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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SANDRA REGINA LEITE e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo,

protocolado em 15/07/2022 às 16:42 , sob o número 10037370220228260526.


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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO DA VARA
DA COMARCA DE SALTO/SP.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1003737-02.2022.8.26.0526 e código AC04A2F.
DIRCEU DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, portador da Cédula de Identidade, RG nº
46.199.960 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 641.113.699-87, residente e
domiciliada a Rua John Kennedy, nº 894, Jardim Bela Vista, Salto/SP, por sua
advogada, que está subscreve, devidamente constituída nos termos da procuração
anexa, a qual receberá intimações em seu escritório sito à Rua José Revel, nº 521,
Centro, Salto/SP, CEP: 13320-020, comparece, com todo acato, à presença de
Vossa Excelência, para propor a presente

AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL e DEVOLUÇÃO DE QUANTIAS PAGA cc


DANOS MORAIS e MATERIAIS

Em face de SOLOS ENGENHARIA E CONSULTORIA, pessoa jurídica de direito


privado inscrita no CNPJ sob nº 23.687.152/0001-00 localizada na Rua Doutor
Manoel de Abreu, Bairro Residencial Santa Madre Paulina, neste Comarca, neste ato
representado por seu sócio JOÇAO CARLOS SANTIAGO LOPES, pessoa natural,
brasileiro, solteiro, maior, portador do RG nº 6843130 e inscrito no CPF/MF sob nº
005.404.520-76 e LOTUM ASSESSORIA E CONSULTORIA EM
EMPREENDIMENTOS URBANOS, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no
CNPJ sob nº 23.013.751/0001-48, com sede na Rua 13 de maio, nº 914, Centro,
Indaiatuba/SP, CEP 13.320.120, pelos motivos de fato e de direito que seguem
expostos:

I – DOS FATOS

A Requerente, através de Instrumento Particular de


Contrato de Venda e Compra Contrato Padrão do Loteamento, na data de
10/12/2018, adquiriu um lote, da matrícula nº 56368, terreno de nº 25 quadra “E”
do Loteamento da Villa do Conde.

Tal aquisição se deu da seguinte forma: R$ 50.00,00 mil à


vista e 15 parcelas de R$ 1.000,00, tendo o Requerente efetuado a quitação de
forma antecipada, conforme os comprovantes anexo.
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O Requerente depositou mais que dinheiro na aquisição,
depositou a esperança de poder construí o seu lar.

Ocorre o loteamento encontra-se impedido para


construção, por defeitos na obra de infraestrutura de responsabilidade da
Requerida, em que pese toda a propaganda de venda ter garantido que a

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liberação se daria 24 (vinte e quatro) meses do Registro na matrícula que se deu
aos 07/03/2017.

Assim, estamos diante de um atraso de quase 3 (três)


anos, tempo que o Requerente está privado de gozar de seu bem a forma que
melhor convier.

Diante das falhas apontadas, a Requerente se sente


acuada em continuar a aguardar pela liberação que pode não ocorrer ou
acontecer o perdimento total do valor investido na compra da gleba.

Assim, teme Requerente em perde-lo, por falha na


prestação de serviço, não restando outra alternativa, senão a rescisão do
presente contrato com a restituição de todos os valores pagos devidamente
corrigidos desde o desembolso e juros desde a data em que o loteamento
deveria estar liberado para construção, bem como pagamento de ordem moral
pela perturbação que vem sofrendo, frustração, e desvio de seu tempo produtivo,
para resolver algo que não deu causa.

II - Dos Restituição do Dano Material

O Requerente realizou pagamento combinado pelo lote,


sendo que corrido monetariamente corresponde a monta de R$ 75.264,60
(setenta e cinco mil, duzentos e sessenta reais e sessenta centavos), conforme
planilha anexa.

E não é só isso, para a interposição da presente


demanda, contratou profissional do direito, advogado, para defender o seu
direito, a contratação foi onerosa no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos
reais), conforme contrato anexo.

Por essa razão, a Requerente sofre prejuízo material em


R$ 196.553,52 (cento e noventa e seis mil, quinhentos e cinquenta e três reais e
cinquenta e dois centavos), que precisam ser ressarcidos, vez que a rescisão
contratual é medida que se impera, em decorrência da grave falha na prestação
de serviço.
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III - Dos Danos Morais

Desde o conhecimento do impedimento em construir no


terreno adquirido, o Requerente, sofre tormento mental, pois teme em perder o
terreno ou o que investiu.

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Sem contar todas as vezes que fora perquirir sobre a
liberação junto à Prefeitura e o Loteadora, tendo inserido esforços e tempo para
resolver um problema que não deu causa.

Cabe ressaltar que a Requerida, agiu com desídia com


relação a comunicação do Requerente e demais sobre os problemas e solução
para os mesmo, a Requerida não fiz nada para tentar diminuir os prejuízos do
Requerente.

Por essa razão, a Requerida merece a condenação em


danos morais, para que sintam o prejuízo e assim, quem sabem tal conduta não
se repita com os demais “clientes”.

Com relação à reparação do dano, tem-se que aquele que,


por ato ilícito causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo.

No caso em questão, restou caracterizado o ato ilícito


perpetrado pela Requerida, vez que não cumpriram com o pactuado, causando
enorme desgaste emocional para o Requerente.

O artigo 927, do Código Civil Brasileiro dispõe que:

“Aquele que por ato ilícito (art. 186 a 187), causar dano a
outrem fica obrigado a repará-lo. Parágrafo Único. Haverá
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por
sua natureza, risco para o direito de outrem.”(itálico nosso).

Nem se pode compactuar com a ideia de que tal ocorrência


ocasionou mero aborrecimento ao autor porque não se trata de aborrecimentos e sim
de transtornos diários e sofrimento pessoal, intimo desde a data que não houve mais
a mínima possibilidade de conclusão das obras dentro do prazo estipulado.

Em razão desses fatos, presentes no caso os pressupostos


de responsabilidade civil, a saber, ação, dano e nexo de causalidade, pretende o
Requerente ser indenizado de forma a compensar todo sofrimento que vem
passando.
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O Requerente entende ser justo, para recompensar os danos
sofridos e servir de exemplo às Requeridas na prevenção de novas condutas ilícitas,
a indenização em R$ 10.000,00 (dez mil reis), deixando no entender de Vossa
Excelência a possibilidade de ser arbitrado um valor diverso.

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IV - DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA

Diante do contrato entabulado entre as partes, resta claro e


evidente que trata-se de relação de consumo, conforme preceituam os artigos 2º e 3º
do Código de Defesa do Consumidor.

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que


adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública


ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de
produtos ou prestação de serviços. (itálico nosso).

Com a descrição narrada pelos artigos acima, não restam


dúvidas que trata-se de relação de consumo devendo ser declarada a inversão do
ônus da prova e todo prestígio que goza o consumidor das benesses que a Lei
oferece nesse sentido.

V - DA LIMINAR - TUTELA DE URGENCIA

Pretende a Requerente seja concedida tutela de urgência a


seu favor.

Notória a necessidade de concessão da medida pretendida


de forma LIMINAR, tendo em vista o preenchimento de todos os seus requisitos, uma
vez que está sendo demonstrada prova inequívoca do direito da Requerente, senão
vejamos.
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V. I - DA NÃO LIBERAÇAÕ PARA CONSTRUÇÃO

Além das expectativas frustradas, até a presenta data a


Requerida não informou nada sobre a possibilidade de liberação para construção.

Como se pode verificar na reportagem anexa.

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V. I – DA IMEDIATA RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS

Sendo evidente a falha na prestação de serviço o


Requerente não pode aguardar o fim do processo, para ter o seu valor
devidamente restituído, vez que em nenhum momento deu causa à rescisão, logo,
não pode sofrer com a espera.

Conforme prevê a legislação brasileira o Requerente tem o


direito de rescisão, sem qualquer retenção do contratado (requerida), nem que tais
valores seja a título de cobrir suas despesas.

Ainda, complementando, verificando-se a grandiosa


ocorrência de demandas envolvendo a compra e venda de imóvel, a seção
especializada da 2ª turma do STJ editou a súmula 543, regulamentando como deve
ser a decisão judicial sobre a rescisão nos contratos de compra e venda de imóveis.
A propósito:

“Súmula nº 543 do STJ - Na hipótese de resolução de


contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas
pelo promitente comprador – integralmente, em
caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o
comprador quem deu causa ao desfazimento”. (grifei)

Deste modo, cumprido os requisitos legais, ou seja A CULPA


DAS REQUERIDAS, entende o Requerente que o deferimento por Vossa Excelência,
sobre a restituição dos valores devem ser na totalidade, mesmo que o contrato (que
ainda seja juntado para conhecimento da Requerente), diga que é devido apenas
parte.
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Ademais, durante toda a negociação amigável, as Requeridas
tiveram a oportunidade de resolver a questão sem deixar o Poder Judiciário ficasse
ainda mais abarrotado, mas em uma postura empedernida se recusaram.

As Requeridas contam com a letargia do Poder Judiciário, que


não deu causa ao presente fato, para se beneficiar com o dinheiro do Requerente.

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Ambos os réus já sabendo da desistência do Requerente, agem de tal forma, logo
que se aproveitam para negociar o terreno com outros clientes, realizando duplo
lucro, o que não pode ser tolerado pelo Judiciário e ser decretado o depósito dos
valores aplicados, de maneira imediata, devidamente corrigido pela índice de TJSP.

V.II - DA CULPA DA RESCISÃO

Conforme os fatos alegados, resta comprovado que todo o


imbróglio se deu por culpa única e exclusiva dos réus que descumpriram os
termos contratuais com os autores.

Caso os réus não tivessem a conduta negligente que os


acompanham até o presente momento, o Requerente estaria satisfeito e com seu lar
em construção.

Assim, não podem os réus olvidarem de suas


responsabilidades com a consequente culpa, pois não cumpririam a exigência da
Prefeitura para a liberação para as obras.

Os fatos alegados, comprovam extremo abuso de poder por


parte das requeridas, que deram causa a rescisão contratual, conforme
devidamente narrado acima, devendo devolver os valores pagos de uma só vez,
Súmula 543 do STJ, in verbis:

“Súmula nº 543 do STJ - Na hipótese de resolução de


contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve
ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo
promitente comprador – integralmente, em caso de culpa
exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou
parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento” (grifamos).
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Diante da comprovação que os réus deram causa a
resolução contratual, fica estabelecida a restituição de todo o valor pago pelo
comprador, de uma só vez, com juros e correção monetária.

Insta esclarecer que o contrato foi firmado na égide do


Código de Defesa do consumidor, que contrapõe qualquer tipo de abusividade,

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como ocorreu no presente caso.

Sendo assim, diante da comprovada resolução do contrato,


que se deu por culpa das requeridas, cabível a restituição de 100% (cem por cento)
dos valores pagos, acrescidos de juros e correção monetária, desde a data do
desembolso, conforme legislação vigente.

Em razão desses fatos pretende seja declarada culpa


exclusiva na rescisão por parte das requeridas e a devolução dos valores conforme
pleiteados.

V.IV - DA ABUSIVIDADE DA CLÁUSULA CONTRATUAL

Em virtude das conversas já realizadas entre as partes das


Requeridas sempre reiteram o fato de haver cláusula de restituição dos valores
pagos de forma parcial.

Desde já restam impugnadas e que sejam declaradas


abusivas tais cláusulas que estipula penalidade ao consumidor no caso de mora ou
inadimplemento contratual, mas isenta o fornecedor em situações de análogo
descumprimento contratual.

Segundo informações passadas pela Requerida o contrato


de compra e venda previa, na hipótese de inadimplemento do consumidor, impôs
retenção de 30% (trinta por cento) a título despesas, publicidade e eventuais débitos.
Em que pese tal clausula, entende a Requerida serem as mesmas ilegais.

O Código de Defesa do Consumidor prescreve que:

"Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou


imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas
alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de
pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total
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das prestações pagas em benefício do credor que, em
razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a
retomada do produto alienado”.

Não obstante prever o CDC a proteção do consumidor nesse

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sentido, ainda prevê que:

“Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas


contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

- IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas,


abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
equidade”

Assim, não restam dúvidas que a monta estabelecida como


30% (trinta por cento) de retenção dos valores pagos, é abusiva, ou que a equidade
não foi respeitada nesse caso, havendo claramente um descompasso de retenção
desses valores.

Cumpre ressaltar que o que se finda aqui é a transação entre


as partes, o terreno permanecerá, podendo ser novamente vendido a outro cliente,
perfazendo em novo lucro e custeando as custas que os requeridos teriam.

No que tange a transparência contratual, um dos princípios


primordiais do Código de Defesa do Consumidor, em caso de justificação da
retenção de 30%, deveria estar claro no contrato, todo e eventual custo, sob pena de
invalidade do mesmo, o que não é o caso.

O Código de Defesa do Consumidor estabelece os deveres


de transparência e informação, motivo pelo qual devem constar no contrato, de forma
clara e precisa, os valores que serão pagos a título de comissão de corretagem e
outras taxas.

Destarte, deverá ser considerada NULA a cláusula que prevê


a retenção de 30% (trinta por cento) do valor pago pelo autor, devendo prevalecer
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devolução de 100% dos valores investido pelo autor conforme já requerido em tópico
próprio.

VI – DA JUSTIÇA GRATUITA

Pugna a Autora pela concessão dos benefícios da justiça gratuita

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prevista na lei 1.060/50, vez que não possui condições financeiras de arcar com as
custas processuais sem prejuízo do próprio sustento.

VII – DOS PEDIDOS

Diante do exposto requer:

a) A citação das Requeridas, por carta “AR”, para que, querendo, apresente a
defesa que tiver no prazo legal, sob pena de revelia;

b) O deferimento da medida liminar, para que Vossa Excelência determine que as


Requeridas procedam a restrição das parcelas já adimplidas até a presente data;

c) Seja designado audiência de conciliação, para fins de uma possível composição;

d) Seja deferido o beneficio da justiça gratuita ao Requerente.

e) Seja ao final, julgado TOTALMENTE PROCEDENTE os pedidos ora formulados,


reconhecendo o pedido de rescisão contratual, determinando as requeridas a
imediata devolução de todos os valores pagos, incluindo taxa de corretagem, taxas
condominiais e IPTU já pagas.

Condene ainda, as Requeridas ao pagamento de


indenização a título de danos morais aos Autores, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais), ou, caso entenda Vossa Excelência, quantia arbitrada de acordo com a
concepção deste Juízo, nos moldes dos fundamentos apresentado.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova


admitidos em direito, principalmente provas documentais que serão juntadas após
informações do banco do qual houve a compensação do cheque pago às
Requeridas, para o registro do contrato junto ao CRI de Salto, testemunhal e oitiva do
representante legal das Requeridas, bem como, outras que se fizerem necessárias.

Dá-se a causa, o valor de R$ 78.500,00 (setenta e oito mil e


quinhentos reais).
Pede deferimento.

OAB/SP nº 272.757
SANDRA REGINA LEITE
Salto, 15 de julho de 2022.
Termos em que, respeitosamente,
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