cédulas de crédito bancário e
contratos de abertura de crédito fixo1. Não houve cerceamento de defesa, pois os
elementos dos autos eram suficientes para esclarecimento das questões. 2. O fato de
os contratos entre as partes terem sido de adesão não tem maior significado, posto
que a lei (inclusive o Código de Defesa do Consumidor) admite tal forma de
contratação. 3. Capitalização permitida expressamente nas cédulas de crédito (art.
28, § 1º, da Lei nº 10.931, de 02.08.2004), bem como nos contratos bancários
firmados após a edição da Medida Provisória nº 1.963-17-/2000. 4. Comissão de
permanência. Inexistência de cobrança na prática, muito menos cumulada com
outros encargos moratórios. Demanda improcedente. Recurso do réu provido e
não provido o dos autores, com majoração da verba honorária.

Trata-se de ação revisional de quatro contratos firmados com a instituição


financeira ré (Cédula de crédito bancário BB cartão BNDES n.º 151.008.331; Cédula de
crédito bancário BB Giro Rápido nº 151.007.474; Contrato de abertura de crédito fixo
n.º 151.008.336 e Contrato de abertura de crédito fixo n.º 151.008.544), julgada
procedente em parte pela r. sentença de fls. 271/278, de relatório adotado, apenas para
limitar a cobrança de comissão de permanência à taxa prevista nos contratos para o
período de normalidade, ficando os autores condenados a arcar com os ônus da
sucumbência e honorários de 10% do valor da causa.

Ambas as partes recorrem.

Os autores (fls. 280/286), preliminarmente arguindo cerceamento de


defesa porque não foi determinada a realização de perícia contábil a fim de comprovar
as abusividades cometidas pelo banco. Desse modo, pugna pelo provimento do recurso

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AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 990.10.474825-9

para que a r. sentença seja reformada e os autos retornem para apreciação da prova

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pericial requerida.

O Banco réu (fls. 289/297), com pedido de reforma da sentença,


sustentando a legalidade da comissão de permanência, cuja cobrança apenas não pode
ser cumulada com outros encargos moratórios. Assim, entende que todos os pedidos
deveriam ter sido julgados improcedentes.

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Recursos preparados (fls. 287/288 e 298/299) e não respondidos

É o relatório.

Não houve cerceamento de defesa, pois este se dá somente quando prova


pertinente e relevante é indevidamente dispensada. E no caso não aconteceu isso. Ao
contrário, os elementos dos autos eram suficientes para esclarecimento das questões
postas, portanto autorizando a antecipação do julgamento, com dispensa de outras
provas (arts. 355, I, e 370, par. ún., CPC).

Neste sentido, aliás, já decidiu o E. Superior Tribunal de Justiça:


"Constantes dos autos elementos de prova documental suficientes para formar o convencimento
do julgador, inocorre cerceamento de defesa se julgada antecipadamente a controvérsia"
(AgRg no Ag nº 14.952-DF, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO, J. 4.12.91, DJU
3.2.92, p. 472).

Em específico, nem cabia falar em perícia genérica, tal como se esta


pudesse ser espécie de “auditoria” para verificação de alguma irregularidade nas
relações entre as partes. Objeto da prova deve ser uma alegação pormenorizada e precisa
da parte que pretende sua realização, não cabendo à Justiça procurar algo que não foi
apontado de forma específica pelas partes.

Necessário ser entendido, de uma vez por todas, que a ação deve se

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assentar em atos e fatos jurídicos afirmados ou negados, servindo a prova apenas como

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meio de verificação das proposições que os litigantes formulam em juízo. A prova civil,
como explica EDUARDO COUTURE, “não é uma averiguação” e nem o Juiz civil é
um investigador da verdade, pois a este em regra não compete conhecer de outra prova
senão daquelas que lhe subministram os litigantes (Fundamentos del Derecho Procesal
Civil. 3ª Ed. Buenos Aires: Depalma, 1966, p. 217-218).

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Portanto, apenas para argumentar, só se poderia cogitar de eventual
perícia a partir de dados concretos, isto é, da indicação precisa dos negócios inquinados,
sendo imprestável mera referência genérica, pois é sabido e ressabido que “o fato
indeterminado, ou indefinido, é insuscetível de prova” (MOACYR AMARAL SANTOS,
Comentários ao Código de Processo Civil, Forense, IV vol., 3ª ed., p. 35).

No mérito, a r. sentença aplicou bem o direito e merece prevalecer,


apenas com os pequenos reparos que se fará adiante.

Embora já se tenha resolvido que "O Código de Defesa do Consumidor é


aplicável às instituições financeiras" (Súmula 297 do STJ), isso por si só não muda a
sorte do caso, pois tal diploma não se destina a distribuir benesses, mas a proteger
direitos daqueles que os têm.

Também, o fato de o contrato entre as partes ter sido de adesão não tem
maior significado, posto que a lei (inclusive o Código de Defesa do Consumidor) admite
tal forma de contratação. Aos olhos da lei, a adesão tem o mesmo valor do
consentimento, não se medindo a força das vontades, donde irrelevante que uma das
partes seja mais fraca do que a outra.

Aliás, como bem leciona ORLANDO GOMES: “Considerações a respeito


da posição das duas partes no chamado contrato de adesão, conduzem-no, mais adiante, à
conclusão de que não é a desigualdade dos contratantes, só por si, que torna o contrato suspeito,
mas o abuso possível emergindo desta desigualdade” (Contrato de Adesão. São Paulo: Ed.

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Rev. dos Tribunais, 1972, p. 44).

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Portanto, importante de ser visto era se houve e onde ocorreu eventual
abuso, para o que se dispensava o desfiar de teses filosóficas, bastando o exame objetivo
da matéria fática.

Com relação aos juros contratados (8,300% ao mês ou 160,43% ao ano


para o “Cheque Especial” e 2,180% ao mês ou 29,536% ao ano para o “Giro Rápido”

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fls. 226), são aparentemente normais aos de mercado, não havendo como tê-los por
ilegais, pois de há muito é pacífico que as instituições financeiras, desde que
autorizadas, podem cobrar juros superiores aos limites impostos pela Lei de Usura. A
este respeito, a Súmula 596 do Supremo Tribunal Federal é clara: “As disposições do
Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas e aos outros encargos cobrados nas
operações realizadas por instituições públicas ou privadas que integram o sistema
financeiro nacional”.

Sob o prisma da Lei nº 1.521/51, não é diferente a situação. Ainda que se


tenha por elevada a taxa praticada, isso por si só não autoriza falar em lesão enorme no
caso dos autos.

E assim porque a taxa mensal dos contratos não refletem apenas juros
reais, indicativos de lucro. Ao contrário, nelas são abarcadas também os custos
operacionais e de captação, taxas, impostos, índices de inadimplência, os custos para
recuperação de créditos judicialmente etc. Logo, falta robustez ao argumento de que
toda a remuneração do dinheiro é simplesmente revertida em lucros abusivos por parte
da instituição.

A esse respeito, também já se pronunciou o E. Superior Tribunal de


Justiça nos termos seguintes:

"Conforme jurisprudência firmada na Segunda Seção, não se pode dizer


abusiva a taxa de juros só com base na estabilidade econômica do país,
desconsiderando todos os demais aspectos que compõem o sistema financeiro e
os diversos componentes do custo final do dinheiro emprestado, tais como o

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custo de captação, a taxa de risco, os custos administrativos (pessoal,


estabelecimento, material de consumo, etc.) e tributários e, finalmente, o lucro

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do banco. Com efeito, a limitação da taxa de juros em face da suposta
abusividade somente se justificaria diante de uma demonstração cabal da
excessividade do lucro da intermediação financeira, o que, no caso concreto,
não é possível de ser apurado nesta instância especial, a teor da Súmula nº
7/STJ."

(AgRg no REsp 763.394-RS, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO


MENEZES DIREITO, J. 20/09/2005, DJ de 19.12.2005 p. 409)

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Ainda, concernente aos juros, o limite de 12% ao ano jamais chegou a
vigorar. A propósito, inclusive, o E. Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 648,
que assim dispõe: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição Federal, revogada pela
Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros a 12% ao ano, tinha sua
aplicabilidade condicionada à edição de Lei Complementar.”

Demais, como já se decidiu, não se pode falar de abusividade na


pactuação dos juros remuneratórios só pelo fato de a estipulação ultrapassar 12% ao ano
ou de haver estabilidade inflacionária no período (STJ - AgRg no REsp 656.263-RS
Ministro CESAR ASFOR ROCHA, J. 21/10/2004, DJ de 01.02.2005, p. 578). Ao
contrário, a abusividade destes só pode ser declarada, caso a caso, à vista de taxa que
comprovadamente discrepe, de modo substancial, da média do mercado na praça do
empréstimo, salvo se justificada pelo risco da operação (STJ - REsp 402.261-RS, Rel.
desig. Ministro ARI PARGENDLER, J. 26/03/2003, DJ de 06.12.2004, p. 188). Mas
aqui não se fez prova alguma de discrepância dessa ordem.

O insurgimento contra a capitalização de juros é sem proveito, pois na


espécie a capitalização é permitida e foi pactuada nos contratos.

A Lei nº 10.931, de 02.08.2004, em seu artigo 28, § 1º, que rege as


cédulas de crédito bancário é muito clara a respeito. Veja-se:

“Art. 28. A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e


representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela
indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos
extratos da conta corrente, elaborados conforme previsto no § 2o.

§ 1o Na Cédula de Crédito Bancário poderão ser pactuados:

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I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua


incidência e, se for o caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as

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despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação;

(...)” (grifei).

Não fosse isso, a capitalização ainda seria possível, pois os negócios


foram realizados após a edição da Medida Provisória nº 1.963-17-/2000:

“CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GILBERTO PINTO DOS SANTOS, liberado nos autos em 28/09/2018 às 18:35 .
- É permitida a capitalização mensal nos contratos bancários celebrados a
partir de 31.03.2000 (MP 1.963-17, atual MP nº 2.170-36), desde que
pactuada.”

(STJ - AgRg no AgRg no REsp 781.291-RS, Rel. Ministro HUMBERTO


GOMES DE BARROS, J. 13/12/2005, DJ de 06.02.2006, p. 283. No mesmo
sentido: AgRg no REsp 691.257-RS, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, J.
20/10/2005, DJ de 21.11.2005, p. 252; AgRg no REsp 588.447-RS, Rel.
Ministro BARROS MONTEIRO, J. 11/10/2005, DJ de 12.12.2005, p. 389;
etc,).

Todavia, a revisão dos contratos no tocante à incidência da comissão de


permanência é sem nenhuma utilidade, porque embora prevista nos contratos, não se
verifica sua efetiva cobrança nos extratos trazidos aos autos, muito menos cumulada
com outros encargos moratórios, o que é vedado.

A análise financeira que acompanhou a inicial (fls. 25/33), com a


exclusão dos juros contratados, não poderia ser acolhida, pois promoveria alteração
insólita no custo do contrato, ferindo de morte a autonomia de vontades e as próprias
leis de mercado.

Desse modo, tudo considerado, verifica-se que a demanda merece mesmo


é a improcedência total.

Enfim, com o insucesso do recurso dos autores, não há como deixar de


atentar para a necessidade de aumento da verba honorária destinada ao patrono da parte
vencedora.

Apelação n.º 1022505-93.2017.8.26.0576 - São José do Rio Preto - F - Voto nº 40.333


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AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 990.10.474825-9

De acordo com o § 11, do artigo 85 do NCPC: “O tribunal, ao julgar

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recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho
adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§
2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação dos honorários devidos
ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e
3º para a fase de conhecimento”.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GILBERTO PINTO DOS SANTOS, liberado nos autos em 28/09/2018 às 18:35 .
Assim, tendo sido fixados em primeira instância os honorários em 10%
sobre o valor da causa, majoro tal percentual para 15%, nos termos da legislação
processual vigente, considerando maior tempo e trabalho gastos para a solução da
demanda, observada a gratuidade.

Ante o exposto e pelo mais que dos autos consta, dou provimento ao
recurso do réu para julgar a demanda improcedente e nego provimento ao recurso dos
autores, com a majoração da verba honorária (CPC, art. 85, § 11).

GILBERTO DOS SANTOS


Desembargador Relator

Apelação n.º 1022505-93.2017.8.26.0576 - São José do Rio Preto - F - Voto nº 40.333


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SJ 3.2.1.1 - Serv. de Proces. da 11ª Câmara de Dir. Privado
Páteo do Colégio, nº 73 - CEP 01016-040 - Páteo do Colégio -
Salas 203/205 - São Paulo/SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código 9DD9226.
CERTIDÃO

Processo nº: 1022505-93.2017.8.26.0576


Classe Assunto: Apelação - Bancários
Apelante/Apelado: Super Ótica Rio Preto Ltda e outros

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ROSELI DANTAS HOLDSCHIP, liberado nos autos em 08/10/2018 às 11:30 .
Apelado/Apelante: Banco do Brasil S/A
Relator(a): Gilberto dos Santos
Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Privado

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO que o v. Acórdão foi disponibilizado no DJE hoje.


Considera-se data da publicação o 1° dia útil subsequente.
São Paulo, 8 de outubro de 2018.

_______________________________________________
Roseli Dantas Holdschip - Matrícula M110516
Escrevente Técnico Judiciário
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PODER JUDICIÁRIO
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SJ 3.2.1.1 - Serv. de Proces. da 11ª Câmara de Dir. Privado
Páteo do Colégio, nº 73 - CEP 01016-040 - Páteo do Colégio -
Salas 203/205 - São Paulo/SP - 3292-4900 r2212

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código A2FFB64.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SUELLEN APARECIDA GRANGEIRO BATISTA DA SILVA, liberado nos autos em 08/11/2018 às 17:18 .
CERTIDÃO

Processo nº: 1022505-93.2017.8.26.0576


Classe Assunto: Apelação - Bancários
Apelante/Apelado Super Ótica Rio Preto Ltda e outros
Apelado/Apelante Banco do Brasil S/A
Relator(a): Gilberto dos Santos
Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Privado

CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO

Certifico que o v. acórdão transitou em julgado em 31/10/2018.

São Paulo, 8 de novembro de 2018.

_______________________________________________________
Suellen Aparecida Grangeiro Batista da Silva - Matrícula: M359962
Escrevente Técnico Judiciário
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
SJ 3.2.1.1 - Serv. de Proces. da 11ª Câmara de Dir. Privado
Páteo do Colégio, nº 73 - CEP 01016-040 - Páteo do Colégio - Salas
203/205 - São Paulo/SP - 3292-4900 r2212

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código A300600.
CERTIDÃO

Processo nº: 1022505-93.2017.8.26.0576


Classe Assunto: Apelação - Bancários

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, liberado nos autos em 08/11/2018 às 17:22 .
Apelante/Apelado Super Ótica Rio Preto Ltda e outros
Apelado/Apelante Banco do Brasil S/A
Relator(a): Gilberto dos Santos
Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Privado
Vara de Origem: 7ª Vara Cível

CERTIDÃO DE REMESSA

Certifico que o(a) Apelação de nº 1022505-93.2017.8.26.0576 , movido(a)


por Vanessa Nonato Croce, Juliano Stefani Nonato, Ivani Mendes de
Oliveira Nonato, Super Ótica Rio Preto Ltda contra Banco do Brasil S/A foi
remetido(a) para a vara de origem.
São Paulo, 8 de novembro de 2018.

_____________________________________________________
Suellen Aparecida Grangeiro Batista da Silva - Matrícula M359962
Escrevente Técnico Judiciário
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
FORO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
7ª VARA CÍVEL
Rua Abdo Muanis, 991, 2º andar, salas 202, 204 e 206 - Nova Redentora
CEP: 15090-140 - São José do Rio Preto - SP
Telefone: (17) 3227-9508 - E-mail: riopreto7cv@tjsp.jus.br

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código 345EE40.
DESPACHO

Processo nº: 1022505-93.2017.8.26.0576


Classe – Assunto: Procedimento Comum - Bancários
Requerente: Super Ótica Rio Preto Ltda e outros
Requerido: Banco do Brasil S/A

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANDRESSA MARIA TAVARES MARCHIORI, liberado nos autos em 14/11/2018 às 10:56 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). ANDRESSA MARIA TAVARES MARCHIORI

Vistos.

Ciência às partes da baixa.

Ao requerido para providenciar o requerimento de cumprimento de sentença que


deverá ser realizado por peticionamento eletrônico, observando-se as orientações do Comunicado
CG nº 1789/2017, DJE 02/08/2017, p. 20, e instruído com as peças necessárias. Tramitará em
apartado e receberá numeração própria.
Instaurado o incidente ou decorrido trinta dias sem que nada seja requerido,
arquivem-se definitivamente estes autos.
Intimem-se.

São José do Rio Preto, 13 de novembro de 2018.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME


IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

Processo nº 1022505-93.2017.8.26.0576 - p. 1
fls. 318

Foro de São José do Rio Preto Emitido em: 22/11/2018 13:31


Certidão - Processo 1022505-93.2017.8.26.0576 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1022505-93.2017.8.26.0576 e código 34C430E.
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0697/2018, foi disponibilizado na página
3684/3694 do Diário da Justiça Eletrônico em 22/11/2018. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada.

Advogado
Marcelo Farini Pirondi (OAB 165179/SP)
Jose Arnaldo Janssen Nogueira (OAB 353135/SP)
Servio Tulio de Barcelos (OAB 295139/SP)

Teor do ato: "Ciência às partes da baixa. Ao requerido para providenciar o requerimento de


cumprimento de sentença que deverá ser realizado por peticionamento eletrônico, observando-se as
orientações do Comunicado CG nº 1789/2017, DJE 02/08/2017, p. 20, e instruído com as peças necessárias.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por IGOR CAPARROZ, liberado nos autos em 22/11/2018 às 13:31 .
Tramitará em apartado e receberá numeração própria. Instaurado o incidente ou decorrido trinta dias sem que
nada seja requerido, arquivem-se definitivamente estes autos. Intimem-se."

São José do Rio Preto, 22 de novembro de 2018.

Igor Caparroz
Escrevente Técnico Judiciário

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