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 EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO 

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 02/08/2016 às 17:33, sob o número
GRANDE/MS 
 
 
 
 

08299972620168120001, e liberado nos autos digitais por Leticia Mota Valentin Dario, em 03/08/2016 às 08:48. Para acessar os autos processuais, acesse o site
 
 
 
 
 
 

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ARLETE  MERJAN  SOARES,  brasileira,  casada,  empresária,  portadora  do  RG  nº. 
000010983, SSP/MS e inscrita no CPF sob o nº. 236.654.161‐91 e ELBIO SOARES 
DA  SILVA,  brasileiro,  casado,  empresário,  portador  do  RG  nº.  001063717, 
SSP/MS e inscrito no CPF sob o nº. 106.343.471‐87, residentes e domiciliados na 
Rua João XXIII, nº. 126, Jardim São Lourenço, Campo Grande, MS, CEP 79.041‐
160.,  por  intermédio  dos  seus  procuradores  infra‐assinados,  vem  a  honrosa 
presença de V. Excelência, propor a presente 
AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES C/C 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS (PERDAS E DANOS E LUCROS 
CESSANTES) E MORAIS COM PEDIDO LIMINAR 
em  desfavor  de  MB  ENGENHARIA  SPE  042  S.A.,  pessoa  jurídica  de  direito 
privado, devidamente inscrita no CNPJ sob o nº 09.009.677/0001‐65, com sede 
na  Avenida  Nelly  Martins,  Lote  M,  Parque  Soter,  Campo  Grande/MS,  CEP 
79.023‐135, e BROOKFIELD MB EMPREENDIMENTOS IMBOLIÁRIOS S.A., pessoa 

 
 
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jurídica  de  direito  privado,  devidamente  inscrita  no  CNPJ  sob  o  nº 

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04.123.616/0001‐00, com sede na Av. T‐9, nº 1.423, Setor Bueno, Goiânia/GO, 
CEP  74.215‐025,  aduzindo  e  requerendo,  para  tanto,  os  fatos  e  fundamentos 
jurídicos que passa a expor: 
 

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I – DO FATOS: 
 
Na  data  de  24  de  maio  de  2010,  as  partes  firmaram 
INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL 

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COM  OPÇÃO  DE  FINANCIAMENTO  IMOBILIÁRIO  PELO  SFI/SFH,  tendo  a 
NOTIFICANTE adquirido a unidade autônoma designada como “APARTAMENTO 
Nº 1203, RESIDENCIAL VITALITÁ, Bloco F, possui área real privativa coberta de 
61,30,80 m² correspondente à área do apartamento, 11,52 m² de área privativa 
acessória  correspondente  à  vaga  de  garagem,  a  área  real  comum  coberta  de 
26,39 m², perfazendo a área total de 99,21 m², cabendo‐lhe uma fração ideal de 
0,000939  no  terreno  e  nas  partes  de  uso  comum  a  todo  o  condomínio, 
constituído por: sala de estar/jantar, varanda, 01 (uma) suíte e 01 (um) quarto, 
01  (um)  banheiro  social,  cozinha  integrada  com  a  área  de  serviço  e  01  (uma) 
vaga de garagem designadas pelos nºs 21 (vinte e um) localizada no subsolo”, 
conforme constou na Cláusula 7 do Quadro Resumo de referido instrumento. 
 
O  valor  total  de  negociação  do  imóvel  (apartamento)  foi  de 
R$176.760,50  (cento  e  setenta  e  seis  mil  setecentos  e  sessenta  reais  e 
cinquenta  centavos),  conforme  se  constata  na  Cláusula  8  do  Quadro  Resumo, 
valor este que deveria ser pago nas seguintes condições: 
 
a) 42 (quarenta e duas) parcelas mensais e sucessivas no valor de 
R$285,67  (duzentos  e  oitenta  e  cinco  reais  e  sessenta  e  sete 

 
 
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centavos),  sendo  a  primeira  na  data  de  10/07/2010  (Cláusula  12, 

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item 01, do Quadro Resumo); 
b)  03  parcelas  intermediárias  anuais  e  sucessivas  no  valor  de 
R$5.537,69 (cinco mil quinhentos e trinta e sete reais e sessenta e 
nove centavos) sendo a primeira na data de 10/05/2011 (Cláusula 

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12, item 02 do Quadro Resumo). 
c)  01  (uma)  parcela  única  de  R$18.458,95  (dezoito  mil 
quatrocentos e cinquenta e outo reais e noventa e cinco centavos) 
(Cláusula 12, item 03 do Quadro Resumo). 

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d)  Saldo  Devedor  no  valor  de  R$128.212,67  (cento  e  vinte  e  oito 
mil  duzentos  e  doze  reais  e  sessenta  e  sete  centavo)  a  ser  pago 
mediante financiamento bancário, iniciando o pagamento na data 
de 10/03/2014 (Cláusula 12, item 04, do Quadro Resumo); 
e)  01  (uma)  parcela  pós  habite‐se,  no  valor  de  R$1.000,00  (mil 
reais),  com  vencimento  em  30/06/2013  (Cláusula  12, item  05,  do 
Quadro Resumo); 
 
 
    Cumprindo  com  suas  obrigações  contratuais  os  autores  pagaram 
pontualmente  todas  as  prestações  imobiliárias  estabelecidas,  as  quais  estão 
especificadas nos itens “a”, “b” e “c” supra. 
 
    Os demais valores, em especial os descritos no item “d” supra, os 
requerentes  efetuariam  o  pagamento  tão  logo  lhes  fosse  entregue  a  unidade 
autônoma  adquirida  (apartamento),  através  de  financiamento  bancário,  sendo 
que a data estabelecida para a entrega da unidade foi o mês de dezembro de 
2013,  conforme  se constata  na Cláusula 15  do  Quadro  Resumo,  bem  como  na 
Cláusula 8.3 das Cláusulas Gerais. 
 

 
 
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    Ocorre que inobstante a pontualidade dos requerentes para com o 

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pagamento das parcelas, na data estabelecida para a conclusão da obra, ou seja, 
dezembro  de  2013,  o  empreendimento  ainda  estava  em  fase  inicial  de 
construção, circunstância esta de conhecimento público e notório, amplamente 
divulgado pela mídia local, ante as inúmeras reclamações dos compradores. 

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    Por conta disso, a entrega da unidade autônoma adquirida pelosa 
autores  não  ocorreu  na  data  previamente  estabelecida,  ou  seja,  dezembro  de 
2013, ficando os mesmos impedidos de usar, gozar e dispor de seu imóvel. 

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    Ao  buscar  informações  com  as  requeridas  acerca  da  efetiva 
entrega  do  imóvel,  bem  como  os  motivos  que  levaram  ao  atraso  da  obra,  os 
autores  receberam  respostas  evasivas  e  incoerentes  dos  prepostos,  os  quais 
apenas  afirmavam  que  “pequenos”  atrasos  eram  comuns  e  que,  em  algumas 
semanas, o empreendimento seria finalmente entregue. 
 
    Ocorre  que  meses  e  mais  meses  se  passaram  e  os  requerentes, 
até a presente data (agosto de 2016), ainda não receberam o imóvel adquirido 
junto  às  empresas  rés,  ficando  numa  situação  de  manifesto  descaso, 
desrespeito e abandono. 
 
    Vale  lembrar  que  os  os  requerentes  realizaram  o  pagamento  das 
parcelas  iniciais  descritas  nos  itens  “a”,  “b”  e  “c”  nas  respectivas  datas  de 
vencimentos,  que  montavam  à  época  de  seus  pagamentos  a  quantia  total  de 
R$57.849,82 (cinquenta e sete mil oitocentos e quarenta e nove reais e oitenta 
e  dois  centavos)  e,  em  contrapartida,  não  cumpriram  com  a  obrigação 
contratual de efetuar a entrega do imóvel, circunstância esta que causa sérios e 
inegáveis prejuízos para a consumidora. 
 

 
 
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    Como  sabemos,  não  são  necessários  grandes  esforços  para  se 

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mensurar o quão grave é a situação dos requerentes, que mesmo pagando pelo 
bem adquirido, até a presente data ainda não o recebeu, ficando assim tolhida 
do uso e gozo do imóvel da forma como desejava. 
 

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    Note‐se  que  o  valor  atualizado  do  contrato  monta  a  quantia  de 
R$270.744,22,  valor  este  muito  superior  ao  valor  contratado,  pelo  simples 
descaso  e  negligência  das  empresas  requeridas  no  cumprimento  de  suas 
obrigações contratuais. 

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    Este  valor  juntamente  com  os  demais  fatos  que  comprovam  o 
descumprimento  contratual  por  parte  das  requeridas  foi  motivo  determinante 
para que o requerente pretendesse a rescisão contratual por culpa exclusiva das 
empresas requeridas. 
 
    Todavia, as mesmas sempre permaneceram inertes e omissas para 
com a situação dos consumidores, se limitando a dizer que os mesmos deveriam 
aguardar e que, “em breve”, o imóvel seria entregue. 
 
    Em  razão  de  todos  estes  acontecimentos,  a  relação  contratual 
firmada entre as partes ficou abalada e estremecida, sendo que os requerentes 
não  mais  se  interessam  quanto  a  continuidade  do  pacto,  vez  que  perdeu  a 
confiança e credibilidade que depositava nas empresas requeridas. 
     
O que antes representava a realização de um sonho (aquisição de 
imóvel)  se  consumou  num  grande  pesadelo  para  o  requerente,  que  não  mais 
deseja receber o imóvel das requeridas, ante o atraso de aproximadamente 03 
(três)  anos  da  data  estabelecida,  bem  como  em  razão  de  todos  os  problemas 
que  o  empreendimento  já  sofreu  (paralização  das  obras;  falhas  estruturais; 

 
 
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fiscalizações; interdições, etc), os quais colocam em cheque a solidez e garantia 

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do empreendimento. 
 
    Além  de  tais  problemas,  as  empresas  requeridas  estão 
comercializando  imóveis  idênticos  ao  do  adquirido  pelo  autor,  pelo  valor 

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aproximado  de  R$200.000,00, sendo  este praticamente  o  valor pago  na  época 
da assinatura do contrato, o que evidencia que o consumidor, ora requerente, 
encontra‐se em desvantagem desproporcional. 
 

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    Assim, com vistas a formalizar a rescisão do contrato, no final do 
mês de julho de 2016 os consumidores enviaram NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICAL 
para  as  requeridas,  na  qual  cientificaram  as  empresas  quanto  à  rescisão  do 
contrato outrora firmado, bem como solicitou o reembolso de todos os valores 
pagos  no  curso  da  avença,  bem  como  penalidades  contratuais,  devidamente 
acrescidos dos índices legais. 
 
    Registre‐se  que  os  requerentes  optaram  pela  notificação 
extrajudicial,  porque  acreditavam  que  as  requeridas  solucionariam 
amigavelmente a questão. 
 
    No  entanto,  mesmo  tendo  sido  instada  pela  via  administrativa,  a 
requerida  quedou‐se  inerte  e  omissa,  não  se  dignando  a  sequer  responder  à 
notificação encaminhada pelos requerentes. 
    Por  tudo  o  que  fora  aduzido  Excelência,  não  resta  alternativa  à 
requerente  senão  bater  às  portas  do  Poder  Judiciário,  mediante  a  propositura 
da presente ação, que tem como objetivo a declaração judicial da rescisão do 
contrato  firmado  entre  as  partes,  com  a  consequente  condenação  das 
requeridas  à  restituírem  os  valores  pagos  pela  consumidora,  devidamente 

 
 
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corrigidos  pelos  índices  legais,  juntamente  com  as  demais  cominações 

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contratuais. 
 
    Por  outro  lado,  busca  a  presente  medida  a  condenação  das 
requeridas à indenizar a autora pelos prejuízos morais que inequivocadamente 

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suportou com toda a situação. 
 
    II – DO DIREITO: 
 

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    A) DA EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONSUMO ENTRE AS PARTES 
E APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR: 
 
    Antes  de  se  adentrar  nos  abusos  praticados  pela  requerida  no 
contrato de adesão que fornece aos consumidores interessados em adquirir os 
imóveis  por  elas  comercializados,  é  necessário  destacar  que  a  relação  jurídica 
entre as partes é abrangida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
 
    O  direito  do  consumidor  encontra  supedâneo  na  Constituição 
Federal  de  1988,  onde,  nos  artigos  5º,  XXXII  e  170,  V,  afirmam  ser  dever  do 
Estado a promoção à defesa do consumidor. 
 
    A lide em apreço é abarcada pelo CDC, por estarem presentes as 
figuras  do  consumidor  (Requerente)  e  do  Fornecedor  (Requeridas),  conforme 
regem os artigos 2º e 3º do mencionado diploma, verbis: 
 
Art. 2º - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final;
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Art. 3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira,
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, [...], ou
prestação de serviços.
§1º - Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

 
 
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§2º - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração,


inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das

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relações de caráter trabalhista.
    Ressalta‐se que a Política Nacional das Relações de Consumo tem 
por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, fazendo valer 
para  isso,  dentre  outros,  o  respeito  à  sua  dignidade,  a  proteção  de  seus 

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interesses econômicos, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo. 
 
    Neste  sentido,  e  a  fim  de  equilibrar  a  relação  de  consumo, 

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estipularam‐se  alguns  princípios  básicos  dos  quais  destacamos:  o 
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; a 
harmonização  dos  interesses  dos  participantes  das  relações  de  consumo;  a 
coibição  e  repressão  eficientes  de  todos  os  abusos  praticados  no  mercado  de 
consumo. 
 
    Corroborando com este entendimento extraímos alguns princípios 
que  regem  a  relação  contratual,  como:  o  princípio  do  equilíbrio  contratual, 
princípio da onerosidade excessiva e, principalmente, o princípio da boa‐fé. 
 
    Partindo‐se  das  definições  anteriormente  transcritas,  resta 
inequívoco que a relação jurídica estabelecida entre a requerente e a requerida, 
deve ser regida pelas disposições da lei consumerista, haja vista revestir‐se de 
todos  os  caracteres  de  uma  relação  de  consumo,  o  que  implica  em  diversos 
efeitos de ordem material e processual. 
 
 
 
    B)  DO  CONTRATO  DE  ADESÃO  –  NULIDADE  DA  CLÁUSULA  QUE 
ESTABELECE  O  PRAZO  PARA  A  ENTREGA  DO  IMÓVEL  –  COMPROVAÇÃO  DO 
ATRASO POR PARTE DAS REQUERIDAS 
 
 
 
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    De  uma  simples  análise  é  possível  comprovarmos  que  o  contrato 
entabulado  entre  as  partes  é  do  tipo  de  “ADESÃO”,  ou  seja,  trata‐se  do 
instrumento  particular  onde  as  cláusulas  são  redigidas  somente  pelo 
fornecedor, de forma prévia, sem que o consumidor possa discutir ou modificar 

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substancialmente  seu  conteúdo.  Ou  seja,  ou  assina  como  se  encontra  ou  não 
firma o negócio. 
 
    Ante tal realidade, é legalmente garantido ao consumidor o direito 

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de  revisar  as  cláusulas  deste  contrato  sempre  que  estas  lhe  causarem 
onerosidade excessiva. 
 
    No  caso  em  apreço,  a  15  do  Quadro  Resumo  do  contrato  de 
promessa de compra, é enfática ao determinar que a conclusão da unidade se 
daria no dia ÚLTIMO DIA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2013. 
 
    Cumpre  esclarecer  que  a  conduta  das  requeridas  em  atrelar  o 
prazo para a entrega do imóvel (ÚLTIMO DIA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2013) 
às  estipulações  trazidas  na  cláusula  8.3  (Cláusulas  Gerais),  acaba  por  provocar 
verdadeiro embaraço mental no consumidor, ao incluir termos rebuscados, de 
difícil  compreensão  e  que  sempre  remetem  a  outros  dispositivos  do  contrato, 
que  em  verdade,  só  tem  o  caráter  de  confundir  o  consumidor  e  de  não 
estabelecer prazo certo para a entrega do imóvel. 
 
    Esta  conduta  ataca  frontalmente  o  princípio  da  boa‐fé  objetiva 
que, segundo lição de FERNANDO NORONHA, estabelece: 
 
“A boa-fé objetiva, definida como um dever de agir de acordo com determinados padrões,
socialmente recomendados, de correção, lisura, honestidade, tem o propósito de tutelar as
legítimas expectativas da contraparte, para garantia da estabilidade e segurança das relações. Há

 
 
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por assim dizer, uma ideia de confiança, de que acreditou que a outra parte procederia de acordo
com padrões de conduta exigíveis”.

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    Assim,  temos  que  referida  cláusula  afronta  a  legislação  vigente 
que obriga a estipulação de prazo determinado para cumprimento da obrigação 
assumida  pelo  fornecedor,  a  fim  de  determinar  o  vencimento  da  obrigação, 

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senão vejamos: 
“Art. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu
termo inicial a seu exclusivo critério.”

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    A obrigatoriedade da estipulação de prazo determinado é garantia 
sem a qual fica impossível determinar o vencimento da obrigação, sendo este o 
termo final a partir do qual a obrigação passa a ser exigível. 
 
    Nesse  passo,  é  imprescindível  que  a  Requerida,  ao  firmar  o 
contrato  de  promessa  de  compra  e  venda,  fixe  data  certa  e  clara  para  o 
cumprimento  de  suas  obrigações,  qual  seja,  a  entrega  efetiva  do  imóvel  ao 
adquirente  no  prazo  acordado,  para  que  não  haja  desvantagem  exagerada  ao 
consumidor. 
 
    De  mais  a  mais,  o  CDC  resguarda  o  consumidor  quando  em  seu 
Art.  47,  prevê  que  “as  cláusulas  contratuais  serão  interpretadas  de  maneira 
mais favorável ao consumidor”. 
 
    Neste  sentido,  não  há  que  se  falar  em  outra  data  para  o 
cumprimento da obrigação pelas requeridas, consistente na efetiva entrega do 
imóvel,  senão  àquela  expressamente  estipulada  na  Cláusula  15  do  Quadro 
Resumo, ou seja, o ÚLTIMO DIA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2013. 
 

 
 
fls. 11

    O  artigo  51  do  CDC  estatui  expressamente  que  “são  nulas  de 

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pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e 
serviços que:” 
 
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos.
(...)

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IV – estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam, incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
§1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
I – ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;
II – restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do
contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual;

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III – se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a
natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
 
 
    Neste  diapasão,  qualquer  cláusula  que  possua  o  condão  de 
postergar  a  data  inicialmente  apresentada  na  cláusula  15  do  Quadro  Resumo, 
deve ser declarada nula de pleno direito, reconhecendo a mora das requeridas a 
partir do PRIMEIRO DIA DE JANEIRO DE 2014. 
 
    Ad  argumentandum  tantum,  ainda  que  considerássemos  como 
válidas as estipulações trazidas pela Cláusula 8.3 das Cláusulas Gerais, o que se 
admite  apenas  por  amor  à  dialética,  ainda  assim  resta  comprovada  a  infração 
contratual das requeridas, consistente no atraso da entrega do imóvel adquirido 
pela consumidora que até a presente data não fora entregue. 
 
    Por  outro  lado,  considerando  ainda  que  referida  cláusula 
menciona que a obra poderia sofrer adiantamento ou atraso de até 180 (cento 
e  oitenta)  dias,  temos  que  na  pior  das  hipóteses,  o  imóvel  deveria  ter  sido 
entregue  no  ÚLTIMO  DIA  DO  MÊS  DE  JUNHO  DE  2014,  fato  este  que  jamais 
ocorreu, vez que até a presente data (AGOSTO/2016) o autor ainda não recebeu 
as chaves do imóvel adquirido. 

 
 
fls. 12

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    Portanto,  Excelência,  dúvidas  não  pairam  quanto  ao  atraso 
injustificável  das  requeridas  em  cumprir  com  sua  obrigação  de  construir  e 
entregar  o  imóvel  em  favor  dos  requerentes,  circunstância  esta  que  evidencia 
manifesta infração contratual por parte das empresas, dando azo à rescisão do 

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pacto outrora firmado. 
 
 
    C) DO DIREITO DE RESCISÃO DO CONTRATO, COM A DEVOLUÇÃO 
INTEGRAL  DOS  VALORES  PAGOS,  ACRESCIDOS  DAS  PENALIDADES 

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CONTRATUAIS: 
 
    Com já informado, o contrato firmado entre as partes deveria ter 
sido cumprido pela requerida até o último dia do mês de dezembro de 2013, ou, 
numa remota hipótese, último dia do mês de junho de 2014, caso V. Excelência 
entenda pela validade da Cláusula 8.3. 
 
    Ocorre  que  as  requeridas,  inobstante  terem  recebido  os  valores 
pagos pela autora, não lhe entregaram o imóvel prometido e sequer lhe deram 
alguma  satisfação.  Ao  contrario,  trataram  os  consumidores  com  manifesto 
descaso e desrespeito. 
 
    Assim, nada mais resta senão a rescisão do contrato firmado entre 
as partes, bem como a devolução dos valores adimplidos pelos autores. 
 
    Sem  sombra  de  dúvidas,  Excelência,  não  se  concebe  a  conduta 
arbitrária  e  totalmente  ilegal  perpetrada  pelas  requeridas,  consistente  na 
negativa, ainda que de forma tácita, de rescindirem amigavelmente o contrato 
firmado  com  a  autora  e  lhe  devolver  os  valores  pagos  pelo  contrato, 
possibilitando que assim as partes voltassem ao famigerado “status quo ante”. 

 
 
fls. 13

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    In  casu,  mostra‐se  totalmente  cabível  e  pertinente  o  pedido  de 
rescisão  do  contrato  ora  formulado  pelos  requerentes,  com  a  consequente 
devolução  dos  valores  pagos,  pleitos  estes  que  foram  negados  pela  empresa 
requerida na via administrativa. 

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    O  ordenamento  jurídico  pátrio  proporciona  ao  contratante  o 
direito  de  rescisão  do  contrato,  com  a  conseqüente  restituição  das  parcelas 
pagas,  ainda  mais  nas  hipóteses  como  o  caso  em  apreço,  onde  a  rescisão  é 

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motiva e decorrente da culpa exclusiva da empresa requerida. 
 
    Ora,  se  a  decorrência  natural  do  inadimplemento  é  a  rescisão  do 
compromisso, não há fundamento para indeferi‐la. 
 
    Neste sentido, atendendo a reclamos da doutrina e atento a mais 
recente  jurisprudência,  o  Novo  Código  Civil  previu  expressamente  a 
possibilidade de rescisão, consoante dicção do artigo 418, verbis: 
 
"Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por
desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu
haver o contrato por desfeito, e exigir a sua devolução mais o equivalente, com atualização
monetária segundo os índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de
advogado."
 
    Por  sua  vez,  o  Código  de  Defesa  do  Consumidor,  dentro  do  seu 
espírito protecionista, garante a possibilidade de rescisão. Tanto é que em seu 
artigo  51,  inciso  XI,  dispõe  expressamente  serem  nulas  as  cláusulas  que 
autorizem  o  fornecedor  a  cancelar  o  contrato  unilateralmente,  sem  que  igual 
direito seja conferido ao consumidor. 
 

 
 
fls. 14

    Destarte,  a  pretensão  de  rescisão  contratual  da  autora  encontra 

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total amparo em nosso ordenamento jurídico pátrio, sendo que a consequência 
lógica  desta  rescisão  é  a  devolução  integral  dos  valores  que  a  mesma 
desembolsou, juntamente com as demais cominações contratuais. 
 

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Cumpre informar que os valores atualizados monetariamente pelo 
INCC,  acrescidos  de  juros  de  1%  (um  por  cento),  desde  cada  desembolso, 
montam a quantia de R$92.012.97 (noventa e dois mil e doze reais e noventa e 
sete centavos – atualizado até 27.06.2016), conforme memória de cálculo em 

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anexo, de acordo com o que estipula a Cláusula 7.1 do Contrato de Promessa de 
Compra e venda. 
     

    Neste  sentido,  oportuno  o  julgado  abaixo  transcrito,  oriundo  do 


Colendo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, verbis: 
 
CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DE RESCISÃO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE
IMÓVEL, CUMULADA COM PERDAS E DANOS E DEVOLUÇÃO DE PRESTAÇÕES PAGAS.
RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DA EMPRESA PELO DESCUMPRIMENTO DO CONTRATO.
RESCISÃO PROCEDENTE. RESTITUIÇÃO INTEGRAL. RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA DE
FATO. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7-STJ. JUROS DE MORA. CÁLCULO.
CÓDIGO CIVIL ANTERIOR, ART. 1.062. CÓDIGO CIVIL ATUAL, ART. 406. INCIDÊNCIA. DANOS
MORAIS E MATERIAIS REJEITADOS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. HONORÁRIOS.
COMPENSAÇÃO. CPC, ART. 21.
I. Procede o pedido de rescisão de compromisso de compra e venda, com a restituição
integral, pela ré, das parcelas pagas, quando demonstrado que a incorporadora foi
responsável pela frustração do contrato em virtude de atraso na conclusão da obra, afastada a
hipótese de culpa concorrente (Súmula n. 7-STJ).
II. Juros moratórios devem ser calculados na forma do art. 1.062 do Código Civil anterior até a
vigência do atual, a partir de quando deve ser observado o art. 406.
(...)
IV. Recurso especial conhecido em parte e parcialmente provido.
(REsp 745.079/RJ, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em
06/11/2007)
(grifei) 
 
 

 
 
fls. 15

    No âmbito Egrégio Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, há 

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muito  tempo  que  as  decisões  comungam  deste  mesmo  entendimento, 
colecionando‐se os seguintes julgados: 
 
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL, C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES
PAGOS - COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL, MEDIANTE PAGAMENTO EM
PRESTAÇÕES - I. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR DA COMPROMISSÁRIA-

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COMPRADORA, POR NÃO HAVER ELA NOTIFICADO PREVIAMENTE A COMPROMISSÁRIA-
VENDEDORA - DESNECESSIDADE FLAGRANTE DA NOTIFICAÇÃO POR HAVER ELA
RECONHECIDA A MORA - II. ALEGAÇÃO DE CARÊNCIA DE AÇÃO, POR IMPOSSIBILIDADE
JURÍDICA DO PEDIDO - INOCORRÊNCIA, POSTO SER POSSÍVEL A RESCISÃO DE
COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL, EM RAZÃO DO INADIMPLEMENTO DE
CONSTRUTORA - III ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA - JULGAMENTO

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ANTECIPADO DA LIDE - ELEMENTOS SUFICIENTES NOS AUTOS QUE AUTORIZAM TAL
JULGAMENTO - INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO - IV. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DO
PROMITENTE-VENDEDOR - ATRASO NA ENTREGA DA OBRA CONFIGURADO - RESTITUIÇÃO
DE PARCELAS PAGAS ASSEGURADA AO COMPROMISSÁRIO-COMPRADOR - RECURSO
IMPROVIDO.
(TJ-MS - AC: 9564 MS 2001.009564-5, Relator: Des. Ildeu de Souza Campos, Data de Julgamento:
18/06/2002, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: 28/06/2002) 
 
“(...) Visando ao retorno das partes contratantes ao status quo ante, a rescisão contratual implica
na imediata cessação de toda e qualquer relação jurídica derivada do instrumento de compra e
venda. Sendo assim, as quantias pagas devem ser devolvidas de uma só vez.” (Apelação Cível -
Ordinário - N. 2004 .012734-6/0000-00 - Campo Grande, Rel. Des. Joenildo de Sousa Chaves, 1ª
Turma, 7.6.2005).
 
“(...) Tratando-se de compromisso de compra e venda de imóvel, mediante pagamento em
prestações, é assegurado ao compromissário-comprador o direito de receber o valor das quantias
pagas, de imediato e de uma só vez, na hipótese de desfazimento do contrato.” (Apelação Cível -
Ordinário - N. 000-00 - Campo Grande, Des. Oswaldo Rodrigues de Melo, 3ª Turma Cível,
22.11.2004). 
 
 
 
    D)  DA  INDENIZAÇÃO  PELO  ATRASO  NA  ENTREGA  –  CLÁUSULA 
PENAL 
 
Conforme se depreende dos fatos narrados, a rescisão do Contrato 
entabulado  entre  as  partes  decorreu  de  infração  contratual  perpetrada  pelas 

 
 
fls. 16

requeridas,  motivo  pelo  qual  as  mesmas  deverão  arcar  com  as  sanções 

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pecuniárias previstas naquele instrumento. 
 
A requerida previu no seu contrato uma série de penalidades para 
o comprador e somente uma para si, evidenciando o desequilíbrio contratual. 

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    A  Cláusula  8.3.1.  do  Contrato  de  Compra  e  Venda  –  Cláusulas 
Gerais, determina que: 
 
“8.3.1. Fica expressamente convencionado que, ressalvada a ocorrência 

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da  força  maior,  se  o  atraso  na  entrega  do  EMPREENDIMENTO,  nas 
condições definidas no presente contrato, exceder o prazo estabelecido 
na cláusula anterior, por razões imputáveis à VENDEDORA, pagará ela ao 
(s)  ADQUIRENTE  (S)  indenização  mensal,  no  valor  correspondente  a 
0,5% (meio por cento) do preço do IMÓVEL, atualizado monetariamente 
na forma da cláusula sexta supra”. 
 
No  entanto,  em  total  desvantagem  e  evidente  desequilíbrio 
contratual, a Cláusula 7.6 estabelece que a ocupação indevida do adquirente em 
razão  da  rescisão  contratual  por  sua  culpa  incide  a  cobrança  do  equivalente  a 
0,75%  (setenta  e  cinco  centésimos  por  cento)  mensais,  utilizando‐se  também 
como base o preço do imóvel, atualizado monetariamente, senão vejamos: 
 
“Admitido o (s) ADQUIRENTE (S) que a rescisão contratual operar‐se‐á, 
automaticamente, quando do término do prazo da medida premonitória 
imposta  pelo  Decerto‐lei  n°  745,  de  07.08.69,  pelo  fato  de  ser 
meramente  declaratória  a  natureza  da  decisão  judicial  que  vier  a 
reconhecer a rescisão contratual, a retenção pelo (s) ADQUIRENTE (S) do 
IMÓVEL, no período entre a data do término do prazo da notificação e a 
data  da  efetiva  reintegração  da  VENDEDORA  na  posse  do  IMÓVEL, 
sujeitá‐lo‐á  ao  pagamento,  a  título  de  indenização  pela  ocupação 
indevida, do equivalente a 0,75 (setenta e cinco centésimos por cento) 

 
 
fls. 17

ao  mês  do  preço  do  IMÓVEL,  atualizado  monetariamente,  ficando, 

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desde  já,  autorizada  a  VENDEDORA,  se  for  o  caso,  a  deduzir  a  quantia 
que  for  apurada  do  montante  devido  ao  (s)  ADQUIRENTE  (S)  em 
decorrência do pactuado em 7.4”. 
 
Conforme  se  depreende  da  análise  das  cláusulas  contratuais,  as 

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requeridas se aproveitaram do caráter de adesão do contrato em questão a fim 
de que prescrever percentuais, encargos e atualização monetária superiores em 
seu favor, máxime porque quando se trata de inadimplemento do consumidor o 

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percentual  é  de  0,75%  (setenta  e  cinco  centésimos  por  cento),  ao  passo  que 
estipulou porcentagem inferior de 0,5% (meio por cento) a título de indenização 
mensal em virtude do atraso na entrega. 
 
Em  pese  a  requeridas  estarem  obrigadas  ao  pagamento  dos 
valores, até a presente data, não o realizaram. 
 
Assim,  como  o  consumidor  é  a  parte  mais  fraca  da  relação,  e 
restando reconhecida a situação de desigualdade contratual das partes quando 
da  assinatura  do  contrato  de  adesão,  visando  manter  o  equilíbrio  contratual, 
medida  que  se  faz  imperiosa  é  a  condenação  das  empresas  requeridas  ao 
pagamento  do  percentual  de  0,75%  (setenta  e  cinco  centésimos  por  cento),  a 
título de indenização mensal, sobre o valor atualizado do imóvel mês a mês pelo 
índice  INCC/FGV  e  juros  legais,  desde  a  data  do  inadimplemento,  qual  seja 
31.12.2013, perfazendo o início de 01/01/2014 até a declaração definitiva da 
rescisão  contratual  pleiteada  nos  autos,  isto  é  até  a  data  do  trânsito  em 
julgado,  
 
Caso  não  seja  do  entendimento  de  Vossa  Excelência  acerca  da 
utilização  do  percentual  de  0,75%  (setenta  e  cinco  centésimos  por  cento), 
requer sejam as requeridas condenadas solidariamente a efetuar o pagamento 
 
 
fls. 18

do percentual de 0,5% (meio por cento), a título de indenização mensal, sobre o 

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valor atualizado do imóvel mês a mês pelo índice INCC/FGV e juros legais, desde 
a  data  do  inadimplemento,  qual  seja  30.06.2014,  perfazendo  o  início  de 
01/07/2014  até  a  declaração  definitiva  da  rescisão  contratual  pleiteada  nos 
autos, isto é até a data do trânsito em julgado. 

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E)  DA  MULTA  CONTRATUAL  –  RESCISÃO  DO  CONTRATO  POR 
ÚNICA E EXCLUSIVA CULPA DAS REQUERIDAS. 
 

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Concernente  à  multa  contratual  prevista  unicamente  para  a 
hipótese  de  inadimplemento  por  parte  do  adquirente,  veja‐se  o  que  dispõe  a 
Cláusula 7.4 do Contrato – Cláusulas Gerais, in litteris: 
“Na  hipótese  de  inadimplemento  do  (s)  ADQUIRENTE  (S),  na  forma 
desta  Cláusula  Sétima,  ou  rescisão  motivada  pelo  (s)  ADQUIRENTE  (S), 
se  a  VENDEDORA  ao  invés  de  proceder  à  execução  do  saldo  devedor, 
optar pela rescisão do contrato, o (s) ADQUIRENTE (S) receberá (ão) em 
devolução parte do preço do imóvel pactuado neste contrato, até então 
pago  à  VENDEDORA,  excluídos  os  juros  pagos,  atualizada 
monetariamente  na  forma  prevista  neste  contrato,  obedecida  a 
seguinte proporcionalidade: (a) havendo o(s) ADQUIRENTE (S) pago até 
10% do total do preço da venda receberá, em devolução, 30% do total 
pago  a  título  de  principal,  excluídos  os  juros  pagos;  (b)  havendo  o(s) 
ADQUIRENTE  (S)  pago  de  10,01%  à  30%  do  total  do  preço  da  venda 
receberá,  em  devolução,  40%  do  total  pago  a  título  de  principal, 
excluídos  os  juros  pagos;  (c)  havendo  o(s)  ADQUIRENTE  (S)  pago  de 
30,01% à 50% do total do preço da venda receberá, em devolução, 45% 
do total pago a título de principal, excluídos os juros pagos; (d) havendo 
o(s) ADQUIRENTE (S) pago mais de 50,01% do total do preço de venda 
receberá,  em  devolução,  50%  do  total  pago  a  título  de  principal, 
excluídos  os  juros.  A  parte  restante  das  quantias  pagas  pelo(s) 
ADQUIRENTE  (S)  será  perdida  em  favor  da  VENDEDORA,  a  título  de 

 
 
fls. 19

pena compensatória, ficando vedada a redução da pena ora pactuada. O 

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preço de venda será atualizado monetariamente, com base nos mesmos 
índices indicados nesta, na data da devolução, efetuando‐ se esta última 
de  forma  parcelada,  nos  mesmos  prazos  dos  pagamentos  efetivados 
pelo  (s)  ADQUIRENTE  (S)  à  VENDEDORA,  vencendo‐se  a  primeira 
parcela  30  (trinta)  dias  após  a  data  da  efetivação  da  rescisão,  e  desde 

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que tenha ocorrido a efetiva reintegração da VENDEDORA na posse do 
imóvel”. 
 
No  caso,  percebe‐se  o  evidente  desequilíbrio  contratual  com 

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vantagem  excessiva  em  favor  das  requeridas  e  em  detrimento  do  autor 
estipulada para a hipótese de inadimplemento (cláusula penal).  
 
Isto  porque,  da  análise  dos  contratos  de  adesão  em  referência, 
denota‐se que as empresas requeridas cuidaram de estabelecer e impor multa 
por  descumprimento  contratual  somente  em  desfavor  dos  autores 
consumidores.  
 
Sabe‐se  que  a  imposição  cláusula  penal  e  multa  moratória  por 
descumprimento  contratual  somente  para  o  consumidor  viola  os  preceitos 
contidos  no  inciso  I  e  IV  do  artigo  51  do  CDC,  devendo,  em  razão  da 
reciprocidade  e  do  equilíbrio  contratual,  ser  aplicada,  nos  mesmos  moldes  e 
percentuais às RR., que descumpriram o contrato. O ordenamento jurídico não 
tolera  esse  tipo  de  negócio  jurídico  com  desequilíbrio  contratual,  devendo  ser 
aplicada  isonomicamente  a  multa  por  inadimplemento  contratual,  caso  não 
exista previsão de igual penalidade em favor do consumidor. 
 
Logo  se  a  resolução  se  dá  por  culpa  exclusiva  das  requeridas 
devem  as  mesmas  serem  condenadas  a  ressarcir  os  requerentes,  com  a 
devolução dos valores pagos, acrescidos dos percentuais previstos no item 7.4.  

 
 
fls. 20

Conforme  a  previsão  desse  item,  o  percentual  depende  dos 

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valores pagos, e podem variar entre 30%, 40%, 45% ou 50%. 
 
Uma vez que para a apuração dos valores pagos é necessário por 
hora  a  apresentação  pelas  requeridas  do  extrato  financeiro,  o  valor  e  o 

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percentual devido serão apurados em momento posterior. 
 
Sendo  assim,  requer‐se  a  condenação  das  requeridas  ao 
pagamento do percentual por culpa na resolução contratual, sobre o valor pago, 

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nos termos e percentuais do item 7.4 do contrato firmado entre as partes 

Destarte,  em  prestígio  aos  princípios  da  boa‐fé,  isonomia  dos 
deveres contratuais, se é razoável a cobrança dos percentuais previstos no item 
7.4  do  Contrato  –  Cláusulas  Gerais  em  relação  à  rescisão  motivada  pelo 
adquirente,  com  a  mesma  razão  é  justo  que  as  requeridas  se  sujeitem  às 
mesmas  condições  pactuadas,  devendo  incidir  tais  porcentagens,  a  fim  de 
restabelecer o equilíbrio e a paridade contratual, com espeque nos arts. 404 e 
475, ambos do CC.  
De outro modo, a Cláusula 7.1 – Cláusulas Gerais assim dispõe: 
 
“7.1.  A  impontualidade  do(s)  ADQUIRENTE(S),  no  pagamento  de 
qualquer  uma  das  parcelas  referidas  neste  contrato,  ou  de  quaisquer 
encargos, tributos, tarifas, contribuições, seguros ou reembolso, etc., se 
houver, importará, na imediata incidência de uma multa de 2% (dois por 
cento)  sobre  o  valor  do  débito,  ou  percentual  maior  que  vier  a  ser 
permitido  por  lei,  além  dos  juros  de  mora  de  1%  (hum  por  cento)  ao 
mês  ou  fração  do  mês,  ambos  incidentes  sobre  o  valor  atualizado 
monetariamente,  na  forma  prevista  neste  contrato,  das  parcelas, 
encargos,  tributos,  tarifas,  contribuições,  seguros  ou  reembolsos,  etc., 
supracitados”.  

 
 
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    Tais  imposições,  objetivamente,  reestabelecerão  o  equilíbrio 
contratual  entre  as  partes,  empregando  a  paridade  de  armas  na  relação  de 
consumo,  por  outro  lado,  subjetivamente,  servirá  como  elemento  coibidor  de 
condutas abusivas. 

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    Ademais, o artigo 6º, V, do CDC, dispõe que: “são direitos básicos 
do  consumidor  a  modificação  das  cláusulas  contratuais  que  estabeleçam 
prestações  desproporcionais  ou  sua  revisão  em  razão  de  fatos  supervenientes 

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que as tornem excessivamente onerosas”. 
 
    É por esta razão que o artigo 421 do atual Código Civil estabelece 
que  a  liberdade  de  contratar  será  exercida  em  razão  e  nos  limites  da  função 
social do contrato. 
 
    NELSON  NERY  JÚNIOR,  comentando  o  dispositivo,  assim  se 
manifesta: 
“...como  a  função  social  é  cláusula  geral,  o  juiz poderá preencher 
os  claros  do  que  significa  função  social,  valores  jurídicos,  sociais, 
econômicos  e  morais.  A  solução  será  dada  diante  do  que  se 
apresentar,  no  caso  concreto,  ao  Juiz.”  (in  “Novo  Código  Civil, 
Legislação Extravagante”, Ed. Rev. dos Tribunais, 2002, p. 181). 
 
Portanto,  além  de  ser  devida  a  multa  contratual  prevista  na 
Cláusula 7.4 do Contrato, também deve incidir multa moratória de 2% (dois por 
cento)  ‐  ou  percentual  maior  que  vier  a  ser  permitido  por  lei  ou  por  este  n. 
Julgador,  prevista  na  Cláusula  7.1  –  Cláusulas  Gerais  (aplicação  da  igualdade 
contratual,  boa‐fé  objetiva),  sobre  o  montante  total  devido  pelas  requeridas, 
incluindo  as  parcelas  pagas  (mensais  e  sucessivas,  intermediárias  e  anuais, 

 
 
fls. 22

parcela  única,  modificação  de  unidade),  indenização  (0,75%),  dentre  outras 

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pleiteadas. 
 
 
    F) DOS DANOS MORAIS SUPORTADOS PELOS AUTORES: 
 

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    Para que se possa falar em dano moral, é preciso que a pessoa seja 
atingida  em  sua  honra,  sua  reputação,  sua  personalidade,  seu  sentimento  de 
dignidade,  passe  por  dor,  humilhação,  constrangimentos,  tenha  os  seus 
sentimentos violados. 

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    A  responsabilidade  civil  é  composta  por  pressupostos 
indissociáveis, quais sejam, o ato ilícito, o dano efetivo e o nexo de causalidade, 
conforme ensina CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA: 
 
Na  etiologia  da  responsabilidade  civil,  como  visto,  são  presentes  três 
elementos, ditos essenciais na doutrina subjetivista, porque sem eles não 
se  configura:  a  ofensa  a  uma  norma  preexistente  ou  erro  de  conduta; 
um dano; e o nexo de causalidade entre uma e outro. Não basta que o 
agente  haja  procedido  contra  o  direito,  isto  é,  não  se  define  a 
responsabilidade pelo fato de cometer um 'erro de conduta'; não basta 
que  a  vítima  sofra  um  'dano',  que  é  o  elemento  objetivo  do  dever  de 
indenizar,  pois  se  não  houver  um  prejuízo  a  conduta  antijurídica  não 
gera  obrigação  ressarcitória.  (Responsabilidade  Civil,  Rio  de  Janeiro: 
Forense 1ª ed., 1989. p. 83). 
 
    Demonstrada  a  prática  de  ato  ilícito,  resta  a  verificação  da 
existência de efetivo dano moral decorrente da conduta da parte demandada. 
 
    No caso em apreço, o atraso na conclusão e entrega da obra, por 
tempo  superior  ao  razoável,  frustrou  todas  as  expectativas  que  o  autor 
depositou  no  empreendimento,  vez  que  adquiriu  o  imóvel  com  a  intenção  de 
nele  residir,  principalmente  pelo  fato  do  imóvel  localizar‐se  em  ponto 
estratégico desta capital, de fácil acesso para todas as regiões do município. 
 
 
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    O  sentimento  amargo  suportado  pelo  requerente,  dada  a 
magnitude  da  ilegalidade  perpetrada  pela  empresa  requerida,  demonstra  a 
lesão  daquilo  que  de  mais  importante  possui  a  pessoa  humana:  o  seu 
patrimônio moral; e este foi irremediavelmente ferido pela conduta reprovável 

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das  requeridas,  visto  que  apesar  de  ter  efetuado  uma  venda  para  os 
requerentes, não cumpriram com suas obrigações. 
 
    A situação agrava‐se ainda mais pelo fato de que autor, por todo 

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este  tempo  esperam,  não  receberam  qualquer  respaldo  ou  suporte  da 
requerida,  ficando  à  mercê  da  própria  sorte,  numa  situação  de  manifesto 
abandono,  sem  saber  quando  iria  efetivamente  receber  o  imóvel  adquirido, 
circunstâncias estas que causavam aflições e agonias diárias. 
 
    Ora,  Excelência,  não  são  necessários  grandes  esforços  para  se 
mensurar  o  turbilhão  emocional  que  sofre  uma  pessoa  que,  assim  como  a 
autora,  adquire  um  imóvel  de  uma  renomada  e  poderosa  construtora,  paga 
pontualmente os valores contratuais, mas, em contrapartida, não recebe o bem 
adquirido no prazo estabelecido, como também não tem os valores restituídos, 
ficando totalmente impotente para a solução do problema. 
 
    Ao  dissertar  sobre  a  configuração  do  dano  moral,  AGUIAR  DIAS 
assim  se  manifesta:  “O  dano  moral  deve  ser  compreendido  em  relação  ao  seu 
conteúdo, que não é o dinheiro, mas a dor, o espanto, a emoção, a vergonha, a 
injúria  física  e  moral,  em  geral  uma  dolorosa  sensação  experimentada  pela 
pessoa,  atribuída  à  palavra  dor  o  mais  largo  significado”.  (in  Da 
Responsabilidade Civil. 6. edição, pg. 414) 
 

 
 
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E é justamente o que ocorre no caso em comento, onde a autora 

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sofreu extrema sensação dolorosa ao planejar seu maior sonho de aquisição e 
ter as requeridas, por descaso, descumprindo aquilo que lhe é mais valioso. 
 
    Com  efeito,  o  caso  particular  distancia‐se  da  regra  geral,  na 

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medida  em  que  os  efeitos  decorrentes  do  descumprimento  do  contrato  não 
apenas atingiram a esfera patrimonial da autora, mas também na sua dignidade, 
diante da situação experimentada. 
     

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Desse  modo,  presentes  o  dano  e  a  conduta  negligente  da 
requerida, comprovado o nexo causal, resta configurada obrigação de reparar o 
dano moral causado. 
 
    Há,  portanto,  relativamente  ao  ato  praticado  pelas  requeridas, 
dano moral a ser indenizado, compensando‐se assim a dor sofrida pela autora, 
pelo  tempo  em  que  teve  que  esperar  até  hoje  para  receber  o  imóvel  (e  que 
ainda não recebeu), bem como pela patente frustração. 
 
    Dos fatos ora apresentados decorre naturalmente a obrigação de 
reparar. Aliás, a reparação do dano esta prevista na lei e consagrada na doutrina 
e jurisprudência pátria. 
 
    O legislador constituinte fez constar a reparação dos danos morais 
no  artigo  5º  da  Constituição  Cidadã,  encontrando‐se  tal  artigo  no  Capítulo 
reservado  aos  “DIREITOS  E  DEVERES  INDIVIDUAIS  E  COLETIVOS”,  insculpido 
dentro do Título “DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS”, verbis: 
 
“Art. 5º ‐ (...) 
V ‐ é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem; 

 
 
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(...) 
X ‐ são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 

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pessoas,  assegurado  o  direito  à  indenização  pelo  dano  material  ou 
moral decorrente de sua violação;” 
(grifei) 
 
    Assim,  hodiernamente  a  indenização  por  danos  morais,  além  de 

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um direito individual, constitui‐se como uma garantia fundamental do cidadão 
injustamente lesado. 
 
    Na  legislação  infra‐constitucional,  a  responsabilidade  civil  pauta‐

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se,  tradicionalmente,  na  ideia  da  culpa  em  sentido  lato,  como  sendo  apta  a 
gerar  a  reparação  pelos  danos  causados,  a  teor  do  famigerado  artigo  159  do 
Código  Civil  de  1916,  que  prescrevia  a  responsabilidade  subjetiva  dos 
causadores de danos. 
 
    O  texto  do  supracitado  artigo  159  foi  desmembrado  e  lapidado 
pelo legislador, que introduziu expressamente a responsabilidade subjetiva pela 
reparação dos danos morais, através da sua parcial reprodução nos arts. 186 e 
927 do novo Código Civil (Lei nº 10.406/02), que têm a seguinte redação: 
 
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano 
a outrem, fica obrigado a repará‐lo.” 
 
    Dessa forma, a pretensão da requerente encontra agasalho tanto 
no texto constitucional como na novel legislação civilista. 
 
    Por  outro  lado,  considerando  que  questão  trazida  nos  autos 
refere‐se  a  uma  relação  consumerista,  a  mesma  merece  análise  sob  a  ótica 

 
 
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também  do  sistema  criado  pelo  Código  de  Defesa  do  Consumidor, 

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especialmente sobre o que determina o artigo 14 desse diploma legal, que além 
de  estabelecer  a  responsabilidade  objetiva  dos  prestadores  de  serviço, 
distribuiu de maneira própria o ônus da prova, verbis: 
 
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente 

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da  existência  de  culpa,  pela  reparação  dos  danos  causados  aos 
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem 
como  por  informações  insuficientes  e  inadequadas  sobre  sua 
fruição e riscos”. 
(grifei) 

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    Notório  se  faz  que  as  requeridas  falharam  na  prestação  de  seu 
serviço,  sendo  que  o  imóvel  sequer  foi  entregue  para  a  autora  e  o  tempo  de 
demora já ultrapassa 03 (três) anos. 
 
    É  neste  sentido,  conforme  restou  demonstrado  no  amparo  legal 
colacionado,  bem  como  na  jurisprudência  de  nossos  Tribunais,  que  a  autora 
sofreu  abalo  emocional,  por  terem  as  requeridas  agido  de  má‐fé  quanto  às 
promessas de entrega de um imóvel que nunca ficou pronto. É deste modo que 
se caracteriza o dano moral. 
 
RECURSO  INOMINADO.  OBRIGAÇÃO  DE  FAZER.  ENTREGA  DE 
COISA.  DESCABIMENTO  DE  INDENIZAÇÃO  POR  DANO  MATERIAL 
INCOMPROVADO.  DANO  MORAL  PELO  ATRASO  NA  ENTREGA  DE 
OBRA  CONFIGURADO.  PRECEDENTES  DA  TURMA.  PENA 
PECUNIÁRIA  EM  VALOR  IRRISÓRIO.  ALTERAÇÃO.  PARCIAL 
PROVIMENTO. O dano emergente não é presumido, mostrando‐se 
necessário  que  o  promitente  comprador  efetivamente  comprove 
seus  gastos  com  o  pagamento  de  aluguéis  enquanto  aguarda  a 
entrega  do  imóvel.  Via  de  regra,  descabe  indenização  por  dano 

 
 
fls. 27

moral  no  descumprimento  contratual.  Contudo,  quando  a 

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incorporadora  desconsidera  a  pessoa  do  consumidor, 
ultrapassando  em  muito  o  prazo  já  prorrogado  por  força  de 
cláusula contratual estipulada exclusivamente em seu favor, surge 
o dever de indenizar. Astreinte fixada para o descumprimento da 

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obrigação  de  entrega  em  valor  irrisório.  (Recurso  Cível  Nº 
71004322988,  Terceira  Turma  Recursal  Cível,  Turmas  Recursais, 
Relator: Cleber Augusto Tonial, Julgado em 12/07/2013) 
(TJ‐RS  ‐  Recurso  Cível:  71004322988  RS  ,  Relator:  Cleber  Augusto 

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Tonial, Data de Julgamento: 12/07/2013, Terceira Turma Recursal 
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 15/07/2013) 
 
    Não  se  pode  olvidar  que  à  satisfação  compensatória,  soma‐se  o 
sentimento  punitivo  e  pedagógico  da  indenização,  de  maneira  que  assumem 
especial relevo, na fixação do valor indenizatório, as condições socioeconômicas 
das partes. 
 
    Assim,  tem  relevância  não  apenas  a  análise  da  intensidade  do 
sofrimento  causado  para  se  estimar  o  valor  da  indenização,  mas  também,  a 
capacidade financeira do infrator, para que se arbitre um valor suficientemente 
capaz de prevenir ocorrência de nova conduta idêntica. 
 
    Então,  em  outras  palavras,  em  relação  ao  valor  indenizável,  pesa 
certificar  que  há  de  ser  fixado  em  consonância  com  o  poderio  econômico  das 
requeridas,  para  que não  perca o  seu  caráter  de  sanção,  vez  que  a  pena deve 
sempre trazer uma desvantagem maior que a vantagem auferida pelo ato ilícito, 
para que exerça a prevenção sobre o ato danoso (Teoria da Prevenção). 
 
    E) DO QUANTUM INDENIZATÓRIO: 

 
 
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    Para  a  fixação  do  quantum  indenizatório,  os  seguintes  critérios, 
entre outros, devem nortear o exame do caso concreto: o tempo de duração da 
ilicitude;  a  situação  econômica  do  ofensor  e  ofendido;  a  repercussão  do  fato 
ilícito  na  vida  do  ofendido  e  a  existência  ou  não  de  outras  circunstâncias  em 

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favor ou em desfavor do ofendido. 
 
    No  caso  em  tela,  as  requeridas  são  reincidentes  no  ilícito,  haja 
vista que o caso da não entrega do imóvel não ocorreu somente com a autora, 

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mas  sim  com  dezenas  de  outros  consumidores,  conforme  se  pode  constatar 
mediante uma simples consulta no site do Egrégio TJ/MS. 
 
    Em  relação  ao  quantum,  cumpre  ressaltar  que  a  indenização  por 
danos  morais  tem  função  diversa  daquela  referente  à  dos  danos  patrimoniais, 
não podendo ser aplicado critérios iguais para sua quantificação, uma vez que a 
reparação de tal espécie de dano procura oferecer compensação ao lesado para 
atenuar o sofrimento havido e, quanto ao causador do dano, objetiva impingir‐
lhe sanção, a fim de que não volte a praticar atos lesivos à personalidade de 
outrem. 
 
    Assim, a verba indenizatória deve buscar atender à duplicidade de 
fins a que se presta, atentando para a capacidade do agente causador do dano, 
amoldando‐se à condenação, de modo que as finalidades de reparar a vítima e 
punir o infrator (caráter pedagógico) sejam atingidas. 
 
    In casu, a indenização por dano moral deve ser aplicada para coibir 
as  requeridas  de  continuarem  a  se  comprometer  a  entregar  imóveis  para  os 
consumidores,  sem  que  cumpram  com  o  prometido,  causando  danos  e 
frustrações, assim como causou para a autora. 

 
 
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    Registre‐se,  outrossim,  que  a  autora  não  pretende  aqui  se 
locupletar  indevidamente,  mas  apenas  e  tão  somente  ver  reparados  os  danos 
morais que lhe foram perpetrados. 
 

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    Tecidas  estas  considerações  e  desnecessárias  tantas  outras,  o 
deferimento  do  pedido  de  indenização  é  medida  que  se  impõe,  devendo  os 
valores  serem  estabelecidos  de  acordo  com  o  boni  arbitrium  viri  do  julgador, 
observando‐se  o  caráter  reparatório  relativamente  a  autora  e  punitivo  quanto 

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ao  ofensor,  como  se  recomenda  a  boa  doutrina  e  jurisprudência,  com 
observância à moderna teoria do desestímulo. 
 
    III ‐  DO PEDIDO LIMINAR 
 
    Como  fartamente  esclarecido  nesta  inicial,  bem  como  na 
Notificação  Extrajudicial, os requerentes não possuem mais qualquer interesse 
quanto  à  continuidade  do  contrato,  o  qual  foi  totalmente  infringido  pela 
requerida, devendo, portanto, ser rescindido. 
 
    Assim,  Excelência,  há  receio  de que  a  empresa  requerida  passe a 
exigir dos autores o pagamento do saldo final do contrato, bem como efetue a 
cobrança de valores a titulo de despesas condominiais e IPTU, os quais, por uma 
razão mais do que óbvia, não serão pagos pelos requerentes. 
 
    Conseqüentemente,  a  mesma  poderá  ter  seu  nome  lançado  nos 
cadastros  restritivos  de  crédito  (SPC;  SERASA),  não  sendo  necessários  grandes 
esforços  para  se  mensurar  o  quão  prejudicial  será  esta  situação,  tornando‐se 
necessária  a  intervenção  deste  ilustre  Magistrado,  para  o  fim  de  conceder 
tutela antecipada em favor dos requerentes. 

 
 
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    Analisando‐se  a  evolução  histórica  do  ordenamento  jurídico 
pátrio, verifica‐se que nas últimas décadas o legislador tem buscado privilegiar, 
ao  máximo,  a  celeridade  e  efetividade  do  processo,  criando  diversos 
mecanismos  voltados  à  tutela  específica.  Essa  idéia  fica  ainda  mais  clara  se 

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voltarmos nossa atenção ao Código Civil, e de um modo especial ao Código de 
Processo Civil. 
 
    Destarte, os artigos 273 e 461 do CPC são, de longe, os dispositivos 

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que mais asseguram a tutela específica e concretizam a garantia constitucional 
da efetividade da tutela jurisdicional. 
 
    No  artigo  461,  o  parágrafo  que  institui  a  antecipação  de  tutela 
relativa  às  obrigações  de  fazer  reproduz  substancialmente  as  regras  impostas 
com caráter de mais generalidade pelo artigo 273. Eis os pontos do que está no 
§3º do artigo 461: a) ele exige que a demanda tenha fundamento relevante, o 
que  equivale  a  exigir  a  verossimilhança  do  direito;  b)  impõe  o  requisito  do 
fundado receio de ineficácia do provimento final, o que significa exigir o perigo 
da  demora;  c)  autoriza  a  revogação  ou  modificação  da  medida  a  qualquer 
tempo. 
 
    O  processo  civil  brasileiro  sofreu  grande  avanço  e,  embora  haja 
ainda certa timidez do Poder Judiciário em aplicar certas formas de tutelas de 
urgência,  a  tendência  é  cada  vez  mais  afastar‐se  a  tutela  de  ressarcimento 
para,  sempre  que  possível,  impedir  a  prática  de  atos  ilícitos.  É  o  que  vem 
pregando a doutrina mais avançada:  
 
“... é fácil perceber, desde logo, que a tutela voltada a impedir a prática, 
a  repetição  ou  a  continuação  do  ilícito,  bem  como  a  tutela  voltada  a 
remover  um  ato  ilícito  de  eficácia  continuada  não  são  tutelas  dirigidas 
contra  o  dano,  ou  mesmo  contra  a  sua  probabilidade,  mas  tutelas 

 
 
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preocupadas  em  prevenir  ou  remover  o  ilícito,  independentemente  do 


fato  de  ele  poder  ocasionar  um  dano,  ou  mesmo  de  este  já  ter  sido 

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produzido. 
 (...)  A  tutela  inibitória,  por  sua  vez,  destina‐se  a  inibir  o  ilícito,  muito 
embora  possa,  em  virtude  de  eventual  identidade  cronológica  entre  o 
ilícito  e  o  dano,  culminar  por  inibir  o  próprio  dano”  (MARINONI,  Luiz 
Guilherme. Tutela específica. São Paulo: RT, 2000, p. 16). 
 

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    Assim,  o cidadão  que  estiver  sofrendo,  ou na  iminência  de  sofrer 
danos, dispõe de instrumentos capazes de impedir ou fazer cessar a prática do 
ilícito.  O  artigo  461  do  CPC,  portanto,  ao  mesmo  tempo  em  que  afasta  a 

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necessidade  de  um  procedimento  cautelar,  presta‐se  a  inibir,  no  próprio 
processo  de  conhecimento,  a  prática  do  ilícito.  Evita‐se  ‐  ou  faz‐se  cessar  ‐  a 
concretização  do  dano  e  evita  a  busca  de  uma  incerta  e  muitas  vezes 
insuficiente reparação pelo mal causado. 
 
    Logo, fica demonstrado que a grande meta do legislador é evitar a 
ocorrência  de  maiores  impactos  aos  direitos  dos  cidadãos,  já  que  diante  de 
determinados  danos,  o  remédio  da  indenização  pode  não  ser  suficiente  para 
restaurar as condições anteriores. 
 
    HUMBERTO  THEODORO  JÚNIOR  esclarece  que  “as  medidas  de 
antecipação previstas nos arts. 273 e 461 do CPC são, por essência, providências 
emergenciais, cuja implementação não admite delongas e, por isso mesmo, hão 
de  ser  tomadas  de  plano,  em  feitio  de  liminar,  deferível  até  inaudita  altera 
parte, quando a urgência do caso concreto o determinar”(In SHIMURA, Sérgio e 
WAMBIER,  Teresa  Arruda  Alvim  (coord.).  Processo  de  Execução.  São  Paulo:RT, 
2001, p. 480). 
 
    Na  espécie,  evidentemente  que  a  antecipação  dos  efeitos  da 
tutela  é  medida  de  imperiosa  justiça,  pois  a  autora  não  pode  continuar  sendo 

 
 
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cobrada  por  despesas  decorrentes  do  contrato  objeto  da  rescisão,  ainda  mais 

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quando esta resulta exclusivamente de culpa das requeridas. 
 
    Não  são  necessários  maiores  esforços  para  se  mensurar  os 
prejuízos  e  transtornos  que  serão  amargados  pela  autora  na  hipótese  de  se 

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perpetuarem  as  cobranças  do  saldo  residual  e  demais  despesas,  as  quais  não 
poderão  ser  quitadas  e,  conseqüentemente,  serão  inscritas  nos  cadastros 
restritivos de crédito. 
 

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    Impende salientarmos que os requisitos autorizadores da tutela de 
urgência  ora  vindicada,  estão  sobejamente  demonstrados,  possibilitando  o 
deferimento do pleito. 
 
    No que tange à prova inequívoca e verossimilhança das alegações, 
estas  restam  estampadas  por  todo  o  rol  documental  ora  carreado,  bem  como 
pelos dispositivos legais alinhavados. 
 
    O  perigo  de  irreversibilidade  do  dano  e  ineficiência  da  medida, 
caso não concedida em caráter de urgência, são igualmente incontestes. 
 
    Portanto,  não  há  como  a  requerente  aguardar  todo  o  tramite 
processual para ver sua pretensão amparada, eis que os prejuízos já suportados 
são  imensos  e,  caso  não  haja  a  imediata  interferência  do  Poder  Judiciário, 
poderão tomar proporções ainda maiores. 
 
    A lição de sapiência de BARBOSA MOREIRA se encaixa como uma 
luva ao caso em tela: 
 

 
 
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“Se  a  Justiça  civil  tem  aí  um  papel  a  desempenhar,  ele  será 

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necessariamente  o  de  prover  no  sentido  de  prevenir  ofensas  a 
tais interesses, ou pelo menos de fazê‐las cessar o mais depressa 
possível  e  evitar‐lhes  a  repetição;  nunca  o  de  simplesmente 
oferecer aos interessados o pífio consolo de uma indenização que 

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de  modo  nenhum  os  compensaria  adequadamente  do  prejuízo 
acaso sofrido, insuscetível de medir‐se com o metro de pecúnia.” 
(MOREIRA, José Carlos Barbosa. A tutela específica do credor nas 
obrigações negativas. In: Temas de Direito Processual, 2. série, p. 

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24), (grifei). 
 
 
    IV – DO PEDIDO E REQUERIMENTO: 
 
    Ante todo o exposto, requer a V. Excelência: 
 
    Requer‐se  a  concessão  do  pedido  liminar,  inaudita  altera  parte, 
determinando‐se  que  a  requerida  se  abstenha  e  efetuar  a  cobrança  de 
quaisquer  valores  decorrentes  do  contrato  objeto  da  presente  ação,  em 
especial,  saldo  final  do  contrato,  taxas  de  condomínio  e  o  IPTU,  ficando  ainda 
impedidas  de  inscreverem  o  nome  dos  requerentes  nos  cadastros  do  SPC  e 
SERASA,  sob  pena  de  multa  diária  no  valor  de  R$500,00  (quinhentos  reais) 
incidente até o cumprimento da ordem judicial, sem prejuízo de incorrerem no 
crime de desobediência (art. 330 CP); 
     
Após, requer‐se: 
 
a) A citação das requeridas via correio (art. 246, inc. I, do CPC), no 
endereço declinado no rosto da inicial para, querendo, responder 
a presente ação, no prazo legal; 
 
 
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    b) Ao final, seja julgada procedente a ação, para o fim de: 
 
b.1) decretar a rescisão do contrato firmado entre as partes, sem 
qualquer  ônus  para  o  requerente,  vez  que  não  deu  causa  à 

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rescisão; 
 
b.2)  Seja  declarada  a  nulidade  da  Cláusula  Contratual  nº  8.3,  no 
que  diz  respeito  a  carência  de  180  (CENTO  E  OITENTA)  dias  para 

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entrega  do  imóvel  que  deveria  se  dar  no  último  dia  do  mês  de 
DEZEMBRO  DE  2013  (31.12.2013),  por  ser  manifestamente 
abusiva. 
 
b.3) condenar as requeridas na devolução/reembolso de todos os 
valores  efetivamente  pagos  pela  autora  no  decorrer  do  contrato, 
devidamente corrigidos pelos índices legais (Juros de 1%, Correção 
INCC    conforme  item  C  –  Penalidades    ‐  a  partir  de  cada 
desembolso),  os  quais  atualmente  perfazem  a  importância  de 
R$92.012.97  (noventa  e  dois  mil  e  doze  reais  e  noventa  e  sete 
centavos  –  atualizado  até  27.06.2016),  cf.  planilha  de  cálculo 
anexa. 
b.4)  condenação  das  empresas  requeridas  ao  pagamento  do 
percentual  de  0,75%  (setenta  e  cinco  centésimos  por  cento),  a 
título  de  indenização  mensal,  sobre  o  valor  atualizado  do  imóvel 
mês  a  mês  pelo  índice  INCC/FGV  e  juros  legais,  desde  a  data  do 
inadimplemento,  qual  seja  31.12.2013,  perfazendo  o  início  de 
01/01/2014  até  a  declaração  definitiva  da  rescisão  contratual 
pleiteada nos autos, isto é, até a data do trânsito em julgado;  

 
 
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Caso não seja do entendimento de Vossa Excelência acerca 

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da utilização do percentual de 0,75% (setenta e cinco centésimos 
por cento), requer sejam as requeridas condenadas solidariamente 
a efetuar o pagamento do percentual de 0,5% (meio por cento), a 
título  de  indenização  mensal,  sobre  o  valor  atualizado  do  imóvel 

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mês  a  mês  pelo  índice  INCC/FGV  e  juros  legais,  desde  a  data  do 
inadimplemento,  qual  seja  30/06/2014,  perfazendo  o  início  de 
01/07/2014  até  a  declaração  definitiva  da  rescisão  contratual 
pleiteada nos autos, isto é até a data do trânsito em julgado. 

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b.5)  Condenação  das  empresas  requeridas  pela  Multa  Contratual 
por resolução culposa, nos termos e proporção da Cláusula 7.4 do 
Contrato de Promessa de Compra e Venda, conforme exposto no 
item  “E”  supra,  ou  na  proporção  que  Vossa  Excelência  entender 
cabível. 
 
c)  condenar  as  requeridas  a  repararem  os  danos  morais 
suportados pelos autores por toda a situação vivenciada, aliada ao 
descaso  das  empresas  requeridas,  devendo  o  quantum 
indenizatório ser arbitrado no boni arbitrium viri do julgador; 
d.  os  autores  têm  interesse  na  realização  da  audiência  de 
conciliação, desde que a empresa requerida tenha proposta digna 
a apresentar; 
 
e) Entendem os Autores que o resultado da demanda prescinde de 
produção  de  provas,  tendo  em  conta  a  prova  documental 
colacionada  aos  autos.  Todavia,  ressalva  a  mesma  que,  caso  esse 
não  seja  o  entendimento  de  Vossa  Excelência,  requer  provar  o 
alegado  por  todos  os  meios  de  prova  em  direitos  admitidos,  por 

 
 
fls. 36

mais especiais que sejam, sobretudo com a oitiva de testemunhas, 

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 02/08/2016 às 17:33, sob o número
perícia, depoimento pessoal do(s) representante(s) legal(is) da Ré, 
o que desde já requer, sob pena de confissão. 
 
 

08299972620168120001, e liberado nos autos digitais por Leticia Mota Valentin Dario, em 03/08/2016 às 08:48. Para acessar os autos processuais, acesse o site
f) A inversão do onus probandi, em conformidade com o inserto no 
artigo  6º,  inciso  VIII  da  Lei  nº  8.078/90  –  CÓDIGO  DE  DEFESA  DO 
CONSUMIDOR; 
 

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D6.


g)  Derradeiramente,  a  condenação  das  requeridas  ao  pagamento 
das  custas  processuais,  honorários  advocatícios  e  demais 
cominações legais. 
 
    Dá‐se à causa o valor de R$176.760,50 (cento e setenta e seis mil 
setecentos  e  sessenta  reais  e  cinquenta  centavos),  para  efeitos  fiscais, 
referente ao valor do Contrato que se pretende a rescisão. 
 
      Pede deferimento. 
 
      Campo Grande/MS, 02 de agosto de 2016 
       
      Luiz Felipe Nery Enne 
      OAB/MS – 12.629 
 

 
 
fls. 37

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0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D7.
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.

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE


IMÕVEL COM OPÇÃO DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PELO SFI/SFH

QUADRO RESUMO

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1. VENDEDORA E GESTORA IMOBILIÁRIA

MB ENGENHARIA SPE 042 S.A. , com sede na Avenida Nelly Martins, lote M, Parque
Soter, CEP n°. 79.023-135, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, inscrita no CNPJ sob
número 09.009.677/0001-65, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comer-
cial do Estado de Goiás sob NIRE n° 52.300.011 .698, em sessão de 16 de julho de
2007, na qualidade de Outorgante Promitente Vendedora, doravante simplesmente
denominada VENDEDORA.

BROOKFIELD MB EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A., com sede na Av. T-9,


n° 1.423, Setor Bueno, Goiânia, Goiás, inscrita no CNPJ sob o n°.04.123.616/0001 -00,
na qualidade de Gestora Imobiliária do empreendimento, doravante simplesmente de-
nominada GESTORA.

2. ADQUIRENTE(S)

ARLETE MERJAN SOARES, brasileira, empresária, portadora da cédula de identida-


de n° 000010983, expedido por SSP/MS e inscrita no CPF/MF sob n° 236.654.161-91
e ELBIO SOARES DA SILVA, brasileiro, empresário, portador da cédula de identida-
de n° 001063717, expedido por SSP/MS e inscrito no CPF/MF sob n° 106.343.471-87,
casados sob o regime de Comunhão Parcial de Bens, residentes e domiciliados na
Rua João XXIII , número 126, Jardim São Lourenço, Campo Grande, Mato Grosso do
Sul, CEP 79.041-160, na qualidade de Outorgado(s) Promissário(s) Comprador(es),
doravante simplesmente denominado(s) ADQUIRENTE(S).

3. NOME, ENDEREÇO E DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

"RESIDENCIAL VITALITÁ", a ser construído "Lote "M", com área de 46.858,41 metros
quadrados, resultante do desdobro da área de 65.077,0207 metros quadrados (desa-
propriação), situado na Cabeceira do Córrego Soter, conforme registro número 01 .da
matrícula no. 218.468, livro 02, no Cartório de Registro de Imóveis da 1a Circunscrição
de Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul. ", que será constituído por 2 seto-
res, um deles denominado Centro Comercial "mall" com salas comerciais e vagas de
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

garagem e o outro com 08 (oito) torres de 17 ou 18 pavimentos tipo cada. Serão 560
apartamentos de 03 (três) quartos e 208 apartamentos de 02 (dois) quartos, distribuí-
dos em 06 (seis) ou 4 (quatro) por andar, sendo 04 (quatro) de 03 (três) quartos e 02
(dois) de 02 (dois) quartos quando 6 (seis) por andar e 4 (quatro) de 3 (três) quartos
1
I~~. \
RESIDENCIAL VITALITÁ - FINANCIAMENT : : J
fls. 39

por andar quando for de 4 (quatro) por andar, totalizando 768 (setecentos e sessenta
e oito) unidades. As unidades possuirão uma ou duas vagas de garagem conforme
descrito no quadro V do setor 1, item 17. "relação das vagas de garagem vinculadas à

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sua respectiva unidade". A torre A será composta por 18 pavimentos tipo com 6 (seis)

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unidades cada, pavimento térreo e cobertura com 72 (setenta e dois) apartamentos de
3 (três) quartos e 36 (trinta e seis) apartamentos de 2 quartos. Torre 8 : composta por
17 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada, pavimento térreo e cobertura com 68
(sessenta e oito) apartamentos de 3 (três) quartos e 34 (trinta e quatro) apartamentos
de 2 quartos. Torre C: composta por 17 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada,
pavimento térreo e cobertura com 68 (sessenta e oito) apartamentos de 3 (três) quar-
tos e 34 (trinta e quatro) apartamentos de 2 quartos. Torre D: composta por 18 pavi-
mentos tipo com 4 (quatro) unidades cada, pavimento térreo, subsolo e cobertura com
72 (setenta e dois) apartamentos de 3 (três) quartos. Torre E: composta por 18 pavi-
mentos tipo com 4 (quatro) unidades cada, pavimento térreo, subsolo e cobertura com
72 (setenta e dois) apartamentos de 3 (três) quartos. Torre F: composta por 17 pavi-
mentos tipo com 6 (seis) unidades cada, pavimento térreo, subsolo e cobertura com 68
(sessenta e oito) apartamentos de 3 (três) quartos e 34 (trinta e quatro) apartamentos
de 2 quartos. Torre G: composta por 17 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada,
pavimento térreo, subsolo e cobertura com 68 (sessenta e oito) apartamentos de 3
(três) quartos e 34 (trinta e quatro) apartamentos de 2 quartos. Torre H: composta por
18 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada, pavimento térreo e cobertura com 72
(setenta e dois) apartamentos de 3 (três) quartos e 36 (trinta e seis) apartamentos de 2
quartos. Serão 972 (novecentos e setenta e duas) vagas de garagem para automó-
veis, das quais 622 (seiscentos e vinte e duas) são vagas simples e 350 (trezentos e
· cinqüenta) são vagas duplas, assim localizadas no Condomínio: SUBSOLO: (apenas
para as torres D, E, F e G) ficam localizados 365 (trezentos e sessenta e cinco) vagas
de garagem para automóveis sendo 151 (cento e cinquenta e uma) vagas duplas (tipo
gaveta), vinculadas à sua respectiva unidade e discriminadas no quadro de Vagas
Vinculadas , 214 (duzentos e catorze) vagas simples, vinculadas às suas respectivas
unidades e discriminadas no Quadro de Vagas Vinculadas, 21 (vinte e uma) vagas de
motos de uso comum a todas as unidades, além rampas de acesso, circulação de veí-
culos, circulação de pedestres, haffs de elevadores, 05 (cinco) escadas e 12 (doze) e-
levadores, 04 (quatro) safas de medidores, 1 (um) dml, 4 (quatro) bicicletários, 1 (uma)
pista de dança do salão de festa com 2 (dois) lavabos, 01 (uma) garage band com 2
(dois) lavabos, 02 (dois) vestiários para funcionários e 01 (uma) sala de supervisão de
limpeza com depósito e dml, 1 (uma) copa, 1 (um) refeitório. TÉRREO: ficam localiza-
dos 607 (seiscentos e sete) vagas vinculadas à sua respectiva unidade e discrimina-
das no quadro de Vagas Vinculadas ou para uso comum do condomínio, sendo 408
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

(quatrocentos e oito) vagas simples e 199 (cento e noventa e nove) vagas duplas (tipo
gaveta) dentre o total de vagas simples do térreo, 96 (noventa e seis) serão destina-
das a visitantes e 2 (duas) para serviço. O térreo se destina ao acesso às torres, à va-
gas de garagem e ao lazer de seus moradores e possui área total de 45.684,6400 m2 •

2 \\
~ \
RESIDENCIAL VITALITÁ- FINANCIAMENTO BANCÁRIO.V2
\

~)
fls. 40

Conterá nas áreas fo ra da projeção das torres : acesso de pedestres ao setor, acesso
de veículos, 2 (duas) centrais de gás, 2 (dois) depósitos de lixo, portaria com lavabo e
central delivery, escada de acesso ao subsolo, 3 rampas de acesso ao subsolo, espe-
lho d'água, sala de yoga, sala de pilates, sala de lutas/boxe, sala de balé/dança, 2

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(dois) sanitários de funcionários, varanda jogos, jogos adulto com snooker bar, jogos
teen/infantil, beauty care , duchas do SPA, 2 (duas) saunas do SPA, 2 (dois) sanitários
do SPA, play kids, praça teen , play radical, play aventura, pet play, piscina infantil, pis-
cina adulto com biribol, deck molhado, salário, piscina com raia coberta e aquecida (a-
quecimento solar) , bar de apoio, depósito, 2 (dois) sanitários de ·apoio à piscina, pisci-
na com sauna, 6 (seis) churrasqueiras com lavabo, minicampo, quadra poliesportiva,
street Ball, quadra de vôlei de areia, praças , jardins e garagem coberta com área des-
tinada à manobra e circulação de veículos . Nas áreas sob a projeção das torres : Torre
A: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa , 3 elevadores, 1 escada,
sala de pressurização, gourmet italiano com lavabo, centro de medição, child care com
fraldário e 2 (dois) lavabos e espaço da princesa ; Torre B: conterá hall social, salão de
festas com 2 lavabos e copa , 3 elevadores, 1 escada, sala de pressurização, compar-
timento para lixo, DML, centro de medição e fitness com 2 (dois) sanitários; Torre C:
conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa, espaço gourmet com lava-
bo, depósito, sala de pressurização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada,
centro de medição lounge teen e lan house com 2 (dois) lavabos; Torre O: conterá hall
social, salão de festas com 2 lavabos e copa, sala de estudos com lavabo, home ci-
nema com lavabo, sala de pressurização, compartimento para fixo , 3 elevadores, 1 es-
cada; Torre E: conterá hall social , salão de festas com 2 lavabos e copa , sala de pres-
surização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada, sala de recreação infantil
com lavabo e safa de iniciação musical com lavabo; Torre F: conterá hall social, salão
de festas com 2 lavabos e copa , 3 elevadores, 1 escada, sala de pressurização, 2
(dois) compartimentos para lixo, dml, atelier infantil/adulto com lavabo, e sala hobby
Box com lavabo; Torre G: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa,
SPA, revistaria com café e lavabo, home office com lavabo, dml, sala de pressuriza-
ção, compartimento para lixo , 3 elevadores, 1 escada, 2 (dois) lavabos para funcioná-
rios ; Torre H: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa, 3 elevadores,
1 escada, sala de pressurização, sala de atendimento com lavabo, centro de medição,
lounge teen com lavabo e pet care com lavabo. As partes comuns do Condomínio
compreendem o terreno onde se levantará o edifício, guarita, banheiro de serviço, en-
trada social, hall social , hall de serviço, administração, banheiro de funcionários, vesti-
ário de funcionários , central de gás com circulação, salões de festas, salas de jogos,
churrasqueiras, instalações sanitárias, copas/cozinhas, hall social, hall de serviço , fit-
ness, lazer descoberto, quadra de esportes, sauna , piscina adulto e infantil, floreiras,
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

os reservatórios de água, centrais elétricas e telefônicas e quaisquer outras depen-


dências não consideradas de uso privativo.

3 :\
RESIDENCIAL VITALITÁ- FINA NCIAMENTO BANCÁRIOV2

~'L---_j
fls. 41

4. DESCRIÇÃO E TÍTULO AQUISITIVO DO TERRENO

O EMPREENDIMENTO será construído sobre o terreno situado no "Lote "M", com á-


rea de 46.858,41 metros quadrados, resultante do desdobro da área de 65.077,0207

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metros quadrados (desapropriação), situado na Cabeceira do Córrego Soter, conforme
registro número 01 da matrícula n°. 218.468, livro 02, no Cartório de Registro de Imó-
veis da 1a Circunscrição de Campo Grande, Mato Grosso do Sul: "Lote "M", com área
de 46.858,41 metros quadrados , resultante do desdobro da área de 65.077,0207 me-
tros quadrados (desapropriação), situado na Cabeceira do Córrego Soter, nesta Capi-
tal, com as seguintes descrições: Inicia-se a descrição do perímetro partindo do marco
81, cravado em comum com a Rua Rio Negro e lote 14 da quadra S/N, com azimute
96°15'32" e distância de 71,63 metros até encontrar o marco 82, daí segue com azi-
mute de 103°34'55" e distância de 30,10 metros até encontrar o marco 83, daí segue
com azimute de 10r52'54" e distância de 52 ,26 metros, até encontrar o marco 84, daí
segue com azimute de 106°07'49" e distância de 127,55 metros até encontrar o marco
85, daí segue com azimute de 136°08'30" e distância de 4,73 metros até encontrar
com o marco 86, daí segue com azimute de 169°39'11 " e distância de 4,86 metros até
encontrar o marco 87, daí segue com azimute de 204°31 '01" e distância de 2,63 me-
tros, até encontrar o marco 88, daí segue com azimute de 215°39'43" e distância de
44,29 metros, até encontrar o marco 89, daí segue com azimute de 212°51 '43" e dis-
tância de 22,31 metros até encontrar o marco 810, daí segue com azimute de
208°26'13" e distância de 22,91 metros até encontrar o marco 811, daí segue com a-
zimute de 205°28'39" e distância de 74,96 metros, até encontrar o marco 812, daí se-
gue com azimute de 262°29'28" e distância de 2,42 metros, até encontrar o marco
813, daí segue com azimute de 273°12'52" e distância de 104,75 metros até encontrar
o marco 814, daí segue com azimute de 270°08'24" e distância de 17,35 metros até
encontrar o marco 815, daí segue com azimute de 269°03'52" e distância de 70,37
metros até encontrar o marco 816, daí segue com azimute de 273°13'06" e distância
de 12,08 metros até encontrar o marco 817, daí segue com azimute de 3°13'06" e dis-
tância de 241,695 metros, até encontrar o marco 81, fechando o perímetro. CON-
FRONTAÇÓES: Norte, do marco 81 ao marco 82, com a Rua Rio Negro; do marco 82
ao marco 88, com o lote 50 desapropriado, ocupado pela Rua Rio Negro; Sul, do
marco 812 ao marco 816, com o lote 70 desapropriado, ocupado pela Rua Ismael Sil-
va; do marco 816 ao marco 817, com a Rua Ismael Silva; Leste, do marco 88 ao mar-
co 812, com o lote 60 desapropriado, ocupado pela Avenida Nelly Martins; Oeste, do
marco 817 ao marco 81, com os lotes 01 e 14 da quadra 06 da Rua Paulo Pontes, lo-
tes 01 e 14 da quadra 04, Rua Garcia D'Ávila, lotes 06 e 05 da quadra 02, Rua Oswal-
do Moreira e parte do lote 14 da quadra S/N do Jardim Marabá." que foi adquirido pela
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

Incorporadora através de venda e compra feita com EMPAR EMPEENDIMENTOS E


PARTICIPAÇÕES LTOA. , por força da escritura pública de venda e compra e constitu-
ição de garantia hipotecária lavrada ás Notas do 7° Serviço Notarial da Comarca de

"'\
Campo Grande, em data de 30/07/2009, Lv0 295, Pág.175/178.

4 I \
RESIDENCIAL VITALITA - FINANCIAMENTO BANCÁRIOV2

1.' \
rvL V
fls. 42

5. PROJETO DE CONSTRUÇÃO

Alvará de Construção n° 916/2009 expedido pela Secretaria Municipal do Meio Ambi-


ente e Desenvolvimento Urbano de Campo Grande/MS, em 18 de junho de 2009, con-

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forme projeto aprovado em 18 de junho de 2009, doravante simplesmente designado
PROJETO APROVADO.

6. MEMORIAL DE INCORPO RAÇÃO

Registrado sob R.5, em 30 de junho de 2009, na matrícula n° 218.468, livro 02, no


Cartório de Reg istro de Imóveis da 1a Circunscrição de Campo Grande, Mato Grosso
do Sul, que com todos os seus instrumentos, quadros de área, convenção de condo-
mínio e demais documentos exigidos pela Lei n° 4.591/64, doravante são simplesmen-
te designados MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO, pendente de retificação com rela-
ção aos seguintes aspectos: (i) as unidades finais 2 e 5 das Torres A e H do EMPRE-
ENDIMENTO terão suas áreas re-ratificadas para constar a informação correta, qual
seja, de 84, 10m2 (oitenta e quatro vírgula um metros quadrados) para as unidades au-
tônomas de final 2, e 81 ,30m2 (oitenta e um vírgula três metros quadrados) para as u-
nidades autônomas de final 5, que por um lapso constaram invertidas entre si no ME-
MORIAL DE INCORPORAÇÃO; e (ii) a localização dos equipamentos de lazer das
áreas comuns será re-ratificada para constar a informação correta em conformidade
com o projeto modificativo pendente de aprovação pela prefeitura. A VENDEDORA
declara e assegura que todas as informações e descrições constantes deste instru-
mento já se referem à situação final com a conclusão das referidas retificações .

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

5
RESIOENC<AL VITALITÁ - fiNANC<AMENTO O A N : j

--
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7. UNIDADE AUTÔNOMA

Unidade autônoma, de exclusiva propriedade da VENDEDORA, designada no ME-

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MORIAL DE INCORPORAÇÃO como APARTAMENTO N° 1203 (Hum mil, duzentos

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e três) do RESIDENCIAL VITALITÁ, Bloco F, possui área real privativa coberta de
61,30 m2 correspondente à área do apartamento, 11,52 m2 de área privativa acessória
correspondente à vaga de garagem, a área real comum coberta de 26,39 m2 , perfa-
zendo a área real total de 99,21 m2 , cabendo-lhe uma fração ideal de 0,000939 no ter-
reno e nas partes de uso comum a todo o condomínio, constituído por: sala de es-
tar/jantar, varanda, 01 (uma) suíte, 01 (um) quarto, 01 (um) banheiro social, cozinha in-
tegrada com a área de serviço e 01 (uma) vaga de garagem designada pelo n° 21
(Vinte e um), localizada no Subsolo, doravante são simplesmente designado IMÓ-
VEL.

8. PREÇO DO IMÓVEL

R$ 176.760,50 (Cento e setenta e seis mil, setecentos e sessenta reais e


cinqüenta centavos).

9. PREÇO DA FRAÇÃO IDEAL

R$ 53.028,15 (Cinqüenta e três mil, vinte e oito reais e quinze centavos),


correspondente a 30% do PREÇO DO IMÓVEL.

1O. PREÇO DAS ACESSÕES

R$ 123.732,35 (Cento e vinte e três mil, setecentos e trinta e dois reais e trinta e ....
cinco centavos), correspondente a 70% do PREÇO DO IMÓVEL.

11. SINAL

R$ 477,50 (Quatrocentos e setenta e sete reais e cinqüenta centavos), com


vencimento no dia 10 de julho de 2010. Caso o pagamento não seja efetuado por
qualquer motivo, ficará sem efeito, e automaticamente nulo, o presente contrato,
independentemente de qualquer aviso ou notificação judicial ou extrajudicial, podendo
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

a VENDEDORA livremente dispor do IMÓVEL e comercializá-lo com terceiros ,


rescindido, se necessário, este contrato, sendo, para tal fim, concedida procuração
pelo(s) ADQUIRENTE(S).

6
RESIDENCIAL VITALITÁ- FINANC IAMENTO BAN~V2
:~
fls. 44

12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO

Sem prejuízo da atualização monetária e da responsabilidade pelo pagamento dos

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demais acréscimos previstos neste contrato, o(s) ADQUIRENTE(S) quitará(ão) o saldo
do preço, nesta data equivalente ao valor nominal de R$ 176.283,00 (Cento e setenta
e seis mil, duzentos e oitenta e três reais), que será pago da seguinte forma :

N°de Data Inicio Valor por


Item Tipo Valor
Parcelas de Parcelas extenso

Duzentos e
Parcelas
oitenta e cinco
01 42 Mensais e R$ 285,67 10/07/2010
reais e sessenta
Sucessivas
e sete centavos .

Cinco mil,
Intermediárias quinhentos e
02 03 Anuais e R$ 5.537,69 10/05/2011 trinta e sete reais
Sucessivas e sessenta e
nove centavos.

Dezoito mil,
quatrocentos e
03 01 Parce la Única R$ 18.458,95 10/09/2013 cinqüenta e oito
reais e noventa e
cinco centavos.

Cento e vinte e
oito mil, duzentos
Financiamento
04 01 R$ 128.212,67 10/03/2014 e doze reais e
Bancário
sessenta e sete
centavos.

Parcela Pós
05 01 R$1 .000,00 30/06/2013 Hum mil reais.
Habite-se

l-Sobre as parcelas com vencimento anterior ao Habite-se, não incidirão juros, sendo
as mesmas atualizadas monetariamente na forma deste Contrato;
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

11- Sobre a parcela denominada "Parcela Pós Habite-se" acima, incidirá juros de 12%
(doze por cento) ao ano a partir da data de em issão do Habite-se. sendo esta atuali-
zada monetariamente desde a data base deste negócio;
111- A data base do presente negócio é o mês de maio de 201 O.

7
RE,OENCIAL V17A l i7Á - FINANC~MENTO BAN~
't~·
fls. 45

13. DA POSSIBILIDADE DE FINANCIAMENTO

As parcelas indicadas na penúltima e última linha do item "12. SALDO DO PREÇO E

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FORMA DE PAGAMENTO" acima poderão ser pagas: a) à vista com recursos do(s)

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ADQUIRENTE(S); ou b) através de financiamento a ser contratado pelo(s)
ADQUIRENTE($), sob sua exclusiva responsabilidade, especialmente no que se
refere à obtenção de documentos e certidões, preparação e tramitação do processo de
aprovação junto ao agente financeiro. arcando com as despesas correspondentes . ~
condição de exercício da opção pela forma de pagamento da parcela após Habite-se
descrita no item "12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO", nas formas
indicadas acima, a manifestação por escrito à VENDEDORA, impreterivelmente. entre
o 120° e o 90° dia anteriores ao vencimento da referida parcela. Não exercida a opção
de pagamento no prazo assinalado, a referida parcela deverá ser paga à vista no seu
vencimento. A contratação do financiamento imobiliário pelo(s) ADQUIRENTE(S) junto
ao agente financeiro é de inteira responsabilidade do(s) ADQUIRENTE(S), sendo a
VENDEDORA eximida de qualquer responsabilidade no caso de não obtenção pelo
ADQUIRENTE($).

14. OPÇÃO DE PLANTA E ACABAMENTOS

O preço do IMÓVEL estipulado inclui a planta e os acabamentos descritos no Memori-


al de Incorporação, sendo que os acabamentos, equipamentos, móveis e artigos de
decoração existentes no apartamento decorado situado no Stand de Vendas são me-
ramente ilustrativos e não estão incluídos neste contrato.

15. DATA PREVISTA PARA A CONCLUSÃO DA UNIDADE

Último dia do mês de dezembro de 2013, observando-se o disposto na Cláusula 8.3


das Cláusu las Gerais.

16. GESTÃO IMOBILIÁRIA

Para o desenvolvimento do EMPREENDIMENTO, a VENDEDORA e a GESTORA ce-


lebraram contrato de parceria, por meio do qual a GESTORA assumiu, entre outras,
as atividades de gestão imobiliária, gestão financeira, contabilidade e gestão de mar-
keting, razão pela qual a GESTORA terá direito à remuneração de 7,5% (sete vírgula
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

cinco por cento) e a VENDEDORA terá direito à remuneração de 92,5% (noventa e


dois vírgula cinco) do valor geral de vendas do EMPREENDIMENTO.

8 .
C'\
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RESIDENCIAL VITALITA- FINANCIAMENTO BANCÁRIOV2
. \
~
fls. 46

17. DO FORO

As partes elegem o foro da Comarca de Campo Grande/MS, para nele dirimirem todas
as questões decorrentes deste contrato.

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OS PROMITENTES ADQUIRENTES declaram concordar com todos os termos do
presente Instrumento, bem como declaram ter recebido e lido todos os termos
das CLÁUSULAS GERAIS DO INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE UNIDADE IMOBILIÁRIA A SER CONSTRUÍDA NO EM-
PREENDIMENTO DENOMINADO " RESIDENCIAL VITALITÁ", COM OPÇÃO DE FI-
NANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PELO SFI/SFH E OUTRAS AVENÇAS, parte inte-
grante deste Contrato, e que, para tanto, rubrica todas as folhas, dando expressa
anuência e autenticidade ao presente negócio.

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

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RESIDENCIAL VITALITÁ - FINANCIAMENTO BANCÁRIOV\

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fls. 47

E, por estarem justas e contratadas, as Partes firmam o presente instrumento em 03


(três) vias de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas.

Campo Grande/MS, 24 de maio de 201 O.

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João Antômo Gonçall•e erra Neto
Superintendente de In or racões
CPF: 802 R79 ·SJ .

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GESTORA

ARL

ELBIO SOARES DA SILVA


ADQUIRENTE

TESTEMUNHAS:

1. )lljli)AA)v inrJ J.-tu· ~ ~.


Nome: Mario Monteiro Neto
CPF : 004 .341.691 -88
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

(Folha de assinaturas do Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda de


Imóvel com Opção de Financiamento Imobiliário Pelo SFI/SFH .)

10
RESIDENCIAL VITALITÁ- FINANCIAMENTO BANCÁRIOV2
r
.. f fls. 48

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE


IMÕVEL COM OPÇÃO DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PELO SFIISFH

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QUADRO RESUMO

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1. ·VENDEDORA E GESTORA IMOBILIÁRIA

MB ENGENHARIA SPE 042 S.A., com sede na Avenida Nelly Martins, lote M, Parque
Soter, CEP n°. 79.023-1 35, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, inscrita no CNPJ sob
número 09.009.677/0001-65, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comer-
cial do Estado de Goiás sob NIRE n° 52.300.011.698, em sessão de 16 de julho de
2007, na qualidade de Outorgante Promitente Vendedora, doravante simplesmente
denominada VENDEDORA.

BROOKFIELD MB EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. , com sede na Av. T-9,


n° 1.423, Setor Bueno, Goiânia, Goiás, inscrita no CNPJ sob o n°.04.123.616/0001-00,
na qualidade de Gestora Imobiliária do empreendimento, doravante simplesmente de-
nominada GESTORA.

2. ADQUI RENTE(S)

ARLETE MERJAN SOARES , brasileira, empresária, portadora da cédula de identida-


de n° 000010983, expedido por SSP/MS e inscrita no CPF/MF sob n° 236.654.161-91
e ELBIO SOARES DA SILVA, brasileiro, empresário, portador da cédula de identida-
de n° 001063717, expedido por SSP/MS e inscrito no CPF/MF sob n° 106.343.471-87,
casados sob o regime de Comunhão Parcial de Bens, residentes e domiciliados na
Rua João XXIII, número 126, Jardim São Lourenço, Campo Grande, Mato Grosso do
Sul, CEP 79.041-160, na qualidade de Outorgado(s) Promissário(s) Comprador(es},
doravante simplesmente denominado(s) ADQUIRENTE(S).

3. NOME, ENDEREÇO E DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

"RESIDENCIAL VITALITÁ", a ser construído "Lote "M", com área de 46.858,41 metros
quadrados, resultante do desdobro da área de 65.077,0207 metros quadrados (desa-
propriação), situado na Cabeceira do Córrego Soter, conforme registro número 01 da
matrícula n°. 218.468, livro 02, no Cartório de Registro de Imóveis da 13 Circunscrição
de Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul.", que será constituído por 2 seto-
res, um deles denominado Centro Comercial "mall" com salas comerciais e vagas de
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

garagem e o outro com 08 (oito) torres de 17 ou 18 pavimentos tipo cada. Serão 560
apartamentos de 03 (três) quartos e 208 apartamentos de 02 (dois) quartos, distribuí-
dos em 06 (seis) ou 4 (quatro) por andar, sendo 04 (quatro) de 03 (três) quartos e 02
(dois) de 02 (dois) quartos quando 6 (seis) por andar e 4 (quatro) de 3 (três) quartos

1'\
RES< OENCOAL VITALITÁ - FINANCIAMENTO BANCÁRS

(i 0 '
fls. 49

·por andar quando for de 4 (quatro) por andar, totalizando 768 (setecentos e sessenta
e oito) unidades. As unidades possuirão uma ou duas vagas de garagem conforme
descrito no quadro V do setor 1, item 17. "relação das vagas de garagem vinculadas à
sua respectiva unidade". A torre A será composta por 18 pavimentos tipo com 6 (seis)

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unidades cada, pavimento térreo e cobertura com 72 (setenta e dois) apartamentos de
3 (três) quartos e 36 (trinta e seis) apartamentos de 2 quartos. Torre 8 : composta por
17 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada, pavimento térreo e cobertura com 68
(sessenta e oito) apartamentos de 3 (três) quartos e 34 (trinta e quatro) apartamentos
de 2 quartos. Torre C: composta por 17 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada,
pavimento térreo e cobertura com 68 (sessenta e oito) apartamentos de 3 (três) quar-
tos e 34 (trinta e quatro) apartamentos de 2 quartos. Torre 0 : composta por 18 pavi-
mentos tipo com 4 (quatro) unidades cada , pavimento térreo, subsolo e cobertura com
72 (setenta e dois) apartamentos de 3 (três) quartos. Torre E: composta por 18 pavi-
mentos tipo com 4 (quatro) unidades cada, pavimento térreo, subsolo e cobertura com
72 (setenta e dois) apartamentos de 3 (três) quartos. Torre F: composta por 17 pavi-
mentos tipo com 6 (seis) unidades cada , pavimento térreo, subsolo e cobertura com 68
(sessenta e oito) apartamentos de 3 (três) quartos e 34 (trinta e quatro) apartamentos
de 2 quartos. Torre G: composta por 17 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada,
pavimento térreo, subsolo e cobertura com 68 (sessenta e oito) apartamentos de 3
(três) quartos e 34 (trinta e quatro) apartamentos de 2 quartos. Torre H: composta por
18 pavimentos tipo com 6 (seis) unidades cada, pavimento térreo e cobertura com 72
(setenta e dois) apartamentos de 3 (três) quartos e 36 (trinta e seis) apartamentos de 2
quartos. Serão 972 (novecentos e setenta e duas) vagas de garagem para automó-
veis, das quais 622 (seiscentos e vinte e duas) são vagas simples e 350 (trezentos e
cinqüenta) são vagas duplas, assim localizadas no Condom ínio: SUBSOLO: (apenas
para as torres D, E, F e G) ficam localizados 365 (trezentos e sessenta e cinco) vagas
de garagem para automóveis sendo 151 (cento e cinquenta e uma) vagas duplas (tipo
gaveta), vinculadas á sua respectiva unidade e discriminadas no quadro de Vagas
Vinculadas, 214 (duzentos e catorze) vagas simples , vinculadas às suas respectivas
unidades e discriminadas no Quadro de Vagas Vinculadas , 21 (vinte e uma) vagas de
motos de uso comum a todas as unidades, além rampas de acesso , circulação de veí-
culos, circulação de pedestres, halls de elevadores, 05 (cinco) escadas e 12 (doze) e-
levadores, 04 (quatro) salas de medidores, 1 (um) dml, 4 (quatro) bicicletários, 1 (uma)
pista de dança do salão de festa com 2 (dois) lavabos, 01 (uma) garage band com 2
(dois) lavabos, 02 (dois) vestiários para funcionários e 01 (uma) sala de supervisão de
limpeza com depósito e dml, 1 (uma) copa , 1 (um) refeitório. TÉRREO: ficam localiza-
dos 607 (seiscentos e sete) vagas vinculadas à sua respectiva unidade e discrimina-
das no quadro de Vagas V inculadas ou para uso comum do condomínio, sendo 408
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

(quatrocentos e oito) vagas simples e 199 (cento e noventa e nove) vagas duplas (tipo
gaveta) dentre o total de vagas simples do térreo, 96 (noventa e seis) serão destina-
das a visitantes e 2 (duas) para serviço. O térreo se destina ao acesso às torres, à va-
gas de garagem e ao lazer de seus moradores e possui área total de 45.684 ,6400 m2 •

2
RESIDENCIAL VITAUTÁ- FINANCIAMENTO B'\~R{OV2
I \

~
fls. 50

Conterá nas áreas fora da projeção das torres: acesso de pedestres ao setor, acesso
de veículos , 2 (duas) centrais de gás, 2 (dois) depósitos de lixo, portaria com lavabo e
central delivery, escada de acesso ao subsolo, 3 rampas de acesso ao subsolo, espe-

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lho d'água, sala de yoga , sala de pilates, sala de lutas/boxe, sala de balé/dança, 2

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(dois) sanitários de funcionários, varanda jogos, jogos adulto com snooker bar, jogos
teen/infantil, beauty care, duchas do SPA, 2 (duas) saunas do SPA, 2 (dois) sanitários
do SPA, play kids, praça teen , play radical , play aventura, pet play, piscina infantil, pis-
cina adulto com biribo!, deck molhado, solário, piscina com raia coberta e aquecida (a-
quecimento solar), bar de apoio, depósito, 2 (dois) sanitários de apoio à piscina, pisci-
na com sauna, 6 (seis) churrasqueiras com lavabo, minicampo, quadra poliesportiva ,
street Ball, quadra de vôlei de areia, praças, jardins e garagem coberta com área des-
tinada à manobra e circulação de veículos. Nas áreas sob a projeção das torres: Torre
A: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa , 3 elevadores, 1 escada,
sala de pressurização, gourmet italiano com lavabo, centro de medição, child care com
fraldário e 2 (dois) lavabos e espaço da princesa; Torre 8 : conterá hall social, salão de
festas com 2 lavabos e copa, 3 elevadores, 1 escada, sala de pressurização, compar-
timento para lixo, DML, centro de medição e fitness com 2 (dois) sanitários; Torre C:
conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa , espaço gourmet com lava-
bo, depósito, sala de pressurização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada,
centro de medição lounge teen e lan house com 2 (dois) lavabos; Torre D: conterá hall
social, salão de festas com 2 lavabos e copa, sala de estudos com lavabo, home ci-
nema com lavabo, sala de pressurização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 es-
cada ; Torre E: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa, sala de pres-
surização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada, sala de recreação infantil
com lavabo e sala de iniciação musical com lavabo; Torre F: conterá hall social, salão
de festas com 2 lavabos e copa, 3 elevadores, 1 escada, sala de pressurização, 2
(dois) compartimentos para lixo, dml, atelier infantil/adulto com lavabo, e sala hobby
Box com lavabo; Torre G: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa ,
SPA, revistaria com café e lavabo, home office com lavabo, dml, sala de pressuriza-
ção , compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada, 2 (dois) lavabos para funcioná-
rios; Torre H: conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa, 3 elevadores,
1 escada, sala de pressurização, sala de atendimento com lavabo, centro de medição,
lounge teen com lavabo e pet care com lavabo. As partes comuns do Condomínio
compreendem o terreno onde se levantará o edifício, guarita, banheiro de serviço, en-
trada social, hall social, hall de serviço, administração, banheiro de funcionários, vesti-
ário de funcionários, central de gás com circulação, salões de festas, salas de jogos,
churrasqueiras, instalações sanitárias, copas/cozinhas , hall social, hall de serviço, fit-
ness, lazer descoberto, quadra de esportes, sauna, piscina adulto e infantil, floreiras ,
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

os reservatórios de água, centrais elétricas e telefônicas e quaisquer outras depen-


dências não consideradas de uso privativo.

3
RESIDENCIAL VITA LITÁ- FINANCIAMENTO B~NCÁRIÕI('

~;l__-.__)
,
fls. 51

4. DESCRIÇÃO E TÍTULO AQUISITIVO DO TERRENO

O EMPREENDIMENTO será construído sobre o terreno situado no "Lote "M", com á-


rea de 46.858,41 metros quadrados, resultante do desdobro da área de 65.077,0207

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metros quadrados (desapropriação), situado na Cabeceira do Córrego Soter, conforme
registro número 01 da matrícula n°. 218.468, livro 02, no Cartório de Registro de Imó-
veis da 18 Circunscrição de Campo Grande, Mato Grosso do Sul: "Lote "M", com área
de 46.858,41 metros quadrados, resultante do desdobro da área de 65.077 ,0207 me-
tros quadrados (desapropriação), situado na Cabeceira do Córrego Soter, nesta Capi-
tal, com as seguintes descrições: Inicia-se a descrição do perímetro partindo do marco
81, cravado em comum com a Rua Rio Negro e lote 14 da quadra S/N, com azimute
96°15'32" e distância de 71,63 metros até encontrar o marco 82, daí segue com azi-
mute de 103°34'55" e distância de 30,10 metros até encontrar o marco 83, dal segue
com azimute de 10r52'54" e distância de 52,26 metros, até encontrar o marco 84, daí
segue com azimute de 106°07'49" e distância de 127,55 metros até encontrar o marco
85, daí segue com azimute de 136°08'30" e distância de 4, 73 metros até encontrar
com o marco 86, daí segue com azimute de 169°39'11" e distância de 4,86 metros até
encontrar o marco 87, daí segue com azimute de 204°31'01" e distância de 2,63 me-
tros, até encontrar o marco 88, daí segue com azimute de 215°39'43" e distância de
44,29 metros, até encontrar o marco 89, daí segue com azimute de 212°51 '43" e dis-
tância de 22,31 metros até encontrar o marco 810, daí segue com azimute de
208°26'13" e distância de 22,91 metros até encontrar o marco 811, daí segue com a-
zimute de 205°28'39" e distância de 74,96 metros, até encontrar o marco 812, daí se-
gue com azimute de 262°29'28" e distância de 2,42 metros, até encontrar o marco
813, dai segue com azimute de 273°12'52" e distância de 104,75 metros até encontrar
o marco 814, daí segue com azimute de 270°08'24" e distância de 17,35 metros até
encontrar o marco 815, daí segue com azimute de 269°03'52 " e distância de 70,37
metros até encontrar o marco 816, daí segue com azimute de 273°13'06" e distância
de 12,08 metros até encontrar o marco 817, daí segue com azimute de 3°13'06" e dis-
tância de 241,695 metros, até encontrar o marco 81, fechando o perímetro. CON-
FRONTAÇÕES: Norte, do marco 81 ao marco 82, com a Rua Rio Negro; do marco 82
ao marco 88, com o lote 50 desapropriado, ocupado pela Rua Rio Negro; Sul, do
marco 812 ao marco 816, com o lote 70 desapropriado, ocupado pela Rua Ismael Sil-
va; do marco 816 ao marco 817, com a Rua Ismael Silva; Leste, do marco 88 ao mar-
co 812, com o lote 60 desapropriado, ocupado pela Avenida Nelly Martins; Oeste, do
marco 817 ao marco 81, com os lotes 01 e 14 da quadra 06 da Rua Paulo Pontes , lo-
tes 01 e 14 da quadra 04, Rua Garcia D'Avila, lotes 06 e 05 da quadra 02, Rua Oswal-
do Moreira e parte do lote 14 da quadra S/N do Jardim Marabá. " que foi adquirido pela
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

Incorporadora através de venda e compra feita com EMPAR EMPEENDIMENTOS E


PARTICIPAÇÕES LTDA., por força da escritura pública de venda e compra e constitu-
ição de garantia hipotecária lavrada ás Notas do 7° Serviço Notarial da Comarca de
Campo Grande, em data de 30/07/2009, Lv0 295, Pág.175/ 178.

4
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RESIDENCIAL VITAUTÁ - FINANCIAMENTO BANCÁRI\ 2

(.~
fls. 52

5. PROJETO DE CONSTRUÇÃO

Alvará de Construção n° 916/2009 expedido pela Secretaria Municipal do Meio Ambi-


ente e Desenvolvimento Urbano de Campo Grande/MS, em 18 de junho de 2009, con-

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forme projeto aprovado em 18 de junho de 2009, doravante simplesmente designado
PROJETO APROVADO .

6. MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO

Registrado sob R.5, em 30 de junho de 2009, na matrícula n° 218.468, livro 02, no


Cartório de Registro de Imóveis da 1a Circunscrição de Campo Grande, Mato Grosso
do Sul, que com todos os seus instrumentos, quadros de área, convenção de condo-
mínio e demais documentos exig idos pela Lei n° 4.591/64, doravante são simplesmen-
te designados MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO, pendente de retificação com rela-
ção aos seguintes aspectos: (i) as unidades finais 2 e 5 das Torres A e H do EMPRE-
ENDIMENTO terão suas áreas re-ratificadas para constar a informação correta, qual
seja, de 84,10m2 (oitenta e quatro vírgula um metros quadrados) para as unidades au-
tônomas de final 2, e 81,30m2 (oitenta e um vírgula três metros quadrados) para as u-
nidades autônomas de final 5, que por um lapso constaram invertidas entre si no ME-
MORIAL DE INCORPORAÇÃO; e (ii) a localização dos equipamentos de lazer das
áreas comuns será re-ratificada para constar a informação correta em conformidade
com o projeto modificativo pendente de aprovação pela prefeitura. A VENDEDORA
declara e assegura que todas as informações e descrições constantes deste instru-
mento já se referem à situação final com a conclusão das referidas retificações.

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

5
RESIDENCIAL VITALITÁ - FINANCIAMENTO BAN~2
L~

./
fls. 53

7. UNIDADE AUTÔNOMA

Unidade autônoma, de exclusiva propriedade da VENDEDORA, designada no ME-

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MORIAL DE INCORPORAÇÃO como APARTAMENTO N° 1203 (Hum mil, duzentos

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e três) do RESIDENCIAL VITALITÁ, Bloco F, possui área real privativa coberta de
61,30 m2 correspondente à área do apartamento, 11 ,52 m2 de área privativa acessória
correspondente à vaga de garagem, a área real comum coberta de 26,39 m2 , perfa-
zendo a área real total de 99,21 m2 , cabendo-lhe uma fração ideal de 0,000939 no ter-
reno e nas partes de uso comum a todo o condomínio, constituído por: sala de es-
tar/jantar, varanda, 01 (uma) suíte, 01 (um) quarto, 01 (um) banheiro social, cozinha in-
tegrada com a área de serviço e 01 (uma) vaga de garagem designada pelo n° 21
(Vinte e um), localizada no Subsolo, doravante são simplesmente designado IMÓ-
VEL.

8. PREÇO DO IMÓVEL

R$ 176.760,50 (Cento e setenta e seis mil, setecentos e sessenta reais e


cinqüenta centavos).

9. PREÇO DA FRAÇÃO IDEAL

R$ 53.028,15 (Cinqüenta e três mil, vinte e oito reais e quinze centavos),


correspondente a 30% do PREÇO DO IMÓVEL.

1O. PREÇO DAS ACESSÕES

R$ 123.732,35 (Cento e vinte e três mil, setecentos e trinta e dois reais e trinta e
cinco centavos), correspondente a 70% do PREÇO DO IMÓVEL.

11. SINAL

R$ 477,50 (Quatrocentos e setenta e sete reais e cinqüenta centavos), com


vencimento no dia 1O de julho de 201 O. Caso o pagamento não seja efetuado por
qualquer motivo, ficará sem efeito, e automaticamente nulo, o presente contrato ,
independentemente de qualquer aviso ou notificação judicial ou extrajudicial, podendo
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

a VENDEDORA livremente dispor do IMÓVEL e comercializá-lo com terceiros,


rescindido, se necessário, este contrato, sendo, para tal fim , concedida procuração
pelo{s) ADQUIRENTE(S).

6
fls. 54

12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO

Sem prejuízo da atualização monetária e da responsabilidade pelo pagamento dos

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demais acréscimos previstos neste contrato, o(s) ADQUIRENTE(S) quitará(ão) o saldo
do preço, nesta data equivalente ao valor nominal de R$ 176.283,00 (Cento e setenta
e seis mil, duzentos e oitenta e três reais), que será pago da seg uinte forma :

N° de Data Início Valor por


Item Tipo Valor
Parcelas de Parcelas extenso

Duzentos e
Parcelas
oitenta e cinco
01 42 Mensais e R$ 285,67 10/07/2010
reais e sessenta
Sucessivas
e sete centavos.

Cinco mil,
Intermediárias quinhentos e
02 03 Anuais e R$ 5.537,69 10/05/2011 trinta e sete reais
Sucessivas e sessenta e
nove centavos.

Dezoito mil,
quatrocentos e
03 01 Parcela Única R$ 18.458,95 10/09/2013 cinqüenta e oito
reais e noventa e
cinco centavos.

Cento e vinte e
oito mil, duzentos
Financiamento
04 01 R$ 128.212,67 10/03/2014 e doze reais e
Bancário
sessenta e sete
centavos.

Parcela Pós
05 01 R$1 .000,00 30/06/2013 Hum mil reais.
Habite-se

l-Sobre as parcelas com vencimento anterior ao Habite-se, não incidirão j uros, sendo
as mesmas atualizadas monetariamente na forma deste Contrato;
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

11- Sobre a parcela denominada "Parcela Pós Habite-se" acima, incidirá j uros de 12%
(doze por cento) ao ano a partir da data de emissão do Habite-se, sendo esta atuali-
zada monetariamente desde a data base deste negócio;
111-A data base do presente negócio é o mês de maio de 2010.

7
RESIDENCIAL VITALITA- FINANCIAMENTO BA~
"ttv-··-0
fls. 55

13. DA POSSIBILIDADE DE FINANCIAMENTO

As parcelas indicadas na penúltima e última linha do item "12. SALDO DO PREÇO E

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FORMA DE PAGAMENTO" acima poderão ser pagas: a) à vista com recursos do(s)

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ADQU IRENTE(S); ou b) através de financiamento a ser contratado pelo(s)
ADQUIRENTE(S), sob sua exclusiva responsabilidade , especialmente no que se
refere à obtenção de documentos e certidões, preparação e tramitação do processo de
aprovação junto ao agente financeiro, arcando com as despesas correspondentes . É
condição de exercício da opção pela forma de pagamento da parcela após Habite-se
descrita no item "12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO", nas formas
indicadas acima, a manifestação por escrito à VENDEDORA. impreterivelmente. entre
o 120° e o 90° dia anteriores ao vencimento da referida parcela. Não exercida a opção
de pagamento no prazo assinalado, a referida parcela deverá ser paga à vista no seu
vencimento. A contratação do financiamento imobiliário pelo(s) ADQU IRENTE(S) junto
ao agente financeiro é de inteira responsabilidade do(s) ADQUIRENTE(S), sendo a
VENDEDORA eximida de qualquer responsabilidade no caso de não obtenção pelo
ADQUIRENTE(S).

14. OPÇÃO DE PLANTA E ACABAMENTOS

O preço do IMÓVEL estipulado inclui a planta e os acabamentos descritos no Memori-


al de Incorporação, sendo que os acabamentos, equipamentos, móveis e artigos de
decoração existentes no apartamento decorado situado no Stand de Vendas são me-
ramente ilustrativos e não estão incluídos neste contrato.

15. DATA PREVISTA PARA A CONCLUSÃO DA UNIDADE

Último dia do mês de dezembro de 2013, observando-se o disposto na Cláusula 8.3


das Cláusulas Gerais.

16. GESTÃO IMOBILIÁRIA

Para o desenvolvimento do EMPREENDIMENTO, a VENDEDORA e a GESTORA ce-


lebraram contrato de parceria, por meio do qual a GESTORA assumiu, entre outras,
as atividades de gestão imobiliária, gestão financeira, contabilidade e gestão de mar-
keting , razão pela qual a GESTORA terá direito à remuneração de 7,5% (sete vírgula
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

cinco por cento) e a VENDEDORA terá direito à remuneração de 92,5% (noventa e


dois vírgula cinco) do valor geral de vendas do EMPREENDIMENTO.

8 !"'-'\.
RESIDENCIAL VITALITA- FINANCIAMENTO BANCÁRIOY2

LG~
fls. 56

17. DO FORO

As partes elegem o foro da Comarca de Campo Grande/MS, para nele dirimirem todas
as questões decorrentes deste contrato .

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OS PROMITENTES ADQUIRENTES declaram concordar com todos os termos do
presente Instrumento, bem como declaram ter recebido e lido todos os termos
das CLÁUSULAS GERAIS DO INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE UNIDADE IMOBILIÁRIA A SER CONSTRUÍDA NO EM-
PREENDIMENTO DENOMINADO "RESIDENCIAL VITALITÁ", COM OPÇÃO DE FI-
NANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PELO SFI/SFH E OUTRAS AVENÇAS , parte inte-
grante deste Contrato, e que, para tanto, rubrica todas as folhas, dando expressa
anuência e autenticidade ao presente negócio.

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

9
RESODENCI L VlTALITÁ- FINANCIAMENTO ~10112
t~
fls. 57

E, por estarem justas e contratadas , as Partes firmam o presente instrumento em 03


(três) vias de igual teor e forma, na presença de 02 (duas) testemunhas.

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Campo Grande/MS, 24 de maio de 2010.

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Q on1acltad(/ .··iitll.:
erente de Obu
PF: 288830118·05

VENDEDORA

BR ' .P.KFIEt.D MB EMPREENDIMENTO


GESTORA

ELBIO SOARES DA SILVA


ADQUIRENTE

TESTEMUNHAS:

1./vvr&;rr 1M~ ~
.1/..A;'J-
Nome: Mario Monteiro Neto : Gilberto So a Moura Castro
CPF: 004.341 .691-88 : 330.444.428-93
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

(Folha de assinaturas do Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda de


Imóvel com Opção de Financiamento Imobiliário Pelo SFI/SFH.)
10
RESIDENCIAL VITALITÁ - FINANCIAMENTO BANCÁRIOV2
fls. 58

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE


IMÓVEL COM OPÇÃO DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PELO SFIISFH

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CLÁUSULAS GERAIS

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO TERRENO

1.1. A VENDEDORA é legitima proprietária do TERRENO, conforme descrito no item


"4. DESCRIÇÃO E TÍTULO AQUISITIVO DO TERRENO" do Quadro Resumo, sobre
o qual será construido o EMPREENDIMENTO.

CLÁUSULA SEGUNDA - DA TITULAÇÃO

2.1. O TERRENO foi adquirido pela VENDEDORA na forma descrita no item "4.
DESCRIÇÃO E TÍTULO AQUISITIVO DO TERRENO" do Quadro Resumo.

CLÁUSULA TERCEIRA ·DA SITUAÇÃO JURÍDICA

3.1. Declara que nada há que onere, grave ou comprometa o imóvel destinado á
presente incorporação, excetuando-se a hipoteca registrada no R.3 da matricula n ~
218.468, livro 02, no Cartório de Registro de Imóveis da 13 Circunscrição de Campo
Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, para garantia da entrega das unidades ao
permutante.

CLÁUSULA QUARTA - DA INCORPORAÇÃO E DO FINANCIAMENTO

4.1. No TERRENO acima referido está sendo promovida pela VENDEDORA a


incorporação e a construção do empreendimento residencial multifamiliar referido no
item "3. NOME, ENDEREÇO E DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO" do Quadro
Resumo, conforme projeto aprovado nos termos do item "5. PROJETO DE
CONSTRUÇÃO" do Quadro Resumo.

4.2. O(s) ADQUIRENTE(s) declara(m) desde já que tem conhecimento que a


VENDEDORA, proprietária da totalidade do terreno, poderá contratar com agente
financeiro, o financiamento com garantia hipotecária e outras avenças, objetivando a
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produção e/ou a comercialização do EMPREENDIMENTO, no qual se estabelecem as


obrigações da proprietária, ora VENDEDORA, quanto a valores, prazos, atualização
monetária, remuneração, e demais aspectos próprios ao princípio da autonomia
contratual, com base nos critérios estipulados pelo agente financiador, com o que
manifesta, neste ato, sua plena concordância .
4.3. Assinado o referido contrato, a totalidade do terreno e suas acessões serão
hipotecadas, figurando como credor hipotecário o agente financia or, com o que o(s)
ADQUIRENTE(S) concorda(m) em caráter irrevogável e irr tável , ficando a
, .

RESIDENCIAL VITALITA- " C lAMENTO


\\
:3
fls. 59

VENDEDORA proprietária desde já constituída procuradora do(s) ADQUIRENTE($)


na forma da Cláusula 4.4. abaixo, inclusive, se necessário, para atender exigência do
agente financiador e ou do Registro de Imóveis, com poderes para assinar contrato de

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aditamento do presente.
4.3.1. Caso a VENDEDORA venha a contratar financiamento para a obra do
EMPREENDIMENTO junto à instituição financeira e, havendo, conseqüentemente, a
constituição de hipoteca do TERRENO e suas acessões para garantia do
financiamento da obra, a VENDEDORA será responsável pela obtenção junto ao
agente financiador do respectivo ofício de baixa de hipoteca quando da quitação do
saldo devedor junto à VENDEDORA pelo(s) ADQUIRENTE($) . Caso ocorra até, ou
concomitante, à averbação do Habite-se no registro imobiliário, a referida baixa será
providenciada no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, desde que assim tenha sido
solicitado pelo(s) ADQUIRENTE($) .

4.4. Desta forma, o(s) ADQUIRENTE($), qualificado(s) acima, como condição


essencial do presente instrumento, e para os fins do disposto na Cláusula 4.3.,
constitui(em) e nomeia(m) sua bastante procuradora a VENDEDORA, à qual outorgam
os poderes irrevogáveis e irretratáveis na forma prevista no artigo 684 do Código Civil,
para em nome deles, ADQUIRENTE($), junto ao agente financiador com quem está
contratando o financiamento deste EMPREENDIMENTO, assinar, aditar, re-ratificar,
alterar o contrato de abertura de crédito com garantia hipotecária e outras avenças,
para produção do EMPREENDIMENTO, podendo ajustar cláusulas e condições,
prazos, taxas de financiamento, etc., oferecendo garantias reais, hipotecando as
frações ideais do terreno, benfeitorias e acessões que a ele acederão, podendo ainda
representar o(s) ADQUIRENTE($), para registro de hipoteca e da alienação fiduciária
perante Cartório de Registro de Imóveis, podendo, enfim, praticar todos os atos,
assinar papéis, documentos, por mais especiais que sejam e que se fizerem
necessários ao bom e fiel cumprimento do presente mandato. inclusive substabelecer.
4.5. O(s) ADQUIRENTE($) declara(m): I - que leu(ram) e examinou(naram)
I
previamente a sua assinatura, a minuta deste contrato; 11 - que as disposições
constantes deste contrato são de inteira e integral compreensão e alcance do(s)
ADQUIRENTE($) , não lhe(s) sendo lícito alegar desconhecimento sobre as mesmas;
111 - que as obrigações pecuniárias assumidas são compatíveis com a capacidade
econômico-financeira do(s) ADQUIRENTE($) de honrá-las; IV - que adere, neste ato,
à Convenção do Condomínio do EMPREENDIMENTO arquivada no Oficial de
Registro de Imóveis compentente, junto do MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO, cujas
cláusulas e condições o(s) ADQUIRENTE($) declara(m) conhecer, obrigando-se a
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respeitá-las.
4.6. No MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO, na exata forma do disposto no art. 34 da
Lei n. 0 4.591/64, foi estabelecido o prazo de carência de 180 (cento e oitenta) dias
para a denúncia da incorporação, pelos fundamentos ali colocados, sendo certo que,
por tal razão, o(s) ADQUIRENTE($) , desde já concorda, expressamente, em que a
referida desistência seja aceita pelo Oficial de Registro de Imóveis,
independentemente de nova concordância ou oitiva do(s) QUIRENTE(S).

2
TA- FINANCIAMENTO BANG.

~/~
fls. 60

CLÁUSULA QUINTA- DO PREÇO E DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

5.1. Pelo presente contrato e na melhor forma de direito, a VENDEDORA promete


vender ao(s) ADQUIRENTE(S) o IMÓVEL indicado no item "7. UNIDADE

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AUTÔNOMA" do Quadro Resumo pelo preço total para pagamento à vista referido no
item "8. PREÇO DO IMÓVEL" do Quadro Resumo, valor este sujeito à atualização
monetária adiante pactuada, sendo o preço dividido em fração ideal do terreno,
conforme referido no item "9. PREÇO DA FRAÇÃO IDEAL" do Quadro Resumo e
acessões e benfeitorias conforme referido no item "1O. PREÇO DAS ACESSÕES" do
Quadro Resumo, constituirão a unidade autônoma objeto deste contrato conforme
determina a Lei 4.591 /64.
5.2. O preço global constante no item "8. PREÇO DO IMÓVEL" do Quadro Resumo foi
originariamente estabelecido para pagamento á vista , no dia da assinatura deste
contrato. Em face, entretanto, da manifestação do interesse do(s) ADQUIRENTE(S)
de pagá-lo a prazo, e observado o disposto na Cláusula 5.1., concorda(m), assim, o(s)
ADQUIRENTE(S) ser imprescindível, erigindo-se em condição da modalidade de
pagamento a prazo do preço, a sua atualização monetária e a das parcelas em que
ele se divide, a contar da presente data, na forma prevista na Cláusula Sexta deste
contrato.
5.2 .1. Tão essencial é a plena observância das regras de atualização monetária, tal
como pactuada, que a sua quebra importará, automaticamente e de pleno direito, na
imediata novação ·da modalidade de pagamento do preço a prazo, substituindo-se-a
pela de pagamento à vista do saldo devedor.
5.2.2. A quebra acima referida será havida como caracterizada na ocorrência de
qualquer das seguintes hipóteses: (a) proibição ou restrição de uso dos índices de
atualização monetária eleitos neste contrato; (b) congelamento ou tabelamento de
preços e/ou de obrigações pecuniárias assumidas em contratos de venda de bens
imóveis; (c) proibição ou restrição da atualização monetária dos valores das
obrigações de pagamento ajustadas em contratos imo~il iàrios ; (d) outras ocorrências,
ainda que temporárias, que desestabilizem as regras de atualização monetária plena
previstas neste contrato.
5.2.3. Operada, de pleno direito, a novação da modalidade de pagamento, a
VENDEDORA notificará o(s) ADQUIRENTE(S), judicial ou extrajudicialmente, para
que compareça no local que for indicado, nesta cidade, no prazo de 05 (cinco) dias,
para pagamento à vista do saldo devedor apurado, ou, então, caso assim venham a
acordar os contratantes , para que fique ajustada nova forma de liquidação daquele
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

saldo, com eleição de índice e critério de sua aplicação.


5.2.4. O não atendimento do(s) ADQUIRENTE(S) à notificação, ou o não pagamento
do saldo do preço no prazo assinado, sujeitará(ão) o(s) ADQUIRENTE(S) às
penalidades previstas na Cláusula Sétima adiante, além da atualização monetária do
mesmo saldo, de acordo com a inflação ocorrida a partir do evento que determinar a
'hstituição da forma de pagamento a prazo.
5.3. Cumprida que seja a condição estipulada na Cláusula 5.2., o preço pactuado será
pago pelo(s) ADQUIRENTE(S) à VENDEDORA em pa celas, cujos valores e

3 (\
FINANCIAMENTO: : : J 2
fls. 61

vencimentos são os estipulados no item "12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE


PAGAMENTO" do Quadro Resumo.

5.4. Desde que observado o prazo estabelecido na Cláusula 5.4.1 abaixo, as parcelas

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indicadas na penúltima e última linha do item "12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE
PAGAMENTO" do Quadro Resumo, poderão ser pagas: a) á vista com recursos do(s)
ADQUIRENTE(S) ; ou b) através de financiamento a ser contratado pelo(s)
ADQUIRENTE(S), sob sua exclusiva responsabilidade, especialmente no que se
refere à obtenção de documentos e certidões, preparação e tramitação do processo de
aprovação junto ao agente financeiro, arcando com as despesas correspondentes .
5.4.1. É condição de exercício da opção pela forma de pagamento da parcela após
Habite-se descrita no item "12. SALDO DO PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO" do
Quadro Resumo, nas formas indicadas acima, a manifestação por escrito à
VENDEDORA. impreterivelmente, entre o 120° e o 90° dia anteriores ao vencimento
da referida parcela. Não exercida a opção de pagamento no prazo assinalado, a
referida parcela deverá ser paga à vista no seu vencimento.
5.5. As parcelas do preço serão pagas, em seus vencimentos unicamente através de
boleto bancário, podendo a VENDEDORA efetuar a cobrança da taxa de emissão de
boleto cobrada pela instituição financeira, se assim desejar, ou em outro local e/ou
forma pela VENDEDORA indicados, sendo inadmitida a realização dos mesmos de
outra forma, que se porventura realizados serão considerados não efetivados, ficando
a VENDEDORA autorizada a cobrá-los integralmente, com as cominações devidas
resultantes de inadimplemento ou mora.
5.5.1. Fica estabelecido que a falta de recebimento de aviso de vencimento não exime
o(s) ADQUIRENTE(S) de efetuar( em) qualquer dos pagamentos previstos no presente
contrato, nem justifica o atraso em sua liquidação.

5.5.2. O(s) ADQUIRENTE(S) deverá(ão) comprovar à VENDEDORA, no prazo de 05


(cinco) dias a contar do aviso que lhe for dirigido neste sentido, a correta efetivação de
qualquer pagamento.
5.5.3. Qualquer diferença verificada entre os pagamentos efetuados pelo(s)
ADQUIRENTE(S) e a sistemática de cálculos estabelecida no presente contrato
deverá ser imediatamente paga pelo(s) ADQUIRENTE(S) , no prazo máximo de 05
(cinco) dias, contados do aviso que a VENDEDORA lhe dirigir neste sentido.
5.5.4. Sempre que qualquer pagamento relacionado com o presente contrato for
efetuado pelo(s) ADQUJRENTE(S) através de cheque, a dívida só será considerada
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

quitada após a compensação bancária; se houver dificuldade na compensação do


cheque, as consequencias serão suportadas exclusivamente pelo(s)
ADQUIRENTE(S), considerando como atraso o período compreendido entre o
vencimento da prestação e a data em que o cheque for compensado, sujeitando-se
o(s) ADQUIRENTE(S) às penalidades e à atualização monetária previstas no presente
f\
contrato.
5.6. Nos meses em que se verificarem vencimentos simultâneos (na mesma data) de
prestações e parcelas e ou outros pagamentos, fica( o(s) ADQUIRENTE(S)
obrigado(s) ao pagamento conjunto das mesmas, ·cando assegurado à

4
Á- FINANCIAMENTO BAN~
~
fls. 62

VENDEDORA, o direito de recusar o recebimento de qualquer uma delas sem que se


verifique, concomitantemente, o pagamento da outra.
5.7. Correrá por conta do(s) ADQUIRENTE($), a partir da data de expedição do

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Habite-se e da Assembléia de Instalação do Condomínio, o pagamento da quota parte
do IPTU em relação ao IMÓVEL, independentemente do efetivo recebimento da
unidade imobiliária contratada.
5.8. Correrão, ainda, por conta do(s) ADQUIRENTE(S) , independentemente do efetivo
recebimento da unidade imobiliária contratada , todas as despesas de condomínio que
forem estipuladas pela Assembléia a partir de sua instalação, mesmo que ainda não
tenha recebido as chaves do IMÓVEL e ainda como promitente(s) comprador(es).
5.9. Considerando que os créditos decorrentes deste contrato poderão ser cedidos e
securitizados , na conformidade das regras do SFI, á VENDEDORA interessa
especialmente receber seu crédito na forma e no tempo ajustados. Assim , fica
ajustado, como condição deste contrato, que qualquer amortização antecipada
somente poderá se realizar desde que cumpridas, cumulativamente, as seguintes
condições: (a) a amortização deverá corresponder, no mínimo, ao valor total de uma
parcela mensal ou intermediária antecipadas ou à percentuais sobre o valor da parcela
única e da parcela de financiamento bancário; (b) a amortização seja precedida de
pré-aviso escrito com antecedência mínima de 90 (noventa) dias, com indicação da
quantia ofertada; (c) o abatimento do montante oferecido será precedido da
atualização do saldo devedor e cálculo de juros, pela forma antes indicada,
procedendo-se, após o abatimento, à eliminação do efeito da atualização sobre o
saldo remanescente, mediante a divisão deste saldo pelo mesmo índice de
atualização aplicado; (d) a antecipação, se parcial, deverá compreender
prestação(ões) inteiras, salvo acordo entre as contratantes.
5.10. A liquidação antecipada de toda a parte financiada do preço somente poderá se
concretizar desde que cumpridas, cumulativamente, as seguintes condições: (a) seja
precedida de pré-aviso escrito, com antecedência mínima de 90 (n.oventa) dias; (b)
seja o saldo devedor do financiamento atualizado, no período compreendido entre a
data da apuração da dívida ou da última atualização, se já ocorrida, e a data da
liquidação, pelo critério pro rata dies do índice utilizado para a atualização do saldo
devedor. Os juros serão cobrados sobre o valor previamente atualizado.
5.11. Formalizado o pré-aviso, acima referido, o(s) ADQUIRENTE($) terá(ão) o direito
de se retratar(em), comunicando por escrito e de modo inequívoco à VENDEDORA
sua intenção de não mais efetuar a amortização ou liquidação, dentro de 30 (trinta)
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

dias, contados do pré-aviso.


5.12. O(s) ADQUIRENTE($) não poderá(ão) pagar qualquer prestação do saldo do
financiamento, enquanto não tiverem sido pagas e quitadas aquelas vencidas
anteriormente. Se tal fato ocorrer, o pagamento será imputado na liquidação ou ~
amortização da primeira parcela vencida e não paga, acrescida dos encargos
moratórios avençados neste contrato. .
5.13. O recibo de pagamento da última parcela venci a não presume quitação da
anterior, que deverá sempre ser comprovada quando exi ·do.

5
1'\
::j
ITÁ- FINANCIAMENTO
fls. 63

5.14. A amortização ou liquidação antecipadas somente poderão ser realizadas se o(s)


ADQUIRENTE($) estiver(em) em dia com as obrigações assumidas na presente.

5.15. Fica expressamente pactuado que, na hipótese de pagamento do saldo do preço

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seja na forma pactuada, seja na forma antecipada, a escritura de compra e venda
somente será outorgada na forma da cláusula 11 .1. abaixo.

CLÁUSULA SEXTA- DAS ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS

6.1. Todas as obrigações pecuniárias que o(s) ADQUIRENTE($) se compromete(m) a


pagar neste contrato terão seus valores atualizados monetariamente, a partir desta
data, mensalmente, e no vencimento deste, ou em caso de liquidação antecipada, pelo
INCC - Índice da Nacional de Custo da Construção, divulgado pela Fundação Getúlio
Vargas.
6.1.1. Em virtude de o índice setorial adotado (INCC/FGV) ser divulgado no mês
seguinte ao vencido, a correção monetária das prestações e parcelas em que se
desdobra o saldo do preço serão calculadas segundo a variação decorrida entre o
índice do segundo mês anterior ao da data base contida no item "12. SALDO DO
PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO" do Quadro Resumo, e o índice do segundo
mês anterior ao do vencimento da obrigação.
6.1.2. Após a expedição do habite-se, os valores até então corrigidos pelo INCC/FGV
passarão a ser corrigidos pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), divulgado
pela Fundação Getúlio Vargas. As partes resolvem que as obrigações pecuniárias
serão atualizadas pela variação do IGP-M do mês anterior ao do efetivo pagamento,
tomando-se como base o mês de expedição do Habite-se pelo poder público
competente.
6.2. Caso as autoridades competentes venham a reduzir a periodicidade da aplicação
do reajuste, esta se dará no menor prazo que for permitido em lei, ficando certo que se
prazo algum for estabelecido o reajuste se dará mensalmente, na conformidade do
ajustado neste contrato.
6.3. Na hipótese de ocorrência, de forma temporária ou definitiva, de vedação,
extinção e/ou suspensão do índice que atualiza monetariamente as obrigações
pecuniárias, será adotado como índice substitutivo, na seguinte ordem: o Índice Geral
de Preços- Disponibilidade Interna (IGP-01), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas;
o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas;
Custo Unitário Básico (CUB), apurado e divulgado pelo SINDUSCON - Sindicato da
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

Indústria da Construção, cuja base territorial englobar o município no qual se situa o


EMPREENDIMENTO.

6.4. Na hipótese de não ter sido divulgado o índice previsto na Cláusula 6.1. até a data
das atualizações monetárias referidas neste contrato, adotar-se-á índice estimativo,
apurando-se, após a publicação do índice oficial, o valor efetivo devido pelo(s)
ADQUIRENTE($) , procedendo-se a cobrança, devolução ou futura compensação da
diferença existente, sempre atualizada monetariamente, na forma estabelecida neste
contrato.

6
RESIDENCI V~ L Á- FINANCIAMENTO B : f j
fls. 64

CLÁUSULA SÉTIMA - DO INADIMPLEMENTO

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7.1. A impontualidade do(s) ADQUIRENTE(S) , no pagamento de qualquer uma das

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parcelas referidas neste contrato, ou de quaisquer encargos, tributos, tarifas,
contribuições, seguros ou reembolso, etc.. se houver, importará, na imediata
incidência de uma multa de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, ou percentual
maior que vier a ser permitido por lei, além de juros de mora de 1% (hum por cento) ao
mês ou fração de mês, ambos incidentes sobre o valor atualizado monetariamente, na
forma prevista neste contrato, das parcelas, encargos, tributos, tarifas, contribuições,
seguros ou reembolsos, etc., supracitados.
7.1.1. Caso o pagamento com atraso se dê entre o dia 1° do mês e o dia de
aniversário (vencimento) das parcelas, a atualização será calculada considerando
como termo inicial a última revisão ocorrida. Se o pagamento com atraso for efetuado
entre o dia imediatamente posterior ao aniversário (vencimento) das parcelas e o
último dia do mês do efetivo pagamento, além da atualização prevista na Cláusula 7.1 .
acima, incidirá ainda a correção monetária pro-rata die, á razão de 1/30 (um/trinta
avos) por dia, com base no índice contratual competente do mês imediatamente
anterior, entre os dias de aniversário da parcela e o do efetivo pagamento, evitando o
enriquecimento sem causa do inadimplente em face de seu credor.
7.2. A tolerância da VENDEDORA no recebimento de qualquer prestação ou encargo
previsto neste compromisso, em datas posteriores aos respectivos vencimentos, a não
aplicação imediata das sanções, ou o não exercício das ações que a mora ou o
inadimplemento do(s) ADQUIRENTE(S) acarretaria, não poderão jamais ser
invocados como precedente ou novação, sendo tais fatos levados à conta de mera
liberalidade, podendo, assim, a VENDEDORA, a qualquer tempo, impor as sanções ou
ajuizar a ação, ou interpelação, que lhe competir.
7.3. Deixando o(s) ADQUIRENTE(S) de efetuar, nos respectivos vencimentos, . o
pagamento de qualquer uma das prestações referidas neste contrato, promoverá a
VENDEDORA a sua prévia interpelação, na forma prevista no Decreto-Lei n.0 745, de
07 de agosto de 1969, para que o(s) ADQUIRENTE(S) venha(m) purgar a mora, no
prazo de 15 (quinze) dias contados da data de sua interpelação, efetuando o
pagamento das parcelas, encargos, tributos, tarifas, contribuições ou reembolso de
seguros, etc., vencidas , acrescidas de juros, multa, custas e honorários advocatícios
fixados em 20% (vinte por cento), se houver interveniência de advogado, tudo
atualizado monetariamente, na forma prevista neste contrato, ficando bem claro que o
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

não atendimento do(s} ADQUIRENTE(S) á medida premonitória determinará, de pleno


direito e a juízo exclusivo da VENDEDORA: (a) a rescisão imediata do presente
compromisso, revertendo á VENDEDORA a posse do IMÓVEL, com todas as suas
acessões e benfeitorias úteis e necessárias, bem como as voluptuárias que não
possam ser retiradas do local sem danificar ou descaracterizar o IMÓVEL, sem que
possa(m) o(s) ADQUIRENTE(S) invocar(em) o direito de indenização ou retenção, a
'Úalquer título ou pretexto; (b) o imediato vencimento de toda a dívida, caso em que
o(s) ADQUIRENTE(S) pagará(ão) o débito, atualizad monetariamente, na forma
prevista neste contrato, acrescido dos encargos estipula s nesta cláusula, rs,~~stas

7 .
TALIT A- FINANCIAMENTO BANCÁRIO v2

\
tt.. '--- ~
fls. 65

judiciais e dos honorários de advogado da VENDEDORA, fixados a base de 20%


(vinte por cento), sujeitando-se a execução judicial; (c) a promoção do leilão dos
direitos decorrentes deste contrato, o qual será realizado dentro do prazo anunciado

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em jornal de grande circulação desta Capital, por 02 (duas) vezes e com antecedência

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mínima de 10 (dez) dias para a primeira praça e 05 (cinco) dias para a segunda, se
necessário, tudo conforme dispõem os incisos VI e VIl, do artigo 1°, da Lei n.0 4.864 de
1965 e os parágrafos 1° ao 7°, do artigo 63, da Lei n. 0 4.591 de 16.12.64, que as
partes consideram para todos os efeitos deste instrumento como se aqui estivessem
integralmente transcritos e dos quais o(a)(s) ADQUIRENTE(A)(S) declara(m) ter sido
cientificado(a)(s) e ter conhecimento, ficando reservado à VENDEDORA o direito de
preferência de acordo com o parágrafo 3°, do artigo 63, da Lei n. 0 4.591/64. No caso
de aplicação do disposto na alínea "c" acima, a VENDEDORA poderá, nos termos dos
incisos VI e VIl, do artigo 1°, da Lei n.0 4.864/65, promover a transferência para
terceiros dos direitos decorrentes deste contrato, observadas, no que forem aplicáveis,
as disposições dos parágrafos 1° a 7°, do artigo 63, da Lei n. 0 4.591/64 .
7.4. Na hipótese de inadimplemento do(s) ADQUIRENTE($) na forma desta Cláusula
Sétima, ou rescisão motivada pelo(s) ADQUIRENTES($), se a VENDEDORA ao invés
de proceder à execução do saldo devedor, optar pela rescisão do contrato, o(s)
ADQUIRENTE($) receberá(ão) em devolução parte do preço do Imóvel pactuado
neste contrato, até então pago à VENDEDORA, excluídos os juros pagos, atualizada
monetariamente na forma prevista neste contrato, obedecida a seguinte
proporcionalidade: (a) havendo o(s) ADQUIRENTE($) pago até 10% do total do preço
de venda receberá , em devolução, 30% do total pago a título de principal, excluídos os
juros pagos; (b) havendo o(s) ADQUIRENTE($) pago de 10,01% à 30% do total do
preço de venda receberá, em devolução, 40% do total pago a título de principal,
excluídos os juros pagos; (c) havendo o(s) ADQUIRENTE($) pago de 30,01% à 50%
do total do preço de venda receberá, em devolução, 45% do total pago a título de
principal, excluídos os juros pagos; (d) havendo o(s) ADQUIRENTE($) pago mais de
50,01% do total do preço de venda receberá, em devolução, 50% do total pago a título
de principal, excluídos os juros. A parte restante das quantias pagas pelo(s)
ADQUIRENTE($) será perdida em favor da VENDEDORA, a título de pena
compensatória, ficando vedada a redução da pena ora pactuada. O preço de venda
será atualizado monetariamente, com base nos mesmos índices indicados nesta, na
data da devolução, efetuando-se esta última de forma parcelada, nos mesmos prazos
dos pagamentos efetivados pelo(s) ADQUIRENTE($) à VENDEDORA, vencendo-se a
primeira parcela 30 (trinta) dias após a data da efetivação da rescisão, e desde que
tenha ocornido a efetiva reintegração da VENDEDORA na posse do Imóvel.
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7.5. Fica assegurada à VENDEDORA a prerrogativa de, alternativamente, cobrar a


multa compensatória prevista acima ou as efetivas perdas e danos geradas pela
rescisão contratual.
7.6. Admitindo o(s) ADQUIRENTE($) que a rescisão contratual operar-se-á,
automaticamente, quando do término do prazo da medida premonitória imposta pelo
Decreto-Lei no7 45, de 07 .08.69, pelo fato de ser meramente declaratória a natureza
da decisão judicial que vier a reconhecer a rescisão co tratual , a retenção pelo(s)

4~ -·
ADQUIR~~E(S) do IMÓVEL, no perío:o enlre a dat

VI
do término do p~a

,ITA-FINANCIAMENTOBA~
fls. 66

notificação e a data da efetiva reintegração da VENDEDORA na posse do IMÓVEL,


sujeitá-lo-á ao pagamento, a título de indenização pela ocupação indevida, do
equivalente a 0,75% (setenta e cinco centésimos por cento) ao mês do preço do

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IMÓVEL, atualizado monetariamente, ficando, desde já autorizada a VENDEDORA, se
for o caso, a deduzir a quantia que for apurada do montante devido ao(s)
ADQUIRENTE(S) em decorrência do pactuado em 7.4.

7.7. Sem prejuízo das outras hipóteses de vencimento antecipado previstas neste
contrato, toda a divida vencer-se-á de pleno direito, podendo a ora VENDEDORA
exigir o seu pronto pagamento, independentemente de qualquer aviso, notificação ou
interpelação judicial ou extrajudicial: (a) se o(s) ADQUIRENTE{S) ceder(em) ou
transferir( em) a terceiros os seus direitos e obrigações sobre o bem objeto do presente
contrato, sem prévio e expresso consentimento da VENDEDORA; {b) se o(s)
ADQUIRENTE{S) , também sem consentimento prévio e expresso da VENDEDORA,
constituir(em) sobre o imóvel qualquer ônus real; {c) se contra o(s) ADQUIRENTE{S)
for movida ação ou execução, ou decretada medida judicial, que de algum modo afete
o IMÓVEL, no todo ou em parte, ou que lhe afete o patrimônio, reduzindo ou tornando
duvidosa a possibilidade de cumprir as obrigações ora estabelecidas; {d) se o(s)
ADQUIRENTE{S) incidir(em) em insolvência, ou concordata ou falência, se pessoa
jurídica; (e) se o(s) ADQUIRENTE(S) ficar( em) inadimplente(s) com relação a qualquer
cláusula ou condição ora estabelecida; (f) se o(s) ADQUIRENTE(S) fizer(em)
composição moratória com seu(s) credor(es), oferecendo em garantia os direitos
decorrentes desta promessa.

CLÁUSULA OITAVA- DA EXECUÇÃO DA OBRA

8.1. As acessões levantadas no aludido terreno acederão a este, automaticamente, na


medida em que forem sendo construídas; e as frações do terreno constituirão com as
correspondentes acessões as unidades autônomas do edifício.
8.1.1. A execução das obras do edifício será realizada pela VENDEDORA em
conformidade com o projeto de arquitetura aprovado e memorial descritivo de
acabamento, documentos esses que integram o MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO
referido neste contrato, que ficam fazendo parte integrante e complementar do
presente contrato como se aqui estivessem integralmente transcritos, salvo as
modificações que venham a ser introduzidas nas partes comuns em virtude de normas
técnicas ou por determinação ou exigência de normas administrativas editadas pelo
poder público, Corpo de Bombeiros, empresas concessionárias de serviços públicos.
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

supervenientes à data da aprovação do projeto, ou pela própria execução das obras


e/ou para melhor aproveitamento de áreas, as quais não darão às partes o direito de
pleitear qualquer compensação. Quanto ao Memorial Descritivo, poderá a
VENDEDORA substituir quaisquer materiais ou peças ali especificados, desde que por
outros de custos equivalentes e/ou durabilidade similar.
8.1.2. Além do disposto na cláusula anterior, não será considerada infração ao
ROJETO APROVADO e ao MEMORIAL DE INCORPO ÇÃO arquivado no Oficial
de Registro de Imóveis competente, não dando, pois, às rtes o direito de reivindicar

9
~\
,
RESIDI"m:':TI%t+'\fffiALITÁ- FINANCIAMENTO' BANCÁRIO v2

ú-0
fls. 67

compensação ou indenização de espécie alguma, qualquer diferença, para mais ou


para menos, não excedentes de 5% (cinco por cento), nas medidas do terreno e nas
medidas e/ou nas áreas do IMÓVEL, ou das partes de uso comum , ficando

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perfeitamente esclarecido que, para o cálculo de eventual diferença, nas áreas e/ou
medidas. tomar-se-á como ponto de referência o eixo das paredes.
8.1.3. O(s) ADQUIRENTE(S) declara(m) que examinou(ram) o MEMORIAL DE
INCORPORAÇÃO antes referido, contendo as plantas e o memorial descritivo de
acabamento das partes comuns e das unidades autônomas.
8.1.4. O(s) ADQUIRENTE(S) se compromete(m) a não contratar com terceiros , por
iniciativa própria, a execução de qualquer serviço no local (mesmo que seja, por
exemplo, apenas a de armários ou repintura) enquanto não receber definitivamente as
chaves da unidade.
8.1.5. É vedado ao(s) ADQUIRENTE(S): (a) a interferência direta na obra, quer em
entendimentos com o mestre de obras ou encarregado, quer com operários em serviço
na construção; (b) a entrada e a permanência na obra sem autorização prévia do
engenheiro dela encarregado, devendo toda e qualquer solicitação, reclamação ou
sugestão do(s) ADQUIRENTE(S) ser apresentada por escrito ao engenheiro
encarregado pela obra, através de correspondência endereçada á sede da
VENDEDORA.

8.1.6. Tendo em vista que a construção do EMPREENDIMENTO será realizada


conforme o previsto no memorial descritivo, nas especificações e plantas aprovadas,
caso haja a necessidade de execução, por parte dos poderes públicos ou de
empresas concessionárias de serviços públicos, de ligações definitivas de luz, força,
vault (câmara), gás, telefone, estação de tratamento de esgoto (ETE) e outros serviços
por estas executados, caberá ao(s) ADQUIRENTE(S) as despesas correspondentes.
8.1.7. As despesas especificadas na cláusula acima, se porventura arcadas pela
VENDEDORA, (a) estarão sujeitas ao mesmo critério de atualização monetária·
pactuado neste contrato a partir da incidência de cada item e até a data de seu efetivo
pagamento à VENDEDORA; (b) serão rateadas entre todas as unidades que
integrarão o EMPREENDIMENTO, na proporção das respectivas frações ideais,
devendo o(s) ADQUIRENTE(S) efetuar o pagamento da quota parte que lhe couber no
rateio diretamente á VENDEDORA e no prazo de 10 (dez) dias contados da data de
apresentação do aviso de cobrança, incidindo as mesmas cominações ajustadas neste
contrato em caso de atraso no pagamento da quota cobrada .
8.1.8. A construção da unidade objeto desta e partes comuns do prédio em proporção,
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

será custeada pela VENDEDORA, limitando-se a construção ao disposto no memorial


descritivo, especificações e plantas referidas, sendo de responsabilidade do(s)
ADQUIRENTE(S) , o pagamento de tudo aquilo que não constar expressament~ do
aludido memorial descritivo.
8.1.9. Assim , face ao disposto na cláusula anterior, não está incluído no preço
convencionado para a presente transação o custeio de tudo aquilo que não se
encontra relacionado nas especificações constant s do MEMORIAL DE
INCORPORAÇÃO, com relação à unidade em si (p exemplo, acabamentos

r.'íÃt~hílT BANC~
10

Á- FINANCIAMENTO

~
fls. 68

espec1a1s, móveis, acessórios, luminárias e lustres, persianas, ar-condicionado,


fogões, armários, divisórias, etc.).
8.2. A VENDEDORA, neste ato, dá ciência ao(s) ADQUIRENTE(S), recebendo

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deste(s) último(s) a plena concordância: (a) que lhe será facultado promover junto às
repartições públicas competentes, alterações e acréscimos no projeto aprovado,
inclusive em caso da necessidade de doação de área para a prefeitura promover
melhoramentos viários no entorno do EMPREENDIMENTO, podendo haver redução
da área total de terreno e respectiva fração ideal, sendo assegurada a área privativa
do IMÓVEL; (b) que poderá, em conformidade com as normas ou regulamentos ou
exigências das empresas concessionárias de serviços públicos. se necessário,
transferir e/ou ceder as redes internas e/ou áreas para localização e/ou instalação de
equipamentos, que passarão a ser de uso exclusivo da respectiva concessionária.
8.2.1. Para os fins mencionados na Cláusula 8.2, o(s) ADQUIRENTE(S) , desde já,
nomeia(m) e constitui(em) sua bastante procuradora a VENDEDORA com poderes
para representá-lo(s) junto à repartições públicas, federais, estaduais, municipais,
administrações regionais, autárquicas, empresas concessionárias de serviços públicos
e o Registro Geral de Imóveis, podendo, para tanto, assinar projeto de
remembramento, assim como todo e qualquer documento, por mais especial que seja,
necessário ao registro imobiliário do projeto de remembramento aprovado, inclusive a
necessária retificação do MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO, assinar guias, promover
a modificação do projeto aprovado e a aprovação dessas modificações, assinar
plantas, promover a retificação do Memorial de Incorporação, acompanhar o
processamento das modificações, bem como a denunciar a incorporação,
concordando, expressamente, com a denúncia da incorporação, promover as
substituições que se fizerem necessárias no Memorial de Incorporação, satisfazer
exigências, interpor recursos administrativos e judiciais, discriminar e rediscriminar
frações ideais do terreno; para o fim de re-ratificar a convenção de condomínio do
EMPREENDIMENTO, pagar taxas e contribuições, assinar termos, suas re-
ratificações e aditivos; a procuradora acima nomeada poderá subscrever
requerimentos, concordar com avaliações, assinar termos de cessão gratuita, como
proprietários ou como anuentes, com as condições e obrigações exigidas pelo Poder
Público e ou pelas empresas concessionárias de serviços públicos, por mais especiais
que sejam, se necessário, doar áreas de recuo nos termos editados pelo poder
público, transferir e ou ceder redes internas e ou áreas à empresas concessionárias de
serviços públicos, assinando os respectivos termos, assinar termos de investidura,
obrigar pela evicção de direito, assinar aditivos , promover os registros que se fizerem
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necessários, averbar a construção, promover a inscrição do IMÓVEL retirar certidões,


aceitar modificações resultantes de normas legais e ou administrativas, de normas de
concessionárias de serviços públicos, de prevenção contra incêndio, bem assim, a
regularização da propriedade, assinar, re-ratificar ou aditar o Memorial de
Incorporação e a Convenção do Condomínio do EMPREENDIMENTO, podendo, ainda
assinar a escritura de rescisão da presente desde que comprovado que o valor
nsignado no item "11 . SINAL" do Quadro Resumo e p o a título de sinal e princípio
A
de pagamento não ocorreu, quer pela não compensação cheque , quer em qualquer
outra hipótese. em que se verifique a não ::ansferência o valor devido, por suror-se,

~ ~ I L AL"Á- FINANCIAMENTOO!ANCÁRIQ 2
fls. 69

em tal hipótese, na forma do disposto no art. 49, da Lei no 8.078/90, ter o(s)
ADQUIRENTE($) desistido do contrato, e também os poderes de substabelecer com
ou sem reservas .

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8.3. DO PRAZO E PROCEDIMENTOS DE ENTREGA - O IMÓVEL será entregue pela
VENDEDORA ao(s) ADQUIRENTE($) até 90 (noventa) dias após a averbação do
"habite-se", totalmente concluído e executado na forma das plantas e especificações
integrantes do Memorial Descritivo, desde que o(s) ADQUIRENTE($) tenha quitado
todas as parcelas do preço na forma do disposto na Cláusula 10.1, observado ainda o
disposto em 8.3.5., a despeito da expedição do "habite-se" que está previsto para a
data constante no ítem "15. DATA PREVISTA PARA A CONCLUSÃO DA UNIDADE"
do Quadro Resumo a obra poderá sofrer adiantamento ou atraso de até 180 (cento e
oitenta dias).
8.3.1. Fica expressamente convencionado que, ressalvada a ocorrência de força
maior, se o atraso na entrega do EMPREENDIMENTO, nas cond ições definidas no
presente contrato, exceder o prazo estabelecido na cláusula anterior, por razões
imputáveis á VENDEDORA, pagará ela ao(s) ADQUIRENTE($) indenização mensal,
no valor correspondente a 0,5% (meio por cento) do preço do IMÓVEL, atualizado
monetariamente na forma da cláusula sexta supra.
8.3.2. Aos prazos acima estipulados acrescentam-se os dias ocorridos de casos
fortuitos ou de força maior, considerados como tais, todos e quaisquer motivos,
previsíveis ou imprevisíveis, que impeçam, diminuam ou dificultem o ritmo normal das
obras, ou determinem sua paralisação parcial ou total, principalmente os seguintes:
guerras, revoluções , epidemias, calamidade pública, enchentes, dias de chuvas
comprovadas pelos boletins do Instituto de Meteorologia, falta ou racionamento de
água, luz e força, álcool, gasolina, óleo diesel; falta de mão-de-obra especializada e ou
de material necessários à construção; embargos da obra por terceiros ou autoridades
públicas, etc; e na demora do poder público na concessão de "habite-se" provisório,
parcial ou definitivo por motivos independentes da vontade da VENDEDORA; e, em
especial, no caso do(s) ADQUIRENTE($) deixar( em) de cumprir, nas épocas próprias,
quaisquer das obrigações assumidas no presente contrato ou em outros contratos.
8.3.3. Fica esclarecido que a entrega da unidade objeto deste contrato não é
condicionada á conclusão das obras relativas ás demais unidades do
EMPREENDIMENTO ou relativas as suas partes comuns, sendo suficiente que
estejam feitos o acabamento do hall do pavimento onde estiver situada a unidade de
que trata este contrato e também dos halls do pavimento térreo.
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60D8.

8.3.4. Para todos os efeitos deste contrato acordam VENDEDORA e


ADQUIRENTE($) que a unidade imobiliária objeto deste contrato será considerada
pronta e acabada no momento em que o seu "habite-se" for averbado.
8.3.5. O(s) ADQUIRENTE($), desde já, assume(m) o compromisso de vistoriar a
unidade ora prometida vender e receber as chaves da mesma, assinando os
respectivos termos no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data da comunicação
antes referida, declarando-se ciente de que, no prazo máximo, improrrogável, de 6
(seis) meses, contado da data do "Habite-se" do edífí ío no qual se localiza o

12

RESIDENC LITA- FINANCOAMENTO BAN~


fls. 70

apartamento objeto deste contrato, a construtora fará os eventuais serviços de revisão,


ajustes, consertos ou reparos, quer nas unidades autônomas, quer nas partes
comuns, desde que os defeitos não sejam causados por mal uso ou falta de

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conservação e/ou manutenção, conforme manual de orientação que será entregue ao
Síndico do edifício por ocasião da Assembléia Geral de Instalação. O prazo de
assistência ao edifício não sofrerá qualquer prorrogação em caso de recusa, omissão
ou atraso por parte do(s) ADQUIRENTE(S) no recebimento das chaves da unidade
por prazo superior a 15 (quinze) dias da data da sua convocação para esse fim, ou
ainda, no caso de não entrega das chaves em razão de atraso dele(s)
ADQUIRENTE(S), no cumprimento das obrigações constantes deste contrato. Para o
recebimento das chaves, o(s) ADQUIRENTE(S) deverá(ão) estar adimplente(s) com
todas as obrigações decorrentes do presente contrato, sejam elas de caráter
pecuniário ou não.

8.3.6. Feita a entrega do IMÓVEL, o(s) ADQUIRENTE(S) não poderá(ão) criar


qualquer obstáculo ao prosseguimento das obras até que se ultime a entrega da última
unidade.
8.4. DA RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA - O(s) ADQUIRENTE(S) tem
conhecimento de que o IMÓVEL será construído por construtora , de livre escolha da
incorporadora , a qual poderá ser substituída no decorrer da execução da obra , ficando
estabelecido que a responsabilidade por eventuais defeitos que, porventura, surgirem
na execução da . obra , após a concessão do "habite-se", quer ocasionados na
execução dos serviços, quer motivados por defeitos de fabricação dos materiais
empregados, deverão ser atribuídos não só à empresa construtora mas também aos
empreiteiros e aos sub-empreiteiros contratados , bem como aos fornecedores dos
materiais, conforme o caso.

CLÁUSULA NONA - DA CESSÃO DE DIREITOS

9.1 . O(s) ADQUIRENTE(S) poderá(ão) ceder os direitos decorrentes do presente


contrato desde que: I - esteja(m) em dia com todos os seus pagamentos e demais
obrigações, e, ainda, desde que pague à VENDEDORA, no mesmo ato da cessão,
uma taxa de expediente de 3% (três por cento), caso a cessão se verifique no prazo
de 90 (noventa) dias, contados da data em que tiver adquirido o IMÓVEL, e, de 2%
(dois por cento), caso a cessão se dê após aquele prazo, taxa esta calculada sobre o
valor total do contrato de cessão de direitos ou sobre o preço deste contrato,
atualizado monetariamente, apurado na data da cessão, prevalecendo sempre o maior
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dos dois valores, ficando perfeitamente esclarecido que essa taxa de expediente será
devida à VENDEDORA, seja qual for a forma ou a natureza do ato pelo qual se
processou a transferência dos direitos decorrentes do presente contrato; 11 - o(s)
ADQUIRENTE(S) e o(s) CESSIONÁRIO(S) apresentem certidões dos distribuidores
de feitos cíveis, criminais, falimentares e fiscais, bem como consulta de crédito do
SERASA, em que não conste qualquer ação ou interpelação, protesto ou apontamento
e prejudique , a critério exclusivo da VENDEDORA, a cessão de direitos ou o
recebimento das parcelas vincendas do preço de ve a; e 111 - seja apresentada a

13
fls. 71

prova de recolhimento do imposto de transmissão (ITBI) incidente sobre o presente


contrato e sobre a de cessão de direitos, conforme o caso.
9.2. Por mera liberalidade, a VENDEDORA declara que a taxa de expediente referida

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acima não será cobrada nos casos de cessão de direitos deste contrato para
ascendentes, descendentes, irmãos ou cônjuges do(s) ADQUIRENTE(S) , bem como
nos casos de cessão para empresas da qual o(s) ADQUIRENTE(S) seja sócio
majoritário ou, se o ADQUIRENTE for pessoa jurídica, para o sócio majoritário da
empresa.
9.3. A VENDEDORA deverá, obrigatoriamente, e como condição essencial do
presente contrato, intervir no contrato de cessão ou em qualquer outro instrumento,
através do qual, a qualquer título, se transfiram os direitos e obrigações decorrentes
desta promessa de compra e venda, sob pena de sua imediata rescisão, de pleno
direito, e da absoluta ineficácia da pretendida cessão ou transferência de direitos,
vedada a promessa de cessão de direitos.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA IMISSÃO NA POSSE

10.1. O(s) ADQUIRENTE(S) somente será(ão) imitido(s) na posse do IMÓVEL objeto


deste contrato caso: a) tenha pago integralmente o preço ajustado para a compra e
venda do IMÓVEL através de recursos próprios ou financiamento imobiliário bancário,
na forma da Cláusula 5.4. acima, nele incluídas as quantias atinentes ás atualizações
monetárias e ás rev1soes estabelecidas neste contrato e estejam o(s)
ADQUIRENTE(S) adimplentes com qualquer outra obrigação prevista neste contrato;
e b) esteja adimplente com todas as obrigações decorrentes deste contrato, sejam de
caráter pecuniário ou não.
10.2. Caso o(s) ADQUIRENTE(S) optem pela quitação de seu saldo devedor através
de financiamento imobiliário bancário, a quitação e, conseqüentemente, a imissão na
posse do I~ÓVEL, é dada somente após liberação dos recursos financiados na conta
corrente da VENDEDORA e bem como após o pagamento, pelo(s) ADQUIRENTE(S),
referente á atualização do saldo devedor durante o período da assinatura do contrato
de financiamento e efetiva liberação dos recursos financiados.
10.3. Sem prejuízo do disposto em 10.1., o(s) ADQUIRENTE(S) assume(m), a partir
da data de expedição do Habite-se, a responsabilidade pelo pagamento de tributos,
tarifas, seguros e quaisquer outras despesas ou encargos que incidam ou venham a
incidir sobre o IMÓVEL que ora lhe é prometido á venda, sendo certo que o(s)
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ADQUIRENTE(S) deverá(ão) reembolsar á VENDEDORA, no prazo de 05 (cinco) dias


da expedição do aviso por escrito, as despesas que forem por esta adiantadas,
devidamente atualizadas, na forma deste contrato, sob pena de automática incidência
das penalidades previstas na cláusula sexta, acima, constituindo-se em dívida líquida
e certa.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA- DA ESCRITURA DE COMPRA E VENDA

14 (\
-FINANCIAMENTO BANt:J
fls. 72

11 .1. Na hipótese de ADQUIRENTE(S) quitar integralmente o preço por meio de


recursos próprios conforme o estipulado na Cláusula 5.4., alínea "a" supra , a escritura
de compra e venda será outorgada pela VENDEDORA ao(s) ADQUIRENTE(S) no

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prazo de 90 (noventa) dias, contados da data em que a mesma for solicitada pelo(s)
ADQUIRENTE(S) , desde que tenham ocorrido os seguintes fatos: (a) tenha sido pago
integralmente o preço do IMÓVEL, nele incluídas as quantias atinentes ás
atualizações monetárias e às revisões estabelecidas neste contrato; (b) decorridos
180 (cento e oitenta) dias da data da averbação do "habite-se" no registro imobiliário
competente .
11.2. Correrão por conta exclusiva do(s) ADQUIRENTE(S) as despesas para a
lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda referida acima e seu registro no
Oficial de Registro de Imóveis, ou, conforme o caso, as despesas relativas ao contrato
de financiamento imobiliário a ser celebrado entre o(s) ADQUIRENTE(S) e o agente
financeiro, tais como certidões de distribuidores judiciais, de quitações fiscais, taxas de
contrato, imposto de transmissão, e quaisquer outros tributos, encargos ou
emolumentos que venham a ser devidos;

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1 . Fica assegurado à VENDEDORA, enquanto tiver ela, no EMPREENDIMENTO,


imóveis destinado~ a venda, o direito de manter em lugar visível de sua livre escolha,
um anúncio, luminoso ou não, com o formato e dimensões que entender e stand de
vendas.
12.2. Até a venda da última unidade objeto da incorporação, fica assegurado à
VENDEDORA o direito de manter no local os corretores por ela contratados, que bem
desejar, os quais poderão transitar livremente , para mostrar os imóveis ainda não
vendidos aos candidatos que porventura estiverem interessados, utilizar os elevadores
e apresentar as partes comuns .
12.3. As cláusulas e condições, notadamente, no que concerne ao preço, à forma de
pagamento, prazo e forma de execução da obra, ora estabelecidas, substituem e
revogam quaisquer outras anteriormente divulgadas ao público ou ajustadas com o(s)
ADQUIRENTE(S), ou por este simplesmente pleiteadas na fase de intermediação da
venda, nada podendo, conseqüentemente, ser invocado em desacordo com o previsto
neste instrumento.
12.4. O PROJETO APROVADO e o MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO, arquivados
no Oficial de Registro de Imóveis competente, substituem e revogam quaisquer
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papéis, cartas e documentos que acaso tenham sido anteriormente assinados,


emitidos ou simplesmente divulgados, nada podendo, conseqüentemente, ser
invocado contra o previsto neste instrumento.
12.5. A visita do(s) ADQUIRENTE(S), durante o período da construção, somente
poderá ser feita com a prévia e expressa autorização escrita da VENDEDORA.
12.6. O(s) ADQUIRENTE(S) tem perfeito de que o
EMPREENDIMENTO e as unidades que destinação

15
\'\
RESIIJENCIM,..Iffl".ALITÁ - FINANCIAMENTO BANCÁRIO\2
\

fls. 73

exclusivamente residencial, não podendo as unidades e/ou partes comuns serem


utilizadas para fins comerciais.
12.7. Com o objetivo de receber citações e notificações, interpelações e intimações,

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judiciais ou extrajudiciais, assim como correspondência de qualquer espécie, o(s)
ADQUIRENTE(S) declara(m) ter como seu endereço o já mencionado na sua
qualificação, comprometendo-se a comunicar, por escrito e mediante recibo na
segunda via , qualquer alteração do mesmo.
12.8. O(s) ADQUIRENTE(S) tem ciência que o projeto da construção do IMÓVEL
objeto do presente contrato encontra-se aprovado, podendo sofrer exigências legais
do poder público que impliquem em sua alteração, caso em que desde já manifesta(m)
o(s) ADQUIRENTES(S) sua concordância.
12.9. Tendo em vista a necessidade de se assegurar ao EMPREENDIMENTO, desde
o início de sua vida operacional, um serviço administrativo, compatível com o padrão
adotado, e, considerando-se as características especiais de concepção do
EMPREENDIMENTO, dotado dos serviços mencionados na Convenção de
Condomínio e de conseqüente necessidade do seu perfeito funcionamento, para que o
EMPREENDIMENTO como um todo e o edifício já pronto seja a verdadeira expressão
de sua idealização, fica, desde já, facultado à VENDEDORA vir a ser a primeira
síndica do condomínio, ou indicar terceiro, seja pessoa física ou jurídica, assim como,
pelo mesmo período de seu mandato, indicar e contratar a administradora, o que o(s)
ADQUIRENTE(S), ne~te ato e na forma da Cláusula 4.5., IV, acima, aceita(m)
expressamente.
12.9.1. O mandato da VENDEDORA, como primeira síndica do Condomínio, expirará
24 (vinte e quatro) meses após a Assembléia de Instalação do Condomínio em relação
à última torre do EMPREENDIMENTO concluída e entregue aos adquirentes, ou,
antes, a exclusivo critério dela, VENDEDORA, quando julgar que, a vida operacional
do Condomínio esteja definitivamente implantada.
12.9.2. Caso, a VENDEDORA opte por ser síndica do Edifício, só poderá ser
/
destituída por votação de condôminos que representem 75% (setenta e cinco por
cento) da totalidade dos condôm inos, reunidos em Assembléia Geral, convocada na
forma da Convenção do Condomínio, especialmente para este fim.
12.9.3. Independente de a VENDEDORA vir ou não a ser a primeira síndica do
Condomínio, a Administradora será escolhida por ela, a VENDEDORA, pelas razões
mencionadas Cláusula 12.9. acima.
12.9.4. A Administradora escolhida pela VENDEDORA exercerá a administração do
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Edifício, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da Assembléia de


Instalação de Condomínio e Utilização do Edifício e só poderá ser destituída pela
Síndica .
12.10. O(s) ADQUIRENTE(S), qualificados acima, neste ato nomeiam-se e
constituem-se mutuamente procuradores, com poderes irrevogáveis e irretratáveis,
nos termos do artigo 684 do Código Civil Brasileiro, para receber citações , intimações, )
interpelações, notificações judiciais e extrajudiciais, re-ratifi ar, aditar, resilir, confessar
divida, fazer acordos, receber e dar quitação, emitir, dossar e avalizar notas .

(.?
_ ?: " RESIDENCIAL 1T ITÁ- FINANCIAMENTO BAN~
..../ '
fls. 74

promissórias, pro-solvendo ou pro-soluto, emitir ou aceitar cédulas hipotecárias ou


letras de câmbio, constituir procurador(as)(es) com poderes ad judicia para o foro em
geral, tudo como referência ao presente instrumento, atos esses que darão como

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bons, firmes e valiosos, assim como assinar a escritura de compra e venda , recebendo

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domínio, posse, direito e ação, constituir hipoteca sobre o IMÓVEL ora
compromissado e se representarem perante repartições públicas, cartórios de imóveis
e de notas.
12.11 . Até a integral conclusão de todo o EMPREENDIMENTO, o ADQUIRENTE
obriga-se, na hipótese de vir a ceder os direitos do presente contrato, por qualquer
forma, a unidade objeto deste instrumento, a observar o disposto na Cláusula Nona
acima e dar ciência ao(s) seu(s) cessionário(s) de todas as cláusulas e condições
previstas neste instrumento, especialmente as referentes á finalização de todo o
EMPREENDIMENTO, ficando responsável, se não o fizer, pelas perdas e danos
decorrentes de sua omissão no cumprimento do aqui ajustado.
12.1 2. O EMPREENDIMENTO está planejado para execução por etapas, como
autoriza a Lei 4.591/64, razão pela qual a VENDEDORA pode determinar a
comercialização e a construção de uma ou mais Torres em épocas distintas, sendo
que o ritmo das obras e prazo de entrega das Torres será aquele de exclusivo critério
da VENDEDORA, mesmo após a realização da Assembléia de Instalação Parcial do
Condomínio em relação a uma ou mais torres do empreendimento a serem
construídas e entregues, se for o caso, desde que respeitados os prazos já fixados
para as Torres já comercializadas, que serão devidamente entregues aos respectivos
adquirentes nas datas previstas.
12.13. Tendo em vista o disposto acima, a VENDEDORA declara, e o(s)
ADQUIRENTE($ ) manifesta neste ato sua concordância, que o EMPREENDIMENTO
será comercializado, desenvolvido e entregue conforme a seguinte programação: 18
Fase - subdividida em três etapas contemplando as torres A, 8 , C, O e E, sendo: Na
primeira etapa será entregue a torre A, composta de 108 (cento e oito) apartamentos,
sendo' 36 (trinta e seis) apartamentos de dois quartos e 72 (setenta e dois)
apartamentos de três quartos, o pilotis (térreo) sob projeção da torre conterá hall
social, salão de festas com 2 lavabos e copa, 3 elevadores, 1 escada, sala de
pressurização, gourmet italiano com lavabo, centro de medição, child care com
fraldário e 2 (dois) lavabos e espaço da princesa. Serão entregues também a guarita
com central delivery e lavabo, 1 (uma) quadra poliesportiva, 1 (uma) central de gás, 01
(um) depósito de lixo, play kids, 18 parte da piscina adulto com deck molhado, bar de
apoio com dois lavabos e depósito, piscina com raia coberta e aquecida, parte da
praça de chegada, jardins, circulação e vagas de garagem no térreo. Na segunda
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etapa serão entregues as torres 8 e C, compostas de 204 (duzentos e quatro)


apartamentos, sendo 68 (sessenta e oito) apartamentos de dois quartos e 136 (cento e
trinta e seis) apartamentos de três quartos, o pilotis (térreo) sob projeção do bloco A
conterá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa, 3 elevadores, 1 escada, sala
de pressurização, compartimento para lixo, DML, centro de medição e fitness com 2
(dois) sanitários. Sob a projeção da torre C haverá hall social, salão de festas com 2
lavabos e copa, espaço gourmet com lavabo, depósit , sala de pressurização,
compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada, centro d edição lounge teen e lan
house com 2 (dois) lavabos. Serão entregues também: s de yoga, sala de~~:~· ·
17

~-vLITÁ- FINANCIAMENTO BANCAR!~

itV"'\..._..-1
fls. 75

sala de lutas/boxe, sala de balé/dança, piscina infantil com deck molhado, 4 (quatro)
churrasqueiras com lavabos, minicampo gramado, jardins, circulação e vagas de
garagem no térreo. Na terceira etapa será entregue o Bloco De E, composto de 144

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(cento e quarenta e quatro) apartamentos todos de três quartos, o pilotis (térreo) sob
projeção da Torre D haverá hall social, salão de festas com 2 lavabos e copa, sala de
estudos com lavabo, home cinema com lavabo, sala de pressurização, compartimento
para lixo, 3 elevadores e 1 escada, e da torre E hall social, salão de festas com 2
lavabos e copa, sala de pressurização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1
escada, sala de recreação infantil com lavabo e sala de iniciação musical com lavabo.
No subsolo sob a projeção da torre D será entregue: Sala de medidores, bicletário, 3
elevadores e 1 escada e no subsolo da torre E: Sala de medidores, bicicletário, 3
elevadores e 1 escada. Serão entregues também quadra de street Ball, quadra de
vôlei de areia, play radical, praça teen , jardins, circulação e vagas de garagem no
térreo, e parte do subsolo com vagas de garagem. 2a Fase - subdividida em duas
etapas, Blocos F, G e H, sendo: Na primeira etapa serão entregues os Blocos F e G,
composta de 204 (duzentos e quatro) apartamentos, sendo 68 (sessenta e oito)
apartamentos de dois quartos e 136 (cento e trinta e seis) apartamentos de três
quartos, o pilotis (térreo) sob projeção da torre F conterá hall social, salão de festas
com 2 lavabos e copa, 3 elevadores, 1 escada, sala de pressurização, 2 (dois)
compartimentos para fixo, dml, atelier infantil/adulto com lavabo, e sala hobby Box
com lavabo e da torre G: conterá hall social, sa lão de festas com 2 lavabos e copa ,
SPA, revistaria com café e lavabo, home office com lavabo, dml, sala de
pressurização, compartimento para lixo, 3 elevadores, 1 escada, 2 (dois) lavabos para
funcionários. No subsolo sob a projeção da torre F será entregue: Sala de medidores,
bicletário, boate com lavabo, 3 elevadores e 1 escada e no subsolo da torre G: Sala de
medidores, bicicletário, garage band, 3 elevadores e 1 escada. Serão entregues
também 02 (duas) churrasqueiras, play aventura, jardins, circulação, vagas de
garagem no térreo, área operacional no subsolo com 02 (dois) vestiários para
funcionários, 01 (uma) sala de supervisão de limpeza com depósito e dml, 1 (uma)
copa, 1 (um) refeitório, e o restante do subsolo com vagas de garagem. Na segunda _;·
etapa será entregue o Bloco H, composta de 108 (cento e oito) apartamentos, sendo
36 (trinta e seis) apartamentos de dois quartos e 72 (setenta e dois) apartamentos de
três quartos, o pilotis (térreo) sob projeção do bloco com: hall social, salão de festas
com 2 lavabos e copa , 3 elevadores, 1 escada, sala de pressurização, -sala de
atendimento com lavabo, centro de medição, lounge teen com lavabo e pet care com
lavabo. Será entregue também pet play, parte restante da praça de chegada, parte
restante da piscina adulto, piscina adulto com biribol, parte restante do deck molhado,
piscina com sauna, central de gás, lixo, jardins, circulação e vagas de garagem no
térreo;
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12.14. A VENDEDORA se reserva o direito de modificar a programação prevista acima


e os projetos de qualquer das Torres do EMPREENDIMENTO, cujas unidades ainda
não tenham sido vendidas ou prometidas à venda , seja quanto às áreas da Torre,
comuns ou privativas, compartimentação das unidades, ou quanto à quantidade de
unidades, podendo modificar detalhes do projeto anterior para atender às exigências
estruturais, oferecer melhores condições funcionais, ou atender às necessidades de
segurança ou mercadológicas, respeitados os direitos dos ad uirentes de unidades
das demais Torres, no que se refere às suas respectivas áre privativas e f~
18

·; -=.'"4--lv ANCIAMENTO BANCÁRIO v2

.vv-J
fls. 76

ideais. Em qualquer hipótese, porém, as plantas modificativas deverão ser aprovadas


pelo poder público competente, e esta incorporação, no que respeita às unidades das
torres com vendas jà realizadas, não poderá sofrer alteração.

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12.15. A execução das obras das unidades autônomas e das partes comuns
localizadas no pavimento térreo das Torres a serem construídas posteriormente, serà
realizada de forma independente e desvinculada. As unidades e as áreas comuns,
inclusive externas às projeções, serão executadas conforme especificações e prazos
fixados pela VENDEDORA nos respectivos instrumentos de promessa de compra e
venda das unidades de cada torre do EMPREENDIMENTO.
12.16. Enquanto não concluídas as obras das demais Torres, a VENDEDORA
manterá, às suas expensas, tapumes divisórios e provisórios, a fim de que a projeção
de cada Torre ainda não edificada fique isolada das Torres e das áreas comuns já
concluídas, sendo assegurado á VENDEDORA e/ou prepostos ou contratados desta,
o trãnsito em áreas comuns do Condomínio de pessoas e veículos ou equipamentos
para execução de serviços ou transporte de materiais de qualquer natureza, desde
que relacionados à execução das obras do EMPREENDIMENTO.
12.17. Até a conclusão das obras das demais torres do EMPREENDIMENTO, com a
expedição de cada Habite-se Parcial, nenhum condômino da(s) Torre(s) concluída(s)
poderá ingressar na área interditada com os tapumes , para segurança dos próprios
condôminos, mediante regulamentação da incorporadora.
12.18. A VENDEDORA fica expressamente autorizada, desde já, a proceder à
modificação parcial desta Convenção de Condomínio, para adaptá-la às eventuais
alterações do projeto, em relação às demais Torres do empreendimento.
12.19. O Condomínio considerar-se-á parcialmente constituído para todos os efeitos
jurídicos e legais na data da expedição do "Habite-se" Parcial em relação à primeira
torre do empreendimento, a partir de quando os Condôminos, ainda que somente mais
tarde venham a ocupar suas unidades autônomas, começarão a concorrer para a
I
l
satisfação das despesas ordinárias e extraordinárias do Condomínio, sendo que será
o Condomínio considerado integralmente constituído e instalado na data da expedição
do "Habite-se" Parcial em relação à última torre do empreendimento a ser construída e
entregue .
12.20. Correrão por conta exclusiva do(s) ADQUIRENTE(S) as despesas relativas à
emissão deste contrato.
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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA DA IRREVOGABILIDADE E


IRRETRATABILIDADE

13.1. Ressalvadas as hipóteses de rescisão previstas neste contrato, o presente


instrumento é celebrado em caráter irrevogável e irretratável , obrigando os
contratantes, herdeiros e sucessores, a qualquer título.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO FORO

19

RESIDE CIAL I LITÁ- FINANCIAMENTO OAN~


qualquer lide resultante deste contrato.

20
************ *

RESIDENCIAL VITAUTA- F:
14.1. As partes elegem o foro da comarca da situação do IMÓVEL para dirimir

MENTO BANCÁRIO v2
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069 - MB ENGENHARIA SPE 042 S.A

Extrato Cliente ARLETE MERJAN SOARES

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Emitido em: 11/05/201615:55 Por :02935083563

Dados do Cliente Dados da Unidade


Nome: ARLETE MERJAN SOARES Empreendimento: VITALITÁ_PARQUE SOLTER_BL F
CNPJ/CPF: 236.654.161-91 Número Bloco: 07
Endereço: Rua Bahia 938 Ap 201 Ed Central Prak Unidade: AP1203
Bairro: Jardins dos Estados
Cidade: CAMPO GRANDE UF: MS
CEP: 79002--530
Telefone: 6733412318
E-mail: vinteum.contato@gmail.com

Dados do Contrato
Data Venda 24/05/2010 Data Base: 01/5/2010 Valor Venda: 176.760,50
Valor De Venda Atualizado 272.043,41 Matrícula
Cartório

Resumo Dos Compromissos

Data posição: 11/05/2016 *


Valor pago R$ 57.849,82 Total parcelas pagas 47
Total corrigido a vencer R$ 198.726,19 Saldo Devedor* R$ 198.699,99 Total parcelas a vencer 2
Valor em atraso R$ 0,00

COMPROMISSOS VENCIDOS (em R$)


Não há valores

COMPROMISSOS A VENCER (em R$)


Tipo Parc Vencto Ind Ind 2 Vl Parcela VP
REPA 1 Habite-se $IN $IM 197.325,83 197.325,83
REPA 1 Habite-se $IN $IM 1.400,36 1.374,16
Subtotal Geral 198.726,19 198.699,99

COMPROMISSOS PAGOS (em R$ sem atualização)**


Tipo Parc Vencto Pagto Vl Parcela Multa Mora Vl Pago
MENSA 1 10/07/2010 12/07/2010 293,30 0,00 0,00 293,30
SINAL 1 10/07/2010 12/07/2010 490,25 0,00 0,00 490,25
MENSA 2 10/08/2010 10/08/2010 296,50 0,00 0,00 296,50
MENSA 3 10/09/2010 21/09/2010 297,82 5,96 1,09 304,87
MENSA 4 10/10/2010 08/10/2010 298,22 0,00 0,00 298,22
MENSA 5 10/11/2010 27/01/2011 300,53 6,01 7,72 314,26
MENSA 6 10/12/2010 10/12/2010 299,43 0,00 0,00 299,43
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60DA.

MENSA 7 10/01/2011 27/01/2011 300,53 6,01 1,75 302,28


MENSA 8 10/02/2011 14/04/2011 304,64 6,09 6,43 310,46
MENSA 9 10/03/2011 10/03/2011 303,77 0,00 0,00 303,77
MENSA 10 10/04/2011 08/04/2011 304,64 0,00 0,00 304,64
INTER 1 10/05/2011 10/05/2011 5.930,73 0,00 0,00 5.930,73
MENSA 11 10/05/2011 10/05/2011 305,95 0,00 0,00 305,95
MENSA 12 10/06/2011 10/06/2011 309,20 0,00 0,00 309,20
MENSA 13 10/07/2011 11/07/2011 318,30 0,00 0,00 318,30
MENSA 14 10/08/2011 10/08/2011 319,48 0,00 0,00 319,48
MENSA 15 10/09/2011 09/09/2011 320,91 0,00 0,00 320,91
MENSA 16 10/10/2011 10/10/2011 321,34 0,00 0,00 321,34
MENSA 17 10/11/2011 24/11/2011 321,80 6,44 1,50 329,74

https://horbrk012/collect/extrato_callcenter.asp?id_contrato=164562 11/05/2016
EXTRATO Página 2 de 2
fls. 86

MENSA 18 10/12/2011 12/12/2011 322,53 0,00 0,00 322,53


MENSA 19 10/01/2012 24/01/2012 324,84 6,50 1,47 332,80
MENSA 20 10/02/2012 28/03/2012 328,10 6,57 5,11 329,80
MENSA 21 10/03/2012 12/03/2012 328,10 0,00 0,00 328,10
MENSA 22 10/04/2012 10/04/2012 329,08 0,00 0,00 329,08
INTER 2 10/05/2012 10/05/2012 6.411,41 0,00 0,00 6.411,41

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MENSA 23 10/05/2012 10/05/2012 330,75 0,00 0,00 330,75
MENSA 24 10/06/2012 11/06/2012 333,22 0,00 0,00 333,22
MENSA 25 10/07/2012 10/07/2012 339,48 0,00 0,00 339,48
MENSA 26 10/08/2012 22/08/2012 341,96 6,84 1,43 350,23
MENSA 27 10/09/2012 10/09/2012 344,24 0,00 0,00 344,24
MENSA 28 10/10/2012 06/11/2012 345,91 6,92 3,15 355,98
MENSA 29 10/11/2012 06/11/2012 345,91 0,00 0,00 345,91
MENSA 30 10/12/2012 10/12/2012 346,63 0,00 0,00 346,63
MENSA 31 10/01/2013 17/01/2013 347,79 6,96 0,90 355,64
MENSA 32 10/02/2013 22/03/2013 350,59 7,01 4,74 362,34
MENSA 33 10/03/2013 11/03/2013 350,59 0,00 0,00 350,59
MENSA 34 10/04/2013 10/04/2013 352,71 0,00 0,00 352,71
INTER 3 10/05/2013 16/05/2013 6.871,64 137,43 13,30 7.022,37
MENSA 35 10/05/2013 18/04/2013 354,49 0,00 0,00 354,49
MENSA 36 10/06/2013 10/07/2013 365,13 7,30 3,61 365,13
MENSA 37 10/07/2013 10/07/2013 365,13 0,00 0,00 365,13
MENSA 38 10/08/2013 12/08/2013 369,33 0,00 0,00 369,33
MENSA 1 10/09/2013 10/09/2013 23.978,55 0,00 0,00 23.978,55
MENSA 39 10/09/2013 10/09/2013 371,10 0,00 0,00 371,10
MENSA 40 10/10/2013 10/10/2013 372,26 0,00 0,00 372,26
MENSA 42 10/12/2013 10/12/2013 374,86 0,00 0,00 374,86
ACORD-ENTRADA 1 14/01/2014 13/01/2014 381,53 0,00 0,00 381,53
57.615,20 216,04 52,20 57.849,82
Subtotal Geral

*Valores referenciais sujeitos a alterações e válidos apenas para a data 11/05/2016. Os pagamentos efetuados fora desta data
sofrerão acréscimos de correção monetária e juros contratuais.
**Valores Pagos atualizados em 04/05/2016

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60DA.

https://horbrk012/collect/extrato_callcenter.asp?id_contrato=164562 11/05/2016
Planilha de débitos judiciais Página 1 de 1
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PLANILHA DE DÉBITOS JUDICIAIS

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Data de atualização dos valores: junho/2016
Indexador utilizado: INCC-DI - (FGV)
Juros moratórios simples de 1,00% ao mês
Acréscimo de 0,00% referente a multa.
Honorários advocatícios de 0,00%.

JUROS JUROS
VALOR VALOR MULTA
ITEMDESCRIÇÃO DATA COMPENSATÓRIOSMORATÓRIOS TOTAL
SINGELOATUALIZADO 0,00%
0,00% a.m. 1,00% a.m.
1 10/07/2010 293,30 437,13 0,00 310,36 0,00 747,49
2 10/07/2010 490,25 730,66 0,00 518,77 0,00 1.249,43
3 10/08/2010 296,50 440,34 0,00 308,24 0,00 748,58
4 21/09/2010 297,82 441,25 0,00 304,46 0,00 745,71
5 10/10/2010 298,22 441,28 0,00 300,07 0,00 741,35
6 10/11/2010 300,53 443,57 0,00 297,19 0,00 740,76
7 10/12/2010 299,43 439,95 0,00 290,37 0,00 730,32
8 10/01/2011 300,53 438,96 0,00 285,32 0,00 724,28
9 10/02/2011 304,64 443,27 0,00 283,69 0,00 726,96
10 10/03/2011 303,77 440,62 0,00 277,59 0,00 718,21
11 10/04/2011 304,64 439,15 0,00 272,27 0,00 711,42
12 10/05/2011 5.930,73 8.415,38 0,00 5.133,38 0,00 13.548,76
13 10/05/2011 305,95 434,13 0,00 264,82 0,00 698,95
14 10/06/2011 309,20 429,33 0,00 257,60 0,00 686,93
15 10/07/2011 318,30 440,25 0,00 259,75 0,00 700,00
16 10/08/2011 319,48 440,31 0,00 255,38 0,00 695,69
17 10/09/2011 320,91 441,69 0,00 251,76 0,00 693,45
18 10/10/2011 321,34 441,55 0,00 247,27 0,00 688,82
19 10/11/2011 321,80 440,52 0,00 242,29 0,00 682,81
20 10/12/2011 322,53 439,16 0,00 237,15 0,00 676,31
21 10/01/2012 324,84 440,83 0,00 233,64 0,00 674,47
22 10/02/2012 328,10 442,05 0,00 229,87 0,00 671,92
23 10/03/2012 328,10 440,49 0,00 224,65 0,00 665,14
24 10/04/2012 329,08 439,23 0,00 219,62 0,00 658,85
25 10/05/2012 330,75 436,78 0,00 214,02 0,00 650,80
26 10/06/2012 333,22 433,32 0,00 207,99 0,00 641,31
27 10/07/2012 339,48 438,37 0,00 206,03 0,00 644,40
28 10/08/2012 341,96 439,15 0,00 202,01 0,00 641,16
29 10/09/2012 344,24 440,98 0,00 198,44 0,00 639,42
30 10/10/2012 345,91 442,16 0,00 194,55 0,00 636,71
31 10/11/2012 345,91 441,07 0,00 189,66 0,00 630,73
32 10/12/2012 346,63 440,77 0,00 185,12 0,00 625,89
33 10/01/2013 347,79 440,91 0,00 180,77 0,00 621,68
34 10/02/2013 350,59 441,57 0,00 176,63 0,00 618,20
35 10/03/2013 350,59 439,14 0,00 171,26 0,00 610,40
36 10/04/2013 352,71 439,27 0,00 166,92 0,00 606,19
37 10/05/2013 6.871,64 8.459,10 0,00 3.129,87 0,00 11.588,97
38 10/06/2013 365,13 440,92 0,00 158,73 0,00 599,65
39 10/07/2013 365,13 436,80 0,00 152,88 0,00 589,68
40 10/08/2013 369,33 439,93 0,00 149,58 0,00 589,51
41 10/09/2013 23.978,55 28.462,94 0,00 9.392,77 0,00 37.855,71
42 10/09/2013 371,10 440,50 0,00 145,37 0,00 585,87
43 10/10/2013 372,26 440,22 0,00 140,87 0,00 581,09
44 10/11/2013 374,86 442,02 0,00 137,03 0,00 579,05
45 10/12/2013 374,86 440,81 0,00 132,24 0,00 573,05
46 10/01/2014 381,53 447,20 0,00 129,69 0,00 576,89
--------------------------------
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60DB.

Sub-Total R$ 92.012,97
--------------------------------
TOTAL GERAL R$ 92.012,97

http://drcalc.net/planilharesult.asp 27/06/2016
DATA fls. 88
UNID. EMISSORA
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
GRJ
26/07/2016 10000-55

PODER JUDICIÁRIO 001.1266514-26
GUIA DE RECOLHIMENTO JUDICIAL TOTAL
R$ 2.399,00

DADOS DO INTERESSADO PELO RECOLHIMENTO

Nome : ELBIO SOARES DA SILVA


Endereço :
DADOS DO PROCESSO

Valentin Dario, em 03/08/2016 às 08:48. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
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Tipo de custas : Taxa Judiciária - Lei 3.779/09 Data do cálculo : 26/07/2016
Nome da ação : Procedimento Comum
Área : Cível
Valor da causa : R$ 176.283,00 Perc. cálculo : 100,00 %
Comarca : Campo Grande
TAXA JUDICIÁRIA - LEI 3.779/09 SUBTOTAL R$ 2.399,00
CÓDIGO BANCO AGÊNCIA CONTA CORRENTE VALOR

Taxa Judiciária - Lei 3.779/09 408 237 73-6 520000-8 2.399,00

TOTAL A RECOLHER
PAGAMENTO SOMENTE POR MEIO DE BOLETO BANCÁRIO R$ 2.399,00
(100,00 UFERMS)

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60DC.


fls. 89
RECIBO DO SACADO
BRADESCO
Cedente
237-2 23790.07301 61001.126657 14052.000008 9 69570000239900
Agência/Código Cedente Vencimento
FUNJECC/CAMPO GRANDE 73-6/520000-8 NA APRESENTAÇÃO
Data do Documento Nº do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
26/07/2016 GRJ N 26/07/2016 10011266514-1
Nº da Conta/Respo. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
06 R$ 2.399,00
Instruções: (-) Desconto

Valentin Dario, em 03/08/2016 às 08:48. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
1)Devolver 2 vias autenticadas; 2)Pagamento: agências bancárias, caixas de auto-atendimento,

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Correios e postos que possuem o sistema BRADESCO EXPRESS; 3)Advertência: O pagamento fora (-) Outras Deduções/Abatimento
do prazo poderá implicar em complementação e até na extinção do processo.
Valor da ação: R$176.283,00 (+) Mora/Multa/Juros
Classe: Procedimento Comum
(+) Outros Acréscimos

(+) Valor Cobrado


2.399,00
Sacado:
ELBIO SOARES DA SILVA Guia: 001.1266514-26

Sacador/Avalista: Código da Baixa


Recebimento através do cheque nº Autenticação Mecânica
do banco
Esta quitação só terá validade após o pagamento do cheque pelo
banco sacado.

FICHA DE CAIXA
BRADESCO 237-2 23790.07301 61001.126657 14052.000008 9 69570000239900
Cedente Agência/Código Cedente Vencimento
FUNJECC/CAMPO GRANDE 73-6/520000-8 NA APRESENTAÇÃO
Data do Documento Nº do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
26/07/2016 GRJ N 26/07/2016 10011266514-1
Nº da Conta/Respo. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
06 R$ 2.399,00
Instruções: (-) Desconto
1)Devolver 2 vias autenticadas; 2)Pagamento: agências bancárias, caixas de auto-atendimento,
Correios e postos que possuem o sistema BRADESCO EXPRESS; 3)Advertência: O pagamento fora (-) Outras Deduções/Abatimento
do prazo poderá implicar em complementação e até na extinção do processo.
Valor da ação: R$176.283,00 (+) Mora/Multa/Juros
Classe: Procedimento Comum
(+) Outros Acréscimos

(+) Valor Cobrado


2.399,00
Sacado:
ELBIO SOARES DA SILVA Guia: 001.1266514-26

Sacador/Avalista: Código da Baixa


Autenticação Mecânica

BRADESCO
Local de Pagamento
237-2 23790.07301 61001.126657 14052.000008 9 69570000239900
Vencimento
PAGÁVEL NA REDE BANCÁRIA NA APRESENTAÇÃO
Cedente Agência/Código Cedente
FUNJECC/CAMPO GRANDE 73-6/520000-8
Data do Documento Nº do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
26/07/2016 GRJ N 26/07/2016 10011266514-1
Nº da Conta/Respo. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60DC.

06 R$ 2.399,00
Instruções: (-) Desconto
1)Devolver 2 vias autenticadas; 2)Pagamento: agências bancárias, caixas de auto-atendimento,
Correios e postos que possuem o sistema BRADESCO EXPRESS; 3)Advertência: O pagamento fora (-) Outras Deduções/Abatimento
do prazo poderá implicar em complementação e até na extinção do processo.
Valor da ação: R$176.283,00 (+) Mora/Multa/Juros
Classe: Procedimento Comum
(+) Outros Acréscimos

(+) Valor Cobrado


2.399,00
Sacado:
ELBIO SOARES DA SILVA Guia: 001.1266514-26

Sacador/Avalista: Código da Baixa


Autenticação Mecânica

FICHA DE COMPENSAÇÃO
fls. 90

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Leticia Mota
Valentin Dario, em 03/08/2016 às 08:48. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A60DD.
DATA fls. 91
UNID. EMISSORA
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

GRJ
03/08/2016 10000-55

PODER JUDICIÁRIO 001.1266514-26
GUIA DE RECOLHIMENTO JUDICIAL TOTAL
R$ 2.399,00

DADOS DO INTERESSADO PELO RECOLHIMENTO

Nome : ELBIO SOARES DA SILVA


Endereço :

às 08:56. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o
Este documento é copia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Leticia Mota Valentin Dario, em 03/08/2016
DADOS DO PROCESSO

Número : 0829997-26.2016.8.12.0001
Tipo de custas : Taxa Judiciária - Lei 3.779/09 Data do cálculo : 26/07/2016
Requerente : Arlete Merjan Soares
Requerido : MB Engenharia SPE 042 S.A
Nome da ação : Procedimento Comum
Área : Cível
Valor da causa : R$ 176.283,00 Perc. cálculo : 100,00 %
Cartório : 9º Ofício Cível
Comarca : Campo Grande
TAXA JUDICIÁRIA - LEI 3.779/09 SUBTOTAL R$ 2.399,00
CÓDIGO CALCULADO PAGO VALOR

.Taxa Judiciária - Lei 3779/09


Recolhimento: Preparo de Ação 408 2.399,00 0,00 2.399,00
Tabela: Tabela A - Lei 3.779/09
Valor ação: 176.283,00

TOTAL A RECOLHER
PAGAMENTO SOMENTE POR MEIO DE BOLETO BANCÁRIO R$ 2.399,00
(100,00 UFERMS)

código 18A61CB.
fls. 92
RECIBO DO SACADO
BRADESCO
Cedente
237-2 23790.07301 61001.126657 14052.000008 9 69570000239900
Agência/Código Cedente Vencimento
FUNJECC/CAMPO GRANDE 73-6/520000-8 NA APRESENTAÇÃO
Data do Documento Nº do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
26/07/2016 0829997-26.2016.8.12.0001 GRJ N 03/08/2016 10011266514-1
Nº da Conta/Respo. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
06 R$ 2.399,00
Instruções: (-) Desconto

às 08:56. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o
Este documento é copia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Leticia Mota Valentin Dario, em 03/08/2016
1)Devolver 2 vias autenticadas; 2)Pagamento: agências bancárias, caixas de auto-atendimento,
Correios e postos que possuem o sistema BRADESCO EXPRESS; 3)Advertência: O pagamento fora (-) Outras Deduções/Abatimento
do prazo poderá implicar em complementação e até na extinção do processo.
Reqte: Arlete Merjan Soares (+) Mora/Multa/Juros
Reqdo: MB Engenharia SPE 042 S.A
Valor da ação: R$176.283,00 (+) Outros Acréscimos
Classe: Procedimento Comum
(+) Valor Cobrado
2.399,00
Sacado:
ELBIO SOARES DA SILVA Guia: 001.1266514-26

9º Ofício Cível
Sacador/Avalista: Código da Baixa
Recebimento através do cheque nº Autenticação Mecânica
do banco
Esta quitação só terá validade após o pagamento do cheque pelo
banco sacado.

FICHA DE CAIXA
BRADESCO 237-2 23790.07301 61001.126657 14052.000008 9 69570000239900
Cedente Agência/Código Cedente Vencimento
FUNJECC/CAMPO GRANDE 73-6/520000-8 NA APRESENTAÇÃO
Data do Documento Nº do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
26/07/2016 0829997-26.2016.8.12.0001 GRJ N 03/08/2016 10011266514-1
Nº da Conta/Respo. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
06 R$ 2.399,00
Instruções: (-) Desconto
1)Devolver 2 vias autenticadas; 2)Pagamento: agências bancárias, caixas de auto-atendimento,
Correios e postos que possuem o sistema BRADESCO EXPRESS; 3)Advertência: O pagamento fora (-) Outras Deduções/Abatimento
do prazo poderá implicar em complementação e até na extinção do processo.
Reqte: Arlete Merjan Soares (+) Mora/Multa/Juros
Reqdo: MB Engenharia SPE 042 S.A
Valor da ação: R$176.283,00 (+) Outros Acréscimos
Classe: Procedimento Comum
(+) Valor Cobrado
2.399,00
Sacado:
ELBIO SOARES DA SILVA Guia: 001.1266514-26

9º Ofício Cível
Sacador/Avalista: Código da Baixa
Autenticação Mecânica

BRADESCO
Local de Pagamento
237-2 23790.07301 61001.126657 14052.000008 9 69570000239900
Vencimento
PAGÁVEL NA REDE BANCÁRIA NA APRESENTAÇÃO
Cedente Agência/Código Cedente
FUNJECC/CAMPO GRANDE 73-6/520000-8
Data do Documento Nº do Documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
26/07/2016 0829997-26.2016.8.12.0001 GRJ N 03/08/2016 10011266514-1
Nº da Conta/Respo. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
06 R$ 2.399,00
Instruções: (-) Desconto
1)Devolver 2 vias autenticadas; 2)Pagamento: agências bancárias, caixas de auto-atendimento,
Correios e postos que possuem o sistema BRADESCO EXPRESS; 3)Advertência: O pagamento fora (-) Outras Deduções/Abatimento
do prazo poderá implicar em complementação e até na extinção do processo.
Reqte: Arlete Merjan Soares (+) Mora/Multa/Juros
Reqdo: MB Engenharia SPE 042 S.A
Valor da ação: R$176.283,00 (+) Outros Acréscimos
Classe: Procedimento Comum
(+) Valor Cobrado
2.399,00
Sacado:
ELBIO SOARES DA SILVA Guia: 001.1266514-26

9º Ofício Cível
código 18A61CB.

Sacador/Avalista: Código da Baixa


Autenticação Mecânica

FICHA DE COMPENSAÇÃO
fls. 93

Este documento é copia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em
CERTIDÃO DE PAGAMENTO DE GUIA

Autos: 0829997-26.2016.8.12.0001
Classe: Procedimento Comum

Certifico, para os devidos fins, que a guia abaixo foi devidamente quitada conforme relação de pagamentos

03/08/2016 às 12:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
dos boletos apresentada:

DADOS DA GUIA
INTERESSADO EMISSÃO
ELBIO SOARES DA SILVA 26/07/2016
ENDEREÇO NÚMERO
001.1266514-26
VALOR (R$)

2.399,00

DADOS DO CÁLCULO
TIPO DE CUSTAS PERCENTUAL DE REDUÇÃO DATA
Taxa Judiciária - Lei 3.779/09 0 26/07/2016
CLASSE PARCELA
Procedimento Comum Única
VALOR DA CAUSA (R$) DATA DO VALOR DA AÇÃO PERCENTUAL DE CÁLCULO PERCENTUAL DE RATEIO
176.283,00 26/07/2016 100 100

DADOS DO PAGAMENTO
BOLETO FAVORECIDO VALOR (R$) DATA DO PAGTO
10011266514 Tribunal de Justiça 2.399,00 02/08/2016

Campo Grande, 3 de agosto de 2016.

Escrivã(o) Judicial

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 18A74B7.


fls. 94

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário
Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 19/08/2016 às 18:41. Para acessar os autos
Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Requerente: Arlete Merjan Soares
Requeridos: Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S/A e MB
Engenharia SPE 042 S.A

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 190827C.


Vistos, etc.

I – Em vista dos documentos apresentados com a inicial,


é de se constatar que a Requerente sustenta que teria firmado um contrato
para aquisição de um imóvel em construção, com data prevista de entrega
para dezembro de 2.013, porém as obras estão atrasadas e o apartamento
ainda não foi entregue. Argumentou que não tem mais interesse no bem e
pretende rescindir o contrato. Pleiteou a concessão de tutela antecipada, para
que as Requeridas interrompam as cobranças relacionadas ao contrato de
compra e venda do apartamento nº 1.203, Bloco F, do Edifício "Vitalitá", e se
abstenham de incluir o seu nome dos órgãos restritivos de crédito, sob pena
de multa diária de R$ 500,00. A inicial veio instruída com os documentos de
fls. 37/93.

Em primeira análise, verifico que o contrato firmado entre as


partes prevê expressamente o prazo estimado de dezembro de 2.013 para a entrega do
imóvel (fls. 45), bem como admite a possibilidade de atraso de apenas 180 dias para
a referida obrigação (cláusula nº 8.3, fls. 69). Contudo, a Requerente alega que até
agosto de 2.016 ainda não havia sido realizada a entrega de sua unidade autônoma.
Assim, resta positivada a probabilidade do direito invocado pela Autora.

Por sua vez, também se afigura presente o perigo de dano, uma


vez que há risco do nome da Requerente ser incluído no rol de maus pagadores
indevidamente, haja vista que o descumprimento contratual por parte das Requeridas.
Anoto que não há risco de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Posto isso, e considerando que se afiguram presentes os


requisitos da tutela de urgência de natureza antecipada (art. 300, "caput", e seu § 3º,
do novo CPC), determino que as Requeridas BROOKFIELD MB
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A e MB ENGENHARIA SPE 042
S/A se abstenham de fazer quaisquer cobranças à Autora, relacionadas ao
apartamento nº 1.203, Bloco F, do Edifício "Vitalitá" e, da mesma forma, se
abstenham de incluir ou excluam o nome da Requerente dos cadastros
restritivos de crédito, de imediato, a partir da intimação desta decisão, sob pena
de responsabilidade e multa de R$ 500,00 por dia (art. 139, IV, do novo CPC),
limitada ao período de sessenta (60) dias, o quanto deverá constar da carta de
citação, com comunicação nos autos.

II – Citem-se as Requeridas, por AR, nos endereços


declinados a fls. 01, para que apresentem resposta aos termos do pedido, no
prazo de quinze (15) dias, observando-se que o prazo de defesa passará a fluir

Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627,
Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
fls. 95

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário
Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 19/08/2016 às 18:41. Para acessar os autos
da audiência de conciliação, que designo para o dia 27 de outubro de 2.016,
às 15:00 horas, em sala de audiências deste Juízo, sob pena de revelia (art.
344 do CPC). As Requeridas deverão ser cientificadas ainda das advertências

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 190827C.


e faculdades contidas nos §§ 8º a 10º, do art. 334 do CPC. Caso postulado,
defiro a citação por mandado.

III - Às providências.

Campo Grande, 19 de agosto de 2.016.

MAURÍCIO PETRAUSKI
JUIZ DE DIREITO
assinado digitalmente

Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627,
Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
fls. 96

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário

Este documento é copia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Ivanir de Fátima Monteiro, em 19/08/2016 às
19:00. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o
Campo Grande
9ª Vara Cível

CERTIDÃO DE DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA

Autos n. 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Requerente: Arlete Merjan Soares e outro
Requerido: MB Engenharia SPE 042 S.A e outro

Certifico que foi designada audiência nesta vara com os dados abaixo informados:

Tipo da audiência: Conciliação


Data: 27/10/2016 Hora 15:00
Local: Sala padrão - 9ª Vara Cível
Situacão: Pendente

Campo Grande - MS, 19 de agosto de 2016.

código 1909843.

Modelo 726900 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627,
Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
fls. 97

CERTIDÃO

Autos: 0829997-26.2016.8.12.0001
Classe: Procedimento Comum

Certifico, para os devidos fins, que tornei sem efeito o(s) documento(s)
substituído(s) por essa certidão, pelo seguinte motivo:

Cancelamento de AR

Campo Grande, 22 de agosto de 2016.

André Luiz Correa de Souza


fls. 98

CERTIDÃO

Autos: 0829997-26.2016.8.12.0001
Classe: Procedimento Comum

Certifico, para os devidos fins, que tornei sem efeito o(s) documento(s)
substituído(s) por essa certidão, pelo seguinte motivo:

Cancelamento de AR

Campo Grande, 22 de agosto de 2016.

André Luiz Correa de Souza


fls. 99

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário
Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 22/08/2016 às 14:52. Para acessar os autos
Ofício nº 227/alcs/2016 Campo Grande (MS), 22 de agosto de 2016

Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 190D913.


Autor: Arlete Merjan Soares e outro
Réu: MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Prezado(a) Senhor(a)

Pelo presente, expedido nos autos supracitados, determino


a Vossa Senhoria que se abstenha de fazer quaisquer cobranças à Autora, Arlete
Merjan Soares, CPF nº 236.654.161-91, relacionadas ao apartamento nº 1.203, Bloco
F, do Edifício "Vitalitá" e, da mesma forma, se abstenha de incluir ou excluir o nome da
requerente dos cadastros restritivos de crédito, de imediato, a partir da intimação desta
decisão, sob pena de responsabilidade e multa de R$ 500,00 por dia (art. 139, IV, do
novo CPC), limitada ao período de sessenta (60) dias, com comunicação nos autos, no
prazo de 05 (cinco) dias.

Outrossim, solicito a Vossa Senhoria que conste em seu


ofício resposta, o código do processo supracitado.

Atenciosamente.

Maurício Petrauski
Juiz de Direito
assinado digitalmente

À
Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S/A na pessoa do seu Representante
Legal
Avenida. T-09, 1.423, Setor Bueno
Goiania-GO
CEP 74215-025
0829997-26.2016.8.12.0001-0003

Mod. 1086559 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
fls. 100

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário
Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 22/08/2016 às 14:52. Para acessar os autos
Ofício nº 228/alcs/2016 Campo Grande (MS), 22 de agosto de 2016

Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 190E052.


Autor: Arlete Merjan Soares e outro
Réu: MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Prezado(a) Senhor(a)

Pelo presente, expedido nos autos supracitados, determino


a Vossa Senhoria que se abstenha de fazer quaisquer cobranças à Autora, Arlete
Merjan Soares, CPF nº 236.654.161-91, relacionadas ao apartamento nº 1.203, Bloco
F, do Edifício "Vitalitá" e, da mesma forma, se abstenha de incluir ou excluir o nome da
requerente dos cadastros restritivos de crédito, de imediato, a partir da intimação desta
decisão, sob pena de responsabilidade e multa de R$ 500,00 por dia (art. 139, IV, do
novo CPC), limitada ao período de sessenta (60) dias, com comunicação nos autos, no
prazo de 05 (cinco) dias.

Outrossim, solicito a Vossa Senhoria que conste em seu


ofício resposta, o código do processo supracitado.

Atenciosamente.

Maurício Petrauski
Juiz de Direito
assinado digitalmente

À
MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal
Avenida Nelly Martins, N/I, Lote M, Parque Soter
Campo Grande-MS
CEP 79023-135
0829997-26.2016.8.12.0001-0006

Mod. 1086559 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
fls. 101

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por IVANIR DE FATIMA MONTEIRO. Liberado nos autos digitais por Ivanir de Fátima Monteiro, em 22/08/2016 às 16:35. Para
acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 190F538.
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível de Competência Residual
CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO
Campo Grande (MS), 22 de agosto de 2016
Ofício nº 0829997-26.2016.8.12.0001-0008

À
Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S/A na pessoa do seu Representante Legal
Avenida. T-09, 1.423, Setor Bueno
Goiania-GO
CEP 74215-025

Prezado(a) Senhor(a):

Através da presente carta de citação com aviso de


recebimento (AR), expedida dos autos da ação Procedimento Comum, nº
0829997-26.2016.8.12.0001, que Arlete Merjan Soares e outro move em face de Brookfield MB
Empreendimentos Imobiliários S/A na pessoa do seu Representante Legal, fica o destinatário
desta CITADO para responder a ação acima descrita, conforme decisão prolatada e diante da
petição inicial, ficando ainda, INTIMADO para comparecer na Audiência de Conciliação,
designada, bem como CIENTIFICADO das advertências dos artigos 334 e §§ e, 344 ambos do
CPC, abaixo transcritos. Segue anexo uma senha para acesso ao processo.

PRAZO: O prazo para responder a ação, querendo, é de 15 (quinze) dias, que passará a fluir da
data da audiência de conciliação, sob pena de revelia. (Art. 344. Se o réu não contestar a
ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas
pelo autor.)

DATA E HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 27/10/2016 às 15:00 horas.

ADVERTÊNCIA: Nos termos do art. 334 do CPC., e parágrafos a seguir:

Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias
de antecedência.

§4º A audiência não será realizada:


I – se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

§5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá
faz-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da
audiência.

§8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é


considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por
cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou
do Estado;

§9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos;

§10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes
para negociar e transigir.

Ivanir de Fátima Monteiro


Chefe de Cartório
assinado digitalmente

Mod. 990011228 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919,
Fone: (67) 3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
fls. 102

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por IVANIR DE FATIMA MONTEIRO. Liberado nos autos digitais por Ivanir de Fátima Monteiro, em 22/08/2016 às 16:35. Para
acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 190F6A3.
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível de Competência Residual
CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO
Campo Grande (MS), 22 de agosto de 2016
Ofício nº 0829997-26.2016.8.12.0001-0009

À
MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal
Avenida Nelly Martins, N/I, Lote M, Parque Soter
Campo Grande-MS
CEP 79023-135

Prezado(a) Senhor(a):

Através da presente carta de citação com aviso de


recebimento (AR), expedida dos autos da ação Procedimento Comum, nº
0829997-26.2016.8.12.0001, que Arlete Merjan Soares e outro move em face de MB Engenharia
SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal, fica o destinatário desta CITADO para
responder a ação acima descrita, conforme decisão prolatada e diante da petição inicial, ficando
ainda, INTIMADO para comparecer na Audiência de Conciliação, designada, bem como
CIENTIFICADO das advertências dos artigos 334 e §§ e, 344 ambos do CPC, abaixo transcritos.
Segue anexo uma senha para acesso ao processo.

PRAZO: O prazo para responder a ação, querendo, é de 15 (quinze) dias, que passará a fluir da
data da audiência de conciliação, sob pena de revelia. (Art. 344. Se o réu não contestar a
ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas
pelo autor.)

DATA E HORÁRIO DA AUDIÊNCIA: 27/10/2016 às 15:00 horas.

ADVERTÊNCIA: Nos termos do art. 334 do CPC., e parágrafos a seguir:

Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias
de antecedência.

§4º A audiência não será realizada:


I – se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

§5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá
faz-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da
audiência.

§8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é


considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por
cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou
do Estado;

§9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos;

§10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes
para negociar e transigir.

Ivanir de Fátima Monteiro


Chefe de Cartório
assinado digitalmente

Mod. 990011228 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919,
Fone: (67) 3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
fls. 103

TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 24/08/2016 20:31


Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

Este documento é copia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

24/08/2016 às 20:31. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0243/2016, foi publicada no Diário da Justiça nº 3644, do
dia 25/08/2016, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça.

Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
26/08/2016 - Aniversário da cidade - Prorrogação

Advogado
Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS)

Teor do ato: "Posto isso, e considerando que se afiguram presentes os requisitos da tutela de urgência de
natureza antecipada (art. 300, "caput", e seu § 3º, do novo CPC), determino que as Requeridas BROOKFIELD MB
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A e MB ENGENHARIA SPE 042 S/A se abstenham de fazer quaisquer
cobranças à Autora, relacionadas ao apartamento nº 1.203, Bloco F, do Edifício "Vitalitá" e, da mesma forma, se
abstenham de incluir ou excluam o nome da Requerente dos cadastros restritivos de crédito, de imediato, a partir
da intimação desta decisão, sob pena de responsabilidade e multa de R$ 500,00 por dia (art. 139, IV, do novo
CPC), limitada ao período de sessenta (60) dias, o quanto deverá constar da carta de citação, com comunicação
nos autos. II - Citem-se as Requeridas, por AR, nos endereços declinados a fls. 01, para que apresentem resposta
aos termos do pedido, no prazo de quinze (15) dias, observando-se que o prazo de defesa passará a fluir da
audiência de conciliação, que designo para o dia 27 de outubro de 2.016, às 15:00 horas, em sala de audiências
deste Juízo, sob pena de revelia (art. 344 do CPC). As Requeridas deverão ser cientificadas ainda das
advertências e faculdades contidas nos §§ 8º a 10º, do art. 334 do CPC. Caso postulado, defiro a citação por
mandado. (3)"

Campo Grande, 24 de agosto de 2016.

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 19229AE.


fls. 104

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 30/08/2016 às 13:43.
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

TERMO DE JUNTADA DE AR

Processo: 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Parte autora: Arlete Merjan Soares e outro
Parte ré:MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Aos 30 de agosto de 2016, procedi a juntada do Aviso de Recebimento


que segue.

Campo Grande, 30 de agosto de 2016.

Antônio Elson Queiroz Bezerra


Analista Judiciário
Assinatura Por Certificado Digital

Mod. 203861 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
193872D.

3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br


fls. 105

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 30/08/2016 às 13:44.
Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
1937868.
fls. 106

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 30/08/2016 às 13:48.
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

TERMO DE JUNTADA DE AR

Processo: 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Parte autora: Arlete Merjan Soares e outro
Parte ré:MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Aos 30 de agosto de 2016, procedi a juntada do Aviso de Recebimento


que segue.

Campo Grande, 30 de agosto de 2016.

Antônio Elson Queiroz Bezerra


Analista Judiciário
Assinatura Por Certificado Digital

Mod. 203861 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
193885F.
fls. 107

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 30/08/2016 às 13:49.
Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
1937905.
fls. 108

TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 30/08/2016 20:00


Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

Este documento é copia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

30/08/2016 às 20:00. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0250/2016, foi publicada no Diário da Justiça nº 3647, do
dia 31/08/2016, com início do prazo em 01/09/2016, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) 5 08/09/2016

Teor do ato: "[R 250] - Intima-se a parte autora para se manifestar acerca da correspondência devolvida.
Prazo: 05 Dias."

Campo Grande, 30 de agosto de 2016.

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 193E230.


fls. 109

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 02/09/2016 às 14:15.
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

TERMO DE JUNTADA DE AR

Processo: 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Parte autora: Arlete Merjan Soares e outro
Parte ré:MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Aos 02 de setembro de 2016, procedi a juntada do Aviso de


Recebimento que segue.

Campo Grande, 02 de setembro de 2016.

Antônio Elson Queiroz Bezerra


Analista Judiciário
Assinatura Por Certificado Digital

Mod. 203861 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
195286C.

3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br


fls. 110

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 02/09/2016 às 14:16.
Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
1951113.
fls. 111
 

EXCELENTÍSSIMO  SENHOR  DOUTOR  JUIZ  DE  DIREITO  DA  9ª  VARA  CÍVEL  DA 

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 05/09/2016 às 16:18, sob o número
COMARCA DE CAMPO GRANDE, MS 
 
 

WCGR16082843681 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 05/09/2016 às 19:46. Para acessar os autos processuais, acesse o site
 
 
 
 
 

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 195FD90.


 
 
Processo nº. 0829997‐26.2016.8.12.0001 
 
ARLETE MERJAN SOARES E ELBIO SOARES DA SILVA, autora da ação em 
tela,  já  devidamente  qualificada  nos  autos  do  processo  supracitado,  vem 
respeitosamente  perante  V.  Exa.,  por  intermédio  de  seu  advogado  que  a 
presente  subscreve,  atendendo  a  intimação  deste  juízo,  expor  e  requerer  a 
citação  da  empresa  requerida  (MB  ENGENHARIA  SPE  042  S.A)  por  carta  com 
aviso  de  recebimento  no  seguinte  endereço:  Av.  T‐9,  n.  1423,  Setor  Bueno, 
Goiania, GO, CEP  74.215‐025. 
 
 
Nestes Termos 
P. Deferimento. 
 
Campo Grande, MS, 05 de setembro de 2016 
   
Luiz Felipe Nery Enne 
OAB/MS 12.629 

 
fls. 112

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 08/09/2016 às 13:32.
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

TERMO DE JUNTADA DE AR

Processo: 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Parte autora: Arlete Merjan Soares e outro
Parte ré:MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Aos 08 de setembro de 2016, procedi a juntada do Aviso de


Recebimento que segue.

Campo Grande, 08 de setembro de 2016.

Antônio Elson Queiroz Bezerra


Analista Judiciário
Assinatura Por Certificado Digital

Mod. 203861 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
196BF59.

3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br


fls. 113

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 08/09/2016 às 13:55.
Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
196B35D.
fls. 114

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por IVANIR DE FATIMA MONTEIRO. Liberado nos autos digitais por Ivanir de Fátima Monteiro, em 12/09/2016 às 14:53. Para
acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1979377.
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível de Competência Residual
CARTA DE CITAÇÃO – INTIMAÇÃO – LIMINAR – AUDIÊNCIA

Campo Grande (MS), 09 de setembro de 2016


Ofício nº 0829997-26.2016.8.12.0001-0010

Ilmo(a) Sr.(a)
MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal
Av. T-9, 1023, Setor Bueno, Setor Bueno
Goiania-GO
CEP 74215-025

Prezado(a) Senhor(a):

Através da presente carta de citação com aviso de recebimento


(AR), expedida dos autos da ação Procedimento Comum, nº 0829997-26.2016.8.12.0001, que Arlete
Merjan Soares e outro move em face de MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu
Representante Legal, fica o destinatário desta CITADO na pessoa de seu representante legal,
para contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir, conforme decisão prolatada e
diante da petição inicial. Fica, ainda, INTIMADO para dar cumprimento imediato a liminar concedida,
conforme abaixo, sob pena de multa diária de R$ 500,00, até o limite de 60 dias, e ainda para
comparecer perante este Juízo no dia e horário abaixo indicado, no endereço do rodapé, bem como,
da inversão do ônus da prova. Segue anexo uma senha, para acesso ao processo.

DECISÃO: "Posto isso, e considerando que se afiguram presentes os requisitos da tutela de urgência de
natureza antecipada (art. 300, "caput", e seu § 3º, do novo CPC), determino que as Requeridas BROOKFIELD
MB EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A e MB ENGENHARIA SPE 042 S/A se abstenham de fazer
quaisquer cobranças à Autora, relacionadas ao apartamento nº 1.203, Bloco F, do Edifício "Vitalitá" e, da mesma
forma, se abstenham de incluir ou excluam o nome da Requerente dos cadastros restritivos de crédito, de
imediato, a partir da intimação desta decisão, sob pena de responsabilidade e multa de R$ 500,00 por dia (art.
139, IV, do novo CPC), limitada ao período de sessenta (60) dias, o quanto deverá constar da carta de citação,
com comunicação nos autos. II - Citem-se as Requeridas, por AR, nos endereços declinados a fls. 01, para que
apresentem resposta aos termos do pedido, no prazo de quinze (15) dias, observando-se que o prazo de defesa
passará a fluir da audiência de conciliação, que designo para o dia 27 de outubro de 2.016, às 15:00 horas, em
sala de audiências deste Juízo, sob pena de revelia (art. 344 do CPC). As Requeridas deverão ser cientificadas
ainda das advertências e faculdades contidas nos §§ 8º a 10º, do art. 334 do CPC. Caso postulado, defiro a
citação por mandado."

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO: 27 de outubro de 2016, às 15 horas

PRAZO: O prazo para responder a ação, querendo, é de 15 (quinze) dias, contados da data da
audiência de conciliação.

ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como
verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (Art. 344 e 334 ambos do CPC).

Ivanir de Fátima Monteiro


Escrivão(ã)
Assinado Por Certificado Digital

Mod. 990015507 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919,
Fone: (67) 3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
fls. 115

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 23/09/2016 às 12:34.
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

TERMO DE JUNTADA DE AR

Processo: 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Parte autora: Arlete Merjan Soares e outro
Parte ré:MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu Representante Legal e outro

Aos 23 de setembro de 2016, procedi a juntada do Aviso de


Recebimento que segue.

Campo Grande, 23 de setembro de 2016.

Antônio Elson Queiroz Bezerra


Analista Judiciário
Assinatura Por Certificado Digital

Mod. 203861 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
19D4907.

3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br


fls. 116

Este documento é copia do original assinado digitalmente por ANTONIO ELSON QUEIROZ BEZERRA. Liberado nos autos digitais por Antonio Elson Queiroz Bezerra, em 23/09/2016 às 12:35.
Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código
19CA391.
fls. 117

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 26/10/2016 às 15:17, sob o
número WCGR16083433428 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/10/2016 às 18:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9º VARA CÍVEL DA
COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7988E.


Processo N.º 0829997-26.2016.8.12.0001

BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A


(atual denominação de Brookfield Mb Empreendimentos Imobiliarios S/A ) pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 04.123.616/0001-00, com sede na Av. T-9, n.º 1423, Setor Bueno,
Goiânia – GO e MB ENGENHARIA SPE 042 S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ/MF sob o n° 09.009.677/0001-65, com sede na Rua Paulo Pontes, Quadra Area, Vila Margarida,
Campo Grande – MS, nos autos da Ação em epígrafe, que lhes move ARLETE MERJAN SOARES,
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência requerer a juntada do incluso instrumento de
procuração, substabelecimentos, atos constitutivos e carta de preposição, a fim de regularizar sua
representação processual.

Por fim, requer que as futuras publicações e intimações sejam realizadas em nome do seu
atual procurador Dr. Felipe Gazola Vieira Marques - OAB/MS 17.213-A, efetuando a habilitação do
nome do referido patrono no sistema e-SAJ, sob pena de nulidade, nos termos da lei.

Termos em que,
Pede deferimento.
Campo Grande, 26 de Outubro de 2016.

FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES


OAB/MS 17.213-A

Belo Horizonte São Paulo Brasília


Rua Bernardo Guimarães, 67 - Funcionários Av. Paulista, 1.106, 4º ANDAR SRTVS  Quadra 701  Bl O  CJ 545 Asa Sul
CEP: 30140-080 Tel:(31)2138-7000 CEP: 01311-907 Tel/Fax.: (11) 3434-7000 CEP: 70340-000 Tel/Fax.: (61) 3221-9200
Rio de Janeiro Campinas Juiz de Fora
Rua da Assembléia, 10 - 31º andar  Centro Rua Joaquim Alves Correia, 3664, sala E, Valinhos Rua Marechal Deodoro, 541  Sl 403  Centro
CEP: 20011-901 Tel/Fax.: (21) 2221-5400 CEP: 13271-430 Tel/Fax.: (19) 3929-7902 CEP: 36013-001 Tel/Fax.: (32) 3214-8150

www.scbadvogados.adv.br
fls. 118

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 26/10/2016 às 15:17, sob o
número WCGR16083433428 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/10/2016 às 18:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7988F.
fls. 119

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 26/10/2016 às 15:17, sob o
número WCGR16083433428 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/10/2016 às 18:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7988F.
fls. 120

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CARTA DE PREPOSIÇÃO

MB ENGENHARIA SPE 042 S.A., e BROOKFIELD CENTRO OESTE EMPREENDIMENTOS


IMOBILIÁRIOS S.A, por seu procurador, nomeia e constitui como seus prepostos EMILY DA
ROCHA ESPÍNDOLA inscrita no CPF/MF sob o nº 055.106.581-85, SIMONE APARECIDA DA
SILVA, inscrita no CPF nº 833.532.081-00, PATRICIA ALESSANDRA NUNES DA ROCHA,

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A79894.


inscrita no CPF nº 939.217.301-63, LUIS FERNANDO LIMA, inscrito no CPF n° 034.516.861-55 e
LEONARDO FERREIRA ROCKENBACH, inscrito no CPF n° 026.740.671-10, todos com poderes
específicos para representar, isoladamente, a outorga perante todos e quaisquer órgãos públicos, inclusive
de defesa do consumidor, PROCON, Juizados Especiais e Justiça Ordinária, nas ações/reclamações
promovidas/efetuadas por ou em face de seus consumidores, podendo, para tanto, juntar e retirar
documentos, prestar declarações e esclarecimentos, transigir, conciliar em audiência, enfim, praticar todos
os demais atos para o bom e fiel cumprimento desta carta de preposição, o presente instrumento terá
validade pelo prazo de 01 (um) ano.

Campo Grande, 26 de Outubro de 2016.

Belo Horizonte São Paulo Brasília


Rua Bernardo Guimarães, 67 - Funcionários Av. Paulista, 1.106, 4º ANDAR SRTVS  Quadra 701  Bl O  CJ 545 Asa Sul
CEP: 30140-080 Tel:(31)2138-7000 CEP: 01311-907 Tel/Fax.: (11) 3434-7000 CEP: 70340-000 Tel/Fax.: (61) 3221-9200
Rio de Janeiro Campinas Juiz de Fora
Rua da Assembléia, 10 - 31º andar  Centro Rua Joaquim Alves Correia, 3664, sala E, Valinhos Rua Marechal Deodoro, 541  Sl 403  Centro
CEP: 20011-901 Tel/Fax.: (21) 2221-5400 CEP: 13271-430 Tel/Fax.: (19) 3929-7902 CEP: 36013-001 Tel/Fax.: (32) 3214-8150

www.scbadvogados.adv.br
fls. 138

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SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de poderes, o advogado DR. FÁBIO ADAIR GRANCE MARTINS,
brasileiro, advogado, inscrito na OAB/MS sob o n° 13.189 e DR. RAFAEL BARBOSA
PARACAMPOS, brasileiro, advogado, inscrito na OAB/MS sob o n° 13.189, aos quais o outorgante
confere plenos poderes para representar BROOKFIELD CENTRO OESTE EMPREENDIMENTOS

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IMOBILIÁRIOS S.A e MB ENGENHARIA SPE 042 S.A., no processo nº 0829997-
26.2016.8.12.0001, em trâmite perante a 9ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CAMPO
GRANDE - MS, podendo firmar compromisso, transigir, desistir, acordar, discordar, assinar termos,
receber e dar quitação, conciliar, bem como praticar todos os demais atos necessários e em direito
admitidos para o fiel cumprimento do presente mandato.

Campo Grande, 26 de Outubro de 2016

Belo Horizonte São Paulo Brasília


Rua Bernardo Guimarães, 67 - Funcionários Av. Paulista, 1.106, 4º ANDAR SRTVS  Quadra 701  Bl O  CJ 545 Asa Sul
CEP: 30140-080 Tel:(31)2138-7000 CEP: 01311-907 Tel/Fax.: (11) 3434-7000 CEP: 70340-000 Tel/Fax.: (61) 3221-9200
Rio de Janeiro Campinas Juiz de Fora
Rua da Assembléia, 10 - 31º andar  Centro Rua Joaquim Alves Correia, 3664, sala E, Valinhos Rua Marechal Deodoro, 541  Sl 403  Centro
CEP: 20011-901 Tel/Fax.: (21) 2221-5400 CEP: 13271-430 Tel/Fax.: (19) 3929-7902 CEP: 36013-001 Tel/Fax.: (32) 3214-8150

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número WCGR16083433428 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/10/2016 às 18:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A79899.
fls. 155

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 26/10/2016 às 15:17, sob o
número WCGR16083433428 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/10/2016 às 18:30. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A79899.
fls. 156

Este documento é copia do original assinado digitalmente por RAFAEL BARBOSA PARACAMPOS e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 27/10/2016 às 10:36, sob o número
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL DE

WCGR16083443385 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 27/10/2016 às 11:40. Para acessar os autos processuais, acesse o site
CAMPO GRANDE/MS

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7C76F.


PROCESSO Nº 08299972620168120001

BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS


IMOBILIÁRIOS S/A e MB ENGENHARIA SPE 042 S/A, por seu procurador infra-assinado,
devidamente qualificada nos autos da ação em que lhe move ARLETE MARJAN
SOARESRUAS, vem à presença de Vossa Excelência, requerer a juntada da documentação ora
anexada, para que produza os devidos efeitos legais.

Termos em que,
Pede deferimento.
Campo Grande, 27 de outubro de 2016.

FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES


OAB/MS 17.213-A

OAB/MT 16.846-A

Belo Horizonte São Paulo Brasília


Rua Bernardo Guimarães, 67 - Funcionários Av. Angélica, 2510  5º andar  Higienópolis SRTVS  Quadra 701  Bl O  CJ 545 Asa Sul
CEP: 30140-080 Tel:(31)2138-7000 CEP: 01228-200 Tel/Fax.: (11) 3883-7373 CEP: 70340-000 Tel/Fax.: (61) 3221-9200
Rio de Janeiro Campinas Juiz de Fora
Rua da Assembléia, 10 - 31º andar  Centro Rua Joaquim Alves Correia, 3664, sala E, Valinhos Rua Marechal Deodoro, 541  Sl 403  Centro
CEP: 20011-901 Tel/Fax.: (21) 2221-5400 CEP: 13271-430 Tel/Fax.: (19) 3929-7902 CEP: 36013-001 Tel/Fax.: (32) 3214-8150

www.scbadvogados.adv.br
fls. 157

Este documento é copia do original assinado digitalmente por RAFAEL BARBOSA PARACAMPOS e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 27/10/2016 às 10:36, sob o número
WCGR16083443385 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 27/10/2016 às 11:40. Para acessar os autos processuais, acesse o site
SUBSTABELECIMENTO

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7C770.


Substabeleço, com reserva de poderes, o advogado
Dr. Rafael Lima de Souza Nantes, brasileiro, advogado, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil, Seção do Estado do Mato Grosso do Sul sob o nº 20.000, os
poderes que me foram outorgados por BROOKFIELD CENTRO OESTE
EMPREENDIMENTOS S.A E MB ENGENHARIA SPE 042 S.A., podendo firmar
compromisso, transigir, desistir, acordar, discordar, assinar termos, receber e dar quitação,
conciliar, bem como praticar todos os demais atos necessários e em direito admitidos para
o fiel cumprimento do presente mandato.

Campo Grande, 27 de outubro de 2016.


fls. 158

Este documento é copia do original assinado digitalmente por RAFAEL BARBOSA PARACAMPOS e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 27/10/2016 às 10:36, sob o número
WCGR16083443385 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 27/10/2016 às 11:40. Para acessar os autos processuais, acesse o site
CARTA DE PREPOSIÇÃO

BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. (atual


denominação de Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S.A.), e MB
ENGENHARIA SPE 042 S.A., por seu procurador, nomeia e constitui como seu preposto:
MARCOS ROGERS MARTINEZ, inscrito no CPF nº 990.386.331-49, todos com poderes

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7C771.


específicos para representar, isoladamente, a outorga perante todos e quaisquer órgãos públicos,
inclusive de defesa do consumidor, PROCON, Juizados Especiais e Justiça Ordinária, nas
ações/reclamações promovidas/efetuadas por ou em face de seus consumidores, podendo, para
tanto, juntar e retirar documentos, prestar declarações e esclarecimentos, transigir, conciliar em
audiência, enfim, praticar todos os demais atos para o bom e fiel cumprimento desta carta de
preposição, o presente instrumento terá validade pelo prazo de 1(um) ano.

Campo Grande, 27 de outubro de

2016.
fls. 159

Estado de Mato Grosso do Sul


Poder Judiciário
Campo Grande
9ª Vara Cível

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1A7EEFB.
Este documento é copia do original assinado digitalmente por GABRIELA DA SILVA MENDES. Liberado nos autos digitais por Gabriela da Silva Mendes, em 27/10/2016 às 15:06. Para
TERMO DE ASSENTADA

Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Ação: Procedimento Comum
Requerente: Arlete Merjan Soares e Elbio Soares da Silva, RG n.º 1063717,
SSP/MS
Advogado: Rafael Silva de Almeida, OAB/MS n.º 13.959
Requerido: Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S/A na pessoa do seu
Representante Legal e MB Engenharia SPE 042 S.A
Preposto: Marcos Rogers Martinez, RG n.º 880715, SSP/MS
Advogado: Rafael Lima de Souza Nantes, OAB/MS n.º 20.000

Aos 27/10/2016 às 15:00h, nesta cidade e Comarca de


Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, no Fórum Heitor Medeiros, na sala
de audiência da 9ª Vara Cível de Competência Residual, presente a Conciliadora
Gabriela S. Mendes, desta Vara, foi feito o pregão das partes nos autos supra
mencionados.

PRESENÇAS: o Requerente, acompanhado de seu


advogado e o Requerido, representado por seu preposto e acompanhado de seu
advogado.

Abertos os trabalhos, foi tentada conciliação, que resultou


inexitosa neste ato e os autos seguem para o cartório, sendo readvertido o réu de
que, conforme decisão de f. 94-95, o prazo para a apresentação de defesa inicia-se
do presente ato.

Nada mais, eu _________ Gabriela S. Mendes,


Conciliadora, o digitei.

Gabriela S. Mendes
Conciliadora

Requerente Adv. do Requerente

Requerido Adv. do Requerido


1
Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627,
Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001 - TERMO DE ASSENTADA
fls. 160

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 11/11/2016 às 13:00, sob o
número WCGR16083615259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 11/11/2016 às 14:11. Para acessar os autos processuais, acesse o site
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE CAMPO GRANDE - MS

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1AD0810.


Processo nº 0829997-26.2016.8.12.0001

MB ENGENHARIA SPE 042 S.A., pessoa jurídica de direito privado,


devidamente inscrita no CNPJ/MF sob n° 09.009.677/0001-65, com sede à Rua Paulo Pontes,
s/n, Quadra Área, Vila Margarida, CEP 79023-080, Campo Grande – MS e BROOKFIELD
CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS (atual denominação de
Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S.A.), pessoa jurídica de direito privado,
devidamente inscrita no CNPJ/MF sob n° 04.123.616/0001-00, com filial à Avenida Nelly
Martins, Lote M, Parque Soter, Campo Grande – MS, por seus advogados e procuradores abaixo
assinados, nos autos da Ação de Rescisão Contratual c.c. Restituição de Valores c.c. Indenização
por Danos Materiais (perdas e danos e lucros cessantes) e Morais com Pedido Liminar que lhes
movem ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA SILVA, vêm, respeitosamente,
à presença de Vossa Excelência apresentar sua CONTESTAÇÃO, conforme as razões de fato e
de direito que passam a expor.

Belo Horizonte São Paulo Brasília


Rua Bernardo Guimarães, 67 - Funcionários Av. Paulista, 1.106, 4º ANDAR SRTVS  Quadra 701  Bl O  CJ 545 Asa Sul
CEP: 30140-080 Tel:(31)2138-7000 CEP: 01311-907 Tel/Fax.: (11) 3434-7000 CEP: 70340-000 Tel/Fax.: (61) 3221-9200
Rio de Janeiro Campinas Juiz de Fora
Rua da Assembléia, 10 - 31º andar  Centro Rua Joaquim Alves Correia, 3664, sala E, Valinhos Rua Marechal Deodoro, 541  Sl 403  Centro
CEP: 20011-901 Tel/Fax.: (21) 2221-5400 CEP: 13271-430 Tel/Fax.: (19) 3929-7902 CEP: 36013-001 Tel/Fax.: (32) 3214-8150

www.scbadvogados.adv.br
fls. 161

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 11/11/2016 às 13:00, sob o
número WCGR16083615259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 11/11/2016 às 14:11. Para acessar os autos processuais, acesse o site
I. RESUMO DA LIDE

Afirmam os Autores que, em 24 de Maio de 2010, adquiriram das Rés, por meio
de Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda, a unidade nº 1203, bloco F,
pertencente ao empreendimento denominado “Residencial Vitalitá”, pelo importe de R$
176.760,50 (cento e setenta e seis mil setecentos e sessenta reais e cinquenta centavos).

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Relatam que, do preço do imóvel, arcaram com o pagamento de R$ 57.849,82
(cinquenta e sete mil oitocentos e quarenta e nove reais e oitenta e dois centavos), para aquisição
da referida unidade.

Informam que a entrega do empreendimento estava prevista para o último dia de


Dezembro de 2013. Contudo, até o ajuizamento da demanda, a unidade não lhe fora entregue, o
que fomentou sua vontade em rescindir o contrato realizado entre as partes.

Por fim, alegam que o referido atraso na entrega do empreendimento acarretou em


prejuízos de ordem material e moral.

Diante o exposto, ingressaram com a presente demanda, a qual pleiteam, em sede


de antecipação de tutela, a suspensão dos efeitos do contrato, a fim de determinar que as Rés
efetuem cobranças em desfavor dos Autores, bem como a exclusão/inibição de inserção dos
nomes dos Autores junto aos órgãos de proteção ao crédito.

No mérito, pleiteiam: i) a rescisão do contrato realizado entre as partes; ii) a


restituição integral dos valores pagos para aquisição da unidade; iii) a nulidade da cláusula
contratual referente à tolerância de 180 (cento e oitenta) dias; iv) a inversão da cláusula 7.6, com
a condenação das Rés ao pagamento de multa equivalente à 0,75% do preço atualizado do
imóvel, a incidir desde 31/12/2013 até a data em que for decretada a rescisão do contrato
realizado entre as partes; v) subsidiariamente, a aplicação da cláusula 8.3.1, com a condenação
das Rés ao pagamento de multa contatual compensatória equivalente à 0,5% do preço atualizado
do imóvel; vi) a inversão da cláusula 7.4, condenando as Rés ao pagamento de multa equivalente
ao percentual previsto contratualmente a título de retenção de valores em caso de rescisão do

Belo Horizonte – São Paulo – Rio de Janeiro – Brasília – Juiz de Fora


fls. 162

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 11/11/2016 às 13:00, sob o
número WCGR16083615259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 11/11/2016 às 14:11. Para acessar os autos processuais, acesse o site
contrato; vii) a condenação das Rés ao pagamento de indenização a título de danos morais, no
importe a ser fixado por Vossa Excelência; viii) a inversão do ônus da prova; ix) a condenação
das Rés ao pagamento de custas e honorários advocatícios.

Vossa Excelência entendeu por deferir o pleito antecipatório, determinando que as


Rés se abstenham de efetuar cobranças em desfavor dos Autores, bem como se abstenham de

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inserir os nomes dos Autores junto aos órgãos de proteção ao crédito.

Esses, resumidamente, foram os fatos e fundamentos do pedido inaugural, os


quais, data vênia, não se sustentarão, nos termos das razões da defesa ora apresentada, razão pela
qual deverá a presente demanda ser julgada totalmente improcedente.

II. DA TEMPESTIVIDADE DA PRESENTE CONTESTAÇÃO

Conforme verifica-se do mandado de citação expedido, fora designada audiência


preliminar para tentativa de conciliação nos termos do artigo 334 do NCPC, a qual ocorreu em
27 de Outubro de 2016.

Todavia, referida audiência não logrou êxito, restando infrutífera, motivo pelo
qual a abriu-se prazo para as Rés apresentarem sua Contestação, nos termos do artigo 335, I, do
Código de Processo Civil, o qual determina que o prazo para oferecer contestação inicia-se a
partir da audiência de conciliação.

Vejamos:

“Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15


(quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
“I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de
conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não
haver autocomposição.” (gn)

Portanto, apresentada a presente contestação na presente data, resta configurada


sua tempestividade.

Belo Horizonte – São Paulo – Rio de Janeiro – Brasília – Juiz de Fora


fls. 163

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 11/11/2016 às 13:00, sob o
número WCGR16083615259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 11/11/2016 às 14:11. Para acessar os autos processuais, acesse o site
III. PRELIMINARMENTE

III.1 – DA INCOMPATIBILIDADE DO PEDIDO DOS AUTORES - DA


IMPOSSIBILIDADE DE PEDIR INDENIZAÇÃO POR ATRASO COM PEDIDO DE
RESCISÃO CONTRATUAL

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MM. Juiz, importante destacar, desde já, a carência de ação, ante a falta de
interesse de agir dos Autores, em razão incompatibilidade dos pedidos por ela formulados, veja.

Totalmente incongruente e inadmissível no ordenamento jurídico brasileiro a


cumulação de pedidos dos Autores, quais sejam, o pagamento de indenização por suposto atraso
na entrega do imóvel concomitante com pedido de rescisão contratual, ao passo que, a partir do
momento em que os Autores realizam o pedido de rescisão contratual, por consequência lógica,
automaticamente “abre mão” de qualquer tipo de pedido de dano material.

Inclusive, nesse sentido, o Código de Processo Civil comentado por Nelson Nery
Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery traz:

Art. 331:17. Incompatibilidade de pedidos. Um dos requisitos para


admissibilidade de cumulação de pedidos é que sejam compatíveis entre si (CPC
292, § 1º.I). Quando a Autora cumular pedidos incompatíveis entre si, ocorre a
inépcia da inicial(...)”

A mesma leitura pode ser feita pelo artigo 327,§ 1º, I do Novo Código de
Processo Civil. Assim, uma vez que proposta a demanda e realizado o pedido de rescisão
contratual, não podem vir a juízo pleitear indenização, até mesmo porque com a rescisão, haverá
plena e recíproca quitação, nos termos do contrato outrora celebrado entre as partes, à época.

Desta forma, em razão do comportamento contraditório dos Autores, frente a


incompatibilidade dos pedidos por eles realizados, o art. 422 do Código Civil chancela a vedação
deste comportamento, do que é bom exemplo o escólio de Anderson Schreiber:

Belo Horizonte – São Paulo – Rio de Janeiro – Brasília – Juiz de Fora


fls. 164

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número WCGR16083615259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 11/11/2016 às 14:11. Para acessar os autos processuais, acesse o site
“Em síntese, portanto, pode-se dizer que, à falta de norma específica que
consagre o nemo potest venire contra factum proprium, sua inclusão no âmbito
da cláusula geral de boa-fé objetiva facilita a sua aplicação às relações privadas.
Todavia, mesmo reconhecendo-se no artigo 422 do Código Civil um importante
fundamento normativo para o princípio de proibição do comportamento
contraditório no direito brasileiro, não se pode ignorar seu fundamento
constitucional, nomeadamente o artigo 3º, inciso I, da Constituição da República,
que consagra a solidariedade social. Deste modo, não se exclui a sua aplicação,

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por meio de outros institutos, naqueles campos em que, por hipótese, não se
venha a admitir a incidência da boa-fé objetiva. Eis a solução que parece mais
razoável a luz da própria finalidade do nemo potest venire contra factum
proprium, pois (i) sendo ele destinado a evitar rupturas de confiança pela adoção
de comportamentos contraditórios, e (ii) sendo a confiança um fenômeno fático,
humano, não limitado pelas linhas teóricas do direito contratual ou do direito
privado, não há qualquer razão para que o princípio de proibição do
comportamento contraditório hesite em ultrapassá-las.” (in A proibição de
comportamento contraditório; Rio de Janeiro, Ed. Renovar, 2005, páginas
103/104).

Desta forma, qualquer argumento contrário, gera uma desconstrução do Estado de


Direito, pois leva a crer que o Estado desconsidera, de antemão, a capacidade dos cidadãos de
agirem em prol dos seus próprios interesses, como se fossem todos incapazes.

Bem assim, ressalta-se que não se está diante de tutela de direito da personalidade
ou direitos sociais trabalhistas, reconhecidos pelo ordenamento jurídico como direitos
indisponíveis. NÃO! Estamos diante de direitos de natureza PATRIMONIAL.

Não se pode olvidar quer os “direitos do consumidor” NÃO SÃO DIREITOS


IRRENUNCIÁVEIS. Inclusive, destaca-se que ninguém obrigou a parte autora a nada!

Vale destacar a recente decisão proferida pela 2ª Turma Cível do Egrégio Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e Território:

“CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. RESCISÃO CONTRATUAL. COMPRA E VENDA


DE IMÓVEL NA PLANTA. ATRASO NA CONCLUSÃO. DEVOLUÇÃO
INTEGRAL DOS VALORES PAGOS. LUCROS CESSANTES. RETORNO DAS
PARTES AO STATUS QUO ANTE. 1. Considerando que a rescisão do ajuste se

Belo Horizonte – São Paulo – Rio de Janeiro – Brasília – Juiz de Fora


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deu em razão do inadimplemento da construtora, que não efetuou a entrega do
imóvel na data aprazada, fica esta obrigada a restituir ao comprador todos os
valores desembolsados, vedada a dedução de qualquer percentual. 2. Ocorrendo
a rescisão contratual por inadimplência da construtora, as partes retornam ao
status quo ante, não sendo devida nenhuma compensação a título de lucros
cessantes. 3. Recurso da Autora desprovido e das rés parcialmente provido. (TJ-
DF - APC: 20140111222185 , Relator: MARIO-ZAM BELMIRO, Data de
Julgamento: 08/07/2015, 2ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE

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: 20/08/2015 . Pág.: 115). (grifo nosso)

Diante do exposto acima, conforme exaustivamente demonstrado, referidos


pedidos merecem ser rechaçados de plano, com a consequente extinção da demanda, sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI do CPC, haja vista a patente falta de
interesse de agir da Autora.

III.2 - DA IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DOS PEDIDOS – INCOMPATIBILIDADE –


IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DOS PEDIDOS DE MULTA CONTRATUAL E
INVERSÃO DA MULTA– BIS IN IDEM – INÉPCIA DA INICIAL

Preliminarmente, é evidente a inépcia da petição inicial, haja vista que, em


confusa, precária e incomprovada tese, a parte autora requer diversas indenizações, todas
lastreadas em um único fato: o suposto atraso na entrega da unidade prometida à venda.

Com efeito, a parte autora requer:

(a) a condenação das Rés à inversão da multa prevista na cláusula 7.4, consistente na cláusula
que determina a retenção de valores em casos de rescisão contratual;

(b) a multa contratual prevista na cláusula 7.6, a ser paga a título de lucros cessantes.

Nesse contexto, é cristalina a total incompatibilidade dos pedidos indenizatórios,


pois, repita-se, todos são oriundos de um mesmo fato, sendo, portanto, hipóteses que possuem
uma mesma causa de pedir. Sobre a matéria, dispõe o art. 327 do Código de Processo Civil:

Belo Horizonte – São Paulo – Rio de Janeiro – Brasília – Juiz de Fora


fls. 166

Este documento é copia do original assinado digitalmente por FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 11/11/2016 às 13:00, sob o
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“Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de
vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;”

Ademais, a cumulação do pedido de inversão da multa com o requerimento de


aplicação de multa contratual é vedada por lei.

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No mais, impossível que se pense que os Autores quer aplicação de uma
multa pela rescisão que ele mesmo está pleiteando. Ora, Excelência, se alguém deve pagar
alguma multa em razão de rescisão contratual, são os AUTORES, que está dando termo a
um negócio jurídico por sua vontade, estando INADIMPLENTES com suas obrigações.

Isso porque, o requerimento da aplicação de multa em favor do consumidor,


para a hipótese de atraso na entrega da obra, tem natureza de cláusula penal, e implica em
arbitramento prévio das perdas e danos, em caso de inadimplemento, dispensando-se a prova do
prejuízo, não podendo o credor exigir indenização suplementar, segundo o disposto no
artigo 416 do Código Civil:

Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue
prejuízo. Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula
penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi
convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização,
competindo ao credor provar o prejuízo excedente.

A cláusula penal é semelhante às perdas e danos, de forma que, se distinguem


apenas e tão somente porque, para a aplicação da primeira, o valor é arbitrado antecipadamente
pelos contratantes, e não posteriormente, pelo Juiz, como é o caso do dano emergente e dos
lucros cessantes, nos termos do artigo 402 do Código Civil.

Nesse contexto, havendo cláusula penal no contrato, é impossível a sua


cumulação com o pedido de aluguéis, lucros cessantes e inversão de multa, restando ainda mais
inviável a condenação ao pagamento de todas as indenizações em conjunto.

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Essa é a orientação do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios,
veja-se:

“APELAÇÃO CÍVEL - ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL - RESCISÃO DE


CONTRATO - RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA - DEVOLUÇÃO DE
TODOS OS VALORES PAGOS EM PARCELA ÚNICA - MULTA
COMPENSATÓRIA - IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM LUCROS

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CESSANTES - SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. Rescindido o contrato por culpa
da ré, as partes devem retornar aos status quo ante, com a devolução de todos os
valores pagos pelo adquirente, em parcela única. A multa compensatória em
decorrência de rescisão do acordo por culpa da construtora deve ser aplicada
porque há previsão contratual. A cumulação da multa compensatória e lucros
cessantes gera bis in idem, pois os institutos têm a mesma natureza, qual seja,
compensar o adquirente pela não fruição do imóvel no prazo pactuado. Em caso
de sucumbência recíproca, o ônus deve ser distribuído conforme a relevância dos
pedidos em relação aos quais a Autora foi vencedor. Negou-se provimento aos
apelos da Autora e da ré (Apel. 20140111966850 – 4ª Turma Cível – Rel. Des.
Sérgio Rocha – j. 11/11/2015). Grifamos.

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE


INDENIZAÇÃO. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO
DO CDC. CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS DE ATRASO.
LEGALIDADE. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. MORA POR PARTE DA
PROMITENTE VENDEDORA. TERMO FINAL. ENTREGA DAS CHAVES.
CUMULAÇÃO DE CLÁUSULA PENAL COM LUCROS CESSANTES.
IMPOSSIBILIDADE. NATUREZA COMPENSATÓRIA DA CLÁUSULA PENAL.
AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR. DANOS
EMERGENTES. INCLUSÃO DE DESPESAS HAVIDAS COM CONTRATAÇÃO
DE ADVOGADO. IMPOSSIBILIDADE.
1. A relação jurídica estabelecida entre as partes no contrato de promessa de
compra e venda de imóvel constitui relação de consumo, pois as partes
emolduram-se nos conceitos de consumidor e fornecedor previstos nos artigos 2º
e 3º do Código de Defesa do Consumidor.
2. A cláusula que prevê prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias na
entrega do imóvel não é abusiva, pois se destina a sanear o adiamento da entrega
da obra decorrente de eventos previsíveis, cotidianos e inerentes à grandeza e
duração do empreendimento.

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3. O termo final de incidência da multa prevista em cláusula penal decorrente de
atraso na entrega do imóvel deve coincidir com a efetiva entrega do bem, isto é,
com a entrega das chaves.
4. A cláusula penal compensatória tem como finalidade indenizar o prejuízo
decorrente da inexecução total ou parcial daquilo que foi ajustado entre as
partes, em substituição à prestação não cumprida, sendo incabível o pagamento
de indenização suplementar quando não convencionado pelos contratantes.
Havendo cláusula expressa no contrato prevendo o direito do promissário

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comprador de receber, por cada mês de atraso na entrega do imóvel, o
equivalente a 0,4% (zero vírgula quatro por cento) do preço do imóvel
prometido à venda, não há que se falar em indenização por lucros cessantes,
pois o valor estipulado na cláusula compensatória aproxima-se ou iguala-se ao
valor despendido com aluguéis pela parte.
5. A responsabilização do sucumbente pelos honorários contratuais, firmados
dentro da autonomia da vontade do cliente (vencedor da demanda) e seu patrono,
evidencia sobreposição de carga de responsabilidade quanto ao desfalque
patrimonial perpetrado pelo vencido na esfera jurídica do vencedor. Para efeito
de recomposição, o desfalque patrimonial havido em decorrência da necessidade
da promoção de uma ação judicial (despesas com eventuais custas processuais
adiantadas e honorários advocatícios) associa-se à condenação sucumbencial, e
não a uma autônoma parcela de condenação a título de dano material. Logo,
compatibilizando o conjunto normativo relativo às regras dos artigos 389, 395 e
404, todos do Código Civil com a disciplina legal do inadimplemento, da mora e
das perdas e danos quando judicializados (art. 20 do CPC), emerge a
interpretação de que os honorários mencionados na lei civil como passíveis de
ressarcimento são aqueles atrelados à condenação sucumbencial. Do contrário, a
se imaginar hipótese de sucumbência recíproca, uma parte poderia ser
condenada a restituir honorários além da medida da sua derrota, o que
acarretaria enriquecimento ilícito.
6. Apelação conhecida e parcialmente provida. (Acórdão n.812877,
20130110918607APC, Relator: SIMONE LUCINDO, Revisor: ALFEU
MACHADO, 1ª Turma Cível, Data de Julgamento: 14/08/2014, Publicado no
DJE: 22/08/2014. Pág.: 47)

Diante do exposto, sendo vedada a cumulação de pedidos incompatíveis, requer,


preliminarmente, o indeferimento da petição inicial com fulcro no art. 330, inciso III do CPC,
extinguindo-se o processo nos termos do art. 485, I, também do CPC.

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IV. DO MÉRITO
IV. 1 - DA AUSÊNCIA DE CULPA DAS RÉS PELA RESCISÃO DO CONTRATO.

Inicialmente, imperioso esclarecer que a parte ré não se opõe ao pedido de


rescisão do contrato celebrado entre as partes, conforme requerido pelos Autores, razão pela qual
o contrato celebrado entre as partes encontra-se rescindido, devendo ainda a unidade ser liberada

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para venda a terceiros imediatamente.

Inobstante, certo que a culpa pela rescisão do contrato não decorreu de qualquer
conduta das Rés, mas sim, de conduta dos próprios Autores, ante a sua inadimplência.

Importante destacar que, da quantia ajustada, os Autores arcaram com o


pagamento de R$ 57.849,82 (cinqüenta e sete mil oitocentos e quarenta e nove reais e oitenta e
dois centavos), conforme verifica-se no extrato anexo.

É patente que a desistência do negócio jurídico celebrado entre a construtora e os


Autores decorre por única e absoluta inadimplência do mesmo, sendo certo que, para que possa
imputar às empresas Rés a culpa na rescisão de seu contrato, deveria comprovar o eventual culpa
das Rés de forma inequívoca, o que não ocorreu, uma vez que não há nos autos nenhuma prova
nesse sentido.

Ademais, insta salientar que a boa-fé se presume, assim, as alegações dos Autores
devem estar, pelo menos, em consonância com o mínimo probatório exigido, para que só assim
venham ter a sua pretensão satisfeita.

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Portanto, ressalte-se, em nenhum momento restou demonstrado que a culpa pela
rescisão do contrato ora requerido foi em decorrência de culpa da Ré.

IV. 2 – DA IMPROCEDÊNIA DO PEDIDO DE DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS


VALORES PAGOS. RESCISÃO NOS EXATOS TERMOS DO CONTRATO FIRMADO.

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Conforme acima demonstrado, as Rés jamais deram causa a qualquer razão que
pudesse ensejar o pleito de rescisão contratual do ajuizado pelos Autores, tendo esta ocorrido
exclusivamente pela inadimplência dos Autores.

Neste sentido, esclarecem as Rés que não há que se falar em restituição integral de
valores pagos no caso dessa rescisão, sendo que a restituição de valores deverá observar
disposição contratual expressa neste sentido (Cláusula 7.4), da qual encontravam-se os Autores
plenamente cientes quando da assinatura do contrato.

Portanto, a título de devolução dos valores que pretende os Autores serem


ressarcidos, deve ser observada a cláusula contratual que dispõe acerca do percentual a ser
restituído em caso de rescisão contratual (Cláusula 7.4). Vejamos:

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Com efeito, a retenção de parte do valor pago é prevista contratualmente como
uma garantia de que a parte ré possa efetuar o pagamento de suas despesas administrativas e de
propaganda para recolocação da unidade residencial no mercado, pois, sendo admitida a
devolução de 100% do montante pago pelos Autores, estar-se-á incentivando o enriquecimento
sem causa destes e onerando demasiadamente as Rés, que teve gasto com a efetivação do

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negócio e construção da unidade em questão, o que não podemos admitir.

Verifica-se, ainda, que o disposto nos artigos 423 e 424 do Código Civil também
não acoberta a hipótese fática ora discutida, na medida em que o contrato em questão não possui
cláusulas ambíguas ou contraditórias, tampouco estipula renúncia a qualquer tipo de direito da
parte autora, o que demonstra o respeito à boa-fé objetiva.

Ademais, como já demonstrado, todo o negócio jurídico foi celebrado com


transparência, tendo os Autores sido constantemente informados, com total clareza, não havendo
que se cogitar, portanto, em desobediência a qualquer dever de informação por parte das Rés, na
qualidade de fornecedora, consoante os ditames do Código de Defesa do Consumidor.

Aliás, é justamente este o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, senão


vejamos:

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE


FUNDAMENTAÇÃO.INEXISTÊNCIA. PROMESSA. COMPRA E VENDA.
DESISTÊNCIA. PROMITENTECOMPRADOR. VALORES
PAGOS. RESTITUIÇÃO.RETENÇÃO. 25% (VINTE E CINCOPOR CENTO).
JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. DECISÃO JUDICIAL.
PARCIALPROVIMENTO. 1. Não é deficiente em sua fundamentação o julgado
que aprecia asquestões que lhe foram submetidas, apenas que em sentido
contrárioaos interesses da parte. 2. A desistência do promitente comprador,
embora admitida por esta Corte, rende ao promitente vendedor o direito de reter
até 25%(vinte e cinco por cento) dos valores por aquele pagos a qualquertítulo,
desde que não supere o contratualmente estipulado. 3. "Na hipótese de

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resolução contratual do compromisso de compra evenda por simples desistência
dos adquirentes, em que postulada,pelos autores, a restituição das parcelas pagas
de forma diversa dacláusula penal convencionada, os juros moratórios sobre as
mesmasserão computados a partir do trânsito em julgado da decisão."
(REsp1008610/RJ, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, SEGUNDA
SEÇÃO,julgado em 26/03/2008, DJe 03/09/2008).

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“ RECURSO ESPECIAL. IMÓVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
CESSÃO POSTERIOR DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES A TERCEIRO.
DESISTÊNCIA. AÇÃO PRETENDENDO ARESTITUIÇÃO DAS IMPORTÂNCIAS
PAGAS. RETENÇÃO DE 25% EM FAVOR DA VENDEDORA, COMO
RESSARCIMENTO DE DESPESAS. ARTS. 51 , II , E 53 DO CDC .
PRECEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NO PONTO,
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Falta condição de admissibilidade ao recurso,
quanto à alegada divergência jurisprudencial, porquanto ausente o necessário
cotejo analítico entre os acórdãos tidos como confrontantes, segundo exigência
contida no parágrafo único do artigo 541 do CPC e no § 2º do artigo 255 do
RISTJ. 2. "I. A C. 2ª Seção do STJ, em posição adotada por maioria, admite a
possibilidade de resilição do compromisso de compra e venda por iniciativa do
devedor, se este não mais reúne condições econômicas para suportar o
pagamento das prestações avençadas com a empresa vendedora do imóvel
(EREsp n. 59.870/SP, Rel. Min. Barros Monteiro, DJU de 09.12.2002, p. 281). II.
O desfazimento do contrato dá ao comprador o direito àrestituição das parcelas
pagas, porém não em sua integralidade. Percentual deretenção fixado
para 25%. Precedentes do STJ." (REsp 332.947/MG, 4ª Turma, Rel. Min. Aldir
Passarinho Junior, 11/12/2006).(grifo nosso)

Diante do exposto, verifica-se que inexiste nos presentes autos qualquer razão
fática ou jurídica a embasar a devolução integral das quantias pagas pelos Autores às Rés,
devendo ser procedente o pedido de rescisão do Contrato em apreço, a qual deve ser
operada de acordo com a citada cláusula contratual, havendo a retenção indicada, uma vez

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que patente a sua legalidade, julgando-se o pedido de nulidade de cláusula totalmente
improcedente.

Subsidiariamente, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, pugna-


se pela devolução de tão somente 75% sobre o valor pago, conforme estabelecido em contrato
e entendimento jurisprudencial colacionado acima.

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IV. 3 – DA INTELIGÊNCIA DO ART. 476 DO CÓDIGO CIVIL (EXCEÇÃO DO
CONTRATO NÃO CUMPRIDO)

Como acima mencionado, os Autores alegaram que as Rés não cumpriram com a
sua obrigação de entregar o imóvel na data aprazada.

Ocorre que a parte autora limita-se a expor o descumprimento de uma obrigação


assumida pelas Rés sem, contudo, considerar que, até a presente data, não quitaram a
integralidade dos valores previstos nas Promessas de Compra e Venda.

Para melhor elucidar a questão, releva assinalar que na Cláusula 10.1 da Promessa
de Compra e Venda, vejamos:

Assim Exa., se os Autores não faze jus à entrega do imóvel, logo, não há razão
para alegar que sofreu qualquer tipo de abalo com a ausência na entrega, conforme veremos
adiante.

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Em outras palavras, não podem os Autores exigir das Rés cumprimento de uma
obrigação, in casu, sem antes adimplir com as suas obrigações.

Esta é a inteligência do art. 476 do Código Civil, in verbis:

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“Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida
a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.”

Ressalta-se que o contrato é claro quanto às obrigações contratuais assumidas


pelos contratantes, razão pela qual não há que se falar no dever de indenizar, pois temos a clara
aplicação da Exceção do Contrato não Cumprido.

Assim, tendo em vista que não houve por parte dos Autores o cumprimento de
todas as obrigações estabelecidas em contrato, não podem estes vir à Juízo pleitear uma rescisão
c/c restituição integral dos valores pagos e indenizações alegando culpa das Rés.

IV. 4 – DA OCORRÊNCIA DE CASO FORTUITO/FORÇA MAIOR. EXCLUDENTE DE


RESPONSABILIDADE DAS RÉS PELA MODIFICAÇÃO NA DATA DE ENTREGA DA
OBRA

Conforme extrai-se dos fatos narrados em exordial, a parte autora busca,


erroneamente, reparação patrimonial como decorrência do aparente atraso na entrega do
empreendimento, objeto da presente demanda, sustentando, para tanto, a inadimplência
contratual por culpa da parte Ré.

Todavia, há que se destacar que já fora esclarecido a todos os clientes, entre eles a
parte autora, tendo em vista os inúmeros contatos realizados pelas Rés com os mesmos através
de seu serviço de atendimento ao consumidor, a reprogramação da data de conclusão do
empreendimento imobiliário em questão, decorreu de motivos alheios a vontade das Rés, os
quais caracterizam-se como caso fortuito/força maior, aptos a afastar qualquer responsabilidade
pelos danos oriundos do referido “atraso”, nos termos do disposto no art. 393 do Código Civil.

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“Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou
força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário,
cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.”

Frisa-se que a ocorrência de caso fortuito/força maior ocorre por motivo alheios à

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vontade das Rés, não podendo esta, por força contratual e corroborada pelo artigo 393, do
Código Civil, ser responsabilizada por qualquer dano oriundo de tal fato que a parte autora possa
ter recebido.

Com efeito, uma circunstância específica, que não poderia ter sido previamente
detectada pelas Rés e, portanto, imprevisível, ocasionou a modificação da data da entrega do
empreendimento, qual seja: a escassez de mão de obra e excesso de chuvas.

Há que se destacar que no decorrer dos últimos anos, o aumento excessivo de


construção de novos empreendimentos, bem como a falta de mão de obra preparada para atender
a excessiva demanda, consequentemente, vem prejudicando todas as construtoras e
incorporadoras do mercado brasileiro.

Assim, é notório que, por motivos alheios à vontade das Rés, já que decorrentes
de fatos imprevisíveis à sua conduta diligente, o cronograma de execução das obras foi
prejudicado, pela escassez de mão de obra qualificada.

Nesse sentido, Maria Helena Diniz, em sua obra “Curso de Direito Civil
Brasileiro” (7º volume, Saraiva, 19ª edição, p.114), a respeito de caso fortuito, aduz que:

“Sendo absoluto, por ser totalmente imprevisível ou irreconhecível com alguma


diligência, de modo que não poderia cogitar da responsabilidade do sujeito,
acarreta extinção das obrigações”

Por todo o exposto, restou devidamente demonstrada a ocorrência de caso


fortuito/força maior, a justificar a reprogramação da data da conclusão da obra para momento

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posterior àquele fixado originalmente no contrato, por motivos alheios à vontade das Rés, razão
pela qual inexiste qualquer inadimplemento contratual a legitimar as indenizações reclamadas na
presente demanda, devendo ser julgados improcedentes os pedidos firmados.

IV. 5 – DA VALIDADE DA CLÁUSULA 8.3 - DO PRAZO DE TOLERÂNCIA


PREVISTO CONTRATUALMENTE

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Os Autores sustentam que o contrato de venda e compra, firmado entre as partes,
previa que a parte Ré tinha a obrigação de concluir as obras do empreendimento imobiliário em
questão até 31 de Dezembro de 2013.

Contudo, equivocada a análise realizada pelos Autores quanto as obrigações


contratuais assumidas pelas Rés, na medida em que o prazo contratual para entrega da obra não
era 31 de Dezembro de 2013, MAS SIM 30 de JUNHO DE 2014, NÃO HAVENDO COMO
SE CONSIDERAR QUALQUER ATRASO ATÉ ESSA DATA.

Com efeito, conforme estabelecido na cláusula 8.3 do contrato firmado entre as


partes, que trata especificamente do Prazo de Entrega do Imóvel, restou, expressamente,
consignado a existência do prazo de tolerância de 180 dias para entrega da obra, nos seguintes
termos:

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É cediço que o denominado prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias,
contratualmente estipulado, é costumeiramente aceito na doutrina e jurisprudência, pois são
inúmeros os percalços que a execução de uma obra desse porte pode enfrentar.

A fim de corroborar com tal entendimento, vale citar o resultado da demanda


judicial proposta pelo Ministério Público de São Paulo, em face da empresa Conquista

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Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. (nova denominação da empresa Klabin Segall São Paulo
9 Empreendimentos Imobiliários).

Com efeito, proposta Ação Civil Pública visando a declaração de nulidade de


cláusula contratual de conteúdo similar, o pedido fora julgada IMPROCEDENTE, pelo Exmo.
Magistrado da 1ª Vara Cível da Comarca de Santo André, Estado de São Paulo (Processo nº
0045193-45.2011.8.26.0554), exatamente por entender que referida dispositivo contratual não
possui qualquer abusividade, quiçá alguma ilegalidade, a macular a sua plena e integral aplicação
em face do consumidor.

Ainda a esse respeito, cumpre ressaltar o entendimento manifestado pelo MM.


Juiz da 18ª Vara Cível da Comarca da Capital que, também em sede de Ação Civil Pública
proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, em face da Incorporadora Gafisa S/A
(processo 583.00.2010.165724-0), para discutir, exatamente, a legalidade da estipulação do
prazo de carência de 180 dias, julgou IMPROCEDENTE o pedido, por entender que a
estipulação de tal prazo de carência não fere, por qualquer ângulo, as disposições do Código de
Defesa do Consumidor. Seguem trechos da sentença:

“No mérito, a ação é improcedente. (...)


O prazo de tolerância justifica-se diante das peculiaridades do contrato de
incorporação imobiliária que precede o contrato de venda e compra ou
promessa de venda e compra. No caso dos autos o consumidor, em troca de
vantagens no preço, está adquirindo, de forma consciente, um imóvel que ainda
não foi construído ou que, pelo menos, não foi terminada sua construção, de
modo que devem ser considerados todos os vários fatores que podem incidir na
realidade fática e postergar a entrega da obra e que nem sempre dependem
exclusivamente de providências da incorporadora, tais como hipóteses de caso
fortuito ou força maior, disponibilidade de materiais e mão de obra no mercado

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fls. 178

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naquele momento e obtenção de vistorias, alvarás, certidões e autorizações de
órgãos públicos. A proibição de inserção de tal cláusula certamente implicaria
na fixação de um prazo final mais dilatado ou, então, teria impacto no preço da
unidade condominial, para maior, eis que a incorporadora buscaria se
resguardar, antecipadamente, das conseqüências que poderia sofrer se não
conseguisse cumprir o prazo inicial.Porque as contraprestações bilaterais e
recíprocas da incorporadora e dos compradores são de natureza distinta, não se
pode buscar a equivalência contratual formal, ou seja, não se pode exigir

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tolerância de 180 dias também para o pagamento das prestações, sob pena de se
inviabilizar o empreendimento como um todo em função, por vezes, de um ou de
poucos compradores que se valham de tal tolerância. Para obrigações distintas,
tratamentos distintos. O equilíbrio ou desequilíbrio contratual deve ser aferido
no contrato como um todo e não em tal e qual cláusula específica.
(...)
Enfim, diante das peculiaridades do contrato, e porque este ENVOLVE
DIREITOS PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS, O PRAZO DE TOLERÂNCIA
ESTIPULADO, DE 180 DIAS, NÃO SENDO EXTREMAMENTE
EXCESSIVO EM COMPARAÇÃO AO PRAZO DA OBRA EM SI, E NÃO
DIFERINDO DA PRÁTICA DO MERCADO NESSE TIPO DE NEGÓCIO,
NÃO IMPLICA EM ABUSO POR PARTE DO FORNECEDOR EM
DETRIMENTO DO CONSUMIDOR E NEM EM DESEQUILÍBRIO
CONTRATUAL, DEVENDO, A RESPEITO, SER RESPEITADO O “PACTA
SUNT SERVANDA” E A AUTONOMIA DE VONTADE DOS
CONSUMIDORES.
(...)
Em resumo, inexistente ilegalidade, deve ser respeitada a liberdade contratual.
Ante o exposto, e considerando o mais que dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTE a presente ação.”(gn)

Tal decisão foi ratificada pelo E. Tribunal de Justiça de São Paulo, conforme se
observa da transcrição de trecho do v. acórdão, relatado pelo Exmo. Dr. Desembargador Milton
Paulo de Carvalho Filho1:

“Igualmente, não se vislumbra qualquer abusividade no contrato de


compromisso de compra e venda proposto pela apelante com relação á
tolerância de 180 dias estabelecida para a conclusão da obra ou empreendimento
(fls. 332/359).

1
Apelação na ACP nº 0165724-04.2010.8.26.0100, São Paulo. 4ª Câmara de Direito Privado. Julg. 07.03.2013.

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fls. 179

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Isso porque a construção de imóveis depende de diversos fatores e, por vezes,
encontra obstáculos no seu regular desenvolvimento, tais como a dificuldade na
aquisição de materiais, na contratação de mão-de-obra, ou na obtenção de
autorizações pelo Poder Público, como também empecilhos decorrentes de
alterações climáticas que não eram previsíveis. E porque tais circunstâncias
efetivamente influem no tempo necessário à conclusão das obras do
empreendimento, é plenamente justificável que o contrato preveja a prorrogação
do prazo de entrega.

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Neste contexto, vale salientar que a dilação de prazo de 180 dias é razoável e é
normalmente adotada em contratos de natureza análoga àquele objeto do
presente litígio, bem como que as cláusulas contratuais que mencionam a
tolerância são claras e redigidas com destaque, em conformidade com as
normas dos parágrafos 3º e 4º do artigo 54 do Código de Defesa do
Consumidor.(...)” grifamos

Com efeito, convém ressaltar, ainda, que o prazo de tolerância de 180 (cento e
oitenta) dias foi pactuado de forma livre, estando apto a preponderar, porquanto não se vislumbra
qualquer abusividade na sua estipulação, tampouco no instrumento que materializou a relação
negocial em comento.

Isso porque, ainda que presumida a hipossuficiência da parte Autora na presente


relação, o que se admite apenas para argumentar, não há com se alegar o desconhecimento da
vigência e eficácia da presente cláusula, diante de sua cristalina redação.

De modo que, no momento da assinatura do contrato, tendo a parte Autora


condições de ler, com toda atenção, as cláusulas do documento firmado (o que certamente o fez),
não há como desconsiderar a validade de tal cláusula, sob o frágil e simples argumento de
aplicação da legislação consumerista.

Entendimento diverso prestaria apenas para ofender o pacta sunt servanda, bem
como afetar sobremaneira a estabilidade e segurança jurídica estabelecidas nas relações entre
particulares. Acerca do limite do envolvimento estatal nas relações entre particulares, merece
destaque o posicionamento do Exmo. Magistrado Dr. Gustavo Antonio Pieroni Louzada, da 3ª

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fls. 180

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Vara Cível da Comarca de Santos – SP, que na r. sentença do processo nº 0034776-
43.2010.8.26.0562, justificou o seguinte:

“Como os próprios autores asseveraram, não há no contrato sanções para o


inadimplemento acima. Ora, infelizmente nada se pode fazer.
O contrato deve ser cumprido. Ele é claro. As partes, desde o início, sabiam o
que haviam contratado. Se existia desvantagem caberia ao inconformado não

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assinar a avença.
A proteção ao consumidor não vai a tanto. Como é sabido, o contrato faz lei
entre as partes. Não desconheço quem pense em contrário.
Entretanto, perfilho do entendimento de que o que se contratou deve ser
cumprido. O Judiciário pode interferir nas cláusulas contratuais apenas
excepcionalmente, o que não vejo no caso. Não houve qualquer ferimento ao
princípio da autonomia da vontade. As cláusulas eram claras e escancaradas.
Houve, sim, uma opção dos autores.
(...)
A meu sentir a alteração de contrato pelo Magistrado causa insegurança
jurídica, o que deve ser evitado. Em casos excepcionais a lei até permite, mas
esse não é o caso dos autos, pelo que se vê. Não se pode contratar e depois pedir
alteração do que não convém, salvo melhor juízo, mesmo, no caso, tratando-se
de consumidor.
(grifo nosso)

Não por acaso há entendimento pacífico e consolidado, da jurisprudência de


nosso Egrégio Tribunal de Justiça, acerca da legitimidade da livre estipulação do prazo de
tolerância para a entrega da unidade habitacional, em sede de incorporação imobiliária, senão
vejamos:

“COMPRA E VENDA – RESSARCIMENTO DE DANOS MATERIAIS –


Cláusula de prorrogação de prazo para entrega da obra – 180 dias –
Abusividade – Inexistência – Declaração de nulidade – Descabimento –
Inocorrência de violação que ensejasse a aplicação do art. 51, inc. I, do Código de
Defesa do Consumidor – Cláusula típica e razoável – Previsão plausível e de
fácil compreensão – Situações de caso fortuito e força maior, circunstâncias estas
a justificar atrasos que devem entrar no cômputo do período de tolerância
avençado. (TJSP, Apelação nº 0040365-79.2011.8.26.0562, 10ª Câmara de Direito
Privado. Des. Rel. João Batista Vilhena. j. 29.01.2013)

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fls. 181

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“AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ATRASO NA OBRA, DEVOLUÇÃO DE
PARCELAS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. CLÁUSULA
CONTRATUAL QUE PREVÊ A TOLERÂNCIA DE 180 DIAS PARA
ENTREGA DA OBRA QUE NÃO SE MOSTRA ABUSIVA, MESMO EM
SE TRATANDO DE CONTRATOS DE ADESÃO. Anterior inadimplemento
dos compradores. Aplicação do princípio "exceptio non adimpleticontractus".
Descabimento de indenização. Restituição das taxas de corretagem.(omitimos).

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Multa moratória indevida. Motivação da r. sentença adotada como fundamentação
do julgamento em segundo grau. Aplicação do artigo 252 do RITJSP.
Sucumbência recíproca e equivalente. Recurso provido parcialmente. (TJSP.
Apelação nº 0022820-53.2012.8.26.0564. 5ª Câmara de Direito Privado. Des. Rel.
Edson Luiz de Queiroz. j. 28.05.2014).”

“COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - NULIDADE DE CLÁUSULAS DE


COBRANÇA DE RESÍDUOS AFASTADAS - ATRASO NA ENTREGA DA
UNIDADE NÃO CARACTERIZADA - LUCROS CESSANTES INDEVIDOS E
DANOS MORAIS NÃO COMPROVADOS - INDENIZAÇÕES INDEVIDAS -
HONORÁRIOS ADVOCATlClOS MANTIDOS NOS MOLDES FIXADOS -
RECURSO DA AUTORA IMPROVIDO E PROVIDO PARCIALMENTE O DO RÉU.
“Dessarte e embora previsto o mês de setembro de 1996 para a conclusão da obra,
o fato é que O PRÓPRIO CONTRATO RESSALVOU - SEM QUALQUER
DÚVIDA A RESPEITO -, TEREM OS CONTRATANTES CONVENCIONADO
A TOLERÂNCIA DE ATÉ 120 DIAS, PARA MAIS OU PARA MENOS (ALÉM
DA RESSALVA CONCERNENTE AO CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR),
quanto à referida conclusão, do que se depreende que, considerada a data em que
foi feita a especificação do condomínio, não se há afirmar- segundo esses dados -
estivesse a ré em mora, no tocante ao término dá construção, sem necessidade,
aliás, de perquirir-se sobre eventual caso fortuito ou força maior justificador da
alegada demora, uma vez que ela, segundo o que aqui se entende, inexistiu.”
(Apelação n° 182.617-4/0-00, 5ª Câmara de Direito Privado do TJSP – 03/05/2006 -
Des. Rel. MATHIAS COLTRO) (grifamos)

Diante de todo o exposto, a estipulação contratual quanto ao prazo de tolerância


de 180 dias para a entrega do imóvel é plenamente válida e reconhecida como lícita por nossa
doutrina e jurisprudência contemporânea, NÃO HAVENDO COMO SE CONSIDERAR
SUPOSTO ATRASO POR PARTE DAS RÉS ATÉ 30 DE JUNHO DE 2014!

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fls. 182

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IV. 6 - TERMO FINAL PARA O PRAZO PARA ENTREGA DA OBRA - HABITE-SE.

É certo que, o momento da conclusão da obra (obtenção do habite-se), difere do


momento de imissão dos adquirentes na sua posse, mas a demora na execução desse fato não
pode ser imputada à construtora.

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Por primeiro, quanto a conclusão da obra, importante informar que o momento a
partir do qual se considera pronto e acabado o empreendimento é com a expedição do “habite-
se” pela Prefeitura.

Com efeito, a data de expedição do habite-se do empreendimento é um critério


objetivo para definir a conclusão da obrigação de entrega da obra, pois se trata, exatamente, do
momento em que o empreendimento já está completamente concluído, somente faltando os
procedimentos para entrega das unidade.

Neste sentido, imperioso esclarecer que o HABITE-SE do imóvel objeto da


demanda fora devidamente expedido em 20 de Junho de 2016.

Como se vê, improcedem, in totum, as pretensões deduzidas na petição inicial.

IV. 7 – IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS INDENIZATÓRIOS DEDUZIDOS EM


PETIÇÃO INICIAL. AUSÊNCIA DOS ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA
RESPONSABILIDADE CIVIL

Tendo a inocorrência de atraso, ante a ocorrência de caso fortuito/força maior,


apta a excluir a responsabilidade de indenização por parte das Rés, bem como o pedido de
rescisão, o que se admite apenas para argumentar, não é devido aos Autores os pedidos
indenizatórios suscitados em sua inicial, como veremos.

A - DA IMPOSSIBILIDADE DA INVERSÃO DA CLÁUSULA 7.4. PREVISÃO EXPRESSA PARA


RETENÇÃO PELA CONSTRUTORA.

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fls. 183

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Os Autores, em manifesta afronta à cláusula contratual acima mencionada, bem
como ao princípio da boa-fé contratual, exige que lhes sejam devolvidos 100% (cem por cento)
dos valores pagos e que haja inversão da cláusula de retenção (7.4) a ser aplicada em seu favor.

Nesse sentido, cabe esclarecer que a forma de cálculo prevista na Cláusula


mencionada demonstra a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do

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empreendimento, sob pena de prejuízos, inclusive, aos demais compradores de unidades
imobiliárias do mesmo condomínio.

Isso porque, quando se constrói um edifício e as suas unidades são vendidas na


planta, são efetuados diversos dispêndios, computados no preço dos imóveis a serem negociados,
conforme segue:

(i) compra do terreno destinado à construção do empreendimento e pagamento do


IPTU até a expedição do “habite-se”;

(ii) taxas e emolumentos destinados à expedição de Alvará de Licença para


Execução de Obras na Prefeitura, ao arquivamento do Memorial de Incorporação
e das normas da Convenção de Condomínio no Registro de Imóveis;

(iii) despesas comerciais com anúncios destinados à comercialização das unidades


imobiliárias, estandes de venda; etc.

Além disso, elabora-se um cronograma de dispêndios financeiros com os terceiros


contratados para a construção do empreendimento, cronograma este que, por óbvio, é planejado
de forma a que sejam casadas as entradas de receitas dos compradores e os pagamentos a esses
terceiros contratados pela construtora, dentre eles:

(i) fornecedores de cimento, pisos, esquadrias, elevadores, vidros, azulejos, vigas


metálicas, etc;

(ii) empresa encarregada de efetuar a fundação;

(iii) empresa encarregada do paisagismo, etc.

E isso sem falar nas obrigações assumidas com todos os demais adquirentes das
unidades imobiliárias daquele empreendimento - de conclusão das obras, expedição do “habite-

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fls. 184

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se”, e da entrega das chaves -, obrigações estas, frise-se, sujeitas a pesadas multas em caso de
descumprimento dos prazos avençados pela construtora.

Assim, é completamente JUSTIFICÁVEL que haja retenção de valores por


parte da Construtora quando da rescisão contratual, mas não há qualquer justificativa
plausível para o pedido de inversão da multa, a fim de que a “multa” da rescisão seja paga

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em favor de quem PEDIU a rescisão do imóvel!

É o que entende a Jurisprudência:

“COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL - Resolução cumulada


com restituição de parcelas pagas - As partes firmaram promessa de venda e
compra de imóvel, com o preço a ser pago em parcelas - Desistência do negócio
por falta de condições financeiras para arcar com o pagamento das demais
prestações - Direito dos autores à restituição do que foi pago, descontadas as
despesas com publicidade e corretagem, sob pena de enriquecimento sem
causa.” (TJSP - APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n° 198.426-4/0-00 –
Primeira Câmara de Direito Privado - Des. Rel. PAULO EDUARDO RAZUK - j.
05 de maio de 2009 (grifamos).

Ação de Resilição de instrumento de Promessa de Compra e Venda de imóvel.


Inadimplemento contratual que resultou unicamente da impossibilidade
financeira dos promitentes compradores em honrar o pagamento das prestações
ajustadas. Não é ilegal a utilização da tabela Price para o cálculo das prestações
de financiamento imobiliário, pois, por meio desse sistema, o mutuário sabe o
número e os valores das parcelas de seu financiamento, sobretudo quando fixada
taxa de juros anual de 12% (doze por cento), observando tal método de cálculo o
índice de juros ajustado. Em relação à correção monetária, o índice
contratualmente eleito pelas partes, não caracteriza, por si só, desequilíbrio
financeiro a ensejar a rescisão por culpa da construtora, diante da ínfima
diferença resultante da aplicação do IGP-M apurada no laudo pericial. Também
não é causa da rescisão por culpa da construtora, a cobrança de percentual em
caso de cessão do contrato, por não ter sido esta a causa determinante do
inadimplemento do promissário comprador. Possibilidade de resilição do
compromisso de compra e venda por iniciativa do devedor, se este não mais
reúne condições econômicas para suportar o pagamento das prestações
avençadas com a empresa vendedora do imóvel, devendo as partes, na medida do
possível, ser restituídas à situação anterior, com devolução do bem e do preço

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pago, com retenção de percentual relativo ao ressarcimento pela administração,
propaganda, corretagem, depreciação imobiliária (de imóvel novo para usado),
desgaste pelo uso, impostos, recolocação no mercado, etc., à titulo de perdas e
danos, sendo razoável no presente caso, em que não houve a ocupação do imóvel,
a retenção de 25% (vinte e cinco por cento) dos valores efetivamente pagos
conforme reiterada jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Devolução de 75% (setenta e cinco por cento) do valor pago, atualizados
monetariamente desde o desembolso com incidência de juros de mora após o

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transito em julgado da decisão, momento em que estará o devedor constituído em
mora, caso não satisfaça o julgado. Dano moral não caracterizado. Sucumbência
recíproca configurada. Conhecimento e provimento parcial da Apelação. (TJRJ -
0043682-27.2005.8.19.0001 (2007.001.32220) – APELACAO - DES. MARIO
ROBERT MANNHEIMER - Julgamento: 17/07/2007 - DECIMA SEXTA CAMARA
CIVEL).

Logo, ante a não justificativa do presente pleito, bem como a existência de


cláusula pena em favor dos Adquirentes e, ainda a ocorrência de caso fortuito/força maior,
por motivos alheios à vontade das Rés, deve ser julgado improcedente o pedido ora
impugnado.

B – DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DE MULTA, VEZ QUE NÃO PREVISTA


CONTRATUALMENTE:

Os Autores requerem seja aplicada em seu favor, a inversão da cláusula 7.6 do


contrato entabulado entre as partes, visando a condenação das Rés ao pagamento de multa
equivalente à 0,75%, do preço atualizado do imóvel, por mês de atraso, a incidir desde 31 de
Dezembro de 2013 até a data em que for decretada a rescisão do contrato realizado entre as
partes.

Com efeito, é fato que o Contrato sub judice não estabelece qualquer
modalidade de cláusula penal em favor do Comprador, não sendo possível, por essa razão,
que seja imputada às Rés, a obrigação quanto ao seu pagamento, haja vista o simples fato
de a mesma não ter se comprometido a tanto à época da celebração do Compromisso de
Venda e Compra.

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Nesse sentido, cumpre citar jurisprudência recente e pacífica do Egrégio TJSP, a
saber:

“Rescisão de compromisso de compra e venda. Alegação de que o imóvel não


foi entregue no prazo estipulado, além da transferência da requerente de sua
unidade de trabalho para outra região, impelindo-a a desistir do bem.

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Circunstância que não impede a devolução das parcelas pagas, sob pena de
ofensa ao art. 53 do CDC, admitida a retenção de 20% pela construtora para
ressarcimento de perdas e danos e despesas administrativas. Devolução das
parcelas que deve ser imediata, sob pena de onerosidade excessiva do
consumidor. Multa contratual que não se aplica ao caso. Recurso parcialmente
provido.”(Recurso de Apelação: 994090355658, 4ª Câmara de Direito Privado,
Relator Fabio Quadros, TJSP, 05/10/2010). (grifamos)

“Rescisão de compromisso de compra e venda - Condenação do réu ao


pagamento de multa a que não se obrigou - Inadmissibilidade - Eventuais
perdas e danos deveriam ter sido demonstradas na instrução, o que não ocorreu -
Presença da mulher no polo passivo - Exigência do artigo 10, § 2o, do Código de
Processo Civil - Recurso principal e agravo retido improvidos - Recurso adesivo
parcialmente provido.”( APELAÇÃO CÍVEL n° 48.671.4/7 - 2ª Câm. Dir.
Privado - Des. Rel. Linneu Carvalho - j. 24.11.1998) (grifamos)

“RESCISÃO CONTRATUAL - Parcial procedência - Exclusividade contratual


que se limita ao trabalho de intérprete da artista (que não estava proibida de
ceder composições de autoria própria a outros artistas) - Inexistência de infração
contratual por parte do Autor e sim da ré, que não promoveu a gravação do
número de CD's contratados - Condenação da demandada em multa que não
encontra amparo contratual ou legal - Contrato prevê apenas a cominação de
multa para infração contratual do artista (o que não é o caso dos autos) -
Relação entre as partes que não é de consumo - Inexistência de cláusula penal
em desfavor da gravadora que não contraria o ordenamento jurídico -
Condenação do Autor (reconvinda) na devolução do valor pago inicialmente —

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Descabimento - Montante pago a título de adiantamento e que seria compensado
com o fruto do trabalho do Autor - Eventuais débitos e créditos existentes entre as
partes que devem ser remetidos à regular prestação de contas (diante da
impossibilidade de cumulação de tal pedido com a presente ação - ritos
incompatíveis) - Sentença mantida - Recursos improvidos.” (Apelação Cível n°:
555.127.4/7-00 - 8ª Câm. Dir. Privado - Des. Rel. Salles Rossi - j. 10/04/2008)

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(grifamos)

Diante do quanto acima exposto, revela-se absurdo o pleito formulado pelos


Autores numa demonstração extrema de má fé. Conforme amplamante acima demonstrado,
referido atraso foi justificado, decorrente de motivos alheios à vontade das Rés, os quais
caracterizam a ocorrência de caso fortuito/ força maior.

C – SUBSDIARIAMENTE: DA IMPOSSIBILIDADE DA APLICAÇÃO DE MULTA


CONTRATUAL EM VIRTUDE DA OCORRÊNCIA DE CASO FORTUITO/FORÇA MAIOR

Subsidiariamente, os Autores requerem indenização a título de danos materiais,


consistente no pagamento de multa contratual compensatória pelo atraso na entrega da obra, no
percentual de 0,5% sobre o valor atualizado do imóvel, a incidir desde 31 de Dezembro de 2013
até a data em que for decretada a rescisão do contrato realizado entre as partes.

Destarte, que de acordo com a cláusula 8.3.1, o atraso na conclusão da obra após o
prazo de tolerância, por culpa exclusiva das Rés, ressalvadas as hipóteses de caso fortuito e
força maior, implicará o pagamento de indenização mensal em favor dos Autores, consistente
em 0,5% (meio por cento) do preço do imóvel, atualizado monetariamente.

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Assim, numa demonstração de boa-fé por parte das Rés, seja na esfera contratual,
no tocante ao cumprimento de suas obrigações, seja judicialmente, que o contrato firmado, fixa a
sua obrigação em pagar multa em favor dos Autores, consistente em 0,5% (meio por cento) sobre
os valores contratuais até então pagos pelo adquirente.

Com efeito, patente que a multa compensatória fixada no contrato visa ressarcir os

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adquirentes que receberem as unidades habitacionais prometidas à venda com atraso, dos
prejuízos daí advindos.

Porém, diante de todo exposto acima, restou devidamente demonstrada a


ocorrência de caso fortuito/força maior, a justificar a reprogramação da data da conclusão da
obra para momento posterior àquele fixado originalmente no contrato, por motivos alheios à
vontade das Rés.

Logo, ante a ocorrência de caso fortuito/força maior, por motivos alheios à


vontade das Rés, além da justificativa do alegado atraso e ante o pleito de rescisão
contratual, deve ser julgado improcedente o pedido ora impugnado.

Por fim, na remota hipótese de Vossa Excelência entender como devida


qualquer indenização pleiteada pelo Autor, indubitável que a mesma deverá incidir a
partir de 30 de JUNHO de 2014, termo final para a entrega do empreendimento, até a data
de expedição do habite-se, em 20 de JUNHO DE 2016

IV.8 – DA INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS

A parte autora busca a condenação das Rés ao pagamento de indenização por


danos morais, no importe a ser

Contudo, nos termos acima aduzidos, evidente a inexistência de conduta ilícita,


vez que não houve qualquer atraso na entrega do empreendimento, tendo em vista a inocorrência
de atraso.

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Assim, não houve qualquer conduta das Rés que possa ser atribuída por esse MM.
Juízo como irregular ou em abuso de direito, sequer cogitando-se da ocorrência de negligência
ou imprudência, sendo de rigor a improcedência do pedido, nos termos dos requisitos exigidos
pelo art. 186 do Código Civil.

Sem prejuízo, é evidente que não houve qualquer fato que pudesse ensejar a

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reparação moral pretendida, na medida em que a parte autora não demonstrou ter havido
qualquer abalo à sua moral ou ofensa a algum de seus direitos da personalidade, não se
vislumbrando, portanto, a ocorrência de dano e, consequentemente, de nexo de causalidade.

Nesse cenário, consoante Jurisprudência pacifica e já consolidada de nossos


Tribunais, conforme se comprova pelos recentes arestos abaixo mencionados, o mero
inadimplemento contratual, o que se cogita apenas a título argumentativo, não é conduta apta
a gerar abalo moral indenizável, sendo insuscetível de gerar o alegado dano:

No que diz respeito ao dano moral tem-se o entendimento de que o mero


descumprimento contratual não é o bastante para caracterizar prejuízo
indenizável, porque a frustração do contrato, por si só, não gera dano
moral.(TJ-BA, Apelação n.º 0009746-82.2007.8.05.0113, Relator: Augusto de
Lima Bispo, Data de Julgamento: 16/12/2013, Primeira Câmara Cível)

APELAÇÃO. ILEGITIMIDADE DE PARTE. Pretensão à majoração da verba


honorária. Descabimento. RECURSO IMPROVIDO POR FUNDAMENTAÇÃO
DIVERSA. DANOS MORAIS. Atraso na entrega de imóvel. Mora da
construtora. Inexistência de dano moral. RECURSO PROVIDO. “Quanto ao
apelo dos demais, onde se insurgem contra a condenação no pagamento de
indenização por dano moral, malgrado o excessivo atraso das obras, não há
efetiva demonstração da violação dos direitos da personalidade dos apelados,
idôneo à sua caracterização e consequente reparação. Tanto a doutrina, como a
jurisprudência, sinalizam para o fato de que os danos morais suportados não se
confundem com transtornos ou aborrecimentos que a pessoa sofre, sob pena de
colocar em descrédito a própria concepção da responsabilidade civil e sua
função social. (...) O mero descumprimento de cláusulas contratuais não implica
por si só, a configuração de danos morais, notadamente na hipótese sub judice.
Os apelados, com efeito, não demonstraram nenhum abalo excepcional, derivado
do inadimplemento contratual, além do desconforto e frustração, que lhe é

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ínsito.” (Apelação nº 0046790-59.2011.8.26.0001 - 2ª Câmara de Direito Privado
do Tribunal de Justiça de São Paulo - 3 de fevereiro de 2015 – Des.
ROSANGELA TELLES)

COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. Ação de indenização. Atraso na


entrega da obra. Inépcia da petição inicial e julgamento 'ultra petita'.
Inocorrências. Litisconsórcio ativo necessário. Inocorrência tendo em vista que
os pedidos são fundados em direitos disponíveis. Congelamento do preço.

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Impossibilidade. Atualização monetária que visa à recomposição da expressão da
dívida. Cumulação de pedidos de indenização por lucros cessantes e por danos
emergentes consistentes no pagamento de aluguéis pela Autora. Impossibilidade.
Comissão de corretagem em razão de compra e venda de imóvel. Ausência de
previsão contratual atribuindo a responsabilidade por esse pagamento ao
comprador. Falta de informação aa Autora sobre esse encargo. Ausência de
prova de pagamento, contudo. Restituição indevida. Dano moral inocorrente.
Apelação interposta pela Autora improvida. Apelação interposta pelas rés
parcialmente provida para afastar a condenação ao congelamento do saldo do
preço e ao pagamento de indenização por lucros cessantes. “No que concerne ao
dano moral, não há indenização a ser concedida. O dano moral é reflexo da dor,
vexame, sofrimento ou humilhação que, fugindo à normalidade, interfira
intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe
irremediável aflição, angústia e desequilíbrio em seu bem estar. Mero
aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da
órbita do dano moral, porque corriqueiros e inerentes à vida em sociedade.
Fazem parte da normalidade do dia a dia, no trabalho, no trânsito, entre amigos
e até no ambiente familiar. Situações efêmeras e pouco intensas, que não rompem
o equilíbrio psicológico do indivíduo, como é o caso, não justificam um pedido de
indenização. Entendimento diverso implicaria em indevida banalização do dano
moral, ensejando o ajuizamento de ações judiciais em busca de indenizações
pelos mais triviais aborrecimentos.” (Apelação nº 1004139-56.2013.8.26.0152 -
12ª Câmara Extraordinária de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São
Paulo - 8 de maio de 2015 - JAIRO OLIVEIRA JUNIOR)

Responsabilidade civil. Indenização por danos morais. Compromisso de compra


e venda. Anulação. Não caracterização dos danos morais. Hipótese dos autos
em que o inadimplemento contratual caracterizou mero aborrecimento. Recurso
a que se nega provimento. (Apelação nº 0101291-81.2007.8.26.0007 - 9ª Câmara
de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo - Mauro Conti Machado -
10 de fevereiro de 2015.)

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Diante da inexistência dos elementos essenciais para caracterizar o direito à
indenização pleiteada, de rigor a improcedência do pedido.

Ademais, a indenização para “reparação moral” tem uma função compensatória e


nunca satisfatória, de modo que não pode servir de base para proporcionar um enriquecimento
sem causa, sob pena de tornar as demandas judiciais um comércio rentável, com a consequente

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distorção do seu fim primordial.

Nessa esteira, importante ressaltar que a indenização a título de danos morais deve
ser cuidadosamente apreciada a fim de evitar que os mais triviais aborrecimentos da vida
constituam-se em fonte de enriquecimento sem causa.

Assim, na eventualidade desse MM. Juízo entender pela condenação das Rés, ao
pagamento de indenização por danos morais, o que definitivamente não se espera, de rigor a
fixação da indenização em patamares módicos, ante as circunstâncias do ocorrido.

É do conhecimento de todos que o dano moral tem sido objeto de debates


intensos, em face do crescente número de demandas surgidas nos últimos tempos, porém, a
questão da fixação do quantum permanece nebulosa, porquanto faltam parâmetros legais para tal
mister.

É claro que a forma de evitar a "industrialização" de ações de danos morais é


aplicar corretamente a teoria do desestímulo, ou seja, o valor não deve enriquecer ilicitamente o
ofendido, mas há de ser suficiente para desencorajar novas agressões à honra alheia.

A indenização não pode tornar-se meio de enriquecimento ilícito, sob pena de


desvirtuar-se, de modo que seu valor deverá estar de acordo com o nível social e econômico da
parte autora, não podendo ser tomado por base a condição econômica das Rés.

Para se quantificar o dano moral, portanto, é preciso levar-se em conta os fatores


que fizeram a moral do cidadão ficar abalada, de acordo com uma análise cuidadosa e individual,
lastreada na mais recente Jurisprudência, aplicada de acordo com cada caso concreto.

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Nesse cenário, em que pese o Superior Tribunal de Justiça tenha posição firme
que não é devida indenização por danos morais nas hipóteses de inadimplemento contratual, por
constituir mero aborrecimento, é certo que, na eventualidade de ser acolhida a pretensão, o
mesmo Tribunal Superior admite o manejo do competente Recurso Especial, ao menos com o
fito de regular a fixação do montante indenizatório a esse título2.

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Assim, com mais razão, o valor indenizatório eventualmente devido, apenas
nas excepcionalíssimas situações de comprovado, profundo e concreto abalo moral, deve
ser cuidadosamente apreciado, sob pena da decisão ser efetivamente reformada pelo
Superior Tribunal de Justiça.

O pedido indenizatório por danos morais firmado pelos Autores não pode
prosperar.

Em face de todo o exposto, de rigor a improcedência do pedido de indenização


por danos morais ou, na remota e excepcional hipótese de seu acolhimento, que o valor arbitrado
seja fixado em patamares módicos, de acordo com as circunstâncias específicas acima aduzidas.

IV.9 - DO NÃO CABIMENTO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

A inversão do ônus da prova (art. 6º, VIII, CDC) não é automática, sendo
admitida somente quando presentes os seus pressupostos: a verossimilhança da alegação dos
Autores a sua hipossuficiência.

No caso, não se vislumbra tal verossimilhança; ao contrário, conforme


amplamente demonstrado, é patente que as Rés não deram causa aos supostos danos
experimentados pelos Autores.

2
“A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, excepcionalmente, em recurso especial, o reexame do
valor fixado a título de danos morais, quando ínfimo ou exagerado.” (AgRg no AREsp 633828 / RJ - DJe
10/03/2015)

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Ademais, os Autores não se enquadram no conceito de consumidora
hipossuficiente, que apresentam debilidade na capacidade de compreensão da relação jurídica em
discussão, por carência cultural e material. E muito menos demonstrara algum obstáculo para
realizar as provas das causas da sua pretensão indenizatória, o que não se confunde com a
ausência em provar os supostos danos experimentados.

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V. CONCLUSÃO E PEDIDOS

Preliminarmente requer o reconhecimento da carência de ação, ante a falta de


interesse de agir dos Autores, bem como a inépcia da inicial, julgando extinta a ação, sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil;

No mérito, de rigor a IMPROCEDÊNCIA TOTAL dos pedidos autorais,


afastando toda e qualquer indenização material e moral proveniente do suposto atraso para a
entrega da unidade e, que reconhecida a rescisão contratual, seja determinada a devolução dos
valores nos termos contratuais.

Subsidiariamente, o que não se espera, caso se entenda pela condenação das Rés
ao pagamento de qualquer indenização, requer que o termo inicial seja o fim do prazo de
tolerância, qual seja, 30/06/2013 e o termo final 20/06/2016, data de expedição do habite-se do
empreendimento, obejto da presente demanda.

Requer, ainda a condenação da Autora ao pagamento das custas processuais e


honorários advocatícios de sucumbência.

As Rés provarão o alegado por todos os meios de provas admitidos, em especial


pela juntada de documentose outras mais que, se necessárias, serão oportunamente requeridas.

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Por fim, requer sejam todas as intimações oriundas deste feito e destinadas à parte
Ré, em especial as veiculadas pelo Diário Oficial, dirigidas ao advogado Dr. FELIPE
GAZOLA VIEIRA MARQUES, inscrito na OAB/MS sob o n. 17.213-A. Requer, ainda, seja o
nome do aludido advogado habilitado no sistema ESAJ.

Termos em que,
Pede deferimento.

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Campo Grande, 11 de Novembro de 2016.

FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES


OAB/MS nº 17.213-A

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069 - MB ENGENHARIA SPE 042 S.A

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Extrato Cliente ARLETE MERJAN SOARES

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Emitido em: 11/11/201611:35 Por :40921811837

Dados do Cliente Dados da Unidade


Nome: ARLETE MERJAN SOARES Empreendimento: VITALITÁ_PARQUE SOLTER_BL F
CNPJ/CPF: 236.654.161-91 Número Bloco: 07
Endereço: Rua Bahia 938 Ap 201 Ed Unidade: AP1203
Bairro: Jardins dos Estados
Cidade: CAMPO GRANDE UF: MS
CEP: 79002--530
Telefone: 6733412318
E-mail: vinteum.contato@gmail.com

Dados do Contrato

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Data Venda 24/05/2010 Data Base: 01/5/2010 Valor Venda: 176.760,50
Valor De Venda Atualizado 281.883,55 Matrícula
Cartório

Resumo Dos Compromissos

Data posição: 11/11/2016 *


Valor pago R$ 57.849,82 Total parcelas pagas 47
Total corrigido a vencer R$ 0,00 Saldo Devedor* R$ 212.861,04 Total parcelas a vencer 2
Valor em atraso R$ 212.861,04

 
COMPROMISSOS VENCIDOS (em R$)
Tipo Parc Vencto Vl Parcela Multa Mora Total
REPA 1 Habite-se 204.463,34 4.089,27 2.794,33 211.346,94
REPA 1 Habite-se 1.464,78 29,30 20,02 1.514,09
Subtotal Geral 205.928,12 4.118,56 2.814,35 212.861,04
 
COMPROMISSOS A VENCER (em R$)
Não há valores

 
COMPROMISSOS PAGOS (em R$ sem atualização)**
Tipo Parc Vencto Pagto Vl Parcela Multa Mora Vl Pago
MENSA 1 10/07/2010 12/07/2010 293,30 0,00 0,00 293,30
SINAL 1 10/07/2010 12/07/2010 490,25 0,00 0,00 490,25
MENSA 2 10/08/2010 10/08/2010 296,50 0,00 0,00 296,50
MENSA 3 10/09/2010 21/09/2010 297,82 5,96 1,09 304,87
MENSA 4 10/10/2010 08/10/2010 298,22 0,00 0,00 298,22
MENSA 5 10/11/2010 27/01/2011 300,53 6,01 7,72 314,26
MENSA 6 10/12/2010 10/12/2010 299,43 0,00 0,00 299,43
MENSA 7 10/01/2011 27/01/2011 300,53 6,01 1,75 302,28
MENSA 8 10/02/2011 14/04/2011 304,64 6,09 6,43 310,46
MENSA 9 10/03/2011 10/03/2011 303,77 0,00 0,00 303,77
MENSA 10 10/04/2011 08/04/2011 304,64 0,00 0,00 304,64
INTER 1 10/05/2011 10/05/2011 5.930,73 0,00 0,00 5.930,73
MENSA 11 10/05/2011 10/05/2011 305,95 0,00 0,00 305,95
MENSA 12 10/06/2011 10/06/2011 309,20 0,00 0,00 309,20
MENSA 13 10/07/2011 11/07/2011 318,30 0,00 0,00 318,30
MENSA 14 10/08/2011 10/08/2011 319,48 0,00 0,00 319,48
MENSA 15 10/09/2011 09/09/2011 320,91 0,00 0,00 320,91
MENSA 16 10/10/2011 10/10/2011 321,34 0,00 0,00 321,34
MENSA 17 10/11/2011 24/11/2011 321,80 6,44 1,50 329,74

https://cliente11.br.brookfield.com/collect/extrato_callcenter.asp?id_contrato=164562 11/11/2016
EXTRATO Página 2 de 2
fls. 258

MENSA 18 10/12/2011 12/12/2011 322,53 0,00 0,00 322,53


MENSA 19 10/01/2012 24/01/2012 324,84 6,50 1,47 332,80

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MENSA 20 10/02/2012 28/03/2012 328,10 6,57 5,11 329,80
MENSA 21 10/03/2012 12/03/2012 328,10 0,00 0,00 328,10
MENSA 22 10/04/2012 10/04/2012 329,08 0,00 0,00 329,08
INTER 2 10/05/2012 10/05/2012 6.411,41 0,00 0,00 6.411,41

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MENSA 23 10/05/2012 10/05/2012 330,75 0,00 0,00 330,75
MENSA 24 10/06/2012 11/06/2012 333,22 0,00 0,00 333,22
MENSA 25 10/07/2012 10/07/2012 339,48 0,00 0,00 339,48
MENSA 26 10/08/2012 22/08/2012 341,96 6,84 1,43 350,23
MENSA 27 10/09/2012 10/09/2012 344,24 0,00 0,00 344,24
MENSA 28 10/10/2012 06/11/2012 345,91 6,92 3,15 355,98
MENSA 29 10/11/2012 06/11/2012 345,91 0,00 0,00 345,91
MENSA 30 10/12/2012 10/12/2012 346,63 0,00 0,00 346,63
MENSA 31 10/01/2013 17/01/2013 347,79 6,96 0,90 355,64
MENSA 32 10/02/2013 22/03/2013 350,59 7,01 4,74 362,34
MENSA 33 10/03/2013 11/03/2013 350,59 0,00 0,00 350,59
MENSA 34 10/04/2013 10/04/2013 352,71 0,00 0,00 352,71
INTER 3 10/05/2013 16/05/2013 6.871,64 137,43 13,30 7.022,37
MENSA 35 10/05/2013 18/04/2013 354,49 0,00 0,00 354,49

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MENSA 36 10/06/2013 10/07/2013 365,13 7,30 3,61 365,13
MENSA 37 10/07/2013 10/07/2013 365,13 0,00 0,00 365,13
MENSA 38 10/08/2013 12/08/2013 369,33 0,00 0,00 369,33
MENSA 1 10/09/2013 10/09/2013 23.978,55 0,00 0,00 23.978,55
MENSA 39 10/09/2013 10/09/2013 371,10 0,00 0,00 371,10
MENSA 40 10/10/2013 10/10/2013 372,26 0,00 0,00 372,26
MENSA 42 10/12/2013 10/12/2013 374,86 0,00 0,00 374,86
ACORD-ENTRADA 1 14/01/2014 13/01/2014 381,53 0,00 0,00 381,53
57.615,20 216,04 52,20 57.849,82
Subtotal Geral

*Valores referenciais sujeitos a alterações e válidos apenas para a data 11/11/2016. Os pagamentos efetuados fora desta data
sofrerão acréscimos de correção monetária e juros contratuais.
**Valores Pagos atualizados em 04/11/2016

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fls. 259

TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 28/11/2016 20:31


Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

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CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

28/11/2016 às 20:31. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo
Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0330/2016, foi publicada no Diário da Justiça nº 3703, do
dia 29/11/2016, com início do prazo em 30/11/2016, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) 15 24/01/2017
Felipe Gazola Vieira Marques (OAB 17213A/MS)
Rafael Lima de Souza Nantes (OAB 20000/MS)

Teor do ato: "Intimação dos autores para impugnarem a contestação d fls. 160/258, em quinze dias. (3)"

Campo Grande, 28 de novembro de 2016.

0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 1B29681.


fls. 260
 

EXMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CIVEL DA COMARCA DE 

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e Tribunal de Justica do Mato Grosso do Sul. Protocolado em 16/01/2017 às 17:08, sob o número
CAMPO GRANDE, MS 
 
 

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Processo nº. 0829997‐26.2016.8.12.0001 
 
 
  ARLETE  MERJAN  SOARES  DA  SILVA  E  ELBIO  SOARES  DA  SILVA, 
devidamente  qualificado  nos  autos  da  ação  em  epigrafe,  movida  em  desfavor 
de BROOKFIELD MB EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E OUTRA, também já 
qualificados, por intermédio de seu procurador infra‐assinado vem, à presença 
de  V.  Excelência,  apresentar  IMPUGNAÇÃO  A  CONTESTAÇÃO  pelos  fatos  e 
fundamentos que passa a expor: 

 
fls. 261
 

I – DA CONTESTAÇÃO  

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Analisando  a  frágil  contestação  ofertada  pelas  empresas  requeridas, 
temos que em nada altera os fatos narrados pelos autores em sua inicial, a qual 

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merece ser julgada integralmente procedente. 
 
  As  requeridas  alegam  inicialmente  que  não  houve  descumprimento 
contratual,  haja  vista  cláusula  expressa  que  concede  o  prazo  de  180  dias  de 
prorrogação de prazo para entrega das obras.  

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  Aduzem  que  o  atraso  na  obra  não  se  deu  de  forma  injustificada,  sendo 
que  caberia  a  parte  autora  observar  a  real  ocorrência  dos  fatos  que 
hipoteticamente  demonstraria  o  caso  fortuito  ocasionada  por  impasses 
burocráticos entre outros entraves alegados. 
 
De outro norte, alegam que não se opõe à rescisão do contrato contanto 
que se observe o disposto na Cláusula 7.4. 
 
Alegam  ainda  que  são  os  requerentes  que  estão  inadimplentes  com  o 
contrato no importe de R$212.861,04. 
 
  Alegam  ainda  que  o  Habite‐se  foi  emitido  na  data  de  20  de  junho  de 
2016  no  entanto,  não  se  tem  noticia  da  averbação  do  mesmo,  bem  como 
também  não  há  a  informação  da  baixa  do  gravame,  quando  então  o  saldo 
residual do imóvel objeto da demanda poderia ser financiado pelos autores. 
 
Ainda  nas  questões  meritórias,  as  rés  sustentam  inexistir  dano  moral 
indenizável, por se tratar de mero aborrecimento. 
 

 
fls. 262
 

Alegam a impossibilidade de aplicação de multa contratual, pelo fato não 

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haver qualquer fundamento legal, haja vista inexistência de culpa da requerida 
pelos  fatos  articulados  na  inicial,  além  do  que  alega  não  ter  havido  qualquer 
descumprimento contratual por parte das requeridas. 

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Por fim, mas não menos importante, alegam ser impossível a inversão do 
ônus da prova por não vislumbrarem os requisitos ensejadores. 
 
Note‐se  que  a  contestação  é  genérica,  além  do  que  não  comprovam 

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documentalmente suas alegações, nem sequer justificam o atraso. 
 
Primeiramente  devemos  salientar  que  segundo  o  princípio  do  ônus  da 
impugnação especificada, é proibida a contestação genérica, isto é, por negação 
geral,  o  que  equivale  à  ausência  de  defesa,  sendo  ônus  processual  de  o  réu 
impugnar  um  a  um  os  fatos  articulados  na  petição  inicial,  sob  pena  de  serem 
reputados verdadeiros os fatos afirmados pelo autor. 
 
  Destarte,  a  contestação  deve  ser  específica  e  minudente  em  relação  a 
todas  as  pretensões  firmadas  na  inicial.  Não  o  fazendo,  o  réu  deve  sofrer  os 
gravames  da  Lei,  considerando‐se  como  verdadeiros  os  fatos  alegados  e 
devidos os pedidos arrolados na inicial. 
 
  O Código de Processo Civil é de entendimento mediano ao assim dispor: 
 
Art. 302. Cabe também ao réu manifestar‐se precisamente sobre os fatos 
narrados  na  petição  inicial.  Presumem‐se  verdadeiros  os  fatos  não 
impugnados, salvo: 
 

 
fls. 263
 

  Ademais, olvida‐se o requerido que no Código de Processo Civil, o ônus 

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da  prova,  como  regra  geral,  cabe  ao  autor  quanto  ao  fato  constitutivo  de  seu 
direito,  e  ao  réu,  quanto  a  existência  de  fato  impeditivo,  modificativo  ou 
extintivo do direito do autor.  

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  Com efeito, no caso vertente, restou demonstrado o atraso injustificado 
na obra com data de entrega estipulada para dezembro de 2016, o que enseja a 
rescisão contratual pleiteada, com as consequências previstas contratualmente, 
além dos pedidos encartados na inicial. 

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  A  empresa  requerida  em  nenhum  momento  traz  aos  autos  fatos  novos 
que  comprovem  que  agiu  dentro  da  legalidade,  tratando‐se  de  contestação 
genérica, incapaz de confrontar os fatos narrados inicialmente. 
 
II – DA IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO  
 
Entendemos  que  as  questões  preliminares  deverão  ser  analisadas  por 
Vossa Excelência no mérito, pois aquelas confundem‐se com o mesmo, motivo 
pelo qual impugnamos as questões a seguir. 
 
II.a)  DA  CULPA  PELA  RESCISÃO  DO  CONTRATO  ‐  ATRASO  NA  OBRA 
COMPROVADO – DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES 
 
Superadas tais afirmações, resta comprovado nos autos que a culpa pela 
rescisão  foi  das  empresas  requeridas,  que  se  comprometeram  a  entregar  o 
imóvel objeto desta demanda no último dia do mês de dezembro de 2013. 
 
Assim,  passados  aproximadamente  03(três)  anos  do  prazo  estabelecido 
as empresas requeridas ainda não efetivaram a entrega e, sequer têm previsão, 

 
fls. 264
 

restando  assim  evidenciado  o  atraso  da  obra,  motivo  que  ocasionou  a  quebra 

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de contrato por parte das requeridas, e consequente rescisão. 
 
As  requeridas  aduzem  ainda  que  não  se  opõe  à  rescisão  do  contrato, 

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contanto que se observe à clausula 7.4. 
 
Ora Excelência a cláusula 7.4 trata da rescisão por inadimplemento do 
ADQUIRENTE, ou motivado pelo mesmo, o que não é o caso dos autos. 
 

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Incontroverso  nos  autos  o  atraso  pelos  requeridos  na  entrega  do 
imóvel,  pois  apesar  de  até  o  momento  não  terem  entregado  o  imóvel 
que  se  pretente  a  rescisão,  confessam  que  o  HABITE‐SE  foi  emitido  na 
data de 20 de junho de 2016, no entanto, não comprovam a averbação e 
a baixa do gravame. 
 
Imperioso  ressaltar  que  o  prazo  para  entrega  do  imóvel  era  na 
data de dezembro de 2013, ou na pior das hipóteses em junho de 2014, 
ou seja a aproximadamente 03 (três) anos atrás.  
 
Note‐se que quem inadimpliu o contrato foram exatamente as empresas 
requeridas, sendo as mesmas as únicas e exclusivas culpadas pela rescisão ora 
pleiteada. 
 
Para  tanto,  os  autores  na  inicial,  inclusive,  fizeram  requerimento  no 
sentido de que tal cláusula seja aplicada em favor dos mesmos, haja vista não 
constar multa neste sentido para as requeridas. 
 
Admitir  o  contrário  seria  privilegiar  o  inadimplemento  contratual  das 
empresas  requeridas,  (Atraso  de  mais  de  03  anos)  em  detrimento  dos 

 
fls. 265
 

consumidores ora requerentes, que cumpriram rigorosamente suas obrigações 

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contratuais. 
 
 

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II.b)  DA  NULIDADE  DA  CLÁUSULA  QUE  PREVÊ  PRORROGAÇÃO  DO 
PRAZO DE ENTREGA 
 
A  cláusula  que  prevê  a  prorrogação  do  prazo  de  entrega  de  imóveis 
comprados em construção, embora comum na maioria dos contratos, é abusiva 

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e ilegal, conforme veremos a seguir. 
 
  Alegam  as  rés  que  a  cláusula  que  prevê  a  injustificada  dilação  do  prazo 
para  a  entrega  da  obra  por  absurdos  180  dias  é  válida,  fundamentando 
simplesmente na sua existência no contrato firmado. 
 
No entanto, não pode prevalecer este fundamento, uma vez que se trata 
de  inapelável  abusividade,  posta  em  contrato  de  adesão,  com  fito  único  de 
confundir e prejudicar o consumidor hipossuficiente. 
 
Assim,  imperiosa  a  declaração  de  nulidade  de  cláusula  que  prevê  tal 
prorrogação, por discrepância com a legislação consumerista vigente. 
 
De outro vértice, as rés alegam inexistir dano moral, sob o argumento de 
que se trata de mero inconformismo da parte autora com o atraso na entrega 
do imóvel. 
 
Excelência,  é  absurdo  dizer  que  o  atraso  de  mais  de  três  anos  seja 
considerado mero aborrecimento.  
 

 
fls. 266
 

Conforme  se  depreende  do  contrato,  a  obra  que  tinha  sua  conclusão 

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prevista  para  31.12.2013,  ainda  que  a  entrega  estivesse  prevista  para 
30.06.2014, já com a prorrogação por 180 dias, até a presente data sequer foi 
concluída, ou seja, tratam‐se de mais de 03 anos de atraso. 

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Não  há  dúvidas  de  que  o  absurdo  atraso  na  conclusão  da  obra  e 
conseguinte  entrega  do  bem  à  parte  autora  causou‐lhe  dano  moral,  a  ser 
indenizado pelas rés, únicas responsáveis por tal lesão. 
 

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II.c)  POSSIBILIDADE  DE  CUMULAÇÃO  DE  DANOS  MATERIAIS  E 
INDENIZAÇÃO PREVISTA EM CLÁUSULA PENAL 
 
A jurisprudência do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA é torrencial sobre o 
tema,  balizando,  sobretudo  o  entendimento  de  que  entre  as  penalidades  pelo 
descumprimento do contrato, é cabível a indenização, in verbis: 
 
DIREITO CIVIL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. 
INADIMPLEMENTO  PARCIAL.  ATRASO  NA  ENTREGA  DO  IMÓVEL.  MORA. 
CLÁUSULA PENAL. PERDAS E DANOS. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. 
1.‐ A obrigação de indenizar é corolário natural daquele que pratica ato lesivo 
ao interesse ou direito de outrem. Se a cláusula penal compensatória funciona 
como  pre‐fixação  das  perdas  e  danos,  o  mesmo  não  ocorre  com  a  cláusula 
penal  moratória,  que  não  compensa  nem  substitui  o  inadimplemento, apenas 
pune a mora. 
2.‐  Assim,  a  cominação  contratual  de  uma  multa  para  o  caso  de  mora  não 
interfere  na  responsabilidade  civil  decorrente  do  retardo  no  cumprimento  da 
obrigação que já deflui naturalmente do próprio sistema. 
3.‐ O promitente comprador, em caso de atraso na entrega do imóvel adquirido 
pode  pleitear,  por  isso,  além  da  multa  moratória  expressamente  estabelecida 
no contrato, também o cumprimento, mesmo que tardio da obrigação e ainda 
a indenização correspondente aos lucros cessantes pela não fruição do imóvel 
durante o período da mora da promitente vendedora. 
4.‐ Recurso Especial a que se nega provimento. 
(REsp 1355554/RJ, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 
06/12/2012, DJe 04/02/2013)  
 
 

 
fls. 267
 

AGRAVO  REGIMENTAL  ‐  COMPRA  E  VENDA.  IMÓVEL.  ATRASO  NA  ENTREGA  ‐ 


LUCROS  CESSANTES  –  PRESUNÇÃO  ‐  CABIMENTO  ‐  DECISÃO  AGRAVADA 

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MANTIDA ‐ IMPROVIMENTO. 
1.‐  A  jurisprudência  desta  Casa  é  pacífica  no  sentido  de  que,  descumprido  o 
prazo  para  entrega  do  imóvel  objeto  do  compromisso  de  compra  e  venda,  é 
cabível  a  condenação  por  lucros  cessantes.  Nesse  caso,  há  presunção  de 

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prejuízo  do  promitente‐comprador,  cabendo  ao  vendedor,  para  se  eximir  do 
dever de indenizar, fazer prova de que a mora contratual não lhe é imputável. 
Precedentes. 
2.‐  O  agravo  não  trouxe  nenhum  argumento  novo  capaz  de  modificar  o 
decidido, que se mantém por seus próprios fundamentos. 
3.‐ Agravo Regimental improvido. 
(AgRg  no  REsp  1202506/RJ,  Rel.  Ministro  SIDNEI  BENETI,  TERCEIRA  TURMA, 
julgado em 07/02/2012, DJe 24/02/2012) 

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Assim,  a  cominação  contratual  de  uma  multa  para  o  caso  de  mora  não 
interfere  na  responsabilidade  civil  decorrente  do  atraso  no  cumprimento  da 
obrigação  assumida  contratualmente,  que  já  deflui  naturalmente  do  próprio 
sistema, motivo pelo qual o pedido das requeridas não devem prosperar. 
 
  I.d) DO DANO MORAL DECORRENTE DE ATO ILÍCITO 
   
  Os  danos  morais  experimentados  pelos  requerentes  estão  evidenciados 
nos autos, diante dos atos ilícitos perpetrados pela empresa requerida. 
 
Como  bem  sabemos,  em  razão  de  toda  a  conduta  reprovável  por  parte 
das  requeridas,  a  autora  amargou  inúmeros  transtornos  e  prejuízos,  pois  teve 
que  enfrentar  uma  verdadeira  maratona  em  busca  dos  seus  direitos,  os  quais 
até hoje não foram observados e garantidos pela requerida. 
   
Inúmeras  foram  as  vezes  em  que  a  autora  foi  pessoalmente  até  a  sede 
das  requeridas  para  solucionar  o  ocorrido,  além  de  ter  enviado  vários  e‐mails 
para os prepostos da empresa, solicitando um posicionamento para o seu caso, 
não  obtendo  retorno  algum  da  instituição,  o  que  lhe  causava  angústia, 
insegurança, preocupação, etc.  

 
fls. 268
 

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Por todo o quadro acima narrado, resta mais do que comprovado o dano 
moral  causado  pelas  empresas  em  desfavor  da  autora,  pois  a  situação  por  ela 
vivenciada extrapolou o limite do tolerável.  

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Não é porque vivemos em coletividade e esta, por sua vez, seja composta 
também  por  pessoas  jurídicas  (como  as  empresas),  que  temos  que  suportar 
todo  e  qualquer  tipo  de  ato  ilegal  que  as  mesmas  praticam,  sob  pena  de 
criarmos  uma  sociedade  totalmente  hostil  e  desprovida  de  princípios, 

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invertendo‐se os valores.  
 
Se  admitirmos  que  todos  os  fatos  ocorridos  com  a  autora  se  traduzem 
em  um  mero  dissabor,  como  faz  crer  as  requeridas,  estaremos 
indubitavelmente  privilegiando  o  erro,  o  desrespeito,  o  desinteresse,  soando 
como verdadeiro prêmio após inúmeras condutas ilegais perpetradas. 
 
Dessa  forma,  estando  robustamente  comprovados  todos  os  fatos 
ocorridos  com  os  requerentes,  que  até  hoje  recebem  cobranças  de  parcelas 
“pós chaves”, sem, no entanto, a empresa requerida ter cumprido sua parte no 
Contrato, qual seja a disponibilização do imóvel apto a ser financiado. 
 
Assim,  o  deferimento  do  pedido  de  indenização  por  danos  morais  e 
medida que se impõe. 
 
  II.e) DA POSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ONUS DA PROVA 
 
  Por fim, afirmam as rés sem impossível a inversão do ônus da prova, por 
supostamente não estarem presentes os requisitos ensejadores. 
 

 
fls. 269
 

Todavia,  no  presente  caso,  as  hipóteses  autorizadoras  acham‐se 

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cristalinamente  presentes,  pois  se  evidencia  na  negligência  das  rés  ao  atrasas 
injustificada e absurdamente a entrega do imóvel à parte autora. 
 Já  a  hipossuficiência  é  notória,  pois,  trata‐se  de  pessoa  física  litigando 

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com grande construtora e incorporadora nacionalmente conhecidas. 

Impõe‐se,  assim,  a  inversão  do  ônus  da  prova,  para  que  as  rés 
comprovem a suposta inexistência do direito da parte autora. 
 

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II.f) DA DEVOLUCAO INTEGRAL DOS VALORES 
 
As  requeridas  aduzem  ainda  que  não  se  opõe  à  rescisão  do  contrato, 
contanto  que  se  observe  à  clausula  7.4  no  que  toca  a  devolução  parcial  dos 
valores pagos. 
 
Ora Excelência a cláusula 7.4 trata da rescisão por inadimplemento do 
ADQUIRENTE, ou motivado pelo mesmo, o que não é o caso dos autos, motivo 
pelo qual não há que se falar em devolução parcial dos valores. 
 
  III ‐ DO PEDIDO 
   
  Pelo exposto, restando comprovados os fatos narrados na inicial, requer‐
se a Vossa Excelência seja a presente ação julgada totalmente procedente. 
 
Campo Grande, MS, 16 de janeiro de 2017 
 
Luiz Felipe Nery Enne 
OAB/MS 12.629

 
fls. 270

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul


Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

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Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Requerente: Arlete Merjan Soares e Elbio Soares da Silva
Requerido: Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários S/A na pessoa do

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 2DA3863.


seu Representante Legal e MB Engenharia SPE 042 S.A na pessoa do seu
Representante Legal

Vistos, etc.

I – Considerando que foi admitido o Incidente de


Resolução de Demandas Repetitivas – IRDR nº 1600719-47.2016.8.12.0000,
no qual foi ordenada a suspensão de todos os processos pendentes, individuais
ou coletivos que tramitam no E. TJMS e versem sobre questão referente à:
"validade ou não da previsão contratual que permite a construtora prorrogar
por 180 dias o prazo de entrega do imóvel que dela foi adquirido", bem como
que a referida tese é questão controvertida na presente ação, determino a
suspensão deste feito até o julgamento do referido incidente (art. 982, I do
CPC), ou após decorrido o prazo de 1 ano (art. 980, parágrafo único do CPC)
contados da sua instauração, observando-se o procedimento referente ao
sobrestamento de feitos desta natureza1. Em consulta realizada ao e-SAJ
realizada nesta data, verifico que o incidente aguarda inclusão em pauta para
julgamento.

II – Às providências.

Campo Grande, 1º de outubro de 2.019.

MAURÍCIO PETRAUSKI
JUIZ DE DIREITO
assinado digitalmente

1
https://sti.tjms.jus.br/confluence/pages/viewpage.action?pageId=136773868
1

Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 1. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 02/10/2019 às 08:49. Para
fls. 271

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 328E62D.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 02/10/2019 08:48
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0369/2019, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) D.J
Felipe Gazola Vieira Marques (OAB 17213A/MS) D.J
Rafael Lima de Souza Nantes (OAB 20000/MS) D.J

Teor do ato: "I - Considerando que foi admitido o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR
nº 1600719-47.2016.8.12.0000, no qual foi ordenada a suspensão de todos os processos pendentes, individuais
ou coletivos que tramitam no E. TJMS e versem sobre questão referente à: "validade ou não da previsão contratual
que permite a construtora prorrogar por 180 dias o prazo de entrega do imóvel que dela foi adquirido", bem como
que a referida tese é questão controvertida na presente ação, determino a suspensão deste feito até o julgamento
do referido incidente (art. 982, I do CPC), ou após decorrido o prazo de 1 ano (art. 980, parágrafo único do CPC)
contados da sua instauração, observando-se o procedimento referente ao sobrestamento de feitos desta natureza.
Em consulta realizada ao e-SAJ realizada nesta data, verifico que o incidente aguarda inclusão em pauta para
julgamento."

Campo Grande, 2 de outubro de 2019.


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fls. 272

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 32947BC.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 02/10/2019 20:45
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0369/2019, foi publicada no Diário da Justiça nº 4356, do
dia 03/10/2019, com início do prazo em 04/10/2019, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) 5 14/10/2019
Felipe Gazola Vieira Marques (OAB 17213A/MS) 5 14/10/2019
Rafael Lima de Souza Nantes (OAB 20000/MS) 5 14/10/2019

Teor do ato: "I - Considerando que foi admitido o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR
nº 1600719-47.2016.8.12.0000, no qual foi ordenada a suspensão de todos os processos pendentes, individuais
ou coletivos que tramitam no E. TJMS e versem sobre questão referente à: "validade ou não da previsão contratual
que permite a construtora prorrogar por 180 dias o prazo de entrega do imóvel que dela foi adquirido", bem como
que a referida tese é questão controvertida na presente ação, determino a suspensão deste feito até o julgamento
do referido incidente (art. 982, I do CPC), ou após decorrido o prazo de 1 ano (art. 980, parágrafo único do CPC)
contados da sua instauração, observando-se o procedimento referente ao sobrestamento de feitos desta natureza.
Em consulta realizada ao e-SAJ realizada nesta data, verifico que o incidente aguarda inclusão em pauta para
julgamento."

Campo Grande, 2 de outubro de 2019.


fls. 273

,e
Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
CAMPO GRANDE, MS 
 
 
 
 
 

liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 28/01/2020 às 16:37. Para acessar os autos processuais, acesse o site
 

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 34CB605.


 
 
 
 
 
 
 
 
Processo nº. 0829997‐26.2016.8.12.0001 
 
    ELBIO  SOARES  DA  SILVA  E  OUTRA,  autores  da  ação  em  tela,  já 
devidamente qualificada nos autos do processo supracitado, vem respeitosamente 
perante V. Exa., por intermédio de seu advogado que a presente subscreve, expor e 
requerer o que segue: 
 
    Em  decisão  interlocutória  de  fls.  270,  O  Ilustre  Magistrado  assim 
decidiu:  
I ‐ Considerando que foi admitido o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas ‐ 
IRDR  nº  1600719‐47.2016.8.12.0000,  no  qual  foi  ordenada  a  suspensão  de  todos  os 
processos pendentes, individuais ou coletivos que tramitam no E. TJMS e versem sobre 
questão referente à: "validade ou não da previsão contratual que permite a construtora 
fls. 274

,e
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prorrogar por 180 dias o prazo de entrega do imóvel que dela foi adquirido", bem como 
que  a  referida  tese  é  questão  controvertida  na  presente  ação,  determino  a  suspensão 
deste feito até o julgamento do referido incidente (art. 982, I do CPC), ou após decorrido 
o  prazo  de  1  ano  (art.  980,  parágrafo  único  do  CPC)  contados  da  sua  instauração, 
observando‐se  o  procedimento  referente  ao  sobrestamento  de  feitos  desta  natureza. 
Em  consulta  realizada  ao  e‐SAJ  realizada  nesta  data,  verifico  que  o  incidente  aguarda 
inclusão  em  pauta  para  julgamento.  Advogados(s):  Luiz  Felipe  Nery  Enne  (OAB 
12629/MS),  Felipe  Gazola  Vieira  Marques  (OAB  17213A/MS),  Rafael  Lima  de  Souza 
Nantes (OAB 20000/MS) 
 
Ocorre que tal Incidente já estava prejudicado ante a promulgação da LEI 
N. 13.786/2018 que tratava exatamente do TEMA relativo à validade da cláusula de 

liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 28/01/2020 às 16:37. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 34CB605.
180  dias,  bem  como  dos  temas  julgados  em  sede  de  recursos  repetitivos  que 
criaram os TEMAS 970 E 971 DO STJ. 
 
Frise‐se  que  recentemente  o  incidente  foi  declarado  extinto  sem 
resolução de mérito conforme decisão que segue anexa.  
 
Ademais, temos que tal afetação se deu por causa dos TEMAS 970 E 971 
temas  estes  já  decididos  em  sede  de  recursos  repetitivos  consoante  abaixo 
veremos. 
 
I  –  DO  TEMA  970  –  CUMULAÇÃO  DA  INDENIZAÇÃO  POR  LUCROS 
CESSANTES COM CLÁUSULA PENAL 
 
    Não há pedido de cumulação de indenização por lucros cessantes com 
cláusula penal, motivo pelo qual o presente processo não foi afetado pelo referido 
TEMA. 
 
    II  –  DO  TEMA  971  –  INVERSÃO  DAS  MULTAS  EM  FAVOR  DO 
CONSUMIDOR 
fls. 275

,e
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  Frise‐se  o  presente  processo  foi  afetado  pelos  REsp  nº 
1.614.721/DF(Tema  nº  971)  e  do  REsp  nº  1.635.428/SC  (Tema  nº  970),  apenas  no 
que  diz  respeito  às  matérias  sobre  inversão  da  cláusula  penal  estipulada 
exclusivamente para o consumidor. 
   
Assim,  temos  que  quanto  ao  pedido  de  rescisão  contratual,  devolução 

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integral dos valores em razão do atraso na entrega da obra, bem como indenização 

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por danos morais, estes estão prontos para julgamento não havendo qualquer óbice 
legal.  
 
Ademais, devemos informar que já foi decidido o TEMA 971 onde restou 
afirmada a seguinte tese: 
 
Tema  971:  “No  contrato  de  adesão  firmado  entre  o  comprador  e  a 
construtora/incorporadora, havendo previsão de cláusula penal apenas para o 
inadimplemento  do  adquirente,  deverá  ela  ser  considerada  para  a  fixação  da 
indenização  pelo  inadimplemento  do  vendedor.  As  obrigações  heterogêneas 
(obrigações de fazer e de dar) serão convertidas em dinheiro, por arbitramento 
judicial. 
 
 
 
Note‐se  que  no  presente  caso  há  previsão  de  multa  de  0,75%  (Cláusula 
7.6)  para  o  consumidor  em  caso  de  inadimplência  e  0,5%  para  a  construtora  em 
razão  de  sua  inadimplência,  motivo  pelo  qual  deve  ser  aplicada  a  inversão  da 
cláusula 7.6 em favor do consumidor. 
 
De igual modo, existe cláusula que aplica a multa contratual apenas para 
o  consumidor  (cláusula  7.1)  motivo  pelo  qual  deve  ser  invertida  em  favor  do 
consumidor. 
 
 
 
   
970 e 971. 

 
 
 

 
 
 
III – DOS PEDIDOS 

P. Deferimento. 

OAB/MS 12.629 
Termos em que, 

Luiz Felipe Nery Enne 
Campo Grande, 28 de janeiro de 2020 
Pelo  exposto,  requer‐se  a  Vossa  Excelência  o  prosseguimento  do  feito 
com  o  julgamento  antecipado  da  lide,  considerando  as  tesas  firmadas  nos  temas 
fls. 276

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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 34CB605.
fls. 376
fls. 277

,e
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Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

e código 2FA2404.
2 de dezembro de 2019

Seção Especial - Cível

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - Nº 1600719-47.2016.8.12.0000 -


Campo Grande

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Relator : Exmo. Sr. Des. Nélio Stábile
Suscitante : Juiz(a) de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande
Interessado : Kurt Schleich Haddad
DPGE - 1ª Inst.: Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)

acesse o site
Interessada : Renata Kelly Volpe

34CB606.
DPGE - 1ª Inst.: Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)
Interessado : MRV Engenharia e Participações S.A.
Advogada : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS)

os autosàsprocessuais,
informe oeprocesso
Advogado : João Carlos de Lima Júnior (OAB: 142452/SP)

17:31 .
Interessado : MRV Prime Incorporações e Construções S/A
Advogada : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS)

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


Advogado : João Carlos de Lima Júnior (OAB: 142452/SP)

em 03/12/2019
Advogado : André Jacques Luciano Uchôa Costa (OAB: 80055/MG)
Advogado : Leonardo Fialho Pinto (OAB: 108654/MG)

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


Para acessar
Interessado : Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária - ABRAINC
Advogado : Rubens Carmo Elias Filho (OAB: 138871/SP)
Advogado : Carla Maluf Elias (OAB: 110819/SP)

nos autos
Advogado : Telmo Arbex Linhares (OAB: 252085/SP)

às 16:37.
Advogado : Danilo de Barros Camargo (OAB: 305565/SP)

liberado
28/01/2020
STABILE,
EMENTA – INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS
REPETITIVAS – QUESTÕES UNICAMENTE DE DIREITO QUE VERSAM
NELIO em
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
SOBRE: 1) A VALIDADE OU NÃO DA PREVISÃO CONTRATUAL QUE
SAJ/AT,
PERMITE A CONSTRUTORA PRORROGAR POR 180 DIAS O PRAZO DE
para acessopor

ENTREGA DO IMÓVEL QUE DELA FOI ADQUIRIDO; 2) A VALIDADE OU NÃO


padrão digitalmente

DA COBRANÇA DA "TAXA DE EVOLUÇÃO DA OBRA", REALIZADA PELA


CONSTRUTORA E OU INCORPORADORA – PERDA SUPERVENIENTE DE
OBJETO EM RELAÇÃO ÀS DUAS PROPOSTAS DE FIXAÇÃO DE TESE
JURÍDICA – INCIDENTE EXTINTO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
assinado

1) Em tendo a questão relativa à validade ou não de previsão


contratual de prorrogação de entrega de imóvel, por 180 dias, sido objeto de Lei Federal
Usuário

específica (de nº 13.786/2018), que foi promulgada em data posterior à afetação do


original,

incidente; e sendo certo que referida legislação versa exatamente sobre a matéria objeto
da controvérsia jurídica, é evidente a perda superveniente de objeto do incidente.
dopor

2) O fato da segunda proposta de tese jurídica, sobre validade de


digitais
é cópia

cobrança de "taxa de evolução de obra" pela incorporadora ou construtora, ter sido


objeto específico de julgamento de Recurso Especial no STJ, julgado pelo rito dos
nos autos

recursos repetitivos, em data posterior à afetação do incidente neste TJ, leva à conclusão
Este documento

de perda superveniente do objeto também em relação à proposta de fixação da segunda


liberado
tese.

Camargo).
superveniente de objeto.

ACÓRDÃO

Des. Nélio Stábile - Relator


Campo Grande, 2 de dezembro de 2019.
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

Sustentação oral : Drs. André Jacques Luciano Uchôa Costa e Danilo de Barros
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os juízes da Seção

unanimidade, extinguir o feito em razão da perda do objeto, nos termos do voto do


3) Incidente extinto, sem resolução de mérito, por perda

Especial - Cível do Tribunal de Justiça, na conformidade da ata de julgamentos, por

Relator, com o parecer ministerial. Ausente, justificadamente, o Des. Divoncir.


fls.
fls. 377
278

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319 ,e
liberado nos autos
Este documento digitais
é cópia dopor Usuário
original, assinado
padrão digitalmente
para acessoporSAJ/AT,
NELIO em 28/01/2020
STABILE, às 16:37.
liberado Para acessar
nos autos em 03/12/2019
os autosàsprocessuais,
17:31 . acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe oeprocesso 34CB606.
o código 1600719-47.2016.8.12.0000 e código 2FA2404.
fls. 378
fls. 279

,e
Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

e código 2FA2404.
R E L A T Ó R I O
O Sr. Des. Nélio Stábile.
Trata-se de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas
proposto pelo Juízo da 12ª Vara de Competência Cível Residual da Comarca de Campo
Grande, em relação aos autos de Ação Ordinária nº 0816380-04.2013.8.12.0001, em que

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
são partes Kurt Schleich Haddad, como Autor, e MRV Engenharia e Participações S/A
e Prime Incorporações e Construções S/A, na qualidade de Rés. O feito originário versa
sobre alegado atraso na entrega de obra levada a efeito pelas Rés, e os consectários
legais e contratuais que referido atraso causa na esfera jurídica das partes, tais como

acesse o site
multas, indenizações, etc..

34CB606.
Dentre outras questões, o Juízo a quo aponta como temas
controvertidos unicamente de direito dois pontos constantes na ação originária, a saber:
1) a validade ou não da previsão contratual que permite a construtora prorrogar por 180

os autosàsprocessuais,
informe oeprocesso
dias o prazo de entrega do imóvel que dela foi adquirido; 2) a validade ou não da

17:31 .
cobrança da “taxa de evolução da obra”, feita pela construtora requerida.
O Magistrado de Primeiro grau pontua, ainda, que existiam, à época

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


do requerimento, 19 processos em tramitação nos quais pende a resolução dos mesmos

em 03/12/2019
pontos controvertidos acima apontados. Ressalta, também, que existem outras 15 Varas
Cíveis de Competência Residual na Comarca, para onde foram distribuídos feitos com a

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


Para acessar
mesma controvérsia, sendo provável que só na Capital existam mais de 100 processos
cujas lides giram em torno das mesmas questões acima suscitadas. Finaliza
argumentando que, em razão da efetiva repetição de feitos com a mesma controvérsia

nos autos
resta patente a necessidade de ser tomada uma única decisão a respeito do tema, para

às 16:37.
que não haja ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
Em Acórdão de f.225/232, esta Seção Especial Cível, verificando o

liberado
preenchimento dos pressupostos legais, admitiu o processamento do presente incidente.

28/01/2020
Por Despacho de f.275, foi admitida, no feito, a Associação

STABILE,
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – ABRAINC, na qualidade de Amicus Curiae.
Instada a se manifestar, referida Associação apresentou a peça de f.277/288, ocasião em
que alegou que o Tema 2 deste Incidente (referente à taxa de evolução da obra), foi
NELIO em
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
afetado para julgamento pelo E. Superior Tribunal de Justiça em 11.09.2018, no REsp
SAJ/AT,
representativo de controvérsia nº 1.729.593/SP, muito embora não tenha sido para acessopor

determinada a suspensão de todos os feitos em âmbito nacional. Ainda assim, a


Associação, por questão de economia processual e para evitar decisões conflitantes,
padrão digitalmente

pugnou pela suspensão do julgamento do Tema 2, até fixação da tese pela Instância
Superior.
Por outro lado, sobre o Tema 1 (possibilidade de prorrogação do
assinado

prazo de entrega do imóvel por até 180 dias), a ABRAINC arguiu preliminar de
incompetência desta Justiça Estadual para conhecer e julgar o presente incidente quanto
Usuário

a tal questão, haja vista que o agente financeiro intermediário do negócio é a Caixa
original,

Econômica Federal, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, o que atrairia a
competência da Justiça Federal para julgamento da causa. No mérito, pontuou que no
dopor

final do ano de 2018 (portanto, depois da admissão deste Incidente), foi editada a Lei
digitais
é cópia

Federal nº 13.786/2018, que alterou a Lei nº 4.591/1964, para fazer introduzir a norma
inscrita no artigo 43-A nesta última lei, cujo teor definiu que o prazo em questão é
nos autos

válido, o que acabou por esvaziar a discussão acerca do referido tema. Aduziu, ainda,
Este documento

que caso os dois Temas venham a ser julgado no presente Incidente, que seja
liberado
fls. 379
fls. 280

,e
Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

e código 2FA2404.
reconhecida a validade da cláusula de tolerância de 180 dias e, ainda, a licitude da taxa
de evolução da obra.
Em Parecer de f.351/363, a Procuradoria de Justiça aduz que o
presente Incidente deve ser extinto, sem resolução de mérito, pela necessidade de ser
julgado prejudicado, em razão da perda superveniente do objeto, tendo em vista que,
quanto ao Tema 1, foi editada a Lei Federal nº 13.786/2018, que regulou a matéria em

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
sua inteireza; e, quanto ao Tema 2, houve a afetação da questão pelo E. Superior
Tribunal de Justiça no REsp nº 1.729.593/SP, sendo que o julgamento da matéria por
este Tribunal de Justiça poderia gerar conflito com a Decisão que venha a ser tomada
pelo referido Tribunal Superior, no recurso destinado à uniformização da questão em

acesse o site
âmbito nacional.

34CB606.
os autosàsprocessuais,
informe oeprocesso
17:31 .
V O T O
O Sr. Des. Nélio Stábile. (Relator)

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


I – Em análise do processado, entendo que é o caso de acolhimento

em 03/12/2019
do Parecer do Ministério Público a f.351/363, e extinção do presente Incidente de

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


Resolução de Demandas Repetitivas – IRDR, por perda superveniente de objeto.

Para acessar
Consoante consta em Relatório, trata-se de requerimento de
instauração de IRDR proposto por Juízo de Primeiro Grau, com vistas a fixar tese de

nos autos
julgamento acerca de dois temas apontados como sendo controvertidos, e também como
matéria unicamente de direito, quais sejam:

às 16:37.
liberado
1) a validade ou não da previsão contratual que permite a
construtora prorrogar por 180 dias o prazo de entrega do imóvel que dela

28/01/2020
foi adquirido;

STABILE,
2) a validade ou não da cobrança da “taxa de evolução da obra”,
feita pela construtora requerida.

NELIO em
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
SAJ/AT,
O Incidente foi admitido para processamento pelo Órgão Colegiado
para acessopor

desta Seção Especial Cível em 1º.03.2018 (f.225/232).


padrão digitalmente

Ocorre que, em relação às duas propostas de fixação de tese jurídica,


houve a já mencionada perda superveniente de objeto, conforme passo a explicitar.
II Sobre a 1ª proposta a ser tratada no Incidente, acerca da
assinado

"validade ou não da previsão contratual que permite a construtora prorrogar por 180
dias o prazo de entrega do imóvel que dela foi adquirido", o fato é que, depois da
Usuário

admissibilidade do presente IRDR (em 1º.03.2018), foi editada a Lei Federal nº 13.786,
original,

de 27 de dezembro de 2018, que, em seu artigo 2º, acrescentou à Lei nº 4.591/1964 (que
trata da matéria versada), o artigo 43-A, que estabelece:
dopor
digitais
é cópia

Art. 43-A. A entrega do imóvel em até 180 (cento e oitenta) dias


corridos da data estipulada contratualmente como data prevista para
nos autos
Este documento

conclusão do empreendimento, desde que expressamente pactuado, de


forma clara e destacada, não dará causa à resolução do contrato por
liberado
fls. 380
fls. 281

,e
Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

e código 2FA2404.
parte do adquirente nem ensejará o pagamento de qualquer penalidade
pelo incorporador.

§1º. Se a entrega do imóvel ultrapassar o prazo estabelecido


no caput deste artigo, desde que o adquirente não tenha dado causa ao
atraso, poderá ser promovida por este a resolução do contrato, sem

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
prejuízo da devolução da integralidade de todos os valores pagos e da
multa estabelecida, em até 60 (sessenta) dias corridos contados da
resolução, corrigidos nos termos do § 8º do art. 67-A desta Lei.

§2º. Na hipótese de a entrega do imóvel estender-se por prazo

acesse o site
superior àquele previsto no caput deste artigo, e não se tratar de

34CB606.
resolução do contrato, será devida ao adquirente adimplente, por ocasião
da entrega da unidade, indenização de 1% (um por cento) do valor
efetivamente pago à incorporadora, para cada mês de atraso, pro rata

os autosàsprocessuais,
informe oeprocesso
die , corrigido monetariamente conforme índice estipulado em contrato.

17:31 .
§. 3º A multa prevista no § 2º deste artigo, referente a mora no
cumprimento da obrigação, em hipótese alguma poderá ser cumulada com

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


a multa estabelecida no § 1º deste artigo, que trata da inexecução total da

em 03/12/2019
obrigação.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


Para acessar
Como houve regulação da matéria relativa à primeira pretensão de
fixação de tese pelo presente IRDR, por lei federal editada posteriormente ao exame de
admissibilidade do incidente, é evidente a perda do objeto deste processo no ponto

nos autos
mencionado, o que deve ser declarado.

às 16:37.
III No que se refere à segunda proposta de fixação de tese,

liberado
consistente na "validade ou não da cobrança da 'taxa de evolução da obra', feita pela
construtora", concluo que também há ocorrência de perda superveniente de objeto.

28/01/2020
Isso decorre do fato do E. Superior Tribunal de Justiça ter afetado o

STABILE,
tema em questão para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos, em Decisão de
afetação no REsp nº 1.729.593/SP, sendo que o referido Recurso Especial fora julgado

em
em sessão de julgamento realizada em 25.09.2019, no qual restaram assentadas 04
NELIO
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
(quatro) teses jurídicas sobre a matéria, dentre elas a versada neste IRDR, conforme se SAJ/AT,
vê na ementa abaixo transcrita:
para acessopor
padrão digitalmente

RECURSO ESPECIAL CONTRA ACÓRDÃO PROFERIDO EM


INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS - IRDR.
ART. 1.036 DO CPC/2015 C/C O ART. 256-H DO RISTJ.
assinado

PROCESSAMENTO SOB O RITO DOS RECURSOS ESPECIAIS


REPETITIVOS. PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA. CRÉDITO
ASSOCIATIVO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM
Usuário
original,

CONSTRUÇÃO. CONTROVÉRSIAS ENVOLVENDO OS EFEITOS DO


ATRASO NA ENTREGA DO BEM. RECURSOS DESPROVIDOS.
dopor

1. As teses a serem firmadas, para efeito do art. 1.036 do


digitais

CPC/2015, em contrato de promessa de compra e venda de imóvel em


é cópia

construção, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, para os


beneficiários das faixas de renda 1,5, 2 e 3, são as seguintes:
nos autos

1.1 Na aquisição de unidades autônomas em construção, o contrato


Este documento

deverá estabelecer, de forma clara, expressa e inteligível, o prazo certo


liberado
fls. 381
fls. 282

,e
Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

e código 2FA2404.
para a entrega do imóvel, o qual não poderá estar vinculado à concessão
do financiamento, ou a nenhum outro negócio jurídico, exceto o acréscimo
do prazo de tolerância.
1.2 No caso de descumprimento do prazo para a entrega do imóvel,
incluído o período de tolerância, o prejuízo do comprador é presumido,
consistente na injusta privação do uso do bem, a ensejar o pagamento de

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
indenização, na forma de aluguel mensal, com base no valor locatício de
imóvel assemelhado, com termo final na data da disponibilização da posse
direta ao adquirente da unidade autônoma.
1.3 É ilícito cobrar do adquirente juros de obra ou outro encargo
equivalente, após o prazo ajustado no contrato para a entrega das chaves

acesse o site
da unidade autônoma, incluído o período de tolerância.

34CB606.
1.4 O descumprimento do prazo de entrega do imóvel, computado o
período de tolerância, faz cessar a incidência de correção monetária
sobre o saldo devedor com base em indexador setorial, que reflete o custo

os autosàsprocessuais,
informe oeprocesso
da construção civil, o qual deverá ser substituído pelo IPCA, salvo quando

17:31 .
este último for mais gravoso ao consumidor.
2. Recursos especiais desprovidos. (STJ. REsp nº 1.729.593/SP.

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


Órgão Julgador: 3ª Turma. Relator: Min. Marco Aurélio Bellizze.
Julgamento: 25.09.2019).

em 03/12/2019
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,
Para acessar
Dessa feita, resta evidente a perda superveniente do objeto também
quanto à segunda proposta de fixação de tese jurídica por este Tribunal de Justiça, haja

nos autos
vista que houve fixação de tese sobre a questão em sede de recurso repetitivo julgado
por Tribunal Superior (STJ), do que decorre a premente necessidade de extinção deste

às 16:37.
Incidente, sem resolução de mérito.

liberado
IV Ante o exposto, com fundamento nos artigos 976, caput, e §4º;

28/01/2020
932, III; e 485, IV, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO este Incidente de

STABILE,
Resolução de Demandas Repetitivas, por perda superveniente de objeto.
Decorrência lógica da extinção do incidente, é o levantamento da
suspensão de todos os feitos que versam sobre a matéria, para terem curso em seus
NELIO em
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
ulteriores termos.
SAJ/AT,
Comunique-se aos órgãos jurisdicionais competentes acerca do para acessopor

levantamento da suspensão dos processos afetados por este incidente.


Tanto que tomadas as providências acima determinadas, e decorridos
padrão digitalmente

os respectivos prazos, arquivem-se os autos.


nos autos
Este documento
liberado digitais
é cópia Usuário
original,
dopor assinado
fls. 382
fls. 283

,e
Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

e código 2FA2404.
D E C I S Ã O
Como consta na ata, a decisão foi a seguinte:
POR UNANIMIDADE, EXTINGUIRAM O FEITO EM RAZÃO
DA PERDA DO OBJETO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, COM O
PARECER MINISTERIAL. AUSENTE, JUSTIFICADAMENTE, O DES.

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
DIVONCIR. SUSTENTAÇÃO ORAL : DRS. ANDRÉ JACQUES LUCIANO UCHÔA
COSTA E DANILO DE BARROS CAMARGO).
Presidência do Exmo. Sr. Des. Marcelo Câmara Rasslan

acesse o site
Relator, o Exmo. Sr. Des. Nélio Stábile.

34CB606.
Tomaram parte no julgamento os Exmos. Srs. Des. Nélio Stábile,
Des. Paulo Alberto de Oliveira, Des. Alexandre Bastos, Des. Claudionor Miguel Abss
Duarte, Des. Julizar Barbosa Trindade, Des. Sideni Soncini Pimentel, Des. Odemilson

os autosàsprocessuais,
Roberto Castro Fassa e Juiz Luiz Antônio Cavassa de Almeida.

informe oeprocesso
17:31 .
Campo Grande, 2 de dezembro de 2019.

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


em 03/12/2019
ac

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


NELIO em 28/01/2020
STABILE, às 16:37.
liberado Para acessar
nos autos
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
nos autos
Este documento
liberado dopor
digitais
é cópia Usuário
original, assinado para acessopor
padrão digitalmente SAJ/AT,
fls. 383
fls. 284

,e
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça
Secretaria Judiciária

e código 2FCDF29.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas nº 1600719-47.2016.8.12.0000


Relator: Des. Nélio Stábile

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Órgão Julgador: Seção Especial - Cível
Suscitante : Juiz(a) de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande
Interessado : Kurt Schleich Haddad
DPGE - 1ª Inst. : Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)

22:08 . o site
Interessada : Renata Kelly Volpe

34CB606.
às acesse
DPGE - 1ª Inst. : Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)
Interessado : MRV Engenharia e Participações S.A.
Advogada : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS)

processuais,
informe oeprocesso
em 09/12/2019
Advogado : João Carlos de Lima Júnior (OAB: 142452/SP)
Interessado : MRV Prime Incorporações e Construções S/A
Advogada : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS)

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


Advogado : João Carlos de Lima Júnior (OAB: 142452/SP)

os autos
Advogado : André Jacques Luciano Uchôa Costa (OAB: 80055/MG)

nos autos
Advogado : Leonardo Fialho Pinto (OAB: 108654/MG)

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


Para acessar
Interessado : Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária - ABRAINC
Advogado : Rubens Carmo Elias Filho (OAB: 138871/SP)

2, liberado
Advogado : Carla Maluf Elias (OAB: 110819/SP)
Advogado : Telmo Arbex Linhares (OAB: 252085/SP)

às 16:37.
Advogado : Danilo de Barros Camargo (OAB: 305565/SP)

em 28/01/2020 TJMS
PROTOCOLADORA
CERTIFICO, para os devidos fins, que o ato abaixo foi publicado no
Diário de Justiça nº 4401, datado de 10/12/2019.

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
Teor do ato: "EMENTA INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS SAJ/AT,
REPETITIVAS QUESTÕES UNICAMENTE DE DIREITO QUE VERSAM SOBRE: 1) A
para acessopor

VALIDADE OU NÃO DA PREVISÃO CONTRATUAL QUE PERMITE A


padrão digitalmente

CONSTRUTORA PRORROGAR POR 180 DIAS O PRAZO DE ENTREGA DO


IMÓVEL QUE DELA FOI ADQUIRIDO; 2) A VALIDADE OU NÃO DA COBRANÇA
DA "TAXA DE EVOLUÇÃO DA OBRA", REALIZADA PELA CONSTRUTORA E OU
INCORPORADORA PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO EM RELAÇÃO ÀS
assinado

DUAS PROPOSTAS DE FIXAÇÃO DE TESE JURÍDICA INCIDENTE EXTINTO, SEM


RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1) Em tendo a questão relativa à validade ou não de
Usuário

previsão contratual de prorrogação de entrega de imóvel, por 180 dias, sido objeto de
original,

Lei Federal específica (de nº 13.786/2018), que foi promulgada em data posterior à
afetação do incidente; e sendo certo que referida legislação versa exatamente sobre a
dopor

matéria objeto da controvérsia jurídica, é evidente a perda superveniente de objeto do


digitais
é cópia

incidente. 2) O fato da segunda proposta de tese jurídica, sobre validade de cobrança


de "taxa de evolução de obra" pela incorporadora ou construtora, ter sido objeto
nos autos
Este documento
liberado
fls. 384
fls. 285

,e
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça
Secretaria Judiciária

específico de julgamento de Recurso Especial no STJ, julgado pelo rito dos recursos
repetitivos, em data posterior à afetação do incidente neste TJ, leva à conclusão de

e código 2FCDF29.
perda superveniente do objeto também em relação à proposta de fixação da segunda
tese. 3) Incidente extinto, sem resolução de mérito, por perda superveniente de objeto. A
C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os juízes da Seção
Especial - Cível do Tribunal de Justiça, na conformidade da ata de julgamentos, por
unanimidade, extinguir o feito em razão da perda do objeto, nos termos do voto do
Relator, com o parecer ministerial. Ausente, justificadamente, o Des. Divoncir.

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Sustentação oral : Drs. André Jacques Luciano Uchôa Costa e Danilo de Barros
Camargo)."

22:08 . o site
34CB606.
às acesse
processuais,
informe oeprocesso
em 09/12/2019
informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
os autos
nos autos
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,
às 16:37.
em 28/01/2020 TJMS
PROTOCOLADORA Para acessar
2, liberado
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
nos autos
Este documento
liberado dopor
digitais
é cópia Usuário
original, assinado para acessopor
padrão digitalmente SAJ/AT,
fls. 385
fls. 286

,e
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça
Secretaria Judiciária
Coordenadoria de Acórdãos

e código 2FD37AD.
TERMO DE VISTA

Autos nº 1600719-47.2016.8.12.0000

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas
Suscitante : Juiz(a) de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande
Interessados : Kurt Schleich Haddad e outro
DPGE - 1ª Inst. : Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)

16:15 . o site
Interessados : MRV Engenharia e Participações S.A. e outro

34CB606.
Advogados : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS) e outros

às acesse
Interessado : Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária - ABRAINC
Advogados : Rubens Carmo Elias Filho (OAB: 138871/SP) e outros

processuais,
informe oeprocesso
em 10/12/2019
Certifico que, nesta data, os autos supramencionados estão

informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001


os autos
disponíveis nas filas digitais da Procuradoria-Geral de Justiça para
manifestação. Para constar eu, Adailton Baldomir Batista Júnior, Analista

nos autos
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,
Judiciário, lavrei e subscrevi a presente em 10 de dezembro de 2019.

às 16:37.
em 28/01/2020 TJMS
PROTOCOLADORA Para acessar
2, liberado
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
nos autos
Este documento
liberado dopor
digitais
é cópia Usuário
original, assinado para acessopor
padrão digitalmente SAJ/AT,
fls. 386
fls. 287

,e
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça
Secretaria Judiciária
Seção Especial - Cível

e código 2FD37BF.
TERMO DE VISTA

Autos nº 1600719-47.2016.8.12.0000

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas
Suscitante : Juiz(a) de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande
Interessados : Kurt Schleich Haddad e outro
DPGE - 1ª Inst. : Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)

16:16 . o site
Interessados : MRV Engenharia e Participações S.A. e outro

34CB606.
Advogados : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS) e outros

às acesse
Interessado : Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária - ABRAINC
Advogados : Rubens Carmo Elias Filho (OAB: 138871/SP) e outros

processuais,
informe oeprocesso
em 10/12/2019
informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Certifico que, nesta data, os autos supramencionados estão

os autos
disponíveis nas filas digitais da Defensoria Pública de Segunda Instância

nos autos
para manifestação. Para constar eu, Adailton Baldomir Batista Júnior, cargo,

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,


lavrei e subscrevi a presente em 10 de dezembro de 2019.

às 16:37.
em 28/01/2020 TJMS
PROTOCOLADORA Para acessar
2, liberado
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
nos autos
Este documento
liberado dopor
digitais
é cópia Usuário
original, assinado para acessopor
padrão digitalmente SAJ/AT,
fls. 387
fls. 288

,e
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319
Tribunal de Justiça
Secretaria Judiciária
CPE - Segundo Grau - DEOJU

e código 2FD4740.
Ofício n. 27019/2019 Campo Grande - MS,10 de dezembro de 2019

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas n.


1600719-47.2016.8.12.0000
Relator: Des. Nélio Stábile - Seção Especial - Cível

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Suscitante : Juiz(a) de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca de Campo
Grande
Interessados : Kurt Schleich Haddad e outro
DPGE - 1ª Inst. : Jane Ines Dietrich (OAB: 7187/MS)

o site
Interessados : MRV Engenharia e Participações S.A. e outro

34CB606.
Advogados : Vilma Pereira de Melo (OAB: 15016/MS) e outros

acesse
Interessado : Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliária - ABRAINC

às 17:46 .
Advogados : Rubens Carmo Elias Filho (OAB: 138871/SP) e outros

processuais,
informe oeprocesso
Ação Originária: Procedimento Comum Cível n. 0816380-04.2013.8.12.0001,
Campo Grande

10/12/2019
informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
emautos
Senhor(a) Diretor(a),

autosos
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,
acessar
Por ordem do Excelentíssimo Desembargador
Relator do processo em epígrafe, encaminho cópia do v. acórdão proferido nos

Paranos
autos de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas n.

liberado
1600719-47.2016.8.12.0000 em que é Suscitante: Juiz(a) de Direito da 12ª

às 16:37.
Vara Cível da Comarca de Campo Grande, para a devida comunicação aos

FAVA SANTOS,
órgãos jurisdicionais competentes acerca do levantamento da
suspensão dos processos afetados por este incidente.

em 28/01/2020
Atenciosamente,

ANDREA
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
SAJ/AT,
Andrea Fava Santos
Diretora de Departamento
para acessopor
padrão digitalmente

Ilmo(a). Sr(a).
assinado

Diretor do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes


nos autos
Este documento
liberado é cópia dopor
digitais Usuário
original,
Tipo: OFÍ CI O

Enviado para:

Recebido por:
Área de Cadastro:
N.º : 150.556.073.27923/ 2019

10/ 12/ 2019 17:49 - Gerado por: andrea.fava


I NFORMAÇÃO TOMAR PROVI DENCI AS
N.º original:

Assunto: Of. 27019/ 2019 - I RDR 1600719-47.2016.8.12.0000


Extrato de Ocorrências e Movimentações
Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul

Secretaria Judiciaria, Departamento dos Orgaos Julgadores

Vice-Presidencia, Nucleo de Gerenciamento de Precedentes


Cadastrado por: andrea.fava
SCDPA - Sistema de Controle de Documentos e Processos Administrativos Virtual
fls.
fls. 388
289

Criado em: 10/ 12/ 2019

10/ 12/ 2019 17:49:28

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319 ,e

Página: 1
liberado nos autos
Este documento digitais
é cópia dopor Usuário
original, assinado
padrão digitalmente
para acessoporSAJ/AT,
ANDREAem 28/01/2020 às 16:37.
FAVA SANTOS, liberado acessar
Paranos autosos
emautos processuais,
10/12/2019 acesse
às 17:50 . o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe oeprocesso 34CB606.
o código 1600719-47.2016.8.12.0000 e código 2FD47CA.
eletrônico.
Tribunal de Justiça
Secretaria Judiciária

presente em 10 de dezembro de 2019.


Autos nº 1600719-47.2016.8.12.0000
CERTIDÃO

Ação: Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas

Campo Grande - MS, 10 de dezembro de 2019.


Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

disponíveis nas filas digitais da Procuradoria-Geral de Justiça para manifestação. Para


CERTIFICA-SE que em 10/12/2019 o ato abaixo foi encaminhado para
vista/intimação do(a) Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul via portal

constar eu, Adailton Baldomir Batista Júnior, Analista Judiciário, lavrei e subscrevi a
Teor do ato: Certifico que, nesta data, os autos supramencionados estão
fls.
fls. 389
290

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319 ,e
liberado nos autos
Este documento digitais
é cópia dopor Usuário
original, assinado
padrão digitalmente
para acessoporSAJ/AT,
PROTOCOLADORA às 16:37.
em 28/01/2020 TJMS Para acessar
2, liberado os autos
nos autos processuais,
em 10/12/2019 às acesse
18:04 . o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe oeprocesso 34CB606.
o código 1600719-47.2016.8.12.0000 e código 2FD4CC7.
Haddad e Renata Kelly Volpe, do. acórdão de f 376/382.. .
Emérito Desembargador.

DEFENSOR PÚBLICO
Campo Grande/MS, 11/12/2019.
Autos n. 1600719-47.2016.8.12.0000
15ª. DEFENSORIA PÚBLICA CÍVEL DE SEGUNDA INSTÂNCIA.

FONE/FAX: (67) 3313-4783 e (67) 3313-4770 E-mail: silviof@defensoria.ms.def.br


SILVIO FERNANDO DE BARROS CORRÊA

SILVIO FERNANDO DE BARROS CORRÊA DEFENSOR PÚBLICO DE SEGUNDA INSTÂNCIA.


DEFENSORIA PÚBLICA DE MATO GROSSO DO SUL

RUA RAUL PIRES BARBOSA, Nº 1.503, BAIRRO CHÁCARA CACHOEIRA, CEP: 79.040-150, CAMPO GRANDE/MS.
Ciente e concorde pelos interessados, Kurt Schleich
fls.
fls. 390
291

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319 ,e
liberado nos autos
Este documento digitais
é cópia dopor Usuário
original, assinado
padrão digitalmente
para acessoporSAJ/AT,
SILVIOemFERNANDO às 16:37.
28/01/2020 DE BARROS acessar os
ParaCORREA, autos processuais,
liberado nos autos emacesse
11/12/2019
o siteàs 09:26 .
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe oeprocesso 34CB606.
o código 1600719-47.2016.8.12.0000 e código 2FD97CF.
SUL
Prazo: 10 dias
ato transcrito abaixo.
MS

Foro: Tribunal de Justiça


Autos nº: 1600719-47.2016.8.12.0000

Data da Intimação: 11/12/2019 14:25:50


PODER JUDICIÁRIO

Campo Grande (MS), 11 de Dezembro de 2019


CIÊNCIA DA INTIMAÇÃO

disponíveis nas filas digitais da Procuradoria-Geral de Justiça para

Judiciário, lavrei e subscrevi a presente em 10 de dezembro de 2019.


Teor do Ato: Certifico que, nesta data, os autos supramencionados estão

manifestação. Para constar eu, Adailton Baldomir Batista Júnior, Analista


Intimado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO
Declaramos ciência nesta data, através do acesso ao portal eletrônico, do teor do
fls.
fls. 391
292

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319 ,e
liberado nos autos
Este documento digitais
é cópia dopor Usuário
original, assinado
padrão digitalmente
para acessoporSAJ/AT, em 28/01/2020
MINISTERIO PUBLICO 16:37. Para acessar
às ESTADUAL os autos processuais,
e PROTOCOLADORA TJMS 2,acesse o site
liberado nos autos em 11/12/2019 às 14:31 .
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe oeprocesso 34CB606.
o código 1600719-47.2016.8.12.0000 e código 2FDBCF6.
em 11/12/2019 às 15:54 , sob o número WTJM19022715221.
fls. 392
fls. 293

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 2. Protocolado em 28/01/2020 às 16:24, sob o número WCGR20080221319 , e
08.2019.00120913-3
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas

e código 2FDD3FE.
Nº 1600719-47.2016.8.12.0000
S EÇÃO E SPECIAL C Í VEL
Relator: D ESEM BARGADOR N ÉLIO S TÁBILE
Suscitante: J UIZ ( A ) DE D IREITO DA 12ª V ARA C ÍVEL DA C OMARCA
DE C AMPO G RANDE
Interessados: K URT S CHLEICH H ADDAD E OUTRO

o código 1600719-47.2016.8.12.0000
Interessados: MRV E NGENHARIA E P ARTICI PAÇÕES S.A. E OUTRO

2, protocolado
o site
34CB606.
TJMS
os autos processuais, acesse
informe oeprocesso
e PROTOCOLADORA
informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,
acessar
E XCELENTÍSSIMO D ESEMBARGADOR -

BRAVO
R ELATOR :

em 28/01/2020 às 16:37. Para


CRISOSTOMO
O M INISTÉRIO P ÚBLICO DO E STADO DE

MARA CRISTIANE
M ATO G ROSSO DO S UL , por intermédio de sua 8ª
P ROCURADORIA DE J USTIÇA C ÍVEL , manifesta sua ciência do
r. acórdão de fls. 376/382.
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
SAJ/AT,
por

Campo Grande, 11 de dezembro de 2019.


para acesso
padrãodigitalmente

M ARA C RISTIANE C RISÓSTOMO B RAVO


assinado

Procuradora de Justiça
nos autos
Este documento digitais
é cópia Usuário
original,
dopor

_____________________________________________________________________________
Rua Presidente Manuel Ferraz de Campos Salles, 214 Jardim Veraneio CEP 79.031-907
Campo Grande/MS Telefone: (67) 3318-2000 www.mp.ms.gov.br
liberado
Este documento é copia do original assinado digitalmente por MARCELA FERNANDES CHECCHIA e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 22/07/2020 às 20:30, sob o número WCGR20082284750
fls. 294
BELO HORIZONTE BRASILIA GOIÂNIA RECIFE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO

AO JUÍZO DA 9ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS

Processo n. 0829997-26.2016.8.12.0001

, e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 22/07/2020 às 20:45. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 37FA43F.
MB Engenharia SPE 042 S.A e Brookfield MB Empreendimentos Imobiliários
S/A, já devidamente qualificadas nos autos do processo em epígrafe, em que contendem com
Arlete Merjan Soares e Elbio Soares da Silva, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seus procuradores signatários, requerer a juntada de
procuração/substabelecimento.

Por oportuno, requerem que todas as futuras intimações e publicações atinentes à


presente demanda sejam feitas, exclusivamente, sob pena de nulidade, em nome dos advogados
Rodrigo Badaró de Castro, inscrito na OAB/DF sob o nº. 2.221/A e Tatiana Maria S. Mello de
Lima, inscrita na OAB/DF n. 15.118, sócios do escritório AZEVEDO SETTE ADVOGADOS,
OAB/DF 883, com endereço profissional em Complexo Brasil XXI, Bloco C, 20º andar, Brasília/DF,
CEP: 70316-109, (email: tegradf@azevedosette.com.br).

Nestes termos, pede deferimento.


Brasília – DF, 22 de julho de 2020.

Rodrigo Badaró de Castro Tatiana Maria Mello de Lima


OAB/DF 2.221/A OAB/DF 15.118

Marcela Fernandes Checchia


OAB/DF 51.877

www.azevedosette.com.br Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco C


Complexo Brasil XXI | 20º andar| 70316-109 | Brasília | DF
Tel.: +55 (61) 3035-1616 | Fax: +55 (61) 3035-1617
fls. 295

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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 37FA441.
fls. 296

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fls. 297

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fls. 298

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fls. 299

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fls. 300

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fls. 301

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fls. 302

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fls. 303

BELO HORIZONTE BRASÍLIA GOIÂNIA SÃO PAULO RIO DE JANEIRO RECIFE

SUBSTABELECIMENTO

, e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 22/07/2020 às 20:45. Para acessar os autos processuais, acesse o site
Substabeleço, com reserva de iguais, todos os poderes que me foram outorgados

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 37FA442.


por meio do instrumento de procuração ou substabelecimento juntado aos autos, a advogada
MARCELA FERNANDES CHECCHIA, inscrita na OAB/DF 51.877, integrante do escritório
AZEVEDO SETTE ADVOGADOS, OAB/DF 883, com endereço profissional situado no Setor
Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco C, Complexo Brasil XXI, 20º. Andar, CEP 70316-109, Brasília-
DF (61 – 30351616).

Requer-se, por fim, que todas as futuras intimações e publicações relativas ao


presente feito contenham, exclusivamente, o nome do advogado Rodrigo Badaró de Castro,
inscrito na OAB/DF sob o n. 2.221/A, e da advogada Tatiana Maria S. Mello de Lima, inscrita
na OAB/DF sob o n. 15.118, ambos sócios do escritório AZEVEDO SETTE ADVOGADOS,
OAB/DF 883 (e-mail: tegradf@azevedosette.com.br).

Brasília/DF, 20 de julho 2020.

Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco C


www.azevedosette.com.br Complexo Brasil XXI, 20º. Andar
70316-109 | Brasília | DF
tel 55 61 3035.1616 | fax 3035.1617
fls. 304

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MARCELA FERNANDES CHECCHIA e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 22/07/2020 às 20:30, sob o número WCGR20082284750
, e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 22/07/2020 às 20:45. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 37FA443.
fls. 305

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul


Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 13/11/2020 às 20:08. Para acessar os autos
Vistos e examinados estes autos sob nº
0829997-26.2016.8.12.0001, de ação de rescisão contratual, cumulada com

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3A4D805.


indenização por danos morais e materiais, que ARLETE MERJAN SOARES
e ELBIO SOARES DA SILVA promoveram em face de MB ENGENHARIA
SPE 042 S.A. e de BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS S.A.

ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA


SILVA, brasileiros, casados, empresários, inscritos no CPF/MF
sob nºs 236.654.161-91 e 106.343.471-87, respectivamente,
residentes em Campo Grande - MS, na Rua João XXIII, nº 126,
Bairro Jardim São Lourenço, ajuizaram ação de rescisão contratual,
cumulada com indenização por danos morais e materiais, em face de MB
ENGENHARIA SPE 042 S.A., pessoa jurídica inscrita no CNPJ/MF
sob nº 09.009.677/0001-65, com sede em São Paulo - SP, na Rua
Paulo Pontes, s/n, Quadra Área, Bairro Vila Margarida, e
BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
S.A., pessoa jurídica inscrita no CNPJ/MF sob nº
04.123.616/0001-00, com filial nesta capital, na Avenida Nelly
Martins, Lote M, Parque Soter. Apresentaram, em síntese, que em 24
de maio de 2.010 firmaram com as Requeridas "instrumento particular de
promessa de compra e venda de imóvel com opção de financiamento
imobiliário pelo SFI/SFH" , referente ao apartamento nº 1.203, bloco F, do
empreendimento Residencial Vitalitá, pelo preço de R$ 176.760,50 e houve
quitação regular das prestações previstas em "quadro de resumo" do
contrato, com exceção do saldo devedor que seria pago por financiamento
bancário (R$ 128.212,67) e da parcela pós habite-se (R$ 1.000,00), sendo
ambas exigíveis apenas na data da efetiva entrega do imóvel, tendo pago até
o ajuizamento da ação o valor total, sem correções, correspondente a R$
57.849,82, mas as Demandadas não cumpriram com suas obrigações e

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3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº
0829997-26.2016.8.12.0001
fls. 306

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Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 13/11/2020 às 20:08. Para acessar os autos
atrasaram a entrega daquele imóvel, extrapolando o prazo inicial, que era
para o mês de dezembro de 2.013. Sustentaram que têm direito de pedir a
rescisão contratual, atribuindo a culpa às Rés pelo atraso, com a restituição

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integral dos valores pagos, sem nenhuma retenção, devidamente atualizados
pelo INCC e com incidência de juros moratórios. Defenderam a incidência
das normas protetivas das relações de consumo, a nulidade da cláusula que
se destinou a estender o prazo de entrega, e requereram a aplicação
invertida da indenização mensal por ocupação indevida, prevista na cláusula
7.6, de 0,75% do preço do imóvel, bem como da multa de pela rescisão do
contrato, que foram estipuladas apenas em favor das Requeridas. Pediram
também indenização por danos morais. Pugnaram pela concessão de medida
liminar para cessação da cobrança e impedimento de negativação de seus
nomes, e que ao final fosse confirmada a antecipação de tutela e julgados
procedentes os pedidos de rescisão contratual, de restituição de valores, de
aplicação de multas, de indenização por danos morais, com correção
monetária pelo INCC/FGV. A inicial veio instruída pelos documentos de fls.
37/87.
A tutela antecipada foi concedida pela decisão de fls.
94/95.
Citadas (fls. 110 e 116), as Requeridas compareceram
em audiência de conciliação, que restou infrutífera (fls. 159), e
apresentaram contestação (fls. 160/194). Arguiram preliminares,
concordaram com o pedido de rescisão, e defenderam, em resumo, ausência
de culpa pela rescisão, a necessidade de observância do contrato em relação
ao pedido de restituição de valores, inadimplemento de prestação por parte
dos Autores e a exceção do contrato não cumprido, incidência de
excludentes de responsabilidade por caso fortuito e força maior, validade da
cláusula que prevê o prazo de tolerância de 180 dias, impossibilidade de
aplicação das multas pretendidas na inicial pela ausência de elementos
caracterizadores de responsabilidade civil, ausência de danos morais, não
cabimento da inversão do ônus da prova, e pleitearam a improcedência do
pedido, ou acolhimento de suas alegações no caso de acolhimento da
pretensão dos Autores. Juntaram documentos a fls. 195/258.

A contestação foi impugnada a fls. 260/269, com


reiteração dos termos da inicial, e pedido de rejeição dos argumentos da
defesa.
2
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fls. 307

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Pela decisão de fls. 270 foi determinado o
sobrestamento do feito em razão da pendência de julgamento de IRDR,
seguindo-se da manifestação do Requerentes, que pleitearam o julgamento

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antecipado do feito (fls. 273/276).

É o relatório do necessário.

Decido.

O presente feito prescinde de outra dilação probatória,


sendo desnecessária a realização de audiência de instrução, na forma do art.
355, I, do CPC.
Observo que o Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas – IRDR nº 1600719-47.2016.8.12.0000, que motivou o
sobrestamento do presente feito, foi extinto por perda do objeto, com
trânsito em julgado ocorrido no dia 30/01/2020.

I – DAS PRELIMINARES.

Quanto às preliminares apresentadas na contestação, a


primeira versa sobre alegada incompatibilidade entre o pedido de
indenização por atraso na entrega do imóvel, com o de rescisão contratual, e
assim implicaria na extinção do processo sem julgamento do mérito.

Esse questionamento, entretanto, é de ser rejeitado,


porque a compatibilidade tratada no art. 327 do CPC não diz respeito ao
mérito das pretensões, mas sim ao procedimento em si, havendo de ser
observado apenas que "os pedidos devem ser compatíveis (desde que não
sejam alternativos ou desde que não haja cumulação subsidiária); o mesmo
juízo deve ser competente (competência absoluta) para ambos; e o
procedimento deve ser adequado a todos os pedidos" (Wambier, Tereza
Arruda Alvim - Primeiros comentários ao novo CPC artigo por artigo. 1ª ed.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015, p. 554). No caso, os pedidos
atendem àqueles requisitos, e a questão, na forma tratada pelas
Demandadas, se relaciona com o julgamento propriamente dito, e portanto,
não há falar em extinção daqueles pleitos sem a resolução do mérito. Além
disso, é certo que o desfazimento do negócio jurídico não exclui a
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fls. 308

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responsabilidade civil das partes pelos atos praticados antes da rescisão.

O mesmo se pode concluir a respeito da segunda

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questão prejudicial, uma vez que a eventual impossibilidade de cumulação
de pretensões de cláusula penal e inversão de multa também deve ser objeto
de devido julgamento. Ademais, a intenção não encontra vedação no
ordenamento jurídico, e desde o advento da Lei nº 13.105/15 – já vigente
quando do ajuizamento da ação e oferta da defesa –, a arguição de
impossibilidade jurídica não é motivo para extinção liminar do processo.

Ultrapassadas as preliminares, passo ao julgamento do


mérito.

II – DO MÉRITO – DA RESCISÃO CONTRATUAL E DA CULPA PELO


INADIMPLEMENTO.

Conforme relatado, as partes não divergem quanto à


rescisão contratual, sendo que a discussão se limita à atribuição de culpa
pelo desfazimento da avença, e direito de recebimento de encargos
contratuais acessórios.

Quanto à responsabilidade dos envolvidos, noto que os


Requerentes, desde a petição inicial, admitiram não terem adimplido duas
prestações que eram exigíveis após a concessão do habite-se, e que seria
objeto de financiamento, com instituição de sua preferência.

Todavia, os Autores alegaram que o inadimplemento


daquelas parcelas se deu em razão da falta de entrega do habite-se por parte
das Requeridas.

Acerca dessas afirmações da Autora, tenho que as


Requeridas admitiram a ocorrência de atraso de aproximadamente dois
anos, considerando-se o fim do prazo estendido, de mais 180 dias, previsto
no contrato (ou seja, para junho de 2.014), comprovando, de outro lado, que
o "habite-se" lhes foi entregue em data de 20 de junho de 2.016, conforme
documento de fls. 255.

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fls. 309

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Ocorre que as Requeridas não apresentaram com a
contestação a prova de notificação dos Autores em relação à obtenção do
"habite-se", a fim de lhes dar conhecimento da obrigação de adotar

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providências relacionadas ao financiamento do valor restante do imóvel.
Logo, diante da ausência de prova documental a cargo das Requeridas, deve
prevalecer o pedido dos Requerentes no que diz respeito à responsabilidade
pela rescisão do contrato.

Logo, o inadimplemento dos Requerentes está


acobertado pelo princípio da " exceptio non adimpleti contractus ", nos
termos do art. 476 do CC, não servindo como justificativa para o atraso da
obra.

Além disso, muito embora as Rés também tenham


afirmado que o atraso ocorreu em razão da escassez de mão de obra e
excesso de chuvas, não houve qualquer prova nesse sentido. Vale dizer que
as Requeridas não apresentaram nenhum documento capaz de comprovar,
sequer, que tais circunstâncias se tratam de fatos notórios.

Dessa forma, tenho que as Requeridas não se


desincumbiram de seu ônus probatório, visto que, devendo juntar com a
contestação todos os documentos que dispunham, nos termos do art. 434 do
CPC, optaram por não apresentar provas de suas alegações.

Contudo, ainda que as Demandadas tivessem provado


a ocorrência de tais circunstâncias, é certo que a jurisprudência do E. TJMS
é pacífica no sentido de que a escassez de mão de obra e excesso de chuvas
na construção civil não configuram hipótese de caso fortuito ou força maior,
servindo inclusive o prazo de tolerância de 180 dias exatamente para esta
finalidade. Nesse sentido, o Julgado:

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA, C/C


REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS – PRELIMINAR DE
SUSPENSÃO DO PROCESSO – DECISÃO DO STJ QUANTO À TESE
DE COBRANÇA DE CORRETAGEM E DEFERIMENTO DE
RECUPERAÇÃO JUDICIAL – NÃO ACOLHIMENTO – MÉRITO –
TARIFA DE CORRETAGEM – VALIDADE – PRECEDENTE DO STJ,
EM RECURSO REPETITIVO – DANOS MORAIS – ATRASO NA
ENTREGA DO IMÓVEL, SUPERIOR A 180 DIAS – CUMPRIMENTO

5
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0829997-26.2016.8.12.0001
fls. 310

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Comarca de Campo Grande
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FALHO DA OBRIGAÇÃO E DO HABITE-SE – CASO
FORTUITO/FORÇA MAIOR NÃO CARACTERIZADOS – DANOS
MORAIS CONFIGURADOS – quantum indenizatório (danos
morais) mantidos – recurso PARCIALMENTE provido. Se o
STJ já decidiu a respeito de tema que justificaria a

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suspensão do feito, este pedido fica superado. Também
não é caso de suspensão do recurso, em razão do
deferimento de Recuperação Judicial de uma as
apelantes, tendo em vista não se tratar de pedido que
demande quantia líquida. O promitente comprador, em
caso de atraso na entrega do imóvel adquirido pode
pleitear, além da multa moratória, indenização
correspondente aos lucros cessantes pela não fruição
do imóvel, durante o período da mora da promitente
vendedor. A escassez de mão de obra, crise econômica,
etc., não caracteriza caso fortuito ou força maior,
porque faz parte do risco inerente à própria
atividade desenvolvida pela
incorporadora/construtora. O atraso injustificado na
entrega do imóvel, por prazo superior à tolerância de
180 dias, e com falhas, justifica a condenação por
danos morais. O quantum indenizatório arbitrado em R$
15.000,00 reflete harmonia com os princípios da
razoabilidade e proporcionalidade, atingindo as
finalidades da condenação, quais sejam a justa
compensação e o seu caráter paragógico.(TJMS - 3ª
Câmara Cível - Apelação Cível n.
0835636-30.2013.8.12.0001 - Campo Grande -
Relator: Exmo. Desembargador CLAUDIONOR MIGUEL ABSS
DUARTE – v.u. - j: 08/01/2020)". Destacado.

Também, não se pode admitir que o atraso na entrega


do imóvel tenha sido razoável e que os adquirentes tenham que tolerar essa
demora, até porque os argumentos das Requeridas não são suficientes para
demonstrar a existência de fato que extrapole os riscos normais e previsíveis
do empreendimento e o atraso da obra ultrapassou até mesmo o prazo de
prorrogação estipulado em contrato.

Assim, tendo em vista a existência de inadimplemento


contratual por culpa das Requeridas, consistente no injustificado atraso na
entrega do apartamento adquirido pelos Autores, tenho que o acolhimento
do pedido de rescisão contratual é medida que se impõe.

Esclarecidos tais pontos, cabe analisar a forma como


deverá se dar a restituição de valores e ressarcimento os prejuízos.

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III – DA RESTITUIÇÃO DE VALORES.

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Quanto à restituição de valores, é medida de direito
que socorre aos Requerentes, uma vez que a rescisão do contrato importa o
restabelecimento do "statu quo ante", e a devolução deve ser integral,
porque a culpa é atribuída às Requeridas, consoante entendimento já
pacificado pelo C. STJ, por meio da edição da Súmula nº 543, que dispõe:
"Súmula 543 - Na hipótese de resolução de
contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas
pelo promitente comprador - integralmente, em caso de
culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento. (Súmula 543, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 26/08/2015, DJe 31/08/2015) (DIREITO DO
CONSUMIDOR - PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL)".

IV – DA INVERSÃO DA MULTA POR RESCISÃO CONTRATUAL.

No que diz respeito à multa pela rescisão do contrato,


observo que, de fato, o contrato estipulou pena somente em favor das
Requeridas, na forma da cláusula 7.4. (fls. 65), que previu retenção de
percentuais sobre os valores adimplidos no caso de rescisão pela vendedora,
motivada por inadimplemento pelo comprador.

Em vista da falta de estipulação expressa de penalidade


para o caso de rescisão por culpa das Demandadas, afigura-se razoável
acolher, em termos, o pedido de consideração daquela mesma regra em
benefício da Demandante, havendo de ser observado que a multa sob a
rubrica de retenção encontra limites na Jurisprudência, que considera
razoável o percentual de entre 10% e 25%.

Nesse sentido:

"AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROMESSA


DE COMPRA E VENDA. RESCISÃO CONTRATUAL. MULTA
COMPENSATÓRIA. LUCROS CESSANTES. CUMULAÇÃO.
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IMPOSSIBILIDADE. RETENÇÃO DE VALORES. REVISÃO.
INVIABILIDADE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 7/STJ.
AGRAVO NÃO PROVIDO. [...]. 3. Nas hipóteses de rescisão
de contrato de promessa de compra e venda de imóvel por
inadimplemento do comprador, o Superior Tribunal de

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Justiça tem admitido a flutuação do percentual de
retenção pelo vendedor entre 10% e 25% do total da
quantia paga. Desse modo, tendo o Tribunal de origem
decidido pela fixação do montante de 15%, não se
verifica incongruência entre o acórdão e o entendimento
desta Corte. [...]. (STJ - Quarta Turma - AgInt no REsp
nº 1635794/DF - Rel. Min. LÁZARO GUIMARÃES
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO) - j.
19/10/2017)".

Assim, é de se considerar que, invertida a penalidade,


observado o limite mencionado, e atendidas as particularidades do caso, há
de incidir uma multa correspondente a 15% (quinze por cento) sobre o
montante atualizado, dos valores pagos pela Autora.

Feitas essas ponderações, tenho que, em vista do


desfazimento do contrato, os Requerentes têm direito à restituição da
integralidade dos valores pagos, acrescidos de correção monetária desde os
respectivos desembolsos, pelo INCC/FGV, de juros de mora de 1% ao mês,
desde a data da última citação (16/09/2016 – fls. 116), com adição de 15% de
multa por rescisão.

V – DA INDENIZAÇÃO PELO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E


CLÁUSULA DO PRAZO DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS.

Tenho que é devida aos Autores a indenização mensal


convencionada para o caso de atraso na entrega da obra, estipulada na
cláusula 8.3.1. (fls. 69), no valor de 0,5 % do preço do imóvel, que deverá
incidir sobre o tempo decorrido, desde quando deveria ter sido feita a
entrega, considerando-se o prazo final com a prorrogação prevista no
contrato, até o ajuizamento desta ação, por representar inequívoca intenção
de desfazimento do negócio, não havendo falar em incidência da penalidade
a partir de então.

É de se destacar, inclusive, a validade da disposição


contratual (8.3 - fls. 69) que prevê a tolerância de atraso de até 180 dias, não
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havendo que se falar em nulidade.

A propósito:

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"APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO - AÇÃO
INDENIZATÓRIA POR DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE UNIDADE IMOBILIÁRIA
[...] MÉRITO - ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL –
TOLERÂNCIA MÁXIMA DE 180 DIAS – VALIDADE DA CLÁUSULA
DE TOLERÂNCIA QUE PREVÊ LAPSO DE 180 DIAS APÓS A DATA
DA ENTREGA DA OBRA. DANOS MORAIS EXISTENTES –
INDENIZAÇÃO CABÍVEL I) É válida a cláusula contratual
que estabelece um prazo de tolerância de 180 dias
para a entrega do imóvel em construção, findo o prazo
estipulado inicialmente para entrega, em razão da
natureza da obrigação contratada. Descumprido o prazo
de tolerância para a entrega do imóvel objeto do
compromisso de compra e venda, a construtora haverá
de ser considerada em mora, respondendo pelas
consequências dela. [...](TJMS - 3ª Câmara Cível -
Apelação Cível n. 0829891-35.2014.8.12.0001 - Campo
Grande - Relator: Exmo. Desembargador DORIVAL RENATO
PAVAN – v.u. - j: 29/10/2020)".

Assim, com relação à indenização mensal por atraso da


obra, prevista na cláusula nº 8.3.1., no valor de 0,5% do preço do imóvel,
não há dúvida de sua incidência no presente caso, ante evidente
responsabilidade das Requeridas pelo descumprimento do prazo contratual.

VI – DA IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DA CLÁUSULA 7.6 -


REFERENTE À OCUPAÇÃO INDEVIDA.

Anoto que o índice de 0,75%, previsto na cláusula 7.6.


do contrato (fls. 65/66) busca compensar a construtora pela utilização
indevida do imóvel após a rescisão contratual e notificação para
desocupação do imóvel, como uma espécie de indenização pela fruição.

Contudo, não há que se falar em inversão da cláusula


em favor da Autora, tendo em vista que referida disposição em nada se
relaciona com o atraso na entrega do imóvel, bem como não verifico nos
autos qualquer hipótese de ocupação indevida por parte das Rés.

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Não bastasse isso, consoante o atual entendimento na
Jurisprudência do E. TJMS: " [...] Não é possível inverter a cláusula penal
estipulada em benefício da vendedora, quando há cláusula expressa, com

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idêntica finalidade, em favor do consumidor-adquirente, para a hipótese de
atraso na entrega do imóvel, de forma que, estando os interesses de ambas
as partes protegidos pelo contrato e havendo, assim, equilíbrio e isonomia
contratual, dispensa-se a atuação integrativa do Juiz." (TJMS - 3ª Câmara
Cível - Apelação Cível n. 0817939-25.2015.8.12.0001 - Campo Grande -
Relator: Exmo. Desembargador PAULO ALBERTO DE OLIVEIRA – v.u. -
j: 25/10/2020)".

VII – DA POSSIBILIDADE CUMULAÇÃO DA MULTA PELA RESCISÃO


CONTRATUAL COM A INDENIZAÇÃO PELO ATRASO NA ENTREGA
DA OBRA.

Em que pese a argumentação apresentada na


contestação, entendo que a cumulação dos encargos de multa por rescisão e
por atraso na entrega, se afigura possível no presente caso, uma vez que
possuem naturezas distintas: a primeira tem natureza de penalidade, por
descumprimento contratual, enquanto a segunda tem cunho indenizatório,
diante dos prejuízos presumidos pelo atraso na obra.

Ressalto que o caso em comento diz respeito à


cumulação de multa contratual compensatória com cláusula penal
moratória, não havendo que se falar na incidência da tese de nº 970, firmada
pelo C. STJ no julgamento dos REsp 1635428/SC e REsp 1498484/DF,
submetidos ao rito do julgamento dos recursos especiais repetitivos,
dispondo que: "A cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar
pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em valor
equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes".

VIII – DOS DANOS MORAIS.

Quanto aos danos morais, considero que os fatos em


questão ultrapassam o simples descumprimento contratual, indo além da
esfera do mero aborrecimento, uma vez que houve atraso injustificado das
obras, em nítida quebra da confiança, sem que os Autores tivessem
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expectativa de receber a unidade imobiliária em um prazo razoável.

Fixadas tais premissas – é positiva a existência da lesão

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e o nexo de causalidade com a conduta das Requeridas – impõe-se a
reparação do dano moral que, ante a absoluta impossibilidade da reposição
ao "statu quo ante", deve se efetivar a compensação pecuniária, considerada
uma forma de amenizar as sequelas oriundas do ato lesivo.

Em relação ao "quantum" indenizatório, este deve ser


fixado de acordo com os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade,
a fim de guardar proporção com a ofensa praticada e atender a sua dúplice
finalidade da indenização, ou seja, meio de punição e forma de
compensação da dor da vítima.

Com base nisso, considerando a condição econômica


das Rés, que são empresas de grande porte, e dos Requerentes, bem como o
grau de culpa das Demandadas, entendo como justo, razoável e adequado o
valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada um dos Autores, em relação
à indenização pelos danos morais perseguida neste feito.

IX – DO DISPOSITIVO.

Posto isso, rejeito as questões prejudicais trazidas na


contestação, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, O PEDIDO apresentado
neste feito, que ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA SILVA
promoveram em face de MB ENGENHARIA SPE 042 S.A. e de
BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS,
confirmo a liminar antes concedida pela decisão de fls. 94/95, tornando
definitivas as ordens de cessação da cobrança e impedimento de negativação
dos nomes dos Requerentes, reconheço e declaro a culpa e responsabilidade
das Requeridas pelo desfazimento do contrato, declaro a rescisão do
"instrumento particular de promessa de compra e venda de imóvel com
opção de financiamento imobiliário pelo SFI/SFH" (fls. 38/77) firmado entre
as partes, e condeno as Demandadas, solidariamente, no pagamento de: a)
restituição integral dos valores efetivamente pagos pelos Demandantes, com
atualização monetária, pelo INCC/FGV, desde cada desembolso, incidência
de juros, de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data da última citação
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realizada no processo (16/09/2.016- fls. 116), e acréscimo de multa por
rescisão contratual no importe de 15% (quinze por cento) sobre os valores
pagos, atualizados; b) multa mensal por atraso na entrega do imóvel, à razão

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3A4D805.


de 0,5% (meio por cento) sobre o preço do imóvel, reajustado (cláusula
8.3.1), limitado ao tempo de espera, compreendido entre o dia subsequente
ao prazo final prorrogado para a entrega do apartamento (1º/07/2.014) e a
data do ajuizamento desta ação (02/08/2.016), acrescido de juros de mora de
1% ao mês a partir da última citação e atualização monetária, pelo
IGPM/FGV, a contar do efetivo prejuízo, que se deu mensalmente a partir
de 1º/07/2.014, quando passou a incidir a indenização, e c) ressarcimento
pelos danos morais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada um
dos Autores, atualizado pelo IGPM/FGV desde a data desta sentença, e com
juros de mora de 1% ao mês a partir da última citação.

Por sua vez, rejeito os pedidos de declaração de


nulidade da prorrogação do prazo da obra em 180 dias, previsto na cláusula
nº 8.3 e de inversão das cláusulas 7.6 do contrato em favor dos
Requerentes.
Considerando que os Requerentes decaíram de parte
mínima do pedido, condeno as Requeridas, também de forme solidária, no
pagamento das custas e honorários em favor dos procuradores dos Autores,
que arbitro em 15% (quinze) por cento sobre o valor atualizado da
condenação, em vista dos critérios do art. 85, § 2º, do CPC.

Sentença com excesso de prazo legal em razão do


acúmulo de serviço.
P.R.I.

Campo Grande, 13 de novembro de 2.020.

MAURÍCIO PETRAUSKI
JUIZ DE DIREITO
assinado digitalmente

12
Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67)
3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº
0829997-26.2016.8.12.0001
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul fls. 317

Comarca de Campo Grande


9ª Vara Cível

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CERTIDÃO DE REGISTRO DE SENTENÇA

Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Classe: Procedimento Comum Cível

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3A560C0.


A r. sentença foi registrada automaticamente nesta data,
para os devidos fins.

Campo Grande - MS, 13 de novembro de 2020.

Sistema de Automação da Justiça SAJ.

Mod. 182079 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III -
CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 3. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 18/11/2020 às 08:43. Para
fls. 318

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3A6D69B.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 18/11/2020 08:43
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0346/2020, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) D.J
Rodrigo Badaró de Castro (OAB 2221A/DF) D.J
Tatiana Maria Mello de Lima (OAB 15118/DF) D.J

Teor do ato: "Posto isso, rejeito as questões prejudicais trazidas na contestação, JULGO PROCEDENTE,
EM PARTE, O PEDIDO apresentado neste feito, que ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA SILVA
promoveram em face de Mb Engenharia Spe 042 S.a. e de BROOKFIELD CENTRO-OESTE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, confirmo a liminar antes concedida pela decisão de fls. 94/95, tornando
definitivas as ordens de cessação da cobrança e impedimento de negativação dos nomes dos Requerentes,
reconheço e declaro a culpa e responsabilidade das Requeridas pelo desfazimento do contrato, declaro a rescisão
do "instrumento particular de promessa de compra e venda de imóvel com opção de financiamento imobiliário pelo
SFI/SFH" (fls. 38/77) firmado entre as partes, e condeno as Demandadas, solidariamente, no pagamento de: a)
restituição integral dos valores efetivamente pagos pelos Demandantes, com atualização monetária, pelo
INCC/FGV, desde cada desembolso, incidência de juros, de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data da última
citação realizada no processo (16/09/2.016- fls. 116), e acréscimo de multa por rescisão contratual no importe de
15% (quinze por cento) sobre os valores pagos, atualizados; b) multa mensal por atraso na entrega do imóvel, à
razão de 0,5% (meio por cento) sobre o preço do imóvel, reajustado (cláusula 8.3.1), limitado ao tempo de espera,
compreendido entre o dia subsequente ao prazo final prorrogado para a entrega do apartamento (1º/07/2.014) e a
data do ajuizamento desta ação (02/08/2.016), acrescido de juros de mora de 1% ao mês a partir da última citação
e atualização monetária, pelo IGPM/FGV, a contar do efetivo prejuízo, que se deu mensalmente a partir de
1º/07/2.014, quando passou a incidir a indenização, e c) ressarcimento pelos danos morais, no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais) para cada um dos Autores, atualizado pelo IGPM/FGV desde a data desta sentença, e
com juros de mora de 1% ao mês a partir da última citação. Por sua vez, rejeito os pedidos de declaração de
nulidade da prorrogação do prazo da obra em 180 dias, previsto na cláusula nº 8.3 e de inversão das cláusulas 7.6
do contrato em favor dos Requerentes. Considerando que os Requerentes decaíram de parte mínima do pedido,
condeno as Requeridas, também de forme solidária, no pagamento das custas e honorários em favor dos
procuradores dos Autores, que arbitro em 15% (quinze) por cento sobre o valor atualizado da condenação, em
vista dos critérios do art. 85, § 2º, do CPC. Sentença com excesso de prazo legal em razão do acúmulo de serviço.
P.R.I."

Campo Grande, 18 de novembro de 2020.


Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 3. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 18/11/2020 às 21:25. Para
fls. 319

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3A7434A.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 18/11/2020 21:25
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0346/2020, foi publicada no Diário da Justiça nº 4620, do
dia 19/11/2020, com início do prazo em 20/11/2020, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) 15 11/12/2020
Rodrigo Badaró de Castro (OAB 2221A/DF) 15 11/12/2020
Tatiana Maria Mello de Lima (OAB 15118/DF) 15 11/12/2020

Teor do ato: "Posto isso, rejeito as questões prejudicais trazidas na contestação, JULGO PROCEDENTE,
EM PARTE, O PEDIDO apresentado neste feito, que ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA SILVA
promoveram em face de Mb Engenharia Spe 042 S.a. e de BROOKFIELD CENTRO-OESTE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, confirmo a liminar antes concedida pela decisão de fls. 94/95, tornando
definitivas as ordens de cessação da cobrança e impedimento de negativação dos nomes dos Requerentes,
reconheço e declaro a culpa e responsabilidade das Requeridas pelo desfazimento do contrato, declaro a rescisão
do "instrumento particular de promessa de compra e venda de imóvel com opção de financiamento imobiliário pelo
SFI/SFH" (fls. 38/77) firmado entre as partes, e condeno as Demandadas, solidariamente, no pagamento de: a)
restituição integral dos valores efetivamente pagos pelos Demandantes, com atualização monetária, pelo
INCC/FGV, desde cada desembolso, incidência de juros, de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data da última
citação realizada no processo (16/09/2.016- fls. 116), e acréscimo de multa por rescisão contratual no importe de
15% (quinze por cento) sobre os valores pagos, atualizados; b) multa mensal por atraso na entrega do imóvel, à
razão de 0,5% (meio por cento) sobre o preço do imóvel, reajustado (cláusula 8.3.1), limitado ao tempo de espera,
compreendido entre o dia subsequente ao prazo final prorrogado para a entrega do apartamento (1º/07/2.014) e a
data do ajuizamento desta ação (02/08/2.016), acrescido de juros de mora de 1% ao mês a partir da última citação
e atualização monetária, pelo IGPM/FGV, a contar do efetivo prejuízo, que se deu mensalmente a partir de
1º/07/2.014, quando passou a incidir a indenização, e c) ressarcimento pelos danos morais, no valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais) para cada um dos Autores, atualizado pelo IGPM/FGV desde a data desta sentença, e
com juros de mora de 1% ao mês a partir da última citação. Por sua vez, rejeito os pedidos de declaração de
nulidade da prorrogação do prazo da obra em 180 dias, previsto na cláusula nº 8.3 e de inversão das cláusulas 7.6
do contrato em favor dos Requerentes. Considerando que os Requerentes decaíram de parte mínima do pedido,
condeno as Requeridas, também de forme solidária, no pagamento das custas e honorários em favor dos
procuradores dos Autores, que arbitro em 15% (quinze) por cento sobre o valor atualizado da condenação, em
vista dos critérios do art. 85, § 2º, do CPC. Sentença com excesso de prazo legal em razão do acúmulo de serviço.
P.R.I."

Campo Grande, 18 de novembro de 2020.


Este documento é copia do original assinado digitalmente por MARCELA FERNANDES CHECCHIA e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 26/11/2020 às 13:34, sob o número WCGR20083960805
fls. 320

BELO HORIZONTE BRASILIA GOIÂNIA RECIFE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO

AO JUÍZO DA 9ª VARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO


GROSSO DO SUL - TJMS

Processo nº 0829997-26.2016.8.12.0001

, e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/11/2020 às 13:42. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AA4C10.
TGMB 042 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA. (atual
denominação de MB Engenharia SPE 042 S.A) E TG CENTRO-OESTE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S.A. (atual denominação de Brookfield MB
Empreendimentos Imobiliários S/A), já devidamente qualificadas nos autos do processo em
epígrafe, em que contendem com ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA
SILVA, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seus procuradores infra-
assinados, com fulcro no art. 1.022, II, do Código de Processo Civil, opor EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO nos termos a seguir aduzidos.

I - DA TEMPESTIVIDADE

De acordo com o art. 1.023, art. 224, §2º e art. 220 todos do Código de
Processo Civil, tem-se que o prazo para a oposição de embargos declaratórios é de 5 (cinco)
dias úteis a partir da publicação, excluindo-se o dia do começo.

Em análise dos autos, tem-se que o acórdão vergastado foi publicado em 19


de novembro de 2020. Isto posto, contando-se os cinco dias úteis, o dies ad quem do prazo
recursal é o dia 26 de novembro de 2020.

Dessa forma, não pairam dúvidas quanto à tempestividade do presente


recurso.

II – DA OMISSÃO PRESENTE NO V. ACÓRDÃO

www.azevedosette.com.br Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco C


Complexo Brasil XXI | 20º andar| 70316-109 | Brasília | DF
Tel.: +55 (61) 3035-1616 | Fax: +55 (61) 3035-1617
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fls. 321

O presente instrumento processual se encontra adequado ao momento, haja


vista o pleito deste de elidir omissão existente na sentença às fls. 305 - 316, de acordo com o
artigo 1.022, II, do Código de Processo Civil.

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão


judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar
o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material. [Grifo Nosso]

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Conforme se infere da sentença testilhada, os pedidos autorais foram

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AA4C10.


parcialmente procedentes. Vejamos:

“Posto isso, rejeito as questões prejudicais trazidas na contestação,


JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, O PEDIDO apresentado neste feito,
que ARLETE MERJAN SOARES e ELBIO SOARES DA SILVA
promoveram em face de MB ENGENHARIA SPE 042 S.A. e de
BROOKFIELD CENTRO-OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS,
confirmo a liminar antes concedida pela decisão de fls. 94/95, tornando
definitivas as ordens de cessação da cobrança e impedimento de
negativação dos nomes dos Requerentes, reconheço e declaro a culpa e
responsabilidade das Requeridas pelo desfazimento do contrato, declaro
a rescisão do "instrumento particular de promessa de compra e venda de
imóvel com opção de financiamento imobiliário pelo SFI/SFH" (fls. 38/77)
firmado entre as partes, e condeno as Demandadas, solidariamente, no
pagamento de: a) restituição integral dos valores efetivamente pagos
pelos Demandantes, com atualização monetária, pelo INCC/FGV, desde
cada desembolso, incidência de juros, de 1% (um por cento) ao mês, a
partir da data da última citaçãorealizada no processo (16/09/2.016- fls.
116), e acréscimo de multa por rescisão contratual no importe de 15%
(quinze por cento) sobre os valores pagos, atualizados; b) multa mensal
por atraso na entrega do imóvel, à razão de 0,5% (meio por cento) sobre
o preço do imóvel, reajustado (cláusula 8.3.1), limitado ao tempo de
espera, compreendido entre o dia subsequente ao prazo final prorrogado
para a entrega do apartamento (1º/07/2.014) e a data do ajuizamento
desta ação (02/08/2.016), acrescido de juros de mora de 1% ao mês a
partir da última citação e atualização monetária, pelo IGPM/FGV, a contar
do efetivo prejuízo, que se deu mensalmente a partir de 1º/07/2.014,
quando passou a incidir a indenização, e c) ressarcimento pelos danos

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fls. 322

morais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada um dos


Autores, atualizado pelo IGPM/FGV desde a data desta sentença, e com
juros de mora de 1% ao mês a partir da última citação. Por sua vez, rejeito
os pedidos de declaração de nulidade da prorrogação do prazo da obra
em 180 dias, previsto na cláusula nº 8.3 e de inversão das cláusulas 7.6
do contrato em favor dos Requerentes. Considerando que os Requerentes
decaíram de parte mínima do pedido, condeno as Requeridas, também de
forme solidária, no pagamento das custas e honorários em favor dos
procuradores dos Autores, que arbitro em 15% (quinze) por cento sobre o

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valor atualizado da condenação, em vista dos critérios do art. 85, § 2º, do

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CPC.

Entretanto, data máxima vênia, o sobredito aresto se mostra omisso quanto


aos temas repetitivos 970 e 971 do e. Superior Tribunal de Justiça.

Em que pese o costumeiro acerto em suas decisões proferidas, essa Colenda


Turma entendeu pela responsabilidade das Embargantes pela entrega tardia do imóvel,
ocasionando a restituição dos valores pagos mais multa no importe de 15% dos valores pagos
atualizados, além da multa de 0,5% sobre o preço do imóvel.

No caso em comento, o entendimento exarado pelo Tribunal de Origem está


em contrariedade as teses fixadas nos Temas Repetitivos n. 970 e 971 do e. STJ.

Em concreto, tem-se que os Embargados buscam indenização pelo atraso na


entrega da obra mediante duas multas distintas com o mesmo fato gerador, o que resultaria
em claro bis in idem, instituto vedado em nosso ordenamento jurídico.

Primeiramente, o r. juízo determinou a condenação dos Embargantes à


restituição mais multa no importe de 15% sobre os valores pagos atualizados, por entender
que no contrato não havia multa contratual em desfavor das Embargantes.

Todavia, conforme demonstrado em sede de contestação, há no contrato,


multa expressa em desfavor das Embargantes para o caso de atraso na entrega da obra, in
verbis:

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fls. 323

Dessa forma, não há qualquer embasamento fático ou jurídico para


condenação à multa de 15% sobre o valor pago, ou inversão de qualquer cláusula penal no

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presente caso, o que iria de forma completamente contrária ao entendimento do e. STJ.

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Ainda, não há que se falar em cumulação de cláusula penal e lucros cessantes
como determinado na sentença ora vergastada.

Ora, tendo em vista que a cláusula penal possui natureza jurídica


compensatória e punitiva, ou seja, tem dupla finalidade, quais sejam, a de indenizar
previamente a outra parte por perdas e danos suportados e a de penalizar o contraente
moroso no adimplemento de sua obrigação contratual, certo é que não há falar em
possibilidade de recebimento cumulativo das indenizações pleiteadas pela embargante, sob
pena de se configurar bis in idem para a Embargante, com o consequente enriquecimento
sem causa do consumidor.

Vale dizer que não é diverso o entendimento deste E. TJDFT, assentando a


impossibilidade de cumulação entre tais pedidos, acaso um deles seja concedido, pois
estariam remunerando duplamente o consumidor pelo mesmo fato. Destaca-se:

DIREITO CIVIL, DIREITO DO CONSUMIDOR E DIREITO


PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
INADIMPLEMENTO DO COMPRADOR. CUMULAÇÃO DE ARRAS
CONFIRMATÓRIAS, CLÁUSULA PENAL E INDENIZAÇÃO POR
LUCROS CESSANTES. BIS IN IDEM. PAGAMENTO DE IPTU / TLP
E CONDOMÍNIO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. A retenção das
arras confirmatórias e a aplicação de cláusula penal em conjunto com
a indenização por lucros cessantes importam bis in idem. Subsistente
a obrigação de indenizar, é devido o pagamento de aluguel pelo
período de ocupação do imóvel, a título de indenização por lucros
cessantes, pelo promitente comprador que deu causa rescisão
contratual. De igual modo, são devidas as taxas de condomínio e
importâncias relativas a IPTU / TLP.Verba honorária mantida, atenta à
orientação do § 3º do art. 20 do CPC.” (20020110682646APC, Relator
WALDIR LEÔNCIO JÚNIOR, 2ª Turma Cível, julgado em 06/12/2004,
DJ 15/02/2005 p. 151)”

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fls. 324

***
DIREITO CIVIL. INÉPCIA RECURSAL. PRELIMINAR REJEITADA.
LUCROS CESSANTES. CLÁUSULA PENAL. CUMULAÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. 01. Não se acolhe a preliminar de inépcia da
peça recursal, por ausência de fundamentação, quando o apelante
ataca toda a matéria abordada pela sentença a quo. Preliminar
rejeitada. 02. Se a cláusula penal, além do objetivo de penalizar o
contratante pela sua lentidão no adimplemento do acordo,
também tem a função de indenizar por perdas e danos, resta
cristalina a impossibilidade de sua cumulação com a indenização
por lucros cessantes. 03. Se a parte já pleiteou judicialmente o
recebimento da quantia relativa à cláusula penal não pode

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requerer a indenização por perdas e danos (lucros cessantes),
uma vez que constitui bis in idem. 04. Recurso conhecido e não

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provido. (20030110503350APC, Relator NÍDIA CORREA LIMA, 3ª
Turma Cível julgado em 27/06/2007, Dj 07/08/2007 p.98)

Alinhavado ao que se vem demonstrando, urge clarificar que os contratos de


promessa de compra e venda firmados não possuem previsão de indenização suplementar,
mas tão somente estabelecem a multa penal cominatória que, se aplicável ao caso, não pode
ser cumulada com a indenização por perdas e danos, ex vi do art. 416 do CC, verbis:

Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o


credor alegue prejuízo.
Par. único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula
penal, não poderá o credor exigir indenização suplementar se
assim não foi convencionado. Se tiver sido, apena vale como
mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo
excedente.

Conforme alhures destacado, almeja a Embargante perceber multa cominatória


e lucros cessantes, o que não se justifica, vez que estaria o mesmo percebendo pela mesma
razão inúmeras ‘indenizações’.

É jurisprudencial e doutrinariamente cediço que o jurisdicionado que enriquece


às expensas de outro, sem a ocorrência de disposição legal ou negócio jurídico que justifique
tal enriquecimento, deve ressarcir o que indevidamente auferiu, nos termos do art. 8841 do
Diploma Civilista pátrio.

1 Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o
indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a
restitui-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido
(grifado).

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fls. 325

Verifica-se a ocorrência do vedado instituto ora em voga sempre que houver o


enriquecimento de um particular em detrimento do outro; o nexo de causalidade entre a
majoração do patrimônio daquele em decorrência do decréscimo patrimonial deste; e a falta
de justa causa para a consecução de tal evento, conforme ensina o douto Orlando Gomes:

Há enriquecimento ilícito quando alguém, a expensas de outrem,


obtém vantagem patrimonial sem causa, isto é, sem que tal
vantagem se funde em dispositivo de lei, ou negócio jurídico anterior.
São necessários os seguintes elementos: a) o enriquecimento de
alguém; b) o empobrecimento de outrem; c) o nexo de causalidade

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entre o enriquecimento e o empobrecimento; e d) a falta de causa
justa2 (grifado).

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Infere-se do venerável pronunciamento doutrinário trazido à luz que o intuito da
Embargada em enriquecer-se às custas da Embargante, e mais, indevidamente, tendo em
vista estar expressamente cobrando valores iguais em duplicidade, bem como no mesmo
período e pior, pelo mesmo motivo, sendo um verdadeiro bis in idem.

É pacífico na jurisprudência o entendimento de que não se deve cumular a


cláusula penal compensatória com perdas e danos, por consubstanciar tal atitude
verdadeira dupla incidência. Neste sentido:

DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. ATRASO NA ENTREGA.


CORRETAGEM PRESCRIÇÃO TRIENAL. CUMULAÇÃO DA MULTA
CONTRATUAL DE MORA COM LUCROS CESSANTES.
IMPOSSIBILIDADE.
1) A Construtora até a entrega do bem é parte legítima para a ação
indenizatória.
2) O prazo prescricional aplicável na hipótese de pedido ressarcitório
de valor pago a título de comissão de corretagem é aquele previsto no
art. 206, § 3º, do CC, que é de 03 (três) anos.
3) A cumulação dos lucros cessantes com multa contratual em
caso de mora é medida excepcionalíssima que não pode ser
banalizada, sendo comprovada nos autos as perdas consistentes
no pagamentos efetivos de alugueis.
4) As taxas condominiais constituem obrigação propter rem, porque
refletem cotas atribuíveis a cada unidade autônoma nas despesas do
condomínio. Todavia, o pagamento das referidas taxas pelo
adquirente somente mostra-se devido após a efetiva entrega das
chaves, quando passou a deter a posse direta do bem.
5) Recursos conhecidos e parcialmente providos.
(Acórdão n.911194, 20130710086459APC, Relator: HECTOR
VALVERDE SANTANNA, Relator Designado:ANA MARIA DUARTE
AMARANTE BRITO, Revisor: ANA MARIA DUARTE AMARANTE

2 GOMES, Orlando. Obrigações. 3. ed. Rio de Janeiro: 1972. Forense. p, 289.

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fls. 326

BRITO, 6ª Turma Cível, Data de Julgamento: 02/12/2015, Publicado


no DJE: 15/12/2015. Pág.: 334)
***
DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. ATRASO NA ENTREGA.
CORRETAGEM PRESCRIÇÃO TRIENAL. CUMULAÇÃO DA MULTA
CONTRATUAL DE MORA COM LUCROS CESSANTES.
IMPOSSIBILIDADE. REAJUSTE DO SALDO DEVEDOR ATÉ A
ENTREGA. INCC.
1) O prazo prescricional aplicável na hipótese de pedido ressarcitório
de valor pago a título de comissão de corretagem é aquele previsto no
art. 206, § 3º, do CC, que é de 03 (três) anos.
2) A cumulação dos lucros cessantes com multa contratual em

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caso de mora é medida excepcionalíssima que não pode ser
banalizada.

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3) A cláusula penal que prevê a retenção em percentual abusivo deve
ser diminuída para 10% (dez por cento) sobre o valor efetivamente
pago, sendo este percentual razoável para ressarcir a construtora
pelos prejuízos ocasionados com a extinção prematura do contrato.
4) As taxas condominiais constituem obrigação propter rem, porque
refletem cotas atribuíveis a cada unidade autônoma nas despesas do
condomínio. Todavia, o pagamento das referidas taxas pelo
adquirente somente mostra-se devido após a efetiva entrega das
chaves, quando passou a deter a posse direta do bem.
5) Não há ilegalidade na previsão do INCC como índice de correção
do saldo devedor antes da entrega.
6) Recursos conhecidos e parcialmente providos.
(Acórdão n.911087, 20140110957559APC, Relator: HECTOR
VALVERDE SANTANNA, Relator Designado:ANA MARIA DUARTE
AMARANTE BRITO, Revisor: ANA MARIA DUARTE AMARANTE
BRITO, 6ª Turma Cível, Data de Julgamento: 18/11/2015, Publicado
no DJE: 15/12/2015. Pág.: 338)

Ressalte-se que não há dúvida acerca da natureza da cláusula penal, senão


compensar a Embargada pela indisponibilidade do imóvel mensalmente.

Assim, não procede o pedido de multa efetuado pela Embargada, uma vez que
a multa é, na verdade, a contraprestação pela indisponibilidade do bem imóvel. Os pedidos
efetuados na inicial sob o título de multa e lucros cessantes, buscam, na verdade, a mesma
coisa, ou seja, recompensar a não entrega do imóvel.

Ademais, após o julgamento dos Recurso Especiais n. 1.635.428/SC e n.


1.498.484/DF, o Superior Tribunal de Justiça sedimentou o seguinte entendimento:

Tema 970: A cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar


pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em

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fls. 327

valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros


cessantes.”

Noutro giro, após o julgamento dos Recurso Especiais n. 1.614.721/DF e n.


1.631.485, o Superior Tribunal de Justiça sedimentou o seguinte entendimento:

Tema 971: No contrato de adesão firmado entre o comprador e a


construtora/incorporadora, havendo previsão de cláusula penal

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apenas para o inadimplemento do adquirente, deverá ela ser

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considerada para a fixação da indenização pelo inadimplemento do
vendedor. As obrigações heterogêneas (obrigações de fazer e de dar)
serão convertidas em dinheiro, por arbitramento judicial.

Dessa forma, o r. Juízo deixou de levar em consideração a matéria decidida no


julgamento do Tema repetitivo 971, visto que entendeu ser cabível a inversão de cláusula
penal de 15% no presente caso.

Há, no contrato, cláusula penal em favor do adquirente para situação específica


de atraso na entrega da obra. Ainda assim, o juízo determinou a inversão de cláusula penal
que se encontrava prevista em favor do vendedor, o que se encontra expressamente contrário
ao entendimento do E. STJ.

Diante das razões trazidas aos autos e dos documentos comprobatórios, resta
claro que, quanto a impossibilidade de cumulação de cláusula penal com lucros cessantes e
a impossibilidade de determinação de multa aleatória de 15% com base em entendimento
firmado pelo STJ nos Temas 970 e 971, aplica-se o disposto no acórdão paradigma ao caso
concreto.

Diante do exposto, tem-se por infundados os pedidos quanto a valores de multa


cominatória e lucros cessantes.

Destarte, cristalinamente demonstrada a impossibilidade de recebimento


cumulativo das indenizações, é imperiosa a reforma nesse ponto, uma vez que visa a
remuneração pelo mesmo fato, sob pena de se configurar enriquecimento sem causa
destes e bis in idem para eventual indenização paga pela Embargante.

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fls. 328

III – DOS PEDIDOS

Firme nas razões esposadas, requer sejam conhecidos os presentes


Embargos de Declaração e, no mérito, acolhidos e julgados totalmente procedentes,
sanando-se, assim, o vício ora apontado, também para fins de prequestionamento.

Solicita-se, por fim, para que as futuras intimações e publicações sejam


realizadas, exclusivamente, sob pena de nulidade, em nome dos advogados Rodrigo Badaró

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de Castro, inscrito na OAB/DF sob o n. 2.221/A e Tatiana Maria Mello de Lima, inscrita

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na OAB/DF n. 15.118.

Termos em que pede deferimento.


Campo Grande/MS, 25 de novembro de 2020.

Rodrigo Badaró de Castro Tatiana Maria Mello de Lima


OAB/DF 2.221-A OAB/DF 15.118

Marcela Fernandes Checchia


OAB/DF 51.877

www.azevedosette.com.br página 9 de 9
Este documento é copia do original assinado digitalmente por MARCELA FERNANDES CHECCHIA e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 26/11/2020 às 13:34, sob o número WCGR20083960805
fls. 329

BELO HORIZONTE BRASÍLIA GOIÂNIA SÃO PAULO RIO DE JANEIRO RECIFE

SUBSTABELECIMENTO

, e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 26/11/2020 às 13:42. Para acessar os autos processuais, acesse o site
Substabeleço, com reserva de iguais, todos os poderes que me foram outorgados

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AA4C11.


por meio do instrumento de procuração ou substabelecimento juntado aos autos, a advogada
MARCELA FERNANDES CHECCHIA, inscrita na OAB/DF 51.877, integrante do escritório
AZEVEDO SETTE ADVOGADOS, OAB/DF 883, com endereço profissional situado no Setor
Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco C, Complexo Brasil XXI, 20º. Andar, CEP 70316-109, Brasília-
DF (61 – 30351616).

Requer-se, por fim, que todas as futuras intimações e publicações relativas ao


presente feito contenham, exclusivamente, o nome do advogado Rodrigo Badaró de Castro,
inscrito na OAB/DF sob o n. 2.221/A, e da advogada Tatiana Maria S. Mello de Lima, inscrita
na OAB/DF sob o n. 15.118, ambos sócios do escritório AZEVEDO SETTE ADVOGADOS,
OAB/DF 883 (e-mail: tegradf@azevedosette.com.br).

Brasília/DF, 20 de julho 2020.

Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Cj A, Bloco C


www.azevedosette.com.br Complexo Brasil XXI, 20º. Andar
70316-109 | Brasília | DF
tel 55 61 3035.1616 | fax 3035.1617
Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 3. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 01/12/2020 às 09:29. Para
fls. 330

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3ABE3FD.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 01/12/2020 09:29
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0366/2020, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) D.J
Rodrigo Badaró de Castro (OAB 2221A/DF) D.J
Tatiana Maria Mello de Lima (OAB 15118/DF) D.J

Teor do ato: "Diante do recurso de embargos de declaração, fica o embargado intimado para que, no prazo
de 5 (cinco) dias úteis, apresente sua impugnação."

Campo Grande, 1 de dezembro de 2020.


Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 3. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 02/12/2020 às 09:36. Para
fls. 331

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AC6015.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 02/12/2020 09:36
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0366/2020, foi publicada no Diário da Justiça nº 4629, do
dia 02/12/2020, com início do prazo em 03/12/2020, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Certifico, ainda, que para efeito de contagem do prazo foram consideradas as seguintes datas.
07/12/2020 - Dia da Justiça - PORTARIA Nº 956/2020 - Prorrogação

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) 5 10/12/2020
Rodrigo Badaró de Castro (OAB 2221A/DF) 0 03/12/2020
Tatiana Maria Mello de Lima (OAB 15118/DF) 0 03/12/2020

Teor do ato: "Diante do recurso de embargos de declaração, fica o embargado intimado para que, no prazo
de 5 (cinco) dias úteis, apresente sua impugnação."

Campo Grande, 2 de dezembro de 2020.


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,e
 

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 08/12/2020 às 18:34, sob o número WCGR20084142820
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 9º VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
CAMPO GRANDE, MS 
 
 
 
 
 
 

liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 08/12/2020 às 18:47. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AEDB4E.
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo nº 0829997‐26.2016.8.12.0001 
 
ARLETE  MERJAN  SOARES  E  ELBIO  SOARES  DA  SILVA,  devidamente 
qualificados  nos  autos  da  ação  em  epigrafe,  por  intermédio  de  seu  procurador 
infra‐assinado  vem,  à  presença  de  V.  Excelência,  MANIFESTAR  A  RESPEITO  DOS 
EMBARGOS  DE  DECLARAÇÃO    interposto  pelo  EMBARGANTE,  requerendo  para 
tanto seja o mesmo não provido, pelas razões de fato  e de direito que passa a 
expor: 
 
I – BREVE SINTESE FÁTICA 
 
O embargante apresenta o presente recurso alegando em síntese que 
teria  havido  OMISSÃO  na  sentença  no  que  diz  respeito  à  aplicação  da  cláusula 

 
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,e
 

Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 08/12/2020 às 18:34, sob o número WCGR20084142820
contratual que prevê os índices de retenção em caso de rescisão contratual, bem 
como aos temas repetitivos n. 970 e 971 do STJ. 
 
Ao  final  pediu  que  o  embargo  fosse  conhecido  e  no  mérito  acolhido 
para  sanar  as  supostas  omissões  levantadas  bem  como  para  fins  de 
prequestionamento.  
 
Não há que se falar em qualquer omissão na sentença ora embargada 
conforme veremos. 

liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 08/12/2020 às 18:47. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AEDB4E.
 
II  –  DOS  FUNDAMENTOS  PARA  O  NÃO  CONHECIMENTO  DOS 
EMBARGOS 
 
Foi reconhecida a culpa das EMBARGADAS pelo atraso injustificado na 
obra por mais de 4 anos, motivo pelo qual foi determinada a devolução integral 
dos valores pagos pelos embargados, não havendo que se falar em devolução de 
nos termos da cláusula 6.4 do Contrato. 
 
A multa contratual de 15% (quinze por cento) foi aplicada com base nos 
entendimentos exarados pelo Superior Tribunal de Justiça quando da formulação 
das teses 970 e 971 do STJ. 
 
Ademais,  resta  demonstrado  não  haver  para  a  construtora  qualquer 
penalidade em razão do desfazimento do negócio por sua culpa, motivo pelo qual 
não há qualquer omissão a ser sanada.  
 
III – DOS PEDIDOS 
 

 
 
 
 
 
 
 

OAB/MS – 12.629 
Pede deferimento. 

Luiz Felipe Nery Enne 
EMBARGOS conhecidos e não providos.  

 
 

Campo Grande/MS, 08 de dezembro de 2020 
Pelo  exposto,  requer‐se  a  Vossa  Excelências  sejam  os  presente 
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Este documento é copia do original assinado digitalmente por LUIZ FELIPE NERY ENNE e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 08/12/2020 às 18:34, sob o número WCGR20084142820 ,e
liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 08/12/2020 às 18:47. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3AEDB4E.
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Este documento é copia do original assinado digitalmente por DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA e PROTOCOLADORA TJMS 3. Protocolado em 02/02/2021 às 12:14, sob o número
EXMO. SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CAMPO
GRANDE- MS

PROTOCOLO DE EXPEDIÇÃO
PRAZO: JP

WCGR21080295259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 02/02/2021 às 12:23. Para acessar os autos processuais, acesse o site
RESPONSÁVEL: AROS
FICHA: -

PROCESSO N°: 08299972620168120001


PARTE AUTORA: ARLETE MERJAN SOARES
PARTE RÉ: TGMB 042 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA.

https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705B.


TGMB 042 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA.,
empresa já qualificada no processo em epígrafe, feito movido por ARLETE
MERJAN SOARES, neste ato representada por seus procuradores subscritos, vem,
respeitosamente, à presença de V. Ex.ª requerer a juntada dos instrumentos
constitutivos anexos.

Por fim, requer que sejam realizadas as anotações em nome dos novos
procuradores e que as publicações sejam expedidas exclusivamente em nome do
patrono DENNER B. MASCARENHAS BARBOSA, sob pena de nulidade.

Nestes termos,
Pede deferimento.
CAMPO GRANDE- MS, 1 de fevereiro de 2021.

DENNER B. MASCARENHAS BARBOSA


OAB/MS 6835

__________________________________________________________________________________________________________
Rua Alagoas, 365, Bairro Jardim dos Estados
Fone/Fax (67) 3041-8888 - CEP 79020-120
Campo Grande – MS

Filiais: Araguaína – TO; Brasília – DF; Cacoal – RO; Cuiabá – MT; Goiânia – GO; Rio de Janeiro – RJ e Salvador – BA

controladoriageral@mbaa.net.br; contato@mascarenhasbarbosa.com.br
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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WCGR21080295259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 02/02/2021 às 12:23. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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WCGR21080295259 , e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 02/02/2021 às 12:23. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705D.
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https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3BE705F.
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fls. 358

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fls. 359

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fls. 360

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fls. 367

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fls. 368

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fls. 369

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fls. 370

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul


Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 03/03/2021 às 23:19. Para acessar os autos
Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Embargantes: TGMB 042 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA. e
TG CENTRO OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3CAAB34.


I - TGMB 042 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
SPE LTDA. e TG CENTRO OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
opuseram embargos de declaração em vista de alegada omissão na sentença de fls.
305/316, consistente na suposta inobservância quanto às teses fixadas nos temas
dos recursos especiais repetitivos de nºs 970 e 971 do C. STJ, pois sustenta a
impossibilidade de cumulação da multas fixadas nos itens "a" e "b" do dispositivo
da sentença.

Os Embargados impugnaram os embargos a fls. 332/334,


pugnando pela sua rejeição.

Decido.

O questionamento das Embargantes, não procede.

Observo que na sentença embargada, o item "VII" (fls. 314)


foi dedicado exclusivamente para fundamentar o tópico que trata da alegada
omissão, inclusive com menção expressa dos temas repetitivos de nºs 970 e 971 do
C. STJ. Veja-se:
VII – DA POSSIBILIDADE CUMULAÇÃO DA MULTA
PELA RESCISÃO CONTRATUAL COM A INDENIZAÇÃO PELO
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA.
Em que pese a argumentação apresentada na
contestação, entendo que a cumulação dos encargos de
multa por rescisão e por atraso na entrega, se
afigura possível no presente caso, uma vez que
possuem naturezas distintas: a primeira tem natureza
de penalidade, por descumprimento contratual,
enquanto a segunda tem cunho indenizatório, diante
dos prejuízos presumidos pelo atraso na obra.
Ressalto que o caso em comento diz respeito à
cumulação de multa contratual compensatória com
cláusula penal moratória, não havendo que se falar na
incidência da tese de nº 970, firmada pelo C. STJ no
1
Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627,
Campo Grande-MS - e-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº 0824831-13.2016.8.12.0001
fls. 371

Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul


Comarca de Campo Grande
9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por MAURICIO PETRAUSKI. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 03/03/2021 às 23:19. Para acessar os autos
julgamento dos REsp 1635428/SC e REsp 1498484/DF,
submetidos ao rito do julgamento dos recursos
especiais repetitivos, dispondo que: "A cláusula
penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3CAAB34.


adimplemento tardio da obrigação, e, em regra,
estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-
se sua cumulação com lucros cessantes"
Destarte, tenho que as Embargantes pretendem, na
verdade, a reforma do "decisum", o que não é admitido por meio de
embargos de declaração, que tem suas hipóteses de cabimento previstas no
art. 1.022 do CPC. Assim, o inconformismo das Embargantes deve ser
objeto de recurso próprio.

II – Posto isso, rejeito os embargos de declaração.

III - Às providências.

Campo Grande, 03 de março de 2.021.

MAURÍCIO PETRAUSKI
JUIZ DE DIREITO
assinado digitalmente

2
Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627,
Campo Grande-MS - e-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br - autos nº 0824831-13.2016.8.12.0001
Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul fls. 372

Comarca de Campo Grande


9ª Vara Cível

Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 3. Liberado nos autos digitais por Maurício Petrauski, em 03/03/2021 às 23:19. Para acessar os autos
CERTIDÃO DE REGISTRO DE SENTENÇA

Autos nº 0829997-26.2016.8.12.0001
Classe: Procedimento Comum Cível

processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3CAC6ED.


A r. sentença foi registrada automaticamente nesta data,
para os devidos fins.

Campo Grande - MS, 03 de março de 2021.

Sistema de Automação da Justiça SAJ.

Mod. 182079 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco III -
CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3627, Campo Grande-MS - E-mail: cgr-9vciv@tjms.jus.br
Este documento é copia do original assinado digitalmente por PROTOCOLADORA TJMS 3. Liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 05/03/2021 às 08:46. Para
fls. 373

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3CB7974.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 05/03/2021 08:45
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0079/2021, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) D.J
Rodrigo Badaró de Castro (OAB 2221A/DF) D.J
Tatiana Maria Mello de Lima (OAB 15118/DF) D.J

Teor do ato: "Destarte, tenho que as Embargantes pretendem, na verdade, a reforma do "decisum", o que
não é admitido por meio de embargos de declaração, que tem suas hipóteses de cabimento previstas no art. 1.022
do CPC. Assim, o inconformismo das Embargantes deve ser objeto de recurso próprio. II Posto isso, rejeito os
embargos de declaração."

Campo Grande, 5 de março de 2021.


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fls. 374

acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0829997-26.2016.8.12.0001 e o código 3CBEBF5.
TJ/MS - COMARCA DE CAMPO GRANDE Emitido em: 05/03/2021 20:51
Certidão - Processo 0829997-26.2016.8.12.0001 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0079/2021, foi publicada no Diário da Justiça nº 4680, do
dia 08/03/2021, com início do prazo em 09/03/2021, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Luiz Felipe Nery Enne (OAB 12629/MS) 15 29/03/2021
Rodrigo Badaró de Castro (OAB 2221A/DF) 15 29/03/2021
Tatiana Maria Mello de Lima (OAB 15118/DF) 15 29/03/2021

Teor do ato: "Destarte, tenho que as Embargantes pretendem, na verdade, a reforma do "decisum", o que
não é admitido por meio de embargos de declaração, que tem suas hipóteses de cabimento previstas no art. 1.022
do CPC. Assim, o inconformismo das Embargantes deve ser objeto de recurso próprio. II Posto isso, rejeito os
embargos de declaração."

Campo Grande, 5 de março de 2021.

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