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Este documento é copia do original assinado digitalmente por EDUARDO DE MATOS PEREIRA e TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO MATO GROSSO

DO SUL. Protocolado em 28/10/2021 às 15:57, sob o


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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA

____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS.

número 08374907820218120001, e liberado nos autos digitais por Usuário padrão para acesso SAJ/AT, em 28/10/2021 às 16:05. Para acessar os autos processuais, acesse o site
https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0837490-78.2021.8.12.0001 e o código 433821E.
TUTELA DE URGÊNCIA

DANIEL SANTOS DE ANDRADE, brasileiro, comerciante, portador do

RG n. 1108921 SSP/MS, inscrito no CPF sob o n. 007.381.951-46, residente e domiciliado

na Rua Frei Saturnino Benzing n. 325, no Município de Itaporã/MS, CEP 79.890-000, vem

respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que a esta

subscreve, propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA DE CHEQUE POR LOCUPLETAMENTO

ILÍCITO C.C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

nos termos do art. 61 e seguintes da lei 7.357/1985, em face de PEDRO REGGIORI

MOTA, brasileiro, agricultor, portador da cédula de identidade RG n. 1420495 SSP/MS,

inscrito no CPF sob o n. 140.687.961-49, residente e domiciliado na Rua Julio Dittmar n. 55,

em Campo Grande/MS, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:


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1 – DAS PUBLICAÇÕES

Inicialmente, para efeitos do artigo 106, I do NCPC, indica como endereço para

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notificações a Rua Cuiabá n. 1.760-A, centro, em Dourados – MS, devendo as mesmas ser

sempre realizadas em nome dos advogados IVO BARBOSA NETTO, OAB/MS sob o n.

19.609 e EDUARDO DE MATOS PEREIRA, OAB/MS sob o n. 17.446, sob pena de

nulidade.

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2 – DOS FATOS

O Requerente é credor do Requerido na importância líquida, certa e exigível no

de R$ 218.170,60 (duzentos e dezoito mil, cento e setenta reais e sessenta centavos),

referentes a cheques emitidos conforme discriminação a seguir:

a) 01 (uma) lâmina de cheque no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) do

Banco Sicredi, cheque n. 000018, conta 62507-8, coop. 9045, com emissão

em 01 de julho de 2020 e data de pagamento para 30 de agosto de 2020;

b) 01 (uma) lâmina de cheque no valor de R$ 20.140,00 (vinte mil, cento e

quarenta reais) do Banco Sicredi, cheque n. 000022, conta 62507-8, coop.

9045, com emissão em 27 de maio de 2019 e data de pagamento para 10 de

junho de 2019;

c) 01 (uma) lâmina de cheque no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)

do Banco Bradesco, cheque n. 000135, conta 009030, agência 1849, com

emissão e data de pagamento em 15 de abril de 2020;


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Importante informar que, o valor total do débito atualizado (pelo índice INPC-

IBGE), acrescidos de juros de mora de 1% ao mês, totaliza a dívida no valor de R$

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218.170,60 (duzentos e dezoito mil, cento e setenta reais e sessenta centavos),

conforme planilhas anexas.

Ocorre que, a parte Requerida mesmo ciente do compromisso e obtendo

condições financeiras, não cumpriu com a obrigação deixando de realizar o pagamento do

débito, eis que os cheques não foram compensados por insuficiência de saldo, causando

grande prejuízo ao Requerente.

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Seguidamente, o Requerente diligenciou diversas vezes junto a Requerida a fim

de receber seu crédito, no entanto, todas as tentativas restaram infrutíferas.

Desta forma, se dá a presente para viabilizar o recebimento do valor requerido,

que encontra-se pendente, o que deve ser devidamente atualizado até a data do efetivo

pagamento.

3 – DO DIREITO

O cheque é título de crédito, que goza de presunção de liquidez, certeza e

exigibilidade, que por essas características e por força da legislação, coloca-o na condição de

título executivo extrajudicial, nos termos do que dispõe o art. 784, inciso I do Código de

Processo Civil:

Art . 784. São títulos executivos extrajudiciais:

I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o

cheque;
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Em razão das infrutíferas tentativas de recebimento dos débitos, o prazo para o

ajuizamento direto da execução do título extrajudicial acabou por se esgotar, por essa razão

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ajuíza-se a presente ação de enriquecimento contra o emitente a fim de receber o crédito que

lhe é devido.

O art. 59 da Lei 7.357/85 – Lei do Cheque prevê que prescreve em 06 meses o

prazo para a execução direta do título. Ultrapassado esse prazo, o art. 61 da mesma lei prevê

ainda o prazo de 02 anos para ação de locupletamento ilícito pelo não pagamento do cheque:

Art . 61. A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados,

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que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque,

prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar a

prescrição prevista no art . 59 e seu parágrafo desta Lei .

Nesse sentido, observa-se que os cheques objetos da referida ação estão dentro

do prazo temporal estipulado pelo artigo supracitado, sendo cabível a ação de

locupletamento ora proposta.

Informa ainda que a presente ação encontra-se instruída com prova documental,

bem como memória de cálculo e valor atualizado da dívida, contendo a descrição do proveito

econômico perseguido.

Os cheques foram depositados, mas devolvidos em razão de falta de provisão

de fundos (motivo 11 e 12).

Nesse caso, por se encontrarem sem fundos os cheques, o demandado

locupletou-se sem causa lícita, em prejuízo do demandante, e essa é em princípio a matéria

de discussão sob análise.


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Além disso, é do devedor a prova do pagamento, consoante posicionamento

majoritário da jurisprudência:

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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO.

AÇÃO DE LOCUPLETAMENTO ILÍCITO. LEGITIMIDADE

ATIVA CARACTERIZADA. Não há que se falar em ilegitimidade ativa,

pois um dos cheques foi emitido nominalmente ao autor. A chamada

ação de locupletamento ilícito não exige a prova da causa

subjacente que teria dado ensejo à emissão dos cheques, cumprindo

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ao devedor comprovar que a dívida não era devida, conforme o

disposto no art . 373, II, do Código de Processo Civil. Todavia, no

caso, a parte ré não logrou demonstrar tal comprovação. Precedente da

Corte e da Câmara. Manutenção da sentença que se impõe. AFASTARAM

A PRELIMINAR E NEGARAM PROVIMENTO À APELAÇÃO.

UNÂNIME. (Apelação Cível nº 70079445664, 20ª Câmara Cível , TJRS.

Relator : Walda Maria Melo Pierro. Julgamento em 14/11/2018).

A presunção de enriquecimento ilícito tem suporte na simples devolução dos

cheques por falta de provisão de fundos. O não pagamento da dívida constitui

enriquecimento do Requerido às custas do Requerente, sem qualquer causa ou justificação.

Destarte, presente está a causa de pedir da presente ação, com a existência do

título devolvido pelo Banco, provando o direito do autor, pelo que requer a condenação do

Requerido ao pagamento de R$ 218.170,60 (duzentos e dezoito mil, cento e setenta reais

e sessenta centavos), valor atualizado conforme memorial de cálculo anexo.


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4 - TUTELA DE URGÊNCIA. MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO DE

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CRÉDITO.

Como é cediço no ordenamento jurídico o arresto é um procedimento que visa

a garantia de futura execução judicial, aplicando-se aos bens do devedor.

E diante do risco, utiliza-se aqui da tutela de urgência de natureza cautelar a ser

efetivada mediante arresto, por ser a única medida idônea in casu para assegurar o direito do

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Requerente.

A tutela de urgência será concedida pelo juiz quando houver elementos que

evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do

processo.

Em relação a probabilidade do direito, as lâminas de cheques assinadas

pelo Requerido e não pagas, demonstram que o mesmo não cumpriu com sua

obrigação de pagador, causando um alto prejuízo financeiro ao Requerente, que na

época, acreditou que o devedor iria saldar a dívida, pois, o mesmo ostentava a condição de

produtor rural, contando vantagem sobre suas colheitas e os recebimentos milionários que

receberia.

Logo, o direito do Requerente resta comprovado pelos títulos de crédito.

Já o periculum in mora, ou seja, o perigo na demora, consiste no fato de

que o Requerido, tornou-se inadimplente com vários credores além do Requerente.

Conforme consulta ao e-saj do TJMS, o Requerido atualmente possui três ações de

execução de títulos extrajudiciais, que somadas totalizam uma quantia de R$


centavos).
448.815,40 (quatrocentos e quarenta e oito mil oitocentos e quinze reais e quarenta
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Excelência, o Requerido deixou em um curto período de tempo, mais de

R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) em dívidas com credores. Trata-se claramente

de uma atitude de má-fé para fraudar seus credores.

O Requerido sempre teve bens patrimoniais e ostentou condições

financeiras que davam garantias para que os credores lhe concedessem crédito tão

alto.

Para piorar, quando da devolução dos cheques objetos desta ação, o

Requerente procurou pelo patrimônio do Requerido e descobriu que o mesmo já

havia dilapidado tudo, não restando bens imóveis ou móveis para garantir qualquer

dívida judicial.

Ocorre que, em suas buscas o Requerente conseguiu localizar o contrato

de compra e venda da fazenda do Requerido, na qual foi realizado um negócio

jurídico (venda de sua propriedade rural – Estância Esperança1) no importe de R$

2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais. Resta evidenciado que

1Imóvel rural denominado Estancia Esperança, com área de 113 hectares, localizado no Município de
Terenos/MS, objeto da matrícula imobiliária n. 2527 do CRI da Comarca de Terenos/MS.
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propositalmente o Requerido fez dívidas altas com credores e dilapidou seu

patrimônio para não ter bens a serem penhorados.

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Excelência, conforme observa-se do contrato anexo, o Requerido possui

ainda para receber pela venda da fazenda, a quantia de R$ 1.055.839,31 (um milhão e

cinquenta e cinco mil oitocentos e trinta e nove reais e trinta e um centavos, que será

pago em 03 (três) parcelas fixas, no valor de R$ 351.946,43 (trezentos e cinquenta e

um mil novecentos e quarenta e seis reais e quarenta e três centavos) cada uma,

vencíveis respectivamente em 30.08.2021, 30.04.2022 e 30.08.2022.

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A única forma que existe do Requerente conseguir receber seu crédito é

através do arresto do crédito a ser recebido pelo Requerido.

Desta forma, requer a Vossa Excelência, a tutela de urgência:

A) Para que seja realizado o arresto da quantia de R$ 218.170,60

(duzentos e dezoito mil, cento e setenta reais e sessenta centavos),

a ser recebida pelo Requerido, no dia 30.04.2022 referente a parcela

do contrato de venda do imóvel, no valor de R$ 351.946,43 (trezentos

e cinquenta e um mil novecentos e quarenta e seis reais e quarenta

e três centavos). Para dar cumprimento à medida, requer a inclusão

dos compradores da propriedade (ANA CLARA RODRIGUES

POSSI, brasileira, inscrita no CPF sob o n. 026.436.821-57, residente

na Rua Doutor Arthur Jorge n. 2276, apto 502, na Cidade de Campo

Grande, CEP 79.010-210 e MARLI HERCULANO DA SILVA,

brasileira, inscrita no CPF sob o n. 653.049.001-97, residente a Rua

José Antonio Pereira n. 2598, Bairro Monte Castelo, na Cidade de

Campo Grande/MS), na presente ação na qualidade de terceiro


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interessado, e sua intimação determinando que o pagamento da

parcela seja depositado perante este juízo.

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B) Seja determinado a averbação dos presentes autos junto à

matrícula de n. 2527 no Cartório de Registro de Imóveis de

Terenos/MS. Além disso, requer seja averbado à margem da

matrícula n. 2527 a indisponibilidade do bem.

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Tais medidas, tem a finalidade de impedir que o Requerido se abstenha de ocultar

seu patrimônio, transferindo a terceiros e consiga frustrar o recebimento do crédito do

Requerente, evitando-se assim, que um dano maior possa vir acontecer, como a perda da

garantia de recebimento da dívida, e ainda um terceiro prejudicado com a compra do bem

seja prejudicado, por medida de justiça.

5 – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Ante ao exposto requer a Vossa Excelência:

a) Que seja concedida a tutela de urgência:

I - Para que seja realizado o arresto da quantia de R$

218.170,60 (duzentos e dezoito mil, cento e setenta reais e

sessenta centavos), a ser recebida pelo Requerido, no dia

30.04.2022 referente a parcela do contrato de venda do

imóvel, no valor de R$ 351.946,43 (trezentos e cinquenta e

um mil novecentos e quarenta e seis reais e quarenta e três


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centavos). Para dar cumprimento à medida, requer a

inclusão dos compradores da propriedade (ANA CLARA

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RODRIGUES POSSI, brasileira, inscrita no CPF sob o n.

026.436.821-57, residente na Rua Doutor Arthur Jorge n.

2276, apto 502, na Cidade de Campo Grande, CEP 79.010-

210 e; MARLI HERCULANO DA SILVA, brasileira,

inscrita no CPF sob o n. 653.049.001-97, residente a Rua José

Antonio Pereira n. 2598, Bairro Monte Castelo, na Cidade de

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Campo Grande/MS), na presente ação na qualidade de

terceiro interessado, e sua intimação determinando que o

pagamento da parcela seja depositado perante este juízo.

II - Seja determinado a averbação dos presentes autos junto

à matrícula de n. 2527 no Cartório de Registro de Imóveis

de Terenos/MS. Além disso, requer seja averbado à

margem da matrícula n. 2527 a indisponibilidade do bem.

b) A citação do Requerido, para, querendo, contestar a ação no

prazo legal;

c) A condenação do Requerido ao pagamento da quantia

devidamente atualizada no valor de R$ 218.170,60 (duzentos

e dezoito mil, cento e setenta reais e sessenta centavos);


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d) Requer ainda a condenação do Requerido ao pagamento de

custas processuais e honorários advocatícios, quando

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pertinentes;

e) Requer, por fim, que todas as publicações e intimações sejam

veiculadas de forma exclusiva e simultânea em nome dos

patronos do Requerente, nas pessoas de Ivo Barbosa Netto,

inscrito sob a OAB/MS nº 19.609, e Eduardo de Matos

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Pereira, inscrito sob a OAB/MS nº 17.446, na forma do artigo

272, § 2º, do CPC, sob pena de nulidade.

f) Requer a juntada do comprovante de recolhimento das custas,

conforme segue anexo.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Manifesta-se favoravelmente a realização da audiência de conciliação nos moldes

do Art. 334 do NCPC.

Dá-se à causa o valor de R$ 218.170,60 (duzentos e dezoito mil, cento e

setenta reais e sessenta centavos).

Nesses termos, pede deferimento.

Dourados/MS, 28 de outubro de 2021.


OAB/MS 19.609
IVO BARBOSA NETTO
assinado digitalmente

OAB/MS 17.446
EDUARDO DE MATOS PEREIRA
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